revista diretor funerário - abril 2010

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Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional ATUALIZAÇÃO: Consultora do CTAF dá dicas para uma boa escrituração contábil. Curso no final de abril debaterá o tema. NEGÓCIOS: Funerária São Francisco inaugura Memorial Parque da Colina em Lençóis Paulista-SP e disponibiliza serviço luxuoso à população da região. Leia também ANO XIV Nº 168 ABRIL 2010 DIA 30 DE ABRIL TERMINA O PRAZO PARA ENTREGA DAS DECLARAÇÕES MUDANÇAS NAS ALÍQUOTAS E NAS REGRAS EXIGEM ATENÇÃO DOS CONTRIBUINTES IRPF

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Revista direcionada ao setor funerário nacional

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Page 1: revista diretor funerário - abril 2010

Publicação do Centro de Tecnologia em Administração FuneráriaÓrgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional

ATUALIZAÇÃO:Consultora do CTAF dá dicas para uma boa escrituração contábil. Curso no final de abril debaterá o tema.

NEGÓCIOS:Funerária São Francisco inaugura Memorial Parque da Colina em Lençóis Paulista-SP e disponibiliza serviço luxuoso à população da região.

Leia também

ANO XIV Nº 168ABRIL 2010

DIA 30 DE ABRIL TERMINA O PRAZO PARA ENTREGA DAS DECLARAÇÕESMUDANÇAS NAS ALÍQUOTAS E NAS REGRAS EXIGEM ATENÇÃO DOS CONTRIBUINTES

IRPF

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DF MAIO20102

Temos o treinamento sob medida para sua empresa.•tanatopraxia;•reconstituiçãofacial;•técnicasdevendasemplanosfunerários;•cerimonial:celebraçãodavida;•excelêncianoatendimento;•contabilidadeeomomentodosetorfunerário.

Todos os temas são realizados com turmas abertas e também na modalidade “IN COMPANY”

informe-se:(14) 3882-0595e-mail: [email protected]

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DF MAIO20103

Temos o treinamento sob medida para sua empresa.•tanatopraxia;•reconstituiçãofacial;•técnicasdevendasemplanosfunerários;•cerimonial:celebraçãodavida;•excelêncianoatendimento;•contabilidadeeomomentodosetorfunerário.

Todos os temas são realizados com turmas abertas e também na modalidade “IN COMPANY”

informe-se:(14) 3882-0595e-mail: [email protected] *O

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Page 4: revista diretor funerário - abril 2010

DF MAIO20104

34

GRESSOF

ATUALIZAÇÃO

• Clipping ......................................... 07

• Cartas ........................................... 09

• Sefesp ........................................... 10

• Abredif .......................................... 12

• Marketing ...................................... 15

• Luto .............................................. 16

• Curiosidades ................................ 26

• Legislação .................................... 34

• Humor&Tal ................................... 38

NEGÓCIOS

EDITORIAL

18

24

20

3

Grupo comemorou 10 anos de atuação em 2009 e começa 2010 elegendo a nova diretoria e calendário de reuniões.

Em entrevista, consultora aponta que o papel do assessor contábil transcende o dever de organizar papéis e compromissos empresariais.

Funerária São Francisco inaugura sofisticado velório em Lençóis Paulista e agrega a modernidade do velório on line a seus clientes.

Em30deabriltermina o prazo

para a entrega daDeclaraçãode Imposto de Renda Pessoa

Física.Entendaasmudançasdeste

exercícioeenfrenteoLeão.

Nesta edição

Ano XIII Nº 168ABRIL 2010

CAPA

Inauguração do Memorial Paraíso da Colina - Lençóis Paulista-SP

Sumário

Page 5: revista diretor funerário - abril 2010

DF MAIO20105

EditorialLOURIVAL PANHOZZI

Construindo a imagem

Quando terminava a Revista de Abril, vi na Internet uma notícia que me deixou muito triste, para não dizer revoltada. O Correio Brasiliense, importante veículo de comunicação do Centro Oeste - Brasília, transcreveu comentários do Governo e da SUSEP, dizendo que a população brasileira que possui plano assistencial funerário está a mercê da própria sorte.

A notícia diz que os empresários do setor recebem de R$ 10 a R$ 15,00 mensais de cada uma das famílias clientes e que este dinheiro serve para engordar o já poupudo patrimônio pessoal. Fala das irregularidades do setor em Brasília e região e diz que muitas empresas funerárias já “quebraram” e deixaram desassistidos os seus clientes.

Vejamos, as fontes da notícia são o governo e a SUSEP e os próprios fatos negativos da atuação de algumas empresas funerárias em Brasília. Mas e o resto do país? Não é possível que 25 milhões de famílias, como cita a própria reportagem, estejam tão enganadas com a reputação das empresas funerárias.

Estas empresas investem sim em melhorias no próprio negócio. Em todos os números recentes da Diretor Funerário temos uma matéria sobre um empreendimento milionário e que transforma a realidade das localidades onde estão instalados, propiciando conforto e profissionalismo aos clientes.

As empresas funerárias espalhadas pelo país, que vendem sim Planos Assistenciais Funerários, e também cobrem a precariedade do serviço prestado pelo Governo na área de saúde. Disponibilizam ambulâncias para o transporte de pacientes que precisam de atendimento médico, emprestam material de convalescência, possibilitando um tratamento em casa, oferecem descontos em empresas parceiras, como óticas e farmácias e até em outros prestadores de serviços, como salões de beleza e pet shops.

São ainda Socialmente Responsáveis, investindo em projetos e programas assistenciais ou simplesmente atendendo gratuitamente àqueles que não podem arcar com as despesas funerais de familiares.

Há sim exemplos bem ruins dentro do setor funerário e talvez seja essa a única imagem que o Correio Brasiliense consiga formar do setor. Mas é preciso informá-los que há muita coisa boa no segmento e que as 25 milhões de famílias não apostaram errado e não estão à mercê da própria sorte. Elas foram acolhidas e encontraram um produto acessível, num tempo em que eram marginalizadas e não eram consideradas boas consumidoras por outros segmentos – que, podem acreditar, também usam o lucro de suas empresas para engordar o próprio patrimônio - afinal isso é capitalismo.

Toda essa história vem num intrincado momento em que a implantação do microsseguro ora se veste de lobo e ora de cordeiro. O produto que vai fazer um importante papel de “inclusão social”, vai também duplicar o lucro das empresas que o comercializarem, portanto, tudo o que for dito neste momento não é mentira e não é verdade, mas com certeza é altamente tendencioso. Fiquem atentos e formem suas próprias opiniões.

Nesta edição temos mais um exemplo dos investimentos feitos pelos empresários do setor em seus negócios e que beneficia diretamente os clientes e a população do município onde estão instalados: a inauguração do Memorial Paraíso da Colina, da Funerária São Francisco em Lençóis Paulista.

Acompanhem também a evolução do GRESSOF, que há 10 anos vem lutando para a melhoria e na profissionalização do Serviço Social dentro da empresa funerária. A última reunião elegeu a diretoria para o próximo ano e também discutiu o luto. Essa é outra iniciativa que mostra o investimento do setor em seu negócio e nas pessoas que o utilizam.

Tem também uma entrevista com a assessora contábil Maria Judite S. Orsi da Cruz, consultora do CTAF e proprietária da Perfomance. Com mais de 15 anos de atuação no setor funerário, ela explica que um bom profissional da área pode ajudar a empresa funerária a ficar em dia com a legislação. O tema será discutido em um curso organizado pelo CTAF no dia 30 de abril, na sede da ABREDIF em São Paulo.

Para fechar este editorial lembro o e-mail enviado à redação e que narra um fato, no mínimo curioso, vivido por um agente funerário de Fernandópolis-SP. Lendo o relato do agente funerário é possível entender quem são as pessoas que estão no setor e saber porque 25 milhões de famílias confiam no Plano Funerário. A matéria está na seção Curiosidades.

Um grande abraço e até maio

A Redação

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DF MAIO20106

Expediente

Diretor ExecutivoLourival Antonio [email protected]

Diretora AdministrativaDulce Cristina C. [email protected]

Projeto Gráfico, DTP, Marketing e PublicidadeHenrique [email protected]

Assinaturas, Depto. Comercial e TreinamentoLeandro da Silva Jerô[email protected]

Departamento FinanceiroAna Paula [email protected]

RedaçãoSolange [email protected]

Conselho EditorialMario Fernando [email protected]

Conselho EditorialIlso Sanchez [email protected]

ColaboradoresMaria José Bueno RochaTaísa Berlingieri

Assinaturas Impressas:Para novas assinaturas. Disque para fone/fax: (55) (14) 3882-0595, envie pedido pelo correio para: Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasil, e-mail para [email protected]

Atendimento ao assinante:Fone/fax: (55) (14) 3882-0595Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasile-mail: [email protected]

Na internet acesse:www.funerarianet.com.br

Para anunciar:(55) (14) 3882-0595

Redação:(55) (14) 3882-0595e-mail: [email protected] ResponsávelSolange Serafim - Mtb - 23.860

Impressão: JOARTE - [email protected]

CARTA AO LEITOR SERVIÇOS

A Revista Diretor Funerário é uma publicação mensal do Centro de Tecnologia em Administração Funerária, órgão oficial de divulgação do Setor Funerário Nacional.A publicação não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados e em anúncios publicitários.

Caro leitor,

A Revista Diretor Funerário ficou satisfeita a receber a notícia e compartilha agora com você.

Dia 28 de fevereiro a Folha de São Paulo trouxe, no caderno veículos, uma matéria sobre o Funeral Car, veículo funerário do Grupo Bom Pastor, de Limeira-SP, exposto pela empresa de transformação Procópio Limousines durante a funexpo2009.

“Carro funerário “tunado” promete efeitos especiais” é o título da matéria que também revela detalhes: “A transformação levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com 8 metros de comprimento e 2.340 kg, 3 metros e 540 kg além da original.”, diz a notícia.

Os diretores do Grupo Bom Pastor e os empresários envolvidos na transformação ficaram animados com a repercussão. “Os fotógrafos adoraram. Disseram que já fotografaram Ferraris exclusivas e outros carros fantásticos, mas adoraram o Funeral Car. Ficaram impressionados”, disseram.

Para quem ainda quiser conhecer, a reportagem está na www.funerarianet.com.br, na seção curiosidades.

Um abraço,A Redação

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DF MAIO20107

Clipping

Microsseguro cresce antes de ser regulamentado

Antes mesmo de ser regulamentado, o microsseguro já movimenta no país cerca de US$ 1 bilhão, contando ainda com um público potencial de 100 milhões de brasileiros. De olho no bolso das classes C e D, as seguradoras se anteciparam à edição da norma, oferecendo seguros de baixo valor, com foco principalmente nas famílias com orçamento inferior a R$ 2,5 mil por mês. Apesar da multiplicação das vendas, a eficácia do produto ainda é uma incógnita para o cliente, que paga pela proteção, mas não é informado sobre as regras e riscos do contrato.

Vendido por gerentes de bancos ou nas grandes redes varejistas, as prestações são lançadas nas contas de luz, telefone ou no cartão de crédito. É raro o consumidor sair de um magazine sem adicionar à fatura um ou dois pequenos seguros, variando entre R$ 3 e R$ 10. De grão em grão, ou de real em real, o mercado da microproteção mostra números surpreendentes, sem ainda investir na informação. Impasses como a inclusão na fatura de valores não consentidos pelo consumidor também engrossam as reclamações que chegam aos Procons.

No Itaú Unibanco, o seguro que oferece proteção à renda é vendido por valores inferiores a R$ 11 e já ocupa 5% da carteira da instituição financeira. Para se ter uma ideia de como o mercado avança, só o Bradesco vendeu, no ano passado, 2,5 milhões de apólices com valores abaixo de R$ 9.

Susep pretende apressar votação do MicrosseguroRegulador do mercado de seguros quer evitar que votação do projeto de lei que regula o tema seja adiada para o ano que vem, por conta das eleições.

Os trâmites já estão sendo finalizados na Câmara dos Deputados , mas com a proximidade das eleições, porém, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) não quer correr o risco de que essa - uma das prioridades do órgão para este ano - fique para 2011. Por conta disso, pretende pedir urgência para o projeto.

O microsseguro vem sendo apresentado como ferramenta de proteção social, que vem no sentido de manter e garantir as conquistas financeiras das populações das classe C e D. Há uma grande confusão do que seria o microsseguro, principalmente comparações com apólices de baixo valor que são distribuídos de forma massificada.

Sua definição, a rigor, é: “Proteção securitária e previdenciária que atenda às necessidades específicas das populações de baixa renda e que sejam suportados economicamente por elas. É uma ferramenta de proteção social que deve ter regras muito simples, de fácil entendimento, com uma regulação de sinistro muito rápida, que tenha um marco regulador bem definido e claro. Precisa ter uma vasta rede de distribuição e um custo de cobrança muito baixo e variado.

A Susep quer fomentar mercado, não só regulá-lo.

Brasil EconômicoMarço de 2010

Bradesco sai na frente e lança produto com “jeitão” de MicrosseguroA Bradesco Vida e Previdência lançou no mercado o Primeira Proteção Bradesco visando atender demanda das classes C, D e E de um seguro de vida por morte acidental que cabe no bolso - R$ 3,50 mensais - e oferece tranquilidade para as famílias. No valor de R$ 20 mil em caso de morte acidental, o seguro ainda oferece a chance de o titular ganhar, em vida, por meio de sorteios de plano de capitalização incluso no produto, o valor do seguro que é de R$ 20 mil.

O produto, segundo Eugênio Velasques, faz parte do esforço da seguradora de difundir o microsseguro. Nesse plano piloto, iniciado em fevereiro, o Primeira Proteção Bradesco foi ofertado nas favelas da Rocinha, no Rio de Janeiro, e Heliópolis, em São Paulo.

O objetivo, diz Velasques, foi o de testar a linguagem mais simples na oferta do produto, rompendo a desconfiança de que seguro “é só para quem tem dinheiro e que as apólices têm sempre letras miúdas e de difícil compreensão. O texto do folheto é claro e objetivo e está em sintonia com a expectativa desse público”.

O êxito de vendas nas duas favelas em fevereiro, com mais de 400 contratos assinados reforça a intenção da seguradora de levar o produto para outros mercados, especialmente na periferia das grandes cidades. A experiência bem sucedida nas duas favelas tem a ver com a presença do Grupo Bradesco, por meio de agências, tanto na Rocinha, como em Heliópolis.

A experiência da Bradesco Seguros e Previdência no microsseguros é reforçada ainda pela oferta da garantia estendida e do seguro prestamista. A garantia estendida amplia o prazo de garantia de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, cujo valor tem peso no orçamento dessas classes. Já o seguro prestamista assegura o pagamento de prestações em caso de desemprego preservando-se a dignidade do comprador que teme o nome sujo e a tomada do bem pelo vendedor.

Portal Nacional Seguros17 de março de 2010

NOTA:O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais de todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário.

Os “segurinhos” oferecem desde segurança contra a perda e roubo do cartão até proteção à renda, modalidade que, na maioria dos casos, quita a dívida adquirida pelo consumidor no cartão de crédito em caso de desemprego.

O seguro de vida e auxílio-funeral oferece indenizações que variam, em média, de R$ 5 mil a no máximo R$ 50 mil. Diferente do produto convencional, o microsseguro não é procurado pelo consumidor, mas ofertado de forma massificada.

Portal Uai22 de março de 2010

Page 8: revista diretor funerário - abril 2010

DF MAIO20108

Registro

Agora, você assinante, também tem seu espaço para comemorar seu aniversário.E , desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.

ABR

ILM

AIO

01/04 Ernani .................................................Cunha Pora-SC

01/04 Francisca Nadja Alves Pereira ..................Milagres-CE

01/04 Márcio R. Ficagna ...............................Cunha Porã-SC

01/04 Leandro Dalque ...................Almirante Tamandaré-PR

02/04 Nilson Azevedo ...................... União dos Palmares-AL

02/04 Delvani Rodrigues ................................. Porto Feliz-SP

03/04 Mônica Regina Coutinho ................ Rio de Janeiro-RJ

03/04 Josilene Gomes Oliveira ........ União dos Palmares-AL

03/04 Denilson de Melo Lopes .................Caldas Novas-GO

03/04 Josué Junior dos Santos ........................Carambei-PR

04/04 Roberto Serra de Souza ............... Capão do Leão-RS

04/04 Francisco da Chagas Coura ........................ Sousa-PB

04/04 Cláudio P. Marcal ................................Alto Taquari-MT

05/04 Valmir Ramos Machado .................Nova Granada-SP

06/04 Ronaldo C. C. Nogueira ....................Votuporanga-SP

06/04 Elane Barcha .........................................Araraquara-SP

06/04 Pedro Rodrigues Alves ............................... Videira-SC

07/04 Luiz Carlos Batista Reis .................. Rio de Janeiro-RJ

09/04 Daniel Pereira ..........................................Mamboré-PR

10/04 Jose Luiz Schaumloeffel .....................Dois Irmãos-RS

10/04 Edson Alves Farias .............................Guarapuava-PR

10/04 Flávio Rogerio Leitão ...............................São Luis-MA

12/04 Rolando C. C. Nogueira ....................Votuporanga-SP

12/04 Paulo Guilherme Nunes ........................Patrocínio-MG

13/04 Agnaldo Rogério Juiz .....................................Tatuí-SP

14/04 Elias Luiz Corso .......................................... Videira-SC

15/04 Adila Viviane Azevedo ........... União dos Palmares-AL

15/04 Luiz Augusto Ribeiro Marcal ...............Alto Taquari-MT

16/04 Celso Luiz Castrequini .................... Rondonópolis-MT

16/04 Amanda Luma Leal Silva ................ Alto Araguaia- MT

02/05 Cleber Juvêncio .......................................... Lavinia-SP

03/05 Jean Felippe Claudy Gomes .......................Betim-MG

05/05 Marco Antonio Padovezzi .....................Cafelândia-PR

08/05 Thiago de Sa Arakaki .................... Campo grande-MS

08/05 Mara Lúcia Oliveira Batista ..........................Araxá-MG

08/05 Olivia Schadeck Humenhuk .................Canoinhas-SC

09/05 Carla Cristina maia souza ......................Caratinga-MG

09/05 Juracy Ramos ............................................. Belém-AM

09/05 Manoel Gomes Neto...................................Teresina-PI

12/05 Ubiratã José Teixeira da Silva ... Siqueira Campos-PR

13/05 Maria José Caixeta Skaf Cintra .........Pires do Rio-GO

15/05 Daniel Luis Gonçalves .................. Belo Horizonte-MG

17/04 César Rodrigues Panstein ......................... Tupassi-PR

18/04 Antolino Souza Neto ............................... Itamaraju-BA

19/04 Larissa Azevedo..................... União dos Palmares-AL

19/04 Carlos Aughusto P. De Souza ............. Porto Velho-RO

19/04 Jurandy Soares Do Santos .....................Ji Paraná-RO

19/04 Agostinho Lopes ..........................Dores do Indaia-MG

19/04 Severino Neri ............................Bela V. do Paraiso-PR

19/04 Edgard Roberto dos Santos .................. Meridiano-SP

20/04 Nedi F. Cardoso ............................................ Itaqui-RS

21/04 Esdras Rodrigues Neto ........................ Promissão-SP

21/04 Sabio Silva Nunes ................................Porteirinha-MG

22/04 Josenilton S. de Oliveira ........Sta. Maria da Vitória-BA

23/04 Lázaro De Almeida Flores ......................... Santana-AP

23/04 Emanuel Campos Da Silva .......................Cáceres-MT

23/04 Rogério Moreira .......................................Inhumas-GO

24/04 Luis Paulo Ferreira ....................................Barretos-SP

25/04 Vitor Joaquim R. Torino ... Santa Vitória do Palmar-RS

25/04 Benedito Theodoro ...................................... Lages-SC

26/04 Elimar Schaffer .................................. Três de Maio-RS

27/04 Alessandro Araújo Resende ..........................Jataí-GO

27/04 Nilton Lourenco dos Santos ..Ribas do Rio Pardo-MS

28/04 Alan Kardec de Souza .................Santa Terezinha-GO

28/04 Maria das Dores Alves Pereira .................Milagres-CE

28/04 Fernando de Oliveira Carvalho ................... Itápolis-SP

28/04 Maria Cícera dos Santos ............................Maceió-AL

28/04 Fernando de Oliveira Carvalho ................Itaperuna-RJ

29/04 Charliston Cordeiro dos Santos ...............Anicuns-GO

30/04 José Pedro Toledo ....................................Orlandia-SP

30/04 Olímpio Herique Adam ..........................Carazinho-RS

15/05 Pedro Lucheta .................................. Mirandópolis-SP

15/05 Resnick F. de Freitas ....... Santo Antonio de Posse-SP

17/05 Juliane Gomes Pereira ................ Pedro Leopoldo-MG

17/05 Pedro de Ávila ............................................ Sorriso-MT

18/05 Lucas Alves Pereira Filho ........................Mineiros-GO

21/05 José Henrique Leal Silva ................. Alto Araguaia-MT

23/05 Rafael da Luca Passos .........................Araraquara-SP

24/05 Edvaldo Arakaki ............................Campo Grande-MS

25/05 Mônica de Fátima Carvalho ....... Pedro Leopoldo-MG

25/05 Nilza Maria Tavares de Santana ................Abaeté-MG

29/05 Ermelinda Castrequini Nogueira ........Votuporanga-SP

31/05 Cássio de Freitas Pires ...............................Ibitinga-SP

Page 9: revista diretor funerário - abril 2010

DF MAIO20109

PARTICIPEM:Envie suas perguntas, comentários, sugestões para o e-mail: [email protected]; ou para o endereço:

CTAF - Revista Diretor FunerárioRua Dr. Rodrigues do Lago, 464 - CentroCEP 18602-091 - Botucatu-SP

Ao CTAF

Boa tarde, É com enorme prazer que mais uma vez entro em contato com este tão importante e respeitado veiculo de comunicação de nosso setor, primeiro gostaria de parabenizar a todos que fazem a revista pela seriedade, ética, empenho e carinho que dispensam ao nosso setor, nos deixando sempre bem informados.

Aproveito ainda para parabenizar ao CTAF pelos cursos oferecidos, gostaria de sugerir que houvesse uma programação para que os cursos acontecessem em julho entre a segunda e a terceira semana, pois assim possibilitaria a participação de pessoas como eu, que curso uma faculdade e moro na região nordeste.

O site poderia conter um calendário anual de todos os cursos, com isso poderia haver uma preparação por parte dos interessados.

Aguardando resposta, reafirmo minha admiração.

Leonardo FacundoDiretor Funerário - Tanatopraxista

Funerária N. Sra. da Boa Viagem - Boa Viagem-CE

Olá Leonardo,

Agradecemos demais seu e-mail. Todos aqui da revista se esforçam para realmente levar até o leitor um panorama abrangente do setor funerário.

Os cursos, talvez a principal vocação do CTAF em seu surgimento, também são tratados com muita seriedade e a equipe investe em detalhes que acredita serem os diferenciais: como a qualidade dos docentes, a atualidade dos temas, a aplicabilidade dos conceitos e o fato de serem desenvolvidos especialmente para a realidade do setor.

Boa observação a sua a respeito dos cursos no mês de julho. O CTAF já tem turmas agendadas para esse mês em 2010. Sobre a disponibilidade do calendário de cursos no site, ele já existe, mas a divulgação é periódica e não para todo o ano, como você sugere. Acreditamos que assim a informação seja mais clara para nossos clientes. Os cursos anunciados possuem turmas para os próximos meses e a medida que vão acontecendo, novas datas são divulgadas.

De forma geral os cursos com turmas abertas acontecem a cada dois meses. Então, fique atento.

Um grande abraço,

A Redação

À Revista Diretor Funerário

Eu gostaria de dar uma sugestão: a instalação de um serviço de recolhimento de corpos pela Polícia Técnica.

Eu trabalho em uma funerária há vinte anos e na maioria das cidades do interior paulista este serviço e feito por empresas funerárias.

Goiás e Minas Gerais, por exemplo, possuem serviços coordenados pelo IML com escalas de motoristas, atendentes, etc. Acho que esse sistema é mais sadio, evita brigas entre as funerárias quando há acidentes na estrada com muitas vítimas.

Sugiro uma reportagem sobre o assunto.

Abraços

Olá,

Realmente cada Estado tem sua forma de trabalhar no que diz respeito às tarefas do IML e de funerárias. Em geral o que se estabelece é uma parceria interessante para todos os envolvidos: o próprio IML, as funerárias e principalmente a população.

Em São Paulo, na grande maioria dos casos o IML firma um acordo com as funerárias, repassando o serviço de retirada de corpos no local do óbito às funerárias, já que elas são melhores equipadas e possuem profissionais preparados para a tarefa.

No Rio Grande do Sul a Secretaria de Segurança Pública mantém um convênio com o Sindicato das Empresas Funerárias - o SESF-RS - que coordena o serviço de remoção e organiza a escala das funerárias participantes. É um modelo bem interessante também. Em outros estados a secretaria de segurança pública prefere manter o serviço próprio. É uma questão de adequação à realidade.

A sugestão de matéria está anotada.Agradecemos sua colaboração.

Abraços

A Redação

Cartas

Page 10: revista diretor funerário - abril 2010

DF MAIO201010

Sefesp

Sindicato das Empresas Funeráriasdo Estado de São PauloRua Saint Martin, 35-65 - Jd. Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru-SPFone/fax: (14) 3227-4448e-mail: [email protected]

ABRIL É MÊS DE CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVAA informação vale tanto para os RHs das empresas do setor funerário, como para orientar clientes atendidos por ela

Todas as empresas funerárias do estado de São Paulo, associadas ou não ao Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo - SEFESP, receberão, no decorrer do mês, o boleto para recolhimento da contribuição Confederativa com vencimento para o dia 30 de abril de 2010.

O valor da contribuição é de R$ 0,30 (trinta centavos) por funeral realizado ao longo de 2009, mas vale ressaltar que o valor mínimo de pagamento é R$ 50,00 (cinqüenta Reais) o equivalente a 167 funerais.

Empresas que realizaram mais que 168 funerais devem multiplicar o total de serviços prestados por R$ 0,30.

ENTENDA COMO FUNCIONA:

< ou = a 167 funerais realizados = R$ 50,00

Para empresas que realizam mais de 168 fuerais

Número de Funerais realizados x R$ 0,30 = Contribuição Confederativa

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA 2010

São dois os embasamentos legais para instituição e cobrança da Contribuição Confederativa: Está prevista na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 8º e foi criada para poder dar a manutenção e o custeio do sistema confederativo de representação sindical, que é composto pelas associações sindicais de grau superior, sendo uma receita vinculada, pois uma vez sendo arrecadada deve ser compartilhada.

“Art., 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observando o seguinte:

IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista por lei;”

A cobrança desta contribuição também está no Art. 548, alínea “b” da CLT :

Seção VII

Da Gestão Financeira do Sindicato e sua Fiscalização

Art. 548. Constituem o patrimônio das associações sindicais:

a) as contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, sob a denominação de contribuição sindical, pagas e arrecadadas na forma do Capítulo III deste Título;b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pela Assembléias Gerais;c) os bens e valores adquiridos e as rendas produzidas pelos mesmos;d) as doações e legados;e) as multas e outras rendas eventuais.

A Contribuição Confederativa é distribuída entre Sindicato, Federação e Confederação de uma categoria ou ramo profissional da seguinte forma: 89,9% fica para o sindicato; 10% vai para a federação e 0,1% para a CNPL (Confederação das Profissões Liberais).

Page 11: revista diretor funerário - abril 2010

DF MAIO201011

DATA:29 de abril de 2010

LOCAL:Sede da ABREDIF Av. Paulista, 2006 - 9º andarconj. 903/904

HORÁRIO:Das 9h00 às 18h30

VAGAS LIMITADAS

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Abredif

Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário

Av. Paulista, 2006 - 9º andar- conj. 903/904CEP 01310-200 - São Paulo-SPfone/fax: (11) 3283-3384 - [email protected]

Tramita desde março de 2009 um projeto de Lei que pretende alterar o Capítulo IX da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos), que disciplina a cremação de cadáveres.

A idéia, do Senador Expedito Júnior, é atualizar a Lei de Registros Públicos, que é a que ampara a cremação, em seu capítulo IX – Do Óbito. O texto do projeto prevê a inclusão da cremação em documentos onde só se fala sobre sepultamento. O projeto também pretende dar maior visibilidade à previsão da cremação, que ganharia um artigo inteiro, ao invés de apenas ser citada num parágrafo (do artigo 77).

Ainda pelo projeto, no atestado de óbito deveria constar o nome e endereço do crematório e o nome da pessoa a quem coube a guarda das cinzas. Entre as novidades propostas também está inclusão da obrigatoriedade do aguardo de 24 horas após o óbito como condição restritiva à cremação e a proibição de aspergir cinzas em locais públicos.

O projeto já passou por várias comissões e, em março, encontrava-se na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde recebia ementas.

Vale lembrar que estados e municípios têm legislações complementares para regular a cremação.Confira o teor do projeto:

PROJETO DE LEI DO SENADOAltera o Capítulo IX da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos), que dispõe sobre o óbito, a fim de aprimorar a disciplina relativa à cremação de cadáveres.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º O Capítulo IX da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa a vigorar com as seguintes alterações:

Art. 77. Nenhum sepultamento ou cremação será feito sem certidão do oficial de registro do lugar do falecimento, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou, em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte.............................................................................. (NR)

Art. 79. ........................................................................I - O cônjuge, companheiro ou companheira, a respeito de consorte ou filhos;II - A pessoa maior de idade, a respeito de pai, mãe ou irmãos;III - O parente mais próximo do falecido, na falta dos

SENADO PREPARA PROjETO SOBRE CREMAÇÃOA proposta é atualizar o capítulo IX da Lei 6.015. A obrigatoriedade do aguardo de 24 horas após o óbito para cremação e a proibição de aspergir cinzas em locais públicos estão no texto

demais parentes relacionados neste artigo;IV - A autoridade policial, a respeito de pessoa encontrada morta............................................................................................................ (NR)

Art. 80. ............................................................................................I – a hora, quando possível, e o dia, mês e ano do falecimento;II – o lugar preciso do falecimento;III – o nome completo, sexo, idade, cor, naturalidade, profissão e, quando possível, o endereço onde residia;IV – o nome do cônjuge, se a pessoa falecida era casada, ou o nome do companheiro ou companheira, se mantinha união estável, acrescido das informações do cartório de casamento no primeiro caso;V – o nome do extinto ou da extinta, se a pessoa falecida era viúva, acrescido das informações do cartório de casamento;VI – a filiação;VII – o nome completo e idade dos filhos, se houver;VII – informação se faleceu com testamento conhecido;VIII – informação se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com nome completo dos atestantes;IX – nome do local de sepultamento ou da cremação;X – informação se deixou bens e herdeiros menores ou interditos.XI – o número de pelo menos um dos seguintes documentos da pessoa falecida:a) inscrição no PIS/PASEP;b) inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;c) benefício previdenciário;d) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;e) carteira de identidade e órgão emissor;f) título de eleitor;g) certidão de nascimento, além do livro, folha e termo;h) carteira de trabalho e série. (NR)..................................................................................................................

Art. 83. Quando o assento for posterior ao enterro ou à cremação, faltando atestado de médico ou de duas pessoas qualificadas, assinarão, com a que fizer a declaração, duas testemunhas que tiverem assistido ao falecimento, ao funeral ou à cremação e puderem atestar, por conhecimento próprio ou por informação que tiverem colhido, a identidade do cadáver. (NR)

Art. 2º. O Capítulo IX da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 77-A:

“Art. 77-A. A cremação de cadáver somente será feita daquele que houver manifestado a vontade de ser incinerado ou no interesse da saúde pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por dois médicos ou por um médico legista.§ 1º No caso de morte violenta, além do disposto no “caput” deste artigo, a cremação só será realizada depois de autorizada pela autoridade judiciária.§ 2º No caso de cremação em decorrência de mera manifestação verbal de vontade, a certidão de óbito identificará o declarante que tenha assegurado que o falecido manifestou o desejo de ser cremado.§ 3º Havendo necessidade de cremação por motivo de saúde pública, a autoridade sanitária será competente para determinar a cremação.§ 4º O atestado de óbito indicará o nome do crematório e o respectivo

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endereço, bem como o nome daquele a quem deverão ser entregues as cinzas.§ 5º Em qualquer caso, não poderá ser realizada cremação antes do decurso de vinte e quatro horas do falecimento, vedada a dissipação das cinzas em locais públicos onde seja comum a aglomeração de pessoas.”

Art. 3º. Fica revogado o § 2º do art. 77 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973.

Gabinete do Senador EXPEDITO JÚNIOR

O QUE DIZ HOJE A LEILEI Nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973.CAPÍTULO IX - Do ÓbitoArt. 77 - Nenhum sepultamento será feito sem certidão, do oficial de registro do lugar do falecimento, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte.§ 1º Antes de proceder ao assento de óbito de criança de menos de 1 (um) ano, o oficial verificará se houve registro de nascimento, que, em caso de falta, será previamente feito.§ 2º A cremação de cadáver somente será feita daquele que houver manifestado a vontade de ser incinerado ou no interesse da saúde pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por 2 (dois) médicos ou por 1 (um) médico legista e, no caso de morte violenta, depois de autorizada pela autoridade judiciária.

Art. 78. Na impossibilidade de ser feito o registro dentro de 24 (vinte e quatro) horas do falecimento, pela distância ou qualquer outro motivo relevante, o assento será lavrado depois, com a maior urgência, e dentro dos prazos fixados no artigo 50.

Art. 79. São obrigados a fazer declaração de óbitos:1°) o chefe de família, a respeito de sua mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos;2º) a viúva, a respeito de seu marido, e de cada uma das pessoas indicadas no número antecedente;3°) o filho, a respeito do pai ou da mãe; o irmão, a respeito dos irmãos e demais pessoas de casa, indicadas no nº 1; o parente mais próximo maior e presente;4º) o administrador, diretor ou gerente de qualquer estabelecimento público ou particular, a respeito dos que nele faleceram, salvo se estiver presente algum parente em grau acima indicado;5º) na falta de pessoa competente, nos termos dos números anteriores, a que tiver assistido aos últimos momentos do finado, o médico, o sacerdote ou vizinho que do falecimento tiver notícia;6°) a autoridade policial, a respeito de pessoas encontradas mortas.Parágrafo único. A declaração poderá ser feita por meio de preposto, autorizando-o o declarante em escrito, de que constem os elementos necessários ao assento de óbito.

Art. 80. O assento de óbito deverá conter:1º) a hora, se possível, dia, mês e ano do falecimento;2º) o lugar do falecimento, com indicação precisa;3º) o prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão, naturalidade, domicílio e residência do morto;4º) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mesmo quando desquitado; se viúvo, o do cônjuge prédefunto; e o cartório de casamento em ambos os casos;5º) os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais;6º) se faleceu com testamento conhecido;7º) se deixou filhos, nome e idade de cada um;8°) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes;9°) lugar do sepultamento;10º) se deixou bens e herdeiros menores ou interditos;11°) se era eleitor.12º) pelo menos uma das informações a seguir arroladas: número de

inscrição do PIS/PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, se contribuinte individual; número de benefício previdenciário - NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número do registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; número e série da Carteira de Trabalho.

Art. 81. Sendo o finado desconhecido, o assento deverá conter declaração de estatura ou medida, se for possível, cor, sinais aparentes, idade presumida, vestuário e qualquer outra indicação que possa auxiliar de futuro o seu reconhecimento; e, no caso de ter sido encontrado morto, serão mencionados esta circunstância e o lugar em que se achava e o da necropsia, se tiver havido.Parágrafo único. Neste caso, será extraída a individual dactiloscópica, se no local existir esse serviço.

Art. 82. O assento deverá ser assinado pela pessoa que fizer a comunicação ou por alguém a seu rogo, se não souber ou não puder assinar.

Art. 83. Quando o assento for posterior ao enterro, faltando atestado de médico ou de duas pessoas qualificadas, assinarão, com a que fizer a declaração, duas testemunhas que tiverem assistido ao falecimento ou ao funeral e puderem atestar, por conhecimento próprio ou por informação que tiverem colhido, a identidade do cadáver.

Art. 84. Os assentos de óbitos de pessoas falecidas a bordo de navio brasileiro serão lavrados de acordo com as regras estabelecidas para os nascimentos, no que lhes for aplicável, com as referências constantes do artigo 80, salvo se o enterro for no porto, onde será tomado o assento.

Art. 85. Os óbitos, verificados em campanha, serão registrados em livro próprio, para esse fim designado, nas formações sanitárias e corpos de tropas, pelos oficiais da corporação militar correspondente, autenticado cada assento com a rubrica do respectivo médico chefe, ficando a cargo da unidade que proceder ao sepultamento o registro, nas condições especificadas, dos óbitos que se derem no próprio local de combate.

Art. 86. Os óbitos a que se refere o artigo anterior, serão publicados em boletim da corporação e registrados no registro civil, mediante relações autenticadas, remetidas ao Ministério da Justiça, contendo os nomes dos mortos, idade, naturalidade, estado civil, designação dos corpos a que pertenciam, lugar da residência ou de mobilização, dia, mês, ano e lugar do falecimento e do sepultamento para, à vista dessas relações, se fazerem os assentamentos de conformidade com o que a respeito está disposto no artigo 66.

Art. 87. O assentamento de óbito ocorrido em hospital, prisão ou outro qualquer estabelecimento público será feito, em falta de declaração de parentes, segundo a da respectiva administração, observadas as disposições dos artigos 80 a 83; e o relativo a pessoa encontrada acidental ou violentamente morta, segundo a comunicação, ex oficio, das autoridades policiais, às quais incumbe fazê-la logo que tenham conhecimento do fato.

Art. 88. Poderão os Juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre e não for possível encontrar-se o cadáver para exame.Parágrafo único. Será também admitida a justificação no caso de desaparecimento em campanha, provados a impossibilidade de ter sido feito o registro nos termos do artigo 85 e os fatos que convençam da ocorrência do óbito”.

Fonte: www.senado.gov.br

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Registro

Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa.

MA

IO

02/05 José Vieira de Freitas Junior .....................Caruaru-PE

03/05 Lourdes Ap. N. Barcelos ................................Icém-SP

04/05 Edvaldo Andrade Bonfim ..........................Ouricuri-PE

05/05 João Batista ........................................Jaboticabal-SP

06/05 Eduardo Pizzo ................................... Barra Bonita-SP

07/05 José Garcia Lopes Neto ................................Tupã-SP

07/05 Roberto M. Peixoto de Carvalho ................Betim-MG

09/05 Benvindo Galhardo ...................................Palmital-SP

10/05 Isaias Lemes da Silva .............................. Piedade-SP

10/05 Lusiana C. Oliveira Candido .................... Mococa-SP

10/05 Rejane Maria Daroit ................................... Estrela-RS

11/05 Gisele Dias Hiera ..................................Canoinhas-SC

13/05 Domingos Sasaqui .............................. São Roque-SP

14/05 Israel de Góes V. Almeida ................... Pilar do Sul-Sp

18/05 Nair Dambroski .......................................Ourinhos-SP

18/05 Wilson Luiz de Oliveira .............................Dracena-SP

19/05 Israel Caetano de Almeida ..................Pilar do Sul-SP

19/05 José Aparecido Amor ................................. Itararé-SP

20/05 Antonia Elizabete M. de Lima ................ Itanhaém-SP

21/05 Valdirene Pinheiro Petrone ...................São Carlos-SP

22/05 José O. dos Santos Rocha .................... Fortaleza-CE

22/05 Maria de Fátima Velosa Ligeiro............. Petrópolis-RJ

23/05 Velocino Firmino Formolo ...............Caxias do Sul-RS

24/05 Manoel Cunha de Castro .................. Santo André-SP

25/05 Heber Amorim Vila ........................................Natal-RN

25/05 José Roberto Fernandes Pinto ..................Ibitinga-SP

25/05 Silvino Leier ...................................Jaraguá do Sul-SC

27/05 Marcelo Ramos .................................... Americana-SP

27/05 Taérdia S. R. de Carvalho .........................Socorro-SP

28/05 Alcino Ribeiro da Costa ...................Barra do Piraí-RJ

29/05 Ermelinda Castrequini Nogueira .......Votuporanga-SP

29/05 João Luiz Roveri ..................................Araraquara-SP

29/05 Manoel Rodriguez Gonzalez ...................... Santos-SP

30/05 Magno Fernando Vila ....................................Natal-RN

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MARKETING

INOVAÇÃO COMO FATOR DE SUCESSOVenho observando que algumas empresas que acumulam sucessos e estão sempre em destaque no mercado.

Ao verificar suas práticas, identifiquei um elemento importante e que alavanca tal performance: a sua capacidade de inovar e se reinventar, acompanhando de forma acelerada as exigências e mudanças que acontecem em nossa era.

O cenário mercadológico exige das empresas uma atuação diferenciada que permita fixar suas marcas no imaginário dos clientes.

A inovação é um fator que cada vez mais é valorizado e visto com olhos diferentes.

Lembro-me da época em que o profissional criativo não conseguia obter a adesão de seus gerentes e nem mesmo dos colegas de equipe. Nesta época, a estabilidade imperava e qualquer alteração no curso das águas assustava àqueles que se mantinham estáveis (ou estagnados).

A famosa frase “em time que está vencendo não se mexe” caiu por terra. Cada vez mais, a idéia do KAIZEN (melhoria contínua) alia-se à inovação.

O QUE É INOVAÇÃO?A inovação acontece no meio empresarial quando uma idéia, um método, uma novidade ou um mecanismo novo é agregado ao contexto vigente, promovendo uma melhoria.

Uma das dificuldades encontradas para difundir o processo de inovação é a dificuldade natural do ser humano em correr riscos.

A tendência em manter o que funciona bem do jeito que está, por medo de que qualquer alteração possa dar errado, é fator bloqueador da inovação.

O processo de inovação, para ser efetivo, exige das pessoas uma constante observação, análise e crítica do que já existe e a crença de que “mesmo aquilo que é considerado bom pode sempre ser melhorado”.

Esta visão é mais facilmente percebida pelas mentes criativas, que perseguem os cinco princípios básicos da inovação:

1º - Disposição mental O principal aspecto da inovação, que precisa ser trabalhado urgentemente é o a superação do medo de errar.

A maioria das empresas investe muito superficialmente em mudanças. Dedicam poucos recursos para investigação de novos produtos ou serviços e quando o fazem os resultados são tímidos. Quando se quer maximizar e ampliar o campo de influências é necessário mudar a cultura, as mentes que gerenciam os processos. As mentes criativas são curiosas, não têm medo de desafios, são inconformadas com o que já existe e sempre estão à procura de algo que pode ser transformado. As mentes criativas pensam de forma sistêmica e conseguem enxergar as “ árvores” e a “ floresta”.

2º - Crença de que a inovação é elemento chave para a vantagem competitiva.As empresas que conseguem oferecer versões melhoradas de seus produtos, que agregam valor de alguma forma ao que já existe, têm maiores chances de dominar o mercado. Consideram os novos produtos como a parte central de suas estratégias de negócio e não simplesmente um exercício complementar. Trabalham a inovação, estão comprometidos com ela, investem maciçamente para se destacar das outras.

3º - Percepção da inovação como fator estratégico de visibilidadeAs mentes criativas conseguem perceber que a inovação bem direcionada, gerenciada por profissionais comprometidos com o negócio,

certamente traz como retorno a simpatia e a adesão do mercado e a visibilidade tão procurada pelas empresas.

4º - Patrocínio à inovaçãoPor patrocínio, entenda-se estímulo, disponibilidade de recursos, incentivo e apoio às atitudes inovadoras. É muito comum verificar que o discurso gerencial, muitas vezes difere da prática quando se trata de assumir responsabilidades por possíveis erros ou resultados inesperados.

5º - Ações de aporte à inovaçãoFaz parte da função gerencial estimular e dar o aporte às iniciativas de suas equipes. O gerente é o grande patrocinador das melhorias e, assumindo tal papel, colherá junto com seus colaboradores os resultados plantados.

Para reflexão dos leitores, deixo a lista de VERIFICAÇÃO DA INOVAÇÃO, de Thomas D. Kuczmarski, publicada em seu livro “Inovação - estratégias de liderança para um mercado competitivo”.

Ao responder às perguntas, pense no corpo gerencial de sua empresa, incluindo-se.• Aceita o fracasso como parte intrínseca da inovação?• Desenvolve estratégias de novos produtos/serviços?• Estabelece equipes multifuncionais integradas por pessoas comprometidas e dedicadas?• Consegue visualizar os benefícios empresariais que a inovação proporciona?• Busca o apoio da gerência maior, nas iniciativas de inovação?• Acompanha e valoriza os resultados dos esforços de sua equipe?• Identifica problemas e as necessidades dos clientes antes de gerar idéias para novos produtos/serviços?• Leva em consideração os valores e as normas das equipes de inovação para orientar suas comunicações?

ESPAÇOS DE INOVAÇÃONo ambiente empresarial a inovação poderá ocupar dois espaços: o interno e o externo.Internamente, as melhorias se direcionam para os processos vigentes, podendo agregar valor desde a forma como a empresa se comunica com seus empregados até o ambiente físico (lay out).

Externamente, a inovação se faz presente quando há melhorias nos produtos ou serviços e o cliente externo é o alvo.

ALGUNS EXEMPLOS DE INOVAÇÕES

por MARIA RITA GRAMIGNA

ESPAÇOS INTERNOS ESPAÇOS EXTERNOS

• Períodos sabáticos: afastamento permitido de um empregado de sua empresa, para pensar, estudar, relaxar e renovar as baterias.

• Criação da figura do “ ouvidor” - aquele que tem por função manter contato com os clientes.

• Abertura de canais de comunicação diretos entre empregados e direção ( i ndependen te da h ie ra rqu ia estabelecida).

• Projetos sociais, que beneficiam a comunidade, onde os empregados atuam como voluntários.

• Eliminação das paredes internas dos escritórios, promovendo um layout aberto.

• Novas formas de abordagem ao cliente, que variam do comércio eletrônico às promoções em parceria com outras empresas.

Maria Rita Gramigna é Mestre em Criatividade Total Aplicada pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal

de Minas Gerais e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos pela UNA - União de Negócios e Administração (MG). Atua no Mapeamento de Competências,

contatos estratégicos com clientes, capacitação gerencial e treinamento da equipe de consultores da MRG Consultoria e Treinamento Empresarial.

E você, o que tem feito para contribuir na inovação de sua empresa?

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por: TAÍSA LUCIA BERLINGIERI

A NOVA EPIDEMIA DO MUNDO - TEPT

Há cerca de dois meses eu trouxe a vocês algumas informações sobre o medo que anda tomando conta das pessoas em conseqüência dos acontecimentos trágicos pelo mundo.

Todo esse medo e a violência que ronda a vida das pessoas estão fazendo aumentar a ocorrência de um transtorno pouco conhecido, mas muito presente em situações de trauma.

Trata-se do Transtorno de Stress Pós Traumático, conhecido pela sigla TEPT. Como não é muito conhecido, muitas pessoas passam por ele sem identificá-lo ou até confundindo-o com a Síndrome do Pânico.

O TEPT é um quadro psiquiátrico que acontece em indivíduos que passaram por uma situação traumática muito intensa, onde houve risco de vida. Neste evento o indivíduo pode ter sido a própria vítima ou ter presenciado alguma situação extrema. Eventos traumáticos que podem levar a TEPT são caracterizados por: experimentar, testemunhar, ou ficar sabendo de ameaça de morte ou lesão grave com relação a si mesmo ou pessoa conhecida, que resulte diretamente em medo intenso, desespero ou horror.

A probabilidade de uma pessoa passar por uma violência deste tipo é bastante elevada. Um estudo nos EUA (National Comorbidity Survey-NCS, 1994) mostrou que naquele país 50% das pessoas presenciaram uma situação traumática no decorrer da vida. Não temos essa informação aqui no país, que apesar de não estar envolvido em nenhuma guerra como os EUA e não ter sido vítima de atentados terroristas, tem, infelizmente, índices de violência social e doméstica dos mais elevados.

Com a violência urbana, as grandes catástrofes, a irresponsabilidade no trânsito e a banalidade com que a vida humana é tratada, chego á conclusão de que podemos estar sofrendo uma “epidemia” de Transtorno de Stress Pós-Traumático.

Os eventos traumáticos comuns no estudo feito nos EUA foram: testemunhar acidente ou morte, abuso sexual/estupro, desastres naturais/incêndio, agressão física/ameaça com arma, acidente com risco de vida, combate (guerras)

Aqui no Brasil, mesmo sem estudos registrados, podemos dizer que eventos parecidos ocorrem com freqüência. Toda manhã quando ligo a televisão para saber as notícias do dia escuto sobre acidentes com motoristas alcoolizados, assaltos, invasões a residências, mortes por motivos banais, desabamentos,

LUTO

inundações e muitas outras.

Uma pessoa ao ser exposta a uma situação traumática violenta desenvolve uma reação aguda ao estresse, que dura no máximo 30 dias e desaparece. Porém, cerca de 15 a 20% dessas pessoas desenvolverão o TEPT. Nesses casos os sintomas da reação aguda persistem e tomam características de TEPT. Em algumas situações os pacientes não têm uma reação logo após o evento estressante e podem levar até 1 ano para desenvolver o TEPT.

Os homens se expõem mais frequentemente à situações de violência, porém as mulheres desenvolvem mais o TEPT. A doença é a 5ª condição psiquiátrica mais freqüente e os estudos estrangeiros mostram que cerca de 8% das pessoas terão TEPT no decorrer da vida.

O TEPT é uma condição que causa grande disfunção no paciente. Além do prejuízo no trabalho, nas relações afetivas e familiares, ele produz uma série de alterações orgânicas como alterações hormonais, de imunidade e do funcionamento cerebral. Estudos mostram que a memória e atenção podem ficar prejudicadas.

Alguns dos seus sintomas mais comuns são parecidos com os da Síndrome do Pânico, como taquicardia, falta de ar, sudorese, ondas de frio ou calor, tontura, sensação de desmaio, sobressaltos noturnos, sintomas de labirintite, pensamentos persistentes relacionados ao trauma.

Outras ocorrências que podem acontecer são pesadelos e terrores noturnos relacionados ao trauma, lembrança recorrente da cena ou momento do evento traumático, estado depressivo crônico como apatia, irritabilidade, desinteresse e culpa. E além de tudo isso e, principalmente, ataques de ansiedade e “evitação” relacionada a fato, contato ou lembrança de lugares ou situações semelhantes ou que lembrem o trauma vivenciado.

Os critérios diagnósticos para o TEPT, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, são: 1. O indivíduo foi exposto a um evento traumático;

2. O evento é persistentemente re-experimentado;

3. Evitação persistente dos estímulos associados ao trauma e anestesiamento da reação geral;

4. Sintomas persistentes de hipervigilância não presentes antes do trauma;

5. A duração dos sintomas B, C e D são maiores que 1 mês;

6. Sintomas causam sofrimento ou prejuízo no funcionamento em casa, trabalho e outras atividades.

A revivência do trauma se caracteriza pela lembrança dos fatos através de várias formas: imagens mentais, sonhos, “flashbacks”. Elas são vívidas, como se o indivíduo estivesse revivendo a situação. São acompanhadas de intenso sofrimento e são independentes da vontade.

O Transtorno de Estresse Pós Traumático acomete pessoas que passam por situações extremas e não as elaboram adequadamente

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DF MAIO201017

Taisa Lúcia BerlingieriPsicóloga Especialista em Intervenções em Perda e Luto

Prever Santa Isabel – Jaboticabal / [email protected]

Para não ter as lembranças o paciente começa a evitá-las de várias formas. Passa a evitar situações potenciais que possam desencadear as lembranças, como assistir filmes ou noticiários de violência ou conversar sobre o tema. Com isto vai se isolando socialmente. Não é incomum o paciente se queixar de um anestesiamento afetivo, sente-se incapaz de demonstrar o seu afeto para as pessoas amadas. Se retrai do convívio familiar. Tem grande prejuízo no trabalho, por vezes levando até o abandono do emprego.

O paciente com TEPT fica muito assustado e hipervigilante. Esta sempre alerta, se assusta facilmente, tem muita ansiedade e insônia.

Além de grave, um quadro crônico, se não tratado, pode durar anos a fio sem melhora. O paciente pode ainda desenvolver vários quadros associados, como a depressão, a dependência a drogas e ansiedade generalizada.

Com tratamento adequado, a maioria dos pacientes melhora rápido e sem seqüelas, mas alguns casos precisam de acompanhamento mais longo e com uso de medicação para aliviar os sintomas, aliado a terapia e outras técnicas de relaxamento (massagens de relaxamento, yoga e meditação).

É necessário ficar atento. Se você tiver algum familiar ou conhecido que passa por situação de trauma, preste atenção às reações e ao comportamento dessa pessoa. Alerte se perceber sintomas ou sinais característicos desse transtorno.

Para quem atua no setor funerário, vale a observação, já que o exercício da profissão pode colocar os profissionais frente a situações muito difíceis que, se não forem bem elaboradas por quem as vivencia, podem trazer como conseqüência a TEPT.

fev/10 a jan/11

Page 18: revista diretor funerário - abril 2010

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GRESSOF

A 1º reunião do GRESSOF - Grupo de Estudos do Serviço Social da Empresa Funerária - em 2010 aconteceu no dia 25 de fevereiro, em Americana-SP. A recepção às integrantes do Grupo e a organização foi do Grupo Bom Pastor.

O encontro foi prestigiado por 12 profissionais do Serviço Social do Setor Funerário, que assistiram à palestra e em seguida debateram sobre o tema “Acolhimento - com ênfase no atendimento Funerário”. A reunião também marcou a eleição da Diretoria do GRESSOF para o exercício de 2010.

GRUPO DE ASSISTENTES SOCIAIS FAZ PRIMEIRA REUNIÃO EM 2010Integrantes do GRESSOF se reúnem em Americana-SP e elegem diretoria

por VANIA ASSUNÇÇÃO

O Grupo Bom Pastor convidou o psicólogo Marcos Puertas Ernandes para falar sobre o Acolhimento. “Foi muito interessante porque ele colocou-nos para refletir sobre a importância do bom atendimento à família e também focou o pós óbito, onde a família encontra-se fragilizada com a perda do ente querido. O profissional do setor funerário precisa de serenidade para lidar com as mais diversas situações diante da morte e do morrer; Precisa de tolerância às frustrações daquela família, que muitas vezes luta com doenças, mortes repentinas, etc. Precisa de equilíbrio para fortalecê-las e conduzi-las para continuarem a vida”, avaliaram as assistentes sociais.

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DF MAIO201019

Vendas:

(18) 3659.1476 - 3659.2211www.saothiagobilac.com.br

e-mail:[email protected]. Gabriel Monteiro, 360 - centro - cep 16210-000 - Bilac-SP

abr, jun, ago, out, dez/10 e fev/11

Entre as orientações de Puertas Fernandes, a noção da duração do luto: “Vivido por no máximo 2 anos. Depois disso passa a ser patológico. É fundamental que a família vivencie essa fase . A não aceitação da morte faz com que a família não reflita sobre o assunto e desperdice valiosas oportunidade de aprendizado e conhecimento”, explicou o psicólogo.

O palestrante também deixou preciosas dicas para quem trabalha no setor funerário: “É necessário se cuidar, no sentido de extravasar o stress da profissão. É necessário aproveitar as folgas e fazer o que se gosta: viajar, sair, dançar, praticar algum esporte...”, ensinou.

Fernandes também lembrou que a empresa deve investir em um local agradável e adequado para o atendimento das famílias. Para o psicólogo, baseado em sua própria experiência no atendimento às famílias enlutadas, num primeiro momento o ideal seria fazer 4 atendimentos individuais: “isto para agilizar o luto”.

Vânia Assunção é Assistente Social do Grupo Bom Pastor, Americana -SP

NOVA DIRETORIAA primeira reunião do GRESSOF também marcou as eleições da Diretoria para 2010:

PresidenteCELIA S. QUERIDO Org.Terra Branca ................................Bauru-SP

Vice-presidenteFABIANI P. ALVARES Org. Social Athia.................. Pres. Prudente-SP

1º secretariaKETY C. BISCALCHIN Grupo Unidas ............................. Piracicaba-SP

2º secretariaVANIA M. S. ASSUNÇÃO Grupo Bom Pastor ................ Americana-SP

As próximas reuniões do GRESSOF estão marcadas para:27 de maio em Bauru-SP;26 de agosto em Presidente Prudente-SP; e25 de novembro em Jaú-SP.

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NEGÓCIOS

“Cumprimos mais uma etapa. Buscamos oferecer atendimento profissional a nossos clientes. Com essa inauguração temos uma prova de que, quando tudo é justo e perfeito, nossos sonhos se realizam. É só isso!”

As frases são do Diretor Funerário Victor Alexandre Angélico, da Funerária São Francisco, de Lençóis Paulista-SP e foram ditas em meio a muita emoção durante a inauguração do Memorial Paraíso da Colina, em fevereiro de 2010.

Na verdade, não é “Só” isso. O empreendimento, imponente e requintado, compõe o Cemitério Parque Paraíso da Colina

e inaugura um novo conceito em velório na cidade onde a empresa está instalada.

Seguindo as tendências adotadas nas mais modernas empresas funerárias do país, o Memorial Paraíso da Colina oferece 3 salas privativas para os velórios: Sala Ipê, Sala Cerejeira e a Sala Nobre, mais luxuosa, dotada de área íntima para as famílias (apartamento e cozinha). Esta sala também possui uma ante-sala, jardim de inverno e uma decoração especial.

O Memorial conta ainda com uma grande área comum, espaçosa, clara e ventilada. Nesse espaço também estão a cafeteria, batizada

FUNERáRIA SÃO FRANCISCO INAUGURA VELÓRIO EM LENÇÓIS PAULISTA-SPMemorial Paraíso da Colina alia funcionabilidade e bom gosto e mostra novo conceito de velório a população

por SOLANGE SERAFIMimagens: HENRIQUE TEIXEIRA e FUNERÁRIA SÃO FRANCISCO

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de “Café Paraíso” e uma capela ecumênica, além dos sanitários e fraldário.

Há ainda uma área de serviços, destinada aos trâmites internos da funerária e praticamente invisível aos freqüentadores do velório. O corpo, preparado, e todos os demais serviços funerários são efetuados nessa área, com acesso a todas as salas velatórias.

Todo o prédio tem 980 m2 de construção e está instalado numa área de 3.500 metros2. Todos os detalhes foram minuciosamente planejados e os Diretores Funerários se preocuparam também neste empreendimento com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável: todas as dependências são adaptadas para pessoas portadoras de deficiência e há uma cisterna, que capta água da chuva e pode armazenar até 90 mil litros de água. “Com essa cisterna o Memorial pode atender a cidade, em caso de necessidade e emergência”, afirmou a prefeita, Isabel Lorenzetti, no dia da inauguração.

Uma agradável área externa, com gazebos para fumantes e ajardinamento complementam o empreendimento em Lençóis Paulista

suficiente, é comum ver em velórios pessoas em pé e apoiadas com os pés nas paredes. Essa solução evita que as paredes fiquem manchadas. Facilita a manutenção”.

Outra boa idéia arquitetônica foi a do acesso às salas de velórios, feitas por portas espaçosas que ocupam as laterais. “Geralmente as portas de entrada são centralizadas. No caso dos velórios isso significa que a primeira visão é da urna e do corpo. Com as portas nas laterais, a sala se torna um ambiente mais privativo e com agilidade de circulação”, defende a arquiteta.Márcia conta que foi um desafio prazeroso trabalhar no setor funerário. Antes do velório, a arquiteta já tinha assinado o projeto da funerária São Francisco, em Lençóis.

INAUGURAÇÃO - As obras do Memorial Paraíso da Colina duraram 2 anos e sua inauguração foi comemorada com uma confraternização elegante e prestigiada. Os Diretores Funerários, Ângela, Antonio Carlos e Victor Angélico, receberam políticos da cidade e região, representantes do setor funerário, clientes, parceiros e amigos.

A noite de verão revelou discursos inspirados, como o do presidente do SEFESP – Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo, Mario Fernando Berlingieri, que lembrou os avanços do setor funerário no Brasil, capitaneados pelos empresários de São Paulo. Berligieri parabenizou o poder executivo por acolher os ideais da Funerária São Francisco e conclamou todos a “Não perder a preciosidade do tempo”. “Aqueles que precisarem deste local receberão cuidado e carinho por parte desta empresa”, salientou o presidente do SEFESP na ocasião.

PROJETO - Quando a família Angélico adquiriu o cemitério Parque Paraíso da Colina e em seguida o imenso terreno a seu lado, já existia o projeto para a construção de uma central de velórios. A idéia, no entanto, foi totalmente revitalizada, e levou em conta a experiência dos Diretores Funerários, que se esforçaram para atender as necessidades de seus clientes e oferecer um serviço totalmente profissionalizado.

Os Diretores Funerários contaram com a assessoria da arquiteta Márcia Cristina Martin, que pesquisou sobre o assunto e visitou as centrais de velórios para entender as expectativas dos empresários e também da população.

Sem alterar a base do projeto, Márcia usou o acabamento para humanizar o ambiente e amenizar a dor daqueles que ali velarem seus entes queridos. “Trabalhei com as cores e com alguns elementos como a madeira e o papel de parede para aquecer os ambientes. Também não deixamos de lado a funcionabilidade e por isso investimos no granito e no piso frio”, conta a arquiteta que procurou atender o pedido do clientes: um “local suave”.

A praticidade está em soluções interessantes, como o laminado de madeira nas paredes. “Apesar dos assentos em quantidade

O Deputado Federal José Paulo Tofano, também presente na inauguração, revelou que ficou surpreso ao conhecer o empreendimento e a estrutura do setor funerário brasileiro. “Gostei muito deste espaço e gostei do nome, elegante e suave”, afirmou.

A prefeita, Isabel Lorenzetti, também discursou na inauguração: “O povo de Lençóis merece este investimento. Quando nos propomos a fazer algo, fazemos bem feito”, disse a chefe do Executivo, lembrando os 152 anos que a cidade comemora em 2010 e afirmando que o município cresce com olhos voltados para o futuro, buscando a sustentabilidade.

O presidente da ABREDIF, Lourival Antonio Panhozzi, também presente, elogiou o empreendimento. “O projeto do Memorial complementa o trabalho da Funerária São Francisco em Lençóis. Os Diretores estão de parabéns”.

Ilso Sanchez Parra, o Voinho, diretor de SEFESP e ABREDIF também comentou a iniciativa: “É uma noite agradável, com amigos, bate papo adorável, comes e bebes deliciosos e o requinte do Memorial Paraíso da

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abr/2010 a set/2010

Colina. Esta é uma inauguração belíssima, com muitos detalhes que a família Angélico fez questão de expor em sua mais recente obra. Parabéns aos Diretores Funerários e que Deus os abençoem e iluminem”, comentou em coro com a filha Denise, também presente à inauguração.

NEGÓCIOS

Cristãos a vida continua depois da morte. O Memorial é, portanto, um local apenas de passagem e despedida.

VELÓRIO ON LINEAlém da estrutura física do Memorial Paraíso da Colina, a Funerária São Francisco passa a oferecer a seus clientes o velório On Line, um serviço que permite que amigos e familiares distantes, que não podem comparecer ao velório, possam acompanhar a cerimônia e até enviar suas condolências.

A estrutura possui 16 câmeras, que acompanham a cerimônia e o cortejo em tempo real.

EMPRESA JOVEM COM GRANDES CONQUISTASO Diretor Funerário Antonio Carlos Angélico lembra a breve e intensa trajetória da Empresa Funerária São Francisco, que foi adquirida por seu filho o jovem Victor Alexandre Angélico em novembro de 2000, quando somava pouco mais de 750 associados.

Os investimentos em profissionalização e infraestrutura foram percebidos pela população do município e hoje metade dos lençoenses, cerca de 33 mil pessoas, são clientes da empresa.

O prédio onde a empresa funcionava desde 1991, foi adquirido em 2002, mesmo ano em que a família Angélico investiu na área de 3.500 m2 situada ao lado do então Cemitério Parque, pertencente a Luiz Carlos Novelli. Os empresários já vislumbravam ali a construção do Memorial.

BENÇÃOO Monsenhor Carlos de Oliveira proferiu a benção do local ressaltando que Memorial é a expressão da fé Cristã e quer dizer (biblicamente) “Fazer Presente ou Tornar Atual”. O religioso ponderou que o nome do local não poderia ser mais adequado, já que para os

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Em 2004 a família Angélico adquiriu o Cemitério Parque Paraíso da Colina. Na época o cemitério tinha 78 sepultamentos. Hoje são 781 e mais de 1.200 jazigos comercializados.

Os investimentos no cemitério resultaram em 2.900m2 de Ruas e 42.000 m2 de grama. São mais de 1000 mudas de árvores e um viveiro de pássaros exóticos. “O cemitério é hoje um cartão postal da cidade”, lembra Antonio Carlos Angélico.

Detalhe da Capela Ecumênica

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ATUALIZAÇÃO

CONTABILIDADE: PROFISSIONALISMO NA áREA PODE TRAZER DIVERSOS GANhOS PARA O DIRETOR FUNERáRIOO assunto é extremamente específico e as constantes alterações na legislação e nas regras contábeis exigem que as empresas tenham profissionais capacitadosO CTAF prepara para o final de abril o curso “Contabilidade e o Momento do Setor Funerário”, que pretende iniciar uma reflexão entre contadores e Diretores Funerários para o novo momento que o setor enfrenta com as possíveis alterações na forma de encarar o negócio, principalmente frente a anunciada implantação do microsseguro no país.Mais que um panorama sobre este novo cenário que

se divisa no horizonte, o encontro pretende também lançar uma luz a temas recorrentes na escrituração contábil das empresas funerárias brasileiras.

Como o assunto é mesmo muito específico, a consultora do CTAF, Maria Judite Sanches Orsi da Cruz, respondeu a seguinte entrevista.

1. Revista Diretor Funerário: Há diferença entre a contabilidade de outras empresas e das empresas funerárias?

Judite Sanches Orsi da Cruz - A contabilidade do setor funerário em si, quando a empresa trabalha simplesmente como prestadora de serviços, ou seja, quando executa o cerimonial fúnebre com todas as suas características (atendimento, preparação de corpos, tanatopraxia, etc.), não diverge muito da contabilidade normal das prestadoras de serviços em geral. Agora, quando a empresa agrega em seu objeto social os planos de assistência, a contabilidade se diferencia radicalmente.

2. RDF - A falta de uma legislação específica ou de um enquadramento mais claro atrapalha a empresa funerária na hora de fechar sua contabilidade?

Judite: Principalmente nos dias atuais quando atravessamos um período de mudanças e incertezas. Hoje o setor busca esse enquadramento, busca regras mais claras e viáveis de operacionalização

3. RDF - Quais são os principais “equívocos” cometidos na escrituração das empresas funerárias e o que eles podem acarretar?

Judite: Acredito que a maior preocupação se dá no momento do reconhecimento da receita da empresa. Por exemplo: Temos que tributar o recebimento mensal do plano? E o funeral executado, tributo também?

Enfim estes questionamentos, entre outros, geram dúvidas e equívocos que podem acarretar sérios prejuízos econômicos e administrativos.

4. RDF - No caso das empresas funerárias de pequeno e médio porte, é possível ficar 100% em dia com todas as exigências da legislação? Como minimizar

o impacto dos encargos?

Judite: Sim, com um bom planejamento, um processo administrativo eficaz e uma boa assessoria é possível atender á legislação vigente bem como utilizar-se de todas as formas legais para pagar um imposto compatível com a realidade empresarial.

5. RDF - O que o novo cenário nacional reserva para as empresas funerárias? É preciso ficar atento a quais sinais?

Judite: Como sabemos, estamos em um período crítico, delicado. Não sabemos ao certo como virão as regras destinadas ao nosso setor. Atentos precisamos estar sempre, todo empresário, pois, não é privilégio do setor funerário. As regras mudam a cada dia e nós temos que estar atentos para não sermos prejudicados.

Hoje, toda e qualquer empresa, independente de seu porte, precisa ser encarada com profissionalismo. O mercado não tem mais espaço para amadores ou aventureiros.

6. RDF - Cemitérios (que atuam com sepultamento, venda de jazigos, cremação) podem ser enquadrados como setor funerário na questão contábil, ou há muitas diferenças entre os dois ramos?

Judite: Respeitadas as características próprias de cada atividade, contabilmente ambos devem seguir as regras comuns a qualquer empresa e respeitar as normas contábeis e o ordenamento jurídico. 7. RDF - Todas as empresas precisam de um contador? Até as de pequeno porte? Por quê?

Judite: Tecnicamente toda empresa precisa da responsabilidade técnica do contador, que irá responder pelos resultados apurados, respondendo solidariamente com o empresário. Eu diria que nos dias de hoje a figura do “assessor contábil” (acredito que este termo se encaixa melhor na descrição), é imprescindível para as empresas, qualquer que seja seu porte. A figura do assessor não é apenas aquela do executor e organizador dos papéis e compromissos empresarias do cliente. A parceria vai além. Hoje o contador pode e deve trabalhar junto ao empresário em busca das melhores soluções e questionamentos, oferecendo suporte para as tomadas de decisões.

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8. RDF - O Encontro organizado pelo CTAF, para o final de abril, trará que tipo de informações e para que público?

Judite: Pretendemos neste encontro colocar aos participantes uma noção geral das regras contábeis em vigor atualmente, conversar sobre as possíveis mudanças e o que considero o mais importante, abrir espaço para discussões e casos concretos, que enriquecem todo e qualquer encontro profissional.

Maria Judite Sanches Orsi da Cruz é Assessora Contábil e bacharelanda em Direito pela ITE.

Empresária do setor contábil, sócia da empresa Performance Assessoria Empresarial, atua no setor funerário há mais de 15 anos e é consultora do CTAF - Centro de Tecnologia em Administração Funerária.

SERVIÇOCurso: “CONTABILIDADE E O MOMENTO DO SETOR FUNERÁRIO”

Data: 30 de abril de 2010Horário: das 9h às 18h

Local: Sede da ABREDIF - São Paulo-SP:Av. Paulista, 2006 - 9º andar - conj. 903/904

Apresentação:Maria Judite Sanches Orsi da Cruz - Graduada em Ciências Contábeis e bacharelanda em Direito. Assessora Contábil do CTAF e diretora da Performance Assessoria Contábil.

Hospedagem: Caso necessite de hospedagem em São Paulo, há hotéis próximos à ABREDIF:SAN GABRIEL: Tel (11) 3253-2279 - www.sangabriel.com.brFORMULE 1: Tel (11) 3123-7755 - www.accorhotels.com.br/formule1/ficha.aspx?h=132

CONTEÚDO:• reconhecimento da receita;• escrituração fiscal e contábil;• tendências contábeis para o setor funerário;• procedimentos com relação a apuração de impostos;• documentação pertinente ao setor.

Público-Alvo: Diretores de Empresas Funerárias e de Planosde Assistência Familiar.Número de vagas: 30

Informações e inscrições: CTAFFone: (14) 3882-0595 - e-mail: [email protected]

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DESTINO OU ACASONoite escura, carro quebrado na estrada, um corpo sendo transportado para o velório, um garoto se preparando para a última despedida ao pai

O Agente Funerário Valdeci Lopes já viveu inúmeras situações inusitadas nos 10 anos de exercício de sua profissão, mas nada o deixou mais intrigado que o episódio relatado por e-mail para a Revista Diretor Funerário.

É de fato uma curiosidade:“Gostaria que alguém me explicasse como pode acontecer isto. Eu, Valdeci Lopes, sou agente funerário desde 1992 e já vi muita coisa, mas um fato muito especial e intrigante aconteceu comigo e até hoje não vejo explicação. Transporto cadáveres pelo Brasil todo, buscando e levando pessoas falecidas. Um dia a empresa me ligou avisando para eu me arrumar pois teria que buscar um corpo na cidade de Hortolândia -SP, distante uns 470 km da minha cidade (Fernandópolis-SP).

Como sempre faço, abasteci o carro e prontamente me desloquei até Hortolândia, que fica próximo de Campinas, para retirar o corpo e providenciar toda a documentação. Com tudo providenciado comecei o regresso para Fernandópolis.

A viagem de volta começou por volta das 21 horas e demorou cerca de 5 horas aproximadamente. Já bem próximo de minha cidade, na região de Tanabi, encontrei com um carro parado à margem da rodovia, provavelmente por problemas mecânicos. Lembro bem que, por se tratar de um horário avançado (perto da 1h30 da madrugada) eu pensei “este cara tá enrolado”. Ninguém pára uma hora dessas na estrada para socorrer um carro com pisca alerta ligado.

Nessa hora aconteceu uma coisa que me comoveu. Estava a 100 Km/h e mesmo assim, quando passei pelo veículo parado, pude ver uma criança atrás do carro. Fiquei com pena daquela família e resolvi parar para ajudar. Tive que retornar, porque já estava longe. Parei o carro da funerária atrás do veículo quebrado. O motorista do carro veio até onde eu estava e disse que precisava de ajuda. Notei que o carro era relativamente novo, mas mesmo assim pensei: “também está sujeito

fev a jul/10

CURIOSIDADES

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a quebrar”. Ele pediu para que eu levasse a família até a cidade mais próxima. Seu plano era encontrar um mecânico por lá.

Nesse momento ele viu que eu estava num carro funerário e surpreendeu-se dizendo: “Nossa que coincidência. Estamos indo para um velório em Fernandópolis. O falecido é o pai do meu enteado, aquele garoto ali atrás do carro”.

Como trabalho em funerária, perguntei logo o nome do pai do menino e aí, foi a minha vez de surpreender-me, pois se tratava do corpo que eu estava transportando.

Ficamos todos atônitos. A mulher e a sogra do cara do carro quebrado, que também viajavam juntas, não acreditavam na situação.

Então coloquei todos dentro do veículo funerário e segui até Tanabi. Não achamos nada a não ser um posto de gasolina, onde fomos orientados a voltar para o carro quebrado ou seguir até uma cidade maior.

Certo que não acharia nada, resolvi voltar para o carro quebrado e me comprometi com a família a encontrar socorro próximo. Todos concordaram que era a melhor solução.

O motorista se acomodou no carro quebrado e deu partida, só por força do hábito. Inacreditavelmente o carro pegou de primeira. Já com o carro funcionando, eles saíram do acostamento na minha frente. Segui o veículo por precaução, para o caso de quebrar novamente. Mas nada aconteceu. O carro viajou normalmente, sem apresentar problemas.

Em Fernandópolis fomos a um mecânico, que não encontrou nenhum defeito no veículo.

Sempre penso no assunto e me pergunto o que teria acontecido. Eu nunca parei para ninguém na estrada, principalmente à noite. Naquela ocasião parei ao ver a criança. O garoto me chamou a atenção. Depois a questão do carro ter funcionado, quando estava quebrado...

Acho que houve, sim, uma interferência do destino.”

dez/2009 a mai/2010

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Realização:

Próximas TurmasLocal:

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Durante o curso são abordados:• Anatomia dos Sistemas Esquelético, muscular, respiratório e digestório;• Anatomia dos Sistemas circulatórios e nervoso;• Dissecação das artérias e veias das regiões mais utilizadas para injeção e drenagem.

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AGENTE FUNERáRIOJOÃO OLÍMPIO RIBEIRO FILHO44 anos de idade; 05 anos de experiência como agente funerário; 20 anos como motorista;Experência com ornamentação e serviços funerários em geral. Disponível para a região de Goiás/Brasília;Contato: (62) 9101-3743 ou (62) 9241-4899

NOTA: Os anúncios aqui veiculados são de responsabilidade de seus anunciantes, estando a Revista Diretor Funerário isenta de qualquer responsabilidade.

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GERENTE FUNERáRIOANDERSON FRANCISCO9 anos de experiência com implantação e administração de Planos de Assistência;Experiência em treinamento nas áreas de pós venda, cobrança, atendimento ao cliente e telemarketing;Disponível para qualquer região do país;Contato: (38) [email protected]

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GERENTE FUNERáRIOJUNIO CÉSAR CAMPANHOLOVasta Experiência em Atendimento ao público;Gerenciamento e administração funerária;Conhecimento geral em práticas de serviços funerários.Contato: (17) 3325-2236 - (17) 9721-5463

AGENTE FUNERáRIOEVEMIR EDUARDO DOS SANTOS31 anos de idade; 5 anos de experiência no setor; Atua com preparação de corpos, ornamentação e como motorista;Contato: (11) 2240-0021 • 8870-6944

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DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA

LEGISLAÇÃOPor: Deise Neves Botelho Rezende

Nos meses de março e abril os contribuintes e contadores se vêm malucos com a declaração de imposto de renda. Confira os principais tópicos para fazer tudo certinho e não encarar a mordida do Leão.

O QUE É O IMPOSTO DE RENDA? Principal tributo brasileiro, o Imposto de Renda é a contribuição aos cofres públicos sobre a renda em geral. Ele é cobrado de pessoas físicas e jurídicas, com alíquotas e faixas diferentes conforme o contribuinte.

No caso das pessoas físicas, o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) é cobrado sobre salários e rendimentos que ficaram acima de R$ 17.215,08. O valor foi corrigido em 4,5% para essa declaração em relação ao ano-calendário anterior.

Em 2009, o IRPF respondeu por uma arrecadação de R$ 15,098 bilhões. O valor é 5,69% menor que no ano anterior, quando a quantia ficou em R$ 16,010 bilhões.

A alíquota do IRPF varia de acordo com a renda do brasileiro. Neste ano, entram em vigor mais duas alíquotas para o imposto, totalizando cinco faixas (veja quadro ao lado).

Os assalariados com carteira assinada têm o IR retido na fonte. Ou seja, a própria empresa desconta e recolhe o imposto para a Receita Federal. Como a empresa não conta as deduções, quase sempre o assalariado tem direito a alguma restituição.

Tudo vai depender dos demais ganhos (outros salários, investimentos, aluguéis, etc.) que o contribuinte tiver somando no ano em questão. Quem, por exemplo, recolheu menos imposto de renda que deveria, terá de pagar à Receita. Isso acontece bastante com autônomos, que não têm o imposto retido na fonte.

Prazos - A Receita Federal começou a receber a declaração do IRPF de 2010 ano-base 2009 em 01 de março. Está obrigado a declarar o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 ou recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados na fonte que ultrapassem R$ 40 mil.

O contribuinte tem até as 23horas e 59 minutos do dia 30 de abril para fornecer os dados.

Prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) termina em 30 de abril

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mai/2009 a abr/2010

NOVAS ALÍQUOTAS DOIMPOSTO DE RENDA 2010

A partir deste ano, o cálculo do Imposto de Renda devido levará em consideração cinco alíquotas:

0% ..................................(Renda anual de até R$ 17.215,08),

7,5% ........ (Renda anual de R$ 17.215,09 até R$ 25.800,00),

15% ......... (Renda anual de R$ 25.800,01 até R$ 34.400,40),

22,5% ... (Renda anual de R$ 34.400,41 até R$ 42.984,00) e;

27,5% ...................... (Renda anual a partir de R$ 42.984,00).

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MULTA POR ATRASO PODE CHEGAR A 20% DO IMPOSTO DEVIDO Até 2008, a declaração só poderia ser entregue até as 20h do último dia. Porém, como tradicionalmente o sistema sofria com congestionamentos devido às entregas de última hora, o órgão decidiu estender o prazo em 2009, mudança que será mantida neste ano.

Se a declaração do contribuinte não for processada até este horário, está passível de pagar multa. A multa mínima para os retardatários será de R$ 165,74. A multa máxima poderá chegar a 20% do imposto devido.

A penalidade será aplicada inclusive se o contribuinte não tiver IR a pagar. O boleto para o pagamento da multa é gerada pelo próprio programa. Caso haja restituição, a multa será deduzida do pagamento.

A entrega de declarações em atraso pode ser feito através da internet ou por disquete nas unidades da Receita Federal. Nesse caso é vedada a entrega por formulário.

A expectativa da Receita é que 24 milhões de pessoas entreguem a declaração de IR neste ano.

QUEM DEVE DECLARAR Residentes no Brasil que:• Receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 17.215,08. São

considerados rendimentos tributáveis os ganhos de trabalho (salários, pro labore e participação nos lucros e resultados), aluguéis, pensões, aposentadoria e atividade rural;

• Receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil. Estão nesta categoria os lucros e dividendos, poupança, aplicações financeiras, 13º salário, prêmios e juros pagos ou creditados de capital próprio;

• Obteveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em Bolsas de Valores, de Mercadorias, de Futuros e assemelhadas;

• Tiveram a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2009;

• Passaram a ser considerados residentes no país durante o ano passado;

• Optaram pela isenção do imposto sobre o ganho na venda de imóveis residenciais que tenha sido aplicado na aquisição de outro imóvel no prazo de até 180 dias após a venda.

Apesar de não serem obrigados, os contribuintes que não se enquadram em nenhum desses casos podem apresentar a declaração.

indeterminado

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LEGISLAÇÃO

Já os contribuintes que se enquadram nestas regras não precisam fazer a declaração caso seja dependente de outro contribuinte. Porém, esse titular deve incluir em seu documento tudo o que for relacionado ao dependente, como rendas, patrimônio, dívidas e deduções.

DependentesO programa automaticamente obrigará o contribuinte a informar se as despesas a serem declaradas são dele ou de algum dependente.

Deduções:• O limite de dedução por dependente será de R$ 1.730,40.

• O limite de dedução de despesas com educação passa para R$ 2.708,94

Novidades da declaração para sócios de empresas ou donos de bens:As principais mudanças na declaração do Imposto de Renda em 2010 são relacionadas a quem é obrigado a declarar. As novidades são para os sócios de empresas ou donos de bens e devem fazer com que caia neste ano o total de declarações prestadas.

A partir deste ano, não será mais obrigatório à pessoa física sócia de empresa apresentar declaração de IR. Esse tipo de contribuinte só terá que apresentar declaração se cair em um dos outros quesitos de obrigatoriedade. Outra mudança relevante será o aumento do limite de isenção de bens. Até o ano passado, teria que entregar declaração o contribuinte que tivesse bens em valores acima de R$ 80 mil. A partir deste ano, o valor subirá para R$ 300 mil.

Restituição prioriza idosos e quem entrega declaração antes Como nos anos anteriores, a Receita Federal pagará

as restituições do Imposto de Renda em sete lotes, entre junho e dezembro próximos. Lotes residuais serão pagos a partir de janeiro de 2011. A Receita publicará uma instrução normativa determinando as datas exatas dos pagamentos.

A restituição do Imposto de Renda poderá ser creditada diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte na declaração. Informando os dados de sua conta, a Receita encaminhará a restituição para o banco, que a creditará diretamente na conta do cliente.

Se o contribuinte não fizer essa menção, a Receita enviará uma notificação informando o banco onde ele poderá fazer o saque. Nesse caso, o contribuinte terá de ir à instituição financeira levando a notificação enviada pela receita, o CPF e o RG.

Todas as restituições, quando liberadas, são atualizadas pela taxa Selic. Uma vez colocado à disposição do contribuinte, o valor da restituição não mais sofrerá qualquer acréscimo, permanecendo fixo, independentemente da data em que o contribuinte o receber.

Como nos anos anteriores, a Receita Federal vai restituir primeiro quem enviou sua declaração pela internet ou disquete que, na prática, também é considerado entrega via internet, com a diferença que quem faz o envio para a Receita é a entidade que recebeu a mídia. Recebe primeiro quem enviar a declaração antes. Outra prioridade será dada a quem entregar a declaração utilizando certificado digital (e-CPF).

Nos primeiros lotes estarão ainda pessoas com mais de 65 anos de idade - o Estatuto do Idoso garante prioridade para o pagamento da restituição para esses contribuintes nestas condições, independente da forma utilizada para a declaração.

Já quem entregar via formulário receberá a restituição nos últimos lotes.

Não caia na malha finaA malha fina é um procedimento que visa interceptar declarações de Imposto de Renda para averiguação mais detalhada. Normalmente caem na malha fina as declarações que possuem dados considerados errados ou incompletos pela Receita Federal.

avulso - abril/2010

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A cada ano que passa a malha fina fica mais severa, já que o avanço da tecnologia permite à Receita Federal cruzar dados enviados pelos próprios contribuintes ou pelas empresas com quem eles tiveram algum tipo de relacionamento financeiro ou trabalhista. Em 2009, cerca de 1 milhão de declarações do IRPF ficaram retidas na malha fina, quase três vezes mais que as 361 mil do ano anterior.

O próprio contribuinte pode colaborar para acelerar sua saída da malha fina. Para isso, ele deve acessar o site da Receita Federal e informar os números do CPF e do comprovante de entrega da declaração. O sistema permite, então, visualizar o motivo da entrada na malha fina. Caso o contribuinte corrija a informação através de uma declaração retificadora, ele é liberado.

Se não fizer isso, o contribuinte deve esperar ser chamado pela Receita Federal, que tem um prazo de cinco anos para convocá-lo. Confira os principais motivos para cair na malha fina:

RendimentosO principal motivo para um contribuinte cair na malha final é a omissão de rendimentos. Isso acontece quando ele deixa de declarar uma renda ou parte de um rendimento, como recebimento de aluguel ou ganho em aplicações financeiras.

Além da ausência dos rendimentos, a diferença entre o rendimento declarado entre a fonte pagadora e o contribuinte é o segundo maior motivo das inclusões na malha fina.

Aconselha-se aos contribuintes que guarde todos os comprovantes salariais - em especial os informes de rendimento - para provar que os valores estão corretos.

Falta de recolhimentoO contribuinte pode entrar na malha fina devido à falta de recolhimento do imposto pela empresa.

Neste caso, o empregador não apresentou a Dirf (Declaração de Imposto Retido na Fonte). Para resolver isso, o contribuinte precisa comprovar que o valor foi deduzido do salário, para que a Receita cobre o pagamento da empresa.

Despesas com saúde e educaçãoDivergências sobre informações com despesa médica também costumam gerar problemas na declaração que levam à malha fina. Geralmente, deduções de despesas médicas ou de educação caem na averiguação mais detalhada para conferir se realmente foram feitos.

A insistência da Receita Federal nesses casos é justificada: é comum o Fisco descobrir que contribuintes forjaram recibos ou deduziram despesas que não possuem esse privilégio.

Por conta disso, a Receita publicou no fim de 2009 norma instituindo a Declaração de Serviços Médicos, que será entregue por profissionais de saúde e trará o CPF e o valor recebido de cada paciente atendido por profissionais como médicos, psicólogos, dentistas e fisioterapeutas.

A intenção da Receita é cruzar esses dados com os declarados pelo contribuinte pessoa física no Imposto de Renda, e evitar a declaração de despesas médicas falsas.

Não entram na dedução, por exemplo, gastos realizados em farmácias. Já em educação, não são passíveis de dedução cursos diversos (incluindo idiomas e informática) e material escolar.

Patrimônio incompatível com renda - Também é comum a retenção nos casos de variação patrimonial incompatível com a renda do mesmo período. E não declarar o patrimônio não adianta, já que a Receita tem conhecimento dos investimentos e bens dos contribuintes através da outra ponta.

No caso de compra e venda de imóveis, por exemplo, as construtoras e imobiliárias informam as vendas ou alugueis através de um documento chamado Dimob (Declarações de Informações de Atividades Imobiliárias), com a qual a Receita toma conhecimento da compra feita pelo contribuinte. Documentos semelhantes - chamados de obrigações acessórias - são expedidas por cartórios e empresas de cartões de crédito, entre outros, e são igualmente colocados à disposição da Receita para fazer a comparação com a declaração do IR.

avulso

Fonte: Folha On Line - Especial Imposto de Renda - Fevereiro de 2010

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ParticipemENVIE VOCÊ TAMBÉM SUAS PIADASRua João de Campos, 48 - Caixa Postal, 112CEP 18603-970 - Botucatu - SPFax para: (14) 3882-0595Envie seus e-mails para: [email protected]

humor & Tal

TéquinfimO diretor da Penitenciária, com um megafone, diz aos presos no pátio:- Atenção, cambada de vagabundos! Chega de moleza! Acabem logo com essa bagunça! Quero todo mundo varrendo e limpando esse chiqueiro! Amanhã chega aqui o presidente Lula!

Imediatamente, um dos presos comenta com outro:- Pôooo... Tequinfim! ... Demorou, mas prenderam o f...d...p...!!!

Colaboração: André Luis Polo - Botucatu-SP

CARTA PARA O FILHINHOMeu querido filho,Escrevo devagar porque sei que não gosta de ler depressa. Se receber esta carta, é porque chegou. Se ela não chegar, avisa-me que eu mando outra. O teu pai leu no jornal que a maioria dos acidentes ocorre a 1 km de casa. Por isso, mudamo-nos pra mais longe. Sobre o casaco que queria, o teu tio disse que seria muito caro mandar pelo correio por causa dos botões de ferro que pesam muito. Assim, arranquei os botões e coloquei-os no bolso. Quando chegar aí, pregue-os de novo. No outro dia, houve uma explosão no botijão de gás aqui na cozinha. Teu pai e eu fomos atirados pelo ar e caímos fora de casa. Que emoção! Foi a primeira vez em muitos anos que o teu pai e eu saímos juntos. Tua irmã Laura vai ser mãe, mas ainda não sabemos se é menino ou menina. Portanto, não sei se você vai ser tio ou tia. Hoje, teu irmão Marcos me deu muito trabalho. Fechou o carro e deixou as chaves lá dentro. Tive de ir em casa, pegar a reserva para a abrir. Por sorte, cheguei antes de começar a chuva, pois a capota estava arriada. Se vir a Dona Esmeralda, diz-lhe que mando lembranças. Se não a vir, não digas nada. Um beijo, Tua mãe Mariana

PS: Era para te mandar os 300 reais que me pediu, mas quando me lembrei já tinha fechado o envelope. Ha! To mandando uma carta dentro da outra; se uma não chegar a outra chega.

Colaboração: Giedre Ramos Ferreira - Botucatu-SP

É A PURA VERDADE

COISAS QUE SÓ UMA MULHER CONSEGUE: 1- Fingir naturalidade durante um exame ginecológico;2- Usar o poder de uma calça jeans para rediagramar a estrutura do corpo; 3- Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade, crise de nervos;4- Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do marido;5- Lavar a calcinha no chuveiro. E depois pendurá-la na torneira, para horror do sexo masculino; 6- Rasgar a meia na entrada da festa;7- Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo; 8- Chorar no banheiro, e ficar se olhando no espelho para ver qual melhor ângulo;9- Achar que o seu relacionamento acabou, e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual. (Esta é perfeita!!!!);10- Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha;11- Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que dizer sim.

SÓ AS MULHERES ENTENDEM: 1- Por que é bom ter cinco pares de sapatos pretos. 2- A diferença entre creme, marfim, e bege claro. 3- Achar o homem ideal é difícil, mas achar um bom cabeleireiro é praticamente impossível.

E O TÓPICO NÚMERO UM QUE SÓ AS MULHERES ENTENDEM: 1- As outras mulheres!

ORAÇÃO DAS MULHERES: Querido Deus, Até agora o meu dia foi bom:Não fiz fofoca, não perdi a paciência, não fui Gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata e nem irônica. Controlei minha TPM, não reclamei, não praguejei, não gritei, nem tive ataques de ciúmes. Não comi chocolate. Também não fiz débitos em meu cartão de crédito (nem do meu marido) e nem dei cheques pré-datados. Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para levantar da cama a qualquer momento...Amém!

Colaboração: Júlio Cesar Rodrigues - São Manuel-SP

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Atender melhor atrai e fideliza clientes.

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Data:28 de ABRIL de 2010.

Horário: das 09h às 18h30.

Local: sede da ABREDIF - São Paulo

Apresentação: JOÃO CARLOS SIMÕES, graduado em Pedagogia, com grande experiência em Recursos Humanos. Auditor da ISO.

Informações e Inscrições:(14) 3882-0595

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