revista digital semanal ministÉrio norminha...por meio do site, pessoalmente ou por e-mail....
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Por ACS/ Débora Maria Santos
No dia 26 de fevereiro, das 18h às
20h, a Fundacentro do Mato
Grosso do Sul realizará palestra
sobre "Sustentabilidade nas Em-
presas", que ocorrerá no auditório
da instituição situado à rua Geral-
do Vasques, 66 – Vila Costa Li-
ma, Campo Grande – MS.
Sob coordenação de Pedro
Rodrigues, da Fundacentro/MS, a
palestra tem como finalidade ca-
Seminário reforça a importância
da CIPA como interlocutora entre
trabalhadores e empresas
Por ACS/ editado por Alexandra
Rinaldi - Texto original de José
Helio Lopes
Por que falar de CIPA?
Criada durante o governo do
presidente Getúlio Vargas, por
meio do Decreto Lei n º 7036 de
novembro de 1944, a CIPA, Co-
missão Interna de Prevenção de
Acidentes será tema de evento
que acontece na Fundacentro em
Pernambuco.
Regulamentada pela Consoli-
dação das Leis de Trabalho (CLT)
e pela Norma Regulamentadora
NR5, a CIPA foi criada com o ob-
jetivo de promover um debate a-
cerca dos riscos nos ambientes e
processos de trabalho, negocian-
do a implementação das medidas
preventivas necessárias.
A CIPA, caracterizada como
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 01/10
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição:
10 páginas
O Sindalco (Sindicato dos Traba-
lhadores nas Indústrias Químicas,
Farmacêuticas e na Fabricação de
Álcool, Etanol, Bioetanol e Bio-
combustível de Araçatuba e Re-
gião) realizará no dia 26 de feve-
reiro de 2019, o 6° Encontro de
Cipeiros e Profissionais do SES
MT do Setor Químico de Araçatu-
ba e Região.
O evento tem como objetivo
permitir ações que reduzam ou
eliminem os riscos à saúde de-
correntes do trabalho, identificar
o papel e as ações da CIPA e SES
MT na educação ambiental e pro-
mover a integração do público al-
vo (cipeiros, técnicos de seguran-
ça do trabalho, engenheiros de
segurança do trabalho, médicos
do trabalho, enfermeiros do traba-
lho e auxiliares de enfermagem do
trabalho) com a troca de expe-
riências.
O Encontro será realizado no
auditório do Sindalco, localizado
à Rua Chiquita Fernandes, 09 –
Vila São Paulo.
PROGRAMAÇÃO
Das 08 às 08h45: recepção e
cadastramento.
Das 08h45 às 09h30: Cerimô-
nia de abertura.
Das 09h30 às 10h30: Palestra:
Depressão: o mal que afeta os tra-
balhadores.
Palestrante: Bárbara Cristina
Romeiro de Moraes – Psicóloga.
Das 10h30 às 11h30: Palestra:
O Alimentação Saudável: como se
alimentar no ambiente de traba-
lho.
Palestrante: Dra. Flávia Gomes
de Oliveira - Nutricionista forma-
da pela Unip de Araçatuba, com
especialização em Nutrição Clíni-
ca pela USC – Universidade Sa-
grado Coração de Bauru.
Procuradora Federal é nomeada
Presidente da Fundacentro
um espaço de interlocução entre
trabalhadores e empresa, deve
formar os pilares importantes pa-
ra a prevenção dos acidentes. No
entanto, com todas as fragilidades
impostas aos trabalhadores no
ambiente de trabalho, a comissão
vem perdendo o papel de prota-
gonista.
Para José Hélio Lopes, Edu-
cador da Fundacentro/ Pernam-
buco e coordenador do evento
“Revisitando a Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes”, a CI
PA não tem sido capaz de res-
ponder proativamente à demanda
do mundo do trabalho. “Observa-
se que o atual ordenamento jurí-
dico relacionado à CIPA abriga
diferentes configurações para esta
comissão. Elas estão disciplina-
das em 12 normas regulamenta-
doras de segurança e saúde no
trabalho. Trata-se de um cenário
despercebido por grande parcela
pacitar os profissionais que atu-
am na área de segurança, saúde e
meio ambiente para o que é sus-
tentabilidade e a importância de
se investir em SST para o desen-
volvimento de uma empresa de
sucesso.
Para discorrer sobre o tema, a
instituição convidou o engenheiro
sanitarista e ambiental, Thiago
Nascimento de Moraes. Thiago
também é engenheiro de seguran-
ça do trabalho.
São 40 vagas. Podem partici-
par empresário, técnicos em se-
gurança e saúde no trabalho, en-
genheiros, e demais interessados
no tema.
O interessado em assistir a pa-
lestra deverá levar no dia do even-
to 1 kg de alimento não perecível,
que será doado à entidade assis-
tencial. Será concedida declara-
ção de participação, com carga ho
Palestra no Mato Grosso do Sul aborda “Sustentabilidade nas Empresas”
rária de 2 horas, aos presentes
que a solicitarem.
As inscrições podem ser feitas
por meio do site, pessoalmente ou
por e-mail. Informações a respeito
deste evento podem ser obtidas
das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo
telefone: (67) 3321-6910 ou por
e-mail: [email protected]
Folder e
Ficha de inscrição.
N
Marina Brito Battilani conhece o
trabalho da instituição desde a
época em que atuava na
PRF3/AGU
de Cobrança e Recuperação de
Créditos da 3ª. Região. Em 2017
participou do evento alusivo ao
Dia Mundial em Homenagem às
Vítimas de Acidentes de Trabalho,
momento em que foi realizada pa-
lestra sobre ações regressivas a-
cidentárias interpostas pela AGU.
Presidente visitou as
coordenações técnica e
administrativa
A Procuradora terá como mis-
são, à frente da Presidência, a re-
organização administrativa da
instituição e o alinhamento de
programas da área técnica, se-
guindo o modelo adotado pelo
Governo Federal quanto ao esta-
belecimento de critérios para a
ocupação de cargos, melhor uso
do orçamento, planejamento sis-
têmico das ações técnico-admi-
nistrativas e economicidade.
Sobre a Fundacentro, Battilani
defende um modelo onde a ins-
tituição possa continuar a atender
a demanda da sociedade com o
material técnico já existente e
participar mais ativamente das
discussões junto à Comissão Tri-
partite Paritária Permanente, co-
mo no dia 11 de fevereiro, onde a
Comissão discutiu a elaboração
de uma norma da mineração em
razão do acidente em Brumadi-
nho. “A Fundacentro tem assento
junto à CTPP e os estudos podem
servir de subsidio técnico para a
elaboração de outras normas de
segurança e saúde”, diz.
Em 8 de fevereiro, dia da as-
sinatura do termo de posse rea-
lizado na sede da Fundacentro em
São Paulo, a Presidente visitou as
coordenações técnica e adminis-
trativa, momento em que conhe-
ceu alguns servidores e projetos
coordenados pelas áreas.
Conheça a equipe da Presiden-
te. N
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 21 de fevereiro de 2019 - Nº 507
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Sindalco realizará 6° Encontro de Cipeiros e Profissionais do SESMT do Setor Químico
de Araçatuba e Região Das 11h30 às 13h30: Almoço
Das 13h30 às 14h30: Palestra:
Nanotecnologia na saúde do tra-
balhador e meio ambiente.
Palestrante: Jorge Marques
Pontes - Pesquisador da FUNDA-
CENTRO - Fundação Jorge Du-
prat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho; Filósofo;
Mestre em Políticas Públicas pela
Universidade de Mogi das Cruzes
e Especialista em Gestão Pública.
Das 14h30 às 15h30: Palestra:
Espaço Confinado, como detectar
os gases.
Palestrante: Eng. José Posse-
bon - Pesquisador da FUNDA-
CENTRO - Fundação Jorge Du-
prat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho.
Das 15h30 às 16h00:
Eencerramento.
O evento é promovido pelo
SINDALCO e conta com o apoio e
colaboração da FEQUIMFAR.
N
Curso capacitação de
Instrutor NR-20
Araçatuba (24 a 26/04) e
Presidente Prudente
(10 a 12/04)
OBS: Descontos gradativos para
inscrições antecipadas
Clique e tenha mais
informações
Curso
implementação
profissional completa
da NR-12
Araçatuba (10 a 12/04) e
em Presidente Prudente
(24 a 26/04)
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informações
Curso de Higiene
Ocupacional
Vitória (29 a 31 de maio)
Clique e tenha mais
informações
OBS: Descontos gradativos para
inscrições antecipadas
Em Recife, Fundacentro debate o protagonismo da CIPA em evento
dos profissionais, estudiosos e
militantes da área”, coloca.
O seminário “Revisitando a
Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes”, em parceria com a
Ranger SMS, contará com pales-
tras de 4 especialistas, os quais
farão uma abordagem sob diver-
sos aspectos da CIPA.
O evento tem como objetivos:
socializar os principais aspectos
sobre a organização e funciona-
mento da CIPA; debater formas de
atuação mais eficazes para a co-
missão enquanto espaço de diálo-
go entre trabalhadores e empresa;
destacar o papel decisivo dos ci-
peiros para a melhoria das condi-
ções de trabalho; avaliar os as-
pectos legais e jurídicos envol-
vidos no tema e fazer um com-
parativo sobre o dimensiona-
mento e atribuições da CIPA exis-
tentes na NR-5, NR-9, NR-18, NR-
22, NR-29, NR-30, NR-31, NR-
32, NR-33, NR-34, NR-36 e NR-
37.
As inscrições deverão ser en-
caminhadas para o e-mail
contendo nome completo, função,
empresa, telefone e e-mail indivi-
dual.
Os inscritos deverão levar 1 kit
de higiene pessoal (sabonete,
pasta e escova dental), donativos
estes que serão repassados ao
IMIP - Instituto de Medicina Inte-
gral Professor Fernando Figueira,
entidade filantrópica situada no
Recife.
Acesse no link, o folder do evento.
Quando.
28 de março de 2019, em Reci-
fe-PE, no auditório da Fundacen-
tro, localizado na Rua Djalma Fa-
rias, 125 – Torreão.
O seminário será realizado das
9h às 17h.
N
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
A Procuradora Federal, Marina
Brito Battilani foi nomeada Presi-
dente da Fundacentro, por meio
da Portaria do Diário Oficial da
União, de 30 de janeiro de 2019.
Residindo em São Paulo desde
2008 e natural do Paraná, Marina
Battilani é Bacharel em Direito pe-
la Faculdade de Direito de Curi-
tiba. Atuou como advogada nos a-
nos iniciais de sua carreira até
prestar concurso público para a
Procuradoria-Geral Federal da A-
dvocacia-Geral da União (PGF-
AGU).
Procuradora Federal desde ju-
nho de 2012 trabalhou nos esta-
dos do Amazonas e Paraná. Na
Advocacia-Geral da União, assu-
miu os cargos de Coordenadora
da Equipe de Trabalho Remoto de
Benefícios por Incapacidade da
3ª. Região, Chefe da Seção de As-
sessoramento da Procuradoria
Regional junto ao INSS, Coorde-
nadora do Núcleo de Cobrança e
Recuperação de Créditos da 3ª.
Região. Também na AGU foi
membro do Comitê Gestor do PJE
do Tribunal Regional Federal da
3ª. Região, membro nomeado pa-
ra compor duas comissões pro-
cessantes, no âmbito da PGF, res-
ponsável pela Divisão de Parce-
lamento na Equipe Nacional de
Cobrança da PGF.
A proximidade com a Funda-
centro vem desde a época em que
atuava na PRF3/AGU, quando en-
tão era responsável pelo Núcleo
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 507 - 21/02/2019
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Atendimentos a reclamações de som alto 'consomem' 6
meses de policiamento preventivo em Presidente Prudente
Foram quase 9 mil ligações à Polícia Militar, em 2018, número
que 'chamou a atenção' da corporação. Tempo médio de cada
resposta é de 30 minutos.
Aparelho mostra intensidade do barulho na vizinhança
Foto: Carlos Trinca/EPTV
tar que dispõe sobre o controle da
poluição sonora para estabeleci-
mentos comerciais e residenciais
e para automotivos, impõe medi-
das e dá outras providências. A
transgressão da norma pode acar-
retar em sanções, como multa no
valor de duas mil Unidades Fis-
cais do Município (UFMs), equi-
valente a R$ 7.407, que pode do-
brar em caso de reincidência.
O valor para 2019 da Unidade
Fiscal do Município é de R$ 3,
7035.
A proposta, de autoria do vere-
ador José Geraldo de Souza (OS
D), consiste em estabelecer res-
trições objetivas e critérios para a
geração de sons e ruídos diurnos
e noturnos, que impliquem em
incômodo a terceiros ou potencial
risco a quem estiver exposto, con-
forme estabelecido pela NBR 10.
151, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
A transgressão do “direito ao
sossego” acarreta em “responsa-
bilidade jurídica (civil e criminal),
ambiental e administrativa”.
“Constitui infração, conforme
definido nesta lei, a produção de
ruídos gerados por qualquer meio
mecânico, eletromecânico e ele-
tromagnético, que apresentem ca-
racterísticas vocais, gestuais, um-
sicais, instrumentais ou simila-
res”, segundo o texto do PLC.
Conforme o documento, “con-
sidera-se poluição sonora todos e
quaisquer sons e ruídos contí-
nuos ou intermitentes que pos-
sam vir a causar o desequilíbrio
do meio ambiente, incômodo,
perturbação ou sossego público
ou da população em geral no mu-
nicípio de Presidente Prudente,
podendo ser em: I – qualquer es-
tabelecimento comercial; II – veí-
culos automotores; III – imóveis
particulares; IV – equipamentos
sonoros fixos ou movimentados;
V – equipamentos sonoros trans-
portados ou equipados em veícu-
los automotores; VI – logradouros
públicos; VII – templos religio-
sos”.
Contudo, há permissão para a
emissão de sons ou ruídos pro-
duzidos, excepcionalmente, com
relação aos estabelecimentos co-
merciais, e com a concessão de
alvarás com Taxa de Licença Es-
pecial.
Decibelímetro é usado para medir
intensidade de sons
Foto: TV Globo/Reprodução
Sanções
Aqueles que infringirem qual-
quer dispositivo da lei, eventuais
regulamentos e normas dela de-
correntes ficam sujeitos a penali-
dades aplicadas isolada ou cu-
mulativamente, independente-
mente da obrigação de cessar a
transgressão e de outras sanções
da União ou do Estado, cíveis ou
penais:
Advertência por escrito; Mul-
ta; Apreensão do objeto causa-
dor; Interdição/cassação de alva-
rá de funcionamento mediante
processo administrativo.
As infrações obedecerão à se-
guinte classificação:
Leve: Quando o nível de som
ou ruído for superior em até 5 de-
cibéis, acima do limite estabele-
cido na lei, regulamentos e nor-
mas dela decorrentes;
Média: Quando o nível de som
ou ruído for de 5.1 decibéis até 10
decibéis, acima do limite estabe-
lecido na lei, regulamentos e nor-
mas dela decorrentes;
Grave: Quando o nível de som
ou ruído for de 10.1 decibéis até
20 decibéis, acima do limite es-
tabelecido na lei, regulamentos e
normas dela decorrentes;
Gravíssima: Quando for mais
de 20.1 decibéis, acima do limite
estabelecido na lei, regulamentos
e normas dela decorrentes.
G1 Presidente Prudente - N
Você sabe quais os tipos de
proteção o EPI Aluminizado cobre?
duras graves. Daí a necessidade
de utilizar EPIs Aluminizados que
reduzam os efeitos do calor com-
vectivo no colaborador.
Incêndios
A exposição a Altas Tempera-
turas pode ocasionar incêndios
no local de trabalho. Daí a neces-
sidade dos EPIs utilizados nesses
locais também serem confeccio-
nados em tecido antichama.
Acidentes
Queimaduras
Há um elevado risco de aci-
dente por meio de respingos, pro-
jeção de fagulhas de material fun-
dido ou derramamento desse ma-
terial. Esse contato pode causar
diversos ferimentos, por isso o
trabalhador precisa utilizar um EPI
resistente à exposição ao calor e
ao contato com materiais fundi-
dos a Altas Temperaturas.
Acidentes diversos
O uso de capuz com visor, per-
neiras e luvas também protegem o
trabalhador de possíveis cortes ou
escoriações. Por este motivo, o
EPI, além de ser feito em material
reflexivo, deve ser extremamente
resistente para aguentar o contato
com superfícies abrasivas ou cor-
tantes, pois há o risco de aci-
dentes provocados por peças sol-
tas e pelo uso inadequado de e-
quipamentos e ferramentas.
Como garantir a proteção do
funcionário exposto a Altas Tem-
peraturas?
Vale lembrar que o uso dos
EPIs sozinho não garante a prote-
ção completa do trabalhador. É
preciso que os profissionais de
Saúde e Segurança do Trabalho
tomem algumas medidas como:
- treinar os trabalhadores
quanto ao uso desses EPIs;
- entregá-los no tempo certo;
- monitorar o seu uso e as suas
condições;
- ter planos de ação eficazes
para sanar os problemas;
- promover a melhoria contí-
nua dos processos.
Além do mais, é dever do pro-
fissional de SST garantir equipa-
mentos de qualidade e de acordo
com os riscos a que os colabo-
radores estão expostos. Por isso,
é preciso ficar atento à escolha
desses EPIs. N SUPREMA
A Polícia Militar, por meio do seu
Centro de Operações (Copom),
contabilizou quase nove mil liga-
ções de reclamações de som alto
na cidade de Presidente Prudente,
só no ano de 2018. O dado foi in-
formado via ofício encaminhado
pela PM ao Conselho Comuni-
tário de Segurança (Conseg).
Conforme o documento, ao qual o
G1 teve acesso, as ocorrências de
perturbação do sossego “chama-
ram a atenção” da corporação pe-
la quantidade de relatos no tele-
fone de emergência 190.
No ano passado, o Centro de
Operações da Polícia Militar con-
tabilizou quase nove mil ligações
de reclamações de som alto em
Presidente Prudente. “Se levar-
mos em consideração o tempo
médio de atendimento de cerca de
30 minutos neste tipo de ocorrên-
cia, esse número representa o e-
quivalente a seis meses de poli-
ciamento ostensivo preventivo de
uma viatura policial”, compara a
PM no ofício.
Os números apontam que, em
média, o Copom recebeu, em
2018, 24 ligações por dia com
reclamações sobre perturbação
de sossego ou contravenção con-
tra a paz pública.
Ao G1, o tenente Emerson Bar-
ros explicou que o prejuízo está
na questão de que, enquanto a
viatura policial atende a ocorrên-
cia de perturbação de sossego,
não classificada como "urgente",
deixa de realizar o patrulhamento
de rotina, que consiste em pre-
venir ou inibir ações criminosas,
como furtos e roubos.
De acordo com a Polícia Mili-
tar, as modalidades mais comuns
de perturbação do sossego pú-
blico são: som alto em veículos,
som alto em residências, som alto
em estabelecimentos comerciais
(bares, conveniências, festas, e-
ventos públicos e shows musi-
cais) e até em igrejas.
No documento direcionado ao
Conseg, que atua nas regiões do
Centro, da zona sul e do Conjunto
Habitacional Ana Jacinta, a PM
ainda explicou que a sua atuação
nas ocorrências de perturbação
do sossego “é de orientação ao
responsável pelo local, em um
primeiro momento”.
“Se houver a reiteração da o-
corrência do som alto, o policial
militar que constatar o problema
elaborará o Boletim de Ocorrência
sobre o fato”, pontuou.
Caso o som seja proveniente
de veículo em via pública, ainda é
elaborada uma autuação de trân-
sito, classificada como de nature-
za grave, e o condutor perderá
cinco pontos na Carteira Nacional
de Habilitação (CNH).
Quando o problema é recor-
rente, a orientação aos militares é
para que elaborem o Boletim de
Ocorrência no local.
Porém, segundo a PM, são ra-
ros os casos em que as pessoas
vítimas da perturbação do sosse-
go elaboram o registro policial.
Sendo assim, os militares acabam
somente orientando o alvo das re-
clamações.
"A resolução não é imediata. A
Polícia Militar tenta mediar o con-
flito apresentando as consequên-
cias criminais", disse ao G1.
“A solução do problema ora a-
presentado em regra não é rápida,
é necessário que todo processo
criminal seja instruído até que o-
corra o julgamento do problema”,
finalizou a PM no documento.
Uma orientação, conforme de-
clarou ao G1 o tenente Barros, é
para que as partes tentem se en-
tender amigavelmente.
"Se a pessoa tiver contato com
o vizinho e tentar resolver o con-
flito de forma amigável, para a po-
lícia é melhor. Agora, se já tentou
e não obteve um resultado posi-
tivo, aciona a Polícia Militar", co-
locou.
Projeto de lei complementar
Está em tramitação, na Câmara
Municipal de Presidente Pruden-
te, um projeto de lei complemen-
Rondônia obtém
aprovação para
a primeira
residência em
Medicina do
Trabalho do
Norte
O Estado de Rondônia sediará
a primeira residência médica em
Medicina do Trabalho da Região
Norte do Brasil. Segundo o secre-
tário da Associação Nacional de
Medicina do Trabalho de Rondô-
nia (Anamt/RO), federada da Ana
mt no estado, Dr. Heinz Jakobi, o
curso foi “realizado a várias
mãos”.
“Entramos em contato com o
MEC e fizemos um projeto junto à
Comissão de Residência Médica
do MEC. Fizemos seis pré-proje-
tos, dos quais cinco foram pré-a-
provados. Estive em São Paulo,
conversei com o Prof. René Men-
des, Dra. Elizabeth Dias e a Dra.
Marcia Bandini, que nos orienta-
ram em relação ao desenvolvi-
mento da grade curricular e as
hábilidades do residente. A ANA
MT, através da nova Matriz de
Competências, nos permitiu que
desenvolvêssemos o projeto”,
explicou Dr. Jakobi.
O curso, que será realizado no
Centro Universitário São Lucas,
em Porto Velho (RO), terá, à prin-
cípio, duas vagas. O edital divul-
gado em setembro deste ano,
com início da residência em mar-
ço de 2020. N ANAMT
Os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) são indispensá-
veis em atividades que podem co-
locar a saúde e a segurança do
trabalhador em risco, por isso de-
vem fazer parte do cotidiano de
homens e mulheres que traba-
lham expostos a Altas Temperatu-
ras.
Contudo, antes de estabelecer
qual o EPI a ser utilizado por um
colaborador, é preciso conhecer
bem quais os riscos a que estará
submetido durante a execução de
sua função. Você sabe que peri-
gos são esses? Acompanhe este
post!
Tipos de Proteção dos EPIs
Aluminizados
No trabalho em uma metalúr-
gica, por exemplo, os colabora-
dores estão expostos a uma série
de riscos, além de acidentes. Veja
os principais!
Riscos físicos
Radiação infravermelha
Esse tipo de radiação é emitida
durante os processos de fusão e
vazamento de metal líquido. Sem
o uso de proteção adequada, o
trabalhador exposto à radiação in-
fravermelha pode ter queimaduras
de pele, mucosas e olhos. Por is-
so, é indispensável o uso de uma
Capa ou Blusão Aluminizado, lu-
vas e capuz com visor.
Excesso de calor
A NR 15 trata justamente dos
limites de tolerância ao calor para
se manter o bem-estar e a inte- gridade física do trabalhador.
Contudo, nem sempre controlar
apenas a temperatura do local de
trabalho basta para realizar essa
proteção. O calor emitido através
do forno de fusão e da fundição de
ligas metálicas pode causar fadi- ga física, desidratação e queima-
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Fundacentro abre consulta pública
Público tem até 11 de março para participar
A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - Fundacentro está realizando, em atendimento à Resolução nº
03 do Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos -
CGINDA, até o dia 11 de março de 2019, Consulta Pública com a finali-
dade de verificar quais bases de dados o público deseja ter acesso e pa-
ra definir critérios de priorização, conforme determina a Política de Da-
dos Abertos do Poder Executivo Federal.
A Política de Dados Abertos foi instituída pelo Decreto nº 8777/2016
com objetivo, entre outros, de promover a publicação de dados contidos
em bases de dados de órgãos e entidades da administração pública fe-
deral direta, autárquica e fundacional sob a forma de dados abertos.
Clique para participar. N
Acompanhe as novidades e garanta sua inscrição
Desde 2010, o Brasil conta com
uma lei que estabelece a Política
Nacional de Resíduos Sólidos. O
objetivo da legislação é fazer com
que os municípios mantenham
programas de coleta seletiva de
resíduos. Além de estimular o fe-
chamento dos lixões a céu aberto
das cidades, a Política buscou
incluir a empregabilidade dos ca-
tadores, que devem atuar com a
reciclagem dos materiais a partir
de sua efetivação técnica e eco-
nômica.
Há mais de 700 organizações
de catadores no País, que rece-
beram apoio com medidas práti-
cas para adequar e ampliar sua
capacidade produtiva. Mas, não
importa apenas a coleta, o mais
relevante ao setor de saúde e se-
gurança do trabalho é a prevenção
desses trabalhadores, que não
contam com o regime de trabalho
pela Consolidação das Leis de
Trabalho (CLT), mas em coopera-
tivas.
Em função desse contexto, a
Fundacentro está divulgando o
livro “Saneamento ambiental e
saúde do catador de material reci-
clável”, lançado no final do ano
passado, que traz o artigo “Riscos
à saúde do catador de materiais
recicláveis, medidas preventivas e
assistência à saúde”, que tem a
coautoria da bióloga e tecnolo- gista da Fundacentro, Elizabeti
Muto. O capítulo foi escrito com a
médica e consultora Ana Maria
Moreira, a coordenadora adjunta
da Câmara Técnica de Resíduos
Sólidos da Abes-SP, Delaine Ro-
mano, e a médica do trabalho da
Sabesp, Telma Nery. Já a coorde-
nação da obra é de Roseane de
Souza, engenheira sanitária e di-
retora da Abes-SP. Os autores di-
zem que “Independentemente da
função, o risco à saúde durante a
manipulação de resíduos é muito
acentuado, principalmente nos
países em desenvolvimento, nos
quais o contato entre o traba-
lhador e os resíduos é maior e o
nível de proteção, menor”. Os ca-
tadores estão expostos a riscos
biológicos, químicos, físicos, er-
gonômicos e de acidentes. Assim,
medidas de proteção devem ser a-
dotadas.
Os coordenadores das coope-
rativas devem oferecer informa-
ção e treinamento, para que os ca-
tadores fiquem atentos às situa-
ções de riscos e acidentes no lo-
cal de trabalho. O artigo também
ressalta a importância da imple-
mentação do Programa de Co-
ntrole Médico de Saúde Ocupa-
cional – PCMSO (Norma Regula-
mentadora 7), do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais
– PPRA (NR 9) e de outros pro-
gramas relacionados à SST, com
a participação da Comissão In-
terna de Prevenção de Acidentes
– Cipa (NR 5).
N
17º Congresso Nacional da Medicina do Trabalho
Universidade pública
boliviana procura a
Fundacentro para
capacitação de profissionais em
SST
Faculdade de Exatas na Bolívia conta
com mais de 12 mil estudantes de
diferentes cursos e níveis
Na tarde de terça, 19, o professor
da Faculdade de Ciências Exatas e
Tecnologia da Universidade Autô-
noma Gabriel René Moreno, de
Santa Cruz de la Sierra-Bolivia,
Jorge Lijerón visitou a Funda-
centro, com o objetivo de propor
uma parceria técnico-cientifica
entre as instituições.
Recebido pela Presidente, Ma-
rina Brito Battilani e pelo diretor
Técnico, Robson Spinelli Gomes,
o professor da disciplina de enge-
nharia, representando o diretor
Geral, José Antonio Lanza Pradel,
acompanha o trabalho da Funda-
centro há muitos anos.
A necessidade de firmar um a-
cordo de cooperação, conforme a-
pontado no ofício enviado à Presi-
dência da Fundacentro, se justifi-
ca com base no lançamento do
Programa de Ensino em Engenha-
ria de Segurança do Trabalho e
Gestão de Riscos.
Para o professor e graduado
em Engenharia de Segurança do
Trabalho no Brasil, o país está
bastante adiantado nas questões
de segurança e saúde do traba-
lhador e levar essa expertise para
a Bolivia, pode melhorar a cons-
ciência por uma cultura preven-
cionista. “Precisamos da influên-
cia da Fundacentro na universi-
dade. Notamos que muitos enge-
nheiros recém-formados têm so-
frido acidentes pelo pouco conhe-
cimento obtido na graduação”,
cloca Lijerón.
N
Catador de material reciclável
precisa de cuidados
Qual é o amanhã que os Médicos
do Trabalho podem esperar para
especialidade? Quais são os prin-
cipais desafios que devem ser en-
frentados hoje, para ampliar o re-
conhecimento dos profissionais e
melhorar a qualidade de vida dos
trabalhadores?
Essas são algumas das per-
guntas que a programação cientí-
fica do 17º Congresso Nacional
da ANAMT busca responder. O e-
vento, que acontece a cada três
anos, será realizado dos dias 15 a
18 de maio de 2019, em Brasília,
e terá como tema central “Valores
Essenciais Frente às Transforma-
ções do Trabalho: Hoje e Ama-
nhã”.
O Congresso possibilitará aos
participantes se atualizarem sobre
diferentes temas relacionados à
especialidade, e a troca de expe-
riências. “É uma oportunidade pa-
ra o debate técnico-científico de
temas atuais, que afetam o exer-
cício da especialidade, enquanto
espaço de educação continuada, e
possibilita a troca de experiência
e formação de redes de suporte
entre os profissionais da área”,
ressalta a diretora científica da
Associação e coordenadora da
comissão científica do evento,
Dra. Elizabeth Dias.
Inscreva-se agora e garanta a
sua participação no evento:
http://www.congressoanamt2019
.com.br/
Para mais informações e dúvi-
das, entre em contato com a Se-
cretaria da ANAMT pelo telefone
(11) 3251-0849 ou pelo e-mail
Cursos pré-evento
No primeiro dia do 17º Con-
gresso Nacional da ANAMT, se-
rão realizados cursos sobre temas
atualmente debatidos na especia-
lidade. Assuntos como a inclusão
de pessoas com deficiência no
mercado de trabalho, o conceito
de Laboratório de Mudança e Pe-
rícia Médica serão abordados.
Ainda de acordo com a Dra.
Elizabeth Dias, o evento oportu-
niza o debate sobre as mudanças
na legislação de proteção social
em curso, entre elas, a Reforma
Trabalhista e a revisão de benefí-
cios por incapacidade laborativa,
concedidos pela Previdência So-
cial, que tem repercussões sobre
o exercício da Medicina do Tra-
balho. “É necessário nos preparar
para acompanhar os efeitos e des-
dobramentos das mudanças em
curso, e buscar construir, coleti-
vamente, alternativas e solu-
ções”, afirma Elizabeth Dias.
Programação prévia
O Congresso reunirá especia-
listas nacionais e internacionais.
Entre os participantes confirma-
dos, estão Dr. William Buchta,
presidente do American College
of Occupational and Environmen-
tal Medicine (ACOEM); Dra. Lu-
cia Rotenberg, pesquisadora da
Fundação Oswaldo Cruz (Fio-
cruz) Rio de Janeiro; Dr. Casey
Chosewood, pesquisador do Na-
tional Institute for Occupational
Safety and Health (Niosh-USA);
Laís Abramo, diretora de Desen-
volvimento Social da Comissão
Econômica para a América Latina
e o Caribe (Cepal) da Organi-
zação das Nações Unidas (ONU);
e o geneticista Dr. Sergio Danilo
Pena pesquisador do Projeto Ge-
noma e professor da UFMG, entre
outros.
Na oportunidade, também se-
rão apresentadas as realizações
da gestão 2016-2019 da Asso-
ciação e ocorrerá a posse da nova
Diretoria para o triênio 2019-
2022. Acesse a programação pré-
via.
Trabalhos científicos
Os Médicos do Trabalho, aca-
dêmicos e estudantes interessa-
dos em apresentar trabalhos no
17º Congresso Nacional da ANA
MT terão uma motivação a mais
para aprimorar seus projetos.
Especialmente nesta edição, a
Associação premiará os melhores
trabalhos científicos em três cate-
gorias:
● Prêmio Dr. Bernardo Be-
drikow – Inovação e práticas em
Saúde e Segurança no Trabalho
● Prêmio Dr. Diogo Pupo No-
gueira – Práticas bem-sucedidas
em Saúde e Segurança no Tra-
balho
● Prêmio Dra. Talita Borges
do Carmo Tudor – Jovem pes-
quisador (até 40 anos na data da
submissão do trabalho)
Os vencedores receberão um
certificado e um valor financeiro
que ainda será definido pela As-
sociação. Além de concorrer a es-
tes prêmios, caso seja do interes-
se do autor do trabalho inscrito,
todos os resumos aceitos – tanto
para apresentação oral como
pôster - serão publicados em nú-
mero especial da Revista Brasilei-
ra de Medicina do Trabalho (RB
MT). Conheça os termos de par-
ticipação aqui.
Local do evento
Um dos maiores e mais mo-
dernos espaços para eventos do
Brasil, o Centro Internacional de
Convenções do Brasil (CICB)
conta com padrão mundial de ver-
satilidade, sustentabilidade e con-
forto. As tecnologias e dimensões
do local proporcionam infinitas
possibilidades.
Capaz de receber mais de 10.
000 pessoas, o CICB foi projetado
para oferecer entradas indepen-
dentes e total isolamento acústi-
co. O Centro também conta com
estacionamento para 1.600 car-
ros, sendo 1.000 em área coberta,
entradas independentes para as
docas e 6 geradores próprios e
automatizados (de 625kvas cada
proporcionando 3.750kvas) dan-
do total autonomia ao local.
Turismo
Brasília é uma cidade à frente
do seu tempo. Seu surgimento
mudou o panorama do país, tanto
político como econômico. Em
1883, um sonho de Dom Bosco
previu o surgimento de uma civi-
lização muito próspera, com um
grande lago entre os paralelos 15º
e 20º Sul, local onde hoje está lo-
calizada Brasília. Segundo a dire-
tora científica da Associação e co-
ordenadora da comissão científica
do evento, Dra. Elizabeth Dias, a
escolha da capital federal para se-
diar o evento ocorre em um con-
texto de mudanças das lideranças
governamentais, com repercus-
sões sobre as politicas públicas
para a área, que afetam o exercício
da especialidade.
Conheça um pouco mais so-
bre os atrativos locais no hotsite
do 17º Congresso Nacional da
ANAMT. N
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Descrição do acidente:
-Os dois trabalhadores estavam, mais precisamente junto a tampa
de visita e a tarefa consistia em elevar esta tampa, através da colocação
de um anel de concreto, uma vez que a mesma se encontrava, a uma
certa profundidade em relação ao nível do solo. Por volta das 14:30
horas, já atinham colocado o anel e, quando estavam colocando a tam-
pa, um aparelho de telefone celular caiu dentro da fossa. O trabalhador,
foi buscar o celular dentro da fossa séptica e não voltou. O colega tentou
descer mas, sentiu-se mal, voltando para a superfície. Chamou, então,
o mestre-empreiteiro que entrou na referida fossa e não voltou. Os Bom-
beiros Militares foram acionados e providenciaram a retirada dos
corpos de dentro da estrutura.
Os laudos de necropsia dos trabalhadores registraram como causa
mortis asfixia mecânica do tipo afogamento.
Os trabalhadores utilizavam uma escada para descer e entrar na fos-
sa séptica. Havia uma camada de 45 a 50cm de lodo no fundo da fossa.
O anel de concreto teria, aproximadamente, de 80cm a 1m de diâmetro,
com 50 cm de altura. A estrutura toda era formada por três anéis mais a
fossa com 3m de diâmetro.
Perguntamos: Onde está a parceria? Onde está a colaboração? N
Jorge Gomes
Professor e Diretor do Sindicato dos Técnicos de Segurança do
Trabalho do Estado de São Paulo
vai impulsionar o desenvolvimen-
to”, frisou.
O presidente do Sinaenco, en-
genheiro civil José Maria Oliveira
Filho, avalia que “a criação desse
comitê para debater os novos pro-
jetos, em conjunto com Crea-ES e
Poder Público, irá auxiliar na re-
solução de gargalos e geração de
empregos”.
Já o presidente do Sinduscon-
ES, engenheiro civil Paulo Barao-
na, destacou que as reuniões des-
se colegiado devem começar no
próximo mês. “Vamos iniciar as
reuniões no início de março. Será
um grupo com entidades de clas-
se de engenharia, setor produtivo,
Governo do Estado e Procuradoria
Geral do Estado”, explicou.
Parceria
O evento foi uma realização do
Departamento de Estradas de Ro-
dagem do Estado do Espírito San-
to (DER-ES) e do Instituto de O-
bras Públicas do Estado do Espí-
rito Santo (Iopes), com o apoio do
Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia do Espírito Santo
(Crea-ES), Sindicato da Indústria
da Construção Pesada no Estado
do Espírito Santo (Sindicopes),
Sindicato da Indústria da Cons-
trução Civil no Estado do Espírito
Santo (Sinduscon-ES) e Sindicato
Nacional das Empresas de Arqui-
tetura e Engenharia Consultiva –
Regional Espírito Santo (Sinaen-
co-ES). N
Flávio Borgneth
Comunicação Crea-ES
Gestão por competência
No mundo do trabalho, as pessoas não são pagas para ensinar e
aprender suas respectivas disciplinas. Acredite, isso é, embora soe es-
tranho, parte da vida acadêmica. As pessoas são contratadas para prati-
car as habilidades decorrentes da aprendizagem e do domínio das disci-
plinas adquiridas no mundo acadêmico. Assim, no trabalho, as pessoas
não estão ali coo discípulos e mestres, mas como líderes e liderados no
exercício de suas competências e habilidades profissionais, para resol-
ver problemas concretos do dia-a-dia de uma organização independente
do tamanho.
Profissionais deverão estar formados, habilitados e disponíveis no
mercado de trabalho e não sem expondo, inocentemente para aprendiza-
gem nas máquinas, já que sua remuneração deverá ser a do mercado e
de forma merecida. Sem risco de quebra acidental da máquina, paralisa-
ção da produção e acidentes no ambiente de trabalho.
A maior parte das empresas no Brasil são de pequeno e médio porte,
atingindo o índice de 96,3%, dificultando qualquer gestão competente
dos seus recursos humanos na base estrutural.
Quadro 1
Classificação dos estabelecimentos segundo porte
Porte Indústria Comercio/Serviços
MICROEMPRESA Até 19 trabalhadores Até 9 trabalhadores
PEQUENA EMPRESA De 20 à 99
trabalhadores
De 10 à 49 trabalhadores
MEDIA EMPRESA De 100 à 499
trabalhadores
De 50 à 99 trabalhadores
GRANDE EMPRESA Mais de 500
trabalhadores
Mais de 100 trabalhadores
Fonte: SEBRAE
Elaboração: DIEESE
Professor de Direito Constitucional da Graduação e Mestrado da
Universidade Federal Fluminense –UFF e Procurador do Ministério Pú-
blico do Trabalho do Rio de Janeiro, Dr. Cássio Casagrande comentou
em 22.11.2018 da área de RH induzirem aos trabalhadores entenderem
que os “patrões” são trabalhadores e os trabalhadores são “sócios” da
empresa, causando uma inversão de valores absurda e refletindo negati-
vamente nos resultados produtivos da organização, seja ela de pequeno,
médio ou grande porte. Simplesmente porque a relação de trabalho é
uma relação de subordinação verticalizada e o trabalhador, embora
queiramos por empatia, não é colaborador é empregado, quando a Con-
solidação da Leis Trabalhistas é CLT e não Consolidação das Leis do
Colaborador-CLC. O Vocábulo “Colaborador” criado pelo Patronato e
não pela Classe Trabalhadora, tem evidente caráter alienante, para que
o trabalhador não perceba a existência da divisão de classes e de sua
posição subalterna.
O índice de processos trabalhistas existente no Brasil, na sua grande
maioria possui interesses do trabalhador que foi, de alguma forma pre-
judicado pelo suposto parceiro (Patrão), deixando de depositar os valo-
res do FGTS, parte do INSS, férias, etc. Enquanto do outro lado, o Pa-
trão, suposto “parceiro”, desejou dar-lhe justa causa para economizar
40%, atrasou por diversas vezes o pagamento por ter aplicado o valor
da folha de pagamento em investimento bancário, vendeu máquinas an-
tes da decisão jurídica de falência, para depósito pessoal, etc.
Além das Ações Regressivas Acidentárias, movida pelo INSS através
a Advocacia Geral da União – AGU, para ressarcimento dos valores pa-
gos aos trabalhadores vitimados por acidente do trabalho quando da
existência comprovada da Negligência por parte empresa e, a maioria
dos processos, em torno de oitenta e nove por cento (89%) estão sendo
ganhas e até fechando muitas empresas em função do valor.
Segue, para reflexão, exemplo real de caso fatal ocorrido por inge-
rência:
-Empresa com atividade principal: serviços de remates rurais
-Número de trabalhadores: 02
-Trabalhador do sexo masculino, 33 anos, função de serviços gerais
-Admitido em 03.01.2005
-Óbito: 30.06.2005
-Trabalhador do sexo masculino, 34 anos, função de mestre de obras
-Admissão: sem registro
-Óbito: 30.06.2005
*O acidente ocorreu na fossa séptica da sede da empresa, onde esta-
vam sendo realizadas alterações na sua estrutura.
O Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia do Espí-
rito Santo (Crea-ES) foi convida-
do a integrar um comitê para dis-
cutir obras públicas no Estado. O
convite foi feito oficialmente na
quinta (14/02), durante a apre-
sentação dos planos de investi-
mento do Departamento de Estra-
das de Rodagem do Estado do Es-
pírito Santo (DER-ES) e do Insti-
tuto de Obras Públicas do Estado
do Espírito Santo (Iopes).
O evento foi realizado no au-
ditório do Crea-ES. O Sindicato
da Indústria da Construção Pesa-
da no Estado do Espírito Santo
(Sindicopes), Sindicato da Indús-
tria da Construção Civil no Estado
do Espírito Santo (Sinduscon-ES)
e Sindicato Nacional das Empre-
sas de Arquitetura e Engenharia
Consultiva - Regional Espírito
Santo (Sinaenco-ES) também
participaram da agenda, bem co-
mo também irão integrar o comi-
tê.
União pela engenharia
A presidente do Crea-ES, en-
genheira civil Lúcia Vilarinho, a-
briu o evento e falou da impor-
tância da parceria entre entidades,
setor público e privado em prol do
desenvolvimento do estado. “É
uma alegria receber os profissio-
nais, setor público e empresas
para debater a engenharia no Es-
pírito Santo. Hoje fortalecemos a
união pela engenharia, um passo
importante para todos os enge-
nheiros”, destacou.
Fusão e comitê
No evento, o Diretor-geral do
DER-ES, engenheiro civil Luiz
Cesar Maretto, apresentou uma
relação de obras estratégicas do
órgão. São previstos em torno de
R$ 3 bilhões em investimentos. O
planejamento apresentado inclui
a previsão da fusão do Iopes com
o DER-ES.
Segundo Maretto, o objetivo é
adequar a estrutura organizacio-
nal, otimizar o uso dos recursos e
gestão de ativos, bem como au-
mentar a assertividade do plane-
jamento das obras em termos de
prazo, custo e qualidade. A cria-
ção do comitê para discutir obras
públicas também foi anunciada.
“O Crea-ES é a casa do enge-
nheiro, por isso viemos aqui dizer
aos engenheiros o que pretende-
mos iniciar neste ano com inves-
timento e com a fusão dos dois
órgãos, Iopes e DER-ES.”, disse.
“Vamos criar ainda um comitê
para discutir obras públicas. O
Crea-ES vai participar conosco.
Temos que andar cada vez mais
juntos”, complementou.
Sindicatos apóiam comitê
O presidente do Sindicopes,
engenheiro mecânico José Car-
los Chamon, reforçou que a cria-
ção do comitê irá catalisar o de-
senvolvimento. “Entidades, sindi-
catos, conselhos, tribunal de con-
tas e ministério público precisam
andar juntos. Isso democratiza,
dá transparência ao processo e
Crea-ES, Governo do Estado e entidades da área tecnológica irão integrar
comitê para debater obras públicas no Espírito Santo
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veículo, por exemplo, é uma in-
fração leve (3 pontos na CNH),
conforme o art. 181, inciso VII. A
penalidade é a multa e a medida
administrativa é a de remoção do
veículo.
- Estacionar em esquinas
Estacionar em esquinas, e a
menos de 5 m do alinhamento da
via, também é uma infração, con-
forme o inciso I, art. 181 do CTB.
Essa infração é média (4 pontos
na CNH), a penalidade é a multa e
a medida administrativa é a de re-
moção do veículo.
- Estacionar em garagem
Estacionar em frente a uma ga-
ragem não é apenas um ato con-
siderado indelicado, mas também
uma infração estabelecida no art.
181 do CTB. De acordo com o in-
ciso IX deste artigo, a penalidade
para quem estacionar em meio-fio
destinado à entrada e saída de veí-
culos é a multa. Essa é uma in-
fração média que rende a atri-
buição de 4 pontos à CNH do
condutor. É, também, aplicada a
medida administrativa de remo-
ção do veículo.
- Estacionar em parada de ôni-
bus
Estacionar nos chamados
pontos de ônibus também é uma
infração conforme o inciso XIII do
art. 181 do CTB. Essa infração
média gera a atribuição de 4
pontos à CNH, tem como
penalidade a multa, e como
medida administrativa, a remoção
do veículo.
infração conforme o inciso XIII do
art. 181 do CTB. Essa infração
média gera a atribuição de 4 pon-
tos à CNH, tem como penalidade
a multa, e como medida admi-
nistrativa, a remoção do veículo.
- Estacionar na contramão
Estacionar o veículo na contra-
mão da via é uma infração média,
prevista pelo art. 181, inciso XV
do CTB. Ela gera 4 pontos à CNH
do condutor e a penalidade de
multa.
- Estacionar sobre ciclovia e
faixa destinada à pedestre
Essa infração grave (5 pontos
na CNH), prevista pelo art. 181,
inciso VIII do CTB, se dá quando
o condutor estaciona o veículo em
parte da calçada, sobre a faixa de
pedestres, em ciclovias, ciclofai-
xas, ao lado ou sobre canteiros
centrais, em divisores de pista de
rolamento, sobre marcas de cana-
lização, gramados ou jardim pú-
blico.
- Estacionar em fila dupla, em
cruzamento, sobre viadutos, pon-
tes ou túneis
De acordo com o art. 181, in-
cisos XI, XII e XIV do CTB, es-
tacionar em fila dupla, em cruza-
mento, em viadutos, em pontes
ou em túneis são infrações graves
(5 pontos na CNH), cuja penalida-
Clique no link e acesse as tabelas de desconto gradativo e faça sua inscrição agora mesmo: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
O Caderno de formação: Saúde no
trabalho em educação, organizado
pelos pesquisadores Cristiana
Mara Bonaldi, Cristiane Bremen-
kamp Cruz e José Agostinho Cor-
reia Junior, foi lançado ainda pelo
extinto Ministério do Trabalho, em
2018.
Antes de opinar sobre a publi-
cação, ressalto que acredito que a
atuação dos servidores que lidam
com as questões de segurança do
trabalho não vai parar porque esse
ministério foi incorporado ao da
Economia. A própria cinquentona
Fundacentro, instituição do go-
verno federal que foi criada para
produzir e difundir os meios para
a segurança e saúde dos tra-
balhadores no País, sabe que há
muito a se construir para reduzir
os infortúnios laborais. Portanto,
o Ministério do Trabalho perdeu o
status, mas não os profissionais
como os da Fundacentro e os au-
ditores fiscais que checam as con-
dições de trabalho nas empresas
brasileiras e os desrespeitos às
normas regulamentadoras.
Muito se discute sobre a quali-
dade da educação que os alunos
recebem dos professores, mas
pouco se fala dos fatores de risco
na função, porque dar aulas nas
diversas instituições de ensino do
País não é tarefa tão fácil. Há ele-
vados índices de adoecimento e
absenteísmo entre os profissio-
nais que atuam nas escolas. Quais
seriam, então, as boas práticas
que produziriam saúde entre seus
profissionais?
O Caderno objetiva apontar as
soluções, mas, infelizmente, utili-
zando muitos chavões acadêmi-
cos, como ‘problematização da re-
alidade’, perde um pouco da fun-
ção de prestar serviços aos pro-
fissionais membros de Comissões
de Saúde de Trabalhadores em E-
ducação. Outro exemplo: ‘moven-
tes de produção de mundos’, que
não sei dizer o que é. Como jor-
nalista que cobre a área desde
2009, gostaria de ler no Caderno
menos bolodório e mais pro-
postas sobre as ações que ser-
viriam para reduzir as doenças e
os afastamentos das salas de aula
dos professores. Mas reconheço
que a intenção dos pesquisadores
do ‘Caderno’ merece nota 10. N
Fonte: Blog Emily Sobral
Segundo o Registro Nacional de
Infrações de Trânsito (RENAINF),
esse tipo de infração ocupa o 6º
lugar no ranking das infrações
mais registradas no ano passado.
O que diz a legislação de trân-
sito brasileira sobre estacionar
em local proibido? Quais são as
consequências para o condutor
que é flagrado cometendo essa
infração? Estacionar e parar o
veículo são a mesma coisa?
Neste artigo, separei informa-
ções com tudo o que você precisa
saber sobre a multa por estacio-
nar em local proibido. Lembre-se:
o melhor caminho para evitar
multas é conhecer as normas de
trânsito. Por isso, conheça, agora,
essa infração que é tão comum no
nosso país.
Estacionar em local proibido:
o que diz o CTB?
Quando falamos sobre este as-
sunto, é preciso destacar que o
Código de Trânsito Brasileiro es-
tabelece condutas indevidas que
se enquadram como estaciona-
mento proibido.
Veja algumas delas.
- Estacionar distante do meio-fio
O art. 181, inciso II do CTB,
estabelece que estacionar o veí-
culo, de 50 cm a 1 m, afastado da
guia da calçada, é uma infração
leve (3 pontos na CNH) e, ao co-
metê-la, o condutor poderá ser
multado e ter seu veículo removi-
do como medida administrativa.
Já em seu inciso III, o art. 181
estabelece que estacionar afasta-
do da guia, a mais de 1 m, é uma
infração grave (5 pontos na CNH),
cuja penalidade é a multa e a me-
dida administrativa é a remoção
do veículo.
- Estacionar nos acostamentos
Estacionar nos acostamentos,
sem que existam motivos de força
maior para isso, como um aci-
dente, ou uma falha mecânica no
Tudo o que você precisa saber sobre a multa por estacionar em local proibido
Você sabia que a multa por estacionar em local proibido é uma das
mais aplicadas no Brasil?
de é a multa, e a medida admi-
nistrativa é a de remoção do veí-
culo.
- Estacionar na pista de rola-
mento das estradas, das rodo-
vias, das vias de trânsito rápido e
das vias dotadas de acostamento
Essa é uma infração gravíssi-
ma (7 pontos na CNH), de acordo
com o art. 181, inciso V do CTB.
A penalidade é a multa e a medida
administrativa é a de remoção do
veículo.
- Estacionar em vaga reserva-
da a idosos ou às pessoas com
deficiência (art. 181, inciso XX do
CTB)
Estacionar em vagas reserva-
das aos idosos ou às pessoas
com deficiência, sem credencial
que comprove tal condição, é
uma infração gravíssima (7 pon-
tos na CNH), conforme o CTB. A
penalidade é a multa e a medida
administrativa é a de remoção do
veículo.
Estacionar e parar são a mes-
ma coisa?
Não! Agora que já você já viu
alguns exemplos de multas por
estacionar em locais proibidos, é
hora de entender melhor a dife-
rença entre estacionar e parar o
veículo.
O anexo I do CTB explica bem
essa diferença:
“ESTACIONAMENTO – imo-
bilização de veículos por tempo
superior ao necessário para em-
barque ou desembarque de pas-
sageiros.
PARADA - imobilização do
veículo com a finalidade e pelo
tempo estritamente necessário
para efetuar embarque ou desem-
barque de passageiros.”
N
Foi autuado e quer recorrer? Fale
com a equipe Doutor Multas.
E-mail:
.
‘Caderno’ da Fundacentro sobre a saúde
dos professores: nota 10 em intenção
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Quais são as responsabilidades
da empresa e do permissionário
de lavra garimpeira?
Cabe-lhes a obrigação de zelar
pelo cumprimento da NR 22, bem
como informar os responsáveis
das empresas contratadas que
também devem seguir as normas.
É necessário que os emprega-
dores implementem o Programa
de Controle Médico e Saúde Ocu-
pacional PCMSO, de acordo com
a Norma Regulamentadora nº 7; e
o Programa de Gerenciamento de
Riscos – PGR.
Responsabilidades e direitos dos
trabalhadores
Não são apenas os emprega-
dores que devem cumprir as nor-
mas e leis, os trabalhadores ne-
cessitam acautelar-se pela pró-
pria segurança e saúde. Zelar pela
proteção de terceiros, quando
suas ações ou omissões interferi-
de Riscos e as normas técnicas da
ABNT, com especial atenção para
as NBR 6.177, NBR 13.742 e NBR
13.862.
Superfícies de trabalho
Os locais de trabalho devem
ter plataformas com piso antider-
rapante, rodapé de vinte centíme-
tros de altura e guarda-corpo. Ne-
nhuma máquina ou equipamento
deve ser usado como plataforma,
exceto se forem projetados para
esse fim e a autorização de fun-
cionamento emitida por um pro-
fissional competente.
Quando houver passarela com
inclinação superior a quinze graus
e altura superior a dois metros, o
rodapé deve ser de vinte centí-
metros e guarda-corpo com tela
em toda a sua extensão até a altura
de quarenta centímetros acima do
rodapé. Trabalhos em superfícies
inclinadas requerem uso de cinto
de segurança.
Quando o acesso ao local de
trabalho tiver inclinação maior
que vinte graus e menor que cin-
quenta com a horizontal há a ne-
cessidade de instalação de um
sistema de escadas fixas, que
proporcionem segurança. Se a in-
lhadores, devido à falta de prote-
ções básicas - proteções das
transmissões de força, botões de
parada de emergência, proteções
intertravadas nos acessos às zo-
nas de risco, etc. Os equipamen-
tos foram interditados pela equipe
de fiscalização.
Assistência - Os auditores-fis-
cais do Trabalho encaminharam o
trabalhador resgatado à Secretaria
do Trabalho, Desenvolvimento
Social, Mulheres, Igualdade Ra-
cial e Direitos Humanos do Dis-
trito Federal, que deve adotar as
providências para garantir abrigo
temporário, assistência psicológi-
ca e para o retorno do trabalhador
à sua cidade de origem.
A empresa empregadora foi
notificada para efetuar o paga-
mento de todas as verbas salarias
e rescisórias do trabalhador, o re-
gistro em CTPS dos trabalhadores
encontrados no estabelecimento e
o depósito do FGTS, além de
cumprir as demais exigências tra-
balhistas legais.
A equipe responsável pelo res-
gate foi composta por três audito-
res-fiscais do Trabalho, um moto-
rista oficial do Ministério da Eco-
nomia, um defensor público fede-
ral e dois policiais militares. N
Ministério da Economia
Secretária Especial de Previdência e
Trabalho
Assessoria de Imprensa
Edvaldo Santos
Norma Regulamentadora 22: A NR específica para trabalhos em mineração
clinação for superior a cinquenta
graus com a horizontal, deverá ser
disponibilizada uma escada de
mão, com requisitos específicos.
A NR 22 regulamenta ainda
métodos de segurança dos traba-
lhadores em relação a máquinas,
ferramentas, instalações, equipa-
mentos de guindar, cabos corren-
tes e polias, estabilidade dos ma-
ciços, aberturas subterrâneas,
proteção contra poeira mineral,
sistemas de comunicação, insta-
lações elétricas entre muitos ou-
tros.
Considerações
Como falamos, o assunto é ex-
tenso e não foi possível comentar
cada item da NR 22 por aqui. Po-
rém, é importante ter conheci-
mento de que a segurança dos
trabalhadores nunca deve ser
mantida em segundo plano.
O trabalho em mineradoras é
muito arriscado, as consequên-
cias da falta de observância às
normas pode levar os trabalha-
dores à morte ou ao convívio com
vários problemas de saúde.
N
Fernando Zanelli
Distrito Federal tem primeiro caso de resgate de trabalho escravo
Trabalhador em condição análoga à de escravidão foi encontrado pela
fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho em uma panifi-
cadora de Ceilândia.
do com as condições das pistas
de rolamento. As placas contendo
capacidade e velocidade máxima
devem estar em local visível.
Apenas trabalhador qualifica-
do pode operar os meios de
transporte. Sendo que todos os
equipamentos de transporte de
materiais ou pessoas devem estar
em bom estado de conservação e
ter acessórios como buzina, fa-
róis, retrovisores etc funcionando
perfeitamente. É necessário exis-
tir dispositivo de bloqueio para
impedir que pessoas não autori-
zadas não usem os equipa-
mentos.
Existem regras específicas pa-
ra transporte em minas a céu a-
berto, bem como o transporte de
trabalhadores.
Em operações de transporta-
dores contínuos através de cor-
reia devem ser obedecidos além
desta NR, controles especificados
nas análises de riscos constantes
do Programa de Gerenciamento
Cursos de Instrutor NR-20, Implementação
completa da NR-12 e Higiene Ocupacional.
Clique aqui e se inscreva
A Norma Regulamentadora 22 (NR 22) trata da segurança e saúde
ocupacional dos trabalhadores de mineradoras subterrâneas, a céu a-
berto, garimpos, beneficiamentos minerais e pesquisa mineral. A NR é
extensa e possui determinações variadas desde equipamentos a serem
utilizados, iluminação, instalação elétrica a vias e saídas de emergência.
Por isso, não será possível comentá-la na íntegra apenas neste artigo,
evidenciaremos os pontos principais, embora não seja possível deter-
minar quais itens são essenciais, pois toda a NR é importante para a re-
alização dos trabalhos em áreas de mineração. Está preparado para co-
meçar a leitura? Então, vamos lá.
rem outras pessoas.
Quando notar risco iminente, é
direito do trabalhador comunicar
o superior hierárquico, assim co-
mo pode interromper suas tarefas.
Outro direito é conhecer os riscos
que podem afetar sua saúde e se-
gurança.
Organização dos locais de
trabalho
Em todos os locais de traba-
lho, os riscos devem ser elimina-
dos, quando não for possível,
precisam ser minimizados. Traba-
lhos que apresentem maior peri-
culosidade devem ser desempe-
nhados em dupla, e, ainda, a er-
gonomia não pode ser esquecida.
Circulação e transporte de
pessoas e materiais
Toda mina deve possuir plano
de trânsito, com regras de pre-
ferência de movimentação e dis-
tâncias mínimas entre máquinas,
equipamentos e veículos, todos
compatíveis com a segurança e
velocidades permitidas, de acor-
Sintespar orienta trabalhadores
sobre risco de queda de altura
Na manhã do último dia 14 de fevereiro de 2019, o Sinterpar
(Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Para-
ná), em parceria com a Prefeitura de Cascavel e Agência do Trabalhador,
realizaram um curso de formação sobre a Norma Regulamentadora 35,
que determina diretrizes e normas para trabalho em altura.
O objetivo é orientar os trabalhadores sobre os riscos de quedas du-
rante a jornada de trabalho. Durante à tarde os trabalhadores que parti-
cipam do curso passaram por uma atividade prática. N
tomar banho, usava um balde.
Jornada - O trabalhador infor-
mou aos fiscais que veio de Ara-
caju (SE) e estava na panificadora
há quatro meses. Nesse período,
não teve sua Carteira de Trabalho
assinada e recebeu apenas R$
100,00 do proprietário. Todos os
dias - inclusive sábados e domin-
gos -, ele realizava serviços de a-
judante de padeiro, faxineiro, a-
tendimento aos clientes e caixa.
A jornada de trabalho começa-
va às 6 horas, quando a panifi-
cadora era aberta, e se prolongava
até as 21 horas, no fechamento do
estabelecimento, com tempo entre
30 minutos e uma hora para almo-
ço, dependendo do movimento e
do serviço do dia. Quando o traba-
lhador pedia, o empregador lhe
concedia um turno de folga na se-
mana, que ele utilizava para entre-
gar currículos.
Instalações - Na vistoria, os
auditores verificaram que o am-
biente das instalações da panifica-
dora era insalubre, inadequado
para servir de dormitório, e não a-
tendia a requisitos mínimos de hi-
giene. No local onde eram produ-
zidos os alimentos para comercia-
lização, havia vasilhames sujos
espalhados pelo chão, uma pia
suja, um fogão utilizado para a
preparação das refeições e lixo
sobre as bancadas usadas no pre-
paro dos pães. As paredes não ti-
nham manutenção e pintura, e e-
ram construídas de material não
impermeável, apresentando man-
chas de mofo e rachaduras.
As máquinas utilizadas na pro-
dução (amassadeira espiral, cilin-
dro de sovagem e cilindro mode-
lador) ofereciam riscos graves e
iminentes à segurança dos traba-
Um trabalhador do comércio foi
resgatado semana passada de
condições análogas à de escravo,
na cidade de Ceilândia (DF) por
uma equipe da Superintendência
Regional do Trabalho (SRT/DF)
do Ministério da Economia. Ele
foi encontrado em condições de-
gradantes em uma panificadora,
dormindo no chão. No local, ha-
via um pequeno cômodo sob uma
escada, que era utilizado para
guardar seus pertences. Foi o pri-
meiro trabalhador encontrado
nessas condições no Distrito Fe-
deral.
Ele informou à equipe de fisca-
lização que costumava dormir a-
trás do balcão, ou próximo ao cai-
xa, onde colocava o colchonete a-
pós o fechamento do estabeleci-
mento. Além do trabalhador res-
gatado, havia outros dois traba-
lhadores na panificadora. Todos
estavam em situação de informa-
lidade, ou seja, sem o registro de-
vido ou Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) assi-
nada.
O homem, de 39 anos, se ali-
mentava no local, com refeições
preparadas por ele mesmo ou pe-
la esposa de um dos emprega-
dores. Também fazia um lanche à
tarde, utilizando os alimentos da
panificadora, e jantava as sobras
do almoço. O funcionário utiliza-
va um banheiro, sem chuveiro,
nos fundos da panificadora. Para
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Segundo a Lei 8.213/91, o
auxílio-doença é um benefício
previdenciário concedido pelo IN
SS aos trabalhadores que ficarem
mais de 15 dias consecutivos in-
capacitados para o trabalho (arti-
go 59).
O auxílio-doença será devido
ao segurado que, havendo cum-
prido, quando for o caso, o perí-
odo de carência exigido nesta Lei,
ficar incapacitado para o seu tra-
balho ou para a sua atividade ha-
bitual por mais de 15 (quinze)
dias consecutivos (se emprega-
do) e, no caso dos demais segu-
rados, a contar da data do início
da incapacidade e enquanto ele
permanecer incapaz.
O trabalhador deverá apresen-
tar total incapacidade para o tra-
balho e de forma temporária. Ca-
so a incapacidade seja parcial e
permanente, podemos estar dian-
te de outro benefício previden-
ciário, o auxílio-acidente, tal co-
mo já explicado neste blog.
REQUISITOS LEGAIS
O primeiro requisito legal para
que a pessoa possa receber o be-
nefício previdenciário é a quali-
dade de segurado do postulante.
A grosso modo, a pessoa deverá
estar contribuindo ao INSS, va-
lendo lembrar que o trabalhador
com carteira assinada contribui
compulsoriamente à Previdência
Social por meio de descontos em
holerite). Daí a importância de
procurar preferencialmente em-
pregos formais e evitar os cha-
mados “bicos”.
O segurado também poderá
estar desempregado, mas dentro
do chamado período de graça. A
hipótese mais comum de período
de graça é o período de 12 meses
após a cessação das contribui-
ções, ou seja, caso o trabalhador
fique desempregado, por um de-
terminado período, será mantida a
sua qualidade de segurado como
se estivesse pagando o INSS.
O período de graça ainda po-
derá ser prorrogado em algumas
hipóteses legais previstas no art.
15 da Lei nº 8.213/1991.
O segundo requisito é o cum-
primento do período de carência
de doze contribuições mensais. A
carência previdenciária é similar à
carência dos planos de saúde, ou
seja, é o número mínimo de con-
tribuições mensais indispensá-
veis para que o segurado faça jus
ao benefício.
A carência do auxílio-doença,
via de regra, é de 12 meses de
contribuição nos moldes do art.
25 da Lei nº 8.213/1991, salvo
exceções:
I – Decorrente de acidente de
qualquer natureza ou doença re-
lacionada ao trabalho;
II – Auxílio-doença nos casos
em que o segurado, após filiar-se
ao RGPS, for acometido de algu-
ma das doenças ou afecções co-
mo: tuberculose ativa; hansenía-
se; alienação mental; neoplasia
maligna; cegueira; paralisia irre-
versível e incapacitante; cardiopa-
tia grave; doença de Parkinson;
espondiloartrose anquilosante;
nefropatia grave; estado avançado
da doença de Paget (osteíte de-
formante); Síndrome da Imuno-
deficiência Adquirida-AIDS; con-
taminação por radiação com base
em conclusão da medicina espe-
cializada; ou hepatopatia grave.
Como se vê, a carência não se-
rá exigida nos casos de acidente
de qualquer natureza ou causa,
nos casos de doença profissional
ou do trabalho e para as doenças
acima listadas.
IMPEDIMENTOS
A lei proíbe que o trabalhador
receba o auxílio-doença caso já
seja portador da doença ou da le-
são no momento da filiação ao
Regime Geral de Previdência So-
cial, exceto quando a incapaci-
dade sobrevier por motivo de pro-
gressão ou agravamento da doen-
ça ou da lesão (parágrafo primeiro
do artigo 59).
O segurado que recebe auxí-
lio-doença que eventualmente es-
tiver recluso em regime prisional
fechado terá seu benefício sus-
penso e poderá ser restabelecido
se for colocado em liberdade den-
tro de 60 dias (§§ 3ª, 4º e 5º do
art. 59).
O segurado que durante o go-
zo do auxílio-doença vier a exer-
cer atividade que lhe garanta sub-
sistência poderá ter o benefício
cancelado (§ 6º do art. 60). Vale
lembrar que o trabalhador com
dois ou mais empregos pode ser
afastado do trabalho em somente
um deles e permanecer trabalhan-
do nos demais, conforme o caso
concreto.
DATA DE INÍCIO E PRAZO DE
PAGAMENTO
Segundo o art. 60, o auxílio-
doença será devido ao segurado
empregado a contar do décimo
sexto dia do afastamento da ati-
vidade, e, no caso dos demais se-
gurados, a contar da data do iní-
cio da incapacidade e enquanto
ele permanecer incapaz.
Em outras palavras, o traba-
lhador celetista receberá os 15
primeiros dias diretamente do
empregador (§ 3º do art. 60). A
partir do 16º dia o INSS pagará o
benefício caso a incapacidade tem
Getrin 24 do MS
discute plano de
trabalho para
2019
Fundacentro do Mato Grosso do Sul
é parceira nas ações de prevenção à
saúde e acidentes de trabalho
Por ACS/ Débora Maria Santos
A Fundacentro do Mato Grosso
do Sul esteve presente na reunião
do Grupo de Trabalho Interinstitu-
cional Getrin-24, realizado na Se-
de do Tribunal Regional do Traba-
lho da 24ª Região, Campo Grande
– MS. As discussões pautaram
em informar a continuidade das
ações de prevenção à saúde e aci-
dentes de trabalho e apresentação
de propostas de cada membro que
compõe o grupo de trabalho.
O Getrin-24 é formado pelo
Ministério Público do Trabalho
(MPT/MS), Tribunal Regional do
Trabalho da 24ª Região (TRT/
MS), Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego em Mato
Grosso do Sul (SRTe/MS), Fun-
dacentro do Mato Grosso do Sul,
Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador de Mato Grosso do
Sul (Cerest/MS) e Centro de Refe-
rência em Saúde do Trabalhador
(Regional Campo Grande).
O Getrin-24 é formado pelo
Ministério Público do Trabalho
(MPT/MS), Tribunal Regional do
Trabalho da 24ª Região (TRT/
MS), Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego em Mato
Grosso do Sul (SRTe/MS), Fun-
dacentro do Mato Grosso do Sul,
Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador de Mato Grosso do
Sul (Cerest/MS). N
Saiba como funciona o auxílio-doença
Clique no link e acesse as tabelas de desconto gradativo e faça sua inscrição agora mesmo: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
porária para o trabalho seja apro-
vada na perícia médica.
O auxílio-doença, judicial ou
administrativo, sempre terá um
prazo estimado de duração que
poderá ser prorrogado conforme
o caso concreto (§ 8º do art. 60).
PEDIDOS DE PRORROGAÇÃO
Segundo o parágrafo 11º do
art. 60 da Lei nº 8.213/1991, o se-
gurado que não concordar com o
resultado da avaliação, poderá a-
presentar, no prazo máximo de
trinta dias, recurso da decisão da
administração perante o Conse-
lho de Recursos do Seguro So-
cial, cuja análise médica pericial,
se necessária, será feita pelo as-
sistente técnico médico da junta
de recursos do seguro social, pe-
rito diverso daquele que indeferiu
o benefício.
Na prática, diante da primeira
resposta negativa do INSS, enten-
demos que o segurado deverá
procurar imediatamente um advo-
gado e ingressar com a ação pre-
videnciária, pois dificilmente a
Previdência Social irá reconside-
rar sua decisão.
VALOR DO BENEFÍCIO
O auxílio-doença, inclusive o
decorrente de acidente do traba-
lho, consistirá numa renda men-
sal correspondente a 91% (no-
venta e um por cento) do salário-
de-benefício (média salário do
trabalhador).
A ALTA PREVIDENCIÁRIA
O auxílio-doença tem sua alta
programada no mesmo momento
em que o trabalhador tem conhe-
cimento do seu deferimento. Não
logrando êxito no pedido de pror-
rogação e optando por não in-
gressar com uma ação contra o
INSS, o trabalhador deverá retor-
nar ao trabalho, sob pena de se
caracterizar abandono de empre-
go.
A empresa então deve agendar
um exame de retorno com o mé-
dico do trabalho e o profissional
avaliará novamente a aptidão do
segurado para o trabalho.
É frequente a situação em que
empregados, depois de terem re-
cebido auxílio-doença, retornam
ao trabalho, pois são conside-
rados aptos pela perícia médica
do INSS, mas inaptos pelo médi-
co do trabalho da empresa. O tra-
balhador impedido de retornar ao
trabalho pelo médico do trabalho
da empresa permanecerá sem ati-
vidade, sem benefício e sem salá-
rio, em um verdadeiro “limbo jurí-
dico” como já tratado aqui.
ESPÉCIES DE AUXÍLIO-DO-
ENÇA
Existem dois tipos de auxílio
doença: o auxílio-doença previ-
denciário “comum” (código 31) e
o auxílio-doença acidentário (có-
digo 91). A principal diferença en-
tre o auxílio-doença previdenciá-
rio (“comum”) e o auxílio-doença
acidentário, é que o previdenciário
tem origem em uma incapacidade
ou doença não relacionada ao tra-
balho e o acidentário refere-se a
uma incapacidade resultante de
um acidente ou uma doença do
trabalho.
Vale esclarecer que acidente
de trabalho não é apenas aquele
que ocorre dentro da empresa no
horário de trabalho. Também é
considerado acidente de trabalho
aquele que ocorre durante o tra-
jeto de ida e volta do trabalho,
chamado de acidente de percurso,
qualquer que seja o meio de lo-
comoção utilizado, ainda que em
veículo do próprio empregado.
Como já tratado, somente o
benefício acidentário gera direito à
estabilidade no emprego.
N
Edgar Yuji Ieiri
Advogado pós-graduado em Direito
do Trabalho e Processo do Trabalho
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Por ACS/ Débora Maria Santos
A Fundacentro do Mato Grosso
do Sul esteve presente na reunião
do Grupo de Trabalho Interinstitu-
cional Getrin-24, realizado na Se-
de do Tribunal Regional do Traba-
lho da 24ª Região, Campo Grande
– MS. As discussões pautaram
em informar a continuidade das a-
ções de prevenção à saúde e aci-
dentes de trabalho e apresentação
de propostas de cada membro
que compõe o grupo de trabalho.
A Fundacentro que faz parte do
GT foi representada pelo chefe da
regional, Hermerson Ortiz da Mo-
ta, que no primeiro momento res-
salta a importância da instituição
Servidores da Fundacentro apresen-
tam artigos na Itália e participam de
reunião por vídeoconferência com a
Universidade de São Petersburgo, na
Rússia
Por ACS/ Débora Maria Santos
Os servidores Dalton Tria Cuscia-
no, Mauro Maia Laruccia e Luis
Fernando Salles Moraes tiveram
os seus artigos “Brazilian Social
Security System Reform and A-
geism” e “Digital Platforms and
informal work: analysis of labor
lawsuits in the city of São Paulo
related to UBER” publicados pela
conceituada editora italina G.Giap
participar das discussões em prol
da saúde e segurança dos traba-
lhadores e que continuará apoian-
do nas questões que envolvem
cursos, eventos e material didá-
tico.
O Getrin-24 é formado pelo
Ministério Público do Trabalho
(MPT/MS), Tribunal Regional do
Trabalho da 24ª Região (TRT/
MS), Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego em Mato
Grosso do Sul (SRTe/MS), Fun-
dacentro do Mato Grosso do Sul,
Centro de Referência em Saúde
do Trabalhador de Mato Grosso
do Sul (Cerest/MS) e Centro de
Referência em Saúde do Traba-
lhador (Regional Campo Grande).
N
pichelli.
De acordo com Dalton Cuscia-
no, os dois títulos são frutos de
trabalhos apresentados no XXII
World Congress of the Interna-
tional Society for Labour and So-
cial Security Law, o qual foi pro-
movido pela Organização Interna-
cional do Trabalho (OIT) e reali-
zado no Centro de Treinamento da
OIT em Turim, Itália, no ano pas-
sado.
Vídeoconferência com espe-
cialistas da Universidade de São
Petersburgo.
Leia mais sobre o assunto cli-
cando aqui. N
O QUE É O PPP?
O PPP é um documento histó-
rico-laboral do trabalhador que
reúne, entre outras informações,
dados administrativos, registros
ambientais e resultados de moni-
toração biológica, durante todo o
período em que este exerceu suas
atividades, ou seja, ele é um gran-
de histórico da vida do funcio-
nário, com a descrição de todas
as atividades e os períodos em
que ele as exerceu, os agentes no-
civos a que esteve exposto (com a
intensidade e concentração dos
mesmos), os exames médicos clí-
nicos e os dados referentes às
empresas
QUAL A IMPORTÂNCIA DO
PPP?
Obrigatório desde 2004, o
PPP é de extrema importância a
todos os trabalhadores, em espe-
cial aos que trabalham ou já tra-
balharam expostos a agente noci-
vos como periculosidade ou insa-
lubridade. Por ser um histórico
das atividades, ele concentra to-
dos os dados da vida laboral do
trabalhador e pode ser solicitado
sempre que for necessário
Ele também tem o papel de
mostrar quais as condições do
ambiente de trabalho e o impacto
disso na saúde do empregado.
Por isso ele se torna tão neces-
sário quando alguém deseja re-
querer algum tipo de aposenta-
doria especial.
QUAL A FINALIDADE DO PP
P?
Propiciar à perícia médica do
INSS informações detalhadas so-
bre o ambiente de trabalho e as
condições de trabalho do segura-
do, controle do exercício laboral,
troca de informações sobre doen-
ças ocupacionais e supervisão da
aplicação das NRs, além de outras
finalidades previstas no Art. 265,
da IN77/2015
Ele pode ser utilizado, por e-
xemplo, para comprovar um aci-
dente de trabalho ou para confi-
gurar a incapacidade para seu tra-
balho habitual.
QUEM DEVE ELABORAR O
PPP?
Empresa: empregados | Coo-
perativa de trabalho ou produção:
cooperado filiado| Órgão Gestor
de Mão de Obra: trabalhador avul-
so portuário | Sindicato da Cate-
goria: Trabalhador avulso não
portuário
Deve ser preenchido, com ba-
se no Laudo Técnico de Condi-
ções Ambientais de Trabalho (LT
CAT), expedido pelo médico do
trabalho ou pelo engenheiro de
segurança do trabalho. Os dados
devem ser detalhados e assina-
dos pelo responsável pelas infor-
mações contidas no documento,
seja ele o engenheiro de segu-
rança de trabalho, o médico do
trabalho, ou o responsável legal
pela empresa
O PPP deve ser fornecido por
todas as empresas, independen-
temente de ter havido ou não ex-
posição de agentes nocivos à
saúde ou integridade física do tra-
balhador. O PPP é um direito do
trabalhador e dever da empresa
QUAL A CONSEQUÊNCIA PA-
RA A EMPRESA QUE NÃO EN-
TREGA O PPP?
Se o documento não for emiti-
do ao funcionário do ato de sua
demissão, a empresa pode ser
penalizada com uma multa que
varia de acordo com a gravidade
do caso e tem os valores atuali-
zados anualmente, em 2018 va-
riavam entre R$ 2.331,32 e no R$
233.130,50.
A EMPRESA FALIU E AGORA?
Procure o sindico da massa
falida, este terá competência para
assinar o PPP, se o síndico se ne-
gar a fornecer o PPP entre com
Reclamatória trabalhista em face
da massa falida para que se en-
tregue o PPP. A Competência é
da Justiça do Trabalho e nesse
caso o direito de ação não pres-
creve, conforme Art. 11, CLT
O QUE DEVO OBSERVAR
QUANDO O SEGURADO ME EN-
TREGA O PPP?
1- PARA PERÍODOS ATÉ 13/
10/96, quando não se tratar de
ruído, fica dispensado o preen-
chimento do campo:
16- RESPONSÁVEIS PELOS
REGISTROS AMBIENTAIS, caso
seja solicitado pelo INSS ou pelo
Juiz, deve ser utilizado o argu-
mento de que antes da MP1523/
1996, não era exigível laudo para
agentes nocivos (exceto ruído)
DO CAMPO REFERENTE AO
MONITORAMENTO BIOLÓGICO,
Desmistificando o Perfil
Profissiográfico Previdenciário
Construtora contribui para cidades mais arborizadas
Imagine realizar 55.574 viagens
de carro entre as cidades brasi-
leiras de Oiapoque e Chuí. Esse
número equivale quase 54 mil to-
neladas de CO2 removido da at-
mosfera devido ao plantio de 137.
044 mudas de árvores realizado
pela MRV em 2018. No Sudeste
foram 61.463 mudas, com cerca
de 42 mil plantadas somente no
Estado de São Paulo, seguido pe-
lo Centro Oeste com 28.459, Sul
com 21.969, Nordeste com 17.
004 e Norte com 8.149 plantios.
Ao todo, a construtora investiu
mais de R$21.325 nesse projeto.
Segundo Jose Luiz Esteves da
Fonseca, gestor executivo de Se-
gurança, Saúde e Meio Ambiente
(SSMA) da MRV, construtora tem
como diretrizes a responsabili-
dade ambiental e a melhoria da
infraestrutura na vizinhança de
suas obras. O plantio de árvores,
realizadas desde 2010, faz parte
de uma série de ações com esses
objetivos. “A MRV tem como parte
de seu processo a preservação
das áreas verdes nativas existen-
tes no entorno de seus em-
preendimentos e a implantação de
ambientes mais arborizados. Em
oito anos mais de R$ 1 milhão de
árvores foram semeadas, sempre
com o cuidado de privilegiar as
espécies nativas adequadas ao
clima e solo das cidades onde
ocorrem os plantios. Para este
ano esperamos plantar mais de
120 mil mudas”, completa. N
Trabalhos ganham destaque
internacional
Getrin 24 do MS discute plano
de trabalho para 2019
Fundacentro do Mato Grosso do Sul é parceira nas ações de
prevenção à saúde e acidentes de trabalho
pelo mesmo motivo do campo 16
2- PERÍODOS ATÉ 02/12/98
fica dispensada a informação de
EPC (15.6) e EPI eficaz (15.7),
pois somente a partir a Lei 9.
528/1997, que passou-se a exigir
informações sobre o EPC
3- PERÍODOS ATÉ 31/12/98
fica dispensado o preenchimento
do campo 13.7, referente ao có-
digo GFIP, pois essa contribuição
específica só passou a ser exigida
em 01/01/99
4- Em razão da Resolução do
CFM 1715/04, não devem ser
preenchidos os campos referentes
ao Monitoramento Biológico para
qualquer período
5- PERÍODOS A PARTIR DE
02/05/08 devem ser preenchidos
os campos referentes ao atendi-
mento aos requisitos da NR-06 e
NR-09, da Portaria 3.214/78, com
relação aos EPIs informados.
SE O PPP VIER COM INFOR-
MAÇÕES ERRADAS?
Faça uma notificação extraju-
dicial à empresa e informe os er-
ros, solicitando que sejam corrigi-
dos, caso a empresa se negue, no
ato do pedido administrativo de a-
posentadoria faça o requerimento
de inspeção pelo INSS à empresa,
informando o ocorrido, nesse ca-
so ficará mais fácil, em uma ação
judicial, pedir para que a empresa
seja oficiada, caso o pedido não
seja atendido pelo INSS. N
Fontes:
LADENTHIN, Adriane Bramante de
Castro. Aposentadoria especial:teoria e
prática. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2018.
https://www.ocupacional.com.br/ocupaci
onal/as-5-duvidas-mais-comuns-
sobreoppp-perfil-profissiograf...
Elaine Cristina de Oliveira
Especialista em Direito
Previdenciário e do Trabalho
Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 507 - 21/02/2019
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 09/10
Pedreiro que teve hérnia
piorada por conta de serviço
deve ser indenizado
2019.
O seminário internacional terá
como objetivo, promover uma
discussão entre acadêmicos, pro-
fissionais do segmento da segu-
rança e saúde do trabalhador e
profissionais que atuam na indús-
tria 4.0, de forma a apresentar os
impactos e a precarização do tra-
balho com a chegada das novas
Fundacentro, Renanosoma e Ministério Público do Trabalho irão discu-
tir a interface da nanotecnologia com os diversos segmentos do trabalho
tecnologias.
Desde que o Grupo de Traba-
lho em Nanotecnologia, ligado à
Coordenadoria Nacional de Defe-
sa do Meio Ambiente do Trabalho
(CODEMAT) do Ministério Públi-
co do Trabalho foi firmado, por
meio da Portaria nº 1927/2018 do
MPT/PGT, várias ações, como a
realização de eventos, produção
de publicações técnicas e reuni-
ões vem sendo realizadas desde
2017.
A última, realizada na manhã
do dia 13/02, com a participação
de Arline Arcuri, Jorge Pontes e
Ronildo Orfão da Fundacentro;
Paulo Martins da Renanosoma e
Patrick Maia Merisio, Procurador
do Trabalho do MPT 2ª. Região
foi para definir o local de realiza-
ção da exposição, indicações de
Os megaescritórios: conheça a sede do Facebook
A versão física da rede social também está fincada na cultura da integração e crescimento contínuo
Em setembro do ano passado, o Facebook apresentou o MPK21, o
novo prédio de expansão da sede em Menlo Park, no Vale do Silício
californiano (foto: getty image)
palestrantes nacionais e interna-
cionais, bem como a criação de
um portal sobre nanotecnologia,
com participação do MPT e Fun-
dacentro, a ser desenvolvida pela
pelas instituições.
Para Patrick Merisio, a forma-
ção do Grupo de Nanotecnologia,
bem como todas as ações decor-
rentes viraram uma meta institu-
cional que se intensifica a cada
dia. “O Ministério Público do Tra-
balho procura órgãos que atuam
em nanotecnologia, tendo como
referência a Fundacentro. Agora
pretendemos intensificar as a-
ções junto ao MCT, órgãos de
pesquisa, Universidade Federal
de Minas Gerais e outros”, co-
menta.
Nos dias 21 e 22 de fevereiro,
as instituições farão visita técnica
Um pedreiro de Feira de Santana,
centro-norte baiano, recebeu di-
reito a indenização por danos mo-
rais no valor de R$ 30 mil pelo a-
gravamento de uma hérnia de dis-
co no trabalho. A decisão, unâ-
nime, é da 4ª Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 5ª Região
(BA).
O processo teve início em 2016
na 3ª Vara do Trabalho de Feira de
Santana, e a decisão do juiz de
primeiro grau foi de negar o pedi-
do de indenização. O trabalhador
recorreu alegando ter sofrido des-
pedida discriminatória por pos-
suir uma doença ocupacional, de-
senvolvida durante seu vínculo
com a empresa. A defesa, por sua
vez, alegou que a moléstia do au-
tor não possuía nexo causal com
o trabalho por ele desempenhado.
Para a relatora do caso, juíza
convocada Ana Paola Diniz, o au-
tor apresentou diversos laudos
médicos e exames esclarecedo-
res: “Os laudos apresentados fo-
ram produzidos pelo Centro de
Referência Especializado em Saú-
junto à Escola Superior do Minis-
tério Público da União (ESMPU),
em São Paulo, a fim de verificar a
infraestrutura para a realização do
seminário.
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NR-12 e Higiene Ocupacional.
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Exposição tecnológica
Ronildo Barros Orfão, designer
e responsável por desenvolver o
projeto sobre a linha do tempo do
trabalho na Fundacentro apresen-
tou aos participantes da reunião,
esculturas feitas em 3D.
Para o seminário internacional
haverá a exposição de trabalhos,
onde o servidor ficará responsável
por apresentar aos participantes, a
linha do tempo do trabalho em 3D.
Acompanhe no portal da Fun-
dacentro mais informações sobre
local de realização do evento, pro-
gramação, horário e demais deta-
lhes. N
de do Trabalhador (Cerest) e ates-
tam que o agravo da situação está
relacionado ao trabalho, caracte-
rizando-o expressamente como
doença ocupacional”, afirma. Os
laudos também foram utilizados
pelo INSS para concessão de be-
nefício acidentário.
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A magistrada lembra, ainda,
que a Carteira de Trabalho do pe-
dreiro demonstra que a empresa,
no ano de 2014, fez uma rea-
daptação do reclamante em outra
função por causa da enfermidade.
Ela constatou assim que a em-
pregadora tinha ciência da pato-
logia e de que o trabalho desem-
penhado poderia agravar o caso.
“Entendo que a moléstia que
alega padecer o reclamante, ape-
sar de classificada como doença
degenerativa, foi agravada pelos
esforços despendidos no traba-
lho, tais quais os movimentos re-
petitivos, o levantamento de peso
e a postura inadequada”, conclui.
Ainda de acordo com a relato-
ra, as dores que acompanham o
pedreiro já seriam motivo de re-
paração, por terem levado à redu-
ção da sua capacidade na profis-
são que o sustentou por mais de
uma década. Além disso, a dis-
pensa discriminatória atinge o
trabalhador interferindo na sua
capacidade de prover a subsis-
tência de sua família.
Por essa razão, a juíza decidiu
pela indenização por dano moral,
visão seguida unanimemente pela
desembargadora Ana Lúcia Be-
zerra e pela juíza convocada Eloí-
na Machado, que também inte-
gram a 4ª Turma.
N
Fonte: Revista Consultor Jurídico
Colaborou:
Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho –
Professor de Educação Física
EDP Consultoria – Ergonomia e
Higiene Ocupacional
www.edpconsultoria.com.br
Alunos da Apae
Vitória iniciam
curso
profissionalizante
Vinte alunos da Apae Vitória (ES)
iniciaram um curso de formação
de assistente administrativo e já
recebem remuneração. Iniciadas
na segunda-feira (11), as aulas se
estenderão até o fim de 2019,
quando os aprendizes obterão
certificados. As aulas ocorrem de
segunda a sexta-feira, das 13h às
17h, na sede da Apae Vitória.
A realização do curso é fruto
de uma parceria entre a Supe-
rintendência Regional do Traba-
lho do Espírito Santo (SRT-ES),
articuladora da iniciativa, a Apae
Vitória, que fornece as instalações
e apoio psicossocial aos alunos e
suas famílias, o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (Se-
nai-Vitória), responsável pelo
material didático e pelos profis-
sionais que dão as aulas, e a em-
presa parceira Pelicano Constru-
ções S.A., que contratou os a-
prendizes e fez um aporte finan-
ceiro para o pagamento da re-
muneração deles.
Além de articular parcerias
com diversas empresas para a in-
clusão de PcDs no mercado de
trabalho, a SRT-ES acompanha o
processo de adaptação do fun-
cionário na empresa e oferece o-
rientações às equipes que irão se
relacionar com a pessoa com de-
ficiência intelectual e múltipla.
Sistema de cotas – O ofereci-
mento do Programa de Aprendi-
zes não pode ser utilizado para o
preenchimento das vagas legal-
mente reservadas pelo sistema de
cotas para a contratação de fun-
cionários pelas empresas, e a re-
muneração oferecida não implica
suspensão, de nenhuma ordem,
do Benefício de Prestação Conti-
nuada (BPC) que as pessoas com
deficiência recebem do INSS. N
Sec. Prev. Trabalho
Um dos grandes desafios das
empresas que desejam mão de
obra qualificada gira em torno de
como fornecer as melhores con-
dições para seus funcionários
sem perder a produtividade. As
gigantes da tecnologia já perce-
beram que estruturas compactas e
claustrofóbicas não significam
ganho de foco. Elas refletem em
suas sedes não apenas a cons-
tante busca pela inovação, mas
também um design que favoreça
interação entre as pessoas, válvu-
las de escape rumo à natureza e
acomodações ambientais, porém
moldáveis para a função de cada
setor. O escritório do futuro é ver-
de, comunitário e equilibrado.
Conheça também a sede da Ap-
ple, Amazon e Google.
Assim como a sua contraparte
virtual, a versão física do Facebo-
ok está fincada na cultura da inte-
gração e crescimento contínuo.
Em setembro do ano passado, a
empresa de Mark Zuckerberg a-
presentou o MPK21, o novo pré-
dio de expansão da sede em Men-
lo Park, no Vale do Silício califor-
niano, que mergulha mais fundo
na ideia de uma presença gigante
trabalhando ao lado da comuni-
dade local. Pelo menos é a ideia
do veterano arquiteto Frank Ge-
hry, que já havia desenhado o pri-
meiro prédio do Facebook, em
2015. “Tudo que aprendemos no
prédio anterior nos preparou para
o MPK21. Estamos aprendendo
sobre a cultura do Facebook e fa-
zendo um novo tipo de arquitetu-
ra dentro dessa cultura. Não esta-
mos dando as costas para nossa
vizinhança”, explica Gehry, no ví-
deo de apresentação oficial.
A nova construção foi erguida
em cerca de 18 meses e com cus-
tos em torno de US$ 300 milhões
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Sob coordenação técnica da
Fundacentro, Renanosoma e o
Ministério Público do Trabalho
será realizado na filial da Escola
Superior do Ministério Público da
União (ESMPU), em São Paulo,
seminário internacional sobre na-
notecnologia, previsto para acon-
tecer de 25 a 29 de novembro de
A grande atração é o jardim sus-
penso sobre o teto da empresa,
com 90 mil metros quadrados e
cerca de 200 árvores, entrecor-
tado por trilhas para os funcioná-
rios. No centro, há um espaço
verde coberto para os times cola-
borarem em projetos e um anfi-
teatro com 2 mil lugares que liga
os prédios e os cinco restau-
rantes do local. “O edifício foi de-
senhado para promover o traba-
lho em equipe”, escreveu John
Tenanes, vice-presidente de Ins-
talações Globais e Imóveis do Fa-
cebook, à época do lançamento.
Recebendo fortes críticas por
seus algoritmos e políticas de
marketing, o Facebook tenta
manter a imagem junto à comuni-
dade local, garantindo que a sede
não sai de Menlo Park no “futuro
próximo”. Assim, o que era um
parque industrial não apenas vi-
rou prédios ecologicamente e-
xemplares (painéis solares, siste-
ma de reciclagem de água que e-
conomizará cerca de 80 milhões
de litros de água por ano), mas
também abrigará um parque pú-
blico com espaço para festivais,
uma ciclovia suspensa e feiras de
comerciantes da região.
* Essa matéria faz parte de um
especial de 29 páginas da edição
de fevereiro sobre o poder dos
novos escritórios. Quer conferir o
conteúdo completo de Época NE-
GÓCIOS? A edição deste mês já
está nas bancas e no Globo Mais,
disponível para tablets e smart-
phones. N Época Negócios
Instituições programam ações para a realização de evento internacional em nanotecnologia
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 507 - 21/02/2019
sos possuem como base legal o
decreto Presidencial nº 5.154, de
23 de julho de 2004. Eles são in-
dicados a quem já tem alguma
formação e pretende entender
mais sobre algum assunto espe-
cífico.
“A especialização é importante
para melhorar o currículo e dar
bagagem. A formação extra pode
ser decisiva, inclusive, na disputa
por uma vaga de emprego. Mas é
importante decidir primeiro o se-
gmento que pretende atuar e bus-
car as opções mais indicadas,
pois um erro comum é sair fazen-
do cursos que não agregam valor
profissional. Se a pessoa preten-
de trabalhar como técnico de
segurança do trabalho na área de
construção civil, por exemplo, de-
ve buscar cursos que lhe ajudem
a desempenhar melhor sua ativi-
dade nessa área específica”, aler-
ta.
Na visão de Francisco Kulcsar
Neto, tecnologista sênior da Fun-
dacentro e engenheiro de segu-
rança do trabalho, a capacitação é
uma forma especializada de edu-
cação que foca o desenvolvi-
mento de habilidades. Com a va-
riedade de ambientes, perigos e
riscos em cada área de atuação,
não há um programa de treina-
mento que sirva para todos, sen-
do necessário buscar as diversas
opções disponíveis no mercado.
Os problemas começam pela
escassez de bons professores,
segundo o consultor Luiz Eduar-
do Spinelli. Ele explica que é rela-
tivamente fácil conseguir profis-
sionais com bom conhecimento
técnico, mas quando se procura
aqueles que dominam os recur-
sos didáticos e são bons comuni-
cadores, o número é bem reduzi-
do. “Sem bons professores, ainda
mais para temas técnicos e cien-
tíficos, realmente a coisa começa
a ficar complicada”, diz.
Nem tudo são flores.
O engenheiro de segurança do
trabalho, Eduardo Borges Aparí- cio Silva acrescenta: “Existem
empresas que fornecem aulas
muitos ruins on-line. O aluno as-
siste a um vídeo e faz uma prova.
Imagine a qualidade de captação
sobre o que foi passado. Quando
você dá uma aula pegando as
NRs, vê que em alguns casos é
obrigatório ter um treinamento
oria das empresas, o estágio é
uma forma de usar mão de obra
barata. Contrata-se um estagiário
e ele está protegido para dar os
primeiros passos junto com um
profissional. No entanto, o que a-
contece é que ele é lançado para
carregar prancheta, montar coi-
sas, comprar lanche na esquina,
dar banho no cachorro. Isso é o
que a gente vê por aí”, critica.
Para o consultor Spinelli, é ne-
cessário mais atenção coma for-
mação, talvez até normalizar mes-
mo quem pode e quem não pode
atuar como professor para ativida-
des que envolvem riscos. Em al-
guns casos, a própria formação, o
próprio curso coloca as pessoas
em situação de perigo. “Seria ne-
cessário encontrar um padrão de
formação desses instrutores. Fa-
lam que o instrutor precisa ter
proficiência do assunto. Mas co-
mo se mede, como se avalia essa
proficiência? Não temos isso cla-
ro no Brasil. Por esse motivo tem
gente com pouca experiência,
pouco estudou sobre o assunto
assumindo o papel de instrutor,
de professor”, diz ele.
Spinelli acrescenta ainda a ne-
cessidade de se olhar mais para a
questão da bibliografia. “Eu sei
que produzir livros é uma coisa
complicada no Brasil, os autores
são mal remunerados e não é todo
mundo que tem aptidão para es-
crever ou didática para tornar
compreensível um assunto difícil.
Então, já que temos muito do
know-how do estrangeiro como
referência, vamos traduzir infor-
mações e customizar para o mer-
cado. Hoje, a gente tem uma gran-
de vantagem que é a versão online
dos livros e que pode ser colo-
cada gratuitamente na internet.
Precisamos ter material de estudo
sobre os temas que tratam de ati-
vidade de risco, temas comple-
xos, com muita ciência e tecno-
logia envolvidas”, ressalta.
Na opinião do consultor e
técnico Nestor, assim como em
todas às áreas há bons e maus
profissionais. Claro que um
profissional que não possui uma
boa didática, maneiras diferentes
de passar o conteúdo, tende a não
se manter nesse mercado. Hoje
em dia está complicado manter as
pessoas focadas em determinado
assunto, por isso, a boa didática é
muito importante para que o
conteúdo passado seja
assimilado. Além disso, a
quantidade de assuntos e temas
de cursos oferecidos atualmente é
impressionante.
“Na verdade, os cursos ajudam
bastante, são ferramentas impor-
tantes para o desenvolvimento.
Mas não podem ser considerados
como único fator que trará tudo o
que o profissional precisa. Tão
importante quanto o curso é a
pessoa buscar se qualificar a todo
o momento, lendo artigos, adqui-
rindo livros ligados à sua área
área de atuação e praticando o
aprendizado. N
Beabá da Prevenção
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 10/10
Abono 2017
Nascidos em março e abril
recebem benefício a partir desta
quinta Começa nesta quinta-feira (21) o
pagamento do oitavo lote do Abo-
no Salarial ano-base 2017. Po-
dem receber o benefício os traba-
lhadores da iniciativa privada
nascidos em março e abril e os
servidores públicos com finais de
inscrição 6 e 7. A estimativa da
Secretaria de Previdência e Traba-
lho do Ministério da Economia é
que R$ 2,9 bilhões sejam pagos a
3,6 milhões de beneficiários.
Tem direito ao Abono Salarial
ano-base 2017 quem estava ins-
crito no PIS/Pasep há pelo menos
cinco anos, trabalhou formalmen-
te por pelo menos 30 dias em
2017, teve remuneração mensal
média de até dois salários míni-
mos e seus dados foram infor-
mados corretamente pelo empre-
gador na Relação Anual de Infor-
mações Sociais (Rais). N
Lana de Paula - Revista Cipa
Conhecer o trabalho a ser
executado, os riscos que ele en-
volve e os equipamentos d segu-
rança que devem ser utilizados
para realiza-lo é direito de todos
os trabalhadores. A orientação
deve partir dos profissionais da
área de SST, que devem ser bem
treinados e, de preferência, ter co-
nhecimentos constantemente re-
ciclados e aperfeiçoados.
Para isso, vários cursos estão
disponíveis no mercado, tanto pa-
ra quem já tem uma graduação,
como médicos ou engenheiros
que desejam se especializar em
SST com uma pós-graduação,
quanto para quem ingressou na
área e deseja ampliar os conheci-
mentos.
O consultor e técnico de segu-
rança do trabalho, Nestor Whal-
deim Neto, explica que são várias
as opções que se encaixam na ca-
racterística de educação. Tais cur-
Especialistas discutem a qualidade dos cursos de SST e
sugerem melhorias dos métodos de ensino
com profissional especializado,
como para trabalho em altura,
movimentação de carga, constru-
ção civil, instalação elétrica”.
Segundo Silva, a pessoa mal
treinada pode ocasionar um aci-
dente em uma operação e com-
prometer toda a segurança. “Al-
gumas companhias buscam uma
boa relação custo-benefício, ou
seja, um curso com professor ca-
pacitado, dentro de um valor co-
erente, que dê um bom retorno,
deixando o funcionário muito
bem treinado. No entanto, outras
olham apenas a questão do preço,
não estão muito preocupadas
com a real necessidade de um
treinamento adequado”, comple-
ta.
Para Cosmo Palásio, diretor
do Sindicato dos Técnicos de Se-
gurança do Trabalho no estado de
São Paulo (Sintesp), na verdade o
que acontece com a SST em for-
mação é diferente das demais á-
reas. Na opinião dele, legítimo
seria que a escola fosse um negó-
cio que preparasse pessoas, mas
é apenas um negócio. “Um dos
grandes problemas que temos,
com raras exceções, é que lecio- nar é um bico, não uma atividade
profissional. A segunda coisa é a
falta de preparo de alguns profes-
sores. Muitas pessoas que dão
aulas nesses cursos nunca entra-
ram numa empresa e acabam
passando informações de manei-
ra irreal e muitas vezes distorcida.
E outra coisa muito importante é
a forma alienante de ensinar. Não
se ensina a pensar em prevenção
de acidentes, mas em normas,
apenas uma forma de atender a
legislação.
Na opinião de Milton Perez, da
Associação Brasileira de Preven-
ção de Acidentes (ABPA) falta se- riedade profissional em muitas
instituições e empresas que mi-
nistram treinamentos nessa área.
“Lamentavelmente, poucas são as
empresas que se predispõem a
fazer a coisa como dever ser feita.
Existem as determinações das
Normas regulamentadoras e a
chamada seriedade com a respon
sabilidade de fazer a coisa certa,
no momento certo, de forma cor-
reta. Existem várias empresas sé-
rias no mercado, mas também há
outras que precisariam ser bani-
das”, reclama.
O caminho ideal
Independente dos serviços re-
alizados e das características, ta-
manho e tipo dos locais de traba-
lho, devem ser aplicados os prin-
cípios universais de educação pa-
ra adultos, a Andragogia, que é a
arte ou ciência de orientar adultos
a aprender, segundo o engenheiro
Francisco Kulcsar. Para ele, é im-
portante que esses alunos desen-
volvam a capacidade de avaliar a
informação e fazer seu próprio jul-
gamento de valor. Eles devem ter
por objetivo desenvolver novos
procedimentos de trabalho mais
seguros e eficazes, desenvolver
habilidades e aptidões nos cola-
boradores e estar sempre aptos a
demonstrar os novos equipamen-
tos e métodos de trabalhos.
“As aulas precisam ser dinâ-
micas, utilizando variados recur-
sos didáticos, deve haver critério
de avaliação objetivo em que haja
a aplicação da informação prática
com uma explanação por parte do
aluno. O professor, facilitador ou
instrutor deve contar com conhe-
cimento técnico, habilidade de co-
municação e material instrucio-
nal, logicamente organizado e cla-
ramente apresentado. Por fim, as
aulas de laboratório não podem fi-
car de fora. Elas são muito impor-
tantes porque simulam a realidade
e auxiliam o aprendizado na prá-
tica do uso de medidores para a
produção de relatórios técnicos de
avaliação quantitativa de riscos fí-
sicos, químicos e biológicos”, ex-
plica.
A primeira coisa que deve ser
feita para melhorar a situação, na
opinião de Palasio, é a reinserção
dessas profissões em um contex-
to que haja entendimento de que
elas lidam com vidas. “hoje segu-
rança do trabalho é vista como
uma coisa que lida com normas,
mas o resultado final da ausência
dela e da medicina do trabalho são
as mortes. Isso é um assunto
sério, de interesse nacional e co-
letivo, e esse entendimento deve-
ria ser diferenciado. O técnico de
SST, se errar uma prescrição de e-
quipamento de proteção, pode
condenar um colaborador a um
problema grave de saúde ou
mesmo à morte” alerta.
A segunda coisa a ser feita, se- gundo o diretor, seria o efetivo
controle do que realmente se cha-
ma de escola, para que ela tenha
as condições mínimas de ofertar a
formação do técnico, que deman-
da equipamentos. Boa parte das
escolas, segundo ele, quando
busca obter licença para dar curso
coloca esse item em seu plano de
ensino, mas depois esses equipa-
mentos não estão lá. “A terceira
coisa a ser feita é algo que se tem
que pensar no Brasil: o estágio. É
importante ou não? Hoje, na mai-