revista dada ed.33

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CENTRO À MANEIRA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Publicação Bimestral A MORTE FICA-NOS TÃO BEM dada É BONITO, GRANDE E ESPAÇOSO. É O NOVO PARQUE CENTRAL DO CARTAXO COLEÇÃO OUTONO INVERNO 2011 33 2011 MAIS UMA MOEDA, MAIS UMA VOLTINHA FIZEMOS A VIAGEM, E FICÁMOS A SABER O QUE O TUC MUDOU NA VIDA DAS PESSOAS TRADIÇÕES, RELIGIÕES E MITOS PARA EXPLICAR O INEXPLICÁVEL DESFILE DE MODA DA CASA DAS PELES NA FEIRA DOS SANTOS EDIÇÃO EXTRA

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Vamos travessar uma das mais importantes datas para a cultura pagã: o dia de todos os santos, dia dos mortos ou dia de finados são criações humanas para responder a diversas perguntas sem resposta. Como as variáveis são muitas, o mistério da morte acabou por ser associado às bruxas, criou rituais e hábitos que, em alguns casos, são de lamento mas, noutros, são de alegria e esquecimento. Pois, nesta edição extra da revista DADA, queremos lembrar as diversas tradições em redor do falecimento e desvendar-lhe algumas curiosidades desta altura do ano.

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centro à maneira

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a morte fica-nos tão bem

dadaÉ bonito, grande e espaçoso. É o novo parque central do cartaxo

coleção outono inverno 2011

332011

mais uma moeda, mais uma voltinhaFizemos a viagem, e Ficámos a saber o que o tuc mudou na vida das pessoas

tradições, religiões e mitos para explicar o inexplicável

desFile de moda da casa das peles na Feira dos santos

edição

extra

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edição extra

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4 • dada

sum

ário rubricas

dada Revista de lazer e divulgação cultural propriedade Fátima Machado Rebelo distribuição gratUita diretor António Dias diretora de arte Fátima Machado Rebelo colaboradores Marco Sereno, Paulo Carrasqueira, Rosa Belda, Vitor Neno cronistas Ana Benavente, Gonçalo Gaspar, Lourdes Dias, Margarida Serrão, Pedro Mendonça, Renato J. Campos, Sónia Parente, Telma Xavier, Teresa Rolho, Vasco Casimiro, Vera Alves contribuinte 182695344 redação e sede Rua Nova da Boa Vista, 1 2070 - 105 Cartaxo | [email protected] | 243 779 057 e 918 717 072 periodicidade bimestral impressão SOARTES, artes gráficas, Lda tiragem por edição 5 000 exemplares número de registo 125185 depósito legal 262622/07 www.revistadada.com

interdita a reprodução total ou integral de textos e imagens por quaisquer meios e para quaisquer fins

6 em foco mais uma moeda, mais uma voltinha

11 cumpra-se o acordo! consoantes não pronunciadas

12 fator x traição: crime ou conceito

14 montras tendências e novidades outono 2011

22 destrava línguas desenvolver a fala e a linguagem

25 será que... cultura de desresponsabilização

44 à mesa arroz de abóbora manteiga com folhas de manjericão e lombos de salmão com castanhas e mel no forno

48 mudar de vida perdoar

50 e nós... 1+1=3

Esta revista foi escrita segundo as novas regras do acordo ortográfico.

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nesta edição editorial

Vamos travessar uma das mais importantes datas para a cultura pagã: o dia de todos os santos, dia dos mortos ou dia de finados são criações humanas para responder a diversas perguntas sem resposta. Como as variáveis são muitas, o mistério da morte acabou por ser associado às bruxas, criou rituais e hábitos que, em alguns casos, são de lamento mas, noutros, são de alegria e esquecimento. Pois, nesta edição extra da revista DaDa, queremos lembrar as diversas tradições em redor do falecimento e desvendar-lhe algumas curiosidades desta altura do ano.

Já não é novidade para ninguém: o Cartaxo tem um parque central à maneira. Com o fim do atra-vessamento da estrada nacional 3 pelo centro da cidade, os dois jardins, separados por alcatrão, pas-sam, agora, a formar uma grande zona de lazer e entretenimento. Estivemos na inauguração e temos as opiniões de alguns cartaxeiros.

ainda pelo Cartaxo, a equipa de reportagem da DaDa decidiu dar uma volta no transporte urba-no do Cartaxo (tUC). Nos oito anos de existência (que comemorou em outubro), o tUC ganhou utentes habituais que dependem bastante deste serviço. Quisemos analisar o grau de satisfação dos clientes.

Deixamos-lhe, igualmente, um cheirinho da mo-da de inverno, com especial destaque para a Casa das Peles, que dá um desfile, este sábado, 29 de outubro, durante a Feira dos Santos, no pavilhão municipal. a montra desta edição tem até já ofertas de Natal!

Finalmente, lembramos que pode ler e ver tudo isto e muito mais em www.revistadada.com. Seja nosso amigo no Facebook e fique a par de todas as novidades do lazer, moda e atualidade regional. Esperamos por si!

26 em destaque centro à maneira

anuncie aqui contacte

918 717 072 [email protected]

opinião 10 renato J. Campos 32 Pedro Mendonça 34 gonçalo gaspar 42 ana Benavente

e ainda

36 a morte fica-nos tão bem 46 agenda 49 mês aberto ao diálogo

É bonito, grande e espaçoso. É o novo parque central do Cartaxo

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6 • dada

o transporte Urbano do cartaxo (tUc) anda às voltas pela ci-

dade há oito anos. o serviço arrancou em outubro de 2003.

até hoje nunca falhou. a ideia da câmara municipal do cartaxo

funciona em parceria com a rodoviária do tejo que fornece o

autocarro e o motorista. a autarquia comparticipa nos gastos

mais uma moeda, mais uma voltinha

por antónio Dias

Nuno Ribeiro abre a porta, corta o bilhete, dá o troco, mete mudança, acelera, trava, faz a curva e conversa. Dois dedos de conversa aqui, umas gargalhadas acolá. Sempre aten-to à estrada vai respondendo às brincadeiras dos habitués do TUC. É assim que se mata a rotina. Todos os dias, desde há três anos, que o motorista completa a volta que co-meça e acaba na praça 15 de dezembro. O percurso do TUC prossegue pela rua Luis

de Camões, vai à rua batalhoz, passa pelo cemitério, entra na estrada nacional 3, visi-ta as Sesmarias, volta a entrar no perímetro urbano, passa pelo Intermarché, dirige-se à Quinta das Pratas, desce em direção ao cen-tro de saúde, visita a Ribeira do Cartaxo e depois disso termina o percurso no centro da cidade. São 55 minutos de um “passeio” que serve sobretudo idosos e estudantes. Os primeiros para as visitas ao médico, com-

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dada • 7

pras e necessidades diárias, os segundos para a idas e vindas para escola.

Há ainda quem se sirva para um pouco de convívio. É o caso de Manuel José Torres. Morador na Ribeira do Cartaxo, o reforma-do estava, no dia de reportagem da DADA, na paragem junto à estação rodoviária. O destino era a sua casa mas acabou por fazer quase todo o percurso do autocarro. “É uma forma de eu passar o tempo, encontrar-me com as pessoas e ver gente”, explica. “Mas este transporte é muito importante”, subli-nha. “Há pessoas que vivem muito longe do centro, das escolas, do centro de saúde e não têm outra forma de se deslocarem. Sem nos apercebermos o Cartaxo cresceu

muito nos últimos ano e a zona urbana da cidade é maior e é importante que exista um transporte que ligue os pontos mais impor-tantes”. O centro de saúde e a escola são dois deles. “As horas de ponta são aliás de manhã, quando as pessoas vêm às consultas médicas e os mais novos começam as au-las”, revela.

Não é coincidência por isso que o percurso do TUC passe por estes pontos estratégicos, como o Intermarché onde muita gente aca-ba por fazer compras. “Eu vejo que muita gente precisa deste serviço quase para sobre-viver. Sem ele muitos teriam que depender de outras pessoas para os seus recados do dia a dia”, afirma Nuno Ribeiro.

manuel José torres, mora perto da ribeira do cartaxo e usa este autocarro desde que começou a ter dificuldades de locomoção. “agora que me é mais difícil deslocar é importante para mim ter um transporte que me possa levar ao médico ou às compras. caso contrário teria que pedir a terceiros para fazerem os meus recados”

em foco

Dois dedos de conversa aqui, umas gargalhadas acolá. Sempre atento à estrada, o motorista nuno ribeiro, vai respondendo às brincadeiras dos habitués do tUc.

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8 • dada

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depois do sol postoO sucesso do serviço acabou por ditar o seu alargamento à conhecida estrada da Pata Choca e do Sol Posto. Para já, a au-tarquia não tem planos para aumentar o serviço, se bem que há quem o peça. “Eu acho que faziam bem, em comprar mais um autocarro, e fazê-lo passar por Vila Chã de Ourique e Pontével”, opina Maria Odete. A reformada lembra que “muita gente precisa de se deslocar, tem poucos meios e com a crise esta é uma forma ba-rata de poder se mover de um lado para o outro”. A ideia já esteve em cima da me-sa mas a autarquia colocou a hipótese de parte por falta de verbas.

Apesar de tudo, o pretexto inicial do pro-jeto mantém-se e continua a ser o mote para a manutenção da carreira: aproxi-mar as pessoas dos serviços úteis e do centro do Cartaxo. Contudo, há queixas: “quando há perturbações na linha nunca sabemos o que aconteceu e não temos forma de sermos avisados. Há uns dias”, exemplifica Maria Elisa, “por causa de

faça gosto na página da revista dada www.facebook.com/fbrevistadada

mudanças no motorista houve uma hora que não houve TUC. Estivemos à espera mais de 60 minutos até que o condutor seguinte retomasse o serviço”. Nuno Ri-beiro defende-se. “Sempre que há falhas, a central é avisada. Se há uma avaria é imediatamente enviada uma viatura de substituição. Pode haver uma hora ou du-as em que o serviço pára mas nunca mais do que isso. São problemas que nos ultra-passam e nada podemos fazer”, lamenta.

Contudo, o balanço é positivo. “Não nos podemos queixar. O veículo está prepa-rado para tudo. Tem um espaço à entrada onde as pessoas podem colocar as compras (o dia de maior movimento é quando há

Lucrécia mota, é dos casais de além, e passa

algumas temporadas em casa da filha, no

cartaxo. Sem transporte próprio, o tUc é a

única forma que tem para poder sair de casa

e completar os seus serviços diários. “Se não

fosse este autocarro como ia às compras?”

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dada • 9

mercado mensal), os motoristas são muito simpáticos connosco e, tendo em conta o serviço que prestam, é barato. Um bilhete de 50 cêntimos é acessível a qualquer pes-soa”, elogia Manuel José Torres, com um sorriso. Depois levanta-se e sai. Amanhã haverá mais um volta. d

tUc em númeroS39 estações 1 carrinha para 17 passageiros

1 bilhete: 50 cêntimos 1 passe mensal para idosos: 5 euros 1 passe mensal para estudantes: 10 euros Horário: segunda a sexta-feira entre as 8h00 e as 20h00 e ao sábado durante a manhã

maria elisa, do cartaxo, defende o alargamento do horário do tUc. “muitos alunos que começam as aulas às 8h nunca conseguem chegar a tem-po, porque o serviço começa quando as aulas já estão a arrancar. É por isso que”, explica, “os jovens que começam as aulas cedo dispensam este serviço.”

maria odete é mais uma utilizadora frequente do tUc. normalmente para ir às compras ou

tratar de outros assuntos pessoais. Visita amigos, vai passear ou, simplesmente, sai de casa.

Dá-lhe a “sensação de liberdade e de não ficar dependente dos outros”

em foco

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10 • dada

renato J. CamposEconomista

[email protected]

a banca tem de financiar a economiaEm altura da discussão do Orçamento de Estado para 2012, perante medidas de austeridade que deixaram os portugueses receosos e sob risco do saneamento das finanças públicas poder ter um resultado socialmente insuportável, as preocupações sobre o crescimento económico ganharam nova e merecida acuidade.

Para sair da crise, é necessário que a econo-mia cresça e proporcione riqueza e emprego, sendo imprescindível, para tal, que a banca assegure o seu financiamento.

Contudo, decorre um braço de ferro entre a banca, a “troika” e o governo português em torno da capitalização dos bancos, sendo inevitável que os acionistas e/ou o Estado terão que, rapidamente, injetar capitais no nosso sistema financeiro. A grande questão

é quem e em que condições! Ou a ajuda à banca nacional decorre por via da sua parcial nacionalização ou, alternativamente, por via da ajuda financeira aos principais devedores da banca (empresas públicas, autarquias e a Madeira) que poderiam assim amortizar grande parte das suas dívidas e, num siste-ma de vasos comunicantes, permitir que os Bancos libertassem recursos para os agentes privados.

Hoje os bancos não têm liquidez suficiente para continuarem a conceder novos créditos e a “troika” insiste que estes têm de recor-rer à linha de crédito de doze mil milhões de euros para se financiar mas, ao mesmo tempo, forçam os bancos a reduzir o rácio crédito/depósito de 150 por cento para 120 por cento. Ou seja, só poderão conceder em-préstimos em mais 20 por vento do valor dos

depósitos que cativam. Em simultâneo, exigem que os bancos elevem os seus ca-pitais próprios.

Perspetivam-se, na linha do horizonte, perigosas ameaças de um colapso do siste-ma financeiro europeu. Importa pois, que sejam tomadas medidas concretas para muscular o sistema financeiro português e consequentemente, permitir que este pos-sa voltar a financiar a economia real.

Sem financiamento não há investimento, sem este não haverá crescimento da ri-queza e sem esta, as contas públicas não serão equilibradas!

economia, em trocos!

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opinião

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Lourdes Dias Docente de Língua Portuguesa

na Escola Secundária do Cartaxo

O novo acordo ortográfico estabelece como regra que as consoantes não pronunciadas não se escrevem. Falamos, especificamente, das consoantes C e P, que se encontram nos gru-pos – CC –; – CT; – PÇ; – PC; – PT.

Tomemos como exemplo os vocábulos se-guintes: acionar; fracionar; ação; perspetiva; teto; adoção; deceção; excecional; batizar; óti-mo (as consoantes que não são pronunciadas desapareceram, não existe erro).

Regozijem-se os mais saudosistas, continua-mos a escrever, porque pronunciamos, núpcias; réptil; opção; facto; intelectual; ficção…

E agora deliciemo-nos com as palavras.

Exato, a palavra pode ser a opção. Néctar divino, pacto seletivo, adotada pelo “ator”, a palavra é ação, reação, erupção, adjetivo ex-cecional que otimiza a hora, sem objeção! A palavra é exceção, a palavra…

Bom, e o que é que aconteceu ao H?

Designada como letra etimológica, não é fonema, nem forma dígrafo quando coloca-da no início da palavra. Crê-se que esta letra nasceu de um hieróglifo egípcio que repre-sentava uma peneira. Era aspirada no latim até fins da República Romana, tal como ain-da sucede em várias línguas germânicas.

Apesar de muda esta consoante continua muito ativa. Sempre que a tradição o justifi-

consoantes não pronunciadas

cumpra-se o acordo!

que e a interjeição surja, prepara-se, cinturinha cintada (H) e lá vai à festa. Tomemos-lhe o exemplo! – Oh homem, está na hora!, liga a hélice que a festa não espera, hem?!

Tiraram-nos o C da reação, mas não o H de humor.

E se fizéssemos uns exercícios? Vamos testar?Assinale os 7 erros que se encontram nas frases seguintes: 1. O ator está convicto que o novo director é muito seletivo, o que é óti-mo. 2. O arquitecto perspetivou a intercepção exacta. 3. É preciso acionar a ação que causará estupefacção ou não. 4. A recepção foi uma verdadeira decepção.

Se já os identificou, corra que ainda apanha o H!

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.)

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12 • dada

telma Xavier – Psicóloga Clínica

e Mestranda em Sexualidade

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O ser humano é poligâmico e, ditam as regras da sociedade ocidental, que temos obrigação moral, de ser monogâmicos. Segundo esta premissa social, estar numa relação român-tica com alguém e manter relações sexuais com outros parceiros é traição, assim como manter duas ou mais relações românticas em paralelo. Não será a traição um conceito muito mais vasto, do que aquele que dita a nossa sociedade?

Uma das definições da palavra de traição é: “não cumprir promessa, compromisso ou princípio”. Como podemos constatar,

traição: crime ou conceito

fator X

promessas compromissos e princípios são também conceitos muito vagos, sentidos e vivenciados de diferentes formas, por cada indivíduo. Assim sendo, cabe apenas ao ca-sal decidir o que é considerado traição, de acordo com os seus princípios, promessas e compromissos. Frequentemente, as rela-ções sexuais extraconjugais são usadas por algumas pessoas como alicerce para manter uma relação de compromisso. No entanto, é importante perceber o motivo pelo qual existe a necessidade, de estar sexualmente com outras pessoas para além do parceiro. É justamente neste ponto que a relação pode encontrar uma grave lacuna, que através de terceiros, tenta a todo custo ser colmatada. Após uma compreensão individual dessa necessidade, o casal deve tentar chegar a um entendimento. Podem tentar colmatar a dois, a lacuna que existe na relação ou se ambos aceitarem, podem manter as re-lações extraconjugais. O importante é que ambos concordem e que tenham em conta o bem-estar um do outro.

Em suma, trair mais que um conceito social, é um conceito pessoal e sendo uma rela-ção vivida a dois, convém entender o que cada uma das partes entende por traição e por fidelidade. Penso que acima de tudo o mais importante é manter-nos fiéis a nós, às nossas emoções e aos nossos sentimen-tos, porque se assim o fizermos, com toda a certeza, conseguiremos fazer o mais cor-reto para nós e para o outro, pois não há pior traição, que a traição que fazemos a nós mesmos.

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Para ajudar o seu filho é importante en-tender que “tudo faz parte da linguagem”. Desde expressões faciais a gestos, riso e com-portamentos são válidos para “aprender a conversar” e comunicar.

A fala é uma capacidade que se aprende instintivamente e a linguagem é adquirida através da relação com os outros, pelo que todas as crianças possuem capacidades para comunicar. A criança compreende sempre mais palavras do que aquelas que utiliza na fala, e quantas mais compreender, mais vai ser capaz de reproduzir mais tarde.

Para estimular a compreensão da linguagem, faça com que ele olhe para si e veja a sua expressão facial e o movimento dos lábios en-quanto fala. Encoraje o seu filho a escutar os sons que ouve, em casa ou na rua, estimule-o a localizar a fonte sonora e a identificar o que é, perguntando: “o que é” ou “de onde vem”.

Em crianças mais pequenas ajude-as a re-conhecer o seu nome (apontando) e o das pessoas que as rodeiam. Ensine gestos como “adeus”, “olá”, “dá”, “anda cá”. Ria com ele e cante-lhe usando gestos. Faça brincadeiras de “cú-cú”, fazendo desaparecer e aparecer a sua face.

Para estimular a fala, dê-lhe atenção quan-do ele fala. Com os mais pequenos deve-se estimular a produção de sons variados e incentivar a imitação recíproca. Ensine “gra-cinhas” em que utilize sons ou palavras.

Pronuncie sempre as palavras de forma cor-reta, sem as tornar infantis. Ensine novas palavras incentivando-o a repetir o que diz, mas não insista se ele parecer desmotivado. Com calma corrija-o sem “gozar”, para não provocar resistência em colaborar consigo.

Ao brincar com o seu filho proporciona-lhe novas experiências e melhora o seu desenvol-vimento, e um bom desenvolvimento físico, mental e cognitivo reflete-se na aquisição da linguagem. Motive o seu filho utilizando o elogio, pois esta é a melhor recompensa.

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e Mestre em Psicologia Educacional

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Começou mais um ano letivo e com ele as crianças e adolescentes voltam a ter as suas res-ponsabilidades escolares. Mas atualmente essas responsabilidades são atribuídas por muitos pais, não aos filhos mas sim a outros. Se o desempe-nho escolar do filho não é bom: ou o professor não presta, ou o explicador não sabe explicar co-mo deve de ser, ou tem tpc a mais, ou os colegas desencaminham-no…

Enfim, a responsabilidade do mau, ou menos bom desempenho escolar, é de todos menos do próprio e muito menos dos pais. Há uma cultura de desresponsabilização dos mais novos bem como uma desresponsabilização dos pais pela educação dos filhos. Se há algum problema de comportamento, os pais procuram primeiro a responsabilidade em todos os que estão en-volvidos no quotidiano dos filhos, nos adultos, nos colegas, e só por último no filho. Esta últi-ma hipótese é a de que, se o filho tem um mau desempenho escolar, é porque não se esforça o suficiente ou não tira partido das aulas… E também poucas são as vezes que refletem acerca da sua responsabilidade como pais na educação dos filhos.

Ser mãe ou pai não é fácil e não existe livro de instruções para o efeito, mas há que ter a consciência de que é a educação de casa que vai influenciar comportamentos e atitudes. O papel dos pais perante situações menos boas dos filhos é crucial. Se perante um problema, os filhos veem os pais zangados com os ou-tros, e não especialmente com eles, espertos não seriam se não aproveitassem para refor-çar essa ideia aos pais.

É suposto os adultos assumirem os seus erros

e as consequências dos seus atos, até porque errar é humano e é com os erros que vamos aprenden-do para nos tornarmos pessoas melhores, ou seja, evoluímos, mas se isso não for promovido desde sempre, haverá tendência a fugir da responsabilida-de dos nossos atos e a culpar sempre os outros.

A Psicologia põe em evidência que devemos tentar entender os comportamentos, percebê-los no con-texto e na fase em que a criança ou adolescente se encontra, mas deve estar presente a perspetiva da responsabilização do próprio.

Os pais que vão constantemente “tirar satisfações” aos professores pelas coisas que correm menos bem com os seus filhos, deveriam parar para pensar no que este tipo de atitude vai influenciar no desenvol-vimento e construção da personalidade dos filhos.

Será que estamos a fomentar adultos que se consi-deram sempre vítimas das situações e que culpam sempre os outros?

Horário2ª a 6ª Feira: 9H às 20H

Sábado: 9H às 13H – 14:30H às 20H

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centro à maneira

por antónio Dias

É bonito, grande e espaçoso. É o novo Parque Central do Cartaxo, inau-

gurado a 7 de outubro pelo Presidente da república. Os trabalhos arran-

caram em agosto de 2009 e custaram mais de quatro milhões de euros.

Em tempos de austeridade, é obra!

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Grande, limpo, arrumado e espaçoso são al-guns dos adjetivos utilizados pelos cartaxeiros que estiveram presentes no dia da inaugura-ção do novo parque central do Cartaxo. A obra arrancou no verão de 2009, provocou dores de cabeça a muitos automobilistas, críticas por parte da oposição na Câmara Mu-nicipal e dúvidas em relação à população que se viu privada, durante dois anos, do espaço mais importante de convívio ao ar livre, no Cartaxo. A obra assim o exigiu mas o balanço é positivo: “acho que está tudo muito boni-to”, afirma Conceição Ramalho. Moradora no centro da cidade, há 36 anos, a cartaxeira recorda, sem saudade, os tempos em que o jardim, escuro, sem vida, “não tinha segu-rança”. Hoje “está mais limpo e arrumado”. António Venceslau, visivelmente satisfeito, defende que, “apesar da crise, é preciso fa-zer este tipo de obras para poder melhorar as condições de vida das pessoas”. Caso contrá-rio, remata, “o país pára”.

Para o vice-presidente da autarquia, “a zona ganhou mais árvores, mais lugares de esta-

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cionamento e, sobretudo, um local amplo onde podem ser realizados eventos que, até aqui, era impossível de concretizar em fren-te aos paços do concelho”. Paulo Varanda acredita que, agora, “o Cartaxo tem um cen-tro nevrálgico à sua altura”.

A mudança mais profunda sente-se ao nível do tráfego automóvel que, ao invés de atraves-sar o Cartaxo, passa a ser obrigado a contornar o centro ou a usar a via circular. Mas este é apenas um aspeto prático, porque a cidade ganhou “uma nova centralidade ao nível de qualquer capital de concelho do século XXI” refere António Venceslau, outro cartaxeiro contente. A zona comercial ficou unida com o centro cívico, que engloba o tribunal, o posto dos correios, as finanças, o mercado e o edifício do centro cultural. Nasceram no-vos restaurantes e bares, um parque infantil e uma nova praça onde será possível organizar concertos ao ar livre, festas ou qualquer outro tipo de evento. “Há muito que a população reclamava um local como este”, frisa Pau-lo Varanda. Ema Abreu, antiga auxiliar de

em destaque

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Os jovens saltaram, cantaram e ginasticaram em frente a Cavaco Silva. O Presidente da república gostou da cerimónia e elogiou a aposta no vinho feita na região.

“acho que o Cartaxo precisava disto. agora estamos mais bem servidos de zona verde, es-paço para circular, local para festas. acho que tudo foi bem pensado”, afirma Ema abreu.

Maria Virgínia elogia o novo parque infantil de jeito, o espaço central mais amplo e o corte de tráfego pelo centro da cidade.

Conceição ramalho sempre morou junto ao jardim. É testemunha da deterioração que o espaço sofreu ao longo dos anos. “Não havia segurança nenhuma e ago-ra está mais limpo e arrumado”.

Com a palavra crise na boca do país, antónio Vences-lau defende, ainda assim, que são obras como esta que “podem melhorar as condições de vida das pessoas”.

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O centro do Cartaxo passa a contar com 620 lugares de estacionamento à superfície e 200 no parque subterrâneo (com inauguração prevista em dezembro). O parque central do Cartaxo terá ainda um parque infantil e sénior, uma zona de bares e restaurantes e um local junto à Câmara onde se podem realizar festas

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A Clínica integra Serviços Médicos, Fisioterapia, Bem-Estar (Psicologia, Nutrição e Estética) e Medicinas Alternativas (Acupunctura). Procuramos facilitar o acesso à saúde eliminando as desigualdades existentes na sociedade

educação da escola Secundária do Cartaxo, confirma: “era importante mudar isto. Acho que o Cartaxo precisava de um ‘lifting’ ao cen-tro. Agora estamos mais bem servidos de zona verde, espaço para circular, local para festas. Acho que tudo foi bem pensado”.

Presente na inauguração esteve Cavaco Sil-va. Foi a sua primeira visita como chefe de Estado ao concelho depois de ter visitado a cidade, em 1993, como primeiro ministro, para uma visita oficial (Jorge Sampaio foi o último chefe de Estado a visitar o Cartaxo). No seu discurso, o Presidente da República citou Almeida Garrett, naquilo que muitos consideraram uma crítica à ausência do PSD na cerimónia. “Não percamos tempo com querelas inúteis. Temos de trabalhar mais, trabalhar melhor, com qualidade, para au-mentar a produtividade e a competitividade, que é tão decisiva para reduzirmos os nos-sos desequilíbrios externos”. Vasco Cunha, deputado, presidente da distrital do PSD de Santarém e autarca na Assembleia Municipal do Cartaxo, esclarece: “esta obra não é priori-tária num concelho onde existem milhares de pessoas sem saneamento básico” e onde “o endividamento galopante da câmara não teve correspondência com o investimento real”.

Apesar de tudo, a obra está feita. “Era im-portante termos um centro como deve ser. Agora já há um parque infantil no centro, mais espaços verdes e o espaço é maior o que corresponde à dimensão da cidade que, nos últimos anos, também tem cres-cido”, opina Maria Virgínia. A inauguração do estacionamento subterrâneo foi apraza-do para dezembro. “Depois das vistorias técnicas poderá ser aberto ao público”, promete Paulo Varanda.d

horário das 8h às 20h não encerra à hora de almoço

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32 • dada

Pedro Mendonç[email protected]

inquietaçõesEm boa-hora me pediram que revele nes-tas crónicas o Pedro Mendonça homem e cidadão, pois gostaria de partilhar convos-co uma das minhas maiores inquietações; a sensação de que os conceitos Liberdade, Dignidade e Igualdade estão a perder valor face ao poder do dinheiro, cujo único valor que agrega é do poder sobre os outros.

Tenho para mim que o poder do dinheiro está a criar uma sociedade baseada numa mentira produtora de vidas encurraladas, manietadas e agredidas, vidas vividas pelos chamados excluídos e que são na realidade os novos escravos, os escravos de um mo-delo vigente que apenas se interessa pelo lucro e pela utilidade.

Sinto que está perto o dia em que parecerá aceitável perguntar qual a utilidade de al-guém viver, se não for para dar lucro a uma empresa, uma pessoa ou organização.

Que sociedade é esta em que é necessá-rio termos sempre de produzir lucro para

opinião

faróis de nevoeiro

merecermos a dignidade humana? Existe dignidade quando homens podem deixar, legalmente e em nome do lucro, outros ho-mens com fome? Existe igualdade quando os poderosos podem exercer o direito de dignidade de vida sobre os seus semelhan-tes? Existe liberdade quando a comunicação social, tem como utilidade máxima o lucro que dá aos seus proprietários?

Considero que só seremos verdadeiramente livres quando todos os seres humanos que nos rodeiam, homens e mulheres, forem igualmente livres, dignos e iguais entre si.

Acredito que a liberdade e a sua busca é o fermento da história, acredito que existirão sempre homens e mulheres livres, condena-dos a lutar pelos outros, gente que não colhe o que semeou e podendo parecer ser essa a sua tragédia, são no entanto esses que deixam a germinar nos humanos a ideia de liberdade, essa meta fabulosa que sempre esteve, está e estará na imaginação do Homem.

Na minha vida, no meu pensamento e na minha ação, vou tendo sempre presente uma frase de Benjamim Franklin, que diz ser o amor à liberdade que torna os homens indomáveis e os povos invencíveis. Com este pensamento espero nunca me curvar, mesmo perante aqueles que vestindo pele de cordeiro são lobos, pois devido ao me-do, alimentam aqueles que desprezando a liberdade, a igualdade e a dignidade, apenas procuram a utilidade, o lucro e o poder, co-mo se de afrodisíacos se tratassem.

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34 • dada

pela valorização e afirmação do jovem atleta portuguêsPortugal nos últimos anos tem vindo a desco-brir enormes talentos em variadíssimas áreas, mas com maior visibilidade e mediatismo no desporto.

Medalhas e títulos são notícias que invadem o nosso país sempre que os nossos atletas nos representam, seja nos campeonatos a nível mundial, europeu ou simplesmente nos Jogos Olímpicos.

As coletividades e clubes das várias regiões do nosso país têm dado um contributo fun-damental para este sucesso, principalmente na aposta e dinamização na formação dos nossos jovens atletas.

Em tempos de crises assistimos a um investimento louco por parte de clubes, no-meadamente de futebol, na contratação de jogadores e isso é bem evidente nos clubes da primeira liga onde existe uma grande per-centagem, cada vez mais crescente, de atletas estrangeiros, tapando o espaço aos nossos atletas que fizeram percursos brilhantes nas camadas jovens e que na hora da afirmação e da fase do profissionalismo poucas oportuni-dades tiveram. Isto é um quadro transversal à maior parte das modalidades profissionais em Portugal.

Ora, sabendo que a aposta em atletas estran-geiros em detrimento de atletas nacionais, prejudica a evolução e a afirmação do poten-cial dos jovens atletas portugueses, e tendo em conta que Portugal precisa de importar menos, e valorizar mais, o trabalho feito no nosso país e os talentos que vamos produzin-do, exige-se a adoção de um urgente e amplo debate na sociedade portuguesa, no sentido de serem encontradas soluções e implemen-tadas medidas que valorizem os jovens atletas e levem as equipas portuguesas a incluírem nos seus plantéis um maior número de atletas de nacionalidade portuguesa.

Este debate deve naturalmente abordar a im-portância do desporto e do exercício físico na formação integral dos nossos jovens e na promoção de hábitos de vida saudáveis.

Está na hora de o país valorizar o jovem atle-ta português!

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opinião

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a morte fica-nos tão bem

‘La Catrina de los toletes’, popularizada por José guadalupe Posada, é a represen-tação humorística do esqueleto de uma dama da alta sociedade. É uma das figuras mais populares da Festa do dia dos mortos no México.

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a morte fica-nos tão bem

por antónio Dias

É a única certeza que temos na vida, no entanto vivemos como se ela não

existisse. Criamos subterfúgios, inventamos regras, rituais, tradições, religi-

ões e mitos para explicar o inexplicável. Ela vence sempre, mas antes disso

queremos aproveitar ao máximo. Venha ela. temos umas contar a ajustar

Oferecemos flores. Rezamos. Há quem can-te, dance e faça uma enorme jantarada com doces e tudo! Uns gostam de repetir este acontecimento ao fim de sete dias, um mês ou um ano, outros exigem dress code, completa-mente de preto ou de branco, embora muitos não liguem à indumentária. Em certos lugares trocam-se presentes ou deita-se comida fora. Não, não estamos a falar de nenhum casa-mento, cocktail ou gala vip. Estamos mesmo a falar da morte. E se isto faz ficar com pele de galinha, não se assuste porque não queremos falar de tristezas mas, sim, mostrar-lhe como a morte é certa, claro, e igualmente base para inúmeras tradições interessantes que existem um pouco por todo o mundo.

Desde o momento do falecimento, ao enter-ro, passando pelo luto e à comemoração das datas de aniversário, existe uma panóplia de maneiras de olhar para a morte. Os rituais estão quase sempre lá, nem que seja ficar em silêncio, vestir uma cor diferente ou ser reca-tado nos sentimentos. Gostamos que a morte seja vista como uma fase difícil da vida, mas há sociedades que tentam dar-lhe cor e animação. Essas celebrações, além de possibilitar con-tactos afetivos e de conforto entre parentes, apresentam simbologias que pretendem re-cordar o vivido e celebrar a memória de quem já foi. Os rituais fúnebres sofreram também mudanças ao longo do tempo. A tendência,

na sociedade moderna, é fazer tudo depressa, o mais indolor possível, reduzindo-se a sim-bologia ao mínimo necessário. Deixou-se, praticamente, de usar o preto e, se há poucas décadas, toda a aldeia participava no funeral, tido como um evento público, atualmente, as cerimónias tendem a ser mais recatadas. Estas são algumas das muitas mudanças que foram acontecendo ao longo do tempo, introduzidas pela condições sociais e culturais.

pão por DeusIsto tudo para lhe explicar a razão da existência do dia de todos os santos, assinalado a um de novembro. A data é erradamente confundida com o dia dos mortos (dia dos fiéis defun-tos, em Portugal, dia de finados, no Brasil). O primeiro pretende homenagear os cris-tãos mortos e santos canonizados pela Igreja Católica, enquanto que o segundo será uma evocação de entes queridos feitas por amigos e familiares. As duas datas misturaram-se e com ela as mutações foram inevitáveis, sendo qua-se impossível encontrar o fio à meada.

Desde os primeiros séculos do cristianismo a Igreja tem dedicado um dia por ano à oração pelas pessoas falecidas. A ideia ganhou mais força quando, no XVI, os espanhóis chega-ram à América Central e se confrontaram com a tradição mexicana de celebrar, em agosto, os ►

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mortos, numa festa cheia de alegria. É um dos eventos mexicanos mais animados (já regista-da como património da humanidade), altura em que se acredita que os mortos vêm visitar os parentes ainda vivos. Há comida, flores, música e fazem-se os doces preferidos dos en-tes passados. Os espanhóis combinaram estes costumes com o festival criando um sincretis-mo religioso que deu lugar ao dia dos mortos e que acabou por se disseminar pela Europa. Hoje, na região do Tirol, bolos são deixados na mesa e a sala é mantida quente para o conforto dos mortos. Na Bretanha, na hora de deitar, o jantar é deixado na mesa para as almas.

dia das bruxas ao contrário do que possa pensar, o halloween não é uma tradição americana. É bem europeia e nada tem a ver com bruxas. a data marcava, nos primei-ros séculos da era cristã, o fim do verão na cultura pagã celta, na ir-landa. o samhain foi depois proibi-do pela igreja católica que o trans-formou numa vigília aos mortos, a anteceder o dia de todos os santos. assim, entre o pôr do sol de 31 de outubro e 1 de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês) que, mais tarde, se transfor-mou no atual halloween. a relação da comemoração desta data com as bruxas terá começado na idade média no seguimento das persegui-ções religiosas. o sentido pejorativo perpetuou e quando os irlandeses colonizaram os eUa, transforma-ram o halloween na festa que ainda persiste.

Em Portugal, já foi tradição em alguns locais do interior do país, preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer. Ninguém podia tocar nas castanhas porque se dizia que estavam “baba-das dos defuntos”. Deixava-se um lugar livre para o morto e a mesa ficava com iguarias durante a noite para as almas. O magusto é, aliás, um vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos, em que amigos e famílias se juntavam para assar e comer castanhas em honra dos mortos. Hoje, as pessoas trazem flores para as sepulturas dos parentes mortos e acendem velas.

cabeça de abóbora a moda de usar a abóbora como representação de um ser maléfico vem de tempos imemoráveis. em Portugal, este fruto servia para repre-sentar a coca, um ser maléfico, sem aparência definida, que assustava as crianças. no minho, era costume os rapazes levarem espetada num pau, uma abóbora es-culpida em forma de cara, como símbolo das almas do outro mundo. noutras zonas do norte do país, a coca é representada por um dragão com escamas. em monção, distrito de Viana do castelo, conhecida como a terra da “coca”, ela é chamada de “coca rabixa”.

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dada • 39

aS reLiGiõeS e a morte

É provavelmente a razão principal para a exis-tência de religiões. a fé nasce da necessidade de criar luto pelas pessoas mais queridas que nos deixam e para explicar o seu desapareci-mento deste mundo. Dá-nos alento acreditar que a alma viaja para um outro mundo, que existe um inferno para quem nos fez mal ou que é possível existir vida depois da morte. Somos mortais mas queremos ser imortais a toda a força.

Judaísmo: a mais antiga das religiões ociden-tais considera que a vida é a preparação para um mundo vindouro. Os judeus não velam mortos com caixão aberto. a cremação é proi-bida.

Cristianismo: os cristãos creem que após a morte o espírito vai para o céu ou para o inferno (os católicos creem no purgatório), de acordo com os pecados que cometeu, ou não. Os rituais de morte e luto incluem a un-ção, velório, enterro e orações.

islamismo: vê a morte como passagem para uma próxima etapa. O caixão serve apenas para transportar o corpo até o cemitério e deve ser simples. O velório apenas serve para cumprir a burocracia ou aguardar um paren-te. Não há luto porque a morte é vista como natural.

Budismo: equipara a vida presente a uma si-tuação de “sono”, motivada pela ignorância que mantém o homem preso a um ciclo de renascimentos e mortes. tudo é transitório. É ao obter a sabedoria absoluta que o homem liberta-se e atinge o Nirvana ou estado de perfeição espiritual.

hinduísmo: acredita que a vida na terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos. a pessoa pode le-var uma vida voltada para o bem no caso de se libertar do ciclo negativo. Os mortos são cremados numa pira aberta, acesa pelo filho mais velho do falecido.

Candomblé: de origem africana, esta religião entende que a vida continua por meio da for-ça vital imperecível de cada um. O rito fune-rário (axexé) começa após o enterro e pode durar dias. Os objetos pessoais do morto são atirados ao rio.

origem das máscaras Um dos hábitos do

dia das bruxas é o uso de máscaras. o hábito terá

origem na frança dos séculos xiV e xV. nessa

época a europa tinha sido fustigada pela peste

negra. o sentimento de medo, instabilidade e

fervor religioso grassou pelo continente, fazendo

nascer muitas representações artísticas que re-

cordavam às pessoas a sua própria mortalidade.

algumas dessas representações eram conhecidas

como festas macabras.

mortos, santos, bruxas e halloweenUma das tradições mais conhecidas neste dia é a entrega de bolos (o santoro) por parte dos pa-drinhos aos seus afilhados. Um hábito pagão, reminiscência do pão por Deus, nascido após o terramoto de 1775, que destruiu Lisboa a um de novembro. Quando se cumpria o primeiro aniver-sário da catástrofe, e ainda com a cidade em ruínas, a população aproveitou o dia para desencadear um peditório, porta a porta, onde era pedida ajuda através da expressão “pão por Deus”. A ideia pro-pagou-se a todo o país, com as normais variações, como o dia dos bolinhos, onde, então, os padri-nhos ofereciam bolos aos seus afilhados.

Estas e outras tradições praticamente desaparece-ram. A massificação dos meios de comunicação, sobretudo cinema e televisão, introduziram novas modas, como o halloween (ver caixa dia das bru-xas). As abóboras recortadas, caveiras, festas de máscaras e filmes de terror, passaram a fazer parte do nosso imaginário. É apenas mais uma mutação da nossa sociedade, até vir a próxima.d

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1. Qual é o mar mais quente do mundo?

mVermelho mNegro mMorto

2. De que ano é a versão original do filme halloween de John Carpenter?

m1978 m1979 m1980

mStephenie Meyer mBram Stoker mL.J. Smith

7. Quem escreveu o célebre livro que deu origem aos filmes twilight?

mBanana mCabaça mabóbora

6. Que nome de fruto também pode significar “pessoa sem energia”?

mEquinócio mSolistício malvorada

4. Que nome se dá ao momento em que a noite e o dia tem exatamente a mesma duração?

3. Quem compôs a Sinfonia Fantástica em 1830?

mrossini mBeethoven mBerlioz

9. Onde se passa a ação das série Lua Vermelha?

mSerra de Sintra mSerra do Caldeirão mSerra da Estrela

5. a que chamavam os latinos Promontorium Lunae?

mCabo Carvoeiro mCabo da roca mCabo Espichel

mDia de todos os Santos mDia da ascenção mPáscoa

8. Que festa religiosa se celebrava no dia do terramoto de 1755 em Lisboa?

10. Que verão se pode ter no Outono?

mde São Martinho mtardio mde Santa Luzia

Soluções: 1.Vermelho 2.1978 3.Berlioz 4.Equinócio 5.Cabo da roca 6.abóbora 7.Stephenie Meyer 8.Dia de todos os Santos 9.Serra de Sintra 10.de São Martinho

QUizzzz D E OUtONO

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m1974 m1975 m1976

16.timor-Leste proclamou a independência de Portugal a 28 de novembro de que ano?

7. Quem escreveu o célebre livro que deu origem aos filmes twilight?

mNoz mPistacio mCastanha

11. Que fruto é uma semente que surge do interior de um ouriço?

18. Que gravurista e cartoonista mexicano, ficou célèbre pelos seus desenhos e gravuras sobre a morte?

mDiego rivera mJosé guadalupe Posada mPablo Picasso

15. Que filme de animação de tim Burton é a história do rei da “cidade halloween”?

malice no País das Maravilhas mNoiva Cadáver mEstranho Mundo de Jack

14.Que país está mais próximo do trópico de Cancer?

mCuba mJamaica mhaiti

mEspanha mitália mFrança

13. De pais é originário o jogo da petanca?

17.Qual é a planta que, na sabedoria popular, as “bruxas” usam contra o mau olhado?

mPrincesa da noite mDente de leão marruda

12. Em que rio sagrado da india foram lançadas as cinzas de Mahatma gandhi?

mKrishna mganges mBrahmaputra

Soluções: 11.Castanha 12.ganges 13.França 14.Cuba 15.Estranho Mundo de Jack 16.1975 17.arruda 18.José guadalupe Posada

QUizzzz D E OUtONO

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Directora Técnica: Drª Paula Almeida e Silva Farmc. Adj. Drª Isabel Pena

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a vida e a morte

ana Benavente, Socióloga

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opinião

pringles e felicidade

A vida e a morte são duas faces da nossa exis-tência. E esta é uma crónica eventualmente polémica. É bom que assim seja, porque da discussão nasce a luz, não é assim?

Sendo um país de tradição católica, os nos-sos rituais de nascimento são felizes, os da morte são tristes e chorosos. Aos parabéns sucedem os pêsames.

Claro que temos saudades das pessoas de quem gostamos e que nos deixam. Mas elas vivem dentro de nós. Quantas vezes não converso com a minha mãe, com a minha

avó e com o meu pai?! E recordo os amigos que já não partilham o meu quotidiano.

Para os crentes, os que acreditam que “o senhor é meu pastor, nada me faltará”, não percebo bem porque tanto choram. Não acreditam eles na vida eterna?

Para os não crentes, como é o meu caso – respeitando todas as crenças – a morte marca o fim dum ciclo. Gostaríamos que ele fosse mais longo? Com certeza. Mas a esperança de vida aumentou muitissimo nos últimos anos.

Segundo os dados publicados no POR-DATA – base de dados de acesso público on-line – o número de anos que esperamos viver depois dos 65 anos era, para a popu-lação portuguesa de 13,5 anos em 1970 e passou para 18,5 anos em 2009. Esta no-va realidade, bem como as transformações nos modos de vida, com a relação perversa com o tempo, ou a falta dele, que marca a atualidade, bem como os avanços na saúde, trazem-nos outras interrogações.

Porquê? Porque a velhice e a dependência aumentam, com a sua corte de alegrias mas, sobretudo, com novos medos: medo de fi-car só, medo da doença, medo de ter que deixar a nossa casa, medo de ir para um lar em que somos apenas mais um. Medo de não sabermos quem somos.

Não tenho medo da morte, tenho medo da degradação.

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E este meu sentimento é partilhado por muitos de nós, à medida que os anos pas-sam. Ou não é?

Por isso, defendo o testamento vital, já vo-tado na Assembleia da República mas ainda longe de ser regulamentado. Os projetos aprovados deixam a palavra final à medici-na e apenas aceitam a vontade, expressa em plena razão, a vontade individual de ser ou não submetido a determinados tratamentos em situações de doença terminal.

E mais, defendo que se discuta, sem tabus nem falsas e hipócritas morais, o suicídio assistido, regulamentado na desenvolvi-da Suíça e a eutanásia vigente na civilizada Holanda. Chocante? Chocante é a velhice maltratada, chocante é sofrer sem sentido, chocante é morrer só e ser descoberta anos depois.

Não escolhi nascer mas posso escolher morrer com dignidade, pessoa inteira, lúcida e não senil, doente mas não dependente.Enquanto temos saúde e razão, olhemos a morte com simplicidade. Nenhum de nós é eterno.

É assim que penso. Viver plenamente, mor-rer o mais tarde possível, claro, mas sem degradação. E se a recusa da degradação nos levar mais cedo, não faz mal.

E não está escrito no destino, não. Em Afri-ca morre-se bem mais cedo que na Europa e não será certamente esse um desígnio divi-no mas sim a consequência da história social e humana.

E os rituais servem de consolo para quem fica, não para quem parte.

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Há dias em que as receitas nascem do acaso, dos ingredientes que se tem em casa, da vontade do momento, da inspiração ou até mesmo, da falta dela.

a história deste arroz, se fosse um filme seria uma curta metragem. o ator esco-lhido para o papel principal foi o arroz, ou melhor o arroz carolino, depois de um breve casting numa prateleira de um supermercado.

como atores secundários, mas não me-nos importantes no desenrolar da ação, temos a abóbora manteiga, vinda dos terrenos férteis do ribatejo, o alho-fran-cês e algumas especiarias que ajudam a colorir de sabor a narrativa.

arroz de abóbora manteiga com folhas de manjericão

iNgrEDiENtES1 dl de azeite, 1 cebola picada, 300 g de arroz carolino, 1,5 dl de vinho branco, 1 alho-fran-cês grande sem rama, 350 g de abóbora man-teiga cortada em pequenos cubos, 1 colher de chá de sálvia em pó, pimenta preta de moinho q.b., sal q.b., 6 grãos de pimenta da jamaica, 1 colher de café de canela em pó, 1 cubo de caldo de galinha, noz-moscada q.b., 1,2 L de água, uma mão cheia de folhas de manjericão, queijo parmesão ralado para servir

CONFEçãO1. refogar a cebola no azeite. acrescentar o arroz, mexer e de seguida refrescar pouco a pouco com o vinho branco.2. adicionar o alho-francês cortado, a abó-bora cortada em cubos e o cubo de caldo de galinha. temperar com as pimentas, a noz-moscada, a canela, a sálvia e sal. ir adi-cionando pouco a pouco a água, que deverá estar quente, mexendo de vez em quando.3. antes de retirar do lume, adicionar folhas de majericão. Mexer e servir com queijo par-mesão ralado.

O arroz fica muito saboroso, a canela dá-lhe um toque muito especial e exótico.

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receitas do blogue Cinco Quartos de Laranja www.cincoquartosdelaranja.blogspot.com

iNgrEDiENtES4 lombos de salmão, sal, pimenta preta de moinho, sumo de 1 limão (pequeno), 3 co-lheres de sopa de mel, 1 colher de sobremesa de condimento de mostarda, 600 g de batati-nhas, 500 g de castanhas congeladas, azeite, sementes de sésamo

CONFEçãO1. temperar os lombos de salmão com sal e pi-menta. Misturar o sumo de limão com o mel e a mostarda. Mexer bem e regar os lombos com este prepardo. Deixar a marinar aproximada-mente 30 minutos.2. Colocar as batatas num tacho e cobrir com água. temperar com sal e levar ao lume. Uns minutos antes de as batatas estarem cozidas adicionar as castanhas congeladas. Vigiar a cozedura das castanhas para que não cozam demasiado e se desfaçam.3. Escorrer as batatas e as castanhas. Dispô-las num tabuleiro de forno com o salmão e a ma-rinada. regar com um fio de azeite e levar ao forno a assar.4. Servir o salmão polvilhado com sementes de sésamo.

O sabor do mel e da mostarda ficam muito agradáveis neste prato.

lombos de salmão com castanhas e mel no forno

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“opinião com futuro”penúltimas sextas-feiras de cada mês 22h às 23h Bar QUO VaDiS

Futuro Sem Prazo lança “Opinião Com Futuro”, uma ini-ciativa que tem como propósito discutir temas atuais e pertinentes do âmbito nacional.

Na primeira edição o tema debatido é ‘a Formação Profissional e o Emprego’, tendo como oradores convi-dados, Octávio Oliveira, antónio Morão e João Barroca a moderar o debate.

as tendências atuais do emprego e da economia, o valor social do trabalho e a impotância da formação profissio-nal e da educação na sociedade do conhecimento são alguns dos assuntos abordados neste primeiro debate.

agenda

FESta tENha MEDO MUitO MEDO

Santarém, 31 outubrolivraria “aqui há gato”

assinala-se, esta segunda-feira, 31 de outubro, o dia das bruxas,

conhecido também como halloween. a livraria “aqui há gato”, em Santarém, organiza uma noite

especial. O objetivo é passar toda a madrugada a ler histórias, ver filmes e brincar às mascaras, numa fes-

ta que começa às 21h30 e dura até às 9h30 do dia seguinte, feriado de 1 de novembro. a entrada custa

30 euros. as inscrições são limitadas e devem ser feitas para o email [email protected].

É necessário levar o saco cama.

PrOgraMa CULtUraL28 out. 21h30 Escola de acordeões

da Sociedade Filarmónica Cartaxense Prof. Joaquim Cardoso

29 out. 22h00 Passagem de Modelos da Casa das Peles

30 out. 17h00 Quinteto impossível

31 out. 21h30 rancho Folclórico de Vale da Pinta

01 nov. 17h00 rancho infantil do Cartaxo

a Magia E a COr EM MiMi FOgtSantarém, sábado, 26 novembro, 19h00

Casa Museu Passos Canavarro

Projeção da primeira parte do filme “a Magia E a COr EM MiMi FOgt” de zito almeida Correia, de 2004, seguida da análise crítica à obra de Mimi Fogt da década de 1950, por Leonor de Oliveira.Jantar francês.É necessário levar o saco cama.

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dada • 47

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programas para as férias escolares

apoio pedagógico artes plásticas

informática inglês

expressão musical alimentação e transporte

www.academialapismagico.blogspot.com

explicações

apoio escolar até ao 9º ano

centro de estudos

SOLiDariEDaDECOrrEr PELaS

MULhErESLisboa, 6 novembroParque das Nações

O parque das nações, em Lisboa, acolhe, a 6 de novem-bro, a corrida “sempre mulher”. O evento, cuja receita reverte a favor da associação Portuguesa de apoio à Mu-lher com Cancro da Mama, contará com a presença de tony Carreira na qualidade de embaixador da luta contra o cancro da mama. O percurso tem quatro quilómetros, que os participantes podem realizar a correr ou a andar. todos irão receber uma t-shirt, um saco-mochila e brindes no momento de levantarem o número frontal no centro comercial Spacio shopping, nos Olivais. as crianças terão uma zona de lazer com insufláveis que estará disponível junto à meta. a partida está marcada para as 10h30. as inscrições podem ser feitas pelo telefone 263 508 301 ou no endereço eletrónico: www.corridasempremulher.com e custam entre 12 e 15 euros.

O PriSiONEirO Da SEgUNDa aVENiDaCartaxo, 11 e 12 novembro, 21h30

Centro Cultural | teatro

Mel e Edna vivem em Nova iorque, num prédio para on-de se mudaram em pleno boom imobiliário. Subitamente encontram-se prisioneiros de uma vida sufocante, com um encargo acima das suas posses, vizinhos barulhentos, um autoclismo que funciona à pancada e um stress que está a dar-lhes cabo da saúde. Mas tudo isto é o paraíso ao pé do que os espera quando o desemprego lhes bate à porta. Como sobreviver à crise? Uma trama atual baseada na obra de Neil Simon que pretende dar um ar cómico à tragédia da sociedade atual. a entrada custa cinco euros.

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Em algum momento da nossa vida, já fomos ofendidos ou magoados, e isso aconteceu por-que alguém nos disse ou fez algo que vai contra os nossos valores e princípios, e por isso, aca-bamos por sofrer um sentimento de raiva, de irritação, de ressentimento cada vez que pensa-mos naquela pessoa, ou no que nos fizeram, ou disseram. Por vezes, esta ofensa até é causada por nós próprios, quando fazemos algo de que nos arrependemos mais tarde e isso gera-nos um sentimento de culpa.

No entanto, e apesar do que foi feito ou dito, não podemos mudar o significado do passado mas podemos mudar o significado do presente.

O primeiro passo é estarmos dispostos a aceitar libertarmo-nos da dor através do perdão.

Perdão? Sim, perdão.

Margarida Serrão, Formadora

de Desenvolvimento Pessoal

no Centro terapêutico do Cartaxo

[email protected] 961 778 950

Perdoar parece uma tarefa titânica porque nor-malmente é entendido como aceitar ou desculpar o acto da ofensa ou aceitar uma renúncia aos nossos valores e princípios que foram violados, no entanto, à luz do desenvolvimento pessoal e da PNL (Programação Neuro-Linguística), perdoar significa (de uma forma resumida) re-afirmar esses valores e princípios e utilizá-los para nos libertarmos do passado e do ressenti-mento. Perdoar significa retirar o poder da dor e retirar a significância do sucedido.

Aprenda a libertar-se a perdoar, lembre-se que o poder de mudar está em si, e não no passado ou no outro. Retire o “peso” do ressentimento ou da culpa que traz consigo e seja feliz.

Mahatma Gandhi disse um dia “O fraco ja-mais perdoa, o perdão é característica do forte.”

mudar de vida

perdoar

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Mês de vibração 6, 6 é o número do serviço, número de disponibilidade também é o núme-ro de emoções e sentimentos é um mês para estar em família e também para namorar, por isso deixo aqui o conselho aos casais para da-rem uma escapadinha para assim florescerem a energia da vossa relação.

Analisando só a energia do mês, mês 11, 1+1=2: 2 é o número da consciência, da dualidade e do reforço de energia feminina, consciência do outro, gentileza, sensibilidade.

O número 11 fala de relacionamentos equili-brados ou de oposições, pois os dois “1” estão frente a frente, ao mesmo nível, e pode haver alguns confrontos, será necessária muita cons-ciência tanto para nós como para os outros.

Este mês também estamos a terminar um portal energético que iniciou em 10/10/10 e temos este mês no dia 11/11/11 com a aber-tura de um novo portal energético.

Estes são portais de energia muito importantes que vão ter uma grande influência na energia de todo o novo milénio. Começámos por ter o 1/1/2001 que foi 1/1/1, depois 2/2/2, 3/3/3 e assim sucessivamente em cada ano do ini-cio do novo milénio se abriu um novo portal energético em que o último vai terminar em 12/12/12.

Estamos perante uma transformação notável, quer a nível planetário, social e de valores do

«mês aberto ao diálogo»

gina henriques,Mestre de reikie Numerólogano Espaço Viver

ser humano. Se paramos e olharmos de forma consciente verificamos que há algo se está a passar.

Em termos profissionais o mês é ótimo para reuniões, para entrevistas de trabalho ou para fazer negócios.

Novembro é um mês ótimo para estar com a família, um mês lindo para o convívio.

novembro 2011 11/2011 1+1+2+0+1+1=6

palestra “11/11/11 aBertUra

Do noVo PortaL como entrar em PLeno

na SUa enerGia, oBtenDo eqUiLíBrio”

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a palestra tem um valor de 8,88€, mas com o

desconto terá o valor 5,55€, por isso, será uma

palestra recheada de elevada vibração energética.

888 prosperidade e abundância monetária 555 intensidade de energia de mudança

333 grandes presenças de ajuda

11/11/11 no espaço viver

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1+1=3

Vera alves, Psicóloga

[email protected]

931 102 245

e nós...

A equação não é minha e matematica-mente não é possível. Contudo quando falamos de relações amorosas é disso que falamos. Eu+Tu=Nós, como elementos distintos mas tão necessários de ter em atenção para uma relação saudável.

A ideia de “viver feliz para sempre” faz com que o casamento seja visto como o fim e não o início de um percurso a dois. Para conseguir ultrapassar as dificuldades do dia a dia é imprescindível que o casal invista no “nós”. Este aspeto é um dos mais importan-tes para o enriquecimento da união.

Não encontrar ou perder o “nós” leva mui-tas vezes ao conflito, à infidelidade e ao divórcio. A procura deste equilíbrio leva, por outro lado, muitos casais à terapia.

Cada um entende que pode negar, con-firmar ou transformar o outro. Como um paciente disse: “Agora que consegui que ela mudasse (após dez anos de discussão), é que me apercebi que estava apaixona-do pelo que ela era, e não por aquilo que eu quis que se tornasse”. Curioso não é? Os casais gastam tanto tempo a criticar e a querer mudar o outro que se esquecem de que se enamoraram por aquela pessoa. Querem que o outro se torne mais pareci-do consigo e não valorizam as diferenças pelas quais se sentem atraídos.

Para que surja um “nós” é necessário que haja dois “eus”. Maduros, que discutam, se zanguem, reclamem, refilem, conver-sem e façam as pazes. O processo de procura do “nós” é recheado de confu-

sões, desilusões e desentendimentos. É descobrir a dois, é errar a dois, é principalmente crescer a dois, na re-lação e individualmente.

Em consultório, um casal confron-tado com o “onde anda o nós”, fica surpreendido. Tinham entrado num ciclo vicioso de apontar o dedo um ao outro, ao que cada um queria in-dividualmente, que se esqueceram do que ambos tanto queriam: O Nós.

É através da descoberta de cada um e do “Nós” que se inicia a caminha-da a dois para uma relação segura e gratificante.

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