revista alvo leste edição 57 - julho/2011

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Entrevista alvo LESTE ANO 5 Nº 57 Julho/2011 - distribuição gratuita Móveis com um toque natural de elegância DECORAÇÃO Hugo França DESIGN Energia eólica e solar SUSTENTABILIDADE Serra gaúcha: Um roteiro tri legal TURISMO MONIQUE ALFRADIQUE Foto: Rodrigo Lopes

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Edição do mês de julho da revista Alvo Leste

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Page 1: Revista Alvo Leste edição 57 - julho/2011

Entrevista

alvoLESTEANO 5 Nº 57 Julho/2011 - distribuição gratuita

Móveis com um toque natural de elegância

DECORAÇÃO

Hugo FrançaDESIGN

Energia eólica e solarSUSTENTABILIDADE

Serra gaúcha: Um roteiro tri legal

TURISMO

MONIQUE ALFRADIQUE

Foto

: Rod

rigo

Lope

s

Page 2: Revista Alvo Leste edição 57 - julho/2011

[email protected]

R. Cumanachós, 54 - Penha - (11) 2684-5035 / 2791-8477

APOIO PEDAGÓGICO

A Escola que forma campeões

Parabéns aos nossos alunos pela vitória

no programa O ÚLTIMO PASSAGEIRO,

da Rede TVprevisão de exibição:

10/07- domingo às 19h50

Page 3: Revista Alvo Leste edição 57 - julho/2011

[email protected]

R. Cumanachós, 54 - Penha - (11) 2684-5035 / 2791-8477

APOIO PEDAGÓGICO

A Escola que forma campeões

Parabéns aos nossos alunos pela vitória

no programa O ÚLTIMO PASSAGEIRO,

da Rede TVprevisão de exibição:

10/07- domingo às 19h50

Page 4: Revista Alvo Leste edição 57 - julho/2011

editorial

alvoLESTE

Tel.: (11) 2225-3435/Fax.: (11) 2225-3396 [email protected]

Para anunciar

Envie suas críticas e sugestões para o e-mail: [email protected] pelo fax (11) 2225-3396

Espaço do Leitor

Diretor: Nilo Targino da Silva - Projeto gráfico: Alvo Certo Publicidade Ltda - Edição de arte e diagramação: Yone Shinzato - Produção: Elizabethe Casarin Santiago, Izilda Delza de Godoi - Gerência comercial: Alzira A. Feitosa - Colaboradores: A4 Comunicação / Age Imagem / BL Assessoria e Agenciamento / Es.ti.lo Press Assessoria de Imprensa / In Assessoria de Comunicação e Imprensa / In The Press - Assessoria de Comunicação / MKT Mix Assessoria de Comunicação / Prestige Assessoria de Comunicação e MKT / RP1 Comunicação / XPress Comunicação - Jornalista responsável e redação: Douglas Martins MTB - 57.627- Distribuição: Tatuapé, Vila Carrão, Vila Formosa, Vila Matilde, Jd. Aricanduva, Penha, Parque do Carmo, Jd. Têxtil e Vila Sta. Isabel. Impressão: Neoband Soluções Gráficas - Tiragem desta edição: 15.000 exemplares.A Revista Alvo Leste não se responsabiliza por eventuais mudanças na programação fornecida, bem como pelas opiniões emitidas nesta edição e o conteúdo dos anúncios publicados, que são de total responsabilidade dos anunciantes.

Idéias renováveisEm vários momentos da edição deste mês vamos nos de-

parar com a palavra “sustentabilidade”. De acordo com o dicionário, ser sustentável é ter a capacidade de se manter mais ou menos constante, ou estável, por um longo período, ou seja, ser sustentá-vel é satisfazer as necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras. Sendo assim, é fundamental que tomemos ini-ciativas agora, a partir das coisas simples, para que nosso planeta não sofra as consequências em um futuro não muito distante.

Nesta linha “verde” trouxemos uma matéria sobre a impor-tância da utilização de energia eólica e solar; a decoração arrojada de mobílias de fibra sintética, produto ecológico, não extraído da natureza como a fibra natural, preservando o meio-ambiente; e as obras ecologicamente corretas do designer Hugo França.

Na entrevista do mês, a atriz Monique Alfradique embeleza nossa capa e conta como foi deixar de ser paquita para se tornar musa das telenovelas em que atuou. Outro assunto de destaque é uma síndrome, ainda pouco conhecida, que traz problemas car-diológicos após decepções ou desilusões amorosas: A Síndrome do Coração Partido.

Vale lembrar ainda que julho é o mês das férias escolares, portanto nossas dicas culturais não poderiam ficar de fora, desta vez, elas ficam por conta do Museu da Casa Brasileira, uma opção de passeio que vai ensinar peculiaridades da história do nosso País. Se a programação pede uma viagem, trouxemos dicas de turismo para conhecer a Serra Gaúcha, um lugar encantador que vale a pena visitar.

Tenha uma excelente leitura!Equipe Alvo Leste

índiceBELEZAEles também se cuidam

05

DESIGNHugo França

08

SAÚDESíndrome do coração partido

10

MODADetalhes que fazem diferença

12

CULTURAUma viagem ao passado, um olhar para o futuro

14

DECORAÇÃO16Móveis com um toque natural de elegância

ENTREVISTAMonique Alfradique

18

TURISMOSerra gaúcha: Um roteiro tri legal

22

SUSTENTABILIDADEEnergia eólica e solar

28

SOCIAL LESTE34

RECEITA FÁCIL32 Panqueca de quinua com espinafre e peito de peruPavê de chocolate com cereja

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5BELEZA

Eles também se cuidam

Utilização de cosméticos e consUltas em clínicas de estética podem ter sido considerados Um dia coisas de mUlher, mas a vida moderna reveloU qUe os homens também são vaidosos e se preocUpam com a beleza

Houve um tempo em que a preocupação de be-leza masculina se restringia apenas em fazer a barba e cortar os cabelos, pois é... coisa do pas-

sado. Hoje, a indústria cosmética, salões de beleza e clínicas estéticas já estão também com a atenção voltada a este tipo de público, que vem numa crescente nos últimos anos.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higie-ne Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o segundo maior consumidor de produtos masculinos do mun-

do, tendo movimentado US$2,29 bilhões em 2009, ficando atrás somente dos EUA. Com tamanha importância é neces-sário investir em inovações, marketing e produtos exclusivos ao público, que soma 49% da população no País. Produtos antes esquecidos como cremes hidratantes e protetores so-lares já estão nas prateleiras com tipos específicos voltados para eles.

Com a diminuição da resistência masculina, é cada vez mais comum ver os homens frequentando salões de

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beleza e clínicas estéticas, ambientes antes domina-dos exclusivamente pelas mulheres. Os motivos que os le-varam a mudança de comportamento são diversos, dentre eles a conscientização de que uma boa aparência pode ser uma arma de conquista, mais facilidade no mercado de trabalho e elevação da autoestima.

Para a dermatologista Denise Steiner, o número de homens que procura clínicas de dermatologia e estética para o cuidado com a aparência vem crescendo em torno de 30%. “O homem tem menos vergonha, percebe que há menos preconceito e tem mais tranquilidade para eviden-ciar suas queixas”, explica.

Segundo a especialista, os principais tipos de tra-tamento procurados pelos homens são: calvície, que não é estético, mas médico, limpezas de pele, peelings super-ficiais, uso de cremes com ácidos e vitaminas, além de fotoproteção (para cuidados com a pele exposta ao sol).

Por possuírem características estéticas diferentes das mulheres, os homens precisam de cuidados especiais, por isso o mercado de cosméticos oferece diversas novida-des visando atrair cada vez mais homens que se preocu-pam com o visual. “Produtos específicos para homens com texturas e aromas próprios agradam mais o sensorial mas-culino”, afirma a dermatologista. Afinal ter cuidados com aparência não é privilégio apenas das mulheres.

dicas de beleza

o melhor momento para fazer a barba é na hora do banho. o vapor dilata os poros e evita inflamação dando Uma sensação de leveza ao se barbear.evite banhos qUentes prolongados - o calor da ágUa desidrata a pele e pode até caUsar algUmas doenças.não exagere no gel no cabelo. o prodUto abafa o coUro cabelUdo e o prejUdica, opte pelos hidra-tantes.Use sempre Um creme oU loção pós-barba. esses prodUtos ajUdam a reidratar a pele do rosto.olhe para as sobrancelhas, não é preciso depilá-las deixando as moldadas, mas tirar os excessos deixa o rosto mais “limpo” e bonito.cUidados com a limpeza facial, pois a pele mascUli-na tende a ser mais oleosa qUe a feminina.

Fontes:Denise Steiner – CRM 36.505 – Dermatologistawww.denisesteiner.com.brwww.abihpec.org.br

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DESIGN

O artista das árvOres

HugO França

com a idéia de reaproveitamento da madeira e consciência ambiental, o desig-ner transforma materiais qUe poderiam ir para o lixo em preciosas escUltUras

Fotos: André Godoy

Escultura Katumbaiá

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Pedaços de troncos de árvores que a primeira vista pode-riam estar descartados na natureza, sem nenhuma utilização, para o designer Hugo França este tipo de material “vale ouro”. Com sua percepção artística, consegue transformar a madeira bruta em pe-ças decorativas, móveis e até esculturas, tudo isso sem perder as características naturais.

Formado em engenharia de produção em Porto Alegre, ci-dade em que nasceu em 1954, Hugo França começou a desen-volver sua arte no sul da Bahia, onde viveu por alguns anos. Um dos primeiros trabalhos foi com a utilização do Pequi, árvore pre-sente na região de Trancoso, onde contou com ajuda de indígenas Pataxós que utilizavam o material para a construção de canoas. A atividade despertou interesse no designer que começou a adaptá-las para fazer os mobiliários ecologicamente corretos.

Para a produção das peças, França utiliza apenas árvo-res que já caíram por força da natureza, o objetivo é preservar a espécie e, ao mesmo tempo, dar utilidade ao material des-cartado e sem valor comercial. Desde que não tenham sofri-do danos irreversíveis, todas as partes da árvore podem ser

utilizadas. Raízes desenterradas, troncos ocos, toras maciças e galhos são transformados em objetos únicos.

A forma sai de cada pedaço de madeira encontrado, em geral, enormes toras oriundas da Mata Atlântica de Trancoso, que após detalhado trabalho escultural, se transforma em me-sas, cadeiras, espreguiçadeiras, dentre outras obras. Durante todo o processo, as formas, texturas e envelhecimento natural das árvores são valorizados de modo que as esculturas mobi-liárias mantenham sempre sua característica original.

As obras de Hugo França podem ser conferidas em di-versos locais onde estão expostas, não somente no Brasil, mas no mundo. Em São Paulo, os Parques Burle Marx e Ibirapuera já receberam suas peças com o projeto Mobiliários Públicos/Árvores Urbanas, um dos destaques da reunião do C40 (even-to que reuniu representantes de grandes metrópoles mundiais para discutir soluções ambientais), realizada na cidade. Outros trabalhos do artista estão expostos no showroom de seu ate-lier, localizado na rua Gomes de Carvalho, 585 – Itaim Bibi. Vale a pena conhecer.

Fonte: www.hugofranca.com.br

banco KanhandUra cachepô YUrU

mesa maKiame mesa maKida

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10SAÚDE

SÍNDROME DO CORAÇÃO

Um estresse agudo físico ou emocional, seja com o fim de um relacionamento amoroso, perda de um familiar, divórcio, ou uma forte decepção. Estas podem ser algumas das

causas da Síndrome do Coração Partido, ou Síndrome de Tako–Tsubo, como foi descrita no Japão, em 1990.

A síndrome, que provoca danos no músculo do cora-ção, é de ocorrência rara e apresenta sintomas muito seme-lhantes aos casos de síndrome coronariana aguda (relacio-nada a complicações como o infarto). “A maior parte dos pacientes apresenta dor no peito e falta de ar, porém alguns casos podem se manifestar com choque e arritmias”, explica

não é letra de música romântica nem trecho de poema amoroso, co-ração partido é o nome desta síndrome qUe simUla Um infarto e afeta principalmente mUlheres acima dos 60 anos

O “SOFRER DE AMOR”

PA R TI DO

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Fonte:Marcos Knobel - Cardiologista clínico e médico-assistente da UTI do Hospital Israelita Albert Einstein - www.knobel.com.br

o médico cardiologista Marcos Knobel. O que difere a sín-drome para um infarto do miocárdio clássico, por exemplo, é que, neste caso, não há obstrução nas artérias.

Outro fator que chama atenção na Síndrome do Co-ração Partido é por ela afetar, em sua maioria, mulheres da terceira idade. “A síndrome ocorre, com maior frequência, em mulheres acima dos 60 anos, geralmente pós-menopausa, e corresponde em torno de 1 a 2% de todos os casos de síndrome coronariana aguda”, informa o cardiologista. Uma das possibilidades que explica o fato pode estar relacionada com a diminuição do estrógeno, hormônio que protege a ca-mada interna das artérias.

Além do estresse emocional, o estresse físico causa-do por infecções ou cirurgias, por exemplo, pode resultar na síndrome. O mal pode causar a morte em casos mais graves, mas, apesar de sua descrição ainda ser nova, os especialistas acreditam que a mortalidade hospitalar gira em torno de 1% e a recorrência ocorre em menos de 10% dos pacientes, com baixa incidência de complicações e grande possibilidade de recuperação completa, não deixando se-quelas.

O cardiologista explica que o tratamento inicial é se-melhante ao de um infarto do miocárdio clássico, ou seja, com exames cardiológicos, mas após a identificação da síndrome, o tratamento é distinto. “O ecocardiograma é um excelente método que contribui não só para o diagnóstico, mas também para o acompanhamento da disfunção ventri-cular”, alerta.

Com o avanço na medicina e com novas pesquisas sobre o tema, a síndrome poderá ser melhor compreendida, não somente pelos especialistas, mas também por todos aqueles que são vítimas de acentuados momentos de es-tresses, muitas vezes, consequências da vida moderna, seja na exaustão do trabalho ou no sofrer de amor.

a síndrome foi descrita no japão, em 1990, e recebeU o nome original de taKo-tsUbo, (armadilha para caçar polvo, em japonês), devido à semelhança entre a imagem car-díaca revelada no exame para observar a contração do múscUlo do coração, com Um vaso-armadilha Utilizado para captUrar polvo.

nome original

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12MODA

mUitas vezes, os acessórios podem se tornar peças chaves para transformar Um visUal co-mUm em Um “looK” moderno com mUito charme e elegância. para isso, selecionamos algUmas peças de marcas renomadas, além de acessórios qUe podem ser opção no seU gUarda-roUpa. confira as dicas de moda qUe proporcionam estilo e, ao mesmo tempo, valorizam o corpo, seja dos homens oU das mUlheres.

detalHes que Fazem a diFerença

Casaqueto JacquardMaria Valentinawww.mariavalentina.com.br

Mochila Travel GearSAC Victorinox: 5584-8188

Calça efeito redeMaria Valentinawww.mariavalentina.com.br

Page 13: Revista Alvo Leste edição 57 - julho/2011

Gravata Kit - Vários ModelosSAC Remo Fenut (11) 2695-5515www.remofenut.com.br

Óculos de Sol Pierre Cardin 5201_589916SAC Sorel: 0800 703 9448

Óculos de Sol Gypset - Chocolate MintHBwww.hb.com.br

Relógio Infantry Vintage Small Second Mecha (241376)SAC Victorinox: 5584-8188

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o mUseU da casa brasileira preserva Um acervo de mo-bílias raras, consideradas de grande valor histórico e artístico para o país, mas também promove exposições de conscientização sUstentável

Móveis, peças decorativas e detalhes mobiliários de épocas importantes da história do nosso País es-

tão preservados no Museu da Casa Brasileira (MCB). Paralelo a este acervo de antiguidades dos séculos XVII ao XXI, o es-paço realiza diversas exposições e mostras temporárias com objetivo de propor a discussão e a troca de idéias, sejam em cursos, palestras ou rodas de debates, principalmente sobre temas pertinentes à arquitetura e ao design.

O museu promove também ações educativas e recebe a visita do público com monitoramento agendado. Muitos ainda não conhecem a área que integra o conjunto arquitetônico do Solar Fábio Prado, construído durante a década de 40 e onde o Museu está instalado desde 1972. Neste local, ao redor do gramado, acontecem atividades aos fins de semana, como as apresentações musicais gratuitas, programadas para as ma-nhãs de domingos.

A preocupação em abrir espaços para reflexão visa fa-vorecer a formação de um público mais crítico, seja ele com-posto por estudantes, leigos ou especialistas. Um exemplo disso é a mostra temporária “Produtos Imperfeitos, mobiliário Contemporâneo”, em exibição este mês, com o foco relaciona-do à sustentabilidade, uma idéia de segunda vida para os ma-teriais utilizados. Mostra como esta comprova que o MCB vai

14CULTURA

UM OLHAR PARA O FUTURO

Foto: Divulgação MCB

UMA VIAGEM AO PASSADO, Foto: Divulgação MCB

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muito além de ser um simples museu de arquivos e antiguida-des, trata-se na verdade de um espaço democrático, onde a cultura tradicional está diretamente ligada à conscientização popular e contemporânea.

O MCB é uma instituição pública pertencente à rede de 16 museus estaduais, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, e da qual fazem parte entre outros: Pinacoteca do Estado, Museu da Imagem e do Som (MIS), Museu de Arte Sacra, Memorial do Imigrante e Paço das Artes.

Produtos ImPerfeItos, mobIlIárIo ContemPorâneo

Uma das atrações que pode ser conferida no Museu da Casa Brasileira é a exposição do designer argentino Christian Ull-man: Produtos Imperfeitos, mobiliário Contemporâneo. A mostra fez parte da Virada Sustentável e estará à disposição do público até 17 de julho.

Onze objetos são expostos, entre mesas, luminárias, cadei-ras e bancos, que utilizam materiais recicláveis e de baixo custo, como o bambu. Um dos destaques do trabalho de Ullman é uma luminária feita com cascalho de pedra brasileira, carregador de celular e lâmpada LED. “Busco produtos com o menor impacto ambiental e o maior impacto social possível”, afirma o designer.

As suas peças representam um recorte da nova geração de produtos socioambientalmente responsáveis. “São produtos pensados, desenvolvidos, produzidos e reciclados, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, emitindo a menor quan-tidade de CO

2 e envolvendo a maior quantidade de mão de obra

possível”, explica Christian.

Fonte:MCB - www.mcb.sp.gov.br

serviço

fUncionamento: o mcb fUnciona de terça a domingo, das 10h às 18h

exposição: prodUtos imperfeitos, mobiliário contemporâneo

visitação: até 17 de jUlho

endereço: av. faria lima, 2705 - jardim paUlistano tel. 3032-3727

ingresso: r$ 4,00 - estUdantes: r$ 2,00 - gratUito domingos e feriados

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16DECORAÇÃO

móveis cOm um tOque natural de

E L E G Â N C I Aem sUbstitUição às fibras natUrais, as sintéticas, Utilizadas para a prodUção de móveis e peças decorativas, são alternativas artesanais para todos os ambientes

Do lado de dentro, um confortável sofá de dois lugares com estru-tura de tubo de ferro, trançado

em material sintético. Do lado de fora, um con-junto para bar, ideal para receber os amigos na varanda de casa. Seja no ambiente interno ou externo, os móveis produzidos em fibra sin-tética são alternativas de decoração que pro-porcionam um design sofisticado e, ao mesmo tempo, ecologicamente correto.

Os móveis são produzidos por artesãos que, com experiência e dedicação, trançam, à mão, os objetos mobiliários. O resultado final mostra que eles, além de proporcionar um dife-rencial decorativo, ainda possuem resistência

peças em fibra também es-tão presentes em ambientes do casa cor 2011, princi-pal evento de arqUitetUra e decoração das américas, disponível ao público até 12 de jUlho no jocKeY clUb de são paUlo.os objetos decorativos e de paisagismo feitos com fi-bras podem ser vistos tan-to em ambientes internos qUanto externos. as peças deixam os espaços com tom de descontração e natUra-lidade.

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e durabilidade. Por serem sintéticos, não estragam mesmo quando molhados, não res-secam quando expostos ao sol e não atraem cupins.

Segundo a empresa Via Rosa, especia-lizada neste tipo de material, a fibra sintética é um produto ecológico, não extraído da nature-za como a fibra natural, preservando o meio ambiente.

Os móveis de fibra sintética podem ser utilizados em estabelecimentos comerciais, como restaurantes, hotéis, pousadas e ba-res, mas também em pequenos ambientes residenciais. Exemplo disso é o conjunto de mesa e cadeiras “Trevo”, ideal para este tipo de necessidade, já que as cadeiras podem ser encaixadas, ficando “escondidas” sob a mesa.

fibra sintética

trata-se de materiais indUstrializados com prodUtos derivados de petróleo compostos de polietilenos, protetores e pigmentos qUe são confeccionados em formato de fibras. eles têm cor e textUra natUrais, são leves e possUem dobra fácil, ideais para prodUção de móveis, cestaria, artesanato e oUtros prodUtos.este tipo de material sUbstitUi as fi-bras natUrais tais como jUnco, rattam oU vime, por ser mais resistente, con-fortável e higiênico, além de ecologi-camente correto, pois não agride a na-tUreza para sUa confecção. além disso, prodUz resídUos 100% recicláveis não contaminando o meio ambiente.

Fonte:Via Rosa - www.moveisemvime.com.br

Foto: Via Rosa Móveis

Foto: Via Rosa Móveis

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MONIQUEALFRADIQUE

ENTREVISTA

de paquitaa musa das novelas

Foto: Marco Maia

18

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Ela já foi paquita, interpretou diversas persona-gens na televisão e no teatro e não foge de de-safios. Estamos falando da bela atriz Monique

Alfradique. Nascida em 29 de abril de 1986, em Niterói, no Rio de Janeiro, a loira soma em seu currículo papéis em tele-novelas, como: “A lua me disse” e “Cama de Gato”, da Rede Globo, além de ter vivido uma patricinha vilã, em 2006, na série “Malhação”. Sua personagem mais recente na TV foi a Bárbara, da minissérie “Lara com Z”.

O talento de Monique foi demonstrado também em ou-tras áreas como no espetáculo: “Comédia dos erros”, de William Shakespeare, ou em sua participação no videoclipe da música “Alguém que te faz sorrir”, da banda Fresno. Além disso, Moni-que já encarou cansativas maratonas nos quadros “Dança no Gelo” e “Desafio do Faustão”.

Com tanta disposição no lado profissional, longe das câmeras, ela não é diferente e, em entrevista à Alvo Leste, conta que procura usar seu pouco tempo livre para aprovei-tar ao máximo a companhia da família e amigos. Conheça agora um pouco mais sobre a menina paquita que se tornou musa das telenovelas.

Alvo Leste - Você começou cedo a batalha para entrar na TV. Como surgiu este sonho?

M.A - Tudo aconteceu de forma natural. Desde criança, gostava de ter festas com temas de personagens e, em algum momento da festa, apresentava uma performan-ce e fazia com que os convidados me assistissem. Depois, já com nove anos, entrei para o grupo de teatro da minha escola, em seguida, para uma agência de publicidade, na qual comecei a fazer meus primeiros comerciais, desfiles e participa-ções em novelas.

Alvo Leste - O fato de ter iniciado a carreira ainda muito nova não atrapalhou seus mo-mentos de adolescente?

M.A - Não, porque sempre fiz o que gostava, então trabalhava e me di-vertia

Alvo Leste - Você disputou a vaga de paquita com muitas meninas e venceu. Como foi esta experiência e como esta oportunidade te ajudou a ingressar na carreira de atriz?

M.A - Ter trabalhado com a Xuxa, sem dúvida, ajudou minha carrei-ra de atriz. Experiência em pal-co, de luz, posicionamento das câmeras, além dos cursos de teatro com Monah Delacy (mãe da Cristiane Torloni), cinema com Tizuka Yamasaki e danças com Carlinhos de Jesus. Foi depois de ter trabalhado com ela, como assistente de palco e atriz, que o Talma (diretor de novelas) me viu em uma par-ticipação no programa e me convidou para o teste, do qual viria ser a minha primeira no-vela: “A lua me disse”.

Alvo Leste - Como foi estrear nas novelas e atuar ao lado de renomadas atrizes como Aracy Balabanian, Maitê Proença e Débora Bloch?

M.A - “A lua me disse” foi minha primeira novela e minha primei-ra viagem internacional com grandes atrizes que sempre admirei. Além de contracenar com Adriana Esteves, que foi, para mim, uma pessoa muito especial no meu primeiro trabalho grande na tv.

Alvo Leste - Você ingressou na arte por meio do teatro. O que você acha da formação teatral na estruturação da carreira de um ator?

M.A - Se você tem tempo e a oportunidade de conciliar trabalho e estudos é o ideal. No meu caso, tive que trancar a faculdade de artes cênicas no 2º período, por conta do trabalho que exi-gia dedicação e tempo.

Alvo Leste - Você aceitaria desafios para viver seus persona-gens, como por exemplo, atuar em cenas ousadas, raspar o cabelo ou ganhar peso?

M.A - Minha primeira cena mais ousada foi em “Na forma da lei”, em que eu vivia a Nininha e depois em “Lara com Z”, como Bár-

bara. Acho que numa carreira de atriz você tem que estar disponível para os personagens, mas

ganhar peso para mim seria um limite, mi-nha autoestima estaria em jogo.

Alvo Leste - Entre todas as perso-nagens que interpretou qual você

destaca?

M.A - Todas as personagens fo-ram importantes, tanto no teatro quanto na tv. Elas marcam mo-

mentos, lugares e pessoas em minha vida.

Alvo Leste - Você está sempre pronta para encarar desafios, foi

assim no quadro “Dança no Gelo” e “Desafio do Faustão”, em que des-filou em 14 escolas de samba de SP,

na mesma noite. Qual aprendizado você adquire quando enfrenta

provas como estas?M.A – Na época do “Dança

do Gelo estava ensaiando para a peça “A mentira”,

de Nelson Rodrigues e gravando “Malhação”.

Era uma correria conciliar os en-

saios da core-ografia do

gelo com a peça

e a grava-ção. Às ve-

zes, queremos fazer muitas coi-

sas ao mesmo tempo, sem se dedicar bem para

uma. Acabei me machucando de verdade, rompi um ligamento do pé es

Foto: Rodrigo Lopes

Page 20: Revista Alvo Leste edição 57 - julho/2011

querdo que me fez sair do quadro do Faustão. Assim, pude me dedicar a estudar mais para o espetáculo e as gravações.

Alvo Leste - Qual sua relação com a cidade de São Paulo? Costuma visitar com frequência ou somente a trabalho?M.A - Amo São Paulo, tenho muitos amigos aqui. Já morei na ci-dade durante um ano por conta de espetáculo em cartaz (“Co-média dos erros” - Shakespeare). Adoro sair pra jantar, assistir um bom espetáculo, encontrar os amigos... venho com frequên-cia, geralmente quando tenho trabalho, tento dar uma esticada.

Alvo Leste - Como é sua relação com a família?M.A - Sou muito família, apesar de estar sempre trabalhando, quando estou em casa tento estar 100%. Meu pai sempre viaja a trabalho também, mas tentamos conciliar horários. Sou muito ligada na minha irmã e mãe, quando estou em casa gostamos de jantar juntas e beber um vinho.

Alvo Leste - Sua carreira cheia de compromissos permite que você concilie seu tempo para o lazer com família e amigos?M.A - Sem dúvida, a companhia da minha família e amigos é es-sencial, mesmo que o contato não seja diário, mas hoje em dia, a tecnologia ajuda a nos manter “próximos” com quem está distante.

Alvo Leste - Como é sua rotina quando não está gravando ou ensaiando?M.A - Não tenho rotina. Cada momento da minha vida me organizo de uma forma, depende se estou com teatro ou na tv. Atualmente, viajo bastante por conta do espetáculo “A Comedia dos erros”.

Alvo Leste - Você tem planos para casamento, filhos...?M.A - Sem dúvida, formar uma família está nos meus planos.

Alvo Leste - Após “Lara com Z” você já tem outros trabalhos programados?M.A - Estou em cartaz com o espetáculo “Escola de mulheres”, de Moliere.

Foto: Divulgação

Defina em uma frase:

Família:Meu porto seguro, me sinto pro-tegida.Amor: Faço tudo que amo e dou amor a quem me faz bem.Sucesso: Consequência do trabalho bem feito.

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Serra gaúcha: Um roteiro tri legal

22

TURISMO

para os “gUris” qUe qUiserem aproveitar as férias e a fria temperatUra do inverno, Uma ótima opção é conhecer as serras gaúchas, “tchê”! mUitos passeios e belíssimas paisagens encantam essa região do sUl do país, recheada com atrações típicas, tais como o chimarrão, música regional e gastronomia gaúcha. vale à pena visitar.

GRAMADOA cidade de Gramado é marcada por suas ruas floridas e

clima aconchegante, semelhante a uma cidadezinha da Europa. Recebeu este nome, pois servia de passagem para tropeiros que tocavam o gado pelos campos de cima da Serra, no final do sé-culo XIX. Ao chegarem ao topo, tanto tropeiros quanto imigrantes, encontravam um pequeno campo de grama macia e verde que servia de repouso. Este gramado, segundo alguns, foi responsá-vel pelo batismo da cidade.

O local é palco de grandes eventos nacionais, tais como o Festival de Gramado, maior festa do cinema nacional que reúne artistas, produtores, diretores e jornalistas de todo o País; o Natal Luz, um dos maiores eventos natalinos do mundo que encanta com shows de fogos, som e luzes, além de belíssimos desfiles; a Festa da Colônia, atração com muita música, jogos e gastrono-mia típica alemã, italiana e claro... gaúcha.

Suas belezas naturais se formam pelas paisagens serra-nas, com florestas de araucárias, pássaros e outros animais sil-vestres, além do nevoeiro característico da serra, dão um ar todo especial para este refúgio.

ATRAçõES TURíSTICAS

Cidade das HortênsiasNa década de 50, o proprietário de um terreno da ci-

dade, Oscar Knorr, plantou várias mudas da planta em seu

jardim, os vizinhos fizeram o mesmo, logo a cidade estava repleta de hortênsias.

Parque KnorrNos jardins do Parque Knorr, você encontra a Árvore dos

Desejos, o Chalé dos Ursos, Fábrica de Brinquedos, além da primeira casa da região em estilo bávaro.

Green LandOportunidade de contato com a natureza onde há um

lago com lodo terápico, emoção nas trilhas suspensas e na pon-te pênsil.

Foto: Divulgação Prefeitura de Gramado

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CANELAMais uma cidade coberta por hortênsias, Canela é outra

atração da região serrana do Rio Grande do Sul conhecida como a capital gaúcha do Ecoturismo. Oferece variadas opções de lazer e diversão em meio à natureza, possui grande número de hotéis e pousadas, ambos rodeados por belos parques turísticos, como o Parque do Caracol e o Parque da Ferradura.

A cidade tem temperaturas médias de 12º no inverno e 25º no verão, está distante cerca de 120 km da capital do Estado, Por-to Alegre, e aproximadamente 830 metros de altitude.

Ficou conhecida no cenário nacional por ser famosa ao que se refere à preocupação ecológica, pelos seus parques naturais, pelo clima ameno e tradições européias. Destacam-se também os espetáculos de música, dança, teatro e festas natalinas.

ATRAçõES TURíSTICASCascata do Caracol

Com cerca de 130 metros de altura, a cascata está locali-zada no Parque do Caracol, uma área que possui mirantes, obser-vatório ecológico, elevadores panorâmicos, trilhas e restaurantes.

Catedral de pedraLocalizada no centro da cidade, chama a atenção dos turis-

tas por seu estilo gótico inglês e sua torre de 35 metros.

Parque da FerraduraLugar ideal para integração com a natureza ao seguir as

trilhas até as cascatas. Oportunidade para escalar as paredes do canyon com 400 metros de profundidade.

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Fontes:www.cvc.com.brwww.serragaucha.com.brwww.novapetropolis.rs.gov.br

Foto: Divulgação

A cidade recebeu este nome em homenagem à Ma-jestade D. Pedro II (Nova Petrópolis: nova cidade de Pedro), mas também analogia a “Real cidade de Petrópolis”, do Rio de Janeiro, local de férias da Família Imperial da Corte. Com temperaturas negativas no inverno e podendo chegar a 30 graus no verão, o turismo é bem-vindo durante o ano inteiro nesta cidade que está a 802 metros de altitude.

A cultura mostra com clareza as influências dos co-lonizadores alemães que chegaram à cidade, em 1858. O Festival do Folclore é um dos eventos que mostra a cultura local herdada dos primeiros povos que escolheram a região para viver.

Atualmente, Nova Petrópolis faz limite com os muni-cípios de Vale Real, Feliz, Linha Nova, Picada Café, Santa Maria do Herval, Gramado e Caxias do Sul.

ATRAçõES TURíSTICASParque Aldeia do Imigrante

O Parque é o atrativo turístico de maior destaque do mu-nicípio. Foi criado para resgatar e preservar o passado histórico dos imigrantes colonizadores.

Labirinto VerdeLocalizado na Praça da República, o Labirinto é feito com

ciprestes cuidadosamente cortados em forma de “cerca viva”. As plantas formam as paredes que desenham o seu traçado.

Ninho das águiasRampa de vôo livre, distante 4 km da cidade, com 702

metros de altura e vista espetacular para o Vale do Rio Caí e para cidade de Caxias do Sul.

NOVA PETRÓPOLIS

monUmento aos imigrantes

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SUSTENTABILIDADE

A energia elétrica trouxe incontáveis benefícios ao de-

senvolvimento da humanidade, mas imagine se um dia essa

fonte se esgotasse. Assuntos como este resultam em preocu-

pações com o meio ambiente e trazem à tona alternativas para

utilização da eletricidade em um planeta sustentável: são as

conhecidas energias renováveis.

Energia renovável tem origem em fontes naturais e po-

dem se regenerar, ou seja, não se esgotam. A energia solar e

a energia eólica (dos ventos) são dois dos tipos utilizados no

Brasil. As energias renováveis, no geral, causam pequeno im-

pacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente.

Força dos ventos A energia eólica é a que vem dos ventos, ou seja, gerada

pelo movimento. O nome tem origem na mitologia grega: Éolo, o

Deus do Vento. Podemos identificar uma usina eólica quando

nos deparamos com imagens de grandes cata-ventos em áreas

abertas. Na verdade são aerogeradores ou turbinas eólicas que

convertem a energia cinética (movimento) em elétrica.

Basicamente funciona da seguinte maneira: O vento pas-

sa pelas pás do aerogerador. Ao girar, as pás movimentam um

gerador e cria uma corrente elétrica que, por sua vez, transmite

para a rede de distribuição

eletricidade ecOlógica cOm ventO e sOl

em tempos de aqUecimento global, alterações climáticas e idéias sUstentáveis, as energias renováveis são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional

Foto: Divulgação MPX

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No Brasil há dezenas de usinas eólicas distribuídas em

diversas regiões. Segundo a fabricante de aerogeradores, Wo-

bben Windpower, o Brasil tem um dos maiores potenciais para

geração de energia de fonte hídrica, eólica e biomassa. Todas

essas fontes são complementares entre si, logo, o aproveita-

mento delas é vital para o futuro do País. É importante também

que as novas fontes energéticas sejam limpas e renováveis, já

que não se esgotam e não prejudicam o meio ambiente.

Eletricidade que vem do solA energia solar é captada por meio de grandes painéis

chamados de células fotovoltaicas. É considerada uma fonte

de energia limpa e renovável. Ela também pode ser utilizada em

comunidades, principalmente em residências, para o aqueci-

mento da água economizando a eletricidade tradicional.

Em grande escala (alta tensão) ainda é pouco desenvol-

vida no Brasil, devido seu custo elevado, porém recentemente,

em junho, a empresa MPX, do empresário Eike Batista, inau-

gurou a primeira usina solar de geração de energia em escala

comercial do Brasil, localizada em Tauá, no sertão do Ceará. A

usina tem capacidade para abastecer 1,5 mil famílias.

A usina ocupa uma área de 12 mil metros quadrados e

conta com 4.680 painéis fotovoltaicos, que absorvem a luz do

sol para transformação em energia elétrica. Para Marcus Temke,

diretor de implantação e operação da MPX, toda a experiência

anterior de geração solar fotovoltaica no Brasil ocorreu por meio

de instalações de pequenas unidades produtoras, apenas com

o objetivo de fornecer energia para regiões isoladas.

Um exemplo de projeto comunitário para captação de

energia solar é a iniciativa da organização não governamental

Sociedade do Sol, com a produção de Aquecedores Solares

a Baixo Custo (ASBC). A entidade, com pesquisa incubada

pela Universidade de São Paulo (USP), desenvolve um projeto

gratuito de aquecedor solar de água destinado a substituir par-

cialmente a energia elétrica consumida por famílias brasileiras

na utilização do chuveiro, promovendo sensível economia ener-

gética, doméstica e nacional.

A proposta permite a efetivação do direito à energia so-

lar e limpa com educação ambiental, eficiência energética e

baixo custo. A construção de aquecedores populares tem as

mesmas características dos aquecedores industriais, só que o

próprio morador pode criá-lo. Tudo para o bem social e ambien-

tal da comunidade.

até debaixo d'ágUa

oUtra forma de geração de energia limpa e sUs-tentável é o deep green: as “pipas sUbaqUáticas”, como já estão sendo chamadas. a proposta, criada por engenheiros sUecos, se dá por meio de grandes peças com tUrbinas hidroelétricas qUe tem o for-mato de Um papagaio (pipa), parecidos com os qUe são empinados pelas crianças, porém a invenção fica ancorada no fUndo do mar e é condUzida pelas fortes correntes marítimas. a movimentação da pipa é transmitida para sUa tUrbina qUe a transforma em energia elétrica.

para se ter Uma idéia da potência energética, cada papagaio tem capacidade para sUstentar 300 casas de médio porte. os primeiros testes foram feitos em gotembUrgo, na sUécia, mas a idéia deve ser desen-volvida para se expandir em oUtras regiões do pla-neta. mais informações no site: www.minesto.com.

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PAvê de chocolAte com cerejA cePêrA

Rendimento: 12 porçõesCapacidade da forma: 1500ml.Congelamento: Embale, extraia o ar e congele

Fonte: Cepêra Alimentos

32RECEITA FÁCIL

Ingredientes:600g de chocolate meio amargo400g de chocolate ao leite500ml de creme de leite fresco250g de cerejas ao marasquino cepêra200g de nozes ligeiramente picadas½ xícara (chá) de conhaque1 pacote de biscoito maisena ou leite100g de raspas de chocolate para decorar Folhas de manjericão fresco

Modo de Preparo:Drene as cerejas ao marasquino cepêra, separe algumas

para decorar e pique o restante. Prepare um creme no micro-ondas ou banho-maria com os 2 chocolates e o creme de leite. Separe ¼ para a decoração. Junte as nozes e as cerejas ao marasquino cepêra picadas. Misture a calda drenada ao conha-que. Forre uma forma para bolo inglês com papel alumínio. Ume-deça os biscoitos na calda e disponha de maneira decorativa, forrando o fundo e as laterais da forma. Espalhe uma camada de creme, uma camada de cerejas ao marasquino cepêra e as nozes. Repita a operação até terminar os ingredientes. Cubra com papel alumínio e leve a geladeira. Desenforme gelado, em prato de servir. Cubra com o creme de chocolate. Decore com raspas de chocolate, cerejas ao marasquino cepêra e folhas de manjericão fresco..

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PAnquecA de quinuA com esPinAfre e Peito de Peru

Rendimento: 4 porções Tempo de preparo: 1 hora

Fonte: Batavo

Ingredientes:Massa:1 ovo1 colher (chá) de manteiga½ copo de leite Sensy (90% menos lactose) Batavo¼ de colher (café) de sal1 ½ colher de farinha de trigo integral½ colher (sopa) de farinha de trigo branca3 ½ colher (sopa) de quinua em flocosRecheio:¼ cebola ralada½ maço de espinafre limpo e picado½ colher (sobremesa) de azeite de oliva175g de peito de peru picadoSal a gosto

Modo de preparo:Massa: No liquidificador, junte o ovo, a manteiga, o leite

Sensy (90% menos lactose) Batavo, o sal, as farinhas e a quinua. Bata por 2 minutos. Unte uma frigideira pequena antiaderente com um fio de óleo e aqueça. Coloque uma concha de massa e espalhe bem. Doure os dois lados. Repita a operação até acabar a massa. Reserve.Recheio: Refogue a cebola e o espinafre no azeite; acrescente o peito de peru e refogue por mais 2 minutos. Escorra a água que soltar do espinafre. Bata no liquidificador ou processador por dois minutos e tempere com sal. Recheie as panquecas e sirva com uma salada.Observação: Pode ser servida com molho de tomate.

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SOCIAL LESTE34

No dia 14 de junho, o Shopping Penha come-morou o 6º aniversário do projeto de caminha-da Bom Dia Shopping Penha, iniciativa que teve como objetivo beneficiar a comunidade da região e abrir suas portas para que os fre-quentadores pudessem fazer atividades físi-cas gratuitamente. Cerca de 120 presentes dos grupos de caminhada e dança de salão estiveram no evento.

Shopping Penha comemora 6 anos do Projeto de Caminhada

Este encontro vai provocar sentimentos ocultos da natureza humana. Fulaninha é uma jovem do interior que vem para traba-lhar na casa de Dona Coisa, uma mulher moderna que tem dificuldade em tolerar as diferenças. A peça está em cartaz de 18 de junho a 27 de agosto no Teatro Silvio Ro-mero, localizado na rua Coelho Lisboa, 334 - Tatuapé - SP.

Fulaninha & Dona Coisa01

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Atletas e professores do Colégio Carlos Drummond de Andrade (Ta-tuapé) e Colégio Alvorada vence-ram três campeonatos de futebol em diferentes categorias. Um deles contou com a participação de ex-craques do Corinthians. A equipe sagrou-se campeã da Copa Toon, categoria adulta. Outra vitória foi do time feminino, além do show de bola na Copa das Nações Danone, na categoria masculina sub-12.

Grupo Drummond conquista três torneios de futebol03

Em 25 de junho, a Vila Carrão ganhou um moderno espaço de estética com equipa-mentos de última geração e profissionais altamente qualificados no setor de beleza. O salão proporciona, em um só ambiente, cuidados com cabelo, unha e estética e pre-za pela higiene com a utilização de mate-riais esterilizados e descartáveis. Venha co-nhecer! Endereço - Av. Conselheiro Carrão, 2899 - Tel - 2507-0222.

Salão Cereja Beleza

A Vida do Fábio muda radicalmente com a chegada de Marinalva, amiga de sua tia, que vem do interior para trabalhar como empregada doméstica. Divertida e con-fusa, Marinalva promove grandes confu-sões para o seu novo patrão. A comédia poderá ser conferida a partir de 15 de ju-lho a 14 de agosto, sextas e sábados, às 21h, e aos domingos às 19h, no Teatro Artur de Azevedo, localizado na avenida Paes de Barros, 955, Mooca – SP.

Se Eu Cozinho... Não Lavo!04

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