revista locaweb nº 16

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>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

* Entrevista: Vitor Lourenço.........................................06

* E-mails ..................................................................................10

* Notícias.................................................................................12

* Como fazer vídeos profissionais...........................20

* KeepItSimple: Call Center.........................................26

* Mercado: Loja Pronta ..................................................28

* Artigo: Marcelo Tripoli. ...............................................32

* Capa: Twitter.....................................................................34

* Design: 5-second test .................................................44

* Artigo: René de Paula Jr.............................................47

* Emprego 2.0......................................................................48

* Artigo: Joaquim Torres................................................51

* Case: CD Clip ....................................................................52

* Karban x Scrum...............................................................54

* Artigo: Andreza Vasconcelos..................................58

* Como sair da blacklist do Google.......................60

* Locavip .................................................................................66J Loja Pronta 28 J Design 44

J Capa 34 J Empreço 2.0 48

Locaweb em Revista Edição 16VP Comercial: Cláudio GoraGerente de Marketing: Victor Sebastian Reis da SilvaCoordenação de Comunicação: Alexandre PortoCoordenação Editorial: Déborah De Mari

Editora EuropaEditor e Diretor Responsável: Aydano RorizDiretor Executivo: Luiz Siqueira

Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - [email protected]: Paulo Basso Jr. e Sérgio ViníciusRevisão: Marianna RussoEditor de Arte (projeto gráfico): Alexandre Dias (Nani)Colaboração: Max Reinhold Jahnke, Luciano Delfini, CintiaMarcucci, Felipe Magalhães

Publicidade São Paulo: E-mail: [email protected] de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093Executivos de Negócios: Alessandro Donadio, AngelaTaddeo, Flavia Pinheiro, Claudia Alves, Elisangela Xavier eRodrigo Sacomani.Executivos de Contas: Leandro Blotta, Marcos Roberto eRenata NaomiCriação Publicitária: Rodrigo Barros e João Paulo Gomes 11) 3038-5103 Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097Circulação e Promoção - Gerente: João AlexandreDesenvolvimento de Pessoal:Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki

Locaweb em Revista é uma publicação da Editora EuropaLtda. e do departamento de comunicação e marketing daLocaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não seresponsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.

Distribuidor Exclusivo para o Brasil:Fernando Chignalia Distribuidora S. A. - Rua Teodoro da Silva,907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ

Impressão: Prol Editora Gráfica

Somos Filiados à ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas

Capa da Times, Manchete no New York Times, alvo dedisputa entre a CNN, Oprah e Ashton Kutcher, matéria

no Fantástico, milhares de posts em blogs e aplicativosespalhados pelo web, o responsável por toda esta repercussãotambém é o queridinho de muitos brasileiros, o Twitter.

Nesta edição, a Locaweb em Revista imergiu na twittosfera brasileira para saber comoanônimos e famosos têm disputado influência na rede social. Há quem a use única eexclusivamente para gerar audiência, outros para fazer negócios e até mesmo quemproduz aplicativos com o intuito de fazer do Twitter um comunicador realmente útil para obem comum. E você, o que pensa disso tudo?

Ainda no campo da tal twittosfera, vale dizer que não faltam brasileiros com posição dedestaque neste meio. Você sabia, por exemplo, que foi um paulista de 21 anos quedesenvolveu o atual design usado pelo Twitter. Pois ele se chama Vitor Lourenço e aparececom destaque nas próximas páginas em uma entrevista muito esclarecedora para quempretende se dar bem no ramo de webdesign.

Outra reportagem interessante desta edição aborda a criação de vídeos online.Guilherme Maranhão, finalizador de programa da MTV/Ideal TV, explica como produzir umvídeo com qualidade profissional de acordo com seu orçamento, seja ele pequeno, médioou sem limites.

Fora isso, nas páginas de Locaweb em Revista deste mês você aprenderá comoarrumar emprego ao se posicionar bem em redes sociais, descobrirá como sair (ou entãonem entrar) da Blacklist do Google e verá como fazer testes de usabilidade em apenascinco segundos, entre outras reportagens. Boa leitura!

Claudio [email protected]

O que tem nesta edição...

ao leitorTwittosfera

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Texto: Rafael Abraham

Apesar de ter apenas 21 anos, Vitor Lourenço é um designer deinteração de renome que acumula

sete anos de experiência tanto dentroquanto fora do Brasil. Seus projetos já foramusados por milhares de pessoas ao redor domundo e, provavelmente, até mesmo porvocê, já que o profissional registrou seuspassos em empresas extremamentepopulares, como Yahoo! e Globo.com.

Recentemente, Lourenço atuou nadamenos como um dos responsáveis peloredesign da ferramenta social demensagens Twitter, o maior fenômenodo momento na internet. Com opiniõesinteressantes em relação à metodologiade trabalho do designer moderno, oprofissional autodidata em design eprogramação fala um pouco sobre suacarreira e os projetos que desenvolveu:

LR - Você é muito novo e, mesmo assim,tem um nome muito respeitado nomercado. Como sua carreira progrediu até a chegada ao Twitter?VL - Comecei a desenhar sites e escreversoftwares aos 12 anos, por diversão. Sempregostei de construir coisas. Quando criança,passava horas brincando de Lego. Reconhecino desenvolvimento para web umasemelhança muito clara com os blocos demontar e me apaixonei rapidamente porwebdesign. Após trabalhar como freelancerdurante alguns anos e montar um portfóliorepleto de projetos pessoais, fui convidadopara trabalhar na Globo.com. À época, tinha18 anos. Foi uma experiência incrível, na qualtive a oportunidade de aprender muito em

diversos sentidos. Dois anos depois, entreabril e outubro de 2008, atuei comoconsultor do Twitter. Em seguida, migrei paraa célula de inovação do Yahoo!, onde lidereios esforços no design de experiência dousuário e no desenvolvimento do front-endde um novo produto. Há três meses,

A ideia é ressaltar o melhor do produto

entrevista

* Quando criança,passava horasbrincando de Lego.Reconheci nodesenvolvimento paraweb uma semelhançamuito clara com os blocos de montar e me apaixonei

finalmente retornei aoTwitter para desenvolvernovas funções eaprimorar a experiênciado usuário.

LR - Como é aexperiência de trabalhar no Twitter?VL - Eu recebi o contato do Evan Williams(CEO do Twitter e criador do Blogger) apósele ter visitado o mashup FoodFeed(www.foodfeed.us) e ter se interessado pelomeu portfólio online. O FoodFeed é ummashup que desenvolvi em cima daplataforma de aplicações do Twitter com opropósito de ajudar as pessoas aorganizarem e manterem um registro diáriode sua alimentação. No meio de tudo isso, oque chamou a atenção de Williams foi que,apesar de ser um designer, também tenho

Responsável pelo design atual do fenômeno Twitter, o brasileiro Vitor Lourençorevela seus métodos de trabalho e fala sobre a ferramenta social do momento

A cara doTwitter \\ Odesigner optou

por suavizar algumaslinhas divisórias,

retirar espaçamentosdesnecessários e

melhorar atipografia do layout

Entrevista:W2008 22/5/2009 12:54 Page 6

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Foto

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Jr.

* Meu principal objetivo ésempre proporcionar aexperiência de uso maisagradável. Não tenho dúvidasde que o usuário final devevir em primeiro lugar. Épor isso que devemosevitar muitascamadas entrequem projeta e quem vai utilizar o sistema

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entrevista

Sem diploma \\ Aos 18 anos,Vitor resolveu abandonar agraduação em design gráfico paraassumir um cargo na Globo.com

conhecimentos de programação e domínioholístico de como funciona uma aplicaçãoweb. Após trocarmos algumas mensagens,fechamos um contrato de trabalhoremoto. À época, eu deixei para trás aGlobo.com para me envolvercompletamente no projeto do redesign doTwitter. Foi uma experiência muito ricadesde o desenvolvimento, quando amoderna administração da empresapermitiu que eu pudesse fazer tudo delonge, sem estar presente fisicamente, atéos últimos ajustes aplicados pelo trabalhoárduo dos engenheiros, que euacompanhei de perto, em São Francisco(EUA), onde hoje fixei residência.

LR - O que você focou durante odesenvolvimento da atual interface daferramenta social?VL - Procurei simplificar a experiência deuso do Twitter ao aplicar alguns conceitosde simplicidade fundamentados por JohnMaeda (professor de Media Arts & Sciencesdo MIT): encolher, esconder e incorporar.Dessa maneira, o serviço não perdeurecursos, mas os distribuiu de modo aagrupá-los da melhor maneira. É o mesmoprincípio de um canivete suíço: enquantovocê usa um recurso, os outros ficamescondidos. Além disso, encolhi a navegaçãode conteúdo do usuário, unificando os itensem uma navegação lateral.

LR - E em relação à estética?VL - Neste caso, suavizei algumaslinhas divisórias, retirei espaçamentosdesnecessários e melhorei a tipografiae o acabamento visual dos elementospara deixar a aplicação maisconsistente com a identidade visual doTwitter. É válido mencionar também adiminuição no número de requestsfeitos ao servidor, com uma maiorotimização de código e introdução doAJAX para aprimorar o tempo deresposta no uso do site. Dessa forma,procurei incorporar à ferramenta umsignificado de maior relevância quefaça com que ela seja consideradamais importante que serviços maiscomplexos com a mesma finalidade.

LR - De forma resumida, você pode nosdizer como funcionou essa introdução doAJAX no Twitter? VL - Acredito que aprimoramos de formasignificativa a experiência de uso do Twittercom a introdução do AJAX nas mudanças deabas e atualização dos updates. As melhoriasdevem-se à redução do tempo de resposta queo AJAX nos proporcionou, carregandosomente o novo conteúdo necessário ao

oposto de requisitar toda a página. Porexemplo, quando você atualiza o seu feed, anova mensagem é incluída logo no topo dapágina, sem precisar de um novocarregamento completo. Estamos usando omódulo de AJAX do jQuery para isso. Outrorecurso de otimização para performance queusamos foi o uso de CSS Sprites, unificando a

maioria das imagens utilizadas na aplicaçãoem um só arquivo. Assim, esse arquivo érequisitado apenas uma vez e, posteriormente,é distribuído pelo site por meio de umposicionamento via background-position.

LR - Agora falando um pouco mais sobreo seu modo de trabalho, você diria quetem um estilo minimalista de atuação?VL - Na verdade, não acredito que eu tenhaum estilo. Sinceramente, considero queestilo esteja relacionado à expressão e àarte, e não a design. Como designers, nãodevemos incluir preferências ou expressãopessoal em nossos projetos, mas sim buscara solução mais adequada para o problema.Entretanto, considero que o aspecto maismarcante sobre meus trabalhos estárelacionado à simplicidade. Sempre procuroextrair qualquer ruído, seja uma quantidadeexcessiva de funcionalidades ou um designvisual exagerado, que faz com que acomunicação seja menos eficaz e diluindo ovalor agregado de sua principalcompetência. A ideia é sempre ressaltarapenas o que existe de mais importante emum produto.

LR - Dentro desse cenário, o usuário finalvem sempre em primeiro lugar?VL - Meu principal objetivo é sempreproporcionar a experiência de uso mais

agradável. Não tenho dúvidas deque o usuário final deve vir emprimeiro lugar. É por isso que devemos evitar muitascamadas entre quem projeta equem vai utilizar o sistema. Algunsdesigners projetam pensando nocliente, e não no cliente do cliente,que é quem realmente importa epode trazer o retorno doinvestimento. É importanteconhecer nosso alvo e saber paraquem estamos projetando. Paraisso, qualquer técnica de pesquisade usuário é válida.

* Procurei simplificar a experiência de usodo Twitter ao aplicaralguns conceitos de simplicidadefundamentados peloprofessor John Maeda:encolher, esconder e incorporar

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LR - De que lugares ou pessoas vocêobteve a inspiração para desenvolveressa visão de trabalho?VL - Procuro buscar inspiração emprodutos e serviços com os quais interajo nodia-a-dia e obtenho grande satisfação. O Mac OS X, por exemplo, é uma grandereferência em termos de design de interface, uma vez que vem evoluindoconstantemente e, ao mesmo tempo, nãorequer grandes novos aprendizados parauso. Para mim, o Facebook possui estasmesmas qualidades na web — é umproduto que sempre me inspira e temsoluções incríveis que são testadas commilhares de usuários constantemente. Jáem relação aos profissionais, posso listarJason Santa Maria, da Happy Cog(jasonsantamaria.com) e Wilson Miner,designer do EveryBlock (www.wilsonminer.com) como principais fontes de inspiração.

LR - Você também citou o John Maeda,árduo defensor da simplicidade, comoinfluência durante o desenvolvimento do

atual design do Twitter. Será que esseconceito de simplicidade durará muitotempo ou a complexidade voltará à tona?VL - Os conceitos de simplicidade ecomplexidade são sempre relativos. O quepode parecer simples para mim, talvez sejacomplexo para outra pessoa. Tudo dependedo referencial, como o grau de instrução e afamiliaridade existente entre o sujeito e oobjeto de comparação. Não acredito naafirmação de que queremos simplicidadeapenas por vivermos em um mundocomplexo. De forma alguma desejamos

simplicidade ou complexidade, afinal essessão conceitos abstratos. O que desejamossão maneiras eficazes de se cumprirobjetivos e realizar tarefas. E acredito queisso nunca vai deixar de ser verdade, poisdificilmente as pessoas irão optar por algodifícil e menos eficaz.

LR - Como você vê o Twitter dentrodesses fundamentos?VL - É inegável que o Twitter continuacrescendo e é cada vez mais usado porcausa, entre outros fatores, de suasimplicidade e facilidade. Muitosconcorrentes surgiram com diversas novosrecursos, porém, não foram adotados damesma maneira. A simplicidade do Twittero posiciona muito claramente nesseseguimento. E isso provavelmente o faráexpandir globalmente.

LR - Com uma possível versão emportuguês, por exemplo?VL - Talvez sim. Acredito que isso esteja nosplanos da empresa, embora não tenhadetalhes a respeito.

* Alguns designersprojetam pensando apenas no cliente, e não no cliente do cliente, que é quem realmenteimporta e pode trazer o retorno doinvestimento realizado

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Conceito de CSS \\ Na página do W3C sobre folhas de estilo (http://www.w3.org/Style/CSS), é possível encontrar muitadocumentação sobre o assunto; além disso, o espaço oferece links e exemplos de como se trabalhar com as Cascading Style Sheets

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Barra invertidano JavaScript

Preciso validar um formulário eimpedir que a barra invertida sejadigitada, caso contrário dará errono meu banco de dados. Aindanão entendi por quê, mas oJavaScript não reconhece a barrainvertida. O que devo fazer? Fernando Lira - Por e-mail

Não é que o JavaScriptnão reconhece a barra

invertida, o que ocorre é que elaé usada como caractere deescape. Isso significa que eladeve ser usada antes decaracteres especiais, como aspas,por exemplo, para evitar erros.Seu problema pode ser resolvidousando duas barras invertidas,sendo que o script considerará aprimeira como caractere deescape e a segunda como literal.O código para encontrar umabarra invertida em um string é (a

variável str deve conter o texto aser validado):

:if (str.indexOf("\\") == -1){//barra não encontrada}else{//barra encontrada}

Saída de texto PHP

Sou programador ASP e estouacostumado a usar a funçãoResponse.Write para escreverHTML. Comecei a trabalhar comPHP agora e percebi que alinguagem possui dois métodospara essa finalidade: echo() eprint(). Gostaria de saber qual adiferença e onde cada um deveser usado.Benedito Colleti - Por e-mail

A única diferença entreessas funções é que

print() comporta-se como umafunção, que retorna o valor 1caso tenha conseguidoexecutar o seu objetivo. Issopermite que, por exemplo, sejacriada uma rotina de controlecaso a saída não tenha sidoenviada para o navegador:

$ctrl = print "Alô Mundo";if ($ctrl){//rotina normal}else{//controle de erro}

Já a função echo(), por exemplo,não retorna valor nenhum, e éligeiramente mais rápida. Outradiferença é que ela permite orecebimento de diversos valores,separados por vírgulas,encarregando-se daconcatenação. Isso permite acriação de códigos como os quevêm a seguir:

$str1 = "Alô";$str2 = "Mundo";echo $str1," ",$str2;

Relativo xAbsoluto

Estou tentando usar o CSS paraposicionar elementos de layout.Mas esbarrei em um atributo CSScomplicado de entender:“position”. Como funciona?Ramiro Silva - Por e-mail

O posicionamentoabsoluto põe as caixas

CSS (divs) em posições específicasna janela do navegador.Normalmente, a posição absolutaé medida em pixels a partir docanto superior esquerdo dapágina. Com o posicionamentorelativo, os blocos flutuam atéserem empurrados para baixo porum de cima. Neste caso, você deveespecificar float: left ou float: rightpara que eles flutuemhorizontalmente ao invés de verticalmente.

Se você utilizarexclusivamente divs composicionamento absoluto,produzirá layouts estáticos que,invariavelmente, irão quebrarem algum dos diversostamanhos de tela com que odesign tem que lidar.

Já o posicionamento relativo,por outro lado, pode ajustar-seao tamanho e ao formato dajanela, dando resultadossatisfatórios em um maiornúmero de sistemas. Oproblema é que, nesse caso, oresultado final é menosprevisível e pode gerarproblemas quando existe uma linha de texto muito longa, por exemplo.

e-mailsopinião/leitores

//Envie seu e-mailSe você tem alguma dúvida, sugestão oucrítica, entre em contato com nossa redaçãopelo e-mail [email protected]

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notíciaslançamento

O 11º Encontro deProfissionais de

Internet, organizado pelaLocaweb, foi realizado durante omês de maio em quatrograndes capitais brasileiras:Salvador (BA), Belo Horizonte(MG), Curitiba (PR) e PortoAlegre (RS). Mais de 1,4 milpessoas lotaram o evento nasregiões em que foi organizado.

Com o objetivo de agregarconhecimento de novastendências da web e realizarnetworking, o encontro, quecada vez mais atrai acomunidade de profissionais eentusiastas da internet, passarápor São Paulo e Rio de Janeirodurante o mês de junho. Aseguir, veja imagens dos eventosrealizados em abril e maio.

blog.locaweb.com.brConfira as novidades da maior empresa de hospedagem de sites do Brasil

Palestras \\ Entre os objetivos do evento, estava o de agregar conhecimento de novas tendências da web e realizarnetworking; encontro atrai a comunidade de profissionais e entusiastas da internet, espalhados ao redor do Brasil

Encontro \\ Realizado durante abrile maio em quatro grandes capitaisbrasileiras – Salvador (BA), BeloHorizonte (MG), Curitiba (PR) e PortoAlegre (RS) – evento atraiu mais de 1,4mil pessoas ávidas por tecnologia

Encontro reúne maisde 1,4 mil profissionais

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A Locaweb oferece umapoderosa ferramenta paravocê encontrar o queprocura. Trata-se dosistema de buscaLocaweb, uma formamais ágil e eficaz paravocê pesquisar oconteúdo disponível nosite, no wiki, nos fóruns enos blogs da empresa.

Hospedagem \\ Locaweb adotou base SQLServer 2008 para alguns planos de hospedagem

hBUSCA LOCAWEB: ENCONTRE O QUE PROCURA DEUMA MANEIRA MAIS RÁPIDA E EFICIENTE

hMAIS NOVIDADES NAHOSPEDAGEM DA LOCAWEB

A Locaweb é o primeiroData Center nacional ausar a tecnologia deCloud Computing e,apenas sete meses apóso lançamento, a empresaatingiu a marca de milclouds ativos divididosentre os popularesprodutos Cloud Server eCloud Mini.

Além do espaço em disco etransferência ilimitados, os planos deHospedagem Profissional II, III e Premiumagora têm bases SQL Server 2008(também para Linux) e mensagens de Email Marketing inclusas. Confira todasas novidades em www.locaweb.com.br/HospedagemIlimitada.

hACESSE O PABXVIRTUAL PELO IPHONEPara facilitar o dia a dia dos usuáriosdo PABX Virtual, a Locaweb testou ehomologou softphones quepossibilitam a configuração deramais em smartphones. Com arecente entrada da tecnologia 3G nomercado brasileiro, alguns clientesnos questionaram sobre apossibilidade de ter ramaisconfigurados no iPhone.

A partir daí, a Locaweb encontroue testou duas alternativas paraconfigurar o PABX Virtual emsmartphones: a SIAX (solução paga) ea Fring (solução grátis). As duasopções são boas e qualificadas paraatender às configurações.

Saiba como configurar ramais emseu iPhone no endereçowiki.locaweb.com.br

CHEGAMOS AO NÚMERO MIL DE CLOUDS ATIVOS

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notícias/wishlist

O melhor da culturadigital em vitrineNesta seção, você confere o que há de melhor nas prateleiras ao redor do mundoquando o assunto é alta tecnologia, conectividade com a web e diversão eletrônica

Blu-Ray econômicoA Tec Toy, empresa nacional detecnologia, mantém no mercado oreprodutor de Blu-Ray mais barato doBrasil. Com preço inferior a R$ 1 mil, omodelo é compatível com televisoresFull HD (1080p), suporta os formatosde áudio Dolby Digital, Dolby DigitalPlus e DTS-HD e tem áudio 7.1 canais. Onde encontrar:www.tectoy.com.br

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Notebook 3G Com pouco mais de 1 kg, o Mobo 3G chega com acabamentona cor branca, equipado com processador Intel Atom N270 de1,6 GHz, com 1 GB de memória RAM (expansível até 2 GB) ecapacidade de armazenamento em disco rígido de 160 GB.Tem tela widescreen de 10,2 polegadas, leitor de cartõesSD/MMC/MS/MS Pro, webcam integrada de 1,3 megapixel,placa de rede, modem 56 kbps, 3 portas USB, wireless 802.11b/g e modem 3G embutido. O preço sugerido é de R$ 1.699. Onde encontrar: www.positivoinformatica.com.br

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Pendrive seguroO DataTraveler Vault - Privacy Edition é feito de alumínioe é à prova d'água, suportando até quatro metros deprofundidade. Está disponível em cinco capacidades: 2 GB, 4 GB, 8 GB, 16 GB e 32 GB. ODTVP é compatível com ossistemas Mac OSX 10.4x-10.5x,Windows Vista, Windows XPe Windows 2000. Tem preçosugerido a partir de R$ 382. Onde encontrar:www.kingston.com

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notícias/wishlist

3G baratinhoO 2730 Classic é o modelo 3G mais barato da Nokia lançado nomercado. Com preço estimado em 80 euros, deve chegar aomercado europeu no segundo semestre deste ano. Voltadopara usuários do sistema pré-pago, o telefone tem formato debarra, tela AVGA de 2 polegadas e memória expansível viacartão. Ainda não há informações de quando o modelochegará ao mercado brasileiro. Onde encontrar: www.nokia.com

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notícias/wishlist

Messenger no telefoneO LG Messenger (GT360) oferece acesso àinternet, sai de fábrica com MSN Messenger epermite acesso ao Orkut em qualquer lugarque o usuário estiver. O teclado QWERTYfacilita a digitação. Tem preço médio de R$ 499. Onde encontrar: www.lge.com.br

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Zoom de 24xO modelo Samsung WB1000 Full HD contacom resolução de 12.2 megapixels, lente Schneidercom grande angular de 24 mm, zoom óptico de 5x, telaAMOLED de 3.0” hVGA e duplo estabilizador de imagem (ISÓptico e IS Digital). O equipamento ainda grava vídeo em altadefinição, com som, na resolução de 720p e gera arquivo devídeo H.264. O preço sugerido é de R$ 1.999. Onde encontrar: www.samsung.com.br

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Fotográfica top de linhaCom preço sugerido de R$ 2.799, amáquina fotográfica top de linhaSamsung HMX-H105 tem formato degravação com memória SSD de 32 GBe slot para cartão SDHC, resolução fullHD (de 1920x1080) e lente Schneider(Varioplan-HD). O zoom óptico domodelo é de 10x, enquanto o digitalcorresponde a 100x. Onde encontrar:www.samsung.com.br

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Celular fashionO Nokia 7020 tem frente espelhadae cores diferenciadas, como umrosa discreto. O modelo aindamuda de cor quando está tocandoou recebe um e-mail. Tem telaQVGA de 160x128 pixel e faz fotosem 2 Mpixels. Com lançamentoprevisto para dezembro nos EUA, oaparelho ainda não tem data parachegar ao Brasil. Onde encontrar: www.nokia.com

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notícias/circuito

Sua leiturasobre internetConfira os principais lançamentos de livros que tratam detemas ligados ao mundo da tecnologia da informação

O ambiente online ébastante propíciopara videoaulas, jáque permite aoaluno acompanharas lições quandoquiser e ondedesejar. Aqui, a cadaedição da Locaweb emRevista, você vê o quehá de melhor emcursos na internet

Tutoriais e videoaulas online

Aplicativos para iPhone e iPod TouchDuração: 10 semanasPreço: GrátisURL: http://itunes.stanford.edu

Design WebDuração: 5min57sPreço: GrátisURL: http://cursos.brunoavila.com.br

//PALESTRAS ONLINETEDAgora é possível assistir emportuguês brasileiro a algumasdas principais palestras daconferência TED (Tecnologia,Entretenimento e Design). Omaterial gratuito está àdisposição em www.ted.com/index.php/translate/languages.O TED teve início em 1984 comouma conferência anual, unindopersonalidades das áreas detecnologia, entretenimento edesign - hoje inclui ciência,negócios, artes e assuntos globais.No evento, os palestrantes sãoconvidados para falarem sobresuas vidas em 18 minutos.

//CONFERÊNCIACMS BrasilO evento CMS Brasil serácomposto por painéis com líderesbrasileiros de CMS e oficinastécnicas para desenvolvimentoem Wordpress, Joomla! e Drupal.Local: Hotel Jaraguá, São Paulo, SPQuando: 20 de junho

//INSCRIÇÕESWorldCamp BrasilNo dia 21 de junho, será realizado oWordCamp Brasil, conferênciasobre WordPress na qualdesenvolvedores, designers,blogueiros e usuários casuaispoderão assistir palestras eapresentações, trocar idéias e seconhecer num ambiente informal.O evento será na sede da FUNARTEem São Paulo. Informações emwww.wordpress-br.com/wordcamp-brasilQuando: 21 de junho

JOOMLA!: GUIA DO OPERADORBARRIE NORTHNovo em Joomla!? Sem problemas. Estelivro começa com o design mais simples econceitos de sistema e constrói o seuconhecimento passo a passo. Preço: R$ 64Editora: Alta Books Inf.: www.altabooks.com.br

ONIPRESENTERicordo CavalliniOnipresente fala das mudançasque estão ocorrendo com oconsumidor, nas agências e nacomunicação. Não apresentafórmulas mágicas, mas colaboracom conhecimento.Preço: R$ 25Editora: Fina FlorInf.:www.onipresentelivro.com.br

REDES SOCIAIS NA INTERNETRAQUEL RECUEROO livro está dividiro em duaspartes. A primeira é focada nadiscussão do que são e comopodem ser estudadas as redessociais. A segunda é focada emaplicações do conceito. Preço: R$ 30Editora: SulinaInf.:www.editorasulina.com.br

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De R$ 350 a R$ 300 mil: aprenda a fazer filmes para ainternet de acordo com o tamanho do seu orçamento

Texto: Luciano Delfini e Sérgio ViníciusIlustração: Alexandre Dias (Nani)

Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão. A frase é surrada,mas hoje, mais do que nunca, ela se traduz em realidade.Com o advento da internet como meio de difusão, e com

equipamentos de filmagem e softwares de edição cada vez maisbaratos, é mais fácil criar e publicar conteúdo multimídia. E omercado cresce a olhos vistos: o YouTube é umas das páginas maisacessadas do mundo, sites de notícias – até então em texto –passaram a agregar reportagens visuais, curtas populares podem servistos em espaços como o PortaCurtas (www.portacurtas.com.br).

Hoje, todos querem um pouco dessa fatia gigantesca deinternautas ávidos por um tipo de informação independente emformato de vídeos e filmes. Para se ter uma ideia, no começodeste ano, nos Estados Unidos, fabricantes de televisores comoLG, Panasonic, Samsung, Sony e Toshiba apresentaram ao

mercado consumidor aparelhos de TV com dispositivo para senavegar na internet.

Nesta reportagem, você confere o panorama dos vídeos nainternet, o mercado brasileiro e, ainda, dicas de como fazerfilmes para a grande rede. De quebra, um profissional da MTVmostra quanto um desenvolvedor gastaria para criar filmes apartir de R$ 500 de orçamento.

VideologAtentos ao movimento dos filmes na web, estão portais como o

Videolog, o maior site nacional de vídeos, criado por Ariel Alexandree Edson Mackeenzy, e que foram concebidos antes do surgimentodo YouTube. De acordo com dados de Ariel, que também acumula ocargo de diretor de tecnologia de seu portal, hoje o Videolog recebea visita de três milhões de internautas por mês, um número quechama a atenção de qualquer grande emissora de televisão, levandoem conta o tempo em que cada mídia está na vida das pessoas.

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A transição entre TV e web, segundo o criador do Videolog, éuma questão de tempo. As primeiras barreiras a serem vencidasestão nos aspectos tecnológicos como, por exemplo, o uso de umdecodificador para que o modelo de TV digital adotado no Brasilpossa receber o sinal da internet.

Mas antes que o público em geral compartilhe toda a

criatividade e a independência hoje restritas aos usuários dainternet, um passo importante já foi dado para que as pessoasdesenhem seu próprio canal de TV. Um deles é o T!V!, dosmesmos criadores do Videolog. Ali, o internauta podedesenvolver um canal com sua própria programação, usandovídeos de sua autoria e outras produções disponíveis em portaiscomo o próprio Videolog, o YouTube, o Metacafe e o Vimeo.Ariel explica que alguns desses canais estão em alta definição ejá podem ser vistos na sala de casa desde que o computadoresteja conectado por cabos ao aparelho de televisão.

Outros desafios tecnológicos também vêm sendo superadospor nossos geeks de plantão. Ariel aposta no alargamento dabanda de transmissão de dados e em uma tecnologia maisapurada de compressão de imagem. O site do Videolog, porexemplo, tem capacidade para receber arquivos mais pesados ecompactá-los até que possam ser exibidos com qualidade evelocidade em um aparelho de TV. O processo de compressão,explica Ariel, consiste em dividir o arquivo em duas partes, umapara imagem e outra para áudio. Em seguida, essas partes sãocomprimidas e juntadas novamente. O resultado pode ser aredução do tamanho do arquivo de cem para três megabytes, oque permite que ele seja transmitido em outra mídia – a TV, claro.

Videolog \\ Segundo os criadores de uma das maiores páginas de vídeo da webbrasileira, a transição entre vídeos feitos para a TV e para a web ainda vai demorar

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Ok, levar para o bom e velho aparelhode televisão os vídeos feitos para a web vaimexer com as estruturas da nossacomunicação, sobretudo quando começara suprir uma enorme lacuna de conteúdode qualidade deixada pelos arcaicos ecomprometidos canais de TV. Masenquanto a transição ainda navega porquestões tecnológicas, o melhor é praticara criatividade nesse universo em expansão,e ainda cheio de liberdade, chamado web.

Em que pese carregar a bandeira daindependência e da liberdade de criação, éimportante que um vídeo produzido paraa web venha acompanhado de qualidade,produção e roteiro. Nesse contexto, Ariellembra que ainda é relevante a questão dotempo de duração do vídeo. “Se passar dosdez minutos, ele só conseguirá prender aatenção do internauta se tiver umconteúdo muito interessante.” Mas comoainda não estamos brigando pelosnúmeros do Ibope, tampoucodependendo de anunciantesquestionando grades de programação, aquestão do tempo é totalmente flexível.“Percebemos em nossas métricas doVideolog que muitas pessoas estãoassistindo a vídeos com mais de dezminutos de duração, como curtas e webséries produzidas por estudantes decinema ou de comunicação”, conta Ariel. Otempo e a disposição de cada um dianteda tela do computador são questõesabsolutamente pessoais e o criador doVideolog refresca a memória citandoportais de vídeo mundo afora que exibemséries, programas e até filmes completoscom mais de meia hora de duração.

Guilherme Maranhão é finalizador de programas da MTV/Ideal TV(www.idealtv.com.br), empresa especializada na produção devídeos. Levando em consideração os mais variados orçamentos –

acanhados, medianos e abastados –, o profissional relatou à Locaweb em Revista como produzir conteúdo multimídia de acordo comequipamentos e softwares disponíveis.

$Baixo orçamentoDe acordo com Maranhão, o Brasil sempre foi um grande produtor de

conteúdo. Muitos temas foram abordados na televisão em forma dedocumentários ou programas de TV, em inúmeros formatos. Mas, com osavanços tecnológicos na área crescendo de maneira aritmética, abriram-se portaspara jovens produtores realizarem seus filmes – tendo eles, ou não, umorçamento planejado disponível.

“Nos dias de hoje é, sim, possível realizar produtos interessantes com baixoou mesmo sem orçamento. E é aí que entra o ditado que cita a câmera na mão ea ideia na cabeça”, analisa. “Com um celular, webcam, máquina fotográfica ouuma câmera digital simples é possível realizar muita coisa.”

Para ilustrar o momento “câmera na mão, ideia na cabeça”, Maranhão cita ocanal de TV web “fiz TV” (www.fiztv.com.br). Trata-se de um exemplo práticodo que ocorre atualmente. “É um canal que incentiva as produções de orçamentozero, cedendo o veículo de distribuição”, diz. Nele, os usuários mandam seusvídeos independentes, que são exibidos na TV e disponibilizados na internet.

Seus vídeosna práticaDe webcams a câmeras potentes: entendapor que questões tecnológicas não sãobarreiras para criar filmes e veiculá-los

Guilherme Maranhão:“O profissionalismo está

na cabeça e na formaçãode quem está produzindoo conteúdo, não tem a ver

com poder aquisitivo”

FizTV \\ Trata-se de umcanal que incentiva asproduções de orçamentozero, cedendo o veículode distribuição: eis umexemplo prático dapopularidade dos vídeos

* Levar para o aparelhode televisão os vídeosfeitos para a web vaimexer com as estruturasda comunicaçãoquando eles começarema suprir a enormelacuna de conteúdo de qualidade deixadapelos canais de TV

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Dentro deste universo, Maranhão aponta o programa 35 PIX(http://fiztv.uol.com.br/f/Video/assista/25992) como conteúdo de qualidaderealizado com baixo orçamento. Trata-se de um programa produzido por apenas umapessoa, que tem em mãos apenas uma câmera digital de 1 CCD (sensor, do inglês chargecoupled device). O preço médio da máquina é de R$ 500. Além dela, o desenvolvedorapenas usou um programa básico de edição de vídeo, como o Vegas ou o Imov, e pronto.O resultado foi algo de qualidade. “O profissionalismo está na cabeça e na formação dequem está produzindo o conteúdo. Se a mensagem é passada corretamente e atinge otelespectador, não importa quanto dinheiro foi gasto: você está fazendo televisão.”

Se o usuário quiser utilizar um material ainda mais barato, pode optar por umamáquina fotográfica que faça filmes. Um modelo de entrada de 10 Mpixels custa, emmédia, R$ 350, de acordo com sites comparadores de preço.

$$Médio orçamentoAs produções de médio orçamento são aquelas que ocupam uma maior

parcela nas programações dos canais de TV ou que aparecem com algum destaque emsites especializados em vídeos. Geralmente, as emissoras têm os equipamentos, mas issotambém não quer dizer que elas não gastam dinheiro em suas produções.

“A dica para este caso é ter uma ideia bem definida e filmar em lugares claros, nosquais luz não varie. Geralmente, as câmeras mais simples não têm controle manual de luze foco. Usar os fundos mais básicos possíveis, sem muitos elementos no quadro, para nãoficar uma composição muito suja, é uma alternativa. Ou melhor, uma necessidade”, contaMaranhão. “Outra dica é filmar em locais que não haja muito barulho, pois se o áudio nãoprecisar ser equalizado, o resultado vai ficar melhor. Ao garantir esses princípios, a ediçãofica mais simples.”

Do ponto de vista de software, Maranhão indica que, para orçamentos medianos, odesenvolvedor recorra ao Adobe Premiere, um programa de PC bastante recomendadopara edições mais simples, pois tem uma interface fácil e dedutiva.

Em uma produção de médio orçamento, é necessário investimento considerável.Os valores variam de acordo com a proposta da produção, mas no caso de um produtorindependente, sem nenhuma estrutura, ele pode recorrer a locadoras deequipamentos. A grande sacada é saber adequar o orçamento para conseguir chegarao resultado final desejado.

Escolha e remuneração da equipe são essenciais para o bom andamento do projeto.Mas, sem dúvida, será necessária uma ENG, as que inclui cinegrafista com câmera DV,assistente de áudio com mesa de som e iluminação. Uma diária de gravação custa entre R$ 1 mil até R$ 3 mil dependendo da qualidade de equipamento e profissionais.

Hoje em dia, com o andar da tecnologia, sai mais em conta produzir conteúdo emHDV do que em DV. Para este tipo de produção, a finalização se torna mais complicada. Énecessário dar mais atenção à qualidade de vídeo, texturas de cor e imagem. Para isso, setornam necessários softwares de edição de vídeo profissionais, como o Final Cut, da Apple,ou o AVID, da Adobe. Entretanto, a boa notícia é que as locadoras de equipamentosdisponibilizam toda a estrutura necessária desde a produção até a finalização do vídeo.

“A dica, neste caso, é locar uma câmera do tipo PD-150. Ela grava em formato dvcam,que garante boa qualidade. Não se trata de um equipamento caro. Se a filmagem forinterna, deve-se locar um kit de iluminação Arry ou Lowel. Outra questão: deve-se sepreocupar em equalizar a luz. Isso fará toda a diferença. Além disso, definir bem o planodos quadros em que irá gravar é importante”, diz Maranhão. “Indico também que a ideiaseja passada para o cinegrafista antes da gravação. Essa conversa vai garantir com que ocriador dê mais atenção ao texto. No momento de editar, é importante cortar primeiro otexto. Depois, equalizar o áudio. Após fechar o texto, deve-se tratar a cor dos takes,introduzir as artes e sempre assistir ao produto final inteiro, com olhar crítico.”

$$$Alto orçamentoAs produções de alto orçamento são parecidas com as de cinema. Se ela

não tem restrições de orçamento, cada detalhe é muito importante. A equipe é maior emelhor remunerada devido à experiência que os profissionais têm.

Se o formato escolhido for película ou 35mm, a câmera precisa de diversosperiféricos e muitos operadores, como diretor de fotografia, foguista, assessor decinegrafista, cinegrafista. A produção se torna mais dividida em produtor, assistente deprodução, continuista, assistente de direção, diretor e daí por diante. Para este tipo deprodução, é necessário contratar uma produtora e, dependendo do produto, as diáriasvariam entre R$ 30 mil e R$ 100 mil.

“A finalização do produto também fica mais cara. Uma vez que o filme foi gravadoem película, é necessário revelar os rolos de filme, digitalizar, telecinar. Todos estesprocessos exigem profissionais bem remunerados e equipamentos exclusivos disponíveisem poucas produtoras em São Paulo, o que torna a produção ainda mais cara”, avaliaMaranhão. “Nesse caso, a dica é contratar uma produtora de nome, que tenha lançadoprodutos conhecidos no mercado. Acompanhe sempre os processos de perto e seja clarona estratégia de marketing para passar ao diretor do filme.”

Por fim, Maranhão sentencia que “não importa o quanto dinheiro a pessoa tenha nobolso, com determinação e uma ideia a ser passada, ela tem ferramentas para fazer opróprio vídeo”. “A tecnologia está ao lado das pessoas nesta jornada.”

35 PIX \\ Com equipamento avaliado em cerca de R$ 500, uma pessoa naprodução e softs baratos, programa é considerado um exemplo de qualidade

Adobe Premiere \\ Software de edição de vídeos é um dos mais populares do mercado; programa é indicado para usuário com orçamento mediano

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E com tanta tecnologia à disposição da criatividade humana –bem, nem sempre é assim –, já é quase impossível discernir umvídeo feito por um estudante ou por uma grande produtora, porexemplo. Como bem lembra Ariel, as câmeras de alta definição (HD)estão mais acessíveis e os programas de edição, mais fáceis. Semcontar as ferramentas de efeitos visuais, que deixam qualquerespectador hipnotizado. O grande barato é usar esse potencialoferecido pela internet para produzir o que realmente você gosta.

Nem sempre a ideia na cabeça e a câmera na mão sãosuficientes para que o que você quer dizer ultrapasse as nossaspróprias fronteiras. Um empurrãozinho financeiro pode ajudarbastante, ainda mais se estamos falando de um veículo que trafeganesse emaranhado tecnológico. Uma opção barata é o softwareSony Vegas que, segundo Ariel, é simples de ser usado, proporcionaboa qualidade, efeitos bacanas, e é ideal para pequenas e médiasproduções. Agora, se a grana está curta mesmo, a saída são osaplicativos que já vêm no sistema operacional, como o WindowsMovie Maker e o iMovie, também da Apple, que podem ser usadossem medo nas produções mais simples.

Por outro lado, o criador do Videolog defende que não é osoftware o mais importante, e sim o gosto de cada produtor. Emoutras palavras, não custa nada pensar antes de sair colocando

efeitos de transição no vídeo. Leve em conta os cortes modernos. Epara se ter uma ideia de como os efeitos podem, ou não,incrementar o vídeo, recorrer às produções de TV ajuda.

Mas aqui cabe um conselho de quem já transita por esseuniverso. É que na internet não faz sentido ter milhares de pessoasassistindo a seu vídeo, sobretudo se o conteúdo não causa impactoa quem realmente interessa – até porque não há necessidade deestar preso a patrocinadores que esperam por uma audiênciaestratosférica. Ariel revela que o mais importante é descobrir quemde fato possa se interessar por seu vídeo. “Temos uma usuária noVideolog que ensina a fazer crochê e seus vídeos já foram vistos pormais de 110 mil pessoas.”

Pensar no seu público. Saber quem você quer atingir.Condições relevantes para se preparar o ambiente de um vídeofeito para a web. Nesse aspecto, um blogueiro já tem a seu favoras pessoas que o acompanham pela internet. “É legal gravar umvídeo falando do conteúdo que você escreve”, sugere Ariel. Se aintenção é conquistar notoriedade, vá buscar inspiração nasgrandes produções do cinema e aposte na criatividade paraalcançar o público desejado. A dica é de quem vivencia esseuniverso no dia a dia. Ariel cita o trabalho na web de ummetalúrgico que faz coberturas de diversos eventos e seusvídeos já foram vistos por mais de um milhão de internautas. “Oresultado desse trabalho acabou virando matéria de jornais, um

de seus vídeos foi parar no programaCQC e o metalúrgico acabou sendocontratado para cobrir eventos em suacidade, São José dos Campos, em SãoPaulo”, conta.

Como se vê, quando o assunto são osvídeos, a internet é a ponte. Softs eequipamentos, o combustível. E o limite,para ficar no chavão, é a imaginação.

Movie Maker \\ Programa que é distribuído com o Windows, apesar de ter limitações, é opçãoextremamente barata para trabalhar com vídeos; ao lado, iMovie, da Apple, também é solução de baixo custo

Sony VegasSoftware barato deedição de vídeos ébastante intuitivo

pode ajudar aprodutores com

grana curta comideias simples de

serem editadas

* Com tanta tecnologia à disposiçãoda criatividade humana, já é quaseimpossível discernir um vídeo feitopor um estudante de forma caseira oupor uma grande e renomadaprodutora de TV, por exemplo

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Texto: Sérgio Vinícius

ALocaweb mantém o serviço CallCenter Virtual, que permite aousuário controlar de todas as

informações necessárias em tempo reale acesso a relatórios completos sobreas ligações da central de atendimentoda sua empresa.

O Call Center Virtual é um braço do PABXVirtual, solução de telefonia VoIP oferecidapela Locaweb que permite aos usuárioscontratar ramais à medida da necessidade,os configurar via rede e os utilizar emqualquer local com acesso à web.

que costumam ser bem caros, diz DovBigio, gerente do produto. “O sistema étão bom que a aceitação tem sidobastante boa. Hoje, mais de 15% detodos os nossos ramais têm os recursosde Call Center, dando a possibilidadepara empresas que nunca teriamcentrais que suportassem este tipo defuncionalidade melhorarem a formacom que atendem seus clientes,evitando filas, perda de ligações econtrolando a performance dos“atendentes das chamadas.”

Entre as vantagens do Call CenterVirtual oferecido pela Locaweb estãoitens ligados à monitoração e relatórios.No primeiro caso, por exemplo, aferramenta permite o controle dasligações em fila, em tempo real etambém o controle do tempo de espera.

Conheça oCall Center Virtual da Locaweb

keepitsimple

Utilize a ferramenta que garante mais facilidade às ligações telefônicas empresariais

Serviço da Locaweb oferecesistema completo derealização e monitoramentode chamadas telefônicas

* O Call Center Virtualintegra-se ao PABXVirtual e, juntos,permitem ao assinante ocontrole de todas asinformações em temporeal sobre as ligações

“A solução de Call Center Virtualpermite que empresas de qualquerporte possam ter recursos como fila deatendimento, monitoração em temporeal e estatísticas de atendimento sem anecessidade de investir emequipamentos e licenças de software

ESTE MÊSServiço: Call CenterSite: www.locaweb. com.br/callcenter

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Além disso, informa status dos agentes edos ramais da empresa.

Do ponto de vista dos relatórios, oCall Center Virtual produz informaçõesdetalhadas de chamadas (ligaçõesrecebidas, atendidas e abandonadas, porhora, dia ou mês), dados sobre a origemdas ligações, relata detalhes deatendimento por agente e, por fim, aschamadas recebidas por horário.

De acordo com Bigio, as vantagens vãoalém dos simples relatórios e domonitoramento. “Eu destacaria comodiferenciais a possibilidade de oatendente estar remoto, em home officeou em outro escritório e, mesmo assim,cumprir suas tarefas corretamente. Alémdo próprio atendente, o supervisor podeestar remoto, já que toda a configuração ea monitoração são feitas pela web”,informa. “A facilidade de configuração dopainel de controle web, o custo reduzidopor ramal e a possibilidade decontratação sob demanda, sem anecessidade de contratos de longo prazo ou grandes investimentos iniciais,

também são chamarizes extremamentimportantes”, conclui.

Entre as principais características doCall Center Virtual, destacam-se apossibilidade de configuração da fila deatendimento, o cadastro dos ramais quefarão parte de cada fila de atendimentoe a configuração do modo dedistribuição das ligações entre seusagentes. Além disso, a possibilidade deconfigurar os horários de funcionamentode cada fila de atendimento e atransferência das mensagens para outrosramais fora do intervalo determinado.Para ver um exemplo dessa funções,acesse: www.locaweb.com.br/callcenter.

Com relação ao monitoramento, oCall Center Virtual garante oacompanhamento em tempo real dostatus de cada agente. É possível saberquais são os atendentes deslogados,disponíveis ou em ligação e quantasligações estão em fila a cada momento.A gravação de chamadas recebidas eefetuadas também é um artifíciopossibilitado pela ferramenta. Para ver

* A solução de Call Center Virtual permite que empresas de qualquer porte possamter recursos como fila de atendimento, monitoração em tempo real e estatísticas deatendimento sem a necessidade de investir em equipamentos e licenças de software

Confira outros produtos de destaque da maiorempresa de hospedagem do Brasil:

Servidores DedicadosPara empresas que necessitam de segurança ou têmgrandes fluxos e produção de conteúdo, os servidoresdedicados são a solução ideal. Um servidor exclusivo paraas necessidades da sua companhia. Mais informações em: http://www.locaweb.com.br/dedicados.html

Cloud ServerCom disponibilidade, autonomia e escalabilidade derecursos, a Locaweb confere mais desempenho noprocessamento de dados e informações com seu servidornas nuvens. Mais informações em: http://www.locaweb.com.br/cloudserver.html

MobimailO novo sistema de e-mail tem tecnologia Ajax, com dragand drop, operação via teclado. Ao lado dele, a Locawebtambém conta com o webmail com tema Clássico,voltado para quem já está familiarizado com a plataformaLocamail. Mais informações podem ser encontradas emhttp://www.locaweb.com.br/mobimail.html

Email MarketingCom essa ferramenta, é possível fidelizar sua base declientes, com a segurança e a rapidez no envio denewsletters, boletins e e-mails marketing. Asconfigurações são simples e, com um clique, você atingetoda a sua base de e-mails cadastrados. Maisinformações podem ser encontradas em:http://www.locaweb.com.br/marketing.html

Loja ProntaSistema completo de e-commerce, grátis e fácil de usar.Mais informações podem ser encontradas em:http://www.locaweb.com.br/lojapronta.html

Produtos Locaweb

um exemplo, acesse o endereçowww.locaweb.com.br/callcenter.

O Call Center Virtual da Locaweb aindapermite ao usuário acompanharestatísticas de tempo médio deatendimento (TMA) e tempo médio deespera (TME). Há ainda dados sobrechamadas recebidas e atendidas por hora,além de informações detalhadas deatendimento por agente.

Call Center \\ Por R$ 59 mensais por ramal, o usuário adquire uma plataforma completa de monitoramento dechamadas telefônicas; nos relatórios detalhados, consta até mesmo quais ramais foram mais ou menos utilizados

facilidades/locaweb

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mercado/loja virtual

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Simples e prática, aferramenta Loja

Pronta faz com quemesmo quem não

sabe quase nada deinformática monte

uma loja virtual emmenos de um fim desemana. E o melhor:

a custo quase zero

Texto: Cíntia Marcucci e Paulo Basso Jr.Ilustração: Alexandre Dias (Nani)

Cléber Visconti criou um site sobre seucasamento para compartilhar o evento comos amigos e colegas do trabalho. Depois,

começou a estudar a possibilidade de desenvolveralgo diferente em relação à oferta de presentes decasamento. A ideia era colocar no ar uma loja virtualque vendesse produtos voltados à Lua de Mel,como passagens aéreas, hospedagem, jantares,almoços e passeios em destinos românticos.

Aí, surgiu a pergunta: como fazer isso de formabarata, prática e rápida? Visconti encontrou asolução na ferramenta Loja Pronta, da Locaweb(www.locaweb.com.br/lojapronta). “Busquei algo voltado para comércioeletrônico em uma empresa conceituada no mercado que transmitissesegurança em relação ao processo de pagamento e me deparei com a LojaPronta. A partir daí, contratei o serviço e, em menos de uma semana, tudoestava configurado e pronto para ser usado”, conta Visconti.

Não tardou para que o endereço http://cleberegisele.lojapronta.netcomeçasse a fazer sucesso. Em dois dias, foi registrada a primeira conta e osistema de pagamento, que oferecia as opções boleto e cartão de crédito,

//LOJA PRONTAPASSO A PASSO• Cadastrar-se no site • Habilitar aconfirmação por e-mail• Fazer o cadastro noPagamento Certo comuma conta bancária• Preencher os dadosde cadastro• Configurar opções delayout da loja (cores eposicionamento decada item)• Personalizar textos, cadastrar os produtos esepará-los em categorias• Acompanhar pedidos• Despachar produtos• Aumentar suas vendas

virtualRumo ao comércio

Loja Pronta:W2008 4/6/2009 17:44 Page 29

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funcionou perfeitamente. “Durante todo o processo de vendarecebemos notificações do sistema que facilitam a visualizaçãodo desempenho da loja e interação dos usuários. Isso nospassou muita confiança e foi determinante para o suecesso donegócio”, explica Visconti. “Isso sem contar que o feedback dosusuários foi muito positivo, tanto com relação à interface gráficapara compra dos produtos quanto ao processo de pagamentoque passava a credibilidade e confiança necessária para efetuara transação”, complementa.

Assim como Visconti, muitas outras pessoas encontraram naLoja Virtual a solução para ampliar seus comércios. É o caso de

Rafael Andrés Gomes de Azevedo, que,durante muitos anos, foi proprietário deuma banca de jornais física e resolveumigrar seu negócio para o mundo virtual.“A rotina de trabalho estava ficandomuito desgastante e, durante umseminário, descobri a ferramenta daLocaweb. Não pensei duas vezes.Contratei o serviço e, em poucas horas,estava com minha banca de jornais noar” diz Azevedo.

O sucesso foi tão grande que ocomerciante vendeu a banca física e hojededica todas as suas atenções à lojavirtual, hospedada em serratalhada.lojapornta.net. E o que mais surpreendeuAzevedo foi a facilidade de implementara ferramenta. “Sou relativamente leigoem internet, mas fiz tudo sozinho, semcontratar alguém. A Locaweb fez oatendimento online e eu resolvi todos osproblemas rapidamente, inclusive emrelação ao layout da página”.

Fatos reaisAs duas histórias acima retratam

fielmente o fato de que, hoje em dia,quem almeja vender pela internet tem afaca e o queijo nas mãos, mesmo queseja um pequeno comerciante que estácomeçando o negócio ou que tempouca demanda. Se antes as outrasferramentas de administração decomércio online eram muito caras eexigiam conhecimentos de programaçãoou a contratação de um profissional, coma Loja Pronta dá para fazer tudo sozinhocom mínima experiência de informáticae sem custos iniciais.

Como se não bastasse, montar a lojaé de graça e o cliente só paga pelastransações que forem realmenteefetuadas. Para viabilizar isso, a Locawebaposta no Pagamento Certo, ferramentaque permite ao dono do e-commercereceber os pagamentos por meio dos

Presentes de casamento \\ Loja virtual montada por Cléber Visconti vende produtos voltados à Lua de Mel,como passagens aéreas, hospedagem, jantares, almoços e passeios em destinos românticos de todo o mundo

* Se antes as outras ferramentas de administração de comércio online eramcaras e exigiam conhecimentos de programação ou a contratação de umprofissional, com a Loja Pronta dá para fazer tudo sozinho e sem custos iniciais

Rumo a Dubai \\ Meninas da equipe brasileira de rúgbi adotaram a LojaPronta para vender calendários e arrecadar fundos para jogarem nos Emirados

//COMO FUNCIONA OPAGAMENTO CERTOO Pagamento Certo éuma ferramenta que aLocaweb oferece para acriação da Loja Pronta.Com uma contabancária que pode serdo tipo corrente oupoupança, é possívelfazer o cadastro nosistema mesmo sem ter empresa aberta eCNPJ. Por meio da ferramenta, ocliente pode receberpagamentos comboletos bancários ecartões de crédito. Oscustos variam de 1,9%a 6,4% sobre o valor decada venda, que, porsua vez, é taxada emR$ 0,20. O vendedorrecebe os valoresdiretamente na contade banco cadastrada jádescontadas as taxasem períodos quevariam de 15 a 31 dias.O método é prático eseguro para os doislados, além de tornar arealização do comércioonline mais barato emuito profissional.

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mercado/loja virtual

cartões de crédito American Express, Mastercard ou Visa ou aindavia boleto bancário. O lojista paga uma porcentagem que variade 1,9% (boleto) a 6,4% (cartões) sobre o valor de cada venda etambém uma taxa de R$ 0,20 por transação para a Locaweb.

“Eu nem me preocupo em fazer as contas. No fim de cadaperíodo, o dinheiro cai certinho na minha conta-corrente,descontadas as tarifas de cada venda”, conta Maria Elizabeti dosReis, do Amém Ervas (www.amemervas.com), site que vendeervas medicinais. Antes, a comerciante fazia as vendas pelainternet, mas precisava checar a conta bancária a todo momentopara a confirmação do depósito do comprador para poder enviaro produto. Fora isso, agora Maria Elizabeti consegue fazerautomaticamente o cálculo do frete e a administração de seuestoque para cada item com o uso de ferramentas simples. Dessamaneira, não há risco de vender algo que não tem, já que apalavra “não disponível” aparece ao lado da foto do produto.

Para Reinaldo Santos, gerente do produto Loja Pronta naLocaweb, a grande vantagem do sistema é que ele transmitesegurança tanto para quem compra como para quem vende. “A transação fica formalizada e pode ser acompanhada porambas as partes”, destaca.

Boa causaAlém de ampliar ou até mesmo começar um negócio

lucrativo, o comércio online tem outras finalidades. Dá paramontar uma galeria de imagens e trabalhos ou arrecadar fundospara uma causa especial ou nobre. Foi assim que ReginaldoSantos teve a ideia de colaborar para a divulgação de seuesporte favorito.

Dono de um site sobre rúgbi, ele montou a Loja Pronta quevende os calendários da equipe femininina do esporte no País.

Tudo porque as atletas se classificaram para uma etapa docampeonato em Dubai, mas quase não viajaram por não terempatrocínio. Foi então que surgiu a ideia de fazer um calendáriocom fotos da equipe para angariar fundos em jogos, eventos e,por que não, no mundo virtual.

“Nós não tínhamos grandes perspectivas com a loja online,mas eu achava que a ferramenta ao menos poderia facilitar umpouco a tarefa das meninas. No fim, o resultado foi ótimo. Até o momento da viagem, foram efetuadas as vendas de cerca deR$ 8 mil de um calendário que custa R$ 35 e tenho certeza deque foi uma boa ajuda para elas”, explica Santos, que, por terapenas um produto a ser oferecido, montou a loja virtual em

menos de um dia. E o gerente do produto da Locaweb

tem planos para seguir com a lojamesmo depois que a equipe de rúgbivoltar de viagem. “Escolhemos cores queremetessem ao verde e amarelo, por serdo Brasil, e vamos manter a lojafuncionando e vendendo oscalendários. Quem sabe depoisacrescentamos outros produtos por lá?”

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Sem complicação \\ Basta entrar no site da Loja Pronta e seguir as instruções para que, em um ou doisdias, o seu e-commerce esteja montado com o eficiente sistema de pagamento funcionando a todo vapor

Montar a Loja Pronta é como criar um quebra-cabeça com peças que seencaixam com facilidade. Durante o processo, é possível mexer nas cores, fontese imagens de fundo, além de colocar o carrinho de compras no canto maisconveniente, escrever textos personalizados, ver o lado onde o menu fica maisinteressante e escolher o que irá aparecer na versão final e o que não fazsentido para cada loja. Tudo muito simples e prático. Além do layout, comsimples cliques do mouse, é possível optar por:

• usar ou não o cálculo de frete• usar ou não a administração de estoques• separar os produtos por categorias • fazer promoções rapidamente• fazer seção de mais vendidos• manter cadastro e mailing dos clientes • linkar a loja com outro site• mudar o nome da loja para um domínio próprio• acompanhar pedidos

Com a sua cara

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Durante muitos anos, especialistas defenderam que umprofissional precisa ser multidisciplinar e acompanhar as

tendências não apenas da área em que trabalha, mas também dosdiversos mercados que estão, direta ou indiretamente, associados aela. A novidade é que, no segmento publicitário, cada vez mais, esteconceito tem saído do papel e encontrado espaço na realidade.

Esta aceitação encontra forte embasamento no mercado detrabalho competitivo e na total exigência de flexibilidade doprofissional, principalmente, em tempos de crise. Por realizar algunscortes de equipe e redirecionar alguns profissionais, as empresassentem a necessidade de poder contar com uma ampla consultoria.

Nesse contexto, as agências – principalmente as digitais – precisamoferecer soluções completas. Afinal, o que adianta fazer uma belacampanha se determinada tecnologia de uma empresa, por exemploo Call Center, não funciona? É muito comum enfrentarmos esse tipode questão diariamente. Cabe, então, aos profissionais, ampliarem osconhecimentos e compreenderem o que se passa em toda a cadeia.

Se uma agência desenvolve um e-commerce e, neste site, há umaárea para atendimento online, é dever do profissional que criou oespaço verificar e atestar a ampla funcionalidade da ferramenta. Paratanto, ele não pode ter uma linha de raciocínio restrita e precisadesenvolver tanto a capacidade exata (a programação do site) quantoa competência humana para conferir o bom funcionamento.

Essa nova tendência já acarretou mudança nos livros. Se antes, paraser completo, o profissional tinha apenas de conhecer emprofundidade os 4 P’s (produto, preço, promoção e ponto), hoje essesP’s são infinitos e englobam uma gama de competências a serdesenvolvida. Os principais eventos de atualização do mercado jáabordam essa percepção. Quando participei, recentemente, do Mix,em Las Vegas, notei uma total sinergia entre comunicação etecnologia. Percebi, durante minhas conversas e nas apresentações,que programadores estão aprendendo que não adianta somente assuas aplicações serem rápidas e entregarem a informação. Elasprecisam estar em sintonia com o visual, a estética e o funcional.

Durante o evento, a designer sênior Deborah Adler mostrou comosua empresa revolucionou a indústria da Saúde nos EUA por meio dacriação de novas embalagens para medicamentos prescritos. Pareceestranho: programadores tirando lições da evolução das embalagensde remédios? Mas é isso mesmo: ficou claro que os softwares e amensagem não podem mais ser tratados como ilhas separadas. Tudoestá muito conectado, o tempo todo.

E essa conexão não está apenas em discussões, palestras, eventos enos ambientes das agências, mas também nas ruas, peças publicitáriase ações estratégicas. Os trabalhos agora são multidisciplinares e atuardessa forma é a única maneira de sermos capazes de impactar osnossos consumidores de forma eficiente.

A busca por profissionais que realizam diversas funções de maneira eficiente temdeixado de ser um simples conceito para encontrar espaço sólido na realidade

opinião/articulista

Profissional multidisciplinaré o profissional do presente

Marcelo TrípoliPresidente da agência de

marketing digital iThink e autordo blog ifound.com.br

@[email protected]

e-business

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205 X 275:Layout 1 19/3/2009 17:16 Page 1

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Não, isso não é umaenquete para verificar se

você está ocupado. É afrase que aparece

em destaque natela do usuário da

rede social gratuitaTwitter, o maior

fenômeno da webdos últimos tempos

Texto: Luciano DelfiniIlustração: Alexandre Dias (Nani)

Seguir e ter seguidores. Esse pode ser considerado o princípiobásico de uma pessoa que passa a usar o Twitter(www.twitter.com), que este ano ganhou relevância nas

páginas da mídia mundial como uma das ferramentas virtuais quemais vêm atraindo a atenção dos internautas, sobretudo de umano para cá.

Mas restringir o Twitter ao campo social, já repleto de serviçosconsagrados como Orkut, Facebook, My Space e por aí vai, seriacometer uma injustiça. Tampouco seria justo limitar a conduta deum twitteiro (esse é só o começo dos neologismos) ao fato de terque seguir alguém ao mesmo tempo em que se é seguido poroutros, como se a ferramenta não passasse de um ranking paramedir status social.

O que realmente tem chamado a atenção de usuários dainternet pelo Twitter é o leque que se abre para o intercâmbio deinformação, seja ela pessoal ou profissional, o que possibilita a

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troca de experiências rápida e eficiente entre pessoas cominteresses comuns.

E não é à toa que o Twitter foi parar na capa de revistas ecadernos de informática de jornais Brasil afora. Segundopesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública eEstatística (Ibope), em abril deste ano, o microblogging teve umcrescimento de 456% entre acessos únicos, se comparado aomesmo período de 2008.

Ainda de acordo com o levantamento, 326 mil internautas doBrasil cadastrados no Twitter se conectaram em abril deste ano –um salto de 28,35% com relação aos 254 mil que acessaram a redecom seus logins no mês de março. E ao levar em conta o númerode acessos a qualquer endereço do Twitter, mesmo não sendo deinternautas cadastrados no serviço, o levantamento mostra que omês de abril contabilizou 999 mil visitas – um aumento de 258%em comparação aos 255 mil acessos nos domínios do Twitter emjaneiro deste ano.

Mas em um universo tão visitado como a web, a mais jovemdas ferramentas sociais ainda dá seus primeiros passos no Brasil,

como destaca o estudo do Ibope: dos 25,5 milhões de internautasresidenciais no País, o Twitter tem apenas 3,9% desse público. Umnúmero tímido se comparado à outra rede social virtual, o Orkut,que já abocanhou 70% dessa fatia de brasileiros, mas que contacom a vantagem de estar há mais tempo “no ar”.

140 caracteres \\ Páginado Twitter é simples, assimcomo seu funcionamento:

usuário posta textos curtos epode seguir ou ser seguido por

amigos e desconhecidos

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capa/twitter

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Os primeiros passos são mesmo difíceis. Logo que surgiu naweb, o Twitter não chegou a despertar tanta atenção, salvo a deblogueiros, podcasters e early adopters (aquelas pessoas queadotam as novas tecnologias antes de todos), os quaisnaturalmente enxergaram no serviço mais uma possibilidade defacilitar o contato com outros geeks.

O fato de oferecer um espaço limitado de 140 caracterespara o usuário postar suas mensagens também fez com que aferramenta, a princípio, fosse vista somente como mais um“brinquedo” para quem passa o dia dando satisfação de sua vidaparticular pela internet.

No entanto, à medida que esses primeiros desbravadoresque colocam a criatividade a serviço da web perceberam queo Twitter poderia ser um caminho ágil para divulgar notíciascom imediatismo, narrar os acontecimentos mais relevantesdo dia, fazer propaganda de seu trabalho ou de um produto,disseminar pesquisas e estudos entre pessoas da mesma área,resumir em ideias rápidas textos de sites e blogs (daí serconhecido como microblog também), o serviço começou a

atrair a atenção de internautas mais reticentes, de empresas eaté de celebridades do mundo da TV.

Como uma rede social a que se propõe, o Twitter navegapor um universo de “seguidores”. Ao criar sua conta, o usuáriose lança em uma esfera de pessoas que estão postando todotipo de informação, e em todo momento. Ao twitteiro cabe amissão de garimpar o que é mais relevante para cada umdentro dessa twitosfera e ir atrás de quem realmente possatrazer algo de interessante para a sua vida. Ou não, também.Mas aí vai uma dica. Após encontrar esses perfis em comum,o grande barato de um serviço como esse é não ficar sóconsumindo as informações de quem você está seguindo, mastambém gerar conteúdo, no mínimo criativo, para que outrospossam acompanhar o que você coloca “no ar”. “Se não houveresse tipo de integração, é bem provável que a ferramenta percatoda a sua graça”, alerta Jonny Ken Itaya, blogueiro, twitteiro desde2007 e criador do Migre.me (http://migre.me), um compactadorde URL que aparece novamente com força a partir da expansão do Twitter. Outro sistema semelhante ao Migre.me é o Hype2me (www.hype2.me)

Muito procurado desde o lançamento do gerenciador dearquivos GeoCities, o encurtador de URL permite, porexemplo, que links sejam postados no Twitter, muitas vezesperdidos por causa do pouco espaço reservado àsmensagens. Mas Jonny garante que o Migre.me não é apenas

uma ferramenta para reduzir o tamanhodo URL. “É um portal com os links maisclicados que permite ao usuário doTwitter saber qual o assunto quente dodia apenas visitando a home doMigre.me, sem precisar seguir muitaspessoas”, explica.

Vem comigo... polemizarEm uma rede social da web, como

em qualquer outra, também há espaçopara aqueles que encaram esse tipo de ferramenta apenas como umaplataforma para se erguer uma supostapopularidade que, quem sabe, pode iralém de um simples ambiente virtual. OTwitter, claro, não é exceção à regra,sendo que para alguns usuários o maisimportante é ter o maior númeropossível de seguidores (ou followers).

* Segundo pesquisa realizada peloInstituto Brasileiro de OpiniãoPública e Estatística (Ibope), emabril deste ano, o Twitter teve umcrescimento de 456% entreacessos únicos, se comparado aomesmo período de 2008. Trata-sede um fenômeno no Brasil

Compressão \\ O Hype2me é um serviço que oferece aos usuários a possibilidade de criar URLs pequenas; paraque o endereço eletrônico fique com menos caracteres do que o original basta incluí-lo no campo “Comprime” do site

Migre.MeFerramenta criada

por Jonnhy Kenpermite que

usuários tornem asURLs minúsculas,

podendo serincluídas em

páginas do Twitter

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Nesse contexto, uma recém-criadapolêmica tomou conta da twittosfera nosúltimos três meses. Tudo começou emmarço deste ano, quando Danilo Salles, umprogramador do Rio de Janeiro, publicouem seu blog (www.twittercentral.com.br)um script que adiciona automaticamenteao seu perfil dezenas de outros perfis. Emoutras palavras, o programador aproveitouuma falha da ferramenta para convertê-laem uma espécie de ranking depopularidade. Vale lembrar que no Twittero script, que é qualquer rotina que podeatuar de maneira automatizada, funcionapara enviar o pedido de um usuário paraseguir uma determinada conta.

No entanto, como explica o blogueiroEdney Souza (http://www.interney.net),diretor de operações da Pólvora!Comunicação, o script, por si só, nãoaumenta o número de seguidores doseu perfil, e sim a quantidade depessoas que você segue. “Acontece que,quando alguém começa a seguirdeterminado perfil, o dono dessa contarecebe um e-mail com o perfil de quempassou a segui-lo. Aí, quem está sendoseguido vai olhar o perfil de seu novoseguidor e, se o achar interessante(atenção aqui!), ele começa a segui-lotambém, o que resulta em um novoseguidor da sua conta.”

Ao destrinchar o modus operandidesse mecanismo de “popularidade”dentro do Twitter, Edney mata o que paramuitos seria uma charada: em que pese tanta gente ter seaproveitado desse script, somente poucos conseguiram aumentarde fato o número de fiéis seguidores. É que a reciprocidade aquisó funciona se o perfil de um seguidor for suficientementeinteressante a ponto de começar a ser seguido também.

Na mesma via percorre o criador do Migre.me. Jonny Kenlembra que o Twitter permite ao usuário ler somente asmensagens (ou tweets, ou posts) de quem ele realmente segue,“o que já torna totalmente irrelevante a questão do número deseguidores”. Mesmo que uma grande quantidade de followerspossa representar um bom negócio comercialmente – afinal decontas, não dá pra duvidar que um perfil com 30 mil seguidoresconsiga derrubar um servidor somente com um único link –,isso não significa que todos na cola do seu perfil estejam deverdade lendo os posts de sua conta. Muitos estão ali “seguindo”

seu perfil apenas em caráter de retribuição pelo fato de você terpassado a segui-los, o que acaba gerando na realidade umaespécie de crescimento artificial. “Tudo vai depender da maneiracomo o usuário gerencie o Twitter e quais as suas pretensões aoaderir a uma rede como essa. Nessa hora, o carisma e acriatividade do seu perfil são muito mais importantes do queum script que inflou sua conta”, conclui Jonny.

O humorista Danilo Gentili (www.danilogentili.com),conhecido por seu trabalho no programa CQC da TVBandeirantes, também afirma não se preocupar com a questãode ranking. Para ele, o mais importante em ter muitosseguidores está diretamente ligado ao lado profissional.“Quanto mais seguidores eu tiver no meu perfil, mais beminformadas eu posso deixar as pessoas que gostam do meu

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Twitter central \\ Blogueiro Danilo Salles desenvolveu um script para o Twitter que infla o número deseguidores de determinada conta; este tipo de artifício vem causando polêmica na rede mundial de PCs

Twitterney \\ Microblog do Interney é um dos sucessos da web brasileira;programador conta com mais de 29 mil seguidores; ele segue 26 mil pessoas

//MEMEObviamente, o Twitterjá tem, na rede, algunsconcorrentes. Um dosmais populares esimples é o Meme(http://meme.yahoo.com/), do Yahoo!, quetem ferramenta depublicação própria. Porser uma ação de umgrande portal, o siterecebe melhorias eimplementações, queagradam aos usuários– muito poucos deles, diga-se, brasileiros,porque para utilizar a ferramenta énecessário um convite.

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trabalho, como quando vou fazer umshow em uma determinada cidade”,conta. Danilo, aliás, vê o Twitter comoum recurso para que o público idealizemenos as figuras da TV. “Tem muitagente que não me conhece de verdadee, pelo fato de só me assistir na TV, meidealiza de uma determinada forma.

Então, quando eu escrevo algo noTwitter que vai contra ao que essaspessoas pensam sobre mim, a reaçãoimediata é de choque, de cobrança,algo como ‘jamais pensei que vocêdissesse isso ou aquilo’. Para essaspessoas, eu sempre digo que o melhora fazer é parar de me seguir. Os fiscais dos bons costumes não sãobem-vindos ao meu perfil”, adianta ohumorista. Mas toda essa discussão sótem sentido à medida que se vai

observando as pretensões de cada um ao fazer parte datwittosfera. São esses objetivos particulares que trarão o sucessoou o fracasso do serviço. Como bem coloca o blogueiro Edney,ao entrar para esse universo, o internauta tem que saber se suabusca é por quantidade ou qualidade, duas perspectivas que setraduzem em objetivos bem distintos. “Ao pensar na quantidadede pessoas que vão te ouvir, você pode ficar tentado a adaptarmuito o seu discurso, correndo o risco de remover justamenteos pontos polêmicos que fariam com que sua mensagem fossedebatida ou retransmitida; você vai simplificar muito suamensagem por se preocupar demais com quem está teouvindo. Ao contrário, se o objetivo é a importância damensagem, você vai adicionar o máximo de elementos quepossam gerar discussões em torno do tema que você estápostando, que estimulem as pessoas a repassarem suamensagem e que outros entrem na discussão fornecendopontos de vista diferentes.”

Não cabe aqui fazer julgamento das verdadeiras pretensõesde cada um na web, tampouco determinar se o correto é

Danielo Gentili \\ Humorista e repórteres do programa CQC, da TV Bandeirantes, afirma que não sepreocupa em ter muitos ou poucos seguidores; para ele, é importante usar o Twitter como ferramenta profissional

* O fato de oferecer um espaço de apenas140 caracteres para ousuário postar suasmensagens também fezcom que a ferramenta, aprincípio, fosse vistasomente como mais um“brinquedo” para darsatisfação da vidaparticular na web

BlogDanielo Gentili, ao

lado do Twitter,ainda mantém um

blog bastanteacessado, o qual ele

usa para finsprofissionais – o que

inclui várias piadas

//YONKLYFerramentas sociaissomente fazem sucessose muitos pessoasconhecidas estiveremnelas. De queadiantaria usar o LiveMessenger se nãohouvesse com quemconversar? Ou estar noOrkut sem pessoas paracompartilharexperiências? Pois é, oYonkly (http://yonkly.com/timeline), comoferramenta, é atémelhor do que Twitter.Mas como não hámuitas pessoas nele...

42 mil \\ É o número de seguidores que o Twitter de Danilo Gentili, doCQC, tem; em contrapartida, repórter e humorista segue 70 pessoas

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buscar quantidade de seguidores ou qualidade do conteúdo.O grande desafio, na opinião de Edney, é fazer com que essesdois objetivos caminhem de maneira harmoniosa, sem queum anule o outro. “Nem sempre o interlocutor consegue serclaro o suficiente ao pensar no tamanho de sua audiência oucompilar a mensagem de uma maneira suficientemente forteao ter em mente o debate que seu post pode gerar. Quandoalguém consegue conciliar tais aspectos, aí surge de verdadeum influenciador (com vários seguidores) naquele assunto(qualidade da mensagem). Em outras palavras, não importa amídia social se você não tem algo importante ou interessantea dizer, ou se não sabe dizê-lo de forma clara e compreensiva;não adianta conhecer nenhum tipo de técnica, pois você nãovai atrair seguidores e leitores”, ensina.

E quem transita por vários atalhos dessa grande rede sabeque o tempo “no ar” é fundamental para gerar credibilidade e,consequentemente, atrair mais e mais seguidores. Edney, quefaz parte desse seleto grupo, aponta o tempo em que está narede como um dos fatores que o levaram a entender as reaçõesdas pessoas diante de diferentes mensagens e a aprender a sermais claro e enriquecer seu conteúdo. “E ainda estouaprendendo, uma vez que os assuntos sempre mudam e areação das pessoas também”, reconhece.

De twitteiro à categoria jornalistaUma prática bastante comum na

twittosfera é postar notícias que estãorolando na imprensa ou narrar osprincipais acontecimentos do dia paraseus seguidores. Com isso, já surgiramcomentários de que um twitteiro acabaatuando como jornalista. É o caso deJanies Krums, empresário que participoudo resgate dos passageiros e tripulantesde um avião que caiu no Rio Hudson emjaneiro. Krums divulgou a primeira fotodo acontecimento via Twitter.

As opiniões divergem sobre esse novopapel que o usuário do Twitter poderiadesempenhar. Para o blogueiro Jonny,quem vai informar tem que pesquisarsobre o assunto e fornecer a maior

quantidade possível de elementos relacionados ao tema, “o que épraticamente impossível com apenas 140 caracteres, ou mesmocom vários tweets seguidos”. Por outro lado, Jonny destaca quecom a ferramenta é possível dar o furo da informação ou irnarrando os fatos. “Nisso, o Twitter é imbatível”, defende. Já DaniloGentili acredita que esse papel de jornalista existe desde osurgimento dos blogs: “Na verdade, o blog já tornava o usuário umjornalista, um humorista, um cronista, um colunista... o Twitterapenas dinamiza isso”.

Independentemente do papel de cada um, não há dúvida deque o Twitter, assim como tantas outras ferramentas da web,possa servir como um grande painel de notícias, bastando quecada usuário saiba o verdadeiro grau de interesse público diantede um tema e de que maneira os assuntos serão noticiados. Se otwitteiro quer apenas ser um colunista social para seu grupo deseguidores, também vale brincar de jornalista. Se o interesse ésomente falar mal dos outros, ok, ainda que a ética seja jogada nalixeira, a brincadeira também está valendo.

Mas nem todos estão no mundo do “faz de conta”. A twittosferaconta também com profissionais de comunicação de fato, que

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Sustentabilidade \\ Fundação Getúlio Vargas conta com o Centro de Estudos em Sustentabilidade, divisãoda entidade que utilizar o Twitter e suas ferramentas para reunir links e conteúdo sobre o assunto estudado

FundaçãoGetúlio Vargas

Entidade conta comprofissionais que

utilizam o Twitterpara assuntos

exclusivamenterelacionados ao

mundo corporativo

* O fato de a pessoa ter 30 mil“seguidores” não quer dizer que,realmente, há essa multidão lendoseus microposts; na verdade,muitos deles podem ter seadicionado como “seguidores”apenas como forma de retribuir uma adição anterior

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usam a ferramenta, por exemplo, para resumir conteúdos desites. É o caso do jornalista Ricardo Barretto, gerente decomunicação do Centro de Estudos em Sustentabilidade daFundação Getúlio Vargas (GVces, www.fgv.br/ces), responsávelpor gerenciar dez sites em seu trabalho, alguns deles de grande

conteúdo. “O Twitter me ajuda a divulgar em textos rápidos osprincipais temas e discussões que estão nos sites. Assim, euconsigo manter informados os internautas que não têm tempoou disposição para ler textos extensos, mas também nãoquerem ficar de fora dos fatos mais relevantes envolvendo meioambiente e também assuntos ligados a sustentabilidade.”

E já que o Twitter permite essa difusão veloz da informação, eem todo momento, fica difícil ler tudo o que se postadiariamente na rede, ou mesmo encontrar um grupo que sejade fato de seu interesse. O bom aproveitamento de umaferramenta como essa vai depender dos perfis que o usuáriosegue e do que realmente está se buscando em termos deinformação e troca de conhecimento e experiência. Paraaqueles que estão atrás de informações atualizadas sobre a vidade amigos, por exemplo, Edney aconselha a leitura de

mensagens postadas na duas últimaspáginas ou nas duas últimas horas. “Nãotente se atualizar das conversas queaconteceram na noite anterior ou no fimde semana que já passou, pois osassuntos variam muito rapidamente.”

Mas se você não está nem aí para avida dos outros, Jonny avisa que o Twitteré uma grande vitrine para você divulgarseu trabalho e até para encontrar, quemsabe, ofertas de emprego. Segundo oblogueiro, “vira e mexe” surgem essasoportunidades na twittosfera. “O Twitterfacilita o contato com as pessoas eexistem diversas vantagens nisso,principalmente se for alguém influentena área. Tudo é uma questão deencontrar seu nicho.”

O twitteiro lembra também que operfil dos usuários da ferramenta vemmudando, sobretudo do começo desteano para cá, o que facilita a integraçãocom um leque maior de profissionais.“Até o começo do ano, basicamentequem transitava pelo Twitter eramblogueiros, podcasters e early adopters.Hoje, depois dessa exposição maciça namídia, temos praticamente todo o tipode grupo de pessoas”, conta Jonny.

Com espaço para tanta diversidade, oTwitter também acaba abrindo caminhopara que o usuário concilie vida pessoalcom profissional, como relata o humoristaRafinha Bastos, também do programaCQC (www.rafinhabastos.com.br). “A vida

Empregos \\ A ferramenta social tem diversos iniciativas para a divulgação de empregos; um dos Twitters comesse perfil é o ZapEmpregos (http://twitter.com/zapempregos), que relata oportunidades profissionais

EmpregosVagas\\ Outro Twitter com vocação profissional é o EmpregosVagas(http://twitter.com/EmpregosVagas), que monitora aberturas de vagas pelo Brasil

* Se você não está nem aí para a vidados outros, o Twitter é uma grandevitrine para você divulgar seu trabalhoe até para encontrar, quem sabe,ofertas de emprego; segundo analistas,surgem oportunidades profissionais na“twittosfera” com certa regularidade

//1YOUEspécie de Twitteralemão, o 1You (http://www.1you.de) temcomo proposta oferecerum serviço demicroblogging no qualas atualizações detodos os cadastradossejam exibidas em umapágina comum. Osposts são mostradospor ordem cronológicapara facilitar oentendimento doleitor. Para utilizar oserviço, é necessáriopreencher umchatíssimo cadastro –que está em alemão,por acaso.

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social e profissional se confundem no meutrato com a web. Sempre investi na internetcomo principal ferramenta de divulgação domeu trabalho. Quando estou interagindocom amigos e fãs, também estoutrabalhando”, afirma Rafinha.

Twitter corporativoSe há espaço tanto para uma

exposição pessoal quanto para a vida profissional, também hálugar para o marketing corporativo. E nem poderia ser diferente.Aplicações como divulgação de produtos, promoções e marcas,até serviços de suporte técnico a consumidores, já sãoencontradas transitando pela twittosfera. Nos Estados Unidos,por exemplo, 36 das 100 maiores empresas do ranking darevista Fortune já aderiram ao serviço. No Brasil, o uso ainda étímido, quase experimental. Mas é bom que a timidez não duremuito em um universo que cresce a passos tão rápidos. Umapesquisa realizada pelo blog Tech Central do jornal britânicoTimes apontou São Paulo como a quarta cidade no mundo em

número de twitteiros, só perdendo para Londres, Nova York eSão Francisco. E isso pode ser só o começo se levarmos emconta que o Brasil foi declarado recentemente o país que maisusa ferramentas como MSN e Orkut.

Um exemplo de aplicação corporativa no Brasil pode servisto na construtora Tecnisa, que aderiu ao Twitter no começodeste ano para divulgar seus lançamentos imobiliários. Segundoa construtora, o público que acompanha a empresa no Twitternão é o mesmo que visita seus postos de venda diretamentenos empreendimentos imobiliários. Em outras palavras, aTecnisa tem consciência que será praticamente impossível

vender um apartamento pelo Twitter. Poroutro lado, a construtora destaca que aferramenta é um excelente serviço paraformar opinião no mercado, para estar naboca de pessoas “antenadas”. A Locawebtambém já trabalha com a ferramenta nologin @locaweb para promover edivulgar conteúdo de blogs e no login@locaweb_reply para atendimento a

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Rafinha Bastos \\ Página do humorista é um dos principais canais, ao lado do Twitter, para comunicação e prospecção de novo projetos; antes de entrar no microblogging, profissional já usava a web para trabalhar

@Locaweb \\ A maior empresa de hospedagem do Brasil também trabalha com o Twitter; em @locaweb, elapromove e divulga conteúdo de blogs; em @locaweb_reply (ao lado) há o sistema de atendimento a clientes

* Até o começo doano, basicamentequem transitava pelo Twitter eram blogueiros,podcasters e earlyadopters. Hoje,depois dessaexposição maciça namídia, há todo o tipode grupo de pessoas

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capa/twitter

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clientes. Especialistas como David Reck, diretor da agência Enken,especializada em mídia digital, aponta que o benefício mais rápidopara uma empresa que adere ao Twitter, por exemplo, é a melhorano posicionamento em sites de busca como o Google. A Tecnisaconfirma esse dado ao afirmar que o Twitter levou a um aumento dotráfego da empresa na internet, a custo zero.

Mas nem tudo são flores e sempre há riscos em qualquerestratégia corporativa. No caso do Twitter, o diretor daagência Enken alerta para que ascompanhias não deixem de lado o princípiobásico da ferramenta – que o usuário sórecebe mensagens dos perfis que autoriza.Esse cuidado é fundamental para que aempresa siga e seja seguida por pessoasque tenham de fato alguma ligação com o

tema ou com o segmento emquestão. “Caso contrário, a marca podeaté sair prejudicada”, alerta David.

E o futuro?Sobre o futuro do Twitter, Jonny Ken

diz que tudo depende do interesse dousuário pela ferramenta e da utilidadeque ela tem na vida de cada um. “Crieiminha conta no meio de 2007, mas sópassei a usá-la meses depois. Isso porquenão via utilidade no serviço. Acredito queesse seja o ponto: descobrir em que elapode ser útil para você.” Na mesma linhade raciocínio, está Danilo Gentili: “Achoque uma boa parcela de gente que desiste do Twitter pode voltarà ferramenta tão logo enxergue uma utilidade nela”.

Já Edney Souza prefere usar como referência o universo dosblogs. “Quando surgiram, defendia-se a ideia de que qualquer umpoderia ter um blog. Até aí, tudo bem, qualquer internauta podeconstruir o seu. Porém, essa febre passou e milhões de blogsforam abandonados.” Mas Edney aponta também o aspectoutilidade de uma ferramenta como essa e lembra que as pessoasprecisam de um tempo para viver suas próprias vidas e esquecerum pouco a vida alheia. “Não dá para passar o dia todoescrevendo tudo o que você faz. Felizmente, há muita coisa parase fazer fora da internet. Passado o período de euforia, o usuário

do Twitter volta a suas atividades normais,podendo virar um usuário esporádico doserviço, compartilhar apenasacontecimentos mais relevantes eacompanhar com menos intensidade oque os outros escrevem.”

Para Rafinha Bastos, a popularidade doTwitter terá vida longa. E arrisca:“Independentemente de ser ou não umbom negócio, acredito que a ferramentatenha enorme potencial comercial queainda deve ser explorado.”

Por enquanto, o ideal é aproveitar oserviço de acordo com a necessidade decada um. Nesse contexto, cabe a definiçãodo blogueiro Havi Brooks: “O Twitter é umbar em que você pode escolher onde e aolado de quem quer sentar-se, melhorandoou piorando suas experiências”.

Fortune \\ Uma das mais influentes revistas de economia do mundo, a Fortune (www.fortune.com), indicaque das cem empresas mais influentes no mundo, 36 já utilizam o Twitter como meio de comunicação online

EnkenDavid Reck, diretorda agência Enken,

diz que quandouma empresa

adota o Twitter, hábenefícios que vão

muito além domundo virtual

* De acordo com analistas ouvidos pela reportagem da Locaweb, o benefíciomais rápido para uma empresa que adere ao Twitter, por exemplo, é a melhorano posicionamento em mecanismos de busca, como Google e Yahoo!

//BEBOUm dos mais famososclones do Twitter, oBebo (http://www.bebo.com) é um serviçode microbloggingnorte-americano. Umdos trunfos doprograma é suacompatibilidade comoutros serviços online,como MySpace,YouTube, Delicious,Twitter, AIM, AOL Mail, Google Mail eYahoo! Mail. Bastampoucos cliques paracompartilhar diversosconteúdos de outrossistemas em sua página

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Abaixo você confere alguns scripts, criados porprogramadores brasileiros, que visam dar maisfuncionalidades às páginas do Twitter. A maior partedeles tem centenas de usuários, que recorrem a essesprogramas para dar mais agilidade às postagens einteração com seguidores.

Adbird - http://myadbird.appspot.comn - Este script inclui links de um conjunto pré-selecionado de informações no meio de suas mensagens no Twitter.

Atmosfera - www.verbeat.org/atmosfera - Script feito para que os usuários saibam como está a temperatura climática no Brasil e no mundo.

Scripts para o Twitter

QuaseFree - www.quasefree.com - Com este aplicativo, você pode enviar diversas notícias atualizadas de seu celular para sua conta no Twitter.

Tweetquero - www.tweetquero.com - Aplicativo para o Twitter que substitui as convencionais listas de presente para aniversários e casamentos, entre outras.

TwiTrânsito - www.twitransito.com.br - Ferramenta espalha informações enviadas pelos usuários a respeito do trânsito em grandes cidades, como São Paulo.

Write4Net - http://write4.net - Script que permite escrever textos de mais de 140 caracteres no Twitter; ferramenta transforma microblogging em um quase-blog.

* Passado o período de euforia, o usuário doTwitter deve voltar às atividades normais, podendovirar um usuário esporádico, compartilhar apenasacontecimentos mais relevantes ou acompanharcom menos intensidade o que os outros escrevem

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Por Max Reinhold Jahnke

Seleção de cores, apresentação doconteúdo e posição exata em quecada item deve ficar. Na hora de

criar um site, tudo isso deve ser levadoem consideração, já que os conceitosatuais de usabilidade pregam que adificuldade ao encontrar informaçõespode tornar a experiência do internautafrustrante e, consequentemente, levar aoabandono da página.

Saber se o website é funcional,porém, não é uma tarefa tão fácil quantoparece. Por isso, os designers devem sevaler de todas as ferramentas disponíveisno mercado para atestar os projetosantes de entregá-los ao cliente. Entre osrecursos mais usados atualmente dentrodesse segmento, poucos têm recebidotantos elogios quanto o 5-second test(teste em 5 segundos), técnica inovadoraque pode ser usada para descobrir comfacilidade quais são as primeirasimpressões dos usuários ao acessar uma

Teste de usabilidadeem 5 segundos

designweb

Técnica inovadora deanálise de usabilidadepode ajudar os designersa identificarem se umwebsite é ou nãofuncional antes deentregá-lo ao cliente

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Três tipos de aplicação \\ Ao acessar o endereço http://five secondtest.com, você verá que a aplicaçãooriginal do 5-second test tem outras duas variações, batizadas de testes de comparação e sentimental

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página de um site e, a partir daí,assegurar sua funcionalidade.

Desenvolvido pelo programadoramericano Jared M. Spool, o 5-second testtem um conceito extremamente simples,cujo princípio básico é: após umdeterminado site ser criado, usuáriosdevem ser chamados para analisá-lodurante apenas 5 segundos. Assim que aexperiência acaba, os pesquisados sãoindagados a respeito do que acharam dapágina, se encontraram as informaçõesque queriam e por aí vai. A partir daí, combase nas respostas obtidas, torna-sepossível saber se o site é ou não funcional.

Em um exemplo prático, suponhaque uma empresa esteja desenvolvendouma loja virtual e deseja saber se asinformações de um novo produto estãoexpostas de maneira clara e fácil deidentificar. Com base numa pesquisa demercado, já se sabe que os dados maisimportantes para o cliente comprar oitem oferecido são o preço, a forma depagamento, a garantia e o tempo deentrega. Então, para saber se essasinformações estão claramente expostasna página do produto, usuários sãorequisitados para realizar o teste de

5 segundos. Caso não encontrem o que precisam durante esseperíodo, o design do websitedeve ser refeito.

Aqui, vale ressaltar queexistem várias maneiras de permitir que o usuárioveja a página por apenas 5 segundos. O método maissimples, porém, é também omais óbvio: maximizar ajanela do site no momentoem que o pesquisado iráfazer o teste e depoisminimizá-la. A partir daí, combase nas primeiras

impressões relatadas, fica fácil identificarse a página é de fácil compreensão ou seo belo layout criado, na verdade, estáafugentando os clientes.

Ferramenta onlinePara aplicar a técnica desenvolvida

por Spool, vale a pena usar a ferramentadisponível no endereço http://fivesecondtest. com. No site, é possível fazerupload de uma interface e gerar um linkque pode ser enviado para pessoasdispostas a realizar as análises de 5 segundos. Também há a possibilidadede fazer um teste aleatório de sites queforam submetidos à prova para deixaroutros designers felizes.

Ao acessar a ferramenta online, vocêverá que ela não sugere apenas umaaplicação do 5-second test, mas sim três,cada uma com uma especificaçãodiferente. Aplicar todas pode ser osegredo para realmente criar um projetoconfiável. Confira:

Aplicação clássicaTrata-se nada mais do que uma adaptação datécnica original desenvolvida por Jared Spool,na qual os usuários são avisados que verão umwebsite por 5 segundos e que, a partir daí,deverão descrever tudo o que tiveram tempo deobservar. Com esse teste, é possível saber comeficiência quais são os itens que mais chamama atenção no website.

5-second test

* A técnica é simples:usuários são chamadospara analisar um sitedurante 5 segundos e,depois, deverão dizer oque acharam dele. Apartir daí, com base nasrespostas obtidas, épossível saber se a páginaé ou não funcional

Exemplo \\ O site do Google tem como função principal oferecerbuscas, e isso pode ser entendido pelo usuário em menos de 5 segundos

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5-second test

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Aplicação de comparaçãoNeste teste, o usuário é informado que veráduas interfaces, cada uma delas por módicos2,5 segundos. Depois da análise, deverásimplesmente dizer qual delas achou maisbonita, útil ou interessante. Esta aplicação éperfeita para estimar quais variações dainterface são mais elegantes.

Aplicação sentimentalO teste sentimental pede para que o usuáriodescreva do que mais gostou e do que menosgostou da interface, após ter observado apágina por 5 segundos. Esta análise tem comopropósito apontar quais são os pontos fortes efracos do layout.

Benefícios do testeHá quem acredite que o 5-second

test é simples demais, mas o fato é que,quando o tempo de visualização élimitado, o usuário não perde o focoestudando a página e prestandoatenção em elementos quenormalmente não são percebidos ounem mesmo compreendidos. Dessaforma, com a análise de tempo reduzido,os designers têm a possibilidade dedescobrir na prática quais são asprimeiras impressões do usuário e, apartir daí, obterem informações sobrecomo melhorar a receptividade dapágina para evitar problemas gravescomo uma rápida rejeição.

Não serve para todosA técnica original desenvolvida por

Spoll é voltada para sites com um único objetivo e, de acordo com oprogramador, ela não produz resultadosvaliosos em páginas grandes e recheadasde tarefas. Um portal, por exemplo, nãopode passar pelo teste de 5 segundos, jáque nesse tipo de website é muitocomum ser oferecida uma série deaplicações, como serviços de notícias –cada um especializado em umadeterminada área –, conteúdo de

entretenimento, ferramentas de buscas,blogs e muitos outros recursos.

Nesse caso, o propósito da webpageé fazer com que cada usuário procurepor dados personalizados e encontresempre um pouco de tudo. O excessode informações e possibilidades, porém,torna inviável a realização do teste de 5 segundos, que, nessa situação, deveser substituído por outra técnica deanálise de usabilidade.

ConclusãoApesar da controvérsia sobre a

aplicação das técnicas de 5 segundos,tanto a ferramenta original criada porSpool quanto as versões adaptadaspodem fornecer informações valiosaspara os designers. Afinal de contas, casoseja aplicado no contexto correto, o testetende a ser objetivo e a fornecer dadosconfiáveis. Fora isso, o 5-second test étão simples de ser usado que não fazsentido dispensá-lo, mesmo porque elepode abrir muitos olhos.

O criador do 5-second test é fundador da User InterfaceEngineering, organização de pesquisa de usabilidade.Trabalha na área de design desde 1978, antes mesmo dotermo usabilidade ser associado a computadores. Spool éautor do livro Web Usability: A Designer’s Guide.

Jared M. Spool

Faça testes e ajude os colegas \\ Na ferramenta online, é possível fazer o upload de seus layouts esubmetê-los a análises de usuários; além disso, você pode realizar testes e ajudar designers de todo o mundo

Portal não \\ A técnica original desenvolvida por Spoll é voltada para sites com um único objetivo e, de acordocom o programador, ela não produz resultados valiosos em páginas grandes e recheadas de tarefas, como um portal

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opinião/articulista

Estava ouvindo podcasts outro dia e aprendi uma nova: oparadoxo de Giddens. O cara (o próprio Giddens, aliás)

estava falando sobre aquecimento global e tal, mas o tal paradoxome fascinou mesmo assim. A ideia é a seguinte: quando vocêperceber o risco, já é tarde demais para fazer algo a respeito. Eleestava pensando em mudanças climáticas, mas eu estou pensandoem inovação. E pensei nisso na hora em que o Giddens falou que,se os problemas estiverem num futuro distante, ninguém se mexeda cadeira até que a água bata na perna.

Entrei nesse mérito por uma razão não muito racional: para minhasurpresa, geeks de plantão resistem a novidades. Não todos, claro,mas muitos. Alguns mal ouvem falar de algo diferente e já o rejeitamna lata. Outros simplesmente focam numa tecnologia só e nemquerem saber o que rola lá fora. Parece incrível, mas é assim mesmo.

Eu sempre pensei que geeks estivessem sempre abertos a coisasnovas. Well, sim e não. Depende basicamente de outra coisa genialque aprendi num livro, a aversão à perda (curiosamente... eu perdi olivro). O livro se chama Previsivelmente Irracionais e foi escrito peloDan Ariely. O resumo da ópera é o seguinte: se você acredita quenossas decisões são pautadas pela racionalidade, livre-arbítrio e umaescolha consciente do que nos traz mais benefícios, você errou. Amaioria das nossas decisões é irracional, influenciável, ilógica e sempredamos tiros no pé. Calma, não se desespere. Essa irracionalidade toda éprevisível, tem padrões, pode, inclusive, ser testada e minimizada. Leia olivro, eu recomendo. E não o perca como eu.

O paradoxo de Giddens

Não percamos o fio da meada, aliás. Estávamos falando deaversão à perda. A história é a seguinte: se você investiu anos de suavida estudando uma tecnologia X, a hora em que aparece um jeitomuito mais fácil de fazer a mesma coisa (ou mais) pode achar: 1 –“Puxa, já investi tanto no X, não posso jogar isso pela janela”; ou 2 –esses meus anos de sofrimento me fizeram amadurecer e quemfizer igual sem sofrer é um banana amador”.

A questão é: temos horror à perda. Por isso gostamos de coisasgrátis, elas nos dão a falsa ilusão de que não temos nada a perder (esempre temos, nem que seja... tempo). Bastou colocar um preçoqualquer, um centavo que seja, e pronto: você já fica com raiva deperder aquele centavinho. Pois é, somos humanos. A gente se apega,cria amor e, mesmo na área de tecnologia, podemos fechar os olhospara experimentar coisas novas, conferir o que está acontecendo erepensar a própria carreira. Eu reinventei minha carreira N vezes semolhar pra trás, e se não fosse isso... nem quero imaginar.

Meu papel é mostrar uma visão de futuro, um futuro bastanteprovável e cujos sinais estão por toda parte. Mais do que isso: é ofuturo que estamos ajudando a criar. Esse futuro vai requerer um novotipo de profissional, alguém que entenda sim de tecnologia, mas queentenda mais de gente, de negócios, que seja capaz de criar ideias,projetos, inovações e revoluções que mudem a vida das pessoas.Quem saca como as pessoas funcionam é capaz de bolar coisas quemisturam hardware, software, design, web, embalagem, sabores, sons,cheiros, tudo isso costurado numa experiência única e marcante.

Ralou muito para aprender algo a ponto de acreditar que seu conhecimentoé imbatível? Well, saiba que você terá de se reinventar várias vezes

René de Paula Jr.User Experience Evangelist

Microsoft [email protected]

Blog: O UAU Nosso De Cada Diahttp://blogs.msdn.com/

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Lugar de quem quernovas oportunidades deemprego é na frente do

computador. Saibacomo as redes sociais

são alternativas eficazespara se movimentar nomercado de trabalho

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Texto: Cíntia MarcucciIlustração: Alexandre Dias (Nani)

Conectar-se é o lema para quem deseja arrumar umemprego. A prática de buscar colocação profissional nasvagas veiculadas por jornais pode estar com os dias

contatos, e quem tem tudo para tomar a dianteira da históriasão as redes sociais. Prova disso é que faz tempo que empresasrecorrem a sites como Orkut e Facebook para colherinformações sobre candidatos a empregos. A diferença agoraé que existem redes e serviços realmente dedicados a buscade empresas por profissionais e vice-versa.

Para entender como isso funciona, vale compreender comoé formado o mercado de recrutamento no Brasil. Existem doisprincipais modelos de seleção que prevalecem atualmente. Umdeles é oferecido via sites na internet e tem como base umbanco de currículos, no qual o candidato paga um valor mensalpara cadastro e acesso às vagas oferecidas. O segundo modelovem das empresas de Executive Search, que oferecem umserviço mais complexo, com base embancos de dados e busca ativa deprofissionais, porém com custos bemmais elevados.

Na lacuna desses dois focos, estão asredes sociais, que cumprem um papelefetivo na busca por um emprego. Asopções dentro desse cenário são muitase é preciso saber o que cada uma delasoferece para escolher a melhor ou atéfazer um mix de participações.

Recentemente, a ALLIS S.A. – empresa de Recursos Humanose Terceirização de Serviços – criou uma nova unidade denegócio, batizada de Indica. Com ela, a companhia realizaráserviços de hunting online de profissionais em um modeloinédito no Brasil. O objetivo é criar uma rede colaborativa denetworking profissional, em que as empresas poderão receberindicações de profissionais do mercado para ocupar asoportunidades disponíveis. Quando alguém contrata umprofissional apontado pela rede, o “indicador” recebe umarecompensa de até R$ 2,5 mil.

“Os indicadores cadastrados em nossa rede serãoacionados por meio de uma ferramenta do sistema, chamadaRadar, que envia as oportunidades existentes nas empresaspara os profissionais, conforme a especialização de cada um.Caso este profissional conheça candidatos com potencial,poderá indicá-los e, se a pessoa for contratada, receberá umarecompensa proporcional à exigência da oportunidade”,explica Dan Turkieniez, diretor executivo do Indica.

A recompensa, que varia de acordo com o cargoprofissional, será no formato de valesvirtuais em parceria com o Submarino.Segundo o executivo, no futuro, o Indicaoferecerá outros tipos de “pagamentos”,como convites para camarotes emshows e eventos, viagens e atéexperiências – por exemplo, um valepara um day spa.

Redes tradicionais no setorAlgumas ferramentas de relacionamento

e exposição voltadas para o mercadoprofissional já estão no mercado há algumtempo e seu sucesso não diminuiu com acriação de outras frentes, pelo contrário.“Somar experiências e formas de se buscaroportunidades é a melhor maneira de secercar de boas opções na busca pela nova

Formal \\ O LinkedIn é a rede social voltada para profissionais mais famosa do momento; nela, os usuáriosdevem se apresentar formalmente, ao contrário do que ocorre em redes de relacionamento, como o Orkut

* Algumas ferramentas derelacionamento e

exposição voltadas para omercado profissional já

estão no mercado háalgum tempo e seu

sucesso não diminuiu coma criação de outras frentes

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colocação”, afirma a consultora de carreirada Lens & Minarelli, Sueli Aznar.

O LinkedIn (www.linkedin.com) é umadas opções mais em voga hoje. Redevoltada para profissionais, já possui cercade 40 milhões de usuários, todos com omesmo objetivo: trocar informações,ideias e oportunidades.

Quem participa, cadastra um perfilvoltado para sua área profissional e deinteresse. A partir daí, é só adicionar seusamigos, conhecidos indicados poralguém e quem mais for interessante paraformação da sua rede social profissional,além de buscar comunidades queagreguem valor ao interesse profissional.Um detalhe importante, que deve serlevado em conta, é que o site é em inglês.

Outra rede interessante é a Via6,surgida da teoria de que, entre as pessoas,existem no máximo seis graus deseparação. Essa teoria chama-se “mundopequeno” e nasceu de uma experiênciafeita pelo psicólogo americano StanleyMilgram com 60 pessoas. Nesse teste,todos receberam um pacote que deveriaser entregue a uma pessoa que nenhumdos candidatos conhecia. A única regraera passar o pacote adiante para alguémque pudesse, de alguma forma, entrar emcontato com a tal pessoa. Com oexperimento, Milgram concluiu que odestinatário do pacote foi encontradopor até seis pessoas depois do início.

A partir desta premissa, foi criado o Via6,com o objetivo de usar a tecnologia decolaboração para uso profissional. Seriauma espécie de versão brasileira doLinkedIn. Para fazer parte desta rede,basta se cadastrar. Porém, para se manter,é fundamental seguir regras, algumasdelas bem rígidas.

É proibido, por exemplo, fazerdivulgação de sistemas de marketingmultinível e propaganda. Os conteúdosdas comunidades são estritamenteprofissionais e precisam, obrigatoriamente,estar diretamente relacionados ao grupoprofissional do qual faz parte. Para se teruma ideia, falar sobre relacionamento sóé permitido em comunidades voltadaspara área de recursos humanos.

O controle é feito pelos administradores do portal, queutilizam sinalizadores para alertar seus usuários. Receberum cartão amarelo significa advertência, embora elepossa resultar em expulsão quando acontecerreincidência. Os usuários acenados com cartão vermelhoganham a expulsão imediata.

Saiba como se portar na redeDesenvolver uma rede social profissional é tarefa que

necessita de foco e postura. Afinal, sua imagem estaráexposta justamente para quem pode te oferecer umemprego ou indicá-lo a um cargo.

Usar estas ferramentas exige cautela com as palavras,com a foto aplicada ao perfil, com a maneira de escrever ede se portar. Os códigos de conduta desses espaços devemser lidos, entendidos e aplicados.

É preciso ter em mente que as redes de relacionamentoprofissional não têm o mesmo objetivo que redes como oOrkut. Portanto, manter a formalidade é essencial. “Não sãoapenas os recrutadores que navegam nessas redes, mastambém profissionais de diversas empresas”, avalia SueliAznar. Segundo a consultora de carreira da Lens & Minarelli,o perfil do profissional, nestas redes, deve condizer comaquilo que ele realmente é. Além disso, saber escrever é degrande importância. “O profissional está exposto e nãopode escrever daquela forma como as pessoas insistem emredigir na internet. Ele jamais deve esquecer de que, pormais que o recado vá para um amigo, naquele espaço ele éum contato profissional”, enfatiza.

Por fim, vale dizer que ter contatos estratégicos na lista éimportante, mas não se deve pedir para ser adicionado. Oideal é ser apresentado por alguém em comum.

De seis em seis \\ O Via6 (www.via6.com) é uma rede social brasileira voltada para profissionais criada a partir de uma teoria segundo a qual, entre as pessoas, existem no máximo seis graus de separação

//MICROBLOG COM OBJETIVOO Twitter, que virou febrecomo microblog, é umaferramenta poderosa. Sealgumas empresas o usam– e muito bem – comoforma de divulgação deseus produtos, por que elenão seria adotado comouma maneira de promovera ascensão profissional?Foi exatamente essapergunta que algunsusuários se fizeram epassaram a adotar aferramenta como forma deveiculação de vagas deemprego e até depromoção profissional. O espaço é democrático,mas quem enxergou opotencial do Twitter foramos profissionais decomunicação e tecnologiada informação. São elesque buscam e que tambémdivulgam o maior númerode vagas. Nos "tweets",existem diversasoportunidades paradesigners, programadores e publicitários.A forma como a informaçãose multiplica também é ofator de atração. Quantomais seguidores o"twitteiro" (autor dosmicroposts) possui, maisfacilmente a mensagem sepropagará – isso vale tantopara quem busca umcandidato quanto paraquem caça uma vaga.

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Metodologias ágeis sãoprocessos, agilidade é cultura

até para perceber que ele melhora o dia-a-dia do desenvolvimentode software, mas, sem saber o “porquê” de o seguir, as chances deque o processo se mantenha ou, mais importante, de que oprocesso melhore, são bem baixas.

Daí a importância de entender a cultura ágil antes deimplementar as metodologias ágeis. Só que mudar cultura é tarefade longo prazo, gradual e de difícil mensuração. E como toda tarefade longo prazo, gradual e de difícil mensuração, é pouco atraente.As pessoas querem os resultados da mudança de cultura, mas nãoquerem gastar o que é necessário para se chegar ao resultado. Daía busca por receitas de bolo.

Implementar metodologias e mudar processos são tarefas decurto prazo, de impacto e de fácil mensuração (gráficos, pontos).Daí a preferência natural que temos pelas metodologias.

Dentro desse cenário, é fundamental orientar a implementaçãodas metodologias e as mudanças de processo para garantir queelas não se transformem em atos mecânicos e para que sejamgradualmente absorvidos como cultura da organização. E orientar aimplementação das metodologias e as mudanças de processo nãoé conhecer muito sobre o tema, mas sim ensinar a “pensar ágil”.

Por isso, em sua próxima reunião de revisão e planejamento desprint, ou mesmo na sua reunião diária, lembre-se de que antes dametodologia ágil deve vir a cultura ágil. Releia junto com o seutime o manifesto ágile seus princípios e discutam por que essesprincípios são importantes para nosso time, o que tem sido feitopara seguir esses princípios e onde não o seguimos. Agilidade écultura, as metodologias ágeis são os processos que ajudam asedimentar essa cultura.

É fundamental orientar a implementação das metodologias e as mudanças de processo para garantir que elas não se transformem em atos mecânicos

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Recentemente, li dois posts sobre a questão da cultura ágil e decomo alguns times usam apenas os processos embutidos nas

metodologias ágeis sem absorver a cultura da agilidade. Os posts erambatizados de Agile Development Is More Culture Than Process e CreatingThe Culture For An Agile Environment. Pesquisando na Wikipedia, encontreias seguintes definições:

• Cultura é um padrão integrado de conhecimento, crença ou comportamentohumano que depende da capacidade de pensamento simbólico e de aprendizadosocial de um determinado grupo de pessoas. É também um conjunto de atitudes,valores, objetivos e práticas compartilhadas que caracterizam esse grupo de pessoas.

• Processo é um conjunto de tarefas e atividades relacionadas que produzem umdeterminado produto ou serviço para um ou mais clientes de uma empresa. Podeser visualizado com um fluxograma.

Ou seja, o processo é o “como”, enquanto a cultura é o “porquê”.Sem dúvida, o que mais importa é a cultura, já que sem o

“porquê” é muito mais difícil seguir e manter o respectivo “como”. Asmetodologias ágeis, ou seja, os processos de desenvolvimento desoftware que as metodologias ágeis definem, são consequência dacultura ágil. A cultura ágil, por sua vez, consegue existir sem asmetodologias ágeis. Se falarmos apenas no manifesto ágil e emseus princípios para alguém que nunca ouviu falar nasmetodologias ágeis, é muito provável que essa pessoa acabecriando os processos necessários para viabilizar a cultura ágil.

Por outro lado, dado o processo ágil, por exemplo o Scrum, édifícil entender o “porquê” de esse processo ter de ser seguido. Dá

Joaquim Torres Diretor de Produtos da Locaweb

@[email protected]

e-businessopinião/articulista

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Herdeiros do Futuro\ Site www.herdeirosdofuturo.org.br foi criado pela CdClip, que além de atuar com vídeos, trabalha com causas sociais

Criada em 2001, aagência CdClip

(www.cdclip.com.br) éespecializada em criar conteúdointerativo na internet. O moteda empresa, que atua de acordocom as necessidades do cliente,é focar no desenvolvimento devídeos em aplicações web.

muito mais fácil publicar vídeose conteúdo interativo de altaperformance, já que ascapacidades de harware,software e rede crescerammuito”, analisa, informandoque utiliza o Flash comoprincipal ferramenta dedesenvolvimento.

A empresa aposta emsoluções diferenciadas, emboratenha grande expertise emdesenvolvimento de vídeos. Eisso é um de seus diferenciais.

“Criar sites com vídeos ouapresentações com filmes temvárias vantagens. Uma delas é com relação à pirataria.Conteúdo nesse formato, nãopode ser facilmente copiadopor oportunistas”, diz Odri.

Com esse conhecimentoem transmissões, vídeos e TVspela internet, a CdClip contacom uma série de cases de

sucesso. O último e maiscomentado trabalho foi odesenvolvimento do canalHome Broker, do internetbanking do Bradesco.(www.bradesco.com.br)

“A TV Home Broker é umexemplo do que é possível serfeito atualmente no tocante avídeos e transmissão deimagens via web”, conta Odri.

De acordo com o diretor daempresa, o fator determinantepara a escolha da Locawebcomo parceira foi ocompromisso da companhiacom o suporte. “Em váriosmomentos, tivemos problemasde transmissão ou mesmooutros contratempos, e aLocaweb nunca se furtou daresponsabilidade, semprecumprindo o que prometia.”

Ao lado, você confere maisdetalhes do site e da CdClip.

Internet em filmes

caseslocawebportfólio

Conheça o trabalho da agência interativa CdClip, empresa parceira daLocaweb e especializada em desenvolver e publicar vídeos em sites

“Desde o começo de nossasatividades, pensamos nocasamento entre internet evídeos”, conta o jornalistaCláudio Odri, diretor da CdClip.“Há alguns anos, tínhamos quedriblar dificuldades como baixalargura de banda e outrosempecilhos técnicos. Hoje, está

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somos focados no cliente. O que quer queseja sua demanda, desenvolvemos.Obviamente, indicamos as melhoressoluções de acordo com nosso expertise,mas estamos prontos para aceitar qualquerprojeto multimídia ou digital.”

3 SOLUÇÕESJ Esta é a área mais interessante dosite, já que nela o visitante tem contatocom os últimos e principais trabalhoscriados pela CdClip. Com a apresentadorvisual introduzindo a seção, é possívelvisualizar em pormenores os trabalhosda empresa. Como destaque, é indicadoassistir à apresentação do “HomeBroker”, do banco Bradesco – há um linkque leva o internauta diretamente àpágina da instituição financeira. A CdCliprealizou o projeto e o desenvolvimentoda plataforma de programas e vídeos.

4 QUEM SOMOSJ Em “Quem Somos”, a apresentadoraexplica resumidamente do que se trata aCdClip. Embora ela explique que acompanhia seja focada em vídeos nainternet, Cláudio Odri informa que asatuações vão além dos vídeos. “Eu diria que

portfólio

J O site

1 PRINCIPALJ Página da empresa é bastante simplesno quesito “itens” de interação. Por serfocada em vídeo, a homepage conta comum filme em que uma apresentadoraexplica o que é a empresa e os serviçosque presta. A cada uma das ações, ela saida tela e reaparece, informando ou dandodemais dados sobre o assunto “clicado”pelo visitante.

2 CLIENTESJ Umas das áreas mais acessadas do siteé a área de cases e clientes. Nela, ficamdispostos, pela empresa, os nomes dascompanhias que fazem parceria com aCdClip. Mais uma vez, a apresentadoraaparece na tela, explicando do que se trataa seção. Por meio de recursos multimídia,ela apresenta os logotipos dos clientes.Não é possível acessar os trabalhos a partirdesta página do site.

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programação/comparativo

Conheça a fundo essas duas metodologias de desenvolvimento e escolha a quemelhor se encaixa no seu perfil profissional ou nas necessidades de sua equipe

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para resolver o problema que possui. Outro contratempo é que omesmo cliente pode não saber exatamente quais característicasdeseja no software antes de vê-lo em desenvolvimento. Por fim, osprojetistas talvez não consigam prever corretamente quaisdificuldades podem surgir na prática, enquanto desenvolvem oprojeto de um software não implementado.

Texto: Max Reinhold Jahnke

Existem vários métodos de desenvolvimento de software.O mais comum é o “em cascata”. Nele, há um fluxoconstante em direção à conclusão do software. Neste

sistema, cada uma das estapas do projeto somente é iniciadaquando a anterior termina.

Ainda no desenvolvimento em cascata, em uma entrevistacom o cliente, o problema que o software deve resolver éexposto. Os requisitos de funcionamento, definidos. Assim, éescrito um documento detalhando toda as especificações dosoftware que será trabalhado. Como esse descritivo dasespecificações, a fase de projeto é iniciada. Um diagrama édesenhado de forma com que os programadores saibam o quefazer. Quando os vários componentes do software estiveremprontos, é iniciada a fase de integração. Todas essas “peças” sãojuntadas. Feito isso, chega o momento da depuração e detestes. Se tudo estiver correto, segue-se a instalação e amanutenção do software.

Esse modelo de desenvolvimento, apesar de ser muito comum,tem sofrido várias críticas. A maior delas é que, muitas vezes, ocliente não compreende bem como um software pode ser usado

Scrum \\ Método interativo que pode serusado para gerenciar qualquer tipo detrabalho ou projeto colocadesenvolvedores em contato co m cliente

Kanban \\ Metodologia recorre acartões para controlar etapas da produção;várias atividades são realizadas emparalelo por programadores diferentes

Aumente sua agilidade:Scrum X Kanban

Agilidade \\ O manifesto para o desenvolvimento de metodologias ágeis tevecomo princípio dar mais vazão e velocidade de fluxo às etapas de produção

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programação/comparativo

ScrumScrum é um método interativo que pode serusado para gerenciar qualquer tipo detrabalho ou projeto, que, inclusive, caiu nasgraças de estudantes e pesquisadores emprojetos científicos. Ele também tem sidousado com sucesso por equipes dedesenvolvimento de software. Grandesempresas, como o Google, usam Scrum.Muitos desenvolvedores consideram ométodo a melhor metodologia ágil dedesenvolvimentode software. Paraentender oScrum, é precisoapresentaralguns conceitose nomenclatura.

Product BacklogÉ uma lista com todas as características e funcionalidades desejadas nosoftware. Diferentemente do método em cascata, essa lista não precisa serdefinida no início do desenvolvimento do projeto; ela pode ser incrementadaa qualquer momento e com qualquer característica durante odesenvolvimento do projeto.

Product OwnerO Product Owner representa o cliente e usuários do software. Ele determinaráquais características do Product Backlog são mais importantes para o software.E, desta forma, ele indica qual o rumo que o projeto deve seguir.

Scrum MasterÉ o responsável por manter o projeto avançando continuamente e garante que todoo time de desenvolvimento tenha o que precisa para concluir seus trabalhos. Ele éencarregado de marcar reuniões, monitorar quais atividades estão progredindo eidentificar qualquer obstáculo que possa atrapalhar o desenvolvimento do projeto.

Release BacklogO Product Owner deve definir prioridades aos itens do Product Backlog e criaro Release Backlog, que será uma lista com todas as características que devemestar numa versão funcional do produto. Para cada item do release backlog,será feita uma estimativa do tempo de implementação.

SprintCom a estimativa do tempo de implementação, o Release Backlog é dividido emvários sprints, que são metas de trabalho e que devem ser implementadas em umtempo determinado que pode variar de alguns dias a até um mês de trabalho.

Burndown ChartÉ um gráfico que relaciona a quantidade de trabalho a ser feito no temponecessário para terminar a implementação de cada tarefa de um sprint. Comele, é possível ter informações empíricas sobre a velocidade dedesenvolvimento e estimar quanto tempo será necessário para terminar osprint ou até mesmo o atual release.

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Desenvolvimento ágil de softwareCom tantos empecilhos do desenvolvimento “em cascata”,

surgiram alternativas a esse formato de trabalho. Entre elas, há osistema de desenvolvimento ágil de software.

Trata-se de um conjunto de metodologias dedesenvolvimento que priorizam interação entre criadores eclientes. Um dos princípios é entregar, continuamente,softwares funcionais. Assim, o cliente pode testar ascaracterísticas desenvolvidas, dar sugestões e verificar que oproduto está progredindo.

A grande diferença entre as metodologias ágeis e o método emcascata é que o cliente participa durante todo o desenvolvimento

do software. A seguir, você conhece dois sistemas dedesenvolvimento ágil, o Scrum e o Kanban, ambos criados parafaciitar o desenvolvimento e a interação com o cliente.

* Grandes empresas, como opoderoso Google, usam Scrum;muitos desenvolvedores consideram ométodo a melhor metodologia ágil dedesenvolvimento de software poroferecer interação com o cliente

//SCRUM TUNINGLições aprendidas naimplementação doScrum no Google

http://tinyurl. com/2kd368http://video.google.com/videoplay?docid=87952143 08797356840

Scrum\\ Trata-se de é um método interativo que pode ser usado para gerenciar qualquer tipo de trabalho ouprojeto, que é usado pelo Google e caiu nas graças de estudantes e pesquisadores em projetos científicos

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programação/comparativo

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KanbanKanban é uma palavra japonesa quesignifica, literalmente, cartão visual. Comoo nome sugere, trata-se de umametodologia que usa cartões paracontrolar os fluxos de produção. Ela está relacionada como conceito deadministraçãochamado Just In Time,muitas vezes abreviadocomo JIT.

A principal ideia doKanban é poder visualizar e controlar ofluxo de trabalho. Com o trabalhodividido em várias partes, cada tarefa éescrita em um cartão que é colocado emuma parede ou lousa. Essa lousa é divididaem colunas de forma com que sejapossível saber em qual estado está cada tarefa. O exemplo maissimples é o de uma tabela com três colunas. Uma representa astarefas que devem ser feitas. A outra, as que estão em andamento.Na última, as concluídas.

A lousa permite que seja facilmente percebido quanto trabalho

está sendo feito e medir se há trabalhos demais ou de menos esaber em que estado está o desenvolvimento. Além disso, a lousapermite que seja possível saber o tempo médio em que cada tarefaé realizada para então estimar e otimizar o tempo de trabalho.

Apesar de ter sido desenvolvida pensando em fábricas emontadoras, o Kanban está sendo usado em conjunto comtécnicas de desenvolvimento ágil para que seja possívelvisualizar as tarefas que devem ser realizadas nodesenvolvimento do software. Um time de desenvolvimentopoderia usar uma lousa com a seguinte estrutura: quatrocolunas são feitas. A primeira representa todas as tarefas quedevem ser realizadas no dia. A segunda, quais estão sendoimplementadas. A terceira, as que estão em fase de testes. Sódepois que o código passar por toda bateria de testes, a tarefa éconsiderada concluída. Ou seja, é devidamente colocada naquarta coluna da lousa.

Daily ScrumO Daily Scrum é o encontro diário de toda a equipe. Nesse encontro, édiscutida a atual situação do sprint. Cada participante do projeto diz o que fezno dia anterior, quais foram as dificuldades encontradas e, com essasinformações, decidem o que será feito nos próximos dias. O encontro diáriotambém é chamado de The Daily Standup, por ser um encontro rápido em quetodos os participantes ficam de pé.

Funcionamento do ScrumO cliente, os usuários e o Product Owner criam o Product

Backlog e priorizam os itens, criando um Release Backlog. Otempo de finalização de cada item do Release Backlog édefinido. Com essa informação, o Release Backlog é dividido emsprints. Diariamente, são executadas reuniões para avaliar o

progresso do sprint e identificar possíveis obstáculos. Quandoos sprints são concluídos, temos uma versão funcional dosoftware. Então, testes são feitos. Se necessário, o ProductBacklog é atualizado e um novo Release Backlog é criado. Oprocesso continua até que se tenha todas as característicasdesejadas no produto.

* Kanban é uma palavra japonesa quesignifica cartão visual. Como o nomesugere, trata-se de uma metodologiaque usa cartões para controlar osfluxos de produção. Ela estárelacionada ao conceito Just In Time

Toyota \\ Montadora japonesa foi a criadora do método Kankan, nos anos 40, que foi implementado em sua linha de montagem; 60 anos depois, o modo e o desenvolvimento estão sendo usados para criar softwares

//Sistema deadministração quedetermina que nadadeve ser produzido,transportado oucomprado antes dahora exata

Kanban.com.brNa página eletrônica

www.kanban.com.br há informações

sobre o método dedesenvolvimento e

de logística

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programação/comparativo

A quantidade de tarefas na lousa depende do time. Ela nãodeve ser muito pequena, para deixar a equipe sempre ocupada.Mas não pode ser grande demais para evitar que osdesenvolvedores percam muito tempo realizando várias tarefasao mesmo tempo. O Kanban é flexível; a lousa pode serorganizada de forma a se adaptar aos estágios dedesenvolvimento necessários para cada equipe.

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* A principal diferença entre Scrum eKanban é que o primeiro tem muitomais regras do que o segundo;entretanto, é bom notar que restrições,ou a ausência delas, não são exatamenteruins ou necessariamente boas

Henrik Kniberg, especialista no processo de desenvolvimento de software e autor do livro Scrum and XP from the Trenches, escreveu um excelente artigo comparando Scrum comcom Kanban e sugerindo uma maneira de implementar uma metodologia que usa as vantagens de Scrum e Kanban. O PDF do artigo em inglês pode ser encontrado em:http://tinyurl.com/ccby9s. No final de seu artigo, podemos encontrar um resumo das diferenças entre as duas metodologias:

MetodologiaversusMetodologia

SCRUMInterações, ou sprints, são pré-agendados

A equipe se compromete a realizar uma quantidade específica de trabalho durante cada sprint

Burndown Chart para controlar a quantidade de trabalho feito

Trabalho em andamento limitado indiretamente pelo plano do sprint

Não permite a adição de itens ao trabalho em andamento

KANBANInterações são opcionais. Pode ter outro tipo de plano de release ou processo de desenvolvimento

Compromisso opcional

Nenhum tipo de diagrama ou gráfico é sugerido

Trabalho em andamento limitado diretamente pelo estado do fluxo de trabalho

Pode adicionar itens sempre que houver espaço na lousa

Scrum vs KanbanA primeira diferença entre Scrum e Kanban é que o primeirotem muito mais restrições e regras que o segundo. Masrestrições, ou a ausência delas, não são necessariamente ruins.Por exemplo, uma ferramenta que dê total liberdade é tão "útil"quanto uma ferramenta que não dá liberdade alguma. Tantoliberdade total quanto nenhuma liberdade não fazem sentidoalgum como metodologia de trabalho.

O Scrum define funções como Product Owner, ScrumMaster; o Kanban não define nenhuma função específica. OScrum possui interações, os sprints. O Kanban não define

interações. O Kanban limita a quantidade de trabalho emandamento pelo fluxo de trabalho, já o Scrum limita por sprint.

O Kanban deixa praticamente toda a metologia em aberto eos desenvolvedores supostamente devem tentar completarcom o que for necessário. O Scrum também tem poucas regrasse comparado a outras metologias como Extreme Programmingou a clássica metodologia em cascata.

Essas metodologias possuem poucos conceitos conflitantes,mas tais conceitos podem ser modificados de forma com queambas as técnicas sejam utilizadas em conjunto: as de Kanbanpodem ser aplicadas com sucesso para ter controle e informações

práticas de um projeto que está sendo gerenciadocom técnicas de Scrum, controlando o progressodos sprints, por exemplo.

ConclusãoScrum e Kanban são apenas ferramentas de

desenvolvimento, elas não dizem tudo o quedeve ser feito. Ambas apenas definem certasrestrições e direções para que o projeto seja bem-sucedido. Ainda existem várias outrastécnicas de desenvolvimento de software comoExtreme Programming. Nenhuma delas é perfeitae vai resolver todos os problemas que umaequipe está enfrentando. O importante é que otime de desenvolvimento entenda a ideia portrás de cada uma das metodologias e tenteusufruir exatamente o que há de melhor em cadauma, esquecendo os entraves pelo caminho.

Agile Aliance \\ Site da entidade funciona como uma espécie de repositório de conhecimento arespeito das metodologias de desenvolvimento de softwares; a ideia é dar velocidade ao processo

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opinião/articulista

A Locaweb passou recentemente por uma grandemudança em seu site e, aproveitando a deixa, resolvi fazer

um post ligado a esse tema. Várias são as motivações que levamuma empresa a mudar seu website: pode ser a migração do sitepara uma nova plataforma ou para um sistema de gerenciamentode conteúdo (CMS), a necessidade de um projeto de re-arquiteturaou então a melhoria geral no design e na usabilidade.

Seja qual for o motivo, você pode um dia se deparar com essedesafio e, para que ele ocorra sem grandes surpresas, uma tarefaimportante que precisa ser feita no início do processo é umaanálise de conteúdo, que normalmente envolve quatro etapas:Inventário do Conteúdo, Auditoria do Conteúdo, Mapa doConteúdo e Modelagem do Conteúdo.

O Inventário do Conteúdo é uma detalhada e meticulosacontabilidade do que tem no site. Tudo que for levantado deve serregistrado e usado para manter o rastreamento do conteúdo. Esseregistro pode ser feito em uma planilha ou em um documentoWord. O que importa é que a ferramenta usada seja eficiente e paraque as informações sejam inseridas e rastreadas com facilidade.Normalmente, são capturados em um inventário de conteúdo:

• Localização atual no site (pode ser uma seção para sites menores ou até mesmo um “subsite” quando tratando de grandes portais)

• Nova localização• Novos nomes de arquivos/mudanças de URL• Pessoa responsável por migrar/atualizar página• Proprietário do conteúdo (quando várias pessoas/departamentos são

responsáveis pela atualização do site)

Análise deconteúdo de um site

• Status ROT (de Redundant, Out of date, Trivial)• Status de congelamento (o momento, que pode representar uma data ou

uma fase do projeto, quando o conteúdo foi congelado)

A Auditoria do Conteúdo, por sua vez, é uma amostragemrepresentativa de cada tipo de conteúdo que existe no site. Anecessidade de uma auditoria surge, por exemplo, quando vocêprecisa descobrir o que tem no site para que possa reorganizá-loou redesenhá-lo. Na auditoria, as informações levantadas podemnão ter uma profundidade tão grande como em um inventário esão mais voltadas para entender a estrutura do site, como título dapágina, url, localização e outras páginas que estão abaixo dela.

No geral, se já foi feito um inventário de todo conteúdo do site, aauditoria não é necessária. Já o Mapa do Conteúdo é arepresentação visual do conteúdo do site. Pode usar como input oinventário ou a auditoria, nos quais o que foi levantado égeneralizado para identificar os tipos de conteúdo. É uma ótimaferramenta de comunicação com executivos ou até com outrosmembros do time. Fora isso, facilita os insights por transmitirgraficamente o conteúdo. É usado para representar o que você játem (para o que você gostaria de ter, você faria um sitemap).

Por fim, a Modelagem do Conteúdo coloca uma estrutura emtorno do conteúdo. Nem tudo precisa ser modelado, mas apenas ostipos de conteúdo considerados de alto valor no site. Namodelagem, o conteúdo é quebrado no menor nível apropriadopara fornecer um significado e, por mais que pareça, não é umamodelagem de dados. A modelagem é útil quando queremos incluiro conteúdo em um CMS e facilita bastante o reuso de conteúdo.

Na hora de reformular um website, é importante analisar o conteúdo pormeio de um inventário, uma auditoria, um mapeamento e uma modelagem

AndrezaVasconcelos

Gerente em Experiência doUsuário na Locaweb

[email protected]

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programação/google blacklist

Texto: Felipe Magalhães

Mais difícil do que chegar ao topo é se manter nele. Seo ditado popular for aplicado à web, pode-se dizerque o topo seriam as primeiras ocorrências do

Google. Para chegar a elas, subterfúgios como linkspatrocinados e projetos de SEO são essenciais. E para semanter no topo, o trabalho é ainda mais árduo. Observar

A blacklist do Google protege usuários contra páginas maliciosas. Saiba comonão cair nela e, se for o caso, aprenda a voltar para a whitelist do buscador

Conheça o BuracoNegro do Google

concorrentes, publicar conteúdo de qualidade, atrair visitantescom projetos bem calculados e bem definidos. E, o maisimportante, não cair na temida “blacklist” do Google.

Blacklist, como o próprio nome indica, é uma lista negra.Quando o sistema do buscador acredita que um site tem conteúdomalicioso, ele informa ao usuário que aquela página pode não sersegura. Uma vez na blacklist do Google, sempre que um usuárioquiser acessar a página, o aviso será exibido antes de ele entrar nosite. Caso ele deseje continuar, o buscador libera o acesso.

Com todo esse procedimento de segurança, e o “São Google”dizendo que tal página não é segura, dá para imaginar aquantidade de visitantes que um site perde ao entrar na blacklistdo buscador. Entretanto, nem sempre os sites “marcados” comomaliciosos realmente o são. Algum componente ActiveXaparentemente nocivo ou um cookie supostamente prejudicialdetectado pelos spiders do Google é o suficiente para colocar umapágina eletrônica na lista negra.

Uma semana na lista negra e a página marcada dificilmenteocupará posição de destaque nas ocorrências do buscador por

muito tempo. E a cada dia que passa, maise mais sites passam na frente, ocupandoposições preciosas no PageRank, que é,entre outros critérios, guiado pelaquantidade de visitas em um site. Logo, apergunta em questão, que muitoswebmasters se fazem, é: como se livrar dablacklist, uma vez dentro dela? Essareportagem irá reposnder a essa pergunta,mas antes, é necessário explicar por que oGoogle oferece tamanha preocupaçãocom a segurança na web. E, mais, emcomo a blacklista alterou o curso dahistória digital há alguns meses.

SegurançaEm outubro do ano passado, em

seu blog oficial para webmasters(http://googlewebmaster central.blogspot.com), o Google já havia

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GoogleWebmaster \\ Blog para desenvolvedores, mantido pelo Google, executou um teste com a blacklist para manter alertados cerca de 6 mil webmasters sobre as vulnerabilidades de seus sistemas de CMS

FiltroA pane de janeiro

na blacklist fez comque até buscas que

retornassempáginas do servidor

do Google fossemtratadas como

maliciosas

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programação/google blacklist

informado que percebia um aumento no número de sitesinvadidos devido a falhas na segurança. Com o intuito de auxiliar oswebmasters, o Google executou uma estratégia-teste para manteralertados cerca de 6 mil webmasters sobre as vulnerabilidades deseus sistemas de CMS (Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) eplataforma de publicação . Assim, quando houvesse suspeita deinvasão ou fosse detectado um rombo na segurança, a equipe dobuscador informaria aos desenvolvedores. A estratégia incluía exibiravisos no Google Message Center (um serviço gratuito que faz partedo Google Webmaster Tools). Como o resultado foi positivo, oGoogle intensificou suas atividades pró-segurança. Mas intensificoutanto que acabou por ter problemas com sua prórpia ferramenta.

No final de janeiro deste ano, a empresa tomou um sustocom seu motor de busca. O sistema colocou a internet inteiraem sua blacklist, depois de um erro que sinalizava comopotencialmente nocivas e perigosas todas as páginas da rede.Incluindo, aí, até mesmo o próprio Google.

O problema durou 40 minutos, até que os engenheirosfossem capazes de solucioná-lo. O mau funcionamento ocorreuno detector de malware do Google, projetado para manterinformados os usuários sobre potencialidades maliciosas. OGoogle definiu como "erro humano" o problema. A falhaocorreu quando um engenheiro tentouadicionar um endereço à lista de páginasperigosas ou suspeitas e,inadvertidamente, incluiu milhares depáginas “limpas”.

ExplicaçãoEis a eplicação técnica e oficial. "Nós,

periodicamente, recebemos atualizaçõesda lista. Na última renovação – e aquiestá o erro humano –, a URL de '/' foiincorretamente marcada como um valorpara o arquivo. E '/' expande para todosos URLs. Felizmente, o nosso timeencontrou rapidamente o problema ereverteu o processo " , disse o Google emseu blog oficial. Em resumo: qualquerendereço com contivesse uma barra seriaconsiderado nocivo.

Assim como todas as páginas da webforam sinalizadas como nocivas sem o

serem, é possível que uma página inocente caia nas garras doGoogle sem ser perigosa. Para amenizar o problema, o buscadormantém uma página com informações sobre o que fazer parasair da blacklist. Em http://migre.me/Xsw, há todas asinformações para que uma página eletrônica retorne à“whitelist” dos resultados. Há ainda dados sobre o assunto em http://www.stopbadware.org.

PrevençãoMais do que sair da blacklist, é importante não cair nela. Mesmo

porque, por mais simples que seja se livrar da pecha de “site nocivo”,até conseguir voltar à whitelist, lá se foram algumas centenas devisitantes, correndo para longe de sua página. A possibilidade deque o Google possa marcar erroenamente um site como malwareé grande. E o webmaster deve se perguntar como isto ocorreu, jáque ele não efetuou upload de nenhum arquivo nocivo.

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Configuração\\ Poucos passos são necessários para que o webmaster garanta que seu site está fora da listanegra do Google; em http://migre.me/Xsw, há um exemplo prático de como proceder para tanto

* No final de janeiro deste ano, oGoogle tomou um susto com seumotor de busca: por 40 minutos, osistema colocou a internet inteira emsua blacklist, depois de um erro que sinalizava como nocivas e perigosas todas as páginas da rede

StopBadWare \\ Página dá dicas de como sites podem evitar cair na blacklist,bem como sair dela; projeto visa aumentar a segurança na internet de forma geral

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São vários fatores que podem influenciar aentrada de um site à black. Desde a famosa “/”como parâmetro até mesmo scripts realmentemaliciosos diversos. De acordo com Brian Krebs,do blog Security Fix (http://migre.me/Xsy), maisda metade dos sites acusados de possuirmalware é efetivamente legítimas. Entretanto,essas páginas foram hackeadas, embora nãotenham apresentado mudanças perceptíveis.

Nelas, estão alocados scripts maliciosos queformam uma espécie de rede hospedeira, causandodanos para quem os visitar – mesmo que owebmaster não saiba disso.

Boa parte destes riscos pode ser solucionadacom uma vigilância contínua e firme na políticade segurança do provedor ou do equipamentoservidor. Manter atualizadas as listas de vírus espywares e monitorar todas as atividades damáquina são itens imprescindíveis.

O Google, inclusive, disponibiliza uma lista derecomendações com diversos cuidados que owebmaster precisa ter em seu site. Confira a seguiralgumas deles:

Mantenha os softwares atualizadosUma armadilha comum para inúmeros webmasters é a instalação desistemas prontos (ou mesmo plugins) como fóruns, blogs, em seu site sem se preocupar em vistoriar como anda a execução destes processos. Émuito válido ficar por dentro de atualizações existentes para qualqueradicional que tenha sido instalado. Constantemente, são encontradasbrechas que a desenvolvedora depois corrige e disponibiliza para quem osutiliza. Mark Blair disponibiliza algumas boas dicas como lista de softwarese plugins com histórico de versões e atualizações.

Fique regularmente de olho nos arquivos de log do servidorNão é uma tarefa comum, mas tornar isto um hábito tem muitasvantagens, entre elas, o aumento da segurança, pois você poderáficar surpreso com o que encontrará nele.

Verifique as configurações do seu servidorO Apache, por exemplo, disponibiliza algumas dicas de configuraçãode segurança em seu site (http://migre.me/XAp), a Adobedisponibiliza um PDF com especificações sobre como tratar a

segurança no ColdFusion 8 em http://migre.me/Xsj, e também uma coleçãode artigos sobre segurança em várias versões do servidor de ColdFusion emwww.adobe.com/devnet/coldfusion/security.html. A Microsoft também temalguns recursos disponíveis em seus Tech Centers para o IIS(http://migre.me/XAl). Algumas dessas sugestões incluem informações sobrepermissão de diretórios, Server-side includes, autenticação e encriptação.

Verifique se seu site possui vulnerabilidades comunsEvite diretórios com permissões abertas, pois isto funciona mais ou menos comosair da sua casa e deixar a porta aberta com um tapete de boas-vindas na entrada.Investigue também a possibilidade de existência de XSS (Cross-site scripting) e a

segurança contra SQL Injections. E lógico, o de sempre:escolha senhas seguras. O Gmail Support Centerfornece algumas orientações muito úteis para seremseguidas no que diz respeito à escolha de senhas.

Tenha cuidado com conteúdodisponibilizado por terceiros:Se você estiver pensando em instalar um aplicativofornecido por terceiros (widget, contador, anúncios)

//NUNCA OUVIUFALAR DE XSS?Ataques Cross-SiteScripting são um tipode injeção de malwaresno qual scriptsmaliciosos sãoinfiltrados em scriptsbenignos e em sitesconfiáveis. Ataques XSSocorrem quando uminvasor usa umaplicativo da web paraenviar um códigomalicioso, geralmentesob a forma de umscript de navegador,para um usuário final.Falhas que permitem osucesso deste ataquesão bastantedifundidas e podemocorrer em qualquerlugar em que umaaplicação web, a partirda entrada de umusuário, gere umasaída sem validaçãodas informações.

Security Fix\\ Analista acredita que mais da metade das páginas credenciadas pelo Google como nocivas, na verdade, são sites honestos, que estão infectados por scripts perversos que pretendem atacar internautas

* Problemas podem serevitados com uma vigilânciacontínua e firme na política desegurança do provedor ou doequipamento servidor; manteratualizadas as listas de vírus espywares e monitoraratividades da máquina sãoprocedimentos imprescindíveis

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programação/google blacklist

certifique-se quanto a credibilidade de quem te fornece. Embora existam conteúdosmagníficos disponibilizados por terceiros pela web afora, também é possível quealguns destes serviços sejam usados para invadir e explorar seu servidor e atédisponibilizar aos usuários o acesso a scripts maliciosos. Confirme se quem te forneceo conteúdo possui um site legítimo, com suporte e contato disponíveis e, maisimportante ainda, procure saber sobre a popularidade do mesmo, se outroswebmasters o utilizam.

Pesquise no Google para ver o que está sendo indexadoPode até parecer meio óbvio, mas é algo frequentemente esquecido. Certifique-sede que as coisas pareçam normal. Por exemplo, se você acessar o buscador doGoogle e buscar por “site:googleblog.blogspot.com”, você irá encontrar somenteresultados referentes a este site. Faça isto com o seu e verifique se nenhuma daspáginas aparece com a mensagem de página maliciosa.

Faça uso das Ferramentas para Webmasters do GoogleElas são gratuitas e incluem todos os tipos de coisas boas para um site, comoassistente de status e ferramentas para gerenciar como o Googlebot rastreia o

seu site. Outra boa característica é que se o Googleconsidera que seu site hospeda ou foi invadido porum malware, o painel manterá você informado comdados detalhados, como uma listagem das URLsafetadas. Uma vez que você tiver removido o

malware, poderá solicitar uma reavaliação das páginas de seu site pelasFerramentas para Webmasters.

Use protocolos seguros:SSH e SFTP são os mais indicados para transferência de dados, em vez deprotocolos de texto simples (plain text) como Telnet e FTP, pois eles utilizamencriptação, o que reforça a segurança. Alguns sites com problemasenvolvendo badwares não estão atualmente hospedando estes badwares, masexibem outros comportamentos típicos de um badware com redirecionamentoautomático ou links relevantes que estão apontando para badwares em outrossites. A dica que fica aqui é visitar o Dicas para limpeza e segurança de seuwebsite (Tips for Cleaning and Securing Your Website) do StopBadware.org.Muitas vezes, estes comportamentos semelhantes aos de badwares sãoresultados de ataques hackers ou conteúdo suspeito de terceiros, tais comoanúncios e afins.

Esteja sempre antenado no Google Online Security Blog (http://googleonlinesecurity.blogspot.com)Lá estão disponibilizados alguns conteúdos bons sobre segurança online comtópicos sobre vários recursos úteis.

Contate o suporte da LocawebA Locaweb possui um setor de suporte preparado e útil. Se você achar quealgo pode estar errado, ou meramente quiser ter certeza de que as coisasestão no devido lugar, contate-os.

Estou na blacklist, como faço para sair dela?Caso seu site tenha sido sinalizado como malicioso pelo

motor de busca do Google, acesse as Ferramentas paraWebmaster do Google. Se você não tiver uma conta, crie pormeio de www.google.com/webmasters/tools/. Quandoestiver na tela inicial do Painel (Dashoard), informe oendereço do seu site e o adicione à lista dos seus sites que

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* Algum componenteActiveX aparentementenocivo ou um cookiesupostamente prejudicialdetectado pelos spidersdo Google é um indíciomais do que suficientespara colocar uma página eletrônica na lista negra, mesmo que elaseja 100% idônea

Apache\\ Em http://httpd.apache.org/docs/1.3/misc/security_tips.htm, há dicas de configuração de segurançapara os servidores Apache; comunidade tem grande preocupação com ataques virtuais e scripts maliciosos

ColdFusion \\ Adobe mantém uma página com informações diversas sobre como se proteger na web; no endereço, há uma coletânea de artigos de segurança

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utilizarão as ferramentas Google. Você será remetidoautomaticamente para a Visão Geral (Overview) do site.

Caso já tenha se cadastrado no Google Webmasters Tools,dentro do Dashboard, clique na URL do site que você quer que sejareavaliado em busca de removê-lo da blacklist. Dentro da seçãoOverview, na caixa de Status do índice (Index Status), aparecerá(caso seu site tenha sido infectado) a opção de requerer uma novaverificação da integridade do site (Request a review). Lembre-se deque este link aparece somente quando seu site é sinalizado comosuspeito. Feito isto, o motor do Google fará uma verificação emtodo o conteúdo do seu site em busca de malwares. Caso não hajamais nenhum, ele removerá o site da blacklist e o aviso de sitemalicioso na busca não será mais exibido.

Além do motor de buscaA lista negra é utilizada pelo Firefox e pelo Google Desktop por

meio do “Google Safe Browsing API”. Em junho de 2007, foi lançadaa API do Google, que permite a outras aplicações usufruir de suablacklist de sites passíveis de possuírem malwares. Essa API tem apossibilidade de ser embutida em aplicações que utilizem linksgerados pelos programas em que será usada a API.

A Safe Browsing API é uma API experimental que permite aaplicações cliente verificar a URL de páginas que existem na listanegra de suspeita de phishing e malware constantementeatualizada pelo Google. Sua aplicação pode usar a API paraimportar uma tabela encriptada.

Além de fornecer algumas informações sobre as capacidades daSafe Browsing API, a página referente a esta API no Labs forneceexemplos para interagir com ela, enviando mensagens para fazerdownload HTTP de listas ou executar as pesquisas. Esta páginatambém contém informações e exemplos sobre como executarclient-side lookups descarregado a partir de uma lista. A página doSafe Browsing API no Google Labs é http://migre.me/117E .

É possível que programadores a registrem-se por meio de um key(chave) dentro do GoogleLabs (http://code.google.com/intl/pt-BR/apis/safebrowsing/key_signup.html). Uma chave de API deveser utilizada para cada aplicação client-side.

O Google diz que “a aplicação cliente pode utilizar o API parafazer o download de uma tabela encriptada para pesquisas locais, daperspectiva do cliente, de URLs que devam ser analisados”. Tambémavisou que os desenvolvedores devem alertar sobre a possívelexistência de malware em um site se a aplicação tiver completadouma atualização com o Google nos últimos 30 minutos e forratificado que o endereço em questão se encontra na lista atualizada.O Google alerta ainda o seguinte: “Tenha em mente que essa API éexperimental e estamos plenamente ansiosos para mudar oprotocolo ao longo do tempo para melhorar o serviço.”

API \\ Ambiente do Google Webmaster Tools: trata-se da página na qual se pode solicitar uma revisão do sitepara que seja averiguada a existência de malwares no sistema online; caso haja, o site continua na blacklist

Webmasters\\ Abaixo, tela de guia de uso doGoogle Safe Brownsing API para os desenvolvedores;API permite que diversos profissioanis da internetutilizem os recursos e banco de dados do Google paracriar aplicações que se baseiam na sua blacklist

* A lista negra é utilizada pelo Firefoxe pelo Google Desktop por meio do“Google Safe Browsing API”. Emjunho de 2007, foi lançada a API doGoogle, que permite a outrasaplicações usufruir de sua blacklist desites passíveis de possuírem malwares

Um clique\\ Tela exibida no Google Webmaster Tools, informando a suspeita de malware em seu site; alguns cliques podem resolver o problema do site

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Projeto1:Anuncio_lugares inesqueciveis 27/4/2009 15:06 Página 1

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J DrafaJ www.daframotos.com.br

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locavipparceiros/locaweb

J GrandeneJ www.grendene.com.br

J VIA UNO J www.viauno.com.br

Conheça aqui alguns dos principais clientes vips da Locaweb

* “A Locaweb nos apoiadesde 2003, época emque nem era a maiorempresa de locação eserviços. 100% de nossossites estão hospedados

em servidores dedicados da empresa.Como destaque, salientamos oexcelente pós-venda e o rápido eeficiente retorno do suporte.”Luiz Cezar Tamiosso, Coordenação, Suporte e Serviços

* “A Dafra é uma dasmarcas de motos maisvendidas no Brasil. Porisso, não poderíamospossuir outro parceirosenão a Locaweb para

hospedar sites e aplicações de missãocrítica. Agradecemos à empresa porsuperar todas as expectativas nessanossa parceria." Ronaldo V. Bifulco Jr., Gerente de Tecnologia e Operações

* “A VIA UNO semprebusca parcerias sólidaspara firmar sua marcaglobalmente. A escolhada Locaweb Data Centerocorreu porque

queríamos uma empresa na qualpudéssemos hospedar todos os nossosserviços sem nos preocuparmos comqualquer tipo de problema." José Isaías da Costa, Gerente de TI

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