revista acp notícias n.4 v5

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acpnotícias Trimestral | N.º 4 | Dezembro 2010 Publicação Trimestral da Associação dos Comerciantes do Porto "A Sementeira": A "espalhar" sementes por Portugal desde 1933 Carros Eléctricos patrulham baixa para tornar comércio mais seguro Comércio Seguro

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Maquete Final Revista ACP Notícias n.4 v5

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Page 1: Revista ACP Notícias n.4 v5

acpnotíciasTrimestral | N.º 4 | Dezembro 2010

Publicação Trimestral da Associação dos Comerciantes do Porto

"A Sementeira": A "espalhar" sementes por Portugal desde 1933

Carros Eléctricospatrulham baixa

para tornar comérciomais seguro

Comércio Seguro

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2 6 D E O U T U B R O 2 0 1 0I N A U G U R A Ç Ã O D A N O V A L O J A I M A C U S T I C A E ML I S B O A ( A O A R E E I R O )

No Porto ou em Lisboa,a alta fidelidade temum nome!

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Com o aproximar da celebração do25º aniversário, a Imacustica deuum passo arrojado e instalou-sedefinitivamente em Lisboa, numanova loja situada no Largo do CasalVistoso - 3B (ao Areeiro), onde épossível ver e ouvir as melhoresmarcas de alta fidelidade a nívelmundial.

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o revolucionário amplif icadorfrancês Devialet D-Premier, otransporte de CD Kalista Referenceda Metronome, entre outros, paraque se “apaixone à primeiramúsica”!

Este é mais um passo no orgulhodesde sempre presente na filosofiada Imacustica pelo serviço prestadoao áudio nacional, fazendo comque a excelência dos seus produtosc h e g u e a c a d a v e z m a i sportugueses.

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Page 4: Revista ACP Notícias n.4 v5

acpnotíciasDirector

Nuno Camilo

Sub-DirectoraAna Luz

EditoraAssociação dos

Comerciantes do Porto

RedacçãoRui J. P. Santos

Álvaro GonçalvesFilipa Namora

Sónia Machado

FotografiaV. Morais

ImpressãoDiário do Minho

DistribuiçãoGratuita

Tiragem3000

PropriedadeAssociação dos

Comerciantes do PortoAv. Rodrigues de Freitas, 200

4000-416 PortoT: 225 899 020www.acporto.pt

[email protected]

PublicidadeTriple Associados, Lda.

Lg. S. Domingos, 694050-545 PortoT:222 016 [email protected]

Isenta de registono ICS ao abrigo do

decreto regulamentar8/99 de 9 de Junho,

Artº 12º Nº1

PG 09/10: “COMÉRCIO SEGURO”:PROGRAMA DE POLICIAMENTO DE PROXIMIDADE EM

DEFESA DO COMÉRCIO TRADICIONAL . Duas viaturas eléctricaspatrulham as ruas da baixa do Porto para fazer face à insegurança dos

comerciantes e clientes. Um projecto-piloto que pode ser alargado a outraszonas da cidade.

PG 12/14: JORGE FREITAS:”ASSEGURAR MÁXIMA SATISFAÇÃO, AOS MELHORES

PREÇOS DO MERCADO”. A Auditor é líder de mercado na área deequipamentos para facturação, quer em máquinas registadoras, quer em

informática. Com a entrada da nova legislação, a confusão instalou-se, masJorge Freitas explica que tem que ter o seu sistema certificado.

PG 16/18: FERNANDO VIEIRA FERNANDES:”COMECEI NA TERRA DOS CEGOS, TIVE OLHO E FUIREI. Fernando Fernandes é um dos poucos comerciantes que ainda

resistem na Avenida dos Aliados, desde 1975. Apesar disso tem os pésbem assentes na terra e não ilude os filhos para continuarem o negócio.

PG 20/21: JORGE VIEIRA LOPES:CCP PREOCUPADA COM REGRESSÃO DE 2011. Pela primeiravez, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal reuniu-se no Portopara debater a situação político-económica de 2001. O momento tambémfoi aproveitado para apresentar a nova imagem e o novo website da CCP.

PG 23/26: JORGE DIAS:“HOJE EM DIA A ASSOCIAÇÃO DOS COMERCIANTES DO

PORTO É MAIS COMUNICATIVA”. A Alípio Dias & Filhos, Lda,mais conhecida como “A Sementeira”, tem vindo a “espalhar” as suas

sementes por Portugal desde 1933. Jorge Dias diz que a ACP está maistransparente com a nova direcção.

PG 27/29: AUMENTO DO IVA:NOVA TABELA DE IVA - ANO DE 2011. Para ajudar os seus

associados a compreender as alterações ao IVA implementadas peloGoverno, a Associação dos Comerciantes do Porto publica nesta edição a

nova Tabela de IVA para o ano de 2011.

nesta edição

Publicação Trimestral da Associação dos Comerciantes do Porto Edição N.º 4

Dezembro 201004

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E D I T O R I A L

Esta é a última edição da revista ACPnoticias doano de 2010. A revista tem sido um verdadeirosucesso, não só pelo nosso ponto de vista, masantes pelos vários comentários dos sócios e dacomunidade.

Este foi mais um projecto apresentado nacampanha e que, também, já está implementado.O “Comércio Seguro” vem no seguimento dasreuniões de trabalho entre a Associação dosComerciantes do Porto e o Governo Civil do Porto.Apesar do índice de criminalidade registada vir adecair nos últimos tempos, perdurava umsentimento de insegurança que contribuía para oafastamento dos consumidores. Este projecto-piloto “Comércio Seguro” tem disponível maisefectivos adstritos ao projecto e uma linha directapara comunicar com as forças policiais, bem comodois carros eléctricos capazes de circularem commais facilidade no trânsito da cidade. Esta parceriaconta com o Comando Metropolitano da PSP doPorto, o Governo Civil do Porto e a Associaçãodos Comerciantes do Porto. Uma vez que é umprojecto-piloto os resultados serão monitorizadose esperamos que o mesmo atinja os objectivospara alargar a toda a cidade. No passado dia 22 de Dezembro o PartidoComunista Português - PCP e o Bloco de Esquerda- BE solicitaram a apreciação na Assembleia daRepública do Decreto-lei 111/2010 que o Governoaprovou no Conselho de Ministros, do dia 22 deJunho de 2010, referente à liberalização doshorários. No debate entre os diferentes gruposparlamentares concluiu-se que não foi apresentadanenhuma vantagem económica para a economiaou para o tecido empresarial. Mas, ao contrário doque seria de esperar a proposta do BE e do PCP

foi chumbada com os votos contra do PS e doPSD e com a abstenção do Partido Popular. Umaestranha situação, mas foi o resultado da votaçãodepois dum amplo debate na Assembleia daRepública. Agora resta o Parlamento Europeudebater a medida, uma vez que dois deputadosalemães desejam que o domingo seja o dia dedescanso e dedicado à família. Temos problemas estruturais, como a lei dos solos(publicada em 1976), ferramenta legal de gestãodo espaço público, precisa de ser revista de formaa planificar o ordenamento do território. A lei dossaldos, foi revista em 2007, mas não está afuncionar conforme o pretendido, pois a falta defiscalização e a mobilidade da mesma cria grandesdesequilíbrios no mercado. A lei do arrendamento,outro fracasso, o mercado do arrendamento nãofunciona, se não vejamos: o trespasse deixou deser uma vantagem para os comerciantes. Oscomerciantes investem pouco nas lojas, pois sabemque podem não recuperar no trespasse o seuinvestimento. O código do trabalho tem que sercada vez mais flexível, mais justo, capaz deentender as necessidades das empresas. A títulode exemplo, com a redução da facturação numaempresa, um posto de trabalho ao reduzir paga-se uma grande indemnização, o que leva muitasvezes a extinguir os restantes postos de trabalho. Vamos continuar a trabalhar nos vários projectos,mas sempre atentos às questões legais quecontinuam a condicionar bastante a nossaactividade comercial. O problema não é o problema. O problema é aatitude com relação ao problema.Kelly Young

Dezembro 2010 05

Nuno [email protected]

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Foi solicitado a “NUNO CEREJEIRA NAMORA,PEDRO MARINHO FALCÃO & ASSOCIADOS –SOCIEDADE DE ADVOGADOS, R.L.”, na pessoado sócio PEDRO MARINHO FALCÃO, Informaçãosobre o alcance da sujeição à obrigação decertificação prévia dos programas informáticos defacturação previsto na Portaria n.º 363/2010, de23 de Junho.

Concretamente, pretende a consulente saber quaisas entidades que se encontram obrigadas a possuirum sistema de facturação certificado pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) nos termos da referidaportaria.

Ora, de acordo com o artigo 2º da referida portaria“Os programas informáticos, utilizados por sujeitospassivos de imposto sobre o rendimento daspessoas singulares (IRS) ou de imposto sobre orendimento das pessoas colectivas (IRC), paraemissão de facturas ou documentos equivalentese talões de venda, nos termos dos artigos 36.º e40.º do Código do Imposto sobre o ValorAcrescentado (IVA), devem ser objecto de préviacertificação pela Direcção-Geral dos Impostos(DGCI).”

Não obstante, determina o n.º 2 do referido artigoque “Excluem-se do disposto no número anterioros programas de facturação utilizados por sujeitospassivos que reúnam algum dos seguintesrequisitos:

a) Utilizem software produzido internamente oupor empresa integrada no mesmo grupoeconómico, do qual sejam detentores dosrespectivos direitos de autor;

b) Tenham operações exclusivamente comclientes que exerçam actividades de produção,comércio ou prestação de serviços, incluindo osde natureza profissional;

c) Tenham tido, no período de tributação anterior,um volume de negócios inferior a € 150 000;

d) Tenham emitido, no período de tributaçãoanterior, um número de facturas, documentosequivalentes ou talões de venda inferior a 1000unidades.”

Adicionalmente, cumpre esclarecer que a obrigaçãode certificação prévia dos programas informáticosde facturação, nos termos da referida portaria,verifica-se:

a) A partir de 1 de Janeiro de 2011, para ossujeitos passivos que, no ano anterior, tenham tidoum volume de negócios superior a € 250 000; e

b) A partir de 1 de Janeiro de 2012, para ossujeitos passivos que, no ano anterior, tenham tidoum volume de negócios superior a € 150 000.

Face ao exposto, podemos concluir que,

a) Em 1 de Janeiro de 2011 apenas ficamobrigadas à certificação prévia dos programasinformáticos de facturação os sujeitos passivosque, no ano anterior, tenham tido um volume denegócios superior a € 250 000,

b) e desde que não preencham qualquer umdos requisitos de exclusão previstos no n.º 2 doartigo 2º da portaria in casu.

c) Pelo que, qualquer sujeito passivo que,independentemente do volume de negócios obtidono ano anterior, tenha emitido, no referido período,um número de facturas, documentos equivalentesou talões de venda inferior a 1000 unidades nãose encontra obrigado à certificação prévia dosprogramas informáticos de facturação previsto naPortaria n.º 363/2010, de 23 de Junho.

Porto, 25 de Novembro de 2010

O ADVOGADO:

PEDRO MARINHO FALCÃO

N O T Í C I A S A C P

Dezembro 201006

Consulta: Certificação dos Programas Informáticos

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N O T Í C I A S A C P

Sócios da ACP com 25 e 50anos homenageados nocinema BatalhaNo passado dia 11 de Novembro de 2010, associados daAssociação dos Comerciantes do Porto com 25 e 50 anos defiliação foram homenageados e agraciados com medalhascomemorativas.

A cerimónia decorreu no Cinema Batalha e terminou com umanoite de fados, onde, entre outros, actuou o fadista NelsonDuarte. acpn

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Restaurante DOP

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A C T I V I D A D E S A C P

Dezembro 2010 09

Fazer com que exista mais polícia para trazer maissegurança aos comerciantes e consumidores dacidade do Porto é um dos objectivos inseridos noprograma de policiamento que teve início nopassado mês de Novembro. Esta é uma iniciativada responsabilidade do Governo Civil do Portocom o apoio da Associação de Comerciantes e doComando Metropolitano da PSP do Porto.

A prevenção nas ruas da cidade vai ser feita coma ajuda dos veículos da PSP e por dois novoscarros eléctricos que permitirão um policiamentode proximidade e uma actuação mais rápida eeficaz na Baixa.

Isabel Santos, diz que apesar dos indicadores decriminalidade no Porto serem baixos, não deixade estar preocupada com a segurança doscidadãos.

“Há sempre um sentimento de insegurança noscidadãos e queremos contribuir para que essesentimento diminua. Para isso estamos a criar esteprograma de Comércio Seguro dentro daquilo que

é o programa de policiamento de proximidade,tornando a Polícia ainda mais próxima dos cidadãose dos Comerciantes.Dentro desta iniciativa haverá também um númerode telemóvel, através do qual podem contactardirectamente com o polícia que está a fazer opatrulhamento, para que sempre que tenham umadúvida ou alguma suspeita de um movimento maisestranho, ou qualquer outra intranquilidade,poderem contactar directamente os agentes paraa sua segurança”.

Para a governadora civil do Porto, este programaé para se manter e pode ser alargado a outrasruas da c idade. Mas não como umexperimentalismo, irão primeiro fazer uma avaliaçãodeste programa nesta zona e, caso os valoressejam satisfatórios, evoluir para outras zonas dacidade. “Esta iniciativa vai ser monitorizada poruma das Faculdades da Universidade do Portoque permitirá uma avaliação com grande eficáciaaos indicadores que serão avaliados, e introduzirnovas nuances, ou não”, acrescenta Isabel Santos.O custo deste programa em prol do Comércio

Programa de Policiamento de Proximidadena defesa do Comércio Tradicional

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A C T I V I D A D E S A C P

Dezembro 201010

Seguro rondará os cerca de 30 mil euros, entreveículos e outros equipamentos, um investimentoque a governadora civil diz ser magro e que serásuportado pelo orçamento do Governo Civil doPorto.Já o presidente da Associação dos Comerciantesdo Porto, Nuno Camilo, acrescenta que esteprojecto é muito importante e que de facto oscomerciantes vão sentir-se mais seguros nos seus

postos de trabalho. “É o sentimento de segurançaa maior preocupação neste momento, e acima detudo, fazer com que as pessoas se sintam seguraspara virem fazer mais compras no comérciotradicional. Uma iniciativa que tem inicio numaépoca muito especial, o Natal, mas que continuarácertamente, porque vai ser feita uma avaliação econsoante os resultados, que espera serempositivos, vai ser uma mais-valia para todos.” acpn

O Superintendente Aníbal Vieira diz que nesta operaçãoestarão envolvidos 13 agentes da 1ª Divisão Policial doPorto, destacados só para este tipo de serviço, ondeirão distribuir um folheto explicativo aos lojistas e aostranseuntes, sendo o primeiro acesso ao contacto directocom o agente mais próximo.

São apenas dois veículos?O patrulhamento será auto e apeado e a PSP tambémterá outros veículos. Temos que ver este tipo depoliciamento como uma das vertentes dos modelos deintervenção que será complementado com todos osrestantes meios. Neste caso, os da 1ª Divisão Policiale do próprio Comando Metropolitano do Porto.

Como vê esta iniciativa?Esta é uma parceria que tem que ser vista como umanecessidade, ou seja, a segurança não se consegueapenas com a actividade das forças de segurança.

Consegue-se com o envolvimento de todos, e opoliciamento de proximidade visa exactamente isso,envolver a comunidade, de forma a que, em conjunto,possamos promover um maior grau de segurança e,neste caso, como foi referido, fazer com que os índicesda percepção da insegurança venham a coincidir comos números que são favoráveis.

Quantas horas vão estar no terreno?As viaturas estarão durante o funcionamento doprograma, durante o funcionamento do comércio edepois serão complementados com outros meios desegurança pública, com outras equipas de visibilidade,com outros meios de intervenção rápida e em situaçõesespecíficas e pontuais, como o Corpo de Intervenção.O policiamento vai ser misto, mas atendendo àsnecessidades actuais é quase impossível termos meiospara fazer meramente um policiamento apeado. Asviaturas são um complemento que permitem mobilidadee uma cobertura de uma zona muito maior. acpn

Comércio Seguro

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Dezembro 201012

E N T R E V I S T A

entrevista Sónia Machado

FreitasJorge

"Assegurar máxima satisfação,aos melhores preços do mercado"

Proprietário da AUDITOR

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E N T R E V I S T A

Dezembro 2010 13

Sedeada no Porto, a Auditor - Sistemas de Gestãoe Controlo, é uma empresa líder no mercado daárea de máquinas registadoras e de sistemas defacturação. Atenta às necessidades actuais, ofereceum serviço ímpar e com prof issionaisespecializados.O seu trabalho tem maior incidência na área darestauração, mas abrange também outras áreascomerciais.A Auditor vem crescendo sucessivamente e deforma plenamente sustentada. Hoje tem mais de100 mil clientes, onde a maior parte deles são dereferência e líderes nas respectivas áreas denegócio. Esta empresa faz uma grande aposta emequipamentos de elevada tecnologia, capazes dedotar cada negócio dos meios de gestão e controlomais produtivos e eficazes, oferecendo sempre asmelhores respostas aos sucessivos desafios.À conversa com Jorge Freitas, proprietário destaempresa, colocámos a questão polémica com quese tem confrontado nos últimos tempos, ou seja,o facto de haver uma possível obrigatoriedade decertificação do software nas empresas. JorgeFreitas diz que há um engano e explica a situação.

“O que está em erro, efectivamente, é no fundoa portaria, a forma como contornam a portaria,ou seja, quem tem sistemas informáticos defacturação. A portaria é bem clara, obriga a tercertificação, a partir de determinadosmontantes. Existem situações no mercado que,a nossa concorrência vai-se debater, dizendoque a nossa caixa registadora não é válida, oque é falso, completamente falso.

O nosso departamento jurídico é asseguradopelo nosso gabinete de associados, inclusivejá tivemos uma acção com duas empresasincluindo a própria PT, mas já vimos issoesclarecido.

Depois, já encontramos associações apronunciarem-se e dizendo que oscomerciantes não têm que trocar as caixasregistadoras, podem mantê-las e disso nósnunca tivemos dúvidas nenhumas, portanto éa forma como, efectivamente, neste caso, aconcorrência tenta contornar procurandodefender os seus interesses”.

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Dezembro 201014

E N T R E V I S T A

Perante esta situação como tentam contornareste mal entendido?

Temos alertado as empresas e sempre que nos épossível chegar ao nosso cliente e propagar mesmoatravés dos gabinetes de contabilidade, que têmuma incidência muito forte sobre o contribuinte,alertando-os para o facto desse ser um dosprincipais causadores também da má interpretaçãoda portaria.A Auditor trabalha com uma variedade elevada demáquinas registadoras e sistemas de facturaçãoonde a única preocupação é servir os clientes deacordo com as suas necessidades.Os nossos produtos baseiam-se em sistemasinteligentes. Temos uma vasta variedade desistemas, uns com teclas e outras sem teclas,como um telemóvel, ou seja, são sistemasinteligentes que são parametrizados de acordocom as necessidades do cliente, portanto qualquerum dos equipamentos, pode ser inserido na áreada restauração, como num SPA, cabeleireiro,portanto é preparado de acordo com asnecessidades dos clientes.

Para que tipo de clientes trabalham mais?

Cada vez mais o mercado está mais exigente,começa-se a entrar numa geração que pretendeter uma maior e melhor gestão, calculando osdesperdícios e, para isso, temos uma parte deautomação de sistemas de bebidas, temos umcopo doseador que vai registar aquilo que somenteé servido automaticamente no próprio equipamento.Passamos a ter um gestor virtual.

Por isso diz-se que por mais caro que o sistemafique vai ser rentabilizado?

Exacto. Porque entre ter uma equipa de gestoresque podem trabalhar o sistema e defender osinteresses da casa, aqui já não temos uma hipótese

de rentabilidade. É evidente que é um empregadovirtual, mas por outro lado também não tem custospara a segurança social.(risos)

A manutenção é um dos pontos fortes daempresa, ela faz assistência?

Temos assistência durante 24 horas, todos osnossos equipamentos têm um botão de SOS quevai mostrar precisamente quais são os técnicosque estão de serviço. Quase 95 por cento dasnossa intervenções são feitas pelo telefone, mascaso haja necessidade temos sempre uma equipaque está de prevenção para resolver o problemaem qualquer parte do país.Uma empresa com os pés assentes na terra, mascom muita preocupação no futuro breve. Estamossólidos no mercado mas conscientes que o paísatravessa uma má fase e que este factor não podeser posto de parte.

Como vê o mercado actualmente?

O mercado está complexo, mas a Auditor tem assuas próprias defesas. Olhando à sua estrutura,que já tem mais de 40 anos, estamos enraizadosno mercado e temos uma filosofia que cada clienteé um amigo e é esse o nosso lema comercial. Apalavra crise obriga qualquer empresário a repensarbem e tentar ter um ano de 2011 de uma formasustentada e equilibrada. acpn

Jorge Freitas diz que a crise existe mas quenão vão cruzar os braços ao problema, e éesse lema da Auditor.Para já esta empresa não tem projectos namanga para 2011, tem sim o seu trabalho acumprir com todos os clientes de uma formasustentada e sempre com a preocupação emservir os seus clientes actuais e futuros, coma dignidade e profissionalismo que osacompanha há quase 40 anos.A empresa tem o lema de “ser um parceiro denegócio, não vende um equipamento mas simum serviço de gestão para toda a vida. Cadacliente é um amigo e isso faz toda a diferença”,afirma o empresário.

“Cada Cliente é umAmigo”

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Page 16: Revista ACP Notícias n.4 v5

Dezembro 201016

E N T R E V I S T A

entrevista Filipa Namora

Fernando

"Comecei na terra dos cegos,tive olho e fui rei"

Proprietário das lojas Baratom, Baratinha e UNIC

Vieira Fernandes

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E N T R E V I S T A

Dezembro 2010 17

Já passaram pelo menos 40 anos desde queFernando Vieira Fernandes se estreou nomundo do comércio de pronto-a-vestir. Ocomerciante que começou o seu legado na lojaUNIC, que lhe foi deixada pelo seu avô (“quefez a primeira gabardine em Portugal”, palavrasdo neto orgulhoso) e hoje é ainda dono de trêsconhecidas lojas na Baixa da cidade do Porto.Fernando Fernandes recorda com saudadetempos passados e dá a conhecer algunspormenores da moda do presente.

“A Avenida dos Aliados era umazona praticamente sem comércio...”

Quando tudo corria sobre rodas, abria praticamenteuma por mês, hoje tem apenas três lojas de pronto-a-vestir, a BARATOM, a UNIC e a BARATINHA,sendo esta última direccionada para roupa infantile sob liderança da sua esposa. Todas elas situadasna Avenida dos Aliados, uma localizaçãoestratégica: «Na altura, a Avenida dos Aliadosera uma zona praticamente sem comércio e eu

quis criar uma zona comercial».

Fernando Fernandes vende produtos de baixocusto, de proveniência nacional ou de feiras demoda internacionais. Mas o produto portuguêscomeça já a escassear, isto porque «o mercadonacional desapareceu», dando lugar ao asiático,apesar da qualidade de fabrico em Portugal serdas melhores do mundo, na opinião do lojista.

“O mercado nacionaldesapareceu”

Também os fornecedores portugueses já virammelhores dias, os de Fernando Fernandesatrofiaram, sobram apenas 10 por cento dos iniciais.Restam também poucos lojistas portuenses adedicaram-se ao pronto-a-vestir: «Quantas lojashá em Santa Catarina? Quantas em SantoIldefonso? Quantas em Cedofeita? É só fazeras contas». E contas feitas, poucas mais restamque as lojas dos grandes grupos de moda.

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Dezembro 201018

E N T R E V I S T A

“O dinheiro existe e abunda”

Para Fernando Fernandes o dinheiro, ou a faltadele, não é o causador de toda esta onda deencerramentos no comércio de roupa. Aliás «odinheiro existe e abunda», sem contar que, paraeste homem do mundo, que já viajou por ares emares, Portugal pratica os preços mais baratos.Só neste pedaço de terra à beira-mar plantado épossível comprar artigos a 2 ou 3 euros, «até naChina os produtos chineses são mais caros».A concorrência, essa sim, é o problema. Há unsanos, não muitos, os produtos eram mais baratos,mas o lucro substancialmente maior, porque aconcorrência era menor.

“Até na China os produtoschineses são mais caros”

O cenário tende a escurecer, valerá então a penamanter estas lojas abertas? Fernando VieiraFernandes assegura que não, mas sabe que nãopode deixar de pensar nos seus empregados quejá com ele trabalham há 25 anos. Os filhos, essesnão vão tocar as lojas para a frente, aliás, ocomerciante diz não ter coragem para lhes dizer:«Anda para aqui que isto é porreiro, porque,de facto, é uma selvajaria».

“Sou um dos únicos comerciantesque ainda está de pé deste 1975”

Apesar de tudo, Fernando Fernandes diz-se umvencedor, uma vitória que se resume numa simplesfrase e que dispensa mais explicações: «Sou umdos únicos comerciantes que ainda está de pédeste 1975». acpn

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CCP discute recessão de 2011 e apresentanova imagem e novo website

A retracção da economia portuguesa para 2011,as fracas previsões de que a economia interna irácrescer, o aumento da carga fiscal e a diminuiçãodos salários da função pública vai diminuir o poderde compra e ter uma influência negativa muitogrande no comércio. Esta é a convicção daConfederação do Comércio e Serviços de Portugal(CCP), que se reuniu pela primeira vez no Porto,na sede da Associação dos Comerciantes do Porto(ACP).

João Vieira Lopes, presidente da CCP, referiu que“o principal objectivo desta reunião é analisaro plano e orçamento para 2001 e a situaçãopolítica. Estamos muito preocupados com asituação política e com a evolução da economia.Para além disso, temos um conjunto depropostas que estamos a negociar com ospartidos políticos para fazer ajustamentos e ter

efeitos menos negativos quanto à fiscalidade.Outra discussão bastante complicada vai sersobre os aumentos salariais e estamos a definirqual vai ser a nossa política para a contrataçãocolectiva”.

Mas a reunião da CCP no Porto não ficou porestes temas. “Uma questão de fundo, e que nospreocupa bastante, é o Pagamento Especialpor Conta, que agrava todas as PME’s. Outroponto é a obrigatoriedade da Revisão Oficialde Contas para as micro e pequenas empresasque declarem prejuízos. Para além de,provavelmente, tecnicamente ser impossívelhaver revisões possíveis para todas essasempresas,vai honorá-las desproporcionalmentequanto à sua dimensão”, explica João VieiraLopes.

I N F O R M A Ç Ã O C C P

Dezembro 201020

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Reunião no Porto também serviu paraapresentar nova imagem e novo website

Na reunião, que decorreu na sede da ACP, e queserviu para fazer uma descentralização da CCP,foi apresentada a nova imagem da Confederaçãoe o seu novo website (http://www.ccp.pt). A novaimagem surge como um rejuvenescimento erelançamento da CCP e no novo sítio osassociados podem consultar mais facilmente todaa informação necessária e aceder e contactar osvários departamentos da Confederação.

Questionado sobre se já se conseguia sentir oefeito no comércio tradicional do alargamento dohorário de abertura das grandes superfícies, JoãoVieira Lopes referiu que “é uma situação grave.Como o mercado está em recessão, os queaumentam em quota de mercado, perdem osoutros. Isso ainda não é visível, porque pelaLei anterior nos oito domingos do final do anode 2010 já estavam abertos. Por isso, essesefeitos só se vão notar em final de Janeiro ouFevereiro”. acpn

I N F O R M A Ç Ã O C C P

Setembro 2010 13Dezembro 2010 21

AVENIDA DOS ALIADOS PORTO

Page 22: Revista ACP Notícias n.4 v5

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"A Sementeira"Jorge Dias"Hoje em dia a Associação dosComerciantes do Porto é maiscomunicativa"

entrevista Sónia Machado

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“A Sementeira” é uma empresa implementadadesde 1933 no Norte de Portugal, maisprecisamente na cidade do Porto.Actua para todo o país, através de uma redediversificada de serviços, com uma tradição eexperiência na área das sementes. Notável emtodos os seus serviços, daí a sua maiorpreocupação seja oferecer produtos de qualidade,tanto para o sector profissional como para oconsumidor final.Jorge Dias, um dos filhos de Alípio Dias, mentordeste projecto, fala-nos um pouco da história destaempresa.

“Fundou-se a 13 de Janeiro de 1933 e logo aínasceu com um carisma familiar, primeiro com omeu pai, e ao longo dos anos com os seusfamiliares. Hoje mantemos esta tradição, ou seja,a continuação de uma família tradicional do Porto,não há ninguém da família do meu pai que nãotivesse passado por esta firma para dar uma dicadade qualquer coisa”.A loja é uma pequena parte da empresa,anteriormente situada no Cais de Gaia. Mas quepor razões de cargas e descargas do material eaté de humidade tiveram que mudar de instalações.Uma das preocupações que esta empresa sempreteve foi trabalhar nas suas próprias instalações e,portanto, quer este prédio em que “nosencontramos na rua Mouzinho da Silveira, quernas instalações comerciais em Arcozelo são 100por cento propriedade nossa”.Em Arcozelo é onde “A Sementeira” tem asinstalações industriais, uma loja com mais de 100metros quadrados e onde satisfaz vários tipos declientes. “Ainda temos uma área coberta de 3 milmetros e 5 mil de área descoberta, isto permite-nos ter lá toda a secção de embalamento. Temostambém várias máquinas para embalamento, umacâmara frigorífica para a manutenção das sementesbase e onde fazemos todo o controlo da humidadee da temperatura e ainda várias salas necessáriasao tratamento das sementes antes delas seremembaladas, ou seja, para diminuir a humidade,desinfectá-las de forma a que elas possam estarem boas condições para o consumidor final”. Apureza das sementes, acrescenta Jorge Dias, “émuito importante e para isso temos todo umtrabalho a fazer. A semente base como o próprionome indica, é a base, ou seja, ela é guardadanum frigorífico, é seleccionada e está em stockem condições especiais, onde retiramos a

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quantidade necessária para fazer o número deplantas, para depois multiplicarmos e obtermos asemente comercial, pois também somosprodutores”.Para quem não conhece, existem vários tipos desementes que são produzidas a partir de umasemente base, como explica Jorge Dias.“Fundamentalmente são sementes hortícolas,nomeadamente as couves portuguesas, quecontinuam a ter um elevado consumo, algumassementes de tomate, salsa, coentros e algunsfeijões.Nós estabelecemos o campo para fazer primeiroa planta e logo no tabuleiro onde as expomos,vemos as que são heterogéneas e aquelas queestão menos condicentes umas com as outras. Eessas nós eliminamos imediatamente, ou porqueforam mais precoces, ou cresceram demais.Portanto essas levam logo aí a primeira triagem.Todas aquelas que pertencem ao padrão sãoeliminadas, isto num período de dois a três anos.O que pretendemos é obter uma semente puraonde efectivamente tenham as característicasessenciais. A partir daí fazemos campos para obtera semente comercial onde vai produzir tudo aquiloque o produtor pretende”.“A Sementeira” tem também máquinas ao dispordos seus clientes. São representantes de algumasmarcas de máquinas de cortar relva, mas no querealmente apostam é nos produtos de agricultura.Dirigem-se a público diversificado e em temposde crise, como agora, Jorge Dias diz que sente acrise de duas maneiras. “Tenho a dizer que nóssentimos a crise, nomeadamente, em dois pontos,no retalho - loja - onde há uma redução nascompras e, por outro lado, sentimos a crise querno fornecimento a agricultores, viveiros, ou nascâmaras, mas numa perspectiva diferente que éno pagamento destes serviços, que é talvez amaior.Dedicamos muito ao centro profissional daagricultura onde inscrevemos variedades nocatálogo europeu. Não se pode comercializar noespaço europeu sementes que não estejaminscritas no catálogo, isto é, sementes que nãoestejam durante dois anos nos ensaios feitos aquiou no Ministério da Agricultura. Elas têm de ser

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distintas das outras, estáveis, homogéneas, ouseja, têm de ter as mesmas características.”

“Hoje em dia a Associação dosComerciantes do Porto é maiscomunicativa”

Faça um balanço e uma perspectiva para ofuturo desta loja.

Honestamente, as pessoas depois de terempassado uma fase onde Portugal teve uma vertentemuito forte nesta área e de agora terem tirado essamais-valia, eu penso que o “Make your self” vaivoltar. É indiscutível, as pessoas para além degostarem de produzir aquilo que comem, a vidaestá difícil e o dinheiro é raro. Mesmo aquelasfamílias que têm muita gente a trabalhar, odesemprego é muito nessa famílias e penso quevai haver uma retoma, uma forte retoma naprodução amadora de quem gosta de produziralgumas coisas, mas fundamentalmente, acreditoque a grande agricultura vai ser implementada eapoiada de novo. Pois se não for a agricultura etambém um pouco daquilo que temos na pesca,este país pouco mais tem para oferecer. EmPortugal, ou temos a coragem de voltar ao início,e penso que as pessoas não devem ter vergonhade o fazer, pelo contrário. Dizia alguém, que as

pessoas não se mediam por quantas vezes foramao chão, mas sim por quantas as vezes foramcapazes de se levantar. Portugal foi fortemente aochão, mas agora tem que ter uma forte capacidadee um grande rigor e coragem para queefectivamente saiba o que nos interessa mais fazere apostar neste momento.Eu só acredito nos portugueses, e quero acreditarque o governo tenha bom senso de saber aquiloque podemos produzir, primeiro nós e aí já entraráuma fatia muito grande a nosso favor, para quenão entre o capital estrangeiro, pois esse éenganador.

Pertence à ACP, já vê algumas mais-valias nomandato de Nuno Camilo?

Sem dúvida, já se vê uma maior comunicação comos associados. A Associação dos Comerciantesdo Porto que eu pertenci era uma casa muitoagradável, mas onde existiam paredes muitogrossas, entre aquilo que era o interesse docomércio da cidade do Porto e aquilo que eramas decisões que se tomavam naquela associação.Julgo que aquela associação hoje em dia temparedes de vidro, está mais aberta, é maiscomunicativa, conselheira, e nesse sentido pensoque estão a chegar ao interesse dos associados,e eu aposto no comércio tradicional. acpn

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Caro (a) Associado (a),

No passado dia 31 de Dezembro de 2010, foi publicado noDiário da República a Lei n.º 55-A/2010 (anexo) referenteao Orçamento de Estado para o ano fiscal de 2011.Como já é do conhecimento público a alteração dos impostosindirectos (IVA) vem alterar a tributação de bens e serviços.A Direcção da ACP com o intuito de informar e prestar odevido esclarecimento informa:

Lista I - referente a bens e serviços sujeitos à taxareduzida de 6%;Lista II - referente a bens e serviços sujeitos à taxaintermédia de 13%

NOTA: TODOS OS BENS E SERVIÇOS QUE NÃO SEENCONTRAM MENCIONADOS NA LISTA I OU NA LISTAII, TEM QUE SER APLICADA A TAXA DE IVA DE 23%.

Lista IBens e serviços sujeitos a taxa reduzida 6%

1 - Produtos alimentares:1.1 - Cereais e preparados à base de cereais:1.1.1 - Cereais;1.1.2 - Arroz (em película, branqueado, polido, glaciado,estufado, convertido em trincas);1.1.3 - Farinhas, incluindo as lácteas e não lácteas;1.1.4 - Massas alimentícias e pastas secas similares,excluindo-se as massas recheadas;1.1.5 - Pão e produtos de idêntica natureza, tais comogressinos, pães de lei te, regueifas e tostas;1.1.6 - Seitan.

1.2 - Carnes e miudezas comestíveis, frescas ou congeladasde:1.2.1 - Espécie bovina;1.2.2 - Espécie suína;1.2.3 - Espécie ovina e caprina;1.2.4 - Espécie equídea;1.2.5 - Aves de capoeira;1.2.6 - Coelhos domésticos.

1.3 - Peixes e moluscos:1.3.1 - Peixe fresco (vivo ou morto), refrigerado, congelado,seco, salgado ou em salmoura, com exclusão do peixefumado, do espadarte, do esturjão e do salmão, quandosecos, salgados ou em conserva e preparados de ovas(caviar);1.3.2 - Conservas de peixes (inteiros, em pedaços, filetesou pasta), com excepção do peixe fumado, do espadarte,do esturjão e do salmão, quando secos, salgados ou emconserva e preparados de ovas (caviar);1.3.3 - Moluscos, com excepção das ostras, ainda quesecos ou congelados.

1.4 - Leite e lacticínios, ovos de aves:1.4.1 - Leite em natureza, concentrado, esterilizado,evaporado, pasteurizado, ultrapasteurizado, condensado,fermentado, em blocos, em pó ou granulado e natas;1.4.2 - Leites dietéticos;1.4.3 - Manteiga, com ou sem adição de outros produtos;1.4.4 - Queijos;1.4.5 - Iogurtes, incluindo os iogurtes pasteurizados;1.4.6 - Ovos de aves, frescos, secos ou conservados;1.4.7 - Leites chocolatados, aromatizados, vitaminados ouenriquecidos;

1.4.8 - Bebidas e sobremesas lácteas;1.4.9 - Bebidas, iogurtes e sobremesas de soja, incluindotofu.

1.5 - Gorduras e óleos gordos:1.5.1 - Azeite;1.5.2 - Banha e outras gorduras de porco.

1.6 - Frutas frescas, legumes e produtos hortícolas:1.6.1 - Legumes e produtos hortícolas, frescos ourefrigerados, secos ou desidratados;1.6.2 - Legumes e produtos hortícolas congelados, aindaque previamente cozidos;1.6.3 - Legumes de vagem secos, em grão, ainda que empelícula, ou partidos;1.6.4 - Frutas frescas.

1.7 - Água, incluindo aluguer de contadores:1.7.1 - Águas, com excepção das águas adicionadas deoutras substâncias;1.7.2 - Águas de nascente e águas minerais, ainda quereforçadas ou adicionadas de gás carbónico, sem adiçãode outras substâncias.

1.8 - Mel de abelhas.1.9 - Sal (cloreto de sódio):

1.9.1 - Sal-gema;1.9.2 - Sal marinho.

1.10 - Batata fresca descascada, inteira ou cortada, pré-frita, refrigerada, congelada, seca ou desidratada, aindaque em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura.1.11 - Refrigerantes, sumos e néctares de frutos ou deprodutos hortícolas, incluindo os xaropes de sumos, asbebidas concentradas de sumos e os produtos concentradosde sumos.1.12 - Produtos dietéticos destinados à nutrição entérica eprodutos sem glúten para doentes cel íacos.

2 - Outros:

2.1 - Jornais, revistas de informação geral e outraspublicações periódicas que se ocupem predominantementede matérias de carácter científico, educativo, literário,artístico, cultural, recreativo ou desportivo e livros em todosos suportes físicos.Exceptuando-se as publicações ou livros de carácterobsceno ou pornográfico, como tal considerados nalegislação sobre a matéria e as obras encadernadas empeles, tecidos de seda ou semelhante.2.2 - Contribuição para o áudio-visual cobrada parafinanciamento do serviço público de radiodifusão e detelevisão.2.3 - Papel de jornal, referido na subposição 48.01 dosistema harmonizado.

2.5 - Produtos farmacêuticos e similares e respectivassubstâncias activas a seguir indicados:

a) Medicamentos, especialidades farmacêuticas e outrosprodutos farmacêuticos destinados exclusivamente a finsterapêuticos e profilácticos;b) Preservativos;c) Pastas, gazes, algodão hidrófilo, tiras e pensos adesivose outros suportes análogos, mesmo impregnados ourevestidos de quaisquer substâncias, para usos higiénicos,medicinais ou cirúrgicos;

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d) Plantas, raízes e tubérculos medicinais no estado natural;e) Tiras de glicemia, de glicosúria e acetonúria, agulhas,seringas e canetas para administração de insulina utilizadasna prevenção e tratamento da Diabetes mellitus.

Compreendem-se nesta verba os resguardos e fraldas.2.6 - Aparelhos ortopédicos, cintas médico-cirúrgicas emeias medicinais, cadeiras de rodas e veículos semelhantes,accionados manualmente ou por motor, para deficientes,aparelhos, artefactos e demais material de prótese oucompensação destinados a substituir, no todo ou em parte,qualquer membro ou órgão do corpo humano ou atratamento de fracturas e as lentes para correcção de vista,bem como calçado ortopédico, desde que prescrito porreceita médica, nos termos a regulamentar pelo Governono prazo de 30 dias.2.7 - As prestações de serviços médicos e sanitários eoperações com elas estreitamente conexas feitas porestabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários esimilares não pertencentes a pessoas colectivas de direitopúblico ou a instituições privadas integradas no ServiçoNacional de Saúde, quando estas renunciem à isenção,nos termos da alínea b) do n.° 1 do artigo 12.° do Códigodo IVA.

2.8 - Soutiens, fatos de banho ou outras peças de vestuáriode uso medicinal, constituídas por bolsas interiores,destinadas à colocação de próteses utilizadas pormastectomizadas.2.9 - Utensílios e quaisquer aparelhos ou objectosespecificamente concebidos para utilização por pessoascom deficiência, desde que constem de uma lista aprovadapor despacho conjunto dos Ministros das Finanças, daSolidariedade e Segurança Social e da Saúde.

2.10 - Utensílios e outros equipamentos exclusiva ouprincipalmente destinados a operações de socorro esalvamento adquiridos por associações humanitárias ecorporações de bombeiros, bem como pelo Instituto deSocorros a Náufragos e pelo SANAS - Corpo Voluntário deSalvadores Náuticos.

2.11 - Prestações de serviços, efectuadas no exercício dasprofissões de jurisconsulto, advogado e solicitador adesempregados e trabalhadores no âmbito de processosjudiciais de natureza laboral e a pessoas que beneficiemde assistência judiciária.

2.12 - Electricidade.

2.15 - Espectáculos, provas e manifestações desportivase outros divertimentos públicos. Exceptuam-se:

a) Os espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno,como tal considerados na legislação sobre a matéria;

b) As prestações de serviços que consistam em proporcionara utilização de jogos mecânicos e electrónicos emestabelecimentos abertos ao público, máquinas, flippers,máquinas para jogos de fortuna e azar, jogos de tiroeléctricos, jogos de vídeo, com excepção dos jogosreconhecidos como desportivos.

2.16 - Gás natural.2.17 - Alojamento em estabelecimentos do tipo hoteleiro.A taxa reduzida aplica-se exclusivamente ao preço doalojamento, incluindo o pequeno-almoço, se não for objectode facturação separada, sendo equivalente a metade do

preço da pensão completa e a três quartos do preço dameia pensão.2.18 - As empreitadas de construção de imóveis dehabitações económicas ou de habitações de custoscontrolados, independentemente do promotor, desde quetal classificação esteja certificada por autoridade competentedo ministério da tutela.2.19 - As empreitadas de bens imóveis em que são donosda obra autarquias locais, empresas municipais cujo objectoconsista na reabilitação e gestão urbanas detidasintegralmente por organismos públicos, associações demunicípios, empresaspúblicas responsáveis pela rede pública de escolassecundárias ou associações e corporações de bombeiros,desde que, em qualquer caso, as referidas obras sejamdirectamente contratadas com o empreiteiro. (Redacçãoda Lei n.064-A/2008, de 31 de Dezembro)

2.20 - Locação de áreas reservadas em parques decampismo e caravanismo, incluindo os serviços com elaestreitamente ligados.2.21 - Portagens nas travessias rodoviárias do Tejo, emLisboa.2.22 - Prestações de serviços relacionadas com a limpezadas vias públicas, bem como a recolha, armazenamento,transporte, valorização e eliminação de resíduos.2.23 - Empreitadas de reabilitação urbana, tal como definidaem diploma específico, realizadas em imóveis ou emespaços públicos localizados em áreas de reabilitaçãourbana (áreas críticas de recuperação e reconversãourbanística, zonas de intervenção das sociedades dereabilitação urbana e outras) delimitadas nos termos legais,ou no âmbito de operações de requalificação e reabilitaçãode reconhecido interesse público nacional. (Redacção daLei n.°64-A/2008, de 31 de Dezembro)

2.24 - As empreitadas de reabilitação de imóveis que,independentemente da localização, sejam contratadasdirectamente pelo Instituto da Habitação e da ReabilitaçãoUrbana (IHRU), bem como as que sejam realizadas noâmbito de regimes especiais de apoio financeiro ou fiscalà reabilitação de edifícios ou ao abrigo de programasapoiados financeiramente pelo IHRU. (Redacção da Lein.°64-A/2008, de 31 de Dezembro)2.25 - As empreitadas de construção de imóveis e oscontratos de prestações de serviços com ela conexas cujospromotores sejam cooperativas de habitação e construção,incluindo as realizadas pelas uniões de cooperativas dehabitação e construção económica às cooperativas suasassociadas no âmbito do exercício das suas actividadesestatutárias, desde que as habitações se integrem no âmbitoda política social de habitação, designadamente quandorespeitem o conceito e os parâmetros de habitação decustos controlados, majorados em 20 %, desde quecertificadas pelo Instituto Nacional de Habitação.2.26 - As empreitadas de conservação, reparação ebeneficiação dos prédios ou parte dos prédios urbanoshabitacionais, propriedade de cooperativas de habitação econstrução cedidos aos seus membros em regime depropriedade colectiva, qualquer que seja a respectivamodalidade.

2.27 - As empreitadas de beneficiação, remodelação,renovação, restauro, reparação ou conservação de imóveisou partes autónomas destes afectos à habitação, comexcepção dos trabalhos de limpeza, de manutenção dosespaços verdes e das empreitadas sobre bens imóveis queabranjam a totalidade ou uma parte dos elementos

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constitutivos de piscinas, saunas, campos de ténis, golfeou minigolfe ou instalações similares.

A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados,salvo se o respectivo valor não exceder 20 % do valorglobal da prestação de serviço

2.28 - As prestações de serviços de assistência domiciliáriaa crianças, idosos, toxicodependentes, doentes oudeficientes.2.29 - Cadeiras e assentos próprios para o transporte decrianças em veículos automóveis, bem como outrosequipamentos de retenção para o mesmo fim. (Aditadopela Lei n. °64-A/2008, de 31 de Dezembro)

2.30 - Prestações de serviços de manutenção ou reparaçãode próteses, equipamentos, aparelhos, artefactos e outrosbens referidos nas verbas 2.6, 2.8 e 2.9 (Aditado pela Lein.°64-A/2008, de 31 de Dezembro)

3 - Bens de produção da agricultura:3.1 - Adubos, fertilizantes e correctivos de solos.3.2 - Animais vivos, exclusiva ou principalmente destinadosao trabalho agrícola, ao abate ou à reprodução.3.3 - Farinhas, resíduos e desperdícios das indústriasalimentares e quaisquer outros produtos próprios para aalimentação de gado e de outros animais, incluindo ospeixes de viveiro, destinados a alimentação humana.3.4 - Produtos fitofarmacêuticos.

3.5 - Sementes, bolbos e propágulos.3.6 - Forragens e palha.3.7 - Plantas vivas, de espécies florestais ou frutíferas.3.8 - Bagaço de azeitona e de outras sementes oleaginosas,grainha e folhelho de uvas.

3.9 - Sulfato cúprico, sulfato férrico e sulfato duplo de cobree de ferro.

3.10 - Enxofre sublimado.

3.11 - Ráfia natural.

4 - Prestações de serviços silvícolas:

4.1 - Prestações de serviços de limpeza e de intervençãocultural nos povoamentos, realizadas em exploraçõesagrícolas e silvícolas.

Lista IIBens e serviços sujeitos a taxa intermédia, 13%

1 - Produtos para alimentação humana:1.1 - Conservas de carne e miudesas comertíveis.

1.2 - Conservas de Peixe e de moluscos:1.2.1 - Conservas de moluscos, com excepcção das ostras.

1.3- Frutas e frutos:1.3.1 - Conservas de frutas ou frutos designadamente emmolhos, salmoura ou calda e suas Compotas, geleias,marmeladas ou pastas;1.3.2 - Frutas e frutos secos, com ou sem casca.

1.4 - Produtos Hortícolas:1.4.1 - Conservas de produtos hortícolas, designadamente

molhos, vinagre ou salmoura esuas compotas.

1.5 - Gorduras e óleos comestíveis:1.5.1 - Óleos directamente comestíveis e suas misturas(óleos alimentares);1.5.2 - Margarinas de origem animal e vegetal.

1.6 - Café verde ou crú, torrado, em grão ou em pó, seussucedâneos e misturas.

1.7 - Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes.

1.8 - Produtos preparados à base de carne, peixe, legumesou produtos hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandese sopas, ainda que apresentadas no estado decongelamento ou pré-congelamento e refeições prontas aconsumir, nos regimes de pronto a comer ou com entregaao domicílio.

1.9 - Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milhoe trigo, à base de milho moído e frito ou de fécula de batata,em embalagens individuais

1.10 - Vinhos Comuns.

2 - Outros

2.3 - Petróleo, gasóleo e gasóleo de aquecimento, coloridose marcados, e fuelóleo e respectivas misturas

2-4 - Aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusivaou principalmente destinados a:

a) Captação e aproveitamento de energia solar, eólica egeotérmica;

b) - Captação e aproveitamento de outras formas alternativasde energia;

c) - Produção de energia a partir da incineração outransformação de detritos, lixo e outros resíduos;

d) - prospecção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimentoda descoberta dePetróleo egás natural;

e) - Medição e controlo para evitar ou reduzir as diversasformas de poluição.

2.5 - Utensílios e alfaias agrícolas, silos móveis,motocultivadores, motobombas, electrobombas, tractorersagrícolas, como tal classificados nos respectivos livretes,e outras máquinas e aparelhos exclusiva ou principalmentedestinados à agricultura, pecuária ou silvicultura.

3 - Prestações de serviços:3.1 - Prestações de serviços de alimentação e bebidas.

Para qualquer esclarecimento adicional agradecemos oseu contacto.

Bons negócios,

Nuno CamiloPresidente da Direcção

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C Ó D I G O C O N T R I B U T I V O D A S E G U R A N Ç A S O C I A L

Dezembro 201030

Entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2011, o código dosregimes contributivos do sistema previdencial de segurançasocial, que se passou a designar apenas por códigocontributivo. O código é extensivo do qual retiramos alguns pontos dereferência que passamos a apresentar como os mais relevantes.Regime trabalhadores por conta de outrem: 1- Foram alargadas as bases de incidência contributivas adiversas prestações pecuniárias ou em espécie devidas pelasentidades empregadoras aos trabalhadores como contrapartidado seu trabalho, para além das prestações já incluídas na basede incidência, sintetizamos algumas dessas prestações agoraincluídos, tais como, Despesas de representação, gratificações,participação nos lucros, Utilização pessoal de viatura que gereencargos para a empresa, despesas de transporte suportadaspela entidade empregadora para custear as deslocações embeneficio dos trabalhadores desde que excedam o valor do passesocial ou do transporte colectivo, Seguros do ramo vida, fundosde pensões , PPR ou outros a favor dos trabalhadores desdeque recebidos antecipadamente à passagem a situação depensionista. Estão ainda sujeitas a incidência contributivas, nos mesmostermos previstos no CIRS, os subsídios de alimentação (Porexemplo- o que for acima de 6.41€ se for em dinheiro ou 7.26€se for em tickets). As ajudas de custo, abonos de viagem,despesas de transporte (limites para situação normal 62.75€ e148.91€ respectivamente em Portugal e Estrangeiro). Abonospara falhas. Retribuições que os trabalhadores não tenhamdireito em consequência de sanções disciplinares. Compensaçãopor cessação do contrato de trabalho por acordo, apenas nassituações com direito a prestações de desemprego. Utilizaçãode automóvel próprio em serviço da entidade empregadora (limiteé agora de 0.40€ por Km). 2- A taxa contributiva para 2011, mantém-se, é de 34,75%respectivamente 23.75% e 11% para a entidade empregadorae trabalhador, contudo a parcela contributiva da entidadeempregadora é reduzida em 1% nos contratos por tempoindeterminado e acrescida de 3% para contratos de trabalho atermo resolutivo. As taxas contributivas para demais entidades sem finslucrativos: É para o ano de 2011 de 32% respectivamente 21%e 11% para e entidade empregadora e trabalhadores. Não estão integradas na base contributiva, as importânciasatribuídas ao trabalhador a titulo de indemnização pordespedimento declarado ilícito judicial, bem como no caso dedespedimento por extinção do posto trabalho, por inadaptação,por caducidade e por resolução por parte do trabalhador.Regime aplicáveis a trabalhadores integrados em categorias ousituações especificas 1-Membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivase entidades equiparadas Estão obrigatoriamente abrangidos, ainda que sejam sóciosou membros da pessoa colectiva, designadamente osAdministradores, directores e gerentes das sociedades, gestoresde empresas públicas, membros de órgão internos de fiscalizaçãodas pessoas colectivas e demais orgãos estatutários. São excluídos os membros dos orgãos estatutários depessoas colectivas sem fins lucrativos que não recebam peloexercício da sua actividade qualquer tipo de remuneração, ossócios que nos termos do pacto social detenham a qualidadede gerentes e que de facto não exerçam essa actividade nemremuneração. Os trabalhadores por conta de outrem eleitos,nomeados ou designados para cargos de gestão nas entidadesa cujo quadro pertencem há pelo menos um ano e tenhadeterminado inscrição obrigatória em regime de protecção social. 2-A taxa contributiva, é de 29,6% respectivamente 20.3%e 9.3% para a entidade empregadora e trabalhador, sendo quea anterior era de 31.25%, portanto superior. Outras categorias ou situações, que não vamos desenvolvertais como: trabalhadores no domicílio, praticantes desportivosprofissionais, trabalhadores em situação de pré reforma,pensionistas em actividade, trabalhadores em regime de trabalhointermitente, trabalhadores de actividades agrícolas. trabalhadoresda pesca local e costeira, Incentivos à permanência no mercadode trabalho e à contratação de trabalhadores com deficiência,

trabalhadores ao serviço de entidades sem fins lucrativos,trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social,trabalhadores das demais entidades sem fins lucrativos,trabalhadores que exercem funções publicas, trabalhadoresserviço domestico- Membros de igrejas Associações e confissõesreligiosas .Regime dos trabalhadores independentes São designadamente as pessoas que exercem actividadeprofissional por conta própria geradora de rendimentos a quereporta os artº.s 3º e 4º do CIRS e 6º.CIRC e ainda pessoasindividuais que exerçam as actividades comerciais industriais eagrícolas de forma reiterada e com caracter de permanência,entre outras especificações completas constante do códigocontributivo. Situações excluídas: Os advogados e os solicitadores, desdeque estejam integrados no âmbito pessoal da respectiva caixade previdência. Os titulares de explorações agrícolas desde queda área, do tipo e da organização da exploração se concluir queos produtos se destinam ao consumo dos seus titulares erespectivos familiares. Os trabalhadores a exercerem em Portugalcom carácter temporário actividade por conta própria e provemestar enquadrados no seu Pais em regime de protecção social. 1- Entidades contratantes: São as pessoas colectivas e assingulares com actividade empresarial, que no mesmo ano civilbeneficiem de pelo menos 80% do valor total da actividade dotrabalhador independente. Obrigação contributiva das entidades contratantes: constitui-se no momento em que a S. Social apura oficiosamente o valordos serviços prestados e efectiva – se com o pagamento darespectiva contribuição. 2-Taxas contributivas das entidades contratantes: É de 5%,apenas naqueles casos em que se verifica uma prestação deserviços cujo volume é superior a 80% do valor total dos honorários 3-Taxas contributivas dos trabalhadores independentes: Éde 29.6%, passou de 32% para 29.6% 4-Base de incidência contributiva: O rendimento relevanteé determinado do seguinte modo: 70% do valor total da prestaçãode Serviços no ano civil imediatamente anterior ao do momentoda fixação da base de incidência contributiva. 20% dos restantesrendimentos associados à produção e venda de bens no anocivil imediatamente anterior ao momento da fixação de base deincidência contributiva. O pagamento da contribuição é mensale é efectuada até ao dia 20 do mês seguinte àquele a querespeita. A Base da incidência contributiva é anualmente fixada emOutubro e produz efeitos nos 12 meses seguintes O rendimento relevante do trabalhador independente,abrangido pelo regime da contabilidade organizada, previsto noCIRS, corresponde ao valor do lucro tributável sempre que estaseja inferior ao que resultava do critério anterior (Base incidênciacontributiva). O rendimento referido é apurado pela instituiçãoda segurança social competente, com base nos valores declaradospara efeitos fiscais. Obrigação de declarar: Os trabalhadores independentessão obrigados a declarar à segurança Social, até ao dia 15 domês de Fevereiro do ano civil seguinte ao que respeita, declarandoo Total das vendas realizadas, o valor das prestações de serviçoa pessoas singulares sem actividade empresarial. E o valor dasprestações serviço por pessoa colectiva e por pessoa singularcom actividade empresarial, com referência ao ano civil anterior. Isenção de contribuir: Quando trabalhador por conta deoutrem cumulativamente com a actividade de trabalhadorindependente desde que se verifiquem determinadas situações.Ainda quando pensionistas, e quando o rendimento relevantenão atinja 12 vezes o valor do IAS (419,22€), pode requererisenção da obrigação de contribuir desde que tenha esgotadoo tempo de opção de contribuir com base no duodécimo do seurendimento previsto no presente regime. Por fim para terminar, dada a extensão do código, lembramosos seguintes itens: Incumprimento da obrigação contributiva -Regime contra ordenacional – Disposições Complementares,transitórias e finais. O código contributivo revoga cerca de 80 diplomas,concentrando toda a legislação neste código.Gabinete de Fiscalidade da ACP

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PortoUm DistritoInclusivo

“ColorADD - Um Projecto do Porto para o Mundo”Foi com a realização de uma conferência intitulada “ColorADD – Um Projecto do Porto para o Mundo”e a introdução do “ColorADD” na primeira unidade hospitalar do país que o Governo Civil do Portodeu o seu apoio institucional a este projecto.Criado pelo designer portuense Miguel Neiva este código gráfico de carácter universal permitirá atodos os daltónicos (estimados em 10% da população masculina mundial) superarem,independentemente da sua origem, a limitação de não poderem distinguir as diferentes cores.A esta iniciativa associou-se o Hospital de S. João que por protocolo decidiu instituir na sua sinalécticae no sistema de triagem de doentes “Manchester” este código que é já utilizado na indústria nacionalatravés de duas empresas do distrito: a VIARCO e a CIN.

“Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”Designado “Roteiro para a Inclusão” a Governadora Civil do Porto assinalou a passagem deste diaatravés de visitas a empresas e instituições que têm marcado a sua actividade através da inclusão decidadãos com deficiência ou incapacidade. Este ano, a iniciativa privilegiou o contacto com as empresasFilinto Mota e NucleoCar. e com duas instituições: Espaço T e Fundação Padre Luís. Na oportunidade,a Governadora Civil do Porto apresentou publicamente o Prémio Distrital de Mérito para a Inclusãoa atribuir anualmente às empresas e instituições que a ele se candidatem.As iniciativas terminaram no dia 4 de Dezembro com uma passagem de modelos no DolceVita-Portoem que participaram crianças deficientes a par com figuras públicas.

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Constituída a “Rede Distrital de Escolas de Referência para aEducação Rodoviária”Numa iniciativa do Governo Civil do Porto com o apoio da DREN e a colaboração de 17 CâmarasMunicipais do Distrito, o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira e o Secretário de Estado daProtecção Civil, Vasco Franco, marcaram presença na assinatura do Protocolo que envolveu ainda 18agrupamentos escolares do distrito, o Comando Metropolitano da PSP e o Comando Territorial daGNR.O distrito do Porto assume-se assim como um distrito na vanguarda no que se refere à criação de umaestrutura fixa de âmbito distrital dedicada em exclusivo à educação rodoviária.

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