revista sobed nº 03

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SOBED N O 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Ano XXIV - Número 03 - Out/Dez 2008 3 o SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA 01 e 02 de maio de 2009 São Paulo, SP - FECOMERCIO XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva • VI Hepgastro • 2 o Congresso Brasileiro de Endoscopia 24 a 28 de outubro de 2009

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Revista SOBED nº 03

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

Ano XXIV - Número 03 - Out/Dez 2008

3o SimpóSio internacional de endoScopia digeStiva01 e 02 de maio de 2009São Paulo, SP - FECOMERCIO

XXXvcongresso Brasileiro de endoscopia digestiva• VI Hepgastro• 2o congresso Brasileiro de endoscopia24 a 28 de outubro de 2009

Toda qualidade e tecnologia Olympus em uma linha completa de produtos para endoterapia

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Editorial

Dr. Carlos alberto Cappellanes

Há anos estamos “enfrentando” uma série de notas,normas, resoluções, recomendações,

visitas, interdições ... Há anos fazemos reuniões, aulas,

discussões, “fóruns”... Há anos, muitas vezes nos “engal­

finhamos”, na tentativa de resolvermos muitos dos problemas que enfren­tamos com um tema: como devemos proceder a limpeza e a desinfecção dos nossos endoscópios.

O endoscopista e seu endoscópio, a esse respeito, estão no centro de um verdadeiro “tiroteio” no qual, além deles, participam entidades, empresas, a sociedade, as várias mídias, associações, comissões hospitalares, enfermeiros, vírus, bactérias etc., cada um com suas justificativas, alguns tentando defender suas receitas, outros seus empregos, outros suas posições, outros seus cargos, contudo todos tem um valor maior, ou dizem ter, o paciente.

A respeito do material endoscópico e e sua limpeza e desinfecção, esta mos submetidos, há muitos anos, a regula­mentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) onde são definidas normas, produtos, recomen­dações, saneantes, conceitos do que é esterilização, do que é desinfecção, do que é limpeza,do que é reproces samento, etc... Dentro ainda dessa regulamentação os endoscópios são caracterizados como produtos semi­críticos, sendo recomen­dada assim sua desinfecção em alto nível. No Brasil, em detrimento ao que se informa na bula do fabricante, para realizar desinfecção de endoscópios, estes devem perma necer imersos no

saneante durante 30 minutos. Não se deve esquecer de que, em qualquer lugar do mundo, isto não é assim, sendo a bula do produto respeitada. Seriam os nossos vírus e bactérias mais “pode­rosos”? Em que EVIDENCIA está baseada essa recomendação?

Esta situação já se arrasta há muito tempo e é muito cômoda para alguém que certamente, você sobediano, sabe quem.Você também deve se perguntar: será que esta recomendação vem sendo obser­vada? Certamente você tem a resposta.

Estamos atualmente enfrentando uma epidemia de infecção por micobac­térias de crescimento rápido, resistentes ao gluta raldeído, infecções essas detec­tadas em pacientes subme tidos a proce­dimentos vídeolaparos cópicos. A ANVISA, de maneira incorreta ao nosso ver, ao avaliar a questão, juntou num mesmo pacote os produtos da cirurgia video­laparoscópica (críticos) com os nossos da endoscopia (que em seus docu mentos se refere a esses procedi mentos como videolaparoscó picos e outras “scopias”), e orientou os Serviços de Saúde para que realizem a esterili zação de artigos críticos com outros métodos disponíveis para esterilização, como medida cautelar, diante dos indicios de resistencia de micobacterías ao glutaral deído a 2%. Com uma interpretação incorreta, vigilâncias sanitárias de estados e até municípios, por terem autoridade para tal, intempes tivamente proibiram a utilização do gluta raldeído também para produtos semicríticos que são os nossos endoscópios. Quando solicitamos escla­recimentos de qual produto então utilizar, foi­nos orientada a utilização de

subs tância existente no mercado, contudo obedecendo aqueles trinta minutos. As empresas, fabricantes dos endoscópios, não garantem a integridade dos seus produtos após o processo de desinfecção assim realizado.

Como ficamos então? É chegada a hora da ANVISA

orientar, recomendar, normatizar, seja lá o que for. Deve existir um leque de saneantes cuja eficácia seja baseada em evidências e seja respeitada a bula desse produto como já é feito em todo o mundo. Só assim poderemos avançar com os fabri cantes dos nossos equi­pamentos, verifi cando qual a sua vida útil, quantos ciclos de desinfecção eles suportam e tudo o que vem posterior­mente, inclu sive custos.

A SOBED nacional trabalha na ANVISA nesse sentido.

Diretoria Nacional da SOBEDGestão 2008­2010

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008Sumário

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SOBED - Sociedade Brasileirade Endoscopia Digestiva

Diretoria Executiva (2008-2010)Presidente: Carlos Alberto Cappellanes (SP)

Vice-presidente: Carlos Alberto da Silva Barros (MG)

Secretários: Ricardo Anuar Dib (SP) Fabio Segal (RS)

Tesoureiros: Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Ciro Garcia Montes (SP)

Diretor de Sede: Eli K. Foigel

Secretaria: Mônica Sgobbi Camila de Lima Celia Donnini

Sede:Rua Peixoto Gomide, 515 - cj. 44CEP 01409-001 - São Paulo - SPFone/Fax: (11) 3148-8200/3148- 8201Site: www.sobed.org.brE-mail: [email protected]

Criação • Produção • PublicidadeLado a Lado Comunicação & MarketingAlameda Lorena, 800 - 14o andar - cj. 1408e-mail: [email protected]

Produção EditorialCoordenação Marlene Oliveira

Jornalista Responsável Luciana Palmeira (MTb. 46433/SP)

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

Ano XXIV - Número 03 - Out/Dez 2008

3o SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA01 e 02 de maio de 2008São Paulo, SP - FECOMERCIO

XXXVCongresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva

o Congresso Brasileiro de Endoscopia3568910151819

Informática 232730

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

Palavra do

Presidente

5

Caros Sobedianos

Este é o nosso primeiro con tato

desde a nossa posse em outubro passado

e gostaria de apresentar nossas ações

nesse período.

Como já é de conhecimento de

todos, fomos “atropelados” já na nossa

posse em Brasília, com a ordem emitida

pelas vigilâncias sanitárias de alguns

estados e municípios brasileiros, proi­

bindo a utilização do glutaraldeído para

desinfecção de endoscópios. A situação

piorou muito após a palestra, ainda no

congresso, a respeito das micobactérias

de crescimento rápido, onde o colega

Leandro Santi, da ANVISA, não nos

deixou opção no que se refere a desin­

fecção, pois afirmou que o glutaraldeido

estava proibido e que havia opções no

mercado de um desinfetante que não é

comercializado do Brasil e de outro que

tem biossegurança aparentemente

ade quada. Contudo não se manifestou

a respeito do tempo de imersão, de

30 minutos, que poderia comprometer

nossos endoscópios. Já em Brasilia

iniciamos gestões com elementos da

ANVISA no sentido de fazê­los entender

que os endoscópios são artigos semi

críticos e que, incorretamente, foram

arrolados com material de cirúrgica

laparoscópica, que são artigos críticos.

Efetivamente apenas dois estados

tiveram proibição da utilização do

glutaraldeído, Rio de Janeiro e Santa

Catarina. Os colegas desses estados,

sempre liderados pelas regionais da

SOBED, conseguiram, em gestões locais,

que fosse dado um prazo de “adaptação”.

No Rio foram 180 dias e em Santa

Catarina 90 dias. Esta diretoria aproveita

esta oportunidade para parabenizar os

colegas das diretorias das regionais

desses estados. Acreditamos que esse já

seja fruto da autonomia das estaduais

que o nosso novo estatuto proporcionou.

São duas frentes de trabalho, a da

regional e a da nacional. Certamente

isso nos fortalece.Estivemos em Brasília

na sede da ANVISA discutindo todas

essas questões, quando então fomos

convidados para participar de uma

reunião no dia 10 passado. Nessa

reunião, a SOBED, através de sua

presidente da comissão de ética e defesa

profissional posicionou­se fortemente e

de maneira inconteste frente a esse

assunto perante outras sociedades de

especialidades envolvidas, demonstrando

nosso profundo conhecimento a respeito

dessa matéria.

As Comissões começam a se movi­

mentar, principalmente a científica, já

tendo organizado um programa preli­

minar do congresso de Salvador, que

está apresentado nesta edição.

Estamos realizando reuniões com

todas as empresas visando o aporte de

patrocínios para nossas atividades

científicas, nossa revista, rede SOBED e

SOBED em casa.Isso tem sido uma tarefa

difícil, visto que as empresas já se

preparam para um período economi­

camente “duro” no próximo ano.

Fazemos gestões para realização do

Simpósio Internacional de Endoscopia

Digestiva que se realizará em São Paulo,

provavelmente no mês de abril ou maio

de 2009.Falta­nos apenas a definição do

local(esta é a dificuldade atual) onde

ocorrerá esse evento.

Realiza­se em nossa sede nacional

uma profunda reforma administrativa,

principalmente a nível funcional.

A Comissão do Título de Especialista

já discute seus regimento e regulamento

e também já trabalha para a prova que

se realizará em Salvador.A programação

do local e data das provas práticas dos

aprovados em Brasília será apresentada

oportunamente.

Estamos preparando uma diretriz

para exame do intestino delgado através

da cápsula endoscópica, visto que esse

procedimento já tem liberação para

fazer parte da CBHPM.

Fizemos contato com a Diretoria

Executiva da SIED (Sociedade Interame­

ricana de Endoscopia Digestiva) no

Congresso Panamericano realizado em

novembro passado na cidade de

Santiago do Chile. Acreditamos que a

SOBED precisa estar mais próxima dessa

entidade, principalmente para estreita­

mento dos nossos laços de amizade e

científicos. Acreditamos que a SOBED

deva ter maior participação nos con­

gressos panamericanos e nas delibe­

rações, da SIED.

Vamos trabalhando, avançando, pro­

curando apagar os incêndios que surgem

no dia a dia dos nossos associados, que

nos procuram solicitando auxilio. É para

isso que estamos aqui.

Carlos Alberto Cappellanes

Presidente da SOBED

Gestão 2008­2010

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008Secretaria

Associe-se à SOBED (veja os requisitos necessários:)

Acesse o site www.sobed.org.br ­ quero ser associado, preencha a ficha de cadas­tro e encaminhe a documentação para a sua estadual (endereço será informado ao final do preenchimento da ficha).

Mais informações pelo site www.sobed.org.br ou pelo telefone: (11) 3148­8200

ASSOCIADO ASPIRANTE São associados aqueles que forem aceitos no quadro da SOBED, por satisfazerem

todas e cada uma das seguintes condições:

a) ser médico filiado à Associação Médica de seu Estado, Território ou Distrito Federal e estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina (enviar fotocópia do comprovante);

b) estar atuando ou exercendo ativi­dade ligada à Endoscopia Digestiva (enviar declaração comprovando o exercício da função);

c) obter aprovação, pela Comissão de Admissão e Sindicância, de seu pedido de admissão devidamente encaminhado pela Diretoria do Capítulo correspondente.

ASSOCIADO TITULAR

São associados titulares aqueles

que forem aceitos no quadro social da

SOBED, por satisfazerem todas e cada

uma das seguintes condições:

a) possuir Título de Especialista em

Endoscopia Digestiva da SOBED;

b) ser médico filiado à Associação

Médica do seu Estado, Território

ou Distrito Federal e estar regu­

larmente inscrito no Conselho

Regional de Medicina.

A SOBED está providenciando a elaboração de um diploma para os associados titulares. O documento será confeccionado em pergaminho, com molduras douradas, medindo aproximadamente 21 x 29 cm. Os interessados

podem solicitar o diploma por meio do e­mail: [email protected], informando nome e endereço

completo. O custo para aquisição é de R$ 180,00.

Diploma para Associados

ao

Dr.

Caso seja de seu interesse assinar ou renovar a assinatura da Revista Endoscopy para o ano de 2009, acesse o site www.sobed.org.br - Revistas - Revista Endoscopy e faça

a solicitação. Será gerado um boleto para o pagamento e a revsita começará a ser enviada a partir de janeiro de 2009 para o endereço cadastrado em nosso site.

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Secretaria

Para que serve o Selo de Especialista SOBED?

Para valorizar o ato médico e sua especialidade. Terá direito de usá­lo o médico portador do Titulo de Especialista em Endoscopia Digestiva ou Endoscopia com área de atuação em Endoscopia Digestiva. Os selos apresentam uma numeração sequencial e será emitido somente para o médico Especialista, associado da SOBED e quite com a Sociedade.

O pedido mínimo é de 200 selos e o máximo de 1000 selos. Veja na tabela ao lado o custo.

Recadastramento Atualize seus dados cadastrais

e informe seu e­mail para que possamos enviar

os informativos SOBED. Esta é uma forma ágil, rápida

e econômica de nos comunicarmos.

Envie seus dados para o e­mail: [email protected].

3o SimpóSio internacional de endoScopia digeStiva

1 e 2 de maio de 2009São paulo, Sp Fecomercio

Selo de Especialista da SOBED

Como adquirir os selos:Acesse o site www.sobed.org.br ­

selos de especialista e faça a sua solici­tação. Será gerado um boleto e após o pagamento do boleto, num prazo de 10 dias serão enviados os selos para o seu endereço cadastrado em nosso site.

Qualquer dúvida, favor entrar em con­tato com a Celia através do e­mail [email protected]

200 selos R$ 0,20/unidade

de 201 a 500 R$ 0,17/unidade

de 501 a 1.000 R$ 0,15/unidade

Realizaremos em São Paulo, nos dias 1 e 2 de Maio de 2009, o 3º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, onde esperamos cerca de 500 participantes e com cerca de 4 convidados estrangeiros e com mais de 20 convidados brasileiros.

Faça já sua inscrição com preços promocionais

Categoria(*) Até 31/01/2009 Até 28/02/2009 Até10/04/2009 Local

Associado SOBED R$ 300,00 R$ 350,00 R$ 400,00 R$ 450,00

Não Associado SOBED R$ 600,00 R$ 650,00 R$700,00 R$ 750,00

Inscrições através do Site: www.sobed.org.br

LOCAL: Eventos FecomércioRua Dr. Plínio Barreto, 285 – 1o andar

São Paulo - SP - 11 – 3254-1700

Agência Oficial: Salt Lake11 – 3758-5556 / 3758-4535

[email protected]

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Diretorias e

Comissões

REPRESENTANTES NAS REVISTAS - GEDARQUIVOS BRASILEIROS DE GASTROENTEROLOGIAREPRESENTANTES EM INSTITUIÇÕES:

COMISSÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃORenato BaracatDaniel Moribe

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E COMISSÃO NACIONAL DE RESIDENCIA MEDICAFlavio Hayato Egima

AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITÁRIAVera Helena de Aguiar Freire de Mello

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRAMaria das Graças Pimenta Sanna

NÚCLEOS

NÚCLEO DE ENDOSCOPIA PEDIÁTRICACristina Helena Targa FerreiraEloá Marussi Morsoletto MachadoManoel Ernesto Peçanha GonçalvesMaria das Graças Dias da Silva

NÚCLEO DE ULTRASONOGRAFIA ENDOSCÓPICAJosé Celso ArdenghLucio Giovanni Battista RossiniMarco Aurélio D’AssunçãoSimone Guaraldi da Silva

NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DO NOTESÂngelo Paulo Ferrari Jr.Kiyoshi HashibaPablo Rodrigo de SiqueiraPaulo Sakai

NÚCLEO DE ESTUDOS DE EQUIPAMENTOS E ACESS. ENDOSCÓPICOS E SEU PROCESSAMENTOAlexandre Silluzio FerreiraFrancisco José Medina Pereira CaldasLigia Rocha de LucaVera Helena de Aguiar Freire de MelloTadayoshi Akiba

NÚCLEO DE IMPLANTAÇÃO DAS UNIDADES REGIONAISAntonio Carlos Coelho ConradoJoão Carlos Andreoli

Diretoria NacionalPresidente Carlos Alberto Cappellanes (SP)Vice-presidente Carlos Alberto da Silva Barros (PE)Secretários Ricardo Anuar Dib (MG) Fabio Segal (RJ)Tesoureiros Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Ciro Garcia Montes (SC)

COMISSÕES ESTATUTÁRIAS COMISSÃO ELEITORAL, DE ESTATUTOS, REGIMENTOS E REGULAMENTOSAntonio Gentil Neto - PresidenteHerbeth José Toledo SilvaLívia Maria Cunha LeiteNilza Maria Lopes Marques LuzSaverio Tadeu de Noce ArmelliniSergio Luiz Bizinelli

COMISSÃO DE ADMISSÃO E SINDICÃNCIARicardo de Sordi Sobreira - PresidenteAntonio Henrique de FigueiredoCarlos Aristides Fleury GuedesFabio MarioniRoberto Palmeira Tenório

COMISSÃO CIENTÍFICA E EDITORIALMarcelo Averbach - PresidenteAdriana Vaz Safatle RibeiroCarlos Eugenio GantoisFlavio Hayato EgimaHuang Ling FangKleber Bianchetti de FariasMarcos Bastos da SilvaRamiro Robson Fernandes MascarenhasWalnei Fernandes Barbosa

COMISSÃO DE ÉTICA E DEFESA PROFISSIONALVera Helena de Aguiar Freire de Mello - PresidenteArnaldo Motta FilhoFrancisco José Medina Pereira CaldasOswaldo Luiz Pavan JuniorPlinio Conte de Faria JuniorPaulo Afonso Leandro

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E CREDENCIAMENTO DE CENTROS DE ENSINO E TREINAMENTOPaulo Roberto Alves Pinho - PresidenteDaniel MoribeGildo Barreira FurtadoGiovani Antonio BemvenutiWalton Albuquerque

COMISSÃO DE TÍTULO DE ESPECIALISTA E SUA ATUALIZAÇÃOJairo Silva Alves - PresidenteDalton Marques ChavesGeraldo Ferreira Lima JuniorGilberto Reynaldo MansurLuiz Felipe de Paula SoaresLuiza Maria Filomena RomanelloMarco Aurélio D’AssunçãoMarcos Clarencio Batista SilvaVitor Nunes Arantes

COMISSÕES NÃO ESTATUTÁRIAS

COMISSÃO DE ACREDITAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENDOSCOPIAEduardo Carlos Grecco - PresidenteJosé Renato Guterres HauckPaulo CuryRenato Luz Carvalho

SITEFlavio Braguim - PresidenteHorus Antony BrasilJarbas Faraco M. LoureiroJosé Luiz PaccosRicardo Leite Ganc

DIRETRIZES E PROTOCOLOSEdivaldo Fraga Moreira _ PresidenteLix Alfredo Reis de OliveiraMara Lucia Lauria SouzaCarlos Eduardo Oliveira dos SantosLuis Cláudio Miranda da Rocha

TRABALHOS MULTICENTRICOSPaulo Alberto Falco Pires CorreaWalnei Fernandes Barbosa

SOBED - REVISTAPaula B. PolettiHorus Antony BrasilThiago Festa Secchi

SEDE NACIONALEli Kahan Foigel

REDE SOBED / SOBED EM CASAHorus Antony BrasilThiago Festa Secchi

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 AMB

Em 2008, a Associação Médica Brasileira (AMB) lança a 5ª edi­ção da Classificação Brasileira

Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Esta atualização é o resultado de mais de um ano de traba­lho da entidade no sentido de compor o rol de procedimentos médicos que integrará a Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS), a partir de 2009, será o novo referencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A CBHPM é uma referência básica dos procedimentos médicos e a ori­gem de um eixo de ações da AMB na área técnico­científica. Sua aplicação é essencial para que haja transparência no sistema de saúde.

A 1ª edição foi publicada em 2003 e, anualmente, é revista. O principal escopo do documento é listar os proce­dimentos apropriados para uso clínico e, dessa forma, definir a integralidade da saúde. Existe uma Câmara Técnica que se debruça permanentemente sobre o assunto, analisando sugestões e revi­sando a lista existente.

A ciência oferece aos médicos novas possibilidades de diagnóstico e trata­mento que devem ser, quando demons­trados eficazes, incorporados à prática clínica, substituindo procedimentos que se tornaram obsoletos. Nessa complexa dinâmica está o grande valor da CBHPM.

CBHPM: referencial para a medicina brasileira

Ao lado da avaliação da efetividade dos procedimentos que compõem a CBHPM, existe um processo de hierarquização. Nesse processo são utilizados critérios como: tempo de execução, grau de res­ponsabilidade e complexidade, refletindo o esforço necessário para sua realização.

Para elaborar uma edição da CBHPM, é preciso reunir as 53 Sociedades de Especialidade reconhecidas no Brasil e solicitar que analisem quais são os pro­cedimentos em suas áreas respectivas. Todos os procedimentos são colocados em rol único, em que a consulta é o fator de normatização e eventuais desvios são objeto de revisão individualizada.

Quando surge uma proposta para incluir ou retirar algum procedimento médico, esta é encaminhada à equipe de medicina baseada em evidências, que analisa as justificativas. O projeto também é enviado à Câmara Técnica da CBHPM, composta por representantes da AMB, CFM, Fenam, Unidas, Unimed e Fenasaúde.

A AMB propôs que a CBHPM fosse adotada como referencial para a remu­neração médica dentro de um conjunto de regras fixado por lei. O deputado Inocêncio Oliveira (PR­PE) apresentou o projeto de lei 3466/2004, aprovado na Câmara dos Deputados e, desde junho de 2007, tramita no Senado Federal como PLC no. 39/2007.

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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SOBED

no Congresso

VIII Semana Brasileira Do Aparelho Digestivo e XXXIV Congresso Brasileiro De Endoscopia Digestiva

Todas as sociedades envolvidas com a organização da VIII SBAD – SOBED, FBG, CBCD, Hepatologia

e Motilidade Digestiva ­ se empenharam bastante para que tivessemos um con­gresso de altíssimo nivel em Brasilia de 06 a 09 de outubro de 2008.

A programação da SOBED já se iniciou no dia 04 de outubro com a realização do II Workshop OMED­SOBED e com o curso Teste os seus Conhecimentos. Ambos os eventos foram interativos e com ampla participação da platéia.

No dia 05 de outubro (domingo) tivemos o II Curso ao Vivo da SOBED, que envolveu cerca de 500 endoscopistas, entre inscritos e professores e mais cerca de uma centena de pessoas que participaram ativamente na organização e desenvolvimento das atividades. Os casos foram brilhantemente selecio nados e a programação de altíssimo nível. Assim como em Maceió, um tremendo sucesso.!!!

Do dia 06 ao dia 08 de outubro se realizaram as atividades da SBAD, em conjunto com todas as sociedades envolvidas. Contamos com mais de 400 convidados nacionais e com 15.convidados estrangeiros. Só a SOBED viabilizou a participação de cerca de 200 convidados nacionais e de 15.estrangeiros. As mesas

Entrada do Centro de Convenções

Abertura do Congresso

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

SOBED

no Congresso

redondas, conferências, discussões interativas de casos clínicos, etc, foram sensacionais e muito proveitosas.

No dia 06 de outubro tivemos a reunião de nosso Conselho Deliberativo com ampla participação de nossos ex­presidentes e de quase todas nossas estaduais e onde fizemos um balanço das atividades da SOBED em nossa gestão e discutimos várias propostas e o andamento de nossa luta para a recuperação de nosso Titulo de Especialista em Endoscopia Digestiva. Neste mesmo dia realizamos a nossa Assembléia Geral, com a participação de 250 membros titulares da SOBED quando foram finalizadas as eleições para a diretoria da SOBED, gestão 2010­2012, que será capitaneada por nosso colega Sergio Bizineli, de Curitiba. Pela terceira vez consecutiva a diretoria se elegeu com um programa de trabalho e com propostas políticas explícitas. As eleições representam sempre o ponto culminante de um processo democrático. Apesar de termos chapa única, a participação dos SOBEDIANOS foi altamente expressiva, com 252 votantes que fizeram questão de expressar o seu voto e assim documentar seu empenho participativo.

Temos certeza de que esta futura diretoria da SOBED, assim como a que agora está assumindo, continuarão realizando um trabalho profundo de democratização de nossa Sociedade e a luta em defesa dos interesses dos médicos endoscopistas que é indissociável da luta por uma medicina de alta qualidade para toda a nossa população.

Dia 07 tivemos a reunião da Comissão de Diretrizes da SOBED, que está finalizando várias diretrizes brasileiras de nossa especialidade, em um trabalho

/solenidade de abertura do Congresso

Coquetel de abertura do Congresso

muito bem organizado e dentro de uma programação que envolve dezenas de colegas SOBEDIANOS.

No dia 08 de outubro tivemos o III Forum Brasileiro de Estudos Estraté gicos em Endoscopia Digestiva, indis pensável para o avanço de nossa especialidade. E, especificamente neste congresso,

extremamente importante, em virtude de problemas que ocorreram recentemente com as discussões sobre os desinfetantes utilizados em Endoscopia Digestiva. Nossa Comissão de Ética e Defesa Profissional teve um papel extremamente significativo na discussão desta questão com membros da ANVISA.

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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SOBED

no Congresso

Sérgio Bizinelli, Presidente eleito para a gestão 2010-2012

Assembléia Geral SOBED

Posse no novo presidente da SOBED

Reunião do Conselho Deliberativo

No dia 09 de outubro, o congresso propriamente dito já tinha terminado e tivemos ainda vários cursos da SOBED: Capsula Endoscópica e Ente roscopia, Emergências Clínicas em Endoscopia Digestiva, Endoscopia Digestiva Pediátrica, Medicina Basea da em Evidências, o III Curso de Patologia Aplicada a Endoscopia Digestiva e o Curso Hands­On, com treinamento prático em procedimentos endoscópicos terapêuticos. Todos com grande e estimulante participação dos endoscopistas brasileiros.

Também realizamos, no dia 09 de outubro, com grande aceitação, o I Sim­pósio Internacional de Ecoendoscopia da SOBED.

A prova para Título de Especialista da SOBED ­ no dia 09 de outubro – foi, mais uma vez, extremamente concorrida e contamos com a participação de 180 candidatos, encerrando a nossa gestão com quase 800 provas realizadas em 2 anos, o que denota o crescimento e interesse dos médicos em realizar a Endoscopia Digestiva como especia­lidade. Isto é irrefutável!!!

Além de tudo isto tivemos ampla participação dos endoscopistas na apresentação de trabalhos científicos, com mais de 200 trabalhos aprovados.

Tivemos durante o transcorrer do congresso inúmeras atividades sociais, como o coquetel de abertura, jantar dos professores e das sociedades, com as posses das diretorias eleitas, e a maravilhosa festa de encerramento do congresso.

Para finalizar este breve resumo do que ocorreu na VIII SBAD e no XXXIV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva gostaríamos de agradecer a todas as empresas que participaram

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

SOBED

no Congresso

Artur A. Parada, Glaciomar Machado (homenageado da SOBED),

Columbano Junqueira Neto

Placa de Homenagem oferecida ao Dr. Artur A. Parada

conosco deste grande evento em que contamos com a participação de cerca de 4000 inscritos e com a participação de centenas de pessoas que propiciaram as condições para que tudo isto ocorresse.

Gostariamos de reafirmar que os congressos constituem um momento culminante de atualização científica, de organização societária, de refle­xões e, sobretudo, de uma intensa confraternização.

Deixamos aqui um agradecimento especial a todos os participantes do congresso, a todos que se envolveram com a organização propriamente dita e, mais uma vez, a todos os SOBEDIANOS que, com suas participações ativas em todos os nossos eventos criam a oportunidade, o ambiente e a energia estimulante para o crescimento exponencial de nossa SOBED.

Diretorias Nacionais da SOBEDGestões 2006­2008 e 2008­2010

Alexandre Gomes Ferreira Neto, Artur A. Parada e Carlos A. Cappellanes

Carlos Alberto Silva Barros (vice-presidente) e Carlos Cappellanes (presidente), gestão 2008-2010

Artur A. Parada, Glaciomar Machado

(homenageado da SOBED), Columbiano

Junqueira Neto

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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SOBED

no Congresso

Equipe Curso ao Vivo

Jantar dos Professores

Stand SOBED

Prova Título Especialista

Homenagem ao Dr. Artur A. Parada de sua diretoria

Placa de Homenagem oferecida ao Dr. Artur A. Parada

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

SOBED em

Casa

Palestras na Internet

Durante a VIII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, realizada entre os dias 04 a 09 de outubro

de 2008, em Brasilia, a SOBED gravou uma série de palestras que serão dispo­nibilizadas através do programa SOBED em Casa. O usuário faz a assinatura do pacote, conta pontos para Revalidação do Título de Especialista, e assiste as aulas via internet, por até 6 meses

Inscrição Valor

Associados da SOBED R$ 160,00

Não associados da SOBED R$ 460,00

Se você não é associado da SOBED apro­veite esta oportunidade para filiar­se e fazer a adesão ao Sobed em Casa com preço de associado.Estes são alguns temas que estarão dis­poníveis a partir de 2009­ Lesões sub­epiteliais do sistema digestório­ Conferência: endoscopia do intestino delgado: vídeo­cápsula e enteroscopia com balões: uma visão geral­ Conferência: utilidade clínica do NBI e auto­fluorescência no esôfago de Barrett­ Notes: onde estamos e para onde vamos?­ Conferência: tratamento endoscópico da obesidade

­ Conferência: estado atual da terapêu­tica ecoguiada­ Doenças bílio­pancreáticas benignas ­ papel da endoscopia­ Exames de imagem nas doenças colorretais­ Conferência: métodos de sutura da parede gástrica­ Novas técnicas de imagem em endoscopia­ Temas gerais em colangiopancreato­grafia Endoscópica retrógrada

­ Conferência: manejo das hemorragias gastrointestinais altas­ Curso de endoscopia digestiva pediátrica

SOBED DIGITALApós 6 meses da primeira exibição pelo programa Sobed em Casa, as aulas são retiradas da internet, gravadas em DVD e disponibilizadas para compra através de nosso site.Tenha você também em sua casa o nosso acervo digital !!!

Maiores informações e as programações completas podem ser obtidas em nosso site no link de cada programa www.sobed.org.br

Tema Central:

MESAS REDONDAS 1. Novas Tecnologias de Imagem2. Endometriose - envolvimento intestinal3. Aspectos endoscópicos / histológicos da Transição esôfago-gástrica 4. DRGE x Esôfago de Barrett5. Doença Inflamatória Intestinal - Diagnóstico segmento e tratamento 6. Pólipos colorretais7. Colonoscopia terapêutica (menos polipectomia)8. "Screening" do Carcinoma colorretal9. Colangiopancreatografia terapêutica em lesões benignas 10. Colangiopancreatografia terapêutica em lesões malignas11. Colangiopancreatografia de urgência12. Biologia molecular na Prática clínica13. Obesidade mórbida14. Cápsula endoscópica x enteroscopia 15. Ultrasonografia endoscópica16. Endoscopia Pediátrica17. Hemorragia digestiva alta varicosa18. Hemorragia digestiva alta não varicosa19. Hemorragia digestiva média20. Hemorragia digestiva baixa21. Neoplasia precoce do esôfago 22. Neoplasia precoce do estômago23. Neoplasia precoce do cólon 24. Impacto das novas tecnologias no Carcinoma colorretal precoce 25. Desinfecção em Endoscopia26. NOTES27. Lesões subepitelais do trato digestório 28. Enteroscopia e cápsulas

CONFERÊNCIAS 1. Impacto das novas tecnologias no diagnóstico precoce do Carcinoma do esôfago 2. Impacto das novas tecnologias no diagnóstico precoce do Carcinoma do estômago 3. Impacto das novas tecnologias no diagnóstico precoce do Carcinoma do cólon 4. Biologia molecular na prática clínica5. Limites das ressecções endoscópicas ( mucosectomias x dissecção da submucosa ) 6. Aplicação prática do estudo das "pitts " através dos vasos submucosos do cólon7. Esofagite eosinofílica 8. Cápsula endoscópica x enteroscopias 9. Tratamento endoscópico da Pancreatite crônica

OFICINAS DE APRENDIZAGEM1. Gastrostomia endoscópica2. Dilatação do trato gastrointestinal3. Polipectomias do Trato gastrointestinal inferior 4. Balão intragástrico - colocação e retirada 5. Próteses do Trato gastrointestinal 6. Hemorragia digestiva alta varicosa 7. Hemorragia digestiva alta não varicosa8. Mucosectomias9. Hemostasia em cólon 10. Técnicas em colonoscopia 11. Enteroscopia endoscpoica 12. Cromoscopia 13. Cápsula endoscópica14. Papilotomia e colocação de prótese

Neoplasias Precoces do Sistema Digestório

Acesse o nosso site:www.endoscopia2009.com.br

O prazo para envio de temas livres é 24 de julho de 2009. Veja o regulamento no site.TEMÁRIO

Erwin Santo (Israel)Hans Gerd (USA)Hironori Yamamoto (Japão)Irving Waxman (USA)Marc Giovanini (França)Shinji Tanaka (Japão)Thierry Ponchon (França)

Convidados Estrangeiros

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�7�5

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�1�0�0

�A�n� � �n�c�i�o� �R�e�v�i�s�t�a� �S�O�B�E�D� �5�-�1�2�-�2�0�0�8� �2�1�x�2�8

�q�u�a�r�t�a�-�f�e�i�r�a�,� �1�0� �d�e� �d�e�z�e�m�b�r�o� �d�e� �2�0�0�8� �0�9�:�0�5�:�0�9

24/10/2009 - Sábado 25/10/2009 - DomingoManhã e Tarde: CURSO INTERATIVO DA SOBED e HANDS ONManhã: TESTE SEUS CONHECIMENTOS

Manhã e Tarde: CURSO DA SOBED AO VIVO

PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS PRÉ-CONGRESSOS

Maiores informações, contate a Secretaria Executiva:

Edf. Eventus Empresarial - Rua Lucaia, 209 - Rio Vermelho - 41940-660 - Salvador - Bahia - Brasil.Tel.: (55) (71) 2104-3477 - Fax: (55) (71) 2104-3434E-mail: [email protected]

CATEGORIAS Até 31/03/09 De 01/04/09 De 01/08/09 NO

até 31/07/09 até 30/09/09 DO EVENTO

Sócios* da SOBED* e FBG* 450,00 600,00 700,00 800,00

Não-sócios 750,00 900,00 1.000,00 1.100,00

Estudantes de Graduação* 250,00 300,00 350,00 400,00

Residentes* 250,00 300,00 350,00 400,00

Curso Interativo em Endoscopia Digestiva 300,00 350,00 400,00 450,00

(GRATIS para os Sócios QUITES da SOBED)

Curso Teste seus Conhecimentos (para Sócios quites da SOBED) 100,00 150,00 200,00 250,00

Curso Teste seus Conhecimentos (Não Sócios) 200,00 300,00 400,00 500,00

Curso HANDS-ON (para Sócios quites da SOBED) 800,00 900,00 1.000,00 1.100,00

Curso HANDS-ON (Não Sócios) 1.100,00 1.200,00 1.300,00 1.400,00

Curso ao Vivo (para Sócios quites da SOBED) 200,00 220,00 240,00 260,00

Curso ao Vivo (Não Sócios) 300,00 320,00 340,00 360,00

LOCAL

Valores de Inscrição

Maiores informações, acesse o nosso site:www.endoscopia2009.com.br

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�A�n� � �n�c�i�o� �R�e�v�i�s�t�a� �S�O�B�E�D� �5�-�1�2�-�2�0�0�8� �2�1�x�2�8

�q�u�a�r�t�a�-�f�e�i�r�a�,� �1�0� �d�e� �d�e�z�e�m�b�r�o� �d�e� �2�0�0�8� �0�9�:�0�5�:�1�0

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Rede

SOBED

Rede SOBED

É um programa exibido gratuita­mente para os associados da SOBED quites com suas anuida­

des, no período de março à dezembro, na primeira quinta­feira de cada mês, no horário das 19 às 21:00 horas.

O associado quite entra em nosso site e faz seu cadastro, em seguida rece­be uma senha para poder acessar o pro­grama na primeira quinta­feira de cada

mês ou a qualquer momento pelo perío­do de 6 meses após a primeira exibição. O programa consta de aulas, mesas redondas e conferências sobre os mais diversos temas da Endoscopia Digestiva, onde o grande objetivo é a atualização e reciclagem de profissionais. O programa é credenciado pela CNA e conta pontos para revalidação do Título de Especialista ou Certificado de Atuação.

Maiores informações e as programações completas podem ser obtidas em nosso site no link de cada programa www.sobed.org.br

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

Comissões

Informes

O Termo de Consentimento Esclare­

cido refere­se ao documento

assinado pelo paciente, ou res­

ponsável, autori zando o médico e sua

respectiva equipe, uma vez e expres­

samente indicada, a realização de deter­

minado procedimento diagnóstico ou

terapêutico, após haver recebido informa­

ções indispensáveis para sua realização.

Tem como finalidade garantir a

autonomia da vontade do paciente, com

os pertinentes esclarecimentos, e

delimitar a responsabilidade do médico

que realiza os procedimentos, sem que

isto se constitua em verdadeiro “salvo

conduto”, eximindo­o de qualquer

responsabilidade futura.

Em outras palavras, reveste­se em

meio de prova que comprova a satisfação

de um dever profissional, qual seja, o

dever de informar, à luz do que preceitua

o disposto no artigo 15 da Lei Civil,

dentre outros ditames legais.

Deve, ainda, o termo de consenti­

mento esclarecido contemplar o que

preconiza o Código de Ética Médica no

seu artigo 46, que dispõe ser vedado ao

médico efetuar qualquer procedimento

médico sem o esclarecimento e o

consentimento prévio do paciente ou

seu responsável legal, salvo em iminência

de perigo de vida.

Em sentido análogo, tem­se o que

estabelece o comando inserto no artigo

56 do Código de Ética Médica.

Além disso, vale mencionar que é exi­

gido não só o consentimento puro e sim­

ples, mas o consentimen to esclarecido.

Entende­se como tal, o consenti­

mento obtido de um indivíduo capaz

civilmente e apto para entender e consi­

derar uma conduta medica, isenta de

coação, influência ou indução – uma verda­

deira e livre manifestação de vontade.

Não pode ser obtido através de uma

simples assinatura ou de uma leitura

apressada em textos minúsculos de

formulários a caminho das salas de

procedimento, por exemplo.

Mas, por meio de linguagem aces sível

ao seu nível de convencimento e

compreensão (princípio da informação

adequada, segundo Genival Veloso França).

Deve­se levar em conta, por isso, o

“homem médio” (de inteligência

mediana), para àquele que a informação

é capaz de ser entendida e que possa

satisfazer às expectativas de outros

pacientes nas mesmas condições sócio­

econômicas e culturais.

Não há necessidade que essas infor­

mações sejam tecnicamente detalhadas

e minuciosas.

Apenas que sejam corretas, compre­

ensíveis e legitimamente aproximadas

da realidade que se quer informar.

Se o paciente não pode falar por si

ou é incapaz de entender o ato que se

vai executar, estará o médico obrigado a

conseguir o consentimento de seus

respon sáveis legais (consentimento

substituto).

Para tanto, deve­se conhecer seu

representante legal, pois nem toda

espécie de parentesco qualifica um

indivíduo como tal.

A título de ilustração, o esclareci­

mento não pode ter um caráter

estritamente técnico em torno de

detalhes de uma enfermidade ou de um

procedimento.

A linguagem própria dos técnicos

deve ser traduzida para o leigo, sob pena

de se ter interpretações duvidosas e

imprecisas.

É correto informar ao doente, não só

os resultados normalmente esperados,

como também os riscos que determinada

intervenção pode trazer, sem, contudo,

descer a minúcias, a detalhes mais

Contribuindo para o Consentimento Livre e Esclarecido,pelo prisma ético e jurídico

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Comissões

Informes

excepcionais, a fim de não gerar desnecessários prejuízos à relação médico­paciente.

Resumidamente, os modelos pro­postos deveriam conter:

­ Identificação do paciente ou de seu responsável;

­ Nome do procedimento;­ Descrição Técnica (em termos lei­

gos e claros);­ Possíveis complicações e riscos;­ Complicações “pré, per e pós­

procedimento”;­ Descrição do procedimento anes­

tésico, se necessário; ­ Explicação quanto à possibilidade

de modificação de conduta durante o procedimento;

­ Declaração de que as explicações foram efetivamente entendidas;

­ Confirmação de autorização, com local e data da realização do procedimento;

­ Possibilidade de revogação do procedimento;

­ Assinatura de testemunhas, caso necessária.

Contudo, é necessário frisar que o Termo de Consentimento Esclarecido deve ser praticado sempre segundo as normas emanadas do Código de Ética Médica, sem que se converta num compromisso de resultados.

Registre­se ainda que o primeiro consentimento esclarecido (consenti­mento primário) não exclui a necessidade de consentimentos secundários.

Sempre que houver mudanças signi­ficativas e previsíveis nas condutas tera­pêuticas, deve­se obter o consentimento continuado (principio da temporalidade), porque ele foi dado em relação a

determinadas circunstâncias de tempo e de condições.

Por tais razões, certos termos de responsabilidade exigidos no momento da internação por alguns hospitais, onde o paciente ou seus familiares atestam anuência aos riscos dos procedimentos que venham a ser realizados durante sua permanência hospitalar, não tem nenhum valor ético ou legal, para muitos.

E se tal documento foi exigido como condição imposta para a internação, por exemplo, numa hora tão grave e desesperada, até que se prove o contrário, poder­se­á considerar coação.

Admite­se também que, em qualquer momento da relação profissional, o paciente tenha o direito de não mais consentir uma determinada prática ou conduta, mesmo já consentida por escrito, revogando assim a permissão outorgada (princípio da revogabilidade).

O consentimento não é um ato irretratável e permanente!

Por outro lado, há situações em que, mesmo existindo a permissão consciente, tácita ou expressa, não se justifica o ato permitido, pois a norma ética ou jurídica pode impor­se a essa vontade e a autori­zação não outorgaria esse consenti­mento, nos casos, a titulo de ilustração, em que se esteja diante de praticas não comprovadas cientificamente.

Nesses casos, quem legitima o ato é a sua indiscutível necessidade e não a discutida permissão (princípio da não­maleficência).

O mesmo se diga quando o paciente nega autorização diante de imperiosa e inadiável necessidade do ato médico salvador, frente a um iminente perigo de vida.

Diz o bom senso que, em situações dessa ordem, quando o tratamento é indispensável e o paciente se recusa a submetê­lo, estando seu próprio inte­resse em risco, deve o médico realizar, por meios moderados, aquilo que aconselha sua consciência e o que é melhor para o paciente (princípio da beneficência).

Quanto à legalidade do consen­timento, deverá ser considerado válido quando acompanhado de informações sobre a evolução do caso e os riscos normalmente previsíveis, em função da experiência habitual e dos dados expostos pela melhor literatura médica.

Existe a possibilidade de o médico pensar que, uma vez assinado o Termo, estaria isento de qualquer responsa­bilidade, muito embora este se constitua numa peça importante em sua defesa.

A este respeito, cumpre destacar que a existência do documento não o isenta de responder a uma ação judicial, mas certamente lhe servirá para compor o acervo probatório, que poderá ser manejado com sua respectiva defesa.

Não resta dúvida que o exercício da Medicina, nos dias de hoje, oferece maior risco de contestações e questionamentos.

É compreensível, nesse contexto, a preocupação do médico em defender­se, contudo, a melhor defesa é o exercício profissional realizado com conhecimento acurado e técnico; conduta respeitosa com aqueles que precisam de trata­mento; o que resultará numa boa relação médico­paciente peça fundamental na prática médica.

Contribuindo para o debate sobre este relevante tema, com a palavra os sobedianos!

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

Comissões

Informes

R ealizada em 22 a 24 de Agosto de 2008 em Chicago (EUA), contou com a participação de 12

Endoscopistas Brasileiros, assim como mais de 200 participantes de todo o mundo. Desde a primeira conferência realizada em Tókio (Japão) em 2006 e depois em Wiesbaden (Alemanha) em 2007, grandes progressos foram feitos e vários artigos científicos publicados com relação ao diagnóstico e tratamento das patologias do intes­tino delgado baseado neste novo método endoscópico. Foram três dias intensos de palestras e discussões sobre o método que trouxe uma nova abordagem para a investigação do intestino delgado chamado de “Continente Obscuro”.

Os objetivos principais da conferên­cia foram as apresentações dos últimos avanços diagnósticos e terapêuticos da técnica de duplo balão, através de aulas e exames ao vivo, bem como a aplicação deste novo método em pacientes com diferentes indicações e contextos, demonstrando e confirmando o potencial desta nova tecnologia.

De todas as regiões do Brasil, vários especialistas dos mais renomados hospi­tais prestigiaram a conferência, como nosso presidente Dr. Carlos A. Cappellanes: “O método de enteroscopia de duplo balão é um procedimento seguro e de longo alcance no intestino delgado onde é possível o diagnóstico, e, se necessário, imediata ação terapêutica” comenta.

Comitiva Brasileira na III Conferência Mundial de

Enteroscopia por Duplo Balão

Gustavo F. Moraes, Afonso Paredes, Álvaro Freire, Ricardo Sobreira, Eloá Morsoletto, Carlos Cappelanes, Adriana Vaz Sofathe, Livia Leite

Afonso Paredes, Carlos Cappellanes, , Álvaro Freire, Gustavo F. Moraes

Rogério Kuga, Fábio Hondo

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Comissões

Informes

• Hosp.dasClinicasdaFMUSP• UFMG–BeloHorizonte• HospitalUniversitárioJuizdeFora• SantaCasadeSãoPaulo• Hosp.SírioLibanês–SãoPaulo• Hosp.AlbertEinstein–SãoPaulo• Hosp.OswaldoCruz–SãoPaulo• Hosp.SantaCruz–SãoPaulo• Hosp.SãoLuiz–SãoPaulo• Hosp.Samaritano–SãoPaulo• Benef.PortuguesadeSãoPaulo• Hosp.NovedeJulho–SãoPaulo• Diag.dasAméricasSA.–SãoPaulo• Hosp.N.S.dasGraças–Curitiba• Hosp.SãoVicente–Curitiba• Hosp.MãedeDeus–PortoAlegre• SantaCasadePortoAlegre• CDB-SãoPaulo• HospitaldaRestauração-Recife• HospitalSãoMateus–Fortaleza• MileniumMedical–Manaus• HospitalSãoRafael–Salvador• Clin.Concon–Campinas• Hosp.Naval–RiodeJaneiro• Hosp.SãoVicentedePaulo– Rio de Janeiro• Biogastro-BeloHorizonte

cirúrgico e beneficiando os pacientes com uma técnica minimamente invasiva”.

Conforme o Dr. Rogério Kuga que tem se especializado na enteroscopia terapêutica a utilização vai além do intestino delgado “Logicamente, a maior indicação da enteroscopia pela técnica de duplo balão é o diagnóstico e terapêutica sobre as patologias do intestino delgado, no entanto, órgãos

cirurgicamente derivados, antes inaces­síveis à endoscopia convencional, são passíveis de investigação e trata mento por este método inovador.”

As atividades científicas para o desenvolvimento da técnica continuam constantes, e em Novembro de 2008 foi realizada a II Conferência Latino Americana de Duplo Balão em Santiago no Chile, com a participação de cerca de trezentos inscritos e onde a Dra Adriana Vaz Safatle­Ribeiro ministrou a aula de enteroscopia de duplo balão em pacientes com Hemorragia Digestiva Obscura.

Já para Dra. Adriana Vaz Safatle­Ribeiro, que foi moderadora da sessão de enteroscopia em pacientes com cirurgia prévia do trato gastrointestinal, “a conferência serviu para divulgar resultados alentadores para as diversas abordagens tanto diagnóstica quanto terapêutica; evitando­se assim, em muitos casos, a enteroscopia intra­operatória ou até mesmo o tratamento

Atualmente existem renomados serviços de enteroscopia de duplo balão no Brasil:

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Informática

Você deve estar se perguntando que raio de assunto é este numa revista de Endoscopia?!

Bom, eu explico: Além de Endos­copista, também sou fã das maravilhas tecnológicas da informática, e há muito tempo venho passeando pelos caminhos nem sempre fáceis dos blogs, livros e feiras de informática da vida. Acabei entendendo muita coisa e aplicando na profissão e na vida prática.

Como todos nós temos pouquíssimo tempo para ler alguma coisa, resolvi pinçar e fazer um apanhado, em lin­guagem mais fácil, das coisas interes­santes e que povoam alguns dos melhores sites da internet.

Alguma coisa certamente deverá interessá­lo caro leitor!

Nem sempre ter mais é melhor...Logo quando as câmeras digitais

começaram a aparecer no mercado o único parâmetro usado para compará­las era a quantidade de megapixels. Uma câmera de 3 Megapixels era melhor do que uma de 2 Megapixels que por sua vez era melhor do que uma de 1 Megapixel. Se você quisesse comprar uma boa câmera digital tudo o que tinha que fazer era entrar em uma loja e pedir a câmera com a maior quantidade de megapixels disponível. Este forma de determinar a qualidade de uma câmera

Tudo o que voce queria saber sobre megapixels(mas tinha medo de perguntar)

digital ficou impregnada na mente dos consumidores e tem sido alimentada pelos fabricantes até hoje.

A quantidade de megapixels era importante quando as câmeras tinham apenas 1, 2 ou 3 Megapixels. Havia uma grande diferença entre uma câmera de 1 Megapixel e outra de 3 Megapixels. Atualmente, no entanto, a maioria das câmeras digitais tem pelo menos 5 Megapixels e a resolução que os megapixels oferecem já é muito boa. Na medida em que a quantidade de megapixel aumentou sua importância na verdade diminuiu.

O Que é um Megapixel?A resolução de uma câmera digital,

que é a quantidade de informação e detalhes que uma câmera consegue capturar, é medida em megapixels. Um megapixel é composto de 2^30 (1.048.576) pixels. Este número parece “quebrado”, mas na verdade é “redondo” porque os sistemas digitais são baseados em números binários que utilizam o sistema de numeração de base 2 (ou seja, 0 e 1) e não base 10 (o sistema de numeração usado por nós humanos). Algumas pessoas arredondam 1 Mega­pixel para 1 milhão de pixels, o que está tecnicamente errado. Na verdade, alguns fabricantes mentem a respeito da verdadeira resolução de suas câmeras

digitais assumindo que 1 megapixels é 1 milhão de pixels e não 1.048.576 pixels.

Em imagens digitais, um pixel (abre­viação de Picture Element ou Elemento de Imagem) é a unidade básica de uma imagem. Os pixels também são usados para expressar a resolução de telas digitais e páginas impressas em impressoras digitais. Você pode pensar nos pixels como sendo um conjunto de pontos coloridos que são combinados para formar imagens em uma câmera digital, na tela do computador ou em uma página impressa.

Uma câmera digital captura a imagem com seu sensor e a grava internamente, na maioria das vezes em cartões de memória. Esta imagem é essencialmente constituída de pixels digitais. Os pixels são organizados em uma grade. Eles são contados na horizontal e vertical. Existem mais pixels na horizontal porque as imagens são mais largas do que altas. Por exemplo, uma imagem de 3 Megapixels é uma imagem de 2.048 x 1.536 pixels.

Portanto existem duas maneiras para você representar a resolução de uma imagem: ou a quantidade de pixels no esquema eixo horizontal e vertical (por exemplo, 2.048 x 1.536) ou a quantidade total de pixels da imagem (por exemplo, 3 Megapixels). Em resumo, a quantidade de megapixel de uma imagem é o número de pixels (“pontos coloridos”) que ela tem.

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Informática

Quanto mais megapixels uma câmera pode tratar, maior a quantidade de informação que ela grava. Teoricamente, quanto mais pixels uma câmera tem, maior a resolução da imagem e conse­qüentemente maior a qualidade e nitidez da imagem. É por isso que todo mundo acha que a quantidade de megapixels é tão importante. Mas como você verá mais adiante neste artigo, isso nem sempre é verdade.

Tamanho Impresso e ResoluçãoOs megapixels são importantes

porque quanto maior a quantidade de megapixels, maior a foto pode ser impressa com bons resultados.

A maioria das impressoras a jato de tinta pode imprimir boas imagens a 200 ou 300 ppi (pixels por polegada), o que é equivalente de 100 a 150 dpi (pontos por polegada). Existem mais pixels por polegada porque não há espaço entre eles. Em uma página impressa, no entanto, existe espaço entre dois pontos, portanto a quantidade de pontos por polegada é menor do que a quantidade

de pixels por polegada.Muitas câmeras digitais encon­

tradas no mercado hoje têm pelo menos 6 Megapixels. Isto sig ni fica que você pode chegar perto da resolução perfeita quando for imprimir uma fotografia no tamanho 20 cm x 25 cm a 300 ppi ou 150 dpi. A mesma foto de 6 Megapixels dará a você excelentes resultados quando for impressa maior do que 25 cm x 38 cm em 200 ppi ou 100 dpi.

Na maioria das vezes a resolução perfeita não é nem mesmo necessária porque a maioria das pessoas não consegue diferenciar uma imagem impressa em 4 Megapixels de outra em 6 Megapixels.

A maioria das fotografias é impressa em 9 x 12 cm ou 10 x 15 cm e a maioria das impressoras a jato de tinta pode aceitar papel com tamanho máximo de 21.5 cm x 28 cm. Portanto uma câmera de 6 Megapixels atenderá muito bem a maioria dos usuários de computador.

Se você quer apenas imprimir foto­grafias de até 10 x 15 cm, uma câmera de 3 Megapixels seria suficiente. Haverá vezes em que você poderá querer dar

um zoom em uma parte da fonte para imprimi­la. Neste caso você precisará de uma câmera com uma resolução maior para que quando você dar o zoom daquela área ela ainda ter resolução sufi­ciente para uma boa impressão.

Se você quer obter um detalhe de uma imagem, você precisa tirar a foto em uma resolução mais alta para poder cortar o detalhe da imagem (eu espero que você pegue a idéia lendo isto).

Além disso, tome cuidado porque você não precisa de uma grande quanti­dade de pixels para mostrar imagens em um monitor. A maioria dos monitores tem resolução de 1024 x 768 ou 1280 x 900. Como você pode ver da tabela acima, uma imagem de 3 Megapixels aparecerá boa na tela do monitor com essas resoluções. Portanto você não precisa de uma grande quanti dade de megapixels para colocar imagens na Internet ou em uma tela de computador.

Mais uma coisa que você deve se atentar. Quanto maior a resolução de uma imagem, maior o arquivo e mais espaço será ocupado no cartão de memória. A maioria das câmeras permite a você tirar fotos com qualidades diferentes. Os ajustes normalmente são baixo, médio ou alta qualidade. Algumas pessoas usam a menor qualidade para economizar espaço no cartão de memória. Acontece que depois elas descobrem que ao imprimir uma foto grande a mesma fica granulada e embaçada. Se você não sabe o tamanho que deseja imprimir suas fotos, é melhor comprar um cartão de memória com uma grande capacidade e tirar suas fotos em uma alta qualidade.

Megapixels, Uma Observação (ou, porque minha câmera barata ou meu celular não

tiram fotos boas?)Como comentamos anteriormente,

você poderia pensar que quanto maior a quantidade de megapixels melhor será

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Informática

a qualidade da imagem, mas há um problema. Todos os megapixels devem caber no sensor da câmera. Câmeras SLR (Single Lens Reflex, isto é, você vê através da lente da câmera) topo de linha normalmente têm sensores maiores do que as câmeras do tipo “Point and Shoot” ou “Aponte e Fotografe” que cabem no seu bolso.

Como os fabricantes de câmeras ainda acham que os consumidores compram câmeras levando em conside­ração a quantidade de mega pixels, eles continuam incluindo mais e mais megapixels para incentivar as vendas. Mas se o sensor é muito pequeno, os pixels precisam ser menores para que caibam no sensor. Pixels menores diminuem a quantidade de luz coletada por cada pixel

e resulta em mais ruído na imagem. O ruído é a presença de granulados de cores que não pertencem à fotografia. Portanto uma grande quantidade de megapixel em um sensor pequeno pode na verdade resultar na degradação da qualidade da foto, fazendo com que a imagem fique pior em vez de melhor.

Embora os megapixels sejam impor­tantes, é óbvio que outras coisas também contribuem para a qualidade das fotos. O tamanho e a qualidade do sensor e a qualidade das lentes fazem um grande diferença. Uma câmera com 8 Megapixels com um sensor grande e lentes de boa qualidade produzirá fotos de melhor quali­dade do que uma câmera de 8 Megapixels com um sensor pequeno e lentes baratas.

Portanto não julgue a qualidade

de uma câmera digital apenas pela quantidade de megapixels. Você deve também observar o sensor, lentes, quali­dade geral do equipamento, a interface, e os controles. Quando você estiver procurando por fotografia de boa qualidade, confira as fotos impressas por conta própria e/ou leia testes da câmera em publicações confiáveis.

Originalmente em http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1591

Informaçãoes do autor: Horus Antony Brasil,

Médico Endoscopista , Doutor em Clínica Cirúrgica pela FMUSP

Membro Titular da Sobed e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Capítulos

AlagoasPresidente Nilza Marques LuzVice Presidente Henrique MaltaTesoureiro Laercio Ribeiro2 Tesoureiro Secretario Herbeth Toledo2 SecretarioEndereço R. dos Coqueiros, 17 - Cind. Jardim do Horto -

CEP 57.052-156 - Gruta de Lourdes - Maceió - AL

Fone (81) 3338-2431E-mail [email protected]

AmazonasPresidente Lourenço Candido NevesVice Presidente Victor Mussa DibTesoureiro Deborah Nadir Ferreira2 Tesoureiro Edilson Sarkis GonçalvesSecretario Marcelo Tapajós Araujo2 Secretario Agostinho Paiva MasulloEndereço Av. Djalma Batista, 1661 - 2 andar sl. 206 / 207

Ed. Millenium Center - Torre Medical CEP 69050-010 - Manaus - AM

Fone (92) 3659-3762E-mail [email protected]

BahiaPresidente Maria Cristina Barros MartinsVice Presidente Livia Maria Cunha LeiteTesoureiro Durval Gonçalves Rosa Neto2 Tesoureiro Luciana Rodrigues Leal Da SilvaSecretário Marcia Sacramento De Araujo Felipe2 Secretario Sylon Ribeiro De Britto JuniorEndereço Rua Atino Serbeto de Barros, 241

CEP 41825-010 - Salvador - BAFone (71) 3350-6117E-mail [email protected]

CearáPresidente Ricardo Rangel De Paula PessoaVice Presidente Tesoureiro Adriano Cesar Costa Cunha2 Tesoureiro Secretário Francisco Paulo Ponte Prado Junior2 Secretario Endereço R. Cel. Alves Teixeira, 1578 - Joaquim Távora

CEP 60130-001 - Fortaleza - CEFone (85) 3261-8085E-mail [email protected]

Distrito FederalPresidente Aloisio Fernando Soares Vice Presidente Sussumo HirakoTesoureiro Calixto Abrão Neto2 Tesoureiro Marcio Velloso FontesSecretario Cícero Henriques Dantas Neto2 Secretario Francisco Machado Da Silva2 Tesoureiro Luis Fernando CamposEndereço SHLS 716, Bloco L - Centro Clinico Sul - Torre I

sls.408 e 410 - CEP 70390-700 - Brasilia - DFFone (61) 3345-7225E-mail [email protected]

Espírito SantoPresidente José Joaquim De Almeida FigueiredoVice Presidente Bruno De Souza RibeiroTesoureiro Esteban Sadovsky2o Tesoureiro Luis Fernando CamposSecretario Aureo Paulielo

2 Secretario Aderbal PagungEndereço Rua Francisco Rubim, 395

CEP 29050-680 - Vitória - ESFone (27) 3324-1333E-mail [email protected]

GoiásPresidente José Cristiano Ferreira ResplandeVice Presidente Marcus Vinicius Silva NeyTesoureiro Vágner José Ferreira2 Tesoureiro Rennel PiresSecretário Marcelo Barbosa Silva2 Secretario Fernando Henrique PortoEndereço Av. Mutirão, 2653 - Setor Marista

CEP 74115-914 - Goiânia - GoFone (62) 3285-6111E-Mail [email protected]

MaranhãoPresidente Djalma Dos Santos Vice Presidente Nailton J. F. LyraTesoureiro Elian O. Barros2 Tesoureiro Joaquim C. Lobato FilhoSecretário Selma Santos Maluf2 Secretario Milko A. De OliveiraEndereço R. Jornalista Miecio Jorge, 4 - Edf. Carrara sls.

208 / 209 - CEP 65075-440 - São Luis - MAFone (98) 3235-1575E-mail [email protected]

Mato GrossoPresidente Ubirajarbas Miranda VinagresVice Presidente Leo Gilson PerriTesoureiro Roberto Carlos Fraife Barreto2 Tesoureiro Elton Hugo Maia TeixeiraSecretario José Sebasttião Metelo2 Secretario José Carlos ComarEndereço Pça do Seminário, 141 - Centro - Gastrocentro

CEP 78000-000 - Cuiabá - MTFone (65) 3321-5318E-mail [email protected]

Mato Grosso do SulPresidente Carlos Marcelo Dotti SilvaVice-Presidente Tesoureiro Marcelo Curi2 Tesoureiro Secretário Rogerio Nascimento Martins2 Secretario Endereço R. Pedro Celestino,2297 - CEP 79002-372 -

Campo Grande - MSFone (67) 3042-4002E-mail [email protected]

Minas GeraisPresidente Luiz Claudio Miranda Da RochaVice Presidente Paulo Fernando Souto BittencourtTesoureiro José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho2 Tesoureiro Paulo Fernando Souto BittencourtSecretário Atanagildo Cortes Junior2 Secretario Adriana Athayde Lima StehlingEndereço Av. João Pinheiro, 161 - CEP 30130-180 - Belo

Horizonte - MGFone (31) 3247-1647E-mail [email protected]

ParáPresidente Abel LoureiroVice Presidente

Secretario Edmundo Veloso2 Tesoureiro Tesoureiro Marcos Moreno Domingues2 Secretario Endereço Tv. Dom Romualda De Seixas, 1812

CEP 66055-200 - Belém - PAFone (91) 3223-0214E-mail [email protected]

ParaíbaPresidente Eduardo Henrique Da Franca PereiraVice Presidente Fábio Da Silva DelgadoTesoureiro Francisco Sales Pinto2 Tesoureiro Fabio Kennedy Almeida TrigueiroSecretario Carlos Antonio Melo FeitosaEndereço Av. Camilo de Holanda, 280 - CEP 58013-360 -

João Pessoa - PBFone (83) 3222-6769E-mail [email protected]

ParanáPresidente Luis Fernando TullioVice Presidente Sandra TeixeiraTesoureiro 2 Tesoureiro Julio César Souza LoboSecretario Maria Cristina Sartor2 Secretario Endereço Rua Candido Xavier, 575 - CEP 80240-280 -

Curitiba - PRFone (41) 3342-3282E-mail [email protected]

PernambucoPresidente Josemberg Marins CamposVice Presidente Tesoureiro Mario Brito Ferreira2 Tesoureiro Secretario Eduardo Carvalho Gonçalves De Azevedo2 Secretario Endereço Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 2063

CEP 52050-020 - Recife - PEFone (81) 3441-4460E-mail [email protected] / mariobritoferreira@terra.

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PiauíPresidente Wilson Ferreira Almino de Lima Vice - Presidente Carlos Dimas de Carvalho SousaTesoureiro Antonio Moreira Mendes Filho2 Tesoureiro Teresinha Quirino V. de AssunçãoSecretario Conceição de Maria Sá e Rego Vasconcelos2 Secretario Adelmar Neiva Endereço Rua Olavo Bilac, 2490 - CEP 64001-280 -

Teresina - PIFone (86) 3221-4824E-mail [email protected]

Rio de JaneiroPresidente José Narciso De Carvalho NetoVice - Presidente Edson Jurado Da SilvaTesoureiro Francisco José Medina Pereira Caldas2 Tesoureiro José Carlos Cortes BarrosoSecretario Marta De Fátima S. Pereira2 Secretario Afonso Celso da Silva Paredes Endereço Rua da Lapa, 120 - sala 309 - CEP 20021-180

- Rio de Janeiro - RJFone (21) 2507-1243E-mail [email protected]

SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Capítulos

Rio Grande do NortePresidente Licia Villas-Bôas MouraVice Presidente Tesoureiro Verônica De Souza Vale2 Tesoureiro Secretario Conceição De Maria Lins Da C. Marinho2 Secretario Endereço Rua Maria Auxiliadora, 804 - Tirol

CEP 59014-500 - Natal - RNFone (84) 3211-1313 E-mail [email protected]

Rio Grande do SulPresidente Julio Carlos Pereira LimaVice - Presidente Carlos KupskiTesoureiro Cesar Vivian Lopes 2 Tesoureiro Secretario Carlos Eduardo Oliveira Dos Santos2 Secretario Endereço Av. Ipiranga, 5311 - sala 207 - CEP 90610-001

- Porto Alegre - RSFone (51) 3352-4951E-mail [email protected]

Santa CatarinaPresidente Silvana D’agostinVice - Presidente Ligia Rocha De LucaTesoureiro Cintia Zimmermann De Meireles2 Tesoureiro Lix Alfredo Reis De OliveiraSecretario 2 Secretario Endereço Rodovia SC 401 - Km 04 3854

CEP 88032-005 - Florianopolis - SCFone (48) 3231-0324E-mail [email protected]

São PauloPresidente José Celso ArdenghVice Presidente Adriana Vaz Safatle RibeiroTesoureiro Thiago Festa Secchi2 Tesoureiro Secretario Luiza Maria Filomena Romanello2 Secretario Endereço Rua Itapeva, 202 - sala 98 - CEP 01332-000 -

São Paulo - SPFone (11) 3288-6883E-mail [email protected]

SergipePresidente Jilvan Pinto MonteiroVice Presidente Rogério Dos Santos RodriguesTesoureiro Miiraldo Nascimento Da Silva Filho2 Tesoureiro Secretario 2 Secretario Endereço Rua Guilhermino Rezende, 426 - Bairro São

José - CEP 49020-270 - Aracaju - SEFone (79) 9979-8032E-mail [email protected]

TocantinsPresidente Jorge Mattos ZeveVice Presidente Tesoureiro Maria Augusta De Oliveira Matos2 Tesoureiro Secretario José Augusto Menezes Freitas De Campos2 Secretario Endereço Quadra 401 Sul cj. 01 Lote 1 - Av. Teotonio

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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008

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Crônica

Era uma cidade do interior, mas já era a segunda maior do estado. Um grupo de médicos jovens ligados a

gastroenterologia e recém chegados de grandes centros de treinamento, decidiu fazer uma grande jornada gastroenterológica. A industria farmacêutica apoiou até com um convidado estrangeiro. Tempo de vacas gordas.

Nascia a I Jornada Interiorana do Aparelho Digestivo.

Na abertura, após a cerimônia oficial, haveria grupo folclórico e decidiu­se intercalar um personagem da região conhecido como Antenor, o Rei da Oratória e do Elogio. Ex­feirante da cidade ficou famoso devido a sua habilidade com as palavras e sua impostação de voz de político de interior. Ganhava a vida fazendo discursos em velórios, inaugurações, eventos políticos e similares. Dizia­se que até o defunto se emocionava com o peso de suas palavras de elogio.

­ O senhor não morreu, coronel...!! ­ bradava com a voz entrecortada gesticulando e apontando para o falecido – O senhor está vivíssimo no coração de todos nós..! – gritava dando socos no peito. Era um ator nato.

Antenor faria uma saudação” de sua própria autoria, feita especialmente para a ocasião.Tudo acertado, Antenor resolveu então se superar, e decidiu, por conta própria, usar termos médicos em sua fala, para se adequar a natureza do evento. Procurou um amigo que vendia livros usados e descobriu vários volumes de medicina, alguns de edições recentes. Passou uma semana em imersão entre os compêndios, a buscar palavras que se encaixassem no seu discurso. Homem pouco letrado ficou a deriva do significado de tantos nomes estrambóticos. Terminados

LUIZ PAULO REIS GALVÃO

Antenor, o Rei da oratória e do elogiocultura, porém com grande dilatação bilio­pancreática, e acima de tudo um sigmoideano de coração. O Sr. Presidente é o médico mais paquidérmico da cidade. Ou seja, um homem de paz. Sua protuberância mentoniana se sobressai no occipital onde trabalha, sempre com imunidade para com o próximo, e pronto para colaborar com os flatos dos amigos e dos inimigos também. Nunca o vi fazer discriminação extrínseca com ninguém. Um médico de visão esplênica e de muita claritromicina.

Por fim e principalmente quero saldar o convidado estrangeiro que toma acento junto ao prefeito. Benvindo Dr. Helicobacter Pilory à nossa humilde cidade. Não falo a sua língua, mas o senhor vai me entender através da transudação espontânea. Apesar das poucas letras sei da importância glandular da dinastia dos Pylori em seu país. Quem haverá de negar a grandeza dos seus ancestrais amebianos nas figuras de um Charles W. Pylori, de um Ludwig van Pylori ou mesmo a eterna displasia de Catarina Pylori, a Grande ? Sua importância na gastroenterologia mundial é inoxidável e enantemática, haja vista a citação do seu nome em todos os compêndios que consultei.

Pra terminar me congratulo com essa platéia magnificamente encefálica, dizendo que a minha comissura emocional se abre nesse momento. Agradeço a todos e quero confessar de publico que nessa altura da vida me sinto uma pessoa feliz, realizada, porque sou um homem que veio do nada, que começou do zero mesmo, e hoje continua sem ter pôrra nenhuma... Obrigado”

Preocupado com repercussão nega tiva o presidente consultou alguns amigos da platéia e relaxou.

­ Há tempos que não nos diver­tíamos tanto....

os discursos oficiais o apresentador anunciou:

­ Convidamos ao palco um personagem da terra que fará saudação. Com vocês, Antenor, o Rei da Oratória e do Elogio..! O poeta sacou o discurso do bolso e começou.

“­ É com a alma supurando e o coração dissecado que venho saudar essa belíssima platéia de psicóticos. Tenho que ser forte pra não deixar que a emoção contamine a minha exoftalmia. Sem mais co­morbidades quero saudar os ilustres professores convidados, aos quais desejo uma boa vicariância em nossa cidade. Gostaria de homenagear um grande homem presente nessa mesa ilustre, que é nosso querido prefeito. Um homem hiperplásico, honesto e adenomatoso. Um individuo criativo, cheio de metástases na cabeça, haja vista a construção do Parque Etiológico da Beira­rio. Um belo logradouro hiperbárico, com seus derrames pleurais límpidos onde os pássaros vem matar a sede no final das tardes.Nas manhãs centenas de pessoas se exercitam numa diapedese contínua pelas alamedas hepáticas aproveitando a sombra da arvore biliar. Vejo também aqui na mesa, S.Exa. o secretário da saúde, um homem firme, erosivo e edemaciado por todos nós. Um cidadão que apesar de político tem um elevado grau de acidez ao trabalho, cumprindo sempre os seus horários de forma miccional e sigmoideana. Sabemos que V. Exa.sempre foi avesso a defecografias, anastomoses e outras práticas abusivas. Certa feita fui atacado por um peixe Piranha e quase perco a minha instrumentalização viril não fosse a atuação actínica do doutor secretário, que tomou medidas neoplásicas e competentes para me tratar.

Quero agradecer ao presidente dessa jornada tão jejunal pelo honroso convite a esse humilde menestrel de pouca