revista espaço científico livre v.5 n.5

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PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS ISSN 2236-9538 BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015 LEITURA ONLINE GRATUITA EM http://www.espacocientificolivre.com ESPAÇO CIENTÍFICO revista LIVRE ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE projetos editoriais

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PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS.

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  • PUBLICAO DE ARTIGOS CIENTFICOS DE ALUNOS DE NVEL TCNICO, SUPERIOR

    E PROFISSIONAIS DAS REAS DAS CINCIAS BIOLGICAS E SADE, CINCIAS

    HUMANAS E SOCIAIS, CINCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAO DE EVENTOS

    ACADMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS

    ISSN 2236-9538 BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015

    LEITURA ONLINE GRATUITA EM

    http://www.espacocientificolivre.com

    ESPAO CIENTFICOre

    vis

    ta

    LIV

    RE

    ESPAO CIENTFICO LIVREprojetos editoriais

  • ANUNCIE NA

    ESPAO CIENTFICO re

    vis

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    LIV

    RE

    SUA MARCA CONTRIBUINDO COM A DIVULGAO CIENTFICA

    ESCOLHA SUA OPO DE FORMATO DE DIVULGAO OU PUBLIQUE INFORME PUBLICITRIO

    MAIS INFORMAES EM [email protected]

    ENTRE EM CONTATO [email protected]

    2 pginas 1 pgina 1/2 pgina pg.

  • CURSOS ONLINE

    Uma introduo a epidemiologia, com definies e

    exemplos com artigos atuais. Saiba interpretar as medidas

    de associao de artigos cientficos, como risco relativo,

    intervalo de confiana e odds ratio. E muito mais. Ideal

    para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e

    se aprofundar sobre o assunto.

    Uma introduo ao tema interaes medicamentosas, com

    definies e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou

    profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre

    o assunto.

    Uma introduo ao tema interaes medicamento-alimento,

    com definies e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou

    profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o

    assunto. Quanto mais informaes buscarmos sobre as

    interaes medicamento-alimento, melhor ser nosso

    trabalho como profissionais de sade.

    Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos

    tcnicos e cientficos em relao a possveis dvidas sobre

    medicamentos referncia, similar e genrico. Para um

    atendimento de qualidade na dispensao de medicamentos.

    Alm da teoria, este curso apresenta exemplos prticos. Ideal

    para estudantes e profissionais.

    Verano Costa Dutra - Farmacutico e Mestre em Sade Coletiva pela

    Universidade Federal Fluminense, possui tambm habilitao em homeopatia Editor da Revista Espao Cientfico Livre

    SOBRE O AUTOR DOS CURSOS:

    COM CERTIFICADO Alm da atualizao e/ou introduo ao tema,

    esses cursos livres podem ser utilizados como

    complementao de carga horria para

    atividades extracurriculares exigidas pelas

    faculdades.

  • SUMRIO

    EDITORIAL ...................................................................................................... 07

    ARTIGOS CIENTFICOS

    Abordagem conservadora na reduo da macroglossia em uma unidade de

    terapia intensiva adulto (um relato de caso)

    Por Welcy Cassiano de Oliveira Tobinaga ................................................... 29

    Anlise tarifria: estudo de caso de uma empresa de recapagem de pneus no

    Paran

    Fabio da Silva Avelar; Alyne Nogueira Justi; William Scortegagna Cubas

    Cordeiro; Edgar Della Giustina; Lvia Maria dos Santos ............................ 44

    Engenharia de software para desenvolvimento orientado a modelos: uma

    abordagem conceitual e bibliogrfica

    Janaide Nogueira de Sousa Ximenes; Rhyan Ximenes de Brito; Vanessa Veloso

    Arago ............................................................................................................. 55

    Republicao

    Fertilizao orgnica em algodoeiro herbceo, cv. BRS 286

    Ren Medeiros de Souza; Juarez Paz Pedroza ........................................... 66

    EVENTOS ACADMICOS, MESTRADOS E DOUTORADOS ....................... 94

    NORMAS PARA PUBLICAO ..................................................................... 104

    BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • Saudaes leitores,

    Bem vindo a mais uma edio da Revista Espao Cientfico Livre.

    Conto a contribuio de todos para a divulgao do nosso peridico de divulgao

    cientfica, bem como, aguardo o envio de novos trabalhos.

    Publique seu trabalho conosco, divulgue sua pesquisa. Lembre a Revista Espao

    Cientfico Livre conta com um conselho editorial multidisciplinar.

    Cordialmente,

    Verano Costa Dutra

    Editor da Revista Espao Cientfico Livre

    Este contedo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mdia,

    eletrnica ou impressa, desde que a Revista Espao Cientfico Livre seja citada como

    fonte. c

    A Revista Espao Cientfico Livre uma publicao independente, a sua participao e apoio

    so fundamentais para a continuao deste projeto. Saiba mais em

    [email protected]

    Imagem da capa: FreeImages.com/ Vince Petaccio

    As figuras utilizadas nesta edio so provenientes dos sites Free Images

    (http://http://www.freeimages.com) , do artigo FIOLHAIS, C. Einstein e o prazer da fsica:

    passados cem anos, a fsica continua divertida. Fsica na Escola, So Paulo, v. 6, n. 1, 2005. e

    do site https://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Asimov

    As figuras utilizadas nos artigos so de inteira responsabilidade dos respectivos autores.

    s b' Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente, sem vnculo empregatcio e

    sem nenhum nus para a Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais.

    Os textos assinados no apresentam necessariamente, a posio oficial da Revista Espao

    Cientfico Livre, e so de total responsabilidade de seus autores.

    A Revista Espao Cientfico Livre esclarece que os anncios aqui apresentados so de total

    responsabilidade de seus anunciantes.

    EDITORIAL

    BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • Alison Bruno Borges de Sousa

    Graduao em Tecnologia de Alimentos; Especialista em Administrao de Sistemas de Qualidade;

    Mestre em Tecnologia Agroalimentar; Doutorando em Engenharia de Processos.

    Aramis Cortes De Araujo Junior

    Graduao em Geografia; Especialista em Polticas Territoriais; Mestrado em Geografia;

    Doutorando em Geografia.

    Bruno Toribio de Lima Xavier

    Graduado em Engenharia Agronmica e Cincias Agrcolas; Especialista em Gesto e Docncia

    em EaD; Mestre em Agronomia; Doutor em Agronomia.

    Claudete de Sousa Nogueira

    Graduao em Histria; Especializao em Planejamento, Implementao e Gesto Educao a

    Distncia; Mestrado em Histria; Doutorado em Educao; Professor Assistente Doutor da

    Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho (UNESP).

    Cludia Vieira Prudncio

    Graduao em Nutrio e Licenciada e, Cincias Biolgicas; Mestrado e Doutorado em

    Microbiologia Agrcola com nfase em Microbiologia de Alimentos.

    Cynthia Rbia Braga Gontijo

    Graduao em Pedagogia; Especialista em Gesto Social; Mestrado em Educao Tecnolgica;

    Doutorado em Educao: nfase em Polticas Pblicas e Aes Coletivas. Professora na Faculdade

    de Polticas Pblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-

    FaPP/CBH/UEMG.

    Elza Bernardes Ferreira

    Graduao em Odontologia; Especialista em Radiologia Odontolgica, em Gesto de Sistemas e

    Sade, em Educao a Distncia e Gesto do Trabalho e Educao na Sade; Mestrado em

    Cincias da Sade; Doutoranda em Cincias Mdicas.

    Fernanda Costa de Matos

    Graduao em Administrao de Empresas; Mestrado em Turismo e Meio Ambiente; Doutorado

    em Administrao.

    Flavio Santos Lopes

    Graduao em Agronomia; Mestrado em Produo Vegetal; Doutorado em Gentica e

    Melhoramento

    Francielle Bonet Ferraz

    Graduao em Biologia; Mestre em Biocincias e Biotecnologia; Doutoranda em Biocincias e

    Biotecnologia.

    Gustavo Biscaia de Lacerda

    Graduado em Cincias Sociais; Mestre em Sociologia; Doutorado em Sociologia.

    Joo Baptista Cardia Neto

    Graduado em Cincia da Computao; Mestre em Cincia da Computao.

    CONSELHO EDITORIAL

    BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • Joseane Almeida Santos Nobre

    Graduao em Nutrio e Sade; Mestrado em Cincia da Nutrio; Doutoranda em Sade da Criana

    e do Adolescente; Professora da Faculdade de Americana (FAM).

    Joslia Carvalho de Arajo

    Graduao em Geografia - Licenciatura; Graduao em Geografia - Bacharelado; Mestrado

    em Geografia; Doutorado em andamento em Geografia; Professora Assistente II da Universidade

    do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

    Juliana Teixeira Fiquer

    Graduao em Psicologia; Mestrado e Doutorado em Psicologia; Ps-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP

    Kariane Gomes Cezario

    Graduao em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; Doutoranda em Enfermagem; Professora

    assistente I do Centro Universitrio Estcio do Cear.

    Leonardo Biscaia de Lacerda

    Graduao em Medicina; Mestrado em Sade Pblica; Especializao em Gastroenterologia e

    Hepatologia; Doutorando em Sociologia.

    Liliane Pereira de Souza

    Graduao em Administrao; MBA em Gesto de Recursos Humanos; Especializao em Gesto de

    Polticas Pblicas em Gnero e Raa; Mestrado em Educao; Doutoranda em Educao.

    Luciana Carreiras Norte

    Graduao em Engenharia Qumica; Mestrado em Tecnologia de Imunobiolgicos; MBA em

    Processos Industriais; Doutoranda em Biotecnologia.

    Luiz Eloi Vieira Junior

    Graduao em Engenharia de Fundio; Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais; Bolsista

    de Ps-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Mrcio Antonio Fernandes Duarte

    Graduao em Licenciatura Em Cincias; Graduao em Comunicao Social Publicidade

    e Propaganda; Mestre em Design, pela FAAC-Unesp; Professor da Faculdade de Ensino Superior

    do Interior Paulista (FAIP).

    Maria Jose Menezes Brito

    Graduao em Enfermagem; Mestrado em Enfermagem; Doutorado em Administrao; Ps-

    Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina; Professora Associada II da Universidade

    Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada.

    Maurcio Ferrapontoff Lemos

    Graduao em Engenharia de Materiais; Mestrado em Engenharia de Minas, Metalrgica e

    de Materiais; Doutorado em andamento em Engenharia Metalrgica e de Materiais; Pesquisador -

    Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha.

    Santiago Andrade Vasconcelos

    Graduao em Licenciatura Plena em Geografia; Mestrado e Doutorado em Geografia.

    Verano Costa Dutra

    Farmacutico Industrial; Habilitao em Homeopatia; Mestrado em Sade Coletiva; Professor do

    curso de Farmcia da Faculdade Pitgoras.

    CONSELHO EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL

    BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • COLABORADORES DESTA EDIO EQUIPE REVISTA ESPAO CIENTFICO LIVRE

    Verano Costa Dutra

    Editor e revisor Farmacutico, com habilitao em Homeopatia e Mestre em Sade Coletiva pela UFF [email protected]

    Monique D. Rangel Dutra

    Editora da Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administrao na

    UNIGRANRIO

    Vernica C.D. Silva

    Reviso - Pedagoga, Ps-graduada em Gesto do Trabalho Pedaggico: Orientao,

    Superviso e Coordenao pela UNIGRANRIO

    AUTORES

    Alyne Nogueira Justi

    Graduao em Engenharia Industrial Eltrica;

    Mestranda em Engenharia Eltrica

    Edgar Della Giustina

    Licenciatura Plena em Matemtica;

    Especializao em Ensino da Matemtica;

    Mestrado em Engenharia Mecnica; Docente

    na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC

    Fabio da Silva Avelar

    Graduao em Engenharia Industrial Eltrica

    com nfase em Eletrotcnica, Especializao

    em Engenharia de Segurana do Trabalho;

    Mestrando em Engenharia Eltrica; Docente

    do SENAI/PR

    Fbio Jos Gomes de Sousa

    Bacharel em Cincias da Computao

    Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

    Bacharel em Sistemas de Informao

    Juarez Paz Pedroza

    Engenheiro Agrcola

    Lvia Maria dos Santos

    Bacharelado em Administrao e em Cincias

    Econmicas; Mestrado em Administrao;

    Doutoranda em Polticas Pblicas; Docente no

    Instituto Federal do Paran

    Ren Medeiros de Souza

    Doutor, mestre e graduado em Engenharia

    Agrcola; Professor Adjunto 1 do corpo

    docente da Universidade Federal do

    Recncavo da Bahia lotado no Centro de

    Cincias Exatas e Tecnolgicas

    Rhyan Ximenes de Brito

    Bacharel em Cincias da Computao

    William Scortegagna Cubas Cordeiro

    Graduao em Engenharia Eltrica;

    Mestrando em Engenharia Eltrica

    Welcy Cassiano de Oliveira Tobinaga

    Residente de Fisioterapia no Hospital

    Universitrio Pedro Ernesto, Rio de Janeiro

    RJ

    Vanessa Veloso Arago

    Mestranda na Universidade Estadual do

    Cear Mestrado Acadmico em Cincias da Computao MACC

    COLABORADORES DESTA EDIO

    BRASIL, V. 05, N. 05, OUT.-NOV., 2015

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • PROJETOS EDUCACIONAIS

    aplicados ao ensino tcnico e

    tecnolgico em meio ambiente

    e florestas

    http://espacocientificolivre.com/

    Organizado por

    Francisco Jos Valim Olmo ,

    Aramis Cortes &

    Robson Vieira da Silva

    Este livro multidisciplinar trata das interaes

    espaciais e tercirias sob a tica de implantao de

    um Campus do IFES, da construo de modelo

    didtico para o ensino de biologia, de perfumaria

    artesanal, da prtica de educao ambiental em

    escola estadual de ensino fundamental e mdio, da

    variabilidade de atributos qumicos de um latossolo

    vermelho-amarelo cultivado sob dois tipos de

    cultivos, da biblioteca escolar em projetos de

    incentivo leitura, da anlise de desempenho de

    diferentes mtodos de estimativa da

    evapotranspirao, do poder das massas a partir do

    filme Die Welle e seus desdobramentos dentro do

    espao-tempo vivido dentro da escola.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • QUANTO VALE A SUA F? A TENDNCIA CAPITALISTA DA F EVANGLICA

    FORTALEZENSE NAS LTIMAS DUAS DCADAS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de George Sousa Cavalcante

    Este livro oferece uma anlise

    sociolgica, antropolgica,

    teolgica e, sobretudo histrica

    sobre a relao entre crena e

    dinheiro no Ocidente, e que tem

    se exacerbado em um mundo

    capitalista como o nosso, do qual

    faz parte a cidade de Fortaleza.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • O ARQUITETO EM FORMAO NA ERA

    DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAO

    AMBIENTAL NO ENSINO DA

    ARQUITETURA E URBANISMO

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Ctia dos Santos Conserva

    O desenvolvimento traz ao mundo, alm de

    conforto e comodidade, danos muito srios ao

    meio ambiente pela maneira displicente pela

    qual fazemos usos dos recursos da terra. O

    Brasil, inserido em um mundo em pleno

    desenvolvimento, enfrenta o desafio de educar

    sua populao para formar cidados

    comprometidos com a sustentabilidade em

    seus aspectos social, econmico e ambiental.

    Com a Revoluo Industrial e o crescimento

    das cidades, os paradigmas mudaram, de uma

    viso ecocntrica passamos para a busca de

    uma viso mais complexa, a viso da

    sustentabilidade. Nesse cenrio, esse livro

    apresenta e analisa uma proposta de insero

    da Educao Ambiental em uma comunidade

    acadmica, na Asa Sul, Braslia-DF.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • A QUESTO RACIAL COMO

    EXPRESSO DA QUESTO SOCIAL UM DEBATE NECESSRIO PARA O

    SERVIO SOCIAL

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Renata Maria da Conceio

    Este livro tem como objetivo contribuir com o

    debate acerca da temtica da questo tnico-

    racial no processo de formao em Servio Social.

    Essa temtica se apresenta relevante para um

    exerccio profissional comprometido com a

    questo social e com a garantia dos direitos

    humanos. A pesquisa buscou analisar se a

    questo tnico-racial est inserida no processo de

    formao profissional em Servio Social, com

    nfase para identificar a percepo de estudantes

    do curso de Servio Social da Universidade de

    Braslia UnB sobre a temtica tnico-racial como expresso da questo social. A pesquisa realizada

    justifica-se pelo fato da questo racial ser uma

    demanda presente no cotidiano do fazer

    profissional do assistente social.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • ESTUDO DA USINABILIDADE DO

    POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

    MOLECULAR PELA ANLISE DA

    FORA DE CORTE

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Luiz Otvio Corra &

    Marcos Tadeu Tibrcio Gonalves

    Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

    desempenho do corte do material Polietileno de

    Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE), em

    operao de torneamento, atravs da medio da

    fora principal de corte, analisando-se a influncia

    dos seguintes parmetros: avano, velocidade de

    corte, profundidade de corte e geometria da

    ferramenta. A medio da fora de corte foi feita

    por um dinammetro conectado ao sistema de

    aquisio de dados, durante a usinagem realizada

    em um torno mecnico horizontal. A partir dos

    resultados obtidos, foi possvel indicar as

    condies de corte mais adequadas em relao

    aos valores da fora de corte medidas, para as

    condies de qualidade superficial aceitveis em

    operaes de desbaste.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Produo da protena

    recombinante Fator IX da

    coagulao sangunea humana

    em clulas de mamfero

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Andrielle Castilho-Fernandes,

    Lucinei Roberto de Oliveira,

    Marta Regina Hespanhol,

    Aparecida Maria Fontes &

    Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

    retroviral para a expresso do FIX humano em

    linhagens celulares de mamfero e a existncia

    de peculiaridades em cada linhagem as quais

    podem proporcionar diferentes nveis de

    expresso e produo do FIX biologicamente

    ativo. Alm de estabelecer toda a tecnologia

    para gerao de linhagens celulares

    transgnicas produtoras de rFIX e futuros

    estudos em modelos animais podero ser

    conduzidos para a elucidao minuciosa da

    molcula recombinante rFIX gerada.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • FLUXO DE CO2 DE VEGETAO

    INUNDADA POR REPRESAMENTO QUANTIFICAO PR

    ALAGAMENTO

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Andr Lus Diniz dos Santos,

    Mauricio Felga Gobbi,

    Dornelles Vissotto Junior &

    Nelson Luis da Costa Dias

    Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

    Hidreltricas podem emitir quantidades significativas de gases

    de efeito estufa, pela liberao de dixido de carbono oriundo

    da decomposio aerbica de biomassa de floresta morta nos

    reservatrios que se projeta para fora da gua, e pela

    liberao de metano oriundo da decomposio anaerbica de

    matria no-lignificada. No entanto, para quantificar a

    quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

    atmosfera devido ao alagamento por barragens, necessrio

    quantificar tambm o fluxo de gs carbnico da vegetao

    que ali estava anteriormente ao represamento. Este trabalho

    procura descrever um mtodo para calcular o fluxo de gs

    carbnico da vegetao antes de ser alagada, utilizando o

    SVAT de interao superfcie vegetao-atmosfera conhecido

    como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989); Noilhan e

    Mahfouf (1996).

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • CARACTERSTICAS SCIO-

    DEMOGRFICAS DO PROJETO DE

    ASSENTAMENTO RECANTO DA

    ESPERANA EM MOSSOR/RN

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Maxione do Nascimento Frana Segundo

    & Maria Jos Costa Fernandes

    Este livro analisa os aspectos scio-

    demogrficos do Projeto de Assentamento

    Recanto da Esperana, situado no municpio

    de Mossor, no Estado do Rio Grande do

    Norte (RN).

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • AGRICULTURA FAMILIAR E

    AGROECOLOGIA: UMA ANLISE DA ASSOCIAO DOS

    PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

    AGROECOLGICA DE MOSSOR

    (APROFAM) - RN

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Eriberto Pinto Moraes &

    Maria Jos Costa Fernandes

    Este livro faz uma anlise da agricultura

    familiar e da agroecologia praticada pela

    Associao dos Produtores e Produtoras da

    Feira Agroecolgica de Mossor (APROFAM)

    no Municpio de Mossor (RN).

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Metodologia do ensino da

    matemtica frente ao paradigma

    das novas tecnologias

    de informao e comunicao:

    A Internet como recurso no ensino

    da matemtica

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Paulo Marcelo Silva

    Rodrigues

    Este livro analisa alguns exemplos de

    recursos encontrados na Internet,

    ligados a rea da Matemtica.

    Especialmente, os aspectos

    pedaggicos dos mesmos, com o intuito

    de contribuir para o aperfeioamento das

    relaes entre professor e aluno.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • CONSTRUES GEOGRFICAS: teorizaes, vivncias e prticas

    http://www.espacocientificolivre.com/

    Organizadores:

    Joslia Carvalho de Arajo

    Maria Jos Costa Fernandes

    Otoniel Fernandes da Silva Jnior

    Este livro pretende ser uma fonte na qual os

    profissionais da geografia podem encontrar

    diversas possibilidades de no apenas

    refletirem sobre, mas de serem efetivos

    sujeitos de novas prticas e novas vivncias,

    frente s novas configuraes territoriais que

    se apresentam no mundo atual, marcada por

    processos modernos e ps-modernos.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • O RINGUE ESCOLAR: O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

    MENINAS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Mara Darido da Cunha

    Esta obra contextualiza historicamente as

    relaes de gnero ao longo da histria;

    identificando em qual gnero h a maior

    ocorrncia de brigas; assim como, elencar os

    motivos identificados pelos alunos para a

    ocorrncia de violncia no ambiente escolar.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • O HOMEM, A MORADIA E AS GUAS: A CONDIO DO

    MORAR NAS GUAS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Moacir Vieira da Silva

    & Joslia Carvalho de Arajo

    Este livro um estudo que objetiva analisar

    as imposies socioeconmicas inerentes

    condio do morar numa rea susceptvel a alagamentos, no bairro Costa e Silva,

    Mossor/Rio Grande do Norte.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

    Mulheres Negras: Histrias de Resistncia,

    de Coragem, de

    Superao e sua Difcil

    Trajetria de Vida na

    Sociedade Brasileira

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Adeildo Vila Nova

    & Edjan Alves dos Santos

    O desafio de estudar a trajetria de mulheres negras e pobres que

    em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

    barreiras para garantir sua cidadania, sua vida, foi tratada pelos

    jovens pesquisadores com esmero, persistncia e respeito quelas

    mulheres com quem se encontraram para estabelecer o dilogo que este livro revela nas prximas pginas, resultado do Trabalho de

    Concluso de Curso para graduao em Servio Social.

  • AVALIAO DO POTENCIAL

    BIOTECNOLGICO DE PIGMENTOS

    PRODUZIDOS POR BACTRIAS DO

    GNERO Serratia ISOLADAS DE

    SUBSTRATOS AMAZNICOS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Raimundo Felipe da Cruz Filho

    & Maria Francisca Simas Teixeira

    Existem diversos pigmentos naturais,

    principalmente de origem vegetal, mas poucos

    esto disponveis para aproveitamento

    industrial, pois so de difcil extrao, custo

    elevado no processo de extrao ou

    toxicidade considervel para o homem ou

    meio ambiente. A atual tendncia por produtos

    naturais promove o interesse em explorar

    novas fontes para a produo biotecnolgica

    de pigmentos para aplicao na indstria. Este

    trabalho teve como objetivo a identificao de

    espcies de Serratia, e entre estas, selecionar

    uma produtora de maior quantitativo de

    pigmentos de importncia para a indstria

    alimentcia e farmacutica.

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  • LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

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    Moluscos e Sade

    Pblica em Santa

    Catarina: subsdios para a

    formulao estadual de

    polticas preventivas

    sanitaristas

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Aisur Ignacio Agudo-Padrn, Ricardo Wagner Ad-Vncula Veado

    & Kay Saalfeld

    O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

    especficos e sistemticos sobre a ocorrncia e incidncia/

    emergncia geral de doenas transmissveis por moluscos

    continentais hospedeiros vetores no territrio do Estado de Santa

    Catarina/SC, relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

    inadequado e outros impactos antrpicos negativos ao meio

    ambiente.

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    Mtodos de

    Dimensionamento

    de Sistemas

    Fotovoltaicos:

    Aplicaes em

    Dessalinizao

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Sandro Juc & Paulo Carvalho A presente publicao apresenta uma descrio de dimensionamento de sistemas

    fotovoltaicos autnomos com trs mtodos distintos. Tendo como base estes

    mtodos, disponibilizado um programa de dimensionamento e anlise econmica

    de uma planta de dessalinizao de gua por eletrodilise acionada por painis

    fotovoltaicos com utilizao de baterias. A publicao enfatiza a combinao da

    capacidade de gerao eltrica proveniente da energia solar com o processo de

    dessalinizao por eletrodilise devido ao menor consumo especfico de energia

    para concentraes de sais de at 5.000 ppm, com o intuito de contribuir para a

    diminuio da problemtica do suprimento de gua potvel. O programa proposto

    de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

    Excel e a interface Visual Basic.

  • 29

    Abordagem conservadora na

    reduo da macroglossia em uma

    unidade de terapia intensiva adulto

    (um relato de caso)

    CONSERVATIVE APPROACH IN REDUCING MACROGLOSSIA IN AN INTENSIVE

    CARE UNIT ADULT (A CASE REPORT)

    Welcy Cassiano de Oliveira Tobinaga Residente de Fisioterapia no Hospital Universitrio Pedro Ernesto, Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro, RJ E-mail: [email protected]

    TOBINAGA, W. C. de O. Abordagem conservadora na reduo da macroglossia em uma unidade de terapia intensiva adulto (um relato de caso). Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 05, p. 29-43, out.-nov., 2015.

    RESUMO A lngua est exposta s influncias do desenvolvimento temtico, qumico, infeccioso e neoplsico. Essas manifestaes clnicas podem resultar na macroglossia, um aumento excessivo da lngua. As leses em lngua frequentemente recorrem e, por isso, geralmente so necessrias sucessivas resseces, a interveno cirrgica deveria ser considerada como um modo de tratamento somente em casos extremos de macroglossia, com possibilidade de obstruo da via area. Como o tratamento da macroglossia ainda desafiador, este estudo teve como objetivo relatar uma forma de sucesso na reduo da macroglossia, de forma conservadora em um caso indito ocorrido na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. O tratamento concentrou-se em trabalho de massoterapia, mobilizao

    de articulao temporomandibular, liberao de gnglios linfticos, laserterapia, drenagem linftica manual, enfaixamento compressivo de lngua, liberao miofascial de masseter; drenagem de lngua precedida de sedao e analgesia, conteno de mandibular com auxlio, bandagem elstica funcional e exerccios de mmica facial. A conduta conservadora mostrou ser eficaz na resoluo do quadro da macroglossia de origem traumtica, destacando-se como procedimento diferencial, a drenagem linftica manual precedida de sedao e analgesia. A assistncia interdisciplinar no ambiente de terapia intensiva pode ir alm do domnio sobre tcnicas e equipamentos de suporte vida, sendo de grande importncia e valia a minimizao de possveis comorbidades que possam acompanhar um paciente de alto risco.

    Palavras-chave: Macroglossia. Tratamento Conservador. Drenagem de Lngua.

  • 30

    ABSTRACT The tongue is exposed to the influences of thematic development, chemical, infectious and neoplastic. These clinical manifestations can result in macroglossia, an excessive rise of the tongue. The lesions often use tongue and, therefore, are generally necessary subsequent resections, surgical intervention should be considered as a mode of treatment only in extreme cases of macroglossia, with the possibility of airway obstruction. As the treatment of macroglossia is still challenging, this study aimed to report a form of success in reducing macroglossia, conservatively in an unprecedented event occurred in the Intensive Care Unit of the Pedro Ernesto University Hospital. The treatment is focused on massage therapy work, mobilization of temporomandibular joint,

    release of lymph nodes, laser therapy, manual lymphatic drainage, compression bandaging speaking, myofascial release masseter; tongue drainage preceded by sedation and analgesia, mandibular contention with aid, functional elastic bandage and facial movement exercises. A conservative approach was shown to be effective in resolving the framework of macroglossia of traumatic origin, standing out as a differential procedure, preceded the manual lymphatic drainage sedation and analgesia. The interdisciplinary care in the intensive care environment can go beyond the field of technical and support equipment life and is of great importance and value to minimize potential comorbidities that can accompany a high-risk patient.

    Keywords: Tariff Macroglossia. Conservative treatment. Tongue drainage.

    1. INTRODUO

    lngua um rgo sensorial associado s funes de: mastigao, deglutio

    e fonao. Anatomicamente, constituda por uma parte bucal (os dois teros

    anteriores) e outra parte farngea posterior. composta por: dorso, pice

    (extremidade anterior), superfcie inferior e raiz (extremidade posterior). (MOORE,

    1990; GRAY,1988; GARDNER ,1971).

    vascularizada pela artria lingual e suas ramificaes. O retorno venoso ocorre

    pelas veias linguais e o retorno linftico feito pelos linfonodos submentais,

    submandibulares e cervicais profundos (SICHER & DU BRUL,1977).

    A lngua est exposta s influncias do desenvolvimento temtico, qumico, infeccioso

    e neoplsico. Essas manifestaes clnicas podem resultar na macroglossia, um

    aumento excessivo da lngua (SOUZA, 1999).

    A macroglossia pode ser uma situao congnita ou secundria. Na macroglossia

    congnita a criana nasce com a malformao e se torna mais notria com o seu

    desenvolvimento. Esta forma de macroglossia devido a um desenvolvimento

    A

  • 31

    exagerado da musculatura lingual. J a macroglossia secundria tem as mesmas

    causas que qualquer outro edema. Uma picada de inseto no comum, mas pode

    levar a inchaes e desconfortos. Pacientes com edemas de qualquer causa, alergias

    a comidas, reaes de medicamentos, fendas na lngua, pessoas com sangramento

    desordenados devido a hematomas, podem causar o alargamento da lngua

    (macroglossia) (MCDONALD, 1976) .

    A Unidade de Terapia Intensiva no Brasil apresentou um grande desenvolvimento

    tecnolgico nos ltimos anos, acompanhando a tendncia mundial. Isso contribuiu

    para uma considervel diminuio nos ndices de mortalidade aumentando a

    necessidade de maior ateno em relao s morbidades clnicas (MELLO, 1992).

    No h critrios diagnsticos objetivos para macroglossia, nem tcnicas de medida

    direta para descrever um tamanho de lngua normal ou patologicamente aumentado.

    Apesar de Wolford e Cottrell (1996) terem relatado diversas caractersticas clnicas e

    cefalomtricas como sinais e sintomas da macroglossia, tais parmetros foram

    utilizados apenas para o aspecto ortodntico, e no, como critrios diagnsticos.

    Portanto, a inexistncia de um mtodo eficaz e prtico para dimensionar a lngua

    dificulta o diagnstico da macroglossia.

    Segundo Reinish et al. (1994), as leses em lngua frequentemente recorrem e, por

    isso, geralmente so necessrias sucessivas resseces, a interveno cirrgica

    deveria ser considerada como um modo de tratamento somente em casos extremos

    de macroglossia, com possibilidade de obstruo da via area.

    Como o tratamento desta incomum condio ainda desafiador, este estudo teve

    como objetivo relatar uma forma de sucesso na reduo da macroglossia, de forma

    conservadora, um caso indito ocorrido no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do

    Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE).

    2. MATERIAIS E MTODOS

    pesquisa foi realizada atravs do estudo de caso com a paciente M.I.S.,

    gnero feminino, 70 anos, internada no CTI do HUPE s 9:00h do dia 18 de

    agosto de 2014 com quadro de sepse urinria e apresentando edema A

  • 32

    significativo de lngua. Os dados colhidos para esse estudo de caso foram obtidos

    atravs da entrevista com a prpria paciente, da interao multidisciplinar com a

    equipe de profissionais atuantes no CTI, da anlise do pronturio da paciente e do

    acompanhamento hospitalar dos atendimentos, sendo um atendimento ao dia

    prestado exclusivamente ateno da macroglossia, com uma durao mdia de 20

    minutos, por um perodo de 3 semanas, iniciado no dia 4 de setembro de 2014 at sua

    alta para enfermaria da clnica mdica no dia 30 de outubro de 2014.

    O programa de tratamento adotado foi baseado nas condies clnicas que a paciente

    foi apresentando ao longo da internao, participando dos atendimentos parte da

    equipe multidisciplinar do CTI Geral do HUPE.

    A paciente concordou em participar do estudo de caso assinando assim o termo de

    consentimento livre e esclarecido para a publicao do presente trabalho. trabalho. O

    estudo foi aprovado pelo comit de tica em pesquisa do Hospital Universitrio Pedro

    Ernesto, CAAE: 46661815.8.0000.5259.

    3. RELATO DE CASO

    articipou deste estudo a paciente M.I.S., 70 anos, cor parda, dona de casa,

    moradora do bairro Jacar, na zona norte do Municpio do Rio de Janeiro,

    sendo nascida e criada no mesmo municpio. Ex-tabagista por cerca de 25

    anos. Internou no HUPE dia 22 de junho de 2014, com quadro de sndrome diarreica,

    clica abdominal, febre idioptica e dispneia progressiva. Necessitou de intubao

    orotraqueal (IOT) e adaptao ventilao mecnica dois dias aps a admisso por

    conta da insuficincia respiratria aguda. Aps a IOT, a paciente apresentou

    progressivo e significativo edema de lngua.

    No incio de julho evoluiu com choque sptico de origem pulmonar sendo tratada por

    meio de antibioticoterapia. Logo no dia 5 de julho, apresentou parada

    cardiorrespiratria revertida por meio de manobras de ressuscitao com durao de

    aproximadamente 10 minutos, resultando em insuficincia renal aguda, necessitando

    desde ento de tratamento em hemodilise.

    P

  • 33

    Dia 9 de julho foi realizado o procedimento de traqueostomia sem intercorrncias

    mantendo-se sob suporte de ventilao mecnica.

    Por motivo de choque sptico urinrio por Escherichia Coli, a paciente foi

    encaminhada para o CTI Geral no dia 22 de agosto, sem sedao, interagindo com o

    examinador, queixando-se de dispneia, estvel hemodinamicamente sem uso de

    aminas, sem sinais de esforo respiratrio visvel e apresentando como comorbidade

    a macroglossia.

    Foi adaptada ao ventilador mecnico Servo S, no modo ventilatrio de presso

    controlada (PCV), com os parmetro em 14 cmh2o de presso acima da presso

    positiva ao final da expirao (PEEP), PEEP de 8 cmh2o, frao de oxignio (FIO2)

    em 40% e com frequncia respiratria em 14 incurses respiratrias por minuto. Aps

    a estabilizao da dispneia a paciente foi adaptada ao modo ventilatrio de presso de

    suporte (PSV) sem apresentar intercorrncias.

    O exame de topografia computadorizada de anlise microscpica da mucosa da lngua

    evidenciou infiltrado inflamatrio crnico e agudo sem sinais de especificidade,

    associado rea de fibrose, edema acentuado e hiperplasia escamosa com

    espongiose, alm da ausncia de neoplasia. Laudo foi emitido pelo servio de

    otorrinolaringologia do HUPE.

    No dia 20 de agosto foi realizada a coleta de medidas ventilatrias apresentando um

    ndice de Respirao Rpida e Superficial (IRRS) de 98, uma presso inspiratria

    mxima de -50 cmh2o, presso expiratria mxima de 10 cmh2o e a presso de tosse

    provocada em cerca de 60 cmh2o, dando incio, a partir desses resultados, ao

    processo de desmame em perodos crescentes de pea T juntamente com uso de

    macronebulizao por oxigenioterapia.

    Dia 23 de agosto a paciente apresentou novo episdio de parada cardiorrespiratria

    por cerca de 5 minutos, com relato de assistolia, revertida por meio de manobras de

    ressuscitao.

    No dia 25 de agosto a paciente foi submetida a exodontia de parte da arcada superior

    e inferior pelo servio de cirurgia bucomaxilofacial como forma de diminuir supostas

  • 34

    compresses ao rgo que pudessem influenciar na macroglossia, porm o

    procedimento no resultou em melhora significativa do quadro.

    J no dia 4 de setembro foi relatado, pela equipe de medicina, um ntimo contato entre

    a lngua e o elemento dentrio 13, sendo solicitado assim, a avaliao

    bucomaxilofacial para uma suposta compresso da lngua. A resposta ao parecer

    mostrou-se desfavorvel extrao do elemento 13 por alegar ausncia de trauma em

    fenda na rea de contato entre o dente e a lngua, apesar do ntimo contato.

    Diante da complexidade do quadro, a partir da tarde do mesmo dia 4 de setembro

    iniciaram-se s intervenes conservadoras visando a reduo da macroglossia, a

    partir dessa data as condutas tornaram-se dirias. No mesmo dia foram iniciados os

    procedimentos de higienizao com soro fisiolgico 0,9% e clorexidina 0,12%,

    laserterapia de baixa frequncia, drenagem linftica manual e bandagem por meio de

    gaze de procedimento exercendo leve compresso da lngua.

    Devido ao relato lgico durante a motricidade da articulao temporomandibular (ATM)

    por parte da paciente, foi realizado a partir do dia 5 de setembro o procedimento de

    liberao miofascial, de forma bilateral, da musculatura masseter: com o polegar na

    regio superior do msculo, anterior ao meato acstico externo, pressionava-se

    firmemente para dentro e deslizando ao mesmo tempo para baixo ao longo de todo o

    comprimento do msculo, at a mandbula, realizando pausas nos pontos de dor a

    palpao, at sentir a liberao, quantos movimentos fossem necessrios (Figura 1).

    Figura 1: liberao miofascial de masseter

    A partir do dia 5 de setembro, foi includa previamente conduta de drenagem

    linftica, a massoterapia para liberao de aderncia tecidual da lngua: pinando

  • 35

    pequena quantidade de msculos com uma e outra mo alternadamente ou em forma

    de C com os dedos polegar, indicador e mdio.

    Com o objetivo de ganhar amplitude de movimento da ATM, no dia 9 de setembro foi

    adaptado ao tratamento a mobilizao articular por meio de trao inferior conforme o

    limiar doloroso relatado pela paciente.

    No dia 10 de setembro a paciente apresentou edema em regio anterior de pescoo,

    sendo realizada, somente nesse dia, a liberao de gnglios axilares,

    supraclaviculares e submentonianos (ao longo da borda inferior da mandbula).

    Com a melhora na motricidade da lngua, juntamente com o menor limiar doloroso, no

    dia 15 de setembro foi possvel realizar, pela primeira vez, a manobra de interiorizao

    da lngua para cavidade oral ao final do tratamento dirio.

    No dia 3 de outubro de 2014, a paciente foi encaminhada para o centro cirrgico para

    procedimento de gastrostomia devido o mau prognstico para o retorno dieta oral.

    A pesar de todas as condutas contriburem para um melhor resultado na reduo do

    edema de lngua, s foi observada melhora significativa aps as sesses dos dias 7, 8

    e 9 de outubro, atravs da conduta de drenagem linftica manual precedida de

    sedao e analgesia atravs da associao de propofol e o opiceo fentanil, ambos

    via endovenosa. O procedimento era finalizado com a conteno mandibular com uso

    de fita microporosa, visando impedir a abertura bucal e a consequente exteriorizao

    do rgo (Figura 2).

    Figura 2: conteno mandibular

  • 36

    Para a sedao foi necessria a adaptao da paciente, que estava respirando

    espontaneamente em macronebulizao, ventilao mecnica, no modo ventilatrio

    PCV com os parmetro em 15 cmh2o de presso acima da PEEP, PEEP de 8 cmh2o,

    FIO2 em 25% e frequncia respiratria em 15 incurses respiratrias por minuto. Aps

    a retomada do drive ventilatrio a paciente era readaptada ao modo PSV e, com

    retorno da conscincia, readaptada macronebulizao.

    Dia 18 de outubro, a paciente completou 48h em teste de ventilaco espontneo em

    macronebulizao por meio da conexo em pea T diretamente ligada cnula de

    traqueostomia.

    Devido o perodo prolongado do quadro da macroglossia, a flacidez da musculatura

    orbicular da boca foi inevitvel. Buscando o aumento do tnus da regio, foi includo

    ao tratamento a aplicao da bandagem elstica funcional na regio e exerccios de

    mmica facial, isso ocorreu no dia 23 de outubro (Figura 3).

    Figura 3: bandagem elstica funcional para musculatura orbicular da boca

    Dia 23 de outubro foi substituda a cnula de traqueostomia plstica para uma cnula

    metlica, a troca visou facilitar a sua higienizao prevenindo a obstruo por

    secreo traqueobrnquica.

    No dia 30 de outubro, ltimo dia de internao no CTI Geral, a avaliao

    fonoaudiolgica relatou melhora no tnus e vedamento labial, sem a necessidade de

    manter a conduta por meio de bandagem elstica funcional em regio orbicular da

  • 37

    boca, alm de explicitar a melhora na motricidade da lngua e a viabilidade para dieta

    via oral lquida e semilquida.

    No mesmo dia 30 de outubro, com a resoluo do quadro respiratrio, foi retirada a

    cnula metlica sendo realizado curativo em stio traqueal. No perodo da tarde,

    obteve alta para enfermaria da clnica mdica respirando espontaneamente em ar

    ambiente, com a resoluo do quadro da macroglossia, verbalizando com leve disfasia

    e em processo de reabilitao para dieta via oral.

    4. RESULTADOS

    melhora significativa no quadro da macroglossia pode ser acompanhado

    atravs da anlise clnico-fotogrfico representado na figura 4. Os trs

    registros correspondem respectivamente aos dias: 3 de setembro (imagem

    anterior ao incio das intervenes), dia 7 de outubro (imagem registrada logo aps a

    primeira conduta associando a drenagem linftica manual sedao /analgesia) e 24

    de outubro de 2014 (melhora significativa da macroglossia).

    Figura 3: Evoluo da lngua ao longo das intervenes

    5. DISCUSSO

    ada vez mais incentivada a interveno conservadora visto que

    complicaes so comuns no processo de ps-cirrgico da glossectomia,

    resultando principalmente na deiscncia da ferida, hemorragia, obstruo de

    vias areas, parestesia da ponta da lngua e na hipomobilidade. Podem ocorrer ainda

    anquilose e lngua globular onde o corpo da lngua permanece largo, mesmo que o

    A

    C

  • 38

    novo tamanho seja normal (EGYEDI; OBWERGESER, 1964; DAVALBHAKTA;

    LAMBERT, 2000).

    Buscando reduzir a macroglossia, ao longo das sesses de tratamento foram

    realizadas as seguintes modalidades teraputicas: massoterapia (a fim de liberar

    aderncias do conjunto muscular da lngua com tcnicas de pinamento); manobra de

    interiorizao da lngua para cavidade oral; mobilizao de ATM; liberao de gnglios

    axilares, supraclaviculares e submentonianos; higienizao da lngua com soro

    fisiolgico 0,9% e clorexidina 0,12%; laserterapia; drenagem linftica manual de

    lngua (com intuito de estimular o esvaziamento linftico reduzindo o edema);

    enfaixamento compressivo de lngua; liberao miofascial de masseter; drenagem de

    lngua precedida de sedao e analgesia (associao de propofol e o opiceo

    fentanil); conteno de mandibular com auxlio de esparadrapo microporoso 25mm;

    bandagem elstica funcional (buscando diminuir a flacidez da musculatura orbicular da

    boca); e exerccios de mmica facial.

    A reduo do edema de lngua pde ser nitidamente percebido ao longo dos dias de

    tratamento. Entretanto, foi observado uma significativa reduo da macroglossia aps

    os procedimentos de drenagem precedida de sedao e analgesia.

    Foi empregado no tratamento a droga analgsica fentanil, do tipo opioide, cujo incio

    da ao ocorre entre 2 e 5 minutos, com uma durao analgsica em torno de 1 2

    horas, com dose uma inicial empregada (intravenosa) em torno de 0,5 e 2mcg para

    cada quilograma de peso apresentado pela paciente. Esse opioide tem a vantagem de

    liberar menor nvel de histamina e um rpido incio de ao. Porm a desvantagem

    que pode levar depresso ventilatria e hipotenso (SESSLER; WILHELM, 2008).

    Quanto a sedao por uso de propofol, o mecanismo de ao o agonista do receptor

    GABA, seu incio de ao ocorre em cerca de 30 a 60 segundos e seu efeito de

    curta durao (3-10 min), a dose intravenosa inicial empregada foi entre 0,05

    1mg/kg, objetivando um grau de sedao sem resposta a estimulao fsica, na escala

    de agitao-sedao de Richmond (RASS) 5. O curto efeito sedativo foi uma

    vantagem para o rpido procedimento de drenagem, porm tem a mesma

    desvantagem do fentanil, resultar na depresso ventilatria (GOMMERS, 2008;

    SESSLER; GRAP; RAMSAY, 2008).

  • 39

    O fato da paciente estar em uma UTI possibilitou essa forma de interveno, j que

    para suprir o estado sedativo, principalmente de depresso dos centos respiratrios,

    h prontamente equipamentos de monitorizao e suporte vida, alm do uso de

    sedativos e analgsicos serem uma prtica rotineira em procedimentos anestsicos

    (SESSLER; WILHELM, 2008).

    Com o efeito sedativo, durante o procedimento de drenagem, pde-se avaliar a lngua

    com maior qualidade, sendo possvel observar uma lacerao transversa em fase

    crnica na regio dorso lateral do rgo. Acreditamos que esse achado explica a

    gnese da macroglossia na paciente em relato, uma vez que o principal suprimento

    neurovascular da lngua (artria lingual, nervos lingual e hipoglosso), entram

    lateralmente ao rgo, para s depois seguirem anteriormente, sem cruzar a linha

    mdia (DAVALBHAKTA; LAMBERTY, 2000)

    Para Godoy (2002), a drenagem linftica, um tratamento indicado para qualquer tipo

    e grau de linfoedema, com o objetivo de remover o excesso de protena plasmtica do

    interstcio celular, restaurando o equilbrio entre a carga de proteica linftica e a

    capacidade de transporte do sistema linftico. Foi a partir da experincia em

    massagem que Vodder em 1936 observou a melhora clnica de linfonodos, quando

    estimulados manualmente. Esses achados representaram o incio de um trabalho que

    levou a sistematizao de uma tcnica e que denominada drenagem linftica manual

    (KURZ, 1997).

    O objetivo da drenagem linftica criar diferenciais de presso para promover o

    deslocamento da linfa e do fluido intersticial, visando sua recolocao na corrente

    sangunea fluxo no sistema. A drenagem linftica manual deve obedecer ao sentido do

    fluxo, pois, se for realizada em sentido contrrio, pode forar a linfa contra as vlvulas,

    podendo danific-las e, consequentemente, destruir um corao linftico. Esta a

    primeira lei preconizada para a realizao da drenagem linftica (GODOY, 2002).

    O procedimento de drenagem linftica da lngua foi realizado por meio de

    deslizamentos manuai: com uma mo o terapeuta estabiliza o rgo e com outra mo

    posiciona a face distal do polegar, indicador e mdio na superfcie da lngua realizando

    uma leve frico no sentido anteroposterior. Outra modificao da tcnica foi realizar o

    procedimento em forma de pinamento, onde com uma mo se estabiliza distalmente

    a lngua e com a outra mo realiza-se movimentos de deslizamento anteroposterior

  • 40

    alternado leve compresso com os dedos polegar e indicador em forma de pina

    (KURZ, 1997).

    O laser de baixa frequncia foi tambm uma modalidade presente nas condutas

    dirias, uma das tcnicas eletroteraputicas que apresentam resultados mais

    otimistas. Acredita-se que este pode ter efeitos cicatrizantes e anti-inflamatrios nos

    tecidos adjacentes leso, colaborando com o processo de melhora do quadro lgico

    e permitindo, assim, o restabelecimento da mecnica normal da musculatura da lngua

    (KOGAWA et al., 2005).

    A pesquisa feita com a laserterapia para reduo do edema de origem linftica

    apontou as seguintes hipteses para seus efeitos: restaurao da drenagem linftica

    axilar por estimulao de novas vias linfticas, amolecimento do tecido fibroso e da

    cicatriz cirrgica, efeitos sistmicos relacionados ao volume de fluido extracelular e

    reduo de fluido tissular acumulado por mudanas no fluxo sanguneo. A aplicao

    da laserterapia ainda oferece efeito analgsico (CARATI et al., 2003).

    J a modalidade de bandagem compressiva atua atravs da modificao da dinmica

    capilar venosa, linftica e tissular. Pode ser aplicada atravs do enfaixamento

    compressivo elstico. Promove o aumento da presso intersticial e o aumento da

    eficcia do bombeamento muscular (GUIRRO, 2002).

    A liberao do msculo masseter foi importante para facilitar a mobilidade da

    mandbula. Segundo Clay (2003), o msculo masseter o principal msculo da

    mastigao, sendo assim o primeiro a ser tratado nos problemas da ATM, uma vez

    que sua posio facilmente acessvel.

    Segundo Gonzalez (2005), a trao um dos componentes mais importantes para o

    tratamento de hipomobilidade articular da ATM. Esta pode ser aplicada com o objetivo

    mnimo de aliviar os efeitos compressivos da articulao. No procedimento, as arcadas

    dentrias so separadas pelo polegar do terapeuta. No momento da abertura da ATM,

    realizada uma trao no mesmo sentido em que o movimento est sendo realizado,

    aumentando de forma manual a mobilidade da ATM.

    No estudo desenvolvido, houve grande aceitao das condutas utilizadas, haja vista

    que, a paciente apresentou de forma satisfatria uma evoluo positiva e progressiva

  • 41

    tanto no quadro clnico que a motivou internao na UTI, como na resoluo da sua

    principal comorbidade, a macroglossia.

    6. CONCLUSO

    conduta conservadora mostrou ser eficaz na resoluo do quadro da

    macroglossia de origem traumtica. Destacando-se como procedimento

    diferencial, a drenagem linftica manual precedida de sedao e analgesia.

    necessrio que novos estudos nessa rea possam ser desenvolvidos, buscando

    melhorar e otimizar o tratamento conservador que favoream a resoluo do quadro

    da macroglossia.

    AGRADECIMENTOS

    Aos profissionais envolvidos nos procedimentos. Sem eles esse trabalho no sairia.

    So eles:

    O mdico do CTI Geral do HUPE: Marcos Lopes Miranda.

    As acadmicas de Fisioterapia: Amanda Cruz & Rayane Moraes.

    O fisioterapeuta do CTI Geral do HUPE: Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora.

    As fonoaudilogas: Tatiana Loureiro & Catiuscia Greco

    REFERNCIAS

    CARATI CJ, ANDERSON SN, GANNON BJ, PILLER NB. Treatment of postmastectomy lymphedema with low-level laser therapy. American Cancer Societ, 2003. CLAY JH. Massoterapia Clnica: integrando anatomia e tratamento.

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    A

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    TOBINAGA, W. C. de O. Abordagem conservadora na reduo da macroglossia em uma unidade de terapia intensiva adulto (um relato de caso). Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 05, p. 29-43, out.-nov., 2015.

    Recebido em: 02 jun. 2015.

    Aprovado em: 26 out. 2015.

  • 44

    Anlise tarifria: estudo de caso de

    uma empresa de recapagem de pneus

    no Paran

    TARIFF ANALYSIS: A CASE STUDY COMPANY TIRE RETREADING IN PARAN

    Fabio da Silva Avelar Graduao em Engenharia Industrial Eltrica com nfase em Eletrotcnica; Especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho; Mestrando em Engenharia Eltrica; Docente do SENAI/PR Curitiba, PR E-mail: [email protected] Alyne Nogueira Justi Graduao em Engenharia Industrial Eltrica; Mestranda em Engenharia Eltrica Curitiba, PR E-mail: [email protected] William Scortegagna Cubas Cordeiro Graduao em Engenharia Eltrica; Mestrando em Engenharia Eltrica Curitiba, PR E-mail: [email protected] Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemtica; Especializao em Ensino da Matemtica; Mestrado em Engenharia Mecnica; Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba, PR E-mail: [email protected] Lvia Maria dos Santos Bacharelado em Administrao e em Cincias Econmicas; Mestrado em Administrao; Doutoranda em Polticas Pblicas; Docente no Instituto Federal do Paran Curitiba, PR E-mail: [email protected]

    AVELAR, F. da S. et al. Anlise tarifria: estudo de caso de uma empresa de recapagem de pneus no Paran. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 05, p. 44-54, out.-nov., 2015.

  • 45

    RESUMO Este artigo visa esclarecer os encargos e custos embutidos na conta de Energia Eltrica de uma empresa de recapagem de pneus localizada no Paran, a fim de auxiliar na escolha da tarifa mais adequada para determinado tipo de consumo. Foi realizado um estudo de caso para exemplificar o clculo das contas de

    energia e tambm se comparou o aumento nas tarifas ocorrido dentre os anos de 2014 e 2015. Observou-se a importncia da anlise tarifria, pela significativa diferena nos custos para o consumidor que resulta do enquadramento de grupos de consumidores.

    Palavras-chave: Sistema Tarifrio, Reajuste de Tarifas Energticas, Anlise Tarifria.

    ABSTRACT This article aims to clarify the embedded burdens and costs on the electricity bill in Paran, in order to assist in choosing the most appropriate rate for certain type of consumer. A case study was conducted to illustrate the calculation of energy bills and

    also compared the increase in rates occurred among the years 2014 and 2015. It was noted the importance of tariff analysis, the significant difference in costs for consumers resulting the framework of consumer groups.

    Keywords: Tariff System, Reset Energy Tariffs, Tariff Analysis.

    1. INTRODUO

    energia eltrica fundamental para a vida moderna dos seres humanos. Nas

    indstrias essencial para o funcionamento de antigas tecnologias e para a

    criao de novas e no fornecimento de servios. Por causa da relevncia da

    energia eltrica no cotidiano das pessoas e no crescimento da economia, h um

    grande debate sobre as melhores formas de emprego dos recursos naturais no

    processo de produo de energia eltrica, porque o emprego excessivo desses

    recursos pode at levar a sua escassez. Dessa forma, a energia eltrica tem que ser

    usada com conscincia para no ficar escassa e para ter valores justos (OCHOA et

    al., 2015).

    As despesas com energia um dos elementos decisivo nos processos industriais, por

    causa disso tornou-se cada vez importante o controle do consumo de energia nas

    empresas aplicando conceitos de eficincia energtica trazendo formas de gerao de

    energia e melhor utilizao da energia eltrica gerando economia no processo

    produtivo (DINIZ et al., 2015). Na indstria, o conhecimento sobre o sistema tarifrio,

    entendendo os valores contratados e os diferentes valores cobrados durante o dia,

    A

  • 46

    imprescindvel para diminuir o valor gasto com energia eltrica, aumentando a

    competividade e diminuindo o valor final do produto (BAZZO; FERNANDES, 2013).

    Em 1982, o Brasil comeou a reforma do sistema de tarifas relacionadas ao uso de

    energia eltrica, a principal finalidade era a adequao da melhor utilizao dos

    nossos reservatrios de gua, por isso foram implementadas as tarifas horosazonais.

    Nas empresas, essas implementaes precisaram de grandes planejamentos e de

    algumas mudanas para variar o consumo em certos horrios e em alguns perodos

    do ano, trazendo assim economia na produo (PORTO et al., 2002).

    A legislao vigente admite que uma poro dos usurios optem pelo enquadramento

    no contrato de demanda que gerar o menor custo com energia eltrica. Essa escolha

    s pode ser feita aps ser verificado o comportamento do consumo, analisando a

    demanda em determinados horrios (ponta e fora de ponta) e sazonais (perodos seco

    e mido) da unidade consumidora (NISHIMURA et al., 2007). Em alguns casos, a

    escolha da melhor opo tarifria no o suficiente, por isso so utilizados geradores

    para diminuir a utilizao de energia nos horrios de ponta fazendo uma economia

    considervel de dinheiro em certas empresas (SOUZA et al., 2011).

    As pesquisas na rea de anlise tarifria, tendo como objetivo o desenvolvimento e

    dimensionamento de sistemas eltricos, buscam menores custos e uso eficiente de

    energia por partes das empresas brasileiras, e isso depende do conhecimento da

    maneira em que os consumidores utilizam essa energia e do sistema tarifrio aplicado

    na regio em que se localiza esse consumidor (GEMIGNANI, 2009).

    O Brasil um pas com abundncia de recursos naturais e humanos. No setor de

    gerao de energia eltrica, o pas apresenta uma matriz diversificada, e com

    predominncia de recursos renovveis (85% da oferta de energia, considerando se as

    importaes), destacando-se a gerao hidrulica, com 70,1% da oferta interna no ano

    de 2012 (EMPRESA DE PESQUISA ENERGTICA, 2012). Mas o setor eltrico

    brasileiro encontra-se em um momento delicado pelo fato da sua alta dependncia das

    energias produzidas pelas hidreltricas e pela falta de chuvas em algumas regies do

    pas fazendo com que os nveis dos reservatrios de gua estejam cada dia mais

    baixos (RIBEIRO, 2014).

    A dinmica populacional e a elevao de 3,6% ao ano do consumo total de

    eletricidade dos grandes consumidores industriais em contraste com a reduo na

  • 47

    gerao das hidreltricas, por conta dos baixos nveis dos reservatrios, criaram a

    necessidade do uso das termoeltricas, que geraram um grande aumento das contas

    de energia no Brasil, como pode ser observado pela Tabela 1, a qual apresenta os

    ltimos aumentos aprovados desde 2010 para o estado do Paran.

    Tabela 1 Reajustes Tarifrios

    Resoluo 1897/2015 24/06/2015 - Reajuste mdio aplicado de 15,32%

    Resoluo 1858/2015 02/03/2015 - Reajuste mdio aplicado de 36,79%

    Resoluo 1763/2014 24/06/2014 - Reajuste mdio aplicado de 24,86%

    Resoluo 1565/2013 24/06/2013 - Reajuste mdio aplicado de 9,55%

    Resoluo 1431/2013 24/01/2013 - Reajuste mdio aplicado de -

    19,28%

    Resoluo 1296/2012 24/06/2012 - Reajuste mdio aplicado de -0,65%

    Resoluo 1158/2011 24/06/2011 - Reajuste mdio aplicado de 2,99%

    Resoluo 1015/2010 24/06/2010 - Reajuste mdio aplicado de 2,46%

    Fonte: (ANEEL, 2015)

    Neste ponto, temos como causas, alm do esgotamento do potencial hdrico para a

    gerao, tambm os custos do insumo e problemas da transmisso de energia,

    principalmente para usinas que se encontram distantes dos centros consumidores,

    situao que tende a agravar-se com a estratgia de investimento do governo federal

    de gerao na Amaznia. Alm das perdas de transmisso h falhas na distribuio

    (incluindo-se as perdas no tcnicas), que no Brasil, segundo dados divulgados pelo

    site da ANEEL, chegaram a aproximadamente 20%, (sendo que em torno de 5% foram

    perdas exclusivas do sistema de transmisso do Sistema Interligado Nacional (SIN))

    valor superior em relao a diversos pases, inclusive alguns com extenses territoriais

    proporcionais s brasileiras, como, por exemplo, os EUA (perdas em torno de 6%),

    China (7%), Mxico e Canad (8%) e Rssia, Austrlia e frica (11%). Essas perdas

    na transmisso e distribuio impactam no aumento da tarifa cobrada do consumidor,

    estimando-se para o ano de 2017, por exemplo, que o embate sobre a tarifa mdia

    seja da ordem de 5%, resultando numa cobrana de R$ 4,7 bilhes por perda. E em

    relao energia no faturada e aos impostos que no sero recolhidos pelo governo,

  • 48

    os cofres pblicos deixaro de recolher R$ 10 bilhes no mesmo ano

    (INTERNATIONAL RIVERS BRASIL, 2012).

    O objetivo desse artigo esclarecer os encargos e custos embutidos na conta de

    Energia Eltrica de uma empresa de recapagem instalada no estado do Paran no

    perodo 2014-2015. Hoje, 2015, os encargos so 96,9619 % mais altos em

    comparao a Junho de 2014, aps os aumentos aprovados pelas homologaes da

    ANNEL n 1.763, de 24 de junho de 2014, N 1.858, de 02 de maro de 2015 E n1897

    de 24 de junho de 2015. Para o melhor entendimento desse artigo importante que os

    leitores saibam que as tarifas de energia eltrica esto divididas em dois grandes

    grupos, e que cada grupo possui um modo de clculo e valores diferentes para

    consumo e demanda contratada, os quais sero abordados no corpo desse artigo.

    2. DESENVOLVIMENTO

    e forma mais clara pode-se definir que a conta de luz pode ser calculada de

    quatro formas diferentes, de acordo com o tipo de tarifao escolhida pelo

    consumidor. De acordo com a COPEL, para consumidores residenciais e comerciais

    alimentados em baixa tenso (grupo B), a conta paga pelo consumidor constituda

    do consumo (C) multiplicado pela tarifa de 0,75741 R$/kWh, conforme a Equao (1).

    (1)

    J para consumidores em alta tenso (grupo A), subdivididos em Convencional,

    Horosazonal Verde e Horosazonal Azul, o clculo modificado. Para os consumidores

    Convencionais a conta dada pelo consumo (C) multiplicado pela tarifa de

    0,5518R$/kWh somada demanda (D) contratada multiplicada por 34,89R$/kWh,

    conforme a Equao (2).

    (2)

    J os consumidores do grupo Horosazonal Verde precisam se ater ao consumo de

    energia dentro da ponta e fora da ponta (energia na ponta das 18:00 at s 21:00

    horas no horrio normal e das 19:00 at s 22:00 horas no horrio de vero, fora de

    ponta os demais horrios) e com a demanda contratada, pois a composio da conta

    D

  • 49

    se d pelo somatrio dos valores da demanda contratada (D) multiplicada pela tarifa

    de 10,62 R$/kWh e do consumo na ponta (CP) multiplicado por 1,60965R$/kWh e do

    consumo fora de ponta (CFP) multiplicado por 0,53004 R$/kWh, conforme a Equao

    (3), lembrando que o consumo na ponta o consumo compreendido entre s 18h e

    21h.

    (3)

    O Grupo Azul considerar tambm a demanda contratada fora de ponta (DFP) e na

    ponta (DP), cujos valores so de R$ 33,71 por kWh na ponta e de R$10,62 fora de

    ponta e consumo na ponta (CP) por 0,79114 R$/kWh e fora da ponta (CFP) por

    0,53004 R$/kWh, de acordo com a Equao (4).

    (4)

    Esses dados ficam mais claros na Figura 1 onde mostra-se um diagrama de blocos

    com base nas informaes fornecidas pela COPEL, sistema que permite que o

    consumidor calcule o valor da sua conta em cada grupo tarifrio e entenda sua

    composio. Esse artigo est usando os valores aplicados no Paran, mas a

    metodologia a mesma para outras regies do Brasil, devendo-se mudar apenas os

    valores das tarifas de acordo com cada companhia de energia. De acordo com a

    resoluo 479/2012 da ANEEL, importante salientar que os consumidores com

    tenso de fornecimento igual ou superior a 69 kV ou com demanda contratada

    superior a 300 KW so obrigados a usar a modalidade tarifria Horosazonal Azul.

    Entretanto, a partir de 1 de julho 2015, as contas de energia passaram a trazer uma

    novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifrias. As bandeiras verde, amarela e vermelha

    indicam se a energia custa mais ou menos, em funo das condies de gerao de

    eletricidade. Se as condies so um pouco menos favorveis, a bandeira passa a ser

    amarela e h uma cobrana adicional, proporcional ao consumo, na razo de R$ 2,50

    por 100 kWh. J em condies ainda mais desfavorveis, a bandeira fica vermelha e o

    adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo na razo de R$ 5,50 por 100 a

    kWh, a esses valores so acrescentados os impostos vigentes de acordo com dados

    fornecidos pela ANEEL em 17/06/2015.

  • 50

    Figura 1 Diagrama de Blocos do Sistema Tarifrio Paranaense

    3. ESTUDO DE CASO

    oi analisada uma fatura de energia eltrica de uma indstria do segmento de

    recapagem de pneus, da regio de Curitiba, de junho de 2014 e feito uma

    progresso para junho de 2015. O consumidor faturado no sistema

    Horosazonal Verde, porm foram feitas analises da fatura para o sistema

    Convencional e Horosazonal Azul. Os clculos apresentados s levaram em conta a

    demanda e consumo, os valores excedentes reativos, demanda de ultrapassagem e

    iluminao pblica foram desconsiderados para facilitar a comparao do custo da

    energia no cenrio atual paranaense.

    Para o sistema Horosazonal Azul foi considerado o valor mnimo de demanda de

    ponta determinado pela ANEEL de 30kW, por conta da pouca representatividade do

    valor total desse horrio na conta, cerca de 2.4 % do valor total, como pode ser

    observado nas Tabelas 2 e 3. A diferena no valor da conta notada de um ano para

    outro foi de 96,9618%.

    F

  • 51

    Tabela 2 Clculo do Custo para Consumidor Horosazonal Azul em 2014

    2014

    Descrio Consumo Custo

    Consumo na Ponta (kWh) 380 R$ 152,64

    Consumo fora de Ponta (kWh) 15462 R$ 4.160,95

    Demanda na Ponta (kWh) 30 R$ 513,45

    Demanda fora de Ponta (kW) 135 R$ 727,91

    Total R$ 5.554,94

    Tabela 3 Clculo do Custo para Consumidor Horosazonal Azul em 2015

    2015

    Descrio Consumo Custo

    Consumo na Ponta (kWh) 380 R$ 300,63

    Consumo fora de Ponta (kWh) 15462 R$ 8.195,48

    Demanda na Ponta (kWh) 30 R$ 1.011,30

    Demanda fora de Ponta (kW) 135 R$ 1.433,70

    Total R$ 10.941,11

    Na Horosazonal Verde, que a tarifa adota pela empresa atualmente, a diferena no

    valor da conta notada de um ano para outro foi de 96,9621 %, como pode ser

    observado nas tabelas 4 e 5.

    Tabela 4 Clculo do Custo para Consumidor Horosazonal Verde em 2014

    2014

    Descrio Consumo Custo

    Consumo na Ponta (kWh) 380 R$ 310,55

    Consumo fora de Ponta (kWh) 15462 R$4.160,95

    Demanda (kW) 135 R$ 727,91

    Total R$ 5.199,40

  • 52

    Tabela 5 Clculo do Custo para Consumidor Horosazonal Verde em 2015

    2015

    Descrio Consumo Custo

    Consumo na Ponta (kWh) 380 R$ 611,67

    Consumo fora de Ponta (kWh) 15462 R$ 8.195,48

    Demanda (kW) 135 R$ 1.433,70

    Total R$ 10.240,85

    Para o sistema Convencional nota-se um aumento do custo para o consumido e de

    96,9619% de um ano para outro como pode ser observado das Tabelas 6 e 7.

    Tabela 6 Clculo do Custo para Consumidor Convencional em 2014

    2014

    Descrio Consumo Custo

    Demanda (kW) 15842 R$2.391,40

    Consumo (kWh) 135 R$ 4.438,23

    Total R$ 6.829,63

    Tabela 07 Clculo do Custo para Consumidor Convencional em 2015

    2015

    Descrio Consumo Custo

    Demanda (kW) 135 R$ 4.710,15

    Consumo (kWh) 15842 R$ 8.741,62

    Total R$ 13.451,77

    4. CONCLUSO

    objetivo desse artigo era esclarecer os encargos embutidos na conta de

    energia eltrica. Atendeu-se a ele, a partir do estudo de caso, em que foi

    possvel perceber que houve um aumento expressivo nas tarifas de energia

    eltrica aplicadas aos consumidores, dentre o perodo de junho de 2014 a junho de

    2015. Esse aumento foi de aproximadamente 96,96% para todos os grupos, sendo

    que os consumidores enquadrados na tarifa Horosazonal Verde tiveram o maior

    aumento, o qual foi de 96,9621%, que maior que dos outros sistemas.

    O

  • 53

    Percebeu-se ainda que, apesar dos aumentos, a tarifa aplicada ao consumidor

    analisado realmente a mais correta, pois a que lhe traz maior economia (Custo de

    R$10.240,85), enquanto do Horosazonal Azul de R$10.941,11, e do Convencional

    R$13.451,77, ou seja, h uma diferena significativa. Assim, para este caso, a tarifa

    mais adequada a Horosazonal Verde, o que poderia ser diferente caso os valores de

    Consumo e Demanda fossem alterados. No caso de a tarifa no ser a mais adequada

    teria que ser feito uma anlise, verificando o perfil de carga, a forma como utilizada a

    energia, no h como dizer qual melhor opo de faturamento de energia eltrica sem

    um estudo prvio.

    Com esse estudo tambm ficou evidente a diferena final do custo da energia eltrica

    para os diferentes grupos de consumidores. Desta forma, notria a importncia de

    uma anlise tarifria, devido aos aumentos acontecidos, a fim de economizar na conta

    final, evitando maiores nus aos consumidores.

    Neste artigo apresentaram-se de maneira rpida e prtica os clculos necessrios e

    as tarifas aplicadas no estado do Paran a fim de auxiliar na anlise tarifria de outros

    consumidores.

    REFERNCIAS

    ANEEL. Resoluo Normativa 479, de 3 de abril de 2012. Disponvel em . Acesso em 14 set. 2015. BAZZO, Adelar A.; FERNANDES. Andr R. Avaliao das oportunidades econmicas com os reajustes tarifrios anuais da energia eltrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia. 97 f. Trabalho de Concluso de Curso Curso de Especializao em Eficincia Energtica, Universidade Tecnolgica Federal do Paran, 2013. COPEL. Glossrio - Industrial e Comercial. Disponvel em: . Acesso em: 15 set. 2015.

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  • 54

    INTERNATIONAL RIVERS BRASIL. O Setor Eltrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Sculo 21: Oportunidades e Desafios. 2. Ed. International Rivers. Braslia DF. 2012. NISHIMURA, Rafael et al. Anlise tarifria e otimizao do fator de potncia: Estudo de caso em indstria de embalagens plsticas. Campo Grande/MS, 2007. OCHOA, Alvaro A. et al. Aplicao de uma fonte alternativa de energia termeltrica a gs natural visando reduzir o custo com energia eltrica em um edifcio comercial. HOLOS, v. 1, p. 72-86, 2015.

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    AVELAR, F. da S. et al. Anlise tarifria: estudo de caso de uma empresa de recapagem de pneus no Paran. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 05, p. 44-54, out.-nov., 2015.

    Recebido em: 18 set. 2015.

    Aprovado em: 10 out. 2015.

  • 55

    Engenharia de software para

    desenvolvimento orientado a

    modelos: uma abordagem conceitual

    e bibliogrfica

    SOFTWARE ENGINEERING FOR DEVELOPMENT ORIENTED MODELS: AN

    APPROACH CONCEPT AND LITERATURE

    Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Mestranda na Universidade Estadual do Cear Mestrado Acadmico em Cincias da Computao MACC Fortaleza, CE E-mail: [email protected] Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Cincias da Computao Tiangu, CE E-mail: [email protected] Vanessa Veloso Arago Mestranda na Universidade Estadual do Cear Mestrado Acadmico em Cincias da Computao MACC Fortaleza, CE E-mail: [email protected]

    XIMENES, J. N. de S.; BRITO, R. X. de; ARAGO, V. V. de. Engenharia de software para desenvolvimento orientado a modelos: uma abordagem conceitual e bibliogrfica. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 05, n. 05, p. 55-74, out.-nov., 2015.

    RESUMO O desenvolvimento orientado a modelos um paradigma da Engenharia de Software que possui como abordagem a proposta de reduzir a distncia semntica entre o domnio do problema e o domnio da implementao, atravs da utilizao de modelos que no so apenas artefatos de documentao ou comunicao. Nesse sentido sendo o principal artefato para o desenvolvimento, dispondo-se de uma proposta que visa proteger os

    desenvolvedores da complexidade. O presente artigo tem como objetivo enfatizar a importncia desse paradigma que se preocupa em desenvolver modelos de sistemas de forma a representar partes do mesmo, evidenciando-se suas funcionalidades, dessa maneira auxiliando na tomada de decises que devero ser aplicadas no ato do desenvolvimento do software. Dentro dessa temtica o estudo foi desenvolvido com base em dados

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    bibliogrficos, atravs de livros e artigos de forma explicativa e descritiva. Nesse aspecto pode-se evidenciar a importncia desse paradigma para profissionais da rea de desenvolvimento de softwares,

    principalmente por permitir uma abstrao dos detalhes da tecnologia de implementao, tornando-o mais prximo do domnio do problema em anlise.

    Palavras-chave: Engenharia. Modelos. Desenvolvimento. Orientado.

    ABSTRACT Oriented development model is a paradigm of software engineering that has to approach the proposal to reduce the semantic distance between the problem domain and the domain of implementation, through the use of models that are not only documentation of artifacts or communication. In this sense being the main artifact to the development, offering up a proposal to protect developers from complexity. This article aims to emphasize the importance of this paradigm that is concerned with developing systems models to represent parts of it, demonstrating its

    functionality, thereby assisting in decision-making to be applied in software development act . Within this theme the study was developed based on bibliographic data, through books and articles of explanatory and descriptive manner. In this regard we can highlight the importance of this paradigm for professionals in the software development area, mainly for allowing an abstraction of the details of implementation technology, making it closer to the problem domain in question.

    Keywords: Engineering. Models. Development. Oriented.

    1. INTRODUO

    mercado de T.I (Tecnologia da Informao) est cada vez mais exigente no

    tocante a qualidade dos produtos a serem desenvolvidos, diante tal situao

    observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padro de

    qualidade de suma importncia para garantir a satisfao do cliente. Nesse contexto

    pode-se notar que h uma grande preocupao na Engenharia de Software em

    desenvolver modelos de processos de softwares para atender as necessidades

    existentes, visando atingir altos nveis de qualidade no projeto a ser implementado

    para o mercado consumidor de software.

    De acordo com Santos (2008) o Model Driven Engineering (MDE) ou Engenharia

    Orientado a Modelo (EOM) um dos mais promissores paradigmas na Engenharia de

    Software. Nessa abordagem os modelos no so apenas artefatos de documentao

    ou comunicao entre as equipes envolvidas no projeto de software, apresentando-se

    como o principal artefato no processo de desenvolvimento.

    O

  • 57

    Assim, a abordagem do desenvolvimento orientado a modelo tem a proposta de

    reduzir a distncia semntica entre o domnio do problema e o domnio da

    implementao ou soluo, atravs de modelos de alto nvel que protegem os

    desenvolvedores de software da complexidade da plataforma de implementao

    (FRANCE; RUMPE, 2007 apud LUCRDIO, 2009).

    Ainda segundo Calixto e Bittar (2010) a orientao modelo introduz uma mudana de

    paradigma, pois os modelos so a prioridade no desenvolvimento do software,

    fazendo com que os modelos tornem-se a base no desenvolvimento, manuteno e

    evoluo do software, gerando um maior nvel de automao.

    2. DESENVOLVIMENTO ORIENTADO A MODELO

    egundo Selic (2003) o uso de modelos de Engenharia quase to antigo

    quanto prpria Engenharia. Com efeito, a modelagem uma atividade

    importante no processo de construo de softwares, pois fornece uma

    maneira fcil para a compreenso, raciocnio, construo, simulao e comunicao

    sobre sistemas complexos (geralmente compostas por partes menores) (THOMAS,

    2004).

    A Engenharia de Software Orientada a Modelo ou o termo em ingls Model Driven

    Software Engineering (MDSE) ou simplesmente Model Driven Development (MDD)

    (SCHMIDT, 2006) uma abordagem de desenvolvimento de software que se

    concentra na criao dos modelos do sistema como principais artefatos no processo

    de desenvolvimento de software. A preocupao est em desenvolver focado nos

    modelos do sistema e atravs destes possvel representar partes de um sistema, de

    forma a representar as funcionalidades e/ou recursos do sistema auxiliando tomada

    de decises sobre quais as melhores aes devem ser aplicadas para atingir as metas

    no desenvolvimento do software.

    Ao contrrio dos mtodos convencionais em que a construo de um sistema fica

    especificamente voltada para o cdigo-fonte, abordagem orientada a modelo tem o

    foco na modelagem do sistema, dessa maneira separando a lgica de negcio, da

    lgica de programao, reduzindo o tempo e o custo durante o ciclo de

    desenvolvimento, proporcionando ao desenvolvedor menor preocupao com os

    S

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    cdigos-fonte do sistema j que este gerado automaticamente seguindo os critrios

    da abordagem.

    Interessante notar que a gerao de cdigo caracterizada pela entrada de dados em

    forma de diagrama baseado em modelos, nesse contexto configurando-se como a

    principal base de dados para a gerao dos cdigos. Observa-se que o prprio

    processo de desenvolvimento acaba auxiliando na documentao do software, porm

    o maior problema reside no fato de que o usurio tem que dominar algumas

    linguagens de marcao que utilizam pseudocdigos. (CMARA; PINHEIRO, 2011).

    Como visto os cdigos so gerados automaticamente com base nos diagramas, sendo

    pouco provvel a gerao de cdigos imprecisos para o diagrama proposto a menos

    que os menos tenham sido modelados de forma errnea, contudo se houver caber ao

    programador resolver tal situao, a partir da anlise e observao de tais modelos.

    Segundo Fernandes, Machado e Carvalho (2007), MDD constitui uma abordagem

    atravs dos quais podem ser construdos modelos de softwares independentes de

    plataforma. Isto corresponde a um aumento na abstrao de linguagens de

    programao de alto nvel para linguagens de modelagem. Este aumento de abstrao

    implica que um sistema poder ser principalmente ou totalmente expresso por meio de

    modelos. Como visto esse processo torna-se vivel, pois diminui o tempo de

    programao, alm do fato de que problemas que surjam possam ser resolvido

    atravs de tcnicas como as empregadas nos testes do software ou mesmo a reviso

    dos modelos gerados a partir da modelagem.

    A abordagem MDD permite uma abstrao dos detalhes da tecnologia da plataforma

    de implementao e utilizao de conceitos mais prximos do domnio do problema.

    Consequentemente, os modelos utilizados para desenvolver o sistema so mais fceis

    de especificar, entender e manter, apresentando resistncia s alteraes da

    tecnologia adotada para a implementao do sistema (SELIC, 2003). Assim, o MDD

    promove a ideia de que atravs do foco nos modelos pode-se obter melhor

    desenvolvimento e evoluo do software.

    Com base nisto, Fernandes (2010 apud Souza e Olivera 2012) enumera as principais

    contribuies do uso do MDD:

  • 59

    Ganho de produtividade: Atkinson e Kuhne (2003) afirmam que a melhoria da

    produtividade dos esforos de desenvolvimento a "motivao fundamental do MDD".

    Consideram que a produtividade seja atingida ao longo de duas dimenses. Primeiro,

    a produtividade de curto prazo, obtida atravs do quanto de funcionalidade um artefato

    de software pode oferecer. Segundo, a produtividade de longo prazo, obtida pelo

    aumento da longevidade do artefato de software.

    Conceitos mais prximos do domnio: Selic (2003) observa que o desenvolvimento

    de software baseado em modelos utiliza conceitos que so menos ligados tecnologia

    de implementao e mais prximos do domnio do problema, o que permite

    eventualmente que no seja preciso ser um especialista em computao para

    "produzir sistemas". Alm disso, o foco na modelagem permite a reduo ou

    eliminao de erros e lacunas semnticas na passagem de um modelo abstrato de

    para um produto final de implementao, visto que modelo o sistema.

    Automao e menor sensibilidade s mudanas tecnolgicas: Mellor, Clark e

    Futagami (2003) destacam como benefcios do MDD a transformao automtica dos

    modelos de design de alto nvel em sistemas em execuo e a facilidade de uso e

    manuteno dos modelos os quais tambm so menos sensveis tecnologia

    escolhida.

    Captura de conhecimentos especializados e reutilizao: MDD permite a captura

    de conhecimento especializado atravs de funes de mapeamento que transmitem

    informaes para a transformao de um modelo para outro. Isto permite a sua

    reutilizao quando um aplicativo ou sua implementao mudar, como tambm

    permite uma evoluo independente dos modelos e leva a modelos com maior

    longevidade.

    A proposta do MDE (Figura 1) fazer com que o engenheiro de software no precise

    interagir manualmente com todo o cdigo-fonte, podendo se concentrar em modelos

    de mais alto nvel, ficando protegido das complexidades requeridas para

    implementao nas diferentes plataformas. Um mecanismo automtico responsvel

    por gerar automaticamente o cdigo a partir dos modelos. Neste cenrio, os modelos

    no so apenas um guia, ou uma referncia, fazem parte do software, assim como o

    cdigo-fonte.

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    Figura 1 - Ilustrao do processo de criao de software no desenvolvimentoorientado a modelos

    O fato da abordagem ser orientada a modelos significa que os artefatos principais do

    processo de desenvolvimento devem orientar o entendimento, o projeto, a construo,

    a operao, a manuteno e as modificaes do sistema (CALIARI, 2007