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Dúvidas, insegurança e expectativas. São esses os sen-timentos que estampam o rosto dos brasileiros neste ano de eleições. Desde junho do ano passado, quando foi inici-ada uma série de manifestações por todo o país e a disputa pela Copa das Confederações, que os olhos do mundo es-tavam voltados para o Brasil. Com o maior evento espor-tivo do futebol realizado no Brasil, em um ano de eleições bastante conturbadas, o país ainda está em evidência.

A principal matéria desta edição traz as principais propostas dos candidatos ao Governo do Distrito Federal voltadas ao setor empresarial. A ideia é fazer com que reflitamos sobre qual das propostas apresentadas são o melhor caminho para nos livrarmos de problemas como a burocratização e a gritante carga tributária que desgastam a rotina dos empreendedores do Distrito Federal.

Entre as editorias, está a inspiradora entrevista com Carlos Guerra, proprietário do Giraffas, uma das principais redes de fast food do Brasil. À BNC, o empresário de sucesso revelou como surgiu a ideia de começar o negócio e como os Estados Unidos influenciam o segmento. Na editoria Especial, os treinamentos da EQSM – Eu Quero Ser Melhor, empresa de Brasília especializada em Desenvolvimento Humano, mostram novos caminhos para encontrar o equilíbrio na vida pessoal e profissional.

Além disso, conversamos com outros empresários de êxito, como Ricardo Caiafa da Service Engenharia de Manutenção; Carlos Coelho da AC Coelho; e Alexandre Tomé do SBT, cada um deles tem uma história de dedicação, de eterna busca pelo aprendizado e pela oferta do melhor atendimento. Já, no Invista Aqui, o médico ortopedista Alex Alves dá dicas baseadas em métodos empreendedores para obter novas fontes de renda. Aproveite, e boa leitura!

Diretoria BNC

O DF RUMO ÀS ELEIÇõES

EDITORIAL

Direção BNCWilson Camargos

Calebe Felipe da SilvaAlex Alves

Projeto gráfico Uálace Martins

Diagramação e arte finalEdilberto Júnior

RedaçãoAna Paula Oliveira

EdiçãoClarisse Mourão

RevisãoClarisse Mourão

Fotografia

Shutterstock, Daniel Gomes, Agência Brasil, Marcus Câmara

Tiragem 10 mil exemplares

Impressão Gráfica e Editora Brasil Ltda

Brasília Network Cristã – BNC Endereço: Ed. AC Coelho: SIA Trecho 03,

Sala 212 | CEP 71.200-032 Telefone: (61) 3036-7878

Nova Visão de Negócios

Revista

Ano I | Número 2 | jul/ago./set. 2014

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SUMÁRIO

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CAPA A BNC traz as principais propostas dos candidatos ao Buriti, direcionadas ao setor privado da região Centro-Oeste

INVISTA AQUIMédico ortopedista sugere novos rumos para aumentar a renda dos profissionais de saúde.

ENTREVISTAFundador da principal rede de fast food do Brasil, Carlos Guerra lembra como tudo começou e o que o influenciou a investir em um ramo pouco conhecido na época.

ARTIGOO empresário e conselheiro do IBGC, Sidney Severini, fala de governança corporativa e da importância de se aplicar as diretrizes nas organizações.

ESPECIALO casal sócio da EQSM fala de desenvolvimento humano e de como o equilíbrio é fundamental para a o bom rendimento dos funcionários dentro das empresas.

HISTÓRIAS DE SUCESSOUm dos fundadores da AC Coelho Materiais de Construção revela quais são as bases para alcançar o sucesso.

ASPASIntegrantes da BNC ressaltam a funcionalidade do network na realização de novos negócios.

VOCÊ, EMPRESÁRIORicardo Caiafa explica sua precoce trajetória empreendedora. Desde a adolescência, o empreendedor busca novos desafios. Sua mais recente e consolidada aposta foi a criação da empresa de Service Engenharia de Manutenção.

ATUALIZE-SEInformações sobre a Lei da Micro e Pequena Empresa, que beneficiará empresários a partir de 2015, e sobre o aplicativo criado para tirar dúvidas de empreendedores.

Associado em FocoO gerente comercial do SBT Brasília fala do desafio da emissora para se manter vice-líder de audiência e de como superar os diversos veículos de comunicação.

CULTURA E ENTRETENIMENTOGuia de livros e filmes com temas que interessam integrantes do mundo corporativo e empreendedor. Além de dicas de alguns dos melhores restau-rantes da capital.

IDEIAS E NEGÓCIOSProprietário do Espaço Oásis 300 revela que o mercado de eventos de Brasília é promissor. A ideia é ampliar o negócio por meio do ramo alimentício.

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CAPA

Repleto de grandes acontecimentos, o ano de 2014 deixa um legado imprevisível aos can-didatos eleitos em outubro. A decisão sobre o futuro da economia encontra-se entrelaçada a diversas questões sociais. Isso em razão da realização da Copa do Mundo do Brasil e das di-versas manifestações ocorridas, anteriormente e durante o evento esportivo, que deram nova energia aos eleitores. Um desafio ainda maior

Em quemapostar?

Pequenas e grandes empresas são algumas das principais fontes responsáveis pelo crescimento do país e do Distrito Federal. Por isso, governos e empresários devem estar em

constante alinhamento de ideias e projetos

para quem quer assumir o maior posto adminis-trativo do país.

O setor privado contribui em grande escala para o desenvolvimento do país. Não por acaso, no final do mês de julho, na sede da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), os três principais candidatos à Presidência da República foram sabatinados por empresários do setor. Os candidatos ao posto de governador do Distrito Federal também

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foram entrevistados, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF). Agnelo Queiroz (PT), Luiz Pitiman (PSDB), Toninho (PSol) e Rodrigo Rollemberg (PSB) tiveram 50 minutos para apresentar propostas e discorrer sobre ações que deverão ser implantadas se eleitos.

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, falou das expectativas de empresários do setor em

relação às promessas feitas durante as sabatinas. “Cada um teve a oportunidade de explanar ideias e responder às principais preocupações da iniciativa privada. Ainda enfrentamos muitas dificuldades com a liberação de alvarás, puxadinhos, problemas de mobilidade urba-na, sem contar, os processos burocráticos para iniciar qualquer tipo de obra de infraestrutura. Assim, pode-mos fazer uma comparação e escolher aquele que con-tribuirá para o desenvolvimento da capital”, diz Adelmir.

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Economia do DF

Para a maioria dos líderes empresariais do Distrito Federal, o grande volume de tributos pode ser o maior problema enfrentado pelos setores. Não só no DF, mas em todo o país ocorre o chamado efeito dominó, já que a inflação delimita o crescimento econômico, gerando queda na produção, redução do consumo e, por último, aumento das taxas de desemprego.

O empresário Carlos Coelho, sócio-proprietário da AC Coelho Materiais de Construções, aponta o pouco incentivo, a instabilidade da legislação rela-cionada ao setor e o excesso de burocracia como alguns dos principais entraves na rotina de em-presários e daqueles que pretendem investir em algum segmento. “Muitos desistem por causa da burocracia. Deve haver a desbu-rocratização em todos os órgãos públicos. O governo tem de en-tender que as empre-sas não são vilãs da sociedade mas, sim, parceiras”, ressaltou.

Sócio-fundador de um grande escritório de advocacia de Bra-sília, o advogado João Paulo Todde reivindica ao próximo governa-dor do DF redução de impostos sobre a prestação de serviços. “Atualmente a alíquota é de 5%, o ideal seria que fosse reduzida para 2%, que é a alíquota mínima”. Além da redução de tributos, o empresário, que também possui um instituto de ensino voltado para advogados, pede apoio no sentido de fis-calizar e reduzir tributos sobre os serviços de en-sino na região.

Números e estimativas oscilam, mas o Distrito Federal, que teve um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 161,4 bilhões em 2013, segundo da-dos do IBGE, está com boa estimativa de cresci-mento. O Índice de Desempenho Econômico do

Distrito Federal (Idecon/DF) relativo ao 1º tri-mestre deste ano mostrou que a economia da capital teve um crescimento de 3,2% acima da média nacional que foi de 1,9%. Mesmo com o pessimismo e as dúvidas que rondam consumi-dores e empresários, baseados em informações fornecidas pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplam), o crescimento do DF supera a média nacional.

Na reta final da campanha pelo Governo do Distrito Federal, os cinco principais candidatos buscam apresentar propostas que atendam aos principais temas e reivindicações da população. A discussão sobre saúde, educação, gestão pública

e segurança repete-se de debate em debate, assim como as promes-sas para resolvê-los. Contudo, para a maior parte dos empresári-os do DF, além des-sas questões, que são reivindicações antigas da população, o setor produtivo merece mais atenção do que tem recebido.

Em um café da ma-nhã promovido pela Fibra (Federação das Indústrias do Distrito Federal), o presidente da instituição, Antônio Rocha, sugeriu a criação de um programa especí-fico de desenvolvimen-

to industrial e mais investimento público no setor. Na ocasião, representantes da Fibra entrega-ram ao atual governador, Agnelo Queiroz, pro-postas de empresários da indústria. Entre os pedidos estão a criação de distritos industriais nos eixos rodoviários que ligam o DF a outros estados e a implantação do Parque Tecnológi-co Cidade Digital.

Nesse jogo em que a população é obrigada a apostar, a BNC listou os principais compro-missos assumidos pelos candidatos ao cargo de governador do DF.

O Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon/DF) relativo ao 1º trimestre de 2014 mostrou que a economia do DF teve um crescimento de 3,2%, acima da média nacional, que foi de 1,9%”

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Toninho (PSOL): o candidato aposta na geração de empregos próximos às cidades sa-télites para que o trabalhador não precise se locomover por longas distâncias diariamente.

A diminuição de cargos comissionados nas administrações regionais, onde, hoje, é permitida a contratação sem eleição ou concorrência, também é uma promessa do candidato Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSOL. Além disso, a criação de novos concursos, principal-

mente para professores é defendida na campanha. www.toninhodopsol50.com.br

Rodrigo Rollemberg (PSB): o concorrente promete expandir o crédito e incentivar o desen-volvimento econômico e sustentável, apoiar empresas com maior geração de emprego e reduzir o trajeto feito pelos trabalhadores diariamente. Além disso, quer valorizar os servidores públi-cos do DF, por meio de remuneração adequada, qualificação contínua e melhores condições de trabalho. Rollemberg também pretende, se eleito, desburocratizar o atendimento a empresas em atividade e também àquelas que serão abertas. www.rollemberg40.com.br

Jofran Frejat (PR): recém-chegado à disputa pelo Palácio do Buriti, após sete derrotas na Justiça consecutivas do seu antecessor, José Roberto Arruda, Jofran é veterano no mundo político e assume a chapa da Coligação União e Força (PR-PTB-DEM-PMN-PRTB). A promessa é cumprir os compromis-sos firmados por Arruda, anteriormente. Dentre eles estão a regularização de feiras e a extinção de camelôs e desburocratização dos processos administrativos para tornar mais célere a aprovação de projetos, liberação de alvarás e de cartas de habite-se. www.partidodarepublica.org.br

Agnelo Queiroz (PT): na briga pela reeleição, Agnelo Queiroz afirma que vai desburocra-tizar a máquina pública, abrir e fechar empresas por meio eletrônico, agilizar o processo de

legalização dos estabelecimentos conhecidos como puxadinhos e fazer a ligação Brasília-Anápolis-Goiânia para transporte de cargas e passageiros e articular junto ao Governo

Federal a construção do ramal Uruaçu (GO) – Corinto (MG) que deverá passar próximo a Planaltina, área do novo Aeroporto de Cargas do DF. www.agnelo13.com.br

Luiz Pitiman (PSDB): nas propostas de governo de Pitiman, estão: dialogar com o setor produtivo e investir em cada região do DF, baseando-se na característica comercial de cada uma delas, e oferecer atendimento ao empresário em cada administração regional. Para facilitar o transporte de trabalhadores, aposta no aproveitamento de estradas de ferro e criação de novos trilhos no Metrô, além da criação de polos empresariais nas saídas do DF. www.pitman.com.br

Propostas

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INVISTA AQUI

Especialista em ortopedia busca alternativas para sair da estagnação financeira acarretada principalmente pela rede pública de saúde

MÉDICO INVESTE EM NOVAS FONTES DE RENDA

Que a maior parte dos médicos trabalham na rede pública e particular, ao mesmo tempo, não é novidade. Mas na última década esse quadro tem aumentado ainda mais. Isso porque os atendi-mentos em unidades particulares de saúde no Distrito Federal estão em constante crescimen-

to, levando em conta a realidade cada vez mais complexa da saúde pública na região. Além disso, o fato de os brasilienses terem uma das maiores rendas per capita do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), con-tribui para o aumento da demanda pelos serviços

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A rede pública do Distrito Federal é a que oferece o melhor salário da categoria no Brasil. Em conformidade com os dados da Secretaria de Saúde, dependendo do tempo de serviço e da quantidade de horas extras acrescidos de benefícios, como férias, 13º salário e mutirões de procedimentos, os salários podem alcançar va-lores mensais bem acima de R$ 20 mil. Mesmo com um salário satisfatório, muitos profissionais buscam outras oportunidades de aumentar a renda, já que a rede pública de saúde exige cumprimento de horário e muitas vezes torna a rotina cansativa e desgastante, isso em razão da carga excessiva de tra-

balho e a falta de equipa-mentos e boas condições em algumas unidades de saúde. O atendimento na saúde pública tem um grande volume de pa-cientes, diferente do que ocorre na maioria das uni-dades particulares.

De acordo com a Federação Brasileira de Hospitais, uma das maiores representantes da rede de saúde pri-vada do país e membro titular na Câmara de Saúde da Agência Na-cional de Saúde Suple-mentar (ANS), a rede privada de saúde é hoje

responsável por 62% dos atendimentos do SUS e atende, inclusive, toda a demanda das locali-dades onde não há hospitais públicos. Esse dado demonstra que o investimento nas redes privadas de atendimento pode ser promissor, já que o sistema público de saúde não consegue atender à demanda da população.

No encontro promovido pela federação, que será realizado de 24 a 26 deste mês, no Paraná, o tema princi-pal será a criação de oportunidades na gestão de saúde. Para a instituição, o setor assistencial público e privado passam por um momento sombrio, influenciado pela de-manda por qualidade dos serviços e pela remuneração, que não é desenvolvida paralelamente. Esses são alguns dos números que devem incentivar os profissionais de saúde a investir em outros tipos de negócio.

A estimativa do setor hospitalar privado é a de que serão necessários investimentos de R$ 7,5 bilhões até 2016 para suportar a demanda assistencial na área particular”

de saúde particular. Esse avanço aparece no crescimento do número

de planos de saúde, que atendem hospitais, Home Care, laboratórios e clínicas de diversas especiali-dades. Os setores que antes não eram tão prioriza-dos pela população, como academias e clínicas de estética e de nutrição, também estão em expansão. A maioria das pessoas mudou a rotina, incluindo, boa alimentação, exercícios físicos e cuidados com a esté-tica. Com as mudanças, o crescimento do faturamen-to anual desse setor no DF chega a alcançar cerca de 10%, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde. Conforme dados do Conselho Na-cional dos Estabelecimen-tos de Saúde do Ministé-rio da Saúde, o Distrito Federal possui mais de cinco mil unidades de at-endimento entre clínicas de Odontologia, Endo-crinologia e outras espe-cialidades distribuídas em diversos segmentos de saúde.

Em consenso com o le-vantamento do Conselho Federal de Medicina, o Distrito Federal é líder do ranking estadual do gasto em saúde, com R$ 1.042,40 por pessoa ao ano. Apesar disso, o DF apresenta o pior desempenho de cobertura populacional de Agen-tes Comunitários de Saúde (19%) e de Equipes de Saúde da Família (20%). Ou seja, por dia, são gas-tos R$ 2,90 na saúde da população local, valor que coloca o DF com a pior taxa de leitos por habitantes do país: apenas 0,7 leito para cada 800 habitantes.

Com o campo aberto e convidativo, investidores e profissionais de diversas áreas de saúde não per-dem tempo e buscam atuar em mais de um em-prego. No caso de quem quer empreender, não falta espaço para começar um negócio. As instituições particulares de saúde são a saída para a parte da população que tem condição de investir na própria existência e longevidade. Com isso, as oportunidades para pequenas e médias empresas nesse ramo só aumentam.

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Planos de saúde

A defasagem dos serviços públicos fez o número de usuários dos planos de saúde crescer 18% no país, desde 2009, chegando a mais de 50 milhões. A estimativa do setor hospitalar privado é a de que serão necessários investimentos de R$ 7,5 bilhões até 2016 para suportar a demanda assistencial na área particular. Com base nos dados da ANS, em março deste ano, o número de beneficiários de planos de saúde era de 868.882 pessoas, em junho, esse número subiu para 887.359. Até junho o número de operadoras com sede no DF era de 28 empresas, a perspectiva é de que essa marca continue crescendo.

Oportunidade

Observando esse cenário, o especialista em ortopedia, Dr. Alex Alves, 43, destaca que a ideia é estar aberto a novas oportunidades e ampliar o leque em várias áreas de investimento. “Temos de acompanhar as tendências do mercado, que é dinâmico e exige aprimoramento e constante aprendizado”, ressaltou Alves. De acordo com o ortopedista, a área médica é envolvente, mas, se o profissional não ampliar seu campo de atuação, não consegue uma progressão da renda. Por isso, a Ortopedia é a base para que, agora, se possa apostar em novos negócios, mesmo que sejam fora da especialização.

Com mais de dez anos de atuação, o ortope-dista fez especialização no Hospital de Base de Brasília (HBDF) e atende a população, há 15 anos, no Hospital Regional do Gama (RHG). Casado e pai de dois filhos, há cinco anos, o médico decidiu expandir a visão empreendedora. Além da atu-ação na rede pública de saúde do Distrito Federal, atualmente é sócio da BNC (Brasília Network Cristã) da Clínica Clinor e da Clínica Ortopédica Ebenézer.

O médico ressalta que a associação com a BNC, que é uma empresa de segmento completamente diferente do ramo da Medicina, tem trazido grandes resultados para seus investimentos. “A BNC é a atual estrela dos meus negócios, com ela passei a conhecer novos parceiros, divulgar meu trabalho e visualizar oportunidades de crescimento e de reali-zações na vida pessoal e empresarial”, explicou.

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ENTREVISTA

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Por Suely Frota e Ana Paula Oliveira

O pernambucano Carlos Guerra sempre gostou de gastronomia. Aos 12 anos, por exemplo, um de seus hobbies preferidos era fazer churrasco para vender aos familiares que, quase to-dos os dias, reuniam-se ao re-dor da grande mesa para al-moçar. O tempo passou e, com os anos, Carlos tomou outros ru-mos na vida, mas o gosto pelo co-mércio e pela gastronomia nunca deixou de existir.

Nos anos 70, ele veio morar em Brasília. Começava, então, um grande momento de trans-formação na sua vida. Aqui, no Planalto Central, com apenas 19 anos, casou-se e teve o primeiro filho. E, para assumir tamanha responsabilidade com tão pouca experiência de vida, Guerra per-cebeu uma necessidade urgente de obter uma fonte de renda e recorreu a sua paixão de infân-cia. “Não pensei duas vezes na hora de investir em um negócio

Dono de uma das maiores redes de fast food do Brasil, o presidente do Giraffas, Carlos Guerra, revela o que é preciso fazer para crescer dentro de um modelo de negócio e como a influência

norte-americana ajudou no desenvolvimento da empresa

GiraffasDE BRASÍLIA para o mundo

ligado à alimentação. Foi uma escolha natural”, afirma.

Carlos aliou-se, então, ao amigo Ivan Aragão, que estava em uma situação semelhante (recém-casado e com um filho para cuidar) e, juntos, decidiram dar os primeiros passos para o sucesso atual. Hoje, a rede de franquias Giraffas possui mais de 400 unidades no Brasil e 11 nos Estados Unidos. O projeto que foi iniciado, há 33 anos, tem aproximadamente 12 mil colabo-radores e uma média de fatura-mento anual de mais de R$ 700 milhões.

BNC: Por que optou pelo ramo de fast food no Brasil? CG: A gastronomia sempre fez parte da minha vida. Quando criança, fazia os churrascos para a família. Mas a vontade mesmo de abrir um negócio nessa área veio depois de 1977. Nesse ano, passei seis meses num Exchange Student (Programa de Intercâm-bio) nos EUA e entrei em con-

Quando todos se unem por um objetivo, é fácil administrar”

tato com grandes redes de fast food, todas já gigantes na época e utilizando largamente o Sis-tema de Franquias para crescer. Com o know-how que eu con-segui lá, avaliei as possibilidades e criei coragem para iniciar mi-nha própria rede aqui no Brasil. BNC: Como foi o início? CG: Os primeiros 14 anos do Giraffas foram muito difíceis. In-flação muito alta, planos econômi-cos malucos, cinco ou seis moedas diferentes e crédito complicado e caro. Tudo isso e, ainda, o fato de

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que o Giraffas era uma empresa pequena, descapitalizada e com fantásticos desafios operacionais e logísticos somou para que tivés-semos bastantes dificuldades no começo do negócio. Naquela época, a possibilidade de parar esteve perto muitas vezes. Mas perseveramos, e a partir de mea-dos dos anos 90, com a estabili-zação do Plano Real, estávamos prontos para crescer.

BNC: Como tomou a decisão de expandir seu negócio?CG: O sistema de franquias foi essencial para a evolução da rede. Sem ele, certamente, não estaríamos no patamar em que nos encontramos. Além disso, a estabilização de nossa econo-mia, por intermédio do plano real, e a consequente ascensão de uma nova classe consumido-ra proporcionaram um grande mercado para o Giraffas nos 15 anos seguintes. Estávamos preparados, com excelentes franqueados, sistema de logís-tica aprimorado, um produto com elevada qualidade e acima de tudo muita disposição e de-terminação. O Giraffas soube aproveitar essa oportunidade.

BNC: Atualmente, quantos restaurantes o Giraffas possui no Brasil e fora daqui? Qual o faturamento anual da empresa? CG: No Brasil, o Giraffas está presente em 26 esta-dos e no Distrito Federal, com mais de 410 restau-rantes, sendo 55 próprios e 355 franqueados. A em-presa prevê para o Brasil, em 2014, faturar acima de R$ 800 milhões frente aos

R$ 768 milhões do ano an-terior. Desde 2011, o grupo atua também nos EUA, hoje, com 11 restaurantes pró-prios. Até o final deste ano, traçamos a meta de atingir 14 restaurantes nesse país e, para 2015, a rede pre-tende inaugurar a primeira unidade franqueada por lá. BNC: Como conseguiu se or-ganizar e administrar essa grande rede para levar fran-quias a outro país? CG: Sempre desenvolvemos nosso negócio por meio de parcerias sólidas. Por isso, con-seguimos bons restaurantes, franqueados, excelentes for-necedores e sistema de logís-tica eficiente desde 1997. O Giraffas é uma empresa que une as partes em um objetivo comum: oferecer qualidade, com o melhor sabor, por um preço acessível e em um ambi-ente agradável. Quando todos se unem por um objetivo, é fácil administrar.

BNC: O que a experiência norte-americana tem ensi-nado? CG: Esse aprendizado era in-clusive um dos motivos pelos quais escolhemos os EUA para iniciar nossa internacionali-zação. Por sua vez, eles nos ensinaram muito em design, arquitetura, posicionamento e muito mais. Trouxemos para o Brasil muito do que adquiri-mos com eles até agora. Hoje, muito do que realizamos aqui vem da influência do serviço e da experiência de mercado em Miami.

BNC: O que diria aos em-presários que querem ala-vancar negócios em outros países?CG: Sempre tenham uma visão de longo prazo. Resultados rápi-dos são muito difíceis. Claro que há limites, não podemos nos desconectar da realidade. Infeliz-mente existem limitantes de di-versas naturezas que temos de considerar.

BNC: Tendo em vista sua ex-periência com o mercado internacional e expertise profissional, como classifica o empreendedorismo no Brasil?CG: Acho o empresário brasileiro fabuloso. Ele é audacioso, em-preendedor, dedicado e, apesar de estar em uma conjuntura que nem sempre contribuiu para isso, o empre-sariado atua de forma bastante inde-pendente do governo, ou seja, estão entre os mais eficientes do planeta.

BNC: O modelo de negócio dessas empresas é igual ao que o Giraffas utiliza?CG: Sim. Na época, todas as empre-sas já utilizavam largamente o siste-ma de franquias para prosperar.

BNC: Para você, o que é ter visão de futuro? Essa visão é essencial para o empresário e sua empresa permanecerem fortes no mercado?CG: Visão de futuro é conseguir an-tecipar tendências e estar perma-nentemente reinventando o seu negócio. Sem dúvida, é extrema-mente essencial. Empresas, assim como pessoas, envelhecem; e fór-mulas que foram sucesso no pas-sado não serão necessariamente sucesso também no futuro.

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Unidades:400 no Brasil355 próprias e55 franqueadas11 unidades nos EUA

Funcionários: 12 milPrevisão defaturamento em 2014: R$ 800 milhões

NÚMEROS

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Hoje, inclusive, a maioria do que fazemos aqui vem da influência do serviço e da experiência de mercado em Miami”

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Fundador e presidente da Severini Soluções e conselheiro certificado pelo IBGC (Instituto Brasileiro de

Governança Corporativa)

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Por Sidney Severini

As escolas de estratégia de negócios definem empreendedor como aquela pessoa que desenvolve uma visão de futuro arrojada e busca sua realização, mobiliza recursos e esforços, motiva pessoas e as agrega até atingir seus objetivos. Depois, desenvolve novas visões, dando sequência ao ciclo, que se repete.

Quero falar neste artigo das dezenas de milhares de empreendedores que constroem o Brasil de nos-sos dias. Em uma realidade repleta de regulamen-tações, com o estado onipresente e regras para tudo e para todos, muitos em-preendedores de em-presas de pequeno e médio portes sentem-se navegando em um oceano turbulento de tributos, direitos e interesses de todas as partes – de comu-nidades adjacentes a governos, de fornece-dores a consumidores. Como agravante, es-ses stakeholders nem sempre estão preparados para estabelecer as melhores relações produtivas de lado a lado. Mas, digamos a verdade, ainda assim há um mar de oportunidades para esses empreendedores.

Nesse cenário, encontramos verdadeiros dilemas, como a declaração recente do grande empresário brasileiro de que somente loucos poderiam investir no Brasil nos dias atuais. Porém, sabemos que a garra e o espírito empreendedor não se contentam em passar despercebidos e esmeram-se para aprovei-tar as oportunidades reais e altamente desafiadoras existentes no Brasil deste início de século.

Acreditar nas oportunidades é indispensável, é a pedra angular do empreendedorismo. Desenvol-ver sua visão é o diferencial do empreendedor de sucesso. Realizar a visão é o desafio a vencer. É no

Empreendedorismoe Governança Corporativa

ambiente turbulento – e às vezes hostil – do em-preendedorismo brasileiro, que o empreendedor mostrará sua capacidade de realização.

Para ajudar os empreendedores de sucesso nessa empreitada, a Governança Corporativa vem se desen-volvendo e ganhando força no Brasil dos últimos anos. Trata-se de um recurso capaz de fazer toda a diferença.

A Governança Corporativa é o elo que faltava às pequenas e médias empresas. Por meio dela, o em-preendedor (dono de uma visão única e de invejável capacidade de realização) é levado a tomar as me-

lhores decisões no cenário que se apre-senta. Materializada na força de uma es-tratégia bem dese-nhada, no aprimora-mento das relações entre os sócios – e obviamente na con-vergência de suas visões de longo pra-zo –, na busca de recursos para finan-ciar bons projetos e na disciplina da execução, a Gover-

nança apresenta-se como a ponte que liga os ho-mens de visão ao sucesso de suas pretensões.

As grandes empresas já absorveram o modelo e têm aprendido com isso. A CVM e a Bovespa che-garam a adotar práticas superiores de Governança, numa demonstração inquestionável de que acreditam nela como uma aliada da boa gestão dos negócios. O momento que se apresenta é aquele em que cada empresário buscará um pouco mais desse conheci-mento e, com a ajuda de especialistas, montará o seu modelo de Governança. Isso porque um modelo de Governança, em que pese a existência de aspectos comuns a todos os tipos de organização, é único para cada empresa, não replicável de uma para outra e cujos resultados estão na essência da realização de visões bem-concebidas.

Acreditar nas oportunidades é indispensável, é a pedra angular do empreendedorismo. Desenvolver sua visão é o diferencial do empreendedor de sucesso”

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sim, me traz satisfação”, diz.Para o casal, o trabalho realizado é uma mis-

são. “Existem diversas formas de desenvolvimento de pessoas, contudo optamos por trabalhar o ser humano como um todo e não dividido em partes: profissional, pessoal e familiar. Antes do conheci-mento técnico ou das habilidades, a pessoa deve ser desenvolvida, deve ser preparada para rece-ber conhecimento e novos aprendizados”, afirma. Como terapeutas e especialistas em desenvolvimen-to humano, os empresários definem que um bom homem é aquele que possui equilíbrio emocional, que consegue oferecer o melhor ao próximo, tanto no local de trabalho quanto na convivência com a família ou em qualquer lugar ou situação.

O diretor-executivo da empresa B2P Pessoas e Estratégias, Daniel Brayer, 35, participou do trei-namento A Viagem, aplicado pela EQSM, e conta como a experiência contribuiu para ele e sua empre-sa. “Posso dizer que A Viagem foi transformadora e agiu diretamente nos meus valores. Consegui per-ceber diversas atitudes que eu tinha e que precisa-vam ser modificadas, tanto para um melhor rela-cionamento pessoal, como para aperfeiçoar minha trajetória profissional. Depois do treinamento, meu relacionamento familiar melhorou consideravel-mente e passei a ter mais consciência de algumas ações que me prejudicavam constantemente. Além disso, a equipe da EQSM é extremamente capacitada e consegue traduzir essa visão em resultados para todos os treinados. O meu autodesenvolvimento só está começando, e A Viagem tornou esse caminho menos difícil”, ressaltou Daniel.

ESPECIAL

DESENVOLVIMENTO

HUMANOViver em um mundo globalizado e cheio de conflitos não é tarefa fácil. Da mesma forma,

encontrar equilíbrio diante dos acontecimentos rotineiros é um grande desafio

Atualmente, o mundo todo vive um momento de constante aumento das obrigações e responsabili-dades no dia a dia. Muitos se perdem no caminho e muitas vezes não suportam o fardo. A tendência é acumular funções em casa, no trabalho ou, até mesmo, nas relações sociais. Por isso, muitos per-dem a essência, ou seja, suas características, quali-dades, sonhos, e passam a viver sem motivação, se-gurança, serenidade e controle das atitudes. Hoje, as pessoas explodem por muito pouco ou, quando se deparam com situações conflituosas, mostram que estão no limite do autocontrole.

No Brasil, a estimativa é de que pelo menos dez milhões de pessoas sofra de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A de-pressão é uma doença que deve ser tratada com medicamentos, mas a falta do autoconhecimento, um dos sintomas da pessoa depressiva, só pode ser solucionada pelo entendimento das próprias dificuldades e potenciais. A maioria acredita que a solução está na religiosidade, seja ela qual for, porém especialistas e estudiosos do assunto apos-tam em técnicas de Desenvolvimento Humano.

Fundada em Brasília, há dois anos, a empresa EQSM – Eu Quero Ser Melhor – promove diferentes tipos de treinamentos individuais e coletivos. O casal Acrísio de Medeiros e Simone Arruda, presi-dente da empresa, aposta no potencial humano como sendo a chave para abrir as portas do suces-so de pessoas e empresas. Simone explica o gosto pelo Desenvolvimento Humano. “Gosto de desen-volver pessoas, pois essa é uma forma de deixar um legado. Ajudar pessoas a serem melhores, isso

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Daniel Gomes

O poder da superação

Tendo a terapia como aliada há quatro anos, a gerente comercial da multinacional Mongeral Aegon, Vanessa Aires, 27 anos, já participou de todos os trei-namentos da EQSM e ressalta o quanto os ensina-mentos contribuíram para a superação de diversos bloqueios e dificuldades. “Comecei fazendo A Viagem e ela impactou minha vida familiar. Minha história, desde a infância, foi conturbada e isso me trouxe sé-rios problemas ao longo da vida. Cada treinamento auxiliou-me em alguma área importante para o meu autoconhecimento”, afirmou. Casada há seis anos, logo após o primeiro treinamento, o marido de Va-nessa também passou a fazer parte.

A jovem conta que assumiu a equipe comercial da Mongeral há dois anos. No início, percebeu algumas limitações e, com a ajuda dos profissionais da EQSM, enxergou o melhor caminho para alcançar o sucesso dentro da organização. “Descobri qual é o meu perfil e como lidar com diferentes tipos de personalidade. Assim, pude formar uma equipe de alto desempenho e atender às expectativas da empresa”, declarou a gerente. Por meio do Workshop de Eneagrama, ofere-cido pela EQSM, com informações sobre as pessoas, seus comportamentos, talentos, desafios e moti-vações, a gerente pôde desenvolver o autoconheci-mento. Atualmente, Vanessa participa dos treinamen-tos e também do acompanhamento individual.

Entre os serviços oferecidos pela empresa estão: treinamentos, cursos e workshops abertos como A Viagem, Dínamo, Practitioner e Eneagrama, atendi-mento individual com o coaching e atendimento terapêutico com o Zakin, todos voltados tanto para questões pessoais como profissionais, sem contar os treinamentos personalizados montados para as empresas de acordo com suas necessidades, por ex-emplo, liderança, trabalho em equipe, motivação, inte-gração e atendimento de excelência.

O principal treinamento é chamado de A Viagem. Com duração de um final de semana, promete fazer com que os participantes deixem para trás traumas e bloqueios, resgatem sonhos e reconheçam poten-ciais e dificuldades. A partir dos 16 anos, qualquer pessoa pode participar. Para empresas, Simone res-salta que pelo menos o líder, ou o empresário, tem de fazer A Viagem, pois essa mudança de compor-tamento levará à transformação de toda a equipe, e não só isso, também pode modificar a forma de relacionar-se na vida pessoal.

Serviço:www.eqsm.com.brBlog: www.euquerosermelhor.com.brE-mail: [email protected].: (61) 4103-0243

Antes do conhecimento técnico ou das habilidades, a pessoa deve ser desenvolvida, deve ser preparada para receber conhecimento e novos aprendizados”SIMONE ARRuDASócia-diretora da EQSM

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HISTÓRIAS DE SUCESSO

Administrador de empresas, 48 anos, casado, pai de dois filhos, origem humilde e morador de Brasília desde 1972. Esse é o perfil do empresário Carlos Coelho, nascido em Dianópolis/TO, que construiu uma história de sucesso em Brasília e hoje é um dos sócios das lojas AC Coelho. A ex-periência adquirida no antigo emprego, a união da família e a boa fama dele e do irmão como profissionais do ramo foram fundamentais para os primeiros anos da empresa.

“Juntei tudo o que tinha na época. Um peque-no apartamento, carro e os direitos trabalhistas. Passei a andar num Fusca 73, a pagar aluguel e, desse modo, abrimos uma loja de 60m² no Setor

“O segredo é dedicação”Carlos Coelho, um dos mais bem-sucedidos empresários do segmento de materiais de

construção de Brasília, revela os desafios e a fórmula do sucesso

de Indústria e Abastecimento – SIA”, lembrou Car-los. O empresário revela o que fez os dois irmãos acreditarem no negócio. “Meu irmão e eu já es-távamos casados com duas irmãs, com as quais estamos juntos até hoje. Isso nos uniu ainda mais. Juntamos a experiência dos dois e procuramos os fornecedores. Nós literalmente começamos com a cara e a coragem”, afirmou.

Aos 15 anos, Carlos Coelho começou a trabalhar em uma empresa de materiais de construção, como office-boy. Depois, foi auxiliar de vendas, vendedor e gerente de uma das seis lojas da rede. Carlos e o irmão mais velho, Antônio Coelho, 54, trabalharam juntos na mesma empresa por dez

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Serviço:AC Coelhowww.accoelho.com.br(61) 3403-3434

anos. Após uma década dedicada a esse trabalho, em 1992, os dois tiveram a ideia de continuar no ramo e decidiram abrir a primeira loja da AC Coelho.

Diferencial

Em 2013, a AC Coelho cresceu 27,9% em fatu-ramento e diversidade de produtos. O aprimo-ramento e a busca por inovação e satisfação do cliente são algumas das características que fazem a diferença na empresa e que a tornaram sólida em Brasília. Além disso, recentemente, o grupo implantou o atendimento de arquitetos para ori-entar o cliente na hora da escolha do produto. To-talmente gratuito. Isso porque, para Carlos, o im-portante é atender bem a clientela, se adaptando às necessidades dela.

“Começamos vendendo o básico para a construção, depois, passamos a oferecer de instalações ao acabamento fino. Tudo para atender os nossos clientes, que buscam inovar. Sem contar os mais recentes, que também são modernos”, ressaltou. A AC Coelho é, hoje, um grande grupo comercial que envolve atacado de material de construção e agropecuária e emprega 500 colaboradores di-retos. Atualmente, o grupo possui três lojas, uma no SIA, onde tudo começou e outras nas Asas

Sul e Norte. Inclusive, está nos planos dos sócios abrir mais uma loja, também em local estratégi-co. A busca pelo ponto ideal já foi iniciada.

Negócio em família

O filho Bruno Coelho, 22, já atua há quatro anos na loja, e o sobrinho, Rodrigo Coelho, 28, há oito. “Hoje somos quatro sócios. A ajuda dos dois jovens nos dá uma injeção de ânimo e fôlego para con-tinuar crescendo e inovando. Sem contar que não queremos herdeiros, mas sucessores”, enfatizou Carlos. O empresário conta, ainda, que o negócio em família sempre prosperou. Em mais de 30 anos de trabalho com o irmão, nunca aconteceram de-sentendimentos. “Nossa relação é baseada no res-peito e na dedicação. Temos a honra de dizer que nunca tivemos uma discussão”, orgulha-se.

Ainda sobre os caminhos para um negócio de sucesso, Carlos Coelho destacou outro ponto im-portante: dedicar-se e gostar do que faz. “Na minha vida não fiz nada de diferente, só fiz bem-feito, com amor, profissionalismo, honestidade, com o espíri-to desarmado e, claro, dedicação. Isso já basta. A dedicação deve estar em tudo que se faz ao cli-ente, ao funcionário, à indústria que apostou na empresa e à família. Com tudo isso, dificilmente algo dará errado”, revelou.

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O que dizem os associados da BNC...

“Acredito que aquele que deseja ser empreendedor, deve ser um apaixonado pelo que faz. Agora, ter parceiros e seguir princípios imutáveis com base cristã transformam essa paixão em sucesso. Sou engenheiro e empreendedor com o desejo de ver mudanças por onde passo. Isso por meio das consultorias e dos projetos que realizamos, tendo como resultado a satisfação estampada no rosto de cada cliente. O Grupo BNC veio para trazer a sinergia entre paixão, princípios e interatividade necessários para o sucesso no mercado de Brasília”. Fabiano Gomes, proprietário da Yovel Projetos Sustentáveis, empresa especializada em Sustentabilidade, Engenharia e Eventos.

“Quando há foco, alcança-se o que deseja. A BNC é um meio para os empresários se unirem e encontrarem novos horizontes no comércio. O network nos propor-ciona conhecimento de outros empresários que buscam os mesmos resultados, só que em segmentos diversos. Com parceria, podemos ir mais longe.”

Daniel Cavalcanti, fundador da fábrica Bolos do Flávio, pioneira no segmento em todo o Centro-Oeste.

“A BNC tem sido um excelente instrumento, não só de network, como, principalmente, de ampliação do conhecimento sobre a necessidade e a viabilidade de se ter uma as-sessoria jurídica permanente e preventiva, que é o nosso segmento de atuação. Temos conseguido, por meio da BNC e com base nos princípios que ela prega, desmistificar a atividade do advogado, sobretudo, porque nosso escritório é formado por sócios com cerca de 15 anos de experiência no mercado, que conseguem manter um diálogo transparente e um relacionamento direto com os clientes.” Bruno de Azevedo Machado, sócio do Escritório Moscoso Advogados

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“Como o próprio nome diz, network é um encontro, é discussão e momento de criar novas oportunidades. Eu vejo nisso a semente de um projeto específico da BNC, uma semente que pode trazer muitos frutos num pequeno espaço de tempo, porque é uma proposta séria, que traz o novo baseado no exercício da competência entre os associados.”

Higino França, proprietário da Casa da Moldura

“Entendo que a BNC promove possibilidades de crescimento e visibilidade aos nos-sos negócios, mas, sobretudo, a base do network é o que, hoje em dia, menos se cultiva entre as pessoas no século do individualismo. Relacionar-se, estar junto e trocar experiências como cristãos, como empreendedores e pessoas que acreditam no poder dos relacionamentos, colocam-nos ainda mais alinhados às possibili-dades de crescimento e sucesso.”

Melina Mello, proprietária da loja Ornatto Luz e Design

“Um profissional de destaque não é apenas aquele da área ao qual atua, mas principalmente aquele que busca maior movimento nas relações com empresári-os de outras áreas. É importante ter os contatos certos nas ocasiões certas, e isso é feito por meio de métodos, como o network, praticado pela BNC.”

Maurício Siqueira, sócio da empresa Ricceo Ambientes Planejados

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VOCÊ, EMPRESÁRIO

RICARDOCAIAFA Quando o assunto é empreender, o jovem e

experiente empresário não fecha as portas para nenhuma possibilidade

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A trajetória empreendedora de Ricardo Caiafa começou ainda na adolescência. Com 17, participou de um programa de intercâmbio nos Estados Unidos com duração de um ano. Lá fora o jovem trabalhou em uma grande rede de hotelaria como camareiro, depois como re-cepcionista e em outros cargos internos que o fizeram alcançar o principal objetivo da viagem. “Fui para lá só para trabalhar. Com isso, ganhei novas experiências profissionais e conheci no-vas culturas”, lembrou.

De volta ao Brasil, Caiafa iniciou seu primeiro curso superior em Administração de Empresas, paralelo aos estudos, atuou em uma das princi-pais redes de hotelaria da capital, em que pôde aplicar os conhecimentos adquiridos durante o intercâmbio. Após a formação, investiu também em uma pós-graduação na Universidade de Bra-sília – UnB.

Aos 23, montou a primeira empresa em Bra-sília, no ramo de eventos corporativos. Um ano depois comprou a franquia de uma rede de res-taurantes. Aos 25, entrou para o mercado de manutenção predial e para um novo curso su-perior, dessa vez, Engenharia. “Vejo essa área como um ponto de partida para o meu cresci-mento empresarial. Empreender é uma paixão, que exige calcular riscos, ter visão de negócios e muita dedicação”, acrescentou.

Fundada há cinco anos, a empresa Service Engenharia de Manutenção, de Ricardo Caiafa, faz parte de um grupo de Engenharia que atua no mercado há 15 anos. Desde o início, a em-presa ganhou espaço na região pela qualidade na prestação dos serviços especializados ao público, que, cada vez mais, se preocupa com a segurança e a funcionalidade das edificações.

Hoje, com 30 anos, o fundador da Service explica o motivo pelo qual decidiu investir no segmento. “Observei a carência de empre-sas com qualidade e dedicação a esse tipo de serviço em Brasília. Nós trabalhamos com se-gurança e prevenção de riscos à vida. Sem es-ses dois fatores, os edifícios ficam totalmente prejudicados”, afirmou.

O cenário da Construção Civil do Distrito Federal ainda está em ascensão. Sem contar que, segun-do Ricardo, aumenta cada vez mais a conscien-tização do governo, de condôminos, síndicos,

construtoras e principalmente da população em relação à importância de manter a qualidade das estruturas dos imóveis, já que elas impactam di-retamente na rotina dos habitantes.

Capacitação e mercado

A Service Engenharia de Manutenção também ganha destaque no mercado pelo investimento na capacitação dos colaboradores. Atualmente, cem profissionais passam por reciclagem e trei-namentos técnicos periodicamente. A empresa atende importantes clientes, como shoppings, con-domínios residenciais, complexos de edifícios comerciais – como o Parque Cidade Corporate, hotéis, a exemplo do Nobile Lakeside, e hospi-tais, como o Sírio Libanês. No leque de clientes, entram ainda embaixadas, tribunais e as maiores construtoras do Centro-Oeste.

Além do serviço de prevenção e manutenção predial, a empresa oferece consultorias volta-das para a redução de custos, manutenção de aparelhos como ar-condicionado, combate a incêndios, elétrica, hidráulica e outros atendi-mentos. Normas técnicas, legislações vigentes, licenças, credenciamentos e o cuidado com o meio ambiente são incluídos na realização dos trabalhos da Service.

O desafio é manter a qualidade e continuar inovando para atender o público de forma diferenciada, dando a real importância às exigências desse segmento”

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Novos Rumos

O jovem empresário revela os planos para a sua empresa. “O nosso objetivo é ser referência no atendimento a condomínios residenciais e comerciais do Dis-trito Federal e nos consolidar nesse ramo. Com o conceito moderno e empreendedor, em breve, a Service deve expandir para outros estados por meio de franquias”, contou. Ainda em 2014, no mesmo endereço, será inaugurada a nova sede da em-presa, com novas salas de treina-mento e maior conforto para os clientes.

Sobre as recorrentes cri-ses que afetam a economia na-cional, Ricardo declarou que o segmento de manutenção não sofre grandes consequências, devendo-se ao fato de que os serviços preventivos são fun-damentais para as construções. Esse ponto favorece esse tipo de empresa. Nesse caso, quais são os desafios? “O desafio é man-ter a qualidade e continuar ino-vando para atender o público de forma diferenciada, dando a real importância às exigências desse segmento”, completou.

Serviço: Service Engenharia de ManutençãoSCIA, Qd. 14, Conj. 8, Lote 3 Tel.: (61) 3363-9511Site: www.servicemanutencao.com.br

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SUA MARCA COMO VOCÊ NUNCA VIU

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Lei da Micro e Pequena Empresa promete beneficiar empresários em 2015

Foi aprovada, em agosto, a Lei Complementar nº 147/1, universalizando para empresas desse porte o acesso ao Simples Nacional ou Supersimples – sistema de tributação diferenciado que unifica, em um só boleto, o pagamento de oito tributos cobrados pela União, estados e municípios. Além disso, a lei também determina uma redução média de 40% na carga tributária das micro e pequenas empre-sas. As mudanças começam a valer em janeiro de 2015. O empreendedor também disporá de menor tempo para a abertura e fechamento da empresa. Atualmente, espera-se no País em torno de 107 dias para abrir um negócio. Com a nova legislação, esse tempo deverá cair para apenas cinco. A lei estendeu os benefícios para 140 novas categorias. Dentre elas, estão: médicos, advogados, jornalistas, corre-tores, engenheiros e fisioterapeutas. O critério geral para aderir ao Simples passará a ser o faturamento das empre-sas, que pode chegar até R$ 3,6 milhões por ano.

ATUALIZE-SE

Portal ensina como conquistar clientes pelas redes sociais

O Portal Uol, com a ajuda do consultor de marketing digital e autor do livro Content Marketing: conteúdo que gera resultados, Cassio Politi, e outros especialistas do ramo, disponibilizou na internet um passo a passo indicando como os empresários podem utilizar as redes sociais para alavancar os negócios. Uma das dicas é aproveitar essas mídias para conhecer os clientes, pois lá estão expostos os gostos e os interesses de cada um deles. Cada negócio deve escolher as redes que mais se identificam com seu público. “Co-mércios que oferecem produtos e serviços para pessoas físicas devem apostar no Facebook. Quem tem uma consultoria, por outro lado, pode investir no LinkedIn”, ex-plica Gil Giardelli, professor de inovação digital da Escola Superior de Propagan-da e Marketing (ESPM), que também participou da montagem do guia on-line. É preciso estudar bem esses conteúdos que serão postados nas redes. Segundo Cassio Politi, as mensagens devem sempre trazer aspectos relevantes, ou seja, temas que sejam úteis no cotidiano do cliente.

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Aplicativo do Sebrae tira dúvidas de empreendedores

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do estado de São Paulo lançou, no primeiro semestre deste ano, um aplicativo para tirar as principais dúvidas dos empreendedores brasileiros. A fer-ramenta “Sebrae Responde” é voltada tanto para aque-les que já tem negócio montado como também para os que pensam em investir em algum segmento. As per-guntas do programa tiveram como base os questiona-mentos que chegavam aos consultores do Sebrae SP du-rante atendimentos presenciais. Entre as dúvidas listadas no dispositivo, estão as relativas às finanças e tributos, como melhorar a produção e otimizar os serviços, quais os melhores preços de venda, como fazer planos de negócio etc. As perguntas são separadas em diferentes áreas: Administração, Associativismo e Cooperativismo, Comércio Exterior, Empreendedorismo, Finanças, Gestão de Pessoas, Inovação, Legislação, Marketing e Procedi-mentos Internos. Ao todo, o aplicativo conta com 400 dúvidas respondidas. Disponível para download gratuito para todo o País na App Store e no Google Play.

Falta de otimismo afeta crescimento da economia no País

Dados divulgados, recentemente, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o Produto Inter-no Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – recuou 0,6% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro. Os últimos relatórios da Focus, pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com cerca de cem instituições, apresentam uma previsão para o PIB deste ano em torno de 0,50% de crescimento. Um levantamento realizado pela Agência Estado, com 20 instituições do mercado financeiro, trouxe também projeções nada agradáveis. Na média, os analistas esperam uma alta de 0,35% no PIB em 2014. Para o terceiro tri-mestre, as previsões vão desde uma queda de 0,1% a uma expansão de 0,8% em relação ao segundo trimestre. De acordo com econo-mistas, a alta taxa de juros, a elevação da inflação, o período eleito-ral e a baixa confiança dos empresários nos investimentos privados têm provocado estimativas cada vez menores para o PIB brasileiro.

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ASSOCIADO EM FOCO

O brasiliense Alexandre Tomé, 42 anos, atua no mercado publicitário há 16. Antes de integrar a equipe do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) passou pela TV Bandeirantes e Correio Braziliense, adquirindo experiência em rádio, TV e jornal im-presso. No SBT, há seis anos, iniciou sua carreira como executivo de contas e logo teve seu tra-balho reconhecido, o que o levou a receber um convite para assumir a Gerência Comercial da Regional em Belém/PA, onde ficou por dois anos. Por sua vez, em 2012, retornou a Brasília para assumir a Gestão Comercial do SBT na capital federal, resultado, portanto, do trabalho desen-volvido em Belém.

A vasta experiência e o conhecimento da área publicitária proporcionam ao gestor uma posição de destaque. Para ele, a falta de indústrias na região do Distrito Federal torna o desafio de au-mentar a rentabilidade e de fidelizar a clientela ainda maior. Recentemente, o gerente comercial inseriu o SBT na empresa Brasília Network Cristã (BNC), com o objetivo de aumentar o leque de relações com pessoas de diversos segmentos em-presariais e buscar novos negócios. “A BNC tem um grupo de empresários respeitado e de credi-bilidade. Fazer parte dela e interagir com outros segmentos de Brasília, só nos acrescenta”, ressal-tou Alexandre.

Mais do que o profissionalismo, Tomé aposta na BNC pela relação dos associados da empre-sa com a palavra de Deus. “São pessoas que se baseiam no desígnio de Deus. Podemos confiar. Projeto nenhum vai pra frente sem esse senti-mento de segurança mútua. O Sílvio Santos é um exemplo disso, que conquistou a confiança de uma nação com honestidade e dedicação”, destacou. É sabido que as relações interpessoais e a troca de ideias e conhecimentos ajudam a sermos mais criativos e a crescermos como pes-soas e também profissionais. Alexandre explica como a BNC contribui para o desenvolvimento

Competência que gera resultadosAlexandre Tomé, gerente comercial do SBT Brasília, fala dos desafios do mercado publicitário

no Distrito Federal, de crescimento profissional e dos benefícios da associação com a BNC

do seu trabalho. “Um dia eu ouvi de um diretor: ‘quero trabalhar com gestores que saibam mais que eu, porque assim eu aprenderei muito mais.’ Nunca sabemos tudo. É preciso aproximar-se de pessoas que saibam mais sobre determinados as-suntos ou segmentos empresariais, e a BNC fa-cilita essas relações”, explicou.

Relacionamento com o público

Nos últimos anos, o SBT de Sílvio Santos vem crescendo e, com isso, ganhando ainda mais prestí-gio e audiência. O gerente comercial revela o mo-tivo pelo qual isso acontece: “Nós já temos um público definido, sabemos quem queremos atingir e trabalhamos para isso. Há tempos, decidimos ser a televisão da família brasileira e a emissora vice-líder de audiência, consequentemente, con-solidamos o nosso objetivo, passo a passo. A nova campanha é prova disso. O conceito Compartilhar para Multiplicar retrata o ótimo momento que vivenciamos”, destacou o gerente.

Tomé lembra que as produções da emisso-ra, a transparência nas divulgações e o caris-ma do presidente do grupo, Sílvio Santos, são fundamentais para o crescimento da empresa, mesmo diante das recorrentes crises da eco-nomia mundial. “O Sílvio conquistou gerações. As atrações, como programas de auditório, remake de novelas, programação infantil e a reformulação do jornalismo, fizeram do SBT a única emissora a aumentar a audiência em 2013”, lembrou.

Atualmente, a televisão ainda é o veículo de co-municação que atinge o maior número de pessoas ao mesmo tempo. Contudo, a disputa por anunci-antes, em qualquer uma das formas de divulgação, aumentou muito. “A empresa tem que provar para o anunciante que o investimento será rentável”, ressaltou Alexandre.

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Há tempos, decidimos ser a televisão da família brasileira e a emissora vice-líder de audiência, consequentemente, consolidamos o nosso objetivo, passo a passo. A nova campanha é prova disso. O conceito Compartilhar para Multiplicar retrata o ótimo momento que vivenciamos”, destacou o gerente”

Investimento em qualificação

Aos novos profissionais de publicidade, que saem das faculdades semestralmente, Alexandre Tomé avisa que é preciso prepa-rar-se para um mercado cada vez mais dis-putado. Tomé acredita que há espaço no DF, porém só para aqueles investem em quali-dade técnica. “O grande desafio é a capaci-tação e o que prevalece é a competência. Portanto, os jovens devem estar sempre prontos para crescer. Atualizar-se sempre é essencial para evoluir em uma área que muda o tempo todo”, afirmou. Além do tra-balho de divulgação de produtos e serviços, Tomé lembra que também é preciso auxiliar os clientes, orientá-los e mostrar o melhor caminho para a divulgação.

Alexandre ToméGerente Comercial

Tel.: (61) 3048-1500SRTVN 701 – Lote C – Ala A, Sala 801

Centro Empresarial Norte – Brasília/DFwww.sbt.com.br

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CULTURA E ENTRETENIMENTO

OS ESTAGIÁRIOS

Diretor: Shawn Levy

A engraçada história contada no filme Os Estagiários começa quando dois amigos quarentões, Billy e Nick, perdem, para as novas tecnologias, o emprego como

vendedores de relógios, que se dedicam há anos. Após a demissão da dupla, eles iniciam a procura por trabalho.

Depois de várias tentativas e oportunidades pouco atraentes, surge a chance de estagiar na empresa

Google, desejada por muitos profissionais. Os amigos enfrentam muitos desafios por não entenderem de

tecnologia e por terem colegas de trabalho muito mais jovens. Contudo, eles superam essas dificuldades e

diferenças com criatividade, humor e genialidade.

FILMES

JOBS

Direção: Joshua Michael Stern

De hippie sem foco nos estudos a líder de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. O filme traz a retrospectiva de um dos mais importantes personagens da tecnologia mundial: Steve Jobs, um jovem de personalidade forte, ambicioso, que não se incomoda em passar a perna em alguém para atingir seus objetivos. O longa traz um Steve Jobs visionário e um outro difícil de lidar. Mas o importante é que a obra resumiu a vida de Jobs e satisfez a curiosidade do espectador em relação ao homem que revolucionou o mundo da informática.

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O MONGE e o EXECUTIVO

Autor: James C. Hunter

A obra retrata a história do próprio autor, John Daily. O executivo passou uma semana em um mosteiro, o suficiente para repensar a forma como conduzia as pessoas e os negócios da empresa em que trabalhava. Após a experiência, o empresário fez grandes descobertas, como a pirâmide invertida dos conceitos de Administração. Ele percebeu, por exemplo, que em vez de os subordinados estarem em baixo, eles deveriam estar no topo dos processos organizacionais. As mudanças radicais e inovadoras mostraram que a forma com que John comandava a empresa, também deveria ser invertida, como na pirâmide. Com base na reclusão, Daily passou a ouvir mais e a servir os seus subordinados.

LIVROSOS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES

Autora: Stephen R. Covey

O livro da Editora Simon & Schuster, considerado um dos mais impactantes do século XX no mundo dos negócios, aposta em sete hábitos para despertar oportunidades de negócios e fazer com que o empresário alcance mais rapidamente seus objetivos. Dentre eles, estão: ser pró-ativo, procurar primeiro entender para, depois, ser compreendido dentro das organizações e gerenciar com sinergia os processos. Essas iniciativas, segundo a obra, trazem equilíbrio ao trabalho em equipe, ganhos e estabilidade e continuidade na renovação da empresa. Além desses sete hábitos, o livro aponta, ainda, como o principal responsável pelo sucesso da organização, o próprio gerente, ou seja, aquele que dá as ordens e dirige o negócio. Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, o livro ocupou as listas dos mais vendidos durante oito anos seguidos.

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gastronomiaRESTAURANTE COCO BAMBUSetor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 36, Ícone Parque- Lago Sul/DF

O cardápio do Coco Bambu conta com peixes, carnes, saladas e variados petiscos da culinária cearense. O prato mais pedido pelos brasilienses é o Camarão Internacional. Como em todos os estabelecimentos próximos ao Lago Paranoá, os frequentadores do restaurante têm vista privilegiada. Aproveite. Reservas somente pelo site: www.restaurantecocobambu.com.br

MORMAIISHIS QL 10, Lote 8 - Pontão do Lago Sul

Brasília/DF

O restaurante-bar proporciona, além da culinária sofisticada, ambiente descontraído e com vista para o Lago Paranoá. O cardápio disponibiliza

refeições leves, saudáveis e produtos energéticos. O espaço superior da casa, com capacidade para 50 pessoas, é utilizado para

reuniões específicas. Reservas podem ser feitas pelo telefone (61) 3248-1265 ou pelo

e-mail: [email protected]. Para mais informações, acesse o site: www.mormaii.com.br

EL NEGROCLN 413, Bl. C, Loja 21 – Brasília/DF

O restaurante El Negro é especializado em carnes argentinas e uruguaias. O nome da casa foi inspirado no boi negro, da raça Angus. Entre os acompanhamentos estão a polenta com parmesão, a farofa de ovos e cebola temperada e outros condimentos. O restaurante também oferece uma variada carta de vinhos. Tudo em um ambiente moderno e aconchegante. Reservas pelo telefone (61) 3041-8775 ou pelo site: www.elnegro.com.br

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Revista BNC 39

SOHO RESTAURANTE

SHIS QL 9, Lote 22, Pontão do Lago Sul Brasília/DF

O Soho traz à capital o melhor da culinária japone-

sa com uma bela vista do Lago Paranoá. Pratos quentes, frios e muitas novidades especiais. Apre-senta uma carta de vinhos, saquês e saqueroskas

para acompanhar a gastronomia oriental. Uma das sugestões da casa é o espumante nacional Quinta

Don Bonifácio Rosé. O funcionamento é de segunda a domingo em horários alternados. Mais informações

pelo telefone (61) 3364-3979 ou pelo site: www.sohobrasilia.com.br

BARBACOA

Espaço Gourmet Parkshopping, SAI/SO, Área 6580 – Guará II/DF

O Barbacoa Brasília oferece cortes especiais de

gados, cordeiros e javalis, além de ótimas opções de peixes, galetos, e, para uma entrada saudável,

variadas saladas. O horário de funcionamento é de segunda a quinta-feira, das 12h às 23h; de sexta a

sábado, das 12h à 0h; e aos domingos das 12h às 22h. Reservas pelo telefone (61) 3028-1530 ou pelo site:

www.barbacoa.com.br

RUBAIYAT

Centro Comercial Gilberto Salomão, SHIS QI 5, Bloco E, Lojas 52/53 - Lago Sul - Brasília/DF Com ambiente sofisticado e agradável, a casa oferece refeições de qualidade para qualquer ocasião, reuniões de negócio, de família ou de amigos. Prato como o Caixote Marinho, conhecido nos restaurantes da rede espalhados pelo Brasil e pelo mundo, está entre os disponíveis no cardápio brasiliense. A casa também oferece um bufê de feijoada aos sábados. Visite o restaurante. Reservas pelo telefone (61) 3443-5000 ou pelo site: www.rubaiyat.com.br

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IDEIAS E NEGÓCIOS

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SUA FESTA TAMBÉM É

NOSSaO Espaço Oásis 300 inaugurado há quatro

anos e localizado no Setor de Indústrias Gráfi-cas de Brasília surgiu da antiga Mansão Oásis no Lago Sul, que também promovia eventos. Como parte da família dos proprietários da antiga man-são, o empresário, Hércules Salomão Szervinsk, graduado em Direito e com MBA em Marketing e Gestão Empresarial, decidiu dar continuidade ao segmento. “Sempre gostei do astral das fes-tas, de promover entretenimento, alegria e de fazer parte de momentos importantes das pes-soas e das famílias. Isso é gratificante”, destacou Hércules.

Não é de agora que a capital federal está nos circuitos dos grandes eventos, não só públicos como também particulares, o que impulsiona o crescimento de empresas que atuam nesse seg-mento. O grande desafio é assegurar que acon-tecimentos organizados por especialistas, com objetivos institucionais, comunitários ou promo-cionais, tornem-se indispensáveis. O investimen-to em conforto, inovação e bom atendimento são fundamentais. O empresário afirma que esse mercado é promissor. “A capital federal fa-vorece a prestação desse tipo de serviço, já que é aqui que está centralizada a administração do país. O brasiliense gosta de confraternizações. Por aqui, essa área sempre prosperará”, diz.

Szervinsk explica o que faz para a empresa continuar desenvolvendo, sem perder a identi-

dade e a excelência conquistadas. “No Oásis 300, a maioria dos colaboradores é terceirizada, isso dá mais flexibilidade à rotina da empresa. Sou um empreendedor nato. Crio negócios e trago pessoas pra que deem continuidade. Em-preendo e terceirizo os trabalhos com pessoas habilitadas para cada setor”, ressaltou.

O otimismo e a determinação do em-presário vão além. Para Hércules, o atual cenário econômico, que não para de oscilar negativamente, não o assusta. “Crise é uma coisa que sempre existiu e sempre acontecerá. Com pessoas preparadas, a empresa estará pronta para encarar os desafios e não deixará de prosperar. Enquanto uns estão reclaman-do, outros estão ganhando dinheiro. Então, na minha visão, crise é uma oportunidade de aperfeiçoar-se. Sempre repito a mesma frase quando alguém reclama de dificuldades.“ Nun-ca ores suplicando cargas mais leves, mas sim ombros mais fortes”, declara.

Diferenciais

Com localização privilegiada, o Oásis 300 está próximo ao Setor Hoteleiro Sul e Norte, Esplanada dos Ministérios e Eixo Monumental. Possui segurança interna e externa, cozinha completa, belíssima decoração, paisagismo,

Empresa aposta na promoção de eventos em ambiente dinâmico que comporta várias formas de diversão e entretenimento. No Espaço Oásis 300, pode-se realizar desde reuniões de negócios a festas luxuosas.

Tudo com muito conforto e receptividade

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personalizado e aos melhores profissionais e parceiros experientes. Exemplo disso é a deco-radora do espaço, Helena Szervinsk, com mais de 20 anos de experiência no ramo, e com um currículo de mais de mil festas organizadas.

Próximos passos

A meta é expandir dentro do negócio, abrir uma nova casa e criar um vínculo com o público de eventos corporativos e sociais. Além disso, em breve, o Oásis 300 também integrará um restaurante de renome nacional e passará a funcionar durante toda a semana, diferente do que ocorre atualmente, em que o funcionamento é restrito aos finais de sema-na. O Espaço atende clientes como Infraero, Cultura Inglesa, Sicoob e outras organizações. Sem contar que promove festas de casamen-to, aniversários de 15 anos, batizados, bodas, formaturas, reuniões de negócios e outros eventos.

amplo salão de festas, iluminação adequa-da para cada evento, chapelaria, conforto e cuidado para oferecer badalação, para quem quer dançar, e tranquilidade aos que querem dialogar. Facilidade de acesso e ambiente cli-matizado e moderno, aliados ao atendimento

Serviço: SIG Quadra 6, nº 1515. Brasília/DFTelefones: (61) 3326-6050/9295-9049Horário de atendimento: de segunda a sábado das 8h às 17hwww.oasis300.com.br

Sempre gostei do astral das festas, de promover entretenimento, alegria e de fazer parte de momentos importantes das pessoas e das famílias. Isso é gratificante”

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