revista dada ed.38

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Publicação Bimestral 38 2012 CONHEÇA PESSOAS QUE DECIDIRAM ARREGAÇAR AS MANGAS E FAZER A SUA PRÓPRIA HORTA CONTRA A CRISE, CAVAR, CAVAR DE PEQUENINO SE TORCE O PEPINO ISABEL RAMOS EM ENTREVISTA A PEDIATRA FALA SOBRE O MUNDO DOS MAIS PEQUENOS TRÊS FAMÍLIAS PARTILHAM EXPERIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS À MESA IDEIAS DE SANDES E SUMOS PARA REFEIÇÕES RÁPIDAS, LEVES E DIVERTIDAS 5 dada cinco anos junho julho

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Se, antigamente, a educação era severa, hoje as famílias tendem a ser mais liberais. O mundo está, obviamente, cheio de bons e maus exemplos, e ninguém é perfeito. Descubra, nesta edição, a forma como algumas famílias educam os seus filhos e leia os conselhos deixados pelos especialistas que fomos ouvir, como é o caso da pediatra Isabel Ramos ou da psicóloga Sónia Parente. Um olhar sobre o mundo das crianças.

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382012

conheça pessoas que decidiram arregaçar as mangas e fazer a sua própria horta

contra a crise, cavar, cavar

de pequenino se torce o pepino

isabel ramosem entrevista a pediatra fala sobre o mundo dos mais pequenos

três famílias partilham experiências da educação dos seus filhos

à mesaideias de sandes e sumos para refeições rápidas, leves e divertidas

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junho julho

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Direct. Técnica: Maria Adélia Machado Lic. em Ciências Farmacêuticas

Ana Filipa Machado Mest. Integrado em Ciências Farmacêuticas

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aberto à hora de almoço 2ª a 5ª 8h00/18h30, 6ª 8h00/18h00

sábado 9h00/11h00

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junhojulho

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4 • revista dada

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ário rubricas

dada Revista de lazer e divulgação cultural distribuição gratuita

propriedade Potenciais publisher Fátima Machado Rebelo diretor António Dias coordenadora de edição Rosa Belda

colaboradores Ana Benavente, Margarida Serrão, Renato J. Campos, Rogério Coito, Sónia Parente, Teresa Rolho, Vera Alves

colaboram nesta edição Vasco Cunha, Sandra Deus periodicidade bimestral redação e sede Rua Nova da Boa Vista, 1 2070 - 105 Cartaxo

contribuinte 510148123 projeto gráfico e paginação Potenciais tiragem por edição 5 000 exemplares impressão SoARTeS, artes gráficas, Lda

número de registo 125185 depósito legal 262622/07 www.revistadada.com | [email protected] | 243 779 057 / 918 717 072

interdita a reprodução total ou integral de textos e imagens por quaisquer meios e para quaisquer fins

Esta revista foi escrita segundo as novas regras do acordo ortográfico

12 mudar de vida Ladrões de energia

14 montras Novidades e tendências

21 destrava línguas Respiração oral e desenvolvimento

25 e nós... Os filhos

34 a esfera Quando a balança é uma obsessão

37 economia, em trocos! O regresso a casa!

38 o cartaxo e a sua história Uma risada numa tragédia de Marcelino Mesquita

42 à mesa Sete ideias de sandes para refeições rápidas e leves. Cinco sumos de fruta refrescantes e deliciosos

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Se, antigamente, a educação era severa, hoje as famílias tendem a ser mais liberais. O mundo está, obviamente, cheio de bons e maus exemplos, e ninguém é perfeito. Descubra, nesta edição, a forma como algu-mas famílias educam os seus filhos e leia os conselhos deixados pelos especialistas que fomos ouvir, como é o caso da pediatra Isa-bel Ramos ou da psicóloga Sónia Parente. Um olhar sobre o mundo das crianças.

Destaque ainda para Santarém. A capital do gótico é, em junho, a capital da agricul-tura. A Feira do Ribatejo, que vai decorrer no CNEMA, está, este ano, subordinada ao tema “produtos portugueses”. Numa altura em que se fala, cada vez mais, em produ-zir para exportar, como forma de vencer a crise, em agricultura biológica e hortas urbanas, aproveitámos a deixa para conhe-cer pessoas e projetos que valorizam o que vem da terra portuguesa, com certeza.

E porque já se sente o verão saia e divirta-se! Aproveite as sugestões que lhe deixamos na nossa montra de moda. Aqui vai encon-trar as peças e acessórios para que se sentir mais bonita, leve, fresca e jovem. Depois, é só aproveitar o sol!

Fique a par das novidades na nossa página facebook.com/fbrevistadada. Faça ‘gosto’ e junte-se aos nossos fãs na rede social. Consulte, igualmente, o nosso site em www.revistadada.com, atualizado regular-mente, com notícias da região, do país e do mundo.

editorial António Diasnesta edição

6 em foco CoNTRA A CRiSe, CAVAR, CAVAR

opinião 40 Vasco Cunha 50 Ana Benavente

e ainda10 Agricultura sustentável, será possível? 19 e 49 AGENDA 32 DADA NO FACEBOOK

Conheça pessoas que decidiram arregaçar as mangas e fazer a sua própria horta

22 entrevista ISABEL RAMOSA pediatra fala so-bre o mundo dos mais pequenos

26 em destaque “De PequeNiNo Se ToRCe o PePiNo”Três famílias partilham experiências da educação dos seus filhos

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contra a crise, cavar, cavarDepois de décadas a fugir do campo e a importar aquilo que consomem,

os portugueses regressam à terra. Enquanto decorre, em Santarém, a

Feira Nacional da Agricultura, com destaque, este ano, para os produtos

portugueses, a revista dada foi conhecer projetos que querem valorizar o

que é nosso e pessoas que decidiram arregaçar as mangas e fazer a sua

própria horta

Maria do Céu, 45 anos, é economista, num soa-lheiro sábado de manhã veste uma t-shirt larga e calças de ganga da moda. Poder-se-ia dizer que está a caminho de um passeio familiar. De-sengane-se. Na mão tem uma enxada acabada de estrear e aos pés um ancinho imaculado. Maria do Céu quer fazer aquilo que nunca fez: agricultura. “Os meus pais tinham uma horta mas eu fugia a sete pés destas tarefas e até tinha vergonha na escola que soubessem que eu fa-zia isto”, recorda. “Porém, acho que as pessoas perceberam que é na terra que está o futuro. Os consumidores estão fartos de comer legu-mes e frutas quase sem sabor que se vendem nas grandes superfícies comerciais. Além disso,

|texto António Dias

isto é também uma forma de exercício físico”, diz, com uma gargalhada.

Do que fala Maria do Céu é da sua horta urba-na, na Quinta das Pratas, onde a Eco-Cartaxo é responsável por um projeto que está à procura de ‘novos rurais’. “Queremos que as pessoas façam uso da terra, de uma forma sustentável, ocupem o seu tempo e possam retirar produ-tos para consumo próprio”, explica José Lousa, presidente da associação que está à frente desta iniciativa. O projeto, criado recentemente (ver caixa A sua horta em seis passos), conta já com mais de 25 talhões atribuídos, com cerca de 50 metros quadrados cada.

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revista dada • 7

em foco

“Semear e colher o que é nosso, além de bom para a saúde é uma forma de garantir a sus-tentabilidade da nossa economia e reduzir as exportações”, lembra Maria do Céu.

Dina Abrantes, 36 anos, tem o seu ‘quintal’ bem encaminhado. Está desempregada e tem vindo para aqui regularmente. “Esta é a opor-tunidade perfeita para ocupar os dias. Já plantei

plano e deixar de ir à loja”, diz, enquanto o marido, João Abrantes, descansa um pouco e limpa o suor.

é preciso esforçoAli perto, Carla Dias, 39 anos, prepara, com o companheiro, Pedro Lopes, o terreno on-de espera semear “um pouco de tudo”. A educadora social acredita que vai saborear le-

couves, pimentos, curgetes, beringelas, cenou-ras, entre muitas outras culturas”, enumera, de luvas de trabalho na mão. “Eu cresci no cam-po, mas depois de começar a trabalhar, acabei por perder esta ligação e fazer, como toda a gente, as minha compras no supermercado, sabendo que a qualidade não era a mesma”, suspira. Este é, no fundo, um regresso ao pas-sado. “Cavar e cultivar não são, propriamente, desafios para mim, porque conheço as técni-cas. Mas é diferente, sinto que tenho, agora, a possibilidade de produzir o que eu consumo e até de dar à família”. É muito o que se pode fazer em 50 metros quadrados. “A ideia é ir plantando, colher e congelar. É esse o nosso

gumes com um sabor bem melhor. “Sempre gostei de legumes. E quero provar um vege-tal ou um fruto produzido de acordo com as regras ambientais. Quero ter à minha mesa o produto do meu trabalho com a garantia de qualidade que nenhum supermercado me po-de dar”, explica. Neste fim de semana, o avô de Pedro Lopes está a ajudar. “Esta também é uma forma de convívio e aprendizagem”, defende José Lousa. As pessoas interagem, trocam impressões e ajudam-se umas às ou-tras. É uma forma saudável de sociabilizar”, garante o presidente da Eco-Cartaxo.

Todavia, é bom que tenha consciência de que

Maria do Céu e José Lousa em plena atividade na horta urbana

Dina e João Abrantes no seu ‘quintal’ já bem encaminhado

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8 • revista dada

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ser um ‘novo agricultor’ é uma tarefa que exige esforço e dedicação. “As pessoas desconhecem a maioria das técnicas de cultivo. Temos come-tido, no mundo inteiro, erros atrás de erros, e é necessário alterar a forma como cuidamos da terra, respeitando as regras ecológicas. É de-la que tudo vem e, por isso, temos que saber gerir o ecossistema que existe nela. Uma ter-ra saudável é sinónimo de melhores produtos agrícolas”, assegura José Lousa.

Para quem não tem forma de dar a volta ao seu horário profissional ou porque, pura e simplesmente, não tem perfil para agricultor, existe uma forma de receber, em casa, num cabaz, todos estes produtos. Há cerca de um

a sua horta em 6 passos

ano foi criado, em Alpiarça, o núcleo ribateja-no do projeto PROVE (promover e vender), uma iniciativa que pretende ajudar a melhorar o escoamento das produções de pequenos agricultores. A ideia é muito simples: através do telefone ou da internet (www.prove.com.pt), faz a encomenda dos legumes e vegetais que pretende receber em casa e depois é só esperar e pagar no ato da entrega. Os responsáveis pe-lo projeto garantem que irá receber alimentos frescos, de qualidade, de produtores locais, a preços muito em conta.

Uma iniciativa que se junta a uma longa lista de projetos que, nos últimos anos, têm leva-do os portugueses a olhar mais para dentro das fronteiras nacionais. As feiras rurais são um desses exemplos (no Cartaxo realizam-se todos os últimos domingos do mês, no centro da cidade). Como agricultor ou con-sumidor, a escolha é sempre sua.d

Carla Dias e Pedro Lopes com o avô que veio para ensinar e ajudar

1 Tome a iniciativa. Vai conhecer gente no-va e enfrentar um desafio interessante. Já

imaginou semear e colher os seus próprios mo-rangos à discrição? Hummmm...

2Planeie: adeque as tarefas ao espaço dis-ponível. Por exemplo não faça canteiros

muito largos (um metro é suficiente). Quanto mais largos são, mais difícil é a sua manutenção. Construa ruas largas o suficiente para entrar com o carrinho de mão.

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hoje pode ter a sua própria horta, não importa se mora num apartamento. adira ao projeto da eco-cartaxo (ecocartaxo.pt), faça a sua inscrição nas hortas urbanas e depois é só começar a aventura

3 Diversifique: semeie um pouco de tudo. Depois de escolher o que quer produzir es-

palhe a imensidão de cores, tamanhos e formas pelo espaço disponível. Não ponha as alfaces todas no mesmo local, em caso de ataque de doenças não corre o risco de ficar sem elas.

4 Seja ecológico: projete a longo prazo, por exemplo, uma figueira pode crescer muito

em dez anos. Recicle e reaproveite a água da chuva, coloque a horta perto de pontos de água. Opte por variedades adaptadas à sua região que serão menos exigentes em água e fertilizantes.

5 Seja eficiente: Compre utensílios resisten-tes e cuide deles. São os seus objetos de

trabalho. Uma enxada ou ancinho são o ponto de partida. Não use adubos (são proibidos nas hortas urbanas da Eco-Cartaxo), opte por estru-me e faça compostagem.

6 Pergunte: não tenha medo de questionar. Pesquise e informe-se. Ser um ‘novo ru-

ral’ é precisamente começar uma nova área da sua vida e a agricultura é tão complexa como qualquer outra área profissional. A EcoCartaxo fornece um manual que o poderá ajudar.

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10 • revista dada

agricultura sustentável, será possível?

planeta

Sandra Deus engenheira de Produção Agropecuária

Bastava a palavra sustentável para se perce-ber imediatamente do que falamos: de uma agricultura que se possa manter ao longo dos tempos. A agricultura sustentável assenta em dois grandes princípios que não se podem cumprir individualmente, de modo a manter o compromisso da sustentabilidade.

Um destes princípios é a produção de alimentos em quantidade suficiente para suprir as necessi-dades de todos, de um modo economicamente rentável. Este assunto é devidamente investiga-do por um grande número de intervenientes do setor: empresas de fitofármacos, entidades ofi-ciais, universidades e até um pouco, os próprios agricultores. Todas as técnicas que aumentem a produtividade, são bem aceites e praticadas.

O outro princípio, não menos importante, mas muito mais limitativo, é a proteção dos ecossistemas, a manutenção da produtivida-de dos solos e a preservação dos recursos naturais. Estes temas também são alvo de investigação e já existem resultados práticos com bons resultados, mas estão longe de ser rentáveis. Existem práticas de conduta para redução da emissão de dióxido de carbono, com consequente aquecimento da atmosfe-ra, práticas contra erosão dos solos, técnicas de preservação de fauna e flora auxiliar. No entanto, falta trabalhar na consciencialização das pessoas, porque alguns destes códigos de conduta vão contra o lucro imediato.

Não nos ensinaram a preservar a nos-sa própria espécie, e talvez nos tenhamos apercebido tarde demais que empenhamos o futuro alimentar dos nossos filhos ou ne-tos. Mas existem práticas simples que não acarretam custos adicionais e que, se apli-cadas com boa vontade, já seriam um bom caminho. Por exemplo, a manutenção de bandas de compensação ecológica, ou seja, não eliminar a flora espontânea em três por cento da área cultivada, o que normalmen-te corresponde à zona exterior às culturas que servem de abrigo a um sem número de espécies úteis que trabalham a nosso favor no controlo de pragas; o uso racional de adubos, através de análises das necessida-des alimentares das plantas, evitando assim a contaminação das águas subterrâneas; o uso racional de pesticidas optando, sempre que possível, por aqueles menos agressivos para as espécies não visadas e com menos resíduos, protegendo assim a natureza, o agricultor e o consumidor.

Tudo somado, e com alguns agricultores conscientes a praticar uma agricultura ver-dadeiramente ecológica, talvez possamos reverter a situação complicada com a qual já nos deparamos, com a saúde pública em risco e a esterilidade dos solos e as águas subterrâneas contaminadas com substâncias cancerígenas e impróprias para uso agrícola e humano.

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O SEU ANIMAL DE COMPANHIA é para nós um membro da família

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URGÊNCIAS 24 HORAS das 20h30 às 10h00 Ligue 918 820 942

Durante as horas de expediente Ligue 243 770 020

A LeiShMANioSe é uma doença in-fecciosa causada por um parasita (protozoário) e transmitida por um mosquito. Se vive numa região de risco, procure adotar alguma forma de prevenção. Fique atento à saúde do cão, e caso haja suspeita de infeção, encaminhe-o imediata-mente para o médico veterinário.

sintomas da leishmaniose canina: emagrecimen-to, queda do pelo, feridas que não cicatrizam, crescimento exagerado das unhas, fraqueza. Em grande parte dos casos, o animal infetado não apresenta sintomas da doença mas pode estar contaminado. O diagnóstico é feito através de exa-mes ao sangue ou biopsia às lesões da pele. O tra-tamento é viável (dependendo do estado geral do animal e do estágio em que se encontra a doença), embora sem cura definitiva.

prevenção: não existem medidas 100% eficazes, ou seja, haverá

sempre o risco de transmissão e contaminação, enquanto existir o mosquito transmissor.

para minimizar as hipóteses de transmissão da doença: manter

os quintais limpos, livres de folhas; ins-talar redes com buracos pequenos nos canis

onde o cão fica; evitar expor o animal ao ataque do mos-quito que age à noitinha e ao amanhecer; usar produtos veterinários no animal para repelir os mosquitos (colei-ras, sprays...); plantar no quintal ou em vasos a citronela, uma planta que tem poder repelente.

Os produtos disponíveis no mercado devem ser usados sob orientação do médico veterinário responsável pelo cão. Consulte-o para saber qual é o melhor produto para o seu animal.

Poderá encontrar inúmeros dados sobre Leishmaniose na Internet. Procure informar-se!

lembre-se: o conhecimento conjugado à ação correta é a melhor forma de prevenção

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Existem vários sítios que nos podem roubar a energia, os chamados ladrões de energia, e isso manifesta-se em nós quando andamos sempre cansados, dormimos e acordamos cansados; sentimo-nos irritadiços e temos pe-quenas discussões com o nosso cônjuge sem motivo aparente. Por isso, hoje vamos falar dos ladrões de energia existentes no quarto do casal, e como os podemos eliminar e as-sim recuperar o equilíbrio.

Para saber se isto se verifica, observe o seu quarto de casal e veja se alguma destas situa-ções acontece. Se sim, saiba como as corrigir.

O quarto está desarrumado, tem roupa ou revistas acumuladas, há lixo ou cotão debai-xo da cama, já não limpa os candeeiros e os cortinados há algum tempo? Se respondeu sim, saiba que qualquer uma destas situações gera energia estagnada no seu quarto, signi-fica que não existe espaço para o novo, para a evolução.

A porta do quarto está alinhada com a ca-beceira da cama ou a cabeceira da cama está encostada à parede da casa de banho? Qualquer uma destas situações trás energias negativas para o seu quarto, mude a orienta-ção da cama, que deve estar sempre de forma a ver a porta do quarto. Se o seu quarto é uma suite, mantenha a porta da casa de banho e a tampa da sanita fechada, a energia vindas dos sanitários é péssima.

Tem um espelho no quarto a refletir a ca-ma do casal? Se sim, retire-o ou mude-o de sítio. Um espelho a refletir a casa do casal significa uma terceira pessoa a interferir no relacionamento. Também a decoração deve ser aos pares (duas mesas de cabeceira, 2 castiçais, etc).

Aproveite ainda o verão para fazer uma lim-peza geral, abra as janelas, deixe o sol e a luz entrarem, pois são ótimos renovadores de energia. Lembre-se que o seu quarto deve ser um local tranquilo e acolhedor de forma a que a sua relação cresça e se fortifique.

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agenda

Existem cores curativas e o verde é uma delas. O nosso corpo tem uma capacidade natural de auto-cura, é como se houvesse uma ‘inteligência inata’ do corpo que sabe o que precisa fazer para ser normal, isto é, para ter saúde.

Com a ajuda das cores podemo-nos sintoni-zar com o nosso eu interior, o que permite o alinhamento dos chacras e o equilíbrio espi-ritual, emocional, mental e físico.

A cor verde atua a nível do coração, sistema circulatório, pele, mãos, pulmões e tórax. É uma cor que nos liga à natureza e ao nosso estado natural. É calmante, relaxante, alivia a tensão, ajuda-nos em momentos de irri-tação, insónia e esgotamento, transmitindo

as cores a saúde e a doença

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uma sensação de paz e bem-estar. Quando precisamos de equilibrar pensamentos, remo-ver medos, compreender melhor a vida e o mundo podemos usar uma lâmpada verde no ambiente em que estamos.

Quando vestir roupa verde, diga mentalmen-te, “que o meu corpo se auto-cure, e se liberte de todos os bloqueios de doença. Eu sou cura, eu sou cura, eu sou cura”.

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revista dada • 19

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2 31 MARATONA FOTOGRáFICAum olhar sobre o cartaxo Este pro-jeto tem como principal objetivo a sensibilização ecológica e a luta por um planeta melhor, naturalmente, com inci-dência no concelho do Cartaxo, e sempre com o pensamento “pensar globalmente, agir localmente”. Através das objetivas das máquinas fotográficas, esta maratona está aberta a todos, principiantes, amadores ou profissionais, com paixão pela fotografia. A primeira atividade é já nos dias 15 e 16 de junho. Saiba tudo em www.ecocartaxo.pt.

2 ARRAIAL SANTOS POPULARESdia 28 junho o cartaxo sai à rua para as fes-tas dos santos populares A Rua Dr. Manuel Gomes Silva vai estar em festa na quinta-feira dia de S. Pedro, as lojas vão estar abertas até às 23h. Sardinhada, petiscos, diversões e bailarico, numa organização dos comerciantes da zona, que prome-tem um arraial com muita animação.

3 MAFALDA ARNAUTH NO CENTRO CULTURAL DO CARTAxOespetáculo comemorativo do 7º aniversário O CCC convidou uma das grandes vozes na-cionais do fado – Mafalda Arnauth. A fadista vem ao Cartaxo apresentar o seu disco “Fadas”, lançado em 2010, numa homenagem aos mais belos clássicos do fado.

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respiração oral e desenvolvimento

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Durante a infância podem surgir problemas de saúde aos quais é essencial estar atento para pro-porcionar o bom desenvolvimento da criança.

A respiração normal é nasal. É importante tomar precauções e evitar que a criança desen-volva um padrão de respiração oral (respirar pela boca) - se observarmos caraterísticas co-mo boca aberta, língua na arcada inferior ou entre os dentes, bochechas com aspeto “caí-do”, olheiras, flacidez na musculatura da face, lábios secos, má oclusão dentária (alteração no encaixe das arcadas dentárias), o palato (céu

Teresa Rolho Terapeuta da Fala [email protected]

da boca) alto. Também podem aparecer cáries devido à secura na boca, pela passagem do ar.

Normalmente estas crianças têm a mastigação alterada, rápida e desordenada, isto acontece porque não conseguem respirar pelo nariz ten-do que manter a boca aberta quando mastigam para poder respirar. Deste modo preferem alimentos macios e moles, e têm tendência a beber muitos líquidos enquanto comem, devi-do à dificuldade em mastigar.

As consequências da respiração oral são: ren-dimento físico e escolar diminuído, dormir mal porque há menos oxigenação, “ronco” notur-no e com baba na almofada, o crescimento também pode ser diminuído devido à má ali-mentação, alterações na postura corporal com compensações para facilitar a respiração, difi-culdades na fala devido às alterações nos dentes e musculatura da face, otites acompanhadas de hipertrofia dos adenoides, podendo levar a uma diminuição temporária da audição.

É também essencial proporcionar à criança o desenvolvimento da mastigação, processo que é essencial para evitar a respiração oral e prevenir as consequências que daí advém: deve incluir na alimentação da criança alimentos consistentes e fibrosos, que auxiliam e fortalecem os múscu-los da face ex: pão “caseiro”, fruta aos pedaços, verduras e legumes, carne em pedaços. A um ano de idade a criança já deve conseguir comer alimentos inteiros e os alimentos passados de-vem ser eliminados da alimentação.

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22 • revista dada

“as crianças precisam de ver bons exemplos”

Isabel Ramos nasceu no Cartaxo, estudou no Porto e regressou à terra

natal para exercer a sua profissão. Tem dois filhos e é pediatra no Hospital

de Santarém. Numa altura em que se assinala o dia internacional dos di-

reitos da criança, falámos com a médica para saber mais sobre o mundo

dos mais pequenos

Como caracteriza, na generalidade, a educação das crianças hoje em dia?Há cada vez mais liberdade e é um grande desafio para os pais educar os seus filhos. Mui-tos delegam a responsabilidade nas escolas e esquecem-se do seu papel. Pensam que são os professores, ou os educadores de infância, os responsáveis por tudo aquilo que a crian-ça aprende e isso é mentira. Os mais velhos precisam de ter tempo para os mais novos, para os ouvir, mesmo que estejam cansados. Eu também tenho dois filhos e é óbvio que quando chego de um serviço de 24 horas do hospital a última coisa que me apetece é ter que atender aos seus pedidos. Mas tem de ser. Eles são da nossa responsabilidade e precisam de ter noções de disciplina e autoridade. Sem isso, não aprendem. Se vão para a escola sem regras os docentes são incapazes de se impor.

Mas, nos tempos que correm, é difícil ter tempo para os filhos?É difícil mas é possível. Basta meia hora por

entrevista

dia, por exemplo. Desligar a televisão por uns minutos e fazer silêncio à mesa. Contar uma história antes de deitar. Perguntar como cor-rem as aulas. Infelizmente, isso nem sempre acontece, é verdade e a maioria das pessoas tende a compensar materialmente a ausên-cia. Comprar prendas ou dar dinheiro é tudo menos retribuição válida pela falta de cari-nho e atenção, sem isso, eles não aprendem a sentir-se acompanhados e amados. É ne-cessário sacrifício da parte dos adultos, sem dúvida. Como podem as crianças ter sucesso no futuro se não aprendem esses valores? Elas precisam de ver bons exemplos e de ter as melhores referências para que, depois, tenham capacidade para lidar com as dificul-dades do mundo lá fora.

As atividades extracurriculares são positivas para o desenvolvimento da criança?Em parte, mas podem ter o duplo efeito. É importante a criança ter tempo para brin-car, descansar e conversar. Por outro lado, o

|texto António Dias

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revista dada • 23

desporto, a música, a arte ou uma língua es-trangeira são peças fundamentais nos dias que correm. Um jovem que tenha passado por muitas experiências, como o voluntariado, por exemplo, será um adulto mais dinâmico e ca-paz de lutar, atingir objetivos e vencer; de ser independente, no fundo. Mas, não se deve cair no exagero, claro. Tudo depende de cada caso e das possibilidades da família, como é lógico.

As novas tecnologias e as redes sociais são mais uma preocupação para os pais?Sem dúvida. Também aí é necessário tem-po e atenção. É claro que um adolescente já não prescinde do seu telemóvel ou ligação à internet. Mas tem de existir um forte contro-lo parental. E o que acontece é o oposto. Os pais pensam que, por deixarem os filhos ficar horas à frente da televisão ou do computador têm garantido algum descanso em casa, mas é falso. As novas tecnologias têm um lado bom, como por exemplo, funcionar em rede e per-mitir trabalhos em grupo ou pesquisas para a

escola. Só que também há muitos riscos asso-ciados e os pais precisam de estar sempre em alerta máximo. Se os progenitores não forem especialistas em informática, peçam ajuda a um amigo que entenda, ou então perguntem. Pesquisem o histórico do computador, façam, de vez em quando, uma surpresa no quarto do filho e imponham regras.

A sexualidade está a deixar de ser tabu?Sim, mas ainda há um longo caminho a per-correr. Os pais precisam de vencer os seus medos e preconceitos e abrir o diálogo neste aspeto. Mesmo que não gostem. Os filhos já têm aulas de educação sexual na escola e chegam a casa com perguntas que precisam de resposta. Ora, é muito mais seguro ser o pai ou a mãe a dá-la do que um outro colega qualquer. A sexualidade faz parte da vida de qualquer pessoa e namorar é bom e impor-tante. Em Portugal, ainda persiste uma alta taxa de gravidez na adolescência mas que tende a diminuir. O cancro do colo do úte-

“as crianças precisam

de ver bons exemplos

e de ter as melhores

referências”

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24 • revista dada

ro, por exemplo, com uma taxa de prevalência muito elevada no nosso país, já tem vacina e muitas raparigas estão a ser chamadas para as tomar. Mas a meu ver tam-bém os rapazes deviam de a ter. Isso é possível, mas admito que seja muito cara (cerca de 450 euros). Nestas coisas temos que ser realistas e pensar a longo prazo e no bem das crianças.

A obesidade afeta cada vez mais crianças. Estão os pais sen-sibilizados para o problema?A obesidade, tem sido até aos dias de hoje, socialmen-te aceite. Muitos adultos sofrem do mesmo problema e quando vêm os filhos a ficar ‘rechonchudinhos’ até acham piada e não atuam quando deviam. Mas é, sem dúvida, uma das questões mais prementes na infância atual. Te-mos níveis de obesidade muito elevados e com tendência para aumentar, por exemplo, no Hospital de Santarém a lista de espera é enorme. Neste caso, os pais precisam de perceber que gordura não é formosura, como antigamen-te, e que se pode transformar numa doença grave. Um jovem obeso tem uma maior propensão para desenvolver a diabetes, ser vítima de ‘bullying’ na escola, cansar-se com mais facilidade no desporto ou ter menores rendimentos nos estudos. É mau a todos os níveis. Está cientificamente provado que comer depressa aumenta esse risco, por is-so é muito importante comer devagar. Uma refeição não pode durar menos de 30 a 40 minutos. Caso contrário, o efeito de sensação de fome continua e a criança fica insa-tisfeita e vai querer mais comida.

O pediatra é mais que o médico na vida da criança e dos pais?No meu caso, trato todo o tipo de crianças, desde tenra idade até aos 18 anos [idade limite na Pediatria]. Com muitas crio autênticas amizades porque tenho tem-po para conversar com elas, lá está! Há pessoas que recorrem a nós só em casos graves e outros que nos procuram com regularidade. O ideal é ir ao pediatra sempre que puder, mesmo que não existam problemas de saúde porque nós temos a experiência e sabemos detetar os sinais precocemente e damos dicas aos pais. Muitos sentem-se sozinhos, atulhados de trabalho, de responsabilidades, de problemas e um pediatra pode ser uma ótima ajuda, a todos os níveis.d

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os filhos e nós...

Porque que é que a maioria dos filhos, ape-sar de serem desejados, não são pensados?

Quando um filho é planeado pelo casal, é pela ambição que ambos têm em ser pais, e o bebé é normalmente pensado, idealizado. É a complementaridade da família, a conti-nuidade da mesma.

Por vezes, este bebé surge só porque sim. Porque é o passo a seguir ao casamento. Não há lugar para amadurecer, o bebé não é pensado.

Existe também a pressão familiar e social, que leva muitos casais a apressarem-se: “Quando é que vem?”, “Ainda não estas grávida?”. Mesmo sem sentir essa necessi-dade e sem estarem preparados, a influência faz com que reajam.

Também a idade é um fator de tensão. Hoje cada vez se casa mais tarde, a mulher sente a pressão dos anos a passar e a urgência da ma-ternidade torna-se cada vez maior. Levados por “já não temos muito tempo”, a chegada do bebé passa a ser um sofrimento para o ca-sal, que perde a disponibilidade para pensar.

Os imprevistos também acontecem, e quando a decisão de o ter é ponderada e amadurecida e este bebé torna-se desejado e pensado.

Cada vez há mais casais que não querem ter filhos. É uma opção, uma decisão tão legi-tima como a de querer. Contudo, por regra, são casais incompreendidos por parte das pessoas que os rodeiam. São estigmatizados

e pouco respeitados até que seja aceite a sua opção. Nem todas as pessoas nasceram pa-ra ser bons pais, escolhem outros projetos e percursos em que sentem serem mais capa-zes, e em que terão mais sucesso.

São de louvar os casais que fazem uma es-colha acertada para si próprios, seja essa a de ter ou não ter filhos. É uma grande res-ponsabilidade ser pai ou mãe. É preciso estar preparado para ceder, abdicar, ajustar e, prin-cipalmente, cuidar. Isto só é possível quando o casal cresceu e amadureceu em conjunto e se sente disponível para a chegada de um novo elemento que vai ocupar o espaço não só do casal como também o de cada um.

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26 • revista dada

“de pequenino se torce o pepino”|texto António Dias

Já lá vai o tempo em que os filhos eram criados para ajudar os pais na faina

da terra ou nas tarefas domésticas, e em que era socialmente aceite dar

uns açoites aos que se portavam mal. Hoje, tudo é bem diferente. Convidá-

mos três famílias a partilhar algumas das regras da educação que aplicam

em casa e falámos com especialistas da área

“O meu sonho é ser apresentadora de televisão”, Elsa Damas

“O meu quarto foi pintado de verde porque sou do Sporting” Bernardo Annes

“Ainda não sei o que quero fazer quando for grande, mas acho que será algo relacionado com animais” Elisabete Annes

“tenho sempre cuidado com o que coloco na minha página de facebook” Manuel Varela

“A minha mãe é a minha melhor amiga. Sei que posso contar com ela sempre que preciso” Pedro Periquito

“Adoro jogar na playstation, sobretudo o jogo de futebol” Guilherme Varela

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Pedro, 17 anos, está sentado na secretária com dois computadores à sua frente. Num, joga com a mão esquerda. No outro, dá uns toques no trabalho da escola, com a mão di-reita. Paralelamente, consegue dar atenção à televisão que está ligada no seu canal preferido e também à música que emana dos ausculta-dores colocados nos ouvidos. “Consigo fazer várias coisas ao mesmo tempo”, assegura o jovem estudante da Secundária do Cartaxo, com um sorriso orgulhoso. Teresa Periquito, a mãe, assume que, no campo das diversões, é bastante liberal: “apenas exijo que seja o melhor aluno possível”. Esta mãe de 45 anos, enfermeira do Hospital de Santarém, não ce-de um milímetro no que toca aos resultados escolares do Pedro e da filha, Elsa, de 8 anos, que anda no primeiro ciclo. “Vejo os testes, quero saber tudo o que se passa nas aulas, gosto de partilhar os assuntos e quero que tenham bons resultados. Nunca os castiguei, mesmo quando têm más notas”, ressalva. Jorge Damas, 44 anos, marido e engenheiro civil de profissão, corrobora: “damos apoio ►

nos momentos bons e maus. Ficamos felizes quando são otimos, e estamos do lado deles se cometem um deslize”.

É um dilema de muitas famílias. Como educar um filho? Devo ralhar? Devo ceder? Devo ser amigo? Em que momentos posso ser mais ou menos autoritário? Posso dar presentes? Com que frequência? Em que idade é aceitável dar-lhes um telemóvel, por exemplo? Hoje, uma criança ou adolescente vive rodeado de uma multiplicidade de estímulos: as novas tecno-logias, como os computadores, telemóveis, televisão e redes sociais; as atividades extra-curriculares, como o desporto, a música ou a dança são quase obrigatórios; a alimentação, como os doces, deixaram de ser um luxo; a moda é uma preocupação para raparigas e ra-pazes; e a tudo isto há que juntar as diversões.

“Não existe uma educação perfeita nem pais perfeitos”, explica a psicóloga Sónia Paren-te. “A receita básica passa por desenvolver um vínculo afetivo forte, pois quem se sente

em destaque

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Teresa, a mãe, Jorge o pai, Pedro e elsa os filhos. Na família Damas os estudos são o mais importante, as atividades extracurriculares são escolha dos filhos

amado sabe ouvir críticas”. No entanto, sublinha: “os filhos precisam de regras. O amor só por si não é suficiente pois não os prepara para a vida, dá-lhes a ideia de um mundo irreal em que tudo é fácil”. Inês Simão, responsável pelas consultas de pediatria na clínica Con-forto & Elegância, no Cartaxo, também defende o meio termo. “Um pai pode ser um bom confidente mas, por outro, deve exercer alguma autoridade”.

faca de dois gumesA palavra autoridade tem muito signi-ficado para Paula Varela, 39 anos, mãe de dois filhos: Manuel, de dez anos e Guilherme de cinco. Lá em casa é fulcral tratar os mais velhos por “você”, in-cluindo os progenitores; o respeito pelas hierarquias e pelos professores; inclusive a noção de humildade. “São valores que os meus pais me passaram e acho que lhes devo transmitir”, explica a delegada de informação médica. “Para mim, o su-cesso deles passa pelo cumprimento de horários e regras, pela noção de esfor-ço e dedicação. Sem isto, é impossível vencer na vida”, afirma. Sónia Parente partilha a mesma opinião: “a disciplina e a coerência são tão importantes como o amor. A educação deve preocupar-se com a formação do caráter. Os filhos precisam das orientações dos pais para que as possam interiorizar e respeitar”. Em abono da verdade, na casa de Paula

“apesar de pressionar para que tenham bons resultados na escola, também os

incentivo a saírem e a divertirem-se”teresa periquito

“as atividades extracurriculares devem existir mas com moderação, ter, por exemplo, duas atividades: uma que promova o exercício físico e outra o intelecto, sem esquecer o tempo para brincar” inês simão, pediatra interna no hospital d. estefânia

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revista dada • 29

e João Pedro Varela, pai, 44 anos, há, ape-sar de tudo, muita animação sempre que possível e tempo para tudo. Sobretudo, para desafios. Nos tempos livres, Manuel, o mais velho, tem direito a aulas de surf, playstation partilhado com o Guilherme, karaté, aulas de inglês “porque o pai faz questão” e futebol (atividade preferida do Manuel). “Fiz questão que o Manuel tivesse várias experiências para que pudesse testar as suas capacidades e tenho insistido para que permaneça nelas”. E explica: “quero que ele aprenda a não desistir à primeira. O Manuel põe a hipótese de deixar uma delas, mas assevera que “consegue conci-liar tudo”. O pai acrescenta: “é uma forma de os ajudar a crescer e prepará-los para vida de adultos”. O diretor de marketing acredita que “esta é a última geração em que temos uma hipótese de mudar o rumo do tipo de educação dada aos mais novos. Vivemos nu-

ma época de enormes fragilidades, rodeados de muitas influências, negativas e positivas. É necessário agarrar nesta geração para lhe dar os melhores exemplos possíveis”.

vida na escola é difícilManuela Lopes, 49 anos, professora do en-sino básico em Azambuja, compreende que “o mundo dos mais novos seja complicado. Têm que ser bons a gerir diversas disciplinas, acatar as regras incutidas pelos pais, pensar no futuro e depois lidar com os colegas na es-cola. Só que depois, chegam a casa, ninguém os ouve e ficam horas à frente do computa-dor ou da televisão. Essa situação acaba por

Paula, a mãe, João Pedro, o pai, Manuel e guilherme, os filhos, e Vicente que nasceu no dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança (aqui ainda na barriga da mãe). Na família Varela guilherme é quem faz mais barulho (por enquanto...)

“é claro que é difícil castigar um filho. mas é preciso que eles percebam quem

manda em casa. sai-se de coração aper-tado para o trabalho, mas isso passa”

paula varela

“acho que os pais se tornaram demasiado protetores. as crianças precisam de cair, de se magoar, de se sujar. os mais velhos passa-ram por isso e muito mais e sobreviveram!” manuela lopes, professora

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criar jovens desestruturados, desequilibrados e com liberdade a mais”. A docente condena “a permissividade a mais dos pais”, que “de-legam toda a responsabilidade da educação dos filhos nos professores”. Sónia Parente corrobora: “antes, quando havia problemas, ralhava-se com os filhos, agora ralha-se com os professores, às vezes à frente do menor. Como se pode assim ter autoridade?”

A vida social escolar pode ser, de facto, tam-bém um desafio. Que o diga Elisabete Annes, de 11 anos, no sexto ano, na EB 2,3 do Carta-xo. “Às vezes é difícil conviver com os colegas na escola. Ainda recentemente tive alguns

problemas com umas raparigas e foi compli-cado”, desabafa. A mãe, Raquel Annes, 42 anos, cardio-pneumologista no Hospital de Vila Franca de Xira, confirma: “às vezes elas são muito más umas com as outras. Ainda por cima, ela está numa turma em que a maioria são meninas!” Apesar de este não ter sido um caso grave, os ataques físicos ou psicológicos entre colegas existem e é preciso estar atento. “É claro que as crianças e adolescentes não são dóceis, como nos livros da ‘Anita’, nem obedientes, como na escola salazarista. Têm acesso a muita informação e existe muita per-missividade”, explica Mário Reis, professor na Escola Básica de Vale da Pinta. “O importan-te é que os pais estejam atentos aos sinais e mantenham um diálogo permanente no seio familiar”, aconselha. Importante também é saber dialogar com os professores. “Eles são técnicos especializados e, na maior parte dos casos, pessoas interessadas no sucesso dos seus alunos”, lembra o docente.

Raquel, a mãe, Manuel, o pai, elisabete, a filha, Bernardo, o filho. Na família Annes, divi-dem-se as tarefas domésticas e durante a semana, a televisão e o computador desligam-se às 21h30, o tempo de diversão é reduzido ao máximo

“sou muito liberal e gosto de falar de tudo cá em casa. a sexualidade, por exemplo, é um tema importante e eles

precisam de estar informados” manuel annes

“muitos pais não promovem a independência dos filhos. isso só favorece a falta de autoconfiança” sónia parente, psicóloga

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“não acho que as crianças sejam, atualmente, mais irrequietas. go-zam de liberdade, pela qual tanto lutámos, ocupam um lugar de destaque. muitos dos miúdos que são rebeldes só procuram atenção” mário reis, professor

dentro de casaMas é dentro de quatro portas que “o menino devia torcer o pepino”. Sónia Parente defende que “os pais devem promover, gradualmente, tarefas para que a criança saiba assumir res-ponsabilidades, desenrascar-se e pensar pela sua cabeça”. Na família Annes, o calendário escolar serve para gerir todos os aspetos do quotidiano: “durante a semana, a televisão e o computador desligam-se às 21h30, o tempo de diversão é reduzido ao máximo. Ao fim de semana é possível ter mais liberdade e desfru-tar de algumas saídas mais tardias”, explica o pai, Manuel Annes, informático de profissão, e que conhece todos os segredos de como vi-giar a vida virtual dos filhos. Os castigos são, também, raros. “Repreendo quando tem de ser, mas tento manter a cordialidade, para que saibam que podem confiar sempre em mim”, alega a mãe, Raquel Annes.

Sónia Parente admite que, atualmente, as relações entre pais e filhos “estão mais pró-ximas”. “Os adultos evitam ser autoritários, o que é bom, porque promove a conversa e a empatia, mas torna-os demasiado toleran-tes. É importante dizer não”, aconselha, “os castigos só são prejudiciais se forem em exa-gero”. Raquel Annes é realista: “eu também tive a idade deles e sei que, por muito que castigue, da porta para fora é difícil saber o que fazem. Tenho que confiar neles e acre-ditar que tudo vai correr bem”. Já na família Varela, além das boas notas, o quarto tem que estar arrumado e, se nas más ações são castigados, “tirando-lhes o acesso

a coisas que eles gostam”, no bom compor-tamento também são premiados. “Mas nada disto é linear”, ressalva a mãe. “Depende dos erros que se cometem e de quão contente es-tou com o seu comportamento. Nos últimos dias, por exemplo, sei que o Manuel esteve muito tempo dedicado aos estudos, por cau-sa dos testes, por isso, este fim de semana, vamos à praia, para ele praticar surf”.d

“recuso dar-lhes uma televisão para o quarto. o tempo é demasiado precioso e eles já têm distrações suficientes” raquel annes

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32 • revista dada

dada no

FEIRA MEDIEVALNos dias 11 e 12 de maio, o Agrupa-mento Escolar Marcelino Mesquita transformou o recinto da Escola Bá-sica 2,3 José Tagarro numa autêntica Feira Medieval que envolveu toda a comunidade educativa e a popula-ção numa viagem à Idade Média. A DADA esteve lá, as fotos estão na nossa página do facebook, faça ‘gosto’ e partilhe.

DIA MUNDIAL DA CRIANçANa Praça 15 de Dezembro, no Car-taxo, a manhã, do dia 1 junho, foi dedicada sobretudo à brincadeira.

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CINCO MINUTOS DE FAMAA DADA está a celebrar cinco anos de vida e por isso, ofe-receu uma sessão fotográfica dedicada às mães, nossas leitoras. As fotografias são de Vitor Neno e o consultor de imagem Marco Sereno maquilhou as mães para a sessão fotográfica. Aquilo que começou como uma iniciativa para celebrar o amor entre mães e filhos, tornou-se numa enor-me festa de família. Veja todas as fotos e faça ‘gosto’ nas suas preferidas em facebook.com/fbrevistadada.

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34 • revista dada

quando a balança é uma obsessão

a esferaSónia Parente

Psicóloga Clínica Mestre em Psicologia educacional

[email protected]

A anorexia não é somente uma doença de moda, ou seja, derivada de padrões de beleza ditados pela moda. O ideal de beleza da nossa sociedade pode ser um fator que desencadeia o processo da preocupação com o peso mas o transtorno alimentar exige predisposições nomeadamente genéticas e/ou de vulnerabi-lidade da personalidade.

A anorexia tem maior prevalência nas raparigas jovens e geralmente começa com uma die-

ta normal para perder uns quilos a mais, mas quando é atingido o peso antes desejado ela não consegue parar de controlar o peso. Torna-se uma obsessão, a sua autoestima depende ob-sessivamente do controlo do peso corporal. Ao contrário do que se possa pensar, a anorética tem um apetite normal mas controla a ingestão de alimentos e esse controlo dá-lhe uma sen-sação de poder. Pode sentir que não é boa em nada mas é boa a controlar a sua fome.

Vive para o controlo alimentar e cada perda de peso é sentida como grande conquista e com um sentimento de extrema disciplina pessoal. O controlo do peso torna-se o fulcro da sua vida e o único objetivo realmente importante, de que depende todo o seu valor pessoal. Em segredo tentam constantemente superar-se e a perda de peso nunca é suficiente, chegando ao ponto de já não ser uma questão de não que-rer comer mas sim de não ser capaz de comer, já que o medo de aumentar de peso é aterra-dor. Se não recorrerem a tratamento podem morrer e quanto mais tempo passar, mais a doença progride e mais difícil é de tratar. Este tratamento deve ser multidisciplinar, incluin-do psicólogo, dietista, endocrinologista…

Mas o médico é visto como um inimigo já que para essa pessoa tratar-se é voltar a comer e a aumentar de peso, que é aquilo que mais as assusta. Como em todas as doenças compul-sivas, o primeiro passo para o tratamento é o reconhecimento de que tem um problema.

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36 • revista dada

Luísa tem uma filosofia de vida: “o futuro somos nós que o fazemos no dia a dia, para mim não há limites”. Trabalha com paixão para enfrentar os seus desafios profissionais e assim ir ao encontro das expetativas e necessidades dos seus clientes sejam eles compradores ou vendedores.

Para Luísa é essencial criar uma relação de con-fiança, amizade e frontalidade com cada cliente, “na maior parte dos casos o contacto com os meus clientes não termina no momento da con-clusão do negócio, gosto de saber se continuam bem, nem que seja só nas datas festivas. Por ou-tro lado: um cliente satisfeito é um amigo para a vida”, conclui.

O mercado imobiliário desceu cerca de cator-ze por cento em 2011 e atualmente a oferta é superior à procura, mas Luísa acredita que “há sempre o cliente certo para cada imóvel ou o imóvel certo para cada cliente, o que importa é conhecer as reais necessidades e desejos das pessoas e as potencialidades de um imóvel”.

trabalhar com paixão

Hoje em dia, um comprador é uma pessoa in-formada que procura fazer o melhor negócio possível tendo em conta os preços de mer-cado atuais, enquanto que para o vendedor é mais difícil acompanhar a descida dos preços. Por isso, neste momento, é difícil determinar o tempo médio para a concretização de uma venda, mas Luísa não desiste, “faço a vigési-ma reunião como a primeira: empenhada em servir e com paixão pelo que faço”, afirma.

Luísa da Guia ganhou o Prémio Estrela da Re/Max, prémio que representa a confiança de proprietários, compradores e arrendatá-rios pelo seu trabalho na Re/MAX Milénio do Cartaxo, loja que abriu em 2011 e que também ganhou o prémio ‘Melhor Agência em Volume de Negócios’.

Se pretende vender, comprar ou arrendar um imóvel contacte Luísa da Guia através do núme-ro 924 432 597, ou do email: [email protected]. Pode ainda visitar o site www.remax.pt/lguia.

Luísa da Guia é uma mulher

alegre, simpática e de trato fácil.

Trabalha desde 2008 no ramo

imobiliário. Gosta do contacto

com as pessoas e por isso adora o que faz. O sucesso valeu-lhe, no

passado mês de abril, o Prémio Estrela da Re/Max

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revista dada • 37

economia, em trocos!Renato J. [email protected]

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Saindo da imensidão abstrata dos números da Economia e das estatísticas, é nos sítios onde vivemos e/ou trabalhamos, no nosso pequeno meio, que se sentem de forma mais pronunciada os efeitos da atual crise económica. É, a este ní-vel, que inúmeras pessoas (muitas vezes, nossas conhecidas) estão desempregadas e muitos pe-quenos negócios, que já faziam parte do nosso quotidiano, não conseguem sobreviver, transfor-mando sonhos em autênticos pesadelos.

Para inverter este círculo recessivo, que afeta as nossas “terras e gentes”, já não bastam as tradicionais receitas adotadas no passado pa-ra promover o crescimento económico local. Antigamente, o caminho seguido, normalmen-te, envolvia a atração de grandes empresas ou, simplesmente, a conquista de uma obra signi-ficativa à administração central, tal como uma estrada ou até um aeroporto.

Ora, tal como a dura realidade da situação do país nos mostra, tornou-se cada vez mais difí-cil atrair investimentos de grandes empresas (também elas a racionarem os seus custos) e a administração central, em geral, conta com recursos cada vez mais limitados. De igual for-ma, devido aos investimentos não reprodutivos (muitas vezes, inclusive, despesismo duvidoso), muitas câmaras municipais estão enclausuradas em autênticas espirais de endividamento, pelo que não poderão também ser agentes diretos de investimento neste difícil momento. O que nos leva a uma questão central; o que fazer então?

Não há outra saída na atual conjuntura, o cami-nho passa - em paralelismo com o que fazem

o regresso a casa!

atualmente muitas empresas - por encontrar a solução dentro de casa, Insourcing! Os agentes locais, públicos e privadas, têm que assumir o seu papel.

As terras, regiões e países que estão a con-seguir sair do “buraco” recessivo, da falta de crescimento e do desemprego, são aqueles que acreditaram nas suas pequenas e médias em-presas locais, nos seus projetos cooperativos, no associativismo, no empreendedorismo e principalmente na inovação, diferenciação e no conhecimento enquanto elementos propulso-res do seu desenvolvimento. Com efeito, são as localidades que valorizam e aproveitam o poten-cial local, que conseguem precaver o seu futuro de forma sustentável e promover a qualidade de vida e o bem-estar das suas populações.

O segredo está, muitas vezes, simplesmente, no regresso a casa!

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38 • revista dada

uma risada numa tragédia de marcelino mesquita

o cartaxo e a sua história

Na dramaturgia portuguesa a obra “Dor Suprema” de Marcelino Mesquita ombreia com a peça de Garrett “Frei Luis de Sousa”. Representada por grandes nomes da cena portuguesa como os actores Virgínia, Ân-gela Pinto ou João Rosa, enchia os teatros em finais do século XIX inícios do século XX, chegando a ser escolhida durante mui-tos anos para exercício final de curso no Conservatório Nacional. A “Dor Suprema” é uma tragédia burguesa em três actos, ar-repiante, decalcada na dor de um pai e de uma mãe que ao morrer-lhes a jovem filha, resolvem suicidar-se. Como Marcelino era médico descreveu os preparativos do sui-cídio aos pormenores, com os actores em palco acendendo um fogareiro e calafetan-do as janelas para queimarem o oxigénio e morrerem por inacção. Tudo acompanhado com um texto de intenso clímax dramático que punha as plateias a chorar.

Mas um dia, no velho teatro Condes em Lisboa, aconteceu um imprevisto. As tem-poradas de contrato dos actores eram de oito meses e nos quatro meses de inactivida-de, os que não iam ao Brasil, constituíam-se em companhias itinerantes para irem pela província ou na capital fazerem alguns es-pectáculos. E uma das peças que garantia o

êxito de bilheteira era sem dúvida a “Dor Suprema”. E uma pequena companhia com actores pouco conhecidos assim fez. Faltava-lhes porém a autorização do autor que estava na sua Quinta da Ribeira, em

Marcelino Mesquita, caricatura do início do século xx

Rogério Coito historiador

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Pontével. Mas conseguiram o contacto e a resposta não se fez esperar. Que contac-tassem a Livraria Francisco Franco, em Lisboa, a quem ele tinha vendido todos os direitos de autor. E assim fizeram. Paga-ram 10 tostões por cada acto e a peça subiu à cena. No dia da representação no entan-to, descobriram meio escondido junto ao palco, Marcelino Mesquita. Ficaram em pâ-nico temendo as comparações. Iniciaram a representação trémulos, vão ganhando confiança e chegaram à cena do fogareiro para a qual o autor tinha dado indicações precisas para sugestionar dolorosamente os espectadores: “Um fogareiro, um boca-do de jornal, um pouco de palha, tapam-se todas as fendas e frinchas (…) a palha arde, o lume fica”. Uma cena esmagadora com um crescendo de violência emocional, com os dois principais actores a arrastarem-se e a morrer em cena.

Conta Romualdo Figueiredo que simples-mente naquela noite a sala encheu-se de fumo, os espectadores começaram a tos-sir e a autoridade policial resolveu intervir, cumprindo o regulamento que não se pode fazer lume no palco. E na altura em que os protagonistas estão no estertor da morte para terminar o seu calvário doloroso, uma porta do palco abre-se e aparece o comis-sário acompanhado de um subordinado e levam o fogareiro. Foi uma gargalhada geral. E para a cena ser mais hilariante, com a porta do fundo escancarada, os dois protagonistas continuaram a “morrer com-pletamente asfixiados”.

Marcelino Mesquita, com o orgulho de dra-maturgo ferido, fugiu dali tão rapidamente que durante uns tempos ninguém o viu.

Rogério Coito escreve de acordo com a antiga ortografia

Rua 5 de Outubro, bloco C, r/c dto CARTAXOtelefone 243790765/6 fax 243790767

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Director Clínico Dr Pedro José de Sousa Leal Teixeira Alves

ESPECIALIDADES MÉDICASMEDICINA GERAL E FAMILIAR, PEDIATRIA, PSIQUIATRIA, GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA

E SENOLOGIA (PATOLOGIA DA MAMA), MEDICINA DESPORTIVA, MEDICINA FÍSICA

E REABILITAÇÃO (FISIOTERAPIA E TERAPIA DA FALA), ORTOPEDIA, NEUROCIRÚRGIA

E CIRURGIA GERAL

ACORDOS DE SAÚDE

PARCERIASACP, Luis Mota & Filhos, Lda, ERA Cartaxo, Agrolex, Grupo Natação do Cartaxo, G.D de Pontével, AAC, Happy-Dente, Gravymedal, SerHogarSystem, entre outras empresas da região

A Clínica integra Serviços Médicos, Fisioterapia, Bem-Estar (Psicologia, Nutrição e Estética) e Medicinas Alternativas (Acupunctura). Procuramos facilitar o acesso à saúde eliminando as desigualdades existentes na sociedade

horário das 8h às 20h não encerra à hora de almoço

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40 • revista dada

Vasco Cunha Deputado na Assembleia da República

Há uma caricatura que retrata com maestria a nossa realidade autárquica local: um con-denado no tribunal, pelo assassinato do pai, alega que não pode ir para a prisão porque entretanto ficou órfão.

Em 21 de fevereiro foi publicada no Diá-rio da República a Lei nº8/2012 relativa às regras aplicáveis à assunção dos compromis-sos e aos pagamentos em atraso para todas as entidades públicas, incluindo as Câmaras Municipais: a Lei dos Compromissos.

Refere-se aos “titulares de cargos políticos, dirigentes, gestores ou responsáveis pela contabilidade” e prevê a responsabilidade civil, disciplinar, financeira, sancionatória e/ou reintegratória e até criminal para todos os que assumam compromissos em desconfor-midade com o que aí se determina.

As autarquias terão de ser capazes de limitar as suas despesas e os compromissos finan-ceiros aos fundos disponíveis. Isto é, quando há dinheiro… Apesar das imperfeições e da discussão que tem gerado, a lei é um exce-lente contributo para acabar com a ideia do “pode-se gastar o que há e o que não há, por-que depois logo se vê…”.

Com esta lei ficámos a saber da situação fi-nanceira do nosso Município, no final de dezembro de 2011: 1 o total da dívida ultra-passava os 52 milhões de euros; 2 ocupava o vigésimo lugar da tabela - entre 308 Câmaras

Municipais de Portugal - com 19,6 milhões de euros de dívidas a fornecedores com mais de 90 dias; 3 a capacidade de endividamento junto dos bancos estava esgotada; 4 a receita municipal de 18 milhões de euros não chega-va para as despesas que são superiores a 22 milhões de euros; 5 o passivo era superior ao ativo em mais de 9 milhões de euros e 6 os seus resultados operacionais eram negativos há cinco anos…

Em suma, se esta situação fosse aplicada a uma família ou a uma empresa, há muito que lhe tinha sido decretada a falência!

Quando comparamos a nossa dívida munici-pal com a de outros municípios e vemos que o Cartaxo tem cerca de 25 mil habitantes e Gaia tem mais de 400 mil ou que em situação completamente oposta à nossa há municípios como Coruche, Constância e Vila Franca de Xira que honram os seus compromissos e que pagam a tempo e horas aos seus forne-cedores, então temos de concluir que nem todas as câmaras municipais são ou foram mal geridas.

É por isso penoso assistir à falta de pudor e à demagogia de quem nos dirige no Município do Cartaxo. Não tiveram nada a ver com o sucedido… A vergonha não paga imposto e a ideia de pagar a tempo e horas parece uma ofensa… Todos os problemas resultam da Lei dos Compromissos e só falta acrescentar que… ficaram órfãos!

opin

ião

compromissos… uma lei que o cartaxo precisava!

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Firiconta é a empresa que a técnica de contas criou a 1 de julho de 2008. Filipe e Ricardo, o nome dos filhos de Lurdes Gonçalves, 47 anos, natural de Mirandela e moradora no Cartaxo. A semelhança entre estas duas referências? “O nome da empresa é o resultado das iniciais dos meus filhos, com a junção à palavra conta”. Não obstante, o que preocupava Lurdes Gonçalves, na altura de avançar com o seu próprio negó-cio, era lidar com tudo sozinha. “Sempre fui empregada por conta de outrem e esta foi uma mudança radical na minha vida”. Ainda assim, decidiu avançar. “É claro que tive algum receio, mas esta era uma área que dominava. Sou téc-nica de contas desde 1991. O maior desafio”, ressalva, “era apoiar os clientes na rentabilida-de das suas atividades e criar um ambiente de confiança”. No entanto, o balanço é bastante positivo. “Consigo, apesar da crise, angariar novos clientes, eles parecem estar satisfeitos connosco, e tenho uma equipa em quem confio e que me ajuda imenso”, elogia.

“vou continuar a trabalhar com alegria e fé num futuro melhor”

Lurdes Gonçalves lida com a tão famigera-da crise todos os dias. “As pessoas tendem a ver a contabilidade e os números com muita apreensão, mas todos os problemas são ultra-passáveis. E, por tendência, sou otimista. É claro que a situação está complicada, porém acredito que o país vai dar a volta por cima”, defende, com veemência. E para os seus clien-tes, o conselho é sempre o mesmo: “a solução não é desistir. É racionalizar meios e gerir me-lhor o negócio”, enumera.

E o futuro, Lurdes Gonçalves? Depois de soltar um suspiro, pensar e hesitar diz: “Vivo cada dia com uma projeção para um amanhã melhor para os meus clientes e um crescimen-to da minha empresa. Tenho dois filhos e um marido que sempre me apoiaram. Para já, e até porque ainda me considero relativamente nova [solta uma gargalhada], vou continuar a trabalhar arduamente, com criatividade, alegria e fé num futuro melhor”, promete. d

Lurdes Gonçalves é técnica de contas. A Firiconta é a sua empresa de con-

tabilidade e, no Cartaxo, tem conseguido furar a crise, ajudando muitos

clientes a enfrentar os seus dilemas financeiros e fiscais |texto António Dias

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SANDES DE CARNE ASSADAExcelente para aproveitar sobras de carne assada!Numa fatia de pão coloque alface, carne assada, mostarda, tomate, cebola roxa, couve roxa, picles de cenoura e por fim, a outra fatia de pão.

Nesta edição apresentamos uma seleção de sete sandes, uma sugestão do

blogue Cinco quartos de Laranja, eleito pelos leitores melhor blogue do ano

2011 na área de culinária e gastronomia e que recomendamos.

As sandes são uma ótima sugestão para refeições rápidas e leves, combinam

bem com os dias quentes que já se fazem sentir e são uma excelente forma de

aproveitar os legumes da época.

sandesUMA óTIMA SUGESTÃO PARA REFEIçõES RáPIDAS

à MESA

SANDES MISTA COM LEGUMES GRELHADOSEm pão de baguette aberto sobreponha os ingredientes, comece com uma fatia de beringela grelhada, acrescen-te duas fatias de courgette grelhadas, uma fatia de quei-jo gouda com pimenta, fatias finas de paio do lombo, couve roxa cortada, cogumelos grelhados, um pouco de mostarda e uma folha de alface.

SANDES DE REQUEIJÃO COM PEPINO E RABANETESimples. Fresco. Saboroso.Corte um pedaço de pão de baguete em dois. Barre cada metade com requeijão de Seia. Por cima coloque fatias finas de pepino e de rabanete. Polvilhe com pimenta preta de moinho e regue com azeite aromatizado.

|texto e fotos Cinco quartos de Laranja

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revista dada • 43

à MESASANDES SATURDAy NIGHT LIVEComece por fazer uma mistura de cebola, bacon e espinafres. Numa frigideira coloque um fio de azeite, de seguida acres-cente 200g de bacon cortado em tirinhas e deixe cozinhar um pouco, de modo a que o bacon liberte alguns sucos. Acres-cente uma cebola cortada em meias-luas. Envolva bem e deixe que a cebola quebre. Por fim, adicione uma mão cheia de folhas de espinafres. Tempere com pimenta preta de moinho. Coloque a mistura num prato e reserve.Numa frigideira estrele dois ovos. Entretanto, corte um tomate em meias luas, pepino às rodelas e lave duas folhas de alface.Em cada pãozinho com cereais coloque uma folha de alface, tomate, mistura de bacon, cebola e espinafres, um ovo polvi-lhado com pimenta de moinho e rodelas de pepino.

SANDES DE PESTO COM QUEIJO, TOMATE E ALFACEFica uma delícia!Para fazer esta sandes basta cortar uma baguete ou um pão idêntico ao da baguete ao meio, barrar com pesto de manjericão, de seguida colocar fatias de quei-jo, tomate às rodelas e terminar com alface ou uma mistura de alface e espinafres.

SANDES DE QUEIJO DE CABRA FRESCO COM FIGOEsta sandes é mesmo para apreciadores de figos. O doce do figo contrasta muito bem com o sabor intenso do queijo de cabra.Duas fatias de pão de forma, um queijo fresco de cabra e um figo lampo, servido em forma de sandes, com algumas verduras (alface roxa e rúcula).

SANDES DE QUEIJO MOzzARELLA E PRESUNTOEsta sandes é simplesmente deli-ciosa!Torre ligeiramente duas fatias de pão integral. Numa das fatias coloque um queijo mozzarella fresco cortado em 4 rodelas. Leve novamente à torradeira e deixe ficar até o queijo começar a derreter. Tire para um prato. Por cima do queijo coloque duas fatias de presunto bem fininhas. Termine com a outra fatia de pão torrado. Corte ao meio e sirva com uma salada de mistura de alfaces e tomate.

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44 • revista dada

esta altura do ano é de abundância, especialmente de fruta. encontramos

uma enorme variedade e as combinações possíveis são quase ilimitadas. em

dias de calor sabe tão bem beber sumos de fruta frescos

sumos de frutaSUMOS REFRESCANTES E DELICIOSOS PARA COMEçAR O VERÃO EM GRANDE

à MESA

SUMO DE MORANGOS E FRAMBOESASingredientes 500g de morangos, 250g de framboesas, 6 cubos de gelo, 4 colheres de chá de açúcar, 1 colher de sopa de vinagre balsâmico cremoso, 6 folhas de manjericão grandes, 8 folhas de hortelã

confeção 1. Colocar todos os ingredientes num liquidificador e triturar. 2. Servir o sumo em copos decorados com framboesas e morangos.

O sumo fica com um agradável aroma a man-jericão e hortelã.

SUMO DE AMEIxAS E NECTARINASingredientes 10 ameixas vermelhas maduras sem a pele, 3 nectarinas com a casca, 1 banana, 1 iogurte cremoso de manga, 10 cubos de gelo. Colocar os ingredientes no liquidificador e triturar.

Com um sumo refrescante e delicioso, é mais fácil esperar pelas férias!

|texto e fotos Cinco quartos de Laranja

www.cincoquartosdelaranja.blogspot.com

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revista dada • 45

Loja GourmetPUB

SUMO DE AMEIxA E MELOAingredientes 13 ameixas vermelhas maduras, 1/2 meloa, 8 folhas de hortelã, gelo q.b.

confeção 1. Tirar a casca à meloa. Cortar a meloa em pedaços. 2. Limpar as ameixas de peles e ca-roços. 3. Colocar no copo da varinha mágica ou num liquidificador a me-loa, as ameixas, as folhas de hortelã e cubos de gelo. Triturar.

Humm! Bem fresquinho, ao final da tarde, depois de um dia de trabalho, sabe muito bem.

à MESA

SUMO DE AMEIxA COM PêSSEGOingredientes 4 pêssegos maduros, 16 ameixas vermelhas e maduras, 2 colheres de sopa de maple syrup, gelo q.b

confeção 1. Limpar os pêssegos e as ameixas de peles e caroços. 2. Colocar no liquidifica-dor a fruta, o maple syrup e cubos de gelo. Triturar.

Fresquinho fica uma delícia.

SUMO DE LARANJA COM AMEIxA, FIGOS E HORTELÃingredientes 5 laranjas (aprox. 250ml de sumo), 1 nectarina, 250g de ameixas maduras sem a casca, 5 figos maduros sem a casca, 5 a 7 folhas de hortelã, 12 cubos de gelo . Colocar os ingredientes no liquificador e triturar.

As ameixas quando usadas em sumos, compotas ou so-bremesas revelam a sua acidez, por isso, pode acrescentar algum adoçante.

www.cincoquartosdelaranja.blogspot.com

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46 • revista dada

inaugurado em santarém centro de investigação

professor veríssimo serrãoO Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, inaugurado no dia 26 de maio, pelo Presidente da Câmara Muni-cipal de Santarém, Francisco Moita Flores, foi criado a 1 de março de 2011 e tem como base e ativo a doação feita por Veríssimo Serrão de 30.000 livros e 250 caixas de documentos ma-nuscritos, à Câmara Municipal de Santarém.

A cerimónia, que teve início no Convento de S. Francisco, contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal, An-tónio Pinto Correia, do diretor do Centro, Martinho Vicente Rodrigues, e do próprio Professor Joaquim Veríssimo Serrão, bem como com um número elevado de convida-dos, vindos de toda a parte do país e países vizinhos, que não quiseram deixar de ho-

menagear Veríssimo Serrão neste momento tão importante. Veríssimo Serrão, presidente da Academia Portuguesa de História de 1975 a 2006, re-feriu, emocionado, que a sua vontade foi cumprida, que a Câmara Municipal de San-tarém na pessoa do seu presidente e dos seus vereadores o honraram mas que “tudo seria impossível sem a ajuda do professor Marti-nho Vicente Rodrigues” e acrescentou “A minha missão está cumprida, deixo este es-pólio em sinal de gratidão a Santarém”.

A seguir à cerimónia, abrilhantada pelo Coro do Circulo Cultural Scalabitano, foi descerra-da a placa do Centro de Investigação na Casa de Portugal e de Camões.

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revista dada • 49

agenda1

23

1 INICIATIVAprojeto “ajude-nos a ajudar” Sílvia Lopes, finalista de Educação Social, na Escola Supe-rior de Educação, do Instituto Politécnico de Santarém, criou o Banco de Produtos/Ajudas Técnicas do Concelho do Cartaxo, um projeto comunitário, com o principal objetivo de an-gariar material de apoio social, que esteja sem uso e possa ser reutilizado. Ao todo, já conse-guiu recolher mais de 1300 euros em material que pode, agora, ser usado por pessoas que precisam. Quem precisar, pode-se dirigir à ação social do Município do Cartaxo para re-quisitar este material.

2 CONCURSOccc recebe ii garagesound fest Aberto a todos os grupos amadores que pretendam mostrar a sua música, este concurso apresenta-se como “uma excelente oportunidade para as bandas saírem da garagem”. A banda vencedora re-cebe como prémio a gravação de um tema original em estúdio. As bandas interessadas em colocar à prova o seu talento, podem efe-

tuar a sua inscrição até dia 15 de junho em www.garagesoundfest.com

3 INAUGURAçÃOcordas d’aço mais que uma loja de instru-mentos musicais… Para marcar a abertura da loja será sorteada uma guitarra eléctrica “Galícia” no dia 9 de Junho pelas 22horas no bar e-nove, no Cartaxo. Cordas d’Aço é um espaço com um conceito inovador, para além da venda de instrumentos mu-sicais novos e usados, personalização de guitarras e T-shirts para bandas, pintura personalizada de logotipos e Workshops de música, esta loja terá também um pal-co montado no seu interior que vai permitir realizar um Curso de Performance Musical onde as bandas locais podem desenvolver técnicas de presença em palco, aperfeiçoar ou criar uma imagem de marca da banda e lidar com situações inesperadas em palco. A realização deste curso garante a atuação em varios bares locais e a apresentação de uma maqueta numa rádio local.

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o dia da “espiga”Foi no dia 17 de maio. É feriado no Car-taxo e em mais 28 municípios, do norte ao sul do país.

As tradições, feitas e refeitas, são tão im-portantes que, mesmo na cidade, com passeios de pedra e sem campo, quem conheceu o dia da espiga procura o seu ramo. Eu guardo um e ofereço à minha volta. E penso nas quintas-feiras em que íamos, em grupos, até às “mesas”, à entra-da do Cartaxo, na estrada de Lisboa para apanhar o “raminho”. Há quem diga que se deve guardar atrás da porta de um ano para o outro, mas em minha casa – e eu continuo – pendura-se na chaminé e ali fica a secar até ao ano seguinte.

O dia da espiga é uma festa anterior à era cristã, praticada em todos os países do mediterrâneo. Celebra a primavera e con-sagra a natureza. A Igreja “cristianizou-a”, fazendo-a coincidir com a quinta-feira da Ascensão. Já foi feriado nacional, mas dei-xou de o ser em 1952 – será que também então se reduziram feriados, retirando marcas da vida coletiva? Não sei, mas continua a ser, com feriado ou sem ele, uma data feliz.

O que compõe então o ramo da espi-ga e que sentido tem cada elemento? A ESPIGA (de trigo, de centeio, de ceva-da), significa o pão (que não nos falte o alimento); OS MALMEQUERES são o ouro e a prata (por isso apanhamos amarelos e brancos); A PAPOILA significa o amor e a vida (ligados, pois claro); A OLIVEIRA sim-boliza o azeite, a paz e a luz; A VIDEIRA significa o vinho e a alegria; O ALECRIM (às vezes o rosmaninho) traduz a saúde e a força.

Nesse dia também se colhiam ervas aro-máticas e medicinais.

Que belos e fortes símbolos, sempre atuais. Podemos acrescentar ao ramo a cidadania, mas esse é o significado do ra-mo todo.

Ana Benavente, Socióloga

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