revista espaço científico livre v.5 n.4

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PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS.

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Page 1: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

ANUNCIE NA

ESPACcedilO CIENTIacuteFICO re

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SUA MARCA CONTRIBUINDO COM A DIVULGACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA

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CURSOS ONLINE

Uma introduccedilatildeo a epidemiologia com definiccedilotildees e

exemplos com artigos atuais Saiba interpretar as medidas

de associaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos como risco relativo

intervalo de confianccedila e odds ratio E muito mais Ideal

para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e

se aprofundar sobre o assunto

Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees medicamentosas com

definiccedilotildees e exemplos atuais Ideal para estudantes ou

profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre

o assunto

Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees medicamento-alimento

com definiccedilotildees e exemplos atuais Ideal para estudantes ou

profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o

assunto Quanto mais informaccedilotildees buscarmos sobre as

interaccedilotildees medicamento-alimento melhor seraacute nosso

trabalho como profissionais de sauacutede

Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos

teacutecnicos e cientiacuteficos em relaccedilatildeo a possiacuteveis duacutevidas sobre

medicamentos referecircncia similar e geneacuterico Para um

atendimento de qualidade na dispensaccedilatildeo de medicamentos

Aleacutem da teoria este curso apresenta exemplos praacuteticos Ideal

para estudantes e profissionais

Verano Costa Dutra - Farmacecircutico e Mestre em Sauacutede Coletiva pela

Universidade Federal Fluminense possui tambeacutem habilitaccedilatildeo em homeopatia ndash

Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

SOBRE O AUTOR DOS CURSOS

COM CERTIFICADO Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema

esses cursos livres podem ser utilizados como

complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para

atividades extracurriculares exigidas pelas

faculdades

SUMAacuteRIO

EDITORIAL 07

ARTIGOS CIENTIacuteFICOS

Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

Por Edgar Della Giustina Fabio da Silva Avelar amp Weacutelder Siena 28

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286

Por Renecirc Medeiros de Souza 40

Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de

requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance

Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Rhyan Ximenes de Brito amp

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa 55

EVENTOS ACADEcircMICOS MESTRADOS E DOUTORADOS 70

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO 77

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Saudaccedilotildees leitores

Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o

nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade

do artigos e a classificaccedilatildeo da revista

E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado

Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos

Cordialmente

Verano Costa Dutra

Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia

eletrocircnica ou impressa desde que a Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre seja citada como

fonte c

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre eacute uma publicaccedilatildeo independente a sua participaccedilatildeo e apoio

satildeo fundamentais para a continuaccedilatildeo deste projeto Saiba mais em

espacocientificolivreyahoocombr

Imagem da capa FreeImagescom Vince Petaccio

As figuras utilizadas nesta ediccedilatildeo satildeo provenientes dos sites Free Images

(httphttpwwwfreeimagescom) e Wikipeacutedia (httpsptwikipediaorgwikiFernando_Pessoa)

As figuras utilizadas nos artigos satildeo de inteira responsabilidade dos respectivos autores

s b Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente sem viacutenculo empregatiacutecio e

sem nenhum ocircnus para a Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais

Os textos assinados natildeo apresentam necessariamente a posiccedilatildeo oficial da Revista Espaccedilo

Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total

responsabilidade de seus anunciantes

EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Alison Bruno Borges de Sousa

Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade

Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos

Aramis Cortes De Araujo Junior

Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia

Doutorando em Geografia

Bruno Toribio de Lima Xavier

Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia

em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia

Claudete de Sousa Nogueira

Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a

Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da

Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)

Claacuteudia Vieira Prudecircncio

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em

Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos

Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo

Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica

Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade

de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-

FaPPCBHUEMG

Elza Bernardes Ferreira

Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e

Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em

Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas

Fernanda Costa de Matos

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado

em Administraccedilatildeo

Flavio Santos Lopes

Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e

Melhoramento

Francielle Bonet Ferraz

Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e

Biotecnologia

Gustavo Biscaia de Lacerda

Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia

Joatildeo Baptista Cardia Neto

Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Joseane Almeida Santos Nobre

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila

e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado

em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade

do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Juliana Teixeira Fiquer

Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

Kariane Gomes Cezario

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora

assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute

Leonardo Biscaia de Lacerda

Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e

Hepatologia Doutorando em Sociologia

Liliane Pereira de Souza

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de

Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo

Luciana Carreiras Norte

Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em

Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia

Luiz Eloi Vieira Junior

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista

de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina

Maacutercio Antonio Fernandes Duarte

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade

e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior

do Interior Paulista (FAIP)

Maria Jose Menezes Brito

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-

Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade

Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada

Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e

de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -

Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha

Santiago Andrade Vasconcelos

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia

Verano Costa Dutra

Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do

curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

CONSELHO EDITORIAL

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

httpwwwespacocientificolivrecom

de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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LIVRO DIGITAL

O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

httpwwwespacocientificolivrecom

de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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LIVRO DIGITAL

A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

httpwwwespacocientificolivrecom

de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

httpwwwespacocientificolivrecom

de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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LIVRO DIGITAL

CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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LIVRO DIGITAL

AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

httpwwwespacocientificolivrecom

de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

httpwwwespacocientificolivrecom

Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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LIVRO DIGITAL

O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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LIVRO DIGITAL

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

httpwwwespacocientificolivrecom

de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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LIVRO DIGITAL

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

httpwwwespacocientificolivrecom

de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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LIVRO DIGITAL

Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

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- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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SUMAacuteRIO

EDITORIAL 07

ARTIGOS CIENTIacuteFICOS

Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

Por Edgar Della Giustina Fabio da Silva Avelar amp Weacutelder Siena 28

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286

Por Renecirc Medeiros de Souza 40

Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de

requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance

Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Rhyan Ximenes de Brito amp

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa 55

EVENTOS ACADEcircMICOS MESTRADOS E DOUTORADOS 70

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO 77

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Saudaccedilotildees leitores

Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o

nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade

do artigos e a classificaccedilatildeo da revista

E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado

Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos

Cordialmente

Verano Costa Dutra

Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia

eletrocircnica ou impressa desde que a Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre seja citada como

fonte c

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre eacute uma publicaccedilatildeo independente a sua participaccedilatildeo e apoio

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espacocientificolivreyahoocombr

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s b Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente sem viacutenculo empregatiacutecio e

sem nenhum ocircnus para a Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais

Os textos assinados natildeo apresentam necessariamente a posiccedilatildeo oficial da Revista Espaccedilo

Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total

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EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Alison Bruno Borges de Sousa

Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade

Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos

Aramis Cortes De Araujo Junior

Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia

Doutorando em Geografia

Bruno Toribio de Lima Xavier

Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia

em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia

Claudete de Sousa Nogueira

Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a

Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da

Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)

Claacuteudia Vieira Prudecircncio

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em

Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos

Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo

Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica

Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade

de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-

FaPPCBHUEMG

Elza Bernardes Ferreira

Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e

Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em

Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas

Fernanda Costa de Matos

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado

em Administraccedilatildeo

Flavio Santos Lopes

Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e

Melhoramento

Francielle Bonet Ferraz

Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e

Biotecnologia

Gustavo Biscaia de Lacerda

Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia

Joatildeo Baptista Cardia Neto

Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo

CONSELHO EDITORIAL

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Joseane Almeida Santos Nobre

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila

e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado

em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade

do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Juliana Teixeira Fiquer

Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

Kariane Gomes Cezario

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora

assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute

Leonardo Biscaia de Lacerda

Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e

Hepatologia Doutorando em Sociologia

Liliane Pereira de Souza

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de

Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo

Luciana Carreiras Norte

Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em

Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia

Luiz Eloi Vieira Junior

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista

de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina

Maacutercio Antonio Fernandes Duarte

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade

e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior

do Interior Paulista (FAIP)

Maria Jose Menezes Brito

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-

Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade

Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada

Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e

de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -

Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha

Santiago Andrade Vasconcelos

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia

Verano Costa Dutra

Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do

curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras

CONSELHO EDITORIAL

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CONSELHO EDITORIAL

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

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COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

httpwwwespacocientificolivrecom

de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

httpwwwespacocientificolivrecom

de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

httpwwwespacocientificolivrecom

de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

httpwwwespacocientificolivrecom

de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 3: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

SUMAacuteRIO

EDITORIAL 07

ARTIGOS CIENTIacuteFICOS

Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

Por Edgar Della Giustina Fabio da Silva Avelar amp Weacutelder Siena 28

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286

Por Renecirc Medeiros de Souza 40

Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de

requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance

Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Rhyan Ximenes de Brito amp

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa 55

EVENTOS ACADEcircMICOS MESTRADOS E DOUTORADOS 70

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO 77

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Saudaccedilotildees leitores

Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o

nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade

do artigos e a classificaccedilatildeo da revista

E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado

Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos

Cordialmente

Verano Costa Dutra

Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia

eletrocircnica ou impressa desde que a Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre seja citada como

fonte c

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre eacute uma publicaccedilatildeo independente a sua participaccedilatildeo e apoio

satildeo fundamentais para a continuaccedilatildeo deste projeto Saiba mais em

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Imagem da capa FreeImagescom Vince Petaccio

As figuras utilizadas nesta ediccedilatildeo satildeo provenientes dos sites Free Images

(httphttpwwwfreeimagescom) e Wikipeacutedia (httpsptwikipediaorgwikiFernando_Pessoa)

As figuras utilizadas nos artigos satildeo de inteira responsabilidade dos respectivos autores

s b Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente sem viacutenculo empregatiacutecio e

sem nenhum ocircnus para a Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais

Os textos assinados natildeo apresentam necessariamente a posiccedilatildeo oficial da Revista Espaccedilo

Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total

responsabilidade de seus anunciantes

EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Alison Bruno Borges de Sousa

Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade

Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos

Aramis Cortes De Araujo Junior

Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia

Doutorando em Geografia

Bruno Toribio de Lima Xavier

Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia

em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia

Claudete de Sousa Nogueira

Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a

Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da

Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)

Claacuteudia Vieira Prudecircncio

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em

Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos

Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo

Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica

Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade

de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-

FaPPCBHUEMG

Elza Bernardes Ferreira

Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e

Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em

Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas

Fernanda Costa de Matos

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado

em Administraccedilatildeo

Flavio Santos Lopes

Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e

Melhoramento

Francielle Bonet Ferraz

Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e

Biotecnologia

Gustavo Biscaia de Lacerda

Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia

Joatildeo Baptista Cardia Neto

Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Joseane Almeida Santos Nobre

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila

e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado

em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade

do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Juliana Teixeira Fiquer

Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

Kariane Gomes Cezario

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora

assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute

Leonardo Biscaia de Lacerda

Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e

Hepatologia Doutorando em Sociologia

Liliane Pereira de Souza

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de

Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo

Luciana Carreiras Norte

Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em

Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia

Luiz Eloi Vieira Junior

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista

de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina

Maacutercio Antonio Fernandes Duarte

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade

e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior

do Interior Paulista (FAIP)

Maria Jose Menezes Brito

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-

Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade

Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada

Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e

de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -

Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha

Santiago Andrade Vasconcelos

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia

Verano Costa Dutra

Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do

curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

CONSELHO EDITORIAL

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

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de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

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de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

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de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

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- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

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- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Saudaccedilotildees leitores

Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o

nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade

do artigos e a classificaccedilatildeo da revista

E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado

Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos

Cordialmente

Verano Costa Dutra

Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia

eletrocircnica ou impressa desde que a Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre seja citada como

fonte c

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre eacute uma publicaccedilatildeo independente a sua participaccedilatildeo e apoio

satildeo fundamentais para a continuaccedilatildeo deste projeto Saiba mais em

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As figuras utilizadas nos artigos satildeo de inteira responsabilidade dos respectivos autores

s b Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente sem viacutenculo empregatiacutecio e

sem nenhum ocircnus para a Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais

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Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total

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EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Alison Bruno Borges de Sousa

Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade

Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos

Aramis Cortes De Araujo Junior

Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia

Doutorando em Geografia

Bruno Toribio de Lima Xavier

Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia

em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia

Claudete de Sousa Nogueira

Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a

Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da

Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)

Claacuteudia Vieira Prudecircncio

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em

Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos

Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo

Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica

Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade

de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-

FaPPCBHUEMG

Elza Bernardes Ferreira

Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e

Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em

Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas

Fernanda Costa de Matos

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado

em Administraccedilatildeo

Flavio Santos Lopes

Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e

Melhoramento

Francielle Bonet Ferraz

Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e

Biotecnologia

Gustavo Biscaia de Lacerda

Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia

Joatildeo Baptista Cardia Neto

Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Joseane Almeida Santos Nobre

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila

e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado

em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade

do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Juliana Teixeira Fiquer

Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

Kariane Gomes Cezario

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora

assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute

Leonardo Biscaia de Lacerda

Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e

Hepatologia Doutorando em Sociologia

Liliane Pereira de Souza

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de

Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo

Luciana Carreiras Norte

Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em

Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia

Luiz Eloi Vieira Junior

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista

de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina

Maacutercio Antonio Fernandes Duarte

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade

e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior

do Interior Paulista (FAIP)

Maria Jose Menezes Brito

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-

Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade

Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada

Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e

de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -

Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha

Santiago Andrade Vasconcelos

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia

Verano Costa Dutra

Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do

curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

CONSELHO EDITORIAL

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

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de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

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de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

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de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

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Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

Saiba mais em httpppfhcombr

75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

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Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Alison Bruno Borges de Sousa

Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade

Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos

Aramis Cortes De Araujo Junior

Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia

Doutorando em Geografia

Bruno Toribio de Lima Xavier

Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia

em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia

Claudete de Sousa Nogueira

Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a

Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da

Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)

Claacuteudia Vieira Prudecircncio

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em

Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos

Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo

Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica

Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade

de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-

FaPPCBHUEMG

Elza Bernardes Ferreira

Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e

Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em

Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas

Fernanda Costa de Matos

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado

em Administraccedilatildeo

Flavio Santos Lopes

Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e

Melhoramento

Francielle Bonet Ferraz

Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e

Biotecnologia

Gustavo Biscaia de Lacerda

Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia

Joatildeo Baptista Cardia Neto

Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

Joseane Almeida Santos Nobre

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila

e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado

em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade

do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Juliana Teixeira Fiquer

Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

Kariane Gomes Cezario

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora

assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute

Leonardo Biscaia de Lacerda

Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e

Hepatologia Doutorando em Sociologia

Liliane Pereira de Souza

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de

Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo

Luciana Carreiras Norte

Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em

Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia

Luiz Eloi Vieira Junior

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista

de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina

Maacutercio Antonio Fernandes Duarte

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade

e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior

do Interior Paulista (FAIP)

Maria Jose Menezes Brito

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-

Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade

Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada

Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e

de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -

Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha

Santiago Andrade Vasconcelos

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia

Verano Costa Dutra

Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do

curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

CONSELHO EDITORIAL

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

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de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

httpwwwespacocientificolivrecom

de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

httpwwwespacocientificolivrecom

de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

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de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

httpwwwespacocientificolivrecom

de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

Saiba mais em httpppfhcombr

75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

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XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 6: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

Joseane Almeida Santos Nobre

Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila

e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado

em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade

do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Juliana Teixeira Fiquer

Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

Kariane Gomes Cezario

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora

assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute

Leonardo Biscaia de Lacerda

Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e

Hepatologia Doutorando em Sociologia

Liliane Pereira de Souza

Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de

Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo

Luciana Carreiras Norte

Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em

Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia

Luiz Eloi Vieira Junior

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista

de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina

Maacutercio Antonio Fernandes Duarte

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade

e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior

do Interior Paulista (FAIP)

Maria Jose Menezes Brito

Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-

Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade

Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada

Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos

Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e

de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -

Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha

Santiago Andrade Vasconcelos

Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia

Verano Costa Dutra

Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do

curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras

CONSELHO EDITORIAL

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

CONSELHO EDITORIAL

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

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ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

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de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

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de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

httpwwwespacocientificolivrecom

de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

httpwwwespacocientificolivrecom

de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

httpwwwespacocientificolivrecom

Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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Page 7: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO

EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE

Verano Costa Dutra

Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede

Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr

Monique D Rangel Dutra

Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na

UNIGRANRIO

Verocircnica CD Silva

Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo

Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO

AUTORES

Edgar Della Giustina

Licenciatura Plena em Matemaacutetica

Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica

Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente

na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

Fabio da Silva Avelar

Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica

com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo

em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho

Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente

do SENAIPR

Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo

Renecirc Medeiros de Souza

Doutor mestre e graduado em Engenharia

Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo

docente da Universidade Federal do

Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de

Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas

Rhyan Ximenes de Brito

Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo

Weacutelder Siena

Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo

Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em

Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR

BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

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Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

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de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

DIVULGUE SEU EVENTO

Saiba como divulgar na Revista Espaccedilo

Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

congressos semanas acadecircmicas

seminaacuterios simpoacutesios entre outros

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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de

avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

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1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 8: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA

FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS

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de George Sousa Cavalcante

Este livro oferece uma anaacutelise

socioloacutegica antropoloacutegica

teoloacutegica e sobretudo histoacuterica

sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e

dinheiro no Ocidente e que tem

se exacerbado em um mundo

capitalista como o nosso do qual

faz parte a cidade de Fortaleza

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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO

AMBIENTAL NO ENSINO DA

ARQUITETURA E URBANISMO

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de Caacutetia dos Santos Conserva

O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de

conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF

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A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

extracurriculares exigidas pelas faculdades

Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 9: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

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AMBIENTAL NO ENSINO DA

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conforto e comodidade danos muito seacuterios ao

meio ambiente pela maneira displicente pela

qual fazemos usos dos recursos da terra O

Brasil inserido em um mundo em pleno

desenvolvimento enfrenta o desafio de educar

sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos

comprometidos com a sustentabilidade em

seus aspectos social econocircmico e ambiental

Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento

das cidades os paradigmas mudaram de uma

visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de

uma visatildeo mais complexa a visatildeo da

sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro

apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo

da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade

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debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

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de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- CASO 3 SIBUTRAMINA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Saiba como divulgar na Revista Espaccedilo

Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

congressos semanas acadecircmicas

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

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2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 10: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

A QUESTAtildeO RACIAL COMO

EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O

SERVICcedilO SOCIAL

httpwwwespacocientificolivrecom

de Renata Maria da Conceiccedilatildeo

Este livro tem como objetivo contribuir com o

debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-

racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social

Essa temaacutetica se apresenta relevante para um

exerciacutecio profissional comprometido com a

questatildeo social e com a garantia dos direitos

humanos A pesquisa buscou analisar se a

questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de

formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com

ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes

do curso de Serviccedilo Social da Universidade de

Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como

expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada

justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma

demanda presente no cotidiano do fazer

profissional do assistente social

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ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

httpwwwespacocientificolivrecom

de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

httpwwwespacocientificolivrecom

de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

httpwwwespacocientificolivrecom

Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 11: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

ESTUDO DA USINABILIDADE DO

POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA

FORCcedilA DE CORTE

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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp

Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves

Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

desempenho do corte do material Polietileno de

Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em

operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da

forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia

dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de

corte profundidade de corte e geometria da

ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita

por um dinamocircmetro conectado ao sistema de

aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada

em um torno mecacircnico horizontal A partir dos

resultados obtidos foi possiacutevel indicar as

condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo

aos valores da forccedila de corte medidas para as

condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em

operaccedilotildees de desbaste

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Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

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Este livro analisa os aspectos soacutecio-

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de Eriberto Pinto Moraes amp

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familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

Saiba mais em httpppfhcombr

75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

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XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

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bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 12: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

Produccedilatildeo da proteiacutena

recombinante Fator IX da

coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana

em ceacutelulas de mamiacutefero

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de Andrielle Castilho-Fernandes

Lucinei Roberto de Oliveira

Marta Regina Hespanhol

Aparecida Maria Fontes amp

Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

retroviral para a expressatildeo do FIX humano em

linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia

de peculiaridades em cada linhagem as quais

podem proporcionar diferentes niacuteveis de

expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente

ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia

para geraccedilatildeo de linhagens celulares

transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros

estudos em modelos animais poderatildeo ser

conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da

moleacutecula recombinante rFIX gerada

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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

httpwwwespacocientificolivrecom

Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

httpwwwespacocientificolivrecom

de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

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39

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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

CURSO PROJETO POLIacuteTICO-PEDAGOacuteGICO GRAacuteTIS EM

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Autor do curso Thiago Barros Paes da Silva Resgatista Alpinista Resgate em Espaccedilo Confinado

Soldador Multi Processos Teacutec de Seguranccedila do Trabalho

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 13: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO

INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash

QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute

ALAGAMENTO

httpwwwespacocientificolivrecom

de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos

Mauricio Felga Gobbi

Dornelles Vissotto Junior amp

Nelson Luis da Costa Dias

Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases

de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo

da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos

reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela

liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de

mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a

quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio

quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo

que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho

procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes

carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o

SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido

como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e

Mahfouf (1996)

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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-

DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE

ASSENTAMENTO RECANTO DA

ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN

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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo

amp Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro analisa os aspectos soacutecio-

demograacuteficos do Projeto de Assentamento

Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio

de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do

Norte (RN)

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AGRICULTURA FAMILIAR E

AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

(APROFAM) - RN

httpwwwespacocientificolivrecom

de Eriberto Pinto Moraes amp

Maria Joseacute Costa Fernandes

Este livro faz uma anaacutelise da agricultura

familiar e da agroecologia praticada pela

Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da

Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)

LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

httpwwwespacocientificolivrecom

de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

httpwwwespacocientificolivrecom

Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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LIVRO DIGITAL

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

httpwwwespacocientificolivrecom

de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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DISTRIBUICcedilAtildeO

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METABOLIZACcedilAtildeO

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ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Maria Joseacute Costa Fernandes

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sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

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relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

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em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

httpwwwespacocientificolivrecom

de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

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citadas

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 15: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

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AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS

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AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute

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de Eriberto Pinto Moraes amp

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Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)

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Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

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de Paulo Marcelo Silva

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ligados a aacuterea da Matemaacutetica

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pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

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Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

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profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

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bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 16: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

Metodologia do ensino da

matemaacutetica frente ao paradigma

das novas tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo

A Internet como recurso no ensino

da matemaacutetica

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de Paulo Marcelo Silva

Rodrigues

Este livro analisa alguns exemplos de

recursos encontrados na Internet

ligados a aacuterea da Matemaacutetica

Especialmente os aspectos

pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito

de contribuir para o aperfeiccediloamento das

relaccedilotildees entre professor e aluno

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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

httpwwwespacocientificolivrecom

de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

httpwwwespacocientificolivrecom

de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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LIVRO DIGITAL

Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Page 17: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas

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Organizadores

Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Maria Joseacute Costa Fernandes

Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior

Este livro pretende ser uma fonte na qual os

profissionais da geografia podem encontrar

diversas possibilidades de natildeo apenas

refletirem sobre mas de serem efetivos

sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias

frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que

se apresentam no mundo atual marcada por

processos modernos e poacutes-modernos

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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

httpwwwespacocientificolivrecom

de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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LIVRO DIGITAL

Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 18: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

MENINAS

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de Maiacutera Darido da Cunha

Esta obra contextualiza historicamente as

relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria

identificando em qual gecircnero haacute a maior

ocorrecircncia de brigas assim como elencar os

motivos identificados pelos alunos para a

ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

httpwwwespacocientificolivrecom

de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO

ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo

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de Moacir Vieira da Silva

amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo

Este livro eacute um estudo que objetiva analisar

as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave

condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel

a alagamentos no bairro Costa e Silva

MossoroacuteRio Grande do Norte

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

Saiba mais em httpppfhcombr

75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia

de Coragem de

Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil

Trajetoacuteria de Vida na

Sociedade Brasileira

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de Adeildo Vila Nova

amp Edjan Alves dos Santos

O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que

em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos

jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas

mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que

este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de

Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social

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BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

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de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- CASO 3 SIBUTRAMINA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 21: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL

BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS

PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO

GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE

SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS

httpwwwespacocientificolivrecom

de Raimundo Felipe da Cruz Filho

amp Maria Francisca Simas Teixeira

Existem diversos pigmentos naturais

principalmente de origem vegetal mas poucos

estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento

industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo

elevado no processo de extraccedilatildeo ou

toxicidade consideraacutevel para o homem ou

meio ambiente A atual tendecircncia por produtos

naturais promove o interesse em explorar

novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica

de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este

trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de

espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar

uma produtora de maior quantitativo de

pigmentos de importacircncia para a induacutestria

alimentiacutecia e farmacecircutica

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Moluscos e Sauacutede

Puacuteblica em Santa

Catarina subsiacutedios para a

formulaccedilatildeo estadual de

poliacuteticas preventivas

sanitaristas

httpwwwespacocientificolivrecom

de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado

amp Kay Saalfeld

O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

CURSO PROJETO POLIacuteTICO-PEDAGOacuteGICO GRAacuteTIS EM

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia

emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos

continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa

CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio

ambiente

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Meacutetodos de

Dimensionamento

de Sistemas

Fotovoltaicos

Aplicaccedilotildees em

Dessalinizaccedilatildeo

httpwwwespacocientificolivrecom

de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas

fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes

meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica

de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis

fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da

capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de

dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia

para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a

diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto

de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

Excelreg e a interface Visual Basicreg

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 24: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

28

Implementaccedilatildeo computacional para

a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria

de energia eleacutetrica

COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE

ELECTRICITY TARIFF

Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Page 25: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

29

RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB

reg com o

intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos

preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas

Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio

ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB

reg software in order to show the

amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described

based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies

Keywords Computational implementation MATLAB

reg Software Tariff System

1 INTRODUCcedilAtildeO

energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu

consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do

consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada

mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem

dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia

eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de

gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA

ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se

conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e

melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)

Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor

eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos

A

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 26: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

30

consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos

setores (PIRES PICCININI 1998)

Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou

consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da

particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser

algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no

caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa

questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)

A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento

de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas

a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da

demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais

(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de

ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas

podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia

eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado

considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da

COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio

de veratildeo das 19 agraves 22 horas

A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia

eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema

tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e

FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um

script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio

brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no

Estado do Paranaacute

O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo

de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem

sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um

software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de

programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees

medicamentosas com definiccedilotildees e

exemplos atuais Ideal para

estudantes ou profissionais que

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

extracurriculares exigidas pelas faculdades

Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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Page 27: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

31

Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script

no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos

diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho

2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL

esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para

cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado

o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor

Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional

Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a

demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa

final em reais

Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os

consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel

considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente

utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e

demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no

periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada

se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a

demanda mensal

Figura 1 - Opccedilatildeo convencional

A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente

com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem

considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto

N

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

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ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

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70

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De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

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Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Page 28: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

32

esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a

eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia

desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela

demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma

equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde

Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde

Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional

para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou

fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES

FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na

Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita

a equaccedilatildeo para essa escolha

Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul

Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo

para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos

consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos

residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas

Figura 4 - Script para o Grupo B

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

Saiba mais em httpppfhcombr

75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

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Page 29: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

33

Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra

com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a

melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute

o valor gasto

Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo

3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA

essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais

adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio

31 Consumidor de demanda meacutedia

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora

de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150

kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse

caso

N

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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Page 30: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

34

Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia

Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo

no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais

vantajoso comparado aos outros sistemas

32 Consumidor de demanda alta

Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na

ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000

kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente

ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa

simulaccedilatildeo

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

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39

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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

CURSO PROJETO POLIacuteTICO-PEDAGOacuteGICO GRAacuteTIS EM

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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Page 31: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

35

Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta

Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a

caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo

acima de 69 kV

33 Consumidor de demanda baixa

Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500

kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada

a simulaccedilatildeo para esse caso

36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

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METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

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- Exemplos de sinergia

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- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

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XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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36

Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa

Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a

miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta

34 Consumidor de baixa tensatildeo

Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio

de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na

Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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Page 33: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

37

Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo

Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda

contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas

4 CONCLUSAtildeO

esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para

determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a

opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os

preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da

opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga

N

38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

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Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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38

A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas

de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do

faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema

Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do

sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais

adequada

REFEREcircNCIAS

ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015

EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 35: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

39

PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia

Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011

GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015

Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

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- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

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- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

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Page 36: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

40

Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

herbaacuteceo cv BRS 286

ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286

Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha

-1

Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286

Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico

ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed

in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 37: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

41

fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any

loss in the growth of cotton cv BRS 286

Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound

1 INTRODUCcedilAtildeO

cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90

e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002

selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A

respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de

cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial

(EMBRAPA 2008)

O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave

seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e

plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de

produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da

margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo

eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo

valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da

produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos

sistemas de produccedilatildeo vigentes

A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de

retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel

tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a

deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo

vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees

relevantes sobre nutriccedilatildeo

Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo

destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre

(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o

Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro

A

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- CASO 3 SIBUTRAMINA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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80

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 38: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

42

tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas

podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)

Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro

(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm

sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de

insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite

a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando

o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)

A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter

lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de

insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais

precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a

quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo

possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)

As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos

empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente

inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas

no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)

Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por

planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes

um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash

CE com a torta de mamona

2 METODOLOGIA

experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de

vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo

(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que

fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas

geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste

O

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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exemplos atuais Ideal para

estudantes ou profissionais que

queiram conhecer e se aprofundar

sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

extracurriculares exigidas pelas faculdades

Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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2 paacuteginas 1

paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 39: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

43

possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total

anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade

relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na

Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute

620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de

todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de

Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen

adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima

mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de

outubro a dezembro

A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de

Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor

Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha

com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de

inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos

com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de

CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em

ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320

kg Nha-1 (Tabela 01)

Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona

(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar

BRS 286

Dose

(kg Nha-1)

Torta de Mamona

(gvaso-1)

Composto Orgacircnico

(gvaso-1)

0 0 0

80 90 360

160 180 720

320 360 1440

A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da

cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no

Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de

Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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Page 40: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

44

da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia

proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02

Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS

dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05

Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145

Fonte (SOUZA 2010)

O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do

Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado

para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de

solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do

CNPAEmbrapa (Tabela 03)

Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286

Solo

pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO

125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-

3

mgdm-

3 gkg-1 gkg-1

47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68

Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma

percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo

atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da

solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de

saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)

O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade

de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de

origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos

do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela

04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de

Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 41: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

45

Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Composto Orgacircnico

U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN

3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915

Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286

Torta de Mamona

U O Pr Cz N P K

813 1330 2747 1213 440 300 096

Fonte (COSTA et al 2004)

Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com

fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor

branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)

A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando

cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees

ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi

realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de

tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste

ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A

colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto

Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento

obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por

gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a

capacidade de campo

As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura

de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas

aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a

distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para

isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo

Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento

maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde

(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Exemplos de sinergia

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 42: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

46

AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp

Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha

Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do

caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel

mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)

peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma

(PPLUMA) (g)

Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de

probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos

casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a

anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de

acordo com Santos et al (2008)

3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO

anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta

(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias

apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF

aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de

forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F

Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1

de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de

avaliaccedilatildeo

Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na

mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste

aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP

Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro

A

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

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54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Page 43: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

47

BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

NF AP DC AF

50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS

CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080

TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195

(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns

Fatorial x

Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns

Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184

Total 67

CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F

O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de

probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos

50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das

plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente

devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg

DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam

recebido o N na sua adubaccedilatildeo

A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na

Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N

em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior

ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM

resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose

de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente

linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO

Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses

compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO

causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N

em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo

estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta

Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses

de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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Page 44: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

48

dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram

crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO

Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)

A B

Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115

Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996

Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917

Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233

Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856

A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100

DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito

quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)

aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)

Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida

que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o

seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A

mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou

aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

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53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

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bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

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Page 45: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

49

Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes

de torta de mamona (TM)

A

B

C

D

As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo

incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas

datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e

2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose

crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)

responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50

e 100 DAS (Figura 02D)

A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das

variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra

(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de

probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do

algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)

50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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50

Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e

comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012

Fonte de

Variaccedilatildeo GL

Quadrados Meacutedios

PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM

CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns

TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns

(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns

Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns

Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884

Total 67

CV 1242 1427 683 1122 47

ns

Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)

Dados transformados em Raiz quadrada de X

Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a

variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento

das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em

TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1

Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que

o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em

caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)

encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses

menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de

nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que

maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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exemplos atuais Ideal para

estudantes ou profissionais que

queiram conhecer e se aprofundar

sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

extracurriculares exigidas pelas faculdades

Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de

avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Page 47: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

51

Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente

A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo

quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A

derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM

aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1

(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em

composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta

diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como

composto orgacircnico

O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra

(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma

Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses

crescentes de CO

Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de

mamona (TM) isoladamente

A

B

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

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anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

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METABOLIZACcedilAtildeO

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- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

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Page 48: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

52

4 CONCLUSAtildeO

A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro

herbaacuteceo BRS 286

A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima

qualidade sem influenciar na qualidade da pluma

REFEREcircNCIAS

AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em

funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Page 49: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

53

EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em

algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 50: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

54

SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015

Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

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- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

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- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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Page 51: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

55

Sistemas multiagentes como

mecanismo de apoio agrave coleta e

anaacutelise de requisitos para

construccedilatildeo de softwares de alta

performance

MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND

ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION

Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

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ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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Page 52: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

56

RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo

agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos

Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes

ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something

aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements

Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System

1 INTRODUCcedilAtildeO

tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as

aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees

A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade

dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de

desenvolvimento

A

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 53: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

57

Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os

multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a

primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa

que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de

desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema

Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de

software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas

necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar

um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os

multiagentes

A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas

em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser

seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do

assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela

qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos

2 AGENTES INTELIGENTES

gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que

possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de

interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou

ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano

Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que

Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores

Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle

autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo

capazes de assumir metas

A

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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Page 54: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

58

3 AMBIENTES

mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo

da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as

atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem

suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees

quando existe a necessidade

Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os

sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos

deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se

comportar

4 SISTEMAS MULTIAGENTES

s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de

muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem

ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema

Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes

satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem

computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns

com os outrosrdquo

Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo

em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem

auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que

antes eram desconhecidos

41 Sistemas multiagentes reativos

A

O

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 55: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

59

Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica

ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica

que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo

estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa

uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os

outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA

1997 p41) cita que

A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente

Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas

accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das

accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo

futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que

Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo

42 Sistemas multiagentes cognitivos

Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de

estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que

satildeo semelhantes aos seres humanos

Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma

capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas

informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas

satildeo anteriormente planejadas

60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Exemplos de sinergia

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ENFERMAGEM

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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60

5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais

organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com

objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem

ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo

observando as necessidades da organizaccedilatildeo

De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos

serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees

operacionaisrdquo

Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de

um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute

capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo

Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute

que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau

no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo

Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do

software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do

software

Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada

faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais

Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito

funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste

sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as

funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema

Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente

relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os

requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade

Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que

O

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades

extracurriculares exigidas pelas faculdades

Conteuacutedo programaacutetico do curso

- DEFINICcedilAtildeO

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- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de

avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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Page 57: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

61

A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente

Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve

fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo

integradas

51 Entrevista

Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das

teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a

entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o

processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador

deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa

De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os

esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para

os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas

Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a

obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia

exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos

profissionais mais experientes

52 Prototipaccedilatildeo

Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar

os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede

deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser

desenvolvido

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

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Conteuacutedo programaacutetico do curso

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- CLASSIFICACcedilAtildeO

- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA

- Exemplos de incompatibilidades

- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS

- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA

- Sinergia

- Exemplos de sinergia

- Antagonismo

- Exemplos de accedilatildeo antagonista

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS

ENFERMAGEM

- Infusotildees Parenterais

- Via Enteral

- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 58: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

62

Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de

comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo

como meio de testar ideiasrdquo

Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a

utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser

Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas

exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo

descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam

o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe

defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade

Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve

prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve

ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software

53 Observaccedilatildeo

De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada

com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta

teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam

despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista

estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados

em situaccedilotildees delicadas

54 Questionaacuterios

Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o

questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por

intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A

METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO

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- Exemplos de sinergia

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ENFERMAGEM

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MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

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CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

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POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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Page 59: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

63

profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios

simultaneamente

Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a

ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser

combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas

objetivas e sem duplicidade

55 Brainstorming

Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos

desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no

projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que

auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema

6 QUALIDADE DE SOFTWARE

m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea

de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam

fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees

satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar

incorretas

Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um

software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades

de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca

pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda

natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade

Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento

Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua

E

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

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71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa

DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

Saiba mais em httpboo-boxlink228UY

DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

DIVULGUE SEU EVENTO

Saiba como divulgar na Revista Espaccedilo

Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

congressos semanas acadecircmicas

seminaacuterios simpoacutesios entre outros

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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de

avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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2 paacuteginas 1

paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg

Page 60: Revista Espaço Científico Livre v.5 n.4

64

ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o

software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de

meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo

Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)

ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo

produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois

certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo

7 CONCLUSAtildeO

ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas

multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma

a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de

tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a

qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos

e conceitos sobre agentes e multiagentes

Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a

elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios

em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute

mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos

necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do

software

O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades

para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em

populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor

soluccedilatildeo

E

65

REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003

PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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sobre o assunto

Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode

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DISTRIBUICcedilAtildeO

- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo

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METABOLIZACcedilAtildeO

- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo

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- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo

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- Sinergia

- Exemplos de sinergia

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- Exemplos de accedilatildeo antagonista

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ENFERMAGEM

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- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES

MEDICAMENTOSAS

- CASOS ESPECIacuteFICOS

- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X

CONTRACEPTIVOS ORAIS

- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM

ANTIBIOacuteTICOS

- CASO 3 SIBUTRAMINA

- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS

- CASO 5 FITOTERAacutePICOS

- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA

- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

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MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

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ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

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15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

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POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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65

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PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002

XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015

Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015

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- Sinergia

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70

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9

CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD

74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

Saiba mais em httpboo-boxlink228V5

X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

Saiba mais em httpboo-boxlink228VM

1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

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RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

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72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

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2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

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XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

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71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

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XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

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XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

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XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE

De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI

XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL

De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5

DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS

Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8

71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

Saiba mais em httpcongressocardiolbr70

67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11

72

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

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2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

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8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

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37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

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bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

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XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

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XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA

De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6

XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

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71

RIOPHARMA

De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8

70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR

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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP

Saiba mais em http67cben2015combr

7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR

DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO

De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA

De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr

X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR

De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE

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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL

De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ

XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467

72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr

III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr

73

IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

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2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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74

EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8

MESTRADO E DOUTORADO EM

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015

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75

8ordf SEMANA DE LETRAS

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD

XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9

MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4

37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de

avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

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Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

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bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

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1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA

XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp

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III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA

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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

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EVENTOS ACADEcircMICOS

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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR

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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE

PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ

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8ordf SEMANA DE LETRAS

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XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO

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MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES

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37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E

PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC

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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA

XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe

XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO

De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014

XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS

De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK

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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs

bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs

bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs

bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas

bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11

e com no maacuteximo de 12 paacuteginas

bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)

A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do

andamento da avaliaccedilatildeo

Observaccedilotildees de envio

1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo

2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)

responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores

garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as

empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

citadas

3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da

AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA

De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom

15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E

ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015

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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU

MESTRADO EM ECONOMIAUFPE

Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ

2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm

ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC

De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC

9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO

De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV

15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA

57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS

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EVENTOS ACADEcircMICOS

CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS

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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT

bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados

discussatildeo conclusatildeo e referecircncias

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A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa

ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o

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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que

todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar

que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma

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empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo

Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser

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AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr

BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015

ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67

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80

ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano

porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa

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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte

Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o

autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de

aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor

A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute

poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas

para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre

Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para

espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter

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