revista contexto

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CAPA Com que roupa eu vou? Visual de trabalho na medida certa pág. 09 DO PLANEJAMENTO À REALIDADE História da Papini Lacerda e entrevista com os sócios-fundadores pág. 05 PERFIL CLIENTE Saiba mais sobre dois importantes clientes da Papini Lacerda: Laticínios Porto Alegre e Rede Dom Pedro pág. 18 1ª edição – março de 2014

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Revista da Papini Lacerda advogados 1a edição - notícias sobre a empresa, clientes, mercado e muito mais.

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Page 1: Revista Contexto

CAPACom que roupa eu vou? Visual de

trabalho na medida certapág. 09

DO PLANEJAMENTO À REALIDADEHistória da Papini Lacerda e entrevista com os

sócios-fundadorespág. 05

PERFIL CLIENTESaiba mais sobre dois importantes clientes da Papini Lacerda: Laticínios Porto Alegre e Rede Dom Pedro

pág. 18

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EDITORIAL

É um prazer falar com vocês por meio da primeira edição da revista da Papini Lacerda. Estamos muito contentes em celebrar o lançamento deste veículo, que será uma de nossas principais ferramentas de comunicação. Como a maioria de vocês já sabe, estamos iniciando um processo significativo de mudanças internas na empresa com o objetivo de aumentar a satisfação dos profissionais, de melhorar a comunicação e as relações internas e de investir em diferenciais para conquistarmos excelência no atendimento aos nossos clientes.

Durante os processos de pesquisa realizados, grande parte dos colaboradores se mostrou ávida por informações sobre o histórico da empresa e manifestou muito interesse em conhecer mais a fundo os nossos clientes e os colegas de trabalho. Foi muito satisfatório concluir que todos gostariam de se envolver

ainda mais com os clientes e com o ambiente de trabalho. Nesta edição da revista, vamos abordar um pouco todas essas informações, e esse processo continuará ao longo das próximas edições, levando a vocês informações relevantes.

Além das notícias e dos fatos relacionados diretamente ao nosso trabalho, a Contexto trará dicas, matérias sobre mercado, atualidades e outros assuntos interessantes. Estamos abertos a sugestões e à participação de vocês para, juntos, construirmos um veículo na medida certa para todos. Para encaminhar comentários ou sugestões à redação, escrevam para [email protected].

Boa Leitura,

André Papini e Rafael Lacerda

Caros leitores,

ÍNDICE

Nos Bastidores da Contexto

Do Planejamento à RealidadeConheça a história dos sócios-fundadores e os caminhos que levaram à construção da Papini Lacerda atual

Início de CarreiraÉ preciso ficar atento aos perigos e às armadilhas do mercado de trabalho

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Com que Roupa Eu Vou? Visual de trabalho na medida certa

Perfil ProfissionalFabiana Alves e Paulo Henrique de Andrade

Perfil ClienteLaticínios Porto Alegre e Rede Dom Pedro

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Missão:

Ser uma empresa de negócios jurídicos com confiabilidade para atuação estratégica em prol do crescimento dos clientes.

Visão:

Ser uma das melhores empresas do Brasil em negócios jurídicos reconhecida pela forma inovadora na prestação de serviços.

Papini Lacerda,

trabalhando por um novo conceito em atendimento jurídico. Qualidade, confiabilidade, excelência, mais que advogados: consultores de negócios.

www.papinilacerda.com.br

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REVISTA CONTEXTO PAPINI LACERDA1ª edição – março de 2014

PERIODICIDADE: trimestral

PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO: Desaiuno Comunicação e Design

REDATORA: Diane Duque

REVISÃO: Teresa de Assis

FOTOS: Bruno Sousa; arquivo pessoal de Fabiana Diniz e de Paulo Henrique de Andrade

MODELOS: Virgínia Rugani e Luiz Gustavo Maestro

ASSESSORES DE PRODUÇÃO DE ESTILO: Arquimedes de Oliveira Santos e Luiz Gustavo Maestro

CAPA:

Luiz Gustavo Maestro veste calça de brim Calvin Klein, camisa Dochtos, sapato em couro Radamés (GAM Modas); blazer denim de sarja e cinto Sketch. Virginia Rugani veste terno em neoprene e elastano Carmim, regata animal print da Canal (GAM Moda); sapato peep toe em camurça com elástico Shoestock e bolsa LEGASPI (Equipage).

AGRADECIMENTOS:

Equipage: BH Shopping; Diamond Mall; Pátio Savassi; Savassi; BH Outlet. Les Chemises: Shopping Cidade; Rua Pernambuco, 1103 – Bairro Funcionários.GAM Moda: Stop Center - Rua Toronto, 508 - Bairro Jardim Canadá.Raro Efeito: BH Shopping; Diamond Mall; Pátio Savassi; Shopping Cidade; Minas Shopping; Savassi; Av. Prudente de Morais, 1577 - Bairro Cidade Jardim.

Sketch: BH Shopping; Diamond Mall; Boulevard Shopping; Patio Savassi; Minas Shopping; Shopping Del Rey; BH Outlet; Shopping Cidade; Savassi; Barreiro; Barro Preto; Sketch Outlet.

Laticínios Porto Alegre.

Rede Dom Pedro.

Papini Lacerda AdvogadosRua Desembargador Jorge Fontana, 428 15º andar - Belvedere - BH/MG. Tel: 3507.7777

Filiais: Pouso Alegre, Itajubá, Ipatinga

www.papinilacerda.com.br

EXPEDIENTENOS BASTIDORES

DA REVISTA CONTEXTO

Por trás de todo veículo de comunicação, existe sempre uma equipe multidisciplinar de pessoas, cada uma contribuindo de forma diferente para que a edição possa chegar às mãos dos leitores. No caso da revista Contexto, essa equipe faz parte da Desaiuno Comunicação e Design e conta com a designer e diretora Letícia S. Brandão, o designer Bruno Cançado, a publicitária e diretora Marcela S. Brandão, a jornalista Diane Duque e a revisora de textos Teresa de Assis.

Com experiência na área e clientes como Emccamp, Construtora G-Maia, Mercantil do Brasil, Sincor-MG e Alzata Engenharia, a Desaiuno é especializada em comunicação integrada e, desde janeiro deste ano, é responsável pela assessoria de comunicação da Papini Lacerda. O trabalho contempla o desenvolvimento de um planejamento completo, que integra comunicação interna e externa rumo aos objetivos da empresa, tais como aumento da satisfação interna e manutenção da imagem no mercado. Estão também incluídas nesse planejamento ações como organização de eventos, comunicados, alimentação de site, design de peças gráficas, campanhas internas, ações promocionais, entre outras.

“Estamos muito felizes em ser parte dessa mudança que se inicia na Papini Lacerda e gostaríamos de contar com a participação de todos para construir uma comunicação na medida certa e que seja a cara da empresa”. Equipe Desaiuno

DO PLANEJAMENTO À REALIDADE

Conheça a história dos sócios-fundadores e os caminhos que construíram a Papini Lacerda atual.

Casado pela segunda vez, pai de três filhos, Rafael de Lacerda Campos é um homem que ama a família. É apaixonado por futebol e torcedor fanático do Atlético. Rock, samba de raiz e MPB fazem a cabeça do advogado, assim como a leitura de biografias. Quando era adolescente, pensava em ser jogador de futebol, mas não deu certo. Então, entrou para a Faculdade de Direito da UFMG e depois fez especialização em Direito de Empresa pelo CAD / Universidade Gama Filho e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.

André Lemos Papini é casado há oito anos, tem duas filhas: uma de cinco e outra de três anos. Assim como Rafael, é um homem apaixonado por sua família. Praticante de musculação, de tênis e de corrida, tem outra paixão além do esporte, a gastronomia. Quando entra em uma livraria, é daqueles que compram o que lhe chama a atenção, não fica preso a um tema específico. No cinema, as histórias de super-heróis e os filmes do gênero de aventuras e de fantasia são os preferidos. Já o Direito chegou a sua vida por influência do pai, o consagrado advogado Roberto Papini. Além da atuação como advogado, André tem bastante experiência acadêmica. Lecionou em cursos de graduação e de pós-graduação em instituições como UNI BH, PUC Minas e Faculdade Arnaldo. Atualmente, é professor do IBMEC no curso de pós-graduação em Valores Mobiliários de Emissão das S/A.

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Como foi o início da suas carreiras?

André: “Aos 17 anos, passei no vestibular e ingressei na Faculdade de Direito da UFMG em 1988. Com 19 anos, comecei a trabalhar num escritório de Advocacia, onde permaneci por mais dois anos depois de formado. Logo após a formatura, fiz pós-graduação na PUC, em Direito de Empresa. Em 98, entrei no mestrado de Direito de Empresa da Faculdade Milton Campos. Então, fui para outro escritório, onde entrei como advogado trabalhista e saí como coordenador da área societária depois de sete anos para montar meu escritório com dois colegas.”

Rafael: “Comecei o curso de Direito por causa de uma questão familiar e, devido a necessidades, eu não tive muito tempo para me dedicar aos estágios. Fui office boy e professor particular. Trabalhava de dia e estudava à noite e, por isso, só consegui meu primeiro estágio quando já cursava o 8º período da faculdade. Um ano depois, percebi que havia nascido para trabalhar por conta própria. Em 1998, antes de terminar o curso, abri meu primeiro escritório junto com duas amigas. Em seis meses, já tínhamos mais de 30 clientes e uma empresa lucrativa. Comecei a viajar toda semana e fiz uma clientela diversificada no interior de Minas.”

Como surgiu a Papini Lacerda?

Rafael: “Encontrei um amigo que era sócio de um escritório e estava precisando de um tributarista. Depois de uma conversa com os três sócios, entre eles o André Papini, decidimos nos fundir. Em 2007, passamos a ser somente eu e o André na sociedade, e daí surgiu a Papini Lacerda como conhece-mos hoje.”

André: “Exatamente. Depois de um ano com o escritório, buscávamos um sócio para a área

tributária. Então conhecemos o Rafael, e tudo entrou nos ei-xos. Ele buscava uma ampliação, e nós nos unimos.”

Como analisam o momento atual do escritório?

André: “Ele está passando por um momento de amadurecimento e consolidação. A Papini Lacerda é um sonho bem estruturado. A gente sabe que este momento requer concentração, um olhar mais atencioso, principalmente

com relação às pessoas que integram a equipe. Estamos conscientes de que o grupo todo é fundamental para continuarmos crescendo, mas também estamos cientes de que hoje temos uma falha de comunicação interna que, de certa forma, fragiliza a continuidade da escalada. Agora estamos voltados para trabalhar essa visão do escritório, com todos sendo parte da empresa, tentando extrair das pessoas mais inspiração, mais força para aplicar aqui dentro e para crescermos juntos.”

Rafael: “Queremos ser uma empresa de negócios advocatícios que tenha confiabilidade e que ajude os clientes no crescimento e em planejamento estratégico, porque nossa visão de Advocacia é não se limitar a ser apenas um advogado. Visamos ser consultores de negócios. Hoje já temos alguns

clientes que nos consideram mais que um escritório de Advocacia, consideram-nos consultores.”

E a estrutura como está?

Rafael: “Hoje temos um crescimento estruturado, sem picos de faturamento. Não somos dependentes financeiramente de um cliente específico; por isso, não há risco de grandes mudanças no escritório. Em relação à unidade do Sul de Minas, ela é responsável atualmente por 40% do faturamento total, mas essa porcentagem já chegou a ser maior que 50%, o que nos trouxe possibilidades de crescimento.”

André: “Estamos também ampliando a estrutura para atender novas demandas. Em maio deste ano, inauguraremos uma filial em Ipatinga-MG. Inicialmente, teremos uma advogada lá, Fabrícia, que hoje atua na sede, e vai se transferir para Ipatinga.”

E para o futuro, quais são os planos?

André: “Seremos um dos maiores de Minas, mas não maior em número de pessoas, e sim em faturamento, em qualidade, em volume de clientes e em qualidade de profissionais; uma empresa como um todo, desassociada dos fundadores, mais ampla. Uma empresa com marca forte que, por si só, seja capaz de atrair e manter profissionais de talento e, com isso, trazer clientes de grande porte.”

Rafael: “Desejo ver a nossa equipe crescer junto, alcançando melhores cargos e salários, e isso não é um clichê. Desejo que as pessoas, daqui a dez anos, tenham a certeza de que fizeram a escolha certa quando decidiram ficar na Papini Lacerda.”

INÍCIO DE CARREIRA

É preciso ficar atento aos perigos e às armadilhas do mercado de trabalho.

Seria um clichê iniciar uma matéria sobre jovens no mercado de trabalho e começar explicando quem é a Geração Y. Afinal, com tantos artigos falando sobre a nova geração, que busca resultados rápidos e troca de emprego com muita facilidade e sem nenhum apego, todo mundo já entendeu quem ela é. Os jovens fazem mil coisas ao mesmo tempo e querem crescer rápido na carreira. Porém especialistas afirmam que, embora as pessoas da Geração Y não tenham dificuldades em apresentar suas expectativas, faltam-lhe referenciais mais comprometidos e foco para estabelecer atitudes e comportamentos.

“Queremos ser uma empresa de negócios

advocatícios que tenha confiabilidade e que ajude os clientes

no crescimento e em planejamento

estratégico”

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Rodrigo Kede, o mais jovem executivo a assumir a cadeira de presidente da IBM no Brasil, afirma que tem um “quê” dessa geração. Aos 40 anos, ele se identifica com a inquietude que define os jovens de hoje. “Estou sempre procurando coisas novas e aprendizado”. Vale lembrar que, para chegar ao topo da multinacional, foram muitos os desafios propostos e as mudanças na trajetória, que o motivaram a seguir carreira na IBM. E lá se vão vinte anos entre a entrada como estagiário da empresa e a chegada ao posto mais alto da IBM no Brasil. Ao longo desse tempo, seu lema de carreira foi e continua sendo “nunca se acomodar”. Na hora de contratar, Rodrigo afirma: “Gosto de pessoas que estejam a fim de aprender, de conhecer outras coisas e que estejam abertas a aceitar feedback”, disse o executivo em entrevista à revista Exame.

Para chegar onde Kede chegou, é preciso se estabelecer na empresa. Trocar de emprego a cada obstáculo pode oferecer um resultado momentâneo, mas não ensinará ao jovem como crescer com os problemas e amadure-cer como profissional.

Para Denize de Castro Perdigão, que entrou na Papini Lacerda Advogados como estagiária e se tornou uma das sócias, o investimento de tempo e esforço valeu a pena. “Pode ser que, se eu mudasse de emprego com frequência, buscando novas oportunidades, tivesse alguma vantagem financeira imediata; mas, em uma carreira, dinheiro não é tudo. Permanecendo na Papini Lacerda, conquistei a confiança da direção e cresci profissionalmente. Hoje tenho tempo para o trabalho, para a casa e para o meu filho. Se fico louca para chegar em casa, também fico muito feliz na hora de sair para trabalhar, e isso é uma conquista na minha carreira”, analisa.

Engana-se quem pensa que Denize nunca pensou em mudar de emprego. A advogada já recebeu convites e quase partiu para um

novo desafio. O que falou mais alto foi o prazer no trabalho que ela desenvolve na Papini Lacerda. “Já pensei em sair algumas vezes, mas os pontos importantes que me fizeram ficar são primeiro, porque faço o que eu gosto; e depois porque, sempre que pensei em sair, vi todo um novo caminho a percorrer. Deixar para trás tudo aquilo que já construí é muito difícil, e entendo que não vale a pena”, diz a advogada que atua na área tributária da empresa.

Avaliando algumas das expectativas da Ge-ração Y, Sidnei Oliveira, presidente da Sidnei Oliveira & Associados, vice-presidente do Instituto Atlantis de preservação ambiental e membro do conselho de administração da Creditem Cartões de Crédito e do Fórum de Líderes Empresariais, diz serem claros os aspectos que podem ser verdadeiras armadilhas no desenvolvimento dessa Geração:

Reconhecimento - o jovem deseja e pede feedback de todas as suas ações, mas essa busca de reconhecimento constante afeta seu desempenho e o foco nos objetivos, principalmente quando ela é realizada com impaciência.

Inovação - buscar a mudança é uma carac-terística dessa geração, e um de seus principais instrumentos são os questionamentos. Contudo, se a forma de apresentar suas perguntas ocorre sem uma estratégia, é possível que esses questionamentos sejam confundidos com confrontações, que bloqueiam qualquer possibilidade de mudanças e de inovações.

Resultados - essa geração tem foco em resultados desde que aprendeu a brincar com videogames. Os jovens gostam de saber seus resultados e gostam de compartilhar. A armadilha se instala quando a competitividade destrói os valores, e os resultados são alcançados no melhor estilo CQC (custe o que custar).

_ Com que Roupa Eu Vou?

Visual de trabalho na medida certa

Calça pantalona em crepe strech Raro Efeito, regata Kodifik (GAM), scarpin azul crocodilo Cláudia Mourão (Equipage).Cabides: camisas da frente Les Chemises.

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Há dias em que, quando acordamos de manhã, só de pensar no que vestir dá vontade de voltar aos tempos do bom e velho uniforme de escola. Com a rotina atarefada do dia a dia, pensar em uma produção que fique profissional, que faça você se sentir bem e não tome muito tempo parece ser uma tarefa impossível. Porém estudos recentes indicam que a boa aparência e a escolha do visual para o ambiente de trabalho são fatores extremamente importantes na forma como o profissional é visto. As pessoas com aparência mais adequada e composta são, quase sempre, percebidas como mais capazes, mais bem sucedidas, mais competentes, e inspiram mais confiança por parte dos clientes, dos colegas de trabalho e do mercado de forma geral, principalmente na área do Direito, que possui uma cultura mais formal no que diz respeito às vestimentas e à aparência geral.

Para os homens a escolha é um pouco mais fácil, pois há menos opções de peças com que se preocupar. Sabendo distinguir a dose de formalidade certa para cada ocasião, o maior desafio é manter o visual profissional, sem cair na mesmice e usar o mesmo terno todos os dias. Para as mulheres a história é outra, há uma infinidade de opções: são tantos modelos de saias, calças, bolsas, sapatos, bermudas, vestidos... Fica mais difícil encontrar a medida certa, sem usar todos os dias o mesmo padrão de “modelito” e ainda se sentir bem e expressar sua personalidade.

A boa notícia é que dá para se divertir com o visual do trabalho, evitar erros e utilizar pequenos truques para construir um visual bonito, profissional e, na hora da correria, muito prático. Arquimedes de Oliveira Santos, assessor de produção deste editorial e dono da butique GAM Moda, afirma que, com bom senso, qualquer pessoa consegue acertar o alvo na hora de se vestir para o trabalho: “Para quem quiser manter o visual prático e não gastar demais, o ideal é escolher algumas peças chaves de qualidade e combiná-las entre si. Com duas calças, uma saia, quatro blusas e um casaco, monta-se um guarda-roupa de trabalho completo, com grande variedade, e a profissional vai estar sempre elegante.”

Ela: calça poly two way Raro Efeito, blusa trespassada lycra Raro Efeito,

cinto com pérolas (GAM).Ele: calça social london Sketch, camisa

algodao Docthos (GAM), mocassim em couro cinza Villione (GAM),cinto em

couro Sketch.

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O importante é a estratégia na hora de es-colher as peças. Se você vai apostar num guarda-roupa mais enxuto, procure peças mais básicas, lisas ou com estampas discre-tas. Na escolha das blusas, varie as opções de corte e alterne entre mangas longas, mé-dias e curtas. Prefira calças de corte simples e elegante e em cores neutras. Para países como o Brasil, as peças claras são uma boa pedida, pois aliviam o calor e mantêm o visual mais leve. Para quem se diverte com a moda e tem um lado “fashionista”, o im-portante é evitar as superproduções. É vi-tal saber a diferença entre um visual para passeio ou para balada daquele apropriado para o trabalho. Cuidado com os exageros.

A gama de opções é infinita, mas algumas peças têm que ser banidas do guarda-roupa de trabalho: blusas curtas com barriga à mostra, saias muito curtas (o ideal são os comprimentos até um palmo acima do joe-lho) ou com fendas grandes, rasteirinhas e chinelos, decotes profundos. Tênis, calça legging ou qualquer vestimenta encon-trada entre as roupas de ginástica também não são adequadas para o trabalho. Para os homens, camisetas de malha, jeans claros, bermudas, tênis esportivos, estão longe do ideal. Usar sandálias ou sapatos sem meias nem pensar.

Para profissionais da área do Direito, vale lembrar que o visual tem que se adequar às atividades do dia. Encontros com clientes, idas ao fórum, reuniões e situações formais pedem uma caprichada extra no visual. Nesses casos, o terno é mesmo a melhor pedida para os homens. Para as mulheres, o ideal é um visual bem polido, com peças elegantes; e, nesses casos, o salto é funda-mental.

Maquiagem e outros assessórios, tais como brincos, anéis, pulseiras, colares, são bem-vindos em qualquer produção. A maquiagem de trabalho deve ser discreta e natural. Para as outras peças, vale evitar as superproduções. Escolha um assessório chave que valorize o visual e combine com peças neutras e menores. Dê preferência às peças discretas e fáceis de combinar.

Calça jeans resinada Carmim (GAM), camisa com gravata fake

Carmim (GAM), scarpin em camurça Schutz (Equipage).

Ele: calça da sarja chino Sketch, camisa social slim fit Sketch, cinto sport classic Sketch, blazer sarja denim Liverpool Sketch.

Ela: vestido estampado em jersey Victor Dzenk (GAM), jaqueta metalizada Última Hora (GAM), scarpin fendi em metalassê Cláudia Mourão (Equipage).

Ela: vestido sarja Raro Efeito, scarpin verniz Cláudia Mourão (Equipage). Ele: terno alfaiateria, camisa, gravata slim e prendedor Sketch; mocassim Villione (GAM).

Calça de sarja microtele Sketch, camisa slim fit algodão Sketch, cinto couro Sketch, mocassim classic fit couro Sketch, blazer de cashmere Carmim (GAM).

Calça flare em brim Canal (GAM), blusa sheer Canal (GAM),

sapato peep toe em camurça com

elástico Shoestock (Equipage), bolsa

metalassê LEGASPI (Equipage).

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Quando falamos em assessórios, quem dá a medida é Joana Mourão, diretora de marketing do Grupo Equipage: “No trabalho, o ideal é usar sempre sapatos fechados, tipo scarpin, anabela ou, para momentos informais, as sapatilhas. O peep toe (abertura na frente) é também uma opção feminina e clássica”. Para as mulheres que não se sentem confortáveis usando salto todos os dias ou que não querem investir em vários pares, Joana ensina um truque: “Ter um bom par de sapatos de saltos na bolsa ou escondido em uma gaveta do escritório é uma excelente pedida. Dessa forma, sempre que houver uma visita a clientes ou outra situação em que o salto seja indispensável, basta substituir as sapatilhas, e pronto. Não é necessário usá-los o dia todo.” Essa dica

também é boa para aumentar a conservação dos sapatos. “Ter um sapato em excelente estado transmite que você se preparou para a reunião e deu importância especial ao cliente. Um dos erros mais comuns entre as profissio-nais é lançar mão do sapatinho velho e confortável, sujo ou muito usado, o que não passa uma boa impressão.” Na hora de escolher a bolsa, também vale levar algumas coisas em consideração: “As bolsas devem ser de tamanho médio e mais armadas para ficarem em cima da mesa ou se apoiarem facilmente em um encosto ou cadeira. Deixar a bolsa no colo é um erro, pois passa a impressão de pressa e de falta de conforto.”

Uma questão que também requer atenção é a sexta-feira casual, protocolo adotado em muitas empresas brasileiras.

Saber a combinação certa entre casualidade e profissionalismo pode ser uma armadilha. Em primeiro lugar, vale lembrar que as obrigações sempre falam mais alto que a casualidade. Não importa se é segunda-feira ou sexta-feira; se houver na agenda uma visita a algum cliente, um evento de trabalho, etc., quem manda no visual é a ocasião. É importante também levar em consideração que, no trabalho, casual não significa totalmente informal.

Enfim, encarar o guarda-roupa pela manhã pode ser divertido. Com bom senso, atenção a alguns detalhes, moderação e boas escolhas é possível estar sempre bem aos olhos do mercado e, o mais importante, estar feliz consigo mesmo.

Calça capri Zara, camisa algodão Les Chemises.

Calça skinny elastano Canal (GAM), camisa transparência Canal (GAM), cinto com pérolas (GAM), scarpin verniz Cláudia

Mourão (Equipage).

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Proveniente de uma família com vários juristas, entre eles o avó paterno, que tem em sua homenagem o nome do Fórum de Curvelo-MG, Fabiana escolheu seguir os passos profissionais de sua parentela. Em 2002, formou-se na Faculdade Milton Campos e depois cursou pós-graduação em Direito do Trabalho no CADE.

Fabiana iniciou sua carreira em um grande escritório de direito, onde foi de estagiária, em 2001, à coordenadora da área trabalhista, cargo que conquistou em 2004. Na Papini Lacerda, onde ingressou em 2008, é sócia e responsável pela área de Direito Trabalhista.

Assim como na vida profissional, a advogada tem uma vida pessoal de muita agitação. Rodeada de amigos, não perde a oportunidade de se reunir num boteco, curtir uma boa festa ou mesmo viajar. Mas se engana quem pensa que seu ciclo de amizade é fechado. Ela adora conhecer pessoas novas.

Paulo passou a fazer parte da equipe de advogados da Papini Lacerda em 2010. Atualmente, trabalha na área de Direito Civil e Comercial da unidade de Pouso Alegre, sua cidade natal. Em 2007, formou-se pela Faculdade de Direito do Sul de Minas e, durante três anos, trabalhou como autônomo em sociedade com um amigo em um escritório no bairro Carmo Sion, em Belo Horizonte.

Aos 30 anos de idade, está noivo e se prepara para casar e ter filhos. Nas horas de descanso, curte assistir a filmes e documentários, ler e viajar. Correr e nadar são suas atividades físicas favoritas, e ele as pratica com bastante frequência.

PERFIL PROFISSIONAL

Fabiana Diniz Alves Paulo Henrique Loyola Vianna de Andrade

Saia lápis em malha metalassê Alphorria (GAM), regata paris Victor Dzenk (GAM), scarpin azul crocodilo

Equipage, bolsa de mão Equipage.

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PERFIL CLIENTE

A Rede Dom Pe-dro é um grupo empresarial cuja atividade princi-pal é o comércio varejista de com-bustíveis e de lu-brificantes. Em meado da década de 1980, em Esti-

va, ocorreu a inauguração do Posto D. Pedro I. Hoje a rede soma 25 postos localizados nas principais rodo-vias do Brasil. Além dos postos, o grupo abrange uma transportadora de produtos perigosos - Transporta-dora RDP -, dois hotéis e cinco restaurantes situados em postos da Rede.

O fundador e sócio-proprietário é o empresário Laerte Alves de Oliveira, que conta com o auxílio direto da filha e administradora Ayedda Alves de Oliveira. Natural de Camanducaia-MG, a família

Alves de Oliveira vive até hoje na cidade.

Na Papini Lacerda Advogados, a Rede Dom Pedro é um cliente com demandas em praticamente todas as áreas do escritório. Destacam-se, porém, dois trabalhos robustos na área de Consultoria, Societário e Tributário: a incorporação dos postos em uma única pessoa jurídica e o planejamento sucessório do fundador Laerte. O contrato de prestação de serviços da Rede Dom Pedro com a Papini Lacerda está em vigor desde meado de 2010 e, durante esse período, a parceria vem se solidificando e ampliando.

Além dos sócios André Papini e Rafael de Lacerda, os advogados Daniel Sena (Consultoria Societária, Tributária e Contratos), Felipe Freire (Trabalhista) e Paulo Henrique Loyola (Civil) atendem diretamente a alta administração da Rede. Contudo, devido ao tamanho do grupo, existem muitas demandas diariamente, o que envolve quase todos os profissionais do escritório no atendimento à Rede Dom Pedro.

Em 1991, foi inaugurada na Fazenda Porto Alegre, tradicional produtora de leite em Rio Doce (MG), uma agroindústria para beneficiar o leite produzido fabricando muçarela e manteiga. Em 1996, a agroindústria tornou-se empresa, expandiu-se e foi transferida para Ponte Nova-MG. Anos depois, foi inaugurada a segunda unidade fabril em Mutum-MG; e, em 2011, outra unidade em Ponte Nova-MG. Essa nova fábrica aumentou a capacidade produtiva em cerca de 100%, o que a tornou a maior do Brasil em processamento de soro e a maior de Minas em processamento de queijos.

Há 23 anos no mercado, a Laticínios Porto Alegre produz um mix de 29 produtos, nas linhas de fatiado, soro, UHT, tradicional, light e aperitivo. No comando, estão os sócios João Lúcio Barreto Carneiro (diretor presidente), José Afonso Barreto Carneiro (diretor) e Carlos Mafia (gerente financeiro, administrativo e contábil). Fundada em 2004, a Transportadora Porto Alegre foi criada com o objetivo de escoar a produção da empresa.

São quase quatro anos de parceria entre o grupo e a Papini Lacerda Advogados. Segundo Carlos

Mafia, o objetivo da parceria é poder contar com uma consultoria jurídica profissional em diversas áreas. “Nesse tempo, a Papini Lacerda tem nos apoiado em várias frentes do nosso negócio, sempre demonstrando muita ética e excelência consultiva, além de contarmos com a atenção e o interesse da equipe por nós”, analisa o gerente.

O contrato abrange todas as áreas do escritório, porém a maior demanda é a trabalhista, realizada pelos advogados Alexis Machado e Fabiana Alves. A advogada Daniele Araújo, integrante da equipe de trabalho da Papini Lacerda, presta serviços jurídicos dentro da empresa de laticínios, em Ponte Nova. Nas demais áreas, a empresa é atendida pelos respectivos coordenadores, contando com a presença bem próxima do doutor Rafael de Lacerda, que também atua como consultor da administração.

Rede Dom Pedro

Laticínios Porto Alegre

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