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Uma introduccedilatildeo a epidemiologia com definiccedilotildees e
exemplos com artigos atuais Saiba interpretar as medidas
de associaccedilatildeo de artigos cientiacuteficos como risco relativo
intervalo de confianccedila e odds ratio E muito mais Ideal
para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e
se aprofundar sobre o assunto
Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees medicamentosas com
definiccedilotildees e exemplos atuais Ideal para estudantes ou
profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre
o assunto
Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees medicamento-alimento
com definiccedilotildees e exemplos atuais Ideal para estudantes ou
profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o
assunto Quanto mais informaccedilotildees buscarmos sobre as
interaccedilotildees medicamento-alimento melhor seraacute nosso
trabalho como profissionais de sauacutede
Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos
teacutecnicos e cientiacuteficos em relaccedilatildeo a possiacuteveis duacutevidas sobre
medicamentos referecircncia similar e geneacuterico Para um
atendimento de qualidade na dispensaccedilatildeo de medicamentos
Aleacutem da teoria este curso apresenta exemplos praacuteticos Ideal
para estudantes e profissionais
Verano Costa Dutra - Farmacecircutico e Mestre em Sauacutede Coletiva pela
Universidade Federal Fluminense possui tambeacutem habilitaccedilatildeo em homeopatia ndash
Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
SOBRE O AUTOR DOS CURSOS
COM CERTIFICADO Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema
esses cursos livres podem ser utilizados como
complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para
atividades extracurriculares exigidas pelas
faculdades
SUMAacuteRIO
EDITORIAL 07
ARTIGOS CIENTIacuteFICOS
Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
Por Edgar Della Giustina Fabio da Silva Avelar amp Weacutelder Siena 28
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286
Por Renecirc Medeiros de Souza 40
Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de
requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance
Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Rhyan Ximenes de Brito amp
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa 55
EVENTOS ACADEcircMICOS MESTRADOS E DOUTORADOS 70
NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO 77
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Saudaccedilotildees leitores
Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o
nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade
do artigos e a classificaccedilatildeo da revista
E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado
Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos
Cordialmente
Verano Costa Dutra
Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia
eletrocircnica ou impressa desde que a Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre seja citada como
fonte c
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre eacute uma publicaccedilatildeo independente a sua participaccedilatildeo e apoio
satildeo fundamentais para a continuaccedilatildeo deste projeto Saiba mais em
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Imagem da capa FreeImagescom Vince Petaccio
As figuras utilizadas nesta ediccedilatildeo satildeo provenientes dos sites Free Images
(httphttpwwwfreeimagescom) e Wikipeacutedia (httpsptwikipediaorgwikiFernando_Pessoa)
As figuras utilizadas nos artigos satildeo de inteira responsabilidade dos respectivos autores
s b Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente sem viacutenculo empregatiacutecio e
sem nenhum ocircnus para a Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais
Os textos assinados natildeo apresentam necessariamente a posiccedilatildeo oficial da Revista Espaccedilo
Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total
responsabilidade de seus anunciantes
EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Alison Bruno Borges de Sousa
Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade
Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos
Aramis Cortes De Araujo Junior
Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia
Doutorando em Geografia
Bruno Toribio de Lima Xavier
Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia
em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia
Claudete de Sousa Nogueira
Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a
Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da
Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)
Claacuteudia Vieira Prudecircncio
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em
Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos
Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo
Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica
Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade
de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-
FaPPCBHUEMG
Elza Bernardes Ferreira
Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e
Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em
Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas
Fernanda Costa de Matos
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado
em Administraccedilatildeo
Flavio Santos Lopes
Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e
Melhoramento
Francielle Bonet Ferraz
Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e
Biotecnologia
Gustavo Biscaia de Lacerda
Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia
Joatildeo Baptista Cardia Neto
Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Joseane Almeida Santos Nobre
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila
e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado
em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Juliana Teixeira Fiquer
Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP
Kariane Gomes Cezario
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora
assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute
Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e
Hepatologia Doutorando em Sociologia
Liliane Pereira de Souza
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de
Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo
Luciana Carreiras Norte
Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em
Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista
de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina
Maacutercio Antonio Fernandes Duarte
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade
e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior
do Interior Paulista (FAIP)
Maria Jose Menezes Brito
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-
Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade
Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada
Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e
de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -
Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia
Verano Costa Dutra
Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do
curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
CONSELHO EDITORIAL
COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE
Verano Costa Dutra
Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr
Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
Verocircnica CD Silva
Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo
Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
httpwwwespacocientificolivrecom
de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
httpwwwespacocientificolivrecom
de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
httpwwwespacocientificolivrecom
de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
httpwwwespacocientificolivrecom
de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
httpwwwespacocientificolivrecom
de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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EVENTOS ACADEcircMICOS MESTRADOS E DOUTORADOS 70
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BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o
nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade
do artigos e a classificaccedilatildeo da revista
E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado
Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos
Cordialmente
Verano Costa Dutra
Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia
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Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total
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EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Alison Bruno Borges de Sousa
Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade
Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos
Aramis Cortes De Araujo Junior
Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia
Doutorando em Geografia
Bruno Toribio de Lima Xavier
Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia
em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia
Claudete de Sousa Nogueira
Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a
Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da
Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)
Claacuteudia Vieira Prudecircncio
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em
Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos
Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo
Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica
Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade
de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-
FaPPCBHUEMG
Elza Bernardes Ferreira
Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e
Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em
Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas
Fernanda Costa de Matos
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado
em Administraccedilatildeo
Flavio Santos Lopes
Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e
Melhoramento
Francielle Bonet Ferraz
Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e
Biotecnologia
Gustavo Biscaia de Lacerda
Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia
Joatildeo Baptista Cardia Neto
Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
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Joseane Almeida Santos Nobre
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila
e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado
em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Juliana Teixeira Fiquer
Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP
Kariane Gomes Cezario
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora
assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute
Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e
Hepatologia Doutorando em Sociologia
Liliane Pereira de Souza
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de
Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo
Luciana Carreiras Norte
Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em
Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista
de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina
Maacutercio Antonio Fernandes Duarte
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade
e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior
do Interior Paulista (FAIP)
Maria Jose Menezes Brito
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-
Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade
Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada
Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e
de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -
Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia
Verano Costa Dutra
Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do
curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
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COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE
Verano Costa Dutra
Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr
Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
Verocircnica CD Silva
Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo
Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
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COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
httpwwwespacocientificolivrecom
de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
httpwwwespacocientificolivrecom
de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
httpwwwespacocientificolivrecom
de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
httpwwwespacocientificolivrecom
de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
httpwwwespacocientificolivrecom
de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
httpwwwespacocientificolivrecom
de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
httpwwwespacocientificolivrecom
de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
httpwwwespacocientificolivrecom
Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
httpwwwespacocientificolivrecom
de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
httpwwwespacocientificolivrecom
de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
httpwwwespacocientificolivrecom
de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
httpwwwespacocientificolivrecom
de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
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responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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SUMAacuteRIO
EDITORIAL 07
ARTIGOS CIENTIacuteFICOS
Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
Por Edgar Della Giustina Fabio da Silva Avelar amp Weacutelder Siena 28
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286
Por Renecirc Medeiros de Souza 40
Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de
requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance
Por Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Rhyan Ximenes de Brito amp
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa 55
EVENTOS ACADEcircMICOS MESTRADOS E DOUTORADOS 70
NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO 77
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Saudaccedilotildees leitores
Atualizamos o quadro fixo do Conselho Editorial do perioacutedico e aleacutem de aumentar o
nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade
do artigos e a classificaccedilatildeo da revista
E continuamos com a divulgaccedilatildeo de eventos acadecircmicos e de mestrado e doutorado
Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos
Cordialmente
Verano Costa Dutra
Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia
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EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Alison Bruno Borges de Sousa
Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade
Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos
Aramis Cortes De Araujo Junior
Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia
Doutorando em Geografia
Bruno Toribio de Lima Xavier
Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia
em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia
Claudete de Sousa Nogueira
Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a
Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da
Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)
Claacuteudia Vieira Prudecircncio
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em
Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos
Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo
Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica
Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade
de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-
FaPPCBHUEMG
Elza Bernardes Ferreira
Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e
Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em
Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas
Fernanda Costa de Matos
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado
em Administraccedilatildeo
Flavio Santos Lopes
Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e
Melhoramento
Francielle Bonet Ferraz
Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e
Biotecnologia
Gustavo Biscaia de Lacerda
Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia
Joatildeo Baptista Cardia Neto
Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo
CONSELHO EDITORIAL
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ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Joseane Almeida Santos Nobre
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila
e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado
em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Juliana Teixeira Fiquer
Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP
Kariane Gomes Cezario
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora
assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute
Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e
Hepatologia Doutorando em Sociologia
Liliane Pereira de Souza
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de
Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo
Luciana Carreiras Norte
Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em
Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista
de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina
Maacutercio Antonio Fernandes Duarte
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade
e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior
do Interior Paulista (FAIP)
Maria Jose Menezes Brito
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-
Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade
Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada
Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e
de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -
Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia
Verano Costa Dutra
Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do
curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
CONSELHO EDITORIAL
COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE
Verano Costa Dutra
Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr
Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
Verocircnica CD Silva
Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo
Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
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COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
httpwwwespacocientificolivrecom
de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
httpwwwespacocientificolivrecom
de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
httpwwwespacocientificolivrecom
de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
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nuacutemero de colaboradores ad-hoc Com essas medidas pretendemos melhorar a qualidade
do artigos e a classificaccedilatildeo da revista
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Enviem seus trabalhos e informaccedilotildees sobre eventos acadecircmicos
Cordialmente
Verano Costa Dutra
Editor da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Este conteuacutedo pode ser publicado livremente no todo ou em parte em qualquer miacutedia
eletrocircnica ou impressa desde que a Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre seja citada como
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A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre eacute uma publicaccedilatildeo independente a sua participaccedilatildeo e apoio
satildeo fundamentais para a continuaccedilatildeo deste projeto Saiba mais em
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Cientiacutefico Livre e satildeo de total responsabilidade de seus autores
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre esclarece que os anuacutencios aqui apresentados satildeo de total
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EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Alison Bruno Borges de Sousa
Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade
Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos
Aramis Cortes De Araujo Junior
Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia
Doutorando em Geografia
Bruno Toribio de Lima Xavier
Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia
em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia
Claudete de Sousa Nogueira
Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a
Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da
Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)
Claacuteudia Vieira Prudecircncio
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em
Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos
Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo
Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica
Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade
de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-
FaPPCBHUEMG
Elza Bernardes Ferreira
Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e
Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em
Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas
Fernanda Costa de Matos
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado
em Administraccedilatildeo
Flavio Santos Lopes
Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e
Melhoramento
Francielle Bonet Ferraz
Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e
Biotecnologia
Gustavo Biscaia de Lacerda
Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia
Joatildeo Baptista Cardia Neto
Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Joseane Almeida Santos Nobre
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila
e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado
em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Juliana Teixeira Fiquer
Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP
Kariane Gomes Cezario
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora
assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute
Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e
Hepatologia Doutorando em Sociologia
Liliane Pereira de Souza
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de
Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo
Luciana Carreiras Norte
Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em
Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista
de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina
Maacutercio Antonio Fernandes Duarte
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade
e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior
do Interior Paulista (FAIP)
Maria Jose Menezes Brito
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-
Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade
Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada
Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e
de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -
Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia
Verano Costa Dutra
Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do
curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras
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BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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Verano Costa Dutra
Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr
Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
Verocircnica CD Silva
Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo
Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
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QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
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de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
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de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
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72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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Alison Bruno Borges de Sousa
Graduaccedilatildeo em Tecnologia de Alimentos Especialista em Administraccedilatildeo de Sistemas de Qualidade
Mestre em Tecnologia Agroalimentar Doutorando em Engenharia de Processos
Aramis Cortes De Araujo Junior
Graduaccedilatildeo em Geografia Especialista em Poliacuteticas Territoriais Mestrado em Geografia
Doutorando em Geografia
Bruno Toribio de Lima Xavier
Graduado em Engenharia Agronocircmica e Ciecircncias Agriacutecolas Especialista em Gestatildeo e Docecircncia
em EaD Mestre em Agronomia Doutor em Agronomia
Claudete de Sousa Nogueira
Graduaccedilatildeo em Histoacuteria Especializaccedilatildeo em Planejamento Implementaccedilatildeo e Gestatildeo Educaccedilatildeo a
Distacircncia Mestrado em Histoacuteria Doutorado em Educaccedilatildeo Professor Assistente Doutor da
Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (UNESP)
Claacuteudia Vieira Prudecircncio
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Licenciada e Ciecircncias Bioloacutegicas Mestrado e Doutorado em
Microbiologia Agriacutecola com ecircnfase em Microbiologia de Alimentos
Cynthia Ruacutebia Braga Gontijo
Graduaccedilatildeo em Pedagogia Especialista em Gestatildeo Social Mestrado em Educaccedilatildeo Tecnoloacutegica
Doutorado em Educaccedilatildeo ecircnfase em Poliacuteticas Puacuteblicas e Accedilotildees Coletivas Professora na Faculdade
de Poliacuteticas Puacuteblicas -Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais-
FaPPCBHUEMG
Elza Bernardes Ferreira
Graduaccedilatildeo em Odontologia Especialista em Radiologia Odontoloacutegica em Gestatildeo de Sistemas e
Sauacutede em Educaccedilatildeo a Distacircncia e Gestatildeo do Trabalho e Educaccedilatildeo na Sauacutede Mestrado em
Ciecircncias da Sauacutede Doutoranda em Ciecircncias Meacutedicas
Fernanda Costa de Matos
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo de Empresas Mestrado em Turismo e Meio Ambiente Doutorado
em Administraccedilatildeo
Flavio Santos Lopes
Graduaccedilatildeo em Agronomia Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal Doutorado em Geneacutetica e
Melhoramento
Francielle Bonet Ferraz
Graduaccedilatildeo em Biologia Mestre em Biociecircncias e Biotecnologia Doutoranda em Biociecircncias e
Biotecnologia
Gustavo Biscaia de Lacerda
Graduado em Ciecircncias Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Sociologia
Joatildeo Baptista Cardia Neto
Graduado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo Mestre em Ciecircncia da Computaccedilatildeo
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
Joseane Almeida Santos Nobre
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila
e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado
em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Juliana Teixeira Fiquer
Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP
Kariane Gomes Cezario
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora
assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute
Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e
Hepatologia Doutorando em Sociologia
Liliane Pereira de Souza
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de
Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo
Luciana Carreiras Norte
Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em
Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista
de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina
Maacutercio Antonio Fernandes Duarte
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade
e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior
do Interior Paulista (FAIP)
Maria Jose Menezes Brito
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-
Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade
Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada
Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e
de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -
Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia
Verano Costa Dutra
Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do
curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras
CONSELHO EDITORIAL
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Verano Costa Dutra
Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr
Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
Verocircnica CD Silva
Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo
Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
COLABORADORES DESTA EDICcedilAtildeO
QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
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de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
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de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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Joseane Almeida Santos Nobre
Graduaccedilatildeo em Nutriccedilatildeo e Sauacutede Mestrado em Ciecircncia da Nutriccedilatildeo Doutoranda em Sauacutede da Crianccedila
e do Adolescente Professora da Faculdade de Americana (FAM)
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Graduaccedilatildeo em Geografia - Licenciatura Graduaccedilatildeo em Geografia - Bacharelado Mestrado
em Geografia Doutorado em andamento em Geografia Professora Assistente II da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Juliana Teixeira Fiquer
Graduaccedilatildeo em Psicologia Mestrado e Doutorado em Psicologia Poacutes-doutorado pelo IPQ-HC-FMUSP
Kariane Gomes Cezario
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutoranda em Enfermagem Professora
assistente I do Centro Universitaacuterio Estaacutecio do Cearaacute
Leonardo Biscaia de Lacerda
Graduaccedilatildeo em Medicina Mestrado em Sauacutede Puacuteblica Especializaccedilatildeo em Gastroenterologia e
Hepatologia Doutorando em Sociologia
Liliane Pereira de Souza
Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo MBA em Gestatildeo de Recursos Humanos Especializaccedilatildeo em Gestatildeo de
Poliacuteticas Puacuteblicas em Gecircnero e Raccedila Mestrado em Educaccedilatildeo Doutoranda em Educaccedilatildeo
Luciana Carreiras Norte
Graduaccedilatildeo em Engenharia Quiacutemica Mestrado em Tecnologia de Imunobioloacutegicos MBA em
Processos Industriais Doutoranda em Biotecnologia
Luiz Eloi Vieira Junior
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Fundiccedilatildeo Mestrado e Doutorado em Engenharia de Materiais Bolsista
de Poacutes-doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina
Maacutercio Antonio Fernandes Duarte
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Em Ciecircncias Graduaccedilatildeo em Comunicaccedilatildeo Social Publicidade
e Propaganda Mestre em Design pela FAAC-Unesp Professor da Faculdade de Ensino Superior
do Interior Paulista (FAIP)
Maria Jose Menezes Brito
Graduaccedilatildeo em Enfermagem Mestrado em Enfermagem Doutorado em Administraccedilatildeo Poacutes-
Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina Professora Associada II da Universidade
Federal de Minas Gerais- Departamento de Enfermagem Aplicada
Mauriacutecio Ferrapontoff Lemos
Graduaccedilatildeo em Engenharia de Materiais Mestrado em Engenharia de Minas Metaluacutergica e
de Materiais Doutorado em andamento em Engenharia Metaluacutergica e de Materiais Pesquisador -
Assistente de Pesquisa III do Instituto de Pesquisas da Marinha
Santiago Andrade Vasconcelos
Graduaccedilatildeo em Licenciatura Plena em Geografia Mestrado e Doutorado em Geografia
Verano Costa Dutra
Farmacecircutico Industrial Habilitaccedilatildeo em Homeopatia Mestrado em Sauacutede Coletiva Professor do
curso de Farmaacutecia da Faculdade Pitaacutegoras
CONSELHO EDITORIAL
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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EQUIPE REVISTA ESPACcedilO CIENTIacuteFICO LIVRE
Verano Costa Dutra
Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
Coletiva pela UFF ndash espacocientificolivreyahoocombr
Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
Verocircnica CD Silva
Revisatildeo - Pedagoga Poacutes-graduada em Gestatildeo do Trabalho Pedagoacutegico Orientaccedilatildeo
Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
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QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
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de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
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de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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- Exemplos de sinergia
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ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
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MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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Editor e revisor ndash Farmacecircutico com habilitaccedilatildeo em Homeopatia e Mestre em Sauacutede
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Monique D Rangel Dutra
Editora da Espaccedilo Cientiacutefico Livre Projetos Editoriais - Graduada em Administraccedilatildeo na
UNIGRANRIO
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Supervisatildeo e Coordenaccedilatildeo pela UNIGRANRIO
AUTORES
Edgar Della Giustina
Licenciatura Plena em Matemaacutetica
Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica
Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente
na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC
Fabio da Silva Avelar
Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica
com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo
em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho
Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente
do SENAIPR
Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes
Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo
Renecirc Medeiros de Souza
Doutor mestre e graduado em Engenharia
Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo
docente da Universidade Federal do
Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de
Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas
Rhyan Ximenes de Brito
Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo
Weacutelder Siena
Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo
Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em
Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR
BRASIL V 05 N 04 AGO-SET 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
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de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
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de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
QUANTO VALE A SUA FEacute A TENDEcircNCIA CAPITALISTA DA FEacute EVANGEacuteLICA
FORTALEZENSE NAS UacuteLTIMAS DUAS DEacuteCADAS
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de George Sousa Cavalcante
Este livro oferece uma anaacutelise
socioloacutegica antropoloacutegica
teoloacutegica e sobretudo histoacuterica
sobre a relaccedilatildeo entre crenccedila e
dinheiro no Ocidente e que tem
se exacerbado em um mundo
capitalista como o nosso do qual
faz parte a cidade de Fortaleza
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O ARQUITETO EM FORMACcedilAtildeO NA ERA
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAacuteVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCACcedilAtildeO
AMBIENTAL NO ENSINO DA
ARQUITETURA E URBANISMO
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de Caacutetia dos Santos Conserva
O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
conforto e comodidade danos muito seacuterios ao
meio ambiente pela maneira displicente pela
qual fazemos usos dos recursos da terra O
Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
acadecircmica na Asa Sul Brasiacutelia-DF
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A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
httpwwwespacocientificolivrecom
de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
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CONTRACEPTIVOS ORAIS
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ANTIBIOacuteTICOS
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- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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AMBIENTAL NO ENSINO DA
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O desenvolvimento traz ao mundo aleacutem de
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meio ambiente pela maneira displicente pela
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Brasil inserido em um mundo em pleno
desenvolvimento enfrenta o desafio de educar
sua populaccedilatildeo para formar cidadatildeos
comprometidos com a sustentabilidade em
seus aspectos social econocircmico e ambiental
Com a Revoluccedilatildeo Industrial e o crescimento
das cidades os paradigmas mudaram de uma
visatildeo ecocecircntrica passamos para a busca de
uma visatildeo mais complexa a visatildeo da
sustentabilidade Nesse cenaacuterio esse livro
apresenta e analisa uma proposta de inserccedilatildeo
da Educaccedilatildeo Ambiental em uma comunidade
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SERVICcedilO SOCIAL
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Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p
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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
A QUESTAtildeO RACIAL COMO
EXPRESSAtildeO DA QUESTAtildeO SOCIAL UM DEBATE NECESSAacuteRIO PARA O
SERVICcedilO SOCIAL
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de Renata Maria da Conceiccedilatildeo
Este livro tem como objetivo contribuir com o
debate acerca da temaacutetica da questatildeo eacutetnico-
racial no processo de formaccedilatildeo em Serviccedilo Social
Essa temaacutetica se apresenta relevante para um
exerciacutecio profissional comprometido com a
questatildeo social e com a garantia dos direitos
humanos A pesquisa buscou analisar se a
questatildeo eacutetnico-racial estaacute inserida no processo de
formaccedilatildeo profissional em Serviccedilo Social com
ecircnfase para identificar a percepccedilatildeo de estudantes
do curso de Serviccedilo Social da Universidade de
Brasiacutelia ndash UnB sobre a temaacutetica eacutetnico-racial como
expressatildeo da questatildeo social A pesquisa realizada
justifica-se pelo fato da questatildeo racial ser uma
demanda presente no cotidiano do fazer
profissional do assistente social
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
operaccedilotildees de desbaste
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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- Sinergia
- Exemplos de sinergia
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- Exemplos de accedilatildeo antagonista
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ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
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- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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Divulgaccedilatildeo do livro na Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
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Oferecemos os seguintes serviccedilos
80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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ESTUDO DA USINABILIDADE DO
POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO
MOLECULAR PELA ANAacuteLISE DA
FORCcedilA DE CORTE
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de Luiz Otaacutevio Correcirca amp
Marcos Tadeu Tibuacutercio Gonccedilalves
Este livro teve o objetivo realizar um estudo do
desempenho do corte do material Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) em
operaccedilatildeo de torneamento atraveacutes da mediccedilatildeo da
forccedila principal de corte analisando-se a influecircncia
dos seguintes paracircmetros avanccedilo velocidade de
corte profundidade de corte e geometria da
ferramenta A mediccedilatildeo da forccedila de corte foi feita
por um dinamocircmetro conectado ao sistema de
aquisiccedilatildeo de dados durante a usinagem realizada
em um torno mecacircnico horizontal A partir dos
resultados obtidos foi possiacutevel indicar as
condiccedilotildees de corte mais adequadas em relaccedilatildeo
aos valores da forccedila de corte medidas para as
condiccedilotildees de qualidade superficial aceitaacuteveis em
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
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de Eriberto Pinto Moraes amp
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familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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Produccedilatildeo da proteiacutena
recombinante Fator IX da
coagulaccedilatildeo sanguiacutenea humana
em ceacutelulas de mamiacutefero
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de Andrielle Castilho-Fernandes
Lucinei Roberto de Oliveira
Marta Regina Hespanhol
Aparecida Maria Fontes amp
Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema
retroviral para a expressatildeo do FIX humano em
linhagens celulares de mamiacutefero e a existecircncia
de peculiaridades em cada linhagem as quais
podem proporcionar diferentes niacuteveis de
expressatildeo e produccedilatildeo do FIX biologicamente
ativo Aleacutem de estabelecer toda a tecnologia
para geraccedilatildeo de linhagens celulares
transgecircnicas produtoras de rFIX e futuros
estudos em modelos animais poderatildeo ser
conduzidos para a elucidaccedilatildeo minuciosa da
moleacutecula recombinante rFIX gerada
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FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
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Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
FLUXO DE CO2 DE VEGETACcedilAtildeO
INUNDADA POR REPRESAMENTO ndash
QUANTIFICACcedilAtildeO PREacute
ALAGAMENTO
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de Andreacute Luiacutes Diniz dos Santos
Mauricio Felga Gobbi
Dornelles Vissotto Junior amp
Nelson Luis da Costa Dias
Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas
Hidreleacutetricas podem emitir quantidades significativas de gases
de efeito estufa pela liberaccedilatildeo de dioacutexido de carbono oriundo
da decomposiccedilatildeo aeroacutebica de biomassa de floresta morta nos
reservatoacuterios que se projeta para fora da aacutegua e pela
liberaccedilatildeo de metano oriundo da decomposiccedilatildeo anaeroacutebica de
mateacuteria natildeo-lignificada No entanto para quantificar a
quantidade de gases de efeito estufa liberada para a
atmosfera devido ao alagamento por barragens eacute necessaacuterio
quantificar tambeacutem o fluxo de gaacutes carbocircnico da vegetaccedilatildeo
que ali estava anteriormente ao represamento Este trabalho
procura descrever um meacutetodo para calcular o fluxo de gaacutes
carbocircnico da vegetaccedilatildeo antes de ser alagada utilizando o
SVAT de interaccedilatildeo superfiacutecie vegetaccedilatildeo-atmosfera conhecido
como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989) Noilhan e
Mahfouf (1996)
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CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-
DEMOGRAacuteFICAS DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO RECANTO DA
ESPERANCcedilA EM MOSSOROacuteRN
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de Maxione do Nascimento Franccedila Segundo
amp Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro analisa os aspectos soacutecio-
demograacuteficos do Projeto de Assentamento
Recanto da Esperanccedila situado no municiacutepio
de Mossoroacute no Estado do Rio Grande do
Norte (RN)
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AGRICULTURA FAMILIAR E
AGROECOLOGIA UMA ANAacuteLISE DA ASSOCIACcedilAtildeO DOS
PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA
AGROECOLOacuteGICA DE MOSSOROacute
(APROFAM) - RN
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de Eriberto Pinto Moraes amp
Maria Joseacute Costa Fernandes
Este livro faz uma anaacutelise da agricultura
familiar e da agroecologia praticada pela
Associaccedilatildeo dos Produtores e Produtoras da
Feira Agroecoloacutegica de Mossoroacute (APROFAM)
no Municiacutepio de Mossoroacute (RN)
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
Rodrigues
Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
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barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
httpwwwespacocientificolivrecom
de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
httpwwwespacocientificolivrecom
de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Saiba como divulgar na Revista Espaccedilo
Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de
avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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de Eriberto Pinto Moraes amp
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familiar e da agroecologia praticada pela
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matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
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da matemaacutetica
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recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
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pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
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Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p
53
EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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Metodologia do ensino da
matemaacutetica frente ao paradigma
das novas tecnologias
de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo
A Internet como recurso no ensino
da matemaacutetica
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de Paulo Marcelo Silva
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Este livro analisa alguns exemplos de
recursos encontrados na Internet
ligados a aacuterea da Matemaacutetica
Especialmente os aspectos
pedagoacutegicos dos mesmos com o intuito
de contribuir para o aperfeiccediloamento das
relaccedilotildees entre professor e aluno
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
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processos modernos e poacutes-modernos
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MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- DEFINICcedilAtildeO
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
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- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
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- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
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1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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CONSTRUCcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS teorizaccedilotildees vivecircncias e praacuteticas
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Organizadores
Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Maria Joseacute Costa Fernandes
Otoniel Fernandes da Silva Juacutenior
Este livro pretende ser uma fonte na qual os
profissionais da geografia podem encontrar
diversas possibilidades de natildeo apenas
refletirem sobre mas de serem efetivos
sujeitos de novas praacuteticas e novas vivecircncias
frente agraves novas configuraccedilotildees territoriais que
se apresentam no mundo atual marcada por
processos modernos e poacutes-modernos
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
MENINAS
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
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- Exemplos de sinergia
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
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- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
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ANTIBIOacuteTICOS
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- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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Divulgaccedilatildeo do livro na Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
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Oferecemos os seguintes serviccedilos
80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
ESPACcedilO CIENTIacuteFICO re
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LIV
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O RINGUE ESCOLAR O AUMENTO DA BRIGA ENTRE
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de Maiacutera Darido da Cunha
Esta obra contextualiza historicamente as
relaccedilotildees de gecircnero ao longo da histoacuteria
identificando em qual gecircnero haacute a maior
ocorrecircncia de brigas assim como elencar os
motivos identificados pelos alunos para a
ocorrecircncia de violecircncia no ambiente escolar
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
httpwwwespacocientificolivrecom
de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
ESPACcedilO CIENTIacuteFICO re
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O HOMEM A MORADIA E AS AacuteGUAS A CONDICcedilAtildeO DO
ldquoMORAR NAS AacuteGUASrdquo
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de Moacir Vieira da Silva
amp Joseacutelia Carvalho de Arauacutejo
Este livro eacute um estudo que objetiva analisar
as imposiccedilotildees socioeconocircmicas inerentes agrave
condiccedilatildeo do ldquomorarrdquo numa aacuterea susceptiacutevel
a alagamentos no bairro Costa e Silva
MossoroacuteRio Grande do Norte
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Mulheres Negras Histoacuterias de Resistecircncia
de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
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de Coragem de
Superaccedilatildeo e sua Difiacutecil
Trajetoacuteria de Vida na
Sociedade Brasileira
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de Adeildo Vila Nova
amp Edjan Alves dos Santos
O desafio de estudar a trajetoacuteria de mulheres negras e pobres que
em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e
barreiras para garantir sua cidadania sua vida foi tratada pelos
jovens pesquisadores com esmero persistecircncia e respeito agravequelas
mulheres ldquocom quem se encontraramrdquo para estabelecer o diaacutelogo que
este livro revela nas proacuteximas paacuteginas resultado do Trabalho de
Conclusatildeo de Curso para graduaccedilatildeo em Serviccedilo Social
AVALIACcedilAtildeO DO POTENCIAL
BIOTECNOLOacuteGICO DE PIGMENTOS
PRODUZIDOS POR BACTEacuteRIAS DO
GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
SUBSTRATOS AMAZOcircNICOS
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p
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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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GEcircNERO Serratia ISOLADAS DE
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de Raimundo Felipe da Cruz Filho
amp Maria Francisca Simas Teixeira
Existem diversos pigmentos naturais
principalmente de origem vegetal mas poucos
estatildeo disponiacuteveis para aproveitamento
industrial pois satildeo de difiacutecil extraccedilatildeo custo
elevado no processo de extraccedilatildeo ou
toxicidade consideraacutevel para o homem ou
meio ambiente A atual tendecircncia por produtos
naturais promove o interesse em explorar
novas fontes para a produccedilatildeo biotecnoloacutegica
de pigmentos para aplicaccedilatildeo na induacutestria Este
trabalho teve como objetivo a identificaccedilatildeo de
espeacutecies de Serratia e entre estas selecionar
uma produtora de maior quantitativo de
pigmentos de importacircncia para a induacutestria
alimentiacutecia e farmacecircutica
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Moluscos e Sauacutede
Puacuteblica em Santa
Catarina subsiacutedios para a
formulaccedilatildeo estadual de
poliacuteticas preventivas
sanitaristas
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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de Aisur Ignacio Agudo-Padroacuten Ricardo Wagner Ad-Viacutencula Veado
amp Kay Saalfeld
O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos
especiacuteficos e sistemaacuteticos sobre a ocorrecircncia e incidecircncia
emergecircncia geral de doenccedilas transmissiacuteveis por moluscos
continentais hospedeiros vetores no territoacuterio do Estado de Santa
CatarinaSC relacionadas diretamente ao saneamento ambiental
inadequado e outros impactos antroacutepicos negativos ao meio
ambiente
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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Conteuacutedo programaacutetico do curso
- DEFINICcedilAtildeO
- CLASSIFICACcedilAtildeO
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- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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Meacutetodos de
Dimensionamento
de Sistemas
Fotovoltaicos
Aplicaccedilotildees em
Dessalinizaccedilatildeo
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de Sandro Jucaacute amp Paulo Carvalho A presente publicaccedilatildeo apresenta uma descriccedilatildeo de dimensionamento de sistemas
fotovoltaicos autocircnomos com trecircs meacutetodos distintos Tendo como base estes
meacutetodos eacute disponibilizado um programa de dimensionamento e anaacutelise econocircmica
de uma planta de dessalinizaccedilatildeo de aacutegua por eletrodiaacutelise acionada por paineacuteis
fotovoltaicos com utilizaccedilatildeo de baterias A publicaccedilatildeo enfatiza a combinaccedilatildeo da
capacidade de geraccedilatildeo eleacutetrica proveniente da energia solar com o processo de
dessalinizaccedilatildeo por eletrodiaacutelise devido ao menor consumo especiacutefico de energia
para concentraccedilotildees de sais de ateacute 5000 ppm com o intuito de contribuir para a
diminuiccedilatildeo da problemaacutetica do suprimento de aacutegua potaacutevel O programa proposto
de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma
Excelreg e a interface Visual Basicreg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- CLASSIFICACcedilAtildeO
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- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
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citadas
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
28
Implementaccedilatildeo computacional para
a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria
de energia eleacutetrica
COMPUTER IMPLEMENTATION FOR THE CHOICE OF THE BEST CHOICE
ELECTRICITY TARIFF
Edgar Della Giustina Licenciatura Plena em Matemaacutetica Especializaccedilatildeo em Ensino da Matemaacutetica Mestrado em Engenharia Mecacircnica Docente na Faculdade de Tecnologia SENAI CIC Curitiba PR E-mail edg23hotmailcom Fabio da Silva Avelar Graduaccedilatildeo em Engenharia Industrial Eleacutetrica com Ecircnfase em Eletroteacutecnica Especializaccedilatildeo em Engenharia de Seguranccedila do Trabalho Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail fabiotfigmailcom Weacutelder Siena Graduado em Tecnologia em Manutenccedilatildeo Industrial (eletromecacircnica) Mestrando em Engenharia Eleacutetrica Docente do SENAIPR Curitiba PR E-mail weldersienaprsenaibr
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
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ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
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- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
29
RESUMO O objetivo desse artigo eacute a implementaccedilatildeo computacional atraveacutes de uma programaccedilatildeo no software MATLAB
reg com o
intuito de mostrar o valor gasto em reais partindo da escolha de uma opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio e qual a opccedilatildeo mais barata para qualquer tipo de consumidor Para fazer a implementaccedilatildeo eacute considerada as regras do sistema tarifaacuterio brasileiro e as equaccedilotildees satildeo descritos baseando-se nos
preccedilos cobrados pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL) em julho de 2015 Foram simuladas diferentes formas de faturamento na qual vantagens satildeo apresentadas para cada opccedilatildeo do sistema A implementaccedilatildeo mostrou-se ser interessante por ser intuitiva e por contribuir com a economia principalmente de empresas
Palavras-chave Implementaccedilatildeo Computacional Software MATLABreg Sistema Tarifaacuterio
ABSTRACT The aim of this article is the computational implementation through programming in MATLAB
reg software in order to show the
amount spent in real starting from the choice of an option within the tariff system and what the cheapest option for any type of consumer To make the implementation is considered the rules of the Brazilian tariff system and the equations are described
based on the prices charged by Companhia Paranaense de Energia (COPEL) in July 2015 Were simulated different forms of income in which benefits are presented for each option of the system The implementation proved to be interesting because it is intuitive and contribute to the economy mainly companies
Keywords Computational implementation MATLAB
reg Software Tariff System
1 INTRODUCcedilAtildeO
energia eleacutetrica eacute um dos serviccedilos mais utilizados no mundo e o seu
consumo tem uma ampliaccedilatildeo significativa todos os dias A expansatildeo do
consumo representa um aumento na fatura a ser paga no teacutermino de cada
mecircs por isso eacute essencial descobrir modos que consigam realizar uma economia sem
dificultar a utilizaccedilatildeo desse serviccedilo (SOUZA et al 2011) A utilizaccedilatildeo eficaz de energia
eleacutetrica eacute algo cada dia mais essencial considerando a emissatildeo cada vez maior de
gases alimentadores do efeito estufa vindo de diferentes fontes de energia (LUCINDA
ANUATTI NETO 2012) Para poder executar esse uso eficiente eacute relevante que se
conheccedila as poliacuteticas de energia existentes para um conhecimento sobre demanda e
melhor utilizaccedilatildeo da energia durante o dia (ANUATTI NETO 2013)
Uma das caracteriacutesticas mais importante das reestruturaccedilotildees incorporadas no setor
eleacutetrico eacute a procura de um padratildeo tarifaacuterio que conserve os interesses dos
A
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees
medicamentosas com definiccedilotildees e
exemplos atuais Ideal para
estudantes ou profissionais que
queiram conhecer e se aprofundar
sobre o assunto
Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode
ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades
extracurriculares exigidas pelas faculdades
Conteuacutedo programaacutetico do curso
- DEFINICcedilAtildeO
- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
30
consumidores assegure a lucratividade dos investidores e estimule a eficaacutecia dos
setores (PIRES PICCININI 1998)
Na estrutura tarifaacuteria o sistema que diferencia os valores por produtos eou
consumidores aparenta ser um tanto simples evidentemente que dependendo da
particularidade do sistema e da generalidade dos produtos cedidos neles pode ser
algo simples mesmo dependendo do conhecimento de cada um Mas por exemplo no
caso das induacutestrias de distribuiccedilatildeo de gaacutes aacutegua telefonia e energia eleacutetrica essa
questatildeo tarifaacuteria torna-se algo com certa complexidade (EL HAGE et al 2013)
A atual legislaccedilatildeo permite que alguns consumidores optem por qual enquadramento
de demanda eles pretendem utilizar para reduzir os custos com energia eleacutetrica Mas
a escolha deve ser feita somente apoacutes ser feita uma verificaccedilatildeo do consumo e da
demanda considerando os horaacuterios (ponta e fora de ponta) e os periacuteodos sazonais
(secos e uacutemidos) da unidade consumidora (NISHIMURA et al 2007) O horaacuterio de
ponta satildeo 3 horas consecutivas por dia devendo ser aplicado entre 17 e 22 horas
podendo-se variar conforme a regiatildeo e o estipulado pela concessionaacuteria de energia
eleacutetrica (GABRIEL e BORGES 2010) No caso do Paranaacute que eacute o Estado
considerado para esse estudo de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo site da
COPEL considera-se horaacuterio de ponta em horaacuterio normal das 18 agraves 21 horas e horaacuterio
de veratildeo das 19 agraves 22 horas
A execuccedilatildeo de simulaccedilotildees utilizando os dados mostrados nas contas de energia
eleacutetrica tem a capacidade de apontar a opccedilatildeo mais eficiente dentro de um sistema
tarifaacuterio e propiciar o menor custo meacutedio de uma determinada instalaccedilatildeo (BAZZO e
FERNANDES 2013) Este trabalho tem foco na implementaccedilatildeo computacional de um
script no software MATLABreg para simular a melhor opccedilatildeo dentro do sistema tarifaacuterio
brasileiro para qualquer tipo de aplicaccedilatildeo com base nos atuais valores aplicados no
Estado do Paranaacute
O MATLABreg comeccedilou-se a ser utilizado por profissionais especializados em simulaccedilatildeo
de processos em sua maioria envolvendo sinais e anaacutelise numeacuterica ultimamente tem
sido utilizado por engenheiros e por estudantes de engenharia Trata-se de um
software programaacutevel que demonstra uma base loacutegica de outras linguagens de
programaccedilatildeo como Fotran C Basic e Pascal (PALM 2011)
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
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39
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Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades
extracurriculares exigidas pelas faculdades
Conteuacutedo programaacutetico do curso
- DEFINICcedilAtildeO
- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
CURSO PROJETO POLIacuteTICO-PEDAGOacuteGICO GRAacuteTIS EM
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
31
Neste artigo eacute mostrado o passo a passo da implementaccedilatildeo computacional do script
no software MATLABreg depois satildeo simulados dois exemplos envolvendo casos
diferentes de demanda e por fim eacute feita uma conclusatildeo sobre o trabalho
2 IMPLEMENTACcedilAtildeO COMPUTACIONAL
esse toacutepico eacute demostrado o passo a passo para criaccedilatildeo de um script para
cada opccedilatildeo de escolha no sistema tarifaacuterio aleacutem disso tambeacutem eacute detalhado
o coacutedigo para o caso geral que traz a melhor opccedilatildeo para o consumidor
Na Figura 1 mostra-se o script para o caso de o consumidor optar pelo convencional
Na sexta linha eacute mostrada a equaccedilatildeo para a opccedilatildeo convencional que considera a
demanda e o consumo entrando com os valores dos dois o programa gera a despesa
final em reais
Conforme Capetta (2009) o sistema de mediccedilatildeo convencional eacute para os
consumidores que utilizam tensatildeo primaacuteria de distribuiccedilatildeo por exemplo a Copel
considera 138 kV (normalmente considerado na cidade) ou 345 kV (geralmente
utilizado na aacuterea rural) sendo apurados o consumo de energia eleacutetrica em kWh e
demanda de energia em kW Satildeo considerados a maior potecircncia demandada no
periacuteodo faturado 85 da maior demanda dos uacuteltimos 11 meses e demanda solicitada
se for o caso Na conta de energia desses usuaacuterios satildeo considerados o consumo e a
demanda mensal
Figura 1 - Opccedilatildeo convencional
A Figura 2 demonstra a opccedilatildeo Horosazonal Verde que requer um contrato diferente
com a companhia de energia considerando a demanda requerida pelo usuaacuterio sem
considerar o horaacuterio do dia que seraacute utilizada essa energia demandada No entanto
N
32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
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32
esse tipo de contrato pode admitir dois contatos distintos de demanda um para a
eacutepoca seca e outra para a eacutepoca uacutemida do ano (PROCEL 2001) A fatura de energia
desses consumidores eacute constituiacuteda pelo consumo (na ponta e fora de ponta) e pela
demanda no periacuteodo faturado Na quinta linha pode ser notado que eacute mostrada uma
equaccedilatildeo essa equaccedilatildeo eacute relativa ao caacutelculo para o caso da Horosazonal verde
Figura 2 - Opccedilatildeo Horosazonal Verde
Jaacute a opccedilatildeo Horosazonal Azul eacute obrigatoacuteria para os usuaacuterios de alta-tensatildeo e opcional
para consumidores de meacutedia tensatildeo A tarifa eacute composta pela demanda na ponta ou
fora da ponta na ponta seco ou uacutemido e fora de ponta seco ou uacutemido (FAGUNDES
FILHO 2009) A demanda eacute superior a 300 kW ou tensatildeo maior ou igual a 69 kV Na
Figura 3 mostra-se o coacutedigo para a opccedilatildeo Horosazonal Azul e na sexta linha eacute descrita
a equaccedilatildeo para essa escolha
Figura 3 - Opccedilatildeo Horosazonal Azul
Na Figura 4 eacute exposto o coacutedigo para o Grupo B e na linha trecircs eacute mostrada a equaccedilatildeo
para o caso Conforme a Resoluccedilatildeo Normativa Nordm 4142010 - ANEEL o grupo B eacute dos
consumidores que usam tensatildeo inferior a 23 kV pode-se citar como exemplos
residecircncias aacutereas rurais e iluminaccedilatildeo nas vias puacuteblicas
Figura 4 - Script para o Grupo B
33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
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33
Na Figura 5 eacute mostrado a descriccedilatildeo para o caso geral no qual o consumidor entra
com os dados para todos as opccedilotildees que existem e no final o programa diz qual a
melhor opccedilatildeo considerando o menor valor a ser gasto e descreve tambeacutem qual seraacute
o valor gasto
Figura 5 - Escolha da melhor opccedilatildeo
3 EXEMPLOS DA MELHOR OPCcedilAtildeO TARIFAacuteRIA
essa seccedilatildeo satildeo apresentadas simulaccedilotildees de consumidores com perfis mais
adequados para cada grupo do sistema tarifaacuterio
31 Consumidor de demanda meacutedia
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que no periacuteodo consome 15000 kWh no horaacuterio fora
de ponta e 2500 kWh na ponta e tem uma demanda contratada fora de ponta de 150
kW e demanda na ponta de 50 kW Na Figura 6 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse
caso
N
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
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- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
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ANTIBIOacuteTICOS
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- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
34
Figura 6 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda meacutedia
Nota-se que a opccedilatildeo mais barata para esse exemplo eacute a Verde pelo baixo consumo
no horaacuterio de ponta e pelo custo do quilowatt de demanda contratada ser mais
vantajoso comparado aos outros sistemas
32 Consumidor de demanda alta
Nesse caso o consumidor contrataraacute uma demanda fora de ponta de 950 kW e na
ponta de 100 kW considerando que ele consome 45000 kWh fora de ponta e 9000
kWh na ponta Por ser um consumidor com uma demanda elevada obrigatoriamente
ele deve utilizar a opccedilatildeo tarifaacuteria Horosazonal Azul Na Figura 7 eacute mostrada essa
simulaccedilatildeo
35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
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39
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GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
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35
Figura 7 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda alta
Para essa situaccedilatildeo a Azul eacute a uacutenica opccedilatildeo para esse tipo de consumidor devido a
caracteriacutestica de demanda contratada acima de 300 kW e provavelmente uma tensatildeo
acima de 69 kV
33 Consumidor de demanda baixa
Esse exemplo eacute para um usuaacuterio que consome 1000 kWh no horaacuterio de ponta e 9500
kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na Figura 8 eacute mostrada
a simulaccedilatildeo para esse caso
36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
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36
Figura 8 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de demanda baixa
Nesse caso a melhor opccedilatildeo eacute a Convencional devido a contrataccedilatildeo de demanda ser a
miacutenima permitida e por natildeo ter uma economia tatildeo significativa no horaacuterio de ponta
34 Consumidor de baixa tensatildeo
Essa simulaccedilatildeo eacute para um consumidor que no periacuteodo consome 1000 kWh no horaacuterio
de ponta e 4000 kWh fora de ponta e tem uma demanda contratada de 30 kW Na
Figura 9 eacute mostrada a simulaccedilatildeo para esse exemplo
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
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CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
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- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
37
Figura 9 - Escolha da melhor opccedilatildeo para um consumidor de baixa tensatildeo
Nesse exemplo a melhor opccedilatildeo foi o Grupo B pela sua meacutedia entra demanda
contratada e consumo ser inferior aos outros sistemas
4 CONCLUSAtildeO
esse trabalho foi apresentada a implementaccedilatildeo computacional para
determinar o valor gasto por um consumidor qualquer podendo escolher a
opccedilatildeo tarifaacuteria dentro do sistema de acordo com as regras da ANEEL e os
preccedilos cobrados pela COPEL Tambeacutem foi implementado um script para a escolha da
opccedilatildeo mais barata do sistema tarifaacuterio para diferentes perfis de carga
N
38
A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
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Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
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tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
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XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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71
RIOPHARMA
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70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
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A implementaccedilatildeo viabilizou que fossem feitas vaacuterias simulaccedilotildees de diferentes formas
de faturamento da energia eleacutetrica possibilitando tanto o valor individual do
faturamento quanto a comparaccedilatildeo entre as opccedilotildees do sistema
Nas simulaccedilotildees feitas observou-se que natildeo existe uma opccedilatildeo geneacuterica dentro do
sistema tarifaacuterio de acordo com a utilizaccedilatildeo de energia existe uma escolha mais
adequada
REFEREcircNCIAS
ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos natildeo Lineares uma Anaacutelise Empiacuterica do Consumo Brasileiro de Energia Eleacutetrica Industrial Brazil Energy Frontiers 2013 Satildeo Paulo p 29 out 2013 ANEEL Condiccedilotildees gerais de fornecimento de energia eleacutetrica ndash Resoluccedilatildeo Normativa nordm4142010 Instituto ABRADEE da energia 2010 BAZZO Adelar A FERNANDES Andreacute R Avaliaccedilatildeo das oportunidades econocircmicas com os reajustes tarifaacuterios anuais da energia eleacutetrica no subgrupo A4 da companhia paranaense de energia 97 f Trabalho de Conclusatildeo de Curso ndash Curso de Especializaccedilatildeo em Eficiecircncia Energeacutetica Universidade Tecnoloacutegica Federal do Paranaacute 2013 CAPETTA Dalmir Sistemas de mediccedilatildeo para faturamento e o mercado de energia eleacutetrica uma visatildeo criacutetica do referencial regulatoacuterio 167 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 COPEL Glossaacuterio - Industrial e Comercial Disponiacutevel em lthttpwwwcopelcomhpcopelrootnivel2jspendereco=2Fhpcopel2Froot2Fpagcopel2nsf2F02FC8C0FB31C7B9BD93032573F700549161gt Acesso em 21 jul 2015
EL HAGE Faacutebio S FERRAZ Lucas P C DELGADO Marco A A Estrutura Tarifaacuteria de Energia Eleacutetrica Teoria e Aplicaccedilatildeo 2ordf ed Rio de Janeiro Synergia ABRADEE Brasiacutelia ANEEL 2013 FAGUNDES FILHO Carlos A C Anaacutelise da estrateacutegia de contrataccedilatildeo de consumidores livres tendo como balizamento a formaccedilatildeo de preccedilos no mercado cativo 128 f Dissertaccedilatildeo ndash Mestrado em Engenharia Eleacutetrica Universidade de Satildeo Paulo 2009 GABRIEL Camila P C BORGES Vanessa A Algoritmo para Caacutelculo do Volume de Carga e Potecircncia de Energia Eleacutetrica ETIC-Encontro de Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica v 5 n 5 2010 LUCINDA Claudio R ANUATTI NETO Francisco Demanda e Preccedilos Natildeo-Lineares Uma anaacutelise empiacuterica do consumo brasileiro de energia eleacutetrica industrial Brazilian Review of Econometrics Rio de Janeiro v 99 n 99 set 2012 NISHIMURA Rafael et al Anaacutelise tarifaacuteria e otimizaccedilatildeo do fator de potecircncia Estudo de caso em induacutestria de embalagens plaacutesticas Campo GrandeMS 2007 PALM Willian J Introduccedilatildeo ao MATLAB para engenheiros 3ordf ed Porto Alegre AMGH 2013
39
PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de
avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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PIRES Joseacute C L PICCININI Mauriacutecio S Modelos de regulaccedilatildeo tarifaacuteria do setor eleacutetrico Revista do BNDES Rio de Janeiro v 5 n 9 p 147-168 1998 PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica Manual de Tarifaccedilatildeo da Energia
Eleacutetrica 1 ed Rio de Janeiro RJ 2001 44 p SOUZA Adriano S et al Adequaccedilatildeo ao Sistema de Tarifaccedilatildeo de Consumidores de Energia Eleacutetrica Revista OMNIA Exatas Adamantina v 4 n 2 p 43-62 2011
GIUSTINA E D AVELAR F da S SIENA W Implementaccedilatildeo computacional para a escolha da melhor opccedilatildeo tarifaacuteria de energia eleacutetrica Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 28-39 ago-set 2015
Recebido em 22 jul 2015 Aprovado em 03 ago 2015
40
Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
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XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
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37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
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Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
herbaacuteceo cv BRS 286
ORGANIC FERTILIZATION IN COTTON HERBACEOUS Cv BRS 286
Renecirc Medeiros de Souza Doutor mestre e graduado em Engenharia Agriacutecola Professor Adjunto 1 do corpo docente da Universidade Federal do Recocircncavo da Bahia lotado no Centro de Ciecircncias Exatas e Tecnoloacutegicas Cruz das Almas BA E-mail engsouzagmailcom
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
RESUMO Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influecircncia da adubaccedilatildeo orgacircnica sobre o crescimento e produccedilatildeo por planta do algodoeiro cultivar BRS 286 A presente pesquisa foi conduzida em casa de vegetaccedilatildeo pertencente ao CNPAEMBRAPA que fica localizado no municiacutepio de Campina GrandePB durante o periacuteodo de 3 de Abril a 6 de Agosto Este trabalho consistiu no estudo do efeito de dois adubos orgacircnicos o primeiro um Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa no Cearaacute e o segundo a Torta de Mamona (TM) aleacutem de uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) As quantidades dos adubos orgacircnicos foram calculadas com base nas doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320 kgha
-1
Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) + 1 sendo quatro doses de CO quatro doses de TM e uma testemunha de NPK com 4 repeticcedilotildees perfazendo 68 unidades experimentais A torta de mamona mostrou-se ser um excelente fertilizante orgacircnico podendo esta substituir o nitrogecircnio presente nos adubos quiacutemicos sem nenhum prejuiacutezo no crescimento do algodoeiro cv BRS 286
Palavras-chave Gossypium hirsutum Torta de mamona Composto orgacircnico
ABSTRACT The objective of this research was to evaluate the influence of organic fertilization on growth and yield per plant of the BRS 286 cotton cultivar This experiment was conducted on greenhouse belonged to the CNPA EMBRAPA which is located at Campina Grande PB during the period from April 3rd to August 6th on 2012 This work consisted on the study of two organic fertilizers effect the first one Organic Compound (CO) produced and marketed
in the town of Monsenhor Tabosa Cearaacute and second one the castor bean pie (TM) with a chemical fertilizer (NPK) control The quantities of organic fertilizers were calculated based on nitrogen doses 0 80 160 and 320 kg ha-1 There was used a factorial experimental design of(4 x 4) + 1 being four doses of CO four doses of TM and a NPK control with 4 repetitions totaling 68 experimental units The castor bean pie proved to be an excellent organic
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
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Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
41
fertilizer which may replace the nitrogen present in chemical fertilizers without any
loss in the growth of cotton cv BRS 286
Keywords Gossypium hirsutum Castor bean pie Organic compound
1 INTRODUCcedilAtildeO
cultivar BRS 286 origina-se do cruzamento entre as variedades CNPA ITA 90
e CNPA 7H A partir da populaccedilatildeo segregante avaliada na safra 20012002
selecionou-se pelo meacutetodo genealoacutegico a linhagem CNPA BA 2002-03 A
respectiva linhagem foi avaliada por cinco safras consecutivas em condiccedilotildees de
cerrado e posteriormente colocada em disponibilidade como variedade comercial
(EMBRAPA 2008)
O algodoeiro (Gossypium hirsutum) destaca-se pela toleracircncia relativamente alta agrave
seca Isso adveacutem de seus ajustes fisioloacutegicos e de sua capacidade de crescimento e
plasticidade radicular (SILVA et al 2009) No entanto os elevados custos de
produccedilatildeo na cotonicultura em especial dos fertilizantes tem levado a diminuiccedilatildeo da
margem de lucro da atividade e ateacute a prejuiacutezos (BALDI 2008) Assim o manejo
eficiente da adubaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo total deste elemento por insumos de baixo
valor agregado tal como a adubaccedilatildeo orgacircnica eacute essencial para o aumento da
produtividade reduccedilatildeo de custo por tonelada de algodatildeo produzido e viabilizaccedilatildeo dos
sistemas de produccedilatildeo vigentes
A cotonicultura entre as culturas anuais eacute a que possibilita as maiores taxas de
retorno ao produtor agriacutecola No entanto oferece maiores riscos e exige alto niacutevel
tecnoloacutegico e investimento para sua implantaccedilatildeo (AGRIANUAL 2005) Desde a
deacutecada de 60 pesquisas referentes aos aspectos nutricionais da cultura do algodatildeo
vecircm sendo realizadas com o intuito de subsidiar a cotonicultura com informaccedilotildees
relevantes sobre nutriccedilatildeo
Dentre os nutrientes necessaacuterios para o desenvolvimento da cultura do algodatildeo
destaca-se o nitrogecircnio e potaacutessio seguindo-se de caacutelcio magneacutesio foacutesforo e enxofre
(CARVALHO FERREIRA 2006 STAUT KURIHARA 2001) poreacutem dentre estes o
Nitrogecircnio destaca-se como principal fator limitante na produtividade do algodoeiro
A
42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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80
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42
tanto em aacutereas irrigadas ou cultivo de sequeiro entretanto as aplicaccedilotildees excessivas
podem reduzir a qualidade (HUTMACHER et al 2004)
Apesar de alguns trabalhos enfatizarem o uso de adubaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro
(MEDEIROS 1991 BELTRAtildeO et al 2001) os insumos orgacircnicos geralmente tecircm
sido manejados de forma empiacuterica portanto com a aplicaccedilatildeo regionalizada de
insumos de acordo com as necessidades especiacuteficas dentro de uma lavoura permite
a otimizaccedilatildeo na utilizaccedilatildeo de insumos sem prejuiacutezos agrave produtividade mas respeitando
o equiliacutebrio ambiental (SILVA et al 2005)
A adoccedilatildeo de teacutecnicas racionais de uso de insumos vai aleacutem do propoacutesito de se obter
lucro ou evitar prejuiacutezos haja vista que possibilita um controle da quantidade de
insumos que estatildeo sendo lanccedilados no meio ambiente Aplicaccedilatildeo de doses mais
precisas de fertilizantes por exemplo permite que a planta tenha agrave sua disposiccedilatildeo a
quantidade de que ela realmente necessita sem excessos ou faltas e que esta entatildeo
possa expressar ao maacuteximo seu potencial produtivo (MOTOMIYA et al 2009)
As pesquisas sobre fontes doses e modos de aplicaccedilatildeo de adubos orgacircnicos
empregados no cultivo orgacircnico do algodatildeo satildeo ainda muito escassas ou praticamente
inexistem poucos satildeo os trabalhos realizados por instituiccedilotildees de ensino e pesquisas
no Brasil (BELTRAtildeO et al 2010)
Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e produccedilatildeo por
planta do algodoeiro cultivar BRS 286 em funccedilatildeo da combinaccedilatildeo de doses crescentes
um composto orgacircnico produzido e comercializado na cidade de Monsenhor Tabosa ndash
CE com a torta de mamona
2 METODOLOGIA
experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo casa de
vegetaccedilatildeo pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa do Algodatildeo
(CNPA) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaacuteria (Embrapa) que
fica localizado no municiacutepio de Campina Grande Paraiacuteba com coordenadas
geograacuteficas do local 7deg 13rsquo 11rdquo de latitude sul e 35deg 53rsquo 31rdquo de longitude oeste
O
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees
medicamentosas com definiccedilotildees e
exemplos atuais Ideal para
estudantes ou profissionais que
queiram conhecer e se aprofundar
sobre o assunto
Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode
ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades
extracurriculares exigidas pelas faculdades
Conteuacutedo programaacutetico do curso
- DEFINICcedilAtildeO
- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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80
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
43
possuindo ainda uma altitude aproximada de 54756m De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) o municiacutepio apresenta precipitaccedilatildeo meacutedia total
anual de 8027 mm temperatura maacutexima (275degC) e miacutenima (192degC) e umidade
relativa do ar de 83 (ALVES et al 2009) O municiacutepio estaacute localizado na
Microrregiatildeo Campina Grande e na mesorregiatildeo Agreste Paraibano Sua aacuterea eacute
620628 kmsup2 representando 10996 do Estado 00399 da Regiatildeo e 00073 de
todo o territoacuterio Brasileiro (IBGE 2012) A pesquisa foi realizada no periacuteodo de 3 de
Abril a 6 de Agosto O clima da regiatildeo conforme a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koumleppen
adaptada ao Brasil (COELHO SONCIN 1982) eacute do tipo Csa que representa clima
mesoteacutermico subuacutemido com periacuteodo chuvoso de marccedilo a julho e o mais seco de
outubro a dezembro
A cultivar de algodatildeo BRS 286 foi estudada quanto ao efeito de quatro doses de
Composto Orgacircnico (CO) produzido e comercializado na cidade de Monsenhor
Tabosa ndash CE associado a quatro doses de Torta de Mamona (TM) e uma testemunha
com adubaccedilatildeo quiacutemica (NPK) O delineamento experimental utilizado foi o de
inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 4) + 1 totalizando 17 tratamentos
com quatro repeticcedilotildees cada perfazendo 68 unidades experimentais As dosagens de
CO e TM foram tomadas com base na percentagem de Nitrogecircnio presentes em
ambos os adubos e calculadas para as seguintes doses de Nitrogecircnio 0 80 160 e 320
kg Nha-1 (Tabela 01)
Tabela 01 ndash Doses de Nitrogecircnio e suas respectivas doses em forma de Torta de Mamona
(TM) e Composto Orgacircnico (CO) incorporadas ao solo para o cultivo do algodoeiro cultivar
BRS 286
Dose
(kg Nha-1)
Torta de Mamona
(gvaso-1)
Composto Orgacircnico
(gvaso-1)
0 0 0
80 90 360
160 180 720
320 360 1440
A aacutegua de irrigaccedilatildeo utilizada no experimento foi proveniente da rede de distribuiccedilatildeo da
cidade de Campina Grande esta passou por anaacutelises quiacutemicas realizadas no
Laboratoacuterio de Irrigaccedilatildeo e Salinidade (LIS) pertencente a Unidade Acadecircmica de
Engenharia Agriacutecola (UAEAg) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN)
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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53
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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ENFERMAGEM
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CONTRACEPTIVOS ORAIS
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ANTIBIOacuteTICOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
44
da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) seguindo as metodologia
proposta pela Embrapa (1997) e estatildeo mostradas na Tabela 02
Tabela 02 ndash Caracteriacutestica quiacutemica da aacutegua utilizada na irrigaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Aacutegua pH CEa P K N Na Ca Mg Cl SO4 CO3 HCO3 RAS
dSm-1 mgL-1 (mmolL-1)05
Abastecimento 75 038 a 547 a 3565 20 158 3405 9571 a 140 145
Fonte (SOUZA 2010)
O solo utilizado foi coletado da camada superficial (0 ndash 20 cm) nas imediaccedilotildees do
Municiacutepio de Lagoa Seca PB o qual foi secado ao ar destorroado homogeneizado
para entatildeo ser colocado nos vasos Antes do iniacutecio do experimento uma amostra de
solo foi coletada e analisada quanto a sua fertilidade no laboratoacuterio de solos do
CNPAEmbrapa (Tabela 03)
Tabela 03 ndash Fertilidade do solo utilizado no cultivo do algodoeiro cultivar BRS 286
Solo
pH H2O Ca+2 Mg+2 Na+ K+ S H+Al T V Al+3 P N MO
125 Complexo Sortivo (mmolcdm-3) mmolcdm-
3
mgdm-
3 gkg-1 gkg-1
47 54 11 04 13 82 223 305 269 40 53 - 68
Apoacutes preacutevia avaliaccedilatildeo da Tabela 04 verificou-se um solo bastante aacutecido e uma
percentagem de saturaccedilatildeo das bases baixa Desta forma o solo passou por correccedilatildeo
atraveacutes de calagem o qual foi incubado por 30 dias para elevaccedilatildeo do pH reduccedilatildeo da
solubilidade do alumiacutenio aumento de caacutelcio e magneacutesio trocaacuteveis e a porcentagem de
saturaccedilatildeo de bases (BRADY 1989)
O composto orgacircnico usado no experimento eacute produzido e comercializado na Cidade
de Monsenhor Tabosa Cearaacute este por sua vez eacute um misto de vaacuterios materiais de
origem orgacircnica A anaacutelise quiacutemica do material foi realizada no Laboratoacuterio de Solos
do CNPAEMBRAPA seguindo metodologia descrita pela Embrapa (1997) (Tabela
04) Jaacute a Torta de Mamona utilizada no experimento foi adquirida no municiacutepio de
Pocinhos PB A composiccedilatildeo quiacutemica da torta consta na Tabela 05
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
45
Tabela 04 ndash Anaacutelise quiacutemica do composto orgacircnico utilizado na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Composto Orgacircnico
U N P P2O5 K K2O Ca CaO Mg MgO S MOrg MN
3652 110 171 392 106 127 717 1004 060 104 032 2433 3915
Tabela 05 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica da torta de mamona a ser utilizada na adubaccedilatildeo do algodoeiro cultivar BRS 286
Torta de Mamona
U O Pr Cz N P K
813 1330 2747 1213 440 300 096
Fonte (COSTA et al 2004)
Para o plantio foram utilizadas sementes de algodoeiro previamente tratadas com
fungicida carboxin-tiran (Vitavax-tiran 200 SC) da cultivar BRS 286 da fibra de cor
branca cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodatildeo (CNPA)
A semeadura foi realizada no dia 3 de abril a uma profundidade de 2 cm colocando
cinco sementes por vaso e uma semente por cova As primeiras germinaccedilotildees
ocorreram entre o 5deg e 7deg dias apoacutes a semeadura (DAS) O primeiro desbaste foi
realizado 15 DAS deixando-se duas placircntulas por vaso sendo escolhidas as de
tamanho uniforme e mais vigorosas Aos 25 DAS realizou-se o segundo desbaste
ficando uma plantavaso-1 evitando desta forma a competiccedilatildeo entre plantas A
colheita aconteceu 125 DAS sendo as plantas colhidas no dia 06 de agosto
Os vasos com capacidade de 60 L foram irrigados com aacutegua de abastecimento
obedecendo um turno de rega diaacuterio atraveacutes de sistema de irrigaccedilatildeo localizado por
gotejamento objetivando-se manter os solos contidos nos vasos proacuteximos a
capacidade de campo
As avaliaccedilotildees das variaacuteveis de crescimento nuacutemero de folhas (NF) (unidade) altura
de planta (AP) (cm) e diacircmetro do caule (DC) (mm) e aacuterea foliar (AF) foram realizadas
aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) A AP foi determinada mensurando-se a
distacircncia entre o colo da planta e a inserccedilatildeo da folha mais nova utilizando-se para
isto a reacutegua graduada jaacute o DC foi medido com paquiacutemetro digital a 2 cm do solo
Considerou-se para efeito de contagem do NF aquelas que tinham comprimento
maiores ou iguais a 3 cm e que estavam sadias e com coloraccedilatildeo verde
(fotossinteticamente ativas) A AFplanta-1 foi calculado(a) atraveacutes do somatoacuterio da
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
46
AFfolha-1 para isto utilizou-se a equaccedilatildeo (Y=04322X23002) sugerida por Grimes amp
Carter (1969) onde Y eacute a AFfolha-1 e X o comprimento da nervura principal da folha
Ao final do experimento as plantas foram coletadas com separaccedilatildeo das folhas do
caule dos capulhos raiz pluma e caroccedilos Apoacutes este procedimento foi possiacutevel
mensurar as seguintes variaacuteveis produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo (PAC) (gplanta-1)
peso de um capulho (P1CAP) (g) percentagem de fibra (F) () e peso de pluma
(PPLUMA) (g)
Os dados foram submetidos a anaacutelise de variacircncia pelo teste F a 5 e 1 de
probabilidade conforme Ferreira (2003) utilizando o software SISVAR v 53 Nos
casos que houve diferenccedilas significativas na anaacutelise de variacircncia procedeu-se a
anaacutelise da regressatildeo atraveacutes de polinocircmios ortogonais (regressatildeo polinomial) de
acordo com Santos et al (2008)
3 RESULTADOS E DISCURSSAtildeO
anaacutelise de variacircncia referente ao nuacutemero de folhas (NF) altura de planta
(AP) diacircmetro do caule (DC) e aacuterea foliar (AF) avaliada no 50deg e 100deg dias
apoacutes semeio (DAS) encontram-se na Tabela 06 na qual verifica-se que o NF
aos 50 DAS e AF aos 100 DAS foi influenciado pelo composto orgacircnico (CO) de
forma isolada ao niacutevel de 1 e 5 de probabilidade respectivamente pelo Teste F
Observa-se ainda que a torta de mamona exerceu efeito significativo ao niacutevel de 1
de probabilidade sobre o todas as variaacuteveis analisadas durante todo o periacuteodo de
avaliaccedilatildeo
Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo composto orgacircnico x torta de mamona constata-se na
mesma Tabela efeito significativo ao niacutevel de 1 de probabilidade pelo mesmo teste
aos 50 DAS para as variaacuteveis NF e AP
Tabela 06 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia da altura de planta (AP) diacircmetro caulinar (DC) e aacuterea foliar (AF) aos 50 e 100 dias apoacutes a semeadura (DAS) das placircntulas do algodoeiro
A
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
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- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
47
BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
NF AP DC AF
50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS 50DAS 100DAS
CO 3 302916ns 452520ns 167959 89545ns 1985ns 1735ns 859129ns 4105080
TM 3 205354 836452 193743 35895 30280 41317 27852099 55494195
(CO x TM) 9 147444 157312ns 170863 133038ns 3056ns 2307ns 1495299ns 1293069ns
Fatorial x
Test 1 461176ns 346503ns 162827 93823ns 0059ns 2290ns 1042912ns 1502408ns
Resiacuteduo 51 50004 16434 32111 72052 1486 1325 935295 1426184
Total 67
CV 1989 2192 951 94 1399 1045 2949 2676
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F
O fatorial versus testemunha teve efeito com significacircncia ao niacutevel de 5 de
probabilidade somente ateacute o 50 DAS Analisando este contraste observa-se que aos
50 DAS ocorreu uma superioridade de 1230 respectivamente em favor das
plantas que receberam adubaccedilatildeo orgacircnica contudo isto acorreu provavelmente
devido a testemunha (NPK) ter recebido adubaccedilatildeo nitrogenada (Ureia) a partir do 30deg
DAS ou seja nas avaliaccedilotildees ocorridas aos 25 DAS as plantas ainda natildeo haviam
recebido o N na sua adubaccedilatildeo
A anaacutelise da regressatildeo para o fatorial (CO x TM) sobre a variaacutevel NF encontra-se na
Figura 01 onde percebe-se efeito quadraacutetico para as misturas de 80 160 e 320 kg N
em TM com as dosagens de CO aos 50 DAS no qual foi possiacutevel estimar o maior
ganho de folhas para a mistura de 228 kg Nha-1 em CO com 320 kg Nha-1 em TM
resultando em aproximadamente 47 folhas (Figura 01A) Nesta mesma data a dose
de 0 kg de Nha-1 em TM misturado com as doses de CO surtiram efeito decrescente
linear denotando decreacutescimo de 1 folha para cada 2277 kg Nha-1 em CO
Nesta mesma data a variaacutevel AP foi afetada significativamente pelas doses
compostas de 0 e 160 kgha-1 N em TM misturadas com as devidas doses de CO
causando efeito linear e quadraacutetico (Figura 01B) As doses compostas com 0 kgha-1 N
em TM misturadas com as doses crescentes de CO promoveram um decreacutescimo
estimado na ordem de 0797 cm para cada kg de N em CO aplicado na planta
Quando a mistura envolveu a dose de 160 kgha-1 N em TM com as respectivas doses
de CO houve diminuiccedilatildeo na altura da planta com o aumento da dose de CO ateacute a
48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
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Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
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2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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80
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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48
dose estimada de 180 kgha-1 N em CO a partir desta dose as plantas tiveram
crescimento em altura de planta com o incremento das doses de CO
Figura 01 ndash Nuacutemero de folhas (A) e altura de planta (B) aos 50 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM)
A B
Y(TM-0) = (-00439x + 254) Rsup2 = 07115
Y(TM-80) = (-00002xsup2 + 00774x +34566) Rsup2 = 07312
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 00759x + 436) Rsup2 = 0996
Y(TM-320) = (-00002xsup2 + 00907x + 36739) Rsup2 = 07917
Y(TM-0) = (-00797x + 55895) Rsup2 = 08233
Y(TM-160) = (00003xsup2 - 01079x + 70372) Rsup2 = 08856
A regressatildeo para o fator torta de mamona isoladamente observado aos 50 e 100
DAS encontra-se na Figura 02 na qual verifica-se que o fator TM surtiu efeito
quadraacutetico em todas as datas de avaliaccedilatildeo sobre as variaacuteveis nuacutemero de folhas (NF)
aacuterea foliar (AF) altura de planta (AP) e diacircmetro caulinar (DC)
Como pode ser percebido na Figura 02 A aos 50 DAS o NF (A) aumentou agrave medida
que incrementava-se as doses de TM isoladamente tendo esta variaacutevel alcanccedilado o
seu valor maacuteximo (46 folhas) com a dose estimada de 2326 kgha-1 N em TM A
mesma figura indica ainda que aos 100DAS o algodoeiro apresentou
aproximadamente 82 folhas com para a dose estimada de 3242 kgha-1 N em TM
49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em
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53
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algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
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Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
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MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
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37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
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49
Figura 02 ndash Nuacutemero de folhas (A) aacuterea foliar (B) altura de planta (C) e diacircmetro caulinar (D) aos 50 e 100 DAS das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de doses crescentes
de torta de mamona (TM)
A
B
C
D
As doses estimadas de 23174 e 26190 kgha-1 N em TM proporcionaram o maacuteximo
incremento em AF aos 50 e 100 DAS respectivamente (Figura 02B) Nestas mesmas
datas foram percebidas AP de 692 e 10714 cm para doses estimadas de 24537 e
2725 kgha-1 N em TM (Figura 02C) O DC tambeacutem foi influenciado pela dose
crescente de TM sendo as doses oacutetimas (24183 e 19083 kgha-1 N em TM)
responsaacuteveis por diacircmetros maacuteximos de 6922 e 10381 mm respectivamente aos 50
e 100 DAS (Figura 02D)
A anaacutelise de variacircncia mostrada na Tabela 07 natildeo indica efeito significativo das
variaacuteveis peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e nem o comprimento meacutedio da fibra
(UHM) do algodoeiro cv BRS 286 Os efeitos foram significativos ao niacutevel de 1 de
probabilidade pelo teste F para o fator torta de mamona para as variaacuteveis peso do
algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) e percentagem de fibra (Fibra)
50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em
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53
EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Saiba como divulgar na Revista Espaccedilo
Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de
avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
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e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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50
Tabela 07 ndash Resumos das anaacutelises de variacircncia do peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) peso da pluma (PPLUMA) percentagem de fibra (F) peso meacutedio de um capulho (P1CAP) e
comprimento da fibra (UHM) das placircntulas do algodoeiro BRS 286 adubado com doses crescentes de composto orgacircnico (CO) e torta de mamona (TM) Campina Grande 2012
Fonte de
Variaccedilatildeo GL
Quadrados Meacutedios
PAC(1) PPLUMA(1) Fibra P1CAP UHM
CO 3 0687ns 0403ns 5737ns 0076ns 1317ns
TM 3 66266 36125 26319 0741ns 4708ns
(CO x TM) 9 1670ns 1039ns 12603ns 0482ns 3429ns
Fatorial x Test 1 1998 85313 33650 0191ns 3353ns
Resiacuteduo 51 1187 064 7492 0321 1884
Total 67
CV 1242 1427 683 1122 47
ns
Significativo para 5 1 e natildeo significativo respectivamente pelo Teste F (1)
Dados transformados em Raiz quadrada de X
Constata-se pela Figura 03 que a regressatildeo do fator torta de mamona (TM) sobre a
variaacutevel peso do algodatildeo em caroccedilo teve comportamento quadraacutetico com o aumento
das doses de TM A figura indica ainda que a dose estimada de 299 kg de Nha-1 em
TM proporcionou o maior peso do algodatildeo em caroccedilo de 115 gplanta-1
Camacho et al (2009) e Lima et al (2006) afirmam em seus respectivos trabalhos que
o aumento das dosagens de N favorece o aumento da produtividade do algodatildeo em
caroccedilo Alguns autores como Carvalho et al (2006) e Clawson et al (2006)
encontraram valores maacuteximos de produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo para doses
menores que os apresentados nesta pesquisa provavelmente isto deve-se a fonte de
nutrientes serem de origem quiacutemica Brito (2005) verificou em sua pesquisa que
maiores doses de N aumentaram a produccedilatildeo do algodatildeo em caroccedilo
51
Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em
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53
EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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Uma introduccedilatildeo ao tema interaccedilotildees
medicamentosas com definiccedilotildees e
exemplos atuais Ideal para
estudantes ou profissionais que
queiram conhecer e se aprofundar
sobre o assunto
Aleacutem da atualizaccedilatildeo eou introduccedilatildeo ao tema esse curso livre pode
ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades
extracurriculares exigidas pelas faculdades
Conteuacutedo programaacutetico do curso
- DEFINICcedilAtildeO
- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
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Figura 03 ndash Peso do algodatildeo em caroccedilo (PAC) das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de mamona (TM) isoladamente
A variaacutevel peso de pluma por planta (PPLUMA) apresentou melhor ajuste ao modelo
quadraacutetico com boa correlaccedilatildeo dos dados indicados pelo R2 acima de 90 A
derivada dessa equaccedilatildeo indicou que a dose de 262 kg de Nha-1 em TM
aproximadamente eacute a mais indicada para produccedilatildeo maacutexima de pluma 46 gplanta-1
(Figura 04 A) Santos et al (2012) encontraram a dose de 170 kg de Nha-1 em
composto orgacircnico de resiacuteduo soacutelido sendo esta a de maacutexima produccedilatildeo Esta
diferenccedila pode ter ocorrido devido as propriedades do material utilizado como
composto orgacircnico
O ajustamento quadraacutetico tambeacutem foi percebido para a variaacutevel percentagem de fibra
(Fibra) sendo desta forma estimado a dose de 229 kg de Nha-1 em TM para uma
Fibra oacutetima de 44 (Figura 04 B) Natildeo houve efeito significativo devido as doses
crescentes de CO
Figura 04 ndash Peso da pluma por planta (PPLUMA) ldquoArdquo e percentagem de fibra (Fibra) ldquoBrdquo das placircntulas de algodoeiro em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo do composto orgacircnico (CO) e da torta de
mamona (TM) isoladamente
A
B
52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em
funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p
53
EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
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52
4 CONCLUSAtildeO
A adubaccedilatildeo orgacircnica com torta de mamona favoreceu o crescimento do algodoeiro
herbaacuteceo BRS 286
A dose meacutedia de 257 kg de N em torta de mamona apresentaram algodatildeo de oacutetima
qualidade sem influenciar na qualidade da pluma
REFEREcircNCIAS
AGRIANUAL Anuaacuterio da agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio 2005 368p ALVES W W A et al Aacuteguas residuaacuterias e nitrogecircnio efeito na cultura do algodatildeo marrom Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 4 p 16-23 2009 BALDI N Custo alto da lavoura limita a expansatildeo da aacuterea e de tecnologia Gazeta Mercantil Satildeo Paulo p 6 9 jun 2008 BELTRAtildeO N E de M et al Metodologia para estimativa do crescimento do fruto e do volume absoluto e relativo da planta do algodoeiro Revista de Oleaginosas e Fibrosas Embrapa Algodatildeo Campina Grande v 5 n 1 p 283-289 2001 BELTRAtildeO N E M et al O Cultivo do Algodatildeo orgacircnico no Semi-Aacuterido brasileiro Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentaacutevel Pombal v 05 p 08-13 2010 BRADY NC Natureza e propriedades dos solos Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos 1989 Rio de Janeiro BRITO D R Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbaacuteceo cultivar BRS 201 em
funccedilatildeo de nitrogecircnio densidade de plantas e cloreto de mepiquat 2005 116 p Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraiacuteba Areia 2005 CAMACHO M A et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracajuacute (MS) In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODAtildeO 7 2009 Foz do Iguaccedilu Anais Campina Grande Embrapa Algodatildeo 2009 p 2066-2074 CARVALHO M C S FERREIRA G B Calagem e adubaccedilatildeo do algodoeiro no cerrado In EMBRAPACNPA Circular Teacutecnica Campina Grande n92 2006 16p CLAWSON E L COTHREN J T BLOUIN D C Nitrogen fertilization and yield of cotton in ultra-narrow and conventional row spacings Agronomy Journal [Sl] v 98 p 72ndash79 2006 COELHO M A SONCIN N B Geografia do Brasil Satildeo Paulo Moderna 1982 368 p COSTA FX et al Avaliaccedilatildeo de teores quiacutemicos na torta de mamona Revista de Biologia e Ciecircncias da Terra Satildeo Cristoacutevatildeo v4 n2 2004 EMBRAPA Manual de meacutetodos de anaacutelises de solo 2ordf ed Ministeacuterio da Agricultura e do Abastecimento 1997 212p
53
EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- DEFINICcedilAtildeO
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- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
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METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
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- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
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- Exemplos de sinergia
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- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
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- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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53
EMBRAPA BRS 286 cultivar de alta produtividade de pluma de porte baixo para cultivo no Estado da Bahia Campina Grande 2008 1 Folder FERREIRA D SISVAR software versatildeo 53 Lavras DEXUFLA 2003 GRIMES D W CARTER L M A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements Agronomy Journal [Sl] v 3 n 61 p 477-479 1969 HUTMACHER R B et al Response of recent Acala cotton cultivars to variable nitrogen rates in the San Joaquin valley of California Agronomy Journal [Sl] v96 p48-62 2004 IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Levantamento Sistematico da Produccedilatildeo Agriacutecola Rio de Janeiro v25 n03 p1-88 mar 2012 LIMA M M et al Niacuteveis de adubaccedilatildeo nitrogenada e bioestimulante na produccedilatildeo e qualidade do algodatildeo BRS verde Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v10 n 3 julset 2006 MEDEIROS J da C Efeito da adubaccedilatildeo do algodoeiro arboacutereo precoce In EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODAtildeO Relatoacuterio Teacutecnico Anual 1987-1989Campina Grande - CNPA 1991 p388-389 MOTOMIYA A V A MOLIN JOSEacute P CHIAVEGATO E J Utilizaccedilatildeo de sensor oacuteptico ativo para detectar deficiecircncia foliar de nitrogecircnio em
algodoeiro Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 13 p 137-145 2009 Santos J S dos et al Adubaccedilatildeo orgacircnica e irrigaccedilatildeo com aacutegua residuaacuteria na produccedilatildeo do algodoeiro herbaacuteceo In Workshop Internacional de Inovaccedilotildees Tecnoloacutegicas na Irrigaccedilatildeo 2012 Fortaleza CE IV WINOTEC Fortaleza CE 2012 SANTOS J W et al Estatiacutestica Experimental Aplicada 2 ed v 01 [Sl] Campina Grande Embrapa AlgodatildeoUniversidade Federal de Campina Grande 2008 461p SILVA M N B BELTRAtildeO N E de M CARDOSO G D Adubaccedilatildeo do algodatildeo colorido BRS 200 em sistema orgacircnico no Seridoacute Paraibano Revista Brasileira de Engenharia Agriacutecola e Ambiental Campina Grande v 9 n 2 p 222-228 2005 Silva M A C et al Doses e fontes de nitrogecircnio em cobertura na cultura do algodoeiro em Maracaju (MS) In VII Congresso Brasileiro de Algodatildeo 2009 Foz do Iguaccedilu Anais 2009 p 2066-2074 Souza R M de et al Utilizaccedilatildeo de aacutegua residuaacuteria e de adubaccedilatildeo orgacircnica no cultivo do girassol Revista Caatinga (Online) Mossoroacute v 23 p 125-133 2010 STAUT L A KURIHARA C H Calagem e adubaccedilatildeo In EMBRAPA Algodatildeo Tecnologia de produccedilatildeo Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 2001 19p
54
SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
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Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
ESPACcedilO CIENTIacuteFICO re
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SOUZA R M de Fertilizaccedilatildeo orgacircnica em algodoeiro herbaacuteceo cv BRS 286 Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 40-54 ago-set 2015
Recebido em 14 ago 2015 Aprovado em 29 ago 2015
55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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55
Sistemas multiagentes como
mecanismo de apoio agrave coleta e
anaacutelise de requisitos para
construccedilatildeo de softwares de alta
performance
MULTIAGENT SYSTEMS AS SUPPORT MECHANISM COLLECTION AND
ANALYSIS OF REQUIREMENTS FOR HIGH PERFORMANCE SOFTWARES CONSTRUCTION
Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Bacharel em Sistemas de Informaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail janaidehotmailcom Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail rxbritogmailcom Faacutebio Joseacute Gomes de Sousa Bacharel em Ciecircncias da Computaccedilatildeo Tianguaacute CE E-mail proffabiojosegmailcom
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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56
RESUMO O mercado de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) estaacute cada vez mais exigente no tocante aos produtos a serem desenvolvidos para o mesmo diante tal situaccedilatildeo observa-se que o desenvolvimento de softwares com alto padratildeo de qualidade eacute de suma importacircncia para garantir a satisfaccedilatildeo do cliente assim como a sua fidelidade Nesse contexto observa-se que a utilizaccedilatildeo de Inteligecircncia Artificial assim como algumas de suas teacutecnicas como por exemplo a utilizaccedilatildeo de sistemas multiagentes no processo de coleta de dados assim como para a anaacutelise de requisitos satildeo algo
agregador de qualidade visando atingir altos niacuteveis de qualidade no projeto a ser implementado para o mercado consumidor de software Diante de tal premissa salienta-se que essas teacutecnicas a partir do uso de sistemas multiagentes satildeo algo que poderatildeo garantir a geraccedilatildeo de QoS (Quality of Service) nos softwares a serem produzidos Este artigo eacute baseado em referecircncias bibliograacuteficas pode-se perceber com esta pesquisa que os multiagentes podem auxiliar na qualidade de software principalmente quando utilizado na fase de elicitaccedilatildeo dos requisitos
Palavras-chave QoS Software Requisitos Inteligecircncia Artificial Sistemas Multiagentes
ABSTRACT The market for IT (Information Technology) is increasingly demanding with regard to the products to be developed for the same before such a situation it is observed that the development of software with high standard of quality is of paramount importance to ensure satisfaction as well as customer loyalty In this context it is noted that the use of Artificial Intelligence as well as some of their techniques for example the use of multi-agent systems in the data collection process as well as for requirements analysis are something
aggregator of quality aiming to reach high levels of quality the project to be implemented for the consumer software market Given such a premise is stressed that these techniques through the use of multi-agent systems are something that can guarantee the generation of QoS (Quality of Service) in the software to be produced This article is based on bibliographic references can be seen with this research that may help in the multi-agent software quality especially when used in the elicitation phase of the requirements
Keywords QoS Software Requirements Artificial Intelligence Multiagent System
1 INTRODUCcedilAtildeO
tualmente as pesquisas em geral preocupam-se com a eficiecircncia em todas as
aacutereas do conhecimento visando possibilitar um melhor resultado das accedilotildees
A tecnologia dos agentes e multiagentes facilitaram a busca pela qualidade
dos softwares viabilizando uma melhor qualidade e flexibilidade no processo de
desenvolvimento
A
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
57
Este estudo pretende auxiliar na busca da qualidade dos softwares utilizando os
multiagentes com foco principal no levantamento dos requisitos considerando que eacute a
primeira fase no desenvolvimento do software onde existe o contato entre a empresa
que iraacute utilizar o sistema e os profissionais envolvidos no processo de
desenvolvimento a fim de decidirem quais as caracteriacutesticas desejadas do sistema
Uma das maiores preocupaccedilotildees dos profissionais voltados ao desenvolvimento de
software eacute a qualidade deste software dando ao software todas as caracteriacutesticas
necessaacuterias para seu melhor desempenho sendo assim esta pesquisa visa apontar
um direcionamento para obtenccedilatildeo da tatildeo buscada qualidade do software utilizando os
multiagentes
A pesquisa desenvolvida estaacute direcionada a pesquisas por referecircncias bibliograacuteficas
em forma de livros artigos materiais digitais e outras fontes A metodologia a ser
seguida consiste em realizar o levantamento bibliograacutefico e a contextualizaccedilatildeo do
assunto estudar e analisar a eficiecircncia da aplicaccedilatildeo dos multiagentes na busca pela
qualidade do software focando na fase de elicitaccedilatildeo de requisitos
2 AGENTES INTELIGENTES
gentes inteligentes podem ser considerados como entidades autocircnomas que
possuem uma base de conhecimento e que possuem a capacidade de
interagir com as situaccedilotildees em que estatildeo tomando decisotildees que iratildeo ajudar ou
ateacute mesmo substituir o trabalho de um ser humano
Neste contexto (SMITH etal 1994 apud ITO 1999 p04) afirma que
Agente eacute uma entidade de software persistente dedicada a um propoacutesito especiacutefico O fato do agente ser persistente o distingue das subrotinas pois os agentes tecircm as suas proacuteprias ideias sobre como resolver os seus problemas ou como organizar a sua proacutepria agenda Propoacutesitos especiais os diferenciam das aplicaccedilotildees multifuncionais jaacute que os agentes satildeo tipicamente menores
Isto eacute agentes se diferenciam de outros softwares por operarem sob controle
autocircnomo onde percebe o ambiente adaptam-se as mudanccedilas e a partir disto satildeo
capazes de assumir metas
A
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
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DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
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METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
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- Exemplos de sinergia
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
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- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
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- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de
avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
58
3 AMBIENTES
mbientes na inteligecircncia artificial satildeo espaccedilos interativos que trazem o mundo
da informaacutetica para o conviacutevio dos seres humanos a fim de auxiliar as
atividades comuns Portanto ambiente eacute o cenaacuterio que os agentes exercem
suas funccedilotildees recebendo informaccedilotildees do meio que ele estaacute inserido e executa accedilotildees
quando existe a necessidade
Pode-se fazer uma analogia ao ser humano onde os olhos ouvidos e o tato seriam os
sensores e onde ele estaacute interagindo seraacute o ambiente e de acordo com os estiacutemulos
deste ambiente o ser humano que pode ser considerado como um agente iraacute se
comportar
4 SISTEMAS MULTIAGENTES
s Sistemas Multiagentes podem ser considerados como um conjunto de
muacuteltiplos agentes que demonstram um comportamento autocircnomo poreacutem
ao mesmo tempo interagem com os outros agentes presentes no sistema
Segundo (HUHNS 1999 apud ZAMBIASI 2002 p 08) ldquoOs Sistemas Multiagentes
satildeo basicamente ambientes fechados ou abertos em que agentes operam e existem
computacional ou fisicamente Estes possuem certa autonomia e comunicam-se uns
com os outrosrdquo
Nos Sistemas Multiagentes haacute um gerenciamento das accedilotildees dos agentes ocorrendo
em tempo de execuccedilatildeo como parcela principal deste aspecto Estes agentes devem
auxiliar e compartilhar conhecimentos a fim de obter a soluccedilatildeo de problemas que
antes eram desconhecidos
41 Sistemas multiagentes reativos
A
O
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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CONTRACEPTIVOS ORAIS
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- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
59
Os agentes reativos tem sua fundamentaccedilatildeo em modelos de organizaccedilatildeo etoloacutegica
ou seja o comportamento e a preservaccedilatildeo natural de uma espeacutecie animal e bioloacutegica
que significa a organizaccedilatildeo dos seres O funcionamento destes agentes eacute pelo
estiacutemulo-resposta de acordo com os estiacutemulos do ambiente o agente reativo executa
uma accedilatildeo sendo que natildeo apresentam memoacuteria natildeo existe uma comunicaccedilatildeo com os
outros agentes e natildeo traccedilam planos para accedilotildees futuras Neste contexto (FROZZA
1997 p41) cita que
A ideia principal em um sistema multiagente reativo eacute que um comportamento global inteligente possa ser alcanccedilado a partir do comportamento individual dos agentes Em um SMA natildeo eacute necessaacuterio que cada agente seja individualmente inteligente para alcanccedilar um comportamento global inteligente
Eacute um tipo simples de agente inteligente que natildeo moldam o mundo para designar suas
accedilotildees eacute movido apenas pelo estiacutemulo e natildeo possui nenhum tipo de histoacuterico das
accedilotildees realizadas desta forma uma accedilatildeo executada natildeo influencia em uma accedilatildeo
futura Neste sentido (RUSSELL 1995 p 157 apud ZAMBIASI 2002 p 11) afirma que
Os agentes simplesmente reativos recebem as entradas por seus sensores gerando uma descriccedilatildeo do seu estado de percepccedilatildeo Esta descriccedilatildeo eacute avaliada por um conjunto de regras e gera um conjunto de accedilotildees no ambiente atraveacutes de seus atuadores Este agente simplesmente responde agraves entradas externas natildeo tem memoacuteria e quando cessa a percepccedilatildeo cessa a accedilatildeo
42 Sistemas multiagentes cognitivos
Os agentes cognitivos diferem dos reativos por estarem associados agrave noccedilatildeo de
estados mentais como por exemplo desejos escolhas compromisso e crenccedila que
satildeo semelhantes aos seres humanos
Estes agentes agem de acordo com o seu conhecimento jaacute que dispotildeem de uma
capacidade de raciociacutenio sobre os conhecimentos e habilidades para tratar de diversas
informaccedilotildees Satildeo baseados em modelos de organizaccedilatildeo social as accedilotildees executadas
satildeo anteriormente planejadas
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
ser evidenciados que devem ser discutidos a fim de chegar a um comum acordo
observando as necessidades da organizaccedilatildeo
De acordo Sommerville (2007 p49) ldquorequisitos de um sistema satildeo descriccedilotildees dos
serviccedilos que devem ser fornecidos por esse sistema e as suas restriccedilotildees
operacionaisrdquo
Pfleeger (2004 p230) confirma a definiccedilatildeo anterior concluindo que ldquoum requisito de
um sistema eacute uma caracteriacutestica do sistema ou a descriccedilatildeo de algo que o sistema eacute
capaz de realizar para atingir seus objetivosrdquo
Os requisitos possuem um papel fundamental para o desenvolvimento de software jaacute
que uma das principais medidas de qualidade ou seja sucesso do software eacute o grau
no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais o mesmo foi construiacutedo
Podemos considerar que os requisitos satildeo a base para todo o ciclo de vida do
software como a modelagem projeto implementaccedilatildeo testes e manutenccedilatildeo do
software
Os requisitos possuem uma classificaccedilatildeo quanto ao tipo de informaccedilatildeo documentada
faz uma distinccedilatildeo entre requisitos funcionais e requisitos natildeo funcionais
Requisitos Funcionais Pfleeger (2004 p158) afirma que ldquoum requisito
funcional descreve uma interaccedilatildeo entre o sistema e o seu ambienterdquo Neste
sentido pode-se afirmar que os requisitos funcionais descrevem as
funcionalidades ou os serviccedilos que satildeo esperados do sistema
Requisitos Natildeo-Funcionais Satildeo aqueles requisitos natildeo diretamente
relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
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andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
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3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
60
5 TEacuteCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
processo de engenharia de requisitos eacute influenciado por fatores sociais
organizacionais e humanos Envolve aacutereas de conhecimento diferentes com
objetivos diferentes Todos os problemas e conflitos nos requisitos devem
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relacionados agraves funccedilotildees essenciais do sistema Podemos exemplificar com os
requisitos de eficiecircncia seguranccedila e confiabilidade
Barbosa Gliacutevia et al (2009 p112) afirma que
O
61
A forma como a elicitaccedilatildeo de requisitos eacute feita influencia o produto desenvolvido Os requisitos levantados satildeo um indicador importante para o fracasso ou sucesso do projeto de um software Requisitos mal levantados ou mal interpretados geram retrabalho custos e prazos extras aleacutem de insatisfaccedilatildeo do cliente
Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
processo sem noccedilotildees preacute-concebidas sobre o que seraacute necessaacuterio o entrevistador
deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
exige uma seacuterie de cuidados e que natildeo devem ser negligenciados nem mesmo pelos
profissionais mais experientes
52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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METABOLIZACcedilAtildeO
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- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
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ENFERMAGEM
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MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de
avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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Divulgaccedilatildeo do livro na Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
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Existem diversas teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos e o profissional responsaacutevel deve
fazer a seleccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas e estabelecer de que maneira elas seratildeo
integradas
51 Entrevista
Na entrevista a comunicaccedilatildeo eacute de extrema importacircncia pois trata-se de uma das
teacutecnicas mais usadas e frequentemente eacute a primeira a ser utilizada Durante a
entrevista o engenheiro de requisitos deve estar de ldquocabeccedila abertardquo e realizar a todo o
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deve estar ciente da poliacutetica organizacional da empresa
De acordo com Sommerville (2007) entrevistas satildeo usadas em quase todos os
esforccedilos de levantamento de requisitos Nelas os analistas formulam questotildees para
os interessados e os requisitos satildeo derivados das respostas a essas perguntas
Como visto sem duacutevida alguma a entrevista eacute uma das fontes mais valiosas para a
obtenccedilatildeo das informaccedilotildees de que o analista precisa No entanto essa metodologia
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52 Prototipaccedilatildeo
Na prototipaccedilatildeo se desenvolve uma versatildeo raacutepida e inicial do sistema a fim de auxiliar
os usuaacuterios na validaccedilatildeo e no levantamento dos requisitos A prototipagem concede
deter os comportamentos iniciais dos usuaacuterios em relaccedilatildeo ao sistema a ser
desenvolvido
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
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utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
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defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
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De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
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despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
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em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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ser utilizado como complementaccedilatildeo de carga horaacuteria para atividades
extracurriculares exigidas pelas faculdades
Conteuacutedo programaacutetico do curso
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- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO Satildeo avaliados todos os trabalhos enviados contudo a publicaccedilatildeo dos mesmos depende de
avaliaccedilatildeo e sua publicaccedilatildeo natildeo necessariamente ocorre na ediccedilatildeo seguinte
Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
espacocientificolivreyahoocombr seguir as normas descritas a seguir O trabalho deve ter
bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
ANUNCIE NA
ESPACcedilO CIENTIacuteFICO re
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
62
Segundo Sommerville e Sawyer (1997) ldquoum protoacutetipo pode ser usado como meio de
comunicaccedilatildeo entre os diversos membros da equipe de desenvolvimento ou mesmo
como meio de testar ideiasrdquo
Para Costa (2011) existem dois tipos de protoacutetipos podem ser desenvolvidos quanto a
utilizaccedilatildeo futura do protoacutetipo como base para o sistema real pode ser
Protoacutetipo descartaacutevel De acordo com Costa (2011) eacute um protoacutetipo apenas
exploratoacuterio natildeo se pretende utilizaacute-lo como uma parte no sistema sendo
descartado apoacutes a fase de validaccedilatildeo de requisitos Estes protoacutetipos enfatizam
o desenvolvimento raacutepido sendo mais apropriado para projetos onde a equipe
defronta-se com incertezas imprecisatildeo nos requisitos e ambiguidade
Protoacutetipo evolutivo Conforme Costa (2011) eacute parte do produto final e deve
prover uma base para construir o produto de forma incremental portanto deve
ser considerado os princiacutepios de qualidade e engenharia de software
53 Observaccedilatildeo
De acordo Parassuraman (1991) a observaccedilatildeo eacute uma teacutecnica que deve ser combinada
com outras pois ela pode ser usada para negar ou confirmar informaccedilotildees Esta
teacutecnica eacute importante ser utilizada pois as informaccedilotildees que normalmente passam
despercebidas quando usadas outras teacutecnicas seratildeo observadas jaacute que o analista
estaraacute observando como os processos estatildeo sendo feitos e quais os meios utilizados
em situaccedilotildees delicadas
54 Questionaacuterios
Conforme Parassuraman (1991) ao ser aplicado cada usuaacuterio responde o
questionaacuterio individualmente e posteriormente satildeo identificados os requisitos por
intermeacutedio da anaacutelise das respostas fornecidas Eacute bastante utilizado quando os
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
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desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
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6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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- DEFINICcedilAtildeO
- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
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poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
Observaccedilotildees de envio
1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
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BRASIL V 05 N 03 JUN-JUL 2015
ISSN 2236-9538 CNPJ 168029450001-67
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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2 paacuteginas 1
paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
63
profissionais identificam a necessidade de obter informaccedilotildees de muitos usuaacuterios
simultaneamente
Isso levaria a crer que podem ser aplicados em grupos de numerosos usuaacuterios onde a
ideia ou pensamento geral deva ser pormenorizado ou investigado Pode e deve ser
combinada com outras teacutecnicas Ante o exposto as perguntas devem ser sucintas
objetivas e sem duplicidade
55 Brainstorming
Para Leffingwell (2003) o brainstorming eacute uma teacutecnica bastante eficiente para grupos
desenvolverem ideias criativas A ideia principal dessa teacutecnica eacute unir os envolvidos no
projeto ou seja profissionais e cliente para que cada um possa criar ideias que
auxiliem a encontrar a melhor soluccedilatildeo do problema
6 QUALIDADE DE SOFTWARE
m todas as aacutereas existentes haacute uma busca constante pela qualidade na aacuterea
de desenvolvimento de software natildeo poderia ser diferente todos almejam
fornecer e receber softwares de qualidade que atenda as especificaccedilotildees
satisfatoriamente podendo este conter erros pois as especificaccedilotildees podem estar
incorretas
Neste contexto (PFLEEGER et al 1991 apud BELCHIOR 1997 p07) ldquopropocircs que um
software de alta qualidade deve possuir caracteriacutesticas que atendam agraves necessidades
de usuaacuterios desenvolvedores e mantenedoresrdquo Pode-se considerar que esta busca
pela qualidade de software eacute essencial para a satisfaccedilatildeo do cliente no entanto ainda
natildeo estaacute bem definido como se desenvolver um software de qualidade
Cada software que eacute desenvolvido passa pelo processo de desenvolvimento
Humphrey (1995 p 157 apud BELCHIOR 1997 p09) conceitua
E
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
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EVENTOS ACADEcircMICOS
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71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
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80
ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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paacutegina 12 paacutegina frac14 paacuteg
64
ldquoO processo de software eacute uma sequecircncia de estaacutegios para desenvolver ou manter o
software apresentando estruturas teacutecnicas e de gerenciamento para o uso de
meacutetodos e ferramentas e incluindo pessoas para as tarefas do sistemardquo
Na visatildeo de (BELCHIOR 1997 p08)
ldquoQualidade portanto natildeo significa somente excelecircncia ou outro atributo de certo
produto final A qualidade dever ser perseguida dentro da organizaccedilatildeo pois
certamente eacute isto o que os usuaacuterios esperam de um produtordquo
7 CONCLUSAtildeO
ste estudo teve como objetivo principal a investigaccedilatildeo da eficaacutecia de sistemas
multiagentes como instrumentos de coleta na anaacutelise de requisitos de forma
a propiciar a construccedilatildeo de softwares com qualidade para o mercado de
tecnologia da Informaccedilatildeo foram apresentados aqui alguns conceitos sobre a
qualidade de software uma breve anaacutelise sobre as teacutecnicas de elicitaccedilatildeo de requisitos
e conceitos sobre agentes e multiagentes
Com os estudos realizados pode-se observar que os multiagentes podem facilitar a
elicitaccedilatildeo de requisitos como a observaccedilatildeo do ambiente nas decisotildees dos usuaacuterios
em querer uma funcionalidade que natildeo seraacute utilizada de forma satisfatoacuteria ou ateacute
mesmo na viabilidade por conta do custo-benefiacutecio das funcionalidades menos
necessaacuterias para a empresa e que poderiam natildeo ser agregadas naquela versatildeo do
software
O aperfeiccediloamento e a continuidade deste trabalho constituem-se em oportunidades
para trabalhos futuros adicionam a aplicaccedilatildeo de outras metaheuriacutesticas baseadas em
populaccedilatildeo para avaliaccedilatildeo dos resultados obtidos a fim de analisar qual seria a melhor
soluccedilatildeo
E
65
REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
Recebido em 12 jun 2015 Aprovado em 27 jun 2015
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DISTRIBUICcedilAtildeO
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CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
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De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
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De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
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bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
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e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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REFEREcircNCIAS BELCHIOR AD Um Modelo Fuzzy para Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Software Rio de Janeiro Maio 1997 COSTA GHC Engenharia de Requisitos no Desenvolvimento de Software Aacutegil Recife marccedilo 2011 FROZZA R SIMULA - Ambiente Para Desenvolvimento de Sistemas Multiagentes Reativos Porto Alegre Marccedilo 1997 HUHNS M N STEPHENS L M Multiagent systems and societies of agents In WEISS G Multiagent systems a modern approach to distributed artificial inteligence Weiss Gerhard MIT 1999 ITO M Uma Anaacutelise do Fluxo de Comunicaccedilatildeo em Organizaccedilotildees Dinacircmicasde Agentes Satildeo Paulo USP Escola Politeacutecnica 1999 LEFFINGWELL D WIDRIG D Managing Software Requirements - A Use Case Approach 2ordf ed [Sl] Addison-Wesley Publishing 2003
PARASURAMAN A Z Marketing research [Sl] Addison Wesley Publishing Company 1991 PFLEEGER S L Software Engineering The Production of QualitySoftwre 2ordf ed Nova Iorque Macmillan 1991 RUSSEL Stuart NORVIG Peter Artificial intelligence a modernapproach [Sl] Prentice- Hall pp 773-814 1995 SOMMERVILLE Ian Engenharia de Software 8 ed Satildeo Paulo Pearson 2007 _____ SAWYER Pete Requirements Engineering - A good practice guide [Sl] Wiley 1997 ZAMBIASI S P Ambientes Inteligentes 2002 53 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncia da Computaccedilatildeo) - Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2002
XIMENES J N de S BRITO R X de SOUSA F J G de Sistemas multiagentes como mecanismo de apoio agrave coleta e anaacutelise de requisitos para construccedilatildeo de softwares de alta performance Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre Duque de Caxias v 05 n 04 p 55-65 ago-set 2015
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Conteuacutedo programaacutetico do curso
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- CLASSIFICACcedilAtildeO
- INTERACcedilAtildeO FARMACEcircUTICA
- Exemplos de incompatibilidades
- INTERACcedilOtildeES TERAPEcircUTICAS
- INTERACcedilAtildeO FARMACOCINEacuteTICA
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A ABSORCcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees de absorccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
DISTRIBUICcedilAtildeO
- Exemplo de alteraccedilotildees da distribuiccedilatildeo
- INTERACcedilOtildeES QUE MODIFICAM A
METABOLIZACcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da metabolizaccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO QUE MODIFICAM A EXCRECcedilAtildeO
- Exemplos de alteraccedilotildees da excreccedilatildeo
- INTERACcedilAtildeO FARMACODINAcircMICA
- Sinergia
- Exemplos de sinergia
- Antagonismo
- Exemplos de accedilatildeo antagonista
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS
ENFERMAGEM
- Infusotildees Parenterais
- Via Enteral
- EXEMPLOS DE INTERACcedilOtildeES
MEDICAMENTOSAS
- CASOS ESPECIacuteFICOS
- CASO 1 ANTIMICROBIANOS X
CONTRACEPTIVOS ORAIS
- CASO 2 PRINCIPAIS INTERACcedilOtildeES COM
ANTIBIOacuteTICOS
- CASO 3 SIBUTRAMINA
- CASO 4 ANTI-IFLAMATOacuteRIOS
- CASO 5 FITOTERAacutePICOS
- CASO 6 CITRATO DE SILDENAFILA
- INTERACcedilOtildeES MEDICAMENTOSAS NO DIA A DIA
- REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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70
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
Inscriccedilotildees ateacute 15 de setembro de 2015 Saiba mais em
httpswwwufmgbrposfarmaciaindexphpoption=com_contentampview=articleampid=3edital-para-doutorado-2014ampcatid=1informesampItemid=21
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT8
71
RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
Saiba mais em httpcongressocardiolbr70
67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
Saiba mais em http67cben2015combr
7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
Saiba mais em httpwwwsbnpbrasilcombrindexphpp=eventophpampid=11
72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFU9
CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
Saiba mais em httpppfhcombr
75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
Saiba mais em httpboo-boxlink228VM
1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS BIOLOacuteGICAS E SAUacuteDE
XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
De 08 a 13 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDEI
XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Satildeo Paulo SP Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT5
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De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
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72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
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2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
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POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIEcircNCIAS DO ESPORTE
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XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO FUNCIONAL
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DOUTORADO EM CIEcircNCIAS FARMACEcircUTICAS
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De 29 de setembro a 01 de outubro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT6
XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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RIOPHARMA
De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
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XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
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ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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IX CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSSEGURANCcedilA
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XVIII CONGRESSO FARMACEcircUTICO DE SAtildeO PAULO De 10 a 13 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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RIOPHARMA
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70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
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XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
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X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
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XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
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2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
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De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
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57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
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DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
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POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
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37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
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bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
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NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
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De 15 a 17 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TKS8
70ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA De 18 a 21 de Setembro de 2015 Local Curitiba PR
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67ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Satildeo Paulo SP
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7ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESAUacuteDE 20ordm CONGR
DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TELEMEDICINA amp TELESSAUacuteDE 1ordm CONGRESSO DE TELESSAUacuteDE RIO DE JANEIRO
De 28 a 30 de outubro de 2015 Local Rio de Janeiro RJ Saiba mais em httpboo-boxlink1TEFI
XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA
De 04 a 07 de novembro de 2015 Local Florianoacutepolis SC Saiba mais em httpwwwcbpabporgbrhotsiteinscricao-xxxiii-cbp
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
De 11 a 13 de novembro de 2015 Local Porto Alegre RS Saiba mais em httpwwwdiabetes2015combr
X CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMAacuteCIA HOSPITALAR
De 12 a 14 de novembro de 2015 Local Curitiba PR Saiba mais em httpboo-boxlink1TFT9
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEUROPSICOLOGIA De 19 a 21 de novembro de 2015 Local Natal RN
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72
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS EXATAS E DA TERRA
XX SIMPOacuteSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS amp
XI SIMPOacuteSIO DE HIDROacuteLISE ENZIMAacuteTICA DE BIOMASSA De 01 a 04 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE
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CONGRESSO DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL
De 05 a 08 de setembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDQ
XV SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 14 a 18 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwabeqorgbrp=eventosphpampcod=467
72ordf SOEA - SEMANA OFICIAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
De 15 a 18 de setembro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwsoeaorgbr
III SIMPOacuteSIO MINEIRO DE EDUCACcedilAtildeO QUIacuteMICA
De 18 a 20 de setembro de 2015 Saiba mais em httpwwwsmeqcombr
73
IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
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DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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75
8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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Informamos o download da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre e a leitura satildeo gratuitos Mas caso o
autor queira que a Revista Espaccedilo Cientiacutefica Livre envie uma declaraccedilatildeo de submissatildeo de
aprovaccedilatildeo ou de publicaccedilatildeo do artigo haveraacute custo de R$ 4999 por declaraccedilatildeo por autor
A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
para contribuir com a sustentabilidade da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre
Para o envio de envio de artigos os interessados devem envia-lo para
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bull Tiacutetulo portuguecircs e em inglecircs
bull Resumo em portuguecircs e em inglecircs
bull Palavras-chave em portuguecircs e em inglecircs
bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
discussatildeo conclusatildeo e referecircncias
bull Recomenda-se que o artigo deve ser enviado com espaccedilamento simples entre linhas Arial 11
e com no maacuteximo de 12 paacuteginas
bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
A Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre se reserva ao direito de fazer alteraccedilotildees de ordem normativa
ortograacutefica e gramatical com vistas a manter o padratildeo culto da liacutengua respeitando poreacutem o
estilo do(s) autor(es) que por sua vez recebem informaccedilotildees perioacutedicas a respeito do
andamento da avaliaccedilatildeo
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1 Assunto tiacutetulo abreviado do artigo ou resumo
2 Corpo da Mensagem Deve conter o tiacutetulo do artigo ou resumo e nome do autor(es)
responsaacutevel(is) pela preacute-publicaccedilatildeo e contatos seguido por uma declaraccedilatildeo na qual os autores
garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
todos os autores tenha participado na construccedilatildeo e elaboraccedilatildeo do trabalho Deve-se afirmar
que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
informaccedilatildeo tenha sido omitida sobre instituiccedilotildees financeiras ou acordos entre os autores e as
empresas ou pessoas que possam ter interesse material na mateacuteria tratada no artigo
Agradecimentos agraves pessoas que fizeram contribuiccedilotildees substanciais para o artigo devem ser
citadas
3 O(s) autor(es) deve(m) solicitar o envio por parte da Revista Espaccedilo Cientiacutefico Livre da
AUTORIZACcedilAcircO para ser preenchida e enviada para espacocietificolivreyahoocombr
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porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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8ordf SEMANA DE LETRAS
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XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
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De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
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XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
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A declaraccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria fica a criteacuterio do(s) autor(es) A declaraccedilatildeo de publicaccedilatildeo soacute
poderaacute ser enviada apoacutes a publicaccedilatildeo do artigo Medidas como essas estatildeo sendo tomadas
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bull O(s) autor(es) devem escrever um breve curriacuteculo de no maacuteximo 3 linhas
bull As referecircncias bibliograacuteficas satildeo obrigatoacuterias e devem seguir as normas da ABNT
bull Recomenda-se que o artigo seja estruturado com introduccedilatildeo metodologia resultados
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bull Os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice)
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garantem que o artigo eacute original e nunca foi publicado e caso seja aceito para publicaccedilatildeo que
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que todos os autores leram e aprovaram a versatildeo que estaacute sendo enviada e que nenhuma
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ldquoAdoramos a perfeiccedilatildeo porque natildeo a podemos ter repugna-la-iacuteamos se a tiveacutessemos O perfeito eacute o desumano
porque o humano eacute imperfeitordquo Fernando Antoacutenio Nogueira Pessoa
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IV SEMANA DA ENGENHARIA QUIacuteMICA
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Alegre ES Saiba mais em httpwwwequacionecom
15ordf SEMANA ACADEcircMICA DE ENGENHARIA QUIacuteMICA E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS De 21 a 26 de setembro de 2015
Saiba mais em httpsaeqaufscwixcomxvsaeqa
DOUTORADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 23 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNKU
MESTRADO EM ECONOMIAUFPE
Inscriccedilotildees ateacute 25 de setembro de 2015 Local Natal RN Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNMZ
2ordm CONGRESSO NACIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA A INDUacuteSTRIA 1ordm
ENCONTRO REGIONAL DE MATEMAacuteTICA APLICADA E COMPUTACIONAL DA REGIONAL 2 E 4ordf SEMANA DE MATEMAacuteTICA INDUSTRIAL DA UFC
De 05 a 09 de outubro de 2015 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDC
9ordm SIMPOacuteSIO BRASILEIRO DE GESTAtildeO E ECONOMIA DA CONSTRUCcedilAtildeO
De 07 a 09 de outubro de 2015 Local Satildeo Carlos SP Saiba mais em httpboo-boxlink1XDDV
15ordm CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
De 18 a 21 de outubro de 2015 Local Bento Gonccedilalves RS Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUA
57ordm CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO De 27 a 30 de outubro de 2015 Local Bonito MS
Saiba mais em httpboo-boxlink1TFUD
74
EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
Saiba mais em mauriciomatematicagmailcom
XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRACcedilAtildeO De 14 a 17 de setembro de 2015 Local Maringaacute PR
Saiba mais em httpboo-boxlink228V5
X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
PESQUISA INOVADORA NAPARA FORMACcedilAtildeO DE PROFESSORES De 15 a 16 de setembro de 2015 Local Duque de Caxias RJ
Saiba mais em httpboo-boxlink228UY
DOUTORADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 16 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO8
MESTRADO E DOUTORADO EM
POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E FORMACcedilAtildeO HUMANAUERJ Inscriccedilatildeo Ateacute 17 de setembro de 2015
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8ordf SEMANA DE LETRAS
De 21 a 25 de setembro de 2015 Local Maceioacute AL Saiba mais em httpboo-boxlink228VD
XIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCACcedilAtildeO
De 23 a 25 de setembro de 2015 Local Recife PE Saiba mais em httpboo-boxlink228V9
MESTRADO EM HISTOacuteRIAUFES
Inscriccedilotildees Ateacute 26 de outubro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNO4
37ordf REUNIAtildeO ANUAL DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO E
PESQUISA EM EDUCACcedilAtildeO De 04 a 08 de outubro de 2015 Local Florianoacutepolis SC
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1ordm CONGRESSO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO
De 18 a 20 de setembro de 2014 Local Campina Grande PB Saiba mais em httpboo-boxlink228VA
XVII ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 10 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpwwwuecebreventosxviiendipe
XVII ENDIPE ndash ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DE ENSINO
De 11 a 14 de novembro de 2014 Local Fortaleza CE Saiba mais em httpendipeprobrsitexvii-endipe2014
XVII CONGRESSO DE ESTUDOS LITERAacuteRIOS
De 19 a 20 de novembro de 2015 Local Vitoacuteria ES Saiba mais em httpboo-boxlink1ZNOK
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Cientiacutefico Livre eventos acadecircmicos como
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EVENTOS ACADEcircMICOS
CIEcircNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
XII ENCONTRO GAUacuteCHO DE EDUCACcedilAtildeO MATEMAacuteTICA De 10 a 12 de setembro de 2015 Local Porto Alegre RS
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X SEMINAacuteRIO ANALIacuteTICO DE TEMAS INTERDISCIPLINARES amp III SEMINAacuteRIO DE
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