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Norminha Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 11 - 14 de novembro de 2019 - Nº 545 [email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br Acesse http://radiosesmt1.agora noar.com.br/ Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Com apoio das bebidas Funada, Norminha leva curso de HO para Presidente Prudente MP extingue multa adicional de 10% do FGTS que ia para União Norminha, 14/11/2019 O governo extinguiu a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tem- po de Serviço (FGTS) de demissões sem justa causa. A decisão faz parte da Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde e Amarelo, voltado pa- ra a criação de empregos para os jo- vens. A MP foi publicada no Diário Ofi- cial da União, e não altera o pagamento da multa de 40% para os trabalhadores. A multa adicional foi criada pela Lei Complementar 110, de 2001. Em outu- bro, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Ro- drigues, anunciou que o governo iria propor a extinção da multa. Programa Verde e Amarelo, voltado para a criação de empregos, foi lançado veja matéria na página 04/12 dessa edição. Segundo o secretário, o fim da multa abrirá uma folga de R$ 6,1 bilhões no teto de gastos para o próximo ano. Isso porque o dinheiro da multa adicional deixará de passar pela conta única do Tesouro Nacional, não sendo mais computado dentro do limite máximo de despesas do governo. O dinheiro passa pelo caixa do governo e é transferido para a Caixa, gestora do FGTS. Atualmente, as empresas pagam 50% de multa nas demissões sem justa causa. Desse total, 40% ficam com o trabalhador. Os 10% restantes vão para a conta única do Tesouro Nacional, de onde são remetidos para o FGTS. N Curso de Instrutor de PTA em Ribeirão Preto Norminha, 14/11/2019 Será realizado em Ribeirão Preto (SP) o Curso de formação de Instrutor de Ope- rador de PTA – Plataforma de Trabalho Aéreo Articulado e Tesoura. O curso será de 32 horas e voltado para Técnicos e Engenheiros de Segu- rança do Trabalho e demais profissio- nais com interesse em instrução em o- peração de PTA. Será aplicado nos dias 27, 28, 29 e 30 de novembro de 2019, das 8 às 18 horas. Para pagamento até 15/11 a inscri- ção custa R$790,00 e após R$1.050,00, incluso apostila e coffe break. Aceita cartão de crédito. Inscrições e informações: [email protected] (16) 3931-2299 (16) 99991-2526 N Alagoas realiza VII ENCONTEST Norminha, 14/10/2019 Maceió (AL) vai receber o VII Encontro Estadual dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Alagoas (ENCONTEST 2019) no próximo dia 29 de novembro, das 7h30 às 12 horas. O evento ocor- rerá no SESC no bairro do Poço. O evento é uma realização do SIN- TESTAL (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de Alagoas) em homenagem ao Dia do Técnico de Segurança e está aberto pa- ra os estudantes, técnicos de seguran- ça, tecnólogos em segurança do traba- lho, bombeiros civis e prevencionistas de modo geral. A participação é gratuita e as ins- crições devem ser feita até dia 27/11 pelo e-mail [email protected]. Não esqueça de levar 1 Kg de ali- mento não perecível no dia do evento. As palestras a serem apresentadas são: A maravilhosa arte do técnico de segurança do trabalho: Profissão, mis- são ou abnegação?” por Nilton da Silva Teixeira; NR35 – Trabalho em Altura: teoria e prática” por Valmir Gomes; e, Prevenção de acidentes: Fato vs Fake - O que é feito? Como está sendo feito? O que não é feito? O que deveria ser feito?” por Walber Muniz B. Pitom- beira. N Norminha, 14/11/2019 Ao completar 10 anos de existência, Norminha e Navarro Brasil resolveram dar um presente aos seus seguidores e realizaram o Curso de Higiene Ocupa- cional em Araçatuba (SP) com baixo in- vestimento nas inscrições, possibili- tando assim a participação de todos os profissionais da SST. A ideia deu certo, o curso foi realiza- do, e em novembro a “dose” foi repetida com sucesso! Mediante às solicitações para levar o Curso em Presidente Prudente (SP) com os mesmos investimentos aplica- dos em Araçatuba (SP), buscamos a- poio do SESMT e direção das Bebidas Funada e deu certo! O curso será realizado nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro de 2020 na Sala de Treinamento das Bebidas Funada que fica na Avenida Presidente Juscelino K. de Oliveira, 2587, Bairro Esquema – Presidente Prudente (SP). O valor normal do curso era ofereci- do a R$1.200,00 a inscrição, por pes- soa; com a parceria o valor do curso se- rá de R$450,00 por pessoa e com des- contos especiais para pagamento ante- cipado, ou seja: Pagamento antecipado da inscrição até 20 de dezembro de 2019: R$300,00. Pagamento antecipa- do de 21/12/2019 a 20 de janeiro de 2020: R$350,00. Após essa data o valor da inscrição será de R$450,00. O valor poderá também ser pago em até 10X pelo cartão de crédito, via PagSeguro. Informações/Inscrições no e-mail [email protected] ou pelo Whats 18 99765-2705. Vagas limitadas devido às aulas práticas. Objetivo de capacitar os profissio- nais em metodologia e estratégia de a- mostragem de riscos físicos, químicos e biológicos, enfatizando a utilização na prática de instrumentos de avaliação. Realizar a amostragem prática, verificar dentro da legislação previdenciária e trabalhista, e o porquê da necessidade dessas avaliações. Com os dados cole- tados, elaborar os Laudos de Insalubri- dade, Periculosidade (Secretaria do Trabalho) e LTCAT (Secretaria da Previ- dência). Profissionais da SST terão encontro na Paraíba Norminha, 14/11/2019 O Encontro de profissionais de Segu- rança do Trabalho da Paraíba será no próximo dia 27 de novembro, das 8h30 às 11h00 no Auditório da SRT-PB que fica na Praça Venâncio Neiva, 11 Centro de João Pessoa/PB. O evento é gratuito e as inscrições serão feitas no local. Os temas a serem abordados serão: Os impactos no meio ambiente e na sociedade em decorrência do derrama- mento de óleo nas praias do nordestepor Lorena Gonçalves da Costa (Eng. Ambiental da Defesa Civil); Apresentação da associação de api- cultores” por Laércio Silva (Diretor); Mulheres na SST: Representativi- dade, dificuldades e desafios” por Apa- recida Estrela (Presidente da AEST-PB); “Atualidades e perspectivas da SST no Brasil com ênfase nas alterações das NRs” por Carlos Silva (Pres. Sind. Dos Auditores Fiscais do Trabalho). No encerramento ocorrerá algumas homenagens e sorteio de brindes. N Norminha, 14/11/2019 Foi emitida no último dia 12 de No- vembro, a Medida Provisória No. 905 que institui o Contrato de Trabalho Ver- de e Amarelo, altera a legislação traba- lhista, e dá outras providências. Especificamente no Art. 28 são trata- das as “Alterações na Consolidação das Leis do Trabalho”, onde é feita uma al- teração no Art. 167 que passou: De: “O equipamento de proteção só po- derá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprova- ção do Ministério do Trabalho” Para: "Art. 167. O equipamento de prote- ção individual só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação de certificado de conformidade emitido no âmbito do Sistema Nacional de Metro- logia, Normalização e Qualidade Indus- trial - Sinmetro ou de laudos de ensaio emitidos por laboratórios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro, con- forme o disposto em ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia." Este Artigo entrou em vigor dia 12 Nov. 2019. Isto significa que, neste momento, não temos mais o CA - Certificado de Aprovação. Entretanto, considerando que: Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 01/12 · Trata-se de uma Medida Provisó- ria, com prazo de vigência de 60 dias, prorrogáveis uma vez por igual período, necessitando de aprovação do Con- gresso; · A Medida Provisória, estabelece para o Art.167: “...conforme o disposto em ato da Secretaria Especial de Previ- dência do Ministério da Economia.” Ato ainda não emitido; · A NR06 continua em vigor; · A própria Secretaria do Trabalho colocou em Consulta Pública, até o dia 18/11/19, as Portarias 451, 452 e 453 que regulamentam a emissão do CA; · O CA é exigido no eSocial e no PPP; · A Animaseg apresentou uma pro- posta de Certificação que mantinha o CA e que estava sendo negociada com a Secretaria do Trabalho há vários me- ses; e · Não existe nenhum esclarecimento sobre como funcionará com o novo tex- to e o período de transição. Assim a Animaseg sugere a todas as empresas e laboratórios que mante- nham os procedimentos para emissão/ renovação de CA até que a Medida Pro- visória seja aprovada e/ou os critérios de transição sejam estabelecidos. A Animaseg continuará envidando todos seus esforços para que o CA seja mantido, conforme proposta em nego- ciação com a Secretaria do Trabalho. N Temos vagas e cursos confirmados Instrutor de Segurança em Espaço Confinado e Supervisor de Entrada em Araçatuba (SP) 21, 22, 23, 28 e 29/Novembro! Instrutor de Segurança para Líquidos Combustíveis e Inflamáveis em Presidente Prudente (SP) 25, 26 e 27/Novembro! Informações: [email protected] 18 99765-2705 (Whats) - SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - CA EPI - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs Entre tantas atividades pelo Brasil a fora, Dr. José Luis Garcia Navarro (fo- to), em parceria com Norminha, está dedicando parte de seu tempo na apli- cação de cursos como forma de repas- sar, além de técnicas, sua vivência aos profissionais interessados. N Comunicado da Animaseg sobre o cancelamento do CA dos EPIs

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Page 1: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Norminha

Desde 18/08/2009

Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 11 - 14 de novembro de 2019 - Nº 545

[email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br

Acesse

http://radiosesmt1.agora

noar.com.br/

Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail

Com apoio das bebidas Funada, Norminha leva curso de HO para Presidente Prudente

MP extingue multa adicional de 10% do FGTS

que ia para União

Norminha, 14/11/2019 O governo extinguiu a multa adicional

de 10% do Fundo de Garantia do Tem-

po de Serviço (FGTS) de demissões

sem justa causa. A decisão faz parte da

Medida Provisória 905, que criou o

Programa Verde e Amarelo, voltado pa-

ra a criação de empregos para os jo-

vens. A MP foi publicada no Diário Ofi-

cial da União, e não altera o pagamento

da multa de 40% para os trabalhadores.

A multa adicional foi criada pela Lei

Complementar 110, de 2001. Em outu-

bro, o secretário especial de Fazenda do

Ministério da Economia, Waldery Ro-

drigues, anunciou que o governo iria

propor a extinção da multa.

Programa Verde e Amarelo, voltado para a

criação de empregos, foi lançado veja

matéria na página 04/12 dessa edição.

Segundo o secretário, o fim da multa

abrirá uma folga de R$ 6,1 bilhões no

teto de gastos para o próximo ano. Isso

porque o dinheiro da multa adicional

deixará de passar pela conta única do

Tesouro Nacional, não sendo mais

computado dentro do limite máximo de

despesas do governo. O dinheiro passa

pelo caixa do governo e é transferido

para a Caixa, gestora do FGTS.

Atualmente, as empresas pagam

50% de multa nas demissões sem justa

causa. Desse total, 40% ficam com o

trabalhador. Os 10% restantes vão para

a conta única do Tesouro Nacional, de

onde são remetidos para o FGTS. N

Curso de Instrutor de

PTA em Ribeirão Preto

Norminha, 14/11/2019 Será realizado em Ribeirão Preto (SP) o

Curso de formação de Instrutor de Ope-

rador de PTA – Plataforma de Trabalho

Aéreo Articulado e Tesoura.

O curso será de 32 horas e voltado

para Técnicos e Engenheiros de Segu-

rança do Trabalho e demais profissio-

nais com interesse em instrução em o-

peração de PTA.

Será aplicado nos dias 27, 28, 29 e

30 de novembro de 2019, das 8 às 18

horas.

Para pagamento até 15/11 a inscri-

ção custa R$790,00 e após R$1.050,00,

incluso apostila e coffe break. Aceita

cartão de crédito.

Inscrições e informações:

[email protected]

(16) 3931-2299

(16) 99991-2526 N

Alagoas realiza VII ENCONTEST Norminha, 14/10/2019 Maceió (AL) vai receber o VII Encontro

Estadual dos Técnicos de Segurança do

Trabalho de Alagoas (ENCONTEST

2019) no próximo dia 29 de novembro,

das 7h30 às 12 horas. O evento ocor-

rerá no SESC no bairro do Poço.

O evento é uma realização do SIN-

TESTAL (Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Trabalho no Estado de

Alagoas) em homenagem ao Dia do

Técnico de Segurança e está aberto pa-

ra os estudantes, técnicos de seguran-

ça, tecnólogos em segurança do traba-

lho, bombeiros civis e prevencionistas

de modo geral.

A participação é gratuita e as ins-

crições devem ser feita até dia 27/11

pelo e-mail [email protected].

Não esqueça de levar 1 Kg de ali-

mento não perecível no dia do evento.

As palestras a serem apresentadas

são:

“A maravilhosa arte do técnico de

segurança do trabalho: Profissão, mis-

são ou abnegação?” por Nilton da Silva

Teixeira;

“NR35 – Trabalho em Altura: teoria

e prática” por Valmir Gomes; e,

“Prevenção de acidentes: Fato vs

Fake - O que é feito? Como está sendo

feito? O que não é feito? O que deveria

ser feito?” por Walber Muniz B. Pitom-

beira. N

Norminha, 14/11/2019

Ao completar 10 anos de existência,

Norminha e Navarro Brasil resolveram

dar um presente aos seus seguidores e

realizaram o Curso de Higiene Ocupa-

cional em Araçatuba (SP) com baixo in-

vestimento nas inscrições, possibili-

tando assim a participação de todos os

profissionais da SST.

A ideia deu certo, o curso foi realiza-

do, e em novembro a “dose” foi repetida

com sucesso!

Mediante às solicitações para levar

o Curso em Presidente Prudente (SP)

com os mesmos investimentos aplica-

dos em Araçatuba (SP), buscamos a-

poio do SESMT e direção das Bebidas

Funada e deu certo!

O curso será realizado nos dias 12,

13 e 14 de fevereiro de 2020 na Sala de

Treinamento das Bebidas Funada que

fica na Avenida Presidente Juscelino K.

de Oliveira, 2587, Bairro Esquema –

Presidente Prudente (SP).

O valor normal do curso era ofereci-

do a R$1.200,00 a inscrição, por pes-

soa; com a parceria o valor do curso se-

rá de R$450,00 por pessoa e com des-

contos especiais para pagamento ante-

cipado, ou seja: Pagamento antecipado

da inscrição até 20 de dezembro de

2019: R$300,00. Pagamento antecipa-

do de 21/12/2019 a 20 de janeiro de

2020: R$350,00. Após essa data o valor

da inscrição será de R$450,00. O valor

poderá também ser pago em até 10X

pelo cartão de crédito, via PagSeguro.

Informações/Inscrições no e-mail

[email protected] ou pelo

Whats 18 99765-2705. Vagas limitadas

devido às aulas práticas.

Objetivo de capacitar os profissio-

nais em metodologia e estratégia de a-

mostragem de riscos físicos, químicos

e biológicos, enfatizando a utilização na

prática de instrumentos de avaliação.

Realizar a amostragem prática, verificar

dentro da legislação previdenciária e

trabalhista, e o porquê da necessidade

dessas avaliações. Com os dados cole-

tados, elaborar os Laudos de Insalubri-

dade, Periculosidade (Secretaria do

Trabalho) e LTCAT (Secretaria da Previ-

dência).

Profissionais da SST terão encontro na

Paraíba Norminha, 14/11/2019 O Encontro de profissionais de Segu-

rança do Trabalho da Paraíba será no

próximo dia 27 de novembro, das 8h30

às 11h00 no Auditório da SRT-PB que

fica na Praça Venâncio Neiva, 11 Centro

de João Pessoa/PB.

O evento é gratuito e as inscrições

serão feitas no local.

Os temas a serem abordados serão:

“Os impactos no meio ambiente e na

sociedade em decorrência do derrama-

mento de óleo nas praias do nordeste”

por Lorena Gonçalves da Costa (Eng.

Ambiental da Defesa Civil);

“Apresentação da associação de api-

cultores” por Laércio Silva (Diretor);

“Mulheres na SST: Representativi-

dade, dificuldades e desafios” por Apa-

recida Estrela (Presidente da AEST-PB);

“Atualidades e perspectivas da SST

no Brasil com ênfase nas alterações das

NRs” por Carlos Silva (Pres. Sind. Dos

Auditores Fiscais do Trabalho).

No encerramento ocorrerá algumas

homenagens e sorteio de brindes. N

Norminha, 14/11/2019

Foi emitida no último dia 12 de No-

vembro, a Medida Provisória No. 905

que institui o Contrato de Trabalho Ver-

de e Amarelo, altera a legislação traba-

lhista, e dá outras providências.

Especificamente no Art. 28 são trata-

das as “Alterações na Consolidação das

Leis do Trabalho”, onde é feita uma al-

teração no Art. 167 que passou:

De:

“O equipamento de proteção só po-

derá ser posto à venda ou utilizado com

a indicação do Certificado de Aprova-

ção do Ministério do Trabalho”

Para:

"Art. 167. O equipamento de prote-

ção individual só poderá ser posto à

venda ou utilizado com a indicação de

certificado de conformidade emitido no

âmbito do Sistema Nacional de Metro-

logia, Normalização e Qualidade Indus-

trial - Sinmetro ou de laudos de ensaio

emitidos por laboratórios acreditados

pelo Instituto Nacional de Metrologia,

Qualidade e Tecnologia - Inmetro, con-

forme o disposto em ato da Secretaria

Especial de Previdência e Trabalho do

Ministério da Economia."

Este Artigo entrou em vigor dia 12

Nov. 2019.

Isto significa que, neste momento,

não temos mais o CA - Certificado de

Aprovação.

Entretanto, considerando que:

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 01/12

· Trata-se de uma Medida Provisó-

ria, com prazo de vigência de 60 dias,

prorrogáveis uma vez por igual período,

necessitando de aprovação do Con-

gresso;

· A Medida Provisória, estabelece

para o Art.167: “...conforme o disposto

em ato da Secretaria Especial de Previ-

dência do Ministério da Economia.” Ato

ainda não emitido;

· A NR06 continua em vigor;

· A própria Secretaria do Trabalho

colocou em Consulta Pública, até o dia

18/11/19, as Portarias 451, 452 e 453

que regulamentam a emissão do CA;

· O CA é exigido no eSocial e no

PPP;

· A Animaseg apresentou uma pro-

posta de Certificação que mantinha o

CA e que estava sendo negociada com

a Secretaria do Trabalho há vários me-

ses; e

· Não existe nenhum esclarecimento

sobre como funcionará com o novo tex-

to e o período de transição.

Assim a Animaseg sugere a todas as

empresas e laboratórios que mante-

nham os procedimentos para emissão/

renovação de CA até que a Medida Pro-

visória seja aprovada e/ou os critérios

de transição sejam estabelecidos.

A Animaseg continuará envidando

todos seus esforços para que o CA seja

mantido, conforme proposta em nego-

ciação com a Secretaria do Trabalho. N

Temos vagas e cursos confirmados

Instrutor de Segurança em

Espaço Confinado e Supervisor

de Entrada em Araçatuba (SP)

21, 22, 23, 28 e 29/Novembro!

Instrutor de Segurança para

Líquidos Combustíveis e

Inflamáveis em Presidente

Prudente (SP)

25, 26 e 27/Novembro!

Informações:

[email protected]

18 99765-2705 (Whats)

- SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - CA EPI - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs

Entre tantas atividades pelo Brasil a

fora, Dr. José Luis Garcia Navarro (fo-

to), em parceria com Norminha, está

dedicando parte de seu tempo na apli-

cação de cursos como forma de repas-

sar, além de técnicas, sua vivência aos

profissionais interessados. N

Comunicado da Animaseg sobre o cancelamento do CA dos EPIs

Page 2: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Profissionais que atuam pelo desenvolvimento sustentável

divulgam posicionamento Norminha, 14/11/2019 Os profissionais que atuam pelo desenvolvimento sustentável, representados pela

Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (Abra

ps), manifestaram, no dia 1 de outubro de 2019, por meio de sua diretoria e conse-

lho deliberativo, a sua posição e preocupações em relação aos acontecimentos que

estamos presenciando no Brasil e no mundo.

Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-

micas quanto às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos e ser-

viços ambientais, preservação dos biomas, meio ambiente e as discussões travadas

sobre a existência e os efeitos das mudanças climáticas.

Desenvolvimento sustentável em primeiro lugar

“Infelizmente, estamos presenciando uma abordagem que só favorece a polari-

zação sobre estas importantes agendas, colocando os cuidados com o meio ambi-

ente em contraposição a economia e vice-versa. Um caminho pouco produtivo, que

tende a abrir mais fissuras e confusões sobre fatores cientificamente comprovados,

desviando a atenção e o foco das discussões e ações sobre a questão fundamental

de base: como conciliar o desenvolvimento econômico desejado e necessário com

a responsabilidade ambiental e social, uma vez que estes são fatores sistêmicos e

indissociáveis para a construção de premissas sustentáveis de desenvolvimento?

Temos a clareza que o desenvolvimento econômico depende fundamentalmente

de uma agenda política, institucional e práticas que assegurem o uso responsável

dos recursos e serviços ambientais, e que deve fomentar a inclusão social e respei-

tar os fundamentos básicos do meio ambiente, de direitos humanos universais e o

aprimoramento cultural e político de toda a sociedade. Discursos motivados por

uma agenda protecionista de curto prazo ou por falta de compreensão plena das re-

lações sistêmicas que o desenvolvimento sustentável exige, tem se amplificado em

acusações pouco fundamentadas ou com abordagens estreitas e unilaterais, muitas

vezes ideológicas e com pouco espaço para o contraditório, comprometendo assim

os avanços de uma agenda construtiva que privilegie o desenvolvimento sustentá-

vel.

Combate às fake news do meio ambiente - Reconhecemos que movimentos de

mudanças vindos da base do tecido social ou impulsionados por governos, empre-

sas e instituições, nos mais variados formatos ganham força e legitimidade e levan-

tam a bandeira contra o aquecimento global ao mesmo tempo que “Fake News” so-

bre esse tema aparecem de todos os lugares e cada vez mais precisamos aprender

a separar o joio do trigo antes de disseminar informações cuja procedência não se

conhece ou não se comprova em nossos meios de comunicação.

Notícias verdadeiras e não verdadeiras sobre meio ambiente são publicadas dia-

riamente, gerando dúvidas e angústias. Para evitar isso precisamos estar sempre

bem informados, checando e rechecando as fontes, assim como sempre devemos

fazer uma análise e adotar uma postura crítica construtiva sobre nossa contribuição

e responsabilidade para o desenvolvimento sustentável, ou seja, precisamos ir além

do compartilhamento de notícias, precisamos ser protagonistas das mudanças que

desejamos ver no mundo.

Leia a carta completa no link: https://ecowords.com.br/profissionais-qu…m-

posicionamento/ N

Página 02/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 02/12

MP 905 muda o auxílio-acidente e

seguro desemprego Norminha, 14/11/2019 Seguro desemprego

O beneficiário do seguro desempre-

go será segurado obrigatório do INSS

durante os meses de percepção do be-

nefício.

Em razão disso, o segurado que re-

ceber o seguro desemprego terá des-

conto do INSS.

Será contabilizado como salário de

contribuição, o segurado pode contabi-

lizar o período na aposentadoria - tanto

quanto ao valor recebido como tempo

de contribuição.

Além de contar como salário de con-

tribuição, o período de graça só come-

çará quando terminar o prazo de rece-

bimento do benefício do seguro-de-

semprego.

Auxílio-acidente

A principal mudança é no valor ini-

cial do benefício, que corresponderá a

cinquenta por cento do benefício de a-

posentadoria por invalidez.

Atualmente, o valor da aposentado-

ria por invalidez é de 100% da média –

sem qualquer redução no valor. N

Fim do DPVAT: o que isso significa? Norminha, 14/11/2019 A Medida Provisória nº 904 foi publica-

da na terça-feira (12/11) no Diário Ofi-

cial da União, determinando a extinção

do Seguro DPVAT a partir de 2020, fi-

cando cobertos apenas os acidentes o-

corridos até o dia 31/12/2019.

Lendo comentários sobre essa notí-

cia percebi que ainda existem muitas

dúvidas em relação ao Seguro DPVAT e

o impacto dessa medida, por isso re-

solvi fazer esse texto para tentar expli-

car melhor o que é, a quem se destina e

como é custeado esse seguro.

Afinal, o que é o DPVAT?

A primeira grande confusão é com

relação à sua natureza. Muitas pessoas

acreditam que se trata de um imposto

(talvez em razão de o pagamento ser

efetuado junto com o IPVA), mas não é

bem assim.

A sigla DPVAT significa Seguro O-

brigatório de Danos Pessoais causados

por Veículos Automotores de Via Ter-

restre. Ou seja, ele não é um imposto, e

sim um seguro, porém com a diferença

de ser obrigatório para os proprietários

de veículos automotores.

Qual o benefício oferecido?

As indenizações do Seguro DPVAT

são pagas a todas as vítimas de aci-

dentes que envolvam veículo automo-

tor, mesmo que essa vítima nunca te-

nha feito pagamento do prêmio. É o ca-

so, por exemplo, de pedestres ou ci-

clistas atropelados por veículos auto-

motores (carros, motos, ônibus, cami-

nhão etc).

Existem três tipos de coberturas:

morte, invalidez permanente e reembol-

so de despesas médicas e suplemen-

tares (DAMS).

No caso de morte, a família da vítima

recebe o valor de R$ 13.500,00 (treze

mil e quinhentos reais). Para invalidez

permanente existe uma tabela para

quantificar o grau da lesão, podendo

chegar até R$ 13.500,00 (treze mil e

quinhentos reais). Já para reembolso de

despesas, o valor pode chegar até R$

2.700,00 (dois mil e setecentos reais)

dependendo do valor comprovado dos

gastos.

E de onde vem o dinheiro para paga-

mento das indenizações do Seguro DP

VAT?

Em todo seguro, para obter o benefí-

cio, o segurado deve pagar um “prê-

mio”, que é o valor anual ou mensal pa-

go para a seguradora. No caso do DP

VAT esse valor é pago anualmente junto

com o IPVA e o licenciamento do veí-

culo. Ou seja, as indenizações não são

custeadas pelo governo.

Em 2019, os valores pagos pelos

proprietários de veículos foram de R$

16,21 (dezesseis reais e vinte um cen-

tavos) para automóveis e R$ 84,58

(oitenta e quatro reais e cinqüenta e oito

centavos) para motocicletas.

Desse valor arrecadado, 50% vai

para o pagamento das indenizações;

45% é destinado ao SUS e 5% ao

DENATRAN (para implantar medidas

educativas de trânsito). Assim, esse

valor anual pago pelos proprietários de

veículos, além de custear as indeni-

zações, também ajuda a financiar a

saúde pública.

Por que o Seguro DPVAT foi extin-

to?

A justificativa apresentada pelo Pre-

sidente Jair Bolsonaro ao anunciar a

Medida Provisória foi a de evitar frau-

des. Segundo a Superintendência de

Seguros Privados (Susep), autarquia fe-

deral vinculada ao Ministério da Econo-

mia, muitas pessoas usavam de meios

fraudulentos para receber o seguro sem

ter direito.

Quais as conseqüências da extinção

do Seguro DPVAT?

Com a medida, não será mais ne-

cessário pagar o DPVAT junto com o li-

cenciamento de 2020, porém não have-

rá mais pagamento de indenizações pa-

ra acidentes ocorridos a partir de 01/

01/2020. Com a reserva acumulada dos

anos anteriores, será realizado o paga-

mento das indenizações remanescentes

e o repasse do SUS por três anos.

De 2009 a 2018 foram pagos mais

de 4,5 milhões de sinistros, e a maior

parte dos que requerem o benefício são

aqueles que não dispõem de condições

de pagar seguros particulares, que são

muito mais caros que os R$ 16,21 co-

brados pelo DPVAT. No primeiro se-

mestre desse ano foram pagas 18.841

indenizações por morte; 103.068 inde-

nizações por invalidez permanente; 33.

123 indenizações para despesas médi-

cas.

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Page 3: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Objetivo é colher opiniões de pesquisadores, cidadãos e empresários

Governo deve lançar consulta pública sobre inteligência artificial

STF mantém decisão que proíbe gestantes em atividade insalubre

Página 03/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 03/12

Norminha, 14/11/2019 O governo federal deve lançar até o fim

do ano consulta pública com uma pro-

posta de estratégia nacional de inteli-

gência artificial. O objetivo é colher opi-

niões e considerações de pesquisado-

res, cidadãos, empresários e gestores

públicos sobre quais políticas públicas

devem ser adotadas pelo Estado para

fomentar o uso dessa tecnologia no

país.

A estratégia está em elaboração pelo

Ministério da Ciência, Tecnologia, Ino-

vações e Comunicações (MCTIC), com

auxílio de uma consultora contratada, a

professora de Ciência da Computação

Rosa Maria Viccari, da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul.

Em debate na 5a Semana de Inova-

ção, a representante do MCTIC Karla

Cavalcanti informou que estão sendo a-

valiadas experiências de quase 30 paí-

ses para formular a proposta. Após a

consulta, os comentários serão conso-

lidados e a estratégia será publicada

como uma política nacional para o se-

tor.

“Estamos cada vez mais colocando

órgãos e entidades privadas. A tendên-

cia é que cada vez mais a gente vá

construindo esse documento com todo

mundo. E a consulta pública vai dar o-

portunidade para cada profissional ou

pesquisador que trabalha com o tema

de colocar suas opiniões”, disse Karla

Cavalcanti.

O representante do Tribunal de Con-

tas da União (TCU) Wesley Vaz desta-

cou a importância de fortalecer a forma-

ção nas carreiras relacionadas à área.

Ele citou dados da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Econô-

mico (OCDE) segundo os quais os e-

gressos de cursos de ciência e tec-

nologia são 8% menores do que a mé-

dia da organização.

“Temos dificuldade de [encontrar]

pessoas que possam lidar com inteli-

gência artificial, tanto no serviço públi-

co quanto no setor privado. Temos pou-

cas pessoas e a formação não neces-

sariamente discute o assunto de imedi-

ato”, comentou Vaz.

O chefe de inteligência artificial da

empresa Neoway, Ricardo Fernandes,

ressaltou que, atualmente, faltam traba-

lhadores com qualificação na área.

“Muitas vezes, as empresas ficam bri-

gando por poucos engenheiros. E ou-

tros acabam saindo do país, pois rece-

bem em outra moeda e ganham benefí-

cios”, comentou.

O consultor do Senado Jacson de

Medeiros relatou a experiência france-

sa, que transformou quatro centros de

pesquisa em locais dedicados ao de-

senvolvimento de soluções em inteli-

gência artificial, com quadro próprio de

pesquisadores. Uma das medidas para

reter os talentos foi dobrar o salário dos

profissionais para evitar a evasão.

Centros de pesquisa

O titular do MCTIC, Marcos Pontes,

anunciou na Semana de Inovação a cri-

ação de oito centros de pesquisa em in-

teligência artificial. Um dos laborató-

rios será para pesquisa “pura”. Outros

quatro serão voltados para áreas elen-

cadas na Política Nacional de Internet

das Coisas: saúde, agricultura, indús-

tria e saúde. O quarto centro terá como

objetivo desenvolver aplicações de go-

verno. N Agência Brasil

Norminha, 14/11/2019

Operações coordenadas por auditores-

fiscais da Secretaria Especial de Previ-

dência e Trabalho do Ministério da Eco-

nomia resultaram na retirada de 11 jo-

vens de situações de trabalho infantil

em casas de farinha nos estados da Ba-

hia e do Sergipe. A atividade em estabe-

lecimentos deste tipo está tipificada no

Decreto 6481/2008, que trata da Lista

das Piores Formas de Trabalho Infantil

(Lista TIP).

Na região de Lagarto (SE), foram en-

contrados três adolescentes trabalhan-

do irregularmente em duas casas dife-

rentes. Os jovens, com idades entre 15

e 17 anos, realizavam principalmente a

atividade de raspagem de mandioca.

Na Bahia, oito crianças e adoles-

centes, de oito a 17 anos, foram retira-

das de duas casas de farinha fiscaliza-

das no município de Crisópolis. As in-

formações colhidas durante a operação

foram repassadas às prefeituras dos

municípios em que se localizavam as

casas de farinha, objetivando assistên-

cia e acompanhamento das famílias al-

cançadas e, ainda, a prevenção de no-

vos casos.

Realizadas entre 23 e 31 de outubro,

as operações foram coordenadas por

auditores dos grupos móveis de fiscali

CURSO EM ARAÇATUBA (SP)

Norminha, 14/11/2019 Por unanimidade e em ambiente virtual,

o Supremo Tribunal Federal (STF) re-

jeitou recurso da Advocacia-Geral da

União (AGU) e manteve a decisão, to-

mada em maio pelo plenário, que proí-

be o trabalho de gestantes em ativida-

des com qualquer grau de insalubri-

dade.

Também de modo unânime, os mi-

nistros decidiram sequer apreciar, por

questões processuais, um segundo re-

curso em que Confederação Nacional

de Saúde (CNSaúde) pedia o adiamento

dos efeitos da decisão para dar tempo

de o governo reavaliar a real insalubri-

dade em diferentes atividades e ambi-

entes hospitalares.

No julgamento de maio, os minis-

tros do Supremo entenderam, por 10

votos a 1, ser inconstitucional um ter-

cho da reforma trabalhista de 2017 que

previa a necessidade de recomendação

por meio de atestado médico para que

gestantes pudessem ser afastadas de

atividades insalubres em grau médio e

mínimo, e em qualquer grau para lac-

tantes.

Determinação proíbe atuação de

grávidas em atividades insalubres -

Arquivo/Agência Brasil

A partir de então, passou a valer a

regra anterior da Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT), cujo artigo 394-A

prevê o afastamento de gestantes de ati-

vidades com qualquer grau de insalu-

bridade.

Por meio de um embargo de decla-

ração, tipo de recurso que busca es-

clarecer pontos de uma decisão, a AGU

pediu ao Supremo para declarar que a

gestante poderia se manter na atividade

formalmente classificada como insalu-

bre se houvesse comprovação científica

de que não haveria risco à gravidez ou

ao bebê.

“Isso porque pode haver, por meio

de estudos científicos carreados por ór-

gãos oficiais, comprovação acerca da

ausência de risco à saúde da mulher e

do feto”, escreveram o advogado-geral

da União substituto, Renato de Lima

França, a secretária-geral de Conten-

cioso da AGU, Izabel Vinchon Nogueira

de Andrade, e a advogada da União Ma-

ria Helena Martins Rocha Pedrosa.

Eles pediram que a decisão sobre o

afastamento de gestantes surtisse efeito

somente daqui a seis meses, permitin-

do assim que os órgãos competentes

pudessem auferir o risco real à saúde de

gestantes e fetos em diferentes ativida-

des, sobretudo na área de saúde e no

ramo hoteleiro. O embargo da AGU le-

vantou também o impacto aos cofres

públicos do aumento no pagamento de

salário-maternidade, benefício cujo ô-

nus é arcado pelo Estado.

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Os ministros do Supremo, porém,

não acolheram os argumentos, e manti-

veram o efeito imediato da decisão. Vo-

tou por rejeitar os embargos inclusive o

ministro Marco Aurélio Mello, único

que havia votado, em maio, contra a

proibição de gestantes em atividades

insalubres.

Desse modo, as mulheres grávidas

devem ser afastadas de imediato de to-

da atividade insalubre, em qualquer

grau. Caso não seja possível realocá-la

em outro tipo de serviço, a gestante de-

ve deixar de trabalhar e passar a receber

salário-maternidade, nos termos da lei

que regulamenta o benefício, prevê a

decisão.

Em nota, a CNSaúde disse ter se

reunido com o presidente do Instituto

Nacional do Seguro Social (INSS), Re-

nato Vieira, no fim de outubro, para pe-

dir que seja regulamentado o paga-

mento do salário-maternidade por perí-

odo superior aos 120 dias previstos na

lei, de modo a dar maior segurança jurí-

dica aos empregadores.

Segundo a confederação, as mulhe-

res representam hoje 76% dos contra-

tos formais de trabalho no setor de saú-

de, o equivalente a mais de 1,7 milhão

de postos de trabalho.

N

Agência Brasil

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Ações retiram 11 jovens de atividades proibidas em casas de farinha

zação de combate ao trabalho escravo e

de enfrentamento ao trabalho infantil da

Secretaria Especial de Previdência e

Trabalho do Ministério da Economia.

Elas contaram com a participação do

Ministério Público do Trabalho, da De-

fensoria Pública da União e da Polícia

Rodoviária Federal.

Vínculos

Além de retirar as crianças e os a-

dolescentes do trabalho irregular, hou-

ve interdição de maquinário e forne-

cimento aos empregadores as orienta-

ções necessárias para a efetivação das

adequações pertinentes, relativas, à au-

sência ou inadequação de proteções

nas máquinas utilizadas no beneficia-

Auditores-fiscais também identificaram

118 pessoas em contratação informal

de trabalho

mento da mandioca.

Os auditores também identificaram

nas ações fiscais irregularidades no

vínculo empregatício em 19 casas de

farinha. No total, eram 118 trabalha-

dores com contratação informal de tra-

balho. As empresas têm o prazo de 15

dias para a regularização. N

Page 4: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Governo tem expectativa de gerar 1,8 milhão de empregos com programa

Registro Bíblico de acidente por “Quedas” de nível diferente:

Norminha, 14/11/2019 Terça-feira fatídica, 25 de setembro, o mensageiro de Séforis levou até Nazaré a trági-

ca notícia de que José, padrasto de Jesus, que havia sido gravemente ferido pela queda

de um mastro, enquanto trabalhava na residência do Governador (*1). - “Quando você

construir uma casa nova, faça um parapeito em torno do terraço, para que não traga so-

bre a sua casa a culpa pelo derramamento de sangue inocente (*2).

As descrições de mortes por queda de telhado repetem-se de maneira uniforme: há

um trabalhador exercendo atividades em área de risco de queda de altura. As telhas

quebram-se, soltam-se, o trabalhador cai e o resultado é fatal. É constante a ausência

de medidas mínimas de prevenção de acidentes, tais como: ordem de serviço ou per-

missões de trabalho; cabo de segurança ou linha de vida dimensionado por profissional

devidamente habilitado; sinalização de advertência ou de isolamento de área; forne-

cimento de cinto de segurança do tipo paraquedista; medidas alternativas e comple-

mentares que permitam a movimentação segura dos trabalhadores em telhados ou co-

berturas.

Dentro do grupo “quedas” destacam-se os seguintes elementos imediatos:

Situação %

Queda durante a realização de serviços em telhado 22,5

Queda em ou de andaime suspenso mecânico ou de andaime simplesmente

apoiado

16,9

Queda de periferia de edificação 7

Queda de equipamento de guindar ou transportar pessoa ou material 5,6

Outras quedas de um nível a outro 9,9

Período de agosto de 2001 a dezembro de 2007 na região do Rio Grande do Sul

Vejam os exemplos para quedas de telhados:

1- O trabalhador colocava cabos para instalação de câmaras de segurança em telha-

do de igreja. Ao movimentar-se sobre as telhas, uma delas quebrou e o trabalhador

caiu de cerca de doze (12) metros, resultando em óbito;

2- O trabalhador era impressor em gráfica. Havia vazamento no telhado e foi-lhe de-

terminado que verificasse o problema. O trabalhador caiu do telhado e faleceu;

3- Ao realizar reparo em telhado de armazém portuário, a telha cedeu ao peso do

trabalhador. Não havia equipamentos ou medidas que permitisse a movimentação se-

gura do trabalhador, quando sofreu a queda e falecer;

4- Em conserto de telhado de ginásio de esportes, houve quebra de telhas sob o pe-

so do trabalhador, o que resultou na queda de oito metros de altura;

5- O trabalhador estava trocando as telhas de galpão de haras. Foi encontrado morto,

caído no solo. A necropsia evidenciou traumatismo crânio-encefálico;

6- O trabalhador caiu de, aproximadamente, oito metros de altura, devido a ruptura

de telhas sob seu peso, quando realizava a tarefa de varrer o telhado de depósito de

grãos;

7- O zelador de edifício estava consertando antena de televisão no telhado de con-

domínio, quando caiu de altura correspondente a doze andares;

8- O trabalhador estava consertando telhado de pavilhão industrial. Precisou descer

e desconectou o talabarte ao chegar na beirada do telhado. A telha sobre a qual estava

cedeu e houve queda de altura de dez metros. Não havia onde fixar o cinto de segurança

durante a descida do telhado.

Podemos observar como fato semelhante os acidentes por queda em andaimes:

O andaime suspenso mecânico estava sendo utilizado para pintura de fachada.

Um dos cabos de sustentação do andaime estava fixado em detalhe ornamental do edifí-

cio, que cedeu sob o peso do equipamento; seus fragmentos, constituídos de tijolos e

reboco, caíram sobre a cabeça do trabalhador, que faleceu na hora. Um dos lados do

andaime caiu;

Um dos cabos de sustentação de andaime suspenso mecânico rompeu-se cau-

sando queda do equipamento do lado correspondente. O trabalhador deslizou pelo piso

do andaime e caiu de altura de cinco metros;

Ao sair do andaime, o trabalhador caiu no vão entre o equipamento e a parede do

edifício. Não havia cabo independente para fixação do cinto;

O piso de trabalho do andaime suspenso mecânico quebrou sob o piso de dois

trabalhadores e do material utilizado para reboco em fachada de edifício. A queda de

altura correspondente a três andares levou um dos trabalhadores ao óbito;

Os sacos de areia que serviam de contrapeso para fixação de andaime sus-penso

deslocaram-se, causando a queda do equipamento. As cordas onde estavam presos os

cintos de segurança dos trabalhadores romperam-se na altura da laje su-perior do edifí-

cio ao serem submetidos à tração pelo peso dos trabalhadores. A queda foi de aproxi-

madamente seis metros.

Quanto aos casos de exposição a forças mecânicas inanimadas, ou seja, impactos

causados por objeto lançado, projetado ou em queda, na sua maioria, causando morte

imediata. Observem exemplos registrados:

I-O trabalhador foi atingido por carga de aproximadamente uma tonelada de grânu-

los de polipropileno. A carga foi derrubada porque houve quebra do pallet onde era ar-

mazenada;

II-O trabalhador foi atingido por peça que estava sendo içada por grua, que foi lança-

da quando uma das partes desse equipamento se rompeu;

III-O trabalhador foi atingido por carga que estava sendo içada por grua, ao ocorrer

ruptura do sustento vertical desse equipamento;

IV-O trabalhador foi atingido por carrinho de mão que caiu de elevador de materiais.

Não havia isolamento da área do elevador e não havia dispositivos que impedissem a

queda de materiais do elevador;

V-O trabalhador foi atingido por tubos de aço que caíram de pilha, onde estavam

sendo armazenados, para serem içados por ponte rolante. N

Jorge Gomes –Pesquisador, Estudioso,

Auditor Interno em Especialista em Engª.de Segurança e Medicina do Trabalho

Página 04/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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balho (CLT) para permitir o trabalho

aos domingos e feriados. A proposta de

mudar a CLT chegou a constar na Me-

dida Provisória da Liberdade Econômi-

ca, mas foi derrubada no Senado.

Pela proposta, quem trabalhar aos

domingos ou em feriados tem direito ao

seu repouso semanal remunerado com-

pensatório em qualquer outro dia da

mesma semana.

A intenção do governo é que essa

autorização não tenha que passar mais

pelos acordos trabalhistas. O governo

acredita que, com a alteração, 500 mil

empregos serão gerados na indústria e

varejo até dezembro de 2022.

Microcrédito

O pacote de medidas também inclui

outros pontos, como o incentivo ao mi-

crocrédito. A proposta é endereçada pa-

ra as pessoas de baixa renda. Estima-

tiva do governo diz que apenas 6,7 mi-

lhões de um total de 38,6 milhões de

indivíduos do Cadastro Único do go-

verno para os programas sociais pos-

suem empréstimos ativos e que, entre a

população que recebe até 1 salário mí-

nimo por mês, os tomadores de crédito

representam 11%.

O pacote prevê a revisão de regras

para que o microcrédito alcance 10 mi-

lhões de pessoas que não possuem

conta bancária, o que, segundo o go-

verno, colocaria R$ 40 bilhões disponí-

veis para crédito.

Outra frente é a da reabilitação pro-

fissional. Uma das propostas visa rein-

serir no mercado de trabalho 1 milhão

de pessoas afastadas por incapacidade.

De acordo com o governo, hoje menos

de 2% das pessoas que recebem bene-

fício por incapacidade são reabilitadas

no Brasil.

Também haverá o incentivo para a

contratação de pessoas com deficiên-

cia, visando o preenchimento de mais

de 380 mil postos de trabalho.

N

Agência Brasil

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grupo

Norminha, 14/11/2019

O Contrato Verde e Amarelo, lançado

na segunda-feira (11/11) pelo governo,

tem a expectativa de gerar cerca de 1,8

milhão de empregos de até 1,5 salário

mínimo até 2022. O público-alvo são

jovens entre 18 e 29 anos que não têm

experiência formal de trabalho.

O pacote de medidas prevê, entre

outros pontos, a flexibilização do traba-

lho aos sábados e domingos e a deso-

neração do Fundo de Garantia do Tem-

po de Serviço (FGTS) para empregado-

res. Segundo o governo, com o pacote

haverá redução em cerca de 30% dos

custos para o empregador.

Juventude

O pacote de medidas para a juventu-

de determina que as empresas que a-

derirem ao programa poderão ter até

20% de seus funcionários nessa moda-

lidade. Os novos contratos poderão ser

firmados de 1º de janeiro de 2020 até e

31 de dezembro de 2022.

O prazo dos contratos será de até 24

meses, mesmo que o final do contrato

ultrapasse a data de encerramento do

programa. Ao final de cada ano, haverá

um acordo extrajudicial de quitação de

obrigações.

As empresas que aderirem ao Con-

trato de Trabalho Verde e Amarelo ficam

isentas da contribuição previdenciária,

do salário-educação e da contribuição

social destinada ao Sistema S.

O empregador poderá acordar com o

trabalhador a contratação de seguro

privado de acidentes pessoais, com co-

bertura para morte acidental, danos

corporais, estéticos e morais, no tocan-

te ao pagamento de adicional de pericu-

losidade.

O empregado receberá mensalmente

o pagamento imediato, além do equiva-

lente ao pagamento do proporcional a

1/12 do décimo terceiro salário e das

férias, com acréscimo de um terço.

Projeto-piloto

O Secretário Especial de Trabalho,

do Ministério da Economia, disse que a

iniciativa é um projeto-piloto, por isso

o governo focou na faixa da juventude,

por ser a mais vulnerável ao desempre-

go. “Esse programa é um piloto e por tal

tivemos que fazer uma opção”, disse.

Segundo Marinho, o impacto fiscal

das desonerações para o empresariado

será de cerca de R$ 10 bilhões. “O custo

da desoneração ao longo de cinco anos

é em torno de R$ 10 bilhões e a com-

pensação é em torno de R$ 11 bilhões

a 12 bilhões”, disse.

Seguro-desemprego

Entre as medidas que vão gerar essa

compensação para os cofres do gover-

no está a alteração nas regras do segu-

ro-desemprego. A metodologia propos-

ta pelo governo prevê que quem receber

o seguro deverá pagar uma contribui-

ção mínima para o INSS de 7,5%. Co-

mo contrapartida, o governo propõe

contar o período do seguro-desempre-

go para a aposentadoria.

“As cinco parcelas mínimas do se-

guro-desemprego seriam contadas co-

mo período passível, ao longo de 30

anos de trabalho laboral, seria contado

como contribuição”, disse Marinho.

“Vamos levar o seguro-desemprego pa-

ra fins de contagem para aposentado-

ria”.

Trabalho aos domingos

O pacto do governo também propõe

alterar a Consolidação das Leis do tra-

Page 5: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Impactos sobre a Reforma da Previdência

Página 05/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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to para cada ano de contribuição na ati-

vidade especial, exceto para aquela que

se refere o inciso I do caput, cujo acrés-

cimo será aplicado pra cada ano que

exceder quinze anos de contribuição.

Ao voltarmos os olhos para o início

deste texto, percebemos que a seguri-

dade social foi criada com o objetivo de

amparar os trabalhadores, principal-

mente os mais vulneráveis, sendo que

a presente reforma, infelizmente igno-

rou o princípio básico da seguridade,

principalmente quanto os segurados

“especiais” que, habitualmente, são

pessoas excluídas da sociedade, sem

voz; não raro são lixeiros, cortadores de

cana-de-açúcar, mecânicos e eletricis-

tas. Frequentemente, os segurados são

pessoas que não suportam mais a força

exigida pelo trabalho, a situação des-

gastante sofrida e adentram os escritó-

rios de advocacia já com problemas de

saúde instalados: é a audição que não é

a mesma devido ao ruído, são as dores

na coluna pelo excesso de peso trans-

portado, é a exposição contínua ao sol

e as de pele e a exaustão; são os li-

xeiros, que podem ter intoxicação; são

as enfermeiras e as secretárias de hos-

pital, expostas aos produtos químicos e

a pessoas doentes, colocando a própria

saúde em risco.

Infelizmente, somente o tempo po-

derá nos dizer como ficará algumas si-

tuações previdenciárias, uma vez que,

há normas na reforma aprovada que fe-

rem a Constituição Federal e portanto

são passíveis das ações de inconstitu-

cionalidade, seja por meio das ADIS,

em que os legitimados poderão propor,

ou seja, por meio de controle Difuso,

onde cada advogado, diante do caso

concreto poderá alegar.

Versa estudos do governo que a re-

forma da previdência trará impactos e-

conômicos positivos para o país. Antes

de tudo é importante lembrar que, qual-

quer gasto feito pelo governo, é na ver-

dade um gasto feito pela sociedade, en-

tretanto, ao disponibilizar recursos para

os mais pobres é colaborar para a

igualdade no país. Na linguagem dos e-

conomistas, temos uma política pro-

gressiva. Na linguagem popular, é coi-

sa boa. Mas, quando há um subsidio pa

ra minorias, tratar-se de uma transfe-

rência de dinheiro da população para

uma minoria que já tem. Na linguagem

técnica, uma política regressiva. Na lin-

guagem popular, algo ruim.

Entretanto, estudiosos da previdên-

cia, dentre os quais Denise Lobato Gen-

til, afirmam que a propaganda sobre a

falência da previdência é adulterada,

vez que demonstra que os cálculos a-

presentados pelo Governo são diversos

daquilo que propõe a Constituição de

1988, pois levam em consideração ape-

nas as contribuições ao Instituto Nacio-

nal do Seguro Social (INSS), que inci-

dem sobre a folha de pagamento e omi-

tem as demais fontes de custeio desti-

nadas a este sistema, como a Contri-

buição Social sobre o Lucro Líquido (C

SLL), a Contribuição Provisória sobre

Movimentação Financeira (CPMF), a

Contribuição para o Financiamento da

Norminha, 14/11/2019

Por Larissa Fatima Russo Françozo*

Desde os tempos mais remotos,

testemunha-se a preocupação do ho-

mem com os infortúnios da vida, estan-

do, cada vez mais, empenhado em re-

duzir os efeitos das adversidades de

sua existência, como, por exemplo, do-

enças, fome e velhice, ou seja, os mais

diferentes impactos do cotidiano pre-

vistos no art. 1º da Lei 8213/91.

A origem da proteção social reporta

ao seio familiar, vez que, outrora, esta

representava uma instituição forte, com

pessoas vivendo juntos em lares, sendo

responsabilidade dos mais jovens ga-

rantir o conforto e a alimentação dos

mais velhos. No entanto, apesar dessa

íntima organização social, nem todos

os indivíduos eram capazes de susten-

tar a sua família. Foi, então, que o Esta-

do observou a necessidade de se criar

um instrumento para auxiliar as pes-

soas mais necessitadas e, assim, nas-

ceu, na Inglaterra, a chamada Lei dos

Pobres.

Já no Brasil, o primeiro ato governa-

mental ocorreu em 1923, mediante a

criação e promulgação da Lei Eloy Cha-

ves, considerada o marco legal do sur-

gimento da Previdência Social em nos-

sa pátria. Foi está lei que lançou a base

jurídica e conceitual sobre o qual o sis-

tema da Previdência Social seria cons-

truído, e ainda instituiu também a cria-

ção de uma Caixa de Aposentadorias e

Pensões (CAP). Tal legislação, todavia,

apenas era válida para os trabalhadores

ferroviários; com isso, somente uma

pequena parte e, específica, da popula-

ção restava beneficiada com a “seguri-

dade social”.

O texto constitucional de 1988, an-

tes da reforma da previdência de 2019,

apresentava princípios de cidadania,

dentre os quais que todo ser humano

tenha garantidos os direitos de bem-

estar social e segurança; sendo assim,

quando a assistência social foi reco-

nhecida como um direito de cidadania

e de serviços de saúde, demandou que

tais fossem estendidos a todas as pes-

soas, independente de estarem (ou não)

no mercado formal de trabalho.

No Brasil, existem várias modalida-

des de benefícios previdenciários, den-

tre os quais figura o benefício da apo-

sentadoria especial, conhecido como

espécie 46. Este tipo de benefício é con-

cedido aos trabalhadores que labora-

ram quinze, vinte ou vinte e cinco anos

em condições prejudiciais à sua saúde

ou integridade física.

Atualmente, os arts. 57 e 58 da Lei

8.213/91 regulamentam o benefício de

aposentadoria especial, tendo como

importante propulsor prejudicial à saú-

de e à integridade física do segurado

sua exposição, de forma habitual e per-

manente, a agentes químicos, físicos

e/ou biológicos, mecânicos, etc. Desta-

ca-se, ainda, que os agentes nocivos

são aqueles que diminuem a expectati-

va de vida do segurado.

Este benefício permite a aposenta-

ção do segurado com a diminuição da

carência; também, no cálculo de seu

benefício, não incidirá o Fator Previden-

ciário, significando a renda de 100,0%

de seu salário, atendendo ao previsto

no art. 29 da Lei 8.213/91, enquanto

forma de reparar o dano causado ao se-

gurado pela vulnerabilidade a um traba-

lho prejudicial à sua saúde e integri-

dade física. Sob tal prisma, posiciona-

se Fábio Zambitte Ibrahim: “[...] para al-

guns, este benefício seria uma espécie

de aposentadoria por invalidez anteci-

pada, na medida em que proporciona a

aposentação antes do segurado ser efe-

tivamente incapacitado pelos agentes

nocivos a que está exposto” (2008, p.

552).

A carência exigida para aposentado-

ria especial é variável, sendo o tempo

mínimo de trabalho estipulado por lei,

conforme a agressividade a que o segu-

rado ficou exposto durante sua vida la-

boral. Tem-se, portando, a baliza de

quinze anos, para trabalhos em minera-

ção subterrânea, em frentes de produ-

ção com exposição à associação de a-

gentes físicos, químicos ou biológicos;

vinte anos, para trabalhos com exposi-

ção ao agente químico asbestos (ami-

anto) e para trabalhos em mineração

subterrânea, mas afastados das frentes

de produção com exposição à associa-

ção de agentes físicos, químicos ou

biológicos; e vinte e cinco anos para os

demais casos de exposição a agentes

nocivos prejudiciais à saúde e à inte-

gridade física do trabalhador e acima

dos limites de tolerância.

Com o advento da reforma da previ-

dência, além destes requisitos acima ci-

tados há também a necessidade do se-

gurado obter idade mínima para reque-

rer o benefício de aposentadoria espe-

cial, cinquenta e cinco anos de idade,

quando se tratar de atividade especial

de quinze anos de contribuição; cin-

quenta e oito anos de idade, quando se

tratar de atividade especial de vinte a-

nos de contribuição e, sessenta anos de

idade quando se tratar de atividade es-

pecial de vinte e cinco anos de con-

tribuição.

Infelizmente, haverá casos em que o

segurado atingirá o tempo, carência,

necessária para requerer o benefício,

entretanto não terá a idade mencionada,

logo, a questão que emerge é: O que fa-

rá o segurado que atinge a carência ne-

cessária para requerer o benefício, po-

rém ainda não possui o requisito da

idade exigida pela legislação? Um caso

delicado e complicado uma vez que, o

seu ambiente de trabalho reduz sua ex-

pectativa de vida.

Além do mais, houve também mu-

danças no cálculo de benefício, ou seja,

no valor da aposentadoria que será re-

cebida pelo segurado, que correspon-

derá a sessenta por sento da média a-

ritmética definida na forma prevista no

art. 29, com acréscimo de dois por cen-

Seguridade Social (COFINS) e a receita

de concursos de prognósticos, tendo

violação ao art. 195 do citado diploma

legal.

Do outro lado do debate estão aqueles com ideias

menos divulgadas, que afirmam existir superávit

expressivo na seguridade social e que não vêm uti-

lidade em cortar direitos e ampliar contribuições,

mas apenas a necessidade de tornar o sistema

mais universal, inclusivo e democrático. Os meca-

nismos de proteção social defendidos por essa

corrente estão fundamentados em princípios redis-

tributivistas e na necessidade da intervenção esta-

tal para assegurar a gestão do sistema capitalista.

Do ponto de vista jurídico, buscam apoio nas nor-

mas da Constituição de 1988, que estabelece polí-

ticas públicas identificadas com os princípios da

universalidade e da distribuição da renda. (GEN-

TIL, 2005, p. 16)

Estudando os princípios da seguri-

dade social, é patente que o objetivo

maior do sistema é a proteção é fato que

a previdência social precisava sim de

uma reforma, entretanto algo que fosse

estudado e opinado por especialistas,

como foi o caso quando houve altera-

ções do Código de Processo Civil, en-

tretanto, a reforma da previdência foi

algo mais político do que técnico.

Há outros meios para diminuir as

despesas, podemos citar a título de e-

xemplo, melhorias nas agências do IN

SS, caso o requerimento de aposenta-

doria viesse a ser tratado de forma mais

ímpar e humano, evitar-se-ia a judicia-

lização dos casos e consequentemente

as despesas com honorários periciais.

Por falar em peritos, a criação de um

banco de laudos, a nível nacional, co-

mo já existe no TRF4 também conteria

despesas, uma vez que se evitaria inú-

meras pericias, em curtos espaços de

tempo, no mesmo lugar, setor e função,

além de colaborar para uma tutela ju-

risdicional mais célere e efetiva.

A previdência social foi colocada na

Carta Magna ao lado da saúde e da as-

sistência e ficou denominada como Se-

guridade Social, marca evidente do Es-

tado de bem-estar social. Para garantir

o sucesso do sistema, foram concebi-

das normas constitucionais destinadas

aos recursos do orçamento, conduzi-

das ao financiamento da seguridade

social. São elas: as contribuições dos

empregados e empregadores, o fatura-

mento e o lucro líquido das empresas e

a receita de concursos e prognósticos,

conteúdo previsto no art. 195 da Cons-

tituição: “A seguridade social será fi-

nanciada por toda a sociedade, de for-

ma direta e indireta, nos termos da lei,

mediante recursos provenientes dos

orçamentos da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios [...]”.

O destino do orçamento, ora descri-

to, é também designado para a assis-

tência social que integra a seguridade,

visto que o Estado não deve se limitar

apenas às ações previdenciárias, mas,

conjuntamente, proporcionar atuações

em diversos segmentos, dentre eles a

saúde e o atendimento a pessoas ca-

rentes, especificando a seguridade so-

cial, que, por sua vez, deve ser abso-

lutamente protegida. Na atualidade, o

Regulamento da Previdência Social fi-

gura aprovado pelo Decreto 3048/99,

que versa sobre o custeio da seguri-

dade aos benefícios da previdência so-

cial, que sofre constantes alterações.

A seguridade social irrompeu com a

Constituição de 1988, que pretendia

engendrar um sistema protetivo, até en-

tão inexistente no país. O Estado pas-

sou a ter responsabilidade por todos os

indivíduos que necessitavam da área

social. Tem-se, portanto, que este sis-

tema tem a finalidade de garantir os

direitos sociais mínimos de cada ser

humano e, por isso, conforme disposto

no art. 194 da Constituição Federal, a

seguridade social compreende um con-

junto integrado de ações, de inciativas

dos poderes públicos e da sociedade,

procedimentos destinados a assegurar

os direitos relativos à saúde, previdên-

cia e assistência social.

Finalizo este texto, triste com a atual

conjuntura de nosso país, uma vez que

a seguridade social nasceu após lutas e

sangue de um povo trabalhador, a pre-

sente reforma da previdência desres-

peitou cada ser humano e violou o prin-

cípio básico constitucional, a dignidade

da pessoal humana e a seguridade so-

cial colabora para a efetivação do míni-

mo existencial, garantindo uma vida

digna. A propósito: garantir o mínimo é

concretizar o valor da vida humana.

Diante da nova legislação previden-

ciária, para que a justiça seja concreti-

zada, portanto, os instrumentos que

servem para a aplicação no caso con-

creto são a norma, geral e abstrata, e os

princípios, que, por sua vez, ensejarão

valores e significados ao pleiteado e

bons operadores do direito, que serão o

instrumento para a efetivação dos di-

reitos de cada segurado.

Larissa Fatima Russo Françozo

Mestre em Teoria Geral do Direito e do

Estado OAB/SP: 376.735

[email protected]

Page 6: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Por que não aceitam meu PPP na Aposentadoria?

Página 06/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 06/12

SP apresenta reestruturação de carreira de professor

Proposta para carreira docente prevê aumento de 54,7% em relação à

remuneração atual inicial

ção”, destacou o Governador. O Projeto

de Lei será enviado nos próximos dias

à Assembleia Legislativa do Estado de

São Paulo.

O investimento previsto pela gestão

para executar a modernização da carrei-

ra ultrapassa R$ 4 bilhões na folha de

pagamento até 2022. O programa quer

atrair talentos para a carreira docente, a-

lém de valorizar e formar os professo-

res.

O projeto vai proporcionar mais o-

portunidades de desenvolvimento pro-

fissional e formação, além de aperfei-

çoamento dos mecanismos de reconhe-

cimento e estímulo profissional ao lon-

go da carreira, alicerçada em 15 etapas

– e não mais em 64 referências sala-

riais, como é hoje.

“Educação se faz com pessoas, e o

professor é peça fundamental neste

processo. Ser professor é transforma-

dor. A reestruturação que estamos pro-

pondo é fundamental para valorizarmos

nossas professoras e professores”, en-

fatizou o Secretário de Estado da Edu-

cação, Rossieli Soares. N

São Paulo GOV.

Norminha, 14/11/2019 O número de requerimentos

de benefícios no INSS são negados de

uma forma alarmante. Quando falamos

em a-posentadoria com o intuito de se

reco-nhecer períodos trabalhados sob

agen-tes nocivos, que dão direito a

aposen-tadoria especial, quase sempre

há ne-gativa da autarquia.

Os motivos mais comuns que o IN

SS alega são:

- Ausência ou informações insufici-

entes acerca dos documentos

- Exigência de documentos que o

segurado não pode ter. Estes documen-

tos podem ser tanto da empresa que

laborou quanto do próprio segurado.

- Justificativa do fechamento da em-

presa,

- Preenchimento equivocado ou er-

rado do PPP ou do LTCAT

- Laudo extemporâneo correspon-

dente ao período em que se deseja re-

conhecer como especial

- Alegação de que o EPI neutraliza o

agente nocivo,

- Análise incorreta de agentes noci-

vos, entre outros.

Muitas vezes, o INSS acaba anali-

sando o benefício de acordo com a sua

Instrução Normativa e não com a Lei de

Benefícios.

Acontece que os servidores são o-

brigados a analisar os benefícios de a-

cordo com a Instrução Normativa. O-

corre que, de acordo com essa inter-

pretação, isso pode ocasionar conflitos

de entendimentos em que muitas vezes

o segurado é prejudicado na análise da

sua aposentadoria.

Mas, é importante mencionarmos

que o que tem peso maior, ou seja, o

que prevalece, é sempre a lei.

Quando isso acontece, há a opção de

recurso administrativo na própria

autarquia ou a opção de se ingressar ju-

dicialmente. Entretanto, a experiência

demonstra que a utilização dos recur-

sos administrativos, na maioria das ve-

zes, mantém-se a decisão do indefe-

rimento.

Uma vez que a autarquia alegue que

existem dúvidas acerca da veracidade

ou idoneidade do documento capaz de

comprovar o tempo especial do segura-

do, sempre recomendamos que se bus-

que uma segunda via, que é a judicial.

A justiça costuma ter um entendi-

mento mais flexível que a autarquia, e

também admite que se produza provas

utilizando testemunhas, perícia por se-

melhança e perícia indireta. Isso acaba

sendo uma mão na roda para o segu-

rado pois ele pode utilizar outros mé-

todos para comprovar o seu período

especial em que certamente beneficiará

a sua aposentadoria.

Caso exista, de fato, informações in-

completas no PPP ou no LTCAT, SB-

40, DSS 8030, DIRBEN 8030, há me-

canismos legais para se busque as ne-

cessárias correções e o documento fi-

que correto.

O indeferimento do INSS não é defi-

nitivo. O que estamos querendo dizer

para você, segurado, é que a palavra fi-

nal sempre será do judiciário. Caso vo-

cê sinta que está sendo lesado ou que a

avaliação de seu requerimento foi in-

justa, você pode e deve ingressar na es-

fera judicial para ver seus direitos res-

guardados. N

Bruno Delomodarme

Advogado Previdenciário

[email protected]

dos.

O simples ato de comprar uma fralda

para um filho torna-se, sem que nós

percebamos, um jogo de consciência de

nós contra nós mesmos. Ilustro: “-

Olha, essa fralda está em promoção.

Vou levar! Ops, essa aqui é 'premium',

um pouco mais cara, mas meu filho

merece o melhor... Pensando bem, vou

levar a 'premium gold' mesmo, não vou

economizar com meu filho... não sou

um pai ruim e mesquinho”.

Não ponho em cheque, com o exem-

plo dado, o fato de que um pai não pode

querer o melhor para seu filho ou de que

existam fraldas melhores do que as ou-

tras. Destaco meramente a questão do

jogo de consciência de que os pais são

levados, de forma inconsciente, a ter.

“Se eu der a fralda mais barata para o

meu filho, eu não sou um bom pai”. O

conceito de “adquirir algo” se confunde

com o conceito de “merecimento” sem

que nós percebamos, o que faz com que

nós deixemos algumas notas a mais em

cada loja. “Meu filho merece o melhor”.

Não milito, ainda, já refutando de

antemão os apressados, pelo fim do

sistema capitalista. Não se trata disso.

Militar para que algo substitua o sis-

tema atual seria impor limitações a li-

berdade própria e alheia. Não se apres-

sem nas conclusões. Porém, negar o

impacto negativo de um sistema que

subverte toda a lógica ao proveito eco-

nômico, deixando de lado questões mo-

rais e éticas, também é ingenuidade de-

mais, meus queridos amigos.

Digo, meramente, que precisamos

tomar ciência deste jogo de mercado.

Precisamos restaurar o que nos é mais

humano. A consagração da nossa hu-

manidade dá-se nos momentos subje-

Norminha, 14/11/2019 A partir de 2020, o salário inicial do

professor no regime de 40 horas sema-

nais será de R$ 3,5 mil;

Mudança representa maior cresci-

mento do salário inicial na história de

SP;

O investimento previsto pela gestão

ultrapassa R$ 4 bilhões a mais na folha

de pagamento até 2022.

O Governador João Doria apresen-

tou, nesta quarta-feira (13), as diretrizes

do plano de reestruturação de carreira

dos professores que atuam na rede es-

tadual de educação de São Paulo. A

mudança vai representar o maior cres-

cimento do salário inicial da história de

São Paulo.

“Sem educação, não há transforma-

ção. Podemos melhorar os indicadores

econômicos e sociais, mas, se não me-

lhorarmos a educação, não teremos a

transformação e o Brasil jamais será

uma nação independente, sólida, com

cidadania e respeitabilidade, tanto no

plano interno como no internacional”,

disse Doria.

A principal mudança é que, a partir

de 2020, o salário inicial do professor

no regime de 40 horas semanais será

de R$ 3,5 mil – o que representa um au-

mento de 35,4% sobre o valor pago ho-

je, de R$ 2.585,00. Em 2022, um pro-

fessor com a mesma carga horária terá

salário inicial de R$ 4 mil, um aumento

de 54,7% em relação à remuneração a-

tual.

No topo da carreira, o professor po-

derá chegar a um salário de R$ 11 mil.

Com a reestruturação de carreira pro-

posta, professores com mestrado e

doutorado serão valorizados e terão a-

créscimo salarial de 5% e 10%, respec-

tivamente.

“Se quisermos ter boa educação,

precisamos investir nos professores.

Respeitá-los, compreendê-los, melho-

rar a sua condição de trabalho e forma-

Norminha, 14/11/2019 Feito índios fascinados com miçangas

e espelhos, nós caímos no fascínio do

“consumidor feliz”. Caímos, tristemen-

te, no canto da sereia dos produtos bri-

lhantes e propagandas chamativas que

aparecem na nossa frente todos os dias.

Produtos cada vez mais tecnológicos e,

por “óbvio”, cada vez mais “indispensá-

veis”...

Produtos esses que, em uma análise

mais aprofundada, geram uma verda-

deira segregação social entre os cida-

dãos adquirentes e os não-adquirentes.

E, ao longo prazo, a exclusão dos que

não se subvertem à tal sórdida lógica-

consumerista. Abrimos mão, portanto,

portanto, de relações humanas em vir-

tude de produtos e serviços.

Somos, no fundo, vítimas de um sis-

tema muito bem trabalhado, pensado e

elaborado, que nos faz almejar coisas

que nunca imaginámos precisar. So-

mos levados a crer que o ser humano

se confunde com seus próprios bens

materiais. Você é o carro que você di-

rige, a casa onde você mora, a escola

que seus filhos estudam, o clube que

você frequenta...

Vendedores com cursos de Progra-

mação Neurolinguística e com técnicas

de venda que desvendaram o compor-

tamento humano (sempre com um no-

me bonitinho para esconder a palavra:

“manipulação”), sequestraram nossos

cérebros e, sem perceber, abrimos mão

da nossa própria liberdade e livre-

consciência para jogar, mecanicamen-

te, um jogo que nos foi imposto. Sen-

timo-nos mal, cotidianamente, por não

conseguirmos comprar o que quere-

mos (o que “merecemos”).

Sequestram os cérebros de nossas

crianças com programas que reduzem a

autoridade parental, propagandas cri-

minosas e formadores de opinião ignó-

beis dignos de uma internação compul-

sória (irmãos Neto, estou falando de

vocês). E nós aceitamos tudo isso em

troca de “comodidade”, “paz”, “aceita-

ção social” e etc. Furtam-nos a nossa

essência humana e o que nos é mais

caro em busca de lucros fáceis e rápi-

Seja um consumidor consciente: não caia no canto das sereias

tivos, não nos bens materiais.

Os adultos da década de 60 sabiam

muito bem disso, por isso as empresas

voltaram suas propagandas para os jo-

vens para que conseguissem criar uma

cultura de consumidores compulsivos.

Hoje é mais fácil descartar um produto

e comprar um novo do que buscar re-

pará-lo. Acho que perdemos essa guer-

ra, não é mesmo? Mas nunca é tarde

demais... Pelo menos tento manter mi-

nha fé.

Lembremo-nos do que nos é essen-

cial, do que nos é verdadeiramente ne-

cessário.

Você pode, sem culpa, comprar seu

relógio com GPS/ Internet/ Interação

com o celular e tudo mais, só não con-

funda isso com felicidade, só não con-

funda seu Eu com seus Bens. Não su-

cumba a lógica do “consumidor feliz”.

Bens trazem conformo, alegria, estimu-

lam nossa dopamina, e nos dão um

senso de “merecimento”, sim, com cer-

teza, mas por quanto tempo? Quando o

tédio retornar e você flertar novamente

com o seu vazio existencial, não espere

achar resposta para tal profunda ques-

tão no próximo modelo do seu celular,

no próximo aplicativo, no próximo pro-

duto ou serviço “indispensável”...

Texto de autoria própria. N

Estevan Facure - Sócio Proprietário do

Escritório Lellis & Facure Advogados

www.lefadv.com.br @facure.adv

Page 7: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Três dicas jurídicas para desfrutar das férias

Você sabe quais são os seus direitos quando viaja?

Operação resgata 14 pessoas de condições análogas ao

trabalho escravo

Página 07/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 07/12

ram ser suficientemente demonstradas

na instrução do processo. Dito isto, ao

contratar locação por temporada certifi-

que-se de arquivar todas as questões

prometidas pelo locador e eventuais fo-

tos e propaganda do bem destinado à

locação por temporada, a fim de com-

provar que eventuais promessas do

anúncio não foram cumpridas. A prova

poderá ser feita por testemunhas, docu-

mentos e fotos.

Agora que você já possui todo este

conhecimento, pode ir curtir suas férias

com tranquilidade, na certeza de que, se

uma das situações acima ocorrerem,

você estará preparado!!

Nossos sinceros votos são que você

não necessite!

Conhece alguém que vai viajar?

Compartilha com ele, definitivamente

ele pode precisar de uma das dicas que

tratamos! N

Dornelles e Brotto Advogadas Associadas

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Norminha, 14/11/2019

Ação fiscal de auditores-fiscais do Tra-

balho, entre 27 de outubro e 7 de no-

vembro, resultou no resgate de 14 pes-

soas de condições análogas ao trabalho

escravo. Do total, dez trabalhadores es-

tavam em uma fazenda na zona rural do

município de Assú, enquanto as outras

quatro na cidade de Carnaubais, ambas

no Rio Grande do Norte.

De acordo com a coordenadora da

equipe responsável pela ação fiscal, a

auditora-fiscal do Trabalho Gislene Sta-

cholski, os trabalhadores resgatados

dormiam no mato durante a semana, em

redes penduradas nas árvores, já que

não havia alojamento. Também faltavam

instalações sanitárias, obrigando o gru-

po a fazer as necessidades fisiológicas

no mato, e um local adequado para o

preparo e consumo de alimentos. Além

disso, direitos trabalhistas, como a car-

teira de trabalho assinada, não eram

respeitados.

Os empregadores identificados co-

mo responsáveis diretos pela explora-

ção das atividades dos trabalhadores

resgatados foram notificados e quita-

ram as verbas salariais e rescisórias dos

empregados resgatados, o que to-

talizou cerca de R$ 32.450,00; recolher

o FGTS e as contribuições sociais pre-

vistas; e, pagaram o dano moral indi-

vidual negociado pelo Ministério Públi-

co do Trabalho (MPT) e Defensoria Pú-

blica da União (DPU), no valor total de

R$ 7.500,00.

A fiscalização na atividade é decor-

rente de rastreamento e planejamento

prévios realizados pelo Grupo Especial

de Fiscalização Móvel (GEFM) da Se-

cretaria Especial de Previdência e Tra-

balho do Ministério da Economia. Além

dos auditores, participaram da ação fis-

cal de resgate, o Ministério Público do

Trabalho (MPT), a Defensoria Pública

da União (DPU) e a Polícia Federal (PF).

N

Curso confirmado em Araçatuba Temos Vagas

Desconto especial para inscrição de 02 ou mais pessoas em conjunto!

Norminha, 14/11/2019

O Plenário Virtual do Supremo Tribunal

Federal decidiu negar embargos decla-

ratórios da Advocacia Geral da União

contra a determinação que proíbe grávi-

das e lactantes de atuar em atividades

insalubres - independente de laudo a-

presentado por médico de confiança.

A decisão do STF confirma veto à

normativa proposta pela Reforma Tra-

balhista, que completou dois anos na

segunda-feira (11/11).

No recurso apresentado, o advoga-

do-Geral da União, André Luiz Men-

donça, e a secretária-geral do Conten-

cioso, Izabel Vinchon Nogueira de An-

drada, pediram que considerasse o im-

pacto atuarial de uma concessão gene-

ralizada do salário-maternidade.

A Ação Declaratória de Inconstitu-

cionalidade foi apresentada pela Confe-

deração Nacional de Trabalhadores

Metalúrgicos. A ADI proposta pela AGU

tratava especificamente do seguinte ter-

cho da Reforma Trabalhista: “quando a-

presentar atestado de saúde, emitido

por médico de confiança da mulher,

que recomende o afastamento durante a

gestação”.

Em seu relatório, o ministro Ale-

xandre de Moraes afirmou que a alte-

ração de regra “transferia para a traba-

lhadora o ônus de demonstrar a exis-

tência do risco à saúde”.

VEJA:

Clique aqui para ler a decisão con-

firmada

Clique aqui para ler a petição da A

GU

ADI 5.938

Fonte: Conjur

N

Material Editável liberado Lista Verificação Solda e Corte http://bit.ly/31Pz8H2

Inscrições! http://bit.ly/2N9Embd

Norminha, 14/11/2019 Dizia o velho cancioneiro brasileiro: o

verão já vem chegando e o Araguaia é

logo ali, com o perdão pela irresistível

piadinha, te contaremos três questões

de direitos que podem aparecer nas

suas férias, com o intuito de que possas

desfrutar deste descanso tão merecido

sem qualquer violação deles.

Atraso e ou cancelamento de voo:

certamente viajar de avião é uma delí-

cia, mas quando algo não sai como pla-

nejado a dor de cabeça é inevitável. Os

tribunais têm conferido indenização por

danos morais nesses casos que, por

vezes, não remuneram adequadamente

todos os transtornos havidos. Assim,

guarde todos os comprovantes que ti-

veres de despesas e gastos que o atraso

ou cancelamento de voo produziram. A

empresa área também possui a res-

ponsabilidade de alocação em hotéis,

fornecimento de alimentação e trans-

porte, sem qualquer custo ao passa-

geiro dependendo da quantidade de ho-

ras que foi obrigado a suportar aguar-

dando as providências de recolocação

em voo. Quanto a provas dos transtor-

nos são admissíveis fotos, áudios e ví-

deos das situações experimentadas pe-

lo consumidor.

Extravio de bagagem: Sem dúvida

nenhuma o extravio de bagagem é a si-

tuação mais assoladora e desrespeito-

sa, ao nosso sentir, que pode ocorrer.

Uma dica crucial é, separe um no mo-

mento maior para fazer as malas, tire fo-

tos do que está levando na bagagem

que será despachada, anote o item, e se

possível os valores de cada um. Caso

tenha comprado roupas e o extravio se

dê no retorno, tome o cuidado de guar-

dar as notas fiscais. Este zelo será muito

importante para o ressarcimento. Nes-

tes casos também se aplica indenização

pelos danos extrapatrimoniais.

Locação por temporada: Em termos

de AirBnB os conflitos inerentes a loca-

ção por temporada tem diminuído sig-

nificativamente, mas nem por isso sig-

nifica dizer que são inexistentes. Aqui

via de regra, não se trata de relação de

consumo – exceto se for hotel -, por is-

so todas as eventuais alegações deve-

STF mantém proibição de grávidas trabalharem em ambiente insalubre

A decisão do Supremo Tribunal Federal confirma veto à normativa proposta pela

Reforma Trabalhista, que completou dois anos na segunda-feira, 11 de novembro

de 2019.

Page 8: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Qual é momento certo de propor uma ação revisional de

alimentos?

Artigos publicados na RBSO analisam diferentes situações de riscos ocupacionais

Página 08/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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tão, qual é o momento certo de propor

uma ação revisional de alimentos?

Bem, isso vai depender de cada caso,

mas o melhor momento para propor

uma ação revisional de alimentos é

quando existe alteração da realidade

fática de uma das partes, seja porque o

(a) Alimentado (a) possui novas ne-

cessidades que justificam um reajuste.

Ou ainda, quando o (a) Alimentante não

dispõe de possibilidades para adimplir

com a totalidade dos alimentos fixados

em determinado período, necessidando

de uma revisão para que consiga adim-

plir com a sua obrigação. Esses são só

alguns exemplos, pois são inúmeros os

fatores e razões motivadores de uma

ação revisional de alimentos.

Como foi demonstrado a ação revi-

sional de alimentos pode ser proposta

tanto pelo (a) Alimentante (a) quanto

pelo (a) Alimentado (a) e a qualquer

momento. Por isso, é necessário uma

análise do caso concreto, considernado

todas as peculiaridades e todo o histó-

rico existente para verificar a possibi-

lidade e necessidade da propositura da

ação. Converse com uma advogada de

sua confiança especialista em família e

sucessões, certamente ela analisará o

seu caso e poderá orientar se o melhor

caminho será propor uma ação revisio-

nal de alimentos. N

Isis Regina de Paula

[email protected]

Norminha, 14/11/2019

Garcia Garcia

No volume 44 (2019) da Revista

Brasileira de Saúde Ocupacional, perió-

dico cientifico da Fundacentro, três arti-

gos ganham destaque ao discutir a rela-

ção saúde-trabalho entre profissionais

de segurança pública, trabalhadores

com esquizofrenia e pacientes com sín-

drome coronariana aguda.

Trabalho policial

No Brasil, 41.817 pessoas foram

mortas por armas de fogo em 2015, de

acordo com dados do Atlas da Violên-

cia publicado pelo IPEA. Mas, e os pro-

fissionais designados para proteger a

sociedade, como esses trabalhadores

são vitimados quando o assunto é uso

de armas?

O artigo “Ferimentos por arma de fo-

go em profissionais de segurança pú-

blica e militares das forças armadas: re-

visão integrativa” traz comparações im-

portantes sobre taxas de acidentes fa-

tais no trabalho entre profissionais da

segurança pública no Brasil e nos Es-

tados Unidos.

Pesquisadores do Departamento La-

tino-Americano de Estudos de Violên-

cia e Saúde Jorge Careli, da Fiocruz, re-

alizaram vasta revisão bibliográfica em

agosto de 2017, incluindo bases de da-

dos como Lilacs, SciELO, PubMed e

outras, de forma a verificar como se dá

a ocorrência de ferimentos por armas

de fogo (FAF) entre os trabalhadores da

segurança pública.

Fatores como hierarquia rígida, exi-

gência de disciplina, cansaço físico, re-

lação desgastada do policial com a so-

ciedade, elevados níveis de criminali-

dade, e grande quantidade de armas de

fogo em circulação, resultam em um ce-

nário de elevado estresse entre poli-

ciais, além de lesões fatais e/ou incapa-

citantes causadas por projétil de arma

de fogo.

Leia o artigo na íntegra

Esquizofrenia

“Experiência laboral e inclusão so-

cial de indivíduos com esquizofrenia”,

apresenta um estudo que buscou com-

preender como trabalhadores percebem

suas experiências laborais. Os autores

identificaram estratégias eficazes de

inserção desses indivíduos no trabalho,

as que levam em consideração as espe-

cificidades da doença, os fatores es-

tressantes relacionados às atividades e-

xercidas e os interesses e potenciais

desses trabalhadores.

Outros aspectos apontados pelos

pesquisadores como estratégias com-

plementares positivas são a participa-

ção ativa da família no processo de in-

serção, a adoção de métodos, pelas em-

presas, que facilitem o aprendizado e o

desempenho funcional desses profis-

sionais e oferecer ao trabalhador opor-

tunidades que estejam inseridas em

uma política corporativa inclusiva.

Leia o artigo

Volume 44 do periódico científico da

Fundacentro discute a relação saúde-

trabalho entre profissionais de

diferentes segmentos

Reabilitação

Segundo a Organização Mundial de

Saúde, as doenças cardiovasculares

são a principal causa de óbito no mun-

do. Esse número se torna ainda mais

representativo em populações que ha-

bitam países de baixa renda, mais vul-

neráveis e com menor acesso ao aten-

dimento médico e serviços de saúde.

Pesquisadores da Universidade Es-

tadual de Campinas (Unicamp), Facul-

dade de Enfermagem, analisam como

aspectos socioeconômicos, clínicos,

psicossociais e ocupacionais influen-

ciam na reintegração ao trabalho de

profissionais afetados por Síndrome

Coronária Aguda (SCA).

No artigo “Retorno ao trabalho de pa-

cientes com Síndrome Coronariana A-

guda”, os autores propõem interven-

ções e sugerem pesquisas que possam

influenciar no desempenho profissional

e no tempo de retorno ao trabalho des-

ses indivíduos. Leia o artigo na íntegra

N

Inscrições para o Vestibular 2020 da Univesp vão até hoje (14/11)

Norminha, 14/11/2019 A Universidade Virtual do Estado de

São Paulo (Univesp) recebe as inscri-

ções para o Vestibular 2020 até esta

quinta-feira (14), às 15h. São mais de

16 mil vagas, destinadas a mais de 300

municípios, o maior processo seletivo

em extensão territorial e número de va-

gas gratuitas do ensino superior pauli-

sta. Estão sendo oferecidos seis cursos,

com duas áreas básicas de ingresso,

via vestibular.

As Licenciaturas em Letras, Mate-

mática e Pedagogia e os voltados ao ei-

xo de Computação: Bacharelado em

Tecnologia da Informação (BTI), Bacha-

relado em Ciência de Dados e Enge-

nharia de Computação. Saiba mais so-

bre os cursos neste link

univesp.br/cursos. Para ver a relação

completa das cidades e dos respectivos

cursos e vagas oferecidos, acesse esta

página.

As inscrições devem ser feitas pelo

site www.vestibular.univesp.br. As pro-

vas ocorrerão em 1º de dezembro e o

início das aulas está previsto para feve-

reiro. Não há limite de idade e o custo

da inscrição é de R$ 45. Para participar,

basta ter concluído o ensino médio ou

estar cursando, com a conclusão até o

período da matrícula.

N

Norminha, 14/112/109 Alguns pessoas possuem essa dúvida:

Qual é o momento certo de propor uma

ação revisional de alimentos? Bem, an-

tes de responder é necessário esclare-

cer algumas questões acerca dos ali-

mentos.

Os alimentos familiares ou também

chamados de alimentos legais, pos-

suem como fonte da obrigação as rela-

ções familiares. Tendo como funda-

mentos os princípios constitucionais da

solidariedade (art. 3º, CRFB/1988) e da

dignidade da pessoa humana (art. 1º,

III, da CRFB/1988).

Por isso, os alimentos familiares

são reciprocos entre pais e filhos (art.

1.696,CC/2002). Sendo um dever dos

pais assegurar e promover ao (s) filho

(s) saúde, alimentação, educação, lazer,

profissionalização, habitação, vestuário

e tudo aquilo que for necessário para

garantia de uma vida digna.

A Lei 5.478 de 1968, dispõe sobre a

ação de alimentos, garantindo e asse-

gurando ao (a) Alimentado (a) o acesso

ao judiciário para pleitear os alimentos.

Assim como, também permite o (a) Ali-

mentante ajuizar ação para oferta de ali-

mentos. Além disso, a Lei 5.478 tam-

bém prevê a possibilidade do (a) Ali-

mentado ou do (a) Alimentando (a) pro-

por a ação revisional de alimentos, para

rever os alimentos fixados anteriormen-

te.

E agora chegamos ao ponto em ques

Curso confirmado em Presidente Prudente Temos vagas!

Desconto especial para 02 ou mais inscrições feitas em conjunto

Page 9: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

YABUTA unidade Bastos (SP) promoveu sua 16.ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural

Palestra gratuita sobre direitos humanos em Presidente Prudente

Norminha, 14/11/2019 Com o objetivo de estimular a troca de

experiências e fomentar reflexões sobre

os caminhos a serem seguidos em prol

de uma educação para todos, o Senac

Presidente Prudente promove, no dia 18

de novembro, a palestra Direitos Huma-

nos: para quais humanos?, como parte

da programação da 13ª edição da Sala

Senac de Educadores. Neste ano, a ação

tem como tema Diversidade: caminhos

para uma educação com todos e para to-

dos.

O encontro terá participação gratuita

e será mediado por João Braga, espe-

cialista em gestão escolar. O convidado

traz como proposta um breve resgate da

história dos direitos humanos em suas

origens, sempre com o intuito de des-

construir o imaginário padrão e desen-

volver empatia. O intuito é provocar uma

reflexão sobre o papel dos direitos hu-

manos hoje.

“Somente por meio de uma apren-

dizagem focada na integração de todos

os agentes será possível construir uma

sociedade justa, tolerante e capacitada

para os desafios da educação”, avalia

Cláudia Dias, supervisora educacional

do Senac Presidente Prudente.

A Sala Senac de Educadores é reali-

zada desde 2006 e visa contribuir com

o processo de formação de educadores

para que possam atuar como agentes

multiplicadores na geração do conheci-

mento e no desenvolvimento de uma

comunidade mais igualitária. N

Evento na Yabuta contou com 7 palestras e 1 treinamento técnico enaltecendo a responsabilidade de cada trabalhador

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Norminha, 14/11/2019

A granja Yabuta, localizada na cidade

de Bastos, interior de São Paulo, atra-

vés de sua Comissão Interna de Pre-

venção de Acidentes do Trabalho Rural-

CIPATR e o Serviço Especializado em

Segurança e Saúde do Trabalho Rural-

SESTR, realizou de 22 a 27 de outubro

a sua 16.ª edição da SIPATR, com o te-

ma: ”SEGURANÇA, RESPONSABILI-

DADE DE CADA UM E TAREFA DE TO-

DOS!”.

O evento contou com 7 palestras e 1

treinamento técnico sobre ferramentas

rotativas, sendo ministrados pelos mais

capacitados profissionais da área em

parceria com. O evento contou com o

apoio da Secretaria Municipal de Saúde

de Bastos,Fujiwara, Bosch, MD EPI e

Ferragens e Grupo Ferragista.

Os Temas abordados foram: Motiva-

ção, os efeitos do acesso excessivo as

mídias sociais, Prevenindo Doenças

com uma alimentação Saudável, Saúde

Bucal, Uso correto das Botas de PVC e

Botinas de Segurança, Saúde da Mu-

lher e Saúde Mental.

Foi dedicado também uma manhã

do evento para a conscientização dos

motoristas da empresa dobre a impor-

tância da alimentação saudável para es-

tes profissionais, além da realização do

monitoramento da saúde com aferição

de pressão arterial, teste de glicemia no

sangue e monitoramento do peso. Com

o intuito de incentivar a prática de ativi-

dades físicas e promover uma manhã

de descontração e interação aos seus

colaboradores foi organizado também

um torneio de futebol de campo médio.

Foi promovido também durante o even-

to a SIPAT solidária, onde os funcioná-

rios da empresa se mobilizaram para

arrecadar alimentos e leite que foram

destinados para a APAE da cidade de

Bastos.

Segundo o Técnico em Segurança

do Trabalho da empresa (Eduardo Li-

ma) “A SIPAT é o nosso principal e-

vento da empresa, onde trabalhamos

fortemente na conscientização sobre a

importância dos cuidados da saúde e a

prevenção de acidentes, pois acredita-

mos que trabalhadores informados e

conscientizados são as principais ferra-

mentas para a promoção de um ambi-

ente de trabalho saudável e seguro”.

A SIPAT acontece anualmente de a-

cordo com o calendário de atividades

do Programa de Gestão em Segurança

e Saúde do Trabalho da empresa, além

das demais atividades voltadas para a

área. N

As apresentações foram bem disputadas, permitindo a todos os participantes

excelente informações e esclarecimentos sobre a prevenção de acidentes e

doenças relacionadas ao trabalho.

Profissionais especializados foram convidados para proferirem os assuntos

voltados à prevenção e aplicação de medidas seguras no trabalho.

As apresentações foram ricas em detalhes permitindo melhor entendimento.

Abaixo alguns momentos da SIPATR

Page 10: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Adriano Machado/Reuters/Direitos reservados – Agência Brasil

Negligência causou a tragédia de Brumadinho, diz escritor

2 anos de Reforma Trabalhista

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Norminha, 14/11/2019 Após dois anos de vigor da Reforma

trabalhista o que muito se pergunta é se

a alteração da lei trabalhista foi positiva

ou negativa. Analisaremos através de

dados obtidos do IBGE, se a proposta

da Reforma Trabalhista, que era de ge-

rar mais postos de trabalhos através da

maior flexibilização da relação de em-

prego e maior segurança jurídica, foi a-

tendida.

A Reforma, segundo os autores, ge-

raria mais empregos ao garantir à em-

presa uma maior estabilidade contra-

tual nas relações empregatícias. So-

mente que o visto em realidade não se

apresenta dessa forma. De acordo com

dados do IBGE, no terceiro trimestre de

2017, a taxa de desemprego da eco-

nomia brasileira era de 12,4%. No mes-

mo período em 2019, essa taxa chegou

a 11,8%. A queda foi de 0,6 ponto per-

centual. Na comparação entre os dois

períodos, houve também aumento no

desalento. Isso significa que, em 2019,

mais pessoas desistiram de procurar

emprego do que em 2017. O que dar a

entender que em termos de geração de

emprego não houve melhora alguma.

Arriscamos até dizer piora, visto que a

cada 6 postos de empregos geradas 1

se trata de trabalho intermitente, que

justamente é a famosa legalização do

“bico”.

Outros dados que devem ser levados

em consideração é o aumento da infor-

malidade, o que leva a entender que es-

tá sendo mais viável ao antigo "CL

Tista" se arriscar no mercado de traba-

lho por conta própria, corroborando

mais uma vez que a Reforma não foi

feliz ao tentar garantir mais postos de

trabalho. Desde que a reforma traba-

lhista entrou em vigor em 2017, houve

aumento na informalidade no mercado

de trabalho brasileiro. Esse movimento

deu continuidade a um fenômeno que já

vinha sendo observado desde 2016. No

terceiro trimestre de 2016, a taxa de in-

formalidade do mercado de trabalho era

de 38,8%. No mesmo período do ano

seguinte, de 40,5%. No terceiro trimes-

tre de 2019, a informalidade chegou a

41,4% – houve aumento de 0,9 ponto

percentual em relação a 2017.

O que faz realmente crer que a gera-

ção de empregos somente pode estar

atrelada à movimentação da economia

do país e não ao fato de tirar direitos dos

trabalhadores.

Entrando já na parte de estabilidade

jurídica, que foi também um dos gran-

des motivos para a reforma vir a ser a-

provada, até então não se propôs a ter

essa finalidade.

Segundo o TST, 70% das reclama-

ções trabalhistas, ainda, como antes da

reforma, são derivadas da falta de pa-

gamento de verbas rescisórias. O que

leva ao entendimento que quem ainda

continua a ser o “vilão” da relação labo-

ral é o patrão. Quem deve pagar, paga.

Pagando, gera recibo de pagamento, fa-

zendo esses dados de 70% caírem para

quase zero. Simples assim!

Obviamente aqui não cabe tecer uma

opinião contra a Reforma. Algumas al-

terações da Lei Trabalhista foram bem

vindas. No entanto, em perspectiva de

geração de empregos e segurança jurí-

dica, até então, nada!

N

Raul Salvador, especialista em Direito do

Trabalho. www.salvadorferreira.com.br

Norminha, 14/11/2019 No sábado (9/11), às 11h, em São

Paulo, na Livraria Tapera Taperá (no

centro), os jornalistas mineiros Lucas

Ragazzi e Murilo Rocha lançou o Livro

reportagem de Brumadinho: a engenha-

ria de um crime (Editora Letramento). O

livro é baseado na investigação da Polí-

cia Federal sobre o rompimento da bar-

ragem da Mina do Córrego do Feijão

em Brumadinho (MG), ocorrido em 25

de janeiro, que indiciou sete funcioná-

rios da mineradora Vale e seis da con-

sultoria alemã TÜV SÜD por crime de

falsidade ideológica e uso de documen-

tos falsos.

O rompimento da barragem causou

inundação de lama e rejeitos de minério

de ferro que resultou na morte de 252

pessoas. Dezoito pessoas continuam

desaparecidas nove meses após o aci-

dente. Essa semana, a Agência Nacio-

nal de Mineração (ANM) divulgou rela-

tório técnico assinalando que a tragédia

poderia ter sido evitada se a Vale ti-

vesse prestado informações corretas ao

Sistema de Integrado de Gestão de Se-

gurança de Barragens de Mineração (SI

GBM).

Um dos autores do livro, Murilo Ro-

cha falou com a Agência Brasil e tam-

bém aponta para a negligência da Vale:

“era uma prática corriqueira”. A seguir

principais trecho da entrevista com jor-

nalista.

Escritor Murilo Rocha - Mariela Guimarães

Agência Brasil: Foi uma tragédia, foi

um acidente ou foi um crime?

Murilo Rocha: Foi uma tragédia pro-

vavelmente motivada por alguns atos

tipificados pela Polícia Federal como

criminosos. A PF já indiciou 13 pes-

soas por falsidade ideológica e uso de

documentos falsos para atestar a esta-

bilidade da barragem. Ou seja, não ha-

via como atestar segurança da barra-

gem, no entanto, foi atestado isso.

Agência Brasil: O livro tem como

subtítulo “a engenharia de um crime”, o

que pode transmitir a ideia de que foi

urdido e até racionalizado na escolha de

parâmetros de segurança. Isso é co-

mum em avaliação de obra e de risco de

empreendimento?

Rocha: Eu não posso afirmar que é

comum. O que a gente viu, em docu-

mentos apreendidos pela polícia e por

outros órgãos, é que era uma prática

corriqueira da Vale. Eles tinham docu-

mentos internos que demonstravam

Norminha, 14/11/2019 Vamos antes ler um trecho da NR-09:

“9.1.1 Esta Norma Regulamentadora

– NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboração e implementação, por parte

de todos os empregadores e institui-

ções que admitam trabalhadores como

empregados, do Programa de Preven-

ção de Riscos Ambientais – PPRA, ….”

Com base nisso sabemos que é o-

brigatório para os empregadores e ins-

tituições que admitem empregados a

elaboração e implementação do PPRA.

A elaboração, implementação, a-

companhamento e avaliação do PPRA

poderão ser feitas pelo SESMT ou por

pessoa ou equipe de pessoas que, a cri-

tério do empregador, sejam capazes de

desenvolver o disposto na norma.

Antes de continuar vamos pesquisar

a descrição de função do TST, segundo

a Classificação Brasileira de Ocupa-

ções: “Participam da elaboração e im-

plementam política de saúde e seguran-

ça do trabalho; realizam diagnóstico da

situação de SST da instituição; identifi-

cam variáveis de controle de doenças,

acidentes, qualidade de vida e meio

ambiente. Desenvolvem ações educati-

vas na área de saúde e segurança do

trabalho; integram processos de nego-

ciação. Participam da adoção de tecno-

logias e processos de trabalho; inves-

tigam, analisam acidentes de trabalho e

recomendam medidas de prevenção e

controle.”

Ao ler o texto acima, fica evidente as

semelhanças entre a CBO do TST e as

obrigações previstas na NR-09. Há real-

mente muitas semelhanças.

Vamos também afirmar que a norma

não especifica quem elabora ou quem

assina o PPRA, deixando isso a cargo

do empregador.

Vamos lembrar que o Técnico em

Segurança faz parte do dimensiona-

mento do SESMT conforme a NR-04:

“4.2.1.2 Para os técnicos de segu-

rança do trabalho e auxiliares de enfer-

magem do trabalho, o dimensionamen-

to será feito por canteiro de obra ou

frente de trabalho, conforme o Quadro

II, anexo. (Alterado pela Portaria SSMT

n.º 34, de 11 de dezembro de 1987)”

CONCLUSÃO: fica claro para nós

que o TST pode elaborar o PPRA. N

Herbet Bento

Escola da Prevenção

Técnico de segurança do trabalho pode elaborar o PPRA?

que pelo menos dez barragens estavam

acima do limite aceitável. Isso está es-

crito, mas não era tornado público. Para

a sociedade, eles vendiam que estava

tudo bem e tranquilo. Quando a gente

usa ‘engenharia de um crime’, a gente

quer mostrar a anatomia de um crime e

dissecar como isso ocorreu, mostrando

que eles tinham conhecimento e foram

discutindo essa situação ao longo de

pelo menos um ano e três meses. Os

problemas eram discutidos tanto por

engenheiros da Vale quanto por audito-

res da consultoria alemã TÜV SÜD.

Agência Brasil: Qual era a dificul-

dade da Vale em acatar as recomenda-

ções ou observar os alertas, conside-

rando que duas consultorias estavam

assinalando problemas no cálculo dos

fatores de segurança. Por que a Vale

não viu esse sinal amarelo e não tomou

providência? Era muito caro cuidar dis-

so? Valia a pena correr o risco?

Rocha: Essa pergunta intriga e re-

volta todo mundo. A Vale é uma das três

maiores mineradoras do planeta, di-

nheiro não é problema. Mas, enfim,

creio que pesou a questão do lucro por-

que deveriam ter de paralisar as ativi-

dades da mina para retirar o centro ad-

ministrativo, fazer uma obra maior na

barragem, como um dos engenheiros

da TÜV SÜD cita em um e-mail. Ele fala

que ‘se a vale levar ao pé da letra [as re-

comendações] terá de paralisar as ati-

vidades’. Ninguém deu um grito ali por-

que envolvia custos e lucro. Essa é uma

pergunta que a Vale deveria responder,

mas ainda não respondeu. Responder

por que não tomaram uma providência

básica como retirar o centro-adminis-

trativo do pé da barragem. A maioria

das vítimas estavam a um quilômetro e

meio da barragem, foram atingidos em

34 segundos.

Agência Brasil: Parece uma noção

básica não manter nenhuma estrutura

debaixo de uma barragem...

Rocha: Pois é. Nós leigos, jornalis-

tas e outras pessoas, os deputados da

CPI da Assembleia Legislativa [de Mi-

nas Gerais] ficamos todos intrigados:

por que é que não se tirou esse centro

administrativo dali? Temos que lembrar

que já havia ocorrido [o acidente de]

Mariana, com o rompimento da barra-

gem de Fundão, apenas há três anos,

não era uma coisa inédita, já tinha a-

cendido o sinal vermelho para esse ris-

co. Mesmo assim foi desconsiderado.

Funcionários relatavam que a barragem

não tinha uma condição boa e mesmo

assim foi mantido esse centro admi-

nistrativo no pé da barragem e a conse-

quência foi trágica. Foram atingidos pe-

la lama [que desceu] a mais de 100

km/h. O delegado da Polícia Federal

Luiz Augusto [Pessoa Nogueira, res-

ponsável pelo inquérito,] fala que ‘o

rompimento da barragem talvez não pu-

desse ser evitado, mas a tragédia hu-

mana com certeza poderia ter sido evi-

tada’.

O que diz a Vale

Na reportagem Tragédia de Bruma-

dinho poderia ter sido evitada, segundo

ANM, a Vale diz, por meio de nota, que

“todas as informações disponíveis so-

bre o histórico do estado de conser-

vação da barragem foram fornecidas às

autoridades que apuram o caso”; refor-

ça que “aguardará a conclusão pericial,

técnica e científica sobre as causas da

ruptura da barragem; e promete que

“continuará colaborando plenamente

com as investigações, assim como

prestando total apoio aos atingidos.”N

Page 11: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Treinamento da Brigada de Emergência da Broto Legal em Porto Ferreira

Simulações baseadas nos riscos existentes na empresa foram aplicados

RCE realiza Sipat Integrada no interior paulista

Página 11/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 545 - 14/11/2019 - Fim da Página 11/12

Norminha, 14/11/2019 No período de 14 a 18 de Outubro de

2019 a Renascer Construções Elétricas

(RCE) realizou a Semana Interna de

Prevenção de Acidentes (SIPAT) de ma-

neira integrada, reunindo seus mais de

860 empregados nas unidades do inte-

rior paulista que ficam nas cidades de

Araçatuba, Campinas, Bauru, Botucatu,

Itapira, Jau, Jundiaí, Lins, Marilia, São

Jose do Rio Preto.

Além da SIPAT, a RCE vem reali-

zando várias outras atividades envol-

vendo todos os seus colaboradores na

promoção da prevenção de acidentes e

doenças relacionadas ao trabalho, esti-

mulando a prática segura em todos os

momentos das atividades profissionais,

no percurso de ida e volta ao trabalho.

A SIPAT integrada foi realizada com

o intuito de preservar e promover a se-

gurança e o bem estar nas atividades da

RCE. Essa foi a 9ª SIPAT Integrada.

As palestras foram pontualmente es-

colhidas elos organizadores e aborda-

ram os mais variados assuntos, tais co-

mo, Segurança no trabalho com energia

elétrica, rede elétrica inteligente (smart

grid) alimentação saudável, saúde fi-

nanceira, atividades físicas laborais,

palestra comportamental com depoi-

mento dos acidentados.

Vários profissionais especializados

foram convidados para as apresenta-

ções, permitindo excelentes informa-

ções aos participantes.

Ao lado estamos exibindo algumas

fotos que registram os bons momentos

de treinamento, integração nas unida-

des que foram realizada a SIPAT.

No encerramento da SIPAT uma infi-

nidade de brindes foram sorteados en-

tre os presentes.

Para 2020 a Sipat promete e novos

temas serão apresentado, sempre indo

de encontro com a necessidade que ca-

da regional requer.

Parabéns aos organizadores, dire-

ção da RCE e empregados.

N

Norminha, 14/11/2019 A empresa Broto Legal Alimentos S.A.

da cidade de Porto Ferreira (SP), reali-

zou treinamento de Brigada de emer-

gência de acordo com a Norma Regula-

mentadora 23 e Instrução Técnica nº17

do Corpo de Bombeiro do Estado de

São Paulo.

O treinamento foi aplicado por pro-

fissionais técnicos da empresa Paes

Leme Treinamentos de Pirassununga.

Através de aulas teóricas e práticas,

vários simulados, baseados nos riscos

existentes na empresa de possíveis o-

corrências, os empregados envolvidos

participaram com êxito das atividades.

O evento foi organizado pelo RH

(Carolina e Morgana) e Segurança do

Trabalho (João Provinciato), com apoio

total da direção daquela unidade.

O treinamento periódico serviu co-

mo renovação das atividades da Briga-

da de Emergência. N

Aulas teóricas e práticas

Simulações de ênfase no evento

Norminha, 14/11/2019

Muitas startups e negócios B2C, que

lidam com consumidores finais que são

pessoas físicas, se veem frequentemen-

te com dúvidas a respeito de suas prá-

ticas comerciais, desde o estabeleci-

mento de preços até a elaboração de

contratos.

Pensando nisso, separamos abaixo

05 (cinco) práticas que são proibidas

pelo Código de Defesa do Consumidor,

para que você não faça no seu negócio.

1) Venda casada ou forçar que o cli-

ente adquira produtos e serviços

As startups e empresas em geral não

podem condicionar a venda de um pro-

duto ou serviço ao fornecimento de ou-

tro, como nos casos em que o cliente

só pode comprar o primeiro produto se

adquirir o segundo no mesmo ato. Ou

na obrigação de contratação de seguros

quando se fecha um serviço.

Não se pode também enviar ou en-

tregar ao consumidor, sem que ele te-

nha solicitado anteriormente, qualquer

produto ou fornecer qualquer serviço.

Além disso, não se pode executar

serviços sem a prévia elaboração de or-

çamento e autorização expressa do

consumidor.

2) Vender produtos ou serviços que

tragam riscos ou não sejam autorizados

É proibido disponibilizar produtos

ou serviços que estejam em desacordo

com as normas expedidas pelos órgãos

oficiais competentes ou, se normas es-

pecíficas não existirem, pela Associa-

ção Brasileira de Normas Técnicas (AB

NT) ou outra entidade credenciada pelo

Conselho Nacional de Metrologia, Nor-

com o consumidor deve ser clara e ver-

dadeira. Por isso, qualquer tipo de pu-

blicidade que traga dados falsos ou

que, mesmo por omissão, sejam capa-

zes de induzir o consumidor a erro, não

deve ser praticada. A indução ao erro

pode ir desde a natureza, caracterís-

ticas, qualidade, quantidade, proprie-

dades, origem até o preço.

Do mesmo modo, não deve ser rea-

lizada a publicidade discriminatória,

que:

• Incite à violência;

• Explore o medo ou a superstição;

• Se aproveite da deficiência de jul-

gamento e inexperiência de crianças;

• Desrespeita valores ambientais;

• Seja capaz de induzir o consumi-

dor a se comportar de forma prejudicial

ou perigosa à sua saúde ou segurança.

Caso tenha dúvidas sobre outras

práticas, lembre-se de consultar um es-

pecialista, afinal demandas envolvendo

consumidores são uma parte significa-

tiva dos processos judiciais no Brasil.

N Por Natália Martins Nunes

+55 34 3235-2559 / +55 34 99211-2558

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acidentes e colabore com Norminha:

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Araçatuba

Bauru

Bauru

Campinas

Lins

São José do Rio Preto

05 práticas que toda startup deve evitar em relação aos consumidores

malização e Qualidade Industrial (Con

metro).

Do mesmo modo, não se pode in-

fringir ou possibilitar a violação de nor-

mas ambientais.

3) Agir de má-fé com o consumidor

Em nenhuma hipótese as empresas

podem se aproveitar da fraqueza ou ig-

norância do consumidor para realizar

negócios, devendo existir uma atenção

especial quanto a fatores como: idade

do cliente, condição social, de saúde ou

de conhecimento.

São proibidas também condutas dis-

criminatórias, como recusar a venda de

bens ou a prestação de serviços a quem

queira paga-los prontamente, assim co-

mo expor de forma depreciativa atos do

consumidor.

4) Ter contratos desproporcionais

As startups e empresas em geral não

podem ter sobre o consumidor vanta-

gem excessiva. Por essa razão, são nu-

los quaisquer documentos que estabe-

leçam que:

• O cliente abre mão de seus direi-

tos, afastando responsabilidades da

empresa ou a repassando para tercei-

ros;

• Em eventual conflito entre as par-

tes, que o ônus da prova será do con-

sumidor e não da empresa;

• Obriguem o cliente a resolver e-

ventuais problemas por arbitragem;

• A empresa pode cancelar o con-

trato, assim como modifica-lo, mas o

cliente não.

5) Realizar publicidade enganosa ou

abusiva

Toda informação ou comunicação

Page 12: Revista Digital Semanal Norminha · Nesta carta aberta eles elucidam que estes acontecimentos referem-se as polê-às condições atuais das políticas públicas de uso dos recursos

Decreto consolida convenções da OIT em um único documento

Reforma da previdência: confira 07 mudanças importantes

Página 12/12 - Norminha - Nº 545 - 14/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 14/11/2019 Com a aprovação da Reforma da Previ-

dência, inúmeras serão as mudanças

nos benefícios previdenciários pagos

pelo INSS - Instituto Nacional do Segu-

ro Social, afetando diretamente a apo-

sentadoria de diversos brasileiros.

A principal delas diz respeito à ex-

tinção gradual da Aposentadoria por

Tempo de Contribuição. Após a pro-

mulgação da Emenda Constitucional,

todos os cidadãos brasileiros que en-

trarem no mercado de trabalho, somen-

te se aposentarão por idade. As apo-

sentadorias, a não ser os benefícios por

incapacidade, sempre contarão com

uma idade mínima, mais um tempo mí-

nimo de contribuição.

Para entender melhor, segue abaixo

07 (sete) das principais mudanças defi-

nidas pela Reforma:

01 - Extinção gradual da Aposenta-

doria por Tempo de Contribuição;

02 - Toda aposentadoria concedida

terá por base uma idade mínima e um

tempo mínimo de contribuição, quais

sejam: 65 anos de idade para homens

mais 20 anos de tempo de contribuição,

e 62 anos de idade para as mulheres

mais 15 anos de contribuição (com ex-

ceção aos benefícios por incapacidade

que não possuem exigência de idade

mínima, bastando a carência, a qualida-

de de segurado e a comprovação da in-

capacidade);

03 - As regras da aposentadoria por

Idade Rural não foram alteradas. Manti-

da a idade mínima de 60 anos para ho-

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Norminha, 14/11/2019

Foi publicado no último dia 6 de

novembro, no Diário Oficial da União, o

Decreto nº 10.088, de 5 de novembro

de 2019. Este Decreto consolida, na

forma de seus anexos, os atos normati-

vos editados pelo Poder Executivo Fe-

deral que dispõem sobre a promul-

gação de convenções e recomendações

da Organização Internacional do Traba-

lho – OIT ratificadas pela República Fe-

derativa do Brasil e em vigor, em ob-

servância ao disposto na Lei Comple-

mentar nº 95, de 26 de fevereiro de

1998, e no Decreto nº 9.191, de 1º de

novembro de 2017.

Nas disposições finais do decreto

consta que as convenções anexas serão

executadas e cumpridas integralmente

em seus termos, mas que estão sujeitos

à aprovação do Congresso Nacional a-

tos que possam resultar em revisão

destas convenções e ajustes comple-

mentares no caso de acarretarem em

encargos ou compromissos gravosos

ao patrimônio nacional, nos termos do

inciso I do caput do artigo 49 da Cons-

tituição Federal.

As convenções e recomendações da

OIT, aprovadas pelo Congresso Nacio-

nal, promulgadas por ato do Poder Exe-

cutivo Federal e consolidadas por este

Decreto em questão, estão reproduzi-

das integralmente nos Anexos da publi-

cação, em ordem cronológica de pro-

mulgação. Entre os anexos, confira a-

baixo aqueles que são voltados para a

área de Saúde e Segurança no Traba-

lho:

I - Anexo I - Convenção nº 6 da OIT

relativa ao trabalho noturno das crian-

ças na indústria;

II – Anexo II – Convenção nº 42 da

OIT concernente à indenização das mo-

léstias profissionais;

III – Anexo III – Convenção nº 16 da

OIT relativa ao exame médico obrigató-

rio das crianças e menores empregados

a bordo dos vapores;

VIII – Anexo VIII – Convenção nº 92

da OIT, relativa ao alojamento da tripu-

lação a bordo;

X – Anexo X – Convenção nº 12 da

OIT concernente à Indenização por Aci-

dentes no Trabalho e na Agricultura;

XI – Anexo XI – Convenção nº 14 da

OIT concernente à Concessão do Re-

pouso Semanal nos Estabelecimentos

Industriais;

XII – Anexo XII – Convenção nº 19

da OIT concernente à Igualdade de Tra-

tamento dos Trabalhadores Estrangei-

ros e Nacionais em Matéria de Indeni-

zação por Acidentes de Trabalho;

XIV – Anexo XIV – Convenção nº 29

da OIT concernente à Trabalho Forçado

ou Obrigatório;

XV – Anexo XV – Convenção nº 81

da OIT concernente à Inspeção do Tra-

balho na Indústria e no Comércio;

XVII – Anexo XVII – Convenção nº

89 da OIT relativa ao Trabalho Noturno

das Mulheres Ocupadas na Indústria;

XXIV – Anexo XXIV – Convenção nº

103 da OIT relativa ao amparo à mater-

nidade;

XXV – Anexo XXV – Convenção nº

105 da OIT concernente à abolição do

Trabalho forçado;

XXVI – Anexo XXVI – Convenção nº

106 da OIT, relativa ao repouso sema-

nal no comércio e nos escritórios;

XXVII – Anexo XXVII – Convenção

nº 113 da OIT relativa ao exame médico

dos pescadores;

XXIX – Anexo XXIX – Convenção nº

115 da OIT relativa à Proteção dos Tra-

balhadores contra as Radiações Ioni-

zantes;

XXXIII – Anexo XXXIII – Convenção

nº 120 da OIT sobre a Higiene no Co-

mércio e nos Escritórios;

XXXV – Anexo XXXV – Convenção

nº 127 da OIT relativa ao peso máximo

das cargas que podem ser transporta-

das por um só trabalhador;

XXXVII – Anexo XXXVII – Conven-

ção nº 124 da OIT concernente ao exa-

me médico para determinação da apti-

dão dos adolescentes a emprego em

trabalhos subterrâneos nas minas;

XXXIX – Anexo XXXIX – Convenção

nº 148 da OIT sobre a Proteção dos Tra-

balhadores Contra os Riscos Profissio-

nais Devidos à Contaminação do Ar, ao

Ruído e às Vibrações no local de Tra-

balho;

XLI – Anexo XLI – Convenção nº 152

da OIT relativa à Segurança e Higi-ene

nos Trabalhos Portuários;

XLII – Anexo XLII – Convenção nº

162 da OIT sobre a Utilização do As-

besto com Segurança;

XLIII – Anexo XLIII – Convenção nº

161 da OIT relativa aos Serviços de

Saúde do Trabalho;

XLVI – Anexo XLVI – Convenção nº

135 da OIT sobre a Proteção de Repre-

sentantes de Trabalhadores;

XLVII – Anexo XLVII – Convenção nº

139 da OIT sobre a Prevenção e o Con-

trole de Riscos Profissionais causados

pelas Substâncias ou Agentes Cancerí-

genos;

XLVIII – Anexo XLVIII – Convenção

nº 160 da OIT sobre Estatísticas do Tra-

balho;

L – Anexo L – Convenção nº 136 da

OIT sobre a Proteção contra os Riscos

de Intoxicação Provocados pelo Benze-

no;

LI – Anexo LI – Convenção nº 155

da OIT sobre Segurança e saúde dos

Trabalhadores e o Meio Ambiente de

Trabalho;

LII – Anexo LII – Convenção nº 119

da OIT sobre Proteção das Máquinas;

LIV – Anexo LIV – Convenção nº

133 da OIT sobre Alojamento a Bordo

de Navios;

LVIII – Anexo LVIII – Convenção nº

126 da OIT sobre Alojamento a Bordo

dos Navios de Pesca;

LIX – Anexo LIX – Convenção nº

144 da OIT sobre Consultas Tripartites

para Promover a Aplicação das Normas

Internacionais do Trabalho;

LX – Anexo LX – Convenção nº 170

da OIT relativa à Segurança na Utiliza-

ção de Produtos Químicos no Trabalho;

LXI – Anexo LXI – Convenção nº

163 da OIT sobre o Bem-Estar dos Tra-

balhadores Marítimos no Mar e no

Porto;

LXIII – Anexo LXIII – Convenção nº

164 da OIT sobre a Proteção da Saúde

e a Assistência Médica aos Trabalha-

dores Marítimos;

LXVII – Anexo LXVII – Convenção

nº 134 da OIT sobre Prevenção de Aci-

dentes de Trabalho dos Marítimos;

LXVIII – Anexo LXVIII – Convenção

nº 182 e a Recomendação nº 190 da OIT

sobre a Proibição das Piores Formas de

Trabalho Infantil e a Ação Imediata para

sua Eliminação;

LXIX – Anexo LXIX – Convenção nº

174 da OIT sobre a Prevenção de Aci-

dentes Industriais Maiores;

LXXI – Anexo LXXI – Convenção nº

171 da OIT relativa ao Trabalho Notur-

no;

LXXIII – Anexo LXXIII – Convenção

nº 176 e Recomendação nº 183 da OIT

sobre Segurança e Saúde nas Minas;

LXXIV – Anexo LXXIV – Convenção

nº 167 e a Recomendação nº 175 da OIT

sobre a Segurança e Saúde na Cons-

trução;

LXXV – Anexo LXXV – Convenção

nº 178 da OIT relativa à Inspeção das

Condições de Vida e de Trabalho dos

Trabalhadores Marítimos. N

(Fonte: Redação Revista Proteção)

mens e 55 anos para as mulheres;

04 - Para os professores, serão exi-

gidos 25 anos de tempo de contri-

buição na função de magistério e 57

anos de idade, para as mulheres, ou 60

anos de idade, para os homens;

05 - O cálculo do valor da aposen-

tadoria também mudará. O valor do be-

nefício será de apenas 60% da média

dos salários de contribuição, com o au-

mento de 2% para cada ano de contri-

buição que ultrapassar o tempo de 20

anos, para os homens, ou que ultra-

passar 15 anos, para as mulheres, até o

limite de 100%. Assim mulheres terão

que contribuir por 35 anos para conse-

guir atingir 100% da média contribu-

tiva, e os homens, por 40 anos.

06 – O cálculo do valor inicial da a-

posentadoria terá por base a média de

todos os salários de contribuição, ou

seja, com a reforma, a aposentadoria

será calculada com base em 100% dos

salários. Hoje são usados só os 80%

maiores salários, desde julho de 1994

até a data da aposentadoria, descarta-

dos os 20% menores;

07 - Pensão por morte: 50% do va-

lor da aposentadoria que o falecido re-

cebia ou que teria direito se fosse apo-

sentado por invalidez na data do óbito,

acrescida de uma cota de 10% por de-

pendente, até o limite de 100%. O valor

da pensão por morte não poderá ser

inferior a 1 (um) salário-mínimo.

Nada muda para quem já está

aposentado. N

Renata Brandão Canella, advogada.