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Odivelas - Parque da NaçõesMin

Max

Semanário de Distribuição Gratuita Ano 7 | Edição nº 3072020 | Quinta-feira | 23 de Abril Diretor: Francisco Godinho

22°11°

Av. D. Dinis nº60A/62B Tlf. 214 036 372 / Tlm 935 578 589

CDU, PAN e a atividade municipal

Susana Santos e a Educação no Concelho

Susana Amador e a Educação no País

Paulo Bernardo e Sousa e a extensão da Linha Vermelha

Paulo Morais e o Ensino à distância

Carlos Braga e o futuro pós pandemia

Eduardo Santos e os direitos digitais

O COVID-19 nas Escolas e nas EmpresasO COVID-19 nas Escolas e nas Empresas

mais informação http://odivelasnoticias.pt/edicoesonline/JON307.pdf

2 ON Odivelas Notícias

23 de Abril de 2020ON Odivelas Notícias

FICHA TÉCNICA

Diretor: Francisco Godinho - [email protected] Telm: 96 200 1300 | Subdiretor: Marina Leonardo; Conceção Gráfica e Paginação: Luís Rodrigues | Ilustrações: Hugo Mestre | Informática: Edgar Cardeira | Colunistas: Vítor Cacito;

Andreia Fernandes; Arlindo Costa; Miguel Ferreira, Hugo Santos; José Duarte; Segisnando Formosinho | Colaboradores Voluntários: Tiago Godinho, António Mota; José Luís Marques; Bruno Batista; Tiago Magalhães; Ricardo David. Redação,

Administração e sede: Rua do Pomarinho, armazém JMF, 2675-428 Odivelas, Tel: 219 318 827 E-mail: [email protected] | Site: www.odivelasnotcias.pt. Propriedade: Absolutnectar, Lda. Sócio Gerente: Francisco Godinho. Sócio: Tiago

Godinho 48%, Carolina Godinho 48% e Marina Godinho. NIF: 510 353 630 | Registo nas ERC 126 396 | Depósito Legal: 363 966/13 Impressão: Gráfica Funchalense, Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 Morelena, 2715-029

Pêro Pinheiro |Tiragem desta edição: 5.000 exemplares.

Para consultar o Estatuto Editorial do Odivelas Notícias visite: http://odivelasnoticias.pt/wp/sobre-nos/

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores e não comprometem a linha editorial do jornal. É permitida a reprodução de imagens e textos desde que seja mencionado o seu autor e a fonte.

Página 4Petição Pública Pela Redução das Faturas dos SIMAR em tempo de COVID-19

Faleceu Sebastião Monteiro Freire

Página 6David Braga fala a sua experiência no apoio a idosos com entrega de bens de 1ª necessidade

Página 8Atividade municipal

Página 10Posições da CDU e do PAN sobre a atividade municipal

Página 12

O Agrupamento de Escolas Braam-camp Freire e a Luísa Reis Cabelei-reiros em tempo de pandemia

Página 14Carlos Cardoso ironiza a situa-ção do COVID-19 no seu Baile de Máscaras

Páginas 16 e 17

A Vereadora Susana Santos fala da Educação no Concelho

Página 18Paulo Bernardo e Sousa comenta a decisão de extensão da Linha Ver-melha do Metropolitano de Lisboa

Página 20 Algumas ligações para endereços da Internet onde encontra filmes, teatro, museus, fotografias e textos sugeridos pelo ON

Página 22A Crónica de Paulo Morais sobre o País Real fala do ensino à distância

Página 24A Crónica de Carlos Braga fala do futuro pós pandemia

Página 26Susana Amador, Secretária de Estado da Educação escreve sobre a prioridade do Governo no combate à pandemia, do estudo em casa e do 25 de Abril

Página 28 O Presidente da Associação D3 - Defesa dos Direitos Digitais, Eduardo Leonardo dos Santos defende que no caso do software desenvolvido ou cujo desenvolvimento é encomendado pelo Estado e pago com dinheiro público, não é de admitir outra solução: se o dinheiro é público, o código deve ser público.

Página 29Maria Helena apresenta as suas previsões para os 12 signos do zodíaco nesta semana

Página 30Andreia Fernandes sonha com um mundo diferente após o corona vírus

Página 31José Duarte vai Diz Correndo sobre as comemorações do 25 de Abril e sobre o Caracol da Revolução. Arlindo Costa tem Poemas Soltos ao Amor e ainda pode ver a escala das Farmácias de Serviço

Página 32No seu Mirante, Vítor Cacito lembra o 25 de Abril de 1974 e fala das im-plicações do COVID-19 nas compe-tições esportivas

Página 33Para Segisnando Formosinho TUDO ISTO É FADO, mesmo as publicações do Facebook

Esta edição num rápido olhar NESTE DIA NOUTROS TEMPOS

Nascimento de William Shakespeare em 1564. https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0423/nascimento--de-shakespeare.html

Em 1928, nasce, nos Estados Unidos da América, Shirley Jane Tem-ple.https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0423/nascimento--de-shirley-temple.html

OS PROVÉRBIOS DE ABRIL

Abril molhado, sete vezes trovejadoAbril, ora chora ora riAs manhãs de Abril são boas de dormirEm Abril a natureza riEm Abril, cada pulga dá milEm Abril, de uma nódoa tira milFrio de Abril, nas pedras vá ferir"Palavras-Chave: frio abril pedra As manhãs de Abril são doces de dormirPalavras-Chave: manhã abril dormir Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano for-mosoAbril Águas mil

SABIA QUE…

…… foram construídos em Caneças, previsivelmente na segunda metade do séc. XVIII, quatro aquedutos subsidiários para levar a Lisboa as águas das nascentes de Caneças? Os quatro aquedutos — identificando-se aqui o Aqueduto do Olival do Santíssimo como aqueduto principal, e os aquedutos do Poço da Bomba, Vale da Moura e Carvalheiro como abastecedores deste — foram desati-vados na década de 70, por falta de qualidade das águas e dimi-nuição dos caudais das suas nascentes. Fonte: CMO

http://odivelasnoticias.pt/edicoesonline/JON307.pdf

https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0423/nascimento-de-shakespeare.html

https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0423/nascimento-de-shakespeare.html

https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0423/nascimento-de-shirley-temple.html

https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0423/nascimento-de-shirley-temple.html




Pela Redução Imediata da Fatura dos SIMAR Está a decorrer uma recolha de assinaturas para uma peti-ção eletrónica a enviar aos SIMAR - Loures e Odivelas, CM de Loures, CM de Odivelas para redução imediata da fatura dos SIMAR.O texto da petição é o seguinte: «Vivemos um período es-pecial, que obriga a medidas especiais, como tem sido refe-rido pelo Governo de Portugal, estamos todos "no mesmo barco", as famílias no entanto continuam com as suas obri-gações sendo que os seus direitos foram limitados.São milhares de famílias que em consequência da pande-mia viram as suas fontes de rendimentos reduzidas, no en-tanto as obrigações continuam sem mexida.No caso dos SIMAR, nos municípios de Loures e Odivelas, foi determinado pela empresa a redução a 50% dos traba-lhadores em efetividade de funções, levando esta medida a

um acumular de "lixo" em ambos os concelhos. Sendo uma medida de corte de serviços a 50% em momento algum esse corte se verificou no valor da fatura.Foi ainda determinado pelos SIMAR a implementação de uma medida de alargamento da taxa social, que não é justa, e/ou abrangente de todos os munícipes, foi portanto criada uma medida que parte do principio injusto que apenas al-guns sentem dificuldades neste momento especial.Assim sendo, serve a presente petição para solicitar aos SI-MAR, e respetivas Camara Municipais que:

-Reduza 25% do valor mensal da fatura de todos os muníci-pes de Loures e Odivelas,-Elimine 50% das taxas referentes à recolha de resíduos.Em Loures e Odivelas não existem munícipes de 1ª e muní-cipes de 2ª».Para assinar a petição siga esta ligação: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT98628&-fbclid=IwAR2wnvbH91uHLhEOUNTwJspLwPQ9MbtO-RInBXfOyfh5UPp9FTgCZbaIgtY0

Faleceu Sebastião Monteiro Freire Faleceu Sebastião Monteiro Freire, sócio nº 2 da Sociedade Musical Odivelense, nascido em 1937.No site desta coletividade presta-se homenagem:

«Um Homem cuja vida ficará para sempre ligada à Sociedade Musical Odivelense.Ingressou nesta casa com apenas 10 anos, em 1937, para aprender música. Foi instrumentista da Requinta, a Banda da Sociedade Musical

Odivelense, e posteriormente integrou a Orquestra desta coletividade.Manteve-se na Orquestra até aos 25 anos e na Banda até aos 31.Ficará sempre associado à dinamização do Cinema. Em 1958 foi o 1º projecionista credenciado da SMO, proporcionando aos Odivelenses os primeiros contactos regulares com a 7ª Arte, no Cineteatro e na Ci-ne-esplanada. As únicas salas de cinema de Odivelas durante muitas gerações.Em 1964, a par da sua atividade musical, foi eleito pela primeira vez Presidente da Direção SMO, cargo que exerceu por diversas vezes. Mas a sua participação nos órgãos sociais desta casa regista-se desde 1951 como 2º secretário.Sem dúvida uma figura incontornável na vida desta instituição.Nesta casa e em todos os que com ele se cruzaram, ficará para sempre o sentimento doloroso, de não ter oportunidade de fazer a despedida merecida.Descansa em paz Amigo, Sócio, Dirigente».

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Quando o Dever (cívico) é um PrazerFotografia: Mabel Amber/Pixabay

Vivemos hoje tempos novos, tempos estranhos, tempos desconhecidos. Tempos onde temos de nos reinventar. O Covid-19 atacou-nos a todos e a todos fez-nos mudar ati-tudes, mudar comportamentos, alterar prioridades e por aí fora. Mas fez-nos também, na grande maioria, puxar pelo melhor que temos. E às vezes, nem sabíamos que o tínha-mos. O valor da solidariedade e o sentimento da vivência em comunidade tem sido uma descoberta. Mas também se descobrem as fragilidades próprias e alheias. E é aqui que as palavras atrás mencionadas; solidariedade e comunida-de são postas à prova. Se sentimos, se reconhecemos as fragilidades, temos de saber atuar, sem medos por um lado e sem vergonhas por outro.Quem pode, quem tem condições de o fazer, está obrigado por um dever cívico, numa situação única das nossas histó-rias de vida, ajudar quem corre perigo, quem tem um risco acrescido ou quem simplesmente está debilitado. Por isso, apesar do medo de frequentar superfícies comer-ciais cheias de gente, alguém tem de comprar e entregar o mínimo indispensável para a sobrevivência de quem está confinado a uma casa. E quem está fechado na segurança de quatro paredes tem de perder o orgulho e a vergonha, e pedir ajuda, porque é um direito seu e uma obrigação de todos.E eu assim o faço. Tento limitar ao máximo os riscos. Lavo as mãos no gel desinfetante que anda sempre comigo, pro-curo transmitir, a quem recebe a mercadoria que eu entre-go, os cuidados a ter na sua receção. No caso de um jovem

casal octogenário, oriundo das belas terras alentejanas, te-nho de entrar na casa e arrumar parte dos produtos dado a sua fragilidade física e a pouca força já existente. À saída, limpo tudo na esperança de não deixar rasto. Mas antes de bater a porta da rua, ainda há tempo para olhar para aque-les rostos agradecidos e de lhes agradecer. Sim, porque sou eu que estou em divida. Porque na soma dos mais de 165

anos que têm, parte foi a lutar por mim, que ainda nem era nascido, pela liberdade de me poder expressar. Não só por isso, mas também por isso, o risco que eu corro é afinal tão pequeno. E agora que estamos a comemorar mais um ani-versário da revolução dos cravos, nunca fez tanto sentido gritar a plenos pulmões 25 de Abril sempre!

David Braga

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Bom Dia

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Aconselhamento nutricional às Unidades de Saúde do Concelho

Face à pandemia da COVID-19, a Câmara Municipal de Odi-velas, em articulação com o ACES Loures-Odivelas, está a prestar aconselhamento nutricional dirigido às pessoas em isolamento ou com diagnóstico de infeção.O procedimento é acompanhado por uma nutricionista, com o intuito de auxiliar os médicos de família e profissio-nais de saúde das Unidades de Saúde do Concelho, nesta fase em que têm a incumbência de avaliar e monitorizar os utentes, prestando informação específica e individualizada a cada caso, permitindo assim a manutenção do estado nu-tricional adequado e o fortalecimento do sistema imunitá-rio destes pacientes através de uma alimentação saudável.

Câmara Municipal atribui equipamentos informáticos para o Ensino à DistânciaO Município de Odivelas disponibilizou equipamentos in-formáticos aos agrupamentos e escolas não agrupadas do Concelho para empréstimo a alunos com dificuldades de acesso ao sistema de Ensino à Distância.Foram, assim, atribuídos um total de 30 tablets e 360 com-putadores portáteis e, ainda, equipamentos de internet móvel.Os alunos foram sinalizados pelos respetivos professores titulares e diretores de turma, cabendo a cada unidade or-ganizacional gerir os equipamentos em função das neces-

sidades da sua população escolar e do Plano de Ensino à Distância que está a implementar.Foi, também, lançada uma Campanha de recolha de equipa-mentos informáticos dirigida ao tecido empresarial local e à comunidade em geral, apelando à doação de computado-res, monitores, portáteis ou tablets fora de uso. A recolha dos equipamentos é assegurada pela Autarquia, devendo ser solicitada através do número 967 080 505 ou via e-mail pelo endereço eletrónico [email protected] contribuir, desta forma, para um sistema de Ensi-no à Distância mais justo e inclusivo na comunidade escolar do Concelho.

Município de Odivelas reforça entrega de Equipamento de Proteção Individual a instituiçõesFotografia: CMO

O Município de Odivelas, focado na prevenção da CO-VID-19, e de forma a que as instituições do Concelho e os seus profissionais continuem a garantir com segurança os serviços de apoio social, de saúde, de socorro e proteção às populações, reforçou a 17 de abril a entrega de Equipamen-to de Proteção Individual (EPI) a diversas instituições.A entrega a IPSS e Lares contemplou, até ao momento, um total de 26.618 Equipamentos de Proteção Individual, onde se incluem luvas, batas, álcool em gel, máscaras, proteção de sapatos, toucas, óculos e fatos de proteção.Foram, ainda, disponibilizados cerca de 8 mil equipamentos às cinco esquadras da PSP e às três corporações de Bombei-ros do Concelho.

Centros de Acolhimento Temporário de Emergência em OdivelasFotografia: CMO

A Câmara Municipal de Odivelas, no âmbito do Plano de Contingência Municipal e como medida de combate ao sur-to da COVID-19, instalou três Centros de Acolhimento Tem-porário de Emergência (CATE) no Concelho.Os Centros, que dispõem de instalações sanitárias e con-templam zonas para refeições e higiene pessoal, encon-tram-se disponíveis no Pavilhão da Escola Secundária de Caneças, no Pavilhão Polivalente de Odivelas e na Escola Profissional Agrícola D. Dinis. Estes espaços foram criados em colaboração com a Autori-dade de Saúde, a Segurança Social e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, e destinam-se a servir de retaguarda e apoio às Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (Lares de Idosos), em caso de necessidade de deslo-cação temporária de utentes não infetados, para desinfe-ção de instalações.


mailto:[email protected]




COVID-19 PAN Odivelas questiona Executivo

Estratégia Municipal de apoio às vítimas de violência doméstica

O Grupo Municipal do PAN –Pessoas-Animais-Na-tureza em Odivelas, no âmbito das competências da Assembleia Municipal, questionou, através de requerimento, o executivo municipal sobre a Es-tratégia Municipal de apoio às vítimas de violên-cia doméstica que estaria a ser implementada em Odivelas no contexto da COVID-19, informa em nota de imprensa enviada ao Odivelas Notícias.No último relatório publicado pelo Ministério da Administração Interna, sobre os casos de violên-cia doméstica registados pela PSP, os distritos que mais ocorrências de violência doméstica regista-ram foram os de Lisboa (5425), Porto (2819) e Se-túbal (1254)No requerimento, assinado pelo Deputado Muni-cipal do PAL, Nelson Silva, refere-se: «Tendo em consideração o regime de quarentena em que nos encontramos, seja voluntária ou obrigatória, con-jugada com os crescentes índices de stress e frus-tração advindos desta conjuntura excecional em que vivemos, é expectável um aumento de casos de violência doméstica.Nesse sentido, o PAN, através do seu grupo par-lamentar, apresentou o Projeto de Resolução n.º 341/XIV/1.ª, que recomenda ao Governo que proceda ao reforço dos meios de atendimento e respostas necessárias após contacto telefónico às vítimas de violência doméstica, face ao contexto COVID-19.Face ao exposto, o PAN considera fundamental re-forçar os meios de resposta às vítimas de violência doméstica também a nível municipal, nomeada-mente com o reforço da resposta após contacto, de forma a garantir a cabal e atempada resposta a essas mesmas vítimas» e, por isso, Nelson Silva questionou: « Existem respostas específicas do município para este flagelo social, tendo em conta o contexto atual que vivenciamos?».

CDU Defende prioridade à expansão do metro a Loures

Os Vereadores da CDU, na Reunião de Câmara de15 de abril de 2020, exortaram o Presidente da Câmara Municipal de Odivelas a assumir uma posição pública clara, relativamente à construção da linha circular do Metro, informam em nota de imprensa enviada ao Odivelas Notícias «A CDU sempre afirmou a sua posição e continua-rá a fazê-lo: somos contra a linha circular do Me-tro, porque esta apenas irá servir interesses muito particulares em contraciclo com os interesses da maioria da população da Área Metropolitana. Em contrapartida, defendemos que a linha amarela deve manter a sua acessibilidade ao centro de Lis-boa e deve ser expandida até ao concelho de Lou-res. Levando o Metro até Loures, estaremos a defender os interesses de quem vive e trabalha em Odivelas, isto porque, esta deixa de ser um terminal inter-modal, sendo então possível resolver os problemas caóticos e complexos de estacionamento no seu centro. Defendemos para os munícipes e trabalhadores de Odivelas uma maior e melhor qualidade de vida. Com esta proposta, as ruas de Odivelas ficarão mais desafogadas e sem carros nos passeios ou até mesmo nas vias de circulação, os estaciona-mentos mais libertos e o ambiente mais saudável. Com esta proposta todos ganharão. A Assembleia da República aprovou, por maioria, com os votos favoráveis de todos os partidos e a abstenção do PS, não se avançar com a empreita-da da linha circular do Metro e executar a emprei-tada entre as estações do Cais do Sodré e do Rato. Contudo, o Presidente da República e o Governo avançaram, colocando em causa a decisão toma-da pela Assembleia da República. Desta forma, o Grupo Parlamentar do PCP irá questionar o Gover-no sobre o desrespeito desta decisão da Assem-bleia da República».

A nota diz aina que «Os Vereadores da CDU con-tinuam a acompanhar diariamente a evolução da situação da pandemia do COVID-19 no concelho de Odivelas. De acordo com a informação que nos foi prestada nesta reunião de Câmara, tem-se as-sistido no nosso concelho a um aumento de casos em concordância com a evolução a nível global. Igualmente, e tendo em conta a informação pres-tada nesta reunião, ao dia de hoje, todas as IPSS, Lares de Idosos, Bombeiros, PSP e agentes da Pro-teção Civil dispõem de equipamentos de proteção adequados.No contexto da situação económica de sectores mais desfavorecidos da população, manifesta-se uma preocupação crescente face ao aumento de pedidos de apoio de várias famílias residentes no concelho».

Alegada infeção por COVID 19 no Pingo Doce de Caneças

No Facebook várias publicações referiam que no Pingo Doce de Caneças «Uma das chefes está infe-tada. Já há quatro dias que apresentava sintomas e foi mandada para casa com falta de ar e não querem que se saiba».Questionamos o Gabinete de Comunicação da Jerónimo Martins, empresa proprietária do Pin-go Doce sobre estas publicações e recebemos a seguinte resposta: «Sempre que existe uma sus-peita de um colaborador infetado, o Pingo Doce implementa, de imediato, todas as orientações da DGS para estes casos, nomeadamente o envio para quarentena dos colaboradores diretamente impactados, e a higienização profunda dos locais, quando necessário.Temos uma equipa médica interna que acompa-nha de perto os nossos colaboradores e assegura que todas as medidas de saúde e segurança são aplicadas. Esta equipa médica mantém-se em con-tacto estrito com o respetivo Delegado de Saúde».





As escolas e a COVID-19Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire Fotografias: CMO

O Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire, na freguesia da Pontinha, tem como diretor Jorge Manuel da Conceição Nunes e um total de 2926 alunos, 298 professores e o nú-mero de pessoal não docente é de 103.Integram o agrupamento as seguintes escolas: Jardim de In-fância Gil Eanes, Pontinha, Escola Básica do Casal da Serra, Paiã, Escola Básica da Quinta da Condessa, Bairro da Con-dessa, Escola Básica da Quinta da Paiã, Pontinha, Escola Bá-sica de Vale Grande, Escola Básica Mello Falcão, Pontinha, Escola Básica Dr. Mário Madeira, Pontinha, Escola Básica da Serra da Luz, Escola Básica da Pontinha, Escola Secundária Braamcamp Freire, Pontinha.Sobre a primeira fase do encerramento das escolas e do ensino à distância, Jorge Nunes disse ao Odivelas Notícias que «Tendo por base a informação recolhida através de um questionário, junto dos professores titulares de turma e dos diretores de turma verificou-se que houve uma preocupa-ção por parte dos professores para poderem desenvolver atividades de ensino aprendizagem à distância, através dos meios que dispunham e dos conhecimentos que tinham nes-ta área. Apesar de existir no agrupamento uma plataforma de comunicação (Office 365) e à exceção dos alunos do 1º Ciclo a todos os restantes já lhe tinha atribuído email insti-tucional, contudo nesta fase não se uniformizaram canais de comunicação.Com base na referida informação as maiores dificuldades que se verificaram tiveram a ver com a existência de 162 alunos incontactáveis e 522 alunos que não dispunham de equipamentos tecnológicos que permitam acompanhar ati-

vidades à distância».Para a nova fase «Foi elaborado um Plano de Educação à Distância que, com base na experiência desenvolvida, de-finiu um conjunto de regras e orientações para várias áre-as de intervenção, nomeadamente no que diz respeito aos

canais de comunicação que foram uniformizados para todo o agrupamento. Apesar de continuar a existir um conjunto significativo de constrangimentos para os quais ainda não temos respostas, procuramos minimizá-los através de me-canismos de apoio aos alunos».

As empresas e a COVID-19

Luísa Reis CabeleireirosA Luísa Reis Cabeleireiros, é uma empresa da freguesia da Ramada, dirigida por Luísa Reis, com Salão de Cabeleireiro, Estética, Manicure e Pedicure.Encerrada desde 17 de março após as medidas do Estado de Emergência decretadas pelo Governo, e pelas autorida-des de saúde, recorreu a apoios do Governo através da Se-gurança Social, que até ao momento não obteve. Está a viver esta situação «Como a grande maioria da po-pulação a acompanhar intensamente a evolução diária das estatísticas perturbantes da pandemia de Covid-19» e quan-to ao futuro «Não dá para saber. São tantas as variáveis que qualquer previsão será frustrada. A única certeza é a mudança. Não apenas nos hábitos e nada tão certo quanto mudanças de hábitos. Assim como nos acostumamos a colocar o cinto de seguran-ça é possível imaginar um mundo em que persista o sabão, o álcool em gel e o “distanciamento social”. Menos apertos de mão e beijinhos e abraços. Menos eventos, novos hábitos, deverá haver um salto enor-me na produtividade. Como alguém disse um dia após a pandemia “temos que

transformar muitos ogres em belas princesas.”Mais espírito cívico, mais voluntários a ajudar idosos ou gru-pos ameaçados pelas novas ondas do vírus. Maior respeito por quem trabalha, no serviço público ou pelos profissionais

de saúde, heróis indiscutíveis no combate à pandemia. Tenho o forte desejo que esta nossa experiência ajude a criar um mundo em que a ameaça comum do vírus acabe por gerar mais união em vez de divisão»


WOR

KOUT

AQUECIMENTO:1- Mobilidade articular( rotação do pescoço, pulsos, joelhos, pés)2- Rotação do tronco (rodar o tronco para um lado e para o outro)3-Rotação dos braços a frente e atrás4-Correr no mesmo sitio (1 minuto)

TREINO:(Fazer intervalos de 30 segundos entre exercícios, 1 a 3 voltas )

1- JUMPING JACKS (30 segundos)(afastar as pernas para o lado ao mesmotempo subindo e descendo os braços,em movimentos dinâmico)

2-Montanha alpinista (30 segundos) (em posição de flexão, avançar alternadamente o joelhos para frente)

3- Abdominais, subir e tocar nos pés (30 segundos)(deitados no chão de barriga para cima, e juntar aos mãos ao pés)

4- Flexão de braços (30 segundos)

5- Agachamento (30 segundos)

6- Prancha frontal (30 segundos)(com os antebraços no chão, bacia elevada, nos bicos de pé e aguentar)

7- Skypping alto (30 segundos)(corrida no mesmo sitio com os joelhos bem altos)

8- Lunge alternado (30 segundos)(uma perna fletida à frente e a outra estica atrás, e fazer movimentos de troca de joelhos )

Alongamentos:5 minutos de alongamentos (retorno à calma)

rasul_dabo_oficial | Atleta no Sporting clube de Portugal | 12x campeão Nacional 60m e 110m Barreiras

AQUECIMENTO:1- Mobilidade articular( rotação do pescoço, pulsos, joelhos, pés)2- Rotação do tronco (rodar o tronco para um lado e para o outro)3- Rotação dos braços a frente e atrás4- Correr no mesmo sitio (1 minuto)




aulas de flauta transversal

Rita LopesEscola Superior de Música de Lisboa

PROCURO ALUNOS JÁ COM ALGUMA EXPERIÊNCIA QUE QUEIRAM TER AULAS DE FLAUTA TRANSVERSAL

TLM.: 915 605 978 ou via email: [email protected]

...nesse dia, D. Epifânia abriu a porta com excessiva cautela e deu o primeiro passo em direção à rua com um aprumo que não lhe era habitual. Cá fora, um pequeno toque na máscara que fabricara no dia anterior, recorrendo à sua ve-lha máquina de costura. Por cimo do tecido que lhe fazia li-geiras cócegas no nariz, os olhos reviravam de um lado para o outro, perscrutando o silêncio da rua, as janelas encerra-das, as portas mortas de vida. Deu mais um ligeiro passar de dedos pelo tecido repleto de pequenas pombas brancas, sinal de amor e de paz, a caminho de um céu eterno e, ago-ra sim, resoluta, disposta a percorrer as vielas da terra, mal sabendo que......que mais ao fundo, do outro lado da rua, caminhava, em-pinada, a D. Almerinda, mala no ombro, máscara na cara, incomodando a normal respiração, óculos ligeiramente em-baciados, máscara que trabalhara durante a noite, agarrada à linha e à agulha, iluminada por um velho candeeiro. Mas lá ia, ouvidos atentos a eventuais sussurros que viessem de dentro das casas de onde a vida parecia que tinha desa-parecido, enquanto ajeitava a sua máscara de tecido azul, repleto de pequenas pombas brancas, mas em cujos olhos brilhavam, como que ligeiros diamantes, umas pedras de tons amarelos, como que a iluminar o dia, pormenor que......pormenor que não escapou à D. Epifânia que engoliu em seco e traçou um sorriso amarelo que não se viu por estar coberto pela máscara e que, rapidamente, deu meia vol-ta e se enfiou em casa onde trabalhou arduamente, como talvez nunca tivesse trabalhado na sua vida para, ai pelo meio da tarde e depois de passar rapidamente o pente no cabelo desalinhado, sair de novo, com a máscara repleta de pombas brancas mas a que acrescentara um sol brilhante, com uns raios feitos de palhinhas que esbracejavam corajo-sos pese embora, lamenta-se, fizessem alguns arrepios na cara, mas a isso a obrigara aquela da Almerinda...

....que, quem havia de dizer, lá vinha de novo, olhos semi-cerrados, ela que voltara para trás quando se apercebeu que a Epifânia à casa regressara e a sua mente logo perce-beu a intenção, ia dar um retoque à máscara mas como não é de virar a cara a uma afronta o mesmo fizera e eis que desfilava com a sua nova máscara de tecido azul, repleto de pequenas pombas, em cujos olhos brilhavam ligeiros diamantes e a que acrescentara agora, num ápice de imagi-nação, uns simulacros de beirais, recordando típicas casas portuguesa e que oscilavam com a brisa, como se fossem umas pálpebras agitadas......o suficiente, diga-se, para a D. Epifânia começar a recuar, mexendo na carteira, como se algo se tivesse esquecido e entrar de rompante em casa onde por ali ficou até às duas da manhã quando, noite bem entrada, noite quente, que convidava a sair, se fez de novo aos caminhos da terra, más-cara revolvida, onde as pombas voavam, com um sol de pa-lha e a que acrescentara, numa temeridade de que nunca se julgara capaz, cinco sinos de cores várias, presos por um fio de pesca, que davam um repenicar agradável ao ouvido pese embora causassem um peso excessivo que atormen-tava um pouco o seu pescoço dorido, repenicar que .......que a D. Almerinda ouviu bem ao longe mas que em nada a deixou preocupada, ela que tem a visão bem adiantada, que pensa mais longe dos que os outros, e que percebeu que teria de actuar de imediato e, por isso, tratara logo de recompor a sua máscara quando se apercebeu do retorno à casa da sua conterrânea e, por isso, trabalhou o quanto baste para, agora, na rua, exibir a sua máscara repleta de pequenas pombas, em cujos olhos brilhavam ligeiros dia-mantes, com uns simulacros de beirais, que oscilavam com a brisa, como se fossem pálpebras agitadas e onde anexara uns gomos de fruta, uns pedaços de maçã e ameixas, uma mistura de cheiros que causavam algum enjoo mas nada

que não seja possível de suportar, numa referência à nossa terra tão produtiva......e consta que por assim andaram durante anos, numa dis-puta mascarada, de quem conseguia mais aprovações lá da terra que continuava a sua vida pacata, indiferente às lutas de vaidades, seguindo em frente com a vida, até porque a peste há muito passara e mais não era do que uma mera recordação.

Carlos Cardoso( Jornalista )

Conto sem ponta por onde se pegue...

Baile de máscarasFotografias; Pixabay


aulas de flauta transversal

Rita LopesEscola Superior de Música de Lisboa

PROCURO ALUNOS JÁ COM ALGUMA EXPERIÊNCIA QUE QUEIRAM TER AULAS DE FLAUTA TRANSVERSAL

TLM.: 915 605 978 ou via email: [email protected]

AULAS VIA




O Ensino no Concelho em tempo de pandemiaFotografias: CMO

Vivemos hoje um tempo muito diferente daquele com que começámos este ano de 2020.A emergência de saúde pública que se

abateu sobre todo o mundo de forma generaliza-da e a uma velocidade sem precedentes, deixou já marcas, muitas delas serão, seguramente, irre-versíveis e consequências futuras, que ainda não conseguimos antever.Uma coisa apenas é certa. Nada ficará igual.Alguns de nós sofrem o confinamento aliado às exigências do teletrabalho, que tem de se conciliar com a telescola e todas as obrigações domésticas e familiares.Outros, com grande coragem, trabalham todos os dias nas mais variadas atividades, da saúde à logística alimentar, do abastecimento de água e saneamento à limpeza urbana e de equipamento públicos, sem esquecer os muitos que garantem o apoio social aos seniores e mais vulneráveis.Mas todos sofremos da solidão de não poder abra-çar os nossos familiares e amigos. Não há chama-da de WhatsApp que substitua o toque humano.E não há nada que substitua o “toque” da escola na vida das nossas crianças e jovens. O sistema de educação pública, universal e gratui-ta, um dos pilares do Abril que esta semana se co-memora, tem sido a grande força de desenvolvi-mento do nosso país e principal meio de “elevador social” e de estreitamento das muitas desigualda-des que ainda subsistem.

A necessidade imperiosa de encerramento de es-colas, enquanto medida mitigadora dos riscos de contágio, veio desequilibrar este balanço precário e colocar desafios muito grandes às escolas e aos professores.De uma hora para a outra, os professores viram--se obrigados a “reinventar” as metodologias pe-dagógicas e a garantir as aprendizagens para um universo de alunos com características muito diversas – não só características pessoais, mas sobretudo características socioeconómicas que tornam desigual o acesso a essas mesmas apren-dizagens, quer pela maior ou menos capacidade de acompanhamento das famílias, quer pela desi-gualdade de acesso aos meios tecnológicos.Muito se tem falado daqueles que são os “nossos heróis”, mas, infelizmente, pouco se tem desta-cado e agradecido devidamente o papel que os professores e professoras têm desempenhado, ul-trapassando barreiras e dificuldades imensas para que nenhum aluno fique para trás.Não é fácil. Não é fácil em sala de aula. É imensa-mente mais difícil fora dela.Mas as escolas organizaram-se em conjunto com a Câmara Municipal de Odivelas e com as Juntas de Freguesia.Em primeiro lugar era preciso garantir a alimenta-ção, porque sem ela não há aprendizagem.Hoje todos os alunos dos escalões A e B da Ação Social Escolar têm direito à sua alimentação na escola, em regime de “takeaway”, bem como ao

passe escolar caso necessitem dele para esta des-locação. Este regime foi assegurado mesmo du-rante as férias da Páscoa e até no feriado nacional da “Sexta-Feira Santa”. Não esquecemos aquelas famílias que, não estan-do no início do ano abrangidas nestes escalões, por situação de quebra de rendimentos abrupta e/ou desemprego possam necessitar deste apoio. Para isso basta comunicar este facto à escola, para que passem a usufruir igualmente, de forma gra-tuita, deste apoio alimentar.Depois o acesso às aprendizagens. Os Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas de Odivelas organizaram-se e criaram os seus “Planos de Ensino à distância”, que passam por diversas ferramentas, respeitando os alunos com maiores dificuldades de acesso e até mesmo impossibilida-de de acesso a meios virtuais. Neste último caso até mesmo as Juntas de Freguesia, a PSP e a CPCJ estão a dar apoio, contactando os encarregados de educação e levando a casa material e fichas em suporte físico.Face ao expectável prolongamento das medidas restritivas associadas à situação de pandemia, não existindo perspetiva de vacina a menos de 18 me-ses, o próximo ano letivo está envolto em muita incerteza, pelo que o grande objetivo para o mo-mento é garantir as aprendizagens em regime não presencial até ao final do presente.Da parte do governo foram já dadas garantias de acesso a equipamentos informáticos a partir de





setembro, desconhecendo-se, para já, quais as características técnicas necessárias para aceder às plataformas de aprendizagem que estão a ser desenvolvidas pelo Ministério da Educação,Neste sentido, e reforçando que o que está em causa no momento é garantir as aprendizagens no ano letivo presente, a CMO está a constituir bancos de equipamentos informáticos em todos os Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agru-padas, para empréstimo aos alunos mais vulnerá-

veis, já identificados pelos respetivos diretores de turma, e aos professores que também deles ne-cessitem.Para além do equipamento disponibilizado pela CMO e dos pacotes de dados móveis que estamos ainda a negociar com as operadoras nacionais, estamos, igualmente, a apelar à responsabilida-de social do tecido empresarial local e de outras instituições e particulares que desejam e tenham possibilidades de participar nesta recolha.

Paralelamente a tudo isto, e porque as condições físicas das escolas são importantes para o regres-so dos alunos, seja em que modalidade for, as Jun-tas de Freguesia encontram-se a retomar as suas ações de manutenção e a Câmara Municipal a ul-timar todos os procedimentos para realização de um forte investimento no período de Verão que, à semelhança dos anos anteriores, não será inferior a 1,5 milhões de euros, ao qual acresce o investi-mento nas Escolas Secundárias da Ramada e de OdivelasOs grandes investimentos no novo Pavilhão Des-portivo da Escola Carlos Paredes e da nova EB1 das Colinas do Cruzeiro seguem, também, o seu curso, com concursos públicos lançados num va-lor total que ascende a 6 milhões.Os serviços da Câmara Municipal de Odivelas, e em especial as equipas ligadas à educação, aos equipamentos escolares e ao apoio social, estão sempre “on”, preparando o final deste ano letivo e a abertura do próximo, resolvendo todas as si-tuações que surgem neste período, com enorme dedicação e resiliência.Agradeço, por isso, a todos os trabalhadores e tra-balhadoras, ao pessoal docente e ao pessoal não docente das escolas, às Juntas de Freguesia, às Associações de Pais e às famílias por este esfoço importante conjunto.Certos que vivemos tempos conturbados e de grande incerteza acreditamos que só com enor-me espírito de solidariedade e cooperação temos mais força para lutar contra esta adversidade sem precedentes que assola o país e o mundo, e que ninguém conseguia prever ou antecipar, cons-truindo soluções de políticas públicas ao nível lo-cal que valorizem a escola e garantam o acesso a um ensino de qualidade para todas as nossas crianças e jovens.

Susana SantosVereadora da Educação

Câmara Munícipal de Odivelas

SAASIO Serviço de Atendimento e Acompanhamento So-cial Integrado (SAASI) encontra-se em pleno funcio-namento. Para marcar atendimento ou comunicar qualquer situação conhecida de vulnerabilidade so-cial que requeira intervenção, os serviços estão dis-poníveis de 2.ª a 6.ª feira das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, através dos seguintes contactos:

Câmara Municipal de Odivelas / Divisão de Coesão Social Tlf.: 21 932 03 00

Junta de Freguesia de Odivelas Tlm.: 96 966 20 31

União das Freguesias de Pontinha e Famões Tlf.: 21 478 72 80

União das Freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto: PSA - Tlf.: 21 937 99 90 Olival Basto - Tlf.: 21 938 95 66

União das Freguesias de Ramada e Caneças Tlf.: 21 934 82 70





Contra o Fim da Linha Amarela

Uma Luta Pelo que é Certo e pela VerdadeO Senhor Ministro do Ambiente e Acção Climática, de-pois de em Nota de Imprensa, de 3 de Abril, ter anun-ciado que indicou ao Metro para «Continuar a execu-tar os procedimentos administrativos necessários [ao] Prolongamento das Linhas Amarela e Verde», no últi-mo fim-de-semana veio anunciar o prolongamento da Linha Vermelha do Metro de Lisboa. Ao arrepio do disposto no art.º 282.º da Lei de Orça-mento de Estado de 2020, o Ministro insistiu dizendo que a Linha Circular é para avançar. Todavia, as previ-sões e promessas são reiteradamente falhadas neste domínio, que o diga a promessa de que agora seria a Área Metropolitana de Lisboa a decidir sobre novos in-vestimentos do Metro.Quem acompanha este processo tem assistido a ma-nobras de diversão como esta, pelo que este dito pro-longamento da linha vermelha só servirá para enga-nar e assim desviar a atenção de quem critica a Linha Circular, enquanto o Metro vai fazendo aquilo que o Ministro teimosamente sempre quis impor a todos/as, a Linha Circular. Aqui chegados, nem o Sr. Ministro respeita a Lei, continua a Linha Circular e concomitan-temente o Corte da Linha Amarela, que assim irá ligar somente Odivelas a Telheiras. O crescimento da Linha Amarela nem ocorrerá a norte para Loures, nem a Oci-dente para a Alcântara.O facto é que a Linha Circular, pela sua natureza, invia-bilizará qualquer crescimento à sua volta, e ao fazer a Linha Vermelha chegar a Alcântara, depois de se con-torcer entre Campo de Ourique e a Infante Santo, o Governo fará de Alcântara a estação terminal do Me-tro no lado ocidental da cidade de Lisboa, inibindo as necessárias e estratégicas ligações a Belém e a Algés, que aconteceriam com o traçado já estudado e que se pode ver na imagem seguinte:

Em suma:

Quando o Parlamento em sede de Lei do OE/2020 aprovou a suspensão do projecto da Linha Circular, o Governo histericamente chamou irresponsáveis a to-dos, porque se iriam perder os Fundos Comunitários afectos a este projecto.Quando no início de abril a Comissão Europeia, já de-pois de o Movimento de Cidadãos Contra o Fim da Linha Amarela, partidos políticos e outros o dizerem desde Janeiro, veio afirmar que aquele dinheiro pode-ria ser alocado a outro projecto até 2023, o Governo veio dizer que não dava tempo para reprogramar tudo.Apesar da falta de tempo (3 anos pela frente) para re-tomar um projecto antigo, o Governo quer fazer-nos crer que em menos de 15 dias projectou e programou 4 novas estações na linha vermelha e já sonha com ou-tras extensões.

Estes milhões anunciados e inexistentes são apenas mais uma manobra para impor a Linha Circular e pro-mover o Corte da Linha Amarela do Metro, mantendo--nos entretidos com mais um sonho.Estimado/a leitor/a, pense nisto: quando se iniciou a contestação à Linha Circular, o Sr. Ministro veio pro-meter a partilha da Linha Amarela com a Linha Circu-lar, o que inoperacionalizava a estação de Telheiras e punha em causa o principal pressuposto para a Linha Circular se fazer, o aumento das frequências de com-boios (duas linhas de comboios a transitar no mesmo traçado, entre o Campo Grande e o Rato, impõem a duplicação dos tempos de espera nos restantes traça-dos de ambas as linhas). Recorde ainda que quando se deu a entrega da Petição de Odivelas no Parlamento e do Abaixo-Assinado a todos os Grupos Parlamentares, visando evitar o fim da actual Linha Amarela, o Go-verno surgiu com a ideia de partilhar a Linha Amarela com a Linha Circular, mas só às horas de ponta, o que trazia os mesmos problemas da anterior ideia de par-tilha. Em ambos os momentos nunca foi apresentado qualquer projeto de coabitação das Linhas Amarela e Circular Verde. O facto é que não existe, nem nunca existiu esse projecto! Tratou-se apenas de uma pro-messa para confundir a Opinião Pública. Agora, para justificar a transgressão à Lei do Orçamento de Estado de 2020, para esconder os efeitos do previsível chum-bo pelo Tribunal de Contas, temendo as acções judi-ciais que se estão a preparar, tentando fazer esquecer o recente posicionamento da Câmara Municipal de Lisboa contra a Linha Circular, e para procurar fazer esquecer o motivo pelo qual os montantes afectos a este projecto não estão a ser aplicados no esforço de combate directo à COVID-19 – mesmo depois de a Pre-sidente da Comissão Europeia e a Comissária Europeia Elisa Ferreira terem confirmado que tal era possível, inventou-se mais esta coluna de fumo: a extensão da Linha Vermelha. Anda mal o Senhor Ministro, pois, ao invés de seguir a Resolução da Assembleia da República n.º 167/2019, de 19/07/2019, aprovada sem quaisquer votos contra, e ao invés de cumprir o estabelecido nos artigos 282.º e 283.º, da Lei do Orçamento de Estado de 2020, insis-te teimosamente neste malfadado projecto da Linha Circular. Sendo que, ao fazer tudo isto, nas costas dos portugueses, em plena vigência do Estado de Emer-gência, impele-nos a especular sobre os reais motivos que estarão por detrás desta obstinação.Ficaremos sempre sem perceber o motivo pelo qual o Senhor Presidente da República promulgou a Lei do

Orçamento de Estado de 2020, sem questionar a le-galidade constitucional de qualquer artigo, e depois, numa Nota de Imprensa, veio opinar – o que, recor-de-se, é legitimo, mas não tem força de lei – sobre a força dos artigos 282.º e 283.º dessa mesma lei. Foi algo muito deselegante e sem precedentes na nossa democracia. Foi estranho ver um Presidente, que é Professor de Direito Constitucional, a tentar diminuir em Notas de Imprensa o valor de artigos constantes numa lei que ele próprio promulgou. Pior foi verificar que tal foi aproveitado para tentar confundir a opinião pública.A defesa de uma espécie de União Nacional à volta deste Governo, associada a um unanimismo silencio-so, suportados pela ideia de se não fazer política neste período, curiosamente aconteceu ao mesmo tempo que este Governo não adquiriu máscaras nem venti-ladores, por alegada falta de dinheiro, quer gastar mi-lhões em obras faraónicas e inúteis, que serão pagas por todos nós, contra as nossas necessidades.Apesar de o Sr. Presidente da Câmara de Odivelas não nos acompanhar nesta luta, o Movimento de Cidadãos “Contra o Fim da Linha Amarela”, na sua página do Fa-cebook, já prometeu não dar tréguas a este atentado às nossas necessidades e ao Estado de Direito. Compe-te agora a cada um/a juntar a sua voz àqueles que têm pugnado pelo bem comum!

Paulo Bernardo e Sousa(Porta-Voz do Movimento de Cidadãos

“Contra o Fim da Linha Amarela”)





APANHADOS NA REDE

Preparados para descerem ao subsolo de Lisboa? Então juntem-se a nós e ao Museu de Lisboa

nesta visita virtual 3D às Galerias Romanas. Para isso só têm de abrir o link abaixo e podem iniciar esta viagem fantástica.As galerias, com cerca de 2000 anos, escondem-se sob as ruas de Lisboa e dos edifíciosAinda hoje continuam com água, essencial à sua conservação, mas que impede visitas sem que se proceda à sua drenagem.Todos os anos as galerias abrem ao público no Dia dos Monumentos e Sítios Arqueológicos. O confinamento impediu as visitas físicas, que regressam em setembro. Até lá admire o monumento a partir de casa. A visita virtual vai ficar sempre disponível. https://bit.ly/2VjHE0Z

O Presidente da Junta da União de Freguesias da Ramada e Caneças, Manuel Varela, numa mensagem sobre o 19º aniversário a freguesia da Ramada que assinalou a 19 de abril. https://www.facebook.com/Uniaofreguesiasramadaeca-necas/videos/3816926591712340

o Professor Mário Carvalho publicou no seu Facebook um texto sobre o que tem sido a vida de professor nestes tempos e pandemia.https://www.facebook.com/mario.carvalho.31105

Na página pessoal de Luís Monteiro da Silva, no Facebook, encontramos um texto com o título de Portugueses Sua-ves que vale a pena ler.https://www.facebook.com/luis.monteirodasilva.3

No Grupo Caneças, do Facebook , muitos dos seus mem-bros têm publicado dezenas e fotografias que retratam a beleza desta freguesia saloia. Vale a pena percorrer as pu-blicações e ver as imagens.https://www.facebook.com/groups/canecas.pt

No site do Teatro Aberto pode ver até ao dia 24 de abril, entre as 16h00 e as 00h00 a peça de teatro O Preço, de Ar-thur Miller com encenação e João Lourenço. É necessário registo gratuito no servidor de suporte, o Vimeo.

A Cinemateca Portuguesa tem estado a disponibilizar a visualização de filmes no seu site. Hoje ainda pode ver O Mal Amado, um filme de Fernando Matos Silva, rodado em 1973 e estreado em maio de 1974, com João Mota, Maria do Céu Guerra, Zita Duarte e Fernando Gusmão, entre outros.http://www.cinemateca.pt/Cinemateca/Destaques/Fil-mes-para-ver-esta-semana-O-MAL-AMADO.aspx

A Galeria Nacional de Arte dos Estados Unidos da América, criada em 1937 tem obras de arte desde a idade média até ao século XIX. Faça uma visita virtual nesta ligação.https://www.nga.gov/index.html


https://bit.ly/2VjHE0Z

https://www.facebook.com/Uniaofreguesiasramadaecanecas/videos/3816926591712340

https://www.facebook.com/Uniaofreguesiasramadaecanecas/videos/3816926591712340

https://www.facebook.com/mario.carvalho.31105

https://www.facebook.com/luis.monteirodasilva.3

https://www.facebook.com/groups/canecas.pt

http://www.cinemateca.pt/Cinemateca/Destaques/Filmes-para-ver-esta-semana-O-MAL-AMADO.aspx

http://www.cinemateca.pt/Cinemateca/Destaques/Filmes-para-ver-esta-semana-O-MAL-AMADO.aspx

https://www.nga.gov/index.html




Por decisão do governo, todos os alunos e professo-res do ensino básico estão confinados em suas casa e condenados a aulas em regime de teletrabalho, há mais de uma semana. E assim continuarão até ao fim

do ano escolar. Esta é uma má solução. Em primeiro lugar para os pais, que assim se vêm sobrecarregados com as tarefas de apoiarem os seus filhos, ao mesmo tempo que desenvolvem, eles próprios, o seu teletrabalho. A solução encontrada é também penosa para os docentes do ensino básico que, à distância, não conseguem transmitir os co-nhecimentos científico-pedagógicos de forma adequada e muito menos percecionar a forma como os recetores os assimilam. Mas o maior dano desta decisão precipitada irá ser senti-do pelos alunos. Alguns irão ficar irremediavelmente pre-judicados nas suas carreiras académicas e profissionais. A

solução encontrada irá ser recebida de forma assimétrica, discriminando negativamente muitas crianças e adolescen-tes, em função do nível socioeconómico de cada família na medida da região do país em que resida cada agregado fa-miliar.As disparidades serão enormes. Desde logo, as aulas online necessitam de acesso continuado à rede, em boas condi-ções e sem quebras. Obviamente que as famílias que vivam nos centros de Lisboa, Coimbra ou Porto, servidos por rede de fibra ótica, terão muito melhores condições para acom-panhar as aulas do que todos aqueles que residam numa qualquer aldeia do interior. Em segundo lugar, as crianças e adolescentes que disponham de todos os meios infor-máticos não sentirão constrangimentos, contrariamente àqueles miúdos que - sem computador ou tendo de o par-tilhar com pais e irmãos – não poderão assistir a todas as aulas tranquila e confortavelmente, realizando os trabalhos requeridos ao seu próprio ritmo. Acresce que muitos dos alunos não dispõem, em suas casas, de espaços adequados para acompanhar as aulas, porque vivem em pequenos apartamentos sobrelotados, partilham os quartos com os irmãos e o espaço escasseia nas suas habitações.Mas se as condições físicas condicionam o estudo e o acom-panhamento escolar, as mais relevantes e determinantes são as de carácter social. Neste contexto de ensino à dis-tância, os filhos de classe média terão o apoio dos pais na aprendizagem – enquanto que os mais necessitados, eco-nómica e socialmente, estarão entregues a si próprios. Es-tes, sem a proximidade dos professores e o ambiente da Escola, isolados do lado de lá da linha, estão formalmente online, mas efetivamente offline. Num ambiente cultural desfavorecido, sem acesso a meios de ensino alternativos,

sem pais que os possam apoiar em aprendizagens específi-cas, ficarão irremediavelmente para trás.Neste sistema de ensino básico à distância, os alunos que disponham de pior acesso à Internet, a quem faltem os meios informáticos, que vivam em apartamentos exíguos, sem pais com formação académica que os apoiem, sem “background” familiar em termos culturais – estarão irre-mediavelmente excluídos do sistema de ascensão social que o ensino deveria estimular. Estão por sua conta, so-zinhos, sozinhos em casa. Estes alunos, crianças e jovens, serão - a seguir às vítimas mortais – os maiores prejudica-dos pela Pandemia, os que sentirão os seus efeitos por mais tempo, toda uma vida.

SOZINHOS EM CASA

PAULO DE MORAISProfessor universitário

Mas se as condições físicas condicionam o estudo e o acompanhamento escolar, as mais relevantes e determinantes são as de carácter social. Neste contexto de ensino à distância, os filhos de classe média terão o apoio dos pais na aprendizagem – enquanto que os mais necessitados, económica e socialmente, estarão entregues a si próprios.


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Uma rua vazia de pessoas e grávida de futuro

Olho através da minha janela e vejo a rua vazia de pessoas, horas e horas, dias e dias a fio. Uma rua deserta de uma cidade quase deserta. A vida escondeu-se, fugindo de um mortífero vírus,

invisível e ameaçador. A vida palpita dentro das paredes das casas, das fábricas, dos hospitais, dos sítios onde as pessoas continuam a pen-sar, a sonhar, a amar, a trabalhar, a sofrer ou a salvar vidas.A rua está vazia porque as pessoas tiveram medo e tiveram coragem. Medo de morrer e de matar. Coragem de viver e de transformar o seu dia a dia.A rua está vazia e há mais tempo para olhar para o mundo, para olhar para os outros, para olharmos para nós próprios. Para saber notícias, recolher dados sobre a vida e a mor-te de todos os dias, de todos os lugares. Sobre quem vive e quem mata. Sobre como se vive e como se mata. Para pensar o mundo em que vivemos. Para pensar em recriar a vida. A nossa e a dos outros. A nossa vida, que depende das vidas dos outros, próximos e longínquos, semelhantes e diferentes. A vida dos outros, que depende da nossa vida, do que fazemos e, em muito, do que não fazemos.Há muito quem diga que nada será o mesmo depois desta pandemia. Que nada poderá ser o mesmo. Grande ilusão. Claro que poderá ser o mesmo. As mesmas forças e interes-ses que, em grande parte, controlam e determinam o mun-do, as sociedades, a economia, os tráficos, as guerras, as fomes, as vidas da maioria da população mundial, as nossas vidas, continuam lá, no mesmo sítio, com a mesma força, ou ainda mais, invisíveis como o vírus, mais mortíferas que o vírus.Essas forças, essas pessoas, essas organizações movem-se activamente para lucrar com a crise, com a doença, com a fome, com o medo. Organizam-se e reorganizam-se, como sempre aconteceu na História, para ganhar mais dinheiro e mais poder, sem olhar a meios.Essas forças, essas pessoas, muito poucas em relação ao mundo de todas as pessoas, mas muito poderosas e in-sensíveis, aproveitam para criar novos negócios, para au-mentar a precariedade no emprego, para difundir notícias falsas, para atacar e difamar quem pode perturbar a sua actividade, para confundir e atemorizar, para dividir e me-lhor reinar.Essas pessoas, essas forças continuam aí, dentro de pare-des que não são as nossas, sem qualquer interesse pelos nossos sonhos, pelos nossos desejos, pelas nossas necessi-dades, pela nossa saúde, pela nossa vida ou a nossa morte.Será que cada um de nós, cada um dos que hoje se recolheu em casa para se proteger e proteger os outros ou está nas diferentes frentes de luta para assegurar o funcionamento da sociedade, para assegurar a sua sobrevivência e a das outras pessoas, vai ser capaz de olhar com mais atenção para o que o rodeia, de procurar melhor e mais informação sobre como o mundo funciona, de pensar de uma forma mais profunda e crítica a sociedade em que vivemos, as suas estruturas económicas e políticas, as diversas forças que se debatem com interesses diferentes e, em muitos ca-sos, antagónicos?Será que cada um de nós, que a maioria de nós, vai aprovei-tar o tempo e a experiência que esta crise lhe proporcionou para se reinventar e procurar lutar por um mundo diferen-te, nas pequenas e nas grandes coisas.Por todo o lado, vimos nascer e crescer energias, acção soli-dária, novas iniciativas empresariais, científicas e culturais, acções políticas a pensar nas pessoas, debates de soluções diferentes, mas centradas nas pessoas. Vamos deixar que elas se percam? Que tudo volte ao mesmo?Será que muitas mais pessoas perceberam que a vida, o bem-estar e a liberdade de cada um só são possíveis com um Serviço Nacional de Saúde forte, bem equipado de meios humanos, materiais e financeiros, que a nossa saúde e a nossa possibilidade de sobreviver à doença não podem estar dependentes do lucro que damos ou não a entidades privadas que, muito natural e legitimamente, existem para gerar lucro e é com esse critério que se dimensionam, equi-pam, estipulam preços e fazem escolhas? Será que compre-enderam que não se pode, apenas e sobretudo, depender de seguros que acabam por poder não cobrir doenças gra-ves e prolongadas nem situações de calamidade colectiva?Será que muitas mais pessoas perceberam que, em momen-tos de grande crise, só um Estado robusto, financeiramente capaz, bem equipado de meios humanos e materiais, em número e de qualidade suficientes, pode assegurar a nos-

sa sobrevivência, em todos os aspectos? Que só um Estado robusto será capaz e estará disposto a apoiar, de forma ge-neralizada, face a situações de desemprego, de impossibi-lidade temporária de trabalhar por motivo de doença, de maternidade, de apoio a descendentes e ascendentes, bem como na reforma por incapacidade ou por velhice?Será que muitas mais pessoas compreenderam que a sua vida e a dos outros não dependem nem podem depender só desse Estado robusto, mas, também e sobretudo, da criatividade, da iniciativa, do esforço e da acção de cada um de nós? E será que muitas mais pessoas compreenderam que isso não chega e que, em muitas situações, é necessária tam-bém a intervenção de um Estado com iniciativa social e económica? E que, para o Estado ter meios suficientes e não serem quase só os que trabalham por salários diminu-tos e, muitas vezes, de forma precária, a contribuir como os seus impostos para que possa desempenhar os seus va-riados papéis, se torna necessário combater por todos os meios a evasão fiscal e o recurso a paraísos fiscais (muitos na Europa), que o privam das receitas necessárias para o desempenho desses papéis?Será que muitas mais pessoas compreenderam a necessi-dade de uma boa informação e os malefícios de uma (des)informação mentirosa, tendenciosa e matreira, ao serviço das tais forças e interesses perversos de que atrás falei? Que é necessário um esforço pessoal de verificar dados, in-formações, notícias e interpretações?Será que muitas mais pessoas perceberam que a solidarie-dade verdadeira é fundamental e dispensa a caridade hi-pócrita?Será que muitas mais pessoas perceberam que a bonda-de ou maldade, as qualidades e defeitos de cada um, não dependem da idade, da etnia, da nacionalidade, da cor da pele, do sexo, do género, da orientação sexual nem de mui-tas outras características e diferenças naturalmente exis-

tentes e que a diversidade é uma riqueza e a discriminação um crime miserável? E que é bom viver com essa diversida-de, tirar proveito dessa diversidade?De tudo isto dependerá que nada possa vir a ser como dan-tes. Que as forças e as pessoas a quem interessa apenas que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma não alcancem mais uma vitória, não tenham tido o vírus como seu aliado para que o mundo fique na mesma ou ainda pior.De tudo isto dependerá que cada um de nós possa ser, cada vez mais, pessoa, uma pessoa integral e única, senhora, na medida do possível, do seu destino. Que cada um de nós possa ter uma vida mais segura, mais livre e com mais mo-mentos de felicidade. Ou não!A rua está vazia de pessoas, mas está grávida de futuro, de um futuro que também depende de cada um de nós. Nota – o autor não escreve segundo as regras do último “acordo” ortográfico

Carlos BragaProfessor universitário e investigador nas áreas de Gestão, Sistemas de Informação e Ciências Sociais


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SUSANA AMADORSecretária de Estado da Educação

Caras/os leitoras/es1 – A prioridade do Governo continua a ser o combate e prevenção da epidemia da doença Covid-19 por forma a preservar a saúde e a vida dos portugueses. Considerando que permanece a situação de emer-gência de saúde pública causada pela doença Covid-19, o que levou à renovação do estado de emergência decretado pelo Presidente da Re-pública (Decreto n.º 14-A/2020, de 18 de março), o Governo, no âm-bito das medidas excecionais e temporárias de resposta e combate à epidemia, decidiu manter a suspensão de todas as atividades letivas e não letivas presenciais após o período das tradicionais férias da Páscoa. Todavia, o sistema de ensino a distância não impediu que a Escola mantivesse intacta a sua função social, nomeadamente em termos de garantias alimentares aos alunos. Aliás, o fornecimen-to de refeições aos alunos do escalão A da Ação Social Escolar foi alargado neste 3º período aos alunos do escalão B, o que se tra-duziu no fornecimento de cerca de 13500 refeições diárias. Isto enquanto que mais de 700 escolas do país acolheram cerca de três centenas de filhos/dependentes dos trabalhadores de servi-ços essenciais.2 - #EstudoEmCasa – Esta 2ª feira, dia 20 de abril, o ensino à distância passou a dispor de mais uma ferramenta pedagógica através da transmissão de aulas na RTP Memória e em https://www.rtp.pt/estudoemcasa. Nestes tempos de exceção em que vivemos, tem sido extraordinário o esforço de adaptação, também ele de exceção, que tem vindo a ser realizado pelas escolas, pelos dirigentes, professores, alunos e famílias em utilizar diferentes canais de comunicação com vista a criar novas formas de aprender e de ensinar no sentido de per-mitir que a Escola cumpre a sua função essencial em termos educativos e pedagógicos. Este esforço conjunto ficou, aliás, bem evidente nas audições promovidas pelo Ministério de Educação que envolveu as entidades do setor da Educação, designadamente o CNE, Conselho de Escolas, CONFAP e as principais organizações sindicais. 3 - 25 de Abril, Sempre! – A Democracia não está suspensa. As medidas excecionais definidas e implementadas pelo Governo no quadro do estado de emergência decretado pelo Presidente da República com vista a evitar a dissemi-nação da Covid-19 observaram os limites constitucionais e legais, sendo que, tal como afirmou o Primeiro-minis-tro, António Costa, os seus efeitos devem cessar assim que retomada a normalidade. É perante as adversida-des que o sentimento comunitário e a solidariedade se tornam mais urgentes e onde os valores fundadores da Democracia assumem particular relevo. Assinalar o 25 de Abril é, pois, um ato de Liberdade, de resiliência e de esperança que importa, mais do que nunca, cele-brar. Esta celebração deve ser feita em segurança e com prudência, por forma a que a nossa vida e Li-berdade continuem a caminhar de mãos dadas. Pois, como disse Manuel Alegre “é nas tuas mãos que co-meça a Liberdade”.Acompanhada por um abraço, permito-me deixar a grelha #EstudoEmCasa.


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Direito e TecnologiaDinheiro Público, Código Público

Quando o Estado constrói uma escola com dinhei-ro público, a escola é… pública. Quando o Estado constrói um hospital com dinheiro público, o hos-pital é… público. Quando o Estado constrói um

programa de computador é… complicado.Este é o mote da campanha da Free Software Foundation Europe (FSFE), que dá o título à crónica de hoje. A questão que levanta merece reflexão.Antes de tudo, convém dizer que um programa de compu-tador (software) não é mais que uma série de instruções ló-gicas, escritas numa linguagem que o computador entende. Se eu pretendo desenvolver um programa informático que desempenhe uma determinada tarefa, tenho de escrever uma série de instruções de funcionamento que levem ao resultado pretendido, ou ter quem o faça por mim, um pro-gramador. Essas instruções são o código-fonte, que não é visível ao utilizador final de um programa. É a este código--fonte que o título se refere.A informática, a Internet e a digitalização do conhecimento vieram desenvolver o paradigma no que respeita aos bens públicos. Se o controlo dos meios de produção foi um dos debates-chave do século passado, toda essa discussão dei-xa de fazer sentido no contexto de software. Vejamos: um martelo só pode ser utilizado ao mesmo tempo por uma pessoa. Se ela o der ou vender, fica sem ele. Se for naciona-lizado, acaba nas mãos do Estado e o privado fica sem ele; se for privatizado, fica nas mãos do privado e o Estado sem ele. Isto vale para quaisquer bens físicos.Mas imaginemos agora que o martelo é virtual: Existe ape-nas em código. Continua a existir um certo custo de pro-dução: alguém tem de criar o código e talvez desenhar a ilustração. Mas uma vez isso esteja feito, o copy-paste custa apenas uns cliques de rato e facilmente se criam milhões de martelos. Toda a gente pode ter um, sem que ninguém fique a perder.Um martelo virtual não será algo de muito útil, por isso pensemos antes num software de gestão de uma Câmara Municipal. Se o executivo de uma Câmara Municipal pre-cisar de desenvolver um software para suprir determina-da necessidade, pode desenvolvê-lo internamente ou en-comendar o desenvolvimento a terceiros. Normalmente a primeira opção não é viável a nível municipal por falta de recursos humanos especializados (já o sendo na adminis-tração central), por isso recorre à segunda opção: contrata o serviço. Este serviço é pago com dinheiro público, o que levanta a questão: quem deve ficar com os direitos sobre o código que é desenvolvido? A Câmara Municipal? A em-presa que prestou o serviço? Tudo depende daquilo que for contratualizado.A analogia com as infraestruturas do Estado, como escolas e hospitais, que a FSFE apresenta, é particularmente eluci-dativa. O que seria se essas infraestruturas fossem geridas como o software costuma ser? O hospital, apesar de pú-blico e construído com dinheiro público, não poderia deci-

dir expandir a sua capacidade sem que o dono do edifício o permitisse. A escola não poderia abrir mais turmas pois estaria definido um certo limite. O amianto não poderia ser retirado do telhado do ginásio, pois a empresa só es-taria interessada em vender um ginásio todo novo. A Câ-mara Municipal até poderia desconfiar que alguém estava a ter acesso ilícito aos seus documentos, mas não poderia confirmar se havia janelas ou portas abertas nas traseiras, porque isso infringiria o contrato de utilização assinado que nem sequer lhe dá acesso às traseiras. É isto o que acontece em muita da nossa infraestrutura digital. Licenças válidas por períodos de tempo limitado; o prestador tem o mono-pólio sobre aquele programa e por isso modificações não são permitidas ou são caríssimas; nem sequer os próprios serviços da câmara podem acrescentar novas funcionali-dades; utilizações perfeitamente razoáveis são impedidas; e não se pode verificar o código-fonte, nem para detectar eventuais brechas de segurança.Mas existem alternativasÉ bastante provável que a necessidade que a Câmara Mu-nicipal sentiu, e que levou à encomenda do software, seja também sentida por outras Câmaras Municipais. Se todas as Câmaras Municipais encomendarem um software dife-rente para o mesmo fim, vamos ter o Estado a pagar re-petidas vezes pelo mesmo trabalho, sem qualquer valor acrescentado, e com enormes custos de licenciamento. O problema pode ser amenizado através do recurso a com-pras centralizadas pelo Estado, mas essa solução tem des-vantagens (impõe uma solução igual para todos), e corres-ponde a uma visão limitada e autocentrada do problema.No caso de os direitos ficarem contratualmente do lado do

Estado, o mesmo software poderia ser usado, mantido e desenvolvido por todas as Câmaras Municipais, sem neces-sidade de licenças. Indo mais longe, na verdade, o código só seria verdadeiramente público se a Câmara Municipal optasse por o disponibilizar através de uma licença aberta, que garante que uma cópia do código-fonte do programa possa ser utilizada, inspecionada, partilhada e melhorada por qualquer pessoa: a isto chamamos “software livre”. Mais ainda, este tipo de licenciamento de software é muito comum, pelo que é provável que o programa que a Câmara Municipal precisa já exista e possa ser livremente utilizado, com menos encargos para o Estado, ou exista algo que pos-sa ser mais facilmente adaptado em vez de ter de ser criado de raiz. Basta que anteriormente uma outra qualquer en-tidade, pública ou privada, em Portugal ou lá fora, tenha sentido a mesma necessidade e tenha criado um programa para esse fim, tendo-o disponibilizado como software livre. No caso de optar-se por software livre, o investimento deve ser direcionado para a manutenção e continuação do de-senvolvimento do software. Assim, todos saem a ganhar.A esmagadora maioria dos servidores em que se navega quando se está na Internet correm em software livre, em sistemas Linux; mais de um terço dos sites da Internet são feitos em WordPress, um software livre; programas popu-lares como o navegador Firefox ou reprodutor de vídeo VLC são o resultado de licenciamentos livres; o sistema opera-tivo do vosso telemóvel Android é também software livre (deriva do Linux).No caso do software desenvolvido ou cujo desenvolvimen-to é encomendado pelo Estado e pago com dinheiro públi-co, não é de admitir outra solução. Se o dinheiro é público, o código deve ser público.

Eduardo Leonardo dos SantosAdvogadoPresidente da Associação D3Defesa dos Direitos Digitaiswww.direitosdigitais.pt


http://www.direitosdigitais.pt




Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Procure dar um pouco mais atenção às crianças da sua família.Saúde: Evite comidas com alto teor de gordura porque o colesterol terá tendência para subir. Dinheiro: A sua situação económica manter-se-á estável.Números da Sorte: 7, 28, 16, 38, 24, 41Pensamento positivo: tenho o poder de tomar as decisões certas na minha vida.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade.Amor: Dê mais atenção à sua família.Saúde: Poderá andar muito tenso. Alivie a tensão através de uma atividade física rela-xante.Dinheiro: Período de contenção, faça uma gestão mais apertada das despesas.Números da Sorte: 20, 14, 3, 27, 44, 1Pensamento positivo: sou generoso comigo mesmo e com os que me rodeiam.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Carta Dominante: O Sol, que significa Glória, Honra.Amor: O amor e o carinho reinarão na sua relação afetiva.Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados depressivos. Oiça música, dance, descontraia.Dinheiro: Conseguirá ultrapassar os problemas neste campo da sua vida.Números da Sorte: 29, 32, 43, 14, 2, 27Pensamento positivo: o amor glorifica a minha vida.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização.Amor: Liberte-se do passado.Saúde: Procure ser mais rigoroso nas suas rotinas, não se desleixe.Dinheiro: Ajude quem precisa de si.Números da Sorte: 33, 14, 21, 4, 41, 6Pensamento positivo: acredito que sou capaz de realizar os meus sonhos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Deixe de lado as tristezas e aproveite mais efusivamente os momentos bons com os que ama.Saúde: Cuidado com as suas costas.Dinheiro: Período instável a nível de finanças.Números da Sorte: 17, 25, 30, 2, 9, 28Pensamento positivo: estou atento ao que me rodeia.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: 2 de Ouros, que significa Dificuldade/ Indolência.Amor: Pode apaixonar-se por alguém com quem tem falado mais.Saúde: Faça ginástica em casa.Dinheiro: Não se exceda nos gastos.Números da Sorte: 19, 47, 25, 36, 40, 18Pensamento positivo: venço as dificuldades com coragem e determinação. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade.Amor: a sua vida amorosa dará uma grande volta brevemente.Saúde: Faça alguns exercícios físicos de hora a hora.Dinheiro: Evite gastos supérfluos. Números da Sorte: 12, 35, 10, 28, 17, 9Pensamento positivo: tenho o poder de concretizar os meus sonhos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Deixe o ciúme de lado e fortaleça os laços com o seu par.Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.Dinheiro: Não peça um novo empréstimo, os tempos não estão para isso.Números da Sorte: 27, 42, 31, 19, 4, 23Pensamento positivo: reflito bem antes de dar um passo para não me arrepender.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: estará em plena harmonia na sua vida a este nível.Saúde: Faça uma dieta mais equilibrada.Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois mais vale prevenir do que remediar.Números da Sorte: 11, 42, 27, 30, 12, 28Pensamento positivo: sei usar o poder que tenho de forma justa e equilibrada.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade.Amor: Aproveite bem todos os momentos que tem para estar com a sua cara-metade.Saúde: Poderá sentir alguma fadiga física.Dinheiro: Conserve todos os seus bens materiais.Números da Sorte: 36, 41, 15, 3, 37, 20Pensamento positivo: a felicidade reina na minha vida.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

Carneiro 21 de Março a 20 de Abril Balança 24 de Setembro a 22 de Outubro

Touro 21 de Abril a 20 de Maio Escorpião 23 de Outubro a 22 de No-

Gémeos 22 de Maio a 21 de Junho Sagitário 23 de Novembro a 21 de

Caranguejo 22 de Junho a 23 de Julho Capricórnio 22 de Dezembro a 20 de

Leão 24 de Julho a 23 de Agosto Aquário 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera.Amor: Partilhe os seus sentimentos e decisões com a pessoa que ama. Saúde: Com disciplina e controlo manterá o equilíbrio.Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda.Números da Sorte: 39, 28, 10, 33, 5, 13Pensamento positivo: a sinceridade orienta todas as minhas atitudes.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: Evite as discussões com o seu par. Saúde: Será uma época com tendência para enxaquecas. Dinheiro: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá a ganhar com isso.Números da Sorte: 49, 27, 13, 31, 4, 29Pensamento positivo: encontro rapidamente as respostas de que preciso.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

Virgem 24 de Agosto a 23 de Setembro Peixes 19 de Fevereiro a 20 de Março





VISÃODE UMA JOVEM MULHERPor Andreia FernandesCronista

E depois?

E depois... Nada voltará a ser como era. Haverá um antes de 2020 e um depois de 2020. 20 e 20 são 40 e esta quarentena ficará para a história. O total de dias que o mundo teve de parar para combater o bicho microscópico que ceifou vidas desenfreadamente. O bicho que não nos permitiu enterrar devidamente os nossos mortos. Que

nos privou uns dos outros, da natureza, dos espaços públicos, da casa de Deus e até da nossa fonte de sustento ou no caso dos petits, de conhecimento. A maior pandemia do século. O "basta" da natureza e o "chega" do mundo gritado em loop a coar por aí fora. Nada voltará a ser como era. Uns verão a sua estabilidade económica virar instabilidade, darão valor a cada cêntimo. Outros verão os seus negócios entrar em rutura e terão medo como todos os outros dependentes de terceiros. Mas haverá quem encontra-rá finalmente a sua missão na terra.Alguns constatarão lugares vazios à mesa e saberão o que é a saudade. Ou-tros valorizarão cada lugar preenchido. A liberdade terá outro significado. Para uns a liberdade passa somente por sair à rua, ir ao supermercado, apanhar ar. Para outros pode passar por poder estar em casa com os seus. Todos veremos a nossa casa com outros olhos. A verdade é que passamos anos a pagar rendas ou empréstimos, a comprar mobílias, a fazer melhorias para a tornar mais confortável e quando nos é pedido para desfrutar da mes-ma, saturamos. Das duas uma, ou daremos finalmente valor ao espaço bolha onde o mal não entra ou iremos dar conta que existe algo muito mais impor-tante que ter a casa num brinco típico de catálogo de revista. Todos veremos o "virar da esquina" de outra forma. Respeitaremos o espaço do outro. E saberemos o preço de um abraço, de um beijo e do toque.Os desnaturados irão dar valor aquilo que têm e sempre tiveram como garan-tido. Os que valorizam verão o seu reconhecimento estampado nos olhos de quem cuidam.A pirâmide de reconhecimento dos profissionais será invertida. As leis nasce-rão sim, efectivamente, para todos e tomarão em consideração o melhor para todos. Os nossos anciãos serão protegidos, a nossas crianças resguardadas. Mundo utópico este não é? Eu sei. Mas sonhar não é pecado e dar ideias des-tas também não. Como John Lennon, na sua imortal IMAGINE! Porque não imaginar um mundo assim, pós pandemia? Sonhos à parte, nada será igual. Isso eu, você, e o cidadão do outro lado do mundo teremos que nos mentalizar. Quando isto acabar, que não será tão cedo, não se iluda, tudo vai ser diferente. Até lá just imagine...Bem-haja.





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Quinta-Feira

Semana de 23 a 29 de Abril

Santo AdriãoRua Bartolomeu Dias, 14 – APóvoa de Santo AdriãoTelef.: 219 374 595

TorresRua Laura Aires, 31, Loja CJardim do Sol – ArrojaTelef.: 219 311 159

Sexta Sábado Domingo Segunda Terça QuartaNovaRua Açores, 11 – AOlival BastoTlf.:219 370 305

Leitão RibeiroAv. 25 de Abril. 23 A PontinhaTlf.: 214 784 094

MonserrateRua Guilherme Gomes Fernandes, 311 – A OdivelasTlf.: 219 311 139

Casal NovoRua do Brasil, Lote 5, Loja Dtª.CaneçasTlf.: 219 801 493

Nabais VicenteRua Artur Bual, 3 A- Lj Esq.Tlf.: 219 345 959

Serra da LuzRua Padre Américo Monteiro de Aguiar, Lote 77 Tlf.; 214 795 714

Jardim da AmoreiraAv. Amália Rodrigues, Lt. 63 – Lj Dtª,Ramada

FamõesRua José António Carvalho, 16 EQuinta das Petas – FamõesTlf.: 219 344 161

Silva MonteiroAv. Almirante Gago Coutinho, 68Ponte da BicaTlf.: 219 327 801

ColinasAvenida Magalhães Coutinho 3C do CruzeiroTlf.: 213 838 466

CruzeiroRua Vasco Santana. 10-AUrbanização da RibeiradaTlf.:219 310 870

Cruz CorreiaRua de Santo Eloy, 41 APontinhaTlf.: 214 792 453

22°11°

Tempo no Concelho

SEXTA SÁBADO DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA

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17° 17º11° 13° 12º 12º 10° 12°

Max Max

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AguaceirosAguaceirosAguaceiros Nublado Aguaceiros Aguaceiros

Quinta-feira

Semana de 23 a 29 de Abril

Diz Correndo...

Saúde

Desabafos de um cota

Poemas soltos aos ventos do amorPorque sem amor, o mundo seria ainda mais compli-cado, resolvi lançar aqui, poemas soltos aos ventos do amor. Então aí vão!

Poemas soltos aos ventos do amor

Conhecer-te foi obra do acaso do acasoAmar-te é obra dos dois.

Por isso apetece-me gritar ao mundoTenho um amor e depois?

As tuas palavras são um rio.Cujas águas, alimentam o Oceano do nosso amor.

Tens uma prosa aveludadaUm coração de manteiga

Tens uns olhos lindosTens uma voz meiga.

Se a minha prioridade É amar

Amar-te é minha fortuna!

Cai a chuva lá fora e eu Aqui recolhido

Imagino-te ao meu coloE faço dos meus braços

O teu abrigo.

Em tempos de tempestadeEu procuro um abrigo

E voo para o teu coraçãoPara me sentir protegido.

E quando tudo me parece feio,Agarro-me a Ti e logo, a

felicidade me abraça.

O amor pode até ser proibidoPode até ser clandestino ,mas,Mas, nada nem ninguém, o Poderá apagar, do coração

Dos amantes!

Arlindo De Jesus Costa

Episódio 157 Meus Queridos Compatriotas Patriotas, aproxima-se mais uma efeméride importante que nos transporta até um tempo diferente de há quarenta e seis anos, tão diferente que nem à mesa da refeição se podia abrir a boca. Não é exagero, não. Comia-se a medo, falava-se a medo e até com medo se tremia.Nestes tempos de pandemia discutem-se a oportuni-dade e o modo como se há-de fazer a comemoração. Penso que o importante é continuar a memória, seja como for. Nem que tenhamos de vir bater palmas à ja-nela, como já se faz em muitos lados, agradecendo. Por-que é preciso agradecer. E também é preciso explicar aos mais jovens que este intervalo na democracia que nos impede de reunirmos e convivermos, de gritarmos abraços, de vermos espetáculos, de enchermos igrejas, de irmos à praia, de…de….de…, terminará, deixando--nos mais sabedores e prevenidos.Recuando para tempos em que a democracia se firma-va e afirmava, vêm-me à lembrança diversas cenas em que os oportunistas tentavam conquistar lugares de posição, por todos os meios possíveis. Assim, fui ao baú das memórias e tirei de lá …

O Caracol da RevoluçãoFoi nascido em meio agrário,

Fervendo no caldo da revolução;Caracol revolucionário,O Micas da Associação.

Veste cores de choque às riscas,Transporta sua casa às costas;

Joga forte, se tem ases e biscas,Arrota, da pescada, as postas.

Organiza festas de Comício,

Junta amigos em caracolada;Das reuniões lhe ficou o vício,

Pois no fim daquelas, não paga nada.

Vai candidatar-se às eleições,Para ser primeiro guia e farol;

Andam neste País, as revoluções,Num passo tão lento, ”à caracol”.

Sendo assim, não será de estranhar,

O termos caracol por dirigente;Isto não pode andar mais devagar,Marcha o caracol picante, à frente.

E o conselho da semana é: «Se perderes a memória das coisas, perderás a tua identidade».

José Duarte

Coronavírus: Comissão Europeia lança plataforma de partilha de dados para investigadores A Comissão Europeia, em conjunto com vários parceiros, lançou a 21 de abril uma plataforma de dados europeia CO-VID-19 para permitir a rápida recolha e partilha dos dados de investigação disponíveis. A plataforma, que faz parte do plano de ação EEIvsCoronaví-rus, representa mais um marco nos esforços envidados pela UE para apoiar os investigadores na Europa e em todo o mun-do na luta contra o surto de coronavírus.Mariya Gabriel, comissária responsável pela Inovação, Inves-tigação, Cultura, Educação e Juventude, afirmou: «O lança-mento da plataforma de dados europeia COVID-19 constitui uma medida concreta importante para reforçar a cooperação no combate ao coronavírus. No seguimento do apoio especí-fico conferido à ciência aberta e ao livre acesso ao longo dos anos, é tempo agora, mais do que nunca, de intensificarmos esforços e de permanecermos unidos ao lado dos nossos in-vestigadores. Graças aos nossos esforços conjuntos, podere-mos compreender melhor, diagnosticar e, por fim, ultrapassar a pandemia».

A nova plataforma proporcionará um ambiente europeu e mundial aberto, fiável e modulável, em que os investigadores poderão armazenar e partilhar conjuntos de dados, nomeada-mente sequências de ADN, estruturas de proteínas, dados da investigação pré-clínica e de ensaios clínicos e dados epide-miológicos. Resulta de um esforço conjunto da Comissão Eu-ropeia, do Instituto Europeu de Bioinformática do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL-EBI), da infraestrutura Elixir e do projeto COMPARE, assim como dos Estados-Mem-bros da UE e de outros parceiros.A partilha aberta e rápida de dados acelera consideravelmen-te a investigação e a descoberta, permitindo dar uma respos-ta eficaz à emergência do coronavírus. A plataforma de dados europeia COVID-19 é consonante com os princípios estabe-lecidos na declaração sobre a partilha de dados em caso de emergência de saúde pública e reforça o compromisso da Co-missão de facultar acesso aberto aos dados de investigação e de promover a ciência aberta, com vista a tornar a ciência mais eficiente, fiável e capaz de responder aos desafios so-cietais. Neste contexto, a plataforma é também um proje-to-piloto prioritário, que visa realizar os objetivos da Nuvem Europeia para a Ciência Aberta (EOSC) e que tira partido das redes já estabelecidas entre o EMBL-EBI e as infraestruturas nacionais de dados de saúde pública.





Revolução dos Cravos É bem verdade, caros amigos e leitores, viva a Revolução dos Cravos.Uma flor singela e humilde foi trazida à ribalta numa manhã de Primavera onde se homenagearam os soldados de Abril.O povo saiu à rua e colocou no cano de uma G3 um cravo, cravo esse que fi-cou celebre por simbolizar uma nova era, de liberdade, solidariedade, pers-petivas de futuro e de paz.Este ano a comemoração deste dia magnífico, o 25 de Abril, está envolta em polémica.O poder politico, uma vez mais e em modo autista, insiste num modelo de-sadequado da comemoração do 25 de Abril .Bem sei que nada nem ninguém agrada a gregos e a troianos, fosse qual fosse a decisão era passível de interpretação mas pedir ao povo Português para fazer grandes sacrifícios físicos, de liberdade, familiares, religiosos en-tre tantos outros e depois fazer uma cerimónia pomposa na AR para assis-tirmos a um desfile de vaidades...Não.Desculpem, mas poderiam fazer a cerimónia transmitida pela TV na AR com apenas o Presidente da República, Presidente da AR, Primeiro Ministro, e al-guém ligado aos capitães de Abril tal como fez o Papa que celebrou a missa da Páscoa na Basílica de S. Pedro sozinho.A data foi assinalada não colocando ninguém em risco.Ninguém está contra o 25 de Abril, muita gente está contra o modelo ado-tado.Já agora mudem a agulha do gira discos dessa coisa que são fascistas e tal e tal e coiso.Arranjem lá outro tipo de argumentação que essa já esta fora de prazo.Já nem falo do 1º de Maio... manifestações?A sério...Só pode estar tudo maluco.Pelo Desporto quase nada acontece e o que acontece é a conta gotas.Bem nem mesmo aqui conseguimos consensos. Quando é que se retomam os campeonatos?Quem sobe e quem desce de divisão?Os jogos realizam-se à porta fechada ou com público?Muitas perguntas de difícil resposta que agrada a uns e não agrada a outros.Novas regras irão ser implementadas na próxima época valorizando a for-mação e os jogadores Portugueses.Concordo a 100 %. Esta medida vem no seguimento da minha crónica pas-sada. Devido à falta de transferências no final da época os clubes vão ter de apos-tar nos seus atletas da formação. Este é um problema transversal á maior parte das modalidades.A redução de ordenados tem como consequência direta um equilíbrio de contas e uma maior sustentação dos clubes, das modalidades e dos cam-peonatos.Será que a qualidade de jogo e dos campeonatos vai ressentir-se...?Talvez sim, talvez não... acredito que esta nova vaga de jogadores quer aproveitar esta situação para mostrar o seu valor.Em tempos difíceis existem sempre grandes oportunidades.O futuro ditará o que vai acontecer.Nada vai ser igual, esta pandemia serve em primeira mão para colocar as coisas no seu devido lugar e para assentar a poeira.Um novo paradigma surgirá e o Desporto em geral vai renascer das cinzas mais forte e organizado.Infelizmente alguns ficarão pelo caminho, esperemos que poucos... Portugal precisa de todos.Precisamos de Homens e Mulheres com coragem e força para reerguer o Desporto em Portugal.A mesma coragem que foi necessária para fazer o 25 de Abril.Portugal sempre!

MIRANTEPor Victor CacitoCronista





Segisnando FormosinhoPintor e Poeta Popular Pós-modernista

[email protected]

Nem sempre rima, mas até pode ser verdade

Uma das palavras de ordem mais gri-tadas nas manifestações e referida nos discursos politicamente corretos foi sem dúvida “25 DE ABRIL SEMPRE”, mas pa-rece que o Covid-19 veio romper esta unanimidade com várias vozes a mani-festarem-se contra o sempre nas come-morações da data naquela que se auto-proclama casa da democracia, ou seja, a Assembleia da República.

Digo-vos já que não simpatizo muito com o modelo tradicional das comemo-rações oficiais. A Revolução dos Cravos, embora começasse de outra forma, aca-bou por ser uma revolução do povo na rua e, por isso, celebrá-la num recinto fechado com deputados e outros polí-

ticos não é cumprir o espírito de Abril. Mas se toda a gente concorda com este modelo em situações normais, não é por causa da pandemia que se deveria alterar. O Parlamento tem funcionado todos os dias, embora com menos de-putados, pelo que não vejo razão de não funcionar no dia 25 para esta cerimónia. Também não rotulo de fascistas os opo-sitores, mas apenas de maus pensado-res porque não pensaram bem na coisa. E, também para o Segisnando, “25 DE ABRIL SEMPRE”

Depois deste desabafo de um septuage-nário avançado passemos então para o concelho de Odivelas, o que quer dizer, nos últimos tempos, para o Facebook.

No Grupo Amigos da vila da Pontinha, Hélder Matos publicou a fotografia, que reproduzimos nesta página, com o se-guinte texto: «Boa tarde, a Escola Secun-dária Braamcamp Freire e a Escola Bási-ca Quinta da Paiã estão a doar almoços aos alunos das respetivas escolas, O meu filho e a minha filha andam um em cada escola, o meu filho que anda na Escola Quinta da Paiã, hoje dia 20 de abril, re-cebeu este almoço. É uma pouca vergo-nha e falta de respeito darem este almo-ço a uma criança de 11 anos. Isto não é comer que se dê e muitas das vezes vem um Tupperware pequenino. Só a escola da Quinta da Paiã é que é assim porque a Escola Secundária Braamcamp Freire não serve almoços desta maneira».

Não vou comentar esta publicação, que teve muitas dezenas de comentários, li-mitando-me a reproduzir aqui alguns…Ana Paula Neves; «Os alunos deste agru-pamento não foram escolhidos por aca-so, para terem direito à refeição diária. O pai tem de ter mais respeito da for-ma como se manifesta. Existem muitas crianças sem refeição. Pode dar graças a Deus das suas terem todos os dias pelo menos uma vez por dia a refeição asse-

gurada. Sejamos sensatos».Sandra Almeida: «Pergunto a esta mãe que postou e se deu ao trabalho de tirar fotos. Que almoçou neste dia 20? Porque não fez o almoço para o filho? Se não tem o que por na mesa, então agrade-ça o que lhe é oferecido. Se reclama de uma comida humilde é porque costuma comer faisão!O problema é que nos dias normais de aulas os meninos de todos os escalões ( A,B e C) olham para o comer servido na escola e não veem a maionese, batata frita e hambúrguer. Depois agarram no tabuleiro ainda de prato cheio e vai tudo para o lixo. De seguida agarram na noti-nha que os papas dão todos os dias e vão comer kebabes e cachorros quentes».

Anjo Cunha: «As pessoas da escola estão a trabalhar mesmo com esta pandemia para não faltar um pouco de comida aos meninos e você diz que é uma vergonha? Um Big Mac cheio de batatas e molhos é giro e faz bem, arroz com carne e legu-mes é vergonha....cuide-se».

Miguel Teixeira: «O tempo que andas no café o dia todo na Pontinha vai traba-lhar e faz comida para os teus filhos. É à borla e ainda estas a reclamar... de-vias era estar calado e se tens vergonha na cara devias era ir trabalhar que tens bom cabedal para isso e não andares o dia todo com a cerveja na mão ao pé do Mini Preço».

Ana Maria Cunha: «Uma salva de Pal-mas para as assistentes operacionais das escolas que mesmo em tempo de pandemia e muitas com problemas de saúde, mantêm o refeitório a funcionar e ainda recebem estes agradecimentos. Da minha parte um Bem-haja».

E sem mais, por aqui me despeço até à próxima quinta-feira porque TUDO ISTO É FADO!


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