revista screshy nº 01

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Edição deste mês traz: Papai Noel já não é mais o mesmo, Fotos da Parada de Natal,Conheça o Projeto Bom de Bola, Bom na Escola,Quem foi Edgard Cavalheiro, De Pinhal a Matchu-Pitchu e muito mais, confira agora!!!

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Galeraaa!!!

Não da para começar sem antes agradecer a todos pela imensa repercussão da edição de lançamento, foram muitos os e-mails, mensagens e até tapinhas nas costas daqueles que não acreditavam que poderíamos ter a revista...gente obrigado de coração!!!

Para a segunda edição nos pegamos no pé (ainda bem que não foi no saco né?!) do bom velhinho, será que o real sentido do Natal ainda é lembrado???, lei, reflita e participe deixa a sua opinião sobre isso, alias falando em opinião, o que você acha de fazer uma viagem do interior de São Paulo, aqui mesmo de Espirito Santo do Pinhal até Machu Picchu lá no Peru?? Legal né, agora imagine se essa viagem acontecer em cima de uma moto? Pois é nos acompanhamos esta aventura sobre rodas de três amigos e contamos tudo aqui nesta edição.

Falamos também de projetos sociais, você vai conhecer o Bom de Bola, Bom de Escola, projeto fantástico que acontece por aqui, invadimos os bastidores do terceiro filme da sequencia O Hobbit, claro, você também vai conhecer várias outras seções da revista, afinal este é apenas o primeiro número de edição normal, falamos de saúde, entretenimento, de comportamento e mais um monte de assuntos, sempre dando oportunidade para que você participe através das nossas redes sociais.

Bom nossa caminhada começa por aqui, esperamos que você possa aproveitar ao máximo, que posso como já disse, participar, expor sua opinião sobre as matérias e até mesmo sobre a revista, afinal, sua opinião é muito importante para nossa existência.

Um grande AbraçoXandy Aurieme – Diretor Geral

Expediente:

REVISTA SCRESHY DIGITALContato: [email protected]

DIREÇÃO GERAL: Alexandre Antonio AuriemeEDITOR CHEFE: Xandy Aurieme / Mayte SilvaARTE E DIAGRAMAÇÃO: Xandy Aurieme

Screshy Digital é uma publicação digital da Screshy dirigida aos seus leitores e distribuída gratuitamente pela Internet. Os artigos assina-dos são de inteira responsabilidade dos seus autores .

Agradecimentos Especiais:

Luiz Antonio Jordão LoboKleber Scalese Junior

06 - Fala Galera(mensagens do povão)

08 - Aconteceu(Parada de Natal em E.S.Pinhal)

10 - Mundo Curioso(As curiosidades mundo afora)

16 - Social(Pojeto Bom de Bola,Bom de Escola)

17 - História(Quem é Edgard Cavalheiro)

19 - Religião(Santa Luzia)

22 - Aventura(Uma aventura sobre rodas)

36 - Capa(Papai Noel já não é mais o mesmo)

40 - Politikando(Porque afinal Aécio perdeu em Minas)

43 - Comportamento(A primeira briga de torcidas do Mundo)

44 - Entretê(O Hobbit, Game Watch Dogs)

52 - Saúde(Sabe o que é a Chicungunha?)

54 - Remake(A Balada Jingle Bells - 2004)

56 - Retrô(Lembra da Gina??)

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Abrimos um canal para que você, leitor, possa fa-lar conosco, fazer seu comentário, sua observação elogio ou até mesmo sua critica, mais atenção, se a sua mensagem não aparecer aqui não se preocupe, mesmo assim ela será respondida.

BATENDO UM PAPO

Primeiramente agradeço ao Screshy por ter retratado tantos eventos e festas que marcaram minha adolescência, vocês foram muito importantes nesta época, parabéns pela revista.

Marco Antonio, E.S.Pinhal/SP

Parabens pela revista, pela idéia, gostei muito.Adriana, São Paulo/SP

Moçadinha da Screshy, faltou algumas baladas ai tenho certeza mais esta muito legal este trabalho, sucesso para todos e se puderem publiquem mais baladas...abraço!Fernando Pereira, São João da Boa Vista/SP

QUER DEIXAR SUA MENSAGEM TAMBÉM?!Mande para: [email protected]

COMENTE TAMBEM CURTINDO:www.facebook.com/revistascreshy

OPS!! FALTOU UM

Na edição especial de lançamento quando publicamos as fotos das pessoas que passaram pelo screshy na época do site, uma falha na edição deixou esse amigo ai de fora, pedimos desculpas e aproveitamos para dizer que, esse é o THIAGO DA SILVA que teve uma participação muito importante na vida do screshy....valeu Thiagão!!

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EVENTOS

...no último dia 05/12 em Espírito Santo do Pinhal/SP, a Parada de Natal, realizada pela As-sociação Comercial , as Escolas Genesis, Meu Caminho COC e o Colégio Objetivo, envol-vendo as crianças fantasiadas de papais e mamães Noel, alem de duendes, soldadinho de chumbo e as princesas da Disney. O evento atraiu um grande público e apesar de utilizar as principais ruas da cidade praticamente não contou com o apoio da Prefeitura, segundo informações apuradas.Mesmo assim foi um sucesso e a população já espera o próximo ano, alem das escolas e da Associação Comercial, o evento contou com a participação da Rede Pública de Educação, Sarau Encontro das Artes, Trupeçar, Joy Travel, Cia Viva Arte, Academia Sport Life, os tri-ciclos da MZe Motos , Unipinhal e a Fanfarra Romildo Miranda.

Livia Mel (Colégio Objetivo)

Manu (Meu Caminho Coc

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Fotos: Mayte Silva

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CURIOSIDADES

Um olhar sobre as curiosidades mundo afora!!

Um homem filmou o paraíso por 7 dias e registrou imagens de tirar o fôlego.

Terje Sorgjerd é um fotógrafo norueguês apaixonado por paisagens. Seu trabalho se resume em registrar imagens fascinantes dos lugares mais lindos da Terra.

Ao conhecer seu trabalho o que mais me chamou atenção foi o vídeo com título de “The Mountain” (“A Montanha”). São ima-gens impressionantes feitas no topo da montanha mais alta da Espanha, El Teide, a mais de 3.700 metros de altura.

Como o próprio Terje diz na descrição do vídeo, o observatório no topo dessa monta-nha é considerado um dos melhores luga-res do mundo para ver estrelas e isso era justamente o que ele queria. Flagrar mo-mentos de tirar o fôlego da Via Láctea.Assista aqui: http://vimeo.com/22439234

Imagens extraídas do vídeo

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Ninguem quer morar nesta casa !!

A cidade de Braunau, que pos-sui 16 mil habitantes, não sabe o que fazer com o imóvel de 900 m² e que custa R$ 170 mil anuais. Desalugada há 3 anos, a casa já teve várias destina-ções sugeridas, mas ninguém se interessa pelo local.

Se não fosse por um detalhe, a casa com mais de 500 anos de idade, localizada na cidade de Braunau, na Áustria, seria uma residência como outra qualquer. Conservado, o edifício de três andares no estilo renascentista está situado em frente a uma das principais praças da cidade austríaca e chama atenção por sua beleza arquitetônica. Porém, o prédio está desocupado há mais de três anos e não há interessados em alugá-lo. O motivo? É que ninguém menos que Adolf Hitler nasceu no local. O futuro ditador nazista morou na casa por pou-co tempo, apenas até os três anos de idade, porém a residência ficou marcada para sempre.

Mulher dorme por cinco anos ao lado do corpo de mãe morta

Uma mulher da cidade de Munique (Ale-manha) dormiu por cinco anos ao lado do corpo sem vida de sua mãe. As Informa-ções são do site Metro. O cadáver de 83 anos ficou sobre a cama da filha até en-trar em processo de mumificação.A ausência da mulher morta em seu bair-ro causou desconfiança entre os vizinhos. Depois de não permitir a entrada de as-sistentes sociais em sua casa e também por não atender a demais chamadas, a filha da vítima começou a ser monitorada pela polícia.Os bombeiros foram então acionados e, no momento da inspeção, o corpo foi encontrado sobre a cama da filha de 55 anos. As autoridades encaminharam a mulher viva para um instituto que deverá

aplicar testes psiquiátricos. Ao ser ouvi-da, a filha admitiu que sua mãe tinha mor-rido ainda em 2009.

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por Mayte Silva

Um aspecto muito importante de filmes de terror é o modo como a equipe responsável por sua gravação con-segue construir um clima pesado, sombrio e assustador com base apenas nos locais de filmagem escolhidos. Todos se lembram do hotel do filme The Shining (O Iluminado), certo? Ou até mesmo da floresta sinistra e macabra de The Blair Witch Project (A Bruxa de Blair). Certo… Aí vão alguns fatos que irão desconstruir – para o bem ou para o mau -, os seus medos sobre alguns desses lugares.

5 – A casa na fazenda usada no filme The Texas Chainsaw Massacre (O Massacre da Serra Elétri-ca) é agora um restaurante de família.

Enquanto Leatherface se torna a figura mais notável do filme, a real estrela é, senão, a família canibal insana que vive nesta casa. É natural pensar que o interior da casa foi construído em um estúdio; afinal, uma coisa tão macabra e grotesca nunca poderia ter sido construída ou habitada por seres humanos “normais”, certo? Bem… NÃO!

Ainda hoje a casa conserva algumas mobílias vistas no filme.

Houve uma melhora significativa no cardápio desde então.

O interessante, e óbvio, é que hoje a casa se tornou um local de visitação motivado pela fama do filme. Outra curiosidade é que ela foi desmontada em alguns pedaços e movida, em 1990, do local onde foi construída, em La Frontera na cidade de Round Rock, cenário das gravações deste clássico, para Kingsland, sua atual localidade. Vo-cês podem conferir no Facebook a página do negócio que agora funciona na casa:https://www.facebook.com/GrandCentralCafe

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4 – A casa de Michael Myers no filme Halloween se tornou o consultório de um quiropraxista.

Visto que Michael Myers tem a vanta-gem de ser um morto-vivo mercenário, ou um pesadelo vivo em forma de Serial-Killer, ele depende de uma atmosfera um tanto especial comparado aos seus irmãos de filme de terror. É provavelmente por isso que sua casa seja um aspecto tão peculiar nas séries das quais protagonizou.

Foi onde The Shape cometeu, ainda garoto, o seu primeiro crime, as-sassinando sua irmã mais velha e se propondo a retornar, 15 anos de-pois, para assassinar mais adolescentes. Novamente, a impressão que fica é a de que a casa tenha sido especificamente construída para isto. Talvez, caso não tenha sido feita com o propósito da gravação do filme, fora escolhida por alguma história especial ou que, justamente agora, tenha adquirido um caráter “sombrio”. Na mente dos fãs, talvez…Reflita: a sala onde Michael Myers esfaqueou a irmã até a morte atual-mente é ocupada por pessoas com dor lombar, sentadas e lendo uma revista qualquer. A casa se localiza na Mission Street, Sul de Pasadena, California.

3- O campo Crystal Lake de Friday the 13th’s (Sexta-Feira 13) é um acampamento de jovens escoteiros

O campo está localizado nas colinas a noroeste de New Jersey. Foi aberto em 1927 e funciona até os dias atuais, sendo o mais antigo campo para jovens escoteiros de New Jersey. Hoje carrega o nome de “No-Be-Bo-S-co” (amedrontador, não?!), iniciais de “NOrth BErgen BOy SCOuts”. Eles até possuem um site com detalhes acerca do acampamento.

No atual campo Crystal Lake você está mais propenso a ficar bêbado, colocar uma mascada de hóquei e ser linchado pelos amigos pela brin-cadeira sem graça do que ser perseguido por qualquer assassino onipre-sente. Existem as chances de grupos de fãs adentrarem ao campo para tentar reencenar violentas e inapropriadas cenas do filme durante excur-sões. E isso já aconteceu…

É por conta disso que os responsáveis pelo campo pedem no site que os fãs hardcore e nonsense do filme, que pretendam regravar tais cenas, fi-quem longe! É possível conferir em um manual de instruções(em inglês) algumas dicas para o comportamento do visitante no local.

http://www.nobebosco.org/tour/tour-event/tickets

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2- O Hotel Overlook do Filme The Shining (O Ilumina-do) foi utilizado como cenário de um filme natalino.

O real vilão do filme produzindo por Stanley Kubrick não é o Jack Nicholson sozinho, mas sim o hotel e todo o con-texto que se revela, fazendo com que sua insanidade venha à tona. Foi a partir desta concepção que Kubrick traba-lhou no hotel a fim de construí-lo como um personagem nele mesmo, dando a impressão que a própria construção está em constante conflito com os seus ocupantes.

O Timberline Lodge, usado como cenário exterior do Hotel Overlook.

O cenário que representa o interior do hotel nas grava-ções foi construído em estúdio, porém, a estrutura que usaram para a construção das cenas externas, o Timber-line Lodge, deu corpo ao famigerado Overlook Hotel no filme. Arriscamo-nos a pensar então que, provavelmente, o Timberline Lodge tenha um passado assombrado e vio-lento que tenha feito jus o seu uso neste grande sucesso dos cinemas… Talvez. Mas é importante mencionar que um filme natalino foi rodado por lá!

Trata-se de um filme que conta a história de um punhado de gente apreciando, cantando e dançando ao som de diversas canções natalinas. Jingle Bells / Snowtime Serenade, o filme alegre e despretensioso filmado no mesmo local em que foram gravadas cenas do grande sucesso de Kubrick, foi dirigido por Reginald Le Borg. Há ainda uma teoria que parece indicar que o filme Jingle Bells retrata as pessoas que atormentam Jack Nichol-son em O Iluminado… Talvez em um próximo post entraremos em detalhes.

E agora, um pouco de humor!!

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1 – A floresta onde foi gravado o filme The Blair Witch‘s (A Bru-xa de Blair) estava cheia de famílias.

Este filme é uma bela prova de que o terror produzido em filmes depende não de monstros, mas sim de um enredo e montagem bem construídos. No filme, você nunca vê além do que precisa para ficar ATERRORIZADO! Caso isso acontecesse, você veria que, na verdade, a floresta estava habitada por FAMÍLIAS!

O filme conta uma história bem simples: em outubro de 1994, três estudantes se propõem a adentrar na floresta de Burkitts-ville, Maryland, Estados Unidos, para filmar um documentário sobre a lenda de uma bruxa. A história que contavam na épo-ca do seu lançamento, em 1999, era a de que realmente esses 3 estudantes haviam desaparecido naquela floresta, e que o filme havia sido feito a partir de gravações encontradas 1 ano depois do suposto desaparecimento. Os modos de filmagem e produção – que tiveram um valor infinitamente menor do que os lucros – geraram uma arrecadação superior a US$ 107 milhões em sua terceira semana de exibição.

A maior parte do filme foi gravado no Seneca Creek State Park, em Montgomery County, estado de Maryland, Estados Unidos. De acordo com o site do parque, é possível praticar uma série de atividades, incluindo a pesca, canoagem, passeios a cavalo, trilhas e excursões.

Ou seja, a maioria das falas “estamos completamente perdidos” ditos desesperadamente pelos sujeitos no filme tiveram como plateia, provavelmente, famílias americanas felizes, que estavam por lá andando de bicicleta ou pescando. Agora imagine você, de férias, em um parque, vendo um bando de infelizes com seus 20 e poucos anos correndo e gritando com uma câmera na mão que mal sabiam usar…

É isso! Nada no filme é real, e as “vítimas” eram apenas atores o tempo todo atuando e fingindo medo em circunstâncias que estavam longe de ser tão terríveis quanto pareciam.

fontes:Cracked/ Pipoqueiro.com.brLiveStar Filmes

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SOCIAL

Sabe aquele conselho que todo craque tem que, para se tornar um gran-de jogador ,tem que estudar e muito?? Pois, por aqui em Espírito Santo do Pinhal/SP, desde o ano de 2010 isso deixou de ser só um conselho para se tornar uma regra fundamental para crianças carentes que que-rem jogar futebol.O projeto Bom de Bola, Bom de escola vem chamando a atenção de muita gente, principalmente daqueles que adoram o futebol e o fut-sal, também não era para menos, o criador desse projeto é Kleber Scalese Junior, ou Juninho Scalese que atuou nas principais equipes do Fut Sal Pinhalense e em diversas outras por ai afora, claro já conquistou muitos títulos, recentemente faturou a sua 9ª Copa EPTV defendendo a equipe de Andradas.O projeto foi mantido no São Caetano, um espaço para a pratica do Fu-tebol Society existente na cidade, porem segundo conta Juninho Scalese neste ano ele conseguiu patrocinadores o que possibilitou que o Bom de Bola, Bom de Escola chegasse aos bairros de Espirito Santo do Pinhal/SP. O primeiro núcleo foi instalado no bairro Hélio Vergueiro Leite e hoje em dia já conta com mais de 100 alunos.Cada aluno recebe um kit de uniforme, lanche após os treinos e ainda prêmios e viagens, recentemente os pequenos craques do projeto assis-tiram à um jogo da Ponte Preta em Campinas, “a alegria no rosto des-tas crianças só motiva a continuar lutando por elas...” conta Juninho. A regra básica para estar matriculado no projeto é simples, a criança tem que estar estudando, além disso o próprio Juninho Scalese faz um acom-panhamento das notas, frequência e até o compartamento...só ganha os uniformes quem apresentar melhoras na escola.Nos últimos dias um segundo núcleo foi aberto, o próprio Juninho mi-nistra as aulas neste núcleo que acontece no Poliesportivo da Vila São Pedro, a idade das crianças é de 7 a 17 anos, a proposta é que ainda mais crianças possam aderir a este projeto e que novos núcleos sejam criados pois além do incentivo à pratica de esportes também é uma porta muito boa ao combate às drogas, o próprio Juninho afirma que já tem resulta-dos expressivos.É isso ai desejamos a você Juninho Scalese muito sucesso e que este pro-jeto possa crescer cada vez mais, parabéns a você e também a Unifeob e a Tuga que patrocinam esta atitude digna, também ao Prefeito Zecabe-ne, Garrafão e o Dep.de Esportes que apoiam cedendo espaço.

“Muitas crianças carentes me procuravam, é tambem uma porta muito boa ao combate as drogas, tenho resultados expressivos”.

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HISTÓRIA

Você sabe quem foiEdgard Cavalheiro??Edgar Cavalheiro nasceu no dia 06 de Julho de 1911, na Fazenda S.Pedro, em Espírito Santo do Pinhal, es-tado de São Paulo. Seus pais eram de origem italiana, o avô paterno foi carpinteiro, e o materno mestre de banda de música (viera da Itália para formar banda em fazendas e cidades do interior). O seu pai dedicava-se a lida do comércio, dono de amplo armazém de secos e molhados em Nova Louzã.

Cedo, Edgard mostraria a sua inaptidão para o ramo, e o gosto pela literatura, desenvolvimento da herança materna, pois sua mãe era uma apaixonada por roman-ces, lendo tudo o que encontrava, inclusive folhetins e jornais.

Edgard estudou no Grupo Dr.Almeida Vergueiro, em E.S.Pinhal, onde recorda em uma de suas entrevistas para um jornal da capital, do saudoso professor Aze-vedo Marques, que certa vez reuniu todas as aulas do Grupo a ler, entusiasmado, uma composição que Ed-gard fizera.

De Pinhal para Campinas, Edgard estuda a noite e trabalha de dia na firma Romeiro Pinto & Cia

Reunindo-se a outros rapazes, amantes da literatu-ra, fundaram um jornalzinho mimiografado o XI de Agosto, onde publicou o primeiro poema.

Em 1930, retorna a Pinhal, onde escreveu e leu muito, tendo devorado dois livros por dia, perío-do em que conheceu praticamente toda a literatura brasileira.

Certo dia mandou para a “Folha de Pinhal”, um soneto em que saudava a presença em E.S.Pinhal, cidade de Dom Sebastião Leme (que voltava a sua terra depois de longo tempo), o soneto foi publi-cado na primeira página do jornal e o seu diretor, Laurindo Marques Junior, mandou-lhe um convite para que continuasse a ser o seu colaborador.

Saindo de Pinhal, a família foi morar em Bebedou-ro, onde Edgard foi trabalhar no Banco do Estado de S.Paulo.

Numa Biblioteca da Faculdade de Direito, Edgard inspira-se no grande Fagundes Varela e, em 1940, publica o livro que lhe daria projeção nacional, onde, de setembro a dezembro daquele ano, es-gotara a primeira edição de 2.000 volumes, sendo em janeiro do próximo ano, lançada a sua Segunda edição.

Passou a trabalhar no Jornal o Estado de S.Paulo, época em que publicou “Biografias e Biógrafos em 1942, e “Testamento de uma Geração” em 1944. Em 1946 publica uma importante obra sobre Gar-cia Lorca.

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Torna-se editor e publica “Obras primas do Conto Universal, Obras primas do Conto Brasileiro, Obras Primas do conto moderno, e an-tologia dos grandes contos humorísticos, e Obras primas da Lírica Brasileira. Faz traduções e passa a assinar uma seção na “Folha da Manhã ”, e fundou a revista Roteiro, e assina também seção no jor-nal de S.Paulo e em “Cultura”, e dá o seu depoimento de escritor em “Plataforma da Nova Geração”, publicada pela Editora Globo.

Em 1954, publica Edgard, pela Melhoramentos: “Fagundes Varela, cantor da Natureza”, e “Alvares de Azevedo”, biografias para a juven-tude, no ano seguinte, pelo ministério da Educação e Cultura, pu-blica “Correspondência entre Monteiro Lobato e Lima BarretoFinalmente em 1955, publica “Monteiro Lobato – Vida e Obra”, tra-balho de grande fôlego composto de 02 volumes com cerca de 900 páginas.

É interessante salientar que Edgard Cavalheiro foi o au-tor do pedido de tombamento do Sítio de Lobato, tendo levado pessoalmente o governador do Estado no sítio mostrando o estado de abandono em que se encontra-va, e naquela época, já fazia um programa no Rádio, chamado “No Sítio do Pica Pau Amarelo”, onde narrava todas as histórias de Monteiro Lobato, e somente depois que a Rede Globo de Televisão produziu por muito tem-po “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, semente plantada por esse grande pinhalense e homem de visão que foi Ed-gard Cavalheiro.

Escritor, critico, jornalista e um grande biografo,faleceu na tarde do dia 30 de Junho de 1958 na Capital, São Pau-lo, existe em Espírito Santo do Pinhal, A Casa do Escri-tor, já há mais de 14 anos que realiza reuniões, e possui vasto documentário de suas atividades ao longo de sua existência.

Publicou ainda 67 obras e existem 16 referências bio-gráficas sobre Edgar Cavalheiro, a sua última obra seria sobre o grande artista “O Aleijadinho”., que não chegou a concluir, dado ao seu falecimento.

Edgard também foi presidente e um dos fundadores da Câmara Brasileira do Livro, sendo que as primei-ras reuniões foram feitas em seu apartamento en-quanto não havia sua sede. Também foi o criador do prêmio Jabuti, que é o maior prêmio de reconheci-mento intelectual do Brasil.

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SANTA LUZIAUma história centenária !!

RELIGIÃO

Conheça um pouco sobre a relaçao entre a santa e a cidade de Espirito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo,

uma história que ja passa de 100 anos.

Todos os anos no dia 13 de Dezembro, os olhos dos mais religiosos devotas de Santa Luzia em diversos cantos do da região e ate de lugares distantes se voltam para Espírito Santo do Pinhal/SP, mais precisamente para o bairro que leva o mesmo nome da santa, trata-se da festa de Santa Luzia, um evento que acontece há mais de cem anos e atrai muita gente em visita a Igreja localizada neste bairro.A região onde se situa era conhecida – em fins do sécu-lo XIX – como Bairro Morro Azul e fazia parte da Fa-zenda Monte Alegre de propriedade do tenente-coronel Vicente Gonçalves da Silva, que herdara de familiares.Em 1868, o tenente-coronel casou-se com Francisca Tomázio – carinhosamente chamada de Chiquinha Ra-mos. Segundo consta, dona Chiquinha era mulher re-ligiosa e os últimos anos de sua existência “foram con-sagrados ao bem”. Essa religiosidade alcançou maior expressividade quando ela passou a se preocupar com colonos e conhecidos que tinham problemas na vista. Na ânsia de ajudá-los, dona Chiquinha dedicou-se às orações e a devoção a Santa Luzia, a santa protetora dos olhos. O marco da devoção a Santa Luzia ocorreu em 1908, com a chegada da imagem da santa em sua residência. A imagem veio de Fuscaldo (Itália) através da Estação Ferroviária Mogiana.Existem várias versões sobre a vinda da imagem de Santa Luzia. Alguns dizem que foi uma encomenda de D.Chiquinha. Outra que foi um presente de seus fami-liares.Sendo a imagem de tamanho natural, não foi possível D.Chiquinha colocá-la no oratório de seu quarto, en-tão resolveu construir (1909-1910) uma capelinha para abrigar a Santa dos Olhos. Era uma capela que comportava cerca de trinta pessoas em pé.Na entrada existia um espaço elevado reservado para o coro; no chão mosaicos brancos e pretos e no altar de madeira a imagem vinda da Itália ocupava o seu lugar.

Nos vitrôs, vidros coloridos e o teto forrado de ma-deira. A capela era ladeada de coqueiros e um coreto de chão, de madeira, que ficava a poucos metros do templo.Esta primeira capela foi construída por dois filhos de um imigrante italiano da família Cavalheiro.Antes mesmo da inauguração no ano de 1909, foi realizada uma grande festa patrocinada por D.Chi-quinha que contratou músicos para animar o evento, tendo sido realizada, também, uma novena, costume este, que perdura até os dias atuais.A primeira missa foi rezada pelo Pe. Guilherme Lan-del de Moura no dia 13 de dezembro de 1910, da qual participaram os proprietários da Fazenda Morro Azul e seus familiares, bem como toda a colônia ita-liana ali moradora.A partir de então, tornou-se tradição a realização da festa todo dia 13 de dezembro, que ano após ano, foi crescendo, e que hoje é o maior acontecimento reli-gioso da região.

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Na madrugada do dia 01 de Novembro de 2013, o Lobo da Estrada Luiz Antonio Jordão Lobo partiu para mais uma aventura que muitos sonham mais poucos conseguem alcançar, sobre duas rodas e na companhia de dois amigos ele partiu com destino a Matchu Pitchu, Pacífico e Atacama, deixa aqui a saudade da namorada que não pode acompanha-lo nesta jornada, mais ameniza pelo menos um pouco esta falta neste diário de bordo, com informações diárias desta viajem, estivemos com ele e relatamos aqui o dia a dia da aventura.

AVENTURA

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 1º DIA PINHAL A JATAI/GO

No primeiro dia de viagem foram 936 Kilometros rodados sob uma temperatura de 35º graus, o primeiro desafio ficou por conta do fuso horário quando passaram por Mato Grosso (1 hora a menos) e de-pois chegando ao estado de Goias (volta ao normal) isso confunde bem os viajantes. A parada para o almoço foi na conhecida e ja re-tratada em músicas Aparecida do Taboado/GO, uma travessia pelo Parque Nacional de Emas e um merecido descanço....

PRIMEIRO CONTATO

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO — dia 01. De Espírito Santo do Pinhal—SP até Jataí—GO. 936 kms rodados, temperatura 35°. Passamos por Mato Grosso do Sul, onde o fuso—horario eh uma hora a menos que o nosso, mas em Goiás volta ao normal..bem confuso.. Almoçamos em Aparecida do Taboado—MS. A divisa eh o rio Paraná, maravilhoso! Passamos por um cerrado mto úmido q lembra bastante o pantanal, mas estamos numa area mto quente. Atravessamos o Parque Nacional de Emas, quase atro-pelei duas.. As motos estão perfeitas, o Tripa ta morto e a Targélia ja morreu..rs.. Mentira, só precisamos de um banho..de solupan..rs.. Estamos no hotel LA VITRE, excelente! Obrigado a todos que es-tão torcendo. Forte abraço do Lobo da estrada, presidente do Vento Moto Clube.

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 2º DIA Jataí—GO até Cuiabá—MTA viagem do Lobo da Estrada conhece seu segundo dia, ainda difícil enfrentando tempestade com raios, dezenas de caminhões entre outros obstáculos, mais o cenário encontrado parece ter compensado o dia, o trio esta agora no estado do Mato Grosso, a parada para o almoço foi em Rondonopolis, passando mara-vilhados pela Chapada dos Guimaraes e os Rios Araguaia, Das Mortes e Cuiaba, o trio esta muito bem, assim como as motoci-cletas depois de 685 kilometros rodados no dia.

EGUNDO CONTATO:

DIARIO DE BORDOJORNADA RUMO AOS ANDES. DIARIO DE BORDO — DIA 02. De Jataí—GO até Cuiabá—MT. Um dia muito difícil para rodar, pareceu que todas as carretas do mundo estavam na BR364, sem condições de conseguir uma tocada que rendesse.. Calor insuportável que, depois de um saboroso filé na hora do almoço em Rondonópolis—MT trouxe uma intensa e pesada tempestade que só parou agora. Houve uma hora que um relâmpago caiu bem próximo a pista, alguns caminhoes apresentaram panes nos rastreadores que as impediram de funcionar. Mas mesmo assim rodamos 685 kms, razoável pelas dificuldades. Conseguimos observar várias aves características do pantanal, até mesmo um belo casal de araras, tucanos aos montes, quando passamos pela Chapada dos Gui-marães. Já conhecia as plantaçoes de algodão e soja que perdem de vista e os pastos com centenas e centenas de bois do Mato Grosso, mas não há como não se encantar pelo tamanho, qualidade e organização. Maravilhosos tambem os rios que atravesamos hj, o Araguaia, o Das Mortes (os quais já nadei em outras viagens) e o Cuia-bá. As motos estão perfeitas e nos três mto bem. Estamos hospedados no Hotel Âncora Pantanal, um pouco a frente do Trevo do Lagarto em Cuiabá. Muito obgd aos que torcem por nós. Um beijo especial para minha doce namorada Juliana Zucherato. Agradeço ao Cícero e ao Alex da Aptv, que até criaram um blog para di-vulgar a viagem. Mãe, fica tranquila que está tudo sob controle..te amo! Ate amanhã neste mesmo local, neste mesmo horário. Lobo da estrada.

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 3º DIA:DE CUIABA/MT à VILHENA/RO

A expedição Matchu-Pitchu-Atacama-Pacifico chega ao terceiro dia, e como os aventureiros dizem, deitaram o cabelo e chegaram ao terceiro estado brasileiro, Rondônia, a viagem hoje parece ter rendido bastante segundo os relatos do Lobo da Estrada.

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TERCEIRO CONTATO

JORNADA RUMO AOS ANDES — DIÁRIO DE BORDO — DIA 03. De Cuiabá—MT até Vilhena—RO. Um dia excelente pra qualquer motociclista! Nublado pra amenizar a temperatura do Centro—oeste, pista lisa e bastante reta e poucos caminhões..resultado, como diz o tripa (Adriano Hikena) “vamo co-cha o cabo” ou como diz o Nora (Norival Junior) “bora deita o ca-belo!”.. Rendeu muito cada tocada, média de 150km/h (o tripa mãe, eu ..). Almoçamos em Pontes e Lacerda—MT e seguimos. Pra fechar o dia chuva no fim da viagem.. Paisagens predominantemente pas-tagens com muuuiiitos bois nelore e caracu e vegetação típica do cerrado em época de chuva, árvores de tronco alto e fino. Estamos num belo hotel, com fuso-horario de duas horas a menos que o su-deste. Tudo ótimo com o tripa e com a nossa co-pilota Targélia. As motos são maquinas quentes!! Mãe e pai, amo vcs! Ju, minha linda, hj provei um milk shake de chocolate com avelã que tem exatamente o gosto do seu beijo!! Te amo! Obgd a todos que estão torcendo!! Lobo da estrada.

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 4º DIA: CHEGANDO AO AMAZONAS

No quarto dia de expedição o trio chega ao “pulmão do mundo”, Ama-zonas, já são quatro estados percorridos, um pequeno desvio na rota em relação ao objetivo (Porto Velho), rompendo fronteiras, conquistando es-tradas e fazendo amizades, assim seguem rumo ao seu destino, é possível notar a alegria em cada kilometro rodado mais a saudade de casa, amigos e família vai aumentando!

Fazendo Amigos, o tiozinho grimpeiro do Amazonas manda avisar a fami-

lia:“Não morri no Garimpo”

QUARTO CONTATO

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIARIO DE BORDO, DIA 04. De Vi-lhena ate o. AMAZONAS! 780 km com temperatura razoável pela ma-nhã, muito calor a tarde e chuva. Almoçamos em Jaru, RO. A meta era chegar até Porto Velho mas quando chegamos decidimos ir até o Ama-zonas, quando então, de balsa, atravessamos o maravilhoso rio Madei-ra, que chega a ter até mil metros de largura. Desembarcando seguimos sentido Humaita, mas infelizmente não existia placa de divisa de estado. Mas quem precisa de uma quando se encontra um tiozinho garimpeiro que hoje vive em uma fazenda invadida as margens da BR e que gravamos um onde ele explica que realmente estávamos no Amazonas. Figurinha ímpar, até em sua barra forte andamos com o mesmo na garupa. Agora estamos hospedados em Porto Velho. Amanha partimos para o Acre. Bei-jo a todos. Nao conseguimos postar fotos e nem mesmo um diário mais detalhado. LOBO DA ESTRADA!

Rio madeira. Divisa RO e AM. A ponte esta pronta mas aguarda uma eleição.Quer dizer inauguração...

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 5º DIA: ACRE

ORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 05. De Porto Velho, RO, até Rio Branco, AC. Partimos bem cedo com chuva, muita chuva. Pesada, intensa e gelada. Mas, após 200 km passou, aí o sol que frita a cabeça chegou. Uns 40 graus! Passamos pela hidroelétrica Jiral, onde a competente e inigualável Força Nacional colocou ordem naquela bagunça. Atravessamos mais uma vez o belíssimo rio Madeira em Abona, RO, onde o mestre tubarão das estradas Juliano, vulgo monstrobol,que sempre me da as mais valiosas dicas, recomendou um delicioso acai, entretanto, procuramos e não encontramos. Seguindo ainda em Rondonia presenciamos pilhas e pilhas de toras provenientes da ignorância deste ser que se diz inteligente. Atravessamos a divisa e entramos no Acre, onde na cidade Mamore, parada há décadas no tempo, vimos os restos da estrada de ferro Madeira Mamore, retrada pela rede globo em Mad Maria. Seguimos e entramos em Rio Branco onde trocamos óleo e filtro e revisamos as magrelas... merecidas!! A dona do hotel nos emprestou o tanque onde eu e tripa, sob a inspeção de Targelia, lavamos roupas. Jantamos em uma excelente pizzaria as margens do rio Acre, onde comemoramos 8 anos de casamento do Tripa e da Tar. Mãe e pai, amo vocês! Juju, minha cheirosa, hoje vi um casal lindo de araras voando, lembrei que quando elas escolhem o companheiro, o casal fica junto pra sempre, desejo que nós também sejamos assim! Te amo! Sargento Douglas, Cabo Casagrande e Cabo Tes-sarini, não esqueçam do meu salário, pelo amor de Deus! Rsrs. Até o Peru então, onde chegaremos amanhã. Obrigado a todos. Se cuidem! LOBO DA ESTRADA

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 6º DIA: RIO BRANCO/AC à PUERTO MALDONADO

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BOR-DO, DIA 06. De Rio Branco, AC, até Puerto Maldona-do, Peru, passando por Cobija, Bolívia. Iniciamos o dia com o louco do Tripa desorientado com o fuso horário, acordando a mim e a Targelia as 3.00 da manhã, pen-sando que era 5.00, rsrs. Saimos ainda escuro e tivemos o prazer de ver a aurora de cima das motos. Seguimos pela BR 364 e paramos em Epitaciolandia para tomar café (3 paes com manteiga, dois cafés e uma coca cola por 2, 60). Em Brasileia finalmente pegamos a rodovia interoceanica - rota do Pacífico, pela qual adentramos em Cobija, na Bolívia, e seguimos após Assis Brasil, a ultima cidade, para o Peru. Regularizamos nossa saída do Brasil junto a Polícia Federal e iniciamos a nossa imigração pela guarda nacional do Peru. Muita buro-cracia, muita demora, commum sol de 40 graus.

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Duas horas depois, com algumas fichas preenchidas, cópias de documentos e muita paciência conseguimos enfim regularizar as motos e tivemos nossa entrada liberada no país. Cambiamos o dinheiro em uma barraca de pau e seguimos para o centro do país. Estradas em excelentes condições, asfalto impecável, completamente sinalizado, pena o limite de velocidade ser baixo. Vegetação semelhante ao do Acre e chama a atenção as plan-tações de mamão. Durante o trajeto, residências muito simples, construídas de madeira e moradores mais sim-ples ainda, entretanto de uma alegria e hospitalidade ímpar. Por onde passávamos recebíamos cumprimentos, acenos e sorrisos. Ha de se destacar a alegria e a educação do povo andino. Chegamos em Puerto Maldonado, abastecemos as motos, onde existem dois tipos de gasolina, diferenciadas pela octanagem. Ela não é vendida por litro, mas sim por galão. Em cinco minutos de conversa com a frentista, uma senhora de meia idade, com traços marcantes do povo das montanhas, ganhamos dela três garrafas de água geladissimas.lobo do estradaNos hospedamos num bom hotel e saímos em busca de comida, eis que não tínhamos almoçado. Utilizamos como meio de transporte o muito comum por aqui tuc-tuc, que é uma adaptação com três rodas em uma mo-tocicleta popular. Mais uma vez nos surpreendemos com a empolgação em nos bem atender do sr. Javier, o motorista daquela máquina. A cidade possui um centro juito agradável refletido com o comercio bem antigo. Jantamos em u aconchegante restaurante onde nos deliciamos com um filé de lomo a la parrila de maracuja (filé ao molho de maracujá), pelo qual pagamos apenas 25 soles cada um. Um excelente dia que muito nos empolga para a etapa de amanhã na qual seguiremos para Cuzco, província onde existem as ruínas de Matchu Pitchu. Mta sdd da minha babynha, da minha maezinha e do meu velhote. Bj a todos. Ate amanhã neste bat local... Lobo da estrada e tripa perna de saracura e targelia.

A última cidade bradileira, depois de Brasileia.. Estrada péssima, com trechos em terra..No Peru, fuso—horário com três horas a menos que sp..

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 7º DIA: CORDILHEIRA DOS ANDES

Uma semana de viagem e a expedição esta bem próxima do objetivo, dividida entre a emoção de novas des-cobertas e a saudade de casa que se estende por quilômetros e quilômetros, o trio esta agora em Cuzco ou Cusco, é uma cidade no Peru situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, com população de 300.000 habitantes, é uma cidade muito alta (com 3400 metros altitude). Seu nome significa “umbigo”, no idioma quíchua.

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RELATO LOBO DA ESTRADA:JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 07.De Puerto Maldonado ate Cusco. 500 kms.Acordamos as 5h e o sol já forte, aqui ele aparece as 4.. Seguimos até Mazuco, onde tomamos café. A partir dai... a cordilheira dos andes!! Tão linda! Tão maravilhosa, quanto desgastante!!! Curvas fechadíssi-mas e subidas impressionantes!! Mas que visual! Picos e montanhas impressionantes... Neve, neve!! Nunca havia visto, linda demais com sol refletindo.. Lhamas, alpacas... povo andino com as vestimentas tí-picas, muito coloridas!!A falta de oxigênio afetou a mim e ao tripa, muito forte as dores de cabeça, mal estar e sono, muito sono! Combinado a isso, numa curva tinha um rio cortando a pista, perdi a frente, e eu e a transalp escorregamos... deitados!! rs.. Tudo bem, nada de mais... tirando a agua gelada!!Não se consegue desenvolver velocidade devido as curvas, muito tempo sofrendo com o mal estar. Chegamos a quase 5000m de altitude!!Seguindo muito mal chegamos a Cusco, q cidade linda! Puta correria e conseguimos uma agencia e transporte p amanha conhecermos o Machu Picchu... que não tem outro jeito, tem q pagar pelo transporte (van, trem e ônibus) e passaporte e guia.....!!!!!!....R$680 solis, quase 650 reais por pessoa... Mas, fazer o que neh?!Agora que conseguimos jantar numa casa de sopas, deliciosa!Tá tudo bem com as motos, mas o tripa e a Targélia ainda estão sentindo a altitude... eu to bala! Amanhã acor-daremos as 4h para irmos ao Machu Picchu!!Obrigado à todos que torcem!Lobo da estrada.

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRA-DA: 8º DIA: ENFIM MATCHU-PITCHU

JORNADA RUMO AOS ANDES — DIÁRIO DE BORDO — DIA 08. Às 05h da manhã já estávamos entrando na van que segue para a estação de trem rumo as ruínas do Santuário de Machu Picchu. O trem leva duas horas e depois de desembarcarmos ainda seguimos de micro—onibus. Pois bem, as 09h entramos na mais famosa cidade inca. Isso pq alem de Machu Picchu existem outras duas. Pode haver mais escondidas pela mata. Esta em

especial foi descoberta em 1911 e fora construída em 1400. Impressiona pelo tamanho, pela organização, pelo local que foi construída, pela forma na qual se conseguiu faze—la devido a falta de recursos da epoca. Os en-caixes das pedras, alguns entalhes, o tamanho e peso das rochas.. Mas o que mais prevalece e encsnta eh a energia que sentimos.

Um verdadeiro santuário! Cada detalhe, cada cuidado com o sig-nificado. A referência aos deuses, as montanhas. O calendario inca. Os altares dis templos de oferendas. A acústica de algumas salas e principalmente de um gigantesco local de reuniões dos incas. Fan-tástico como conseguiram fazer algo assim naquela época. Machu = velho, Picchu = montanha, logo, velha montanha. Montanha que, se tirada uma foto do exato lugar que tirei essa minha e girada a exatamente um rosto do povo montanhas. Inúmeros detalhes pas-sados pelos guias q aqui nao eh possível descreve—los.

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 9º DIA: CUSCO JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 09. Conhe-cendo a belíssima Cusco. Tiramos o dia pra passear e fazer umas compri-tas.. A Targelia deve ter pensado que viemos de caminhão, comprou Cusco inteira!! Rs.. O tripa ta tentando conssguir enfiar td nas malas...to vendo mas acho que nao vai ser possível.. Acordamos as oito horas, tomamos café e saímos. Demos sorte, justo neste sábado houve uma comemoração anual dos Tupacamaro, uma cerimônia Inca. Bem folclórica, na belíssima Praça das Armas, onde existe a mais bela e impressionante Catedral da cidade. A cerimônia tem desfiles com vestimentas e danças típicas, cavalos, lhamas, fogo, muito bonito! A Catedral é toda em ouro, não se pode tirar fotos mas eu consegui umas escondidinho.. O altar principal deve ter uns oito metros de altura com muitas e muitas esculturas e tudo em ouro. Entramos nas tumbas e na sacristia com pinturas trezentos anos. Seguimos no gigan-tesco comercio popular de coisas típicas dos andes. Tudo coloridissimo, mto bonito. A cidade eh mto antiga, com ruas de pedras e construções que lembram quartéis. Almoçamos na Tratoria Adriano Riquena Tripa Costa, comida muito boa. Experimentamos uma salada de abacate com queijo e frango, delicinha! Agora banho e vamos sair pra jantar. Amanhã partire-mos bem cedo, as cinco da madruga e iremos para Puno conhecer o Lago Titicaca, o mais alto lago navegável do mundo! Estamos todos muito bem, as motos suoer descansadas. Obrigado a todos que estao torcendo e acom-panhando. Até amanhã nestebat local. Devemos postar mais fotos a noite no meu ou no face do tripa e da targelia. Forte abraço. Lobo da estrada.

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 10° DIA CUSCO À MOQUEGUA

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 10. Ds Cusco até Moquegua, 700 km rodados e muita coisa acon-teceu. Partimos as 5:00 da manhã com chuva e seguimos pelo altiplano peruano (área plana com altitude bastante elevada). 150 km rodados e nos deparamos com um rally que passava pela pista, tivemos que esperar por uma hora. Bem amador, carros envenenados e o público esperando para ser atropelado nas cur-vas rsrs. Nem bem fomos liberados pra voltar a rodar e fomos parados pela policia carretera (polícia rodoviária). Apresentamos todos os documentos exigidos pela legislação do Peru, inclusive dois a mais, mas não tem jeito, quando ele quer ser desgraçado ele é. Nos exigiu 400 soles para liberar mas, por serkos policiais, aceitou “apenas” 50. Enojados com a situação e sem ter outra sa-ída, demos o dinheiro e seguimos. A pista muito boa, cheia de retas, onde desenvolvemos mais de 170 kmh. Como companhia picos e montanhas inspiradores, iguais aos de filmes. Chegamos em Puno onde existe o lago navegável mais alto do mundo, o Ti-ticaca. Tão grande quanto belo, parece o mar. Gôndolas e casas flutuantes feitas de taboa trançada, e os peruanos com suas rou-pas típicas, adornam as águas. Apesar de grande a cidade é muito pobre, cheia de sujeira, com um trânsito muito semelhante ao da Índia. Almoçamos em uma espelunca, nota 1,5, e seguimos sobre as motos. A altitude no início do dia era de 3.500 metros, nova-mente chegou a quase 5.000. Vimos neve e sofremos muito com o frio. Seja pelo Diamox ou pelas folhas de coca que mastigamos, não sentimos a altitude da cordilheira, todavia as motos ficaram muito fracas, nos exigindo andar em quarta marcha em alguns trechos. Já a 2.000 metros de altitude atravessamos uma área de-sértica cujas paisagens idênticas ao do filme Mad Max, com um vento que quase derrubava jma moto parada. A minha gasolina já estava na reserva e a próxima cidade a 140 km. Seria impossível. Mas aí vem Deus com a sua bondade infinita e em meio aquele deserto eis que surgem estacionadas duas motos com três ocu-pantes argentinos, sendo marido, mulher e filho. Traziam consigo três galões de combustível. Nos forneceram e não cobraram um centavo por isso. Foi a quantia exata para chegarmos a um posto de gasooina. Obrigado meu Deus!!! Agora estamos em um hotel em Moquegua, esperando uma pizza, a apenas 90 km do Pacífico, onde chegaremos amanhã. Estamos todos bem e como a altitude está em 1.400 metros as motos em perfeito funcionamento. Obri-gado a todos que torcem, até amanhã. LOBO DA ESTRADA.

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 11° DIA: DE MOQUEGUA À ARICA/CHILE

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 11. De Moquegua até Arica, Chile. Um belíssimo dia!!! Rodamos pouco mas chegamos ao Pacífico e adentramos ao Chile. Partjmos de ma-nhã por imensas retas em meio a áreas desérticas sentido a Arica e desviamos para Ilo onde desde minha primeira viagem, na qual fui até o Rio de Janeiro em 2005, consegui realizar o sonho de chegar ao Pacífico. Quando ainda do alto da serra e senti seu cheiro tive a certeza de que estava de frente ao oceano Pacífico!! Muito emocionado, chorei dentro do meu capacete com uma paz muito grande. Era apenas eu, minha moto, o Pacífico e Deus. Ventava frio e a agua estava muito gela-da. Contudo, rapidamente me despi e literalmente mergulhei dentro de um dos meus sonhos. Realizava ali algo que vinha sendo planejado há oito anos. Seguimos então rumo ao Chile onde tivemos o prazer de trafegar pela carretera Costanera peruana, que segue margeando o oceano. Dela adentramos a maior rodovia do mundo, a Transpanamericana, que liga os 17.000 km entre Ushuaia e o Alaska. Fizemos a saida na aduana peruana e com bastante burocracia a imigração para o Chile. Tudo certo e seguimos até Arica, onde estamos hospedados e conseguimos realizar o câmbio da moeda. Aqui o fuso horário é uma hora menos que no sudeste brasileiro. Neste momento terminamos os planos para a partida de amanhã as 5:00 horas onde atravessaremos o lendário e temido deserto do Atacama. Obrigado a todos que torcem. Até amanhã neste bat-local.

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 12° DIA AVENTURAS NO DESERTO

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 12. De Arica até San Pedro de Atacama. Ele veio, o lendário e temido deserto do Atacama. A região mais seca do mundo. Não há vida. Há sobreviventes... Acordamos ás quatro da manhã e seguimos ainda com estrelas. Subimos e descemos uma grande serra que ao lado da estrada existe um abismo vertiginoso. Para ajudar, trechos em terra devido a reformas. Preparamos 16 litros de combustível extra vez que tínhamos que rodar 300 kms onde não há posto. Ocorre que, assim que amanheceu os carabineiros (policiais) nos proibiram de carregar combustível sobre as motos. Pois bem, andando manero conseguimos chegar ate o posto, se eh que assim pode ser chamado. Muita areia, só areia, as vezes cobre o asfalto. Mas mta reta, se não fosse o problema da gasolina, dava pra voar.. Sofrendo com a aridez, ainda mais qdo passamos por um salar, conseguimos almoçar num boteco no meio do atacama. Precisávamos de gasolina e um caminhoneiro indicou um tiozinho que vendia.Deu certo, abastecemos e seguimos. Durante td trajeto um forte cheiro de enxofre que chega a arder. Mas, sem duvida, o que compensa são as maravilhosas paisagens!! Montanhas de areia, de todas as cores, cânions. O céu mais azul do mundo!! Mas não é fácil... Rodamos quase 800 kms com essas características. Estamos em San Pe-dro de Atacama, cidadezinha cheia de turistas do mundo todo. Ruas de areia, afinal, eh deserto... o do Atacama! Estamos todos bem, apesar do cansaço físico e, principalmente, mental. Amanhã chegaremos na Argentina. As motos, incansáveis guerreiras!! Obgd a todos que torcem.

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 13° ARGENTINA!!!!!JORNADA RUMO AOS ANDES, DIÁRIO DE BORDO, DIA 13. De san pedro de atacama ate salta na argentina. De manha, ain-da com o frio da noite do deserto, a moto que dormiu no sereno acusou erro no sensor do combustível. Rezei e Deus me atendeu. Liguei novamente e tudo certo. Partimos para a cordilheira mais uma vez. E dessa vez...dez graus negativos! Neve nos acostamen-tos. Tinhamos de parar para esquentar as maos no motor da moto. Os dedos doíam muito. A paisagem lindíssima. Quando em retas andavamos a 160 kms p hora. Espertos sempre com as lhamas e alpacas no asfalto. Na aduana da argentina mais uma hr e meia. Depois trocar o dinheiro em jujui. Tudo isso e ainda rodamos quase 700 kms. Amanha seguimos. Todos bem e as motos que ficaram fracas na altitude estao um canhao. Pela manha deserto, depois frio da neve e a tarde intenso calor. Resumindo foi isso. To caindo de sono e perdi o que ja havia digitado com detalhes.. obgd aos que todcem. Luebo da carretera..

DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 14° PELO CAMINHO DA ROÇA

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIARIO DE BORDO, DIA 14. De Salta até Corrientes, Argentina. Acor-damos cedo e partimos pela rota 14, depois 39 e finalmente 16, uma das maiores no sentido norte/sul no país hermano. É o caminho da roça, não há muito de especial por ele. Sofremos. Muito. Com um fortíssimo e es-caldante calor. 40 graus refletidos no asfalto. Somados as roupas pesadas pretas e o motor das motos sempre em alto giro. Como se não bastasse um abrupto vento lateral durante todo o dia que as vezes parece que vai nos tirar de cima das motos. Mas, com todas estas dificuldades, conseguimos rodar quase 900 km e agora estamos num belo hotel. Chama a atenção uma manifestação que acontecia na rota 16 na cidade de Resisten-cia. Nos impressionamos com a forma ordeira e educada na qual produtores rurais reivindicavam subsídios prometidos ojtrora pelo governo. Chegamos bem perto e paramos as motos ao lado. Enquanto discutíamos o que poderíamos fazer, o lider do protesto cakinhou até nós, se apresentou, explicou o que estava acontecendo e antes mesmo de solicitarmos a ele, permitiu que seguíssemos vez que éramos turistas e nada tínhamos a ver com os problemas internos do país. Igualzinho ao Brasil........!! Amanhã chegaremos ao Brasil e enfrentaremos nossa última aduana. Todos estamos bem, as motos incansáveis. Obrigado a todos que torcem. LOBO DA ESTRADA.

Manifestação em Resistencia, Arg. Trabalhadores fecharam a rota 16, uma das mais longas do país reinvindicando subsídios q o gov prometeu e nao deu.

Nenhum vandalismo, educação total. Mal paramos as motos e o líder ja veio nos cumprimentar, explicou o que estava acontecendo e antes msm de pedirmos, nos liberou a passagem vez que somos turistas e nao temos nada a ver cpm o protes-

to do país. Igualzinho ao Brasil!!

Senhor Joman. Apaixonado por motos. Porteiro do hotel que ficamos em Salta, argentina. Figurinha!!

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: 15º DIA EM SOLO BRASILEIRO

JORNADA RUMO AOS ANDES, DIARIO DE BORDO, DIA 15. De Corrientes, Argentina, até Cascavel/PR, Brasil. Conti-nuamos no caminho da roça, não existem coisas que chamem muito a atenção. Otimo mesmo é o asfalto argentino que pa-rece o piso da cozinha da mamãe... Conseguimos desenvolver boa velocidade e finalmente chegamos no nosso Brasil. Demos baixa na aduana argentina, acertamos detalhes na brasileira e procuramos uma casa de cambio em Foz do Iguacu mas não fizemos a troca, pois nos ofereceram metade do valor correto. Rodamos 800 km debaixo de um calor inacreditável. Estamos todos bem e as motos também. Amanha rumaremos para Pre-sifente Epitacio onde meu titio Edson e minha tia Dalva Jor-dao nos aguarda, como sempre, com uma deliciosa picanha. Obrigado a todos que torcem. LOBO DA ESTRADA.

Em Presidente de Epitácio, na casa dos tios Edson e Dalva. Recepção melhor imposivel, piscina, churrasco,

passeio na orla para ver o por do sol no paranasao...

Não poderia ser melhor a última noite da jornada rumo aos andes..

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DIARIO DE BORDO LOBO DA ESTRADA: A Aventura chegou ao fim! ÚLTIMO DIÁRIO DE BORDO REGISTRADO.

JORNADA RUMO AOS ANDES - DIÁRIO DE BORDO - DIA 17. De Presidente Epitácio até o MELHOR LUGAR DO MUNDO - Espírito Santo do Pinhal-SP. Acordamos cedo já com um caprichadíssimo café da manhã posto na mesa da belíssima e recém reformada sala de jantar da casa dos tios Edson e Dalva Jordao, os quais nos proporcionaram um excelente jantar e uma noite de descanso impecável. Seguimos acelerando empolgados com o final da jornada e também pelas estradas em condições para se “deitar o cabelo”. Tanto que depois de almoçarmos em Bauru, erramos no trevo e acabamos rodando 100 kms pra direção errada e de quebra dois pedágios..rsrs.. Mas o que são 100 kms pra quem rodou 11.000!!!???? Isso mesmo, completamos a viagem na qual rodamos onze mil quilômetros!! Sem dúvida o sentimento de um sonho realizado!! Quan-tas lugares marcantes!! Claro que a ideia principal é simplesmente andar de moto.. Mas quantas paisagens inesquecíveis que ficaram marcadas na nossa lembrança!! A Cordilheira dos Andes, O Machu Picchu, o Lago Titicaca, o Pacífico, o deserto do Atacama, a neve, os cânions, os abismos, as auroras, os crepúsculos.. É verda-de que houveram dificuldades, medos, tristezas com algumas cenas vistas, contudo, muitas mais felicidades, entusiasmo, realizações e emoções!! Sim, um verdadeiro sonho que muitas pessoas sonharam mas apenas três encararam. Deu certo, a Jornada chegou ao fim exatamente como havíamos planejado. Conseguimos admi-nistrar os problemas que surgiram com certa facilidade. Seja por já estarmos esperando-os, seja por sorte e também por obra de Deus.AGRADEÇO a minha família (pai, mãe Sandra Regina Jordão, irmãs Maíra Jordão Lobo Silvério e Mariah Morena), a minha doce namorada Juliana Zucherato, meus amigos, todas as pessoas que torceram (sei que não são poucas), as que acompanharam o diário, comentaram e curtiram. E também os que compartilharam em blogs, Luiz Carlos Aceti, Cícero Ribeiro e Xand Aurieme. Agradeço o senhor Joaquin, porteiro do hotel Petit em Salta, na Argentina e o senhor Marcos Naves Tito de Humaitá-Amazonas que me deixou andar em sua barra forte, montou na garupa, e me pediu para avisar sua família - que não vê há dezesseis anos - “que não morreu no garimpo”.. Agradeço pelo bem que me fizeram em poucos minutos de conversa! Agradeço ao amigo argentino Leo Wagner que junto as pais literalmente me salvaram no deserto me fornecendo gasolina e nem cobraram por isso, me livrando de uma noite ao relento com temperaturas negativas. Agradeço espe-cialmente aos companheiros Adriano Riquena Costa e sua mulher Targelia Costa, que acreditaram no meu sonho, que tiveram coragem de partir e dezessete dias após, forças para retornarem junto a mim. Como foi prazeroso e gratificante ter vocês dois a minha frente ou no retrovisor por longos onze mil quilômetros de estradas! Sem vocês não teria conseguido chegar onde chegamos e suportar o que suportamos! E claro, muito obrigado meu Deus e meu Padrinho Padre Cícero, que permitiram que tudo isso acontecesse.Com esta viagem completei seis países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Perú e Chile) e 25 estados bra-sileiros além do Distrito Federal (só me falta Roraima) tudo isso sobre minha moto, e por tudo que vi, concor-do com o poeta Gonçalves Dias e com o mestre de viagens Amyr Klink, quando aquele disse “nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas tem mais flores, nossos bosques tem mais vida, nossa vida mais amores..” e este escreveu “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Nós fomos e vimos. Nós três. E isso ninguém jamais tirará de nós. Ninguém. Jamais.Obrigado a todos que torceram. Foi isso que não nos deixou desistir. Não é fácil.Dedico esta jornada aos meus amados sobrinhos Enzo e Franz. O pequeno Enzo me ligou um dia antes da partida e me disse “Tio, boa viagem, vá com Deus, amo vc!” e o Franz ficava mexendo na barriga da Mariah enquanto ela lia para ele o diário de bordo.Forte abraço e até a próxima.Ass: Selvagem Supertramp Luís Antônio Jordão Lobo da estrada, o sonhador mais feliz do mundo. Até a próxima.

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CAPA

PAPAI NOEL, VOCÊ JÁ NÃO É O MESMO!!!

Será que nos dias de hoje o verdadeiro sentido do natal ainda existe nos corações das pessoas??? Comemorações fraternais ou consumismo ao extremo?

Ainda me lembro da época de natal na minha infância, aqueles dias eram realmente diferentes dos demais, existia algo mágico nas noites, toda aquela agitação a preparação para a ceia, minha mãe e minhas tias passavam o dia preparando os mais variados tipos de comidas, passava horas na expectativa de chegar a noite, passear com meus pais pelas lo-jas lotadas, todas enfeitadas e então voltar para casa e encontrar toda a família (grande!!) para se reunir, comemorar o nascimento de Cristo e claro, aquela hora em que um dos meus tios entrava pela porta vestido de Papai Noel trazendo os nossos presentes, ééé naquela idade eu já sa-bia que aquele tipo só podia ser da família.Esse era o meu sentido de Natal, família, reflexão, paz, um momento único esperado e aguardado claro que a figura do Papai Noel, presentes e tudo mais fazia parte, enquanto criança, não via a hora de abrir meu presente e descobrir o que tinha ganho, e qual criança não seria assim??, porem o sentimento de alegria em ter toda a família e amigos reunidos naquelas noites ainda era maior, como se uma coisa completasse a outra.

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Mais toda essa magia, esses momentos parecem cada vez mais coisa do passado, se perguntarmos a qual-quer criança com menos de dez anos sobre o que é o Natal, ela responderá “Natal serve para pedir presen-tes ao Papai Noel”, acredito que a resposta não seria distante disso. Parece que o único símbolo do Natal tornou-se somente o Papai Noel. Nas ruas nessa épo-ca do ano acontece uma invasão de imagens do bom velhinho nas vitrines, nas fachadas e nos jardins das casas. As decorações dos shopping, lojas e praças das cidades sempre aparece a imagem dele.Será que as pessoas hoje se importam mais com o Papai Noel do que com o verdadeiro significado da

data?? Estaria se tornando apenas mais uma época do ano em que o consumo cresce, as lojas obtem o lucro ou seja, o capitalismo tomando conta de tudo?, afinal quem não tem dinheiro pra comprar presentes se sente altamente excluído não é mesmo? Pais que usam o 13º salário para fazer as vontades dos filhos, as crianças de hoje já não estão colocando sapatinhos ve-lhos em janelas em troca de presentes, na noite de Na-tal todos estão conectados em seus celulares de última geração e apesar de conversarem com todos naquela telinha, estão mais sozinhos do que pensam.

AS MUDANÇAS SIGNIFICATIVASVamos pensar da seguinte maneira, há algum tempo atrás no rádio e na televisão víamos e ouvíamos mensagens de natal onde o conteúdo citava sempre termos como “Jesus nasceu...”, “Que a paz de nosso senhor...”, porem nos dias de hoje é co-mum, comerciais anunciando presentes, brinquedos, utensí-lios domésticos, móveis e artigos decorativos, carros, enfim, uma grande variedade de produtos, substituindo completa-mente os conteúdos tradicionais.

Há alguns anos era comum as famílias trocarem cartões de-sejando boas festas, onde os mesmos eram dispostos no pé da árvore de natal, com o objetivo de trazer sorte, de acontecer tudo o que lhes era desejado nos mesmos. Mas devido à mo-dernidade do mundo virtual, essa prática foi esquecida. Hoje as pessoas enviam cartões virtuais, que não têm o mesmo sig-nificado nem a beleza dos cartões tradicionais. Até mesmo o ato de se desejar um Feliz Natal com um apertar de mão tem sido esquecido por muitos.Até mesmo as campanhas de Natal que antes significavam um gesto nobre à um irmão parecem ter ganhado nos dias de hoje um tom de disputa muitos querem arrecadar, diversos grupos espalhados pela cidade que em muitas situações deixam visível a preocupação de mostrar esses feitos depois.

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UMA MERA FACHADA?O fato mais curioso é que as comemorações do natal nos últi-mos anos vem se esticando, no final do mês de novembro são marcadas as “Inaugurações das Luzes de Natal” normalmen-te instaladas em vias públicas onde se localiza o comércio, uma prova direta de que a celebração cristã vem perdendo seu sentido legitimo para o comércio e o consumo impulsivo em uma acelerada intensidade.A beleza das luzes é completada ainda com a encenação da chegada do Papai Noel, ninguém cria um teatro sobre o nas-cimento de Cristo por exemplo, mais o nosso bom velhinho tem a sua chegada todos os anos, tudo promovido para en-cher os olhos e abrir o apetite insaciável para o consumo, tudo esta repleto de merchandising, um forte apelo turístico, principalmente nas grandes cidades onde ainda complemen-tam a festividade com grandes shows de musicais natalinos, pagos com os pesados impostos dos contribuintes.Pode parecer choradeira, mais tudo é preparado com os mí-nimos detalhes não para festejar o legitimo sentido natalino, mas para contabilizar os lucros das vendas em quase um mês de uma verdadeira maratona comercial, os estabelecimentos fazem horários especiais, normalmente fechando mais tarde, bem mais tarde, em alguns casos funcionam até mesmo no dia 25, pelo menos até o meio do dia.

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A REALIDADEO contraditório desta realidade natalina é que temos a maioria da população brasileira que esta longe deste gla-mour consumista. O sonho do décimo terceiro salário no bolso desperta o impulso consumista que alavanca a economia, mas como fica o consumidor, será mesmo que esse salarinho extra na realidade garante o natal da família, ou será que iludidos por centenas de promoções natalinas, grana supostamente extra a época traz pre-sentes, comidas e muitas dividas parceladas em até 12 vezes com juros embutidos disfarçados de outras taxas??Em um país tão grande e de tantas diferenças sociais, há quem tem de escolher entre o panetone ou a cham-pagne, muitos brasileiros nesta noite irão torcer para que tenha o que comer ou que a concessionária de ener-gia elétrica não corte sua luz por falta de pagamento e fiquem sobre a luz das estrelas. As mesmas luzes que iluminaram os reis magos do oriente para visitarem, adorarem e presentearem, o menino Jesus, o messias, o redentor. Ahh sim, o menino Jesus, aquele que nasceu em uma manjedoura, o filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar dos pecados...alguém se lembra?? Pois é ele nasceu num dia 25 de Dezembro, mesma data em que muitos se preocupam em ter as suas mesas cheias mais com os corações completamente vazios.È preciso que o Natal volte a ter o seu real significado, não podemos esquecer as campanhas de solidariedade honestas, vamos agir com generosidade, vamos ajudar aqueles que precisam de nós, seja com um alimento, um cobertor ou mesmo um brinquedo de plástico. E não esquecer, que o real significado do Natal é a celebração do nascimento de Jesus. Você já parou para pensar se está fazendo as coisas que agradam e aquecem o seu co-ração? Por isso no dia de Natal, vamos esquecer um pouco sobre o que comeremos, a roupa que vestiremos, as ruas iluminadas e pensaremos um pouco nos ensinamentos e no nascimento de Deus, O verdadeiro Papai Noel é aquele que presenteia o coração.

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POLITIKANDO

Por que Aécioperdeu em Minas??

De que adianta a vizinha me amar se mamãe não me quer em casa??!!O tucano perdeu no seu Estado por 500 mil votos, num resultado decisivo para o desfecho da eleição pre-sidencial. Lá, o PSDB errou muito, enquanto os petistas acertaram quase tudo, confira alguns pontos que contribuiram para esta derrota.

O alto preço da conta de luz em Minas Gerais motivou dezenas de organizações sociais a fazer um plebiscito popular em 2013. Mais de 600 mil pessoas em todo o estado votaram pela redução da cobrança de ICMS na conta de luz, a mais alta do país. Os ele-tricitários do estado denunciam que o imposto alto não repercute em melhorias na rede e nas condições de trabalho, com grande aumento de contratação de terceirizados. Por outro lado, os lucros da Cemig são repassados quase integralmente aos acionistas. Na véspera do primeiro turno, um montante de R$ 604 milhões foi adiantado, de um total de R$ 3,3 bilhões.

ICMS DA LUZ É O MAIS CARO DO PAÍS

MENOS CPI QUE NA DITADURA

O deputado Rogério Correia denuncia que o Aécio exercia controle em todas as áreas do Estado: na Jus-tiça, no Tribunal de Contas, na imprensa e na própria Assembleia. “A Assembleia Legislativa de Minas teve menos CPIs durante o governo tucano do que durante o regime militar”, exemplifica.Uma das investigações que não foram aprovadas pelos parlamentares da base do PSDB foi em relação a um aeroporto no pequeno município de Claudio, que custou R$13,9 milhões e não tem uso público.

O caso ganhou repercussão nacional depois de de-núncia na imprensa, mas ainda não foi investigado. A CPI também pedia a investigação da construção de uma pista de pouso em Montezuma, que também não

é aberta ao público. A família materna de Aécio tem uma fazenda em Claudio e a paterna na pequena ci-dade do norte de Minas.

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MG NÃO PAGA PISO AOS PROFESSORES

Além de não investir na educação, a gestão do PSDB acu-mula uma extensa lista de denúncias no setor da educação. “Fizemos uma das maiores greves do país em 2011, com 112 dias, com a reivindicação do piso salarial. O governo assinou o acordo de que pagaria o piso e dois meses depois rompeu o acordo, aprovando outra forma de remuneração”, denuncia Beatriz Cerqueira, que também é coordenadora geral do Sin-dUTE/MG. Além disso, o plano de carreira dos professores foi congelado.Outro grave problema que atinge os professores no estado é uma lei sancionada por Aécio em 2007 que permi-tia a contratação de 100 mil professores sem concurso. A Lei 100 foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em julho deste ano e os educadores correm risco de demissão, sem acesso ao FGTS e aposentadoria.

RÉU EM PROCESSO

Aécio chegou a ser réu em um processo que denunciava o desvio de R$ 3,5 bilhões da área da saúde de 2003 a 2008. O processo foi arquivado pelo procurador-geral de Justiça, indicado por Aécio. O procurador alegou que não caberia ao Ministério Público entrar com esse tipo de ação. Segundo a promotora Josely Pontes Ramos, que entrou com o processo, o governador Anastasia também utilizou dessa prática e o rombo na saúde pode ser bem maior.

“CHOQUE DE GESTÃO” E AUMENTO DA DÍVIDA

Baseado em dados da Secretaria da Fazenda do Estado de Mi-nas Gerais, Fabrício Augusto de Oliveira, economista da Escola de Governo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, destaca que, no ano passado, o estado teve déficits em todos os con-ceitos: orçamentário, nominal e primário. Ele chama a atenção para o déficit primário, de R$86 milhões, que não acontecia des-de 1999. De acordo com o economista, esse número é preocu-pante, pois significa que o governo não está sendo capaz nem de pagar seus gastos básicos.

“Além de não dispor de recursos para pagar um centavo dos en-cargos da dívida, o governo ainda se vê obrigado a recorrer a novos empréstimos para honrar suas despesas primárias”, afir-ma. Ele também destaca o déficit nominal de R$8,9 bilhões, que compromete 20% da receita líquida do Estado. Diante desse desequilíbrio orçamentário, a dívida consolidada líquida só au-menta, tendo saltado de R$ 70,4 bilhões em 2012 para R$ 79,7 bilhões em 2013.

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COMPORTAMENTOA PRIMEIRA BRIGA DE TORCIDAS DO MUNDOA primeira confusão entre torcedores aconteceu no anfiteatro de Pompeia durante uma luta entre dois gladiadores de cidades rivais. A briga se espalhou pela cidade e causou a morte de dezenas de pessoas, além de ferir diversas outras com gravidade

As brigas entre torcidas viraram uma triste rotina do fu-tebol brasileiro. Na última semana mais de 85 torcedores foram presos depois de mais uma confusão generalizada, desta vez nos arredores o estádio do Mineirão após uma briga entre as organizadas do Flamengo e Atlético Minei-ro. Em outubro, a Rodovia Anchieta que liga São Paulo ao litoral paulista foi interditada durante duas horas devido uma pancadaria entre palmeirenses e santistas. O resulta-do foi um torcedor do Palmeiras morto e outro baleado.

Ao contrário da crença popular que as confusões nos es-tádios é algo moderno, no ano de 59 d.C. foi registrada a primeira briga generalizada entre torcidas organizadas da

história. O confronto ocorreu entre torcedores rivais das cidades romanas de Pompeia e Nucéria. O motivo foi uma luta entre gladiadores de ambas as regiões, no Anfiteatro de Pompeia. Os ânimos exaltados da arena chegaram as arquibancadas e a pancadaria começou. Ao final do confronto, o resultado foi um massacre com dezenas de mortes, centenas de feridos, além de incêndios espalhados pela cidade causados pela briga.

Se atualmente as penas que os brigões recebem são consideradas brandas, na Roma antiga o governo foi radi-cal para resolver o problema pela raiz. Na época, os confrontos entre torcedores já eram comuns, mas nunca com o envolvimento de torcidas organizadas, nem causando mortes ou grandes distúrbios. A pena imposta pelo imperador Nero devido a briga foi a proibição de ser realizada qualquer disputa no teatro de Pompeia durante 10 anos, além da extinção de todas as torcidas organizadas (sim, elas já existiam naquela época!) de ambas as cidades. Após o massacre, o teatro ainda permaneceu fechado durante três anos e só depois de um pedido da 2° esposa do imperador que o local foi reaberto para receber somente românticas apresentações teatrais.

Anfiteatro de PompeiaCom capacidade para abrigar mais de 20 mil pesso-as, o Anfiteatro de Pompeia era considerado um dos maiores e mais luxuosos da época e só ficava atrás do épico Coliseu com 50 mil lugares. Construído em 80 a.C., o local é o único anfiteatro romano nestes moldes que se mantém preservado até os dias atuais.

Considerado um dos mais modernos palcos do anti-go império romano, o local possuía uma área reserva-da exclusivamente para mulheres, além de camarotes para os nobres. Durante o período de funcionamento, o anfiteatro foi utilizado exclusivamente para fins es-portivos, sendo palco de violentas caçadas, lutas entre gladiadores, além de combates com leões e tigres. A sua arena havia sido construída especialmente para re-ceber as batalhas e ficava abaixo do nível das arquiban-cadas, ao contrário dos palcos teatrais.

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ENTRETÊ-CINEMA

Um mergulho nos bastidores de “O Hobbit”

Desembarcar na Nova Zelândia é como chegar à Ter-ra Média, o mundo de fantasia habitado por hobbits, anões, elfos e humanos criado pelo escritor J.R.R. Tolkien ha 77 anos atrás. Do vídeo de segurança de uma companhia aérea local aos cartazes dos corre-dores da área de desembarque, tudo pega carona na “hobbitmania” que tomou conta do país desde que Peter Jackson começou a filmar ali, em 1999, os pri-meiros três episódios da hoje bilionária adaptação de “O Senhor dos Anéis” para o ci-nema.Espalhados por diferentes galpões de até 2.000 m² e construídos com um realis-mo impressionante, os enor-mes cenários de Lake Town, da casa de Beorn e da flores-ta lisérgica de Mirkwood, os sets são constantemente montados e desmontados por um batalhão de fun-cionários, entre artistas e marceneiros, que se reve-zam 23 horas por dia esculpindo montanhas, árvores e casas de isopor e madeira de acordo com a agenda da produção.Com centenas de pessoas envolvidas de alguma ma-neira na produção, em uma cidade de menos de 400 mil habitantes, são rígidos os esforços para que os segredos sejam mantidos a sete chaves até a data de lançamento dos filmes. Uma simples ida ao banhei-ro, onde você certamente irá cruzar com figurantes vestidos a caráter, com perucas e espadas a tiracolo, é vigiada de perto por assessores do estúdio.“Gravando!”A alguns quilômetros dali, em um morro isolado pro-tegido por seguranças, o ator Martin Freeman está de roupão de banho recebendo orientações de Peter

Jackson. Os pés, peludos e desproporcionalmente grandes, e as orelhas pontudas sugerem a presença de Bilbo Bolseiro. A cena é reproduzida ao vivo em um monitor instalado do lado de fora do set, em uma salinha improvisada para receber os jornalistas. Um segundo monitor focaliza Sir Ian McKellen, já como o velho mago Gandalf, com as roupas e os cabelos imundos, aproximando-se calmamente da dupla para

conversar.A cena 337.5, tomada 1, como aparece registrada na claquete, vai mostrar Bilbo lutando con-tra uma criatura ameaçadora - naquele momento invisível, já que seria mais tarde incluída por computação digital - para de-pois tirar uma semente do bolso e plantá-la no solo na esperan-ça de uma nova vida nascer. Ao fundo, cenários revelam a cidade

de Dale destruída, abandonada, com raízes de árvores crescendo sobre as paredes do que havia sido há al-gum tempo um centro de prosperidade dos homens. Estamos em um dos momentos mais sombrios de “A Batalha dos Cinco Exércitos”, como explica a roteiris-ta Philippa Boyens.“A única coisa que [Bilbo] sabe é ‘Sim, nós estamos diante da morte. Está acontecendo’. Mas ele se recusa a entrar em desespero. Ele tem um lado muito prag-mático que diz ‘Eu carreguei [esta semente no bol-so] e sempre pensei que a plantaria no meu jardim. E agora eu sei que não vou mais poder fazê-lo’. E então ele faz a única coisa que ele pode que é plantá-la ali na esperança de que ela possa crescer”, afirma a Boyens. “É uma jornada longa. Não foram só algumas sema-nas”, completaria, horas depois, Freeman, ainda com o rosto coberto de barro e as roupas esfarrapadas com

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que Bilbo será revisto em meio à gigantesca batalha que aguarda os personagens no terceiro e derradeiro filme da saga. “Ele mudou, está mais apto a fazer coisas que não teria feito anos atrás, no começo daquela jornada. Tem menos repulsa a sangue ou a ideia de combate que tinha antes.”Astro das badaladas série de TV “Sherlock” e “The Of-fice”, o ator inglês de 43 anos e 1,69 m de altura foi in-corporado ao time de Jackson apenas na nova trilogia (“O Hobbit”), em 2010, como a versão jovem do tio de Frodo Bolseiro (Elijah Wood), da saga de “O Senhor dos Anéis”. De volta à Nova Zelândia havia apenas cin-co dias para a fase final de gravações, repetia com pa-ciência as inúmeras tomadas exigidas pelo diretor para cada cena. Entre uma e outra repetição, dava opiniões e fazia pequenas alterações nas falas e na postura.

“O ideal é que seja um processo colaborativo, que vai melhorando. Acho que Pete gosta de ouvir, e eu cer-tamente gosto de falar. Se tem algo que não está fun-cionando, eu sempre vou dizer. Porque você só perce-be quando está fazendo, entende? É como chutar uma bola de futebol: você não sabe para onde ela vai, até chutar. Até que você se escute dizer uma fala, você não sabe se ela vai funcionar ou não completamente”, resu-me Freeman.

Assim, com variações mínimas entre uma e outra, a gravação de apenas quatro cenas, de menos de um mi-nuto cada uma, tomaria o dia todo de Freeman, McKel-len, Luke Evans - que interpreta o arqueiro Bard - e de outros 25 figurantes vestidos como elfos, 25 como humanos , 35 como orcs e 280 integrantes da equipe

técnica, que a cada pausa aproveitavam para invadir o set e retocar maquiagens, corrigir figurinos e espa-lhar borrifadinhas de sangue falso pelo cenário.É o estilo Peter Jackson de trabalho, garantem todos os envolvidos, com um sorriso no rosto. “É desa-fiador repetir tantas vezes. Mas é o que você faz no cinema, acho. E Pete gosta de várias tomadas, para poder ter muitas escolhas, e em cada uma ele enxer-ga pequenas nuances. Então, sabe, você só confia no cara e se deixa levar”, conta Evans, outro recém-che-gado à Terra Média de Jackson, que só agora começa a aparecer em papéis maiores no cinema (ele está em “Drácula: Uma História Nunca Contada”, que che-gou aos cinemas este mês).

“Eu meio que passo a maior parte do meu tempo preocupado se vamos conseguir ou não filmar tudo. Porque, como diretor, eu tenho uma agenda e um certo número de dias para gravar um filme, e no final desse período temos de ter feito tudo que estava no roteiro”, explica o diretor, tirando do bolso da camisa amarrotada duas folhas de papel sulfite com o roteiro das cenas daquele dia.

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“Acordo de manhã e fico deitado na cama pensando ‘OK, em quantas tomadas podemos fazer isso?’. Por-que, dependendo da locação ou do estúdio ou de quão complicado for, em alguns dias a gente consegue fazer seis ou sete tomadas. Em outros, talvez dez ou 12, de-pende de vários fatores. Então, tão logo eu chego ao set, eu já estou calculando o tempo comigo mesmo. É um pouco angustiante, porque você está sempre olhando para o relógio e pensando ‘Deus, a gente já deveria ter resolvido isso 20 minutos atrás. A gente devia passar para a próxima tomada’,” revela Jackson, entre um gole e outro em uma caneca de chá que não larga em momento algum do dia.Espírito kiwiMas o clima nos bastidores de um filme de “O Hob-bit” não é só de concentração. Longe disso. “A gente está fazendo filmes, não estamos buscando a cura do câncer!”, brinca Evangeline Lilly, que, em “O Hobbit”, encarna a graciosa elfa Tauriel. “Peter conta piadas o dia todo, está sempre com restos de comida do almo-ço na camisa, tem esse cabelo todo bagunçado. Ele sempre faz essas leituras de diálogos hilárias em que chega e pergunta ‘E se você tentasse assim?’. E então ele faz a sua cara de elfo ou de anão ou de orc e diz a fala. É hilário, especialmente quando ele tenta ser um elfo. Imagine Peter Jackson tentando se passar por um elfo!”, diverte-se a atriz, em conversa com a reportagem no dia seguinte, no refeitório comunitário em Stone Street onde horas antes o diretor pegava a mesma fila que todos os funcionários para montar seu prato de comida.

“A atmosfera é muito diferente de qualquer outro set desse tamanho em que eu já estive. Eu colocaria isso na conta de estarmos na Nova Zelândia e que os kiwis

[apelido que os próprios neozelandeses usam para re-ferir a si próprios] têm esse jeito muito natural de ser. Eles são bons de trabalhar equipe, é por isso que têm um time de rugbi tão bom. Não há hierarquia - da cozinha ao pessoal da limpeza, passando por maquia-dores, figurinistas, eletricistas até Peter, os produtores e o elenco, todos estão contribuindo para esse clima único”, diz o galês Evans. “Você meio que deixa seu mundo exterior no aeroporto quando chega e escor-rega para dentro da Terra Média quando pousa aqui.”

Na esteira dos caminhos abertos por Peter Jackson, que na verdade nasceu e sempre viveu na Nova Zelân-dia, outros cineastas de peso já passaram temporadas no país produzindo seus blockbusters, como é o caso de James Cameron com “Avatar”, Steven Spielberg com “Tintim” e Guillhermo del Toro com “Círculo de Fogo”. Entre as séries de TV com episódios gravados lá inclui-se a superprodução da HBO “Game of Thro-nes”. De acordo com dados oficiais, juntas, produtoras de cinema e TV geraram uma receita de US$ 3,1 bi-lhões para a Nova Zelândia. Para animadores, profis-sionais de efeitos especiais, designers e artistas de set, o lugar tornou-se uma verdadeira meca.

“Se você assiste a ‘Avatar’ e vê o design que criamos para os Na’vi, você vai enxergar que cada pedacinho de fauna e flora da Nova Zelândia está desenhada ali. Nós somos muito, muito sortudos. As pessoas dizem ‘Como vocês conseguem inventar tantas criações ori-ginais? Parece que vocês nunca copiam de nenhuma outra companhia no mundo’. É porque nós vivemos em um lugar verdadeiramente único”, empolga-se Ri-chard Taylor, chefão-fundador da produtora de efeitos especiais Weta Digital.

Fonte: Uol Cinema

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Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Angelina Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malé-vola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nasci-da de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em re-lação à jovem e pura Aurora.anunciaram os produtores, mas a forma está mais modernizada do que o conteúdo.

Seres amarelos unicelulares e milenares, os minions têm uma missão: servir os maiores vilões. Em depressão desde a morte de seu antigo mestre, eles tentam encon-trar um novo chefe. Três voluntários vão até uma con-venção de vilões e lá se encantam com Scarlet Overkill (Sandra Bullock), que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo.

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O mais novo sandbox da Ubisoft chega ao mundo após cinco anos de desenvolvimento. Será que atendeu as

expectativas? Há falhas? Confira o nosso review.

Watch Dogs é o mais novo jogo de ação sandbox da Ubisoft. Lançado para Windows, Playstation 3, Xbox 360, Playstation 4, Xbox One e Wii U, o game coloca o jogador na pele de Aiden Pearce, um hacker que teve a família atacada por mafiosos A trama de Watch Dogs gira em torno de Aiden Pearce, um homem moldado pela violência e assombrado pelo passado. Após sofrer um atentado juntamente com sua família, uma perda irreparável faz com que o hacker seja impulsionado em uma onda de vingança e justiça. Utilizando o poderoso sistema CtOS que conecta toda a grande Chicago, Aiden utilizará a própria cidade como arma para mudar o sistema corrupto.

O enredo de Watch Dogs impressiona por sua profundidade. A grande atuação de dublagem, somado aos im-pressionantes gráficos e expressões, fazem com que o jogador se identifique com a dor e motivação de Aiden. É possível perceber o peso que o passado ainda causa a ele, ao mesmo tempo em que é possível visualizar sua curva de progresso em meio a campanha.

O jogo conta com um sistema de Notas, em que Pearce registra seus pensamentos. Diferentemente de muitos outros jogos que apresentam essa função, em Watch Dogs isso não é cansativo. Não é chato parar por alguns segundos e ficar ouvindo um pouco mais dos acontecimentos do passado de Aiden, ao mesmo tempo em que se desvendam outros detalhes da campanha. Seus personagens carismáticos e marcantes atiçam a curiosidade do jogador em saber um pouco mais sobre eles. “Como ele entrou nessa vida?”, “Como esse homem se tornou tão poderoso?”, “Quem será esse personagem?”, estas serão apenas algumas das dúvidas que você encontrará respostas no game.

Dinamismo e beleza gráfica

Os gráficos de Watch Dogs impressionam independente da plataforma executada. Até mesmo em computadores, cujo qual atendem os requisitos mínimos de instalação, a parte gráfica não deixa a desejar.

Efeitos de partículas, como fogo e explosões, são de encher os olhos. A mecânica e modelagem da água estão naturais e bem trabalhados, sem falar das expressões faciais que fazem Watch Dogs parecer um filme pelas impressionantes atuações e gestos. E por falar em filme, um ponto que pode entediar alguns jogadores são as extensas cutscenes do game. Embora apresentem conteúdo relevante para o jogo, alguns gamers mais exi-gentes podem perceber este detalhe e se sentirem um tanto incomodado. O dinamismo do cenário é outro show a parte. Efeitos climáticos como chuva são bem reproduzidos e mostram não somente um monte de gotas caindo, mas seu impacto no cenário, como a pista molhada – embora não afete a condução de carros – e pessoas se protegendo da água.

ENTRETÊ-GAMES

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E falando em cenários, a construção deles é outro ponto positivo para o título. A disposição dos objetos e deta-lhes no ambiente descrevem perfeitamente ao jogador o que está se passando naquele momento. Por exemplo: durante a primeira cena do jogo, Aiden está interrogando um homem. A cutscene inicia quando o hacker já havia derrotado o inimigo, mas ao dar uma volta pela sala, é possível imaginar a briga que houve no local de-vido aos objetos do cenário estarem derrubados e as marcas de sangue preencherem o chão.Texturas de roupas, pele e cenário estão impressionantes independente da plataforma. Projeção de luz e som-bra são tão detalhadas que até mesmo a luz do celular iluminando o rosto e roupas de Aiden, ou a sombra criada ao passar em frente a um projetor são bonitos de se ver.

Simples como um toque na tela

Como na grande maioria dos sandboxes do mercado, a jogabilidade de Watch Dogs é muito familiar e simples de aprender. Durante a partida, o jogador poderá en-contrar elementos que lembrarão muito a outros jogos, como o sistema de inventário de armas e itens e GTA V; a direção e condução de veículos de Saint Row; dentre outros.Porém, a grande novidade e graça de Watch Dogs é o CtOS, o poderoso sistema operacional que opera Chica-go e que está nas mãos de Aiden. O jogador se sentirá um verdadeiro hacker ao alterar semáforos, interceptar conversas telefônicas e transmissão da polícia, e invadir sistemas complexos. O botão que executa todas essas ações de Hack é o mesmo, fazendo com que se assemelhe ao gesto de Pearce ao tocar na tela de seu smartphone.

Além das já mencionadas funções do CtOS, Watch Dogs oferece outras funções para o celular de Aiden, como jogar minigames espalhados pelo mapa, hackear outros jogadores no modo Online, desabilitar helicópteros em pleno ar, solicitar veículos, criar armadilhas e até levantar pontes e roubar música de civis.

Música e Dublagem

Desde Child of Light – lançamento anterior a Watch Dogs – era possível perceber a melhora no trabalho de dublagem para o português brasileiro, mas parece que em Watch Dogs eles conseguiram melhorar ainda mais esse trabalho, deixando-o quase perfeito. As vozes estão muito bem selecionadas e interpretadas, o que traz uma experiência melhor para o público brasileiro. Há algumas falhas, como falas dos NPC’s que não foram traduzidas, mas isso não é nada que um bom patch de atualizações não resolva.

As boas músicas de fundo em jogos são marca registrada da desenvolvedora francesa. Jogos como Assassin’s Creed, Rayman e Child of Light são marcados por suas trilhas sonoras únicas e envolventes. Watch Dogs veio para fazer parte desta lista, pois o jogo se mostra muito belo não somente em sua parte gráfica, mas sonora também. As músicas de fundo, tanto para melancolia quanto para ação, tanto para rádios quanto para ambien-tes, parecem terem sido escolhidas minuciosamente.

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Diversão por horas e horas

O modo campanha de Watch Dogs é bem extenso, proporcionando ao jogador uma experiência incrível. Como se não bastasse, o jogo oferece centenas de outras formas de entretenimento, como fazer Side Quests, capturar criminosos, enfrentar outros jogadores nos diversos modos online, criar caos em trânsito e destruição de cená-rios, hackear informações e coletar dados, etc.

Falando em modo Online, eis aqui outro ponto positivo para o título. O game conta com cinco divertidos modos Online – os chamados Contratos Online-, onde será possível realizar ações como perseguir um alvo, hackeá-lo, apostar uma corrida contra ele, participar de uma busca por um item importante ou desafiar um jogador outro jogador através de seu próprio tablet ou smartphone com o programa CtOS Mobile.

Conclusão

Watch Dogs é sem sombra de dúvidas um dos maiores lançamentos de 2014. Trazendo um enredo já conheci-do ao tratar de vingança familiar, o jogo se destaca pela sua jogabilidade e inserção dos hackers no mundo dos jogos, dando poderes quase ilimitados ao jogador. Embora seu valor seja bastante elevado – R$ 129,90 para PC e R$ 199,90 – a diversão proposta pelo título, somado aos seus belos gráficos, história e jogabilidade, tornam Watch Dogs um belo jogo a ser adquirido.

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SAÚDE FEBRE CHICUNGUNHA!!!

A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa. Re-centemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.O certo é que o chicungunha está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anti-corpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.SintomasEmbora os vírus da febre chicungunha e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.Na fase aguda da chicungunha, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais carac-terístico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora. Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.DiagnósticoO diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. As amostras de sangue para análise devem ser enviadas para os laboratórios de referência nacional.Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.TratamentoNa fase aguda, o tratamento contra a febre chicungunha é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflama-tórios e fisioterapia.PrevençãoNão existe vacina contra febre chicungunha. Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doençaObservação importante:No Brasil, até o momento, só foram registrados poucos casos importados da febre chicungunha. Os pacientes foram infectados no exterior, num dos 40 países por onde o vírus circula faz tempo. Os episódios foram controlados, sem que houvesse nenhum sinal de transmissão do CHIKV em território nacional.No entanto, o risco de transmissão local existe. A Copa do Mundo assim como outros eventos no País favoreceu e favorece a vinda de turistas provenientes de áreas infectadas pelo CHIKV. Mesmo assim, não há motivo para alarme. Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, nossos serviços de saúde e de vigilância sanitária estão atentos. Os casos confirmados no Brasil foram notificados para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na mesma linha de conduta, médicos, laboratórios e as secretarias municipais e estaduais de saúde estão recebendo orientação sob a me-lhor forma de agir diante da nova doença.

Uma nova febre esta surgindo ainda pior que a Febra Amarela e pode te deixar dolorido por até dois anos!!!

Você sabe o que é isso???

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TURISMO Baba Baby!!!Lugares de tirar o fôlego....só de imaginar!

Albarracín (Espanha) Alcázar de Segovia (Espanha)

Dubrovnik (Croácia) Mosteiro Ninho do Tigre (Butão)

Ilha Lord Howe (Austrália) Capadócia (Turquia)

E ai gostou??É o seguinte galera, nos próximos números da revista estaremos trazendo lugares, pessoas e culturas tudo em uma sessão muito bacana chamada Tribos & Trilhas, vai ser de tirar o folego e te dar vontade de viajar...aguardem!!

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Todos os meses a Revista Screshy, como prometido, traz de volta na íntegra uma cobertura de eventos e baladas antigos, realizada pelo site screshy.com. este mês de dezembro como não poderia ser diferente vamos falar um pouco de uma ba-lada que aconteceu em 25 de dezembro de 2004, na verdade a coisa começou logo depois da ceia!!!A Jungle Bells foi na verdade meio que um experimento, re-alizada por Paulo Zucherato (Zip) e pela figura mística que apareceu na cidade o Carioca, uma carinha bem maluco de uns 2 metros de altura, cheio de gíria e manha, ele gostou do trabalho da galera das baladas e também quis fazer uma balada, embora a ideia fosse um tanto quanto arriscada, não deixava de ser atraente pela novidade, já que baladas em Es-pírito Santo do Pinhal/SP estava em alta.Outro ponto interessante foi a mudança de local, essa festa sairia do tradicional berço dos grandes eventos, o Clube Re-creativo e seria realizada no clube G.P.E.A. A historia desse clube em relação à eventos sempre foi rica, grandes bailes carnavalescos, a famosa boatinha domingueira, mas apesar disso,devido ao descaso (rotineiro por aqui) o clube foi per-dendo as suas atividades, sendo abandonado e acabou por virar alvo até de um certo preconceito.Mesmo assim a Jingle Bells foi marcada, a aposta do Marke-ting era que o público após a Ceia de Natal queriam mesmo era ir para a abalada “Dia 24 logo após a Ceia, a festa come-ça!!” este foi o foco da divulgação que teve pouco mais de um mês para vender a ideia.

Rolou até churrasquinho durante os preparativos para a festa!!

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Fotos Originais por:Xandy Aurieme

em: 24 e 25 de Dezembro de 2005Local: GPEA Pinhal

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LEMBRADA GINA???Aquela do palito de dentes??

Como não reconhecer este rosto? Até hoje ele é usado em caixas de palito de dentes.

Mas o marcante mesmo desses palitos é a foto que vem ilustrada na caixinha de uma moça bo-nita de olhos grandes e loira, que é a Gina, que na verdade se chama Zofia Burk, hoje com 61 anos, mora na Polônia, fala 7 idiomas diferentes e foi agente de turismo na Stella Barros, hoje em dia trabalha com o filho numa agência de turismo.

Ela nunca ficou satisfeita pela propaganda, pois levava o nome de “moça dos palitos”, quando tirou a foto, não sabia que era para esse propósito, pensou em levar a empresa na justiça, mas viu que seria tempo perdido, e desistiu.

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