revista interbuss - edição 267 - 25/10/2015

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BRASILEIRO ESTÁ MAIS DISPOSTO A ANDAR DE ÔNIBUS interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 7 | 2 5 D E O U T U B R O D E 2 0 1 5 Altas nas tarifas aéreas colaboraram com a maior inclinação do brasileiro aos ônibus LIXO RECICLÁVEL POR PASSAGENS NO RIO GEORGE ANDRÉ SAVY: AS GRANDES EXCURSÕES BRASILEIRO ESTÁ MAIS DISPOSTO A ANDAR DE ÔNIBUS

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Edição com 32 páginas • Concluída às 19h16 (22/10) Destaques: • Brasileiro está mais disposto a usar ônibus • Natura proporciona troca de lixo reciclável por passagem de ônibus no RJ • As propostas de melhoria para o transporte de Recife

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

BRASILEIRO ESTÁ MAIS DISPOSTO A ANDAR DE ÔNIBUS

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 7 | 2 5 D E O U T U B R O D E 2 0 1 5

Altas nas tarifas aéreas colaboraram coma maior inclinação do brasileiro aos ônibus

LIXO RECICLÁVEL POR PASSAGENS NO RIO

GEORGE ANDRÉ SAVY: AS GRANDES EXCURSÕES

BRASILEIRO ESTÁ MAIS DISPOSTO A ANDAR DE ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

NESTA EDIÇÃO

30 NOVIDADE

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | O novo midi da AMD é lançado

6 NOSSA OPINIÃOO provincianismo no transporte de Campinas

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERNeobus Mega, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Passageiros estão voltando ao ônibus

Novo cenário nacional faz brasileiros voltarem a andar de ônibus

22

24 GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Nos tempos das grandes excursões

30 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | A EMTU na Região de Sorocaba

22 A GRANDE MATÉRIAObras de mobilidade seguem paradas por todo o país

Page 5: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

ANO 6 | Nº 267 | DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 19h53 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Passageiros estão voltando ao ônibus

Novo cenário nacional faz brasileiros voltarem a andar de ônibus 11

Confira a coluna de George André Savy

Nos tempos áureos dasgrandes excursões

HISTÓRIA EM ÔNIBUS

24

Máquina para troca está no Terminal Alvorada

Materiais recicláveis valempassagem de ônibus no Rio

TODA SEMANA

09

Mais de R$ 100 milhões foram destinados à área

Prefeitura de S. Paulo aumenta subsídio ao transporte

TODA SEMANA

10

Região do ABC não foi licitada até o momento

Nova licitação da EMTU emSP deve acabar com área 5

NOSSO TRANSPORTE

15

Motor e chassi foram apresentados na Busworld

DAF faz estreia no mercadode ônibus em feira europeia

DEU NA IMPRENSA

21

GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Nos tempos das grandes excursões

MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | A EMTU na Região de Sorocaba

A GRANDE MATÉRIAObras de mobilidade seguem paradas por todo o país

Page 6: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada dois ônibus do transporte coletivo urbano de Campinas, no interior paulista, colidiram frontalmente dentro do corredor exclusivo da Avenida das Amoreiras, o único da cidade. Essa informação é extremamente preocupante pois mesmo que um dos motoristas tenha tido um mal súbito, como é cogitado por algumas pessoas, o corredor exclusivo, que foi projetado para receber linhas que seriam atendidas por trólebus e isso acabou nunca acontecendo, acaba sendo um local com baixa segurança. Em outro trecho do mesmo corredor há algum tempo foram colocadas duas lombadas próximo a um semáforo na tentativa de conter os atropelamentos. Um assunto não tem absolutamente nada a ver com o outro, mas é importante saber que não há nenhuma monitoria em trechos do corredor, a não ser as feitas por intermédio das câmeras de segurança e que não resolvem nada. Os corredores exclusivos para ônibus são espaços ainda bastante raros no Brasil e a cidade de Campinas deveria se sentir privilegiada por ter um, mas o péssimo gerenciamento do sistema de transporte da cidade, aliado a um desleixo completo da maioria das viações que foram contrata-das pela prefeitura para operar as mais de 200 linhas que existem por lá acabam minando qualquer intuito de melhoria do sistema de transporte.O acidente mostra que um dos dois motoristas estavam errados, e o que é pior, dentro do corredor. Caso realmente tenha ocorrido o mal súbito de um dos motoristas (algo que não foi confirmado até o fechamento desta edição), o erro ainda persiste, pois em cidades mais modernas os veículos do transporte público são dotados de equipamentos de comunicação entre os motoristas e centrais especializadas, e caso esse equipamento existisse dentro do õnibus acidentado, o motorista poderia fazer a comuni-cação de que não encontrava-se bem e os demais veículos das imediações poderiam ser alertados a tempo de evitar o que aconteceu. Mas se nem o sistema de GPS funciona de forma adequada, quem dirá ter um sistema desses dentro de um ônibus... Já em relação às lombadas (também chamadas de quebra-molas ou de redutores de velocidade), é um grande absurdo e até parece piada. O grande número de atropelamentos na região da instalação desses equipa-mentos viários não é culpa das empresas ou dos motoristas, e sim dos pe-destres que insistem em transpor a via ainda com o semáforo no vermelho. Seria muito mais interessante que houvesse um trabalho de conscientiza-ção junto aos pedestres da região e até de toda a cidade, já que a região é muito movimentada e recebe pessoas de todas as partes. Mas, para variar, optou-se por uma solução mais barata e mais prejudicial às viações e até aos passageiros, que acabam tendo suas viagens estendidas por conta da baixíssima velocidade a qual os ônibus são submetidos nesse trecho da avenida, enquanto os pedestres continuam atravessando no vermelho e continuam sendo atropelados, já que outros incidentes similares acon-teceram no mesmo local mesmo após a colocação das lombadas. A prefeitura de Campinas, em conjunto com a péssima gerencia-dora do sistema de transporte local (EMDEC) e com as viações, deveriam elaborar projetos para melhoria da circulação, a fim de evitar novos inci-dentes que colocam em risco a vida de passageiros e funcionários.

O provincianismo notransporte de Campinas

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Iretama, PRSábado, 17 de Outubro de 2015

Um ônibus do Expresso Nordeste tombou na rodovia BR-487, notrecho entre as cidades de Campo Mourão e Iretama, no interiordo estado do Paraná. De acordo com informações, o veículo, que

levava funcionários da empresa COAMO para um evento, teveproblemas mecânicos, que ocasionaram o acidente. 30 pessoas

ficaram feridas. A foto é de Claudiney Costa, do site A Coluna do Rato.

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Recife recebe projetos de melhorias no transporte

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Quando o assunto é a melhora no transporte coletivo, é bastante claro que o Recife ainda precisa trabalhar muito para chegar a um nível ideal. Para virar o quadro de violência, superlotação e ausência de mobilidade, alguns vereadores da Câmara Municipal da cidade trabalham em projetos de lei para tentar mudar a realidade nesse modal. O JC Trânsito explica 10 desses pro-jetos recentes - alguns polêmicos outros não - que seguem em tramitação nas comissões ou aguardando votação do legislativo mu-nicipal. O PL da vereadora Vera Lopes (PPS) prevê a realização de “teste do bafômetro” diariamente nos motoristas que atuam nas linhas do Recife e da Região Metropolitana (RMR), antes e no fim do expediente. O ob-jetivo é evitar que esses profissionais con-sumam qualquer quantidade de bebida alcoólica no horário de trabalho. De acordo com a vereadora, o que a motivou a propor esse projeto foram as constantes notícias de acidentes de ônibus. Ela acredita que a oferta de bebida alcoólica é muito facilitada para os motoristas. As empresas poderão suspender os motoristas que tiverem resultado positivo para consumo de bebidas alcoólicas depois do teste. É infração gravíssima beber antes de dirigir, com multa de R$ 1.915,30 e sus-pensão da carteira de habilitação e podendo chegar até à prisão se o índice de álcool for maior que 0,33 miligrama por litro de sangue.

PETS Um projeto da vereadora Aline Mariano (PSDB) propõe que os donos de cães-guias e cães e gatos de pequeno porte (aqueles que pesam até 8 quilos) possam transportá-los nas linhas de ônibus e táxis do Recife. O PL prevê ainda uma série de de-veres que o dono deve seguir para assegurar esse direito, como a vacinação em dia e a hi-giene dos pets. Para ter acesso aos veículos, os donos deverão andar com as carteirinhas de vacinação. Com a aprovação do texto, os mo-toristas não poderão mais se negar a trans-portar os animais. “Nós sabemos que há mui-ta gente com animal, mas que não tem carro.

Esses donos às vezes precisam levá-los ao veterinário”, lembra a vereadora, salientando que uma pesquisa recente demonstra que no Brasil as casas possuem mais animais do-mésticos que crianças. O PL foi apresentado em todas as comissões e está esperando vo-tação em plenário.

LIXO NO LIXO Esse projeto apresentado pelo vereador Osmar Ricardo (PT) torna ob-rigatória a instalação de lixeiras nos ônibus que operam linhas de transporte coletivo no Recife, visando diminuir a quantidade de lixo no interior dos veículos e o frequente ato de usuários que jogam lixo pela janela, sujando as ruas da cidade.

OUTBUS Sabe aquelas propagandas presen-tes em quase todos os vidros traseiros de ôni-bus? Pois bem, a vereadora Isabela de Roldão (PDT) apresentou um PL que propõe a proi-bição dessas propagandas em ônibus e táxis que circulem no Recife. A vereadora explica que o PL é uma demanda das mulheres usuárias de ônibus. O objetivo é proporcionar maior segurança aos passageiros, que podem contar com uma alternativa de comunicação com quem está do lado de fora do veículo, no caso de algum episódio de violência. “O vidro tapa a visibilidade, quando a pessoa poderia estar acenando com alguém do lado de fora para pedir ajuda”, disse Isabela de Roldão, lem-brando que o PL recentemente foi referen-dado na Conferência das Mulheres do Recife.

TÁ CALOR! Um PL apresentado pelo vereador Almir Fernando (PCdoB), mas que foi rejeita-do em votação, tinha a proposta de o poder executivo municipal instalar bebedouros nos terminais de integração do Recife. Com a garrafinha de água pelo preço que está, esse era sem dúvida um dos melhores projetos já apresentados.

PARA ONDE IR? Outro projeto apresentado pelo vereador Almir Fernando diz respeito ao acesso a informações sobre as linhas de ônibus. O texto apresenta a proposta de as

paradas receberem placas com informações gerais como o número das linhas, horários, mapas do itinerário e os meios de integração. Uma “mão na roda” para quem está na rua sem internet para verificar no smartphone. “As nossas paradas são muito pre-cárias. Eu me me baseei no modelo que já é adotado em outras cidades do país”, disse o vereador, afirmando a importância desse projeto para a melhoria de vida dos mora-dores e dos turistas que não conseguem se orientar sobre o transporte na cidade. O PL aguarda votação no plenário da Câmara.

CULTURA Que tal entrar no ônibus e ter dis-ponível vários livros para empréstimo grátis? Essa é a proposta do PL apresentado pela vereadora Michele Collins (PP), os livros poderão ser lidos durante a viagem. Sobre o conteúdo do material, a vereadora informa que eles serão de leitura mais dinâmica, que possam ter a leitura concluída dentro do ôni-bus mesmo e com assuntos que variem de temas como o cotidiano até economia. Um projeto semelhante a esse já funciona em Belo Horizonte. É sempre bom lembrar que ler den-tro do ônibus traz o risco (raro) de descola-mento da retina, em caso de freada brusca.

ZERO ÁLCOOL Um PL do vereador Almir Fernando prevê a proibição do consumo de bebidas al-coólicas no interior dos ônibus e terminais do Recife: “Eu acredito que os TIs não são locais ad-equados para o consumo de bebida alcoólica. É um local de convivência e de passagem de várias pessoas”. O vereador acredita também que a violência nos terminais diminuirá com a aprovação desse projeto, que está no processo de análise nas comissões da Casa.

NÃO ABRE O MEIO O vereador Carlos Gueiros (PTB) apresentou um PL que causou polêmica recentemente. Ele propõe a proibição da abertura das portas do meio dos ônibus. Se-gundo ele, o seu projeto prevê o reforço da segurança dos usuários, além de formalizar um regra que já existe: a porta do meio será aberta apenas nos TIs e para o acesso de pes-soas com deficiência ao interior do veículo.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Pernambuco

Jornal do Commercio | Notícias

interbuss | 25.10.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

25.10.2015 | interbuss 09

Recicláveis vale passagem de ônibus no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Latas, garrafas e embalagens vazi-as que iriam para o lixo valem passagens no BRT Alvorada, na Barra da Tijuca. A iniciativa que começou a ser implantada ontem faz parte do projeto piloto ‘Mobilidade Recicla-da’, do ‘Rio+’, programa de soluções criativas para a cidade, idealizado pela plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria, em parceria com a prefeitura. Caso dê certo, a iniciativa será levada a outras estações. No ponto de coleta, os passage-iros poderão trocar cinco embalagens por um cartão unitário do BRT que custa R$ 3,40 e ao devolvê-lo, recebem mais R$ 1. Para ter direito à passagem, o usuário pode trocar latas de alumínio de até 500 ml, gar-rafas PET de até 3 litros e embalagens de qualquer produto da Natura, que patrocina a iniciativa. Cada pessoa só poderá resgatar

O Dia | Notícias dois cartões RioCard por dia. A máquina funcionará das 7h às 19h, em dias úteis, até 19 de novembro. Se-gundo o BRT, o benefício é concedido após o usuário digitar seu CPF na máquina. Após o uso, o cartão pode ser recarregado em outras viagens como Bilhete Único Carioca. “O projeto pretende levar para a rotina do cidadão os hábitos da coleta sele-tiva”, afirmou o cofundador da Benfeitoria, Murilo Farah. “Se o impacto positivo for comprovado, poderemos replicar por toda a cidade”, acredita. “‘O Mobilidade Reciclada’ oferece um benefício coletivo a todos que querem ser parte da solução.” O programa ‘Rio+’ recebeu 1.600 propostas de cariocas para a cidade, entre 2013 e 2014. Em votação aberta ao público, foram selecionados 13 projetos para mel-horar o dia a dia da cidade, o ‘Mobilidade Reciclada’ é o primeiro em funcionamento.

“Gostaria que esse projeto despertasse o interesse das pessoas sobre o lixo”, espera Guilherme Rosa, 25 anos, idealizador da má-quina.

GARRAFAS PETO usuário deve levar cinco PETs de qualquer capacidade até 3 litros.

LATAS DE ALUMÍNIOCinco latas de alumínio de até 500 ml.

EMBALAGEM NATURACinco recipientes de produtos Natura,independentemente do tipo de ma-terial (pode ser vidro, plástico...)

ITENS MISTURADOSKit de cinco itens pode ser composto por la-tas, PETs ou embalagem Natura ao mesmo tempo.

INICIATIVA Máquina que recebe materiais recicláveis está disponível no Terminal Alvorada. Foto: Divulgação

Page 10: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

TODA SEMANA

Haddad amplia subsídio ao transporte público em SP

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A Prefeitura de São Paulo publi-cou um decreto nesta terça-feira (20) au-mentando os subsídios pagos às empresas de ônibus em R$ 144 milhões. Os valores são compensações tarifárias previstas em contrato e que servem para “indenizar” as empresas pelo transporte de pessoas que não pagam a tarifa de R$ 3,50. É o caso dos estudantes, que desde o início do ano po-dem fazer viagens totalmente gratuitas. Os R$ 144 milhões foram retirados de projetos tidos como prioritários pela gestão Fernando Haddad (PT), como a con-strução e a modernização de corredores e terminais de ônibus, que vão perder R$ 33 milhões. Outros R$ 14 milhões virão da ver-ba prevista para a construção de moradias populares. O remanejamento foi publicado nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do município. Com a verba, a administração tenta resolver a dívida com as empresas de ônibus da cidade, que já chega a R$ 90 mi-lhões. A Prefeitura de São Paulo afirma que o Orçamento previsto anteriormente ficou “aquém do total de subsídios” ne-cessário. O Orçamento deste ano previu R$ 1,4 bilhão para esse tipo de compensação. Para 2016, o valor deve ser ainda maior. Se-gundo projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara, a previsão é gastar R$ 1,9 bilhão no próximo ano. A SPUrbanuss, que representa as empresas de ônibus da cidade, afirma que elas estão enfrentando dificuldades para honrar seus compromissos financeiros com os funcionários e fornecedores. Ressaltam, porém, que não haverá problemas com a operação. “As empresas concessionárias es-peram que essa situação se normalize o mais rápido possível e asseguram que não haverá problemas com a operação normal do serviço de transporte urbano.”

Tarifa No início de outubro, o prefeito ne-gou que já tenha decidido sobre o possível congelamento do valor da tarifa de ônibus no ano que vem nos atuais R$ 3,50. Haddad disse que tem feito uma política metropoli-

tana e que as decisões de aumento são tom-adas em conjunto com o governo do estado e demais municípios. “Na verdade tem dois fatores que precisam ser considerados: primeiro, que a gente tem feito uma política metropolitana que inclui inclusive o governo do estado, as decisões sobre tarifa de transporte público têm sido organizadas mediante conversas entre prefeitos e entre o prefeito e o gover-nador. Então, as decisões têm sido tomadas na mesma data criando uma política metro-politana e não uma política casuística, em função de calendário ou de partidarização”,

destacou. Enquanto isso, a Prefeitura tenta contratar um novo serviço de ônibus para substituir o atual. Uma licitação foi lançada na última semana e tem previsão de aber-tura de envelopes para o mês de novembro. A licitação vai alterar o funcionamento do serviço de ônibus da capital pelos próximos 20 anos e vai mudar também a forma como a remuneração é feita. Uma das alterações diz respeito à satisfação do consumidor, que passará a ser levada em conta nos valores repassados às concessionárias.

São Paulo

G1 São Paulo | Notícias

SUBSÍDIO CPrefeitura paulistana libera mais dinheiro para viações. Foto: F. Públicas

interbuss | 25.10.201510

Page 11: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

Brasileiros estão mais dispostos a viajar de ônibus, diz Boletim

25.10.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Os brasileiros estão mais dispostos a viajar de ônibus, indica o Boletim de In-tenção de Viagem do Ministério do Turismo. A intenção de fazer viagem por meio dessa modalidade de transporte passou de 8%, em 2010, para 14%, em 2015. A enfermeira Carla Gabriela Vieira dos Santos, 32 anos, costuma fazer o trajeto de Brasília a João Pinheiro (MG) de ônibus, percurso de aproximadamente 330 quilô-metros. “Não tenho carro e não existe avião para a minha cidade”, diz. O publicitário Jorge Okano tam-bém costuma ir de ônibus pelo menos uma vez por mês de Brasília para Ituverava, no interior de São Paulo, visitar a família. Uma viagem de 660 km. “Em Ituverava não tem aeroporto e também vou de ônibus porque é mais barato”, conta.

Viagens nacionais - No âmbito nacional, o estudo revelou que entre os brasileiros que desejam viajar nos próximos seis meses, 77,6% o farão dentro do País. Este índice é o mais alto registrado para o mês de setembro nos últimos cinco anos, e também representa o terceiro ano consecu-tivo em que o valor cresce. A soma de fatores como a visibili-dade conquistada pelos destinos nacionais durante a Copa do Mundo de 2014, os in-vestimentos para a Olimpíada do Rio e a alta do dólar em relação ao real tem levado turistas brasileiros e estrangeiros a conhe-cerem mais o Brasil. A Sondagem do Consumidor – In-tenção de Viagem é um estudo do Ministério do Turismo que mede a intenção de viagem nos próximos seis meses em sete capitais: Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Recife.

Portal Brasil | Notícias

Articuladosbatem de frente em Campinas

Um acidente entre dois ônibus na Avenida Amoreiras, no bairro Parque Indus-trial, em Campinas (SP), deixou 13 pessoas feridas por volta das 21h desta terça-feira (20), entre elas dois motoristas e 11 pas-sageiros. A pista paralela e o corredor cen-tral da via tiveram que ser interditados e causaram lentidão no trânsito. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas tiveram ferimentos leves. As pistas foram liberadas às 3h13 da madrugada de-sta quarta (21). A Associação das Empresas de Transporte Urbano da cidade (Transurc) vai apurar se um dos motoristas sofreu mal súbito. A polícia não soube explicar a causa do acidente, mas, pelas imagens, é possível ver que o ônibus da linha 125 des-cia o corredor quando bateu na lateral do veículo da linha 118, que vinha no sentido contrário. Ambos eram articulados. Ainda de acordo com a polícia, não foi possível precisar quantas pessoas havia em cada ônibus, porque a maioria já estava do lado de fora quando a viatura chegou no local. O painel, a janela frontal e o para-brisa de um dos veículos ficaram destruídos na colisão. Com a força da batida, alguns bancos saíram do lugar. Por conta dos cacos de vidro e estragos no interior do ônibus, uma janela de emergência do veículo tam-bém teve que ser retirada para permitir a saída dos passageiros. O Corpo de Bombeiros e o Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreram as vítimas, que foram encaminhadas para o Hospital Mário Gatti e pronto-socorros da Vila Anchieta e São José. A equipe de perícia da Polícia Civil também foi até o local e vai investigar as causas do acidente. A empresa VB, proprietária dos ônibus, afirmou que lamenta a fatalidade e que é solidária às vítimas e familiares.

G1 Campinas | Notícias

Rio de Janeiro tem ônibusinfestado de baratas

Um ônibus da linha 343 (Barra da Tijuca – Centro) foi flagrado infestado de baratas, como mostrou o Bom Dia Rio desta quarta-feira (21). O flagrante foi feito pelo telespectador Emerson Calumby, que en-viou um vídeo (veja acima) pelo Whatsapp.

G1 RJ | Notícias Muitos passageiros desceram do ônibus. Os que seguiram viagem, ficaram de pé. Emer-son contou que o motorista chegou a avisar o fiscal da linha na garagem do ônibus. Mas, ainda assim, foi orientado a seguir viagem. A Transportes Futuro, dona do ônibus, afir-mou que a dedetização da frota está atual-izada, mas que vai reforçar o veneno nessa.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 267 - 25/10/2015

Volvo recebe, pela 3ª vez,premiação por qualidade

A Volvo recebe o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) pela terceira vez, maior reconhecimento da excelência em gestão às empresas sediadas no Brasil. O resul-tado foi revelado nesta terça-feira, 20, pela Fundação Nacional da Qualidade em uma cerimônia em São Paulo. Está é a terceira vez consecutiva que a Volvo recebe o prêmio, entrando para o seleto grupo de empresas brasileiras que receberam o prêmio mais de duas vezes. A excelência em gestão da montadora já tinha sido reconhecida em 2009 e 2012. Até o ano passado, o prêmio só era concedido para uma mesma empresa a cada três anos. A Volvo é a única montadora de veículos a receber o Prêmio Nacional da Qualidade mais de uma vez. “Este prêmio é o mais alto reco-nhecimento da excelência em gestão, que coloca a Volvo na vanguarda e no patamar de empresa de Classe Mundial a partir de critérios bastante rigorosos. A Volvo é re-conhecida no mercado pela qualidade de seus produtos e também está comprometi-da com a qualidade de sua gestão”, afirma Carlos Morassutti, vice-presidente de RH e assuntos corporativos do Grupo Volvo América Latina. Subsidiária brasileira do Grupo Volvo, com sede na Suécia, a empresa está totalmente integrada ao sistema global de qualidade da marca, assim como os demais valores corporativos de segurança e respei-to ao meio ambiente. “A trajetória da excelência é um caminho sem volta e estamos empenhados em galgar patamares cada vez mais altos. Os resultados desse trabalho se refletem em toda a organização e nos garantem um crescimento sustentável”, afirma Claes Nils-son, presidente do Volvo Group Latin Ame-rica. A adoção do Modelo de Excelência da Gestão da Fundação Nacional da Quali-dade (FNQ) contribui para manter e melho-rar o sistema de gestão da Volvo no Brasil. “O modelo foi adotado em 2003, e tem nos ajudado a melhorar o desempenho da em-

presa em busca da excelência em diversas áreas da organização, além de contribuir para nos tornar mais competitivos”, desta-ca Ivilásio Coelho, gerente de sistemas de gestão da Grupo Volvo América Latina. Para disseminar os conceitos de excelência dentro da companhia foram cria-dos os Conselhos de Excelência. Grupos de trabalho formados por pessoas de diversas áreas da empresa, que além de suas ativi-dades normais, dedicam-se a planejar mel-horias para a companhia. Com a criação dos conselhos, cria-va-se também um fator essencial de suces-so. Foram produzidas listas de boas práti-cas e, a partir de 2006, a Volvo começou a produzir o Relatório de Gestão, documento que sintetiza todo o trabalho dos Conselhos de Excelência, analisa os progressos e deixa claro os pontos de melhoria que podem ser aplicados. Para estimular a participação dos

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Da Volvo do Brasil | assessoria

interbuss | 25.10.201512

colaboradores no processo de excelência, o resultado da avaliação da empresa passou a fazer parte da PLR- Participação nos Lucros e Resultados. Fundação Nacional da Qualidade Reconhecida internacionalmente como uma das instituições que são refe-rência mundial nesta área, ao lado da norte-americana Malcolm Baldrige e da EFQM (Europeun Foudation for Quality Manage-ment), a FNQ mantém um modelo sistêmico de gestão adotado por inúmeras organiza-ções de classe mundial. Maior centro brasileiro de estudo, debate e irradiação de conhecimentos so-bre excelência em gestão, a FNQ utiliza os chamados Critérios de Excelência, que in-corporam em seus requisitos as técnicas mais atualizadas e bem-sucedidas de ad-ministração de organizações.

TODA SEMANAPremiação

Prêmio Nacional de Qualidade foi entregue à montadora sueca pelaterceira vez em virtude de reconhecimento de excelência de gestão

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Marcopolo é certificadapor gestão ambiental

A Marcopolo, uma das maiores fa-bricantes de ônibus do mundo, recebeu, no último dia 15 de outubro, a certificação Per-fil Energia+Limpa, desenvolvida pela Perfil Energia, consultoria em energia com gestão ambiental da Ecovalor. A empresa foi dis-tinguida pelas iniciativas que promovem a preservação e a melhoria do meio ambiente por intermédio da utilização de energia lim-pa em suas unidades fabris. O certificado Perfil Energia+Limpa agracia as empresas que deixaram de emitir gases de efeito estufa (GEE) por intermé-dio da compra de energia renovável no Ambiente de Contratação Livre. Dentro do Programa Perfil Sustentável, desenvolvido e gerenciado por uma auditoria indepen-

dente e, seguindo metodologia aceita inter-nacionalmente, as empresas são avaliadas pela utilização de energia renovável. Segundo Mauro Bellini, presidente do Conselho de Administração da Marco-polo, a empresa foi reconhecida por ter substituído a energia elétrica tradicional pela energia oriunda de fontes renováveis. “Contratamos a consultoria Perfil Energia, que nos assessorou em todas as unidades fabris. Eles acompanham as medições e avaliam o consumo de energia limpa em cada companhia. Sempre utilizamos energia do modo convencional, vinda das grandes hidrelétricas e parte também de termelé-tricas, e hoje estamos, gradativamente, mu-dando para energia de fontes renováveis como eólica, PCH e solar”, explica o executivo.

Da Marcopolo | assessoria As fábricas da Marcopolo em Ca-xias do Sul (unidades Ana Rech e Planalto) já utilizam energia limpa e a unidade do Rio de Janeiro passará a adotá-la a partir de janeiro de 2016. “Além da redução de 1.552,534 toneladas de CO2, já obtida em 2014, ainda economizaremos em torno de R$ 3,5 milhões ao longo do contrato de quatro anos somente na fábrica da Planalto”, revela Bellini. Para atender as especificações de utilização de energia renovável, a Marco-polo realiza acompanhamento, em parceria com a Perfil Energia, em todas as etapas do processo, levando sempre em conta a rela-ção custo/benefício e os impactos ambien-tais, o que traz os resultados positivos e a solidez de fornecimento de energia espera-dos pela empresa.

Maior encarroçadora de ônibus do país e uma das maiores do mundo foidistibguida pelas iniciativas que promovem a preservação do meio ambiente

Premiação 2

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Depois de um ano do lançamento do micro-ônibus Solum, a encarroçadora AMD, de Caxias do Sul, apresentou oficial-mente o ônibus médio AMD Álamo, desti-nado ao transporte urbano. Assim como o micro, o midi só vai ser encaroçado sobre chassis de motor di-anteiro da marca Volkswagen, sendo desti-nado a plataformas dos modelos Volksbus 15.190 OD, 17.230 OD e 17.260 OD. Segundo a AMD, o Álamo tem es-trutura feita com materiais mais leves e de-sign com menos vincos para deixar o visual mais leve e facilitar a manutenção. A traseira tem break-light integra-do à carroceria e o vidro-vigia é mais alto. A janela do motorista, de acordo com a fabricante, foi desenhada para facili-tar a visibilidade. A encarroçadora ainda informa que toda a iluminação do veículo, tanto externa como interna utiliza tecnologia de LED. Os faróis têm lâmpadas biodo H4. Maior espaço interno, poltronas com melhor ergonomia com apoios de ca-beça são outras características destacadas pela encarroçadora que pertence ao Grupo Diniz, que também é proprietário da con-cessionária Volkswagen Apta Caminhões e Ônibus. O modelo tem comprimento que pode variar de 9,6 metros a 12,2 metros, largura externa de 2,5 metros, altura ex-terna de 3,22 metros sem ar-condicionado e 3,43 com o equipamento de refrigeração e altura interna de 3,12 metros. Mesmo com a queda geral das vendas de ônibus neste ano, a empresa acredita que o momento de apresentar lançamentos é agora para quando o mer-cado se recuperar, já estar pronta para a maior demanda. Em nota, a AMD diz ainda que foram elaborados conceitos para facilitar a manutenção e operação: “A central elétrica é totalmente funcional, ampla e com fácil acesso para a manutenção. O sistema multiplex, que foi incorporado para o gerenciamento das funções da carroceria, mostra preventiva-mente eventuais problemas que poderão surgir durante a operação. O painel de in-strumentos conta com uma tela LCD de 7 polegadas interligado com a câmara de ré. Novos conceitos foram aplicados a al-gumas peças. Os para-choques dianteiro e

AMD lança ônibus Alamo de médio porte

traseiro foram divididos cada um em três partes. Assim, dependendo da colisão, não é necessário trocar toda a peça.”

EspecificaçõesAnteparos das portas e motorista em tubos de aço encapsulados em PVC ,Iluminação de LED,Câmera de ré (opcional)Itinerário eletrônico,Janelas laterais com vidros temperados fumê,Para-brisa dianteiro bipartido, laminado, incolor ou vidros verdes,Piso de Chapa de Alumínio ou compen-sado naval revestido com Ecoflex antider-rapante,Elevador para acesso a portadores de ne-cessidades especiais,Portas de acesso de duas folhas com acio-namento eletro pneumático,Poltrona do motorista com regulagem to-tal de altura e movimento lateral, traseiro e frontal. Cinto de segurança retrátil três

pontos;Escapamento traseiro embutido,Excelente acesso para manutenção frontal, tanto na parte externa como no acesso in-terno através do capô do motor;Poltronas dos passageiros estofadas e revestidas em courvin com desenho ex-clusivo AMD, ou poltronas injetadas em plástico com almofadas revestidas.- Opcionais:Ar-condicionado,Desembaçador de para-brisa com ar quente e ar frio,Guarda-lama atrás das rodas,Instalação para rádio, com alto falante e antena no para-brisa,Isolamento térmico da carroceria em ma-teriais ecologicamente corretos,Janelas com vidro inteiriço colado com janelas deslizantes ou com ventarolas tipo rodoviário,Puxador para janela com trava para carros com AC,Quebra-sol para motorista tipo Sanefa.

Encarroçadora de Caxias do Sul aposta no crescimento

do mercado de urbanos

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

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A polêmica sobre a licitação da área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos, que corresponde aos ser-viços de ônibus intermunicipais do ABC Pau-lista deve acabar. Aliás, a área 5 deve acabar. O órgão do governo do estado con-firmou nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2015, que deve realizar a licitação de todo o sistema da região metropolitana de São Paulo, que hoje conta com cinco áreas até março de 2016. Há dez anos, pela primeira vez a EMTU licitou o sistema de ônibus intermunicipais e quatro áreas se organizaram, menos o ABC Paulista. Com a reorganização, as empresas se reuniram em consórcios e houve renova-ção de frota, além de atualização das linhas. No ABC, não. Os empresários da região se queixavam das condições impostas pela EMTU e diziam que os custos operacio-nais no ABC eram maiores que de outras áreas e alegavam não saber os impactos sobre o sistema das obras da linha 18 do monotrilho, que deveria ter sido entregue em 2014 e, ago-ra, está sem previsão confirmada, embora que o governador Geraldo Alckmin acena para a possibilidade de finalização em 2018. A frota no ABC Paulista é uma das mais velhas de todo o estado, com média de 9,5 anos e veículos que ultrapassam 20 anos de uso. Empresas como EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André, Viação Ribeirão Pires e Viação São Camilo estão entre as piores no IQT – Índice de Qualidade do Transporte, da EMTU. No ABC, operam 19 empresas de ônibus em 112 linhas que transportam diari-amente 300 mil pessoas nos 829 ônibus inter-municipais. A Metra, que opera o corredor de ônibus e trólebus no ABC Paulista até a capi-tal, é considerada a melhor empresa do es-tado pelo IQT, mas apesar de operar na região, não integra a área 5. A licitação do corredor foi separada. A EMTU declarou que deve dividir a região metropolitana em quatro aéreas. Cada uma deve abranger uma região da área 5. A intenção já foi demonstrada no meio do ano. As atuais empresas prestadoras de serviço, se não tiverem restrições jurídicas e trabalhistas, vão poder participar se quiserem, mas elas devem se unir em SPEs – Sociedades de Propósitos Específicos, a exemplo da licita-ção dos transportes na Capital Paulista. A EMTU tentou desde 2006 licitar seis vezes os transportes intermunicipais no

Licitação da EMTU sai até março e área 5 deve acabar

ABC, sendo que por cinco vezes as empresas esvaziaram a licitação e em uma delas barra-ram o certame na Justiça. Na última delas, as exigências eram brandas. Com contrato de R$ 1 bilhão, as empresas poderiam ter ônibus e micro-ônibus com idades de 10 anos e ônibus articulados com até 12 anos. Mesmo assim, não se interessaram. A nova regulamentação vai atender um parecer do MP – Ministério Público Estad-ual para que o ABC seja incluído no modelo de operação da próxima licitação. Hoje não há concessão como nas outras áreas, mas per-missões precárias por linhas, algumas delas são dos anos de 1970. AS ÁREAS DA EMTU – A relação das empresas é conforme o contratoÁrea 1 - É composta pelos municípios de Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e Cotia que ocupam território 1.500 km², sendo 1.217 km² dentro de área de proteção de mananciais. CONSÓRCIO INTERVIAS, formado pelas em-presas Viação Pirajuçara Ltda, Auto Viação Bra-gança Ltda, Viação Miracatiba Ltda,Área 2 - É composta pelos municípios de Cajamar, Caieiras, Itapevi, Jandira, Carapicuí-ba, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Pira-pora do Bom Jesus, Francisco Morato e Franco da Rocha, ocupando uma superfície de 968 km². Desse total, 140 km² estão em área de proteção de mananciais. CONSÓRCIO AN-HANGUERA, formado pelas empresas Auto Vi-ação Urubupungá Ltda., Viação Osasco Ltda., Viação Cidade de Caieiras Ltda., BB Transporte e Turismo Ltda., Empresa de Transporte e Tur-ismo Carapicuíba Ltda., Del Rey Transportes

Ltda., Ralip Transportes Rodoviários Ltda. e Auto Ônibus Moratense Ltda.Área 3 - É composta pelos municípios Gua-rulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel que ocupam território de 1.098 km², sendo 690 km² em região de proteção de mananciais. CONSÓRCIO INTERNORTE DE TRANSPORTES, formado pelas empresas Empresa de Ônibus Guarulhos S.A, Empresa de Ônibus Vila Galvão Ltda.; Empresa de Transportes Mairiporã Ltda.; Expresso da Mantiqueira Ltda.; Guarulhos Transportes S.A.; Transmetro Transportes Met-ropolitanos S.A.; Transvale Transportes Urba-nos Ltda.; Viação Atual Ltda.; Viação Transdu-tra Ltda.; Viação Transnorte Ltda.Área 4 - É composta pelos municípios de Fer-raz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano que ocupam território 2.135 km², sendo 152,14 km² de área urban-izada e 1.280 km² em área de proteção de manancial. CONSÓRCIO UNILESTE, formado pelas empresas: Julio Simões Transportes e Serviços Ltda.; Transcel Transportes e Armazé-ns Gerais Ltda. e Radial Transporte Coletivo Ltda.Área 5 - Composta pelos municípios de Di-adema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, distribuídos em área de 841 km², sendo 472 km² dentro da área de proteção de mananciais e 290.14 km² em área urbanizada –Empresas sem consórcio: Viação ABC, EAOSA, Expresso SBC, Imigrantes, Mobibrasil, Parque das Nações, Publix, Riacho Grande, Ribeirão Pires, Rigras, São Camilo, São José, Trans-Bus, Triângulo, Tucuruvi, Urbana, Vipe.

Gerenciadora estadual dos transportes diz que decisão é porque empresas do ABC

esvaziaram tentativas de licitação desde 2006

ESVAZIAMENTO Ônibus da EAOSA, uma das empresas que operam no ABCPaulista. Empresários esvaziaram licitação. Foto: Bruno Pereira Rodrigues

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interbuss FÁBIO T. TANNIGUCHINeobus MegaViação Transmimo, em Campinas/SP

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1º caminhão híbrido da Scania sairá ano que vem

Reforçando a sua preocupação com um transporte mais sustentável, a Scania apresenta o lançamento mundial: o caminhão híbrido Euro 6 modelo P320, que pode operar no modo elétrico ou com biocombustíveis. A primeira unidade será entregue em 2016. O híbrido também será comercializado com a cabine G. O motor básico é o Scania de 9 li-tros com 5 cilindros em linha de 320 hp, movido 100% a biodiesel, como o HVO (óleo vegetal hidrotratado) ou FAME e atende aos requisitos do Euro 6. “Agora somamos ao nosso portfólio, o híbrido, que é capaz de al-ternar entre uma condução silenciosa e livre de emissões ou com emissões muito baixas

de CO2, mesmo com grande capacidade de carga”, diz Magnus Höglund, responsável por combustíveis alternativos e trens de força na Scania Trucks. Para Höglund, os caminhões hi-bridizados serão cada vez mais comuns nos centros urbanos, atendendo as opera-ções de distribuição, coleta de lixo e out-ros serviços. “A capacidade de aumentar o aproveitamento com a direção silenciosa e a redução do consumo de combustível são fatores que refletem diretamente na rent-abilidade do cliente. Operar à noite, com as ruas vazias, pode significar maior produtivi-dade e precisão das entregas, por exemplo”, explica o executivo. A montadora explica que, nas regiões em que os biocombustíveis estão

disponíveis, pode-se obter reduções na emissão de CO2 de até 92% com o HVO, por exemplo. Ao mesmo tempo, o híbrido pode atender às normas de poluição sonora locais ou nacionais, tais como a iniciativa European Quiet Truck/PIEK Light, que está sendo implantada em um número crescen-te de cidades e países, e estipula um nível de ruído máximo de 72dB(A) ao dirigir em áreas de silêncio obrigatório. “Atualmente, existem 28 megaci-dades no mundo com mais de 10 milhões de habitantes. Pesquisadores e tomadores de de-cisão em todo o mundo buscam equacionar o dilema de distribuir bens e remover o lixo com o mínimo de impacto sobre as pessoas e o meio ambiente. Sem dúvida, caminhões têm lugar nesse futuro”, explica Höglund.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Guararema estreia linha turística de maria-fumaça Na última sexta-feira, dia 16 de out-ubro, foi inaugurado o charmoso “Trem de Guararema” na região metropolitana de São Paulo (SP). O passeio turístico acontece na maior locomotiva movida a vapor em ope-ração no país, a Maria-Fumaça 353, recente-mente restaurada. O serviço foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Ter-restres (ANTT), vinculada ao Ministério dos Transportes. A ANTT autorizou, entre 2004 e 2015, a implantação de 24 trens turísticos em oito estados (MG, RS, SC, PR, MS, SP, ES e RJ). Do total, 14 já estão em operação nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. “A Maria Fumaça de Guararema é fruto desse esforço, ao mesmo tempo em que estimula o turismo e a conservação do patrimônio histórico e cultural do Vale do Paraíba”, afir-mou Antonio Carlos Rodrigues, ministro dos Transportes. “Projetos como este, em outros países, atraem muitos turistas. Por isso é de grande importância a sua implantação em outros locais”, completou.

Velha Senhora Chamada de “Velha Senhora”, a lo-comotiva Maria-Fumaça 353 foi fabricada em 1927 nos Estados Unidos e puxa três carros de passageiros da década de 1930, que po-dem transportar até 150 passageiros. O pas-seio, de aproximadamente 5,5 quilômetros, percorre um trecho entre as estações Central e Luís Carlos, apenas aos finais de semana e feriados. A locomotiva atende objetivos de preservação ferroviária, resgate histórico, além de fomento ao turismo cultural. A mal-ha ferroviária compartilhada para o serviço turístico opera, diariamente, dois pares de trens de celulose operados pela MRS Logísti-ca, oriundos da Votorantim. O projeto “Trem de Guararema” será utilizado como um projeto piloto para outros municípios que tenham viabilidade técnica para a implantação do passeio. A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) ficará responsável pela operação e manuten-ção do serviço turístico da locomotiva. Estão previstas também atividades pedagógicas e artísticas voltadas à história do município e do transporte ferroviário.

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: O tráfico fomentado pelo roubo de cargas Sempre que sou chamado para conceder entrevistas sobre o roubo de car-gas ou de carros-fortes, saliento a importân-cia que deve ser dada ao tema por parte dos governos, já que é muito clara a relação en-tre as ocorrências e o tráfico de drogas e de armas. Em suma esse tipo de crime financia a bandidagem. Vamos aos números: o Brasil é campeão mundial quando o assunto é rou-bo de cargas, e está à frente de países como México, África do Sul, Somália e Síria, apon-tados com “altíssimo risco”, de acordo com a FreightWatch International, maior consulto-ria especializada em roubos de cargas. São números alarmantes. Para se ter uma ideia de quão grave é o problema, no Brasil esse crime cresceu 16% em um ano, e as quadrilhas estão atacando tam-bém dentro das cidades. O levantamento foi feito pela Associação das Transportado-ras em 2014. Dos 17 mil casos registrados, 85% foram no Sudeste. Só no Rio de Janeiro, o aumento foi de 66%. É como se o crime organizado tivesse encontrado a mina de ouro. Há muito tempo, o Brasil sofre com a fragilidade do sistema de segurança pública. Um dos crimes mais cometidos nos últimos tempos têm sido o roubo a car-gas. Os roubos em estradas e rodovias vêm ocorrendo também em escala crescente no transporte de valores. Geralmente, os crimes acontecem com armamento pesado e através de ações extremamente violentas. Depois de roubar os caminhões, os crimino-sos vendiam os produtos e, com o dinheiro, compram armas, segundo as autoridades que acompanham os sinistros. Este fato dá fortes indícios de que os assaltos a carros-fortes em estradas estão intrinsecamente ligados ao financiamento do roubo de cargas especiais, e até de out-ras modalidades de crime. É notório que os governos esta-dual e federal não têm meios de ajudar, de forma acentuada, no combate eficiente e na erradicação deste tipo de crime. Porém, deve fornecer meios inteligentes para que a inciativa privada, por intermédio das em-presas de transporte de valores e de cargas especiais, possa coibir este tipo de ação.

Para isso acontecer de fato, é preciso haver uma legislação para área de segurança privada mais moderna e atualizada que discuta, por exemplo, con-ceitos como o nível de blindagem dos veículos de valores e de cargas especiais que circulam em estradas, que deveria ser equivalente ao dos veículos blindados militares. O tema é mais complexo do que parece, ainda mais por causa da burocra-cia brasileira. Nosso país vive uma crise econômi-ca grande. Como afirmei acima, o roubo de cargas traz prejuízos irreparáveis para o Bra-sil. O investimento em alta tecnologia e se-

gurança feito pelas empresas de transporte de valores, no segmento de transporte de cargas especiais, vai gerar redução do ín-dice de perda de cargas e eliminará os cus-tos com gerenciadoras de risco, tornando a logística mais eficiente à medida que reduz a burocracia e estabiliza, ou até mesmo di-minui, o preço do frete. Isso proporciona uma contribuição importante para a eco-nomia nacional. É fato que ações devem ser tomadas, caso contrário, as estatísticas con-tinuarão aumentando.

* Marcos Guilherme D. Cunha é diretor Geral da Transvip Brasil.

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Do site | por Marcos Guilherme D. Cunha

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DAF inicia entrada no mercado mundial de ônibus com chassis

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Os governos da Rússia e da Argen-tina firmaram um importante acordo com-ercial para a construção da usina hidrelé-trica Chihuido I, entre outros projetos. Ao todo, o Vneshekonombank, maior banco de desenvolvimento da Rússia, fará um em-préstimo de 20 anos no valor de US$ 1,2 bi-lhão. Destaque, também, para a insta-lação de uma fábrica de trólebus da russa Trolza, na cidade de Florêncio Varela. As primeiras cinco unidades do veículo já cir-culam na província de Córdoba, sendo que a empresa também participa de uma licita-ção para fornecimento de um lote de tróle-bus para a cidade de Rosário.

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Russa Trolza fecha acordo para fabricar trólebus na Argentina

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Para quem pensa que a DAF só tra-balha com caminhões, a DAF iniciou hoje a sua participação na maior feira de ônibus do mundo, a Busworld, em Kortrijk, na Bélgica. Além dos motores Paccar, comercializados à décadas para a indústria de ônibus, a monta-dora apresenta o seu primeiro chassi para o setor, um produto voltado ao segmento de mini ônibus que tem como base a estrutura do caminhão leve LF. O evento ocorrerá até o dia 21 de outubro. O chassi pode ser equi-pado com carrocerias configuradas com 30 a 40 assentos para os segmentos escolar e turismo. É equipado com entreeixos de 4,30 a 5,40 metros, além de poder receber os mo-tores PACCAR PX-5 de 4.5 Litros com 152 hp e PX-7 de 6.7 Litros com 314 hp, com opções de caixa automática ou manual. A motor PACCAR MX-13, com potências de 412 hp e 510 hp, pode equipar os modelos rodoviários de longa distância. O novo PACCAR MX-11 de 10,8 litros atende ao segmento de urbanos. Com mais de 1.000 concessionárias distribuídas por toda a Europa, cerca de 200 atendem como “DAF Coach & Bus dealers”. O projeto, inicialmente, atende apenas ao mercado europeu.

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A GRANDE MATÉRIA

Em setembro de 2011, durante pas-sagem por Belo Horizonte para vistoriar ob-ras da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou investimentos de R$ 32 bilhões para projetos de mobilidade nas maiores cidades brasileiras. A verba repas-sada por meio do PAC Mobilidade Grandes Cidades seria a solução para tirar do papel ações de infraestrutura prometidas havia anos, como ampliação de metrôs e con-strução de terminais para ônibus. Quatro anos depois, pouca coisa avançou nas obras selecionadas pelo programa. Somando os recursos já repassados e os financiamentos assinados com os governos estaduais, até este mês foram desembolsados R$ 987,9 milhões – apenas 3% do total prometido em 2011. O programa voltado para as capi-tais e as maiores regiões metropolitanas do país foi apontado pela presidente como passo inicial de sua administração para mel-horar a qualidade de vida nos grandes cen-tros e agilizar o deslocamento nos espaços urbanos. “Este é um primeiro passo, é uma primeira grande iniciativa para a gente en-frentar o problema da quantidade de horas que as pessoas permanecem dentro de um transporte para ir para o trabalho, para ir para casa ou para ir para a escola”, ressaltou Dilma, ao anunciar a nova etapa do PAC. O Ministério das Cidades, pasta re-sponsável pelos investimentos nas obras do programa, avalia que a baixa execução está

ligada à dificuldade dos governos estaduais e das prefeituras na elaboração dos projetos de mobilidade. “Os recursos são liberados de acordo com o cronograma de execução física dos empreendimentos e após a elabo-ração dos boletins de medição, que atestam os serviços executados e justificam a libera-ção”, explicou o ministério em nota. A justi-ficativa é rebatida por gestores municipais e estaduais, que reclamam a falta de verbas da União para mobilidade.

Capital mineira Belo Horizonte é um exemplo da dificuldade em transformar efetivamente os anúncios feitos em palanques políticos em obras para a população. Em 16 de setembro de 2011, os belo-horizontinos ouviram da presidente Dilma a promessa de mais de R$ 3 bilhões para a construção de duas novas linhas do metrô e de 11 terminais metro-politanos de integração com as novas es-tações de metrô e a reforma do Complexo da Lagoinha, na Região Noroeste da capi-tal. O metrô se transformou em um cabo de guerra política entre tucanos e petistas, cada partido atribuindo a falta de obras ao adversário. De acordo com balanço do Minis-tério das Cidades, a capital mineira recebeu, até agora, R$ 88 milhões por meio do PAC Mobilidade Grandes Cidades. O valor rep-resenta menos de 3% do total prometido para a cidade. No início deste ano, a Super-intendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) iniciou as obras de ampliação do

Complexo da Lagoinha. Serão construídos dois viadutos de ligação, um do corredor de ônibus entre a Avenida Cristiano Machado e o Centro, e outro do viaduto Leste, ligando o complexo à Avenida Pedro II e à Via Ex-pressa. A previsão de conclusão é para o primeiro semestre do ano que vem. Já os terminais metropolitanos pro-metidos foram retirados do PAC. Segundo a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), o governo de Minas desis-tiu das obras dos terminais no final de 2012. “Todo o sistema de transporte metropoli-tano por ônibus está em estudo e possíveis novos investimentos decorrerão de anális-es”, disse a Setop por meio de nota. As pre-feituras de Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Contagem, cidades da Grande BH selecio-nadas para receber os terminais, informa-ram que não há previsão de investimentos por meio do PAC – Grandes Cidades.

Comissão Se o ritmo dos investimentos em infraestrutura já vinha se arrastando entre 2011 e 2013 – quando a economia brasileira registrou crescimento –, nos últimos dois anos, a liberação de recursos ficou prati-camente congelada. A baixa execução nos gastos será discutida nas próximas semanas pela Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados. A intenção dos parlamen-tares é ouvir explicações dos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fa-zenda, Joaquim Levy, sobre o cenário para investimentos nos próximos anos.

Marcelo da Fonseca | Est. de Minas

Apesar de ter dinheiroliberado, projetos demobilidade urbana estãoquase todos paralisados

Brasil

Governo Federal já realizou a liberação de milhões de reais em verbaspara obras de mobilidade urbana em diversas cidades do Brasil, porém a grande maioria está parada por falta de planejamento adequado dasprefeituras e dos governos estaduais. Apenas 3% estão em andamento

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HISTÓRIA EM ÔNIBUSGEORGE ANDRÉ SAVY | [email protected]

COLUNAS

O turismo no país continua em pé. Apenas mudou o formato, resultado de transformações sociais e tecnológicas ocor-ridas no país nos últimos trinta anos que mexeram principalmente com a essência cultural embutida no que se classifica como turismo. São vários e pequenos fatores que, juntos, transformaram o conjunto outrora poderoso das excursões rodoviárias, incen-tivado pela EMBRATUR, autarquia do Minis-tério do Turismo, criada em 1966. A classe média brasileira durante o período militar recebeu um incentivo gi-gantesco para conhecer as belezas do país. O marketing do turismo nacional foi às al-turas; multiplicavam-se revistas sobre o as-sunto, chamadas e anúncios em jornais, e as empresas de ônibus criavam seus pacotes de excursões de forma individual. Elas mes-mas negociavam com os hotéis e saíam em busca de clientes na cidade, normalmente grupos de aposentados ou funcionários pú-blicos. Era quase que um corpo a corpo, o que reforçava a relação de confiança. Uma vez que o turista embarcava numa excursão de determinada empresa, passava a receber por Correio e até por telefonemas, o convite para uma nova excursão. Em Jundiaí, as três maiores empresas de fretamento faziam seus pacotes exclusivos. A Chechinato, em-presa que minha família passou a ser cliente, recebia as pessoas em sua agência central de onde partiam os ônibus para vários des-tinos rodoviários. Todos recebiam o “pro-grama de excursões” montado para seis me-ses ou até para o ano todo. Muitos roteiros eram clássicos, todas as empresas faziam: cidades históricas de Minas Gerais, Campos do Jordão, Pantanal Matogrossense, Serras Gaúchas, Pousada do Rio Quente. Já outros nasciam a partir do interesse dos grupos da cidade, ou seja, regional. Por exemplo, um grupo de aposentados da cidade tinha inter-esse em ir todo ano fazer compras de mal-has ou bordados em Monte Sião, Jacutinga e outros municípios. A própria empresa in-corporava o interesse e montava a excursão, divulgando para toda a cidade em busca de mais passageiros, podendo lotar dois ônibus ou mais. Não era o grupo que fretava o ôni-bus, a empresa se encarregava de incluir em seu roteiro de excursões. Outra forma, a em-presa pesquisava pequenos nichos turísticos pelo Estado. A Chechinato, por exemplo, in-cluiu em seu roteiro de excursões a cidade de Embu, por causa do centro histórico com vendas de artesanatos. Era algo atrativo para o grupo de aposentados da cidade, e sempre partiam as excursões para compras e passeio

A época de ouro das excursões

em Embu, que por vezes também incluía a Roselândia em Itapevi. Excursões curtas, médias e longas contribuíam para se ver pelas rodovias du-rante os anos 70, uma grande quantidade de ônibus de turismo, de empresas de todo porte, principalmente aos finais de semana já que boa parte das excursões era de 2 a 3 dias, saindo sexta-feira à noite para retor-nar no domingo à noite. Certa estabilidade econômica e sensação de segurança du-rante aquela época também contribuíram para que a classe média deixasse o carro em casa para se juntar aos grupos excursionis-tas, uma forma de se fazer amizades dentro

do grupo econômico equivalente e ampliar o conhecimento cultural. Entre os anos de 1983 e 1985, com o aumento discreto da crise no último go-verno militar, iniciou-se a queda no número de excursionistas. Além da questão finan-ceira, começou-se a acentuar a preocupa-ção com a segurança. Assim, os roteiros menores, mais simples, foram sendo elimi-nados da programação das empresas, pas-sando a ser feitos somente quando o grupo interessado procurava a empresa para fretar o ônibus, prática que já existia nos roteiros religiosos, como Aparecida, Pirapora do Bom Jesus e outras cidades do gênero.

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Finalmente nos anos 90, o conceito de turismo, de excursão, muda totalmente. De um lado o aspecto social e cultural: as pessoas ficam mais restritas, preferem gru-pos menores já de conhecidos. Do outro, o aspecto econômico: a entrada das viagens aéreas na busca pela classe média, com tari-fas mais acessíveis e a proliferação das vans, de veículos para pequenos grupos. Tudo isso contribuiu para retalhar aquele concei-to de grandes pacotes montados individu-almente pelas empresas, que tiveram que se adaptar; reduziram o número de ônibus grandes para excursões e passaram a com-prar micro-ônibus e até vans, e substituíram

os pacotes próprios por pacotes turísticos conjuntos com outras empresas, muitas tradicionais no mercado. Por exemplo, uma excursão para Porto Seguro, antes feita em ônibus de luxo da própria empresa com um grupo de excursionistas da própria cidade, passou a ser realizada com o ônibus da em-presa “parceira”, que junta grupos de várias cidades para a excursão. Como se trata de empresa tradicional e de grande porte, os grupos podem ser divididos no roteiro ex-clusivamente terrestre ou aéreo. Um nome clássico na memória do brasileiro em tais excursões é a CVC. Muitas empresas de ôni-bus tradicionais encaminharam seus grupos

para ela e outras do porte, prática que con-tinua até hoje por questões de custos e fun-cionalidade empresarial. Para muitos excur-sionistas que tiveram que se adaptar a esta realidade, o velho método das “excursões caseiras” dava uma sensação melhor de mo-bilidade e unidade grupal. Mas para a nova geração, este dinamismo e fragmentação no turismo confundem no início, mas acaba sendo bem assimilado e aceito. Bom ou não para o excursionista é a realidade que che-gou para ficar. Pequenas excursões onde cli-ente freta o ônibus, grandes excursões em conjunto com grandes operadoras. É assim que o mercado do turismo sobrevive hoje.

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A nova pintura da ViaçãoNovo Horizonte, da BahiaA divulgação das primeiras fotos do novo lote de ônibus comprados pelaViação Novo Horizonte, sediada na Bahia, sem dúvida foi o assuntomais comentado da semana nas redes sociais e nos sites especializados.A curiosidade que estava matando todos os entusiastas era a novapintura, desenvolvida por Armando Villela, e agradou a maioria. Osnovos ônibus são Comil Campione Invictus, lançamento da marca.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

O edital do transporte públicode São Paulo foi publicadoOs detalhes do novo sistema de transportes da cidade de São Paulo foram apresentados na semana passada com a publicação do editalde licitação completo. O assunto rendeu muitos comentários nas redessociais e nos fóruns especializados, sobretudo por conta das grandesmudanças que estão por vir na maior cidade do país. A maioria daspessoas aprovou as alterações previstas.

Weiller Alves | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSDDiego Almeida Araújo | Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380

Gustavo Bayde | Caio Apache Vip MBB OF-1721 E5Eduardo Barros Pires | Comil Campione Gold Volvo B270F

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

O edital do transporte públicode São Paulo foi publicadoOs detalhes do novo sistema de transportes da cidade de São Paulo foram apresentados na semana passada com a publicação do editalde licitação completo. O assunto rendeu muitos comentários nas redessociais e nos fóruns especializados, sobretudo por conta das grandesmudanças que estão por vir na maior cidade do país. A maioria daspessoas aprovou as alterações previstas.

DICA DE COMUNIDADE

Admiradores de Ônibus Sul MGhttps://www.facebook.com/groups/218929728259313/

A FOTO DA SEMANA

Márcio SpósitoIrizar i6 Scania K340 | Expresso Amarelinho

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre ônibus da região Sul do estado de Minas Gerais. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Diego Almeida Araújo | Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380

Gustavo Bayde | Caio Apache Vip MBB OF-1721 E5

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FOTOS DA SEMANA

Divulgação ComilComil Campione Invictus MBB O-500RSD | Novo Horizonte

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Divulgação ComilComil Galleggiante 3.40 Scania K113 CL | Bela Vista

Divulgação ComilComil Campione Invictus MBB O-500RSD | Novo Horizonte Alex de Souza Cornélio

Neobus New Road N10 340 MBB OF-1721 E5 | Auto Viação 1001

J C BarbozaMarcopolo Torino MBB OF-1519 | Viametro

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1519 | Via Urbana

OCD HOLDING | www.ocdholding.com

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25.10.2015 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD HOLDING | www.ocdholding.com

Kevin WillianMarcopolo Torino Volvo B240R | Curitiba

Rodrigo GomesMarcopolo Viale BRS MBB O-500U | Doce Rio

Gabriel Alves BarbosaIrizar i6 MBB O-500RS | Viação Jacareí

Gabriel Alves BarbosaIrizar i6 MBB O-500RS | Viação Jacareí

JC BarbozaComil Versátile Gold MBB OF-1724 | Progresso

JC BarbozaComil Versátile Gold MBB OF-1724 | Progresso

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

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VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

A gestão EMTU na regiãometropolitana de Sorocaba A região de Sorocaba também está recebendo a nova padronização para os ônibus intermunicipais. Em março deste ano, a empresa São João, adquiriu seis ôni-bus Comil Svelto, encarroçados sobre chassi Volkswagen 17.230 OD Euro V, já com a nova pintura. Seus prefixos são 700, 701, 702, 703, 750 e 751. Até o mês de setembro, existiam somente estes ônibus na região de Soro-caba pintados com este padrão. Gradual-mente, demais empresas daquela região também adotarão a nova pintura. E com isso, receberão novos números de linhas, e provavelmente, novos padrões de prefixos, iguais aos que foram implantados no Vale do Paraíba. E recentemente, a Viação Piracema também adotou a pintura padrão EMTU, pintando seu veículo 96923, agora VP-96.923, um Torino ano 2009 sobre chassi Volkswagen 17.230 EOD. Desde a publicação do Diário Ofi-cial do Estado de São Paulo em outubro de 2014, com o projeto de expandir a atuação da EMTU para a Grande Sorocaba, a substi-tuição da gestão de linhas metropolitanas de Sorocaba da ARTESP para a EMTU acon-teceu em maio deste ano. O motivo seria reorganizar a dinâmica da mobilidade na região, melhorando a forma de atender as necessidades do local. No futuro, outras regiões do estado também deverão receber a gestão EMTU em toda a frota suburbana com origem e destino de uma mesma região, deixando a ARTESP somente de cuidar linhas com ori-gem e destino de regiões diferentes. Implantada em 1998 primeira-mente em toda a Grande São Paulo, a pintu-ra padrão EMTU para os ônibus foi implan-tada também para outras macrorregiões, como Grande Campinas e Baixada Santista. E desde 2012, em toda a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte. E o layout dessa pintura é a mesma desde a padronização. Sua desvantagem é desaparecer a identidade da pintura de cada empresa, tal qual os passageiros enxer-gam esse item primeiro assim que um ôni-bus aproxima para a parada de embarque e desembarque. Agora, somente quem é alfa-betizado para enxergar necessariamente o nome da empresa pelo adesivo colado no vidro dianteiro, para depois ler o itinerário de destino.

COLUNAS

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