revista logweb - logweb.com.br · totvs lança sistema para recinto alfandegado....54 segurança...

60
þ Logística þ Supply Chain þ Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº93 | novembro | 2009 | Profissionais do Setor Uma análise por quem ministra cursos Trainees: Jovens talentos no foco das empresas Em análise, o ensino de logística no Brasil Estudo revela que faltam habilidades críticas para os trabalhadores da AL Montadoras Surgem as novidades em caminhões e implementos Transporte ferroviário Tecnologia chega aos trilhos

Upload: haanh

Post on 08-Nov-2018

232 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº93 | novembro | 2009 |

Profissionaisdo Setor

✰✰✰✰✰ Uma análise por quem ministra cursos✰✰✰✰✰ Trainees: Jovens talentos no foco das empresas

✰✰✰✰✰ Em análise, o ensino de logística no Brasil✰✰✰✰✰ Estudo revela que faltam habilidades críticas

para os trabalhadores da AL

MontadorasSurgem as novidades emcaminhões e implementos

Transporte ferroviárioTecnologia

chega aos trilhos

Page 2: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

2 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Page 3: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

3 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380 ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada emlogística, da Logweb Editora Ltda.

Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Representantes Comerciais:Maria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Selma Martins HernandesCel.: (11) 9676.1162

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Uma edição com foco naatividade profissional

Com esta edição, retomamos um assunto no qual fomos pioneiros: o profissionalde logística. Ele foi tratado já em nosso primeiro número e continuou a ter desta-que posteriormente.

Na presente edição, o assunto é focado tanto sob a ótica dos profissionaisque já atuam no mercado quanto daqueles que, estudando a logística, se preparampara adentrá-lo e, portanto, necessitam de uma série de informações.

Aliás, os estudantes representam uma significativa parcela de nossosleitores, enquanto a publicação é muito usada em salas de aula como fonte deconsulta e também indicada pelos professores. “Estou utilizando muitas reporta-gens da revista em aula, principalmente os cases e meio ambiente e logísticareversa”, exemplifica a professora Dalva Santana, que participa desta edição.

Análise do mercado e tendências em cursos, trainees, análise do ensino delogística no Brasil e o mercado de trabalho em geral na América Latina são algunsdos destaques sob o guarda-chuva dos profissionais do setor.

Atendemos, assim, a uma significativa parcela de nossos leitores, ávidos porsaber como é a nossa área e as tendências no mercado de trabalho de logística –suas especialidades, deficiências, reais necessidades, imposições, exigências,carências, pontos críticos, etc.

Mas, os destaques desta edição não param por aqui. Também abordamos oslançamentos das montadoras, em termos de caminhões, picapes, furgões, implementosrodoviários, etc., mostrando as novidades, muitas delas apresentadas pela primeiravez na última Fenatran – Salão Internacional do Transporte, realizada em São Paulo,SP, no final de outubro último.

E mais: a tecnologia no transporte ferroviário também merece atenção especialneste número da revista. Desde as locomotivas e suas tecnologias

embarcadas até os equipamentos para linhas e outros diversossão apontados, mostrando que o setor se moderniza a cada diamais para realmente tomar o seu merecido lugar entre os

modais.Apresentamos, ainda, os novos empreendimentos do

setor, bem como os negócios fechados, mostrando que a criseeconômica já se dissipa.

E tem mais, muito mais. Leia e atualize-se.

Page 4: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

4 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Agenda de eventos ......................................... 58

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado ..........14,15,16

NotíciasRápidas ............11, 32, 42, 54

EntrevistaRetenção de cargas tem se tornadocomum nos portos brasileiros,diz Thiago Testini de Mello Miller .............................. 6

InauguraçãoJá está em operação o novoCD da Kärcher em Paulínia, SP ................................. 8

Nutrição AnimalPoli-Nutri investe em CD no Nordestee em fábrica no Sul do país ...................................... 9

CombustívelBiodiesel é a bola da vez ........................................ 10

LocaçãoBrasif Rental inaugura filial no Paraná .................. 12

InvestimentoNovo CD da Giroflex escoa 90% da produção ..... 13

Profissionais do Setor

✰✰✰✰✰ Uma análise por quem ministra cursos .. 18

✰✰✰✰✰ Trainees: Jovens talentosno foco das empresas .............................22

✰✰✰✰✰ Em análise, o ensino de logística ...........26

✰✰✰✰✰ Estudo revela que faltam habilidadescríticas para os trabalhadores da AL ......30

PneusOlhos de gato equalizam pneus de caminhões ... 32

VestuárioSolução de BI da QlikTech proporcionourentabilidade à Lita Mortari .................................... 33

Linx Logística suporta crescimentoda Le Lis Blanc ......................................................... 45

LogísticaAssociativismo participativo éo objetivo da ABEPL................................................ 34

Biscoitos, massas e margarinas

Investimentos em logística sãofundamentais para a Piraquê ............. 46

Beraca

Medidas logísticas no transportede produtos químicos priorizam apreservação do meio ambiente ......... 48

MontadorasSurgem as novidades emcaminhões e implementos ....................................... 36

EmpilhadeirasStill lança máquina a combustão ............................ 44

Transporte ferroviárioTecnologia chega aos trilhos ................................. 50

Portos SecosTOTVS lança sistema para recinto alfandegado .... 54

SegurançaAMP Consultoria fornecesolução para frotas ................................................ 55

CabotagemAliança faz análise de sua atuaçãona cabotagem brasileira ........................................ 56

Page 5: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

5 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Page 6: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

6 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

NNNNN

Entrevista

Retenção de cargas tem se tornadocomum nos portos brasileiros,diz Thiago Testini de Mello Miller

a entrevista deste mês, oadvogado Thiago Testinide Mello Miller, sócio-

diretor da Advocacia Ruy deMello Miller (Fone: 133219.7303), fala sobre o cenárioatual de retenção de cargas nosportos brasileiros, um problemaque tem se tornado muitocomum por diversos motivos,como abandono de mercadorias,apreensão por falta de licenças,subfaturamento/sonegação eimportação de produtosproibidos e/ou falsificados.

Advogado formado em 1997pela Universidade Católica deSantos, especialista em DireitoMarítimo e Portuário, com pós-graduação lato sensu em DireitoTributário pelo Centro deExtensão Universitária,mestrando em Direito pelaUNISANTOS e coordenador daComissão de Direito Marítimo,Portuário e Aduaneiro da OAB –Ordem dos Advogados do Brasilde Santos, Miller explica, ainda,o que é Direito Marítimo,Portuário e Aduaneiro – área emque o escritório é especializado.

Há 47 anos atuando junto aoPorto de Santos e demais portosdo Brasil, a sociedade deadvogados Ruy de Mello Millertem entre seus clientestransportadores marítimos,terrestres e multimodais,operadores logísticos, arrendatá-rios de terminais portuários eoperadores, armazénsalfandegados e gerais, agentesmarítimos, agentes de cargas eNVOCC – Non Vessel OperatingCommon Carrier – transportado-ra não proprietária de navios –,P&I Clubs (associação dearmadores), importadores eexportadores, despachantesaduaneiros, controladoras e

certificadoras, fornecedores denavios, fundos de investimento eassociações de classe, entreoutros prestadores de serviço eentidades ligados ao comércioexterior e à atividade portuária.

Logweb: O que éDireito Marítimo,Portuário eAduaneiro?

Miller: Em poucas palavras,Direito Marítimo é um ramo dodireito comercial que disciplina arelação entre os transportadoresmarítimos, neste incluídos osagentes de carga (NVOCC) e osusuários deste transporte, ouseja, os consignatários/importadores/exportadores dacarga. O Direito Portuário temtrês vertentes ou segmentos:uma especialidade dentro dodireito do trabalho, disciplinandoa relação do trabalhadorportuário com o OGMO – ÓrgãoGestor de Mão de Obra doTrabalho Portuário e operadoresportuários; a relação jurídica dosoperadores portuários com ostransportadores marítimos, queexige conhecimentos de direitocivil e comercial; e a relaçãojurídica entre os arrendatáriosde áreas portuárias com aAutoridade Portuária, bem comocom a Agência Reguladora dosetor, a ANTAQ – AgênciaNacional de TransportesAquaviários, estas abrangidaspelo Direito Administrativo. Porfim, o Direito Aduaneiro é umramo do Direito Administrativo/Tributário que regula a relaçãodo consignatário e/ou importa-dor e/ou exportador com aAutoridade Aduaneira(Alfândega).

Logweb: Têm ocorridomuitos casos de reten-ção de carga nosportos brasileiros?

Miller: Sim, muitos. AsAutoridades Alfandegárias têmintensificado o combate àsonegação, ao contrabando e aodescaminho e gerado muitasapreensões de mercadorias.Infelizmente, a falta de contin-gente e o excesso de trabalhoresultam em apreensões orajustas, ora injustas, o que temdemandado muito tempo paraanálise e solução. É justamenteesta demora que gera umprejuízo financeiro irrecuperável(custo de armazenagem edemurrage) ao importador; causaum acúmulo de carga nos portos,o que prejudica sobremaneira osterminais portuários e ostransportadores marítimos.

Logweb: Com que tipode complicações aempresa proprietáriada carga retida podese deparar?

Miller: Entendo que o maiscomum são as multas, pena deperdimento das mercadorias e apossibilidade de processos-crimede acordo com a capitulação dasinfrações. Há ainda uma questãodecorrente da imputação desubfaturamento de preço, onde,na minha visão, há umainterpretação equivocada porparte da fiscalização que,aplicando a pena de perdimento,impõe a apreensão da mercado-ria, ao invés da multa. Estasituação provoca a discussãojudicial, ainda indefinida.

Logweb: Quais são asprecauções que devemser tomadas paraevitar este tipo desituação?

Miller: Preventivas, comcerteza. Consulta prévia a umdespachante aduaneiro e,dependendo da complexidade, aum advogado. Além disso,conhecimento prévio da tributaçãoincidente, das taxas portuárias edas licenças exigidas.

Logweb: Em geral, deque forma os casos deretenção de carga sãoresolvidos? Em quantotempo?

Miller: As Alfândegas têm,por Lei, 90 dias, prorrogáveis pormais 90 dias, para liberar asmercadorias que tenham sidoobjeto de retenção (procedimentopreparatório de fiscalização).Usualmente, orientamos nossosclientes a atender às exigênciasda Autoridade Aduaneira –normalmente exigências docu-mentais – e, se houver atrasoinjustificado nesta análise,ingressamos judicialmentepedindo a liberação.

Logweb: Quais são osprincipais entravesenfrentados para odesembaraço e libera-ção da carga retida?

Miller: O excesso de trabalhoe a falta de pessoal geram moro-sidade na atuação da autoridadeaduaneira na análise dos processosadministrativos, provocando

Page 7: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

7 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Pela Lei, a carga retidadeveria ser leiloada

De acordo com o CentroNave – Centro Nacional deNavegação (Fone: 11 3791.2431), em geral, por conta dependências junto à Receita Federal e a outros órgãospúblicos e, também, em virtude de variações cambiaisdesfavoráveis, hoje, em todo o Brasil, cerca de 5.000contêineres se encontram imobilizados em terminaisportuários e áreas retroportuárias.

A entidade lembra que, pela lei, passados 90 dias semque o proprietário retire a carga retida, cabe à ReceitaFederal leiloá-la ou destruí-la. No entanto, afirma que issonão tem ocorrido e revela que há casos de mercadoriasque estão há cerca de um ano ocupando contêineres quepoderiam estar sendo utilizados, de forma produtiva, nocomércio exterior brasileiro.

Desta forma, o Centro acredita que a terceirização dosleilões destas mercadorias seria a forma mais rápida deliberá-las, para evitar que elas causem gargalos nos flu-xos de embarques. “Devido a este atraso, os armadores,muitas vezes, compram novas unidades para substituiros contêineres com cargas em perdimento”, comenta odiretor-executivo da entidade, Elias Gedeon.

Ele destaca que os contêineres são um ativo dosarmadores e, por isso, não podem ser usados irregular-mente como armazéns. Além disso, ele diz que esteproblema transcende o interesse do setor, porque podeocasionar um novo obstáculo ao comércio exterior, nummomento em que o país precisa de agilidade e eficiêncianas exportações.

Foto

: Iva

n Fe

rreira

situações irreversíveis para oimportador. A carga parada noporto por 180 dias acumula umcusto de armazenagem e sobre-estadia do contêiner que invia-biliza a operação de importação.Este é um tema a ser enfrentadode forma séria pelas autoridadese associações de classe.

Logweb: Qual o papeldo advogado em todoeste processo?

Miller: O advogado, seconsultado previamente, tem odever de orientar seu cliente,esclarecendo a viabilidadejurídica da operação e eventuaisriscos, bem como esclarecer acarga tributária incidente.Quando procurado com a cargaapreendida, compete ao advogadointervir no procedimento aduaneiroe, se necessário, ingressar commedida judicial para tentar aliberação das mercadorias.

Logweb: Se puder, falesobre algum caso deretenção de carga queo escritório Ruy deMello Miller tenhaparticipado.

Miller: As retenções decarga por parte da Alfândega sãoprocessos sigilosos, poisamparados pela proteçãoconstitucional da inviolabilidadedas informações. Posso falar deum problema reflexo criado pelasretenções e acima citado:

a retenção da carga por parte daAutoridade Aduaneira gerainúmeras demandas entre ostransportadores marítimos e osterminais portuários – osprimeiros tentando a desunitiza-

ção dos cofres e os segundos,enquanto depositários dacarga, a manutenção doscofres que guarnecem egarantem a inviolabilidade dasmercadorias. Temos atuado eminúmeros casos, defendendoos terminais e o êxito tem sidoabsoluto, pois o Poder Judiciá-rio tem reconhecido que ocontrato de transporte só seencerra com a saída da cargado porto, sendo ônus garan-tido pelo pagamento da sobre-estadia/demurrage – do trans-portador aguardar a liberaçãoda mercadoria. Tem sidoreconhecido, também, que osterminais foram arrendadospara depositar contêineres e,enquanto depositários, cabe aestes decidir, em razão dasegurança da carga, se autori-zam ou não a desova dasmercadorias. ●

Miller: a carga parada no porto por 180 dias acumula umcusto de armazenagem e sobreestadia do contêiner queinviabiliza a importação

Palavrado leitor

Correios e a LR“Parabéns pela matéria

‘Correios oferece LogísticaReversa no pós-venda e pós-consumo’ [publicada à página 26da edição 92, outubro/2009, darevista Logweb]. Na oportunida-de, tendo em vista umainterpretação que não ficouclara, solicito a realização deerrata para informarmos que háo estudo para a ampliação da LRpara as agências terceirizadasdos Correios. Para expandir esteatendimento, a partir do primeirosemestre de 2010 aperfeiçoare-mos o Sistema de Coleta comvistas à ampliação do serviçopara as agências franqueadas,que também poderão receberprodutos a serem coletados pararealização da LR.”

Ricardo FógosGerente Corporativo de

Encomendas dos Correios

“O nome do diretor regionaldos Correios (São PauloMetropolitana) é José FurianFilho, e não José Floriano Filho,como constou na reportagem‘Correios oferece LogísticaReversa no pós-venda e pós-consumo’ da última edição.”

Domingos Savio de FariaCorreios Bauru/SP

Fale com a redaçãoda revista LogwebLogwebLogwebLogwebLogweb:

críticas e sugestõessão sempre

bem-vindas e ajudama enriquecer o nossotrabalho, e a oferecer

uma publicaçãoainda melhor.

[email protected]

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 8: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

8 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Inauguração

Já está em operação o novoCD da Kärcher em Paulínia, SP

anteriormente. Foram investidoscerca de 1.6 milhões de euros –aproximadamente R$ 5 milhões– na expansão, que levou apenasnoves meses para ser concluída.

O CD de Paulínia, responsá-vel pelo atendimento da Kärcherao mercado nacional e, também,ao mercado latino-americano, foitotalmente personalizado para aoperação brasileira e teve a suacapacidade de armazenagemdobrada para 2.500 posições-palete. A expansão ocasionou,também, um aumento no númerode funcionários na planta:somando todas as áreas são 330colaboradores, sendo que 55deles atuam no CD.

Segundo o gerente delogística Maurício Medeiros, ointuito do projeto é trazer uma“cara” nova para a logística daempresa, permitindo que haja umcrescimento gradativo da produ-ção, acompanhando as expecta-tivas de aumento nas vendas.“Estamos buscando o que há demelhor em tecnologia, processose layout. Teremos um melhor nívelde abastecimento da produção,com menos desperdício de peçase maior agilidade, através daoperação milk run”, acrescenta.

Com pé direito de 9 m noponto mais baixo e 11 m no maisalto, o CD conta comquatro docas, que servem tantopara recepção quanto para aexpedição de carga, áreasdistintas para separação deequipamentos grandes,pequenos e acessórios, estruturasde armazenagem (da Isma), áreade armazenagem, tanto parainsumos quanto para produtosacabados, e triagem paraexpedição.

No novo CD, há um sistemapara reaproveitamento da águada chuva, tanto para os projetosindustriais como para outrasnecessidades. Outro aspectointeressante é que a iluminação

natural recebeu atenção especialdurante o planejamento da obra,para reduzir o consumo deenergia. Já o piso protendidoproporciona maior capacidade decarga, menor incidência defissuras e mais durabilidade,entre outras vantagens.

Pensando em melhorias naoperação de movimentação, acompanhia alemã investiu, ainda,em duas empilhadeiras retráteis,que irão se juntar a uma transpa-leteira e duas máquinas a GLPque já operavam no local.Os novos equipamentos, bemcomo o novo layout exigiram umtreinamento para os funcionáriosenvolvidos na operação, tantopara aprender a manipular asmáquinas como para compreendero novo fluxo de movimentação.

A operação do novo CD estásendo iniciada sem um WMS –hoje está sendo utilizado um SAPque não tem módulo de logística–, mas a implantação destatecnologia é questão de tempo,segundo Medeiros. “Já está emfase de aprovação e devemosimplantar o sistema em 2010,para ganhar acuracidade nasoperações, agilizar a produção eintegrar todo o processo”, revela.

Quanto às operações detransporte, entre carga e descarga,em média 70 caminhões passampelo CD de Paulínia diariamente.A distribuição dos produtos fica acargo de transportadoras contrata-das, sendo que algumas levamapenas pequenos volumes e outrassão especializadas em transportede equipamentos de grande porte.Atualmente, empresas comoAraçatuba, Cometa, Correios,JadLog, Plimor, Transpaulo eTranswar participam das operaçõesde transporte da Kärcher.

Futura expansãoDe acordo com Cepêra, a

atual estrutura está preparadapara atender às necessidadeslogísticas da companhia até 2012.Sendo assim, ele garante queuma nova expansão já está sendoprogramada e deverá serinaugurada até lá, mas preferenão adiantar muitas informaçõesacerca do assunto.

Medeiros, por sua vez,comenta que a área que estásendo apresentada agora, com afutura expansão, provavelmenteabrigará somente a recepção dacarga que chega ao CD, ao passoque a linha de produção seráaumentada e os setores dearmazenagem e expedição devemser transferidos para a área a serconstruída, que poderá ter,inclusive, acesso à rodovia MiltonTavares de Souza. ●

OOOOO bjetivando que a logísticaacompanhe o ritmo damédia de crescimento de

20% alcançada nos últimosanos, a fabricante alemã desistemas de limpeza Kärcher,presente no mercado brasileirodesde 1975, inaugurou, em outu-bro último, um Centro de Distri-buição junto à sua fábrica emPaulínia, no interior de São Paulo.

Abílio Cepêra, diretor geralda Kärcher Brasil, destaca queagora a empresa terá um controlemaior de estoque, por ter umúnico ponto de partida de seusprodutos. Ele comenta que outravantagem será a melhoria naprestação dos serviços de pós-vendas, que passam a ser centra-lizados em Paulínia também.“Centralizamos tudo naquelaplanta: administração, produção,vendas, importação, distribuiçãoe pós-vendas”, sintetiza.

Com a nova estrutura, quepassa de 5.600 m² para 11.300 m²de área total, a empresa nãoprecisará mais contratar estoquesexternos para suprir a crescentedemanda, como vinha fazendo

Cepêra: “A atual estruturaestá preparada paraatender às nossas necessi-dades logísticas até 2012”

A capacidade de armazena-gem do CD em Paulínia foidobrada para 2.500posições-palete

Page 9: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

9 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Nutrição Animal

Poli-Nutri investe em CD no Nordestee em fábrica no Sul do país

participação da Poli-Nutri comofornecedora. Por isso, esperaresponder adequadamente aopotencial de crescimento destemercado, já que o CD tambémabastecerá o polo produtivo daregião, comercializando matérias-primas nacionais e importadas.

Além do CD em Lajeado, aPoli-Nutri está investindo cercade R$ 15 milhões em uma nova

DDDDDentro de alguns meses, nacidade de Lajeado, PE, próxi-ma a Caruaru, deverá entrar

em funcionamento o mais novoCentro de Distribuição da Poli-Nutri (Fone: 11 3601.0201), quedesenvolve soluções em nutriçãoanimal para o mercado brasileiroe para países do Mercosul, totali-zando mais de 2.000 clientes.

A nova estrutura terá 800 m2

para armazenagem de produtose será responsável pelo atendi-mento dos estados de Pernambu-co, Paraíba e Alagoas, os quais,hoje, são atendidos pela unidadefabril da empresa na cidade deEusébio, CE, que está instaladaem uma área de 60.000 m2 e temcapacidade produtiva de 5.000toneladas por mês.

De acordo com Aldo Rodri-gues Barbugli Filho, gerentenacional de vendas da Poli-Nutri,o local para receber o novo CDfoi escolhido por ser um pontologístico estratégico, de fácilacesso aos principais clientesdos estados a serem atendidos,além do fato de Pernambucocontar com o Porto de Suape paraentrada e saída de produtos.

Ele comenta que o novo CDvai proporcionar maior agilidadeno abastecimento e na presta-ção de serviços aos clientes edestaca que Pernambuco é umaregião que conta com importante

Barbugli Filho: o local parareceber o novo CD éestratégico

fábrica localizada na cidade deTreze Tílias, SC, que será inaugu-rada no segundo semestre de2010. Segundo o gerente nacionalde vendas, os dois projetosfazem parte de uma estratégiade crescimento em longo prazo,que coincide com as comemora-ções dos 20 anos de fundaçãoda companhia.

A opção por Treze Tílias para

abrigar a quarta fábrica da Poli-Nutri no Brasil – a empresa jáconta com unidades fabris emOsasco, SP, Maringá, PR, eEusébio, CE – se deve à proximi-dade com alguns parceiros, jáque o meio-oeste catarinense éum polo importante da produçãoanimal brasileira. Além disso, alogística também será facilitada,na visão de Barbugli Filho. ●

Page 10: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

10 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Combustível

Biodiesel é a bola da vez

QQQQQuando se pergunta qual atendência em combustível, aresposta é rápida: biodiesel.

Quem fala, primeiramente,sobre o assunto é DomingosCarapinha, gerente de performan-ces e emissões da MWM Interna-tional (Fone: 11 3882.3200),fabricante de motores a diesel.

No Brasil, a porcentagem deadição de biodiesel ao óleo dieselcomercializado vem crescendo.Em julho deste ano, o percentualmínimo obrigatório de 3% mudoupara 4%. A partir de 2010, pordeterminação do PNPB – ProgramaNacional de Produção e uso deBiodiesel, será obrigatório noBrasil o B5, que é a mistura de 5%do combustível vegetal com 95%de diesel.

Segundo o profissional, atendência ao aumento do uso dobiodiesel é justificável porque suaprodução favorece a distribuiçãode renda, além de atender aoapelo ambiental em relação aoefeito estufa.

Quanto à polêmica de queestimular o uso de biocombustíveispode prejudicar a produção dealimentos, Carapinha declara queestudos já provaram que o Brasil

A Cummins acabade liberar o usodo B20 paratodos os motoresque foremfabricados apósa aprovação damistura

Carapinha, da MWM:“a regulamentação auxiliana melhoria da qualidade docombustível e, com isso, osmotores vão poluir menos”

Faraj, da Cummins: agrande vantagem dobiodiesel é que ele temmaior poder de lubrificaçãoe não contém enxofre

tem área suficiente para todas asplantações. Mais um pontopositivo para o combustívelvegetal.

O gerente de performances eemissões da MWM também dizque o governo tem investido nomaior uso da mistura através denormas. A última resoluçãorelativa à nova fase do Proconve– Programa de Controle daPoluição do Ar por VeículosAutomotores foi aprovada no anopassado pelo Conama – ConselhoNacional do Meio Ambiente.Referente a veículos pesados adiesel, a P-7 estabelece limitesmais restritivos para a emissãode poluentes. Ela contempla umacompensação, a ser imposta àindústria automobilística, queprevê a implementação do óleodiesel S10 (cinco vezes menospoluente que o S50). A medida,que entra em vigor a partir de1º de janeiro de 2012, tambémprevê a redução da quantidade deenxofre e o aumento da quantida-de de cetano, menos poluente.

Para Carapinha, se de umlado os órgãos responsáveisestão investindo em leis paradiminuir a emissão de gasespoluentes, de outro, as fabrican-tes de motores fazem a sua partena adaptação de seus produtospara atender aos clientes. O quetraz expectativas de crescimentono segmento.

“A regulamentação auxilia namelhoria da qualidade do combus-tível e, com isso, os motores vãopoluir menos. Também há aoportunidade da liberação davenda de carros movidos a diesel,que aguarda aprovação”. Comisso, a produção de motorestende a aumentar ainda mais.

Outra novidade que estáesquentando este mercado é adescoberta da camada de pré-salna Bacia de Santos, que prometemaior disponibilidade de combus-tível. “Mas é preciso analisar seo petróleo localizado é pesado ouleve. Se for leve, é de melhorqualidade, exigindo menos no

processo de refino”, explica ogerente de performances eemissões da MWM. “Com oexcedente, o Brasil poderá setornar um grande polo deexportação”, aponta.

Cummins aprovauso do B20

Embora somente a partir de2010 passe a ser obrigatório ouso do B5 no Brasil, a Cummins(Fone: 0800 123300), que já haviacertificado a utilização damistura em 2006, obtendo êxitoem 400.000 km de rodagem semque houvesse falhas, acaba deliberar o uso do B20 (20% debiodiesel) para todos os motoresque forem fabricados após aaprovação da mistura.

A companhia afirma que odesenvolvimento do novo combus-tível demandou ensaios delaboratórios para análise decaracterísticas físico-químicas,testes de desempenho e deemissões de gases, testes dedurabilidade em dinamômetro ede durabilidade em campo.Durante os testes foramutilizados 500.000 litros de B20,em quase dois milhões dequilômetros de rodagem em

caminhão, 1.250 horas em grupogerador e 2.000 horas emdinamômetro.

De acordo com o gerenteexecutivo de marketing eengenharia de clientes daCummins, Luis Chain Faraj, agrande vantagem do biodiesel,que é uma fonte renovável deenergia, é que ele tem maiorpoder de lubrificação e nãocontém enxofre, o que diminui os

Page 11: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

11 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Pasquoto, da Cummins: seo motor não estiverliberado para o uso do B20,poderá sofrer impactos nostanques de combustível

níveis de emissões de gases e dematerial particulado da mistura.Outro ponto a ser destacado,segundo ele, é que os testes como B20 acusaram um consumo decombustível praticamente igual,se comparado ao uso do dieselconvencional nos motoresCummins.

Todavia, Luis Pasquoto, diretorgeral da Unidade de Negócios deMotores da empresa, observa aimportância de os usuáriosverificarem junto aos fabricantesde veículos e equipamentos seos motores que utilizam estãoaptos a receber o B20. “Se omotor não estiver liberado para ouso deste combustível, poderásofrer impactos nos tanques decombustível, nas mangueiras eem outras partes”, alerta.

Com autorização da ANP –Agência Nacional do Petróleo,Gás Natural e Biocombustíveis,já é possível até mesmodesenvolver o B100, que é obiodiesel puro. E a Cummins jáestá trabalhando nesse sentido:“estamos realizando testes comB100, os quais até agorademandaram cerca de 20.000litros e 250 horas em gruposgeradores da empresa, comoparte dessa fase inicial decertificação”, revela MarcoRangel, diretor da CumminsFiltration, uma das divisões dacompanhia. ●

B5 será obrigatórioa partir de 2010A mistura mínima obrigatória de 5% debiodiesel ao óleo diesel (B5), que entrariaem vigor a partir de 2013, foi antecipada parajaneiro de 2010, de acordo com decisão doGoverno Federal. O anúncio foi feito peloPresidente da República, Luiz Inácio Lula daSilva, no dia 23 de outubro último, mas amedida foi publicada no Diário Oficial da Uniãodo dia 26. Para a produção do B4 (adição de4%), a necessidade de biodiesel é de cerca de2 bilhões de litros ao ano, enquanto o B5 é de2,4 bilhões de litros. O aumento causará umamaior demanda por matérias-primas e adiminuição das emissões de gases responsá-veis pelo efeito estufa.

NotíciasRápidas

Volvo e Sadia desenvolvemcomposição rodoviária paraotimizar capacidade de carga

A Volvo do Brasil (Fone: 0800 41 1050), aSadia e fabricantes de implementos desen-volveram um projeto para aumentar a capa-cidade de carga das composições rodoviáriasque transportam produtos frigorificados.Batizada de “Vanderléia frigorífica”, a novacomposição de seis eixos nasceu danecessidade de adaptação da frota da Sadiaaos novos limites das dimensões e pesosdefinidos por resolução do Contran –Conselho Nacional de Trânsito em 2007. Comsoluções criativas de engenharia, uso demateriais mais leves, o desenvolvimento deum chassi mais curto e a adequação datransmissão, a nova composição tem capa-cidade para transportar até 30 paletes, dedois a quatro a mais que as congêneressubstituídas, ou 33,5 toneladas, cinco a maisdo que uma composição frigorífica conven-cional. Para conseguir a otimização, osengenheiros da Volvo trabalharam diminuindoo entre-eixos do cavalo mecânico, passandodos usuais 3,5 ou 3,7 m para um entre-eixosde 3 m. “Com um entre-eixos menor, conse-guimos a correta distribuição de cargas docaminhão conectado ao baú frigorificado de15,5 m, dentro dos atuais limites legais, oque permitiu aumentar o número de paletesque podem ser transportados”, observa DeonirGasperin, engenheiro de vendas da Volvo doBrasil. Mesmo com o espaço reduzido queresultou da mudança, a Volvo também intro-duziu novos tanques de combustível customi-zados para atingir a mesma capacidade dearmazenamento dos veículos convencionais.

Ford Caminhões vai investirR$ 370 milhões no períodode 2010 a 2013

A Ford Caminhões (Fone: 0800 703.3673)vai investir R$ 370 milhões nas suasoperações no período de 2010 a 2013.“Esse novo ciclo de investimentos mostrao compromisso e a importância dosegmento de caminhões nas operaçõesglobais da Ford e, também, o papel daAmérica do Sul como centro produtor eum dos principais mercados de veículoscomerciais da marca”, afirmou Marcos deOliveira, presidente da Ford Brasil eMercosul. Ainda segundo ele, os recursosserão aplicados no desenvolvimento denovos produtos, no aprimoramento damanufatura e dos serviços. “Esta novafase marcará a chegada de um caminhãocabine-leito, versão bastante aguardadapelo segmento de transportes.”

AmstedMaxion comemorarecorde de reformas devagões ferroviários

A AmstedMaxion (Fone: 12 2122.1400)acaba de superar a expressiva marca de1.500 vagões ferroviários de cargareformados, recuperados outransformados em suas oficinas ou nospróprios clientes, dentro e fora do Brasil.Esses serviços, que vêm sendo realizadosdesde 2006, acentuaram-se a partir de2008 e devem se manter aquecidos nospróximos anos com o aumento dademanda pelo transporte ferroviário decarga em todo o país, acredita a empresa.Praticamente todas as operadoras decarga ferroviária – ALL, FCA, MRS e Vale –e empresas de leasing utilizam-se dessesserviços prestados pela AmstedMaxion,em especial, revisão geral, rebitolagem etransformação de vagões fechados paraall door, hopper ou telescópio.No exterior, a empresa executa serviçosde manutenção corretiva e revisão geralde vagões para operadoras ferroviárias daArgentina, Chile, Colômbia, Venezuela eGabão. A empresa oferecerá brevementeserviços de recondicionamento decomponentes, entre eles, aparelhos dechoque e tração, truques e rodeiros e,também, venda de kits paratransformação de vagões.

Page 12: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

12 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Locação

Brasif Rental inaugurafilial no Paraná

JJJJJ á com filiais espalhadas peloBrasil – Porto Alegre, RS, Jundiaí eRibeirão Preto, SP, Rio de Janeiro e

Macaé, RJ, Vitória, ES, Belo Horizonte eUberlândia, MG, Goiânia, GO, Brasília,DF – a Brasif Rental (Fone: 0800 7098000) está inaugurando outra no Estadodo Paraná e estudando a viabilidade daabertura de uma unidade no interior doRio Grande do Sul para atender, deforma mais próxima, a crescentedemanda na região, nos segmentosindustrial e de construção.

A intenção da empresa, conformeexplica o diretor da Unidade de Negócios,Maurício Amaral, é participar de imediatocom uma razoável parcela de mercadona locação de equipamentos para contra-tos de curto prazo, que dependem deum estoque local para pronto-atendi-mento, como plataformas de trabalhoaéreo, torres de iluminação, minicarrega-deiras e grupos geradores de energia.

Em um segundo momento, Amaralrevela que a Brasif quer consolidar suaposição no mercado de locação deempilhadeiras e de equipamentos paraconstrução pesada. “A venda de equipa-mentos seminovos, oriundos de nossafrota Rental, também será bastanteexplorada, dando aos clientes da regiãouma opção econômica e inteligente paraquem pensa em comprar um equipamen-to novo”, ressalta.

Como a abertura da nova filial aindaestá em fase de estudos de viabilidade,todos estes pontos estão em análise.No entanto, o objetivo da empresa édispor ao mercado local a mesma gamade equipamentos disponíveis nasdemais unidades, abrangendo

A filial em Belo Horizonte, MG, éuma das unidades da Brasif Rentalno país. Já a unidade no interiorgaúcho está em fase de estudos deviabilidade

empilhadeiras a combustão e elétricas,paleteiras elétricas com e sem torre,plataformas de trabalho aéreo, torres deiluminação, manipuladores telescópicos,minicarregadeiras, grupos geradores deenergia, escavadeiras hidráulicas, pás-carregadeiras, retroescavadeiras, motoni-veladoras, rolos compactadores eguindastes.

Segundo Amaral, o plano de negóciosda nova filial está em desenvolvimento,mas a Brasif Rental espera um aumento de33% em sua receita anual no Rio Grande doSul, em relação à receita atual, operandosomente com a filial em Porto Alegre.“A filial que estudamos abrir no interior doEstado, caso aprovada, deverá ser inaugu-rada no primeiro semestre de 2010”,acrescenta.

O diretor informa, ainda, que a empresaplaneja abrir novas filiais no país, parauma melhor cobertura de mercado, e contaque estudos para esse fim estão emandamento. “A Brasif Rental está constan-temente avaliando o mercado e as oportu-nidades que surgem para atender melhoraos clientes de locação de equipamentos.Desta forma, as melhorias na operaçãosão comuns e contínuas, adotadas sempreque se fazem necessárias”, completa. ●

SEU PRODUTOONDE QUEMCOMPRA VÊ

Logísticaem Foco

no Canal 25 da Net Jundiaí

Programa Inédito,com entrevistas junto aos

principais executivos do setor,todas as quintas-feiras,

às 20h30

Reapresentações:✓ Segunda: às 12h30 e às 18h30✓ Terça: às 12h e às 22h30✓ Quarta: às 10h e às 14h30✓ Quinta: às 14h e às 21h✓ Sexta: às 8h30 e às 14h30✓ Sábado: às 8h30, às 14h30 e às 18h30✓ Domingo: 19h

Entre nesseprograma!

Fale conosco:

Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 1205422-000 - São Paulo - SP

Fone/Fax: 11 3081.2772

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 ID: 15*7583

LogwebA multimídia a serviço da logística

www.logweb.com.br

P O R T A L Amaral:a intenção éparticipar comuma razoávelparcela demercado nalocação deequipamentospara contratosde curto prazo

Page 13: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

13 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

CCCCC onsiderando que a logística é umbraço operacional muito importantepara os seus negócios, a Giroflex

(Fone: 11 4788.8842) inaugurou recente-mente um Centro de Distribuição nacidade de Embú, próximo da capital SãoPaulo, a apenas 4 km do trecho sul doRodoanel Mário Covas e a 11 km de suafábrica. A estrutura chega para apoiar asatividades fabris e de distribuição daGiroflex.

A construção deste CD foi efetivadapor conta da necessidade que a empresaconstatou de investir na modernização domodelo produtivo e revisão da malha dedistribuição dos produtos. “Este novo CDirá permitir melhor gestão de toda acadeia de abastecimento, trazendobenefícios consideráveis para o negócio,tais como otimização das entregas,gerenciamento eletrônico do armazéme distribuição rastreada via satélite”,comenta o gerente de logística, AntonioWilliam Paiuca.

Desta forma, ele afirma que serápossível alavancar a qualidade dosserviços prestados aos clientes, já quecerca de 90% da produção da Giroflexserá escoada pela nova estrutura. “Comisso, teremos melhorias na gestão doestoque através do WMS, além de termosa possibilidade de implantar um novosistema de follow-up das entregas emprocesso”, aponta.

O CD em Embú – que recebeuinvestimentos da ordem de R$ 4,5 milhões

Além domercadobrasileiro,o novo CDchega paraatendertambém àsexportaçõesda Giroflex

– tem condições de receber maisinvestimentos em estruturas dearmazenagens e, com o decorrer desuas atividades, expandir sua capacida-de em até 20%. Segundo Paiuca, aGiroflex, mesmo com a crise econômicamundial, não poderia deixar de realizarum investimento desta envergadura.Ele diz que é preciso ter uma visãoampla de negócio, com planejamentoestratégico para cinco ou dez anos, paraa empresa estar fortalecida no períodopós-crise.

Com uma localização estratégica,que possibilita o atendimento em todo oBrasil e, também, na América Latina –principalmente Argentina, Chile eUruguai –, o novo CD ocupa uma áreade 9.000 m² e tem capacidade para5.000 posições/palete em sete níveis.Em menor escala, o CD tambémparticipa do processo de exportaçãopara a Europa e, por isso, a proximidadedo Porto de Santos é um facilitador paraas operações que, no total, incluindomercado interno e exportações, movi-mentam cerca de 30 carretas por dia.

O Grupo Giroflex conta com 49representantes no Brasil, nove noexterior e atua no segmento deassentos e mobiliário corporativo. Hoje,o portfólio da empresa é composto pormobiliários corporativos, de arquiva-mentos e serviços, pisos e revestimen-tos, sendo representado no mercadopelas marcas Giroflex, Forma e Tate. ●

Investimento

Novo CD da Giroflexescoa 90% da produção

Page 14: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

14 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Negócio Fechado Negócio Fechado Negóc

Dampp e Gama Pneusfecham contrato com aSmart Logística

O operador logístico Smart Logística (fone: 31 2104.6400)acaba de assinar contrato com mais dois clientes, Dampp eGama Pneus, para distribuição de seus produtos no Estado deMinas Gerais. A Dampp, distribuidora de cosméticos com sedeem Goiânia, GO, terceirizou parte de sua operação paraatendimento de seus pedidos em Minas Gerais – com acontratação da Smart Logística, a empresa conseguiu melhoraro nível de serviço aos clientes em Belo Horizonte e região,além de obter redução dos lotes de entrega sem aumento decustos. No caso da Gama Pneus, a operação envolveu aumentode capacidade de estocagem, separação e atendimento depedidos sem necessidade de investimentos adicionais eaumento de custos fixos, incluindo uma operação de cross-docking.

Fortim Technologiesefetiva negócio comfabricante de pneus

A Fortim Technologies (Fone: 11: 2480.2520) comemora seumais novo cliente de locação e gestão de sala de baterias.O contrato tem início agora, no quarto trimestre de 2009, eduração inicial de dois anos. O nome do cliente – fabricante depneus – não está sendo divulgado pela sigilosidade que rezaem contrato. O negócio envolve um total de 191 baterias, e aFortim será responsável pela locação, gestão e prestação deserviços em todo o parque de baterias, com técnicos full timediretos da fábrica. ”No Brasil, nossa experiência abrangediversos clientes de locação e gestão, nos mais variadossegmentos de atividades, o que nos ajudará a obter êxitonesta parceria que tem uma movimentação de materiais umtanto quanto especial, caracterizada pela locomoção contínuade longos percursos, horizontais e em período integral”,destaca Walter M. Melo, responsável comercial pelosnegócios da empresa no Sudeste. Ele também informa queesta parceria levará aos clientes ganhos tanto em qualidadequanto na produtividade, além dos inerentes a este tipo deoperação, “como a ausência de riscos de passivos ambientais

e amplo estoque debaterias, garantindo amovimentação earmazenagemininterrupta dosmateriais, economiado consumo deenergia etreinamentosperiódicos de nossopessoal”.

Iveco vende segundo lote doDaily 35S14 para a RapidãoCometa e fecha negócio coma Transmagna

A Iveco (Fone: 08007023443) acaba deentregar o segundo lotedo semileve Daily 35S14vendido à RapidãoCometa, que há menosde um ano já haviacomprado seis modelos35S14 Gran Furgone.São sete unidades,destinadas ao transportede cargas fracionadas em entregas porta a porta em cinco capitais:Recife, Salvador, Porto Alegre, Manaus e Fortaleza. A Iveco tambémvendeu recentemente 10 unidades do mesmo modelo, com 3.750 mmde entre-eixos, para a Transmagna Transportes, que atua no setor decargas fracionadas nos estados de Santa Catarina, São Paulo eParaná, além de cargas únicas para clientes de todo o Brasil.As 10 unidades adquiridas na concessionária Dalçóquio, represen-tante Iveco em Itajaí, SC, estão rodando desde o dia primeiro dejulho, na zona máxima de restrição à circulação de caminhões nacidade de São Paulo. Utilizados principalmente nos serviços decoleta e entrega de mercadorias, transportam produtos dossegmentos têxtil, alimentício, higiene e limpeza, entre outros.

Expresso Mirassolimplementa roteirizadorRoadNet

O Expresso Mirassol (Fone: 11 2141-1211) acaba de implementarem suas operações o software de roteirização RoadNet, desenvolvi-do pela norte-americana UPS Logistics Group. A ferramenta permiteo gerenciamento de rotas de coletas e entregas com grande númerode variáveis e ajuda nas operações calculando distâncias, montandorotas e permitindo o acompanhamento de dados em tempo real.“A aquisição do RoadNet, que traz um grande número de vantagense recursos, nos permitirá um ganho de 5% a 10% na otimização dasrotas no Milk-run e nas operações de distribuição”, conta DaniloSalgueiro, gestor Corporativo de Compras do Expresso Mirassol.Entre seus atributos, o RoadNet permite o cadastramento demotoristas, veículos e entrada de dados variáveis, utilizando ummapa rodoviário completo do Brasil. Com a ferramenta, o ExpressoMirassol será capaz de calcular rotas mais precisas e levar em contadiversas variáveis, como as zonas de restrições aos caminhões emSão Paulo e em outras grandes cidades brasileiras, além de permitira tomada de decisões mais rápidas, diante de dados como o tempode descarga e horário de rush, gerando correções na rota quandonecessário.

Page 15: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

15 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

cio Fechado Negócio Fechado Negócio

Yara Brasil implementasolução e-Procurement daNeogrid

A Yara Brasil, considerada líder mundial em nutrição de plantas,fechou parceria com a NeoGrid (Fone: 47 2101-6500), que atua nomercado de soluções e serviços de Supply Chain Management, eimplementou a solução e-Procurement no seu portal de compras.Com a solução, a empresa conseguiu, em seu primeiro leilãoeletrônico, reduzir em 24% os preços para a aquisição de payloaders(equipamentos para movimentação de matéria-prima), chegando aomenor valor nos últimos cinco anos. Além disso, eliminou osprocessos manuais e aumentou a quantidade de cotações efornecedores e, ainda, a condição de pagamento com aproveitamentodo crédito de ICMS sem ágio. No total, 10 usuários internos e maisde 200 fornecedores foram beneficiados. Com isso, as cotações quetinham que ser transcritas das propostas para o sistema de cotas doSAP R/3 deixaram de ser feitas manualmente pelos compradores.Todas as informações, especificações e cotas passaram a ocorrer naweb e o trabalho migrou do comprador – que passou a ter mais tempopara negociações – para o próprio fornecedor, que passou a se dedicarà busca dos melhores preços.

Randon vende vagões para aMitsui Rail Capital e fechaparceria com a Confenar

A Randon (Fone: 54 3209.2000) assinou contrato com a MitsuiRail Capital Participações, empresa do grupo japonês Mitsui & Co Ltd.,envolvendo a venda de 300 vagões ferroviários para o transporte degrãos. Os equipamentos, do tipo hopper, de 112 m3, serão locadospara uso da Multigrain na malha da Ferrovia Centro-Atlântica.A transação, próxima de R$ 55 milhões, prevê a entrega em lotes,já a partir de dezembro, sendo que a maior concentração será noprimeiro trimestre de 2010. A Randon também está anunciandouma parceria com a Confenar – Confederação Nacional dasRevendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição paraa venda de carrocerias com preços e condições especiais. O acordoprevê condições exclusivas aos revendedores Ambev na compra desemirreboque carga seca, semirreboque furgão curtain side,semirreboque de 28 paletes e carrocerias, com portas Roll-UP,planas, rebaixadas, de 4 a 12 paletes. A aquisição pode ser à vistaou em operação combinada com o Finame, CDC ou Leasing, quepoderá ser adquirido também pelo banco Bradesco, parceiro daConfenar em operações financeiras.

Page 16: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

16 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Negócio Fechado Negócio Fechado

Log-In renova contratopara prestação de serviçosno Porto Seco do Cerrado

A Log-In Logística Intermodal (Fone: 21 2111.6500) anunciou aprorrogação de seu contrato de permissão de prestação deserviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoriasno Porto Seco do Cerrado, em Uberlândia, MG. O contrato deveráse estender por mais 10 anos. Com extensão de mais de 52.000m2 para movimentação e armazenamento de contêineres, o portoseco está localizado no Triângulo Mineiro, uma das regiõesindustriais e agrícolas mais dinâmicas do centro do país e ondetambém há grande concentração de empresas atacadistas.Atualmente, 11.000 m2 são ocupados por armazéns e 27.000 m2

equivalem à área de pátio para movimentação e armazenagem decontêineres. O PSC é um recinto alfandegado onde são oferecidosserviços de armazenagem, transbordo, unitização, desunitização epaletização de cargas, além de todos os serviços aduaneiros acargo da Secretaria de Receita Federal.

Água de Cheiroinstala codificadorasMarkem-Imaje

A Água de Cheiro, fabricante de cosméticos para cabelos,corpo, maquiagem e demais itens nas linhas infantil, feminino emasculino, instalou em sua linha de produção, localizada emLagoa Santa, MG, quatro novas codificadoras Markem-Imaje(Fone: 11 3305.9465). Operando com moderno sistema deimpressão a jato de tinta, as codificadoras modelo 9020 identifi-cam, de forma permanente, limpa e segura, as embalagensprimárias de plástico e de vidro e, também, as cartonagens deperfumes (embalagens secundárias). As informações impressassão relativas à data de fabricação, validade e lote, entre outras.

FCA incrementa negócioscom a ED&F Man e aMultigrain

A Ferrovia Centro-Atlântica – FCA (Fone: 27 3333.2555)fechou contrato com a ED&F Man – empresa que atua nocomércio internacional de commodities – para transporte de1,8 milhão de toneladas de açúcar nos próximos cinco anos.O primeiro embarque foi realizado no dia 4 de outubro último: acarga saiu do Terminal de Aguaí, no interior de São Paulo, paraser transportada via ferrovia até o Porto de Santos. O embar-que da carga da ED&F Man será feito no terminal de Aguaí,administrado pela Matosul (empresa operadora de terminais earmazéns) e que conta com dois armazéns com 50.000toneladas de capacidade cada e taxa de embarque e desembar-que de açúcar da ordem de 3,5 mil toneladas/dia. Para fazer otransporte de açúcar da ED&F Man, a FCA modernizou 150vagões de sua frota e realiza melhorias em alguns trechos desua malha. A FCA também assinou acordo com a Multigrainpara o transporte de 6 milhões de toneladas de soja e milhonos próximos cinco anos. Cerca de 2,3 mil caminhões serãoretirados das estradas brasileiras por mês em função dessanova opção logística para escoamento de grãos. Para atender àexpansão do transporte dos produtos agrícolas, 300 novosvagões graneleiros entrarão em operação. Eles serão disponibi-lizados em parceria com a Mitsui Rail Capital (MRC), que faráos investimentos nos equipamentos. A FCA e a Multigrainfarão ainda investimentos na modernização de locomotivas eaumento de capacidade da malha ferroviária. O contrato vaipossibilitar incremento de 50% no volume de grãos transporta-dos hoje para a Multigrain. A soja e o milho terão origem,principalmente, em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia.Os estados do Centro-Oeste serão responsáveis por cerca de750 mil toneladas/ano de grãos. Da Bahia, virão outras 200 miltoneladas/ano. Os grãos produzidos em Minas Gerais, cerca de250 mil toneladas anuais, terão como ponto de embarqueprincipal o Terminal Intermodal de Pirapora (TIP), localizado noNorte do Estado de Minas, e, como destino, o Terminal deProdutos Diversos (TPD), no Complexo de Tubarão, ES.

DHL Supply Chain realizaoperações de armazenagempara a NEC

A DHL Supply Chain (Fone: 19 3206.2200) iniciou asoperações de armazenagem para a NEC Brasil, provedora desoluções convergentes de redes de comunicação e tecnologiada informação. Segundo o gerente de negócios da DHL SupplyChain, Márcio Barbeito, o projeto tem como principal objetivo ogerenciamento das operações logísticas e inventários da NECBrasil, aplicando todos os conceitos de controlesorganizacionais.

NSI habilita novo parceiroespecializado em comércioexterior

A NSI – New Soft Intelligence (Fone: 19 3446.8700), especiali-zada no desenvolvimento de softwares para a gestão de operaçõese processos de comércio exterior, proprietária da marca EcomexSuite, qualificou mais um parceiro especializado em comércioexterior. A Conexões Tecnologia é a responsável pela prospecçãoe venda, assim como a implantação dos produtos e acompanha-mento de projetos. Este é o segundo parceiro especializado que aNSI habilita este ano. Em fevereiro, já havia sido firmado contratocom a WTM do Brasil, que está responsável pelas ações na RegiãoSul. A Conexões Tecnologia irá responder pelo Estado de São Paulo.

Page 17: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

17 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Page 18: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

18 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Profissionais do Setor

Uma análise por quemministra cursosRepresentantes de entidades voltadas para a realização de cursos na área de logística avaliam osprofissionais do setor e analisam as tendências em cursos, nesta matéria especial da revista.

“Aponto como deficiências afalta de visão sistêmica deprocessos – os profissionaisestão focados apenas emrealizar operações, mas falta,ainda, a análise das melhoresformas de realizar. Outrascarências são: baixo poder deargumentação quanto àsdemonstrações de perdas eganhos; dificuldade de planejaroperações e minimizar gargalos;falta de entendimento dofuncionamento das organizaçõese da análise dos impactosempresariais das falhaslogísticas; baixo entendimentodo conceito de customer serviceaplicado à logística e, também,do conceito de Cadeia deSuprimentos conectada.”A análise é de Paulo Rago, diretorda Ceteal (Fone: 11 5581.7326).

De fato, segundo OlavoHenrique Furtado, coordenadorde pós-graduação e MBAs da

Trevisan Escola de Negócios(Fone: 11 3138.5226), osprofissionais precisam ter umavisão ampla do processo delogística, da gestão da logística– interna e externa. Furtadoalega que não é mais possíveldissociar logística interna àempresa do mercado domésticoe externo. Conhecimentos emáreas administrativas eoperacionais são tão importan-tes quanto conhecimento sobreo mercado externo. O profissio-nal de logística não pode fecharseu escopo de conhecimento auma área totalmente especia-lizada, ele precisa ter uma visãoampla de negócio. “Realmente,apesar de logística não ser algonovo, ainda há muita confusãoem como defini-la e a suaabrangência”, emenda EdsonCarillo, diretor da GlobalConnexxion do Brasil (Fone: 113521.7038).

Ricardo Gorodovits, diretorda GKO (Fone: 21 2533.3503),já aponta que o processo deformação de profissionais delogística no Brasil, nos diversosníveis acadêmicos, é aindarelativamente novo e, por issomesmo, a relação dos cursospode ser moldada de acordo comas demandas do mercado, masainda não houve tempo paraconsolidar os formatos maisadequados para esta formação oupara obter uma visão clara e umpouco mais perene quanto aonível resultante dos profissionaisque frequentam cada curso.“Portanto, a maior dificuldade queenfrentamos hoje é a proliferaçãode cursos e propostas de formaçãode profissionais de logística quenão cumprem o prometido e geramprofissionais ainda distantes dosconhecimentos exigidos em nossodia a dia”, complementa.

Com ele concorda EduardoBanzato, presidente do InstitutoIMAM (Fone: 11 5575.1400), paraquem a maior deficiência do Brasilestá relacionada, ainda, com aeducação básica para formaçãode um profissional. “A logísticaapenas colhe o resultado de umamá formação educacional e,mesmo com muitas opções decursos técnicos, muitas vezes nãoconsegue superar esta grandedeficiência.”

É possível notar que as defi-ciências apontadas pelos profis-sionais não diferem muito.Mauricio Enrique Stockl Cortes,do departamento administrativoda Cebralog (Fone: 19 3289.0903),também revela que, em geral, osprofissionais de logística conhe-cem muito pouco fora da área eda empresa em que trabalham.Além disto, poucos valorizam o

QQQQQ uais são as deficiências eas carências dos profissio-nais em relação à logística

no Brasil? E as tendências emcursos para a área?

Estas perguntas são respon-didas por representantes deentidades dedicadas a ministraros mais diversos cursos,incluindo MBA, na área.

DeficiênciasReferindo-se às deficiências

e carências dos profissionais daárea, Fernando Trigueiro, coorde-nador do MBA da Faculdade deCiências da Administração doPernambuco/Universidade dePernambuco – FCAP/UPE ediretor da Focus-Trigueiro (Fone:81 3432.7308), diz que elasincluem o não domínio de outroidioma, principalmente inglês.“Além disto, os profissionais têmformação na prática, carecendode conceituação teórica paraaprimorar o seu desempenho, etambém desconhecem algumasferramentas gerenciais.”

Gorodovits, da GKO (à esquerda): não irá demorar parahaver cursos de engenharia de sistemas logísticos – oucom ênfase em logística

Rago, da Ceteal: os profis-sionais estão focadosapenas em realizar opera-ções, falta, ainda, a análisedas melhores formas derealizar

Page 19: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

19 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

networking e a atualização –apenas quando estão emtransição de carreira.

“Falta uma formação maisampla que, além de abordartemas relacionados à logísticae ao Supply Chain, seja tambémvoltada a custos, matemáticafinanceira, análise de investi-mentos, pesquisa operacional eestatística. A formação prende-se muito a conceitos básicos,muitas vezes baseada apenas emautores como Ballou, Bowersox,etc. Falta uma formação maisbaseada em bons casos práticos.É importante que os professorestenham boa formação acadêmica,mas também vivência prática”,concorda Marco Antonio OliveiraNeves, diretor-presidente daTigerlog Consultoria e Treina-mento em Logística (Fone: 112694.1391).

Na opinião do professor/doutor Nuno Manoel MartinsDias Fouto, diretor de Estudos ePesquisas do PROVAR – Programade Administração de Varejo(Fone: 11 3894.5009), os profissio-

nais de logística carecem, demaneira geral, de uma formaçãoconceitual sólida na área.Apesar do crescente nível deprofissionalização – de acordo

com ele –, a maioria dessesprofissionais conhece relativa-mente muito a respeito dasrotinas que vivencia, mas sentea necessidade de uma formação

conceitual para aplicar nosdesafios que enfrenta. A visãode negócios, aliada à capacidadede aplicação de conceitos para aconstrução de modelos que auxi-liem a tomada de decisão, é ogrande desafio para esse profis-sional de logística de qualidadesuperior, de acordo com Fouto.

Na avaliação de CarlosPanitz, presidente do Inbrasc –Instituto Brasileiro de SupplyChain (Fone: 11 3053.1300) egerente de Planejamento deMateriais e Logística para aAmérica Latina da MWM –International Motores, dentro dasorganizações, muitos profissio-nais de logística enfrentam doisdesafios: o primeiro é a dificul-dade de se encontrar no mercadoprofissionais com sólida formaçãotécnica na área conjugada comalgumas competências genéricasimportantes (TI, inglês, habilidadeanalítica e gestão de pessoas);o segundo desafio é dar maiorvisibilidade à importância estra-tégica da área. “Ainda existemempresas onde as funções de

“Não consigo crescerpor falta de matéria-prima”

Este comentário foi feito por José Geraldo Vantine, diretorda Vantine Solutions (Fone: 11 3262.5464), quando da sua dificul-dade de contratar um autocadista com experiência em projetosde movimentação, armazenagem e layout industrial e um con-sultor pleno com experiência em projetos de logística em geral(plano diretor de logística, Central de Distribuição, modelagemde transportes, etc.). “Até agora só conseguimos contratar umconsultor (em mais de mil currículos recebidos).”

Para Vantine, o que ocorre é: “os MBA não formam nada! Eumesmo já mandei três daqui fazerem. Só vale o titulo; essa gera-ção ‘Y’ não gosta de estudar e acha que o mundo começou agora;o profissional com mais tempo de experiência só têm na baga-gem o que aprendeu – por exemplo, se trabalhou no varejo nãosabe nada de logística da indústria siderúrgica. A formação pro-fissional ficou muito aquém do crescimento da importância dalogística. E tem também os profissionais auxiliares, como: mate-máticos, tecnólogos, autocadistas”, completa o diretor da Vantine.

Page 20: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

20 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

logística estão fragmentadasentre diversos departamentos, enão há envolvimento emdefinições estratégicas”, diz.

TendênciasE as tendências em cursos

para a área?Para o diretor da Focus-

Trigueiro, atualmente existemmuitos cursos técnicos, poucosde graduação e muitos de pós-graduação.

“Acredito que as tendênciassão de cursos de curta e médiaduração com temas específicos,EAD, cursos altamente práticos ecom criação de ambientes quesimulem as atividades empresa-riais”, relata Rago, da Ceteal.

Já Carillo, da GlobalConnexxion do Brasil, crê que atendência envolve programascomo workshops, isto é, onde osparticipantes possam compartilharsuas dificuldades abertamenteentre os demais e permitir odebate acerca das alternativas esoluções.

Gorodovits, da GKO, salientaque ainda é um pouco cedo paradefinir formatos, “mas certamentenão irá demorar, por exemplo,para haver cursos de engenhariade sistemas logísticos (ou comênfase em logística), sintetizandona formação superior inicial, oque hoje tem sido buscado me-diante cursos de pós-graduaçãoem logística”.

Neves, da Tigerlog, por suavez, ressalta que a tendência é queos cursos aproximem os conceitosteóricos com a experiência prática

e que comecemos a nos basearnuma literatura local, mais condi-zente com a realidade brasileira emenos amparada em conceitoseuropeus ou norte-americanos.

“Como a abrangência dalogística é bastante significativa,a tendência dos cursos para aárea é explorar, além de aspectosbásicos de logística, temas cadavez mais específicos e, também,conteúdo de formação básica queainda não foi bem absorvido porgrande parte dos profissionais.No Brasil, existem muitos profis-sionais com grande experiênciaprática, mas com pouca formaçãotécnica”, avalia o presidente doInstituto IMAM.

Panitz, do Inbrasc, expõecomo tendências: o aumento dacarga horária das disciplinasligadas à logística e Supply Chaindentro de diversos cursos, paraque os conteúdos sejam apresen-tados com mais profundidade, amaior exigência de conhecimentosligados à modelagem matemática(por exemplo, simulação, estatís-tica e pesquisa operacional) e acrescente oferta de cursos noformato de ensino a distância.

Concluindo, Fouto, do PROVAR,destaca que os cursos de forma-ção ou especialização tendem ase fortalecer. “No âmbito dessescursos mais longos – de doze adezoito meses – a utilização detrabalhos práticos, muitas vezesdesenvolvidos em empresasparceiras, deve se tornar maiscomum. A utilização de pacotesde soluções logísticas tambémcomeça a ser mais difundida no

Brasil, mas acho que umatendência em curso de alto nívelserá o estímulo à construção demodelos para a tomada dedecisão em logística.

A aplicação do pensamentoenxuto, o conceito de empresaestendida, a logística reversa e aconstrução de indicadores inteli-gentes devem ganhar maiorespaço. “Além desses aspectos,o ponto de vista das relaçõespessoais, incluindo os temas denegociação e avaliação de parce-rias, continua sendo um tema quedeve receber maior atenção.”

A palavra dos alunosInteressante também saber a

opinião dos próprios alunos doscursos de logística, e foi o quefizemos.

Respondem os alunos doCentro Paula Souza FATEC-ETEZona Leste e Escola TécnicaHorácio Augusto – Industrial, deSão Paulo, SP, sob orientação doprofessor Peri da Silva Santana.

De acordo com eles, as defi-ciências e carência dos profissio-nais de logística envolvem a faltade um bom planejamento pós-curso. Alguns profissionais nãoprocuram se especializar e explorara fundo as oportunidades destecampo de trabalho, que abrediversas oportunidades. Os admi-nistradores, por sua vez, nãoinvestem neste segmento, fazendocom que profissionais de outrasáreas como, por exemplo, deengenharia, migrem para supriresta carência e necessidade.

De acordo com os alunos,

também há falta de especialização,o que gera uma deficiência emrelação à visão global do processologístico, pois muitos têm umavisão estreita e míope por nãoconhecerem a fundo o que élogística, pensando que é sótransporte, mas estão equivocados.

Já as tendências em cursospara a área, de acordo com osalunos do professor Peri, são decrescimento, pois há falta deprofissionais qualificados, porémhá expansão na área de trabalho,tanto por novas descobertasquanto por maior preocupação porparte das empresas em seusplanejamentos. “Temos em 2014 aCopa do Mundo no Brasil e,posteriormente, as Olimpíadas e oinvestimento em infraestrutura e,consequentemente, em logísticaserá ou já está tramitando paraisso. E, dentro das tendências, oscursos de logística devem ofereceruma boa abordagem nos aspectose contextos de organização egestão, que são fatores cruciaisnos procedimentos de integraçãoe gerenciamento da cadeia noserviço e atendimento ao clientee, para quem já conhece ou jáestá inserido no conceito/mercado,uma das mais visadas provavel-mente será a interligação deprocessos via tecnologia para ge-renciamento e redução de custos, aparte de sustentabilidade, no casoa Logística Reversa ou Verde,gerando valor aos seus processos eprocedimentos que permeiam asrotinas de Supply Chain e logística,no caso toda a cadeia de fornece-dores”, apontam os alunos. ●

Fouto, do PROVAR: profis-sionais de logística sentemnecessidade de umaformação conceitual paraaplicar nos desafios queenfrentam

Banzato, do IMAM:no Brasil, existem muitosprofissionais com grandeexperiência prática, mascom pouca formaçãotécnica

Neves, da Tigerlog: tendên-cia é que comecemos a nosbasear numa literaturalocal, mais condizente coma realidade brasileira

Furtado, da Trevisan: não émais possível dissociarlogística interna à empresado mercado doméstico eexterno

Page 21: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

21 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Page 22: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

22 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

AGV LogísticaNa AGV Logística (Fone: 19

3876.9000), os candidatos atrainee passam por testes delínguas inglesa, portuguesa eraciocínio lógico. Após triagemdos melhores perfis, oscandidatos são avaliados emdinâmicas de grupo. A 2ª etapa épresencial, objetivandoapresentar o perfil da empresa edos profissionais. Na 3ª etapa doprocesso acontecem entrevistasindividuais com gestores de RHda empresa. A etapa seguinte écomposta por jogos de negócios.“Ele é muito importante e levaem conta as principais compe-tências do negócio da empresa.Há também, nesta fase, aplicaçãode testes comportamentais”,explica Ana Claudia C. Gusmão,

gerente de RH. No final, ocandidato passa por umaentrevista com a diretoria epresidência da AGV Logística.

O início do programa para oscandidatos que estão sendoselecionados nesse ano estáprevisto para janeiro de 2010.Durante os 30 primeiros dias, osnovos trainees passarão por umafase On the Job Trainning, naqual serão integrados eadaptados à AGV, conhecendo aempresa, sua estrutura, filosofiade trabalho, processosoperacionais e o mercado deoperação. Depois disso,passarão por treinamentointensivo em diversas áreas dacompanhia. Da capacitaçãoinicial também faz parte umcurso focado em Gestão deProjetos. A duração total do

programa é de 12 meses.Durante este tempo, ostrainees terão a oportunidadede realizar projetos importan-tes, a partir de demandasidentificadas por eles mesmos.“Ou seja, poderão propormelhorias, realizar estudos deviabilidade, análises demercado, planejar açõesestratégicas e, especialmente,implementar aquilo queconceberam, com acompanha-mento constante e direto docorpo diretivo da empresa”,acrescenta Ana Claudia.A próxima seleção será em2010, no segundo semestre,visando selecionar os traineespara início em janeiro de 2011.

Quanto às exigências daempresa para a contratação deum profissional, a gerente deRH conta que a demanda éfocada em candidatos compotencial de desenvolvimento,capacidade de realização emuita garra para acompanharum ritmo acelerado detrabalho, porém com grandesperspectivas de crescimento.“Procuramos sempre identificare reter talentos capazes deconduzir o futuro da compa-nhia”, diz. O perfil doscandidatos desejados constitui-se por jovens formados há nomáximo 2 anos em cursos deAdministração, Economia,Estatística, Engenharias,Farmácia, Logística, Marketinge Química, com ou semexperiência profissional. Inglêsavançado/fluente é requisitobásico, assim como competên-cias pessoais: liderança,flexibilidade, raciocínio lógico,pró-atividade, comprometimen-to, planejamento e realização.

AAAAAs novas gerações, compostapor jovens hoje entre 20 e30 anos, logo cedo tiveram

contato com a tecnologia e seacostumaram com a velocidadedas informações. Também écaracterística delas o fazermuitas coisas ao mesmo tempo,dinamismo este que podefavorecer, e muito, os negóciosdas empresas. Portanto, investirem programas de trainees nãosignifica apenas dar oportunida-de aos jovens recém-formados,mas também manter a companhiacompetitiva em um mercado cadavez mais exigente de rapidez,modernidade e criatividade.

Confira a seguir os programasrealizados por algumas empresasde logística e transportes e quaisas vantagens que um profissio-nal jovem pode oferecer.

Profissionais do Setor

Trainees: Jovens talentosno foco das empresasCom programas de trainee, as companhias de logística e transporte abrem espaço para novos profissionais,que já chegam cheios de ideias e dispostos a enfrentar desafios com velocidade e criatividade.

Atuais trainees da AGV,da esquerda para a direita,Felipe D. Hoffmann,Jonatas F. Fantasia,Rodrigo N. Gondim ePaulo Sérgio M. Maciel

Page 23: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

23 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

BinottoO programa de trainee é um

dos principais canais de entradade motoristas qualificados naBinotto (Fone: 49 3221.1800).Danielle Ávila, a psicólogaorganizacional da empresa,integrante do departamento deGente e Gestão, diz que é umprocesso continuado com afinalidade de capacitação eformação de novos talentos paraassumir o cargo de motorista daFrota Circulante Binotto.

O objetivo do curso é inserirno mercado de trabalhoprofissionais do setor detransporte rodoviário, visandocontribuir: na efetiva redução doíndice de violência nas rodovias;com a conservação da malharodoviária; na redução de custosdas empresas de transporterodoviário; no aumento da ofertade trabalho; para a melhoria dotrânsito nas cidades; e para ainclusão social de muitos dosdesempregados hoje existentes.

O curso tem duração de 30 diasde aulas teóricas e mais(aproximadamente) 15.000quilômetros de aula prática comacompanhamento de instrutores.

Uma turma de motoristastrainees acaba de ser iniciada nomês de setembro. Atualmenteeles estão finalizando as aulasteóricas – nas quais foramvistos os seguintes assuntos:relacionamento interpessoal,direção econômica, noções demecânica e manutenção,legislação de trânsito, entreoutros. A partir do próximo mês,os alunos darão início às aulaspráticas com os instrutores.Quando do término das aulaspráticas, haverá uma reuniãocom os instrutores, supervisor deprática e coordenação pedagógi-ca para a avaliação final dotrainee, observando o resultadoprático das aulas e, se este forpositivo, será encaminhado aoGestor de Frota para assumir adireção de um caminhão comomotorista profissional.

Podem participar do ProgramaMotorista Trainee profissionaiscom carteira de habilitação “AE”,Curso Mopp e experiência comcaminhão carreta. Os profissio-nais interessados passam por umprocesso seletivo que inclui: 1.avaliação psicológica – realizadapela psicóloga organizacional daBinotto e que tem como objetivoverificar se o candidato está aptopara a realização das atividadesexigidas pelo cargo de motorista,avaliando: funções mentais quese encontram implícitas no ato dedirigir – atenção, concentração,memória, localização espacial;e analisar aspectos da persona-lidade do indivíduo – expressivi-dade, relacionamento interpes-soal, desvio de conduta e atitudesde risco. O parecer final apresen-ta informações que apoiarão atomada de decisão quanto àindicação ou contra indicação doavaliado; 2. teste teórico paramotoristas – aplicado em sala deaula e que consiste em 20questões acerca de manutenção,

mecânica e funcionamento doveículo; 3. teste prático paramotoristas – consiste naavaliação das habilidades do

Danielle, da Binotto: ashabilidades pessoais sãovistas como fundamentaisna contratação de umprofissional

Page 24: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

24 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

candidato de domínio geral docaminhão, de caráter unicamenteeliminatório e/ou classificatório.Cada candidato é avaliado notempo médio de 30 minutos;4. exames médicos – após aaprovação na avaliação psicoló-gica e teste prático e teóricopara motoristas, os candidatossão encaminhados para a realiza-ção de exames médicos segundoo PCMSO da Binotto. Somenteapós a aprovação nestes examesos candidatos são encaminhadospara admissão.

Sobre os pesos de formaçãoprofissional, experiência ehabilidade pessoais na escolhado trainee, Danielle diz que oprimeiro é importante, poisquanto mais bem preparadoo candidato estiver, mais possibi-lidades ele terá de desenvolver-se pessoal e profissionalmentedentro da empresa. Segundo ela,o fator experiência, no caso demotoristas trainees, tem pesointermediário, já que o programapossui o objetivo de formarcandidatos com conhecimentospráticos na área e disponibilidadede aprender e se aperfeiçoar apartir das atividades doprograma. “Já o fator habilidadespessoais, no qual incluem-se osfatores comunicação, relaciona-mento interpessoal, pró-atividade e flexibilidade, sãovistos como fundamentais nacontratação de um profissional,tendo em vista a ampla mudançaque vem ocorrendo no setor,exigindo cada vez mais”,acrescenta a psicóloga.

HiperconO processo seletivo para

trainees no Hipercon Terminaisde Cargas (Fone: 13 3228.4100)se divide em cinco etapas: inscri-ção, triagem inicial, avaliaçãológica/português/atualidades,dinâmica de grupo e entrevistascom gestores. Ao ingressar naHipercon, o trainee participa doPrograma de Integração Corpo-rativo, que tem por objetivofacilitar a ambientação do novocolaborador à empresa, transmi-tindo informações sobre normas,procedimentos, cultura, etc.A assistente comercial, CamilaBorowski, explica que os sele-cionados recebem treinamento

nas áreas Operacionais eAdministrativa, objetivandoanálise de problemas, tomadade decisão e liderança, entreoutras. Cada trainee faz rodízioentre os departamentos selecio-nados para o desenvolvimentode projetos solicitados pelasrespectivas gerências (tutores).O candidato é avaliado daseguinte forma: durante ostreinamentos – tutor; a cada3 meses pelos projetos desen-volvidos – tutor e equiperesponsável; ao término doprograma – tutor e equiperesponsável qualificados.A próxima seleção de traineesacontece em julho de 2010.

As exigências da empresapara a contratação de umprofissional são: candidatos comaté 30 anos; graduados ou pós-graduados há no máximo doisanos nos cursos: Administraçãode Empresas, CiênciasContábeis, Ciências Econômicas,Comércio Exterior, Direito,Economia, Engenharia (todas),Gestão Financeira, GestãoPortuária, Gestão de RecursosHumanos, Gestão Empresarial,Logística e RelaçõesInternacionais.

Para a empresa, formaçãoprofissional tem peso 8 nacontratação, experiência, 6, ehabilidade pessoal, 10.

In-HausGeralmente, a In-Haus (Fone:

11 6300.4577) contrata empre-sas especializadas no recruta-mento dos trainees, que sãoconstantemente selecionados.“Além das exigências de praxe,para cada área específica(interna) a indicar a demanda,solicitamos à empresa derecrutamento que foque seustestes em habilidades pessoais”,conta Davi Fernandes, gerentenacional de desenvolvimento denegócios.

A In-Haus escolhe pessoasque possuam formaçãoprofissional na área que melhorse alinhe à demanda, mas omaior peso se dará às habilida-des pessoais. “Entendemos queas qualidades técnicas específi-cas serão desenvolvidas aolongo da carreira do profissionalem nossa empresa”, acrescenta.

Vantagens que um profissionaljovem oferece às empresas

Para Ana Claudia, da AGV, o trainee é um profissional quechega ao mercado com a cabeça cheia de ideias e disposiçãopara desafios. “Eles fazem parte da renovação periódica dascompanhias, além disso, normalmente são jovens com grandeiniciativa e que entendem a filosofia da empresa em um prazorelativamente curto”, diz.

Camila, da Hipercon, concorda, citando como vantagem aformação de uma nova geração de profissionais comprometidoscom a construção de um novo cenário empresarial, baseado noexercício constante das competências e no desenvolvimentode novas ferramentas para a busca de resultados efetivos. “Outrobenefício é a formação de uma geração de líderes, desenvol-vendo universitários recém-formados em suas competênciastécnicas e comportamentais, de forma planejada e sistematiza-da”, declara.

De acordo com Fernandes, da In-Haus, a principal e maisimportante vantagem que este profissional possui é a facilida-de de assimilar novas culturas organizacionais. “Hoje em dia,com a certificação de procedimentos, utilização de ERPs e outrasferramentas de auxílio à tomada de decisão e gestão, asdemandas se voltam para as habilidades pessoais e, principal-mente, para a necessidade de se contratar pessoas dispostas aaprender rapidamente como funcionam as culturas organiza-cionais de cada companhia.”

De fato, segundo Danielle, da Binotto, este profissionaloferece vitalidade e energia. “No caso de motoristas jovens, épossível, ao apresentar a cultura e o funcionamento da empre-sa, moldá-lo de acordo com o que acreditamos ser um profis-sional responsável, com comportamento seguro e conscientedo impacto de suas ações no trânsito.”

Segundo Adriano Depentor, presidenteda Jamef (foto), ao escolher um profissionalem um processo seletivo comum, a compa-nhia sabe que haverá um período de adapta-ção, que geralmente leva seis meses. Já comum programa de trainee, que busca profissio-nais jovens, essa adaptação é transformadaem período de “lapidação”, pois há totalimersão na cultura da empresa desde oinício. “Além disso, o candidato chega com

uma bagagem teórica muito grande e vontade de colocar asideias em prática. Outras características muito valorizadas sãoa velocidade e a criatividade dos jovens profissionais”, opina.

Pereira, da Rapidão Cometa, concorda que eles são muitodinâmicos, conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo epossuem muita energia para o trabalho. “E isso tem favorecidopara a produtividade do trabalho. Além de serem muito inteli-gentes, aprendem rápido e são muito criativos. Damos priorida-de para os candidatos que possuem atitude empreendedora.”

De acordo com a Santos Brasil, os jovens talentos, conhe-cidos também como “Geração Y”, possuem abertura a mudan-ças, buscam desafios e são inquietos o suficiente para estimu-lar a empresa a rever seu status quo. E, no mercado atual, ascompanhias que não praticam a inovação e não se questionamcontinuamente acabam perdendo potencial competitivo. Assim,a presença de um trainee tende a incentivar a mudança nosprocessos e a revisão de estruturas e formas de gestão. Em médioprazo, a empresa pode também ter em seu quadro um profissio-nal apto a ocupar posições estratégicas na organização.

Page 25: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

25 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Julio SimõesA Julio Simões (Fone: 0800

195755) realizou em 2008 suaprimeira seleção de trainees.Os jovens talentos já ingressamno grupo com a possibilidade deocuparem cargos de liderança emcurto prazo. Eles passaram por umprograma de treinamentosistemático e intensivo, duranteum ano, conhecendo todas asáreas de negócios da empresa.

O processo seletivo envolveumais de mil candidatos e, depoisde uma série de avaliações,entrevistas, dinâmicas e até daapresentação de projetos denegócios para o presidente daempresa, Fernando Simões, foramselecionados oito profissionais.“O programa de formação envolvemódulos técnicos ecomportamentais, além deprocesso coaching e mentoring,proporcionando uma visão estra-tégica da atuação do grupo”, dizClaudemir Turquetti, diretor deDesenvolvimento de Pessoas.

“Participei de outras seleções,mas nunca tive a oportunidade deexpor minhas ideias diretamenteao acionista”, declara o adminis-trador de empresas RodolfoUgliano Silveira, de 25 anos.Atualmente, ele é coordenadoradministrativo do setor de locaçãode veículos.

Já João Victor de Paiva Ferraz,de 23 anos, formado em RelaçõesInternacionais, veio de Jacareí, SP,em busca da vaga. “É uma empresaque está crescendo a passosgrandes, e eu quero crescer junto”,expõe. Atualmente, é coordenadoroperacional da área de locação.

De acordo com Turquetti, asprincipais competências necessá-rias a uma liderança no setor delogística são visão de negócios,flexibilidade, capacidade deimplementação e relacionamentointerpessoal. Já os valores que aempresa busca nos jovens talen-tos são simplicidade, honestidade ecomprometimento.

A Julio Simões ofereceoportunidades de carreira emdiversas regiões do país e procuragraduados em Administração deEmpresas, Comércio Exterior,Logística, Economia, Finanças,Estatística, Matemática ouEngenharia. “Buscamos jovensque possuem percepção de valoragregado ao negócio e possam

efetivamente contribuir para ocrescimento da empresa.A capacitação destes talentosinternamente lhes proporcionauma melhor visão dos nossosnegócios, alinhamentos aosnossos valores e cultura eintegração estratégica para afutura atuação como gestores”,complementa Irecê Andrade,diretora comercial.

Rapidão CometaA Rapidão Cometa (Fone:

0800 2822282) conta com oPrograma Trainee de Logísticarealizado anualmente desde2005 que, através de umaseleção interna (valorizaçãoPrata da Casa), forma funcioná-rios para o cargo de Analista deLogística. Esta capacitação devefacilitar o gerenciamento dosprocessos internos de trabalho,bem como o desenvolvimento

“As competências comporta-mentais possuem peso maior,comparadas com as competênciastécnicas. Porém, na fase inicial datriagem dos currículos, alguns jásão eliminados da seleção por nãoatenderem aos pré-requisitos”,expõe Américo Pereira, diretorcomercial.

Santos BrasilO programa de trainee da

Santos Brasil (Fone: 13 2102.9000)começa com a identificação dasáreas nas quais há necessidade deinovação. Nessas áreas, segundoa empresa, a presença de umprofissional talentoso, recém-saído do meio acadêmico e comatitude investigativa contribuirápara a identificação de demandas.Para tanto, o trainee tem aoportunidade de conhecer todas asáreas da empresa e formar umavisão sistêmica do negócio. Aofinal do primeiro ano do programa,as “demandas” identificadas sãotransformadas em um Projeto deInovação a ser proposto para cadaárea onde houver um trainee.No decorrer do programa, ele éacompanhado por um mentor, queserá o elo entre o profissional e aorganização: sinalizará os cami-nhos, as fontes de informação e,principalmente, o manterá focadona estratégia da empresa.A seleção para o Programa 2010inicia-se em abril do próximo ano.

Para se tornar um trainee naempresa, o candidato precisa ter:formação em universidades deprimeira linha reconhecidas nomeio acadêmico; inglês nívelavançado; informática (pacoteOffice) nível avançado; comprova-da excelência acadêmica; compe-tências como empreendedorismo,criatividade, capacidade analítica,comunicação e relacionamento.

De acordo com a empresa, umaspirante a trainee precisa de umaformação acadêmica de qualidade –ela é importante para formar oarcabouço conceitual e tecnológico,ou seja, as bases de conhecimentosobre as quais o jovem construirásua vivência profissional.No entanto, considera que nenhumconhecimento se sustentará sem ascompetências básicas exigidasatualmente dos profissionais: gostopor desafios, atitude, paixão peloque faz e espírito de equipe. ●

de equipes logísticas, com focono negócio, na competitividadeempresarial e, principalmente,no resultado positivo da organi-zação. O programa consiste emum treinamento intensivo demédia duração (360 horas) naperspectiva da prática de gestãobaseada no conhecimentotécnico-operacional, gestão dosprocessos de trabalho e aquisi-ção de habilidades gerenciais.

Os pré-requisitos daempresa para contratação deum profissional são: mínimo de1 ano de empresa; disponibilida-de para treinamento integral (8 a10 semanas); formação de nívelsuperior completo ou no últimoperíodo; habilidade em informá-tica (principalmente Excel); domí-nio do inglês, sendo consideradoum diferencial ter conhecimentode um outro idioma; visão sistê-mica; competência interpessoal;liderança; inteligência emocional;e empreendedorismo.

JamefNa Jamef Encomendas Urgentes (Fone: 31 2102.8888), o

programa de trainees funciona da seguinte forma: após a fase deseleção, nos primeiros meses, os candidatos acompanham evivenciam as atividades das três áreas da empresa: Operacional,Comercial e Administrativo. Logo depois, há um período no qualprecisam desenvolver e apresentar propostas de melhoria eevolução do crescimento para cada uma destas áreas. Após operíodo de implementação dos projetos e mensuração dos resulta-dos, é realizada a avaliação final do perfil do trainee e sua capacida-de de trazer crescimento efetivo para a empresa. Todas as etapassão acompanhadas por tutores, e os trainees são constantementeavaliados, salienta Paulo Santarlacci, diretor de RH e Qualidade daJamef. Após a finalização do programa, que dura 12 meses, oscandidatos poderão ocupar cargos de liderança dentro da empresa.

A Jamef está finalizando a etapa de seleção dos candidatos.Foram três mil inscritos e 30 selecionados, após algumas etapasde triagem. Agora, a empresa vai selecionar 10 candidatos quedevem ingressar no programa a partir de janeiro de 2010.

Para esta seleção foi exigido do candidato formação superiorem Administração de Empresas com ênfase em Logística, Enge-nharia, Economia, Ciências Contábeis e/ou áreas afins, com tér-mino em dezembro de 2009 ou no máximo formado há até quatroanos; e idade entre 23 e 28 anos.

Entre as características mais observadas nos candidatos estão:capacidade analítica, conhecimento, habilidades para trabalhar emequipe, iniciativa, competência, foco no cliente, interação, comunica-ção, capacidade de gerir pessoas, criatividade e atuação estratégica.

De acordo com Santarlacci, para a contratação de um profis-sional é levado em consideração o conjunto de formação profis-sional, experiência e habilidades pessoais. “Estas últimas sãomuito importantes, mas o candidato que mostrar maior equilíbriodestas características deve se sair melhor no programa”.

Page 26: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

26 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

“ O ensino da logística nos últimos7 anos, período que marca,também, a expansão dos cursostécnicos e, principalmente,tecnólogos de logística, está emgrande ascensão e poderia, no meuponto de vista, estar mais avançadose não fosse a crise nas empresasque afetou o ensino nesta área.Muitas empresas também investematravés de parcerias com Universi-

dades nestes cursos para seus colaboradores. Outramudança que vejo é a aceitação maior da graduaçãotecnológica de logística nas empresas e a quebra deparadigmas do conflito técnico e tecnólogo. Estamosem grande evolução neste sentido, porém há muito oque fazer ainda na área de ensino de logística.Crescem os cursos de pós-graduação e MBA na área,principalmente com foco na produção e serviços.Ainda temos dificuldades para o reconhecimento, nomercado, do tecnólogo em logística, mas num passadorecente foi bem maior o preconceito, a cada diaconquista-se um espaço importante dentro daempresa. O que ajudou e muito neste reconhecimentoforam os eventos e as grandes revistas do setor quetratam cada vez mais com propriedade o assunto ededicam espaços importantes. Em 2002, em sala deaula, o público predominante era o masculino (numaturma de 32 alunos, apenas 3 eram mulheres), aindacontinua esta predominância, porém houve um aumentosignificativo da participação das mulheres no curso(hoje de 32 alunos, temos 12 mulheres). A novidadeestá na oferta de ensino da logística, tanto no formatograduação tecnológica, como extensões, cursos e MBAse pós-graduações em EAD – Ensino a Distância que vemcrescendo muito nos últimos 2 anos e que já estáinserido no dia-a-dia de muitas empresas que têmeducação corporativa e utilizam este formato comoinvestimento na capacitação do seu colaborador. O setortem muito a oferecer no ensino da logística, e comcerteza teremos novidades.”

Dalva Santanna,Professora do Curso de Logística da ULBRA –

Universidade Luterana do Brasil, RS

Profissionais do Setor

Em análise, o ensino delogística no BrasilAqui, professores da área fazem uma análise do ensino da logística nos últimos sete anos,considerando ser esta a “idade” da revista Logweb. Eles falam do crescimento, das mudançasocorridas, das carências e de outros tópicos.

“ O ensino da logísticaapresenta algumas peculiarida-des em relação às outras áreasprofissionalizantes da adminis-tração. Trata-se de uma área deconhecimento com estudosrelativamente recentes, pois amaioria das publicações e casesobteve destaque, no Brasil,nesta última década. Nesteperíodo, então, a logística

passou a compor o rol das disciplinas de cursosprofissionalizantes em nível técnico, de graduação eespecialização. A emergência do tema e, muitasvezes, a escassez de publicações, têm exigido deempresários, professores e acadêmicos um esforçomaior, buscando encontrar respostas/soluções paraas diferentes situações do cotidiano das organiza-ções. Contudo, esta situação não tem inibido odesenvolvimento do ensino e da pesquisa, aocontrário, estimula a produção do conhecimento epublicações inéditas. Deste modo, o ensino dalogística, atualmente, tem conseguido avançar noritmo que a atividade impõe. Respostas rápidas,excelência em serviço e a utilização de meioseletrônicos constituem a plataforma-base para odesenvolvimento da logística. Estes meios, também,são amplamente utilizados em seu estudo,certamente, é a área com a maior gama de materialdisponível em meios eletrônicos. Os sites e portaisque enfocam o tema e que são alimentados tantopela iniciativa pública, quanto pela iniciativaprivada são referências básicas para a prática doensino e para o avanço do conhecimento. Nesteritmo e nesta forma, o ensino da logística evolui.”

Adelar Markoski,Professor nos Programas de Pós-Graduação

da URI – Universidade Regional Integrada doAlto Uruguai e das Missões – Multicampi –

RS; UNOESC – Universidade do Oeste deSanta Catarina – Multicampi – SC;

UNOCHAPECO – Universidade ComunitáriaRegional de Chapecó – SC; e IMED – Faculda-

de Meridional – Passo Fundo – RS

Page 27: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

27 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

“ O curso da Universidade São Judas Tadeu, que hojese chama ‘Gestão Integrada da Logística’, vemformando turmas desde 2002. Os alunos são dediferentes formações, sendo a maioria formada emAdministração de Empresas e Comércio Exterior, mastivemos alunos engenheiros, economistas, contado-res, biólogos, de Letras, Comunicação Social e outrasformações. Tivemos alunos em diversos cargos, deanalista junior a gerentes, atuando em logística desuprimentos, planta ou distribuição, em operadoreslogísticos ou empresas de diversos segmentos.

Os alunos priorizam disciplinas que aliem teoria à prática, sempre. O quetenho visto como a maior dificuldade para os alunos é o tempo paradedicar-se a leituras complementares, atividades extra-sala de aula e apesquisas para a elaboração de trabalhos. Fora isso, há uma dificuldademuito grande para concluir a monografia, já que poucos têm a cultura dapesquisa e há muita dificuldade para estruturar um trabalho científico.”Ana Cristina de Faria, doutora em Controladoria e Contabilidade;

Professora responsável pelos cursos de Gestão Integrada daLogística e Empreendedorismo e Gestão de Pequenos Negócios

na Universidade São Judas Tadeu, SP; Professora adjunta docurso de Ciências Contábeis

“ Destaco 4 grandes mudanças no ensino da logística nos últimos sete anos.(1) O ciclo de vida dos produtos, em geral, tem encurtado bastante.Um bom exemplo deste fenômeno é o aumento do consumo de produtosorgânicos pela população, em especial nos grandes centros urbanos.O fato é que estes produtos garantem uma melhor qualidade de vida,entretanto, pela ausência de conservantes, precisam ser consumidos aindafrescos. Adicionalmente, quanto mais cedo estes produtos estiveremdisponíveis para os consumidores, mais estes estarão dispostos a pagarpelos alimentos. Tudo isso parece natural e fácil de ser cumprido aos olhosda população em geral, entretanto, na verdade requer uma melhoriasignificativa na prestação do serviço logístico, que precisa ser mais ágil econsistente. (2) O segundo fenômeno que vem revolucionando a operaçãologística é a rápida evolução da tecnologia de comunicação. Hoje em dia, asinformações podem ser trocadas em tempo real, onde quer que os eventosestejam ocorrendo. Tanto nos depósitos, como no trânsito, os produtospodem ser rastreados em tempo real; operadores e motoristas podemtrocar informações com as bases a qualquer momento. Isso faz com que o‘gap’ (diferença) entre os processos (funções) gerenciais de planejamentoe controle diminua, garantindo previsões mais eficazes e ajustes maisefetivos. (3) O terceiro fenômeno advém de um comportamento econômico:a oferta de produtos e serviço tem crescido mais que a demanda por eles.O resultado disto é o aumento do poder de barganha de quem vai àscompras, ou seja, o consumidor. Desta forma, a logística precisa, mais doque nunca, ser estruturada a partir da percepção do desejo do seu públicoalvo, para ganhar a preferência dos consumidores cada vez mais ávidospor um serviço especial e personalizado. (4) Por fim, e não menos importante,está o foco nos recursos humanos. Com a ‘comoditização’ das tecnologias,os gestores estão percebendo que cada vez mais os funcionários é quefazem a diferença entre um bom e um ruim serviço logístico. Portanto, oprofissional de logística deve aprender, cada vez mais, a lidar com pessoase a mantê-las motivadas e empenhadas com as metas empresariais.”

Leonardo de Oliveira Pontual,Professor da Faculdade Integrada do Recife, PE

Page 28: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

28 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

“ Durante os últimos sete anos, estaárea tem apresentado uma evolução,principalmente pelo fato de os cursos delogística, através de seus professores,alunos e profissionais, estaremdesmistificando a ideia que se temsobre a profissão, ou seja, quando sefala em logística pensa-se imediatamen-

te em caminhão e almoxarifado. E durante esse período foinecessário trabalhar essa mudança de visão, que era retiraresse rótulo que envolve somente transporte e armazena-gem, e demonstrar que a logística é, na verdade, um estudoque proporciona uma visão sistêmica de todo o processo,sendo ela um fator estratégico que envolve planejamento eoperação, ampliando o horizonte de visão. E essa evoluçãono estudo da logística cada vez mais tem o papel de criarferramentas para enfrentar a concorrência, o queconsequentemente leva à formação de profissionaisespecializados. Neste sentido, podemos dizer que a área deensino na logística se atualiza constantemente, pelo fatode acompanhar as evoluções do que ocorre no mercadocompetitivo, o que faz esta profissão se tornar crescente eganhar uma importância relevante na sobrevivênciacompetitiva das organizações. A principal dificuldadeencontrada na área de ensino da logística seria o fato de ocurso estar tão ligado ao mercado que as instituiçõessofrem diretamente os impactos que nele acontecem. Comoa formação é bastante específica, ou seja, se o mercadocresce, a procura pelo curso é diretamente proporcional.E isso muitas vezes impede o crescimento contínuo docurso. Pode-se dizer que, em contrapartida, temos comogrande fator positivo que o indivíduo que busca fazerlogística, o faz porque já está decidido a fazê-lo ou játrabalha na área. O que os cursos de logística têmproporcionado é, principalmente, a autonomia ao profissio-nal – formam-se pessoas com uma maior capacidadeempreendedora e com uma maior empregabilidade após ocurso, lógico que isso depende daquilo que o alunodesenvolve ao longo do curso. O grande impulso nessesúltimos sete anos tem sido o fato que a evolução que aprofissão chegou e a competitividade fazem com que aqualificação seja necessária, e sem nenhum tipo dequalificação não existe sucesso, tanto para a empresa, quedeve, sim, investir na formação desses profissionais,quanto do indivíduo, que não deve ficar esperando apenasa empresa incentivá-lo. A grande novidade que tem seapresentado nos anos que passaram é a presença emmassa da tecnologia de informação (TI), que tem ajudadotanto no planejamento quanto na operação, o que faz comque a área de ensino também esteja preparada paraatender a esses requisitos que o aluno encontrará nomercado de trabalho. Além disso, a promoção de simula-ções e oficinas preparatórias têm ajudado bastante nodesenvolvimento dos alunos. Pois, a cada instante surgeuma nova tecnologia e uma nova forma de enxergar o mesmoprocesso, e estes fatores sempre geram novidades.”

Marcos Vinícius G. Ibias,Coordenador e professor do Curso de Logística da

Unidade de Ensino São Lucas/ULBRA;Professor do Curso Superior de Tecnologia em

Logística da Faculdade FTEC Brasil;Professor do Departamento de Economia da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS

“ A logística deve ser vista nos dois aspectos,enquanto disciplina na academia e como operaçãonas empresas. O tema, em seu início, era analisadode forma partida, cada operação analisada eestudada separadamente, fosse transporte,armazenagem, estoque, localização, distribuição.Apesar de se considerar que os referidos temaspossuem muitos subtemas e que justificavam suaseparação nos estudos, artigos e livros, a logísticanão existia, mas atividades separadas.Nas empresas não era diferente – ainda em finsdos anos 90 no Brasil, as empresas concediamcargos e espaço físico separados para as gerênciasde transporte e de logística. Com a crise econômicados anos 80 no Brasil, em que as empresascompetiam com suas próprias parceiras, e com aabertura comercial dos anos 90 houve a necessida-de de se refletir sobre uma integração maior.A partir daí, a logística passou a ser vista como umconjunto de atividades integradas, até mesmo asmais valorizadas, como transporte e armazenagem.Com isso, no ensino algumas áreas começaram a seintegrar como os estudos gerenciais (geralmentecom um enfoque bastante qualitativo) e os estudosna área de Pesquisa Operacional (com um enfoquetotalmente quantitativo), tornando-se complementa-res, e não excludentes. Nas empresas tambémhouve essa integração. O próximo passo foi integrarnão somente as empresas internamente em suasoperações, mas em uma direção oposta à dos anos80, uma união de empresas fornecedoras e clientes.Essa união, considerando as relações contratuais,do marketing e, claro, operacionais, levou a umnovo termo que no exterior já era explorado 10 anosantes: a Gestão da Cadeia de Suprimentos ouSupply Chain Management. Assim, o ensino passoua ter que ser mais abrangente, incluindo osaspectos descritos anteriormente, como relaçõesnos canais de distribuição, seus conflitos, asrelações contratuais e a coordenação das cadeias.Nas empresas, a competição passou a ser entre ascadeias de suprimentos, e não mais dentro dessascadeias. As pesquisas de campo na área demons-traram essas mudanças quando se observa, nomomento, uma gerência de suprimentos/SCM queintegra todos os aspectos da logística e se integramelhor com os demais setores antes separados ediscriminados pelos engenheiros da logística, comoo marketing e as finanças. Assim, o termo logísticaganhou maior abrangência e há autores que oestudem como Redes, e não SCM, devido àsrelações estabelecidas a partir da integração defunções e de parceiros na cadeia de suprimentos.”

MSc. Priscilla Cristina Cabral Ribeiro,Professora assistente lotada no Departa-

mento de Engenharia de Produção,Administração e Economia (DEPRO), na

Escola de Minas, na Universidade Federalde Ouro Preto (UFOP); Doutoranda no

Departamento de Engenharia de Produção,na Universidade Federal de São Carlos(UFSCar); Visiting Scholar – Utah State

University (USU)

Page 29: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

29 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

“ Alguns fatores já contribuíam para o destaque da logística como últimafronteira a ser explorada para ganho de performance empresarial, como odesenvolvimento tecnológico, o aumento dos níveis de exigência dosconsumidores e a concorrência globalizada. Mas nestes últimos seteanos, presenciamos o crescimento vertiginoso de um fator crucial para oestabelecimento definitivo da importância da logística no mundo dosnegócios: a expansão do ensino desta já reconhecida área do sabersocial aplicado. Vimos a logística passar dos níveis mais superiores doensino, como área de concentração em cursos de doutorado e mestrado,transitar pelas especializações, graduações e cursos técnicos e, agora,repousar nos formatos mais acessíveis de ensino, os cursos periódicos.Apesar de estar hoje disseminado por todo o planeta, o saber proporcio-nado pela logística ainda é pouco transmitido em linguagem acessível,restringindo-se às obras literárias de difícil entendimento e periódicosespecializados. Especialmente no Brasil, lidamos diariamente com estetipo de problema quando trabalhamos com a inserção de jovens aosconteúdos relacionados ao tema. O iniciante tem que lidar com termosrestritivos e conhecer relativamente marketing e produção, entre outrasáreas correlatas ao Management. A mudança deste cenário passa pelaprodução de uma literatura básica voltada ao leigo, seja ele estudante,empregado ou dono do próprio negócio. Temos poucas iniciativas nestesentido, executando, muitas vezes, reproduções de obras americanas queincorrem no mesmo erro. É preciso fomentar projetos que propaguem osbenefícios que podem ser colhidos com a aplicação efetiva das técnicasde otimização do fluxo material, financeiro e informativo, seja naempresa de grande porte, seja na padaria do Seu Joaquim. Certamenteele (Seu Joaquim) não entenderia nada do que foi escrito até então, masse lhe fosse demonstrado que é possível, através de técnicas simples,fazer com que passasse a ganhar mais dinheiro vendendo um pão melhore pagando menos por isso, obviamente se interessaria pelo assunto eprocuraria aprender e aplicar tais técnicas.”

MSc. Claudinei Gonçalves, Professor de Logística e Produção no Ifes – Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo –Campus Linhares – ES

“ Nos últimos sete anos, o interesse pelos cursos de logística cresceuconsideravelmente no país, tanto no nível Lato Sensu (especialização eMBA) tanto no Stricto Sensu (mestrado e doutorado). No primeiro casotivemos um crescimento do número de alunos, em especial de profissio-nais recém-formados ou com pouca (ou nenhuma) experiência na área.Também temos presenciado em salas de aula de MBA um aumento dapresença de profissionais graduados em áreas distantes da tradicionaldupla Administração e Engenharia. Por sua vez, nos cursos de mestrado edoutorado temos presenciado um crescimento do número de executivos,buscando, principalmente, atualização e conhecimentos mais específicosque possam ajudá-los em determinados temas ou projetos profissionaisou mesmo pessoais. Nesse caso, geralmente há também um clarointeresse pessoal em fazer uma pós-graduação que vá além do LatoSensu em termos de qualificação profissional, além da estratégicaabertura para uma eventual futura atuação na vida acadêmica –corroborando com a famosa frase: ‘parar de trabalhar e virar professor’.”

Sílvio Pires,Professor-doutor titular na UNIMEP – Universidade Metodista de

Piracicaba – SP; professor convidado na FGV Management –Fundação Getulio Vargas – Rio de Janeiro – RJ

Page 30: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

30 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Profissionais do Setor

Estudo revela que faltam habilidadescríticas para os trabalhadores da AL

total) e do México (16%). Suascompanhias têm sede em 33países ao redor do mundo: 22%no Brasil, 11% nos EstadosUnidos e 10% no México. Elasvão desde pequenas empresascom receita anual de até US$250 mil (56% dos participantes)até de grande porte, com receitasuperior a US$ 400 mil (44%). Osparticipantes representamdiversos setores e funções: 43%atuam no desenvolvimento denegócios e estratégia, 36% emadministração geral, 29% nofinanceiro e 23% em marketinge vendas. Quarenta e dois porcento são diretores.

Segundo dados da pesquisa,pensamento crítico, comunica-ção oral e escrita e habilidadespessoais encabeçam a lista dequalificações que faltam naAmérica Latina. Também sãoimportantes as habilidadessociais em razão daglobalização, pois executivoslatino-americanos perceberamque precisam de mão de obramais culturalmente sofisticada –

a equipe deve ser capaz deinteragir com outros profissio-nais do mundo inteiro. Alémdisso, as habilidades específi-cas, como múltiplos idiomas,proficiência em tecnologia eciências, engenharia e matemá-tica foram selecionadas comoáreas que serão importantes em

cinco anos – especialmente parapequenas empresas.

“As companhias no Brasilprecisam praticamente começardo zero para formar seusprofissionais. Para competir comeficiência, elas precisam contarcom funcionários capacitadospara o trabalho, o que seconsegue através de umaeducação de qualidade”, declaraJustine Thody, diretora regionalAmérica Latina do EconomistIntelligence Unit.

Segundo Guilherme Gatti,diretor de Marketing e Comuni-cação Corporativa da Divisão daFedEx Express América Latina eCaribe, a ideia, com o estudo, éfomentar discussões sobre quaisinvestimentos a iniciativaprivada deveria fazer edirecionar os esforços nessesentido.

A FedEx, por exemplo,trabalha com entidades globaiscomo o Junior Achievement,uma organização que ofereceeducação para alunos na área depreparação para o trabalho,empreendedorismo e educaçãofinanceira. A parceria cria umaoportunidade para a companhiaenvolver funcionários que podemcompartilhar sua experiência nagestão da cadeia de oferta e nocomércio, preparando os alunosde hoje para a força de trabalhode amanhã, e apoiando osempreendedores do futuro.

De acordo com a FedEx, ummaior volume de parceriaspúblico-privadas pode ajudar amudar o conteúdo educacional ecapacitar pequenas e médiasempresas e empresários naAmérica Latina. Para atender àsPMEs da região, a companhiacriou o FedEx PyMEx, umprograma de consultoria etreinamento para empresas compouca ou nenhuma experiênciaem exportações e que queremaumentar sua capacidade de

SSSSS egundo a pesquisa“Habilidades paracompetir: depois da

educação secundária e asustentabilidade empresarial naAmérica Latina”, os empregado-res da região acreditam que ostrabalhadores não possuem ashabilidades necessárias paraatuar no mercado global ecompetitivo de hoje.

O estudo, realizado peloEconomist Intelligence Unit(EIU), a pedido da FedEx Express(Fone: 0800 7033339) e da DellInc (Fone: 0800 9703384), revelaque alunos recém-formados,ingressando no mercado detrabalho, frequentemente nãopossuem habilidadesinterpessoais, um fato que podeprejudicar suas chances parasucesso e a sustentabilidade deempresas da América Latina.

Feita entre executivos sêniorbaseados na América Latina eno Caribe, a enquete envolveu192 participantes de 22 países,sendo os maiores contingentesprovenientes do Brasil (32% do

Peixoto, da Dell:o profissional habilitadoserve à empresa e ajuda aservir outras companhias

Uma mão de obra com um melhor nível deescolaridade contribui com o crescimento e a eficiência

Principais formas, como a mão de obra com um melhor nível de escolaridade, podem aumentara competitividade empresarial, em porcentagem de respostas:

Crescimento Aumenta a capacidade de inovar ................................................................. 58%

Aumenta a capacidade de identificar novas oportunidades .................. 48%

Melhora a compreensão das necessidades do cliente ........................... 36%

Aumenta a consciência sobre o mercado global ...................................... 25%

Amplia o acesso ao capital ............................................................................. 5%

Eficiência Melhora a eficiência ....................................................................................... 43%

Aumenta a produtividade ............................................................................... 39%

Aumenta a capacidade de trabalhar com equipes internacionais ....... 24%

Governança Melhora a consciência sobre riscos emergentes .................................... 12%

Page 31: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

31 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Gatti, da FedEx: a ideia éfomentar discussõessobre quais investimentosa iniciativa privada devefazer

exportação. O programa oferecenovas escolhas nesse segmento,e as empresas conseguem sermais competitivas no mercadoglobal.

A FedEx também continuaoferecendo sessões educacio-nais para empreendedores pormeio de organizações como aEndeavor, em São Paulo, durantea Semana de Empreendedorismo,e o Conselho EmpresarialMexicano para o ComércioInternacional (COMCE).

Já o compromisso da Dell demunir os estudantes brasileiroscom habilidades para competirno mercado de trabalho começanas salas de aula da escolaprimária, para a qual a empresadesenvolve soluçõestecnológicas e parcerias com oobjetivo de abrir, a cada criança,uma janela para o mundo. Essastecnologias incluem lousasinterativas, laptops projetadosexclusivamente para estudantese professores e softwares comconteúdos específicos para osalunos e, também, paratreinamento dos professores.

No nível universitário, a Delldesenvolve tecnologias queapoiam o modo como osestudantes brasileiros aprendemhoje: de forma contínua ecolaborativa, tanto dentro comofora do campus. “Essa aborda-gem ainda ajuda as instituiçõesacadêmicas do país a atrair os

mais brilhantes e melhoresprofessores e alunos, e a Dellrecruta ativamente essesgraduados para dar suporte aodesenvolvimento de seusnegócios no Brasil”, explicaRaymundo Peixoto, diretor geralda Dell Brasil. Para ele, oprofissional habilitado serve àempresa e ajuda a servir outrascompanhias.

ConclusãoDe acordo com a conclusão

do estudo, para as empresas quedisputam espaço no altamentecompetitivo mercado mundial, oacesso à mão de obra totalmentecapaz de operar em um ambientede negócios interligado e cadavez mais colaborativo é crucial.

Mas a carência de qualifica-ções na América Latina mina acompetitividade das empresasda região. O custo de trabalha-dores sem preparo adequado caidiretamente sobre a empresa:ela se torna menos apta acompetir e deve gastar tempo edinheiro para preparar novoscontratados.

Embora o setor privadoreconheça os desafios, ainda sediscute a melhor maneira deinfluir na qualidade do profissio-nal formado pelas instituiçõesde ensino pós-secundário.

Essa pesquisa sugere que omodo mais eficiente para asempresas reduzirem a carênciade qualificações é ajudar asinstituições de ensino pós-secundário a criar uma ponteentre programas educacionais eo mundo real.

Ao influir sobre a estruturado sistema de educação, asempresas podem ampliar oalcance para além dos seusmuros, para a comunidade.O setor privado pode ainda

causar impacto direto. A criaçãode parcerias inovadoras com osetor público pode ajudar agarantir que as instituições deensino pós-secundário tenhamos recursos físicos e humanosnecessários à formação deestudantes com uma amplagama de conhecimentos ehabilidades – técnicas e sociais– necessárias para o século 21.Os benefícios atingem tanto aempresa quanto a comunidadeem que ela opera. ●

Como o setor privado pode ajudar a educação?

Classificação

1

2

3

Total América Latina

Desenvolver programas deestudo/trabalho que

introduzem os estudantesno ambiente de trabalho

(46%)

Patrocinar programasespeciais para desenvolver

habilidades sociais nasinstituições de

ensino pós-secundário(40%)

Trabalhar com instituiçõesde ensino pós-secundário

para desenvolver currículos(40%)

Pequenas Empresas

Desenvolver programas deestudo/trabalho que

introduzem os estudantesno ambiente de trabalho

(51%)

Patrocinar programasespeciais para desenvol-ver habilidades sociais

nas instituições de ensinopós-secundário

(39%)

Estágios para estudantesem cursos pós-secundários

(37%)

Grandes empresas

Trabalhar com instituiçõesde ensino pós-secundário

para desenvolvercurrículos

(44%)

Patrocinar programasespeciais para desenvol-ver habilidades sociais

nas instituições de ensinopós-secundário

(41%)

Desenvolver programas deestudo/trabalho que

introduzem o estudantesao ambiente de trabalho

(39%)

Quais qualificações faltam? ....... (% de respostas)

Pensamento crítico ....................................................................... 50

Comunicação oral e escrita .......................................................... 34

Habilidades pessoais, como negociação, networking,colaboração e trabalho com diversidade cultural ........................ 33

Ciência, tecnologia, engenharia e matemática ........................... 27

Liderança ...................................................................................... 27

Vários idiomas .............................................................................. 22

Compreensão das implicações financeirasde decisões empresariais ............................................................. 21

Capacidade para solucionar problemas ....................................... 18

Análise estatística ........................................................................ 16

Proficiência tecnológica ................................................................. 8

Outro ............................................................................................... 1

Page 32: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

32 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

AAAAA

Pneus

Olhos de gato equalizampneus de caminhões

tecnologia Cat’s Eye(Olhos de Gato), desenvol-vida por uma companhia

norte-americana, já existe háaproximadamente 20 anos, echegou ao Brasil para testes emclientes potenciais há cerca detrês anos, por intermédio daMillenium (Fone: 0800 6001999),empresa instalada no RioGrande do Sul que atua no setorde distribuição de acessóriospara caminhões desde 2001,com um portifólio de 2.000 itens.

Segundo Fábio Boza, diretorcomercial da Milenium, o Cat’sEye garante a equalização dospneus dos caminhões, nãopermitindo que os pneus duplostenham calibragens diferentes,já que pequenas perdas depressão em um deles podemtrazer prejuízos para a empresadona do caminhão. Além disso, osistema resulta em outrosimportantes benefícios para ofrotista, como a melhora naestabilidade do caminhão, adiminuição no consumo decombustível e o fato de amenizaro rodízio de pneus.

Conforme dados de umapesquisa feita nos EstadosUnidos e apresentados no siteda Milenium, quando um pneu

está com cinco libras a menosque o outro, a cada 100 kmpercorridos pelo caminhão, o pneumenor é arrastado por 250 km.

“Em síntese, a tecnologiatraz três vantagens principaispara o usuário: equalização, jáque através do equipamento opneu interno é integrado ao pneuexterno, fazendo com que o arflutue de um para o outro,mantendo os dois com a mesmaquantidade de libras, eliminandoo arraste; tempo, pois com oequipamento instalado o clienteeconomiza tempo nas calibragensdos pneus (cerca de 80%), porhaver somente um bico de enchi-mento que irá alimentar os doispneus ao mesmo tempo, tornandoo trabalho limpo, prático e seguro;e gerenciamento, porque osistema conta com um visor depolicarboneto e um sistema quemostra ao condutor se os pneusestão calibrados, murchos oufurados”, explica Boza.

O Cat’s Eye não tem estenome a toa. De fato, o equipa-mento se assemelha ao olho deum gato. E funciona da seguinteforma: quando o olho está fecha-do, os pneus estão calibrados;quando está semiaberto, significaque a pressão dos pneus caiu de5 a 6%, mas ainda estão equali-zados; e, por fim, quando estátotalmente aberto é porque apressão caiu 10% ou mais e épreciso fazer a manutençãoimediatamente.

De acordo com o diretorcomercial, o Cat’s Eye é muitousado pelas empresas de logísticae transporte. “Isto se explica pelofato de que os pneus representamo segundo maior custo paraqualquer empresa do segmento detransporte. Nossa tecnologiaproporciona um aumento da vidaútil dos pneus em torno de 20%”,comenta.

Para deixar mais claro o que osistema de equalização de pneuspode proporcionar ao usuário,Boza destaca o case da implanta-ção da tecnologia na TNTMercúrio (Fone: 51 3356.5000).“Eles estavam com um grandeproblema em seus pneus diantei-ros, pois os motoristas saiam dopátio com os pneus calibrados e naprimeira oportunidade os esvazia-vam para adquirir uma sensaçãode maior conforto. O próprioencarregado da manutenção daempresa em Porto Alegre, RS, nosapresentou números mostrandoque antes os pneus rodavam emtorno de 52.000 km na melhorcondição e, após a implantação doCat’s Eye, o número passou para98.000 km”.

Já no Grupo G10 (Fone: 443055.3000) – empresa da cidade deMaringá, PR, que possui uma frotade mais de 600 caminhões,divididos no transporte de granéis,líquidos, inflamáveis e encomendas– o sistema é utilizado desde 2006e, segundo Boza, o aumento da vidaútil dos pneus foi de 20%. ●

Boza: “os pneus represen-tam o segundo maior custopara qualquer empresa dosegmento de transporte”

O Cat’s Eyegarante aequalizaçãodos pneus doscaminhões, nãopermitindo queos pneusduplos tenhamcalibragensdiferentes

NotíciasRápidas

Prestbater fechacontrato de repre-sentação exclusivacom a Eurotrac

Com mais de 10 anos nomercado, atuando emvendas, locação, prestaçãode serviço em empilhadeirase baterias tracionárias e naprodução de estruturas paramovimentação de baterias, aPrestbater (Fone: 114496.4430) ampliou seusnegócios e passou a serrepresentante exclusivoEurotrac, fabricante debaterias tracionárias queutiliza padrão Europeu e sãomontadas com placaspositivas tubulares de 9,5mm e placas negativasempastadas de 4,5 mm deespessura. Segundo aempresa, as baterias Eurotrac– com 36 meses de garantiacontra defeitos de fabricação– permitem atingir até 1.500ciclos de carga e descarga emelhor autonomia emserviço pesado, como exigea aplicação em empilha-deiras e veículos elétricos.

Brasif Máquinasfirma parceria coma Zoomlion

A Brasif Máquinas (Fone:0800 970.7655) acaba defirmar mais uma parceriaestratégica, desta vez com aZoomlion. A empresa será adistribuidora exclusivada fabricante chinesa deguindastes nos estados deSão Paulo, Minas Gerais eEspírito Santo. Serãocomercializados os modelosdo tipo Mobile Crane, comcapacidades de 12 a 100toneladas. Com a inclusãode mais uma empresa emseu portifólio, que contacom equipamentos dasmarcas Case, Hyster, Terex eBomag, a Brasif Máquinascomemora 44 anos.

Page 33: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

33 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Vestuário

Solução de BI da QlikTech proporcionourentabilidade à Lita Mortari

roupas de alto valor, não épossível deixá-las esquecidasem uma loja. Com o QlikViewessa rotina ficou dinâmica porconta da facilidade de extraçãoe análise dos dados diariamen-te”, analisa, ressaltando que,hoje, a rede mantém em estoqueapenas a sobra natural de umacoleção, o que já é previsto noplanejamento, evitando asperdas por ineficiência.

De acordo com Ana Paula, autilização de um software de BI– Business Inteligence na LitaMortari só foi possível devido àfacilidade de implementação dasolução, que não requerinfraestrutura e profissionais deTI para realizar as análises.“A tecnologia mantém umainterface simples e o própriousuário pode fazer sua avaliação

dentro das perspectivasnecessárias para sua área deatuação”, comemora.

Com a ferramenta totalmen-te difundida na empresa, asócia-diretora acredita que asofisticação passe novamente aser o foco, concretizando umanova evolução qualitativa. Navisão dela, a utilização doQlikView será evolutiva econstante. Desta forma, prevêque as melhorias vão serepetindo num círculo virtuoso eascendente.

Por fim, Ana Paula ressaltaque a logística, como emqualquer operação de varejo, éum dos grandes fatores quedefine a excelência operacional.Para ela, uma logística bemexecutada permite reposiçãoeficiente e menos necessidadede estoque, ou seja, maiorrentabilidade sobre o capitalinvestido. “Temos programadosinvestimentos que permitirão àempresa chegar aos seusclientes de forma mais rápida,mas ao mesmo tempo menoscustosa. Estamos revendo aoperação para que umredesenho seja preparado para2010”, revela.

A soluçãoSegundo Gerson Gildin,

gerente da Nórdica Distribuidorade Software Brasil (Fone: 115506.4840), Master Reseller daQlikTech e responsável peloprojeto na Lita Mortari, oQlikView – atualmente usadopor 150 empresas no país – éuma plataforma que funciona apartir de uma base de dadosnão relacional, com altíssimataxa de compressão, sendoresidente em memória.

Como grande diferencialdesta tecnologia, Gildin destacaque em apenas uma semana a

implementação é realizada e otreinamento é feito entre dois etrês dias, permitindo que asempresas tenham rápido acessoàs análises providas pelaferramenta.

O gerente da Nórdicacomenta que em até seis meses,o QlikView, de forma bemprática, permite que sejamgerados os principais relatóriosde gestão da empresa. Assim,logo no início do projeto épossível visualizar o desempe-nho nos mais diversos formatos.Além disso, os simuladores,como o de estoque, sãoessenciais para ajudar nasolução de gargalos de gestão.

Após os primeiros seismeses, Gildin afirma que épossível unificar grande partedas informações de gestãotransacional e operacional deforma a ter uma única ferramen-ta de extração de dados. “Estaetapa é decisiva, pois todos oscolaboradores que participamdos processos operacionaispassam a tratar as informaçõesda empresa com uma mesmalinguagem e um mesmo formato,permitindo um importanteavanço na produtividade”,finaliza. ●

CCCCC iente da necessidade decontar com uma logísticaeficiente para garantir que

os produtos estejam sempre àdisposição de seu exigentepúblico, a Nita Mortari (Fone: 112713.5444), rede que marcapresença no mercado brasileirode moda feminina desde 1983,vem obtendo rentabilidade nasoperações em decorrência daimplementação – realizada hádois anos – da tecnologiaQlikView, desenvolvida pelaempresa sueca QlikTech.

O sistema foi adotado porconta da necessidade que a grifeidentificou de gerir o seuestoque, composto por 8.000peças, que são levadas aopúblico consumidor por meio deoito lojas próprias no Brasil.Quase dois anos após o início doprojeto, a solução proporcionaagilidade na movimentação deestoque, reduzindo perdas emcerca de 15%, além de apoiar oprocesso financeiro da empresa,disponibilizando resultadosdiários de cada loja e dosprodutos.

Ana Paula Tozzi, sócia-diretora da Lita Mortari, contaque a flexibilidade da ferramen-ta permitiu a construção deanálises em menos de um dia,oferecendo um raciocínio lógicoe de forma interativa. “Se umacalça não apresenta boasvendas em uma determinadaloja, é possível analisar se oproblema está na cor ou nadisposição do produto na vitrine.Caso a aceitação não sejapositiva, a calça é remanejadaentre as lojas que tiveram maissucesso na venda do produto ouentra em liquidação”, explica.

Ela afirma que a visãodinâmica da movimentação detodas as lojas permite a tomadade uma decisão rápida paraevitar que o produto fiqueparado no estoque. “Como são

Ana Paula: “a visão dinâmi-ca da movimentação detodas as lojas permite atomada de uma decisãorápida para evitar que oproduto fique parado noestoque”

“A tecnologiamantém uma

interface simplese o próprio

usuário pode fazersua avaliação

dentro dasperspectivas

necessárias parasua área deatuação”

Page 34: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

34 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Logística

Associativismo participativoé o objetivo da ABEPL

tem direito a voto em decisões,mas tem todos os outros benefí-cios igualitariamente”, contaLuciano Rocha, presidente daABEPL, explicando comofunciona o associativismo naAssociação.

Sobre como as empresaspodem se envolver nesteprocesso associativista derepresentação do segmentologístico, Rocha informa que émuito simples: basta acessar osite www.abepl.org.br e fazer aadesão. Automaticamente, ointeressado passa a ser umassociado e a ter o direito deusufruir todos os benefícios.“Não há custo para confecçãode carteirinha, muito menos paraadesão ou mensalidade.”

VantagensReferindo-se às vantagens

de se tornar um associado daABEPL, o presidente diz que aprimeira é fazer parte de umaassociação que tem representa-tividade nacional para defenderseus interesses. “Um exemplo:recentemente, restringia-se otrafego de caminhões em SãoPaulo. Assim, a ABEPL foi até ládiscutir, levando a demanda dosassociados e os prejuízos parasuas empresas. Mostramos quehouve a rejeição devido à formaque a situação foi colocada elevamos sugestões para amenizaros impactos aos coligados”,afirma.

Ainda segundo Rocha, outrobeneficio de ser um associado éter uma assessoria jurídicagratuita e o acesso livre aoseventos da entidade. De acordocom ele, os associados têmcursos e treinamentos extensivosdestinados aos seus funcionáriose subsidiados pela ABEPL. Alémdisso, têm acesso irrestrito aosite, podem participar em

viagens ou missões técnicas eusufruir de uma ampla rede deconvênio, como plano de saúde,companhia aérea, rede dehotéis, etc.

No caso do associadomantenedor, ele tem outrosbenefícios, além destes citadosanteriormente, como o de poderdivulgar institucionalmente seusprodutos e serviços no universoda ABEPL. “Pode divulgar bannersem eventos, ter a sua marca aolado da associação onde querque ela vá, como na imprensa eem convites. Também pode terseu banner virtual no site daentidade e, ainda, participar derodadas de negócios”, explica opresidente.

Ações da ABEPLRocha lembra que a ABEPL

foi a primeira associação delogística no Brasil a ser convidadapelo deputado Homero Pereira(PR/MT) a compor a FRENLOG –

Frente Parlamentar de Logística,Transporte e Armazenagem,criada este ano no SenadoFederal para discutir osproblemas de infraestruturaenfrentados no país.

“Firmamos, recentemente,também, uma parceria com oPrograma Aprendiz Legal, daFundação Roberto Marinho.A entidade será responsável porfazer uma leitura crítica edetalhada do material didáticodo curso de logística, a serministrado a partir de 2010 emtodo o país. O diferencialresultante na escolha pelaABEPL foi, realmente, o nossocomprometimento com osegmento logístico e a nossarepresentatividade nacional.”

Ainda citando as ações daABEPL, o presidente destaca quefoi criado e dada sequência aoComitê de Paletes e Embalagens.Esta iniciativa surgiu a partir deuma pesquisa no site da entidadesobre o sistema de embalagensno país. “Registramos que 85%das empresas que participaramda enquete estão insatisfeitascom a padronização atual. Nossaterceira reunião está programa-da para o mês de outubro, a fimde debater e encontrar assoluções para este problema.”

Já no ano que vem, duranteos dias 15, 16 e 17 de junho, aABEPL promoverá a primeiraFeira Internacional de Logísticana região de Jundiaí, cidade dointerior de São Paulo reconheci-da como importante polologístico nacional.

“Para completar, neste mêsde outubro a ABEPL e suadiretoria ganham nova força –com a posse de novos membros,acredito que haverá umaoxigenação da entidade, já queestes profissionais vêm paraagregar e somar qualidade aotrabalho já desenvolvido”,completa Rocha. ●

CCCCC riada em 2007, em Judiaí,SP, a ABEPL – AssociaçãoBrasileira de Empresas e

Profissionais de Logística agregaempresas, profissionais e univer-sitários do segmento, a fim degerar o intercâmbio de informa-ções, estabelecer parcerias,fomentar ambientes para networ-king, promover ações políticas eencaminhar demandas esugestões, além de defender epromover o setor logístico.

Sem fins lucrativos, aAssociação vive por meio daparticipação de associadosmantenedores, apoiadores epatrocinadores. Hoje, com anecessidade de expansão, osesforços são direcionados para acaptação de associados, a partirdo espírito associativista que,por definição, pressupõe aconcentração de interesses, nestecaso em nível institucional, emba-sado no pensamento de que aunião das partes contribui paraencontrar soluções melhorespara os conflitos que a vida emsociedade apresenta.

“A ABEPL sempre procuroupautar suas ações de uma manei-ra pioneira dentro do conceitoassociativista. Vemos, tradicio-nalmente, nesse processo quetodo associado, para participar,tem um ônus para justificar suaatuação dentro das entidades,seja ele em taxa de inscrição oumensalidades. Nós da ABEPLfizemos diferente: fomos buscarna essência associativista osseus reais fundamentos. Lá nãoencontramos nenhum amparoque diga que há necessidade dea atuação ser paga. Por isso,conseguimos a aprovação dadiretoria para criar a figura doassociado participante, aqueleque contribui sem qualquerônus. Desta forma, passamos ater quatro tipos de associados:fundador, mantenedor, pagante eparticipante – aquele que não

Rocha: a ABEPL possui,também, o associadoparticipante – aquele quenão tem direito a voto emdecisões, mas tem todosos outros benefíciosigualitariamente

Page 35: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

35 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Page 36: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

36 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Montadoras

Surgem as novidades emcaminhões e implementosA julgar pelo significativo número de lançamentos, a crise econômica já está longe das montadoras.São novidades não apenas em caminhões ou implementos rodoviários, como também em furgões,picapes e sistemas de tração.

Os caminhões a serem mon-tados são os modelos pesadosdas famílias TGS e TGX, quecompletarão a atual linha deveículos produzidos pelaVolkswagen. A primeira famíliaenvolve veículos de 18 a 41toneladas de peso bruto total e éindicada para aplicações severasna construção civil, como guin-dastes e betoneiras, além detransporte de cargas frigorifica-das, bebidas, distribuição urbanae rodoviária.

Já a linha TGX inclui cami-nhões com motores de 400 a 680cavalos, sendo projetados para otransporte pesado em longasdistâncias. Possuem três configu-rações de cabines, com largura de2,40 m e altura de 1,90 m.

Outra novidade da montado-ra é a escolha da MWM Interna-tional para atuar nos processosde produção e logística dosmotores a diesel que equiparãoos caminhões e ônibus da MANno Brasil.

A Agrale (Fone: 543238.8000), montadora deveículos comerciais com foconos segmentos médio e leve,apresenta os caminhões Agrale8500 com motor eletrônicoMWM Sprint 4.08 TCE e o 8500CD com plataforma autossocorro,além de destacar o modelo13000 Caçamba, nas versões 4x2e 6x2, com distância entre-eixosmais curta, já em comercialização.

O caminhão Agrale 8500passa a ser equipado com novomotor eletrônico MWM Sprint4.08 TCE, de 4 cilindros em linhae 3.0 litros. O principal objetivodas mudanças é adequar oveículo à aplicação de cargas edescargas urbanas, “conferindoagilidade com menor consumode combustível e consequente

redução de emissão de poluentes,e torná-lo mais competitivocomercialmente”, avisa aempresa. O novo modelo contacom potência de 140 CV, a 3.500rpm, e torque de 400 Nm, de1.700 a 2.100 rpm.

Outro destaque da Agrale éo caminhão Agrale 8500 CDPlataforma Autossocorro, desti-nado ao transporte de veículos.Essa versão possibilita uma ope-ração integrada num só veículo,ou seja, o resgate do carroacidentado e de seus ocupantes,pois tem capacidade para acomo-dação de 6 (seis) passageiros,mais o condutor.

Equipado com freio de aciona-mento totalmente a ar e capaci-dade de carga de 5.250 kg,possui motor MWM 4.10 TCAEuro III (quatro cilindros), compotência de 115 CV, a 2.400 rpm,torque de 392 Nm, a 1.500 rpm,e direção hidráulica.

O novo Agrale 13000 Caçam-ba marca a entrada da empresano nicho de transporte de cargas

CCCCC om o final do ano se aproxi-mando, começam a surgiras novidades em caminhões

e implementos rodoviários, entreoutros veículos de uso no trans-porte de cargas. Além da Iveco,que apresentou em setembro oseu novo caminhão Iveco Cursor330 (ver matéria em nossa ediçãopassada), outras montadoras eempresas do setor apresentamsuas novas alternativas aomercado.

CaminhõesEm termos de caminhões, a

grande novidade é o Grupo MAN– Maschinenfabrik Augsbur-Nurnberb, ou Fábrica de Máqui-nas Augusbur-Nurembergue(Fone: 24 3381-1063), queadquiriu o controle integral daVolkswagen Caminhões e Ônibuse começará a fabricar caminhõesda marca em Resende, RJ,dentro de dois anos.

Segundo a Ford, o Cargo 2628e é líder do segmentode pesados 6x4 na faixa de 24 a 31 toneladas

Depois de dois anos de pesquisa no mercado interno, a Metalesp está lançando a linhaMaxiTank, que inclui implementos elípticos ou cilíndricos e em aço carbono ou inox

Page 37: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

37 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

de alta densidade, como coletorde lixo e cargas especiais. Dispo-nível nas versões 6x2 e 4x2, ocaminhão possui entre-eixosmais curto, com 3.560 mm (4x2)e 4.784 mm (6x2), contra os4.800 mm e 6.024 mm, dos res-pectivos modelos convencionais.Mantém a mesma motorizaçãoda versão convencional - possuimotor MWM 6.10 TCA Euro III (6cilindros), com potência de 173CV, a 2.400 rpm, e torque de 600Nm, de 1.600 a 1.800 rpm.

Por sua vez, o novo DucatoMultijet Ecomomy, da Fiat (Fone:0800 707 1000), possui 127 CVde potência, a 3.600 rpm, etorque de 30,7 Kgfm, a 1.800 rpm.Segundo a empresa, o motortrabalha a maior parte do tempona faixa de eficiência máxima,proporcionando mais economia emelhor rendimento, com menornecessidade de trocas demarchas, retomadas mais ágeise força para qualquer situação.

Além dos veículos de carga epassageiro, a Fiat oferece umaversão Multi de 12 m³ especial-mente desenvolvida para transfor-mações, atendendo a todas asnecessidades do mercado. Sãooito versões, incluindo a cargode 7,5/9/10/12 m³ e outras parapassageiros.

A Ford Caminhões (Fone: 0800703.3673) está apresentando aLinha Cargo 2010, que traz trêsmodelos com a opção de tomadade força traseira que facilita ainstalação de implementos,como betoneira e compactadorde lixo, atendendo à solicitaçãode clientes – são os pesadosCargo 2628e 6x4 e Cargo 2622e6x4, além do médio Cargo 1722e– e o 1832e, um caminhão-plataforma rodoviário para usocom sistema de duas carrocerias(“romeu-julieta”). Para toda aLinha Cargo, foram tambémincorporados novos itens nodesign externo da cabine.

“A tomada de força traseiraé um diferencial importanteporque torna mais simples erápida a implementação paraaplicações como mixer e nacoleta urbana, dois segmentosque estão crescendo no merca-do”, diz Pedro de Aquino, gerentede Marketing da Ford Caminhões.

Segundo a Ford, o Cargo2628e é líder do segmento depesados 6x4 na faixa de 24 a 31

toneladas e um dos preferidospara uso como caçamba bascu-lante e betoneira na construçãocivil, possuindo motor Cumminsde seis cilindros e 275 CV etransmissão com marchaextrarreduzida. Disponível comdistância entre-eixos de 4.120mm e 5.260 mm, tem peso brutototal técnico de 26.200 kg ecapacidade máxima de tração de42.000 kg. O modelo é aplicadotambém como canavieiro emadeireiro.

O Cargo 2622e 6x4, commotor Cummins de seis cilindrose 220 CV, também conta commarcha extrarreduzida e ofereceexcelente capacidade de rampapara aplicação como caçambabasculante e betoneira, informaa empresa. Possui PBT técnicode 26.200 kg e, na versão comtomada de força traseira, éoferecido com distância entre-eixos de 4.120 mm.

O Cargo 1722e é um doscaminhões mais utilizados nosegmento dos médios, aindasegundo a Ford, com peso brutototal técnico de 16.800 kg ecapacidade de carga útil maiscarroceria de 10.810 kg. Na novaversão com tomada de forçatraseira, com distância entre-eixos de 4.800 mm, é ideal parauso como coletor e compactadorde resíduos.

Possui motor eletrônicoCummins Interact 6, com seiscilindros e 220 CV de potência, etransmissão Eaton de seismarchas sincronizadas, sendousado, também, em entregafracionada, Milk-run, carga seca,transporte de bebidas, gás,

basculante, tanque, com caçambatipo brooks, furgão de alumínio,furgão lonado e frigorífico.

Já o novo Ford Cargo 1832eé um caminhão-plataformarodoviário com engate paracarroceria adicional (“Julieta”)para o transporte de cargas degrande peso e volume. Além domotor Cummins de seis cilindros

– com 320 CV, a 2.000 rpm,e torque de 131,3 kgfm, a 1.300rpm, é equipado com doistanques de combustível de 275litros que garantem autonomiapara grandes distâncias.

Com capacidade máxima detração de 45.150 kg, o modeloatende às necessidades dotransporte de cargas de grandevolume e peso e, também, outrasaplicações do tipo carvoeiro etransporte de animais.

Outra Importante novidadeda Ford, exclusiva para o mercadobrasileiro, é a Transit Chassi-Cabine, versão que permite aimplementação de diversos tiposde carroceria e mostra a versati-lidade de aplicações da linha defurgões. A Transit Chassi-Cabinechega ao mercado em abril de2010. Com ela, segundo a Ford, aempresa passará a oferecer umadas mais completas linhas decomerciais leves do mercadobrasileiro.

O lançamento do caminhãopesado Actros 2646 LS 6x4,primeiro modelo desta linha no

Foto

: Mau

ro M

artin

s So

bczy

k

O novo Agrale 13000 Caçamba marca a entrada da empresano nicho de transporte de cargas de alta densidade, comocoletor de lixo e cargas especiais

Page 38: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

38 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

país para aplicação rodoviária, éuma das principais atrações daMercedes-Benz (Fone: 0800970.9090). “Além disso, apresen-tamos mais novidades: o novocavalo-mecânico Axor 2535 6x2;o câmbio semi-automatizado paraa linha Axor fora-de-estrada commotor de 12 litros, representadapelo modelo Axor 4144 6x4; e acabina leito teto alto para oAtego 2425 6x2”, afirma TâniaSilvestri, diretora de Marketing eDesenvolvimento da Rede deConcessionários da Mercedes-Benz do Brasil. Com motor V6 de456 cv, o Actros 2646 LS oferecea maior potência da linha decaminhões pesados rodoviáriosda Mercedes-Benz no país. Estanova faixa de potência aumentaa gama de opções para osclientes, que já contam comvárias versões de motorizaçãoda linha Axor, entre 326 e 428 cv.

O Actros 2646 LS rodoviáriochega respaldado pelo sucessoque os modelos Actros fora-de-estrada alcançaram na minera-ção e na construção civil pesada,de acordo com a empresa.

O novo caminhão apresentauma série de novidades, como ocâmbio totalmente automatizado,suspensão a ar e inédita cabinaMegaspace, com piso totalmen-te plano, assegurando elevados

níveis de conforto e dirigibilidade.Com o Axor 2535, a

Mercedes-Benz passa a atenderuma nova faixa dentro dosegmento de pesados comtração 6x2, oferecendo umcavalo-mecânico com potênciade 354 CV, especialmenteindicado para composições compeso bruto total combinado –PBTC de 48,5 ou 50 toneladas.

“Composições com essacapacidade de carga vêmganhando cada vez mais espaçono mercado para operações decurtas e médias distânciasrodoviárias, principalmente emtrajetos com predominância de

trechos planos. Este é o caso,por exemplo, do transporte decargas frigorificadas, produtosquímicos, GLP e combustíveis,entre outras”, diz Tânia.

Entre os destaques do Axor2535 incluem-se os componen-tes desenvolvidos e produzidospela Mercedes-Benz: câmbio de16 marchas, robusto eixo detração HL7 com redução noscubos e segundo eixo traseirocom suspensor pneumático.Além de freios a disco ou atambor, freio ABS de série,cabina leito teto baixo ou tetoalto, climatizador e computadorde bordo.

Já o modelo Axor 4144 6x4,para operações fora-de-estradada mineração e da construçãocivil, está equipado com ocâmbio Mercedes-Benz G 240 de16 marchas com sistema semi-automatizado de troca demarchas. Este sistema, oTelligent®, torna os engates demarcha mais rápidos, suaves,precisos e seguros, facilitando otrabalho do motorista, informa aempresa.

A manopla do câmbioTelligent® está posicionada emum console ao lado do banco domotorista, em posição ideal eergonômica. Com isso, é possívelselecionar as marchas comsimples movimentos, semesforço, favorecendo a conduçãoeconômica e mais segura.

O câmbio semi-automatizadoserá item de série para oscaminhões Mercedes-Benz fora-de-estrada equipados com omotor eletrônico OM 457 LA,como os modelos 3340, 3344,4140 e 4144. Posteriormente,também estará disponível paraos modelos rodoviários Axor2035, 2040, 2044, 2535, 2540,2544, 2640 e 2644.

A empresa também estáapresentando o semipesadoAtego 2425 6x2 com a inéditacabina leito teto alto, novidadeque amplia as opções de escolhapara os clientes, que já contavamcom as versões de cabinastandard, estendida e leito tetobaixo.

A cabina leito teto alto,também disponível para osdemais modelos Atego, ofereceníveis ainda mais elevados deconforto e ergonomia, assegu-rando ao motorista comodidadee bem-estar para o trabalho e odescanso.

O Atego 2425 é indicado paraoperadores logísticos, empresasde transporte de carga, autôno-mos, atacadistas, cerealistas eclientes que atuam no transportede eletrodomésticos, combustí-veis, cargas frigorificadas efracionadas, além de produtosquímicos.

As séries G e R da Scania(Fone: 11 4344.9666) ganharamum novo visual por dentro e porfora. As mudanças externasrenovaram as linhas aerodinâmi-cas, melhorando ao mesmotempo o fluxo de ar e a capaci-

Uma das novidades da Randon é a Série 60 anos, integrada pela linha graneleira,base de contêiner, sider, furgão e frigorífico

A Geração 2010 da Guerra tem em sua linha de frente oGRAN G 4 Eixos, semirreboque dedicado ao transportede grãos e cargas secas

Page 39: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

39 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

dade de arrefecimento do motor.Por dentro, as mudanças dizemrespeito, principalmente, aoambiente do motorista.

O estilo frontal mais arrojadonas séries G e R – com linhashorizontais mais pronunciadas,uma nova tomada vertical apartir da linha das janelas erecessos nas laterais, indo até opara-choque – acentua o estilodinâmico e reforça a identidadeda Scania, que tambémé enfatizada por um logotipomaior da marca.

Como novidades, ainda háuma nova grade, com barrashorizontais mais distintas, quetraz uma cor com mais brilho eque contrasta melhor com apintura – o formato melhora ovolume e o fluxo de ar ao radiadore ao compartimento do motor,proporcionando, segundo aempresa, economia de combustí-vel, já que a temperatura detrabalho exige menos uso doventilador do motor.

O posto do motorista incluipainel com novos estilos e

materiais que melhoram o visuale o toque. Os estilos e as esco-lhas de cores refletem as diferen-tes áreas funcionais na cabina,ou seja, local de trabalho, áreade repouso e as camas, todosrelacionados por um esquemacoerente de cores.

A série topo de linha R foiampliada. Agora, além da cabineR Highline (com teto alto), a

Scania oferece o modelo R(cabine-leito, com uma ou duascamas), que proporciona aomotorista a mesma facilidade demovimentação interna, graçasao piso semiplano.

A nova linha de caminhõesFH, lançada este ano pela Volvo(Fone: 41 3317.8196), inclui umasérie de atributos de segurançainéditos no Brasil, a exemplo do

ESP – Eletronic Stability Program,que minimiza a possibilidade dederrapagem e capotagem emcurvas, além de faróis duplos dexenon, sensor de chuva, detectorde atenção e cansaço e o pilotoautomático inteligente ACC –um avançado mecanismo queauxilia o motorista a manter ocaminhão a uma distânciaconstante e segura do veículoque se encontra à frente.Utilizando um radar Doppler, oACC é um equipamento desegurança que funciona tanto nafrenagem quanto na aceleração.Ele reduz o risco de, em caso dedistração ou em uma situaçãoinesperada, por exemplo, ocaminhão colidir com um automó-vel que está trafegando em umavelocidade menor à sua frente.

Outra novidade já disponívelé o LKS (Lane Keeping System).Este equipamento alerta omotorista caso o veículo saia dafaixa de rodagem em virtude deum descuido ou desatenção, e émuito útil para evitar acidentescasuais, mas muito graves. Este

O Grupo MAM começará a fabricar caminhões da marca emResende, RJ, dentro de dois anos. Os caminhões a seremmontados são os modelos pesados das famílias TGS e TGX

Page 40: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

40 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

mecanismo integra também ummoderno dispositivo – o DAS, oDetector de Nível de Atenção.O equipamento é acionado auto-maticamente quando o condutorapresenta um estilo de conduçãoirregular, ziguezagueando oveículo na pista, um comporta-mento característico de fadiga esonolência ao dirigir.

O FH tem também um pré-tensionador do cinto de seguran-ça. Combinado com o air bag doveículo, este sistema permite amobilidade do cinto de segurançaem caso de acidentes. “Nestassituações, o cinto tensiona e,posteriormente, solta até 15 cen-tímetros, segurando o condutor senecessário e, depois, facilita suamovimentação”, afirma ÁlvaroMenoncin, gerente de engenha-ria de vendas da Volvo do Brasil.

A linha inclui o FH 16 700 CV,o caminhão mais potente domundo, produzido na fábrica deTuve, nos arredores de Gotem-burgo, sede mundial do GrupoVolvo, e comercializado somentena Europa.Também vale lembrarque a linha VM Volvo estásaindo com roteirizador por sinalGPS de fábrica.

Implementosrodoviários

A Geração 2010 da Guerra(Fone: 54 3218.3500) tem em sualinha de frente o GRAN G 4Eixos, semirreboque dedicado aotransporte de grãos e cargassecas em geral com PBTC de até

57 toneladas, para uso comcavalo trator 4x2 ou 6x2, semobrigatoriedade de um 6x4.

Possui laterais Tecno 10 emmaterial de alta resistência, quenão deforma, não absorve umida-de, é de fácil limpeza e funcionacomo isolante térmico para acarga, segundo a empresa, sendoas placas fabricadas em processocontínuo de laminação de resinaspoliéster e fibras de vidro espe-ciais, sob pressão. Outra novidadeé a nova estrutura metálica daslaterais, que permite a intercam-biabilidade entre as partes.

A carenagem traseira dosnovos semirreboques Guerraapresenta inovações em design.Pela primeira vez, o semirreboqueacompanha a evolução do designautomotivo mundial para cami-nhões. A carenagem traseira doGran G foi concebida paratransmitir robustez, modernidadee sofisticação.

Uma sinaleira exclusiva, comdesign inovador em formato tra-pezoidal, complementa a carena-gem. O sistema de iluminação éem led, cuja durabilidade podechegar a 100 mil horas de uso.

Por outro lado, acompanhan-do tendências da indústria auto-motiva mundial, a Guerra adotouo uso do plástico injetado dealta resistência para algunscomponentes, como os novospara-lamas, que se destacamcomo os primeiros no setor desemirreboques do Brasil a viremcom sistema anti-spray, quediminui a névoa formada pelopneu quando há água na pista.

Ainda como novidades, aempresa apresenta o furgão G

Wingliner, com acesso lateralrápido, através de sistemahidráulico para abertura daslaterais, facilitando o acesso dasempilhadeiras e agilizando oprocesso de carga/descarga.

Já o semirreboque tanqueFórmula G é dedicado ao setorde distribuição de combustíveise apresenta capacidade para35.000 litros, com sete comparti-mentos para o transporte dediferentes tipos de carga.

Ainda como novidade, aGuerra apresenta o bitrem bascu-lante G Performance, com PBTCde 57 toneladas e dedicado aosetor de construção civil.

A Geração 2010 antecipa parao mercado o uso de protetoreslaterais, definidos pelo ConselhoNacional de Trânsito – Contrancomo equipamento obrigatóriopara caminhões e veículos rebo-cados a partir de janeiro de 2011,

bem como o equipamento locali-zador e de bloqueio autônomoremoto, que o Contran exigirácomo item obrigatório a partir dedezembro de 2010, para evitarroubos e facilitar a localização dacarga.

No caso da Randon (Fone: 543209.2000), são duas as novidades.A primeira é a Série Randon 60anos, integrada pela linhagraneleira, base de contêiner,sider, furgão e frigorífico, quecontam com a pintura DuraTechcomo principal diferencial. Tambémnovidade é o Pneu StradaR, alinha leve representada pelacarroceria basculante areia ebrita e carroceria furgão cargageral, além de novas tecnologiase lançamentos na linha debasculantes, furgão, tanque,carrega tudo e componentes.

Saindo da área de implemen-tos rodoviários, a Randon tambémestá apresentando o caminhão RK430M, com capacidade de cargalíquida de 30.000 kgf, equipadocom motor Scania DC9 Eletrônicode 331 CV e transmissão automáti-ca Allison, para aplicação emáreas de mineração, obras civis econstrução pesada.

A Rodo Linea (Fone: 412105.7000) também apresentavárias novidades. A primeira é osemirreboque carga seca exten-sível com três eixos, que inclui,como inovação, pistões de trava-mento interno, um pé mecânicoadicional para abertura e fecha-mento do implemento e a reduçãoda altura do solo à plataforma.

Destinado ao transporte decargas autoportantes, como tubosmetálicos e estruturas de concre-to, por exemplo, apresentaabertura com possibilidade detravamento a cada 1.000 mm.

Outra novidade é o semirrebo-que carrega-tudo, tipo lagartixa,com traseira extensível e utilizado,principalmente, para transportesespeciais de cargas indivisíveis.“Como algumas cargas transpor-tadas por estes implementospossuem alturas excessivas, faz-senecessária uma plataforma decarga bem próxima ao solo, permi-tindo o tráfego sob viadutos e otrânsito onde há atravessamentode rede elétrica, sinaleiros, etc.”,afirma o diretor industrial daRodo Linea, Roberto Vergani.

Possui 10 m de plataformaútil – espaço entre o pescoço e o

Com o cavalo mecânico Axor 2535, a Mercedes-Benzpassa a atender uma nova faixa dentro do segmentode pesados com tração 6x2

A nova linha de caminhõesFH da Volvo inclui umasérie de atributos desegurança inéditos noBrasil

A série R da Scania ganhouum novo visual por dentroe por fora. As mudançasexternas renovaram aslinhas aerodinâmicas

Page 41: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

41 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

início do rodado – e traseiraextensível, o que permite posicio-nar a carga e manipular a traseirado implemento juntamente comas sinaleiras e a placa de exces-sos, possibilitando o alongamen-to do implemento sem que hajadanos ao conjunto.

Os basculantes sobre chassitambém são novidades, destina-das ao transporte de materialpara construção civil, aterrose materiais abrasivos, entreoutras utilidades. São apresenta-dos no modelo meia-cana, paracargas de 12 a 18 m3, ecostelado, para 4 a 9 m3.

Depois de dois anos depesquisa no mercado interno, aMetalesp (Fone: 41 3018.5828)está lançando a linha MaxiTank,com diversas opções de implemen-tos, podendo ser tanto elípticoscomo cilíndricos. São disponíveiscom opções em aço carbono –para combustíveis, óleos elíquidos em geral, e com suspen-são pneumática ou mecânica –,ou inox – para produtos químicos,líquidos, alimentícios e outros,

com suspensão pneumática –,ambos com sistema multi-setas,que permite o carregamento demateriais diferentes utilizando omesmo implemento. “Este novoequipamento possui alta capaci-dade de carregamento por termenor tara. Além disso, o centrode gravidade da carga é maisbaixo, o que, na prática, significamelhor estabilidade e segurançano transporte”, afirma João Ma-

nuel de Carvalho Cardoso,gerente de vendas e marketingda empresa.

A Noma (Fone: 44 3264.8000)apresenta um novo conjuntocaminhão-trator 8x2 + semi-reboque carga seca 3 eixos commaior capacidade para o transpor-te de carga. Em comparação como tradicional 6 x 2 com carretade 3 eixos distanciados, o novomodelo representa uma capacida-

de de carga superior a 1.200 kg,segundo a empresa. “O conjuntoapresenta como novidade umacapacidade de carga superior a‘Vanderléia’, compatível com obitrem 7 eixos. Uma configura-ção de vanguarda que, dentro daResolução atual, permite maiorcapacidade de carga, menormanutenção e menor desgastedos pneus, sem a necessidadede um caminhão-trator 6x4”,informa a empresa.

FurgãoLançado recentemente, o

furgão Master, da Renault (Fone:0800 055.5615), está disponívelem três opções de carroceria,furgão, chassi cabine e minibus,divididas em seis versões, todascom motor turbodiesel de 16válvulas e sistema common rail.Possui direção hidráulica desérie, ar quente, hodômetrosdigitais total e parcial, banco domotorista com regulagem dealtura e inclinação, bloqueio de

O novo furgão Master, da Renault, está disponível em trêsopções de carroceria - furgão, chassi cabine e minibus –divididas em seis versões

Page 42: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

42 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

ignição no transponder e alertasonoro de luzes acessas.

Na versão transformada, aempresa oferece o Master FurgãoIsotérmico, com volume de cargade 8 m3, carga útil de 1.513 kg eportas traseiras com abertura de180º. Inclui revestimento da zonade carga com placa de poliuretano,de 50 mm de espessura naslaterais, no piso e na divisória, ede 30 mm no teto, sendo oacabamento em poliuretanobranco e fibra, selando todo ocompartimento.

PicapeCom o objetivo de atender

especificamente ao segmento depequenos transportes nos meiosrural e urbano, a Mahindra (Fone:11 3016.8100) apresenta suapicape Mahindra Chassi (semcaçamba), que pode ser equipadacom baú, caçamba de madeira oumesmo com algum equipamentoespecífico, de acordo com cadaatividade.

A nova picape possui tração4x2, 4x4 e 4x4 reduzida, motorturbodiesel eletrônicocommon rail de 2.6 l(CRDe) intercooler,potência de 110 CV etorque de 27,5 kgfm.O câmbio é de aciona-mento mecânico com5 velocidades e aciona-mento eletrônico atravésde botão no consolecentral. Outras caracterís-ticas da Mahindra Chassisão a distância mínima dosolo (210 mm), o ângulo deataque (39º) e a distância entreeixos de 3.040 mm, que determi-nam a capacidade de manobra deapenas 6,3 m de raio.

Standard e ALL investem em terminalno Rio Grande do Sul

A ALL – América Latina Logística (Fone: 0800 7012255)fechou parceria com a Standard Logística (Fone: 412118.2800), provedora de soluções logísticas intermodaisfrigorificadas, para operar o Terminal Intermodal em CruzAlta, RS. Com uma movimentação inicial de 300contêineres/mês, chegando a 700 até dezembro, oTerminal receberá investimento de R$ 1 milhão eminfraestrutura logística. “A movimentação de contêineresé um dos focos da ALL para o ano. Investiremos cerca deR$ 55 milhões com parceiros, e prevemos crescer 100%neste volume. Em julho, começamos a operar, com aStandard, o Terminal de Alto Taquari, e estão previstospara os próximos meses terminais em Ponta Grossa eTelêmaco Borba, no Paraná”, afirma Sergio Nahuz, diretorde industrializados da ALL. Os produtores do Rio Grandedo Sul e Santa Catarina poderão embarcar as cargas pelaferrovia, saindo de Cruz Alta diretamente ao Porto de RioGrande, pelo corredor ferroviário de 738 km.

Com capacidade de carga de1.060 kg, tem suspensão indepen-dente com molas helicoidais nadianteira e com feixe de molas deduplo estágio na traseira. Na parteinterna, inclui direção hidráulica eajuste de altura do volante, entreoutros equipamentos.

Sistema de tração4x4 para caminhões

A Território 4x4 EngenhariaAutomotiva (Fone: 11 2909.0577)colocou à disposição do mercadoos sistemas de tração 4x4 paracaminhões e chassis de 7 a 9toneladas de PBT. A empresa, quedesenvolveu o sistema para a sérieF-Ford dos modelos F-250, F-350 eF-4000, é conhecida pelo sistemade tração 4x4 pentacampeão doRally dos Sertões.

”Vamos oferecer mais estasopções para diversas marcas emodelos de caminhões e chassis.Esta linha preserva a capacidademáxima do eixo dianteiro originaldo veículo”, afirma o diretor daempresa, Eduardo Domingues.Todas as versões de sistemas 4x4da empresa possuem caixa detransferência com três opções:4x2, 4x4 e 4x4 reduzida. Os eixosdispõem, ainda, de roda-livremanual, com opção de roda-livredireta.

De acordo com o gerente geralda empresa, Sérgio Kaskanlian,caminhões leves, chassis paramicro-ônibus e furgões podemreceber o sistema. “A receptividadedestes produtos, principalmente nasregiões Centro-Oeste e Norte dopaís, tem sido positiva”, explica. ●

Travema desenvolve calços de apoiopara transporte de bobinas

A pedido deuma empresamultinacionalusuária de bobinasde papel com 1,5 mde diâmetro epesando 2.000 kgcada uma,a Travema (Fone: 113831.8911) desen-volveu um conjuntode calços que sãointertravados e permitem o empilhamento das bobinas nocaminhão, sem que ocorra danos ao papel. Os calços sãoproduzidos em estrutura metálica montada em umabandeja inferior, cuja base é revestida com uma camadade borracha raiada com 3 mm de espessura e tem porfinalidade impedir que a peça deslize durante as opera-ções de carga e transporte. A parte superior, onde é feitoo assentamento da bobina, é produzida em chapa de açocalandrada, obedecendo ao raio da bobina, e, também,revestida com uma camada de borracha natural para quehaja o perfeito assentamento da bobina sem que ocorradanos ao papel. “O primeiro lote com 334 peças foientregue para a Argentina e a expectativa é a implanta-ção do sistema em nível mundial. Este conjunto pode serimplantado no transporte e armazenagem de qualquertipo de bobinas, como de papel, plástico, alumínio ouaço, e, devido às suas características inovadoras, aempresa já requereu a patente do sistema”, diz AlbertoM. Mielli, diretor da Travema.

A Território 4x4 colocou nomercado os sistemas detração 4x4 para caminhõese chassis de 7 a 9 toneladas

A picape Mahindra Chassipode ser equipada combaú, caçamba de madeiraou equipamento específico

NotíciasRápidas

Page 43: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

43 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Page 44: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

44 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Empilhadeiras

Still lança máquinaa combustão

América do Sul”, destacou odiretor industrial da ESA.

Ele também informou que aprodução da CLX se dará em trêsetapas: a primeira, com 100% doequipamento importado, asegunda, com fabricação domastro e contrapeso no Brasil e,terceira, com o equipamentocompletamente fabricado noBrasil, destacando, ainda, que aempresa já tem peças da novamáquina em estoque.

Outro diferencial apontado éque no desenvolvimento da novamáquina houve uma totalintegração entre a ESA e a Baoli,a ponto se serem feitasmodificações na configuração domastro, freio, sistema deelevação e descida e ergonomia,de modo a adaptar oequipamento às exigências domercado brasileiro.

Em sua apresentação, osubprefeito da Zona Norte doRio de Janeiro – falando,também, em nome do prefeitodo Rio de Janeiro, Eduardo Paes,e do governador, Sergio Cabral –apontou a importância do Grupopara a cidade e o Estado e que

oferecerão todas as condiçõespara a Still se tornar líder nomercado.

Por sua vez, Meng, vice-presidente da Kion Baoli,também destacou a importânciada nova máquina, da participa-ção da empresa no mercado daAmérica do Sul e da China – elaé a quinta maior empresadaquele país – e da nova fábricada Baoli.

“Se queremos ser númeroum no mundo, precisamos ser anúmero um no Brasil e naAmérica do Sul”, destacouKnoeff, diretor comercialmundial da Still, apontando aimportância do apoio de toda arede de representantes daAmérica do Sul para que istoocorra.

Adriana, gerente geral daStill, também fez uma amplaapresentação da empresa e domercado brasileiro e sul-americano de empilhadeiras.“No Brasil, o mercado demáquinas a combustão édividido em três categorias:Premium, com 10% do mercado;Value, que ocupa 75% do

mercado; e Economy, com 15%do mercado. A CLX vai seposicionar no segmento Value,sendo uma máquina simples,porém robusta e confiável e queserá oferecida com um preço devenda 10% abaixo do da líder demercado neste segmento”,destacou.

Outra novidade com relaçãoa esta nova máquina é oPrograma 3R, através do qualsão oferecidas três revisõesgratuitas: a primeira com 250horas, a segunda com 500 e aterceira com 750 horas.

“As nossas metas são deque a CLX atinja 20% domercado de máquinas acombustão em dois ou três anose que a Still se torne líder totaldo mercado de máquinas eequipamentos de movimentaçãoe armazenagem de materiais noBrasil”, anunciou a gerentegeral.

Torloni, da Marcamp,também destacou a importânciado apoio da rede Still a estelançamento – “esperado háalgum tempo” – e falou docompromisso de trazer aomercado um equipamento queatende às necessidades dosusuários de empilhadeiras.“O objetivo da rede é fazer comque a CLX seja um sucesso,acreditamos na vitória”,ressaltou.

A nova máquinaA versão de lançamento tem

capacidade nominal de carga de2.500 kg, deslocador lateral dosgarfos, iluminação automotiva,transmissão tipo power shift,rodagem pneumática e alturasde elevação que podem chegaraté 6,0 m. “Esta série incluimáquinas de até 10 toneladas,mas optamos pela de 2.500 kgpor esta capacidade representar70% do mercado de máquinas acombustão no Brasil”, ressaltouAdriana, acrescentando que asnovas máquinas são defabricação OEM – OriginalEquipment Manufacturer.

A gerente geral se mantémotimista e diz que o mercadobrasileiro de empilhadeiras jácomeçou a dar sinais de sair dacrise – isto vem ocorrendo desdesetembro último. ●

EEEEEm evento realizado no dia 5de novembro último naMansão Padovese, em

Santo André, SP, a Still fez olançamento da empilhadeira acombustão CLX25.

Do evento participaram opresidente da Still, Frank Bender,Adriana Firmo, gerente geral damesma empresa, Bert JanKnoeff, diretor comercialmundial da Still, Gabriel Moraes,diretor industrial da ESA –Empilhadeiras Sul Americanas efabricante da Still no Brasil,Fanji Meng, vice-presidente daKion Baoli, da China, André LuisSantos, subprefeito da ZonaNorte do Rio de Janeiro, onde afábrica da Still está situada,Celino Tirloni, diretor daMarcamp e presidente da RedeStill, e Fernando Godoy, diretorda Lincon, distribuidor da Still noUruguai, entre outros convida-dos, envolvendo integrantes darede Still do Brasil e da Américado Sul – Argentina, Uruguai ePeru –, da Abimaq – AssociaçãoBrasileira da Indústria deMáquinas, clientes e fornecedo-res da Still, além de políticos.O evento foi abrilhantado pelabanda Rock Acústico e o mestrede cerimônia foi Deivid RobertoSantos, diretor comercial daLogweb Editora.

Primeiro a falar na ocasião,Bender, presidente da Still,agradeceu a presença de todos eapresentou a empresa aosconvidados. Em seguida,Moraes, da ESA, apresentou osmotivos do lançamento da novamáquina, lembrando que a Baolifaz parte do Grupo Kion desde oinício de 2009.

“Estamos lançando estamáquina para aumentar o nossoportfólio de produtos e apresen-tar ao mercado equipamentoscom design avançado, além debuscar liderança absoluta nomercado de empilhadeiras na

O evento contou com a participação de diretores, clientes,distribuidores e fornecedores da Still, além de políticos

Page 45: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

45 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Vestuário

Linx Logística suporta crescimentoda Le Lis Blanc

atender às necessidades atuais,poder ser ampliada com ocrescimento da Le Lis Blanc econtemplar a ampla variedade deprodutos comercializados pelaempresa. “A Le Lis Blanc foiconvidada para visitas técnicas naEspanha, no intuito de conheceroperações de varejo de vestuárioconsideradas de classe mundial eanalisar a aderência quanto assuas próprias necessidades”,comenta.

Para solucionar os gargalosapontados, a solução implantadafoi o classificador de bandejasSplit Tray, que permite separarpedidos fracionados com roupasdobradas. Segundo o diretor daLinx, com a implantação, tornou-se possível a diminuição dointervalo de tempo no processode cross-docking e na separaçãode pedidos e distribuição parareposição, permitindo que todo oprocesso fosse mais bemadequado à realidade atual daslojas, que passaram, desde oinício de 2008, de 11 para 40.

“Com o classificador debandeja de duas abas os produtossão classificados diretamente nacaixa de embarque, economizan-

do uma manipulação adicional.Como os produtos são dispensa-dos diretamente na caixa, não énecessário usar guias dedirecionamento, otimizando-se,dessa maneira, o espaço.O classificador é construído comum sistema leve fabricado emalumínio. Um desenho mecânicocompletamente inovador de porta-bandeja, bandejas, correias desincronização de alta tecnologia eperfis de guia permite que osistema funcione em altavelocidade”, detalha Mayo.

O objetivo do projeto – contaFlávio Santos, diretor de logística eT.I. da Le Lis Blanc – foi desenvol-ver soluções alinhadas aos planosde crescimento e expectativas denegócios da empresa, através doaumento da capacidade deprocessamento do departamentode logística, além de garantir umaacuracidade nos processos deseparação de pedidos e umamaior agilidade interna pararesponder às variações dedemanda.

De acordo com Santos, maisdo que um projeto de implantaçãode solução, se trata de um projetode revisão interna de processos e

controles. “Aproveitamos aimplantação do classificador debandejas para revisitar osprocessos de logística, desde acompra de matéria-prima até achegada do produto acabado naslojas. Ajustamos o fluxo dosprocessos ao novo nível deautomatização, diminuindocontroles manuais, e eliminamosgargalos que naturalmente surgemem situação de crescimentoacelerado”, explica.

Ele diz que, apesar de a Le LisBlanc já ter conseguido resultadosextremamente satisfatórios –aumentou a capacidade deprocessamento do departamentode logística em 70%, sem deman-dar aumento de quadro de pessoalou de espaço físico –, os objetivostêm sido atingidos gradualmente,já que estão sendo implementadasmelhorias contínuas, como aintegração com o planejamento devendas e nas áreas de expedição,na qual, notoriamente, houveotimização dos transportes. “Comos novos processos, aumentamos aprodutividade da logística eotimizamos os custos nas etapasenvolvidas. Alinhamos a flexibilida-de exigida pela dinâmica donegócio com um fluxo seguro deprocessos altamente baseado emtecnologia”, acrescenta.

O sistema possibilitou, ainda,uma total integração com osistema de gestão ERP Linx GlobalFashion, já utilizado pela Le LisBlanc. Na visão do diretor delogística e TI da varejista, oinvestimento em automatização eotimização de processos sempregera retorno financeiro. Por isso,afirma que a empresa continuaránesse caminho, permitindo que aárea de logística sempre atenda àsexpectativas atuais e futuras dosnegócios da companhia. “Todasestas melhorias possibilitarão nofuturo o investimento na otimiza-ção da área de recebimento eexpedição”, assegura. ●

AAAAA pós a abertura de capitalrealizada em abril de 2008,a Restoque (Fone: 11

2149.2500) – empresa varejista dosetor de vestuário e acessórios demoda feminina de alto padrãoque, no Brasil, possui 40 lojaspróprias e mais quatro licenciadas– detentora da marca Le Lis Blanc,passou a registrar um crescimentoacelerado, o que exigiu umaatenção especial à logísticainterna.

A varejista de vestuáriosdetectou a necessidade de utilizaruma solução automática paraconferência e classificação dosprodutos. Foi aí que “entrou” aLinx Logística (Fone: 112103.2400) – que desenvolvesoluções integradas para otimizaros processos de movimentação,armazenagem e separação depedidos de matérias-primas,produtos semiacabados emercadorias em geral, por meiode consultorias, locação,comercialização e implementaçãode equipamentos –, desde 2001parceira da Restoque na área desistemas, e desde 2003 na áreade logística.

Daniel Mayo, diretor da LinxLogística e Linx Fast Fashion,revela que, no início, o trabalho daLinx esteve focado em melhoriasna área ocupada e revisão deprocesso, através da sistematiza-ção das operações realizadas noCD da Vila Olímpia, bairro de SãoPaulo, SP. “Em 2007, a Le Lis Blancinaugurou o CD localizado na VilaLeopoldina, também na capitalpaulista. Com isso, veio oaumento dos volumes movimenta-dos e a necessidade da ampliaçãodos equipamentos instaladospreviamente”, prossegue.

Mayo ressalta que o rápidoincremento do volume de peçasmovimentadas criaria gargalos noCD, prejudicando o abastecimentodas lojas. Dessa forma, a soluçãonecessária deveria, além de

Mayo: “o rápido incremento do volume de peças movimen-tadas criaria gargalos no CD, prejudicando o abastecimentodas lojas”

Page 46: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

46 | edição nº93 | Nov | 2009 |

& BebidasAlimentos

Logweb

FFFFF

Biscoitos, massas e margarinas

Investimentosem logística são fundamentaispara a Piraquê

undada há mais de 50 anos,em Madureira, na zonanorte do Rio de Janeiro, RJ,

a Piraquê (Fone: 0800 0256161),que iniciou suas atividades coma produção dos biscoitos “CreamCrackers” e “Maizena”, apostamuito na logística para garantiro sucesso nos processos defabricação, armazenagem edistribuição de sua linha deprodutos, composta porbiscoitos, massas e margarinas.

Recentemente a empresainaugurou um Centro de Distri-buição na capital fluminense, oqual, segundo o diretor da filialSão Paulo, Alexandre Colombo, écompletamente informatizado etem capacidade para armazenarcerca de 400.000 caixas. “Opta-mos por fazer esse investimentopara que no futuro possamosaumentar o parque industrial.E procuramos sempre atualizartodo o sistema de informática

com novos softwares para quepossamos ter mais agilidade,evitando, assim, possíveis atrasosnas entregas”, complementa.

A Piraquê produz cerca de9.000 toneladas por mês, empre-ga aproximadamente 4.000 fun-cionários e tem uma extensagama de produtos conhecidos epresentes em grande parte doslares brasileiros. No total sãomais de 60.000 pontos-de-vendasó no Estado do Rio de Janeiro,sendo que a empresa, com suafrota de 150 caminhões, tambématua em São Paulo, SP, Vitória,ES, Belo Horizonte, MG, eSalvador, BA.

De acordo com Colombo, alogística da empresa estápresente de forma marcante emtodo o processo, desde a entradada matéria-prima até a distribui-ção dos produtos nos pontos-de-venda. “O que realmenteviabiliza toda a nossa logística é

o fato de termos uma frotaprópria. Não dependemos deterceiros para que a mercadoriachegue até o varejo. Temos totalcontrole das entregas e,por isso, cumprimos os prazosacordados”, comemora.

O processo de produção éinformatizado em todas asetapas: a partir das masseiras,fornos, conversão e embala-gens, os produtos acabados eacondicionados em caixas depapelão saem diretamente doprédio da fábrica e sãoencaminhados para a área deestocagem, passando porleitores óticos para permitircontrole pleno dos inventários.Em seguida, de acordo com aoperação de vendas, os pedidos,uma vez processados eletronica-mente, têm suas notas fiscaisemitidas, dando origem aos ma-pas de carregamento em itine-rários geográficos inteligentes.

Feito isso, o passo seguinte échegar aos canais de distribuição.

É interessante destacar quea empresa não precisa lidar compicos e aumentos esporádicos dedemanda, já que no mercado debiscoitos as vendas sãoconstantes, segundo Colombo.Ele conta que antes do Natal háuma produção mais intensadevido às férias coletivas quesão concedidas aos colaborado-res da Piraquê. “Creio que aempresa tenha um aumentoentre 10% e 15% no segundosemestre, já que muitosconsumidores liquidaram dívidascomo IPTU, IPVA, materialescolar, etc. e acabam compran-do mais itens no varejo. Issoreflete positivamente no nossosegmento”, acrescenta.

Dessa forma, o diretor dafilial de São Paulo da companhiaafirma que, apesar de qualquerempresa enfrentar dificuldadesem sua atuação, a Piraquêprocura trabalhar muito paraminimizar os erros que aconte-cem no dia a dia, que, de acordocom ele, não são erros quecomprometam a produção ou alogística da empresa. “Como játemos uma tradição no mercadocarioca, temos mais facilidadespara entregar os produtos emlocais de difícil acesso, o quetambém é um diferencial,considerando que muitasempresas não têm essapossibilidade”, finaliza, fazendoreferência a um dos entravesmais ressaltados por grandeparte dos empresários brasilei-ros: a dificuldade de acesso adeterminadas áreas, por falta decondições em algumas vias dopaís. ●

A Piraquê dispõe deuma frota própria

composta por cercade 150 caminhões

Page 47: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise
Page 48: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

Logística & Meio Ambiente48 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

M

Beraca

Medidas logísticas no transportede produtos químicos priorizam apreservação do meio ambiente

edidas para diminuir aemissão de poluentespor meio da quantidade

de quilômetros rodados, taiscomo planejamento, adequaçãode caminhões, aproveitamento dacapacidade máxima dos veículose roteirização de viagens, sãoconstantes na atuação da Beraca(Fone: 11 2643.5000), uma dasmaiores distribuidoras de cloro daAmérica Latina, entre outrosprodutos químicos.

De acordo com a coordenadoranacional de logística, MicheleLopes, a companhia adota políticasque asseguram a prática de distri-buição de produtos químicos deforma correta em relação àsaúde, segurança e ao meioambiente. “Temos consciência daimportância da logística em nossaatuação. Para nós, ela vai além deredução de custo, aumento desegurança e agilidade. Nossalogística leva em conta, também,o impacto ambiental, sendo umvalor imprescindível no âmbitosustentável”, garante.

Ela ressalta que, além dasmedidas já citadas, a empresaexige que seus parceiros renovemsuas frotas periodicamente eoptem por veículos mais eficientese que emitam menos carbono.E por falar em parceiros, a logísticade compra e distribuição na Beracaé totalmente terceirizada. Em razãodas particularidades de cada negó-cio, a companhia forma parceriasde acordo com cada segmento,adaptando suas necessidadesespecíficas, que são diferenciadas,já que também atua nos mercadosde tratamento de água, cosméti-cos, nutrição animal e indústriade alimentos e bebidas.

A especialização dos parceirosé ainda mais exigida no segmen-to de tratamento de água, no qualo cloro liquefeito, substância

química corrosiva e tóxica, é oprincipal produto. Nesse caso, aBeraca só faz parcerias comtransportadoras voltadas para osegmento químico e que possuemo certificado SASSMAQ – Sistemade Avaliação de Segurança, Saú-de, Meio Ambiente e Qualidade,que visa a reduzir os riscos envol-vidos nas operações de transpor-tes. “Independente do segmentode atuação, as transportadoraspassam por avaliações periodica-mente e todas as documentaçõesexigidas por lei são vistoriadas eregularizadas/atualizadas”,acrescenta Michele.

A direção da Beraca, querecebeu a certificação Prodir –Processo de Distribuição Respon-sável em 2005, considera umdesafio constante garantir asegurança na entrega de produtosquímicos para 23 estados brasi-leiros, por conta da diversidadedas malhas rodoviária, fluvial eaérea, o que exige um planeja-mento específico para cada regiãodo país. “Para que o produto

chegue até a Beraca ou aosnossos clientes no prazo certo esem riscos de acidentes, é impres-cindível que as equipes (interna eexterna) sejam treinadas e qualifi-cadas, para estarem preparadas eatentas”, explica.

Desta forma – conta Michele– desde o início do atendimentoaos clientes, da logística internaaté o comprometimento da logísti-ca externa, é necessário trabalharprevendo o curso natural doprocesso, que envolve o tempo deentrega mais o tempo de insegu-rança nas estradas, a obrigatorie-dade do descanso do motoristapara que ele esteja com a saúdee os reflexos em dia, as adversi-dades da natureza, como chuva,seca, maré alta ou baixa, e bura-cos, dentre outros aspectos aserem considerados.

A coordenadora nacional delogística destaca, ainda, que comoa Beraca segue as legislaçõescorretamente, há um custo e umadisposição reforçada da equipepor esta responsabilidade. Ela diz

que em muitas regiões, por faltade estrutura, a empresa se deparacom algumas dificuldades paraseguir as leis, mas não deixa decolocá-las em prática. Por isso,procura os parceiros ideais paraexecução das operações,adequando-os de acordo com suarealidade.

A logística interna, por suavez, fica a cargo dos própriosfuncionários da Beraca. Das seisunidades que a empresa possui,quatro trabalham com produtosquímicos perigosos, o que exigecolaboradores muito bem prepa-rados, tanto para o manuseioquanto para a movimentaçãointerna. Além disso, a certifica-ção Prodir garante que a empresarastreie toda a movimentaçãointerna e externa do produto etrabalhe de um modo específicona logística de distribuição, usan-do, para isso, carros adequadoscom plataformas que oferecem,por exemplo, mais segurança nocarregamento e descarregamento.

Do ponto de vista de Michele,a responsabilidade da logísticaem todas as suas ações é umdiferencial que resulta emgrandes benefícios para o meioambiente, para a sociedade epara a própria empresa, uma vezque isso traz satisfação aosclientes. “Todas as atividadeslogísticas trabalhadas de formaresponsável ajudam a reiterar aposição de responsabilidadeambiental da empresa e fazemcom que a Beraca cumpra o‘Caring for Climate’, documentoassinado em 2007, em Genebra,na Suíça, no qual os signatáriosse comprometem a promoversoluções para as mudançasclimáticas, buscando maioreficiência no uso de energia eredução na emissão de carbononas atividades industriais. ●

Quatro unidades da empresa trabalham com produtosquímicos perigosos, o que exige colaboradores muito bempreparados, tanto para o manuseio quanto para amovimentação

Page 49: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise
Page 50: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

Multimodal

50 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

LocomotivasHá dois grandes tipos de

tecnologias aplicadas em locomo-tivas: motores de CC – CorrenteContínua e de CA – CorrenteAlternada, sendo esta últimamais avançada, oferecendocontrole individual do eixo semperder a velocidade, garantemRogério Guimaraens Mendonça,diretor comercial, e Marc Flammia,diretor de produtos, ambos da GETransportation (Fone: 312103.5333), fabricante delocomotivas diesel-elétricas eequipamentos de tração. Elesexplicam que a função da CA éconverter para mecânica aenergia elétrica produzida pelogerador de tração, fazendo alocomotiva se movimentar.“A vantagem é muito grande,pois os motores CA aumentamem até 50% a tração por locomo-tiva, além de serem muito confiá-veis”. No entanto, os profissionais

salientam que alguns tipos decargas exigem equipamentosdesenvolvidos com motores de CC.

Os destaques em tecnologiasdesenvolvidas pela empresa sãoo Locotrol, equipamento quedistribui a capacidade de traçãoda locomotiva, diminuindo oesforço necessário para tracionaro trem. Por distribuir a força,possibilita o aumento do númerode vagões. Em uma comparaçãocom o modal rodoviário, Flammiae Mendonça contam que umalocomotiva traciona 110 vagõesde 130 toneladas cada um, o queequivale a 290 caminhões de50 toneladas cada.

Outro destaque da GETransportation é o AESS –Automatic Engine Start Stop,acessório que liga e desliga omotor quando a locomotiva estáparada, o que economiza entre 1 e3% de combustível, principalgasto. Por exemplo, na carga oudescarga, a locomotiva precisa

ficar parada por longo tempo,consumindo energia. Com oAESS, ela fica em ponto morto, sófuncionando o que é de fatonecessário para ligá-la rapida-mente na partida. “Do tempo totalque a locomotiva fica ligada, de 30a 50% ela não está em movi-mento, mas sim esperandopassagens em cruzamento oucarregando”, contam.

Já as tecnologias embarcadaspela AmstedMaxion (Fone: 192118.2300) na fabricação delocomotivas são: motor dieselcom menor emissão de poluentese menor consumo de combustível;compressor de ar isento de óleo;sistema de freio eletrônico;sistema de controle de potênciada locomotiva microprocessado;controle de aderência epatinagem; e monitoração dalocomotiva por controle remoto.“O projeto da empresa permiteque os compradores possamsolicitar alterações nas funciona-lidades da locomotiva, bem comoagregar mais dispositivos decontrole, conforme suas necessi-dades operacionais”, explica oengenheiro Oberlam MoreiraCalçada, diretor técnico dacompanhia.

Para ele, a tecnologia maisincorporada às locomotivas é a demicroprocessamento. “Além docontrole da condição operacional,podemos ter todos os registros daperformance da locomotiva, nãosó da condição operacional, comotambém dos registros de falhas eda própria operação do maquinis-ta”, destaca.

Para operar no Brasil, aslocomotivas são fabricadas demaneira específica, mas sebeneficiam de quase todos os

NNNNN ão tem como negar que atecnologia é um diferencialde peso na escolha de

serviços e produtos. Não seriadiferente no segmento ferroviário.Computador de bordo, sistemasque garantem segurança, controledos processos e durabilidade sãoalguns exemplos.

As principais inovações intro-duzidas desde o concessionamen-to, segundo Gerson Toller-Gomes,diretor da Feira e SeminárioNegócios nos Trilhos (Fone: 113884.6003), foram o dispositivode cauda, que permite ao maqui-nista controlar a integridade dotrem; o Locotrol, que possibilita ouso de tração combinada (váriaslocomotivas distribuídas ao longodo trem); o computador de bordo,que aumenta a segurança; e aslocomotivas de corrente alternada(CA), mais eficientes do que as decorrente contínua (CC).

Para falar das novidades nosetor ferroviário, a revista Logwebentrevistou empresas desenvolve-doras de tecnologias e fabrican-tes de locomotivas e de vagões.

Transporte ferroviário

Tecnologia chegaaos trilhosAplicadas em locomotivas, vagões e trilhos, as tecnologias oferecem segurança, maior desempenho ediminuem custos, tornando o transporte ferroviário de cargas cada vez mais competitivo.

O projeto da AmstedMaxion permite alterações nasfuncionalidades da locomotiva, bem como agregar maisdispositivos de controle

O Locotrol, da GE, distribuia capacidade de tração dalocomotiva, diminuindo oesforço necessário paratracionar o trem

Page 51: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

51 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

avanços tecnológicos disponíveis,explicam Flammia e Mendonça,da GE Transportation. O perfil dopaís é diferente, devido àrestrição dos espaços, existênciade túneis e pontes, entre outros.“As ferrovias brasileiras têm umnível de exigência e custo que secomparam aos das grandesferrovias do mundo devido àcapacidade de investimento e àlogística de desenvolvimento dasferrovias no país”, expõem.

De acordo com os profissio-nais, a necessidade da incorpora-ção de tecnologias nas locomoti-vas é uma tendência mundial deeficiência, porque os clientesbuscam redução de custos,principalmente com combustível.“O modal ferroviário está sendoincorporado ao plano de negóciosdas empresas. Esta é umatendência geral de todas asoperações”, dizem.

Já para Calçada, daAmstedMaxion, além detendência mundial, o uso de

tecnologias também é exigênciados clientes. “Hoje, a preocupa-ção com o meio ambiente fazcom que o foco principal estejana redução do consumo dediesel e da emissão depoluentes, aliada às necessida-des dos clientes que exigemcada vez mais uma performanceoperacional com maior índice dedisponibilidade e confiabilidadeda locomotiva”, declara.

VagõesNo caso dos vagões, as

tecnologias mais incorporadasestão ligadas à maior durabilida-de do material rodante, aumentode capacidade bruta de carga,redução de tara e de custosoperacionais. É o que contaCelso Santa Catarina, diretorindustrial e de tecnologia daRandon (Fone: 54 3209.2187).

Nesse sentido, a empresadesenvolveu recentemente um

sistema de descarga rápida paravagões Hopper que reduz emmédia 60% o tempo de descarga,gerando grandes ganhos opera-cionais aos usuários ferroviários.No aspecto de ganho de carga

líquida, a fabricante de imple-mentos desenvolveu novosprojetos de vagões com o uso demateriais alternativos – chapasde alta resistência – queproporcionaram ganhos líquidosde carga de até 14% em relaçãoaos produtos convencionais,garante o profissional.

Catarina diz que os vagõesbrasileiros possuem umasimilaridade construtiva com osde outros países, principalmenteaqueles que se balizam pornormas norte-americanas, comoé o caso do Brasil. “Entretanto,algumas tecnologias específicasaplicadas em sistemas de freio,mecanismos operacionais evagões de aplicações específicassão exclusividades brasileiras.”

Segundo o diretor industriale de tecnologia da Randon, asferrovias e os operadoresferroviários brasileiros possuemum excelente corpo técnico e umgrande know-how no desenvolvi-mento de soluções de transporte

Catarina, da Randon:os vagões brasileirospossuem uma similaridadeconstrutiva com os deoutros países

Page 52: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

Multimodal

52 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

ferroviário. Assim, grande partedas tecnológicas são desenvolvi-das para atender a essa expec-tativa. Algumas vezes essedesenvolvimento é realizado deforma conjunta.

Ele ressalta que na áreaferroviária existem grandescentros de desenvolvimento detecnologia, principalmente nosEUA e Europa, que acabamdisseminando os conceitostecnológicos aplicados em muitasnações. Várias dessas tecnologiassão implantadas no Brasil.

TecnologiasA seguir, três empresas que

oferecem tecnologia para o setorferroviário apresentam seusdestaques.

C+ TecnologiaA C+ Tecnologia (Fone: 11

2168.6561) atua no segmentoferroviário com tecnologias delubrificação de frisos de rodas.As tecnologias desenvolvidas,segundo Robert H. Bernhard,gerente técnico da empresa,proporcionam ganhosoperacionais através da reduçãodo desgaste de rodas, trilhos econsumo de combustível/energiae redução de descarrilamentos.Ele anuncia que a C+ Tecnologiaestá investindo no desenvolvi-mento de outras aplicações delubrificação, como, por exemplo,para pantógrafos e também paratopo de trilho.

Componentes do sistema TracGlide

RDA TechnologyO principal foco da RDA

Technology (Fone: 11 2173.4343)é o desenvolvimento e ofornecimento de sistemas queproporcionam informaçõesaudiovisuais em estações eembarcados em trens ou metrôs.“Ou seja, a possibilidade decomunicação com os usuários deforma precisa, automática oumanual e, em caso de emergên-cia, entre estes e o operador, comqualidade sonora e visual”,descreve Marcelo Stolai, diretorde marketing e negócios daempresa.

A RDA Technology tambémdesenvolve sistemas para trensde carga, tanto para anunciado-res emergenciais quantosensores e alarmes que alertamsobre descarrilamento. Stolaisalienta que todos os projetosseguem normas internacionaisespecíficas (EN-50155) para osetor metroferroviário.

TimkenA Timken (Fone: 11 5187.9200)

desenvolveu o conceito do rola-mento ferroviário do tipo cartu-cho, o AP, em 1954, que hoje temuma utilização padronizada nasaplicações ferroviária em geral

em todo mundo. O aperfeiçoa-mento é o AP-2. “O rolamento éum dos componentes fundamen-tais na segurança operacionalferroviária, sua quebra semprecausa acidente”, descreve MauroNogueira, gerente da UnidadeFerroviária, Marketing e NovosNegócios para América do Sul.

Ele diz que o gerenciamentodo atrito é um fator fundamentalna segurança da operação e umcampo importante para reduçãode custos.

A empresa também fabrica oaço utilizado na manufatura deseus rolamentos, além de oferecero retentor de alto desempenhoHDL, que apresenta característicasde baixo torque de atrito, contri-buindo para o menor consumo decombustível. “Disponibiliza, ainda,graxa especial para aplicação emrolamentos tipo cartucho, a TimkenPremium Grease, de altodesempenho e grande capacidadede resistência a altas cargas”,expõe o profissional.

Os produtos Timken estãopresentes em todas as aplicaçõesferroviárias, desde o transportede minérios, o heavy haul, atépassageiros (incluindo metrô e osmodelos de alta velocidade),além dos tramway, que são aconcepção moderna dos antigosbondes urbanos.

Entre os produtos oferecidospela empresa, também está oTracGlide®, sistema de gerencia-mento de atrito roda-trilho, quefunciona aplicando sobre os trilhosum composto ecologicamentecorreto que, ao mesmo tempo emque modifica o atrito, aumenta aaderência do trem. Nogueiraexplica que o uso do sistema reduzas forças laterais nos trilhos,diminuindo o desgaste das rodas eda via férrea. O TracGlide® opera abordo da locomotiva e se dissipalogo após a passagem do trem.

Outro produto também recém-apresentado ao mercado é o EcoTurn™, retentor que elimina todo otorque no próprio retentor.Com isso, há redução de torquesobre o rolamento, diminuindo oconsumo de combustível e ovolume de emissões de gasespoluentes. Ele também baixa atemperatura operacional dosrolamentos. “O uso conjuntodesses dois produtos pode repre-sentar economia de combustível.Em trem de 100 vagões, por exem-plo, que trafegue 161 mil quilô-metros por ano, a utilização doTracGlide® e do Eco Turn™ poderepresentar anualmente umaredução no consumo de combustí-vel de 208 mil litros e evitar aemissão de até 12 toneladas degases poluentes”, diz.

Bernhard, da C+ Tecnologia:o desenvolvimento denovas tecnologias permitesuperar as perdas ocorridascom a crise econômica

O TracGlide®, da Timken, é sistema de gerenciamento de atrito roda-trilho que funcionaaplicando sobre os trilhos um composto ecológico que, ao mesmo tempo em que modificao atrito, aumenta a aderência do trem

Page 53: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

53 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Como a crise afetou o segmentoO período de crise econômica está passan-

do, mas deixou suas marcas. No setor ferroviá-rio, Toller-Gomes, da Feira e Seminário Negó-cios nos Trilhos, diz que o impacto foi forte, dadaa concentração do transporte ferroviário numnúmero reduzido de granéis para exportação,principalmente minério de ferro, que sofreramforte queda na demanda externa. “Gradualmen-te as exportações vão retomando, mas estamosainda longe da plena recuperação”, diz.

Segundo ele, este ano, os programas deinvestimento foram quase todos retardados emfunção da crise. Ainda assim, a Vale continuouinvestindo no prolongamento da EF Norte Sul emdireção a Palmas e a ALL deu início ao prolonga-mento da Ferronorte em direção a Rondonópolis.

“Apesar da maior parte dos investimentosdeste setor vir do governo e já haver uma verbadisponibilizada para isso, sentimos que a crise émuito forte lá fora, o que acaba afetando o fluxode caixa de algumas empresas daqui – princi-palmente as que exportam – e retardando mo-mentaneamente alguns investimentos, que aca-barão por serem feitos, como por exemplo, paraatender a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016”,expõe, por sua vez, Stolai, da RDA Technology.

Nogueira, da Timken, diz que a crise mun-dial afetou o segmento ferroviário especialmen-te por causa da grande dependência existentedo transporte de commodities ligado aos negó-cios de exportação. Isso porque houve parali-sação do setor industrial que produzia para osmercados externos e escoava sua produção porestrada de ferro. “Mas alguns sinais de recu-peração já aparecem no horizonte. Ainda é cedopara desenhar um painel futuro sustentável,mas estamos confiantes, especialmente emrazão de o modal estar sendo priorizado cadavez mais dentro da matriz de transporte noBrasil”, diz.

Para ele, em geral, os projetos de investi-mentos são mais de longo prazo, mas a pers-pectiva é de que o Brasil está finalmente cami-nhando para o desenvolvimento de uma indús-tria ferroviária mais sólida e alinhada com a ne-cessidade de crescimento da economia, em es-pecial para transportes de mais longa distância.

Na análise de Celso, da Randon, mesmo coma forte retração mundial na demanda por miné-rio de ferro, que afetou a procura por vagõesligados a este transporte, a exportação de grãos,liderada pelo complexo soja, tem trazido um

cenário altamente positivo nesse segmento. Deacordo com ele, isso reduzirá a demanda porvagões em 2009 em aproximadamente 70%.“Acreditamos que essa retração é momentâ-nea e o mercado deverá retornar seu ritmonormal já a partir de 2010, já que o transporteferroviário ainda ocupa uma posição tímida namatriz de transporte brasileira, quando com-parado a outros países de dimensões geográ-ficas e produtos transportados semelhantes aoBrasil”, complementa Celso.

De acordo com Mendonça e Flammia, daGE Transportation, a crise econômica afetou osegmento de duas formas distintas. Se, por umlado, influenciou negativamente no mercado,como no de minério de ferro, por outro trouxenovos clientes que procuraram a ferrovia embusca da redução de custos de suas operações.

Uma alternativa para contornar a crise,segundo Calçada, da AmstedMaxion, são osprogramas especiais de financiamento, comoo lançado pelo BNDES, que trouxe uma dimi-nuição acentuada dos custos financeiros.

Para Bernhard, da C+ Tecnologia, o desen-volvimento de novas tecnologias tambémpermite superar as perdas ocorridas. ●

Page 54: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

Multimodal

54 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

todas as suas operações,permitindo, assim, que entradae saída de pessoas, veículos ecargas sejam feitas de formamais eficiente. Além disso, éresponsável pelo controle deestoque, cargas, serviços,documentos, trânsito dasmercadorias, processos e caixa,entre outros. “Com estasolução, pretendemos garantir aescalabilidade para clientes quedesejam incluir este serviço noportfólio, bem como atendê-losde forma eficaz, gerandoinformações estratégicas paraeste mercado”, acrescentaGilsinei Hansen, diretor degestão de segmentos daTOTVS.

De acordo com Grisa, osestoques nas zonas aduaneirasnão têm vida longa, porque a

rotatividade nesses lugares éintensa. Por isso, é essencialque o gerenciamento sejamuito ágil e não apresentefalhas. “O sistema dearmazenagem de recintoalfandegado garante aagilidade e a organizaçãonecessárias. É muito importan-te que as mercadorias sejamarmazenadas de acordo comas suas restrições”, explica,fazendo referência ao quesitoorganização.

Dentre os principais bene-fícios proporcionados por estesoftware estão: conformidadeao Ato Declaratório da RF,controle de entradas de cargaspara importação/exportação edesembaraço, controle deprocessos e desembaraçoconforme regime aduaneiro,gerenciamento das operaçõespor meio de OS, comunicaçãode processos aos órgãosanuentes e faturamento dosserviços prestados. “Eleintegra-se facilmente àsdemais soluções de logística eback office, atendendo a todasas necessidades do setor”,complementa Hansen.

Todas as soluçõesdesenvolvidas pela companhia– e não é diferente com aGestão de RecintosAlfandegados –, conformeexplica Grisa, podem sertotalmente integradas aosERPs e soluções de retaguar-da, como RH, Financeiro,Compras, etc., constituindouma grande vantagem para osusuários. “O nível de maturida-de de TI no Brasil ainda ébaixo. Dessa forma, podemosnão apenas oferecer aosclientes outras soluções, comotambém administrar sua áreade TI, o que possibilita umaqueda nos custos de softwaree hardware”, destaca. ●

GGGGGerenciar um Porto Seco eter total controle sobre ofluxo de armazenagem de

mercadorias e o fluxo dedocumentos não é tarefa dasmais fáceis. Com o objetivo deunificar estes dois processos, aTOTVS (Fone: 0800 7098100)lançou recentemente o “Gestãode Recintos Alfandegados”.

Trata-se de um software queoferece as ferramentas necessá-rias para a prestação de serviçose administração de processospara importação e exportação edesenvolvido para atuar emrecintos alfandegados já homo-logados pela Receita Federal.

Sendo assim, a soluçãoprecisa garantir a total rastrea-bilidade dos volumes movimenta-dos, além de assegurar que todaa operação esteja de acordo comas rotinas exigidas pela RF que, aqualquer momento, pode solicitaralterações de processos, o queacaba gerando uma quantidadeenorme de documentos.

O sistema foi desenvolvidocom base em uma necessidadeespecífica de um cliente daTOTVS: a Columbia (Fone: 113305.999), que atua com logísticaintegrada. Com o aperfeiçoamen-to do produto e a constatação deque ele poderia suprir necessida-des de outras empresas, a TOTVSresolveu integrá-lo ao seuportfólio, ampliando a soluçãopara três modos de operaçõesdistintos: em unidades do interior,de fronteira e de Santos. “Elepode ser utilizado em 12 áreas:portaria, expedição, operacional,coletor de dados, OS interna,aduaneiro, faturamento,cobrança, comissões, consulta,relatórios e transparência”,comenta Sérgio Grisa,evangelizador de DistribuiçãoLogística – ERP da companhia.

O software possibilita àsestações aduaneiras controlar

Hansen: o novosoftware integra-sefacilmente às demaissoluções de logística eback office, atendendoa todas as necessidadesdo setor

NotíciasRápidas

Portos Secos

TOTVS lança sistema pararecinto alfandegado

Rápido 900completa 50 anos

A Rápido 900 (Fone: 112632.0900) comemorou, em16 de outubro último, 50anos e, para celebrar adata, desenvolveu um selocomemorativo com o slogan“50 anos – Transportandocom Qualidade, Segurançae Tecnologia” para seraplicado em toda a suafrota, nos uniformes dosmotoristas, em sua sinaliza-ção externa e interna, nosanúncios, cartões de visita,site e na assinatura dee-mails, entre outras peças.Ao comemorar seu aniver-sário, a transportadoratambém anuncia a comprade uma área de 60.000 m2

que vai abrigar sua novasede, localizada emGuarulhos, SP.Recentemente, tambémampliou sua filial deVitória, ES – são 20 filiaissituadas em várias regiõesdo país, o que permite aoperação em toda a regiãoSudeste e Nordeste e nosEstados de Goiás, DistritoFederal, Tocantins e RioGrande do Sul. A Rápido 900trabalha especialmentecom grandes volumes decarga, atuando para aindústria do segmentoquímico, de higiene elimpeza, alimentício e deautopeças, desenvolvendoatividades como transporterodoviário de carga,logística, armazenagem,distribuição, movimentação,embalagem, manuseio,cross-docking, expedição,emissão de NF, controle deestoque e logística in-house.

Page 55: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

55 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

PPPPPara que as empresas de transportepossam armazenar as informaçõesrelacionadas aos seus veículos e o

histórico dos condutores em um banco dedados com acesso on-line, tendo, assim,dados e informações para subsidiar astomadas de decisões, a AMP Consultoria(Fone: 19 3707.1512), que pesquisa,desenvolve e vende serviços voltados àsegurança no trânsito, desenvolveu o GVC –Gerenciamento de Veículos e Condutores.

A empresa defende a ideia de que paraos resultados aparecerem, as companhiasque têm frota precisam mudar o foco doveículo para o condutor. “Temos insistidobastante nisso. Um condutor bem treinado,preparado e monitorado vai, com absolutacerteza, zelar pela manutenção e preserva-ção de seu veículo. E é isso que geraráredução de custos, além, é claro, dosganhos em produtividade”, assegura odiretor da AMP, Marcos Oriqui.

Ele conta que o GVC, que demandoutrês anos de pesquisas e desenvolvimento,oferece aos gestores e responsáveis pelaárea de transporte das companhias,relatórios atualizados que permitem umavisualização real, imediata e contínua dasituação. “O grande benefício destaferramenta é a facilidade de acesso viainternet a um banco de dados bastanteamigável, que permite inserir ou consultardados relacionados às ocorrências comveículos da empresa e com seus respecti-vos condutores, como manutençõespreventivas e corretivas, multas, acidentese suas causas, regiões com maior risco,aviso de vencimento e pontos na CarteiraNacional de Habilitação, valores desembol-sados com multas, infratores reincidentes,etc.”, detalha.

Na visão de Oriqui, o acesso rápido ainformações atualizadas e confiáveis é umanecessidade cada vez maior para astomadas de decisões. Ele diz que a AMPdecidiu investir neste sistema ao verificar,junto a clientes de grande porte, anecessidade que eles tinham de dispor deum sistema ou software com foco nãoapenas em controle de custos, mas,principalmente, no controle de riscos.

O GVC foi desenvolvido tendo comofoco veículos leves e utilitários, mas sua

Oriqui (primeiro à direita) ministratreinamento para usuários dasolução da AMP

configuração permite ajustes para trabalharcom veículos de grande porte, caso sejamidentificados potencial e demanda paraisso. Os usuários potenciais do sistema sãoempresas de médio e grande porte quedispõem de frotas com mais de 50 veículos,já que nesses casos o consumo de horasdestinadas ao gerenciamento e manuten-ção é grande. “Em dois anos, com estegerenciamento de informações, o usuárioconsegue uma redução de até 50% noscustos operacionais, se junto houver umapolítica de treinamento dos condutores, naqual o motorista receba uma reciclagem naforma de conduzir, aprendendo a lidar comsituações de riscos típicas do seu dia adia”, afirma Oriqui.

Para finalizar, ele informa que recente-mente a implantação do GVC em um grandecliente da AMP completou um ano, ecomemora o fato de que agora estaempresa tem todas as ocorrênciasarmazenadas, organizadas e à disposiçãopara consulta, como subsídio para tomadade decisões em relação à frota e aoscondutores. “É exatamente este estágio dematuridade do GVC que nos permiteexplorá-lo comercialmente em maior escalaneste momento”, encerra. ●

Segurança

AMP Consultoria fornecesolução para frotas

Page 56: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

Multimodal

56 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

NNNNN

Cabotagem

Aliança faz análise de sua atuaçãona cabotagem brasileira

este ano, o serviço decabotagem da AliançaNavegação e Logística

(Fone: 11 5185.5600), pertencen-te ao armador alemão HamburgSüd, completa 10 anos no Brasil.Por conta disso, a empresa fazum balanço da primeira décadade atuação no transportecosteiro e aproveita para arriscaralgumas projeções para o setornos próximos anos.

As operações de cabotagemda Aliança no Brasil tiveraminício em 1999, ano que ficoumarcado pela retomada dosinvestimentos no setor. Segundoo diretor-superintendente dacompanhia, Julian Thomas, até adécada de 1960 a cabotagem erao principal meio de transporte decargas no país. No entanto,naquele período, o governofederal passou a direcionargrande parte dos recursosdestinados à área de transportespara as rodovias, deixando acabotagem e outros modaiscaírem no ostracismo.

Nas décadas seguintes,problemas como a inflação e afalta de investimentos na

infraestrutura dos portosbrasileiros fizeram com que omodal rodoviário ganhasse cadavez mais força, em detrimento dacabotagem que, pela falta decondições nos portos, perdeucredibilidade junto aos usuários.

Por volta de 1999, contudo,com a estabilização da moedabrasileira e a queda da inflação, acabotagem voltou a ganhar espa-ço, principalmente por conta daonda de privatização dos portos.Foi aí que a Aliança decidiu apos-tar neste modal. Porém, com tan-tos anos em baixa, a credibilidadedo serviço foi perdida, demandan-do investimentos pesados.

Na ocasião, a empresa iniciouum serviço com frequência sema-nal entre os portos de Rio Grande,Santos, Salvador, Suape, Fortale-za e Manaus. O retorno dos altosinvestimentos não foi imediato eos primeiros quatro anos deserviço foram de prejuízo, masrenderam bons frutos mais tarde.

“Ganhamos a confiança dediversos setores, entre eles oarrozeiro, de eletroeletrônicos,duas rodas, higiene e limpeza,que passaram a dedicar parte doescoamento das cargas porcabotagem”, comenta Thomas.

Atualmente, as operações decabotagem da Aliança, por meiode 10 navios (no início era apenasum navio), oferecem uma capa-cidade de transporte semanal de20.000 TEUs e mais de 90 escalasmensais nos principais portosbrasileiros, números que, para acompanhia, demonstram que otransporte costeiro está recupe-rando o seu espaço no mercado.

Ainda assim, segundoThomas, a cabotagem brasileira,hoje, tem somente 15% do seupotencial explorado, tendo comobase cargas que são movimenta-das por mais de 1.000 km e emuma distância de 150 km dolitoral. Uma das justificativasapontadas por ele é a falta de

conhecimento das empresasbrasileiras no que diz respeito aeste modal e suas vantagens.“O custo da cabotagem é cercade 15% inferior ao do modalrodoviário”, destaca.

O diretor de operações daAliança, José Balau, explica quepara concorrer com o transporterodoviário, a cabotagem precisaoferecer um serviço confiável,com frequência semanal e curtotempo de trânsito. Por isso, énecessário que nos arredores daszonas portuárias sejam construí-dos complexos logísticos quefacilitem a intermodalidade, pormeio de ferrovias, rodovias e atémesmo hidrovias.

Neste sentido, Thomas destacaque é necessário que mais investi-mentos sejam destinados à infra-estrutura dos portos e das vias deacesso em regiões portuáriasbrasileiras. “É preciso que hajainvestimentos já em curto prazo,pois falta capacidade nos

Thomas: “o custo dacabotagem é cerca de15% inferior ao domodal rodoviário”

Atualmente, as operações de cabotagem da Aliança oferecem uma capacidade de transportesemanal de 20.000 TEUs e mais de 90 escalas mensais nos principais portos brasileiros

Page 57: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

57 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

terminais portuários”, alerta,lembrando que o volumemovimentado pela cabotagemvinha crescendo antes da criseeconômica e, a partir de 2010,deverá crescer novamente.

O diretor-superintendenteaponta que a SEP – SecretariaEspecial dos Portos tem trabalhadopara melhorar a situação e diz queestá vendo mudanças no que dizrespeito ao Plano Nacional deDragagem. Entretanto, ressaltaque é preciso ainda ocorrer umamelhora com relação à concessãopara a construção de novos portos.“Além disso, é necessário que ogoverno resolva a questão docombustível na cabotagem. O PIS/Cofins já foi eliminado, mas oICMS ainda incide na compra docombustível para o transportecosteiro, o que não ocorre com otransporte marítimo internacional enem no rodoviário. Isso já seria umgrande alivio, sobretudo emtempos em que o preço do bunkerestá alto e torna um fator queonera o custo”, acrescenta.

Balau: ”a cabotagem não éapenas um transportemarítimo, mas uma soluçãomultimodal”

Investimentos eprojeções

A Aliança é uma das investi-doras na construção do Porto deItapoá, em Santa Catarina, quedeverá estar em funcionamentono final do próximo ano.A empresa projeta que, em suaprimeira fase, o novo portodeverá movimentar mais de300.000 contêineres por ano,incluindo cargas de longo curso.“Com o início das operações,planejamos criar, junto aotraçado ferroviário, terminaisremotos em Joinville e São Fran-cisco do Sul, proporcionando umsistema de conexão hidroviáriacom o polo industrial da região ecom a ferrovia operada pelaALL”, conta Balau.

O diretor de operaçõescomemora que o Porto de Itapoáoferecerá ao mercado um novoconceito global de complexoportuário. Ele comenta que oterminal marítimo será suporta-do por uma retroárea de,

aproximadamente, 12 milhõesde metros quadrados parainstalação de indústrias eserviços, criando uma sinergiacom a logística e favorecendo odesenvolvimento regional comacessos, berços e pátioscompatíveis com o crescimento

da demanda, oferecendo custoscompetitivos à região.

Para Balau, a cabotagemnão é apenas um transportemarítimo, mas uma soluçãomultimodal. Um exemplo disso éque, no Brasil, a Aliança temconsolidado parcerias comoperadores logísticos eempresas de transporte paraoferecer, também, o transporteporta a porta, agregandoa multimodalidade ao serviço decabotagem.

Por fim, Thomas revela quea empresa está desenvolvendoprojetos para cargas fracionadase voltando a atenção nãoapenas para as grandesempresas, mas, também, paraas pequenas e médias. Segundoele, existe muita potencialidadea ser explorada e com arecuperação da economia, aAliança retomará o rumo docrescimento. Desta forma, acabotagem aumentará aindamais a participação na matriz detransporte do Brasil. ●

Page 58: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

58 | edição nº93 | Nov | 2009 |Logweb

Agenda Dezembro 2009

Veja a agenda completa do ano de 2009 no Portal www.logweb.com.br

Missão Técnica

Missão TécnicaInternacional de LogísticaPeríodo: 6 a 12 de dezembro

Local: Xangai – Pequim/ChinaRealização: ILOS - Institutode Logística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: (21) 3445.3000

Cursos

Gerenciamento deCompras e Suprimento

Período: 1 e 2 de dezembroLocal: São Paulo – SP

Realização: GlobalConnexxion

Informações:[email protected]

Fone: (11) 3521.7038

Planejamento de MateriaisPeríodo: 2 e 3 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar

ConsultoriaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 4797.2172

Analistas e Gestores deLogística e Supply ChainPeríodo: 3 e 4 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Gestão de Compras eSuprimentos

Período: 4 e 5 de dezembroLocal: Salvador – BA

Realização: Norte ConsultoriaInformações:

[email protected]

Fone: (71) 3285.1050

Introdução aoComércio Exterior

Período: 5 e 12 de dezembroLocal: Campinas – SPRealização: Softway

Informações:www.softcomex.com.br

[email protected]: (19) 3344.9464

Gestão de Compras eSuprimentos

Período: 7 de dezembroLocal: Vitória – ESRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Logística – Ênfase emAutomação

Período: 7 de dezembroLocal: São Paulo – SP

Realização:Interlogis –

Logística & EmbalagemInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3862.5670

Transporte Marítimo deProdutos Perigosos

Período: 7 a 10 de dezembroLocal: São Paulo – SP

Realização:Concepta DG Compliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: (11) 2602.1700

IntralogísticaAvançada

Período: 8 e 9 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Melhores Práticas naAcuracidade de EstoquesPeríodo: 8 e 9 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Operadores Logísticos:Contratação e Gestão de

RelacionamentoPeríodo: 8 e 9 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: ILOS – Instituto de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected]

Fone: (21) 3445.3000

Logística – Ênfase emArmazenagem

Período: 9 de dezembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Interlogis – Logística& EmbalagemInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3862.5670

Logística BásicaPeríodo: 9 de dezembro

Local: Salvador – BARealização: Norte Consultoria

Informações:www.norteconsultoria.com

[email protected]: (71) 3285.1050

Logística – Ênfaseem Meio Ambiente

Período: 10 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: Interlogis

Informações:www.interlogis.com.br

[email protected]: (11) 3862.5670

Introdução à LogísticaPeríodo: 10 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: Global Connexxion

Informações:www.globalconnexxion.com.br

[email protected]: (11) 3521.7038

Logística EmpresarialPeríodo: 10 e 11 de dezembro

Local: Rio de Janeiro – RJRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Gestão da Movimentação eArmazenagem de MateriaisPeríodo: 10 e 11 de dezembro

Local: Salvador – BARealização: Norte Consultoria

Informações:www.norteconsultoria.com

[email protected]: (71) 3285.1050

Logística EmpresarialPeríodo: 11 e 12 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: Aslog – Associação

Brasileira de LogísticaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3668.5513

Técnicas na Utilização eInspeção de Correntes e

Cintas SintéticasPeríodo: 14 a 16 de dezembroLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: TTE – TreinamentoTécnico Especializado

Informações:[email protected]

Fone: (31) 3224.8171

Gestão Estratégica deArmazenagem

Período: 15 e 16 de dezembroLocal: São Paulo – SP

Realização: ILOS – Instituto deLogística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: (21) 3445.3000

Logística TotalPeríodo: 16 e 17 de dezembro

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar Consultoria

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Page 59: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise

59 | edição nº93 | Nov | 2009 | Logweb

Page 60: revista Logweb - logweb.com.br · TOTVS lança sistema para recinto alfandegado....54 Segurança AMP Consultoria fornece solução para frotas .....55 Cabotagem Aliança faz análise