revista logweb 96

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Logística Supply Chain Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem Log web referência em logística revista Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº96 | Fev | 2010 | R$ 12,00 | Foto: Petrobras/Steferson Faria Logística do pré-sal Dutovias Química e Petroquímica Logística do pré-sal Dutovias Química e Petroquímica

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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Page 1: Revista Logweb 96

� Logística

� Supply Chain

� Multimodal

� Comércio Exterior

� Movimentação

� Armazenagem

� Automação

� EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

Lo gwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº96 | Fev | 2010 | R$ 12,00 |

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Logística do pré-salDutovias

Química e Petroquímica

Logística do pré-salDutovias

Química e Petroquímica

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3 | edição nº96 | Fev | 2010 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ComercialValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e osanúncios não expressam,

necessariamente,a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

O foco está em químicae petroquímica

Em destaque nesta edição estão os setores químico e petroquímico. Em

primeiro lugar, pelo enfoque na capa: a logística no pré-sal, matéria que se baseia

nas pretensões da Petrobras nesta área, visando tanto ao transporte de cargas

quanto ao de passageiros. Ainda nesta linha, a edição mostra o transporte via

dutos, aqui com destaque para operação com o etanol.

Finalmente, quanto a este segmento, temos o nosso já tradicional “guia” do

setor químico e petroquímico, com destaque para os Operadores Logísticos e

transportadores que operam nesta área. Aqui são apresentados, através de

tabelas, os seus perfis, as estruturas, os serviços oferecidos e pormenores da

operação. E, também, são enfileirados os requisitos para quem atua no setor e

dicas para os embarcadores escolherem quem vai gerir as operações logísticas e/

ou o transporte de seus produtos.

Também damos destaque, novamente, às empilhadeiras, enfocando as peças

– com análise do mercado e da origem destas peças – e os serviços, agora também

envolvendo as novidades nesta área, as tendências e as perspectivas.

E não nos esquecemos de dois “integrantes” importantíssimos destas

máquinas: as baterias tracionárias e os pneus.

Mais destaques nesta edição? Os condomínios logísticos e a “logística na

chuva em São Paulo” – afinal, a cidade enfrentou 47 dias de chuvas diárias. Como

se pode notar, assuntos atuais e pontuais que enriquecem ainda mais a leitura.

Também queremos lembrar que esta edição marca o oitavo aniversário da

publicação. E aproveitamos para agradecer a todos – anunciantes, leitores,

incentivadores, etc. – que nos apoiaram e acreditaram na nossa

proposta e, temos certeza, acabaram por admirar, passando a

usar a revista como uma fonte permanente de informação, por

sua credibilidade, imparcialidade, amplitude de assuntos

tratados, foco no que realmente está acontecendo nos segmentos

abrangidos e pela interação com o portal Logweb – este, por

sua vez, totalmente acessível por todos os interessados.

Obrigado a todos que nos apoiaram.

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4 | edição nº96 | Fev | 2010 |Logweb

Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda ..........................................................58NotíciasRápidas .............................. 17, 29, 49

Aniversário

Revista Logweb completa 8 anos.................. 6

Empilhadeiras

Baterias tracionárias:a tecnologia em análise............................... 10

Setor de pneus:boas perspectivas para este ano ................. 14

Peças:competitividade aumenta com importados .. 18

Serviços:eletrônica é a bola da vez ............................22

Diferenciação

Para Art-Services, mercado de logísticapromocional está crescendo ....................... 26

Pneus

Nova tecnologia para automaçãode pneus chega ao mercado ........................28

Empreendimento

Condomínios logísticos:previsão de crescimento em 2010 ..............30

Automação

Coletores de dados Motorola melhoramoperações da Luft Solutions .......................33

Fast Food

Operação logística é fundamentalpara a expansão da rede derestaurantes Giraffas ........................ 34

Cummins

Solução em motores a diesel chegapara atender normas do Conama ..... 36

Químico e petroquímicoSetor exige cuidados jána escolha do OL oudo transportador .........................38

EspecialLogística é testada na chuvaem São Paulo ........................................... 46

PetróleoHaja planejamento logísticona exploração do pré-sal! ...........50

DutoviárioTransporte via dutos é soluçãopara longas distâncias egrandes volumes .........................54

Redução de custosReeducação é a melhor forma de reduzirperdas no processo logístico .................. 56

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5 | edição nº96 | Fev | 2010 | Logweb

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Carta ao leitor○

A economia cresce.E a Logweb apoia osinvestimentos

A economia brasileira, já no segundo trimestre de 2009,

apresentou dados positivos em seu crescimento e, segundo os especia-

listas, a taxa deste ano estará perto dos 6%. Isto traz novamente para

o Brasil investimentos, principalmente estrangeiros.

Os executivos de logística, em toda sua cadeia de suprimentos,

estão fortalecidos e preparados para o ano de 2010, depois de terem

feito grandes ajustes em suas estratégias comerciais.

A revista Logweb, comemorando seu oitavo ano, tem orgulho

de ser um veículo de apoio desses corajosos executivos, trazendo em

suas edições mensais temas de grande relevância para o Supply

Chain, abordando a economia global, a infraestrutura do país, os

“cases” de sucesso, promovendo reflexão e discussão para o bom

andamento da logística.

A América Latina tende ao crescimento no que se refere aos

investimentos em infraestrutura, com previsão a médio e longo prazo,

expandindo negócios e projetos, alcançando a estabilidade política e

econômica, promovendo mais transporte, movimentação de cargas,

tecnologia, enfim, as previsões são de fortes investimentos no setor

logístico.

A revista Logweb, conectada com esse formato de crescimento

econômico globalizado, está nas mesas dos executivos de logística e

Supply Chain levando informação e conhecimento sempre

comprometida com a ética e a imparcialidade.

A Logweb Editora está feliz com seus

resultados e agradece a todos os leitores e

anunciantes a confiança no seu editorial.

Valeria Lima de Azevedo Nammur

Diretora Comercial da Logweb Editora

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6 | edição nº96 | Fev | 2010 |Logweb

Aniversário

Revista Logwebcompleta 8 anosA Logweb completa aniversário com a ampla aceitação e até “cumplicidade” do mercado, como sepode notar pelos inúmeros depoimentos que recebemos de nossos leitores e publicamos nestamatéria especial.

FFFFF evereiro de 2010 marca ooitavo ano de circulação darevista Logweb – dois a

menos que seu “irmão”, o portalLogweb.

Criada, inicialmente, como“jornal” e em formato germânico,a revista Logweb alcançou seuespaço no mercado de logística ese tornou uma referência para osprofissionais do setor, principal-mente pela sua linha editorialcompletamente independente epela sua linguagem ágil e concisa.

Nesta edição especial, emvez de contarmos a nossa história– que pode ser conferida noportal e na matéria da edição defevereiro de 2009 (lembramosque todas as edições da revistaestão disponibilizadas, em PDF,no portal, e podem ser acessadasfacilmente) – dedicamos o espaçoaos nossos leitores, que nosenviaram inúmeras mensagensde felicitação e reconhecimento.

“A revista Logweb, após 8 anosde coberturas no segmento delogística, se consolida como umdos veículos de comunicaçãomais capacitados para divulgarinformações sobre a área, assimcomo Supply Chain, Multimodal,Movimentação, Armazenagem,Automação e Embalagem.A Abrange considera que arevista agrega valor ao segmentoe cumpre com o papel dedisseminar informação dequalidade. Parabéns, de toda aequipe da Abrange Logística.”

Percival Margato Junior,presidente da Abrange

Logística

“A Brasif reconhece a revistaLogweb como um dos principaisveículos de comunicaçãoespecializado em movimentaçãode cargas e logística, além de serum importante canal de contatocom seu público-alvo. Parabeni-zamos toda a equipe que vemconstruindo credibilidade aolongo desses oitos anos deexistência.”

Vania Carvalho, gerente demarketing da Brasif

“É gratificante saber que temoscomo parceiro constante umveículo jornalístico comprometidocom a credibilidade, ética eprecisão na divulgação de infor-mações do setor de transporte elogística. Parabéns, revistaLogweb. E anos vindouros deótimas notícias.”

Paulo Tigevisk, gerente demarketing e vendas da

Brasilmaxi Logística

“Nestes anos, acompanhamos as edições e somos leitoresassíduos. Aqui na Aesa Empilhadeiras, as revistas passampelos departamentos e temos certeza que a leitura agrada atodos, pois existe até disputa dos exemplares. As matériasmuito contribuem para conhecimento do mercado e novida-des no segmento de Logística. É um verdadeiro guia queestamos sempre consultando.”

Hevelin Sencine Makimoto,diretora administrativa da Aesa Empilhadeiras

“A revista Logweb se tornou leitura obrigatória para quemtrabalha com logística. Uma publicação que prestigia umavariadíssima gama de empresas, disponibilizando seu espaçopara que possamos conhecer e escolher as melhoressoluções do mercado. Parabéns por estes 8 anos e muitosucesso nos próximos!”Afonso Moreira, diretor da AHM Solution, tecnologia e

de consultoria em gestão de perdas na logística

“Informações precisas e matériasjornalísticas que ressaltam a importân-cia da logística brasileira. A Logwebpreza pela confiabilidade e pelocomprometimento das notíciasdivulgadas. Parabéns pelos 8 anos esucesso contínuo.”

Bruno Crelier, gerente decabotagem da Aliança Navegação e Logística

“Toda e qualquer publicação, quando bem editada, trazsempre grandes benefícios para o leitor. E a Logweb, comcerteza, atingiu esse macroobjetivo, que é o de publicarinformações com qualidade e responsabilidade de opinião.Deu um grande salto quando mudou seu formato para oatual. Porém, em minha opinião, o grande diferencial darevista é o fato de conseguir unir profissionais e empresas doramo em torno de uma ótica profissional de conteúdo. Suasmatérias, além de mostrarem com imparcialidade eaprofundamento de conteúdo, deixam espaço para opiniõesdos mais diversos profissionais, dando a eles a oportunidadede expressão de suas ideias e conceito. Parabéns!”

Allan Maia Nogueira Alexandre, engenheiro civil daBertolini – Sistemas de Armazenagem

“A Logweb é uma sólidareferência quando se fala deinformações confiáveis sobre osetor logístico. Seus artigos sãodiversificados e o conteúdo incluiquestões técnicas pertinentes,entrevistas e até matériasespeciais focadas na estratégiada logística. Essa diversidadevaloriza a publicação, tornando-aacessível aos leitores dos maisdiversos segmentos. Estamosmuito satisfeitos com o retornoobtido com nossos anúncios, eessa é, sem dúvida, uma relaçãoque tem tudo para ser duradoura.”Vinícius Penna, supervisor de

vendas de pneus industriaisda Continental Pneus

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“O aniversário é seu, mas a BYGcomemoração é de todos nós!Ficamos muito orgulhosos empoder acompanhar a trajetóriadesta conceituada revista, quetemos como um parceiropotencial na divulgação denossos equipamentos paramovimentação de carga e juntoscomemorarmos estes 8 anos desucesso e expertise no ramo dojornalismo. Englobando semprematérias de toda a cadeialogística de altíssimo conteúdoinformativo, atualizando-nos enos mantendo sempre conectados às últimas notícias, sejaatravés da revista ou do portal. Nosso BYG parabéns!”

Renata Rangon, diretora de marketing da BYGTransequip Ind. e Com. de Empilhadeiras

“A CSI Cargo, desde queincrementou seus investimentosem marketing, procura sempreadotar um postura criteriosa naescolha de parceiros que suportemnossos objetivos de construção econsolidação de uma marca forte,de prestígio, nos segmentos deLogística em que atuamos.Seguindo este princípio, podemosafirmar que a revista Logweb temse mostrado um importanteveículo para nossas ações de

propaganda, em virtude da penetração que ela detém juntoao nosso público alvo. Com uma linha editorial dinâmica,formato diferenciado e uma estreita gestão de relacionamen-to conosco – bem como junto à nossa agência de comunica-ção –, a revista traz o resultado que desejamos. Pois, alémde clientes, nos tornamos uma importante fonte de opinião econsulta sobre temas relevantes em Logística e Supply Chainabordados pela Logweb em suas edições, em virtude denossa reconhecida capacidade de trabalho. Assim, mais doque apenas parabenizar a revista Logweb por seus oito anos,queremos também lhes agradecer por confiar em nossopotencial de atuação e pelo respeito e consideraçãodemonstrados para com a CSI Cargo. Temos convicção deque, juntos, esta parceria resultará sempre em sucesso.”

Cláudio Cortez, Planning & Comercial Manager da CSI Cargo Brasil – Grupo Cargo

“A revista Logweb prima pelaqualidade das informaçõesdivulgadas ao mercado e pelorespeito constante aos seusleitores. Parabéns pelos 8 anos.Sucesso.”

Thaís Zovico, MarketingLatin America da

DHL Supply Chain

“A Isma, como fabricante desistemas de armazenagem,parabeniza a Logweb por suaimportante atuação na manuten-ção da informação para o públicoconsumidor do nosso produto.Em nosso país, pouco se fala daimportância e da aplicação dosequipamentos de armazenagemde forma objetiva e prática, e aLogweb trouxe isso para o seuleitor de forma muito dinâmica.”

Flávio Piccinin, gerente devendas da Isma

“É com enorme satisfação queenvio meus votos de congratula-ções pelo 8º aniversário da revistaLogweb, prestigiada publicaçãoque vem contribuindo nesseperíodo para o crescimento daLogística e de outros temasrelacionados ao segmento doTransporte Rodoviário de Cargas,onde atuamos. É inegável o valorda publicação, com reportagense artigos nessa área. Faço votosde que mais anos de matériasjornalísticas venham, retratandoa importância da busca constantepelo desenvolvimento de nossasatividades empresariais para ocrescimento do próprio Brasil.”

Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress

“Nós, da Rápido 900, gostaría-mos de parabenizar a revistaLogweb pelo seu oitavo aniver-sário e pela sua trajetória degrande sucesso no mercado.E isto é resultado de umtrabalho jornalístico bem feito,ético e criterioso. Trata-se deuma publicação de alto nível queproporciona aos empresários eexecutivos do setor informaçõesvaliosas que contribuem significa-tivamente para tomada dedecisões em relação aos temasque afetam nossos negócios.Mais uma vez, parabéns e quecontinuem valorosos e vigorosospor muitos anos.”

André Ferreira, diretor daRápido 900

“A revista Logweb veiopreencher, de maneira séria eobjetiva, uma importante lacunano mercado editorial brasileiro,criando, no nosso caso, um ativocanal de comunicação com oprofissional de movimentação earmazenagem, que tem nosdado um importante retornocomercial. Espero que vocêscontinuem evoluindo.”

Eng.º Edison SalgueiroJunior, Diretor da MKS

Equipamentos Hidráulicos –Marksell

“É importante oempenhocontínuo darevista Logwebem informar aomercado, comqualidade,comprometimen-to e seriedade,

as principais notícias queenvolvem o setor de logística,comércio exterior e transportes.Isso auxilia consideravelmenteno fortalecimento e crescimentodo Brasil.”

Hermeto Bermúdez, CEO daTITO Global Trade Services

“É com satisfação que assistimos ao crescimento e àconsolidação de uma publicação como a revista Logweb emum mercado altamente competitivo como o da logística eseus desdobramentos (Movimentação e Armazenagem deMateriais, Supply Chain, Multimodalidade e ComércioExterior). De formato moderno, a revista caracteriza-se por umarrojo que se alinha às exigências do próprio setor, e aabrangência de seu conteúdo editorial mostra a evolução eum rápido amadurecimento ao longo desses oito anos queconduziram a publicação a uma posição de destaque.Parabéns à equipe da Logweb por esta conquista!”

Fábio Pedrão, diretor executivo da Retrak

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“A revista Logweb é um canal espetacular deinteração na comunicação dos segmentos queenvolvem toda a logística das empresas. Mais doque um canal de comunicação, ela interage narelação ‘cliente e fornecedor’ levantandoquestões, dúvidas, esclarecendo, informando,inovando e se aprimorando. Difusora deinformações, tornou-se uma facilitadora denegócios, onde os assuntos abordados e osanúncios se completam. Parabéns pelos 8 anos!”Maria Teodoro, do departamento comercial

da Safe Empilhadeiras

“Acompanhar omercado é uma tarefade todos aqueles quealmejam o sucesso.Adaptar-se àsconstantes mudançase inovações exige dasempresas uma posturadinâmica e pró-ativanos segmentos deatuação, principalmen-te para os veículosmidiáticos, que tempor finalidade informaros públicos sobre essas novidades. Nesses oitoanos em que a revista Logweb vem atuando,percebemos seu crescimento e contribuição nomercado logístico, por abordar assuntosrelevantes, pautando-os de acordo com cadasegmento, o que auxilia os leitores a terem nestamídia uma referência para buscarem tecnologia esoluções para suas necessidades. Parabenizamosa Logweb por se preocupar em manter o mercadoatualizado, fornecendo importantes matériassobre os segmentos de Logística, Supply Chain,Multimodal, Comércio Exterior, Movimentação,Armazenagem, Automação e Embalagem.”

Cheila de Souza Araujo, assessora demarketing da Saur Equipamentos

“Ao longo desses oito anos detrajetória da revista Logweb, aExata Logística teve a oportuni-dade de ilustrar bons espaços napublicação especializada nosetor. Desta forma, desejamosque essa parceria continue porum longo tempo. E que a revistaainda complete muitos aniversá-rios. Parabéns.”

Mauricio Pastorello, diretorgeral da Exata Logística

“A revista Logweb é um impor-tante veículo de comunicação nosetor, que prioriza a informaçãode qualidade nos segmentos deLogística, Comércio Exterior eArmazenagem, entre outros. Naqualidade de leitor da revista eexecutivo do setor, parabenizotoda a equipe pelos oito anos desucesso.”

Mauro Salgado, diretorsuperintendente da

Mesquita e diretor denegócios da Santos Brasil

“Parabéns à revista Logwebpelos 8 anos de sucesso!Inovação, agilidade e amplacobertura dos principais fatos dosetor de logística são caracterís-ticas marcantes dessa publi-cação, que conquistou o respeitoe a admiração de todos nós.”

Rodrigo Bacelar, gerente dedesenvolvimento comercial

e de marketing daID Logistics no Brasil

“Nunca tive dúvida da competência doWanderley e nem mesmo de seu apurado sensode ética profissional. Afinal, nos conhecemosdesde o início dos anos 80. Há oito anos, ao sejuntar com outros profissionais do nosso setor,como a Valéria, desde o início tive certeza dosucesso da Logweb, a começar pelo nome e peladiversidade e independência de conteúdo.O aprimoramento contínuo tem feito da Logwebuma referência de atualização e referênciajornalística para nós que precisamos estarsempre muito bem informados e atualizados.Parabéns a todos os profissionais que criaram eestão fazendo da Logweb um excelente instru-mento de informação da Logística no nossoBrasil.”

José Geraldo Vantine,diretor da Vantine Solutions ●

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Empilhadeiras

Baterias tracionárias:a tecnologia em análiseFalsos avanços que não agregam valor, retrocesso tecnológico e progresso constante na parte externadas baterias são citados pelos entrevistados, enquanto outros revelam suas estratégias e novidadesdentro do setor.

Mesmo assim, continuaSantos, ainda são encontradasas baterias empastadas sendovendidas como um grandeavanço tecnológico, mas que, naopinião do profissional, nãoagregam valor, “uma vez que têmcustos de produção e durabilida-de bem menores que as bateriastubulares”.

Ele ainda acrescenta que háno mercado baterias tracionáriascom agito de eletrólito parareduzir tempo de recarga,movidas a gel, chumbo-ácidascombinadas com célulascombustível (hidrogênio),reguladas por válvula e, ainda,chumbo puro. “Contudo sãotodas tecnologias derivadas doprojeto original, e na medida emque se melhora a eficiência dosprodutos, passamos necessaria-mente por um cuidado especialde manutenção, mas que peloapelo de vendas acabamos nosesquecendo e nos rendendomuitas vezes na hora da compra.Em resumo, todas essas opçõesderivadas dos projetos originais,em minha visão, nada mais sãoque apelos de vendas e opçãopara certos setores bemdefinidos, pois se elas tivessemvindo com um grande avançotecnológico – e pelo tempo demercado que já estão disponíveis–, já estariam consolidadas, enão é isso que vemos nomundo”, opina o diretor daEnersystem.

Na opinião de EdmilsonAnjos Ferreira, diretor da MatracComércio e Serviços (Fone: 112905.4108), é difícil afirmar quebaterias tracionárias sofreramavanços tecnológicos no que

tange ao acúmulo de energia erecarga, uma vez que o Brasil jáproduz há muito tempo uma dasmelhores baterias tracionárias domundo, usando a melhortecnologia (de placas positivaspluritubulares) e os melhoresinsumos. O que vemos hoje, deacordo com ele, é um progressoconstante na parte externa dasbaterias, como por exemplo,sistema de enchimento auto-mático de água, caixas de ferrocom tratamentos anticorrosãomais eficientes, sistema de agitode eletrólito para diminuição dotempo de recarga, polosrosqueados, etc.

“Acreditamos que os fabri-cantes de baterias tracionáriastenderão a um grande retrocessotecnológico nas característicasconstrutivas das baterias tracio-nárias em função da incessantebusca pela diminuição dos custosde produção para torná-lo maiscompetitivo com os fabricantesnacionais de segunda linha e asbaterias importadas queencontram portas abertas noBrasil devido à baixa cotação dodólar. É preocupante, pois comcerteza haverá tambémredução na qualidade dasbaterias”, expõe.

Já Marcelo Mota deBitencourt, diretor comercial daBatersul (Fone: 47 3368.7171),distribuidora das Baterias Moura,diz que a empresa implanta hojea tecnologia americana de placasplanas envelopadas blindadas.“Temos desenvolvido muitosestudos em conjunto comfabricantes de carregadores, poisacreditamos que é um conjuntoque não pode andar separado:

bateria x carregador. Para ter umaboa bateria na operação, épreciso trabalhar com umexcelente carregador. Vimos quedepois que começamos atrabalhar desta forma, a vida útildos nossos produtos melhoroubastante, baseado praticamenteem ajustes nas curvas de cargas”,explica.

Ele também conta que aMoura está investindo muito nasbaterias com tecnologia de cargasrápidas (Fast Charger) e cargas deoportunidade (Opportunit Charger)que, nos países da Europa e nosEstados Unidos, já são utilizadashá um bom tempo. “Estastecnologias são implantadasapenas em clientes cuja operaçãorequer este tipo específico deproduto. Não são viáveis paraoperações simples, por terem umalto custo de aquisição inicialdos equipamentos. Geralmentesão utilizadas em ambientes que

AAAAA tecnologia está emconstante movimentação.Parecem infinitas as

melhorias que qualquerequipamento pode receber.O tempo dirá se já está na horade uma atualização. E quanto àsbaterias tracionárias?

Arlindo dos Santos, diretorda Enersystem do Brasil (Fone:11 2412.7522), lembra que aexemplo de todas as demaisbaterias chumbo-ácidas, astracionárias possuem o mesmoprincípio construtivo há mais de100 anos. Contudo, ele destacacomo avanço as placas positivastubulares, que são consideradasmais eficientes e confiáveis,dominando mais de 90% daprodução mundial. “Elas sódeixam de ser produzidas emalguns países onde ainda não seleva em consideração a confia-bilidade ao sistema empilha-deira, carregador e bateria”.

Furtado, da Moura: haveráum grande reflexo doseventos esportivos noBrasil neste mercado e naeconomia do país

Bitencourt, da Batersul:se o governo incentiva umsetor, os demais que estãoinseridos nele tambémcrescerão

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11 | edição nº96 | Fev | 2010 | Logweb

não têm condições de construirsalas de baterias (espaço físicoreduzido), como sistemasaeroportuários e Centros deDistribuição localizados na regiãocentral das grandes cidades”, dizBitencourt.

Ainda em tecnologia, aComab (Fone: 11 2412.0240)conta com o SGB – Software deGerenciamento de Baterias paragerenciar grande número deequipamentos. “Esta tecnologiavem complementar nossostrabalhos de terceirização emsalas de baterias e, em 2010,lançaremos a versão 2.0”, diz odiretor comercial, FernandoPessoa.

Por sua vez, Wagner A.Brozinga, gerente de negócios daFulguris (Fone: 11 2413.5600),destaca que a empresa conta comas últimas tecnologias lançadas:placas positivas tubulares,separadores de alta resistência,vasos injetados, chumbo comcontrole máximo de pureza, caixade ferro com proteção corrosiva,

sistemas de abastecimentosautomático ou manual einterligações em cabo flexível.Além disso, possui planta dereciclagem própria comcertificação ISO 14.000.

MovimentaçãoPode parecer que não, mas

até as obras do PAC e para a Copae as Olimpíadas no Brasil devemtrazer resultados positivos para osetor de baterias tracionárias.

Segundo André Furtado,gerente comercial das bateriastracionárias da Moura (Fone: 113336.2400), possivelmente haveráum grande reflexo desses eventosneste mercado, assim como emtoda a economia do país. “Namedida em que as operaçõeslogísticas se intensificam, osequipamentos voltados para amovimentação de carga se farãonecessários.” Quem dá osexemplos é Fernando Cunha,gerente de baterias especiais da

Tudor (Fone: 11 3717.2143):veículos elétricos, plataformas,lavadoras de piso e diversosoutros equipamentos devem seramplamente utilizados paralocomoção nos diversos palcosonde se realizarão estes eventos.

“Serão beneficiadas as maisdiversas empresas, que precisa-rão continuar sua movimentaçãoe crescer seus investimentospara participar dos processos defornecimento de forma direta ouindireta”, acrescenta Santos, daEnersystem.

Concorda com eles Biten-court, da Batersul. “Funcionacomo uma cadeia alimentar, se ogoverno incentiva um setor, osdemais que estão inseridos neletambém terão um crescimentono decorrer do processo. Com oseventos que irão ocorrer nonosso país, todas estasempresas terão um grandedesenvolvimento, principalmenteas de máquinas e equipamentosindustriais”, declara.

Brozinga, da Fulguris, acre-dita que as obras do PAC movi-mentarão a logística nacional,resultando em investimentos nosetor. Já os eventos esportivos,que abrangem o cenário inter-nacional, atrairão investimentosglobais. “Pois o Brasil é um país

Cunha, da Tudor: as aplica-ções de equipamentos comtração elétrica vêm tendoum crescimento constante

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seguro para o retorno de aplica-ções, e certamente os setoresalimentício, logístico e industrialem geral irão aproveitar estecrescimento para renovação defrotas, incluindo energia ebaterias”, diz.

Tchau, 2009Fevereiro ainda é mês de se

lembrar 2009, como fazem nossosentrevistados. Para Bitencourt, daBatersul, foi um ano muito bompara o setor de logística, princi-palmente a partir de maio. “Alémdisso, foi em 2009 que iniciamosnossos trabalhos na região sul dopaís. Conseguimos conquistar emmenos de seis meses um resul-tado muito expressivo no quesitocrescimento x qualidade junto aosclientes”, diz.

Pessoa, da Comab, tambémfaz um balanço positivo do setor.“Só encontramos motivos paracomemorar, entre eles está asuperação da previsão de nossameta anual de vendas, tendocomo base a fortificação no setorde prestação de serviços embaterias tracionárias.”

A avaliação de 2009 paraSantos, da Enersystem, é boa.“Não conseguimos sentir esse

impacto que talvez algunsconcorrentes nossos sofreram.Para nós foi um ano de consoli-dação no mercado, pois nossosinvestimentos previamenteplanejados precisavam serimplementados e o fizemos.A receptividade do mercado foimuito boa, e fechamos o anoacima de nossas expectativas.”

De acordo com Brozinga, daFulguris, 2009 foi de grandesoscilações e bastante tumultua-do puramente pela razão dacrise mundial. “Grande parte de

nossos clientes envolve empre-sas multinacionais que, em razãodestas crises serem mais acentua-das no país de suas matrizes,tiveram seus investimentosreduzidos ou cortados”, avalia.

Porém, no último trimestre de2009, a empresa obteve umaumento significativo em vendase produção, e conseguiu umcrescimento não como o previsto,mas na ordem de 6,5% compara-do com 2008.

Já a Matrac, desde a suafundação (1989) manteve umcrescimento de 20% ao ano, comexceção de 2009, em função dacrise financeira mundial. “Até oinício do ano estávamos acom-panhando o mesmo ritmo decrescimento econômico doBrasil, quando a crise globalatingiu seu apogeu. Vimos váriosclientes em potencial conteremseus investimentos e expansõese, consequentemente, umadiminuição significativa nonúmero de negócios realizados”,diz Ferreira.

Também a Moura teve umano bastante complicado noprimeiro semestre: os negóciosenvolvendo bens de capitalpermaneceram muito lentos epassaram a reagir apenas nosegundo semestre. De certa

forma, esse fato impactoudiretamente na venda de bateriastracionárias. “Com as fábricas deempilhadeiras quase ‘paradas’,mantivemos nosso negóciofocado no mercado de reposição,que se sustentou, mesmo com acrise”, conta Furtado.

Com a reação nos últimosquatro meses do ano, a empresaconseguiu fechar 2009 com umcrescimento na ordem de 20%em relação a 2008. “Ou seja,mesmo considerando todas asdificuldades em 2009, nossosaldo foi muito positivo, inclusiveaumentando consideravelmentenosso market share”, diz.

2010 ensolaradoPara este ano novinho em

folha, as perspectivas da Batersulsão as melhores possíveis,mesmo sendo um ano de eleição,quando, segundo Bitencourt, asempresas e os empresáriosesperam para ver o que aconte-cerá no cenário político. Em suaopinião, por conta dos jurosbaixos (Finame, BNDES), será umano de muitos investimentos nossetores de logística. “Os peque-nos empresários, que não tinhamcondições de investir em máqui-

Santos, da Enersystem:“2010 será muito bom, poisas empresas voltaram aacreditar no mercadointerno”

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nas elétricas por terem um custoinicial mais alto, com as condiçõesfavoráveis, irão optar realmenteem investir na compra dos equi-pamentos – isso vale, também,para as grandes empresas que,em vez de reformarem suasmáquinas antigas, irão comprarequipamentos novos.”

Pessoa, da Comab, diz que aempresa está em um processo decrescimento contínuo, agora emsede própria. “Temos a expectati-va de atingir um crescimento já noprimeiro trimestre de 18%.”

Também fala em númerosSantos, da Enersystem, apostandoem um incremento de 20% emrelação ao ano anterior. “Serámuito bom, pois as empresasvoltaram a acreditar no mercadointerno, fazendo investimentos,renovando frota de empilhadeiras,modernizando a logística,buscando ganhar eficiência ecompetitividade. Dentro destecontexto, a movimentação demateriais tem um papel muitoimportante, e a bateria é o

combustível indispensável paraesse sucesso”, diz.

Mesmo admitindo nãoquerer criar falsas expectativas,a Fulguris está bastante otimistae com previsão de crescimentona ordem de 20% em vendas e

produção. “Com isto mantere-mos nossa participação demercado, que hoje está estabele-cida em 63%”, declara Brozinga.

Já Ferreira, da Matrac,acredita no crescimento emtorno de 30%. A previsão é boana opinião dele porque 2010 éum ano pós-crise, além deeleitoral e até mesmo movimen-tado pela expectativa de iníciodos investimentos de infraestru-tura pré-Copa do Mundo.

Furtado, da Moura, tambémé positivo: “nosso planejamentoestá focado em um crescimentocontínuo. Esperamos, ainda, aconsolidação e o aumento denossa REM – Rede de Especia-listas Moura”.

Na análise de Cunha, daTudor, as aplicações de equipa-mentos com tração elétrica vêmapresentando um crescimentoconstante, e 2010 se mostracomo um ano de ampliação parao uso destes equipamentos e,consequentemente, das bateriastracionárias. ●

Ferreira, da Matrac: aempresa tem uma boaprevisão para 2010,esperando crescer emtorno de 30%

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Empilhadeiras

Setor de pneus: boasperspectivas para este anoAlgumas empresas deste segmento não só revelam que projetam este ano com muito otimismo, emvirtude dos investimentos do PAC e eventos anunciados no país, como afirmam que conseguirambons resultados em 2009, mesmo com a crise mundial.

partir do terceiro trimestre de2009, a situação começou amelhorar, e as vendas, apesar denão terem alcançado os númerosde 2008, chegaram muitopróximas disso.

Para outros,um período decrescimento

Vinícius Penna, supervisor devendas de pneus industriais daContinental Pneus (Fone: 0800170061), apesar de apontar que acrise afetou diretamente omercado de reposição de pneusindustriais, afirma que a empresasentiu pouco os reflexos da crise,pois apostou na continuidade daexpansão geográfica e aumentouainda mais o mix de produtos.“Como resultado, não apenasmantivemos, mas superamos asprojeções de crescimento devendas para o ano em 20%”,informa.

Já a Rodaco (Fone: 114427.6656), de acordo com PauloCesar Nobre da Silva, que égerente nacional de vendas,seguiu a caminhada de cresci-mento que vem percorrendodesde 2000 no país. “Em 2009não foi diferente. Mesmo com atão falada crise, tivemos um bomano. Investimos muito na melho-ria dos produtos, com a finalida-de de oferecer um diferencial aomercado”, destaca, revelandoque, para isso, a empresa contra-tou um profissional renomado nomercado internacional de fabri-cação de superelásticos, além de

ter introduzido novos equipamen-tos de produção, melhoradoprocessos e implantado um novoprocesso de vulcanização.

Por fim, o diretor-presidenteda Brazil Trucks (Fone: 123939.2110), Fernando Veneziani,reconhece que o setor de pneusteve uma queda no volume devendas porque a movimentaçãode materiais dentro das indústriasfoi atingida. No entanto, contaque teve uma grata surpresa naquestão das preferências, comênfase na qualidade e no cálculodo melhor custo-benefício.

“Cotidianamente vimos inú-meras empresas com profissio-nais cada vez mais dinâmicos ebem informados, que por si sócomeçaram a se interessar muitomais pelos pneus e a calcular arelação custo-benefício. Destemodo, em 2009, quem tinhaprodutos de qualidade aumentousuas vendas, pois a qualidade e aespecificação correta do pneuforam os diferenciais para asempresas que vendem produtosde primeira linha”, analisa.

Do ponto de vista da eco-nomia nacional, Venezianientende que o ano que passouserviu como aprendizado emostrou que “o Brasil é especial-mente forte e suportou as lam-banças e desacertos financeirosdos países do primeiro mundo”.

Para 2010, todosestão otimistas

O diretor-presidente da BrazilTrucks aponta que a rápida recu-peração da economia brasileira

AAAAA crise econômica queassolou o planeta noúltimo ano, como não

poderia deixar de ser, foiprejudicial também para o setorde pneus para empilhadeiras.Afinal, como praticamente todasas indústrias foram afetadas eacabaram diminuindo a movi-mentação de materiais, houveuma drástica redução noconsumo de pneus.

Todavia, há empresas quetiveram bons resultados,apresentando crescimento

mesmo em meio àtormenta. O que se podeencontrar em comumentre estes dois grupossão as expectativaspositivas para 2010, jáque tanto as quecresceram como asque tiveram quedadetectaram sinais demelhora no mercado apartir do últimotrimestre do anopassado.

Para uns,2009 foi umano negativo

Jorge Rodrigues,diretor da Comercial

Rodrigues (Fone: 112093.8004), é sucinto ao

analisar o desempenho dosetor de pneus para

empilhadeiras em 2009: “foi umano ruim”, aponta. Por sua vez,Nilton J. Ribeiro, representanteda área comercial da Forttes(Fone: 19 3856.4100), diz que foium ano atípico por conta de tudoo que a economia global viveu elembra que já nos últimos meseso setor voltou a indicar sinais decrescimento.

Endossando as palavras deRibeiro, Rafaella Cristina de SeneToniolo, supervisora de marketingda Trelleborg (Fone: 143269.3600), revelou que noprimeiro semestre a empresaconstatou uma queda nasvendas, ao comparar com o anoanterior. Em contrapartida, a

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no ambiente pós-crise consolidaa percepção sobre a crescenteimportância do Brasil no cenáriomundial. Para ele, em poucotempo, todas as empresas queestiverem com as portas abertase dispostas a atender bem aosclientes irão vender e atingirsuas metas. “O Brasil é o país dofuturo e o futuro é agora, em2010”, garante.

Ribeiro, da Forttes, emboraacredite que o mercado ainda nãoalcançará o mesmo ritmo pré-crise, projeta que este ano tendea ser melhor do que 2009, poistodas as economias do mundo jáindicam sinais de recuperação eo Brasil encabeça a lista dospaíses emergentes e lidera aeconomia da América do Sul.

Também com projeçõesanimadoras, a Continentalespera ampliar a participação nosegmento de pneumáticosdiagonais, que somam aproxima-damente 65% do mercado dereposição de pneus industriais,de acordo com cálculos da

empresa. “Além disso, assimcomo ocorreu em relação à Copade 2006, a Continental serápatrocinadora oficial da Copa doMundo FIFA 2010, na África doSul, o que dará ainda maisvisibilidade à marca em todo omundo, inclusive no Brasil”,revela Penna.

Em uma análise individual,Rafaella comenta que a expec-tativa da Trelleborg é obter umaumento de 15% nas vendas,principalmente em virtude degrandes investimentos anuncia-dos nos setores de logística econstrução, ao passo que,segundo Silva, as projeções daRodaco, baseadas nas previsõesde economistas, são muitootimistas. “Vamos completar 10anos de Brasil, e o nosso sloganneste ano é ‘2010 vai ser 10’.Estamos investindo na amplia-ção da fábrica e em maiorcapacidade produtiva”, conta.

Fugindo um pouco dodiscurso otimista, Jorge, daComercial Rodrigues, alerta que

2010 é ano de Copa do Mundo eeleições presidenciais e que porisso é preciso ficar atento aoque se ouve sobre investimen-tos, economia, etc. “Espero quetudo o que andam dizendo nãoseja apenas fogo de palha. Todomundo sabe como, geralmente,são estes anos”, salienta.

PAC, Copa doMundo eOlimpíadas

Com as obras deinfraestrutura do PAC e osinvestimentos que devem serfeitos para que o Brasil estejapreparado para receber a Copado Mundo de 2014 e asOlimpíadas de 2016, Jorgeentende que todo o setorprodutivo será beneficiado.“Estas obras vão influenciardiretamente todos os setores”,projeta. Da mesma forma,Ribeiro, da Forttes, diz que

haverá um aumento nasatividades industriais ecomerciais em todos os setoresda economia.

“Essas obras vão gerar anecessidade de movimentarmateriais. Para isto, será precisousar máquinas, que, porconsequência, precisarão depneus”, explica Rafaella, daTrelleborg, acompanhada porSilva, da Rodaco: “obrassignificam aquisição demáquinas, materiais e mão deobra”, resume.

Especificamente sobre osetor de pneus, na visão deVeneziani, da Brazil Trucks, como aumento da movimentação nasindústrias, no comércio, nosportos e aeroportos, asempilhadeiras irão trabalharmuito e, por esta razão, muitospneus serão consumidos nospróximos anos. “Iremos triplicarnossos esforços e investimentospara atender com agilidade eeficiência a todos os nossosclientes”, prevê.

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Já Penna, da Continental, explica que, embora omaior reflexo dessas obras envolva o setor deinfraestrutura, em especial o de construção, os investi-mentos feitos irão repercutir, também, em segmentoscomo o de logística, armazenamento e similares, o queseguramente irá gerar um aquecimento nas vendas depneus para empilhadeiras.

Novas tecnologiasConfira o que os entrevistados falam acerca das

novas tecnologias do setor.

Brazil Trucks – “Está em fase de estudos e projetoo pneu MAXXIS radial para empilhadeiras. Porém, aindanão há previsão para ser produzido e comercializado. Deimediato, a empresa oferecerá os modelos pneumáticosMAXXIS nas medidas utilizadas em empilhadeiras noBrasil”, revela Veneziani.

Continental – O destaque são os produtos voltadosà redução do consumo de energia e com maior durabili-dade. Um exemplo é o CSEasy, que é um sistema quepossibilita a troca do pneu com a roda montada naprópria empilhadeira. “Além de requerer apenas umoperador e uma chave de torque para montagem, oCSEasy garante uma substancial redução do custo depropriedade em relação aos superelásticos convencionaise produz menos calor, o que amplia a durabilidade dospneus”, explica Penna.

Segundo ele, em 2010 a Continental ampliará oportfólio de produtos com a oferta dos pneumáticosdiagonais IC10/12 e IC40 nas opções com câmara eprotetor, que são fabricados na Europa, mas já foramadaptados ao mercado brasileiro.

No segundo semestre, o supervisor de vendas depneus industriais revela que a empresa lançará um pneuradial com carcaça reforçada para um maior número derecapagens; nova formulação do composto de borrachapara proporcionar maior desempenho e conforto para ocondutor; bem como um desenho de banda diferenciadopara proporcionar ao produto maior vida útil, durabilidadee tração.

Forttes – “As tecnologias são consequência dodesenvolvimento de novos equipamentos (veículos commais agilidade/capacidade). Os novos produtos devemoferecer novos compostos e pneus mais resistentes àssolicitações”, opina Ribeiro.

Rodaco – “A Rodaco implantou novas tecnologiasem seu processo produtivo, tanto na utilização decompostos como no sistema de vulcanização, com adiretriz de oferecer um produto que proporcione melhorcusto-benefício. Porém, não posso detalhar estesprocessos”, conta Silva.

Trelleborg – Segundo Rafaella, a última inovaçãopor parte da Trelleborg é a tecnologia de ConstruçãoCDM, que mantém o pneu com temperatura internabaixa, proporcionando melhorias como menor desgaste emaior performance. “Hoje as inovações na área de pneussão encontradas, principalmente, no desenvolvimento denovas matérias-primas”, destaca. ●

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NotíciasRápidas

Store Automação se prepara para aderir à tecnologiacoletora de voice picking

Com o intuito de se adequar a uma tendência tecnológica que deve ser consoli-dada neste ano nas operações de movimentação de materiais que requerem umgrau mais rigoroso de agilidade e mobilidade, a Store Automação (Fone: 113083.3058) está avaliando empresas fabricantes do software coletor de voicepicking, coletor por comando de voz, para firmar parceria. A meta é estabeleceruma interface com sua ferramenta de gestão de depósito, o Store/WMAS.

UPS faz doações para entidades brasileiras e para o HaitiPor meio do Programa UPS Grants, a Fundação UPS, braço filantrópico da norte-americana UPS (Fone: 11 5694.6600), doou a quantia de US$ 147 mil para trêsorganizações brasileiras sem fins lucrativos e que realizam projetos sociais nopaís, e anunciou a destinação de US$ 1 milhão em dinheiro e serviços paraajudar na reconstrução do Haiti. Dos projetos sociais brasileiros agraciados como auxílio da companhia, a Care Internacional Brasil recebeu US$ 60 mil parainvestir na construção de um Centro de Formação de Empreendedores, localiza-do em Cajueiro da Praia, no Piauí; a Laramara, que é a Associação Brasileira deAssistência ao Deficiente Visual, recebeu US$ 40.525 para investir em kits doProjeto Brincar para Aprender; e o Projeto Papel de Gente recebeu US$ 46.345para investir em maquinário para produção com papel reciclado. No Brasil, aFundação UPS tem o propósito de apoiar atividades que tenham o intuito demelhorar as condições sociais, educacionais e econômicas das comunidadesem que os seus funcionários vivem. Com relação à quantia doada ao Haiti,metade foi feita em dinheiro e a outra metade em serviços para envio de supri-mentos. Na visão de Dan Brutto, presidente da UPS International e membro dadiretoria do fundo americano da UNICEF, com o apoio financeiro e a expertiselogística da empresa será possível responder rapidamente às necessidadesurgentes que afligem o Haiti no momento.

JLG vai investir no Brasil e deve apresentar dois novosprodutos em 2010Atuante na fabricação de plataformas aéreas, manipuladores telescópicos demateriais e escavadeiras hidráulicas telescópicas, a JLG (Fone: 19 3936.8870)acredita que o Brasil, entre os países considerados emergentes, é o mais seguropara se realizar investimentos. Christopher Mellot, vice-presidente de Desenvol-vimento de Mercado e Vendas da JLG, e Hamilton Bogado, gerente geral daempresa na América do Sul, destacam que o boom da utilização das plataformasaéreas, bem como os investimentos atrelados ao pré-sal, Copa do Mundo eOlimpíadas, tornam o país muito atraente para investimentos.“A matriz está deolho no Brasil. O mercado brasileiro é o mais importante da América do Sul paraa JLG, embora também estejamos atentos a países como Argentina e Chile, quese mantiveram aquecidos enquanto grande parte do mundo sofreu reflexos dacrise”, comenta Bogado. Ele também informa que uma novidade que pode chegarao Brasil ainda neste ano é o ClearSky, uma tecnologia que monitora os equipa-mentos da JLG a distância. O sistema, que é utilizado nos Estados Unidos desdenovembro do ano passado, pode ser programado para enviar mensagens viacelular ou e-mail para uma central de monitoramento que poderá identificar tudoo que acontece com a máquina, apontando eventuais problemas ou falhas noequipamento, além de avisar quando a necessidade de uma manutenção seaproxima. O ClearSky funciona via satélite, utilizando-se de redes de telefoniacelular. Ainda em 2010, a JLG trará para o mercado brasileiro o LiftPod, umaplataforma portátil e desmontável usada para trabalhos em altura que poderá serencontrada até mesmo em lojas de varejo a um custo bastante acessível,segundo a empresa.

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Empilhadeiras

Peças: competitividadeaumenta com importadosApós um ano de crise, representantes do setor acreditam em um 2010 de crescimento, principalmentepela necessidade de manutenção nas empilhadeiras, que ficou em segundo plano durante 2009.E ainda entram as peças importadas.

com boas perspectivas. Tambémhá a facilidade de crédito.

“O crescimento só não serámais expressivo porque existeuma oferta enorme de peçasimportadas da China, o que po-derá afetar o mercado interno”,adverte Antonio Barbosa, diretorde pós-vendas da Brasif Expor-tação Importação (Fone: 0800970. 7700).

Em importação também falaMagnólia Rocha, gerente comer-cial da Central Distribuidora dePeças para Empilhadeiras (Fone:13 2105.8888). Segundo ela, em2010 as empilhadeiras asiáticasse firmarão definitivamente nomercado. “O setor de peçasdeverá ter em estoques as peçasde reposição para as manuten-ções preventivas e corretivasdessas máquinas. Com a reduçãodas vendas de empilhadeirasnovas em 2009, esperamos umano aquecido para manutençõese reformas, o que consequente-mente resultará em aumento devenda de peças. Nossa projeçãode crescimento para 2010 é de 8a 10%”, destaca a gerente.

Também otimista, GeraldoGoldschmidt, gerente de pós-vendas da Dabo Material HandlingEquipment Brasil – Clark (Fone:19 3856.4407), diz que não existequalquer evidência que indiqueque este setor venha a ter maioresproblemas em 2010. De acordocom ele, a retomada aos volumesdos anos anteriores é certa,acompanhando o aumentoprevisto nas vendas de máquinasnovas, inclusive.

Aliás, outro fator que deveimpulsionar a venda de peças,segundo Ricardo Spadacci,

supervisor de vendas – peças daLinde Material Handling (Fone:11 3604.4776), é a quantidade demáquinas que foram colocadasno mercado nos últimos anos,pois a venda de peças é direta-mente proporcional à quantidadede máquinas colocadas emoperação no mercado.

A Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464), distribui-dora de peças originais da Still,ultrapassou, em 2009, a meta devendas estabelecida pelafabricante, alcançando 104,6%em um mercado influenciadopela crise financeira de 2008.“Consideramos que este númeroé positivo e temos perspectivaspositivas para 2010 para o setorpeças, principalmente porque avenda de peças impulsiona avenda e a contratação de

serviços e, desta maneira, émais uma ferramenta que ajudano avanço do setor de serviços”,analisa Fábio Pedrão, diretorexecutivo da empresa.

Eduardo Shinji Matsubara,chefe de peças da ToyotaMaterial Handling Mercosur(Fone: 11 3511.0400), tambémestá otimista, baseado nosinvestimentos do setor públicoem infraestrutura. “Estamosbastante otimistas e esperamosum crescimento de 45% nasvendas de peças, comparadocom o ano de 2009”, festeja.

Novas propostasde negócios

Diante de tanto otimismo,quais são as novas propostas denegócios a serem implantadaspela empresas que atuam compeças para empilhadeiras?

Antes de apresentar quaissão as propostas da Brasif,Barbosa faz uma análise do setor.“Com a crise, a maioria dosclientes passou a buscar fontesalternativas de peças para reduzirseus custos de manutenção.Isso gerou, também, um passivo,pois ao buscar reduzir o custoimediato, ou seja, a compra maisbarata, essas empresaspassaram a criar ‘custos futuros’,pois foram utilizadas peças debaixa qualidade. Isso abriráoportunidades de recuperarestes clientes, propondo amudança do ‘custo imediato’, ouseja, da compra da peça maisbarata para o ‘custo hora’, queestá relacionado com a

PPPPPara alguns, um período dedesaquecimento das vendas,principalmente no primeiro

semestre – com queda de até40% no faturamento –, e umarecuperação no segundosemestre.

Para outros, um ano bom,impulsionado, principalmente,pelo setor de manutenção – jáque, com a parada geral devendas, os clientes passaram areformar produtos – , e também,segundo outros, a área de peçasde reposição responde maissuavemente às intempéries domercado. Até significativo incre-mento nas vendas houve, já que,como citado anteriormente, equi-pamentos desativados na “crise”foram reativados ou reformadospara atender à demanda, aumen-tando a aplicação de peças paramanutenções preventivas ecorretivas – sem contar aquelasempresas que mantiveram asmetas naquele ano difícil.

Assim, de modo sucinto, éapresentado um balanço do anode 2009 no setor de peças paraempilhadeiras.

Bons ventosMas, quais as expectativas

para este ano que se inicia?De uma forma geral, são de

crescimento com relação a 2009e com números um pouco supe-riores a 2008 – fala-se emcrescimento de até 20%, já quemuitos investimentos ficaramrepresados ao longo de 2009, ecertamente com a confiança namanutenção da recuperaçãoeconômica, teremos um 2010

Goldschmidt, da Dabo/Clark:a retomada aos volumesdos anos anteriores é certa,acompanhando o aumentonas vendas de máquinasnovas

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produtividade da máquina (maiortempo de produção, menortempo de manutenção, paradasplanejadas e menor consumo decombustível).”

Neste cenário, aindasegundo o diretor de pós-vendas,a principal proposta da Brasifsão os contratos de manutenção,que estão diretamente ligados àprodução da máquina e comobjetivo de reduzir todos oscustos operacionais.

No caso da Byg Transequip(Fone: 11 3583.1312), segundoconta o gerente Flávio CardoneJunior, estão sendo homologa-dos mais distribuidoresautorizados pelo Brasil, além daabertura de mais uma filial.

Quem também vai investirem distribuidores é a Still Brasil(Fone: 11 4066.8100), segundorevela Paolino De Montis,gerente de peças da empresa.De acordo ele, a Still temrealizado um trabalho frequentede capacitação e valorização desua rede de Serviços Autoriza-dos – isso vem ocorrendo ao

longo dos anos, e foi maiscontundente em 2009. Em 2010,vai ser mantida essa política.

“São diversas as ações quejá estão sendo implementadas, eque serão levadas a efeitodurante o ano em conjunto coma rede de distribuidores, como,por exemplo, incentivos àreforma de máquinas, criação dekits de revisões preventivas acustos atrativos, etc.”, revelaGoldschmidt, da Dabo.

Já a Central Distribuidoraplaneja importar peças para asmáquinas asiáticas e outrasorigens que foram vendidas hámais de 18 meses – “o foco domercado, hoje, ainda está nasmarcas presentes no continenteamericano”, segundo MagnóliaRocha – e firmar novas parceriascom fabricantes internacionaise, também, com indústriasbrasileiras para representar seusprodutos no Brasil e nos EstadosUnidos.

Também em importação falaGlauco André Santos, diretor daGama Equipamentos (Fone: 48

3357.4040). A empresa vaireforçar seus processos deimportação, agregando novosprodutos, a fim de atender auma demanda crescente e aindareprimida no mercado nacional.

Carlos Fernandes, diretorcomercial da Coparts Comercial

Matsubara, da Toyota:“estamos otimistas eesperamos um crescimentode 45% nas vendas depeças, comparado com oano de 2009”

de Peças e Serviços (Fone: 112633.4000), por seu lado, afirmaque estão investindo naampliação do estoque de peçasde reposição, bem como nadiversificação de itens de novasmarcas surgidas nos últimosanos, de modo a ampliar o lequede clientes.

Mais investimentos emestoque, para aumentar adisponibilidade de peças comentrega imediata, também éuma das propostas do GrupoTradimaq (Fone: 31 2104.8080).As outras, segundo DanielMarques Brina, gerente depeças e suprimentos, é oaprimoramento dos processos deressuprimento dos estoques e oatendimento diferenciado aosclientes com visitas periódicas.

Bento Gonçalves Neto, geren-te comercial da Retec Represen-tações (Fone: 31 3372.5955),informa que a empresa promove-rá, neste ano, um acréscimo namodalidade de negócios nosistema Full Service. Este prevêo fornecimento das peças de

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reposição previsto nas manuten-ções preventivas, incluídos osvalores de mão de obra, formandoum “pacote” com valores pré-definidos por um período ounúmero de horas também estabe-lecido, tudo conforme os manuaistécnicos dos fabricantes.

Mais ousada, a Safe Elétrica(Fone: 11 4584.1171) vai focar afabricação própria de peças paraempilhadeiras, investindo noaumento da produtividade ebaixo custo e mantendo estoquepara pronta entrega e qualidade,conforme conta Maria Teodoro,do departamento comercial daempresa.

“Para 2010 temos como metadiferenciar atendimento aosclientes, ou seja, segmentá-lo,com a finalidade de levar solu-ções em peças – para isso conta-mos com uma equipe treinada efocada em cada segmento declientes. Outro propósito é criardiferenciais a cada necessida-de”, informa Sérgio RobertoBelchior, gerente geral comercialda Somov (Fone: 11 3718.5070).

Já o objetivo da Toyota esteano é fazer um trabalho maisdireto junto aos clientes. Buscan-do como tema “Somente as peçasgenuínas Toyota entregam amáxima qualidade Toyota atéonde você não vê”, a empresavai investir em propaganda erealizar uma campanha junto como Japão. “A Toyota do Japão fezuma parceria com os fornecedo-res e em muitas peças de giroconseguiram reduzir os preços, eisso automaticamente vai refletirnos preços finais aqui no Brasil –e vamos repassar isso aos nossosclientes”, informa Matsubara.

Finalizando este assunto,

Rodrigo Cordova, responsávelpor vendas, manutenção egarantia de peças da ZenshinBrasil (Fone: 11 2068.7290),revela que sua empresa pretendeestabelecer novas parcerias nomercado, com o intuito de reduziros custos – mas sempre priorizan-do a manutenção da qualidadedos produtos – e aumentar ovolume de venda, que, comcerteza, acarretará em umaredução significativa dos preços.

Origem de peçasJá que o assunto envolve as

peças para empilhadeiras, comopode ser analisado este mercadosob o ponto de vista de origemdestas peças, usuários, etc.

Neste contexto, Barbosa, daBrasif, faz uma ampla explana-ção, começando por dizer que,hoje, os clientes encontramdiversas empresas para aquisi-ção de peças, desde revendasautorizadas a lojas de autopeçasde bairro. A gama é enorme edepende muito do perfil docliente. Os clientes que possuemuma preocupação maior com amanutenção, horas de produção,segurança e menores custosoperacionais buscam asrevendas autorizadas. “É issomesmo, apesar de o mercadoacreditar que as revendaspossuem os preços mais altos (esão mais altos para a aquisiçãode peças avulsas). Se o custo foravaliado com base em toda acadeia de custos, com a produçãoda máquina, os preços/hora sãomenores. Clientes cujo perfil decompra é mais focado na

manutenção corretiva, ou seja,onde a máquina quebra e depoisconserta, têm nas lojas deautopeças os seus principaisfornecedores. Neste caso, amanutenção acaba ficando maiscara, porém a impressão na horada compra de uma peça é quesempre a revenda tem maioresvalores. Mas o custo ao longo dotempo passa a ser maior. Nocaso de clientes com poucasmáquinas, baixa preocupaçãocom segurança, e onde existepouca preocupação com aprodução, as lojas de peças debairro ou atacadistas multimarcassão seus principais fornecedores.A peça custa muito pouco, masdura muito pouco também. É avenda da ocasião”, expõe odiretor de pós-vendas.

Também crítica é a análise deCardone Junior, da Byg Transequip.Segundo ele, os clientes estãoficando cada vez mais conscien-tes e exigentes, e isto cada vezmais reflete na maneira do seuconsumo. “Está havendo umcombate muito forte à pirataria,aos sonegadores, ou seja, todosestes ‘oportunistas’ estãoperdendo mercado. O clientehoje tem que pesquisar, saberdireito o que está comprando e dequem está comprando (procedên-cia). Com um pouco mais decuidado na avaliação de comprasele evita ter surpresas desagra-dáveis no futuro.”

Em sua análise, Magnólia, daCentral, também fala em proce-dência das peças. Para ela,felizmente, as empresas estãoexigindo mais dos fornecedoresde serviços e peças de empilha-deiras, e o famoso jeitinhobrasileiro, tão comum há alguns

anos, está sendo substituído pelacompetência e profissionalismo,e são a procedência e qualidadedas peças que garantem atranquilidade ao usuário.Nacionais ou importadas, aspeças, além de atenderem àlegislação do código de defesado consumidor, deverão agregarsegurança e qualidade àsoperações com empilhadeiras,segundo a gerente comercial.

“Com a renovação de frota deempilhadeiras ocorrida nos doisúltimos anos, temos a fortetendência de produtos oriundosdo exterior, principalmente paraatendimento aos grandesfrotistas, aumentando, assim, ofiltro a fornecedores e acirrandoa concorrência baseada naqualidade em toda a cadeia desuprimentos”, diz, por sua vez,Santos, da Gama Equipamentos.

As peças para empilhadeirasainda têm um custo muitoalto, ou por serem importadas, oupela quantidade pequena defabricação nacional.

“Pelo mercado ter um parquepequeno de máquinas, nãocomporta um estoque alto quecompense o investimento, o queacaba impactando no preçofinal”, avalia, Maria Teodoro, daSafe Elétrica.

Já De Montis, da Still Brasil,diz que, com o advento da criseno final de 2008, refletindo noprimeiro semestre de 2009, muitosclientes buscaram de todas asformas reduzir seus custos deaquisição. Isso provocou umacorrida ao mercado alternativo.“Infelizmente, nem sempre osclientes eram atendidos porempresas sérias, que forneciamcomponentes de qualidade ques-tionável, não comparáveis aosoriginais. O ponto positivo é queos clientes perceberam, de forma‘dolorosa’, que nem sempre omenor preço significa melhorcombinação custo x benefício”,diz o gerente de peças.

Pelo que informa Brina, doGrupo Tradimaq, nos últimosanos, os fabricantes de equipa-mentos vêm trabalhandoagressivamente no sentido dereduzir os preços das peçasoriginais. Atualmente, segundoele, muitos clientes se surpreen-dem com os custos reduzidos daspeças originais. ●

Gonçalves Neto, daRetec: oferecimento deprodutos e serviços comvalores pré-definidos porum período ou número dehoras estabelecido

De Montis, da Still: com acrise, muitos clientesbuscaram reduzir seuscustos de aquisição, o queprovocou uma corrida aomercado alternativo

Brina, da Tradimaq:fabricantes de equipamen-tos vêm trabalhandoagressivamente no sentidode reduzir os preços daspeças originais

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Empilhadeiras

Serviços: eletrônicaé a bola da vezA exigência, por parte do mercado, de equipamentos eletrônicos de diagnósticos, reparos e ajustesdas máquinas leva os prestadores de serviços a investir de forma crescente, inclusive na capacitaçãode seus técnicos.

de informações e a redução doscustos operacionais com aexecução dos serviços preventi-vos antecipados. A performancedos equipamentos medidaatravés dos indicadores permitiuaos gestores conhecer melhor asnecessidades de cada operação,e com isso aplicar melhor oscustos onde a demanda é maior,aponta Camargo.

De fato, como comentaBento Gonçalves Neto, gerentecomercial da Retec Representa-ções (Fone: 31 3372.5955), asnovidades na área de serviçosestão relacionadas, principalmen-te, à aplicação de equipamentoseletrônicos de diagnósticos,reparos e ajustes das máquinas,o que leva os prestadores deserviços a investir de formacrescente em aparelhagem e,principalmente, na capacitaçãode seus técnicos.

Paolino De Montis, gerentede peças da Still Brasil (Fone: 114066.8100), também faz suaanálise por este caminho. Eleinforma que, além das tradicio-nais ferramentas para agilizar aidentificação e solução de pro-blemas (notebooks com softwarede manutenção), haverá umademanda por controles maisrigorosos de frota (através desoftwares de controle), prioriza-ção de programas de manuten-ção preventiva e maior capaci-tação do efetivo técnico.

“Cada vez mais os equipa-mentos são lançados com novageração de componentes visandoprodutividade, disponibilidade emenores custos por hora dereparo, o que exige uma especia-lização tanto do técnico, quantodas ferramentas a serem utiliza-das. Desta forma, o que estamosfazendo é investimento em

treinamento e ferramental”,completa Sérgio RobertoBelchior, gerente geral comercialda Somov (Fone: 11 3718.5070).

As novidades surgidas noúltimo ano na área de serviços,já de acordo com MauroFernandes, diretor da MovelevAssessoria, Serviços e Comérciode Equipamentos (Fone: 11 24234545), incluem preocupação maiorcom segurança, maior controlede disponibilidade da frota eseus gastos. “Temos hoje quedesenvolver muitas ferramentasde controle, qualidade etreinamento, pontos primordiaispara satisfazermos as necessi-dades dos clientes.”

TendênciasAté em função destas novi-

dades, quais seriam as tendên-cias no segmento de serviços demanutenção e reforma deempilhadeiras?

Barbosa, da Brasif, acreditaque esse enorme crescimento nouso da eletrônica nos equipamen-tos gera uma grande necessida-de de inovações na área deserviços, como profissionaiscapacitados para atender àsnovas demandas e que desen-volvam novas ferramentas paraatender às oportunidades quesurgem no setor de prestação deserviços.

“Capacitar cada vez mais ocorpo técnico, manutenção eaumento dos controles de frota emais investimentos em ferramen-tas específicas, buscando dimi-nuir, cada vez mais, o tempo demáquina parada, aumentando

AAAAA s constantes mudançasnas empilhadeiras – tantona parte mecânica como

na tecnologia – têm levado aosurgimento de várias novidadesna área de serviços de manuten-ção e reforma.

E isto fica claro nos depoi-mentos dos representantes dealgumas empresas que atuamneste segmento.

Por exemplo, AntonioBarbosa, diretor de pós-vendasda Brasif Exportação Importação(Fone: 0800 970. 7700), lembraque a eletrônica embarcada nosequipamentos é cada vez maior,porém o avanço tecnológico étão dinâmico que os fabricantesnão conseguem inseri-lo nassuas linhas de produção com amesma velocidade. Hoje, segun-do Barbosa, é possível monitorare controlar a manutenção de umequipamento remotamente, oque oferece ao cliente umamelhor performance da suafrota, e ainda reduz o tempo dasintervenções. “O controle dafrota por GPS e a sua gestão demanutenção já não são umanovidade, mas nos últimos anosisso se tornou viável para ocontrole de custos da manuten-ção e da performance da maioriados equipamentos. E nós acredi-tamos que essa prestação deserviço hoje é um dos maioresdiferenciais no setor”, enfatiza.

Luiz Henrique Camargo,gerente de suporte ao produtoda Dabo Material HandlingEquipment Brasil – Clark –(Fone: 19 3856.9090), tambémdestaca que o controle da frotaatravés de softwares degerenciamento trouxe agilidade

Entre as tendências na área de serviços estão maisinvestimentos em ferramentas específicas, para diminuir otempo de máquina parada

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sua disponibilidade de operação”,completa De Montis, da StillBrasil.

Fábio Pedrão, diretor execu-tivo da Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464), faz suaanálise também pelo lado datecnologia, mas do equipamentoem si. Para ele, as tendênciaspara o setor de serviços em 2010serão os investimentos emequipamentos mais modernospara atender a diversas condi-ções de aplicação e no treina-mento/capacitação de pessoal,seja para operar esses equipa-mentos e saber manusear seusavançados recursos, seja paraexecutar sua correta manuten-ção e garantir que o equipamen-to terá longa vida útil. “Ressaltoque, na prestação de serviços,um dos grandes diferenciais éter profissionais de diferentesníveis de capacitação paramanutenção e reparos, poisexiste uma ampla variedade deequipamentos, muitos deles comcomponentes e tecnologiaembarcada que requerem

profissionais que até falamoutras línguas”, alerta Pedrão.

Pelo seu lado, Luiz HenriqueCamargo, da Dabo/Clark, avaliaque, com a recuperação daeconomia e a estabilidade dosetor industrial, o setor demovimentação necessitará denovos produtos e novastecnologias para atender àcrescente demanda. Nessemomento, o setor de serviçosterá importante participação,garantindo o funcionamentodesse mercado. A consequênciaimediata será a reorganizaçãodos métodos atuais de forma afomentar as melhores soluções emelhor serviço no menor tempopossível.

Indo por um caminhodiferente, Flávio Cardone Junior,gerente da Byg Transequip (Fone:11 3583.1312), afirma que astendências são as melhorespossíveis: o consumidor em geralestá cada vez mais exigente, ogoverno está implantando osistema de NF eletrônica e Sped,entre outros meios para evitar a

sonegação, as linhas de creditoestão se normalizando e a maioriadas indústrias já voltou ao ritmonormal de vendas, a Copa, asOlimpíadas, tudo isto é positivopara a economia em geral.“Porém, só terá sucesso quemtiver uma gestão eficaz em todosos níveis da empresa. Hoje, omundo está globalizado, interli-gado, e quando a sonegação

acabar e a competição for igualpara todos, só se destacaráquem for eficaz em sua gestão, eeste dia está cada vez maispróximo”, diz, otimista, CardoneJunior.

Já Carlos Fernandes, diretorcomercial da Coparts Comercialde Peças e Serviços (Fone: 112633.4000), declara que, com oaumento das vendas de empilha-deiras, o setor de serviços devesofrer um incremento nospequenos serviços. Mas, aindade acordo com ele, as grandesreformas devem sofrer, porquecom o custo final de uma reforma,em comparação com o valor deuma empilhadeira nova pelovalor do dólar no patamar queestamos, qualquer usuário vaipensar duas vezes antes deexecutar grandes serviços. “Umponto importante a ser verifica-do é a comparação do equipa-mento a ser reformado com o demesma marca novo: se o valorultrapassar 40% de um equipa-mento novo, deve-se avaliarmelhor o investimento a ser

Kiss, da Linde: setor deserviços ganhou maiorimportância após a crise,pois as empresas buscammelhoria de eficiência eredução de custos

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feito”, ensina Fernandes.“Nós entendemos que o

setor de serviços ganhou maiorimportância após a crisefinanceira, pois as empresasbuscam melhoria de eficiência eredução de custos. Em funçãodisso há uma grande oportunida-de para esse setor em 2010”,acredita Carlos Eduardo RossiKiss, da gerência de pós-vendasda Linde Material Handling(Fone: 11 3604.4755).

Gonçalves Neto, da Retec,crê que a tendência está namaior atenção às manutençõespreventivas dos equipamentos.Desta forma, haverá o melhoraproveitamento dos equipamen-tos, além de evitar as paradaspor quebras. “Teremos tambémuma tendência a reformas demáquinas, obtendo uma sobrevidadas empilhadeiras”, completa.

Já Belchior, da Somov,informa que, na área de serviçosestá havendo uma tendênciacada vez maior de o clienteutilizar serviço dos revendedo-res, a fim de manter o equipa-mento com a máxima originali-dade. De acordo com ele, muitosjá utilizam serviços full darevenda, não mais se preocupan-do em ter em suas dependênciastoda uma estrutura direcionadaà manutenção de equipamentos.

“De fato, a tendência para osetor de manutenção de empilha-deiras é, cada vez mais, a gestãoda manutenção ficar a cargo deempresas especializadas,garantindo tranquilidade para ocliente concentrar esforçosapenas em seu negócio. Outra

tendência é a otimização dagestão da manutenção, atravésdos softwares específicos, quegarantem o controle dosprocessos de assistência técnicadas empilhadeiras”, coloca, porsua vez, Breno Perry de Oliveira,chefe do departamento deassistência técnica do GrupoTradimaq (Fone: 31 2104.8050).

2010Além destas tendências, o

que se espera para 2010?Percival Margato Jr.,

presidente da Abrange Logística(Fone: 19 2106.8100), diz que játem assegurado para a suaempresa em 2010 um crescimen-to de 15% em relação a 2009,mas com certeza este númeroserá superado. “Em função daseleições presidenciais e da Copado Mundo, como também deeventos futuros, como a Copa doMundo em 2014 e as Olimpíadasem 2016 no Brasil, toda a indús-tria de séricos no Brasil seráinfluenciada positivamente, eprincipalmente o setor logístico.Para fazer frente a este desafio,é primordial que as empresas seprepararem, investindo nacompetitividade de seusserviços”, diz Margato Jr.

Também otimista, o gerentede suporte ao produto da Dabo/Clark afirma que, com aretomada do crescimentoeconômico no último semestrede 2009, o ano de 2010 prevê umcrescimento na demanda deserviços e o aumento na geraçãode empregos com novos postosde trabalho. Com a queda damoeda norte-americana, novosinvestimentos se instalarão nopaís e o setor se beneficiará comas novas exigências do mercado,acredita. “Já na primeiraquinzena de janeiro últimofechamos diversos contratospendentes de 2009 e temos umaperspectiva de crescimento para2010 de pelo menos 20% sobre2008”, comemora Fernandes, daCoparts.

Já que se falou em números,Kiss, da Linde, diz que esperamum crescimento mínimo 15% emserviços. “Nosso foco em 2010será o setor de pós-vendas emgeral (peças e serviços). Fizemosinvestimentos significativos para

atendimentos de assistênciatécnica de campo e contratos demanutenção em geral, desdecontratos de preventivas a fullservices.” Aliás, este crescimen-to na ordem de 15%, “em funçãode que neste mercado a crisenão chegou a causar maioresdanos”, é o mesmo esperadopela Somov, conforme aponta ogerente geral comercial.

Barbosa, da Brasif, lembraque, nos últimos anos, acrescente competitividade nosetor de maquinários temprovocado uma rápida transfor-mação na área de serviços.O mercado brasileiro ganhouuma diversidade de modelossem precedentes na história.Além da crescente oferta deprodutos, a qualidade doatendimento também evoluiu,segundo ele. Hoje, para umserviço de qualidade não bastamais deslocar técnicos com aspeças, é necessário que oatendimento seja assertivo erápido. As empresas têm prazoscada vez menores para execuçãoe não podem ficar sujeitas aatrasos no cronograma ou aoutros prejuízos. Para 2010, elediz que a Brasif acredita queformação e treinamento daequipe técnica se tornarão osgrandes diferenciais no mercadode serviços, que terá um grandedesafio nos próximos anos comas inúmeras obras deinfraestrutura do país.

“Este ano devemos voltaraos patamares de 2008 com umagravante: praticamenteninguém investiu em 2009, e oúltimo quadrimestre foi aquecidopara todos os setores daeconomia. Isso vai acabargerando compra nas indústriasque estão com parte de seusequipamentos obsoletos devidoa essa defasagem, sendo assim,passam a ser quase ‘obrigadas’a adquirir novos produtos/serviços para não compromete-rem as suas metas e resultadosde 2010. Minha análise é: queminvestir em estoque de produtose em gestão de serviços colherágrandes frutos”, aponta CardoneJunior, da Byg Transequip.

Em função das boas vendasanteriores e de uma visão docliente, na qual equipamento embom estado rende melhor e émais seguro (o estado e a

sociedade cobram mais estefator), a área de serviço tambémdeve crescer, na opinião deFernandes, da Movelev.

Maria Teodoro, do departa-mento comercial da Safe Elétrica(Fone: 11 4584.1171), concordacom o crescimento do mercadobaseado no crescimento noparque de empilhadeiras.E complementa: embora hajamuitas novas pequenasempresas surgindo no setor deprestação de serviços, omercado está buscando nãosomente a empresa que“conserte as suas empilhadei-ras”, mas a empresa que “dêgarantia qualificada nas empilha-deiras consertadas” – o clientequer segurança na capacitaçãodo seu prestador de serviços,buscando, assim, empresasprestadoras de serviços jáenraizadas, com históricopositivo de capacitação técnica.

“Devido ao programa definanciamento que o governoaprovou no segundo semestre de2009 e mantido no início de2010, estimulando a compra deequipamentos novos, acredita-mos que o mercado de serviçosem 2010 permanecerá nomesmo ritmo do segundosemestre de 2009. É possível atéque haja um ligeiro aumento”,completa De Montis, da Still.

“Acreditamos que haja umaumento considerado, pois muitasempresas não realizaram manu-tenção em 2009, e a tendênciaseria haver um acúmulo entre2009 e 2010”, finaliza estaquestão Luis Humberto Ribeiro,da Zeloso Indústria e Comércio(Fone: 11 3694.6000).

Uma tendência é, cada vezmais, a gestão da manuten-ção ficar a cargo deempresas especializadas,garantindo tranquilidadepara o cliente

Camargo, da Dabo/Clark:controle da frota atravésde softwares de gerencia-mento trouxe agilidade deinformações e reduçãodos custos

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2009O ano de 2009 acabou, mas

é interessante saber como foipara o setor de serviços demanutenção e reforma deempilhadeiras, pois impactou noano de 2010, como pode serpercebido pelas respostas àquestão anterior.

O ano de 2009 mostrou queo setor de serviços teve desem-penho relevante na geração denovos empregos, devido aoaumento de serviços em reformade equipamentos – em virtudeda baixa aquisição de novosprodutos ocorrida no primeirosemestre de 2009. Ainda segundoa análise de Camargo, da Dabo/Clark, o setor de serviços garantiuque algumas áreas não fechas-sem seus balanços no vermelhopor consequência do desempe-nho positivo na oferta deserviços diferenciados queatendessem a todos os níveis dacadeia produtiva.

Margato Jr., da AbrangeLogística, destaca que o ano de2009 foi muito bom no setor de

serviços, principalmente para asempresas que estão atuando nonordeste e no sudeste, assimcomo a Abrange. No casoespecífico da empresa, houve umcrescimento de receita de 37%em relação a 2008.

“Mesmo num ano em que omundo se preparava para lidarcom as consequências negativasda crise mundial, o setor deserviços obteve um crescimentosignificativamente positivo.Como boa parte das empresas

cortou os investimentos emnovas máquinas, parte dessesinvestimentos foram revertidospara reformas e revisões deequipamentos usados”, diz odiretor de pós-vendas da BrasifExportação.

O ano 2009, para a Safe, foibom no setor de serviços: aempresa teve um crescimento nademanda por contratos de assis-tência técnica, reformas eadaptações especiais em equipa-mentos, informa Maria Teodoro.

“Mantivemos as vendas nomesmo patamar de 2008, ouseja, a crise não atingiu estesegmento, devido ao fato demuitas empresas optarem poraplicar reparos na frota, em vezde substituí-las, aguardando umsinal de melhora dos indicadoresde mercado”, informa, por suavez, Belchior, da Somov.

O gerente de peças da StillBrasil também fala das oscila-ções do ano passado e lembraque as carteiras de contratosmantiveram-se praticamenteestáveis, mas que os serviçospor chamada (ou emergenciais)

sofreram um grande aumento.Diferentemente pensa

Fernandes, da Coparts. De acordocom ele, o setor de serviços,como em todos os setores domundo, sofreu muito com a crisemundial, principalmente noprimeiro semestre, “quandotivemos uma queda de 40% emnosso faturamento, e voltamosaos níveis de 2008 somente nofinal do ano de 2009. Um anomuito difícil de passar e, sincera-mente, queremos esquecerdepressa”.

“O sentimento que tivemos nosetor de serviços em empilhadei-ras foi de desaceleração, e arazão principal disso foi a faltade investimentos das empresasem função da crise do ano passa-do. Isso também afetou direta-mente negócios relacionados aserviços para nós, como Contratosde Manutenção, AssistênciaTécnica de Campo e Reformas deMáquinas”, diz Kiss, da Linde.

“Tivemos uma queda propor-cional à venda, como toda indús-tria em geral”, finaliza Ribeiro, daZeloso. ●

Oliveira, da Tradimaq:softwares específicosgarantem o controle dosprocessos de assistênciatécnica das empilhadeiras

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Diferenciação

Para Art-Services, mercado delogística promocional está crescendo

todas com o mesmo processo deinventário cíclico e pleno, emissãode nota fiscal, pesquisa de satis-fação de promotores e controlevia web do estoque utilizado namatriz.

Um dos principais diferenciaisda empresa, segundo Ramires, éa tecnologia inserida em todasas etapas do processo logístico.O website da Art-Services, porexemplo, proporciona gerencia-mento e controle integrado detodos os serviços, com relatóriosgerenciais e medidores deperformance em tempo real.Outro diferencial destacado pelodiretor operacional é que para oarmazenamento de materiais dealto risco ou valor agregado édisponibilizada uma área segre-gada exclusiva, com acessorestrito, cerca de proteção emonitoramento por câmeras.

Ainda, a Art-Servicesoferece um espaço exclusivopara grandes manuseios emontagens de kits promocionais,independente do horário,permitindo trabalhosininterruptos, caso sejanecessário; e trabalha com todos

os modais de distribuição,através de frota própria eterceirizada, já que mantémparcerias fixas com grandestransportadoras, como a AtlasTransportes (Fone: 11 2795.3100). “Para a melhor utilizaçãodestes serviços, nossa equipe deatendimento trabalha junto aocliente desde o briefing dacampanha para melhor consoli-dação das mesmas e discussãodas melhores práticas”,complementa Ramires.

Na etapa da implementaçãodos materiais no ponto de venda,por sua vez, a Agência Ponto 9conta com um grande time depromotores especializados noassunto. Para a Art-Services, ospromotores de venda devemestar focados somente na venda,e não na montagem e desmonta-gem de displays, que, semanuseados de forma incorreta,podem gerar prejuízos.

O diretor operacional ressaltaque são muitos os cuidados quese deve adotar ao receber,separar, armazenar, manusear outransportar um material promo-cional, até porque alguns delessão feitos com materiaissensíveis e, por não seremprodutos destinados à venda,não podem ser facilmenterepostos em caso de danos.Por conta disso, a empresapossui um manual de embala-gens que norteia a equipeoperacional na hora de embalarum material para distribuição.É frequente o uso de porta-paletes especial, plástico bolha,shrink pack e papelão paramanuseio de materiais.

As maiores dificuldades parase realizar logística promocional,conforme explicação de Ramires,estão relacionadas ao planeja-mento inadequado e a atrasosem etapas anteriores ao pro-cesso de logística promocional,como, por exemplo, a produção

dos materiais promocionais.Sendo assim, para minimizareste tipo de ocorrência, a Art-Services procura se envolver noplanejamento de cada açãopromocional, desde o briefing.

Case com a GerdauA logística promocional pode

ser utilizada por empresas dediversos segmentos de atuação.Por isso, a Art-Services temclientes das indústrias de bensde consumos, alimentos,instituições financeiras,agências de promoção, empre-sas que investem em marketingpromocional, etc. Hoje, contacom a parceria de clientes comoUnilever, Procter&Gamble,Santander e Unibanco.

Um case de sucesso desta-cado por Ramires aconteceu coma Gerdau, importante indústriaprodutora de aços longos. A Art-Services cuidou de todoo processo logístico, incluindoa positivação de materiaispromocionais para promoção dalinha POP deste cliente.

Segundo o diretor operacio-nal, a ação aconteceu em todo opaís, incluindo cidades comoSão Felix do Xingu, localizada acerca de 1.000 km de Belém, PA,e foi justamente a imensa abran-gência o ponto de destaque daoperação, que contou atémesmo com transporte de barcoem meio à mata fechada, paralevar materiais eletrônicos,como DVD’s players.

Por fim, Ramires aponta queos principais resultados destaação promocional foram aredução de custos, por associara logística dos materiais àimplementação nos pontos devenda, além de 20% de aumentonas vendas dos produtos POPnas lojas envolvidas. ●

NNNNNa visão de Rildo Ramires,diretor operacional da Art-Services (Fone: 11 4133.

0833), empresa que oferecesuporte logístico para açõespromocionais, apesar de serrelativamente novo no Brasil, omercado de logística promocio-nal apresenta forte tendência decrescimento, profissionalização econsolidação, na medida em queas empresas estão passando aconhecer a necessidade de umtratamento diferenciado eadequado para seus materiaispromocionais.

Atuando neste mercado desde2000, no início, a Art-Servicestrabalhava apenas com armaze-nagem, manuseio e distribuição.O primeiro grande desafio foi em2001, quando gerenciou uma açãopromocional para a Kraft Foods, aqual teve como resultado,segundo a própria companhia,uma drástica redução no índicede materiais desperdiçados,além de uma economia de cercade R$ 700.000,00.

Após este trabalho, a Art-Services conquistou outros clien-tes e passou a investir em tecno-logia e infraestrutura. Dessa for-ma, mudou sua sede do bairro doIpiranga, na capital paulista, paraBarueri, na Grande São Paulo,onde atualmente tem uma áreade armazenagem de 45.000 m2.“Há cerca de dois anos, a Art-Services criou a Ponto 9, agênciade positivação e ações no pontode venda. Passamos a oferecersuporte em todas as etapas deuma campanha promocional,desde a armazenagem, passandopela distribuição e a implantaçãono ponto de venda”, contaRamires.

Além da estrutura em Barueri,a empresa dispõe de mais 81bases estratégicas – as quais,somadas, representam aproxima-damente 12.000 m2 de armazena-gem – distribuídas pelo país,

A matriz em Barueripossui área de 45.000 m2

para armazenagem

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Pneus

Nova tecnologia para automaçãode pneus chega ao mercado

de facilitar a captura de dados egestão de pneus não surtiram osresultados esperados e que atecnologia de RFID vinha sendoadotada em países comoEstados Unidos e Canadá comsucesso. Sendo assim, optoupelo uso da radiofrequência eescolheu a Advanced ID comoparceira, já que não encontrouopções de hardware no mercadonacional. “Não bastavam oschips de RFID. Necessitávamosde leitores portáteis para acaptura de dados em campo,leitores de profundidade desulco, leitores de pressão, etc.”,acrescenta.

De acordo com Sérgio, porse tratar de uma nova tecnologiaque preenche uma importantelacuna de mercado, haja vistaque os pneus representam osegundo maior custo de uma

frota, a receptividade tem sidomuito boa. Para comprovar, eleinforma que cerca de 35% dosclientes atuais já manifestaraminteresse em conhecer a soluçãoe que diversos novos contatos jáforam iniciados.

O diretor comercial explica,ainda, que esta tecnologia éresultado do esforço da empresapara manter sua clientela, com-posta por centenas de frotistasem todo o Brasil, com acessoaos mais recentes recursostecnológicos para gestão defrotas. Ele revela que a mesmatecnologia será expandida paraoutros módulos do software eque, inclusive, já está trabalhan-do com ela para automatizar omódulo Componentes.

FuncionamentoO sistema de automação de

pneus atende a qualquer frotistaque deseja simplificar, agilizar eter mais precisão no controle depneus de sua frota. De acordocom a Guberman, qualquer tipode pneu ou veículo pode receberesta tecnologia, sem que hajanecessidade de se realizaradaptações. Basta colar aetiqueta com o chip no pneu, oque qualquer borracheirotreinado pode realizar. Alémdisso, depois de aplicada ficaimpossível remover a etiqueta,que é feita de borracha curada.O chip de RFID é resistente apraticamente tudo, pois suportaaltas temperaturas, pancadas eagentes químicos.

A Automação de Pneus podefuncionar isoladamente ou inte-grada aos 15 demais módulos doSistema de Gerenciamento deFrotas, como Manutenção,Abastecimento (e Automação deAbastecimento), Componentes eEstoque. Os resultados da

Automação de Pneus sãoexpressivos, segundo o diretorcomercial da Guberman.Ele destaca que o chip de RFIDpode armazenar a marca defogo do pneu ou substituí-la, etrata-se de uma tecnologia quenão permite fraude ou adultera-ção, até porque o número desérie dele é único, ao contrárioda marca de fogo.

“É uma tecnologia consoli-dada aplicada num novosegmento. Dessa forma, jáidentificamos algumasimportantes vantagens, comorapidez na coleta de dados(identificação, sulco e pressão elançamento de eventos),precisão das informações,eliminação de planilhas para acoleta de dados, crítica onlinede km inconsistente, inventáriode pneus em poucos minutos,identificação de sucata, dentreoutras”, aponta, ressaltandoque todos esses resultados sãopotencializados de acordo com aescala de uso do sistema.

Três partes distintascompõem o Módulo deAutomação de Pneus: o MóduloPneu do Sistema deGerenciamento de Frota, o PDA(computador móvel) e osequipamentos de coleta dedados com o chip RFID. NoMódulo Pneu do Sistema deGerenciamento de Frota, que é oresponsável pela exportação deinformações para o PDA, sãofeitos todos os cadastros defrota, pneus, modelos, etc.

O PDA, por sua vez, é quemrecebe as informações dosequipamentos de automação,como a leitora de chips e osleitores de profundidade e depressão. Ele é, ainda, oresponsável por atualizar oSistema de Gerenciamento deFrota com os dados coletados epela montagem de dezenas derelatórios gerenciais. ●

FFFFF ruto de uma parceria entre aGuberman (Fone: 273211.2550) – especializada

no desenvolvimento desoftwares para transporte – e amultinacional Advanced ID, estáchegando ao mercado, como umrecurso exclusivo do Sistema deGerenciamento de FrotaGuberman, o Módulo deAutomação de Pneus, quefunciona por meio da tecnologiade RFID e controla de formadigital aspectos como quilome-tragem por pneu, desgaste eleitura da pressão.

É sabido que a radiofrequên-cia vem sendo utilizada em largaescala nos mais diversossegmentos de atuação pelomundo. No entanto, do ponto devista do diretor comercial, SérgioGuberman, o que torna estenovo produto inovador é o fatode ele ser totalmente integradoao sistema de gerenciamento defrota. “Estamos oferecendo aomercado uma tecnologia deautomação de pneus que, porser integrada ao nosso software,também realiza toda a gestão defrota, integrando estes dadoscom os de manutenção,abastecimento e componentes,entre outros”, destaca.

O principal objetivo com olançamento da solução paraautomação de pneus, que vemsendo desenvolvida há cerca dequatro anos pela Guberman, éaumentar a abrangência dosoftware de gerenciamento defrota e atender a um mercadoávido por soluções abrangentese ergonômicas. “Identificamosessa lacuna em meados de 2005e, então, iniciamos as pesquisaspara identificação de potenciaisparceiros para o desenvolvimen-to da solução”, comenta Sérgio.

Ele revela que, na fase deestudos, a empresa observouque tentativas com diversastecnologias focadas no objetivo

O sistema podefuncionar isoladamenteou integrado aos15 demais módulosdo Sistema deGerenciamentode Frotas

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NotíciasRápidas

Coopercarga comemora 20 anosA Coopercarga– Cooperativade Transportede Cargas doEstado de SantaCatarina (Fone:49 9968.0943)está comemo-rando 20 anos.Atualmente,conta com maisde 45 unidades(entre filiais epontos deapoio) no Brasile Mercosul,além dos 6postos deabastecimento. Atua na Transferência Brasil, Transferência Mercosul, Distribui-ção Urbana, Armazenagem e Terminais de Contêineres, além de projetar novosinvestimentos e a viabilidade econômico-financeira das atuais e novas opera-ções para seus clientes através da área de Projetos Logísticos.

Cotrag aumenta em mais de 30% faturamento em 2009A Cotrag Transportes (Fone: 11 4342.2383), empresa do Grupo Agecom do Brasil,registrou, em 2009, um aumento de mais de 30% no faturamento e espera umcrescimento da ordem de 50% para 2010. “Primeiramente atendíamos apenas asempresas do Grupo Agecom, porém, a partir de setembro de 2008, passamos aoferecer nossos serviços ao mercado em geral, e os pedidos cresceram bastan-te”, conta Marcelo Piva, gerente geral da Cotrag, destacando que a especialida-de da empresa, transporte de produtos químicos e perigosos, apresenta grandedemanda. Para atender a esse crescimento, a Cotrag tem investido bastante emmodernização e aumento da frota. Em 2009, foram investidos R$ 6 milhões emequipamentos. Em janeiro último, a empresa investiu mais R$ 4 milhões, aumen-tando a frota de 50 para 70 caminhões. Dentro das novas aquisições da empresaestão 9 caminhões tanques em aço inox para 30.000 litros, 6 caminhões tanquesem aço inox para 15.000 litros e 2 caminhões tanque para 45.000 litros e 60.000litros, além de 2 caminhões baú e 1 Fiorino.

Irmãos Gaeta é especializada no transporte de cargasno setor de energia elétricaA Transportadora Irmãos Gaeta (Fone: 11 2488.0066) realiza, mensalmente, umamédia de 200 operações logísticas para o setor de energia elétrica, entre remo-ção, transporte, içamento e movimentação de cargas com guindastes. Os clientesdesse segmento representam 20% do faturamento da empresa, que se preparapara atender fabricantes e concessionárias em outros estados do Sudeste, Sul eCentro-Oeste. A empresa conta atualmente com 25 cavalos mecânicos e 40 semi-reboques com idade média de três anos, incluindo equipamentos especiais pararemoções industriais e mudanças de fábricas. Entre seus principais serviçosestão o transporte especializado de cargas indivisíveis, locações de guindastes,remoções industriais, transportes portuários em DI/DTA e transportes para oMercosul, especificamente para Argentina, Uruguai e Chile.

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Empreendimento

Condomínios logísticos: previsãode crescimento em 2010Apesar de o setor imobiliário ter sido afetado pela crise no último ano, os condomínios logísticosmantiveram a caminhada de crescimento no Brasil, por conta das vantagens e facilidades que podemoferecer aos locatários, que sempre buscam menores custos e melhorias em suas operações

NNNNN esta matéria especial darevista Logweb, empresasque disponibilizam

condomínios logísticos comen-tam que, por conta da atrativi-dade deste tipo de empreendi-mento que há alguns anosapresenta uma forte tendênciano país, o setor se portou muitobem diante do cenário de crisemundial que o mundo viveu noúltimo ano.

O que torna os condomínioslogísticos atrativos, segundo osentrevistados, é que as empresaslocatárias têm buscado, principal-mente, reduções nos custos fixose segurança em suas operações,aspectos que são os diferenciaisdeste tipo de empreendimento,que ainda oferecem a vantagemdas ótimas localizações, geral-mente próximas de importantesrodovias e aeroportos.

O Condomínio Logístico São Carlos, da Construtora Laguna,só tem um locatário até o momento: a Electrolux do Brasil

Tendência seconsolida

Do ponto de vista de RenataCatena, diretora-executiva daCatena&Castro (Fone: 113048.4033), a tendência para ofuturo industrial e produtivo doBrasil cada vez mais se firma nanecessidade de instalação decondomínios industriais elogísticos em centros quepermitam o escoamento daprodução e se localizem emlocais próximos a centrosconsumidores e polos deescoamento favoráveis, tantoeconômica como logisticamente.

“Levando em consideraçãoestes fatores, temos a certezade que os centros de capitais esuas imediações, além de teremum custo muito elevado deaquisição, ou possuem proble-mas de restrição de circulaçãoou de segurança, bem como,normalmente, um custo de mãode obra muito elevado, além deinsumos muito mais custososeconomicamente”, analisaRenata.

Segundo Rodrigo Demeterco,diretor-presidente da CapitalRealty (Fone: 41 2169.6850), em2009 o setor imobiliário foibastante afetado pela criseeconômica mundial. Por outrolado, o segmento de infraestru-tura logística sofreu menoresimpactos e iniciou o segundosemestre com grande agitação.

“Transportadoras e operado-res logísticos se viram obrigadosa baixar seus custos fixos deoperações. Sendo assim,supriram suas necessidadesatravés dos condomínioslogísticos, uma vez que estãolocalizados estrategicamente emamplos e modernos espaçospara armazenagem, oferecendosegurança nas operações,infraestrutura completa e custosbaixos” comenta Demeterco.

No início do último ano, aCapital Realty disponibilizou umarmazém modular e conquistoutrês grandes clientes: IronMountain, Exata Logística eStandard Logística. Devido aogrande sucesso, a empresaresolveu oferecer mais

13.000 m² de área construídaque estarão disponíveis aindaem 2010.

Por sua vez, Guilherme RossiCuppoloni, sócio-diretor da GRProperties (Fone: 11 3709.2660),revela que poucos projetosnovos foram iniciados no anopassado no segmento decondomínios logísticos, masprojetos que já estavam emconstrução foram concluídos e amaioria deles foi locada paraempresas de primeira linha.

Em 2009, a GR Propertiesiniciou a construção do GRJundiaí, SP, condomínio fechadocom 21 galpões modulares comárea entre 1.800 e 2.000 m²cada, num total de 40.000 m²locáveis. Este empreendimentoserá entregue a partir de maiode 2010. Também no anopassado, a GR adquiriu umterreno em Campinas, SP, para aconstrução de 16 galpões de1.500 m² cada, num total de24.000 m² locáveis, no empreen-dimento GR Campinas, que terásua construção concluída noquarto trimestre de 2010.

Segundo análise de CarlosCorsini, sócio-diretor da INI2(Fone: 19 3251.2388), o mercadode galpões logísticos tem geradouma valorização expressiva nosterrenos que são destinados aeste tipo de empreendimento,pois tem atraído um grandenúmero de investidores quebuscam diversificar os seusinvestimentos em imóveis. “Estetipo de empreendimento temdemonstrado ser um investimen-to com pouca taxa de vacância,garantindo segurança ecrescente valorização”, explica.

Sobre o desempenho da INI2

Corsini, da INI2: “estetipo de empreendimento(condomínio logístico)tem demonstrado ser uminvestimento com poucataxa de vacância”

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em 2009, ele destaca que aempresa entregou ao mercado oFlex Buildings, que é um híbridode galpões e escritórios, que vaiao encontro do atual cenárioempresarial brasileiro. “Com oprojeto, a INI2 buscou soluçõesirreverentes para atender demaneira competitiva ao mercadoe à nova realidade econômicamundial. O empreendimentopode receber Call Center,escritórios, sedes corporativas,laboratórios, pequenas linhas demontagem de componenteseletrônicos, logística fina, entreoutros”, revela.

Já Gabriel Raad, diretor daConstrutora Laguna (Fone: 413259.1800), ressalta que o iníciodo último ano foi ruim, mas nosegundo semestre houve umreaquecimento das demandaspor espaços. “Entregamos, emfevereiro de 2009, o nossoprimeiro condomínio logístico,localizado em São Carlos, SP.Nosso primeiro cliente é aElectrolux do Brasil, que ocupauma área de aproximadamente23.000 m²”, informa.

Por parte da Retha (Fone: 114777.9800), Vanuza Dias, daárea de marketing, e MarinoMário, diretor comercial,enfatizam que nos últimos cincoanos os empreendimentosindustriais e logísticos têm sidouma tendência, e em 2009 nãofoi diferente. “Esta tendênciaaumentou muito”, afirmam.

Demeterco, da CapitalRealty: “o conceito decondomínio logístico estáno início de sua consolida-ção e vem obtendo sucessoem todo o país”

Rossi, da GR: “os empre-endimentos que serãoconcluídos no primeirosemestre de 2010 terãouma absorção garantida,em função da baixa oferta”

Conforme explicação dosrepresentantes da Retha, dolado dos investidores, adificuldade de encontrar bonsterrenos, tanto em localizaçãocomo em preço, faz com quegrandes áreas sejam transforma-das em condomínios, abrigandovárias empresas de diversossegmentos em um só local; e dolado do cliente, que é o inquilino,a busca de redução de custo fixoe segurança em suas operaçõesconsolidam esta tendência.

Sobre o desempenhoespecífico da Retha no últimoano, eles apontam que a taxa devacância nos condomíniosadministrados pela empresadiminuiu muito. “Com a fortedemanda do segmento em 2009,a Retha agregou ao grupo umaempresa incorporadora, aTerraMar Incorporações, queatua exclusivamente nodesenvolvimento de condomíniosindustriais e logísticos, commódulos múltiplos a partir de800 m²”, destaca Vanuza.

De acordo com Mário, istopossibilitou o avanço de doisprojetos que estavam emandamento: um em Itapevi, SP,na Rodovia Castelo Branco, comoito galpões já totalmentevendidos e entrega prevista parao inicio de 2011; e outro emLouveira, SP, que prevê 33galpões, que serão divididos emduas fases, sendo a primeiracom 14 galpões, com entregaprevista para setembro de 2011.

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Mais projetosConforme conta Rossi, da GR,

projetos que estavam parados desde2008 em função da crise econômicamundial serão retomados e o mercadoirá disponibilizar, a partir do quartotrimestre de 2010, novos empreendi-mentos prontos para locação. Alémdisso, como a retomada da demandapor novos espaços pelos locatários játeve início neste começo de ano, osempreendimentos que serão concluídosno primeiro semestre de 2010 terãouma absorção garantida, em função dabaixa oferta.

Sobre as expectativas específicasda GR, ele comenta que neste ano aempresa terá os condomínios GRJundiaí e GR Campinas prontos edisponíveis para ocupação. Alémdestes empreendimentos, a empresaestá em fase final de negociação deterrenos em Guarulhos e na RodoviaRégis Bittencourt, ambos para projetosde condomínios fechados de galpõesmodulares, nos moldes dos projetosanteriores em Jundiaí e Campinas.

Por sua vez, Mário, da Retha, contaque a perspectiva para 2010 é desurgimento de novos condomínios, jáque desde o ano passado, para atenderà demanda, muitos projetos saíram dopapel. “Isto nada mais é que o mercadoatento à tendência de condomíniosindustriais e logísticos”, observa.“Nossa expectativa é que o mercadosiga em ritmo de crescimento, para quea Retha venha a dobrar, num prazo decinco anos, o número de condomíniosadministrados”, acrescenta Vanuza.

E por falar em tendência, Demeterco,da Capital Realty, entende que aocontrário de mercados já consolidadoscomo o de escritórios corporativos, oconceito de condomínio logístico estáno início de sua consolidação e vemobtendo sucesso em todo país.

Para ele, este tipo de investimentoé a nova tendência do mercado, pois ascorporações conseguem diminuir seuscustos fixos de operações e nãoprecisam reter o capital. Sendo assim,investem na produção para obter umretorno mais satisfatório para osnegócios. “A tendência é que estescondomínios logísticos sejam estrate-gicamente localizados, possuamamplos e modernos espaços paraarmazenagem, serviços diversificados,infraestrutura e rateio de despesascomuns ao condomínio, como seguran-ça, limpeza e manutenções, entreoutras”, explica o diretor-presidente daCapital Realty.

Para 2010, a empresa espera

finalizar sua expansão de novas áreaspara armazenagem de carga seca,escritórios para transportadoras eampliação do estacionamento decarretas e veículos leves no condomínioMega Intermodal Esteio, no Rio Grandedo Sul. “Queremos nos destacar aindamais na Região Sul do Brasil e atrairnovos clientes”, conta.

Por parte da Laguna, Raad diz que aperspectiva para este ano é bastanteotimista. “Vemos que a oferta irácrescer bastante em virtude dosinvestimentos nacionais e, principal-mente, internacionais no segmento.Mas deverá haver um crescimentoproporcional da demanda, por conta docenário de crescimento econômico queo país se encontra”, analisa, revelandoque a empresa pretende dar continuida-de ao desenvolvimento do condomíniode São Carlos, além de lançar umempreendimento em Curitiba, PR.

Na visão de Corsini, da INI2, omomento de aquecimento econômicono mercado interno possibilita demandapara os condomínios de galpõeslogísticos, principalmente pelo fatodeste mercado trazer segurança para osinvestidores. Ao que tudo indica,segundo ele, existe um mercadoenorme a ser explorado, em vista dapolítica de infraestrutura concentrar alogística de distribuição em rodovias,garantindo a demanda crescente com aperspectiva de aquecimento domercado interno.

Ainda em 2010, a INI2 almejalançar mais dois Flex Buildings em SãoPaulo e, mais adiante, expandir esteconceito para outras cidades comoCuritiba e Porto Alegre, por exemplo.

Já a Catena&Castro, em marçodeste ano, deverá colocar em funciona-mento o condomínio Golden LogAnhanguera, na cidade de Sumaré, SP.Este será o segundo dos dez condomí-nios que a empresa pretende lançar noBrasil com a marca Golden Log.O primeiro, em Belo Horizonte, MG, jáfoi totalmente comercializado.

Segundo a diretora-executiva daempresa, a infraestrutura do novoempreendimento, que conta com umaárea de 430.000 m² e 66 lotes, dosquais 30% já foram comercializados,está concluída e a construção degalpões no local já está liberada.“O que falta para a inauguração éconcluir as obras de asfalto e portaria”,revela Renata. ●

Veja no portal www.logweb.com.br amatéria completa, incluindo fichastécnicas dos condomínios logísticos eindustriais das empresas entrevistadas.

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Automação

Coletores de dadosMotorola melhoramoperações da Luft

A Luft adquiriu, junto à Seal, 21coletores de dados MC3090R Brickda Motorola, que estão sendoutilizados no CD em Barueri

produtividade em tempo real dosprocessos, bem como da rastreabilidadedos pedidos. “Após imprimir o picking, opróximo status do pedido só eravisualizado no início da conferência”,exemplifica.

Resultados positivosA Luft aponta que as seguintes

soluções de problemas podem serdestacadas após a implantação doscoletores: aumento da acuracidade doestoque, garantia dos processos nosistema (e não nas pessoas), ganho deagilidade, rapidez na visualização deinformações e na tomada de decisões,além de redução dos tempos de recebi-mento, armazenagem, separação econferência de pedidos.

Daqui pra frente, a empresa esperaconseguir efetuar a realização deinventário cíclico mesmo com a operaçãoem andamento, medição dos indicadoresde performance em tempo real e compara-ção com metas variáveis. “Não podemosdeixar de destacar que almejamos aredução de gastos com papel e impressão,o que irá propiciar, também, uma atitudeecologicamente correta”, acrescentaSaraiva. ●

PPPPPara aumentar a precisão dosprocessos de recebimento, armaze-nagem, separação e expedição de

mercadorias, a Luft Solutions (Fone: 114772.4228), especializada em operaçõeslogísticas de produtos com alto valoragregado, que demandam giro rápido,agilidade e flexibilidade, adotou o uso de21 coletores de dados MC3090R Brick daMotorola, comercializados pela SealTecnologia (Fone: 11 2134.3814), e jácolhe resultados positivos.

O sistema foi implantado no CD dacompanhia em Barueri, SP, onde sãofeitas as operações logísticas daSaraiva.com (produtos eletrônicos),Fnac.com, Fnac Lojas e LouisVuitton. “A solução foi implementadapara a área de produto acabado,abrangendo toda a movimentação demateriais no CD, que inclui recebimento,expedição, inventário, movimentaçõesinternas, separação e picking. Toda equalquer movimentação dos produtos doCD é feita com leitura de códigos debarras”, comenta Gustavo Saraiva,gerente de tecnologia da Luft.

A empresa já utilizava coletores nolocal, mas apenas para operações dearmazenagem, movimentações internas einventários. As demais operações demovimentação, segundo Saraiva, eramprocessadas manualmente, anotadas emplanilhas e só depois eram lançadas nosistema. “Como a quantidade de equipa-mentos não era suficiente, algumas vezesera necessário aguardar o retorno dasplanilhas para então efetivar a armazena-gem dos produtos no sistema, o quegerava mais gasto com mão de obra emaior indisponibilidade do produto paravenda”, explica.

De acordo com o gerente de tecno-logia da Luft, a necessidade da utilizaçãodos coletores com Windows Mobile 5.0,software de emulação terminal e garantiaestendida foi detectada em função dabaixa acuracidade dos processos derecebimento, armazenagem, separação eexpedição. Além disso, sem os coletoresa empresa não tinha visibilidade da

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& BebidasAlimentos

Logweb

PPPPP

Fast Food

Operação logística éfundamental para a expansão darede de restaurantes Giraffas

resente em 23 estadosbrasileiros, a rede derestaurantes Giraffas

(Fone: 11 4003.1551) teminaugurado uma loja atrás daoutra no Estado de São Paulo –dos 302 pontos de vendaexistentes no país, 96 restau-rantes e dois quiosques ficamno estado paulista. E paragarantir que esta expansãoocorra da maneira adequada, oprocesso todo é programado,principalmente no que dizrespeito à capacidade deabastecimento.

Antes de inaugurar aunidade em uma nova cidade,por exemplo, a empresa avaliaqual será a capacidade paraabastecer aquela franquia.Segundo o diretor-executivo darede, Cláudio Miccieli, apósadotar o sistema de franquiasque vem sendo utilizado desde1991, o Giraffas observou queseria necessário mudar o

A rede contacom mais de300 unidadesno Brasil e estápresente em 23estados e emBrasília, ondefoi fundada

sistema de abastecimento,antes executado pela própriarede.

Desta forma, a empresadecidiu se concentrar no queera a sua especialidade – aadministração de uma rede derestaurantes – e contratou umparceiro logístico para cuidar doabastecimento das franquias darede: a Fast & Food (Fone: 113232.4900), que é responsávelpelo planejamento da demanda,negociação com fornecedores,armazenagem e distribuição.

Nas operações logísticas doGiraffas, a Fast & Food adota oconceito One Stop Shop, queconsiste em entregar todo o mixde produtos na mesma entrega.Segundo Miccieli, os CDs daFast & Food em São Paulo, SP, eBrasília, DF, além de um centrode apoio em Recife, PE, têmcapacidade para atender atodos os pontos-de-venda darede no Brasil, lembrando que oGiraffas só não está presentenos estados do Acre, Amapá eRoraima.

O diretor-executivo revelaque cerca de 60 veículos, namaioria caminhões, sãoutilizados para abastecer a redee afirma que ao trabalhar comum Operador Logísticoterceirizado, o Giraffasconsegue oferecer em tempohábil aos franqueados osprodutos necessários para aprodução de pratos, sanduíchese sobremesas da rede.

Sobre o processo logístico,ele comenta que os fornecedo-res entregam os produtos nosCentros de Distribuição da Fast& Food que, então, os armaze-na. Posteriormente, os produtossão comprados pelos franquea-

dos diretamente do distribui-dor. “Com o crescimento darede e a grande quantidade deprodutos comprados, o Giraffasé capaz de oferecer a seusfranqueados produtosentregues com frequência e apreços competitivos”, salienta.

Além das entregasfrequentes – de uma a três porsemana, dependendo da regiãoe do volume de vendas daunidade –, o diretor-executivodo Giraffas reconhece que éextremamente importante terum bom Operador Logísticopara abastecer os restaurantesda rede, porque isto garanteque os produtos cheguemsempre frescos aosfranqueados.

No Nordeste, por exemplo,são realizadas duas entregaspor semana, ao passo que emoutros estados elas sãoquinzenais. Já em regiões maisafastadas, como Manaus, osprodutos são transportados viacabotagem e as entregascostumam ser feitas a cada 20dias. Neste caso, aliás,Miccieli alerta que é precisomelhorar a ocupação da linhade transporte da cabotagempara a região Norte do país.

Ele comenta que atuar em23 estados e ter de manter apadronização dos produtos emtodos os mais de 300 pontos-de-venda é um dos grandesdesafios logísticos enfrentadospela rede Giraffas em suasoperações. Por isso, afirma queé importante ter um OperadorLogístico com capacidade paraabastecer todos os pontos-de-venda e, ao mesmo tempo,manter a padronização dosprodutos vendidos. ●

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Logística & Meio Ambiente36 | edição nº96 | Fev | 2010 |Logweb

E

Cummins

Solução em motores a dieselchega para atender normasdo Conama

m 2009, ano em quecompletou 90 anos deexistência, 35 deles com

presença no Brasil, a Cummins(Fone: 0800 123300) desenvolveuuma solução integrada paraatender às exigências do Conama– Conselho Nacional do MeioAmbiente, dispostas na Fase P7do Proconve – Programa deControle da Poluição do Ar porVeículos Automotores, queequivale à norma Euro 5 e prevênovos limites para emissão depoluentes de motores a diesel apartir de 2012.

Como, além de produzirmotores a diesel, a companhiatambém desenvolve sistemas defiltragem, tratamento pararedução da emissão de gases,combustível, tratamento de ar egeração de energia, a soluçãocontempla desde a entrada de ar

no motor até a saída dos gasesde escape. “Ela é composta pelosmotores, aliado ao sistema decontrole de emissões SCR(Redução Catalítica Seletiva), aoturbo compressor da CumminsTurbo Technologies e aos filtrosCummins Direct FlowTM”, explicaLuis Chain Faraj, gerenteexecutivo de Marketing eEngenharia de Clientes daempresa.

De acordo com ele, o sistemaSCR consegue integrar ogerenciamento do motor aosistema de pós-tratamento,tornando a solução mais eficientepara a redução de emissões.Além disso, por ter sido desenvol-vido com uma tecnologiasofisticada, é capaz de seadequar a potências elevadas.“Este sistema utiliza o Arla 32 –um líquido incolor, inodoro,atóxico e não-inflamável,composto por 32,5% de uréiadissolvida em água – que éinjetado no sistema de exaustãoapós a combustão para reagir eneutralizar o NOx (óxido e dióxidode Nitrogênio originário dacombustão)”, comenta Faraj.

Como atua em vários países,a Cummins procura identificar asnecessidades de cada mercado.Por conta desta política, acompanhia afirma que propõesoluções globais e flexíveis,sendo que um exemplo destaflexibilidade é que para omercado brasileiro, a Cumminsoptou pela utilização do sistemaSCR, ao invés do EGR (Recircu-lação dos Gases de Escape).

Segundo Luis Pasquotto,diretor geral da Unidade deNegócios de Motores daempresa, com o sistema SCR oconsumo de combustível é até10% melhor quando comparado

ao EGR. Além disso, o SCRoferece 10% a mais de potência,tem maior durabilidade porque atemperatura da água do motor émais fria e é menos sensível aoalto teor de enxofre. “Outravantagem é que o intervalo demanutenção com o SCR é maiorque o EGR em até 50%”,complementa.

Outro componente da soluçãointegrada apresentada pelaempresa é o sistema de filtragemCummins Direct FlowTM,produzido pela CumminsFiltration, que busca proporcionarmaior vida ao filtro de ar, melhordesempenho, maior proteção aomotor, melhor tratamento e maiorflexibilidade de instalação,menores custos operacionais,manutenção simples dos filtrosde ar primários e secundários edescarte dos filtros que protege omeio ambiente, por não possuí-rem componentes metálicos.

Marco Rangel, diretor daCummins Filtration, destaca comodiferencial o tamanho do produto,que é cerca de 50% menor do queos concorrentes, e permite aadaptação em áreas inadequadaspara os purificadores convencio-nais de ar. “Com o compartimentode ar feito de um materialextremamente durável paramanter a resistência do produtoem ambientes operacionais maispesados, o sistema pode seraplicado em áreas com baixa oualta quantidade de pó”, acres-centa, lembrando que combinadoaos sistemas de exaustão e depós-tratamento do cárter, oCummins Direct FlowTMcompleta a gama de soluçõestecnológicas integradas daCummins necessárias paragerenciar completamente o fluxototal de ar do motor. ●

Motor daCummins atendeàs normasantipoluição

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Multimodal

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Químico e petroquímico

Setor exige cuidadosjá na escolha do OL oudo transportadorAtuar no setor químico e petroquímico requer cuidados especiais, tanto por parte dos embarcadoresquando dos OLs e dos transportadores. Já na hora de escolher estes últimos, vários aspectos devemser analisados, visando se proteger de acidentes.

serviços logísticos corresponden-tes. Por isso, a Mesquita buscou,em 2002, a certificaçãoSASSMAQ – Sistema deAvaliação de Segurança, Saúde,Meio Ambiente e Qualidadejunto à ABIQUIM – AssociaçãoBrasileira das Indústrias Químicasque regulamenta a empresa paraoperações com produtos quími-cos. Entre os diversos itensprevistos no SASSMAQdestacamos as adequaçõesprediais para armazenagem queincluem rede de sprinklers,sistema de captação de líquidose tanque de contenção de meiomilhão de litros, entre outros.Além das melhorias nas instala-ções, promovemos campanhasinternas junto aos funcionáriospara conscientização sobre aimportância da segurança notrabalho”, informa Ângelo Dias,diretor de logística da Mesquita(Fone: 11 4393.4900), unidade denegócios logísticos da SantosBrasil.

Hebert Martins do Carmo,diretor comercial da Lag ExpressTransporte e Logística (Fone: 112714.3200) – na tabela aparececomo Translag – também informaque investiram nos últimos 12meses nas certificações ISO9001/2008 e SASSMAQ, alémde na renovação de oito veículosde transferência.

“A Binotto também investealto na gestão da informação,constantemente em tecnologia,capacitação de pessoas, espe-

cialização e foco em resultados”,diz o gerente de operações daempresa, Paulo Colissi, junta-mente com Bruno Cyreno, diretoroperacional também da BinottoLogística, Transporte e Distribui-ção (Fone: 49 3221.1800).

Paulo Tigevisk, gerente demarketing e vendas da BrasilmaxiLogística (Fone: 11 2889.6100),lembra que a empresa foirecertificada pela terceira vez,em 2009, no SASSMAQ. “Desde2005, a Brasilmaxi passa porauditorias periódicas e intensifi-cou o trabalho nas áreas desegurança, saúde, meio ambientee qualidade. O próximo passo éestruturar o Sistema de Gestãoda Qualidade em 2010, visando àimplantação da ISO 14000 entre2011 e 2012”, revela.

No caso da Target Logistics(Fone: 11 2142.9009), empresado grupo Mira OTM Transportes,José Carlos D’Agostini, diretorde logística, também lembra queestão habilitados e certificadospela ISO 9001 e SASSMAQ, têmveículos, armazéns e operaçõesexclusivas para produtosquímicos e petroquímicos, alémdas licenças exigidas para estetipo de carga. “Investimosconstantemente no treinamentode nossos colaboradoresoperacionais, administrativos emotoristas”, destaca.

Resposta semelhante temPedro Alberto Nedochetko,gerente geral da OmnitransTransporte e Logística (Fone: 13

3797.7020), empresa que tambéminveste em treinamento inten-sivo de pessoal, seja motoristasou operacionais, adequação determinais, licenças e certifica-dos, além da tecnologia.

“A seleção e o treinamentoconstante das equipes envolvi-das e do time de motoristas, arenovação da frota e a persona-lização do serviços são as melho-rias continuadas para atendereste segmento”, completaLuciano Bortoncello, diretorcomercial e de marketing daTransportadora Transmiro (Fone:51 3470.8600).

Já a lista de melhorias reali-zadas na Eclipse Transportes(Fone: 81 2123.2000) é bastante

SSSSS e existe um setor querequer cuidados especiaisno transporte e armazena-

gem, este é o químico epetroquímico, pelo grau depericulosidade dos produtosenvolvidos.

Tanto isto é verdade que,para atuar nestes segmentos, osOperadores Logísticos e ostransportadores devem promovermelhorias significativas em suainfraestrutura e nas operações.

“De fato, para atender aosegmento químico e petroquí-mico são necessárias diversasações para garantir os requeri-mentos de segurança dosprodutos, como também os

Nedochetko, da Omnitrans:empresa investe emtreinamento intensivo depessoal, seja para motoris-tas ou operacionais

Natalia, da AGM: umavantagem de se usar umOL ou transportadorespecializado é que toda atecnologia fica agregadaao cliente

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longa, segundo apontam CharlesVan-Lume Carneiro, coordenadordo SASSMAQ, e Ivna Barreto,gerente trainne. Abrange: certifi-cação no SASSMAQ e ISO 9001;contratação de especialistas emSASSMAQ; contratação deempresa especializada no geren-ciamento de emergência químicae atualização de legislação;criação de uma política integrada;controle sobre os processosinternos e externos; investimen-to em renovação da frota eequipamentos; implantação deferramentas para controle opera-cional; capacitação e treinamen-to do capital humano próprio eterceiros; cumprimento daslegislações trabalhistas,ambientais e outras aplicáveisao segmento; cadastramento econtrole sobre terceiros eagregados; aquisição de sistemapara controle de frota eoperacional; e implantação deprogramas de segurança e saúdedos colaboradores.

Ao lado destas melhoras,

Sauro Vasconcelos Andrade,analista de logística do ExpressoMirassol (Fone: 11 2141.1211),aponta as realizadas em suaempresa: treinamento especia-lizado dos motoristas e veículospreparados para atendimento aeste segmento.

Márcio Poli, gerente execu-tivo comercial da TransporteDalçoquio (Fone: 47 3341.3100),

também lembra que houve odesenvolvimento pessoal eprofissional dos colaboradoresda empresa, que investiu emtreinamento do pessoal paraaperfeiçoar a operação. Alémdisso, investiu na estrutura, emCDs, filiais e na renovação eampliação da frota. Para atendereste segmento, novos equipa-mentos e a ampliação da

tecnologia da informaçãofizeram parte dos procedimentosda Dalçoquio.

“A KTN é líder mundial nasoperações logísticas para aindústria petroquímica, com umamplo know-how específico paraatender a este setor. Projetamos,construímos, operamos emantemos instalaçõesespecializadas para lidar com osdiferentes tipos de produto.Focamos no Supply Chainflexível entre o processoprodutivo da segunda e daterceira geração, garantindoelevados padrões de QSSMA(Qualidade, Segurança, Saúde eMeio Ambiente). Não sóoperamos plataformas logísticasjá existentes ou construídas pelaKTN, nas plantas de nossosclientes, como tambémdispomos de uma rede mundialde terminais em locais estratégi-cos no mundo”, conta, por suavez, Miriam Korn, diretora denegócios da Katoen Natie doBrasil (Fone: 19 2116.1550).

Vantagens de se utilizar um OL ou um transportadorespecializado nestes segmentos

✓ Maior segurança no transporte earmazenamento dos produtosquímicos;

✔ Redução contínua dos acidentesno transporte, distribuição earmazenamento de produtosquímicos;

✔ Redução de custos, tempo,multas e sanções legais;

✔ Analise eficaz dos resultadosobtidos pela OL ou transportador;

✔ Eficiência e eficácia noatendimento às solicitações eaos requisitos;

✔ Vantagens competitivas nomercado;

✔ Imagem positiva da empresa nomercado;

✔ Maior abrangência do mercado;✔ Maior capacidade de agregar

valor logístico;✔ Profissionais capacitados;✔ Garantia de conclusão de todo o

serviço contratado;✔ Agregar inteligência logística ao

transporte, buscando ganhospara o cliente a para o operador.

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Multimodal

40 | edição nº96 | Fev | 2010 |Logweb

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41 | edição nº96 | Fev | 2010 | Logweb

VantagensComo se pode notar, todos

estes procedimentos são primor-diais para as empresas que querematuar no segmento com seguran-ça, responsabilidade e respeitoaos clientes, ao meio ambiente eà sociedade como um todo.

Assim, quais seriam asvantagens de se utilizar um OL ouum transportador especializadonestes segmentos?

Mariana Werneck, diretora, eNatalia Daher, auditora, ambas daAGM Logística e Guarda deDocumentos (Fone: 21 3043.0500),destacam que entre elas esta ofato de toda a tecnologia ficaragregada ao cliente, que tem estecusto rateado.

“Muitos produtos transporta-dos são perigosos (corrosivos,inflamáveis, explosivos, etc.) euma operação logística dequímicos demanda toda uma sériede cuidados especiais com asegurança, além de uma grandevariedade de licenças e certifica-ções. Por isso a importância de seutilizar um operador logísticoespecializado no setor, pois alémda expertise, a empresa contacom qualificações e certificaçãojunto aos órgãos competentes”,diz Tigevisk, da Brasilmaxi.

Por sua vez, Miriam, daKatoen Natie, diz que a vantagemé que a empresa, sendo especia-lizada, saberá como manusear etrabalhar com os produtos deforma segura, garantindo melhoriade processo, produtividade,

Palma, da Aiapuá:empresas especializadasse preocupam em trans-portar adequadamente esabem o que estãofazendo

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Page 42: Revista Logweb 96

Multimodal

42 | edição nº96 | Fev | 2010 |Logweb

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siailifedoremúN siailifedoremúN siailifedoremúN siailifedoremúN siailifedoremúN 51 71 04edsiaM 6 6 9

sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ 4 51 4 1 1 8

alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeRaserpme aserpme aserpme aserpme aserpme

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oirótirretodoTlanoican

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oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

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005 684 006.2 181 817 933

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTadagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf

004 571 003 711 481 61

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sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceTotnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron

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sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceTseõçareposartuo seõçareposartuo seõçareposartuo seõçareposartuo seõçareposartuo

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odamrofnioãn=.i.n

Page 43: Revista Logweb 96

43 | edição nº96 | Fev | 2010 | Logweb

controle de custos, inovações edesenvolvimento de novas tecno-logias dentro dos processoslogísticos.

“As vantagens estão nocomprometimento focado princi-palmente na satisfação dosclientes, através da melhoriacontínua dos processos, comsegurança nas atividades e naproteção ambiental, em ambientecom equipes treinadas edesenvolvidas, motivando-as aatuarem de forma responsável econsciente quanto aos assuntosrelativos à segurança, saúde, aomeio ambiente e à qualidade”,diz D’Agostini, da Target Logistics.

“Com as questões ambientais,é imprescindível que na regiãoconsiderada o pulmão do mundonossos clientes transportem comempresas especializadas, querealmente se preocupem emtransportar adequadamente e quesaibam o que estão fazendo”,opina Donizete Palma, gerentegeral da Transportes Aiapuá(Fone: 11 2412.6603), criadapelas empresas Bertolini com ointuito de melhor preparar eespecializar o transporte rodoflu-vial fracionado de produtosquímicos para a região Amazônica.

Para Carmo, da Lag Express,o transporte representa o elemen-to mais importante do custologístico na maior parte dasempresas. Sendo assim, épossível obter lucros quando setem uma organização especiali-zada atuando juntamente com aindústria – cabe somente a elatomar esta decisão.

Como escolher?As vantagens em se operar

com um OL ou transportadorespecializado no setor químico epetroquímico são muitas. Mas,como escolher?

“Acreditamos que algunscritérios sejam fundamentais aoescolher um operador logísticoou transportador para esse tipode operação, que exige muitaresponsabilidade, comprometi-mento e confiabilidade. Experiên-cia em atuação no segmento,histórico positivo, perfil dosclientes ativos, custo-benefícioe postura em relação à seguran-ça, treinamento e responsabilida-

nocrepiH nocrepiH nocrepiH nocrepiH nocrepiH0014.822331:enoF 0014.822331:enoF 0014.822331:enoF 0014.822331:enoF 0014.822331:enoF

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CMK CMK CMK CMK CMK7755.694411:enoF 7755.694411:enoF 7755.694411:enoF 7755.694411:enoF 7755.694411:enoF

atiuqseM atiuqseM atiuqseM atiuqseM atiuqseM0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF

MTOariM MTOariM MTOariM MTOariM MTOariMtegraTe tegraTe tegraTe tegraTe tegraTe

0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF

LOeT LO LO LO LO )tegraT(LOe)ariM(T

PS,sotnaS PS,oluaPoãS PS,ainíluaP PS,aveputI PS,sotnaS PS,oluaPoãS

2 4 11 3 6 81

0 0 8 .i.n 1 7

oirótirretodoTlanoican

oirótirretodoTlanoican

lanoicanoirótirretodoT etsedroN;etseduS luS;etseduS etseO-ortneC

.i.n .i.n sadalenotedseõhlim21 .i.n .i.n not000.512

oãN .i.n .i.n .i.n oãN oãN

;laregagraC .i.n edotropoétaairáidairáivorrefoãxenoCeoãçatropmi/oãçatropxearapsotnaS

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srediS;súaB arapbewaivgnikcarTeoiráivodoretropsnart

edotnemaicnereG;oãçiubirtsidotnemahnapmocA;setropsnart;arutaf-érpeecnamrofrepedeLCF(reniêtnocedetropsnarT.)LTLeLTF(oãçiubirtsiD;)LCL

laregagraC

euqrabmE/agracseDATD;oivaned

.i.n meoãçadilosnocesairáivodorsatnoPetropsnartedotnemicehnocmusanepa

ladomitlum

;siaregsnézamrAedoãçacoL

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;leginU;meksarBrottauQ;otnasnoM

;ssexnaL;zoriekelE;woD;tobaC;meksarB;rottauQ;muinnelliM;llesaBllednoyL

.cibaS;aidohR

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mitnarotoV;atnegnySoclaN;sotnemiC

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08 .i.n )redis1elenarg1(sotnemapiuqe2 6 07 054

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miS .i.n miS miS miS miS

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miS .i.n miS .i.n miS miS

oãN .i.n .i.n .i.n oãN oãN

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saniseredazepmil,oãçazirodosed,megartsoma,otnemanoicarf,sacitsálpgnitroslacitpoegnikalf,otnemarobmatne

.i.n meganezamrA;gnikcod-ssorC;adagednaflaelareg

gnikciP;megalabmE

.i.n

Page 44: Revista Logweb 96

Multimodal

44 | edição nº96 | Fev | 2010 |Logweb

acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acimíuqortePeacimíuQsaerÁsansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT

aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP snartinmO snartinmO snartinmO snartinmO snartinmO0207.797331:enoF 0207.797331:enoF 0207.797331:enoF 0207.797331:enoF 0207.797331:enoF

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009odipáR 009odipáR 009odipáR 009odipáR 009odipáR0090.236211:enoF 0090.236211:enoF 0090.236211:enoF 0090.236211:enoF 0090.236211:enoF

oneubsnarToiráivodoR oneubsnarToiráivodoR oneubsnarToiráivodoR oneubsnarToiráivodoR oneubsnarToiráivodoR0011.559321:enoF 0011.559321:enoF 0011.559321:enoF 0011.559321:enoF 0011.559321:enoF

galsnarT galsnarT galsnarT galsnarT galsnarT0023.417211:enoF 0023.417211:enoF 0023.417211:enoF 0023.417211:enoF 0023.417211:enoF

ottatnoCarodatropsnarT ottatnoCarodatropsnarT ottatnoCarodatropsnarT ottatnoCarodatropsnarT ottatnoCarodatropsnarT0057.311291:enoF 0057.311291:enoF 0057.311291:enoF 0057.311291:enoF 0057.311291:enoF

uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO

LOeT T LOeT LOeT T T

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL)odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC(

PS,sotnaS PS,sohlurauG PS,oluaPoãS PS,íeracaJ PS,ocsasO PS,oluaPoãS

siailifedoremúN siailifedoremúN siailifedoremúN siailifedoremúN siailifedoremúN 1 3 02 6 2 7

sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ sDCededaditnauQ 2 .i.n 3 5 3 0

alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeR alepsadidnetaseõigeRaserpme aserpme aserpme aserpme aserpme

RP;JR;PS lanoicanoirótirretodoT ;FD;OG;etsedroN;etseduSSR;OT

lanoicanoirótirretodoT PS;GM;OT;FD;OG ;etroN;luS;etseduSetseO-ortneC;etsedroN

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not000.021 etnemadamixorpAed000.000.1

sadalenot

9002-not000.090.1 ona/not000.061 ona/not000.69 000.857:8002mE

edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS edametsisoatodaeS?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf ?satnauq,saiuqnarf

oãN .i.n oãN oãN oãN oãN

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

edsedadilaicepsE edsedadilaicepsE edsedadilaicepsE edsedadilaicepsE edsedadilaicepsEsetropsnart setropsnart setropsnart setropsnart setropsnart

agraC;euqnatosIuoyrDsereniêtnocmesetropsnarTatlos

agraC;odiuqíllenarG)oãçatol(lareg

edoiráivodoretropsnarTagrac

;otnemirpuS;oãçanedrooC

aatroP;oãçiubirtsiD;aicnêrefsnarT;atropedetropsnarT;nur-kliM

sodaregirfersotudorp

;seõçazitelaP;sotnemadnegA;oãçatolsagraC

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sosogirepsotudorP

sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreS sodagergasoçivreSsetropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa setropsnartsoa

.i.n ;seuqotseedelortnoCPCPxotnemibeceR

;oãçiubirtsiD;meganezamrA;oãçatnemivoM

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acitsígoL;meganezamrA meganezamrA)OGmeetnemos(

.i.n

setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirP setneilcsiapicnirPeacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan eacimíuqsaerásan

acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep acimíuqortep

morteP;aituloS;singoC;etagloC;atnegnyS RB;sárborteP;onetixO;arodiubirtsiD

;llesaBllednoyLnroC;xelfobraC

stcudorP

;leboNozkA;fsaBopurGtniaSopurG;artlUopurG

sarborteP;niaboG

;lisarBaidohR;lekneH;lisarBodavonimehC

lisarBaituloS

;cetuliD;lekneHramaruD

;arodiubirtsiDságiuqiL;lisarBsáGVHS

;sodatsafsoFsetnazilitreF;setnazilitreFegnuB

;anaciremaretnIotomonijAacimíuQrottauQ

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTairpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf airpórpatorf

54 021 175 021 92 ;socinâcemsolavac51211;oãsserpedsosav813

xonioçamesnertib

solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoT solucíevlatoTadagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf adagergaatorf

26 58 054 48 58 27

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sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceT sadasusaigolonceTotnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron otnemaertsaron

raluleC;SPG SRPG knilinmO cartotuA cartotuA;racsaS knilinmO

sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceT sansadazilitusaigolonceTseõçareposartuo seõçareposartuo seõçareposartuo seõçareposartuo seõçareposartuo

.i.n .i.n edserawtfoSomocotnemarotinom

odargetnIametsiS(009RTIS;)009odipáRsetropsnarTed

edoãçnetunameelortnoCSMW;IDE;009PAWatorf

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PAS;WSS airtemeleT

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sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreS sodaicnerefidsoçivreSsaerásansodicerefo saerásansodicerefo saerásansodicerefo saerásansodicerefo saerásansodicerefo

acimíuqortepeacimíuq acimíuqortepeacimíuq acimíuqortepeacimíuq acimíuqortepeacimíuq acimíuqortepeacimíuq

araparuturtsearfnieLCBmocodapiuqelanimreTedolucíeV;socimíuqsotudorpedmeganezamra

emeganezamraarapsaçnecilsasadoT;aicnêgremesolucíevsosodoT;socimíuqsotudorpedsetropsnart

PPOMmocsatsirotomsodoT;ortemnIolepsodaticapac

edseõçarepOeotnemagerrac

somusniedagracsed

sodazilanosrepsoçivreS:.xE.etneilcadacarapsodazilanosrepsolucíev

etneilcodadnagaporpmoc

;meganezamrA;megabmiraC;oãçalutoR

megatnoM;megateuqitEoãçazitelaP;stiked

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de socioambiental são fundamen-tais para o aspecto técnico daoperação e por agregar valor àoperação no cliente”, informamCyreno e Colissi, da Binotto.

O gerente de marketing evendas da Brasilmaxi acrescentaoutro dado importante: verificar seestas empresas têm autorizaçãopara operar com produtos químicose petroquímicos e, principalmente,se são certificadas por órgãoscompetentes, enquanto as dicasde Carneiro e Ivna, da EclipseTransportes, incluem, ainda, avaliaros processos, infraestrutura(máquinas, ferramentas, equipa-mentos) e recursos humanos daorganização, bem como o tempoque trabalha no segmento.

A estes tópicos, o diretorcomercial da Lag Express acrescen-ta outro: verificar se o OL ou otransportador tem foco no (s)estado (s) que se propõe a operare oferece seguro de carga especí-fico, além de infraestrutura local.

Sem dúvida, a escolha por umOL ou transportador especializadoe devidamente regulamentadopela ABIQUIM garante as condi-ções de segurança exigidas pelosórgãos competentes. Mais queatender à legislação, porém, aescolha de um OL ou transportadorespecializado contribui com asociedade e o meio ambiente, alémde estimular as indústrias para asboas práticas de segurança exigidasprincipalmente dos embarcadores.

Ao escolher um OL segmenta-do, as condições para ganhossinérgicos nas operações podemreduzir custos, aumentando,assim, a competitividade dasindústrias.

“Recomendamos que aescolha seja feita inicialmente pormeio das apresentações daslicenças para operação comprodutos químicos que incluiSASSMAQ e AVCP, entre outras.Posteriormente, recomendamosuma vistoria às instalações comequipe de segurança paraauditorias e check-list impostospela legislação (CETESB, Corpo deBombeiros, etc.) e também pelasexigências da própria indústria.Finalizadas essas etapas éimportante avaliar outros itens dosOLs e transportadores seleciona-dos, como infraestrutura,tecnologia, processos, pessoas econhecimento do segmento”,finaliza Dias, da Mesquita. ●

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AAAAA grande São Pauloconviveu em janeiro einício de fevereiro de

2010 – quando do fechamentodesta edição – com as chuvasque desde o ano passadocaíram todos os dias na cidade,causando alagamentos eacidentes, complicando otrânsito. E a previsão é de maischuva até março.

Além de mortes e prejuízospara a famílias que perderamseus bens em deslizamentos ealagamentos, quem tambémsofre com a situação são astransportadoras de cargas e osOperadores Logísticos.Caminhões parados, prazosperdidos, empresas isoladasdurante o dia todo e queda nareceita são os principaisproblemas enfrentados.

Segundo Francisco Pelucio,presidente do Setcesp –Sindicato das Empresas deTransportes de Carga de SãoPaulo e Região, é necessárioum novo sistema logístico paraa cidade de São Paulo,compatível com as necessida-des da metrópole e com asnovas vias que serão inaugura-das, como o Trecho Sul doRodoanel e a Nova MarginalTietê. Ele sugere que o Ceagesp– Companhia de Entrepostos eArmazéns Gerais de São Paulo,que sofreu prejuízo de R$ 700mil em três alagamentos, sejatransferido para o lado de forado Rodoanel.

A seguir, algumas empresasdo segmento de transportecontam quais as estratégiasadotadas nas épocas dechuvas.

Expresso Jundiaí:reforço nasegurança

No caso de problemas comas chuvas, a unidade São Pauloda Expresso Jundiaí Logística(Fone: 11 2152.6000) é orientadaa registrar o fato no sistema(Newsitex), informar os clientese filais e guardar reportagensque retratem o evento, paracomprovar eventualquestionamento referente aatrasos de entregas que ocorrer.

Segundo Valmir Souza deAlmeida, gerente nacional deoperações, a principal recomen-dação aos motoristas é para nãotentarem transpor as áreasalagadas, ou seja, não expor asua segurança, o equipamento(veículo + acessórios) e a carga.

“Com relação à mudança derotas, mantemos equipesmonitorando/contatando os

veículos constantemente. Todosos veículos são equipados comsistema de rastreamento eaparelhos celulares”, explica oprofissional.

Sobre segurança da carga,Almeida diz que são necessáriosmais cuidados em razão dasenchentes, pois com o retornodos veículos sem o término dosserviços, além da queda naprodutividade, há um acúmulode carga nos terminais,prejudicando a movimentação, aconferência, o tempo decarregamento e, em algumassituações, gerando implicaçõesna cobertura securitária(concentração de valores nosterminais).

Para minimizar estestranstornos e os custos opera-cionais, há várias ações que aempresa pode tomar, entre elas,alterações nos procedimentosde carga e descarga e reforço nasegurança.

FedEx: courierssão treinados emdireção defensiva

A FedEx Brasil (Fone: 08007033339) tem um procedimentopadrão para situação como a daschuvas: quando a carga já estáem rota para entrega, os couriersentram em contato com o depar-tamento de dispatch (os coorde-nadores dos couriers enquantoem rota), avisam o número detodos os air waybills que aindaestão no veículo para entrega eos dispatchers verificam nosistema da FedEx, via airwaybills, o nome e o endereçodos consignees, entrando emcontato em seguida com cadaum para então reprogramar aentrega. Quanto aos couriers,eles escaneiam os air waybillscom a informação atualizadasobre a impossibilidade daentrega devido a enchentes.

Especial

Logística é testada nachuva em São PauloOs prejuízos são vistos, e a solução para os problemas de alagamento são demoradas e custosas.Como a situação é inevitável, o melhor é as empresas terem um plano elaborado e treinarem osmotoristas, como mostram os entrevistados.

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Essa informação vai para osistema, onde a consulta ficadisponível.

Já no caso da coleta, oserviço de atendimento aocliente entra em contato com osolicitante, reprogramando todasas coletas afetadas e, se forpossível, pede ao cliente paradisponibilizar o pacote em outroendereço que não tenha sidoafetado pela enchente.

Vera Lucia Lima, gerentesênior de operações, conta quetodos os couriers da FedEx sãodevidamente treinados emdireção defensiva, noções dedefesa pessoal no sentido deaprendizagem de como evitar secolocar em situações potencial-mente perigosas e, no casoespecífico de enchentes, sãotreinados a sempre procurar umlocal seguro, trancar o veículo esair de dentro dele para protegersua própria vida e evitarpossíveis assaltos ou vandalis-mo. São treinados também paranão resistirem a qualquertentativa de assalto.

Ela também diz que osdisptachers possuem ferramen-tas (internet e rádio cominformação de trânsito) quepermitem o monitoramento detodas as rotas informando sobrecongestionamento e áreas dealagamento para que os courierspossam proativamente executarmudanças de rotas.

“A FedEx é proativa em asse-gurar que realiza seus serviços deentrega baseado no que chamaPurple Promise, o comprometi-mento que torna única cada açãoda empresa, o que se traduz emum alto grau de comprometi-mento de todas as equipes”,declara Vera, acrescentando queo departamento de atendimentoao cliente da FedEx, tanto portelefone, quanto por e-mail echat, segue as orientaçõespassadas pelo departamentooperacional, pois ele tem todo omapeamento da situação dasáreas afetadas na cidade.

“Para o cliente, comoocorreu em um dos piores diasde chuva em dezembro, nós

sempre somos transparentesem nossa comunicação.Explicamos a situação clara-mente, oferecemos opçõesalternativas, como, porexemplo, agendar a coleta parao dia seguinte ou até retirarremessas em seus domicílios ououtro endereço que for maisconveniente, até a retirada naestação da Lapa, na Capital deSão Paulo”, explica a gerentesênior de operações.

Como alternativa, se possívelpara o cliente, a empresa pedeque deixe a remessa na portariada empresa. Em casos extre-mos, como este, a FedExcomunica aos clientes que asentregas e coletas, dependendoda área informada por opera-ções, estavam suspensas.

“Felizmente, não tivemosnenhum tipo de problema oureclamação. Todos compreen-dem e demonstraram satisfa-ção, pois nunca recusamos assolicitações”, expõe Vera.

Quanto a roubo/extravio decargas, além da tecnologia

aplicada para rastreamento detodos os pacotes com osescâneres (Powerpad) quepermite visualização – tanto porparte dos funcionários comodos clientes – de cadamovimento do pacote, a FedExpossui política de indenizaçãoaos clientes de qualquer pacoteextraviado, que dentro dalogística da empresa acontecemuito esporadicamente.

Keepers: o clienteé informado sobreo atraso

A Keepers Logística (Fone:11 4151.9030) possui umacentral de gerenciamento detransporte, pois além detransportar os produtos, aindautiliza-se de oito parceiros pararealizar a distribuição a nívelBrasil, revela Felippi Perez,diretor de projetos/novosnegócios da empresa.

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Para os casos de entregascom problemas, como as chuvas,a Keepers tem um plano decontingência que consiste em:receber a informação via rádioou sistema operacional sobre asentregas faltantes e quais osproblemas enfrentados; analisara gravidade do problema, comoalagamento, trânsito ou atrasopor desvio de rota; definir se amelhor opção será cancelar asentregas e roteirizar no diaseguinte ou enviar um veículomenor para desviar o percursopor locais sem alagamento, ouaté aguardar a chuva e os pontosde alagamento se estabilizarempara prosseguir; por fim, disponi-bilizar a informação aos clientes,como atrasos, reagendamentosou cancelamento das entregas.

Além disso, os motoristaspassam por treinamentosconstantes sobre alagamentos,enchentes, trânsito etc. “Só assimpoderemos evitar os transtornosprovenientes dessas situações”,declara Perez. As principaisrecomendações se concentram

em procurar um local seguro eseco para estacionar o veículo,avisar o mais breve possível acentral de gerenciamento eaguardar as instruções. A comuni-cação dos motoristas com acompanhia sempre acontece viasistema operacional ou rádio,em ambos os casos a comunica-ção existe em tempo real, o quepossibilita que a ação da centralseja mais assertiva.

Com relação ao cliente, ele éimediatamente informado sobreo atraso e quais as ações estãosendo tomadas, primeiramentevia telefone e posteriormenteatravés do site. “Ainda assim, osistema operacional que gerenciao transporte envia todos os diasum relatório aos gestores daoperação nos clientes, informandoquais foram os pedidos atendidosno dia anterior, quais sofreramatrasos e quais serão realizadosno dia vigente”, explica Perez.

Em situações de chuvas, osíndices de danos e roubo decargas aumentam, pois, conformeconta o profissional, na medidaem que os veículos saem dasrotas programadas e segurastraçadas pelo gerenciamento derisco e roteirizador, eles ficamexpostos a roubos. “Quando oveículo passa por enchentes ealagamentos, invariavelmente acarga ficará molhada, afetando,assim, a embalagem e a qualida-de do produto – portanto, osdanos são frequentes nessescasos”, conta.

Rápido 900:estudo e mudançade rotas de fuga

No caso de problemas comas chuvas, o plano da Rápido900 (Fone: 11 2632.0900)envolve estudo e mudança derotas de fuga para os principaispontos atingidos frequente-mente por enchentes,negociação de prazos com ocliente e adiantamento deentregas na parte da manhã,quando as chuvas são menosfrequentes.

O diretor, André Ferreira,conta que os motoristas daempresa passam regularmentepor treinamentos sobre direçãodefensiva, atendimento aocliente e sobre como devemagir em situações de enchen-tes. A principal recomendaçãoé que não tentem avançar empontos de alagamento.O profissional diz que o fato detodos os veículos serem

As frequenteschuvas emSão Paulo

obrigaram asempresas de

transporte e OLsa tomar medidasque antes eram

impensáveis

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rastreados permite acomunicação entre eles e aCentral de Operações, queorienta quanto às rotas defuga, dependendo da direçãodo motorista.

“Quanto aos clientes,entramos em contatoimediatamente com eles e osavisamos sobre o problema daenchente, informamos sobretodas as medidas alternativasque estão sendo tomadas,bem como as soluções.Também negociamos novosprazos de entrega e coloca-mos outros veículos àdisposição, mas nem sempreo cliente compreende”,expõe Ferreira.

Rodolatina: planode estoques deprodutos

Especializada no transpor-te de cimento, a RodolatinaLogística e Transportes (Fone:41 3888.0404) tem um planoelaborado com referência aosestoques de produtos dosclientes, evitando problemasque inviabilizem a entrega decargas, como as chuvas.“Controlamos diariamenteesses estoques (de todos osclientes), além de termosrotas alternativas previamen-te acordadas com eles”,revela o gerente de unidades,Fernando Braghini.

Já os motoristas sãotreinados e previamenteorientados. As recomenda-ções consistem em: mantercontato direto com a empresanas saídas e chegadas dasfábricas e nos clientes esituações com risco deacidentes. “Toda a situação émonitorada via Autotrac, cominformação imediata aocliente. Nossos clientes têmacessos ao Logcenter, quemonitora a frota durante aviagem, calculando todos ospossíveis atrasos. Contamos,também, com uma equipe delogística (24 horas)monitorando e informando,caso haja atraso na carga”,complementa. ●

NotíciasRápidas

Confenar fecha parceria com FordA Confenar – Confederação Nacional dasRevendas Ambev e das Empresas de Logísticada Distribuição (Fone: 11 5505.2521) realizouacordo com a Ford para a aquisição de caminhõescom condições e preços diferenciados duranteo primeiro semestre de 2010. A parceria contem-pla os modelos Ford Cargo C-815e, C-1317e,C-1517e, C-1717e, C-1722e, C-2422 e C-2428e.Os modelos 1717e e C-1722e possuem Kit Bebidaincluso no preço, modelos que focam direta-mente o segmento das revendas Confenar. Alémdisso, as revendas terão descontos especiaisem peças e serviços nas concessionárias Ford.Todos os veículos já possuem IPI zero nosvalores acordados e o pagamento poderá ser àvista, com financiamento (FINAME), Finame-Leasing, CDC ou LEASING, que poderá seradquirido também pelo banco Bradesco,parceiro da Confenar em operações financeiras.

Essence e CorpFlex se unem paraoferta de ERP e full outsourcingA Essence (Fone 11 5181.6622), empresa deconsultoria e outsourcing que tem a SAP comoparceira oficial, anunciou acordo comercialcom a CorpFlex (Fone: 11 4208.9500) para ofertaconjunta do software de gestão (ERP) e do fulloutsourcing (Software como Serviço – Saas,Infraestrutura como Serviço – IaaS e Plataformacomo Serviço – PaaS), num pacote único esimplificado. A Essence somou o modelo denegócios IaaS da CorpFlex à sua oferta desoftware de gestão, a fim de complementar avenda a novos clientes. “

Santos Brasil apresenta novaárea do Tecon Santos

A Santos Brasil (Fone: 13 3344.1000) inaugurouoficialmente em janeiro último uma extensão doTecon Santos – o Terminal 4 (T4), que amplia emcerca de 20% a estrutura do Tecon. Com o T4 enovos equipamentos adquiridos em 2009, aempresa amplia sua capacidade de movimenta-ção em 500 mil TEU´s, atingindo 2 milhões deTEU´s por ano. O Tecon Santos – que é o maiorterminal de contêineres da America do Sul –passa a contar agora com 980 metros contínuosde cais e 596 mil metros quadrados de área total.A Santos Brasil investiu R$ 285 milhões naampliação do terminal e aquisição de novasmáquinas, preparando-se para atender aoaumento da demanda previsto para o Porto deSantos nos próximos anos.

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AAAAAs descobertas da camadado pré-sal na Bacia deSantos atiçam a curiosida-

de: quais as estratégias logísti-cas na exploração da área? Nemé preciso dizer que não há nadade simples nisso, já que a distân-cia entre a superfície do mar eos reservatórios de petróleoabaixo da camada de sal podechegar a mais de 7 mil metros!

Fora a curiosidade, o assuntopode render oportunidades denegócios para as empresas delogística que estiverem prepa-radas para o novo cenáriopetrolífero no Brasil. Conformepostou em seu blog“Logisticando”, Luiz de Paiva,consultor empresarial na área degerenciamento de projetos, oimpacto do pré-sal vai muitoalém do setor de petróleo e gás.“Diversas outras cadeias produ-tivas serão afetadas. Mesmosetores que em princípio nãoestão relacionados com o pré-salpodem ter suas cadeias desuprimento modificadas, positivaou negativamente”, avisa.

Além disso, alerta para aquestão da tecnologia. “Cadeiasde suprimento deverão se moder-nizar, e aquelas empresas queestiverem com métodos ultra-passados e pouco eficientes,certamente ficarão fora do jogo.”

Paiva aconselha às empre-sas criar uma cultura organiza-cional dinâmica e aberta àsnovas realidades, o que poderácolocá-las em posição vantajosa

Petróleo

Haja planejamentologístico na exploraçãodo pré-sal!Pelo seu diferencial, a exploração do pré-sal vai provocar mudanças nas cadeias de suprimentosdos mais diversos tipos de empresas, além de criar novas atividades logísticas até inéditas emtermos mundiais.

para obter ganhos importantesnas oportunidades logísticas dopré-sal. “Faça um diagnósticodos impactos que sua indústria esua empresa sofrerão, com umaanálise SWOT – forças, fraque-zas, ameaças e oportunidades –deste novo cenário”, sugere.

Os detalhesA Unidade de Serviços de

Transporte e Armazenagem daPetrobras explica que a empresaestá estudando soluções logís-ticas inovadoras para dar supor-te aos projetos para desenvolvera produção nos reservatóriosdescobertos abaixo da camadade sal da Bacia de Santos, nolitoral sudeste do país. Além deconcepções inéditas, no Brasil,como os Centros de Distribuição(hubs) de fluidos e passageirosem alto mar, que deverão serinstalados entre a costa e asplataformas de produção, aPetrobras programa construirnovas bases portuárias e aero-portuárias para atender aocrescimento esperado dasatividades na costa brasileira.

Sobre a logística dos traba-lhadores na plataforma, além dehelicópteros com maior autono-mia de voo, que já estão emoperação, a Petrobras pretendeutilizar no futuro embarcaçõesvelozes e confortáveis paratransportar passageiros até hub(s)

intermediário(s) e, posteriormen-te, fazer a distribuição dospassageiros nas plataformasutilizando, possivelmente, helicóp-teros de porte médio. O desafio,segundo a empresa, é encontrara melhor solução para o trans-bordo dos passageiros entre aslanchas rápidas e o(s) hub(s).“Para isso, o Centro de Pesqui-sas da Petrobras (Cenpes) estábuscando no mercado umasolução que atenda aos nossosrígidos critérios de segurança e,ao mesmo tempo, proporcione arapidez necessária ao transbordodas pessoas”, dizem osrepresentantes da unidade.

A fase de exploração da áreado pré-sal já está em andamento.Isto é, a Petrobras já tem sondasperfurando poços exploratóriosna região. A logística referenteaos equipamentos necessários aestas operações é muito seme-lhante às demais operaçõesoffshore e isto não deverá mudarsignificativamente. Equipamen-tos, tubulações e várias ferra-mentas para as atividades deexploração e produção deman-dam um grande espaço paraarmazenamento e oficinas paramanutenção. De acordo com aempresa, é muito mais econômi-co ter estas utilidades no conti-nente. “No mar poderemos tersomente hubs para passageirose para produtos de uso intensivoe grande valor agregado, comodiesel e fluidos para as opera-ções de perfuração.”

O termo pré-sal refere-se aum conjunto de rochaslocalizadas nas porçõesmarinhas de grande partedo litoral brasileiro, compotencial para a geração eacúmulo de petróleo

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Desafiosconstantes

A grande distância entre osfuturos campos de petróleo e acosta encarece a logística emtodo o complexo da Bacia deSantos. É o caso do despacho degás para a terra, por exemplo.Uma das possibilidades emestudo será transformá-lo emgás liquefeito (GNL) e depoistransportá-lo por navios. Alémdisso, analisa-se, também, autilização da malha tradicionalde escoamento de gás viagasodutos.

Mas o maior problema rela-cionado à logística do pré-sal éque as futuras plataformas deprodução serão, em média, trêsvezes mais distantes que asinstaladas nos campos offshorena Bacia de Campos, RJ. Elasestão localizadas a cerca de300 km da costa.

Além disso, as operações detransporte estarão sujeitas amaiores instabilidades climáti-cas. “Isso tudo requer novassoluções logísticas, preparadaspara superar desafios técnicoscomplexos, até agora nãoenfrentados no Brasil e, emalguns casos, no mundo”.

Para resolver a questão, asalternativas em estudo buscamaumentar a eficiência logística eeconômica dos futuros projetos,além de garantir a máximasegurança operacional diante dointenso fluxo de transporte e dasgrandes distâncias a serempercorridas por barcos e helicóp-teros entre a costa e os sistemasde produção do pré-sal. Tudo istoocorrerá com o incremento detecnologias disponíveis a bordode embarcações e helicópteros,garante a Unidade de Serviçosde Transporte e Armazenagemda Petrobras.

A distância da costa ao

cluster pré-sal da Bacia deSantos, por exemplo, onde estãoos maiores reservatórios depetróleo a serem explorados,equivale ao limite de autonomiade voo dos helicópteros conven-cionais. “Diante dessa restrição,já estamos operando modelos deaeronaves especiais preparadospara transportar passageiros agrandes distâncias, com auto-nomia suficiente para ir e voltaràs plataformas sem reabasteci-mento. São unidades modernas,com capacidade para transportarde 18 a 20 passageiros. E, ainda,diante do aumento da demandafutura, a companhia já estuda aconstrução de novo aeroportoem local estratégico a ser defi-nido e a ampliação de basesaeroportuárias estratégicas naárea de abrangência das ativida-des”, avisam os representantes.

Segundo a empresa, a ideiaé mitigar as dificuldades ineren-tes à distância da área do pré-sal não somente pela utilizaçãode recursos logísticos maisvelozes, mas ter um bomposicionamento de bases deapoio no continente, Centros deDistribuição bem localizados eum sistema de apoio à decisãoque proporcione ao profissionalde logística e ao cliente apossibilidade de tomar decisõesrápidas em um ambientecolaborativo. “Isto é, lado a lado,Operador Logístico e clientesdecidirão on-line a solução maissegura e econômica para oprocesso como um todo.A logística deve ser vista apenascomo um meio”.

O que é o pré-sal?O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas

localizadas nas porções marinhas de grande parte dolitoral brasileiro, com potencial para a geração eacúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estendepor baixo de uma extensa camada de sal, que em certasáreas da costa atinge espessuras de até 2.000 m.O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo,essas rochas foram sendo depositadas antes dacamada de sal. A profundidade total dessas rochas, queé a distância entre a superfície do mar e os reservató-rios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegara mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil,foram feitas recentemente pela Petrobras na camadapré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina eEspírito Santo, onde se encontrou grandes volumes deóleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo jáidentificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API,baixa acidez e baixo teor de enxofre. São caracterís-ticas de um petróleo de alta qualidade e maior valor demercado. ●

Fonte: Petrobras

A Petrobras programaconstruir novas bases

portuárias e aeroportuáriaspara atender ao

crescimento esperado dasatividades na costa

brasileira

InvestimentosComo se trata de um

processo complexo, a Petrobrasainda está estudando asmelhores alternativas paraviabilizar a logística do pré-sal.

Já sobre investimentos emembarcações, a empresa tem umprograma de construção de 146delas voltadas a apoio marítimono Brasil até 2014, das quais umprimeiro lote já está licitado.As capacidades das embarca-ções variam, mas sãonotadamente maiores do que amédia das que atuam na Baciade Campos, por exemplo.

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Dutoviário

Transporte via dutos é solução paralongas distâncias e grandes volumes

terço da produção nacional deetanol. Com um planejamentobaseado em dutos e integraçãomultimodal, a empresa prevêiniciar suas atividades na safra2011/12. Quando em operação,terá capacidade para transportaraté 17 bilhões de litros de etanolpor ano.

As soluções logísticasinovadoras que a companhiaoferecerá incluem a disponibili-zação de um serviço que contarácom 600 quilômetros de dutos,dois portos (Tietê e Guarujá, SP)e bases integradas a rodovias,hidrovias e ferrovias no conceito“ALL IN”. “A resultante será

maior segurança, rapidez notransporte, menor custo e menorimpacto ambiental, representan-do um benefício bastanteabrangente para os usuários e asociedade”, explica o presidente

da Uniduto, Sergio Van Klaveren.Ele conta que a empresa,

inicialmente, oferecerá o serviçode transporte de etanol comdestino a Paulínia, RegiãoMetropolitana de São Paulo,exportação e demais localidadesdo território nacional cobertaspela cabotagem. “O sistemaestá sendo projetado paraatender aos produtores sócios enão sócios”, declara.

Klaveren garante que oprojeto está se desenvolvendode acordo com o cronograma, eas atividades da primeira fasedevem estar concluídas emmarço deste ano. São previstosaproximadamente 570 quilôme-tros de dutos, com quatrocentros receptores, dois centrosde distribuição e dois portospróprios, sendo um na hidroviaTietê-Paraná e outro off-shore nolitoral de São Paulo, quepermitirá a atracação de naviosde diversos portes. O abasteci-mento dos navios será realizadopor meio de monoboias, queapresentam segurança eeficiência no manuseio delíquidos em grandes volumes.

O projeto também secaracteriza como fonte defomento a investimentos emmodais alternativos ao transporterodoviário de etanol, pois prevêsua integração com ferrovias ehidrovias. A integração dotransporte dutoviário com outrosmodais de transporte, segundo oprofissional, permitirá um

UUUUUma das formas maiseconômicas de transportespara grandes volumes –

principalmente óleo, gás naturale derivados do petróleo – é omodal dutoviário, que tem comoprincipais característicasregularidade e frequência.Segundo relatório sobre ainfraestrutura de transporte noBrasil, publicado pela FIESP –Federação das Indústrias doEstado de São Paulo, o sistemadutoviário responde por 34% dotransporte de derivados depetróleo no país e só perde parao transporte aquaviário,responsável por 45%.

Ainda de acordo com orelatório, nos países onde ele éutilizado largamente, os custoscom a logística são mais baixos,tornando a cadeia produtivamais competitiva. A ampliaçãodo sistema dutoviário visatambém a reduzir o tráfego deprodutos perigosos nas rodovias.

Um dos projetos deste modalem andamento é a Uniduto(Fone: 11 2362.8112) , criada em2008, tendo como sócios 10grupos, aos quais pertencem 88usinas que representam um

Características

➥➥➥➥➥ Mais seguro➥➥➥➥➥ Mais rápido➥➥➥➥➥ Menor custo➥➥➥➥➥ Menor impacto

ambiental

Klaveren, da Uniduto:quando em operação, aempresa terá capacidadepara transportar até17 bilhões de litros deetanol por ano

➥➥➥➥➥ Adequado a grandesvolumes e distâncias longas

➥➥➥➥➥ Por requerer grandesinvestimentos, não éindicado para pequenosvolumes e distâncias curtas

O sistema dutoviário responde por 34% dotransporte de derivados de petróleo no país esó perde para o transporte aquaviário

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aumento significativo da capilari-dade do sistema, possibilitandoo transporte de etanol produzidonão só no Estado de São Paulo,mas também em Goiás, MatoGrosso do Sul e Minas Gerais.

Sustentabilidade –Klaveren garante que o transportedutoviário é o que causa menorimpacto ambiental e é o de maiorsegurança. “À plena capacidade,o duto evitará a circulação diáriade mais de 1.600 carretasduplas, o que significa deixar dequeimar mais de 80 milhões delitros de diesel por ano, reduçãodo número de acidentes detrânsito, menos manutenção dasrodovias existentes e a constru-ção de novas rodovias”, defende.

Hoje, cerca de 95% do transpor-te de etanol no Brasil ainda éfeito por rodovias.

Pouco falado – Para opresidente da Uniduto, se falapouco sobre o transporte dutoviá-rio porque é um modal poucorepresentativo no Brasil. “Apenaspara se ter uma ideia, as dutoviasinstaladas no país somam poucomais de 20 mil quilômetros,enquanto nos Estados Unidospassam dos 800 mil quilômetros”.

Além da Uniduto, há maisquatro projetos de álcoolduto noBrasil das seguintes empresas:Bertin-Equipav, Brenco, ALL ePetrobras.

Vale lembrar que o maisimportante nas operaçõeslogísticas é a customização.Cada modal de transporte é oideal para determinado tipo decarga. Portanto, convém sempreavaliar qual solução é a melhorpara cada atividade, a fim degerar o menor custo possível.

Gás naturalOutro projeto em andamento

é o Mexilhão, situado na Bacia deSantos, São Paulo. Voltado aotransporte de gás natural, envolveum duto de 146 quilômetros deextensão, 34” de diâmetro,conectado na plataforma PMXL-1e na planta de tratamento de gásem terra. A produção será escoa-da até à Unidade de Tratamentode Gás de Caraguatatuba (UTGCA).

O campo de Mexilhão estálocalizado a cerca de 160 quilô-metros da costa e a uma lâminad’água que varia entre 320 e550 m. A plataforma PMXL-1, quereceberá o gás e o condensadoproduzidos, terá 230 metros dealtura. A plataforma de Mexilhãojá está instalada na locação.

Segundo cronograma daPetrobras, a unidade entrará emoperação em julho deste ano.A plataforma tem capacidadepara produzir 15 milhões dem³/dia de gás natural e atingirásua capacidade plena em dois outrês anos. ●

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Redução de custos

Reeducação é a melhor forma dereduzir perdas no processo logístico

envio de técnicos e até bloqueiosde pagamentos na cadeia toda,ou seja, para o fabricante oudistribuidor, transportador eoutros prestadores de serviços”,adverte.

Além disso, ele lembra que ofato de toda operação estarcoberta por um seguro traz umafalsa sensação de conforto aosenvolvidos no processo. Falsaporque em casos de sinistro, asseguradoras investigam oocorrido e o segurado pode terque esperar até 60 dias para serindenizado. “Por isso, acredita-mos que tanto as seguradorasquanto as transportadorasdeveriam investir em tecnologiae treinamentos de manuseiosadequados, que podem geraruma fenomenal economia paratodos”, argumenta.

Principal causa apontadapela AHM Solution para perdasno processo logístico, os erroshumanos, de acordo comMoreira, acontecem por contado hábito operacional, que acabaexpondo os produtos a riscosnem sempre observados, mesmoque eles estejam sinalizados naspróprias embalagens. Por isso, asolução mais indicada para se

reduzir perdas no processologístico está nos treinamentos,bem como nas comunicações etecnologias que monitorem osprocedimentos e garantam aqualidade dos produtos.

“Acreditamos que a formaeficaz para redução de custos éreeducar as pessoas nos aspectosda importância de executaremsuas tarefas com cuidado, assimcomo adotar equipamentos edispositivos que possam controlaressas políticas de treinamento”,aponta o sócio da consultoria,revelando que, nesse sentido, aAHM Solution também ofereceuma linha que envolve produtospara prevenção de danos emembalagens e equipamentos,além de outros para gerencia-mento de veículos de frota.

De acordo com ele, estesprodutos visam ao monitoramen-to durante manuseio e operaçãopara eliminar qualquer tipo deprocedimento inadequado. Assim,quando um cliente utiliza osindicadores de impacto Shock-watch no transporte de copiado-ras, por exemplo, o objetivo éinibir qualquer tipo de excessode impacto e vibração, para quea copiadora chegue em perfeitas

Registradores de impacto proporcionam tranquilidadeà Transportadora Irmãos Gaeta

AAAAAs principais causas deperdas e danos ao longoda cadeia logística, seja

por falta de instrução ou porprazos extremamente curtospara a execução das tarefas, sãoos erros humanos, segundomapeamento realizado pela AHMSolution (Fone: 11 5908.5850),consultoria que presta treina-mentos para Operadores Logísti-cos, a fim de que reduzameventuais perdas, e ajudaindústrias a extrair mais valor desuas cadeias de suprimentos.

Afonso Henrique Moreira,sócio da empresa de consultoria,afirma que isso acontece porquecargas frágeis são, geralmente,transportadas junto a outras maisresistentes. E o pior é que, alémdas perdas com produtos frágeis,muitas vezes elas são de altovalor agregado, o que só aumentao prejuízo das empresas.

Moreira aponta que umdetalhe ainda pouco observado éa satisfação ou insatisfação dosclientes finais, quando recebemprodutos perfeitos ou danifica-dos. “As empresas envolvidas noprocesso devem considerar, emcasos de danos à carga, oscustos de devolução, retrabalho,

Moreira: o fato de todaoperação estar coberta porum seguro traz uma falsasensação de conforto aosenvolvidos no processo

condições até o cliente final.O mesmo ocorre quando um

fabricante de pneus desejaeliminar o excesso de manuten-ção preventiva e colisões da suafrota de empilhadeiras. “Nossosequipamentos, além de monito-rarem constantemente a opera-ção dos veículos, informam aosresponsáveis pela administração,em tempo real, como tem sido odesempenho de cada empilha-deira e de cada operador”,detalha.

A linha de produtos paraembalagens – observa Moreira– inclui desde simples indicadoresauto-adesivos para o monitora-mento de impactos, temperaturae inclinação, que são descartá-veis, até registradores de vibra-ções, impactos, temperatura,umidade e pressão atmosférica.

Os equipamentos de geren-ciamento, por sua vez, sãoinstalados em veículos comoempilhadeiras, transpaleteiras,rebocadores, etc., e servem paramonitorar o comportamento dosoperadores para inibir excessosde velocidade e impactos, entreoutras ocorrências e usos inade-quados. O principal objetivo dosistema é o aprimoramento dodesempenho dos operadores,bem como oferecer uma visãoanalítica da utilização dos veícu-los, manutenções e análises detempo para execução. ●

Nas operações de transporte de equipamen-tos de energia, como transformadores, regulado-res de tensão e estações móveis, segmento querepresenta 20% de seu faturamento, a Transpor-tadora Irmãos Gaeta (Fone: 11 2488.0006) utilizaregistradores de impacto.

O gerente comercial da empresa, HumbertoPereira, comenta que estes equipamentos garan-tem a manutenção da qualidade do produto e au-mentam a segurança do transporte realizado pelaIrmãos Gaeta, assegurando tranquilidade para ocliente final, que sabe que o produto chegará nasmelhores condições. “Para nosso cliente do setorelétrico (empresas de energia elétrica), as infor-

mações e os relatórios dos registradores de im-pacto estão sempre disponíveis”, revela.

Além da preocupação com a tecnologia paraprevenção de perdas e danos, a transportadoratambém está antenada na questão educacional,segundo Pereira. “Todos os nossos colaboradoressão devidamente treinados e reciclados em cur-sos relacionados à logística de transformadores edemais produtos do segmento energético, bemcomo em relação às normas de Segurança e MeioAmbiente, com cursos de NR10 e complementa-res. Estamos focados para obter em 2010 e 2011as certificações ISO 9001 (de qualidade total) e14.000 (ambiental)”, comemora.

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Agenda Março Março Março Março

Veja a agendacompleta do ano de

2010 no Portalwww.logweb.com.br

MBA

Supply Chain Management& Logística IntegradaPeríodo: início em março

Local: São Paulo – SPRealização: FIPECAFI

Informações:www.fipecafi.org

[email protected]: 11 3091.5820

Pós-Graduação

Logística e DistribuiçãoPeríodo: início em março

Local: São Paulo – SPRealização: PROVAR/FIA

Informações:www.provar.org

[email protected]: 11 3894.5004

Feira

Semana Internacional daEmbalagem, Impressão e

LogísticaPeríodo: 8 a 12 de março

Local: São Paulo – SPRealização e Promoção:

Alcantara MachadoInformações:

[email protected]

Fone: 11 3060.5000

Cursos

Desenvolvimento deAnalistas em Logística e

Supply Chainmarço de 2010 a março de 2011

Local: Rio de Janeiro – RJRealização: ILOS

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: 21 3445.3000

Técnicas Avançadas emGestão Logística

março de 2010 a março de 2011Local: Rio de Janeiro – RJ

Realização: ILOSInformações:

[email protected]

Fone: 21 3445.3000

GRTCILS – Gerenciamento deRisco no Transporte de Carga

Integrado com a Logísticae Seguros

Período: início em 13 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização:Brasiliano & Associados

Informações:www.brasiliano.com.br

[email protected]: 11. 5531 6171

Formação de GestoresLogísticos

13 de março a 3 de julhoLocal: João Pessoa – PB

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

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