revista espaço científico livre v.6 n.1
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PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS.TRANSCRIPT
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PUBLICAO DE ARTIGOS CIENTFICOS DE ALUNOS DE NVEL TCNICO, SUPERIOR
E PROFISSIONAIS DAS REAS DAS CINCIAS BIOLGICAS E SADE, CINCIAS
HUMANAS E SOCIAIS, CINCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAO DE EVENTOS
ACADMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS
ISSN 2236-9538 BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016
LEITURA ONLINE GRATUITA EM
http://www.espacocientificolivre.com
ESPAO CIENTFICOre
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ESPAO CIENTFICO LIVREprojetos editoriais
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CURSOS ONLINE
Uma introduo a epidemiologia, com definies e
exemplos com artigos atuais. Saiba interpretar as medidas
de associao de artigos cientficos, como risco relativo,
intervalo de confiana e odds ratio. E muito mais. Ideal
para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e
se aprofundar sobre o assunto.
Uma introduo ao tema interaes medicamentosas, com
definies e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou
profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre
o assunto.
Uma introduo ao tema interaes medicamento-alimento,
com definies e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou
profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o
assunto. Quanto mais informaes buscarmos sobre as
interaes medicamento-alimento, melhor ser nosso
trabalho como profissionais de sade.
Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos
tcnicos e cientficos em relao a possveis dvidas sobre
medicamentos referncia, similar e genrico. Para um
atendimento de qualidade na dispensao de medicamentos.
Alm da teoria, este curso apresenta exemplos prticos. Ideal
para estudantes e profissionais.
Verano Costa Dutra - Farmacutico e Mestre em Sade Coletiva pela
Universidade Federal Fluminense, possui tambm habilitao em homeopatia Editor da Revista Espao Cientfico Livre
SOBRE O AUTOR DOS CURSOS:
COM CERTIFICADO Alm da atualizao e/ou introduo ao tema,
esses cursos livres podem ser utilizados como
complementao de carga horria para
atividades extracurriculares exigidas pelas
faculdades.
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SUMRIO
EDITORIAL ................................................................................................................... 08
ARTIGOS CIENTFICOS
Processo alternativo de extrao de leo essencial: um exemplo atravs da
alfazema
De Joo Vitor Pinheiro Bonete & Claudia Moreira Garcia ....................................... 35
Ventilao mecnica no invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar
macio: relato de caso
Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora & Mnica Rodrigues da Cruz ...................... 48
Algoritmos e lgica de programao: desafios e perspectivas sobre a tica
docente
Rhyan Ximenes de Brito, Fbio Jos Gomes de Sousa & Janaide Nogueira de
Sousa Ximenes ............................................................................................................ 56
MESTRADOS & DOUTORADOS: CINCIAS BIOLGICAS E SADE ..................... 87
MESTRADOS & DOUTORADOS: CINCIAS EXATAS E DA TERRA ........................ 89
MESTRADOS & DOUTORADOS: CINCIAS SOCIAIS E HUMANAS ....................... 90
EVENTOS ACADMICOS: CINCIAS BIOLGICAS E SADE ................................ 95
EVENTOS ACADMICOS: CINCIAS EXATAS E DA TERRA ................................... 98
EVENTOS ACADMICOS: CINCIAS SOCIAIS E HUMANAS ................................ 101
NORMAS PARA PUBLICAO ................................................................................. 106
BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016
ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67
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Saudaes leitores,
Nesse ano de 2016 o pas encontra-se em
uma epidemia de doenas que esto
comprometendo seriamente a sade de
nossa populao e de novas geraes. Por
isso, importante que todos fiquem atentos
para o combate do mosquito Aedes aegypti
e informao que na verdade a principal
arma contra qualquer doena.
Nesta edio estamos publicando 03 artigos
de diferentes assuntos. Semelhante a
edio passada estamos com um espao
reservado para mestrados e doutorados ,
facilitando desta forma a busca por esse
contedo. E temos tambm a divulgao de
eventos acadmicos a serem realizados ao
longo de 2016. Caso saibam de outros
processos seletivos de mestrados e
doutorados, bem como de eventos
acadmicos fiquem a vontade para nos
enviar as informaes .
Estamos tambm realizando uma chamada
para publicao de captulos de livros
digitais de diversos temas, saiba mais nos
enviando um e-mail.
E no esquea de enviar tambm seu artigo
para o nosso peridico.
Cordialmente,
Verano Costa Dutra
Editor da Revista Espao Cientfico Livre
Os textos assinados no apresentam
necessariamente, a posio oficial da Revista
Espao Cientfico Livre, e so de total
responsabilidade de seus autores. As figuras
utilizadas nos artigos so de inteira
responsabilidade dos respectivos autores.
EDITORIAL A Revista Espao Cientfico Livre uma publicao independente, a sua participao e apoio so fundamentais para a continuao
deste projeto. Saiba mais em
EQUIPE REVISTA ESPAO CIENTFICO LIVRE
Verano Costa Dutra
Editor e revisor Farmacutico, com habilitao em Homeopatia e Mestre em Sade Coletiva pela
UFF
Monique D. Rangel Dutra
Editora da Espao Cientfico Livre Projetos
Editoriais - Graduada em Administrao na
UNIGRANRIO; Graduanda em Enfermagem pela
Faculdade Pitgoras
Vernica C.D. Silva
Reviso - Pedagoga, Ps-graduada em Gesto
do Trabalho Pedaggico: Orientao, Superviso
e Coordenao pela UNIGRANRIO
AUTORES COLABORADORES DESTA EDIO
Claudia Moreira Garcia
Mestra em Geografia
Fbio Jos Gomes de Sousa
Bacharel em Cincias da Computao
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Mestranda em Cincias da Computao
Joo Vitor Pinheiro Bonete
Tcnico em Meio Ambiente
Mnica Rodrigues da Cruz
Especialista em Fisioterapia em Terapia
Intensiva; Mestre em Doenas Infecciosas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Cincias da Computao
Thiago Nascimento Rodrigues
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva
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ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67
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Alison Bruno Borges de Sousa
Graduao em Tecnologia de Alimentos;
Especialista em Administrao de Sistemas de
Qualidade; Mestre em Tecnologia
Agroalimentar; Doutorando em Engenharia de
Processos.
Aramis Cortes De Araujo Junior
Graduao em Geografia; Especialista em
Polticas Territoriais; Mestrado em Geografia;
Doutorando em Geografia.
Bruno Toribio de Lima Xavier
Graduado em Engenharia Agronmica e
Cincias Agrcolas; Especialista em Gesto e
Docncia em EaD; Mestre em Agronomia;
Doutor em Agronomia.
Claudete de Sousa Nogueira
Graduao em Histria; Especializao em
Planejamento, Implementao e Gesto
Educao a Distncia; Mestrado em Histria;
Doutorado em Educao; Professor Assistente
Doutor da Universidade Estadual Paulista Jlio
de Mesquita Filho (UNESP).
Cludia Vieira Prudncio
Graduao em Nutrio e Licenciada e,
Cincias Biolgicas; Mestrado e Doutorado em
Microbiologia Agrcola com nfase em
Microbiologia de Alimentos.
Cynthia Rbia Braga Gontijo
Graduao em Pedagogia; Especialista em
Gesto Social; Mestrado em Educao
Tecnolgica; Doutorado em Educao: nfase
em Polticas Pblicas e Aes Coletivas.
Professora na Faculdade de Polticas Pblicas
-Tancredo Neves da Universidade do Estado de
Minas Gerais-FaPP/CBH/UEMG.
Elza Bernardes Ferreira
Graduao em Odontologia; Especialista em
Radiologia Odontolgica, em Gesto de
Sistemas e Sade, em Educao a Distncia e
Gesto do Trabalho e Educao na Sade;
Mestrado em Cincias da Sade; Doutoranda
em Cincias Mdicas.
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016
ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67
Fernanda Costa de Matos
Graduao em Administrao de Empresas;
Mestrado em Turismo e Meio Ambiente;
Doutorado em Administrao.
Flavio Santos Lopes
Graduao em Agronomia; Mestrado em
Produo Vegetal; Doutorado em Gentica e
Melhoramento.
Francielle Bonet Ferraz
Graduao em Biologia; Mestre em Biocincias
e Biotecnologia; Doutoranda em Biocincias e
Biotecnologia.
Gustavo Biscaia de Lacerda
Graduado em Cincias Sociais; Mestre em
Sociologia; Doutorado em Sociologia.
Joo Baptista Cardia Neto
Graduado em Cincia da Computao; Mestre
em Cincia da Computao.
Joseane Almeida Santos Nobre
Graduao em Nutrio e Sade; Mestrado em
Cincia da Nutrio; Doutoranda em Sade da
Criana e do Adolescente; Professora da
Faculdade de Americana (FAM).
Joslia Carvalho de Arajo
Graduao em Geografia - Licenciatura;
Graduao em Geografia - Bacharelado;
Mestrado em Geografia; Doutorado em
andamento em Geografia; Professora
Assistente II da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte (UERN).
Juliana Teixeira Fiquer
Graduao em Psicologia; Mestrado e
Doutorado em Psicologia; Ps-doutorado pelo
IPQ-HC-FMUSP.
Kariane Gomes Cezario
Graduao em Enfermagem; Mestrado em
Enfermagem; Doutoranda em Enfermagem;
Professora assistente I do Centro Universitrio
Estcio do Cear.
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Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduao em Medicina; Mestrado em Sade
Pblica; Especializao em Gastroenterologia
e Hepatologia; Doutorando em Sociologia.
Liliane Pereira de Souza
Graduao em Administrao; MBA em Gesto
de Recursos Humanos; Especializao em
Gesto de Polticas Pblicas em Gnero e
Raa; Mestrado em Educao; Doutoranda em
Educao.
Luciana Carreiras Norte
Graduao em Engenharia Qumica; Mestrado
em Tecnologia de Imunobiolgicos; MBA em
Processos Industriais; Doutoranda em
Biotecnologia.
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduao em Engenharia de Fundio;
Mestrado e Doutorado em Engenharia de
Materiais; Bolsista de Ps-doutorado da
Universidade Federal de Santa Catarina.
Mrcio Antonio Fernandes Duarte
Graduao em Licenciatura Em Cincias;
Graduao em Comunicao Social
Publicidade e Propaganda; Mestre em Design,
pela FAAC-Unesp; Professor da Faculdade de
Ensino Superior do Interior Paulista (FAIP).
Maria Jose Menezes Brito
Graduao em Enfermagem; Mestrado em
Enfermagem; Doutorado em Administrao;
Ps-Doutorado na Universidade Federal de
Santa Catarina; Professora Associada II da
Universidade Federal de Minas Gerais-
Departamento de Enfermagem Aplicada.
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016
ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67
Maurcio Ferrapontoff Lemos
Graduao em Engenharia de Materiais;
Mestrado em Engenharia de Minas, Metalrgica
e de Materiais; Doutorado em andamento em
Engenharia Metalrgica e de Materiais;
Pesquisador - Assistente de Pesquisa III do
Instituto de Pesquisas da Marinha.
Robson Jos de Oliveira
Graduao em Engenharia Florestal; Mestrado
e Doutorado em Cincias Florestal.
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduao em Licenciatura Plena em
Geografia; Mestrado e Doutorado em
Geografia.
Verano Costa Dutra
Farmacutico Industrial; Habilitao em
Homeopatia; Especializao (em andamento)
em Design Instrucional; Mestrado em Sade
Coletiva; Professor do curso de Farmcia da
Faculdade Pitgoras.
Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente, sem vnculo empregatcio e sem
nenhum nus para a Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais.
Os contedos desta edio pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mdia,
eletrnica ou impressa, desde que a Revista Espao Cientfico Livre seja citada como fonte.
A Revista Espao Cientfico Livre esclarece que os anncios aqui apresentados so de total
responsabilidade de seus anunciantes. Imagem da capa: Johansson, Christer (2009) - Wikimedia.com:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Lavandula#/media/File:Lavandula_angustifolia090718.jpg. As figuras
utilizadas nesta edio so provenientes dos sites Free Images (http://http://www.freeimages.com) e do site
Wikimedia.com
c s b'
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(22) 99996-1962
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A Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais torna pblica a chamada de captulos at 20 de abril de 2016 para a publicao de livros digitais com ISBN nos temas abaixo: - A caracterizao da biodiversidade amaznica: caracterizao e desafios; - A Educao Ambiental e os conflitos urbanos; - Assistncia farmacutica; - Cincia Poltica, Sociais e Humanas; - Design; - Design de modas; - Direitos e minorias; - Direitos Humanos de crianas e adolescentes; - Educao; - Educao Especial; - Ensino de geografia;
- Estudos de Geografia Urbana; - Geografia urbana; - Histria da Educao; - Poltica e instituies; - Polticas e aes afirmativas; - Sistemas Hbridos: Eficincia energtica atravs de fontes de energia renovvel; - Tradies de matriz africana; - Violncia escolar. Caractersticas que devem ter o captulo: indito; mximo 03 autores; 05 a 10 pginas; fonte Arial 12 (exceto notas de rodap e citaes com mais de 3 linhas); justificado; pgina A4; referncias devem seguir o sistema autor/data; as referncias devem seguir a NBR 6022/ 2002 da ABNT; os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice); sugere-se que o captulo seja estruturado com: introduo, desenvolvimento, concluso e referncias; os captulos sero reunidos conforme os assuntos abordados e a rea temtica. Custo de publicao: R$ 80,00/captulo aprovado: aps a publicao cada autor receber por e-mail uma declarao emitida pela Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais de publicao. Os captulos sero avaliados pelo Conselho Editorial da Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais. A publicao de captulo em livro digital organizado pela Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais est sujeito a um nmero mnimo de 08 captulos por obra ou a critrio da editora. O livro digital aps publicado no ter fins comerciais e estar disponvel gratuitamente em nossos sites e podem ser distribudos livremente. Veja os livros j publicados nos sites http://www.espacocientificolivre.com e http://issuu.com/espacocientificolivre.
Para mais informaes envie um e-mail para
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LIVROS DIGITAIS
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A ANTECIPAO DO
ACESSO ESCOLAR: debates polticos e acadmicos
http://espacocientificolivre.com/
Autora:
Larissa Paiva Rossetti
O domnio da lngua materna se apresenta
como um dos capitais exigidos e construdos
socioculturalmente, uma vez que se expressar
na lngua oficial no algo natural muito pelo contrrio, diferencia os indivduos. Diante
desse cenrio, nota-se a existncia de
discursos polticos e projetos de lei que
consideram a antecipao do ingresso no
Ensino Fundamental um meio para
impulsionar a democratizao e a qualidade
do ensino. Este estudo realiza um
levantamento de representantes do mbito
poltico e acadmico que consideram a
expanso e a antecipao do acesso escolar
um meio para melhorar as oportunidades e a
qualidade do ensino.
LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O
LIVRO DIGITAL
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Gesto da qualidade, anlise e
avaliao de impactos
ambientais na produo de
leo essencial de eucalipto
http://espacocientificolivre.com/
Organizado por
Robson Jos de Oliveira
Autores:
Robson Jos de Oliveira, Elisabete
Oliveira da Silva,
Giovani Levi SantAnna & Luciano Cavalcante de Jesus Frana
Gesto da qualidade, anlise e avaliao de
impactos ambientais na produo de leo
essencial de eucalipto: O livro trata da fase de
implantao, manuteno e explorao do
plantio de eucalipto objetivando a
produtividade, revelando aos produtores que a
produo de leo essencial de eucalipto gera
um impacto positivo e lucrativo, alm dos
benefcios para a regio.
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Gesto da qualidade, anlise e
avaliao de impactos
ambientais na produo de
ltex de seringueira
http://espacocientificolivre.com/
Organizado por
Robson Jos de Oliveira
Autores:
Robson Jos de Oliveira, Elisabete
Oliveira da Silva, Giovani Levi SantAnna &
Luciano Cavalcante de Jesus Frana
O livro trata da fase de implantao,
manuteno e explorao do plantio de
seringueira objetivando a produtividade,
revelando aos produtores que a extrao de
ltex para borracha gera um impacto positivo e
lucrativo, alm dos benefcios para a regio.
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Gesto da qualidade, anlise e
avaliao de impactos
ambientais na produo de
resina de pinus
http://espacocientificolivre.com/
Organizado por
Robson Jos de Oliveira
Autores:
Robson Jos de Oliveira, Elisabete
Oliveira da Silva,
Giovani Levi SantAnna & Luciano Cavalcante de Jesus Frana
Gesto da qualidade, anlise e avaliao de
impactos ambientais na produo de resina de
pinus: O livro trata da fase de implantao,
manuteno e explorao do plantio de pinus
objetivando a produtividade, revelando aos
produtores que a extrao de resina de pinus
gera um impacto positivo e lucrativo, alm dos
benefcios para a regio.
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LIVRO DIGITAL
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PROJETOS EDUCACIONAIS
aplicados ao ensino tcnico e
tecnolgico em meio ambiente
e florestas
http://espacocientificolivre.com/
Organizado por
Francisco Jos Valim Olmo ,
Aramis Cortes &
Robson Vieira da Silva
Este livro multidisciplinar trata das interaes
espaciais e tercirias sob a tica de implantao de
um Campus do IFES, da construo de modelo
didtico para o ensino de biologia, de perfumaria
artesanal, da prtica de educao ambiental em
escola estadual de ensino fundamental e mdio, da
variabilidade de atributos qumicos de um latossolo
vermelho-amarelo cultivado sob dois tipos de
cultivos, da biblioteca escolar em projetos de
incentivo leitura, da anlise de desempenho de
diferentes mtodos de estimativa da
evapotranspirao, do poder das massas a partir do
filme Die Welle e seus desdobramentos dentro do
espao-tempo vivido dentro da escola.
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LIVRO DIGITAL
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QUANTO VALE A SUA F? A TENDNCIA CAPITALISTA DA F EVANGLICA
FORTALEZENSE NAS LTIMAS DUAS DCADAS
http://www.espacocientificolivre.com/
de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anlise
sociolgica, antropolgica,
teolgica e, sobretudo histrica
sobre a relao entre crena e
dinheiro no Ocidente, e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso, do qual
faz parte a cidade de Fortaleza.
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LIVRO DIGITAL
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O ARQUITETO EM FORMAO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
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de Ctia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo, alm de
conforto e comodidade, danos muito srios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra. O
Brasil, inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento, enfrenta o desafio de educar
sua populao para formar cidados
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social, econmico e ambiental.
Com a Revoluo Industrial e o crescimento
das cidades, os paradigmas mudaram, de uma
viso ecocntrica passamos para a busca de
uma viso mais complexa, a viso da
sustentabilidade. Nesse cenrio, esse livro
apresenta e analisa uma proposta de insero
da Educao Ambiental em uma comunidade
acadmica, na Asa Sul, Braslia-DF.
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A QUESTO RACIAL COMO
EXPRESSO DA QUESTO SOCIAL UM DEBATE NECESSRIO PARA O
SERVIO SOCIAL
http://www.espacocientificolivre.com/
de Renata Maria da Conceio
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temtica da questo tnico-
racial no processo de formao em Servio Social.
Essa temtica se apresenta relevante para um
exerccio profissional comprometido com a
questo social e com a garantia dos direitos
humanos. A pesquisa buscou analisar se a
questo tnico-racial est inserida no processo de
formao profissional em Servio Social, com
nfase para identificar a percepo de estudantes
do curso de Servio Social da Universidade de
Braslia UnB sobre a temtica tnico-racial como expresso da questo social. A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social.
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LIVRO DIGITAL
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANLISE DA
FORA DE CORTE
http://www.espacocientificolivre.com/
de Luiz Otvio Corra &
Marcos Tadeu Tibrcio Gonalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE), em
operao de torneamento, atravs da medio da
fora principal de corte, analisando-se a influncia
dos seguintes parmetros: avano, velocidade de
corte, profundidade de corte e geometria da
ferramenta. A medio da fora de corte foi feita
por um dinammetro conectado ao sistema de
aquisio de dados, durante a usinagem realizada
em um torno mecnico horizontal. A partir dos
resultados obtidos, foi possvel indicar as
condies de corte mais adequadas em relao
aos valores da fora de corte medidas, para as
condies de qualidade superficial aceitveis em
operaes de desbaste.
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LIVRO DIGITAL
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Produo da protena
recombinante Fator IX da
coagulao sangunea humana
em clulas de mamfero
http://www.espacocientificolivre.com/
de Andrielle Castilho-Fernandes,
Lucinei Roberto de Oliveira,
Marta Regina Hespanhol,
Aparecida Maria Fontes &
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expresso do FIX humano em
linhagens celulares de mamfero e a existncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes nveis de
expresso e produo do FIX biologicamente
ativo. Alm de estabelecer toda a tecnologia
para gerao de linhagens celulares
transgnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais podero ser
conduzidos para a elucidao minuciosa da
molcula recombinante rFIX gerada.
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FLUXO DE CO2 DE VEGETAO
INUNDADA POR REPRESAMENTO QUANTIFICAO PR
ALAGAMENTO
http://www.espacocientificolivre.com/
de Andr Lus Diniz dos Santos,
Mauricio Felga Gobbi,
Dornelles Vissotto Junior &
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreltricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa, pela liberao de dixido de carbono oriundo
da decomposio aerbica de biomassa de floresta morta nos
reservatrios que se projeta para fora da gua, e pela
liberao de metano oriundo da decomposio anaerbica de
matria no-lignificada. No entanto, para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens, necessrio
quantificar tambm o fluxo de gs carbnico da vegetao
que ali estava anteriormente ao represamento. Este trabalho
procura descrever um mtodo para calcular o fluxo de gs
carbnico da vegetao antes de ser alagada, utilizando o
SVAT de interao superfcie vegetao-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989); Noilhan e
Mahfouf (1996).
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LIVRO DIGITAL
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CARACTERSTICAS SCIO-
DEMOGRFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANA EM MOSSOR/RN
http://www.espacocientificolivre.com/
de Maxione do Nascimento Frana Segundo
& Maria Jos Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos scio-
demogrficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperana, situado no municpio
de Mossor, no Estado do Rio Grande do
Norte (RN).
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LIVRO DIGITAL
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA: UMA ANLISE DA ASSOCIAO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLGICA DE MOSSOR
(APROFAM) - RN
http://www.espacocientificolivre.com/
de Eriberto Pinto Moraes &
Maria Jos Costa Fernandes
Este livro faz uma anlise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associao dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecolgica de Mossor (APROFAM)
no Municpio de Mossor (RN).
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Metodologia do ensino da
matemtica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informao e comunicao:
A Internet como recurso no ensino
da matemtica
http://www.espacocientificolivre.com/
de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet,
ligados a rea da Matemtica.
Especialmente, os aspectos
pedaggicos dos mesmos, com o intuito
de contribuir para o aperfeioamento das
relaes entre professor e aluno.
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CONSTRUES GEOGRFICAS: teorizaes, vivncias e prticas
http://www.espacocientificolivre.com/
Organizadores:
Joslia Carvalho de Arajo
Maria Jos Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Jnior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de no apenas
refletirem sobre, mas de serem efetivos
sujeitos de novas prticas e novas vivncias,
frente s novas configuraes territoriais que
se apresentam no mundo atual, marcada por
processos modernos e ps-modernos.
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O RINGUE ESCOLAR: O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
http://www.espacocientificolivre.com/
de Mara Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaes de gnero ao longo da histria;
identificando em qual gnero h a maior
ocorrncia de brigas; assim como, elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrncia de violncia no ambiente escolar.
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O HOMEM, A MORADIA E AS GUAS: A CONDIO DO
MORAR NAS GUAS
http://www.espacocientificolivre.com/
de Moacir Vieira da Silva
& Joslia Carvalho de Arajo
Este livro um estudo que objetiva analisar
as imposies socioeconmicas inerentes
condio do morar numa rea susceptvel a alagamentos, no bairro Costa e Silva,
Mossor/Rio Grande do Norte.
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LIVRO DIGITAL
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LIVRO DIGITAL
Mulheres Negras: Histrias de Resistncia,
de Coragem, de
Superao e sua Difcil
Trajetria de Vida na
Sociedade Brasileira
http://www.espacocientificolivre.com/
de Adeildo Vila Nova
& Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania, sua vida, foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero, persistncia e respeito quelas
mulheres com quem se encontraram para estabelecer o dilogo que este livro revela nas prximas pginas, resultado do Trabalho de
Concluso de Curso para graduao em Servio Social.
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AVALIAO DO POTENCIAL
BIOTECNOLGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTRIAS DO
GNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZNICOS
http://www.espacocientificolivre.com/
de Raimundo Felipe da Cruz Filho
& Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais,
principalmente de origem vegetal, mas poucos
esto disponveis para aproveitamento
industrial, pois so de difcil extrao, custo
elevado no processo de extrao ou
toxicidade considervel para o homem ou
meio ambiente. A atual tendncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produo biotecnolgica
de pigmentos para aplicao na indstria. Este
trabalho teve como objetivo a identificao de
espcies de Serratia, e entre estas, selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importncia para a indstria
alimentcia e farmacutica.
LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O
LIVRO DIGITAL
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Moluscos e Sade
Pblica em Santa
Catarina: subsdios para a
formulao estadual de
polticas preventivas
sanitaristas
http://www.espacocientificolivre.com/
de Aisur Ignacio Agudo-Padrn, Ricardo Wagner Ad-Vncula Veado
& Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especficos e sistemticos sobre a ocorrncia e incidncia/
emergncia geral de doenas transmissveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territrio do Estado de Santa
Catarina/SC, relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antrpicos negativos ao meio
ambiente.
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Mtodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos:
Aplicaes em
Dessalinizao
http://www.espacocientificolivre.com/
de Sandro Juc & Paulo Carvalho A presente publicao apresenta uma descrio de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autnomos com trs mtodos distintos. Tendo como base estes
mtodos, disponibilizado um programa de dimensionamento e anlise econmica
de uma planta de dessalinizao de gua por eletrodilise acionada por painis
fotovoltaicos com utilizao de baterias. A publicao enfatiza a combinao da
capacidade de gerao eltrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizao por eletrodilise devido ao menor consumo especfico de energia
para concentraes de sais de at 5.000 ppm, com o intuito de contribuir para a
diminuio da problemtica do suprimento de gua potvel. O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excel e a interface Visual Basic.
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PERSONALISADAS COM FRASES PARA PENSAR E REFLETIR
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promoo da cincia
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Processo alternativo de extrao de
leo essencial: um exemplo atravs
da alfazema
ALTERNATIVE PROCESS OF ESSENTIAL OIL EXTRACTION:
AN EXAMPLE THROUGH THE LAVENDER
Joo Vitor Pinheiro Bonete Tcnico em Meio Ambiente. Formando em Tcnico em Meio Ambiente pelo CEEP Newton Freire Maia-Pinhais - Paran, com estgio em Vigilncia Sanitria na rea de doenas infecto-contagiosas. Curso em Plantas Medicinais. Curitiba, PR E-mail: [email protected] Claudia Moreira Garcia Professora Dr em Geografia do Centro Estadual de Educao Profissional Newton Freire Maia. Mestra em Geografia. Professora do Programa Internacional de Ps Graduao Nihon Gakko. Orientadora de TCCs e dissertaes. Curitiba, PR E-mail: [email protected]
BONETE, J. V. P.; GARCIA, C. M. Processo alternativo de extrao de leo essencial: um exemplo atravs da alfazema. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 35-47, fev.-mar., 2016.
RESUMO O uso das plantas medicinais pelo homem cresceu de forma significativa, pois proporcionam alternativas na conduo de doenas. Alm de auxiliar na preveno de algumas doenas, serve de base para produo de muitos remdios. As plantas medicinais muitas vezes tm seu uso atravs da extrao do leo essencial. A partir desse preceito, surgiu a ideia para a montagem de um extrator de baixo custo, construdo com materiais alternativos, tendo como base, trabalhos relacionados ao tema. A construo foi efetivada dentro dos padres do modelo escolhido para realizao do projeto, mas por questes tcnicas apresentou problemas na hora da produo do leo essencial, levando assim a construo de um novo extrator, com materiais de vidraria do laboratrio do
CEEP Newton Freire Maia. Para a realizao da extrao do leo essencial utilizou-se do procedimento de destilao por arraste de vapor. Durante o processo da extrao possvel notar pelas amostras obtidas, que h uma grande quantidade de gua e pouca presena de leo, mostrando que para conseguir uma grande produo de leo essencial necessria muita matria prima. Foi tambm evidenciado que cada parte da planta como galho, folha e flor oferece diferentes resultados, proporcionando uma quantia de leo maior ou menor, assim como a quantidade da matria prima utilizada.Para este trabalho utilizou-se como matria prima alfazema (Lavandula angustifolia), devido a sua importncia medicinal e aroma agradvel. A construo
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de um extrator de leo essencial no difcil, a quantidade extrada por este mtodo mnima, sendo difcil utiliz-la em nvel comercial. Mas do ponto de vista didtico uma excelente ferramenta para
exemplificar a importncia das plantas medicinais, bem como retirar material para pequenas experincias, como essncias para produo de sabonetes, pomadas, detergentes e outros.
Palavras-chave: leo essencial. Alfazema. Extrator alternativo.
ABSTRACT Medicinal plants have an evolution in contemporary society, as they provide alternatives in driving disease. In addition to assisting in the prevention of certain diseases, it provides the basis for the production of many drugs. Medicinal plants often have their use through the essential oil extraction. From this precept, the idea for mounting a low-cost extractor, an extractor built with alternative materials, based on work related to the theme. The construction was carried out within the standards of the model chosen to carry out the project, but for technical reasons presented problems in essential oil production time, thus leading to construction of a new extractor with glass making materials CEEP Newton Freire Maia laboratory. To perform the extraction of essential oil was used in the distillation procedure by drag steam. During the extraction process it is possible to note the
obtained samples, there is a large quantity of water and little presence of oil, showing that to achieve a wide essential oil production much raw material is needed. It was also shown that each plant with twig, leaf and flower provide different results, providing a greater or lesser amount of oil, and the amount of raw material used. For this work we used as raw materials lavender (Lavandula angustifolia), due to its medicinal importance and pleasant aroma. The construction of an essential oil extractor is not difficult, the amount extracted by this method is minimal, making it difficult to use it commercially. But the didactic point of view is an excellent tool to illustrate the importance of medicinal plants, as well as small experiments for removing material, such as essences for the production of soaps, creams, detergents, etc.
Keywords: Essential oil. Lavender. Alternative extractor.
1. INTRODUO
uso de plantas medicinais em busca da cura de enfermidades to antigo
quanto o homem. Desde os primrdios dos tempos, j existiam relatos do
mesmo sendo usado para a cura. So vrias as tcnicas usadas para a
preparao do remdio. Hoje, j se tm estudos, trabalhos, artigos, relatando a
eficincia e eficcia do seu uso, comprovada por meios cientficos (GASPAR, 2009).
Provas recentes das empresas farmacuticas mostram que, para algumas doenas
complexas, produtos naturais ainda representam uma fonte extremamente valiosa
para a produo de novas entidades qumicas (CALIXTO, 2005).
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A utilizao de produtos naturais, particularmente da flora, com fins medicinais, nasceu
com a humanidade. Indcios do uso de plantas medicinais e txicas foram encontrados
nas civilizaes mais antigas, sendo considerada uma das prticas mais remotas
utilizadas pelo homem para cura, preveno e tratamento de doenas, servindo como
importante fonte de compostos biologicamente ativos (ANDRADE et al., 2007).
A utilizao das plantas medicinais to antiga quanto o homem, o conhecimento
passado de gerao em gerao oralmente. De acordo com Araujo et al. (2007),
O conhecimento sobre as plantas medicinais sempre tem acompanhado a evoluo do homem atravs dos tempos. Remotas civilizaes primitivas se aperceberam da existncia, ao lado das plantas comestveis, de outras dotadas de maior ou menor toxicidade que, ao serem experimentadas no combate s doenas, revelaram, embora empiricamente, o seu potencial curativo. Toda essa informao foi sendo de incio, transmitida oralmente s geraes posteriores e depois com o aparecimento da escrita, passou a ser compilada e guardada como um tesouro precioso (ARAUJO et al., 2007, p. 93).
Nota-se, que as plantas medicinais sempre foram utilizadas, sendo no passado o
principal meio teraputico conhecido para tratamento da populao. A partir do
conhecimento e uso popular, foram descobertos alguns medicamentos usados na
medicina tradicional, entre eles esto os salicilatos e digitlicos (BOTSARIS;
MACHADO, 1999).
Esse conhecimento mantido por meio da tradio oral, e por conta deste fator, pouca
informao comprovada sobre os efeitos benficos e malficos (OLIVEIRA;
ARAJO, 2007).
No entanto, essas prticas relacionadas ao uso popular de plantas medicinais so o
que muitas comunidades tm como alternativa vivel para o tratamento de doenas ou
manuteno da sade (AMOROZO, 2002).
Vrias so as plantas utilizadas para extrao de leo essencial para a medicina e
especificamente para esta pesquisa, utilizou-se da alfazema (Lavandula angustifolia).
Os experimentos cientficos sobre a alfazema tornaram possvel obter a planta em
estado puro, com as suas propriedades, assim, a alfazema cultivada contm mais
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essncia. Pela destilao do leo essencial da alfazema, podem-se fazer pomadas,
cremes, shampoo, remdio e outros (MOTTA, 2009).
So vrios os mtodos de extrao de leos essenciais, este trabalho focou a
princpio, no uso da destilao a vapor, que o mais comum mtodo de extrao de
leos essenciais. Normalmente empregado para obter leos essenciais de folhas e
ervas. um processo basicamente simples, consiste em submeter o material vegetal
ao do vapor d'gua, que extrai o leo pelo arraste de vapor.
No atual trabalho, procurou-se fazer um experimento com um decantador construdo
com materiais alternativos, de baixo custo e de fcil manuseio, possibilitando assim
que o prprio seja utilizado como um recurso didtico em aulas de qumica, biologia e
demais disciplinas.
2. O MTODO DE PESQUISA
mtodo utilizado para este trabalho foi o dedutivo, uma vez que esse
mtodo parte da premissa que de uma cadeia de raciocnio em ordem
descendente, de anlise do geral para o particular, chega-se a uma
concluso (MORESI, 2003).
A base da pesquisa tem cunho qualitativo, uma vez que se procura desenvolver novos
entendimentos a partir dos resultados obtidos, no tem como objetivo principal
confirmar hipteses ou teorias.
O modelo levado em considerao para extrao do leo essencial foi baseado no
trabalho de Costa et al. (2013), com o tema de: Extrao de leo essencial utilizando
um extrator caseiro para produo de material de limpeza: Desinfetante, que foi
publicado no IX Congresso de Iniciao Cientfica do Instituto Federal do Rio Grande
do Norte IFRN (2013).
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2.1. A CONSTRUO DO EXTRATOR DE LEO ESSENCIAL ALTERNATIVO
O trabalho escolhido foi de Costa et al. (2013) com o tema de: Extrao de leo
essencial utilizando um extrator caseiro para produo de material de limpeza:
desinfetante. Os autores conduziram da seguinte forma os procedimentos de
construo:
Foram utilizadas 400g da casca de laranja e de eucalipto cortadas em pedaos pequenos e transferidos para uma lata de tinta. Foi adicionado gua at que as cascas e a folhas permanecessem submersas. A lata foi conectada com mangueira ao condensador caseiro. O leo foi coletado em uma bureta. Aps o incio da extrao, percebeu-se que o leo extrado apresentava uma colorao amarelada. Aps 20 minutos desligou-se o bico de Busen e fez-se a leitura do volume do leo obtido. Para eliminar os traos de gua que ainda estavam presente no leo, adicionou-se uma pequena quantidade de Na2SO4 anidro (COSTA et al., 2013, p.1122).
Para a construo do extrator de baixo custo e fcil manuseio, foi decidido seguir o
modelo j citado acima, o qual possui os seguintes materiais para a sua construo:
Uma lata de tinta de 3,6 L
2 Metros de mangueira para botijo de gs Uma cola de cano
Um Durepxi
Duas tampas de cano PVC de 100 cm
Meio metro de cano PVC de 100 cm
Uma cola super bonder
Alfazema
Bico de Busen
Bureta com suporte universal
Um bquer
2 metros de serpentina
O primeiro passo seria fazer dois buracos, um no centro e outro na extremidade da
tampa, sendo que a largura a mesma da mangueira para botijo de gs. Logo em
seguida uma serpentina deve ser inserida no interior do cano se conectando com a
mangueira permitindo a passagem do vapor, a mangueira dever vedada nessas
aberturas com Durepxi, sem deixar um resqucio para a entrada de qualquer material.
Aps todo esse processo deve-se fazer um furo na tampa da lata e introduzir a
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mangueira envolta com Durepxi, a Alfazema precisa ser depositada dentro da lata a
qual deve ser completamente tampada para que no haja a entrada de ar (Figura 1).
Figura 1: Extrator Alternativo
Fonte: Elaborao prpria
O modelo apresentado e usado para o experimento mostrou alguns problemas na sua
confeco, como por exemplo, vazamento nas suas extremidades, o que ocasionou no
primeiro experimento com a alfazema, uma pequena exploso no balo. Optou-se
ento por utilizar outro modelo, mais clssico, uma vez que o objetivo era fazer a
extrao do leo essencial (Figura 2).
Neste mtodo, assim como no anterior, foi utilizado o processo chamado arraste por
vapor dgua. Por ser um processo basicamente simples consiste em colocar o
material vegetal no destilador, que, por arraste de vapor, extrai-se o leo que
conduzido para o sistema de condensao e coletado em um recipiente de
decantao (CASTRO et al., 2005).
Figura 2: Extrator Modelo Comum
Fonte: Elaborao prpria
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2.2. A EXTRAO DO LEO ESSENCIAL DE ALFAZEMA (Lavandula
angustifolia).
A Alfazema (Lavandula angustifolia) uma planta com propriedades extremamente
benficas ao ser humano, principalmente o seu leo essencial, beneficiando os
brnquios, canal respiratrio e tambm sendo antissptico. Por esse motivo a devida
planta foi escolhida, a qual nos proporciona tanto na rea medicinal quanto na
cosmtica bons resultados.
As propriedades farmacolgicas atribudas aos leos essenciais so diversas e
algumas so preconizadas por apresentarem vantagens importantes, quando
comparadas a outros medicamentos, como, por exemplo, a sua volatilidade, que os
torna ideal para uso em nebulizaes, banhos de imerso ou simplesmente em
inalaes (MACHADO; FERNANDES JUNIOR, 2011).
O local escolhido para realizar a colheita da Alfazema foi prpria Instituio de
Ensino, o Centro Estadual de Educao Profissional Newton Freire Maia, por possuir
uma rea com algumas mudas de quantidade substancialmente boas para a
realizao da colheita e extrao.
Aps a coleta da Alfazema, o material foi levado ao laboratrio de solos do CEEP
Newton Freire Maia, onde foi realizada a separao das partes da planta em flor, galho
e folha (Figura 3). Assim realizando a extrao separadamente para observar se
haveria diferenas visuais, uma vez que no houve pesagem na quantidade de leo
extrado.
Figura 3: Separao da Alfazema
Fonte: Elaborao prpria
Galhos
Flores
Folhas
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Aps a separao das partes da alfazema, separadamente este material foi macerado,
em seguida imerso em gua destilada para seu aquecimento, obedecendo seguinte
ordem em quantidade de matria-prima e gua. Estes experimentos deram origem a
amostras as quais foram observadas a presena de leo, na gua da destilao e nas
paredes dos Erlenmeyer.
1 experimento: 15 gramas de alfazema para 250 ml de gua destilada
2 experimento: 15 gramas de alfazema para 100 ml de gua destilada
3 experimento: 50 gramas de alfazema para 100 ml de gua destilada
Aps a preparao da Alfazema no balo, o mesmo foi ligado ao aquecedor o qual
aqueceu at o ponto de ebulio da gua a 100C, ou seja, a vaporizao s ocorrer
a partir dessa temperatura. No se esquecendo de tambm de deixar a torneira
aberta, no processo da serpentina, para que ocorra a circulao da gua fria para que
haja a condensao.
O processo aconteceu de maneira rpida. Com o aquecimento do balo e sua fervura,
o material foi sendo evaporado e conduzido ao cano de ligao entre este e o
condensador. Com a torneira ligada, a gua fria foi condensando o vapor emanado em
local especfico, o qual precipitou em erlenmeyer apropriado.
Como o projeto objetiva a extrao do leo no processo alternativo escolhido para este
trabalho, pde-se observar o funcionamento deste.
3. O PROTTIPO DE EXTRAO DE LEO ESSENCIAL E OS PROBLEMAS
ENCONTRADOS NO PROCESSO DE EXTRAO DO LEO ESSENCIAL
oram seguidos todos os passos propostos para construo deste modelo, no
entanto, o experimento veio a apresentar falhas, no caso, ocorreram
vazamentos nas reas de tampa. A mangueira utilizada (de bujo de gs) se
mostrou muito rgida, impedindo a movimentao. O fato de estar em cano de PVC
no transparente, impediu a verificao do o processo internamente.
Na primeira tentativa de uso, a mangueira escapou provocando algo como uma
exploso, portanto, ao ser montado deve ter ocorrido algum erro que passou
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despercebido, mas ele ainda pode ser vivel, desde que se tenham algumas
mudanas na sua construo (Figura 4).
Figura 4: Vazamentos de gua
Fonte: Elaborao prpria
4. OS RESULTADOS ENCONTRADOS NA DESTILAO POR ARRASTE DE
VAPOR
Aps a extrao do leo essencial, verificou-se uma grande quantidade de gua
juntamente com o leo. Tentou-se realizar alguns testes para separao da gua,
como por exemplo, a adio de sulfato de sdio e ter etlico para a separao, mas
no se obteve resultados positivos (COSTA et al., 2013).
A tabela (Tabela 1) a seguir contm dados da primeira extrao, quando foram usadas
250 ml de gua destilada para 45 g ao todo, sendo 15 g de matria-prima separada,
conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha).
Tabela 1 1 extrao
Quantidade de
gua destilada
Quantidade de
matria-prima
Quantidade de leo
com gua
FLOR 250ml 15g 125ml
GALHO 250ml 15g 145ml
FOLHA 250ml 15g 125ml
Fonte: Elaborao prpria
Mangueira de gs
Locais do
vazamento
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A segunda extrao (Tabela 2) foi usada 100 ml de gua destilada para 45g ao todo,
sendo separada 15g de matria prima separada, conforme a parte a ser trabalhada
(flor, galho e folha).
Tabela 2 2 extrao
Quantidade de
gua destilada
Quantidade de
matria prima
Quantidade de leo
com gua
FLOR 100ml 15g 70ml
GALHO 100ml 15g 60ml
FOLHA 100ml 15g 60ml
Fonte: Elaborao prpria
A terceira extrao (Tabela 3), continuou-se com os mesmos 100ml de gua destilada,
mas aumentou-se a quantidade de matria prima, para verificar o aumento do leo
essencial na extrao. Para tal utilizou-se 150g ao todo e 50g de matria prima
separada, conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha).
Tabela 3 3 extrao
Quantidade de
gua destilada
Quantidade de
matria prima
Quantidade de leo
com gua
FLOR 100ml 50g 63 ml
GALHO 100ml 50g +/- 60ml
FOLHA 100ml 50g +/- 60ml
Fonte: Elaborao prpria
Por mais que a quantidade de gua seja muito elevada, o leo facilmente
perceptvel. possvel notar tambm que quanto mais alfazema maior facilidade para
perceber a aparncia do leo, ou seja, quanto mais alfazema, mais leo (Figura 5 e 6).
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Figura 5: leo extrado
Fonte: (PINHEIRO, 2015)
Figura 6: leo extrado
Fonte: (PINHEIRO, 2015)
claramente perceptvel o leo nas imagens 5 e 6. importante ressaltar que todo o
lquido que est dentro do erlenmeyer no apenas leo extrado, mas gua e leo
juntos.
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5. CONCLUSO
nfelizmente na atual sociedade, o uso das plantas medicinais para extrao do seu
leo ainda muito desconhecida, por mais que praticamente toda a populao
usufrua de remdios a base de seu leo. O presente trabalho teve como princpio
a construo de um extrator, o qual ficar a disposio da Instituio de Ensino. A
realizao do mesmo foi baseada em apenas um trabalho escolhido na internet, no
entanto apresentou falhas; a construo de um novo extrator foi necessria, sendo
assim foi possvel realizar a extrao. Aps esse feito, foi claramente perceptvel a
grande quantidade de gua e pouca de leo essencial na amostra, ou seja, em nvel
didtico totalmente vivel.
Um ponto a ser questionado tambm a falta de materiais com um contedo completo
a disposio na internet. Quando realizado uma pesquisa em busca de trabalhos para
a complementao deste, possvel notar a falta dos pequenos detalhes na
montagem, ou at mesmo na quantidade de planta, de gua usada e de leo obtido
nos trabalhos.
Levando em considerao todo o trabalho possvel afirmar que a sociedade precisa
se aprofundar mais no conhecimento sobre uso de leos essenciais, pois com este
possvel tratar enfermos.
REFERNCIAS
AMOROZO, Maria Christina de Mello. Uso e Diversidade de Plantas Medicinais em Santo Antonio do Leverger, MT, Brasil. Acta Bot. Bras., Belo Horizonte, v. 16, n. 02, p. 189-203, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 28 set. 2015. ANDRADE, S. F. ET AL. Anti-inflammatory and antinociceptive activities of extract, fractions and populnoic acid from bark wood of Austroplenckia populnea. Journal of Ethnopharmacology, [S.l.], v. 109, n.
03, p. 464-471, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 28 set. 2015. BOTSARIS, Alexandros Spyros; MACHADO, Patrcia Viveira. Memento Teraputico. Rio de Janeiro: Laboratrio Flora Medicinal J Monteiro 1999. v. 01. p. 8-11.
CALIXTO, Joo B. Vinte e cinco anos de pesquisa sobre plantas medicinais na Amrica Latina Uma viso pessoal. 2005. Disponvel em:
I
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. Acesso em: 25 set. 2015. CASTRO, Ciro de; SILVA, Mrcio Lopes da; PINHEIRO Antnio Lelis; JACOVINE, Larcio Antnio Gonalves. Anlise Econmica do Cultivo e Extrao do leo Essencial de Melaleuca Alternifolia Cheel. R. rvore, Viosa, MG, v. 29, n. 02, p.241-249, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 13 out. 2015. COSTA, A. K. P.; TARGINO, K. C. F; MOURA, L. F; BERTINI, L. M. Extrao de leo Essencial Utilizando um Extrator Caseiro para Produo de Material de Limpeza: Desinfetante. 2013. Disponvel em: . Acesso em: 02 mar. 2015. GASPAR, Lucia. Plantas Medicinais. 2008. Disponvel em:
. Acesso em: 21 set. 2014. MACHADO, Bruna Fernanda Murbach Teles; FERNANDES JUNIOR, Ary. leos Essenciais: Aspectos Gerais e Usos em Terapias Naturais. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 13 out. 2015. MORESI, Eduardo. Metodologia da Pesquisa. 2003. Disponvel em: . Acesso em: 25 out. 2015. MOTTA, Regina Plantas Medicinais e de Paisagismo Alfazema. 2009. Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2014.
BONETE, J. V. P.; GARCIA, C. M. Processo alternativo de extrao de leo essencial: um exemplo atravs da alfazema. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 35-47, fev.-mar., 2016.
Recebido em: 11 dez. 2015. Aprovado em: 13 jan. 2016.
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Ventilao mecnica no invasiva
no paciente com tromboembolismo
pulmonar macio: relato de caso
NON INVASIVE VENTILATION IN A PATIENT WITH MASSIVE LUNG
THROMBOEMBOLISM: A CASE REPORT
Thiago Nascimento Rodrigues Hospital Estadual Getlio Vargas- HEGV - UPO. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residncia HUPE / UERJ; Ps-Graduando em Fisioterapia em Terapia Intensiva UNESA; Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva - COFFITO Rio de Janeiro, RJ Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora Hospital Universitrio Pedro Ernesto CTI Geral. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residncia HUPE / UERJ. Rio de Janeiro, RJ E-mail: [email protected] Mnica Rodrigues da Cruz Hospital Universitrio Pedro Ernesto CTI Geral / FioCruz. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residncia HUPE / UERJ; Mestre em Doenas Infecciosas Rio de Janeiro, RJ
RODRIGUES, T. N.; ZAMORA, V. E. C.; CRUZ, M. R. da. Ventilao mecnica no invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar macio: relato de caso. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 48-55, fev.-mar., 2016.
RESUMO A embolia pulmonar ocorre em consequncia de trombo formado no sistema venoso profundo, que se desprende, atravessando cavidades direitas cardacas, e obstruindo a artria pulmonar ou seus ramos. Seu quadro clnico inespecfico, podendo incluir: dor torcica, taquicardia e dispneia. A arteriografia pulmonar considerada mtodo padro para diagnstico, possibilitando visualizao da circulao pulmonar. O tratamento engloba suporte hemodinmico e respiratrio, alm da
reverso do trombo. O suporte ventilatrio indicado nos casos de tromboembolismo pulmonar onde o paciente no consegue manter ventilao e oxigenao adequadas, evoluindo com insuficincia respiratria aguda. Pode ser realizado atravs de ventilao mecnica invasiva ou ventilao no invasiva; no entanto, a primeira opo no suporte da insuficincia respiratria aguda, na ausncia de contraindicao, pode ser ventilao no invasiva, j que seus efeitos so similares ao da invasiva, porm com algumas
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vantagens. Este relato de caso visa demonstrar a resposta de um paciente com tromboembolismo pulmonar macio ventilao no invasiva, na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Realizou-se reviso de pronturio e da literatura cientfica sobre o tema. Paciente obteve resposta satisfatria tcnica de ventilao aplicada, sem deteriorao clnica. No dcimo dia de
internao na unidade de terapia intensiva, teve alta para enfermaria ventilando espontaneamente sem suporte de oxignio. O presente relato de caso mostrou que o suporte ventilatrio no invasivo associado terapia tromboltica foi eficaz para este paciente, mesmo se tratando de um tromboembolismo pulmonar macio com repercusso hemodinmica.
Palavras-chave: Ventilao no invasiva. Tromboembolismo pulmonar. Fisioterapia.
ABSTRACT Pulmonary embolism occurs as a result of a thrombus formed in the deep venous system, which goes across right heart cavities, and obstructs the pulmonary artery or its branches. Clinical symptoms are nonspecific and may include: chest pain, tachycardia, and dyspnea. The pulmonary arteriography is considered the standard method of diagnosis because it visualizes pulmonary circulation. The treatment involves hemodynamic and respiratory support, beyond the thrombus reversal. The ventilatory support is indicated in cases of pulmonary embolism where the patient is unable to maintain adequate ventilation and oxygenation, progressing to acute respiratory failure. It can be accomplished through mechanical ventilation or noninvasive ventilation; however, the first option of support of acute respiratory failure in the absence of contraindications, can be
non invasive ventilation, as its effects are similar to those of invasive, but with some advantages. This case report aims to demonstrate the response of a patient with massive pulmonary embolism treated with non invasive ventilation in the intensive care unit of Pedro Ernesto University Hospital. It was revied medical records and scientific literature on the subject. Patient had satisfactory response to the applied ventilation technique, without clinical deterioration. On the tenth day of stay in the intensive care unit he was discharged to the ward and was had spontaneously breathing without oxygen support. This case report showed that non-invasive ventilation associated with thrombolytic therapy was effective in this patient, even when dealing with a massive pulmonary embolism with hemodynamic repercussions.
Keywords: Noninvasive ventilation. Pulmonary thromboembolism. Physical Therapy.
1. INTRODUO
tromboembolismo pulmonar (TEP) decorre de um trombo formado no
sistema venoso profundo, que se desprende e atravessa as cavidades
direitas do corao podendo causar obstruo da artria pulmonar ou seus
ramos, desencadeando comprometimento respiratrio e/ou hemodinmico1. Possui
apresentao clnica varivel, sendo necessria interveno precoce para se evitar
novos episdios e risco de bito2.
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A presena de fatores de riscos para tromboembolismo venoso condio inicial para
suspeita clnica; dentre estes, cita-se: obesidade, imobilismo, trauma, grande cirurgia e
infeco grave3.
As repercusses do TEP so primariamente hemodinmicas, surgindo quando mais
de 30 a 50% da artria pulmonar est ocluda, elevando abruptamente a presso
desta at nveis intolerveis pelo ventrculo direito (VD), podendo levar sua falncia4.
Assim, o tratamento envolve principalmente o suporte hemodinmico. No entanto, o
suporte respiratrio geralmente necessrio enquanto se alcana o objetivo de
eliminar o trombo5.
O suporte ventilatrio pode ser realizado de forma invasiva ou no invasiva6. A
ventilao no invasiva (VNI), na ausncia de contraindicaes, pode ser a primeira
opo na insuficincia respiratria aguda (IRpA), pois evita complicaes decorrentes
da intubao e instalao da ventilao mecnica invasiva (VMI). Sua indicao e
manuteno devem ser realizadas aps avaliao clnica e gasomtrica inicial e aps
30 a 120 minutos de seu incio para deciso de intubao ou manuteno da VNI. Em
relao s suas contraindicaes, h um consenso, diferentemente das indicaes7.
As absolutas so: necessidade de intubao de emergncia assim como parada
cardaca ou respiratria6. Seus efeitos so similares VMI: reduz o trabalho da
respirao, frequncia respiratria (FR), atravs da melhora da mecnica pulmonar,
que inclui estabilizao e recrutamento alveolar, melhora da complacncia dinmica
dos pulmes, repouso da musculatura inspiratria e expiratria, aumenta volume
corrente (VC), melhora troca gasosa e reduz a dispneia, promove repouso da
musculatura respiratria e conforto ao paciente. Porm, existem algumas vantagens
da VNI sobre a VMI, tais como: manuteno da capacidade de falar e tossir, reduo
da necessidade de sedao, preservao da atividade muscular ventilatria, menor
tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) e aumento da sobrevida8.
O presente estudo objetiva descrever um relato de caso de uso da VNI em um
paciente com TEP macio como primeira opo ventilatria, numa UTI universitria.
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2. RELATO DE CASO
aciente do gnero masculino, 32 anos, com histria cirrgica de artrodese
cervical recente com alta hospitalar. Duas semanas aps cirurgia, retornou ao
hospital com quadro de taquidispneia sbita, tosse seca, presso arterial
sistlica de 70 mmHg, frequncia cardaca (FC) de 130 bpm, saturao perifrica de
oxignio (SpO2) de 80% em ar ambiente, ausculta pulmonar (AP) diminuda
universalmente com crepitaes em base direita. Realizada angiotomografia
computadorizada evidenciando tromboembolismo pulmonar (TEP) macio no tronco
da artria pulmonar, com maior obstruo direita. Administrou-se 2,5 L de cristalide
e heparina de baixo peso molecular, sendo encaminhado UTI.
Na admisso na UTI, apresentava-se lcido e orientado no tempo e espao,
cooperativo e aciantico. Necessitou de oxigenioterapia de baixo fluxo 15 L/min,
mantinha FR = 58 irpm com uso de musculatura acessria da ventilao.
Apresentava-se com presso arterial (PA) de 80x50 mmHg sem aminas, FC = 166
bpm, ritmo sinusal. A gasometria demonstrava acidose respiratria leve, com SpO2 de
80%.
Na terapia medicamentosa, foi administrada alteplase e iniciada dobutamina. Instalou-
se VNI com PS 10 cmH2O, PEEP 10 cmH2O, FiO2 100%, no ventilador mecnico
Servo-S (Maquet, Sucia) via mscara orofacial. Reajustava-se os parmetros
conforme necessidade. Em 30 minutos, houve discreta melhora da FR, do uso de
musculatura acessria e aumento da SpO2 para 96%. Aps 6 horas de VNI houve
queda da FR para 45 irpm, aumento da PA: 151x98 mmHg, FC: 139 bpm, com SpO2:
99%. A equipe multidisciplinar optou por manter a VNI, substituindo-se mscara
orofacial pela facial total, em virtude do longo tempo em que se planejava manter esse
tipo de suporte ventilatrio (Performax, Philips, USA) e houve reduo da FiO2 para
40%.
Permaneceu em VNI por 23 horas seguidas, reduzindo taquipnia (FR = 28 irpm) e
taquicardia (FC = 108 bpm), com SpO2=98%; manteve-se compensado
hemodinamicamente, em uso de dobutamina. Mantinha esforo ventilatrio leve e
negava dispneia. Gasometria arterial com leve alcalose respiratria e saturao de
99%. Aps retirada da VNI, instalou-se oxigenioterapia 5 L O2/min.
P
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No dia seguinte, seguia compensado com dobutamina e ecocardiograma apresentava
disfuno leve de VD, sem disfuno de VE; piora da FR com uso moderado de
msculos acessrios, sem queixa de dispneia, SpO2 = 95% com 3l/minO2. Reacoplou-
se VNI, mantendo sua aplicao de forma intermitente com perodos mdios de 90
minutos, com PS 10 cmH2O, PEEP 10 cmH2O, FiO2 40%. Devido disfuno do VD,
retirou-se dobutamina e iniciou-se milrinona. No terceiro dia, fez-se nova
angiotomografia computadorizada com diminuio do trombo nas artrias pulmonares,
pequeno derrame pleural bilateral, base pulmonar direita infartada e reas de
consolidao.
Do terceiro ao quinto dia, manteve-se intermitentemente VNI (PS com PEEP), com
parmetros ventilatrios que deixasse o paciente confortvel, utilizando FiO2 de no
mximo 40% (afim de manter a SpO2 entre 92 a 98%), mnimo trs vezes ao dia, em
mdia com 90 minutos de aplicao, com melhora dos sinais de esforo ventilatrio,
com exceo da taquipneia (FR 30 irpm). O novo doppler dos membros inferiores no
quinto dia no evidenciou TVP.
No sexto dia, apresentava-se estvel sem drogas vasoativas, sem sinais de esforo
ventilatrio, sem necessidade de VNI, evoluindo para ar ambiente. Iniciou dieta
pastosa.
No nono dia, ventilava espontaneamente em ar ambiente, com discreta taquipnia (FR
22 irpm), sem outros sinais de esforo ventilatrio. Mobilizava os quatro membros
ativamente. Equipe mdica iniciou marevan. Obteve resposta satisfatria ao
tromboltico, sem indicao de trombectomia; nova angiotomografia computadorizada
apenas com pequena falha de enchimento da artria pulmonar. No dcimo dia,
recebeu alta da UTI para enfermaria.
3. DISCUSSO
este caso clnico, o paciente teve diagnstico de TEP macio com
instabilidade hemodinmica e hipoxemia importante, porm no houve
queda do nvel de conscincia. A compensao hemodinmica rpida
permitiu a aplicao de suporte ventilatrio no invasivo enquanto eram realizadas as
terapias indicadas no TEP macio. O paciente cursou com hipoxemia grave, mesmo
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com altas FiO2, evoluindo para insuficincia respiratria aguda hipoxmica. A
recomendao, nesses casos, de intubao orotraqueal e VMI2, no havendo relatos
na literatura de uso de VNI como suporte ventilatrio nesses casos.
No entanto, na avaliao desse paciente existiam preditores de sucesso da VNI:
idade, nvel de conscincia adequado, capacidade de proteger vias areas e boa
adaptao interface10. Alm disso, o suporte da UTI favoreceu a indicao e
manuteno da VNI com perspectiva de bom prognstico. Estava em ambiente
controlado e com equipe multidisciplinar treinada para atendimento de pacientes em
VNI10. O planejamento do tratamento foi baseado na vigilncia e na prescrio da VNI
com intervalos bem definidos, alterando-se parmetros de tempo e ventilao de
acordo com a necessidade.
Repercusses hemodinmicas da ocluso da artria pulmonar dependem da extenso
da rea ocluda e da capacidade do VD em vencer a elevada ps-carga. Quando a
rea ultrapassar 25% poder ocorrer cor-pulmonale agudo. A presena concomitante
de hipoxemia e acidose pode agravar a hipertenso pulmonar por vasoconstrico
reflexa, aumentando o consumo de oxignio do VD, o que associado baixa perfuso
coronria capaz de causar sua falncia e consequente choque cardiognico11. O
paciente desenvolveu disfuno de VD, hipoxemia e acidose respiratria. Assim, a VNI
teve o objetivo de promover reduo do trabalho muscular, melhorar ventilao,
reduzir o consumo de oxignio, melhorar a oxigenao sangunea, reduzir a
vasoconstrio hipoxmica, otimizar a funo do VD e diminuir o estresse cardaco12.
Uso de altos volumes pulmonares e PEEP pode aumentar a resistncia vascular
pulmonar, elevando a ps-carga do VD, podendo ocasionar sua disfuno12; nos
comprometimentos de VD, recomenda-se usar PEEP 10 cmH2O, volume corrente
6 ml/kg do peso predito6, o que foi feito nesse caso, utilizando-se FiO2 que mantivesse
SpO2 em 96%. A monitorizao foi rigorosa a quaisquer sinais de deteriorao clnica.
A VMI pode ocasionar complicaes relacionadas ao tubo endotraqueal, tais como
leso da mucosa, inflamao das vias areas, hemorragia submucosa, pneumonia
adquirida pela ventilao mecnica ou at estenose de traqueal12. Ela predispe ao
aparecimento de infeces nosocomiais graves, como pneumonia associada VMI,
uma vez que a via area artificial altera os mecanismos naturais de defesa ventilatria
e pode comprometer de forma significativa a evoluo clnica de pacientes graves. A
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VNI mantem essa barreira natural e diminui a necessidade de uso de antibiticos e
sedao reduzindo tempo de internao na UTI e evita complicaes da VMI13. Houve
neste relato melhora da oxigenao, diminuio do trabalho muscular, ausncia da
utilizao de sedativos e complicaes da VMI.
O uso da VNI estabilizou o quadro ventilatrio, otimizou a relao ventilao/perfuso,
levou reduo do estresse simptico e progressiva retirada da oxigenioterapia e
permitiu o seguimento da aplicao e sucesso no uso do tromboltico sem a
necessidade de intubao orotraqueal e seus riscos. Dessa forma, o paciente manteve
sua funo motora normal e no apresentou infeces relacionadas VMI e teve alta
da UTI no dcimo dia.
O presente relato de caso mostrou que a VNI foi eficiente, para este paciente, mesmo
se tratando de TEP macia com repercusso hemodinmica e ventilatria severas. Foi
possvel reverter a hipoxemia e promover conforto respiratrio sem agravar o quadro
do paciente e sem causar outras complicaes associadas VMI, at que a causa da
IRpA tivesse resoluo adequada. No podemos fazer recomendao geral, mas,
talvez, verificando-se a clnica do paciente, caractersticas gerais, fatores preditivos de
sucesso da VNI, resposta s condutas hemodinmicas e ventilatrias, experincia da
equipe multidisciplinar e recursos disponveis na UTI, podem ser plausveis na
abordagem do paciente com TEP.
REFERNCIAS
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Recebido em: 06 nov. 2015. Aprovado em: 12 jan. 2016.
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Algoritmos e lgica de
programao: desafios e
perspectivas sobre a tica docente
ALGORITHMS AND PROGRAMMING LOGIC:
CHALLENGES AND PERSPECTIVES ON OPTICAL TEACHING
Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Cincias da Computao. Faculdade Ieducare Campus Tiangu Tiangu, CE E-mail: [email protected] Fbio Jos Gomes de Sousa Bacharel em Cincias da Computao. Instituto Federal do Cear (IFCE) Aracati, CE E-mail: [email protected] Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Mestranda na Universidade Estadual do Cear em Cincias da Computao MACC Fortaleza, CE E-mail: [email protected]
BRITO; R. X. de; SOUSA, F. J. G. de; XIMENES, J. N. de S. Algoritmos e lgica de programao: desafios e perspectivas sobre a tica docente. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 56-86, fev.-mar., 2016.
RESUMO Este artigo aborda a importncia de se estudar de algoritmos nos cursos tcnicos de informtica assim como no ensino superior, notadamente evidenciando a viso do docente como um ente que visa despertar nos alunos o interesse e o conhecimento necessrio para desenvolverem softwares para as mais diversas reas do conhecimento. Dessa forma notando-se a grande relevncia que esses softwares atualmente exercem, envolvidos em negcios, pesquisa cientfica, equipamentos eletrnicos, etc., presentes nas mais diversas situaes do cotidiano. Esta pesquisa apresenta um estudo sobre as estruturas algortmicas,
comeando com seus conceitos fundamentais, assim como de seus paradigmas, evidenciando os principais desafios encontrados para aprender a desenvolver algoritmos e solues aplicadas para atenuar essas dificuldades. Sua metodologia foi embasada no estudo bibliogrfico na forma de livros, revistas e demais matrias digitais ou mesmo impressos, fundamentada na explorao, explicao e descrio de forma a enfatizar as contribuies que o assunto exerce para o entendimento das dificuldades assim como das ferramentas e medidas empregadas para a amenizao ou soluo dos problemas encontrados.
Palavras-chave: Algoritmo. Lgica. Metodologia. Informtica.
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ABSTRACT This article discusses the importance of studying algorithms in computer technical courses as well as in higher education, particularly highlighting the professor's view as an entity that aims to arouse students' interest and knowledge needed to develop software for various areas of knowledge. Thus noting the great importance that these software currently engaged, engaged in business, scientific research, electronics, etc., present in various everyday situations. This research presents a study of algorithmic structures, starting with its basic
concepts, as well as its paradigms, highlighting the main challenges encountered to learn how to develop algorithms and solutions applied to mitigate these difficulties. His methodology was based on bibliographical study in the form of books, magazines and other digital or even printed materials, based on exploration, explanation and description in order to emphasize the contributions that it has to understand the difficulties as well as the tools used and measures to mitigate or solve the problems encountered.
Keywords: Algorithm. Logic. Methodology. Computing.
1. INTRODUO
ara Brito, Santiago e Ximenes (2014), educar algo que inevitavelmente lana
o educador rumo a desafios e diante dos mesmos faz necessria a utilizao
de recursos tecnolgicos de forma incremental nas prticas pedaggicas como
mecanismos de apoio de forma a facilitar o aprendizado dos discentes. Essas novas
prticas metodolgicas fazem-se necessrias de forma a provocar a reflexo do
quanto importante utilizao de recursos facilitando o aprendizado dos discentes.
Dessa forma esse artigo apresenta o resultado de uma pesquisa bibliogrfica,
contemplando metodologias, estratgias, dificuldades e resultados a cerca da lgica
de programao notadamente atravs da viso do docente.
Este estudo surgiu da necessidade de mensurar a importncia do ensino de algoritmos
independente da disciplina que o utiliza de forma a compreender e lanar-se em busca
de tcnicas ou metodologias que possam auxiliar tanto o docente quanto o aluno no
processo de ensino e aprendizagem.
Para Gomes e Mendes (2000), Aprender a programar um processo complexo, ou
seja, para que os educandos tornem-se bons programadores, devem adquirir
competncias que iro alm de conhecer a sintaxe e a semntica de uma linguagem
de programao.
P
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58
Em outros termos o estudo tem como objetivo evidenciar a importncia do estudo dos
algoritmos como mecanismo de apoio aprendizagem e construo de softwares para
o mercado. Nesses termos foi realizado atravs do estudo bibliogrfico na forma de
livros, revistas e demais matrias digitais fundamentados com base na explicao e
descrio de forma a enfatizar as contribuies que o assunto exerce para o
entendimento das dificuldades que docentes e discentes enfrentam para a
aprendizagem de disciplinas que so utilizadas para a construo desses softwares.
2. CONCEITOS E ESTRUTURAS DE ALGORITMOS
egundo Ascencio (1999), algoritmo um acontecimento que, a partir de um
estado inicial, aps um perodo de tempo finito, produz um estado final
previsvel e bem-definido. Portanto, um algoritmo a descrio de um
conjunto de comandos que, obedecidos, resultam numa sucesso finita de aes.
Outra definio seria: Algoritmo a descrio de uma sequncia de passos que deve
ser seguida para a realizao de uma tarefa (ASCENCIO, 1999). Sendo assim pode-
se associar um algoritmo como um pensamento coerente que possui vrios passos e
que seguidos alcanar um objetivo, usada na resoluo de um problema. Dessa
forma algo pensado e escrito por algum para executar tarefas visando um objetivo
bem definido. O algoritmo construdo para ser executado por um computador,
conforme figura abaixo.
Figura 01: Traduo de um algoritmo
Nesse sentido Medina e Ferting (2005), salienta que atravs de uma linguagem de
programao o computador capaz de compreender as instrues a ele direcionadas.
Assim sendo, compreende-se que fazer algoritmos um processo extremamente
complicado para seres humanos, acostumados com a prpria linguagem. Por isso,
para facilitar a programao de computadores, foi necessria a criao de um cdigo
S
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que relacionasse a linguagem de mquina a uma linguagem mais fcil de ser
compreendida.
Para Forbellone (1999). A representao de algoritmos pode ser de trs formas.
Narrativa: Trata-se de uma descrio de um algoritmo utilizando uma linguagem
natural, como por exemplo, a lngua portuguesa ou inglesa tendo como vantagem
a fato da mesma ser bem conhecida, contudo como desvantagem, a possibilidade
de ter vrias interpretaes, dificultando possivelmente a transcrio desse
algoritmo para um programa. A figura abaixo apresenta esse modelo.
Figura 02: Fluxograma Descrio Narrativa
Fluxograma: uma descrio de um algoritmo utilizando smbolos grficos pr-
definidos. Possui como vantagem a facilidade de entendimento dos elementos
grficos ante aos textuais, porm a desvantagem est ligada a necessidade de
aprender a simbologia dos fluxogramas e o algoritmo resultante no apresenta
muitos detalhes. Um exemplo desse mtodo mostrado nas figuras seguintes.
Figura 03: Smbolos Utilizados
Figura 04: Algoritmo em fluxograma
Pseudocdigo ou Portugol: Juno de Portugus com Algol (Portugus
Estruturado). Uma simplificao extrema da lngua portuguesa, limitada a
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pouqussimas palavras e estruturas que tm significado pr-definido. Tratando-se
de uma descrio de um algoritmo por meio de regras pr-definidas, tendo como
vantagem a passagem do algoritmo para qualquer linguagem de programao
(LP), basta conhecer as palavras reservadas, salienta-se que como desvantagem
a possui a necessidade de se aprender as regras do pseudocdigo. Uma
representao desse modelo apresentada na figura abaixo.
Figura 05: Pseudocdigo
Para desenvolver um algoritmo pode ser usada uma tcnica chamada TOP DOWN.
Segundo Farrer (1999) essa metodologia consistem em pegar um problema e dividir
em sucessivos mini problemas at chegar a um problema elementar de fcil resoluo
(dividir para conquistar). No final todas as solues so fundidas formando a soluo
geral. A figura abaixo mostra a representao dessa tcnica.
Figura 06: Mtodo Top-Down
Nesta figura observa-se que existem duas fases a serem executadas at se tornar um
programa de computador. Nessas fases existe um conjunto de passos para cada uma
delas, descritas a seguir segundo Farrer (1999):
Soluo em forma de algoritmo: Nesta fase compreende-se e define-se bem o
real problema. Definido o problema, passa-se a especific-lo, descrevendo os
dados de entrada e qual a sada desejava. Em seguida especifica-se a soluo
que consiste em descrever um conjunto de passos necessrios para a soluo. O
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primeiro passo da especificao da soluo aplicar o mtodo TOP DOWN at o
ponto de existir apenas problemas elementares fceis de serem resolvidos.
Soluo como um programa de computador: Definido o problema e descrito
sua soluo, passa-se para a implementao, onde o algoritmo vai ser traduzido
para uma linguagem de programao apropriada a soluo do problema
especfico, tornando-se um programa de computador.
A figura abaixo mostra um exemplo da especificao da etapa um (soluo em forma
de algoritmo) do modelo TOP DOWN.
Figura 07: Mtodo Top-Down
Como ressalta Farrer (1999), os algoritmos possuem um conjunto de valores ou
propriedades que os caracterizam, ajudando desenvolvedores a testarem solues
encontradas para os problemas em questo. Ainda segundo o autor citado essas
propriedades so:
Valores de entrada: So dados iniciais informados para obter a soluo.
Podendo ser: zero, um ou vrios.
Valores de sada: Soluo apresentada pelo algoritmo aps o processamento
dos dados iniciais, podendo possivelmente apresentar vrias sadas.
Finitude: Todo algoritmo tem incio, meio e fim, dessa forma nenhum algoritmo
correto fica infinitamente realizando clculos.
Passos elementares: Pode ser visto como operaes executadas para gerar a
sada corretamente. Dessa forma deve-se evitar a ambguos, e podem se repetir
vrias vezes.
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Corretude: Teste final para saber se o algoritmo est correto ou no. Vrias
entradas de dados so inseridas e por fim observadas as sadas desejadas.
Com essas propriedades possvel o programador ser guiado ou levado a refletir
sobre sua soluo proposta.
A respeito da estrutura de um algoritmo, Manzano (1997) salienta que os algoritmos
so compostos por diversos elementos que so fundamentais para sua execuo,
cada um desempenhando uma tarefa bem definida. Estes componentes so descritos
pelo autor a seguir:
Variveis: Elementos representados por letras ou palavras para guardarem uma
informao que posteriormente ser manipulada na execuo do programa.
Possuem um conjunto de atributos que so: nome (identifica aquela varivel de
forma nica no algoritmo, respeitando as restries da linguagem); endereo
(espao de memria fsica do computador para armazenar um determinado valor);
tipo (qual o universo de dados est sendo manipulado, por exemplo: nmeros
inteiros, palavras, etc.); valor (contedo da varivel, dado puro que ser guardado
e manipulado). Existe ainda elemento que guardam dados e estes no sero
alterados ao longo da execuo do programa, esse elemento chamado de
constante. A seguir tem-se uma figura de variveis e constantes declaradas em
um algoritmo.
Figura 08: Declarao de Variveis
Estruturas sequenciais: Conjunto de comandos executados sequencialmente
para realizao de uma ou mais tarefas. Podem envolver: atribuies de valores a
variveis; clculos matemticos; instrues lgica, etc. Vide imagem a seguir.
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Figura 09: Estrutural Sequencial
Observando a figura pode ser percebido que todo algoritmo batizado com um nome
e que comea com a palavra inicio e finaliza com a palavra fim, seguem uma
sintaxe, onde so definidas regras desde a utilizao de palavras reservas at sinais
grficos.
Operadores aritmticos: So utilizados para realizao de operaes
matemticas que comporo instrues em algoritmos. Em todas as
linguagens de programao so implementados e seguem a ordem de
execuo conforme regras matemticas.
Figura 10: Operadores Aritmticos
Ao observar a figura percebe-se que existe, alm da descrio de cada operador, uma
ordem de prioridade. Quanto menor o valor da prioridade mais alta a prioridade.
Portanto operadores unrios possuem maior prioridade ante aos demais e quando
tiver dois ou mais operadores com o mesmo valor de prioridade ser executado
primeiro que estiver mais a esquerda.
Operadores relacionais: Usados nos algoritmos para comparar variveis
ou expresses, resultando em um valor lgico (verdadeiro ou falso). So
implementados nas linguagens de programao com a mesma importncia
e nvel de prioridade que so usados na Matemtica, a exemplo dos
operadores aritmticos. Observe a figura seguinte sobre operadores
relacionais, bem com suas observaes a respeito.
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Figura 11: Operadores Relacionais
Operadores lgicos: So usados para avaliar expresses lgicas
resultando sempre uma sentena verdadeira ou falsa. So operadores
binrios, sempre analisam ou comparam duas variveis ou duas
expresses. A figura abaixo ilustra os respectivos operadores.
Operadores Lgicos
Figura 12: Operadores Lgicos
Observando a figura anterior, pode-se afirmar segundo Forbellone e Eberspcher
(1993) que:
E (and): A sentena s ser verdadeira se todas as variveis ou
expresses analisadas forem tambm verdadeiras, caso tenha alguma que
no seja, ser falso.
Ou (or): A expresso ou varivel analisada co