revista alvo leste

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ANO 5 Nº 68 Junho / 2012 - distribuição gratuita alvo LESTE Almir Sater ENTREVISTA Maquiagem certa para a nova estação BELEZA Regras de boas maneiras no trabalho ETIQUETA Óleo de coco para emagrecer NUTRIÇÃO Geração de luz: crianças Índigo e Cristal COMPORTAMENTO Foto: Namour Art Photography

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Edição 68 da Revista Alvo Leste - junho de 2012

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Page 1: Revista Alvo Leste

ANO 5 Nº 68 Junho / 2012 - distribuição gratuita

alvoLESTE

Almir SaterENTREVISTA

Maquiagem certa para a nova estação

BELEZA

Regras de boas maneiras no trabalho

ETIQUETA

Óleo de coco para emagrecer

NUTRIÇÃO

Geração de luz: crianças Índigo e Cristal

COMPORTAMENTO

Foto: Namour Art Photography

Page 2: Revista Alvo Leste
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Page 4: Revista Alvo Leste

alvoLESTE

editorial

Tel.: (11) 2225-3435/Fax.: (11) 2225-3396 [email protected]

Para anunciar

Envie suas críticas e sugestões para o e-mail: [email protected] pelo fax (11) 2225-3396

Espaço do Leitor

O mês de junho é um mês diferente. A chegada do in-verno traz aquele friozinho, clima propício para comemorar. Pode ser próximo a uma fogueira de Festa Junina celebran-do as datas dos santos populares (São João, São Pedro e Santo Antônio) ou junto da pessoa amada, no próximo dia 12, Dia dos Namorados.

Diante das várias datas comemorativas, a Alvo Leste se-lecionou assuntos de prestação de serviço e entretenimen-to. Para começar, trouxemos uma descontraída entrevista com Almir Sater, cantor, violeiro, ator e compositor. Ele nos contou sobre sua carreira, família, convívio com a natureza e revelou até que é um bom cozinheiro.

Outro assunto que chama a atenção é a nova geração de crianças que estão nascendo - as denominadas Índi-go e Cristais - descubra como identificá-las. Na editoria de Saúde, o trabalho de equipe no transporte de órgãos – uma corrida contra o tempo para salvar vidas. Em Educa-ção, a importância de aprender Mandarim e, em Nutrição, o consumo de óleo de coco para emagrecer e perder a indesejável ‘barriguinha’.

Vamos mostrar também um santuário onde os maca-cos vivem em harmonia. Trata-se do Projeto Gap, uma enti-dade que visa preservar a liberdade dos grandes primatas. O trabalho do fotógrafo Valdemir Cunha aparece na editoria Profissão, com dicas para quem quer seguir a carreira de fotógrafo. Ah! Não esquecemos de caprichar em receitas juninas que vão arrancar elogios. Estes e outros assuntos você vai conferir nas próximas páginas.

Ótima leitura e até a próxima!Equipe Alvo Leste

10 COMPORTAMENTOCrianças Índigo e Cristal

12 MODANovidades Inverno 2012

14 SAÚDETransporte de orgões

16 BELEZAMaquiagem para o inverno

18 DESIGN DECORPeças para banheiros

20 ENTREVISTAAlmir Sater

08 EDUCAÇÃOMandarim na ponta da língua

24 CIDADANIA

índiceNUTRIÇÃO05Óleo de coco na dieta

28 SUGESTÃO DE PRESENTES

Vinho quente e quentão

36 RECEITA FÁCILTorta de berinjelaArroz doce cremoso Bolo de milho com paçocaQuentão com frutas

34 ETIQUETA

Diretor: Nilo Targino da Silva - Projeto gráfico: Alvo Certo Publicidade Ltda - Edição de arte e diagramação: Yone Shinzato - Produção: Izilda Delza de Godoi - Gerência comercial: Alzira A. Feitosa - Colaboradores: CDN Com. Corporativa / Claudete Faria / EccoPress Comunicação / Edson Queiróz/PMG Secretaria de Com. / Holofote Comunicação / In Press Porter Novelli Ass. de Com. / J.Macêdo / Midia Help Ass. e Planejamento / MktMix Ass. de Com. / Press à Porter Gestão de Imagem / Prestige Ass. de Com. e Mkt / Ralcoh Comunicação / RP1 Comunicação / Sacha Silveira Ass. Com. - Jornalista responsável e redação: Douglas Martins MTB - 57.627 - Distribuição: Tatuapé, Vila Carrão, Vila Formosa, Vila Matilde, Jd. Aricanduva, Penha, Parque do Carmo, Jd. Têxtil e Vila Sta. Isabel. Impressão: Neoband Soluções Gráficas - Tiragem desta edição: 15.000 exemplares. A Revista Alvo Leste não se responsabiliza por eventuais mudanças na programação fornecida, bem como pelas opiniões emitidas nesta edição e o conteúdo dos anúncios publicados, que são de total responsabilidade dos anunciantes.

Santuário dos primatas

32 PROFISSÃOFotográfo: o click certo

Comportamento no trabalho

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5NUTRIÇÃO

A busca pelo corpo perfeito, sem os indesejáveis ‘quilinhos’ extras, faz parte da meta de muitas mu-lheres. Com este objetivo, surgem dietas dos mais variados tipos, com criativos nomes e metodologias diversas, porém há um produto que se destaca na lista dos nutricionistas: o óleo de coco, considerado como um dos melhores alimentos para ajudar no emagrecimento. O óleo foi utilizado em uma pesqui-sa na Universidade de Columbia, nos Estados Uni-dos, a qual concluiu que os participantes que con-sumiram o produto apresentaram perda significativa de peso.

Alguns especialistas tentam contestar o estudo científico por meio de outras pesquisas, mas a des-coberta já está sendo utilizada em dietas saudáveis. Segundo a nutricionista Sabrina Longhi, da Clínica de Especialidades Integrada, o óleo de coco é com-posto por 2/3 de Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM), um tipo de gordura boa e difícil de ser en-contrado em alta concentração, que potencializa o gasto energético trazendo a sensação de sacieda-de e diminuindo a fome.

O alimento contém benefícios para saúde, como a redução do mau colesterol (LDL),

prevenção de doenças cardiovasculares e proprie-dades anti-inflamatórias. Pesquisadores afirmam que uma dieta rica em TCM auxilia na redução de gordura abdominal.

Os estudos mostram os efeitos causados pela substituição de gordura saturada por gordura mo-noinsaturada na dieta, com a redução nos níveis de colesterol total e de LDL. “Estes óleos possuem ações reguladoras e aceleradoras que contribuem para uma perda de peso, mas é importante ressaltar que o resultado da ingestão de óleos vegetais para ser benéfico tem que estar associado à uma dieta saudável e atividade física”, explica a nutricionista.

Para se livrar de vez dos ‘pneuzinhos’ abdomi-nais, há diversas formas em que o óleo de coco possa ser consumido. Por ter um sabor agradável, pode ser servido puro, em colher de sopa, ou no preparo das refeições substituindo as gorduras con-vencionais. Pode ser utilizado no tempero das sala-das e ainda, combinado a bebidas, nas vitaminas, sucos e iogurtes, por exemplo. Apesar dos diversos benefícios, o óleo de coco possui valor calórico, por isso a nutricionista alerta para que exageros sejam evitados e recomenda que sua inclusão no cardápio diário ou na dieta de emagrecimento seja adminis-

trada sob acompanhamento de um nutricionista.

O óleo que EMAGRECEEstudos rEvElam quE o ólEo dE coco ajuda a pErdEr pEso E rEduzir a circunfErência abdominal. vEja os bEnEfícios dEstE produto quE podE sEr um aliado na luta contra a balança

Fonte:Sabrina Longhi, nutricionista da Clínica de Especialidades Integradawww.especialidadesintegrada.com.br

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Job: Namorados -- Empresa: M&C Saatchi F&Q -- Arquivo: 00980-011-An-Namorados-420x280_pag001.pdfRegistro: 78863 -- Data: 19:14:25 22/05/2012

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Job: Namorados -- Empresa: M&C Saatchi F&Q -- Arquivo: 00980-011-An-Namorados-420x280_pag001.pdfRegistro: 78863 -- Data: 19:14:25 22/05/2012

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Mandarim na ponta da língua

Cada vez mais empresas chinesas se instalam no Brasil e aumentam o intercâmbio comercial entre

os dois países, por isso, o domínio da língua e conhe-cimento da cultura e dos costumes da China podem proporcionar vantajosas oportunidades na carreira de qualquer profissional. Especialistas afirmam que a pro-cura pelo idioma é crescente.

De acordo com a Chinbra – Centro de Língua e Cultura Chinesa, com a expansão econômica e o investimento dos chineses no Brasil, falar o idioma pode colocar o profissio-nal brasileiro a um passo a frente, além de ser um facilitador em reuniões de negócios ou transações comerciais.

Embora existam muitas diferenças na língua, princi-palmente ao que se refere à fonética e à quantidade de ideogramas (símbolo gráfico que representa as pala-vras ou fonemas) já há cursos disponíveis em diversos estabelecimentos de ensino, com turmas adequadas para diferentes idades ou específicos voltados para um objetivo comum. Um deles é o oferecido pela Chinbra, segundo a gerente Fabiana Morais, a partir da primeira aula o aluno já aprende mais de 50 frases. O curso tem oito módulos, sendo dois básicos, três intermediários e três avançados. Cada módulo com duração de cinco meses. Algumas escolas públicas do Brasil já incluíram o idioma milenar em suas grades.

No idioma chinês, a língua escrita e a falada são inde-pendentes, pois a escrita usa símbolos e não expressão

fonética. Não há alfabeto, cada palavra tem sua própria pronúncia e um dese-nho como sua forma escrita. A didáti-ca começa pela oralidade, pela fala, a comunicação e a assimilação da so-noridade, bem diferentes da língua portuguesa.

Para o aluno que não tem certeza de que se adaptará no aprendizado é válido participar de uma aula experimen-tal, sem compromisso, para ter noção dos benefícios e da forma que são ministradas as aulas. “Explicamos que no mandarim, a gramática é bem mais fácil do que o idioma português, não se conjuga verbo, não usam plural, nem singular é uma língua mais lógica, por isso os chineses sentem dificuldade em se adaptar a língua portuguesa”, explica Fabiana.

Uma alternativa para explorar ainda mais o idioma é ingressar em programas de intercâmbio nas princi-pais cidades como Pequim, capital do País, ou Xangai, a maior da China. “Aprender a falar mandarim, além de alavancar a carreira, abre muitas portas e, em muitos casos, fazem o salário do profissional dobrar”, afirma Fa-biana. “O mandarim trabalha o lado esquerdo do cére-bro fazendo que ative parte da memória, além de trazer outros importantes benefícios”.

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EDUCAÇÃO

com o fortalEcimEnto da Economia chinEsa E o constantE procEsso dE crEscimEnto do país,

pEssoas dE difErEntEs nacionalidadEs adotam o mandarim como um novo idioma

Fonte:Fabiana Morais – GerenteChinbra – Centro de Língua e Cultura Chinesa - www.chinbra.com.br

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crianças índigo E cristal - as curiosidadEs Em torno dEstE assunto ganham cada vEz mais Espaço na mídia E Em dEbatEs familiarEs. quEm são Elas? qual propósito dElas na tErra? quais são suas caractErísticas E

como rEconhEcê-las? fomos atrás das rEspostas, confira!

Já é possível notar que a velocida-de no desenvolvimento das crianças mudou. Quem nunca se surpreendeu com a inteligência delas ao fazerem algo inesperado ou questionar assun-tos complexos? Elas são espertas, inte-lectuais, tomam atitudes consideradas, até então, de adultos deixando muitas pessoas “de boca aberta”. Sim, muitas destas crianças podem ser as denomi-nadas: Índigos ou Cristais.

Estas crianças vieram ao mundo para resgatar os valores humanos na Terra, em uma sociedade mais justa, ética, responsável e amorosa. Segundo o Ins-tituto EuMeAmo - Organização Não-Go-vernamental (Ong) pesquisadora do as-sunto, há muito tempo o mundo vem se preparando para uma transformação in-

tensa e radical, por isso, desde a década de 70, elas chegam à Terra para ajudar nesta transformação, independente de regiões, raças, religiões ou níveis sociais.

As Índigos nasceram antes, hoje mui-tas já são jovens ou adultas. O termo Índigo foi usado pela primeira vez pela americana Nancy Ann Tape, em 1982. As Cristais fazem parte de uma geração mais recente e têm como missão com-pletar o trabalho iniciado pelas Índigos, vieram para remover maneiras velhas e limitadas de pensar, para começar o pro-cesso de renovação e reconstrução.

Rosana Beni, apresentadora e autora do livro “Crianças Índigo – Uma visão Espiritualista” explica que o propósito dessas crianças é despertar a melhor essência do ser humano, lembrá-lo do

G

eração de LUZ

COMPORTAMENTO

Page 11: Revista Alvo Leste

bem que pode fazer. Segundo ela, a descoberta surgiu quando pesquisado-res, psicólogos e estudiosos da Metafí-sica começaram a agrupar crianças que tinham comportamento intelectual, de aprendizado, de valores espirituais mais avançados do que outras crianças da me mesma idade. Depois, perceberam que elas tinham algo em comum: a cor da aura, azul (por isso a denominação Índigo) ou branca (no caso das Cristais).

Nos Estados Unidos há diversos cen-tros de estudos sobre esta nova gera-ção iluminada. “Nas minhas pesquisas descobri que era algo já estudado pelos norte-americanos há mais de quinze anos“, explica Rosana. “Eles valorizam o sentimento, valores humanos, o respeito à vida, têm sensibilidade extrafísica que podemos chamar de paranormalidade”.

Rosana afirma que dentre as caracte-rísticas delas estão: telepatia, cura pelas mãos, ótima memorização, associação de conhecimentos, facilidades com tec-nologia e preocupação com seres vivos. “As Índigos são mais expansivas, falan-tes, lideres firmes, alegres e com perso-nalidade forte, sabem o que querem e são decididas desde cedo, muito inde-pendentes. As Cristais são mais reser-vadas, falam pouco, mas prestam muita atenção em tudo, sensíveis, adoram or-ganizar coisas, amorosas e carinhosas”, explica.

As crianças e jovens Índigos ou Cris-

tais já estão entre nós, mais perto do que se possa imaginar, seja na sua cida-de, no bairro, na escola do seu filho... na sua família. Elas são consideradas pelos pesquisadores como o futuro do nosso planeta na busca pela transformação para melhor, por isso, é fundamental res-peitá-las dando direção, apoio e, como qualquer outra criança, amor.

Como reconhecer:

ÍndigoTem autoconfiança e autoestima; Tem dificuldades em lidar com co-

mandos autoritários;Recusam-se a desempenhar determi-

nadas tarefas que não tenha objetividade; Esperar em uma fila, por exemplo,

é algo difícil para elas, muitas vezes, são confundidas como portadoras de Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hipe-ratividade (TDAH) ou Dislexia;

Frustam-se com sistemas ou tarefas que seguem rotinas ou rituais repetitivos em que não possam usar a criatividade;

Costumam identificar maneiras efica-zes de fazer as coisas tanto em casa quanto na escola, o que as torna “trans-formadoras de sistemas”;

São sensíveis, criativas e com grande espiritualidade.

CristaisFisicamente, são bebês grandes, de

olhos penetrantes e fitam as pessoas nos olhos por longos períodos. Isto pode ser bastante pertubante para os adultos que não estão acostumados a serem “li-dos” por um infante.

São dinâmicos, criativos e bons. Formarão um laço muito intenso com suas mães.

Cientificamente, são reconhecidas também pela estrutura de suas auras, geralmente claras como cristal.

Fontes:Rosana Beni – escritora, apresentadora, autora do livro "Crianças Índigo - Uma visão espiritualista" - http://www.rosanabeni.com.br/Instituto EuMeAmo - http://taom.com.br/eumeamo/ - http://www.eumeamo.org/

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12MODA

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A estação mais fria do ano pode ficar mais quente com as novidades da moda. As coleções proporcio-nam variedades para a produção do visual elegan-te e confortável. Escolher bem as cores também é fundamental. A cartela vai do vermelho, em tons ruborizados e vivos, ao laranja, compondo um vi-sual mais colorido para esta época do ano.

A tonalidade quente deixa qualquer visual so-fisticado e moderno. ‘Looks’ monocromáticos ou acessórios nessa cor são sucessos garantidos. Da paleta de cores terrosas, o laranja aparece combinado ou em ‘looks’ totais. Em modelos de tecidos leves, a cor é democrática, cai bem em qualquer tom de pele e é perfeita para arrasar em festas diurnas.

Vestidos de festa e roupas para o dia a dia rou-bam a cena com charme e sofisticação graças à originalidade de seus bordados. A época enaltece a elegância das peças em todos os segmentos da moda. Destaque para as linhas geométricas dos vestidos, que dividem espaço com as flores e a releitura da clássica ‘animal print’. O contraste

Chic e aquecidodo comportado na frente e o ousado nas costas garante um visual sensual, mas elegante.

Para os homens, estão em alta as clássicas ja-quetas com capuz e blusas de frio. Confortáveis, as novas peças consolidam mais uma vez o xa-drez como a estampa do momento. O destaque é a estampa ‘argyle’, mix de losangos em diversas cores, febre nos anos 30, que aparece em versão atualizada para fazer parte do vestuário do jovem urbano. Já a padronagem de xadrez mais aberto é perfeita para um visual ‘cool’ e ‘clean’. A clássica jaqueta branca ganha nova versão, com toques de ‘mini poás’ azuis, perfeita para invadir as ruas em um estilo ‘urbanwear’.

O momento é de se agasalhar bem e aproveitar o friozinho para se aquecer com as tendências da moda inverno 2012.

Fontes:Lika Fashion - www.likafashion.comLe Vestito - www.levestito.com.brPretorian - www.ptrn.com.br

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Vinte e cinco minutos. Este foi o tempo de voo do helicóptero durante o transporte de um coração para transplante, realizado em maio. O órgão foi re-tirado de um homem de 40 anos que teve morte constatada no Hospital da Vila Maria, na zona norte da Capital. Na espera, a 95 quilômetros de distância, em Campinas, estava um homem de 50 anos que sofria de doença de Chagas.

A equipe médica e a equipe de transporte tra-balharam simultaneamente para que cada minuto fosse bem aproveitado. Para este paciente, o trans-plante do coração deixava de ser um sonho e se tornava uma realidade. O caso é um exemplo de que a velocidade no transporte é fundamental para o su-cesso da cirurgia.

Segundo o cirurgião Ronaldo dos Santos, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor), sem as aeronaves, muitos órgãos poderiam ser perdidos no congestionado trânsito de São Paulo. “Cerca de 10 a 15% de órgãos ofertados, especialmente no que tange o coração, são perdi-dos por causa da logística”, revela o médico. “Ima-gina você, se não tivesse o auxílio do helicóptero, como é que eles fariam, por exemplo, o transporte de uma hora e meia de viagem? Ou seja, se perderia

14SAÚDE

uma hora e meia da viabilidade do órgão, tem que correr para fazer a cirurgia em duas horas... duas ho-ras e meia. É muito estresse”.

O cirurgião explica que o coração é o órgão que tem menos tempo fora do corpo. “Para se ter uma ideia de comparação a outros órgãos, por exemplo, o rim pode ficar até 36 horas fora do corpo sem ter grandes problemas na hora de transplantar, o fígado fica de 12 a 18 horas. No caso do coração, depois de quatro horas, o órgão começa a ter problemas, há dificuldade para voltar a bater, pois ele é muito sensível”, afirma.

Helicópteros

A entrega do órgão pode ser feita por ambulân-cias, aeronaves particulares, mas, geralmente, com o apoio dos he-licópteros das Polícias Civil e Militar.

Com 27 anos de exis-tência, o Serviço Aerotáti-co (SAT), da Polícia Civil, possui quatro helicópte-ros, que, dentre outras

VOANDO contra o tempo

Foto: SAT

transporte de órgãos

Page 15: Revista Alvo Leste

missões, voam contra o tempo visando chegar o mais rápido possível aos hospitais e entregar a carga valiosa: o órgão para transplante.

O Grupamento Aéreo, da Polícia Militar, conta com vinte e um helicópteros e cinco aviões de pequeno porte aptos a transportarem órgãos. Há casos em que são utilizados os dois tipos de aeronaves (avião e helicóptero Águia) em con-junto. O percurso mais longo é feito com o avião e o mais curto ou congestionado por terra com o ‘Águia’, da PM.

Os números deste tipo de missão chamam a atenção. Desde 1984, quando surgiu o Gru-pamento Aéreo, da PM, foram realizados 252 transportes de órgãos; em 2011, foram 25 e, somente no primeiro trimestre deste ano, foram nove transportes.

Segundo o tenente Rui Paulo Galletti, a equi-pe policial avalia o local e horário em que o órgão será retirado, a duração do trajeto e o endereço do destino. Depois, é feito o contato com a equi-pe médica que vai fazer a cirurgia, ou seja, a cap-tação do órgão. É fundamental saber o tempo

de isquemia (período em que o órgão permanece fora do corpo sem receber sangue).

Partem para a missão o piloto, co-piloto e tri-pulante. Ao chegarem ao hospital, embarca o médico com a caixa, que guarda o órgão, até o destino final. É comum o mesmo médico que fez a captação acompanhar o deslocamento até o hospital para a cirurgia com o paciente que está à espera do novo órgão.

“A satisfação de salvar uma vida é sempre mais emocionante, tem este lado humano envol-vido. A gente fica feliz, é uma realização cons-tante”, afirma o tenente. “É uma sensação muito boa, uma realização poder atender a população e participar deste trabalho”, conclui o tenente.

Com a soma de esforços, a cirurgia do pacien-te de Campinas foi bem sucedida e ele se recu-pera com o novo coração.

Fontes: Ronaldo dos Santos, médico cirurgião do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor)Rui Paulo Galletti, tenente da Polícia Militar

Page 16: Revista Alvo Leste

Começa este mês o inverno e, com ele, todo aquele clima de sofisticação e charme. É o período em que as mulhe-res parecem ficar mais elegantes, não somente pelas roupas, mas também pelo capricho na maquiagem. Para não errar nos tons, há cores que destacam a beleza feminina, basta saber explorá-las da melhor maneira possível.

Segundo Rafaelah Torres, assessora, maquiadora e consultora de beleza, há diversas dicas que podem deixar o ros-to feminino mais bonito. Segundo ela, as propostas para os ‘makes’ do inverno são diferentes e ousadas, influenciadas pela Moda de Paris, Milão e Nova York. Cores fortes, marcantes e versáteis completam o seu look inverno 2012. Aposte no ‘bocão’ vermelho, pode ser matte ou brilhante ou use o tom vermelho como sombra para destacar os olhos e exibir uma pele clean.

O famoso ‘esfumaçado’ não ficará de fora nessa estação. Use cores para des-tacar o olhar como azul e verde escuro.Essas sombras e pigmentos metalizados estarão em alta. Invista também nas som-bras grafite e preta, misture bem para ficar mesclado e deixar o visual marcante.

16BELEZA

A dica para entrar no clima do frio é abusar de tons dramáticos, o vinho e roxo destacam bocas e olhos com uma beleza bem diferente. Mesmo com cores de sombras fortes e vibrantes a pele busca um visual natural e um des-taque especial nas sobrancelhas. O delineador é marca forte no in-verno, com o batom vermelho, é uma combinação perfeita.

O blush é indispensável, use cores leves como pêssego ou

confira as dicas E aprEnda os truquEs dE uma boa maquiagEm, dE acordo com as tEndências da nova Estação

rosa bem claro, apenas para mar-car as maçãs do rosto, pois as sombras e o batom pedem cores escuras. Tons de dourado e laran-ja também são boas opções nes-sa temporada de estações mais frias. São visuais bem coloridos com cores elegantes e suaves.

doINVERNO

Informações: Rafaela Torres - assessora, maquiadora e consultora de beleza http://assessoriarafaelatorres.blogspot.com.br/

Foto: Marcelo Pitel

Page 17: Revista Alvo Leste

Os batons matte são aqueles que não possuem brilho, são opacos, fos-cos ou de efeito aveludado. Muito utili-zado na Europa e nos EUA há alguns anos, ele caiu no gosto das brasileiras na temporada do verão 2012 e, ao que tudo indica, vai continuar para o Inverno. Confira dicas de como usá-lo com a beauty artist Penelope Beolchi.

O efeito que o batom matte pro-porciona é muito elegante, pois, além da longa duração, a textura apresen-ta sobriedade, camufla imperfeições, além de aumentar a leitura da cor em função da boa cobertura dos lábios. Vale lembrar que a preparação dos lá-bios é fundamental para um resultado bonito.

- Utilize um lápis de contorno labial ao invés do batom, o efeito é fosco e dura por muitas horas.

- Aplique o batom cremoso sobre a boca e retire com um lenço de pa-pel. Repita o processo algumas vezes sempre retirando o brilho com a folha de lenço. Aos poucos os lábios fica-rão coloridos e opacos, com um efeito bem similar ao batom matte;

- Passe o batom cremoso sobre a boca e aplique pó facial solto. Retire o excesso do pó com o pincel. Essa técnica suaviza a cor e por isso é in-dicada para ser aplicada em efeitos nude.

Informações:Pink Mgt - http://www.pinkmgt.com.br/

Page 18: Revista Alvo Leste

18DESIGN & DECOR

Banheiro novo e

personalizado

Quer deixar seu banheiro com uma nova aparência? Com pouco dinheiro e boas ideias é possível explorar os espaços com criatividade utilizando os objetos certos nos lugares certos. Para isso, o mercado na área de de-coração de interiores está recheado de boas novidades.

O banheiro é o menor cômodo da casa, mas não menos importante. Alguns itens são fundamentais para a praticidade do cotidiano familiar, tais como pisos an-tiderrapantes e tapetes, principalmente na área de ba-nho para evitar acidentes. Outra dica é a utilização de grandes espelhos para dar sensação de amplitude. Ilu-minação nos pontos certos também ajuda e transmite um ar de conforto.

Os acessórios são necessários para dar aquele to-que pessoal e tirar a aparência padrão do banheiro, das peças básicas como o boxe, o vaso sanitário e o lavabo. Algumas tendências marcam a decoração contempo-rânea, como as pias feitas de vidro com um delicado revestimento. Cortinas também são considerados fun-damentais para tornar o visual elegante, desde que suas cores harmonizem com as das mobílias planejadas nas medidas exatas do cômodo. Toalhas de algodão com-plementam a decoração.

Veja algumas novidades que o mercado proporciona a você que quer investir nos acessórios para deixar seu banheiro com muito estilo.

Banqueta YesVallvé - www.vallve.com.br

Dolce Oval com textura externa platinaVallvé - www.vallve.com.br

Deca chuveiro cascataDeca - www.deca.com.br

Deca linha flut goldDeca - www.deca.com.br

Deca cuba de pisoDeca - www.deca.com.br

Carrinho 7 Gavetas com toalheiro e top bandeja com espelho

Vallvé - www.vallve.com.br

Page 19: Revista Alvo Leste
Page 20: Revista Alvo Leste

20ENTREVISTA

“Um violeiro toca”... com talento e a simplici-

dade do campo

Foto: Namour Art Photography

“Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais”. Este é um dos versos da canção “Tocando em Fren-te”, que emociona e motiva muitas pessoas por meio da mensagem que ela traz. A música é sucesso na voz de um dos mais completos violeiros do Brasil. Estamos falando de Almir Sater, cantor, compositor, ator e instrumentista que tira um som ímpar de sua viola caipira.

Nascido em Campo Grande, no Mato Gros-so do Sul, desenvolveu sua vocação musical influenciado por tendências fronteiriças e por ídolos nacionais como Tião Carreiro. O resulta-do foi a criação de um estilo próprio que gerou clássicos da Música Popular Brasileira.

Como ator participou de quatro novelas: “Pantanal” (1990), “Ana Raio e Zé Trovão” (1991), “O Rei do Gado” (1996) e “Bicho do Mato” (2006). Além do talento artístico, é en-gajado nas causas ambientais e de preserva-ção da natureza, um refúgio que contextualiza suas canções.

Almir Sater conversou com a reportagem da Alvo Leste em um descontraído bate-papo. Falou sobre sua carreira, composições, músi-ca, família e muito mais. Vale a pena conferir!

ALMIRSATER:

Page 21: Revista Alvo Leste

ViolaEu gosto muito da ressonância da viola caipira,

um som que vai somando ao outro. Não é tanto um instrumento de harmonização, o bom são as cordas soltas, por isso há várias afinações. Cada afinação tem seu charme.

ParceirosO Sergio Reis é meu parceiro de novelas. O Renato Teixeira é meu querido amigo, avô das mi-

nhas sobrinhas. Meu irmão foi casado com a filha dele, nós somos parentes. Eu adoro trabalhar com Renato Teixeira. Ele é uma pessoa extremamente rápida. É como se estivesse psicografando uma letra de música, às vezes dá impressão que ele psicografa mesmo de tão perfeito que vem.

O Paulo Simões já tem um estilo diferente. É mais cerebral, que vai atrás de frases, rimas... é di-vertido também.

Música atualA música mundial está passando por uma certa

entressafra de criadores. Temos bons instrumentistas, bons cantores, mas sinto falta daquela pessoa que do nada tira alguma coisa que nos emociona... o compo-sitor, a pessoa que cria. O nível mundial está meio em baixa. Está faltando alguma coisa, comparado ao que tínhamos tempos atrás.

NovelasPara mim foi muito importante, eu entrei como um

‘bico’, para fazer um violeiro e acompanhar o Sérgio no Pantanal. Me arrumaram um papel muito bom, fiquei feliz com o resultado. Depois eu fiz o Zé Trovão, Rei do Gado... tive sorte de fazer boas novelas e me aju-dou muito a divulgar minha imagem e minha música, pois eram personagens que tocavam. Foi um divisor de águas na minha vida.

PúblicoMeus fãs são muito calmos, tranquilos, especiais.

Eu tenho que agradecer a Deus pelo o público que recebi - muito generoso, fiel, compreensivo e não me agarra não (risos).

TimidezNão sou tímido, mas também não sou ‘arreganha-

do’. Tem situações que intimidam, depende da situa-ção. Muita gente acha que eu sou tímido, mas não sou não, acho normal, não tenho vergonha de nada. É que tem coisa que a gente não gosta, mas daí não é timidez é por não gostar.

InícioSempre gostei de música, desde criança. Aonde ti-

nha alguém tocando instrumento ao vivo eu já encos-tava para ouvir. Achava interessante e, com o tempo, as coisas foram acontecendo. Nunca pensei em ser um músico profissional, achava um sonho quase que impossível... aí eu tive sorte.

CarreiraDesde menino eu toco violão, comecei tocar viola

um pouco depois. Não cheguei a me formar em Direi-to. Eu comecei a fazer faculdade, mas logo a música foi me trazendo convites mais tentadores para tocar e, aos poucos, fui ficando cada vez mais na música.

Estilo musicalÉ um grande desafio definir minha música. Eu

nunca consegui isso, sabe? Na minha cabeça eu toco Música Popular Brasileira, de viola, de violão. As minhas músicas têm influências da minha região, do Mato Grosso do Sul onde eu moro, da fronteira com o Paraguai e Bolívia. Outra influência é a geração de ro-queiros, do blues, da música andina. Essa é a mistura. Eu sempre gostei dos violeiros do Brasil como o Tião Carreiro, Renato Andrade e, ao mesmo tempo, gostava do violão do Paul Simon.

ComposiçõesNão sou muito letrista. Fiz poucas letras, mas tenho

o apoio do Renato Teixeira, do Paulo Simões. A gente faz junto, senta e começa a tocar, a escrever, um dá palpite ao outro, mas a caneta fica com o parceiro eu fico com o instrumento na mão.

Existe um negócio que eu chamo de estado de composição, que é quando você está com seu instru-mento ao lado, tem todo o tempo do mundo, não tem pressa, não tem hora para acabar. Esse tipo de coisa abre as portas para que a música possa vir. Tem que estar pronto para música, estar feliz. Essas coisas facili-tam, mas não existe uma regra para a música, pode ser que ela nem venha naquele dia. Ela pode vir em uma hora que a gente nem espera, mas quando a gente está em estado de composição, ajuda.

A música “Tocando em Frente”, eu fiz com o Renato em dois minutos. Uma música que veio com uma men-sagem bonita, as pessoas se apegam a esta mensa-gem, então cada música tem sua história.

A música “Trem do Pantanal”, que é do meu parceiro Paulo Simões e do Geraldo Roca, eu comecei a cantar antes de pensar em ser músico profissional. A gente cantava no Pantanal, nas rodinhas de colégio e acho que se eles não tivessem feito eu faria.

Eu nasci no campo grandE, ou sEja, no campo. no mato grosso do sul, Então Eu sou do mato também, a combinação do campo E do mato é pErfEita”.

a.s.

Page 22: Revista Alvo Leste

LarEu nasci no Campo Grande, ou seja, no campo.

No Mato Grosso do Sul, então eu sou do mato tam-bém, a combinação do campo e do mato é perfeita. Hoje em dia em moro na Cantareira (divisa da zona norte de São Paulo com o município de Mairiporã). Tenho a felicidade de estar perto da natureza, para mim é uma energia que recebo e me faz feliz. Ajuda a renovar. Quando chego cansado, nos finais de se-mana, vou para a Serra da Cantareira, sinto aquele silêncio e o clima frio. Eu gosto de frio, bom para ficar na beira do fogo, bom para música.

NaturezaEu sou um amante da natureza, gosto do ‘mun-

dão’ como foi criado. Têm lugares que está preser-vado e outros um pouco destruídos. Nós fomos cria-dos numa época em que tudo parecia eterno, o mato nunca iria acabar, os peixes, os animais, mas o ser humano ficou muito poderoso e inventou máquinas poderosas. Eu acho que o mundo, nesta nova gera-ção, percebeu isso, acaba sim e rápido.

Eu sinto que o ser humano está mais preocupado com a conservação. Hoje, existe um embate entre a conservação e a poluição porque o mundo cresceu e existem milhares de pessoas que precisam se ali-mentar. Enquanto não decidir por um controle popu-lacional, é preciso produzir alimentos e não se pode produzir alimentos no meio da mata, tem de setorizar.

Não é fácil, mas é preciso achar a fórmula, porque se não acaba tudo e aí fica difícil para compor uma mata como era, leva muito tempo, pelo menos uns 500 anos.

FamíliaEu gosto de ficar aqui na Cantareira, receber meus

parceiros, sou cozinheiro, cuido da minha família, levo os filhos no colégio, coisas como qualquer pai de fa-mília.

Sobre cozinhar? Eu não arrisco na cozinha, eu de-cido na cozinha, vou lá e resolvo (risos). Faço qual-quer coisa, só não o trivial porque tem pessoas para fazer, mas faço peixe, carne, comida integral, pão inte-gral, qualquer coisa... me viro.

Minha família me conhece como músico. Quando eu casei já era músico então minha mulher sabe que minha vida é assim. Meus filhos? Já estão tocando. Nossa sina é cair na estrada e sair por aí. É muito co-mum para gente, ninguém se assusta, mesmo quan-do passo 15 dias viajando, faz parte da nossa vida.

FuturoPeço saúde para continuar viajando este ‘Brasil-

zão’ todo que eu adoro, tocando viola. Peço inspira-ção para continuar fazendo música porque é uma sensação muito boa quando a gente faz uma música que emociona. Peço saúde e inspiração para tocar minha vida desse jeito porque ela está muito boa.

Foto Silvio Siqueira

22ENTREVISTA

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CIDADANIA24 O santuário dos

macacos

Nove em cada dez animais silvestres retirados irregu-larmente do seu habitat natural morrem pouco tempo de-pois de sua captura. Os dados alarmantes são do Institu-to Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - o Ibama. Uma das espécies que se torna vítima das ações do homem é justamente as que apre-sentam características mais semelhantes com as huma-nas: os macacos.

Para lutar pela garantia da liberdade e não-tortura dos grandes primatas não humanos, tais como Chipanzés, Gu-rilas, Orangotangos e Bonobos, um movimento internacio-nal busca mudar este quadro atuando, desde a década de 90, no tratamento e reabilitação dos animais, trata-se do Great Ape Project, conhecidos por aqui como Projeto GAP.

No Brasil, o projeto GAP tem quatro grandes áreas afi-liadas ao projeto. Estes locais são conhecidos como san-tuários. No total há 85 chimpanzés e um orangotango. No santuário de Sorocaba, o primeiro e o maior do País, além dos chimpanzés há primatas menores, aves e outros ani-mais silvestres oriundos de resgates de circos, como 11 leões, dois tigres e três ursos.

Os recintos atendem todas as normas do Ibama e são dotados de área interna para alimentação e dormitório com interligações com vastas áreas externas dotadas de plata-formas e solário, onde os chimpanzés podem brincar, cor-rer, se socializar e se exercitar. Os santuários contam com profissionais que fazem atendimento de saúde e desen-volvem atividades de enriquecimento ambiental, visando a qualidade de vida dos chimpanzés em cativeiro.

Os santuários não são como parques ou zoológicos, pois são fechados para visitação. A ideia é que o animal não seja exposto ao público para evitar problemas em seu convívio. Nos santuários, a prioridade é o bem-estar dos animais, proporcionando-lhes a melhor qualidade de vida possível em cativeiro, sem nenhum tipo de exploração ou estresse. Especialistas dizem que animais que crescem no convívio humano têm dificuldades ao retorno à natureza já que, durante esse convívio, deixam de desenvolver com-portamentos essenciais para sua sobrevivência na floresta. Por isso, o cuidado especializado é fundamental.

um paraíso para a sobrEvivência da EspéciE. é dEsta forma quE o projEto gap busca prEsErvar a vida E combatEr a Exploração dos grandEs primatas, sEja Em l aboratórios, circos ilEgais, EspEtáculos ou zoológi-cos mal Estruturados

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Foto: Divulgação Projeto GAP

Fonte: Projeto GAPwww.projetogap.org.brIBAMAwww.ibama.gov.br

CIDADANIA26

Segundo Jaqueline Ramos, gerente de comunicação do projeto, o GAP é um movimento de divulgação de in-formações. Já os santuários afiliados ao projeto são con-sultados pelos órgãos competentes (Ibama, Polícia Fe-deral, Secretarias de Meio Ambiente, Ministério Público, etc) quando estes resgatam os animais vítimas de maus-tratos, seja de circos, zoológicos mal estruturados ou de pessoas particulares que os exploravam e não tinham para onde destinar. “Quando o santuário do GAP é con-sultado é feita uma avaliação para ver a possibilidade de receber o animal e, normalmente, uma equipe do projeto dá suporte técnico no resgate, como acompanhamento de veterinário especializado para grandes primatas, prin-cipalmente”, explica Jaqueline. “O acompanhamento dos animais é feito por uma equipe própria e especializada, composta por veterinários, biólogos e tratadores que, além dos cuidados básicos, estudam formas de enrique-cimento ambiental para estimular os animais”.

Homem e macacoBilly, Ditty, Pedrinho, Guga, Cláudio, Peter e Jo-

hnny são só alguns dos primatas que vivem nos santuários do GAP. Cada um tem uma história interessante no convívio diário com os funcionários do Projeto. As atitudes dos animais surpreendem e comprovam as semelhanças com as características humanas.

A gerente conta que a relação dos primatas com a equipe é de respeito, confiança e amizade. Em pouco tem-po eles percebem que são tratados da forma como merecem e cada um cria elos maiores com uma pessoa ou outra, de acordo com empatia pesso-al. Em geral, todos se destacam pela inteligência e perspicácia, cada um ao seu jeito.

“É uma sensação de satisfação e orgu-lho enorme por colaborar, cada um da sua forma, numa luta tão nobre como esta. O exercício de respeitar os grandes primatas faz a gente repensar uma série de valores e, no fi-nal, vemos o quanto é importante que o homem tenha a visão de respeito a todas as formas de vida, em nome de sua própria qualidade de vida no planeta”, finaliza Jaqueline.

Você sabia?Todos os grandes primatas pertencem ao

grupo dos antropóides, mas a semelhança maior é encontrada entre humanos e chim-panzés. Partilhamos 99,4% de DNA e pode-mos doar sangue entre as duas espécies. Por tamanha semelhança, o biólogo norte-americano Morris Goodman, da Universida-de Estadual de Wayne, lidera a corrente que sugere que o chimpanzé deve ser incluído no gênero humano, passando de Pan troglo-dytes para Homo troglodytes.

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Amor, I you!28

SUGESTÃO DE PRESENTES

Muitas pessoas acham que o Dia dos Namorados não passa de uma data comercial, mas mesmo assim, adoram ganhar presente, ainda mais se ele vier das mãos da pessoa amada. Portanto, se programe e não espere até a véspera quando os shoppings e as lojas do setor costumam ficar lotados de casais apai-xonados fazendo suas compras.

Selecionamos alguns itens para surpreender seu amor. Escolha o seu, mas não se esqueça de complementar com beijos e abraços!

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Page 30: Revista Alvo Leste

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30SUGESTÃO DE PRESENTES

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PROFISSÃO32

a fotografia nos pErmitE conhEcEr o mundo, voltar no tEmpo, rElEmbrar momEntos quE foram

EtErnizados Em um pEdaço dE papEl ou na tEla do computador. a ótica do fotógrafo valdEmir

cunha rEtrata ExatamEntE isso: o talEnto para contar histórias por mEio dE suas imagEnsO click certo no olhar da lente

A arte de clicar um cenário, um momento,

aquela fração de segundo única. Este é o

ofício do fotógrafo. É graças a este profissional que

podemos recordar o passado nas imagens eter-

nizadas por ele. Atualmente, com a popularidade

das câmeras digitais, muitas pessoas fazem sua

própria foto, clicando tudo e todos, porém o talento

e a técnica para a composição da cena no mo-

mento certo do click ainda fazem toda a diferença

para um bom resultado.

O fotógrafo Valdemir Cunha é um destaque

entre os profissionais desta área. Paulista, nasci-

do em 1966, descobriu a vocação por Fotografia

após cursar a graduação em Jornalismo. Admi-

rando a natureza se apaixonou pelas belas paisa-

gens do Brasil e compôs um acervo encantador

de imagens que são verdadeiras obras de arte.

Conquistou várias premiações, entre elas três

prêmios Abril.

Em 2006, começou a produzir livros, que reu-

niam alguns de seus trabalhos. “Minha formação é

de Comunicação e trabalhei como jornalista durante

quatro anos, mas a Fotografia sempre fez parte de

minha vida. Desde criança lembro de meu pai com

uma máquina fotográfica me passando ela para eu

fotografar. Depois de formado e trabalhando em re-

dações, percebi que gostava de contar histórias a

partir de imagens e não de texto. Dai por diante,

a Fotografia se transformou na minha maneira de

contar histórias sobre o Brasil”, revela Valdemir.

“O fato de termos um país tão grande com tantas

histórias a serem contadas é que me faz viajar pelos

rincões do Brasil. Em meu novo livro, ‘Brasil Invisível’,

que lanço em novembro, vou mostrar um trabalho

diferente. Uma maneira nova de contar o que des-

cobri. Nesse livro, o lado jornalista vai se aproximar

ao do fotógrafo”.

Esta carreira possibilita diferentes caminhos que

podem ser seguidos: redações de jornais ou revis-

tas, editoras, agências de publicidade, gravadoras,

empresas, estúdios fotográficos ou como autôno-

mos, um mercado crescente com a divulgação dos

serviços na internet, em eventos sociais, festas, ba-

tizados, casamentos e aniversários. Aos que dese-

Lençóis Maranhenses

Page 33: Revista Alvo Leste

jam seguir a profissão, é importante estar sempre atualizado com as novas tecnolo-gias, além de ser um bom observador para não perder a imagem pretendida.

Valdemir orienta os jovens que tem como objetivo se profissionalizar na Fotografia, investir em projetos de longo prazo e não apenas tentar publicar trabalhos mais sim-ples e superficiais. A dica pode ajudar a render frutos neste mercado de trabalho em que cada profissional tem sua particularidade de ver o mundo.

Informações e fotos:Valdemir Cunha - fotógrafo http://www.valdemircunha.com.br

Foz do Iguaçu

Fernando de Noronha

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34ETIQUETA SOCIAL

Dando continuidade em nossa série com dicas de boas maneiras, vamos abordar nesta edição as regras de etiqueta no am-

biente de trabalho. Saber quais as formas mais adequadas de se comportar, seja nos corredo-res da empresa, elevador ou na sala de reuniões. Confira!

Na práticaEntrevista de emprego - Os exageros são os

maiores inimigos. Use roupa e perfume discretos. Seja pontual e, na entrevista, contenha os ges-tos que denunciem nervosismo, como balançar o pé, ajeitar o cabelo, falar sem parar ou mexer nos objetos da mesa do entrevistador. Na dúvida, ima-gine como você reagiria se estivesse no lugar do outro. Essa é uma ótima tática para evitar erros.

No elevador - Se encontrar o dono da empresa no elevador o cumprimente com um bom-dia e despeça-se com um até logo, caso desça antes dele. Não puxe assunto - se ele quiser conversar com você, tomará a iniciativa.

- Quando entrar no elevador interrompa sua

conversa com amigos ou papos no celular. Quem está no elevador não tem interesse nos seus as-suntos.

Demissão - Você pode escolher se conta aos colegas ou não, dependendo de como se sen-tir melhor. Uma alternativa é ir embora e mandar depois um e-mail para os mais chegados ou en-tão dizer tchau, sem se prolongar. Evite reações muito emocionais - não esqueça que a empresa pode ser solicitada a dar referências mais tarde.

Reuniões profissionaisAtrasos - O jeito é entrar silenciosamente, sen-

tar-se no lugar mais próximo da porta e, no primei-ro intervalo, desculpar-se com a pessoa que está chefiando o encontro.

Sair no meio de uma reunião - Se for mes-mo necessária sua saída antes do término da reunião, avise antes o chefe ou o condutor do encontro. Fique perto da saída e deixe a sala discretamente para não atrapalhar os demais participantes.

Como se comportar bem no trabalho

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Participação - Se você é novo na empresa, é pru-dente conhecer o território antes de se expor. Saber ouvir é sinal de boa educação, mas esteja preparado: se solicitado, você terá chance de brilhar.

Almoço de negócios - A iniciativa de pedir uma bebida como uma taça de vinho, por exemplo, deve partir sempre de quem convidou. Cuidado com os exageros nas bebidas alcoólicas que provocam mu-dança de comportamento.

- Nunca comece a comer antes dos demais. Mes-mo que seu prato chegue antes, sempre espere até que todos estejam servidos.

- Lembre-se: em almoços de negócios, quem con-vida paga.

Como lidar com colegas e com o chefeDiscordar do chefe - Sem se exaltar, deixe claro

que entende o ponto de vista dele, mas acha que a questão pode ser abordada de outra maneira. Expo-nha então seus argumentos com calma e diploma-cia. Se possível, aproveite algo da ideia dele, adicio-nando sugestões.

“Atolado de serviço”: como dizer não? - Expli-que a ele tudo o que está fazendo, mas apresente soluções para o impasse. Pergunte, por exemplo, se

poderia realizar essa tarefa em outro momento. Se-não, discuta com ele quais são as prioridades. Mas nunca diga não.

Presentinho – Somente se tiver um bom relacio-namento com ele. Se a relação é distante, vai parecer bajulação.

Colega com mau hálito – A situação é delicada. Seja amistoso e dê um jeito de alertá-lo, pois por mais constrangedor que pareça, ele certamente te agradecerá.

Falar alto no telefone – Há casos em que a voz alta do colega acaba te atrapalhando nas tarefas diá-rias. Abrir o jogo com ele é inevitável, mas seja cuida-doso na escolha das palavras, sem grosserias.

Salário – Sempre tem aquele colega que quer saber quanto você ganha. Questões salariais não devem ser compartilhadas. Quem cometeu a gafe foi ele ao perguntar. Você pode dizer que se trata de uma questão particular e que não se sente à vontade para falar sobre isso.

FonteInformações: Etiqueta Social Cezar Liper - www.cezarliper.com.br

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Rendimento: 10 porçõesTempo de Preparo: 40 minutosIngredientes: 3 ovos (chá) 1 xícara (chá) de leite1 xícara (chá) de óleo de soja12 colheres (sopa) de farinha de trigo com fermento Dona Benta 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado1 colher (chá) de salRecheio:2 colheres (sopa) de azeite3 dentes de alho amassados1 cebola grande cortada em cubos pequenos1 berinjela grande cortada em cubos pequenos

36RECEITA FÁCIL

Torta de berinjela1 xícara (chá) de tomate seco cortado em cubos pequenos1/2 xícara (chá) de castanha-de-caju picada grosseira-mente na facaSal e pimenta-do-reino a gostoModo de preparo:Massa: bata todos os ingredientes da massa no liquidifica-dor e leve à geladeira por 20 minutosRecheio: aqueça o azeite, doure o alho, acrescente a ce-bola, deixe até ficar transparente, coloque a berinjela e re-fogue até ficar bem macia. Acrescente o tomate seco, as castanhas e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.Misture a massa com o recheio, coloque em uma assa-deira untada e enfarinhada e leve ao forno médio (180ºC) por 25 minutos.Fonte: Dona Benta

Arroz doce cremoso

Rendimento: 8 porçõesIngredientes:1 xícara (chá) de arroz1 lata de Leite MOÇA®4 cravos-da-índia1 lata de Creme de leite Nestlé2 colheres (sopa) de suco de limão siciliano1 colher (sopa) de raspas da casca de limão sicilianoModo de Preparo:Em uma panela, cozinhe o arroz em um litro de água, por cerca de 20 minutos, em fogo médio, ou até que esteja macio. Misture o Leite Moça, os cravos e, por fim, o Creme de Leite. Desligue o fogo e acrescente o suco de limão e as raspas. Sirva morno ou gelado. Fonte: Cozinha Nestlé/ Sheila Oliveira

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Rendimento: 12 porçõesTempo de Preparo: 30 minutosIngredientes: Bolo:1 embalagem de mistura para bolo Dona Benta milho verde¾ xícara (chá) de leite gelado3 ovos2 colheres (sopa) de margarinaCobertura e recheio:1 lata de leite condensado400g de paçocaCalda para umedecer:1 xícara (chá) de água½ xícara (chá) de açúcarModo de preparo:Bolo: prepare a mistura para bolo Dona Benta milho ver-

Bolo de milho com paçocade conforme indicado na embalagem, asse em assadeira redonda.Cobertura e recheio: esfarele a paçoca, separe 3 co-lheres (sopa) para decorar, leve ao fogo médio com o leite condensado, mexa por 4 minutos e reserve.Calda para umedecer: leve os ingredientes ao fogo até que o açúcar esteja todo dissolvido e a água esteja leve-mente espessa.Montagem: corte o bolo ao meio, no sentido horizontal. Coloque um disco do bolo em um prato de servir, umede-ça com metade da calda, recheie com metade do creme de paçoca. Coloque o outro disco do bolo, regue com o restante da calda, cubra com o creme de paçoca e decore com a paçoca esfarelada reservada. Leve à geladeira até a hora de servir.

Quentão com frutas

Rendimento: 5 porçõesIngredientes:1 maçã em cubos grandes2 fatias de abacaxi picadas5 morangosmeio litro de NESTEA® Limão1 canela em pau3 cravos-da índiaModo de Preparo:Em uma panela, cozinhe o arroz em um litro de água, por cerca de 20 minutos, em fogo médio, ou até que esteja macio. Misture o Leite Moça, os cravos e, por fim, o Creme de Leite. Desligue o fogo e acrescente o suco de limão e as raspas. Sirva morno ou gelado. Fonte: Cozinha Nestlé/ Sheila Oliveira

Fonte: Dona Benta

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