revista 2aª edição

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  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    1/66

    Este Trimestre

    Convidados EspeciManuel Carloto

    o nico Arteso emPortugal a trabalhar e

    Tessela Romana.

    Salete Melo

    uma artes autodaprendeu suas artesobservando.

    http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/
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    10

    24

    16Foto: Manuel Carloto

    So Valentin

    Carnaval

    Tessela Romana

    32Pscoa

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    26Especial Brasil

    6 Economia( Dbora Rodrigues)

    11 Passo a Passo Patchwork( Carolina Tadeu)

    18 Entrevista( Manuel Carloto)

    30 Galeria de Trabalho (Primeira Parte)

    33 Passo a Passo Feltro ( Sofia Caxeirinho)

    35 Galeria de Trabalhos ( Segunda Parte)

    41 Regies & Costumes ( Isabel Mamede)

    56 Gastronomia do Douro ( Isabel Mamede)

    62 Passo a Passo Folar de Pscoa ( Ana Nascimento)

    65 Agradecimento ( Grupo AArtes)

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    4/66

    ditor Atelier das Artes

    [email protected]

    evista Trimestral

    Edio Fevereiro 2011

    orreco de textos:

    na Vieira, Dbora Rodriguesssistncia Logstica:

    ugo Tadeu

    arolina Tadeu

    ofia Caxeirinho

    esign Grfico

    arolina Tadeu

    olaboradores

    bora Rodrigues, Jlia Talita, Sofia

    axeirinho, Soledade Lopes, Ana Viera,

    abel Mamede, Carmo Braga

    onvidados Especiais

    anuel Carlotoalete Melo

    ropriedade Forum Atelier das Artes

    Editor

    ial

    Foto Soledade

    Ar

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    tesanato

    Por mais paradoxal que possa parecer, o galopante processo de glo-

    balizao valorizou o fazer manual. O artesanato, hoje a contraparti-

    da massificao e uniformizao de produtos globalizados, pro-

    movendo ao mesmo tempo o resgate cultural e a identidade, regional.Como o custo de investimento relativamente baixo, o artesanato pro-

    move a insero em actividades produtivas, estimula a prtica do asso-

    ciativismo e fixa o arteso no local origem, atenuando o crescimento

    desordenado dos centros urbanos .

    Vemos o artesanato como negcio, incluso social, instrumento de de-

    senvolvimento e fortalecimento da identidade cultural. Queremos mul-tiplicar renda e ocupao num sector maciamente de pequenos em-

    preendedores.

    Existem ainda grandes desafios a vencer. preciso, por exemplo, incor-

    porar mais o design , ter mais cuidado com embalagens e transporte,

    procurar permanentemente acumular valor. O maior desafio, sem dvi-

    da, chama-se mercado. No adianta criar uma pea bem feita que de-pois no vendida, preciso ir adequando a criao s tendncias do

    mercado.

    negcio

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    conomia

    Economia

    Nesta edio, como prometido, vo contar com algumas ideias para poupar algum

    dinheiro, mesmo quando o oramento reduzido.

    necessrio e essencial uma remodelao comportamental. atravs da mudana

    ou adopo de alguns comportamentos que teremos sucesso nas nossas poupan-

    as.

    Primeiramente, aconselho a uma reunio familiar onde se ter que fazer o vosso

    oramento familiar, tal como se fosse um Oramento de Estado, no qual faro

    uma lista e descriminaro as Despesas e as Receitas que tiveram nos ltimos 6

    meses, aproximadamente. Isto serve para fazer uma projeco das despesas e re-ceitas que tero posteriormente. No esqueam de ter em conta que o aumento

    do IVA acarreai um ligeiro aumento nas vossas despesas.

    As Receitas dizem respeito aos salrios e outros rendimentos familiares que usu-

    fruam, como abonos de famlia e outras prestaes sociais.

    No outro lado encontramos as Despesas. E a que podemos mexer para obteralguma poupana.

    Podemos dividi-las em Despesas Extraordinrias, aquelas relacionadas com al-gumas avarias de electrodomsticos ou renovao dos mesmos por exemplo (no

    que toca a estas situaes, no esquea que deve ter ateno s etiquetas ener-

    gticas adequando os electrodomsticos s necessidades familiares), e DespesasCorrentes. aqui, exactamente, que vai incidir as nossas redues de despesas!

    Estas Despesas Correntes podem dividir-se em vrios grupos com maior peso nooramento:

    Rendas/prestaes bancrias, juros, etc.: tivemos 2/3 anos uma queda

    acentuada nas taxas de juro, deveria ter-se aproveitado essas baixas dos jurospara poupar algum dinheiro e no final do ano amortizar sobre os emprstimos quese tem (aps negociao com os vossos bancos). Suponham que com a reduodas taxas de juros pouparam 10 por ms, perfaz um total de 120 no final doano. Se esses 120 forem amortizados nos vossos emprstimos, levaro muitomenos tempo a liquida-los. Mesmo as taxas actuais no estando por esses valores,nunca tarde para pr esta hiptese em prtica, pois as taxas continuaro a su-bir.

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    Especial AArtesConsumo alimentar: algo de que se pode abdicar e no trs qualquer transtorno as idas s cafetarias para tomar refeies. Imagine, hipoteticamente, que pagadiariamente 2 por um pequeno-almoo/lanche, se abandonar este hbito, no finaldo ms poupa 70.

    Para alm de poupar, faz refeies mais saudveis se forem feitas ou preparadas

    em casa. Outra dica til trocar os produtos de marca pelas chamadas marcas

    brancas. A qualidade no difere entre ambos, pois para se comercializar ao pbli-

    co, os produtos passam por testes de qualidade rigorosos.

    Telecomunicaes: Estes servios tm cada vez mais peso nas despesas familia-res. Poder poupar-se nestes produtos fazendo uma tarifa adequada s suas ne-cessidades. Existe uma quantidade nfima de tarifas de internet, telefone, televisopor cabo, etc. Basta contactar o seu operador e em conjunto chegarem a uma tari-fa que melhor se adeqe s suas exigncias. Exemplificando, uma famlia que ape-nas est em casa no perodo nocturno, poder optar por uma tarifa livre nesse ho-

    rrio, apenas pagando o que utiliza fora desse perodo. Se no utiliza a televisopor cabo, ou raramente o faz, abdique desse servio. Poder tambm utilizar paco-tes de minutos em chamadas telefnicas ao invs de utilizar tarifas com preo fixo.

    Seguros Privados: Antes de contratar um seguro, analise o mercado e faa um

    levantamento dos seguros que tem, para evitar a duplicao de coberturas. Note

    que para o mesmo nvel de cobertura e capital h grandes variaes de preo. No

    seguro automvel com cobertura de danos prprios, por exemplo, as diferenas

    podem ir at 1000 anuais. Contrate s mesmo aquilo de que precisa e com o li-

    mite de capital adequado. Ateno a isso pois as seguradoras geralmente tentamvender coberturas adicionais.

    Transportes: Devido conjuntura do mercado petrolfero actual esta rea estem expanso no que toca ao peso que tem no oramento das famlias. Sempreque possvel, abastea-se de combustvel nos postos das grandes superfcies co-merciais, pois oferecem preos mais atractivos. Caso ande sozinho de carro, optepor utilizar os transportes pblicos, sair-lhe- mais econmico, ou caso tenha cole-gas de trabalho ou vizinhos a trabalharem na mesma zona, partilhe o seu carro e

    distribua despesas. Uma ltima dica procurar saber, para a sua viatura, qual avelocidade de consumo mnimo e fazer viagens sem exceder o mesmo.

    Consumos Domsticos: As formas de poupana nestes consumos sempre forambastante divulgadas. Para que estes hbitos sejam regulares, necessrio queeles se infiltrem nos comportamentos dirios e nas mentes de cada um. Para isso imprescindvel a reunio familiar que anteriormente mencionei, onde tambmpodero partilhar solues de poupana e responsabilidades. Todos tero respon-sabilidade sobre cada soluo apresentada.

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    Apresento algumas de muitas formas de poupar nestes consumos domsti-

    cos:

    Desligar todos os electrodomsticos quando no utilizados, e no os deixar em

    stand by (desligados mas com a luzinha acesa).

    No depsito do autoclismo insira uma garrafa cheia de gua ou areia, isso farcom que poupe o volume de gua que a garrafa ocupa em cada descarga feita.

    Ajuste a potncia elctrica instalada na sua casa, adequando-a s suas reais

    necessidades.

    Utilize o programa econmico da mquina de lavar loia e reduza o tempo de

    secagem da mquina de secar roupa em 8 minutos.

    Troque as lmpadas incandescentes por economizadoras (acto que permitir

    poupar mais de 80% de energia).

    Sempre que possvel utilize a luz solar, abrindo cortinas, ao invs de luz elc-

    trica.

    Tome duche, em vez de banho de imerso, poupar cerca de 100 mil litros de

    gua por ano.

    Feche a torneira enquanto lava os dentes ou faz a barba.

    Regue o jardim de manh bem cedo ou noite, para no perder gua por efei-

    to do sol ou calor e evite a utilizao da mangueira nessas regas.

    H algo que no pode passar sem ser referenciado. Este ano o nvel de vida ser,

    como j se nota, inferior, por isso planifique j o seu oramento e ponha algumas

    destas medidas em prtica. Elas servem para minimizar o prejuzo que iro ter com

    a descida do nvel de vida, no ir, de todo, elimin-lo.

    No esquea que poder passar de 10 para 8 vivendo igualmente bem. (Camilo

    Loureno)

    Texto: Dbora Rodrigues

    Atelier das Artes-Economia

    onomia

    Atelier das Artes8

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    So. ValentimAs comemoraes de 14 de Fevereiro,dia de S. Valentim, como dia dos na-morados, tm vrias explicaes poss-veis, umas de tradio crist, outras de

    tradio romana, pag.

    A Igreja Catlica reconhece trs santoscom o nome Valentim, mas o santo dosnamorados parece ter vivido no sculoIII da nossa era, em Roma, tendo mor-rido como mrtir em 270. Em 496, opapa Gelsio reservou o dia 14 de Fe-vereiro ao culto de S. Valentim.

    Valentim era um sacerdote cristo con-temporneo do imperador Cludio II.Cludio queria constituir um exrcitoromano grande e forte; no conseguin-do levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque oshomens no se dispunham a abandonaras suas mulheres e famlias para parti-rem para a guerra. E a soluo que en-controu, foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se- revoltado

    contra a ordem imperial e, ajudado porS. Mrio, ter casado muitos pares emsegredo. Quando foi descoberto, foipreso, torturado e decapitado a 14 deFevereiro.

    A lenda tem ainda algumas variantesque acrescentam pormenores a estahistria. Segundo uma delas, enquantoestava na priso Valentim era visitado

    pela filha do seu guarda, com quemmantinha longas conversas e de quemse tornou amigo. No dia da sua morte,ter-lhe- deixado um bilhete dizendoDo teu Valentim.Quanto tradio pag, pode fundir-secom a histria do mrtir cristo: na Ro-ma Antiga, celebrava-se a 15 de

    Fevereiro (que, no calendrio romano,coincidia aproximadamente com o incioda Primavera) um festival, os Luperca-lia. Na vspera desse dia, eram coloca-dos em recipientes pedaos de papelcom o nome das raparigas romanas.Cada rapaz retirava um nome, e essarapariga seria a sua namorada du-rante o festival (ou, eventualmente,durante o ano que se seguia).

    Com a cristianizao progressiva doscostumes romanos, a festa de Primave-ra, comemorada a 15 de Fevereiro, deulugar s comemoraes em honra do

    santo, a 14.H tambm quem defenda que o costu-me de enviar mensagens amorosasneste dia no tem qualquer ligao como santo, datando da Idade Mdia,quando se cria que o dia 14 de Feverei-ro assinalava o princpio da poca deacasalamento das aves.

    Com os tempos, o dia 14 de Fevereiroficou marcado como a data de troca demensagens amorosas entre namora-dos, sobretudo em Inglaterra e Franae, mais tarde, nos Estados Unidos. Nes-te ltimo pas, onde a tradio estmais institucionalizada, os cartes deS. Valentim j eram comercializados noincio do sculo XIX. Actualmente, o diade S. Valentim comemorado em cadavez mais pases do mundo como umpretexto para os casais de namorados

    trocarem presentes.Texto: Atelier das Artes

    Atelier das Artes10

    esenha Histrica

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    Passo a Passo

    Patchwork Embutido

    Como Fazer.

    Material a ser Utilizado:

    Quadro de MDF ou caixa (opcional) Isopor pluma (depron) de 5mm X-ato comum ou bisturi (fino) Papel Vegetal Papel Qumico Tesoura para tecido Tesoura curva Tecido de algodo Cola Branca Pincel Desmanchador de casa Fita Cola

    Passar cola na tampa.

    Deixar uma margem de 2 a3 cm nas laterais.

    Centralizar o Desenho no isopor, coloque o papel ve-getal com o desenho e de baixo coloque o papel qumi-

    co, segurar com fita cola e desenhar com uma caneta

    ou lpis.

    1

    2

    Colar o isopor, j cortado do

    tamanho desejado.

    3

    4

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    Ricos para Patwork

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    Tessela

    Romana

    Mosaico ou arte musiva, um embutido de pequenas peas (tesselas)de pedra ou de outros materiais (vidro,mrmore, cermica ou conchas), for-mando determinado desenho. O objectivo do mosaico preencher algum tipode plano, como pisos e paredes.

    uma forma de arte decorativa milenar, que nos remete poca greco-romana, quando teve o seu apogeu. Na sua elaborao foram utilizados diver-

    sos tipos de materiais e teve diferentes aplicaes atravs dos tempos.A tcnica da arte musiva consiste na colocao de tesselas, que so pequenosfragmentos de pedras, como mrmore e granito moldadoscom tagliolo e martellina, pedras semi-preciosas, pastilhas de vidro, seixos eoutros materiais, sobre qualquer superfcie. Nos dias de hoje, o mosaico ressur-giu, despertando grande interesse, sendo cada vez mais utilizado, artisticamen-te, na decorao de ambientes interiores e exteriores.

    Em Portugal, destacam-se os mosaicos das runas romanas deConmbriga, da-

    tados do sculo II d.C., alm do "mosaico das musas", da villa romana de Torrede Palma (sculo II - IV d.C.), em Monforte, e os da villa romana de Milreu,no Distrito de Faro, no Algarve - belos exemplares decorativos da poca roma-na.

    O primeiro registo foi encontrado h 3.500anos A.C. na cidade de Ur, regioda Mesopotmia. O Estandarte de Ur com-

    pe-se de dois painis rectangulares de55 cm, feitos de arenito avermelhado e l-pis-lazli. No antigo Egipto haviam precio-sos trabalhos feitos em sarcfagos de anti-gas mmias, tambm havia mosaicos quedecoravam colunas e paredes de templos.

    Foto Manuel Carloto

    Atelier das Artes16

    estaque

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    Foto Manuel Carloto

    Entre os gregos, existiam pisos feitos com pedaos de mrmore branco ou de cor,embutidos numa massa compacta e muito resistente. Um motivo que alcanou umcerto sucesso na Grcia foi de pombas, conhecidas como "Os Passarinhosde Plnio". Em Roma esta arte comeou no I- sculo A.C. e foi largamente usadaem pisos, murais, fontes e at painis transportveis.

    Em Pompia especificamente, foi um viveiro de mosaicistas que desde os podero-sos e os abastados at o povo em geral apreciavam esta arte. No perodo paleo-cristo abre-se para o mosaico uma nova era: a arte bizantina que o verdadeirotriunfo das artes visuais do cristianismo. Combinando harmonicamente elementosocidentais e orientais, deu origem a uma arte intelectualizada, onde o sentido dedivino, de sobrenatural, manifestava-se atravs de um original abstracionismo.

    Nunca o mosaico teve tanto esplendor e foi to largamente usado no mundo comonesse perodo. No mundo islmico a arte do mosaico teve importante aplicao naornamentao de edifcios e mesquitas. Um outro tipo de mosaico foi o de peque-nas tesselas de madeira, usado para decorao de mveis, caixas e outros obje-tos. Eram tambm usados pedaos de marfim e madreprolas. No sculo XIX caiquase em abandono. Os estetas subdividiram a produo artstica em artes maio-res (pinturas a leo, afresco, tmpera e esculturas) e em artes menores(cermica, esmalte sobre metal, tapearia e o mosaico).

    Eles esqueceram-se que o importante o objetivo plstico. Mas o brilho de suastesselas no foi apagado pelo tempo, se sentido de pintura do eterno, esperavamnovamente o gnio e a mo do homem, para continuar a policromia narrao dosentir humano. Foi na Amrica Central que esta forma de decorao mais se di-fundiu, alcanando no Mxico e noPeru as suas mais perfeitas reali-zaes.

    No perodo moderno o mosaico,arte mural por excelncia, conse-gue a metamorfose: parede-cimento-pedra-cor. Com isto eleconsegue harmonizar a arquiteturamoderna.

    2 Edio

    Tessela Romana

    Fonte: http://wikipedia.org

    http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/
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    ntrevista

    Manuel Carloto o nico Arteso em Portugal a trabalhar em

    Tessela Romana.

    AArtes: O Manuel comeou como Cal-

    ceteiro? Conte-nos como foi?

    Manuel Carloto: No, na verdade sei

    muito de calceteiro, mas toda a minha

    vida de trabalho foi como cortador de

    calada.

    AArtes: Quando e como comeou o in-

    teresse pela Tessela Romana?

    Manuel Carloto: Foi em 1998, quando

    surgiu a ideia de fazer algo do gnero,

    fiz varias pesquisas na internet e fui a

    Conmbriga analisar as tesselas, pois ao

    vivo tendo j o meu conhecimento pela

    pedra de calada seria mais fcil, foi ai

    o inicio do primeiro trabalho.

    AArtes: Enquanto profissional como se

    definiria?

    Manuel Carloto: Um privilegiado por

    ser o nico em Portugal a trabalhar es-

    ta arte.

    AArtes: A sua dedicao a esta arte

    tem correspondido com as expectati-

    vas?

    Manuel Carloto: Sim, mas no fcil.

    AArtes: Os seus trabalhos so apenas

    quadros e painis ou tambm faz pare-

    des e pisos?

    Manu-

    el Carloto: Nunca fui contactado para

    pisos, nem paredes mas tambm fao.

    AArtes: Que tipo de material utiliza

    nas suas peas?

    Manuel Carloto: nica e exclusiva-mente pedra de calada, todas as cores

    originais, de vrios stios de Portugal ,

    s se o cliente pedir uma cor exclusiva,

    ai podemos trabalhar com outras pe-

    dras .

    AArtes: Em media, quanto tempo leva

    para fazer um quadro digamos que

    50x50?.

    Manuel Carloto: Depende do tamanhodas tesselas, mas uma a duas sema-nas.

    Foto: Manuel Carloto

    Atelier das Artes8

    http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/http://nunoanjospereira.wordpress.com/2008/12/10/tessela-romana-manuel-carloto/
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    Tessela RomanaAArtes: Acredita no artesanato como

    fonte de rendimento ou de prazer e te-

    rapia?

    Manuel Carloto: Como fonte de ren-

    dimento no fcil temos a crise, acho

    que para sempre.

    AArtes: O Manuel trabalha num ateli?

    Descreva o ambiente em que desenvol-

    ve as suas obras de arte.

    Manuel Carloto: Numa garagem,sempre sozinho, apenas acompanhadopela rdio, este trabalho exige muitaconcentrao.

    AArtes: Quais so as principais carac-

    tersticas focadas pelos seus clientes

    quando lhe pedem a realizao de um

    trabalho?

    Manuel Carloto: Ter uma pea ni-

    ca , trabalhada de forma ancestral e

    com pedra de calada.

    AArtes: Na sua famlia existem outros

    artesos?

    Manuel Carloto: No.

    AArtes: Como faz para conseguir ven-

    der os seus trabalhos ?

    Manuel Carloto: Algumas feiras e pu-

    blicidade.

    AArtes: Qual a sua formao? Fre-

    quentou algum curso especfico ou fa-

    culdade?

    Manuel Carloto: Apenas o 9 ano.

    No, apenas o meu esforo e dedica-

    o.

    AArtes: Na sua opinio o que deveriaser feito para que as pessoas aderis-sem mais compra de peas artesa-nais e por quem?

    Manuel Carloto: As pessoas ganha-rem mais. Por todos.

    AArtes: Para terminar, Manuel Carlototem algo a acrescentar a esta entrevis-ta?

    Manuel Carloto: Queria agradecer aoportunidade de poder falar um poucode uma arte desconhecida por muitos,obrigado.

    Foto: Manuel Carloto

    2 Edio

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    23/66

    Vencedora Desafio

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    24/66Atelier das Artes4

    esenha Histrica

    Carnaval

    O carnaval chegou ao Brasil por volta

    do sculo XVII, influenciado pelas

    festas carnavalescas Europias. Em

    pases como a Frana, o carnavalacontecia em forma de desfile urbano,

    onde eram usadas mscaras e

    fantasias.

    Muitos personagens foram incorporadosno carnaval brasileiro, como o Rei

    Momo, Colombina, etc. Ento os

    primeiros blocos carnavalescos

    brasileiros surgiram, tornaram-se mais

    populares por volta do sculo XX, onde

    as pessoas decoravam seus carros e

    fantasiavam-se em grupos para

    desfilarem pelas ruas, dando assim,

    origem aos carros alegricos de hoje.

    Na mesma poca surgiram asmarchinhas carnavalescas (Sambaenredo). A primeira escola de samba foicriada em 12 de agosto de 1928, nacidade do Rio de Janeiro, e recebeu o

    nome de Deixa Falar. Trocando estenome para Estcio de S, anos depois.

    Desde ento o carnaval de rua

    comeou a ganhar um novo formato.Novas escolas de samba surgiram nascidades de So Paulo e Rio de Janeiro,surg indo ass im os p r ime i roscampeonatos para avaliar qual escolade samba seria a mais bela e animada.

    Foto: Jlia Talita Paim

    Foto: Jlia Talita Paim

    Foto: Jlia Talita Paim

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    25/662 Edio

    Especial BrasilA primeira msica composta

    especialmente para o carnaval, foi o

    samba enredo Abre Alas de

    Chiquinha Gonzaga, em 1890.

    A regio nordeste, como o estado do

    Recife, manteve o tradicional carnaval

    de rua. J na Bahia, o carnaval de ruaconta com a participao de trios

    eltricos aos embalos de musicas

    agitadas, principalmente pelo Ax.

    Hoje o carnaval do Brasil, a maiorfesta popular do pas. Comemorado de

    varias formas por varias regies, cheio

    de brilho, cor e diverso enchendo os

    coraes de alegria. A festa acontece

    durante os quatro dias que precedem a

    Quarta-feira de cinzas, que recebe este

    nome devido queima de ramos

    bentos, cujas cinzas so usadas para

    benzer os fiis no incio da quaresma,

    ou seja, o carnaval prepara o incio da

    Quaresma no Brasil.

    Foto: Julia Talita Paim

    Texto: Jlia Talita Paim

    Para:Atelier das Artes-Brasil

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    26/66

    ntrevista

    Atelier das Artes6

    Salete MeloTexto: JliaTalita Paim

    Para: Atelier das Artes Brasil

    Maria Salete Melo Martins Pinto,

    nascida em Santiago, Rio Grande do

    Sul, mudou-se para a cidade de Porto

    Alegre aos 26 anos. Casada h 30

    anos, orgulha-se imensamente de sua

    famlia, marido bancrio aposentado,

    filha formada em medicina e sua duas

    cachorrinhas, Meg (daushaund) e a

    Sarah (yorkshire) que ela chama defilhas de quatro pata.

    Formada em Educao Artstica,

    leciona h 17 anos, para crianas e

    adolescentes em uma escola pblica

    estadual. Mas, essa menina no pra,

    continua estudando. Atualmente esta

    cursando Artes Visuais, na UFRGS de

    Porto Alegre.

    Apaixonada pelo artesanato, Salete

    ama confeccionar peas lindas, nas

    diversas reas que atua.

    Artes mltipla, gosta de Croch,

    pintura em tela e tecido, desenhos,

    gravuras em metal e madeira, fuxico,

    criao de bonecos de pano e feltro,entre outras.

    Salete uma artes autodidata,

    aprendeu suas artes observando,

    pesquisando, em grupos de amigas,

    criando peas prprias e at mesmo

    pela internet.

    Mas o que realmente gosta de

    criar. Como ela mesma disse:

    direto na veia. Meu crebro passa

    processando idias para novas funes

    estticas e/ou utilitrias para coisas

    que meus olhos captam por a.

    J na adolescncia, Salete era muitocriativa e ativa, passava noites emclaro confeccionando coletes de crochpara us-los quando fosse ao colgiono dia seguinte.

    Foto: Salete Melo

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    Acrlico sobre tela cores fortes e lingu

    misturadas: Pinturas puras, com col

    fr

    Salete

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    Foto: Salet

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    29/66

    Um novo estilo de

    Ideias e tcnicas

    Brevemente

    Surpreenda-se em:

    Frum: http://atelierdasartes.forum-livre.com

    Site: http://aartes.eu5.org/

    Morada. Rua Pai 2-B, Odivelas2675-495 Odivelas

    Telefone: 210 158 763

    http://www.atelierarcoiris.blogspot.com/

    email: [email protected]

    http://marina-arts.blogspot.com/

    http://magicarte.wordpress.com/

    email: [email protected]

    mailto:[email protected]://marina-arts.blogspot.com/http://marina-arts.blogspot.com/http://magicarte.wordpress.com/mailto:[email protected]:[email protected]://magicarte.wordpress.com/http://marina-arts.blogspot.com/mailto:[email protected]
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    30/66Atelier das Artes0

    aleria de Trabalhos

    Trabalho executado por Susana Dias

    Para: Susa-Art

    Trabalho executado por Maria Joo Cerqueira

    Para: Oficina da Cor

    Trabalho executado por Diana Almeida

    Para:Artes e Bijux da Diana

    Trabalho executado por Sofia Caxeirinh

    Para:Atelier Arco ris

    Trabalho executado por Lurdes Ribeiro

    Para: Magia das Cores

    Trabalho executado por Diana Alm

    Para:Artes e Bijux da Diana

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    31/662 Edio

    Galeria de Trabalhos

    Trabalho executado por

    Susana Gomes

    Para:Artes da Susana

    Trabalho executado por Maria Joo Cerqueira

    Para: Oficina da Cor

    rabalho executado por Lurdes Ribeiro

    ara: Magia das Cores

    Trabalho executado por Carmo

    Para:As Tralhas da SolTrabalho executado por Anabela Teixeira

    Para: Belaideias

    Trabalho executado por Ana Nascimento

    Para:As ArtesDAna

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    32/66Atelier das Artes2

    esenha Histrica

    A Origem da PscoaA Pscoa (do hebraico Pessach, signifi-cando passagem atravs do grego) um evento religioso cristo,normalmente considerado pelas igrejasligadas a esta corrente religiosa como a

    maior e a mais importante festa daCristandade. Na Pscoa os cristos ce-lebram a Ressurreio de Jesus Cristodepois da sua morte por crucificaoque teria ocorrido nesta poca do anoem 30 ou 33 da Era Comum. O termopode referir-se tambm ao perodo doano cannico que dura cerca de doismeses, desde o domingo de Pscoa atao Pentecostes.

    Os eventos da Pscoa teriam ocorridodurante o Pessach, data em que os ju-deus comemoram a libertao e fugade seu povo escravizado no Egipto.

    A palavra Pscoa advm, exactamentedo nome em hebraico da festa judaica qual a Pscoa crist est intimamenteligada, no s pelo sentido simblico depassagem, comum s celebraes pa-

    gs (passagem do inverno para a pri-mavera) e judaicas (da escravatura noEgipto para a liberdade na Terra pro-metida), mas tambm pela posio daPscoa no calendrio, segundo os cl-culos que se indicam a seguir.

    A Pscoa crist celebra a ressurreiode Jesus Cristo. Depois de morrer nacruz, seu corpo foi colocado em um se-

    pulcro, onde ali permaneceu por trsdias, at sua ressurreio. o dia santomais importante da religio crist. Mui-tos costumes ligados ao perodo pascaloriginam-se dos festivais pagos da pri-mavera. Outros vm da celebrao doPessach, ou Passover, a Pscoa judaica,que uma das mais importantes festasdo calendrio judaico, celebrada por 8dias e onde comemorado o xodo dos

    israelitas do Egipto, da escravido paraa liberdade. Um ritual de passagem, as-sim como a "passagem" de Cristo, damorte para a vida.

    A ltima ceia partilhada por Jesus Cris-to e seus discpulos narrada nos

    Evangelhos e considerada, geralmen-te, um sder do pesach a refeioritual que acompanha a festividade ju-daica, se nos ativermos cronologiaproposta pelos Evangelhos sinpticos. OEvangelho de Joo prope uma cronolo-gia distinta, ao situar a morte de Cristopor altura da hecatombe dos cordeirosdo Pessach. Assim, a ltima ceia teriaocorrido um pouco antes desta mesmafestividade.

    A festa tradicional associa a imagem do

    coelho, um smbolo de fertilidade, e

    ovos pintados com cores brilhantes, re-

    presentando a luz solar, dados como

    presentes. De fato, para entender o

    significado da Pscoa crist atual, ne-

    cessrio voltar para a Idade Mdia e

    lembrar os antigos povos pagos euro-

    peus que, nesta poca do ano, home-

    nageavam Ostera, ou Esther em in-

    gls, Easter quer dizer Pscoa. Ostera

    (ou Ostara) a Deusa da Primavera,

    que segura um ovo em sua mo e ob-

    serva um coelho, smbolo da fertilidade,

    pulando alegremente em redor de seus

    ps nus. A deusa e o ovo que carrega

    so smbolos da chegada de uma novavida. Ostara equivale, na mitologia gre-

    ga, a Demter. Na mitologia romana,

    Ceres .

    Texto: Atelier das Artes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    33/662 Edio

    Passo a Passo

    Guirlanda de Pscoa

    Material necessrio:

    Tesoura

    Agulha Linhas de crochet n. 12 nas

    cores rosa claro, rosa choc,branco, preto, azul claro, ver-melho, 2 tons de laranja eamarelo.

    Cola para feltro

    Prolas

    Missangas pretas Fita de organza dourada

    Feltro fino nas cores branco,azul claro, 2 tons de laranja,amarelo, rosa claro, rosachoc e vermelho

    Enchimento

    Fita de cetim dourada

    Como Fazer.

    Cortar o feltro de acordo com os

    moldes. No caso da base, usei

    como molde um prato raso e um

    prato de sobremesa.

    3,4 Comea-se por costurar a parte de dentro da base, com ponto ca-

    seado, usando a linha branca, seguido da parte de fora, colocando logoa fita para pendurar. Coloca-se o enchimento e fecha-se.

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    34/66Atelier das Artes28

    asso a Passo

    5, 6 Costuram-se as flores com o ponto caseado, usando as

    linhas das cores das flores, enchem-se e coloca-se uma prola

    no meio.

    Com a cola para feltro,

    cola-se o nariz do coelho.Pregam-se os olhos e bor-

    da-se a boca.

    8, 9 Costura-se o coelho com o pon-

    to caseado, usando a linha branca,coloca-se o enchimento e fecha-se.

    10, 11 Depois de todas as flores

    e o coelho estarem cheios, costu-ra-se o coelho base, com a li-

    nha transparente.

    Com a linha transparente, costura

    -se uma folha em cada flor, comomostra a imagem.

    Depois de todas as flores terem as

    respectivas folhas, pregam-se

    base, tambm com a linha trans-parente, ficando como mostra aimagem.

    Por fim, faz-se um lao com 4 ti-

    ras da fita de organza, prende-se

    uma prola no meio e com a linha

    transparente, prega-se base, por

    baixo do coelho

    Realizao: Sofia Caxeir

    Para:Atelier Arco ris

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    35/662 Edio

    Ricos Guirnalda de Pscoa

    Nota: Uma vez que o molde da guirlanda

    maior que uma folha A4, usei um prato raso

    para o elo exterior e um prato de sobreme-

    2 x

    22 x

    Nariz

    1x

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    38/66Atelier das Artes38

    aleria de Trabalhos

    Trabalho executado por Susana Gomes

    Para:Artes da Susana

    Trabalho executado por Sofia Caxeirinho

    Para:Atelier Arco ris

    Trabalho executado por Carolina Tadeu

    Para: Mimos da Carol

    Trabalho executado por Ana Vieira

    Para: NokasFX

    Trabalho executado por Oflia Coentro

    Para: Tulipas Cintilantes

    Trabalho executado por Sara Castelo

    Para: Pequenos gestos da Abelhita

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    39/662 Edio

    Galeria de Trabalhos

    Trabalho executado por Oflia Coent

    Para: Tulipas Cintilantes

    Trabalho executado por Ana Nascimento

    Para:As ArtesDAna

    Trabalho executado por Susana Dias

    Para: Susa-Art

    Trabalho executado por Carmo Braga

    Para:As Tralhas da Sol

    Trabalho executado por Sara Castelo

    Para: Pequenos gestos da Abelhita

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    40/66

    Vencedora Desafio

    Super-Blog Janeiro

    Trabalho Executado por Carla Barata

    Para: BarataCriativa

    Visite:http://baratacriativa.blogspot.com

    email:[email protected]

    Bijutaria e Artigos Decorativos

    http://www.niarts.blogspot.com/email: [email protected]

    http://susaart.blogspot.com/

    email: [email protected]

    Artes d'Amitaf

    http://lembrancasofertasdiversas.blogspot.com

    Telefone: 915054880

    email: [email protected]

    http://baratacriativa.blogspot.com/

    email: [email protected]

    http://baratacriativa.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]://www.niarts.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]://susaart.blogspot.com/http://susaart.blogspot.com/http://lembrancasofertasdiversas.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]://lembrancasofertasdiversas.blogspot.com/http://susaart.blogspot.com/mailto:[email protected]://www.niarts.blogspot.com/mailto:[email protected]://baratacriativa.blogspot.com/
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    41/66

    DOUROO Douro, rio e regio a realidademais sria que temos. Nenhum outrocaudal corre em leito mais duro, encon-trando obstculos mais encarniados,

    peleja arduamente em todo o caminhoatravessa o Pas de lado a lado. E , nomapa da pequenez que nos coube, anica evidncia incomensurvel comque podemos assombrar o mundoMiguel Torga

    Tem montes que no deixam de cres-cer, videiras que ningum pode contar,oliveiras que vivem a rezar, e um rioque no pra de correr - Joo deArajo Correia.

    A Regio Demarcada do Douro situa-sena bacia hidrogrfica do Rio Douro, pa-ra alm das serras do Maro e de Mon-temuro, desde Barqueiros (Concelho deMeso Frio) a jusante, at Masouco(Concelho de Freixo de Espada Cinta)

    a montante, numa extenso de cercade 97,5 Km.Abrange 173 Freguesias espalhadas por21 Concelhos pertencentes a 4 Distri-

    tos: Bragana, Guarda, Vila Real e Vi-seu.

    uma regio de montanhas, de valesapertados e sinuosos, vertentes ngre-mes quando no abruptas, ora expos-tas ao sol, ora dele sombriamente serecatando, levando a um nmero inde-finvel de zonas abrigadas e expostas.De clima seco, continental, porqueabrigado pelas serras do Maro e deMontemuro da influncia atlntica, a

    temperatura mdia anual vai aumen-tando para montante (18C na Rgua,19C no Pinho e 21C em Barca dDal-va) ao mesmo tempo que diminui apluviosidade.

    Fonte: http://simplesvisoes.blogspot.com

    Fonte:www.triplov.com

    Fonte:dodouro.com

    2 Edio

    Regies & Costumes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    O Pas vinhateiro do Douro uma regi-o quente e seca, rodeada por altasmontanhas que a protegem dos ventoshmidos do sul, mareiros do oeste,frios do norte e secos do leste. umaregio afogada que o sol aquece forte-

    mente e onde a luz penetra a jorros-Moreira da Fonseca

    Reconhecida do mundo pelas suas qua-lidades nicas e naturais enquanto Regio Vinhateira, o Douro caracteri-za-se por uma impressionante e des-lumbrante paisagem, construda pelobrao do homem, em que a cultura da

    vinha se distribui por escarpadas en-costas ao longo do rio e seus afluentes.

    Melhor no poderemos descrever estaregio montanhosa e agreste, onde ohomem, a golpes de energia e tenaci-dade, esmigalhou e transformou emterra os altivos pendores da cordilheirade bronze e nela fez erguer altares on-de a cepa come pedra e bebe sol -

    Boletim da Casa do Douro.

    O Alto Douro tem uma histria milenar.Existem inmeros vestgios arqueolgi-cos reveladores de uma intensa ocupa-o humana desde tempos pr-histricos.

    Prova disso so as pinturas e gravurasrupestres, algumas paleolticas, como

    as de Foz Ca e Mazouco (a primeiraestao de arte rupestre paleoltica aoar livre a ser descoberta em Portugal),e mltiplas antas, menires neolticos,castros pr-romanos e estaes roma-nas que se podem encontrar por toda aregio.

    Com a romanizao, iniciada no Sec. I,foi reordenada a ocupao do territrio,foram construdas estradas e pontes efoi introduzida ou fomentada a culturada vinha, da oliveira e dos cereais.

    Fonte: cellartours.com

    Anta da Fonte Coberta Vila Ch - Alij.

    Fonte: www.igogo.pt/anta-da-fonte-coberta/

    Gravuras rupestres de Vila Nova de Foz Ca.Fonte: www.soltropico.pt/images/stories/

    Atelier das Artes42

    egio Do Douro

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    43/66

    Aps os romanos, a regio foi sucessi-vamente ocupada por suevos (Sec. V),visigodos (Sec. VI) e muulmanos (Sec.VIII-IX).A Reconquista Crist no fez abrandar

    o forte povoamento nos principais cen-

    tros castrejo-romanos, que se intensifi-cou aps a origem da nacionalidade, no

    Sec. XII, como o crescimento das cida-

    des, do comrcio e da produo agrco-

    la.

    Desde meados desse sculo fixam

    -se na regio vrias comunidades

    religiosas, de onde se destaca a Or-

    dem de Cister pelo importantssimopapel que teve em termos econmi-

    cos e culturais.

    Os Monges de Cister, que construramMosteiros em Salzedas, S. Joo de Ta-rouca e S. Pedro das guias, fundaramdiversas quintas de grande dimensonas encostas do Douro, muitas delasfamosas e ainda existentes e tiveramuma enorme importncia no aperfeio-amento das tcnicas de cultivo da vinhae da produo de vinhos, muitas delasintroduzidas j na poca da ocupaoromana.

    Eram j famosos no Sec. XVI os vinhosaromticos de Lamego tambm conhe-cidos como vinhos de p.No Sec. XVII prossegue a expanso vi-tcola da regio e os vinhos finos doDouro comeavam a ser designados por

    vinhos do Porto (tomando o nome dacidade que os exportava).Em 1756, por Alvar Rgio de 10 deSetembro, o Rei D. Jos I e o seu Se-cretrio de Estado dos Negcios do Rei-no, Sebastio Jos de Carvalho e Melo Marqus de Pombal, criada a Com-panhia Geral da Agricultura das Vinhasdo Alto Douro, e inicia-se a primeiradelimitao de uma regio feita noMundo, conhecida hoje como RegioDemarcada do Douro.Toda a regio produtora de vinhos foiento demarcada com grandes marcosde pedra grantica, em forma deparaleleppedos, de remate plano oucircular, que ostentavam na face volta-da para o caminho a designao FEITORIA e a data de colocao(1756 na sua maioria e, mais raramen-

    te, 1761).

    Ruinas do antigo Convento de S. Pedro das guias Ta-

    buao . Fonte:www.tabuaco-digital.com

    Marco pombalino (Casa do Douro)Fonte:www. dourofotos.blogspot.com

    2 Edio

    Regies & Costumes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    44/66

    A demarcao da Regio foi sucessiva-mente actualizada em 1788-1793 ,1907-1908 e 1921, data a partir da

    qual a Regio Demarcada do Douro fi-cou com a configurao geogrfica queainda hoje apresenta.

    Feita esta brevssima apresentao da

    Regio Demarcada do Douro, cabe di-

    zer que no possvel mostrar aqui to-

    dos os locais, monumentos e instala-

    es tursticas que vale a pena visitar

    no Douro. Ficam portanto apenas algu-

    mas (muito poucas) sugestes, espe-

    rando que estes exemplos agucem oapetite de visitar esta Regio nica.

    O que h de verdadeiramente excepci-onal no Douro a sua paisagem, feitade vinhedos cultivados em terrenos in-clinados, designados por geios, am-parados por paredes feitas em pedrade xisto sobreposta, autnticos monu-

    mentos levados a cabo por durienses egalegos h mais de quatrocentos anos.

    Vemos montes repletos de vinhas comoliveiras em bordadura que se asseme-lham a uma manta feita de retalhos, os

    geios nas encostas que formam umaescadaria prpria para gigantes. Asamendoeiras e restantes rvores defruto confundem-se com o paraso ce-lestial. O rio Douro um mar de calma-ria, reformado, j que foi estrada do

    Vinho do Porto durante sculos; umrio que pacifica as paisagens agrestes einspitas.

    Entrando no Regio pelo lado ocidental,temos em Mesao Frio uma imponentepousada o Solar da Rede.

    Fonte:www.dourofotos.blogspot.com

    Fonte:www.limajunior.net

    Fonte: www.pousadas.pt/historic-hotels.../pt/.../

    solar-da-rede

    Atelier das Artes44

    egio Do Douro

    http://www.dourofotos.blogspot.com/http://www.dourofotos.blogspot.com/http://www.dourofotos.blogspot.com/
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    45/66

    Situada no meio de uma propriedade

    com mais de 40 hectares , esta quinta

    do sculo XVIII permite ao visitante por

    -se em contacto com a realidade vin-

    cola da regio e recordar os tempos da

    aristocracia da indstria do vinho do

    Porto.

    Chegamos depois ao Peso da Rgua,cidade Capital da Vinha e do Vinho,ponto nevrlgico do trnsito do Vinhodo Porto para Gaia, agora menos queantigamente, quando os barcos rabelosenchiam o Rio Douro carregados depipas.

    A podemos visitar a Casa do Douro,fundada em 19 de Novembro de 1932,atravs da publicao do Decreto-Lein 21883, com o intuito de salvaguar-dar os interesses dos vitivinicultores e

    da regio em geral, numa fase em queesta passava por momentos de crisecom a queda constante dos preos dosvinhos. Desde ento a Casa do Dourofoi o centro nevrlgico de todas as acti-vidades relacionadas com a produodos vinhos e, em parte, com a sua co-mercializao.

    O edifcio sede da Casa do Douro, im-ponente edifcio em mrmore e granito

    polido, possui no seu interior um mara-vilhoso vitral do pintor Lino Antnio,concludo em 1945. Esta obra de arte,trabalhada com pedaos de vidro echumbo malevel, sintetiza de uma for-ma simblica a realidade da cultura Du-riense.

    Fonte:www. eb1-peso-regua-n2.rcts.pt

    Sede da Casa do Douro

    Fonte:www.qtastaeufemia.com

    Texto: Isabel Mamede

    Para: Atelier das Artes

    2 Edio

    Regies & Costumes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    46/66

    TURISMO DE NATUREZA

    A Regio duriense o cenrio perfeitopara os amantes da natureza em esta-do puro. Repleta de veredas e recantos,esta Regio atrai os que simplesmente

    apreciam passear, caminhar, andar debicicleta e os mais aventureiros, embusca de precipcios, gargantas e fal-sias para as actividades mais radicaiscomo rapel ou escalada.O rio Douro possui as condies ideaispara a prtica de desportos nuticos,tendo j recebido importantes regatasinternacionais como a que ops as Uni-versidades inglesas de Cambridge e Ox-

    ford. Os rios Balsemo, Bestana, Pai-va, Tvora e Varosa so os mais visita-dos para a prtica de canoagem, hi-drospeed, rafting, cannoying, remo, ve-la e pesca desportiva.Nas encostas dos concelhos circundan-tes, montes acima e por caminhos deterra batida encontram-se locais exce-lentes para passeios BTT e Todo-o-Terreno. No monte de Santa Helena,em Tarouca, os aficionados do parapen-

    te encontram um dos locais favoritos detoda a regio norte para os seus vooscom a belssima paisagem do Vale deCister no horizonte. .

    As condies climatricas desta regioso propcias vida ao ar livre nos me-ses da Primavera e do Vero. Nestaspocas do ano as temperaturas altasconvidam a desfrutar dos espaos ver-

    des e da frescura das guas. Nos mesesmais frios e chuvosos os rios transfor-mam-se em aliciantes percursos quedesafiam os mais aventureiros.

    Longe da poluio e do bulcio dasgrandes cidades, a regio oferece osossego e a tranquilidade do reencontrocom a natureza no que de mais autnti-co e singular ela tem. Montes e vales de

    vegetao densa, caminhos surpreen-dentes e quase inexplorados, recantospara repouso e miradouros de belezampar proporcionam momentos nicosde contacto com a natureza. As paisa-gens do Douro Sul tambm so famo-sas pela sua dimenso humana. Gran-

    des extenses de socalcos descem atao leito dos rios compondo cenrios deuma grandiosidade singular. Aldeias t-picas, erguidas em xisto e granito,guardam em si influncias do Douro eda Beira Alta que se misturam em qua-dros pitorescos. Gente hospitaleira abreas portas aos visitantes com um sorrisoe recebe-os com o melhor e mais genu-no da gastronomia regional. O DouroSul ainda um verdadeiro museu a cu

    aberto. histria, arquitectura e ar-te, que nos surpreendem a cada mo-mento. E o artesanato nas mos dopovo sbio, so as festas populares e atranquilidade dos que vivem devagar.

    A regio do Douro Sul um verdadeiroparaso para os amantes dos desportosde aventura e outras actividades ao arlivre. Terrenos montanhosos a perder

    de vista, surpreendentes percursos flu-viais e grandes extenses de naturezavirgem compem o quadro ideal paraquem gosta de aventura.

    Fonte: http://www.douro-turismo.pt

    Atelier das Artes46

    egio Do Douro

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    TURISMO DE NATUREZA GUAOs rios Balsemo, Bestana, Paiva e

    Tvora e Varosa possuem condies

    excelentes para a prtica de diversas

    modalidades. Os adeptos de canoagem,hidrospeed, rafting, canyonning, remo,

    vela e pesca desportiva encontram aqui

    os locais adequados para dar largas a

    emoes fortes, num desafio perma-

    nente.

    Balsemo.

    O rio Balsemo nasce na Serra de Mon-temuro. Durante sculos, este rio foi

    um importante suporte da economia

    nesta regio em que a agricultura, a

    agropecuria e a transformao de ce-

    reais foram, as principais formas de

    subsistncia. O percurso do Balsemo,

    desde que nasce at desaguar no Varo-

    sa, embelezado por velhos moinhos,

    a maior parte deles abandonados. Du-

    rante o Vero, o canyonning a nica

    modalidade que possvel praticar de-

    vido ao baixo caudal do rio nesta poca

    do ano.

    Entre os meses de Novembro e Maio, a

    canoagem de guas calmas tem aqui

    um percurso ideal para viver agrad-

    veis momentos de lazer e aventura.

    Bestana.

    O rio Bestana nasce na Serra de Mon-

    temuro, perto das famosas portas de

    Montemuro. Em poca de cheias este

    rio atinge o mximo da sua agressivi-

    dade, por isso aconselhado aos

    desportistas mais corajosos e com ex-

    perincia. Os meses de Novembro a

    Maio so os ideais para a prtica de

    canoagem de guas bravas. .

    De Maio a Outubro este um verda-deiro paraso para os adeptos de

    canyonning.

    Paiva.

    O rio Paiva tem apenas um troo inte-

    grado nesta regio, indicado para a

    prtica de canoagem entre os meses de

    Novembro e Maio.Tvora.

    O rio Tvora nasce na Beira Alta e faz

    um fabuloso percurso em que se desta-

    ca a Albufeira do Vilar, um dos maiorese mais belos espelhos de gua de toda

    a regio. Descer este rio desfrutar de

    toda a beleza das paisagens e aromas

    do Douro Sul. Tem condies ideais pa-

    ra a canoagem de guas calmas, vela e

    remo durante todo o ano.

    Barragem do Vilar

    Este lago artificial do rio Tvora encon-

    tra-se a 550 metros de altitude. As su-

    as caractersticas so propcias prti-

    ca de inmeros desportos nuticos semmotor, como vela, canoagem, remo e

    pesca desportiva. .

    As margens deste espelho de gua so

    tambm um verdadeiro palco de aven-

    tura para quem prefere caminhadas,

    BTT, rappel, slide e escalada.

    2 Edio

    Regies & Costumes

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    Foz do Tvora

    Este troo tem rpidos suaves e quedas

    fceis de transpor. Por isso, aconse-

    lhado para os principiantes de canoa-

    gem. Os dois ltimos quilmetros so

    particularmente calmos, devido proxi-midade da foz com o rio Douro, onde se

    encontra uma praia fluvial com equipa-

    mentos de lazer e ancoradouro

    Varosa

    O rio Varosa um dos mais belos per-

    cursos da regio. Atravessa os munic-

    pios de Tarouca e Lamego e desagua

    do rio Douro. Durante o seu percurso, oVarosa oferece cenrios paradisacos.

    As pontes romanas, os moinhos, as ca-

    sas rsticas e a vegetao selvagem

    fazem deste itinerrio um passeiod e s l u m b r a n t e . .

    Este rio tem inmeros rpidos e quedas

    de gua que se intensificam nos meses

    de Inverno. Entre Novembro e Maio, ocaudal possibilita a prtica de canoa-

    gem de guas bravas e hidrospeed. Nas

    pocas de cheia, quando os rios correm

    a toda a fora, os amantes do rafting

    encontram as condies ideais para a

    diverso e a aventura. No Vero, ape-

    nas possvel a prtica de canyonning

    devido aos baixos valores de pluviosi-

    dade que se registam.

    TURISMO DE NATUREZA - ARSerra de Santa Helena

    A Serra de Santa Helena, em Tarouca,

    um palco de aventura para os adep-

    tos do parapente.

    O local de descolagem oferece um be-

    lssimo panorama sobre a regio que

    proporciona aos desportistas um voo

    nico. Para os acompanhantes, um

    passeio surpreendente pelo corao das

    montanhas e uma oportunidade de des-

    cobrir os segredos e as maravilhas dapaisagem.

    Fonte: http://www.douro-turismo.pt/desafio-

    Atelier das Artes48

    egio Do Douro

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    Local de descolagem junto torre devigia, a 1090 metros de altitude Local de aterragem a cerca de 2 qui-lmetros da v i la de Tarouca Desnvel de 600 metros em relaoao local de descolagem. . Ventos predominantes do quadranteNordeste. . Zona com boas condies para vootrmico durante a Primavera e o Vero

    O acesso aos locais de descolagem ede aterragem so fceis, mas aconselha-se uma viatura todo-o-terreno.

    A Cordilheira da Serra de Montemuro,em Resende, o lugar ideal para os pi-lotos menos experientes terem as pri-meiras emoes .

    Lamego-Moimenta da Beira. Quandochegar a Castanheiro do Ouro, vire direita e continue em direco a Tarou-ca. Nesta vila, vai encontrar indicaesrelativas ao local.

    TURISMO DE NATUREZA -TERRAA regio do Douro Sul tem condiesnicas para a prtica de uma srie dedesportos em terra. As montanhas im-ponentes e agrestes, os caminhos qua-se virgens, os terrenos acidentados,compem o cenrio ideal para quem

    gosta de BTT, todo-o-terreno e cami-nhada. Para os amantes de escalada erappel, um cenrio mpar. Todas asvias de escalada esto equipadas comtops e preparadas para abrir.

    Fonte : http://www.douro-turismo.pt/desafio-

    Fonte: http://www.douro-turismo.pt/desafio-terra.php

    2 Edio

    Regies & Costumes

    http://www.douro-turismo.pt/desafio-ar.phphttp://www.douro-turismo.pt/desafio-terra.phphttp://www.douro-turismo.pt/desafio-terra.phphttp://www.douro-turismo.pt/desafio-terra.phphttp://www.douro-turismo.pt/desafio-terra.phphttp://www.douro-turismo.pt/desafio-ar.php
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    ARTESANATONo Douro, as mulheres aprenderam atransformar a l dos rebanhos em co-bertores, meias, capuchas e tapetes. Assuas mos experientes, teciam, borda-

    vam e moldavam cestos e chapus depalha e vime. Aos homens estiveramsempre reservadas as tarefas mais du-ras, as matrias mais rudes.A latoaria, a olaria, a tanoaria, a correa-ria, a tamancaria ocupavam as horas eos dias do homem do Douro ao mesmotempo pastor e agricultor.Nas aldeias e vilas, as casas, as pontes,as caladas so feitas de granito e xistomoldado por geraes de habitantes

    que perpetuaram na histria os seussaberes e artes.Artes seculares que ainda hoje se po-dem encontrar em recantos quase ina-cessveis nas encostas do Vale, mastambm em cooperativas de artesanatoe pequenas oficinas, onde novos arte-sos preservam velhos ofcios ao mes-mo tempo que recuperam antigos ma-teriais e inventam novas formas e utili-

    dades.Com uma forte ligao vinha e ao vi-

    nho, encontram-se no Douro vrias ar-

    tes ligadas a essa actividade.

    Desde logo a cestaria, ligada cons-

    truo dos cestos que se utilizavam nas

    vindimas.

    Havia (e ainda h, embora agora em

    termos residuais e folclricos) os cestosde mo onde se colocavam as uvas en-quanto se vindimava, e os cestos vindi-mos, que serviam, e ainda servem emmuitas quintas, especialmente as depequena dimenso, onde se colocavamas uvas dos cestos de mo, que depoiseram carregados s costas pelos

    homens, encosta acima, at ao meio detransporte que as iria levar ao largar.

    Cesto Vindimo

    Utilizando espcies arbreas autcto-nes, a cestaria grossa encontra nesta

    regio grande utilidade nas tarefas agr-

    colas, em particular, os cestos vindi-

    mos, feitos de resistente castanho.Fonte: www.cm-resende.pt

    Quando ainda se usavam estescestos

    vindimos, com cerca de 60 a 70 quilosde uvas aqueles homens faziam por dia,desta maneira, dezenas de quilmetros

    a subir ou descer encostas. Os cestos

    faziam parte dotpico duriense, can-tado e elogiado por escritores e turis-

    tas, que quase sempre esqueciam a du-

    reza daquele trabalho. Hoje esto prati-

    camente desaparecidos. Caixas de 20 a

    25 quilos e outros contentores, alm

    dos tractores e das camionetas, fazem

    esse trabalho.

    Fonte: http://www.douro-

    turismo.pt/

    2 Edio

    Regies & Costumes

    http://www.cm-resende.pt/http://www.cm-resende.pt/http://www.cm-resende.pt/
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    Os cestos vindimos eram altos, de

    fundo rectangular e estreito e de boca

    tambm rectangular mas larga. Tinham

    uma asa, reforada por fitas que mer-

    gulhavam no teume, em cada um dos

    remates das duas paredes mais peque-

    nas e uma terceira, mais pequena, no

    tero superior duma das paredes mais

    largas.

    Quando j havia tantos cestos quantos

    os homens, estes carregavam-nos s

    costas. Pesavam 60 a 70 kg. Os rapa-

    zes ajudavam-nos a erguer.

    Os carregadores assentavam-nos em

    cima duma "trouxa", constituda por um

    rolo de pau enrodilhado numa pele de

    animal, ou empalhado, suspenso duma

    correia ou cinta de linhagem, que pas-

    sava pela testa do carregador. O cesto

    era seguro por meio de um gancho de

    arame ou pau (garrancho), que prendia

    na pequena asa lateral. Por baixo da

    trouxa, os carregadores usavam uma

    saca de sarapilheira enfiada na cabea,

    como capucha, para protegerem as cos-

    tas e a nuca e para no se sujarem.

    Os cestos de vindima eram feitos em

    madeira de castanho. Muito tpicos da

    regio do Douro, foram usados durante

    dcadas para o transporte das uvas,

    das encostas em socalcos, em terrenos

    acidentados e ngremes, dificuldades

    entrepostas pela natureza aos vindima-

    dores.

    Com o progresso de novos mtodos de

    trabalho levaram a que os cestos vindi-

    mos em madeira fossem substitudos

    pelos de plstico. Apesar de serem con-

    siderados importantes na conservao

    da qualidade das uvas, para a produo

    de um bom vinho, os cestos vindimos

    foram quase transformados em peas

    de museu.

    Um vime para os cestos demora cerca

    de duas horas a fazer. A madeira tra-

    tada e trabalhada duma maneira muito

    prpria. Aps ter sido cortada, tem de

    ser rachada e posta a secar. Depois,

    conforme vai sendo precisa, mergu-

    lhada em gua para humedecer e poder

    ser manobrada sem quebrar.

    Actualmente, existem cestos de todos

    os tamanhos, podendo, por isso, sendo

    uma bonita recordao que o turista

    pode levar consigo, um testemunho da

    fora e do esprito do sacrifcio que a

    caracteriza.

    Atelier das Artes52

    egio Do Douro

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    Quase desapareceu a arte de cestaria.

    Com o aparecimento do plstico, com o

    uso de baldes (ou gigos) ou mesmo sa-

    cos de plstico (baptizados como sacos

    para a vindima), a procura dos cestos

    desapareceu.

    Nos dias de hoje a produo de cestos

    vindimos feita essencialmente para o

    turismo e eventos sociais, dedicando-se

    os cesteiros actuais produo de pe-

    as para uso dirio ou decorao.

    Miniatura de cesto vindimo decorado

    com miniatura de garrafa de Vinho do

    Porto para ser utilizado como brinde emeventos sociais.

    Fonte:www.comunidade.sol.pt

    Ainda fortemente ligada ao Douro

    Vinhateiro, temos uma outra arte secu-

    lar a Tanoaria.

    A preocupao do envasilhamento dovinho para efeitos de acomodao e

    conservao, tarefa que vem desde

    os Fencios e dos Romanos, os quais,

    durante o perodo que durou a romani-zao, foram espalhando a vinha e a

    conservao do lquido.

    Da nfora de barro ao uso da madeira,

    esta indstria construtiva teve sempre

    grande importncia na arte mercantil e

    por conseguinte nas economias.

    E Portugal, na sua epopeica aventura

    das Descobertas, contribuiu igualmentepara mais difundir a cultura vincola e a

    arte de tanoaria.

    Particularmente no Douro, a partir do

    momento em que os Ingleses descobri-

    ram que ao vinho produzido, acrescen-

    tando aguardente produziriam um outro

    vinho, depois de tratado, motivou que

    famlias de mestres tanoeiros se deslo-cassem de Gaia para aqui.

    Teria de se criar condies para arma-

    zenamento e envelhecimento do tal

    vinho tratado.

    Foto:www.temmais.com

    2 Edio

    Regies & Costumes

    http://www.temmais.com/http://www.temmais.com/http://www.temmais.com/
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    Passos para obter um barril

    1. Fase de serrao

    1.1 A madeira (de castanho), que che-

    ga em toros cortada em abas e, de-

    pois, em aduelas.

    2. Secagem das aduelas. Durante cerca

    de meio ano, as aduelas vo permane-

    cer em grades ou castelos para secar.

    3. Destrina.

    Quando as aduelas "so chamadas" ao

    destino, procedese destrina: as

    melhores, depois de aperfeioadas, so

    destinadas ao corpo dos barris; as ou-tras serviro para os tampos; e um ter-

    ceiro grupo das que tm ns ou esto

    rachadas fica de lado.

    4 - Fase de tanoaria

    4.1 - Os tampos.

    4.2 - Os tampos so feitos, unindo-se

    as aduelas de madeira fraca por inter-mdio de pregos de duas pontas. Em

    cada juno colocada "palha de t-

    bua", para vedar bem.

    5. Seguem-se duas fases de aperfeio-

    amento:

    5.1 - Arredondamento do tampo, um

    trabalho a que um compasso de ferrod as coordenadas;

    5.2 - Fundagem.

    6. Os arcos

    6. 1 - So feitos em ferro importado da

    Alemanha.

    Cortam-se na medida exacta e unem-

    se as extremidades com cravos.

    7. O corpo do barril.

    7. 1 - As aduelas utilizadas para este

    efeito - as mais perfeitas - so cortadas

    nas medidas exactas e "isquiadas" eenlombadas.

    8. A montagem

    8. 1 - O barril montado, no com os

    arcos definitivos, mas sim com os cha-

    mados "arcos de bastio", que se ca-

    racterizam por uma maior resistncia,

    necessria para aguentar as pancadascom o malho.

    9. - Os cucos.

    9.1 - Num desses cucos, encaixa-se o

    "moo" (faz o lugar de um homem) e a

    ele se iro encostar as aduelas.

    10. - A pareia.

    10.1 - com a "pareia" que se calculao nmero de aduelas suficientes para

    um barril de dada dimenso.

    11. Fechado o crculo, prendem-se as

    aduelas com outro arco de bastio.

    12. Segue-se o espargimento (os barris

    vo ao fogareiro para apertar os arcos).

    13. Trocam-se os arcos de bastio pe-

    los definitivos, mas antes da colocao

    dos ltimos.

    14. Aplicam-se os tampos, com a ajuda

    de um "alheta".

    15. Veda-se o barril com parafina e

    barro.

    Atelier das Artes4

    egio Do Douro

    http://comunidade.sol.pt/blogs/tambuladeira/archive/2008/02/01/Tanoaria.aspx.http://comunidade.sol.pt/blogs/tambuladeira/archive/2008/02/01/Tanoaria.aspx.
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    Uma outra actividade artesanal, desde

    sempre ligada vida quotidiana, a

    Olaria.

    A olaria [de Trs-os-Montes], arte in-comparvel, dotada de memria admi-rvel, que mantm sem estampas, semguia, vivendo ao desamparo, com umasimples iniciao patriarcal na famlia,as mais puras tradies de uma arteancestral que enfeitia e seduz o crticomais exigente. Joaquim de Vascon-celos, 1908.

    A olaria de Bisalhes um dos ex-librisde Vila Real, pela sua tradio secularque se prolonga at aos nossos dias. Obarro picado at se desfazer em p,as impurezas so removidas, a misturacom a gua cria a matria-prima. Emseguida, o oleiro d-lhe forma na rodae, antes que a pea seque, desenham-se flores e outros ornatos. A cozedura

    faz-se num forno aberto no cho.Colocadas as peas, cobrem-se com ra-ma de pinheiro verde, a que se ateia ofogo. O fogo abafado com caruma,musgo e terra, para que se no liber-tem fumos e seja obtida a cor negra ca-racterstica.

    Na Festa de S. Pedro tradio fazer-sea Feira dos Pucarinhos, onde os oleirosde Bisalhes vendem as peas que fab-ricam. A pea de barro mais procurada a Bilha dos Segredos.

    Para alm de peas decorativas, o barronegro de Bisalhes produz tambm pe-as de utilizao comum, nomeadamen-te ligadas gastronomia, como assa-deiras e potes para o arroz e bilhas pa-ra a gua.

    Encontram-se tambm no Douro oleiros

    j voltados para a arte urbana, produ-zindo peas estilizadas que tm tido boaaceitao no mercado e conseguidoprmios em feiras e eventos relaciona-dos com o artesanato.

    2 Edio

    Regies & Costumes

    Fonte:www.turmadosdesdentados3.blogspot.com

    http://www.turmadosdesdentados3.blogspot.com/http://www.turmadosdesdentados3.blogspot.com/http://www.turmadosdesdentados3.blogspot.com/
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    GASTRONOMIATerras de planaltos xistosos e de encostas granti-cas por onde serpenteiam correntes de guas lm-pidas, a Regio do Douro um paraso de caa domonte e de peixes do rio. A sua famosa gastrono-

    mia tpica uma centelha de boa e variada comi-da: o po regional da Lapa (Sernancelhe) acom-panha os enchidos caseiros; o cabrito assado emantigos fornos de lenha, orgulho de Armamar e detoda a Regio uma alternativa s trutas do Varo-sa, do Balsemo e do Vilar. Os torresmos modade Cinfes, os milhos da Meda, o coelho bravocom mscaros dos prados de Moimenta da Beira, obazulaque de carnes de Tarouca e as divinaisblas de Lamego completam a boa mesa duriense.

    Mas tudo estaria incompleto sem a

    doaria regional. As receitas con-

    ventuais dos antigos conventos e

    mosteiros, os doces de amndoa de

    So Joo da Pesqueira, as cavacas

    de Resende e o bolo-rei de Tabua-

    o, fazem as delcias do paladar eenchem o olhar. Depois as suma-

    rentas frutas. Mas, pras, laran-

    jas e extensos pomares; cerejas e

    muitas e saborosas castanhas dos

    soutos de Penedono.

    "So estes segredos de paladares imemorveis, uma paleta de aromas e

    sabores, que perpetuados de gerao em gerao conferem hoje, vida aopatrimnio gastronmico do Douro."

    Fonte : http://www.douro-turismo.pt/gastronomia.php

    Atelier das Artes56

    astronomia Do Douro

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    IngredientesCabrito assado no forno(Para 10 pessoas)

    1 cabrito com cerca de 5 kg

    12 dentes de alho Sal q.b.

    Pimenta q. b.

    Azeite q.b.

    Colorau q.b.

    Vinho branco q.b.

    1 folha de louro

    3 kg batatas pequenas

    5 cebolas grandes

    PreparaoCorta-se o cabrito em pedaos pequenos e lava-se. Depois de lavado e escorridotempera-se com vinho, alho, pimenta, louro, sal e azeite e colorau, esfregando bemtodos os bocados. Deixa-se a marinar at o dia seguinte.Numa assadeira colocam-se as cebolas s rodelas, por cima os bocados do cabrito erega-se com a marinada. Tapa-se a assadeira com papel de alumnio e leva-se ao

    forno mdio a assar cerca de duas horas.Meia hora antes de servir, retira-se a prata e deixa-se alourar, aumentando o calordo forno.Entretanto, para acompanhamento, preparam-se batatas assadas. Descascam-se asbatatas e prepara-se uma assadeira com uma camada de cebola, alho, louro, azei-te, sal, colorau e vinho. Colocam-se as batatas, mistura-se tudo e leva-se ao fornotambm tapado com papel de alumnio.Vai mesa em travessa, onde o cabrito acompanhado pelas batatas assadas edecorado com grelos (cozidos ou salteados) e rodelas de laranja.

    Fonte:www. receitas-culinaria.co.cc

    2 Edio

    Regies & Costumes

    Texto: Isabel Mamede

    Para: Atelier das Artes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    IngredientesArroz de forno(Para 10 pessoas)

    1 kg arroz 1 chourio de carne 500 g de carne de vaca ou vitela

    400 g de presunto com gordura

    1 salpico 1 frango ou galinha 1 limo 1 colher sopa de azeite

    1 cebola

    aafro

    PreparaoCosem-se todas as carnes em gua abundante. Quando estiverem bem cozidas

    ca-se a calda.

    Lava-se o arroz e depois de bem escorrido mede-se e deita-se num alguidar de bar-

    ro. Junta-se a cebola cortada s rodelas e rega-se com o azeite e o sumo de limo.

    parte desfaz-se o aafro num pouco da calda de cozer as carnes.Mede-se a calda (duas vezes o volume do arroz), junta-se a calde de aafro previ-

    amente coada e leva-se tudo ao lume a ferver.

    Deita-se sobre o arroz e introduz-se imediatamente no forno bem quente.

    Este arroz acompanha geralmente o cabrito assado com batatinhas assadas.

    As carnes aproveitam-se para outras refeies.

    Fonte:www.lume-brando.blogspot.com

    Atelier das Artes58

    astronomia Do Douro

    Texto: Isabel Mamede

    Para: Atelier das Artes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    59/66

    IngredientesToucinho do Cu de Mura

    500 g de acar 125 g de miolo de amndo 125 g de doce de chila

    20 gemas de ovos 2 colheres de sopa de farinha

    margarina e farinha

    PreparaoPele as amndoas e rale-as.

    Leve o acar ao lume com um copo de gua. Deixe ferver at obter ponto de fio(103C).

    Junte o doce de chila e deixe ferver mais dois a trs minutos.

    Adicione as amndoas raladas, que devem estar bem enxutas, e mantenha ao lumeat a mistura atingir ponto de estrada muito fraco (o fundo do tacho deve ver-serapidamente). Retire logo do lume e, depois de arrefecer um pouco, junte as ge-mas, que engrossaro um pouco sobre o lume, mas tendo o cuidado de no deixarferver.

    Deixe arrefecer ligeiramente.

    Unte com margarina e polvilhe com farinha uma forma relativamente grande (cercade 1,5 litros de capacidade).

    Espalhe uma colher de farinha sobre o fundo da forma e deite l dentro o prepara-do.

    Polvilhe a superfcie com outra colher de farinha e leve a cozer em forno bemquente (200 a 250 C).

    O toucinho do cu est pronto quando introduzir uma faca e esta sair quente e lim-pa (sem doce agarrado).

    Desenforme e sacuda o excesso de farinha.

    Polvilhe com acar ou, se quiser seguir a tradio, corte o doce em fatias, passe-as por acar e guarde-as numa caixa forrada com papel de seda recortado.

    Fonte:www.lifecooler.com

    2 Edio

    Regies & Costumes

    Texto: Isabel Mamede

    Para: Atelier das Artes

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    Ingredientes:Trutas com Presunto

    4 trutas

    sal e pimenta q.b. 4 fatias de presunto

    2 colheres (de sopa) de azeite 1 cebola

    3 tomates

    1 pimento, leo q.b.

    Preparao

    Limpe e lave as trutas, enxugue-as com um pano e tempere de sal e pimenta. Abra-as cuidadosamente no sentido do comprimento, introduza dentro de cada peixeuma fatia de presunto e feche com um palito. Aquea o azeite numa frigideira,

    acrescente a cebola picada e deixe alourar. Junte o tomate limpo de peles e grai-nhas e esmagado, e refogue por cerca de 15 minutos. Retire, passe o molho por umpassador e junte o pimento previamente assado, pelado e cortado em tiras. Levenovamente ao lume por apenas uns momentos e transfira para uma travessa deservir. parte, frite as trutas em leo bem quente, de ambos os lados. Coloque-assobre o molho que preparou, decore a gosto e sirva.

    Sugesto:Pique uma fatia de fiambre juntamente com uma colher (de sobremesa) de azeito-nas pretas picadas finamente e outra de miolo de amndoa ralada. Regue com umfio de azeite e amasse. Recheie a barriga dos peixes com este preparado.

    Fonte: clubevinhosportugueses.files.wordpress.com/

    astronomia Do Douro

    Texto: Carolina e Hugo Tadeu

    Para: Atelier das Artes

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    http://artesdana.blogspot.com

    E-mail: [email protected]

    http://bordadosc.blogspot.com/

    http://bijubitas.blogspot.com/

    http://artesebijuxdadiana.blogspot.co

    Telefone: 91 258 21 12email: [email protected]

    Vencedora Desafio

    Fuxicos de Natal (Pai Natal)

    Trabalho Executado por Carolina Tadeu

    Para: Mimos da Carol

    Visite:http://mimosdecarol.blogspot.com

    email: [email protected]

    http://bordadosc.blogspot.com/http://bordadosc.blogspot.com/http://artesebijuxdadiana.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]://baratacriativa.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://baratacriativa.blogspot.com/mailto:[email protected]://artesebijuxdadiana.blogspot.com/http://bordadosc.blogspot.com/
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    olar de Pscoa

    Ingredientes: 1kg de farinha

    1 chvena de caf de azeite

    12 ovos caseiro: o folar fica mais

    amarelinho.

    40gr de fermento de padeiro

    150gr de margarina

    gua morna quanto basta

    Linguia quanto basta

    Presunto quanto basta

    Salpico quanto basta

    Sal quanto basta

    Como Fazer

    1- Deitar a farinha num recipiente e fazer um buraco no meio.

    2- Deitar o fermento.

    3- As gorduras.

    4- Os ovos.

    5- Junta-se tudo e amassa-se bem.

    6- Bate-se at a massa comear a fazer bolhas.

    7- Depois de bem amassada, faz-se uma cruz e polvilha-se com farinha por cima

    e por baixo.

    8- Deixa-se descansar tapada com uns cobertores at duplicar de volume.

    9- Quando tiver duplicado de volume, tire um pouco de massa e reserve. Estique

    bem a restante.

    10- Comece a espalhar as carnes.

    11- Divida bem as carnes e calque-as bem na massa.

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    63/662 Edio

    Passo a Passo

    4

    6

    6

    12- Agora estique a massa que reservou e ponha por cima das carnes.

    13 V puxando a massa de baixo e com os dedos calque bem em cima da outra.

    14- Dobre a massa ao meio para lhe dar o feitio do folar.

    15- Polvilhe com farinha nas pontas para no pegar ao cozer.

    16- Polvilhe com farinha e ponha em cima de um pano at voltar a duplicar de vo-lume, Tape com um pano e com cobertores.

    17- Os cobertores aquecem o folar e ajudam a dobrar de volume.

    18- Aqui j est ele prontinho a ir ao forno.

    19- Coloque no tabuleiro do forno e leve a cozer, cerca de 40m a 1h dependendo

    dos fornos.

    20- Eu cozo no forno a lenha e no leva tanto tempo, quem no tiver coze no fornonormal.

    21- Para saber se est cozido eu bato no fundo do folar se no soar a oco est cozi-do.

    22- Aqui est ele prontinho a comer.

    Realizadopor: Ana Nascimento

    Para: As Receitas da Ana

  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

    64/66

    http://crochedajulinha.blogspot.com

    email:[email protected]

    http://susanagmes.blogspot.com/

    Telefone: 967418240

    email: [email protected]

    http://mixturinhacriativa.blogspot.com

    CriaTu - Materiais : http://criatu-mixturinhacriativa.blogspot.com/

    CriaTu - Pr-Cortados : http://

    criatuprecortados.blogspot.com/

    http://astralhasdasol.blogspot.com/

    Raquel, Sol, Admin, Karolv9, SofiaArcoIris,

    Magia das Cores.

    Convvio

    Almoo de Natal 2010

    Atelier das Artes.

    http://crochedajulinha.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]://susanagmes.blogspot.com/mailto:[email protected]:[email protected]://mixturinhacriativa.blogspot.com/http://criatu-mixturinhacriativa.blogspot.com/http://criatu-mixturinhacriativa.blogspot.com/http://criatuprecortados.blogspot.com/http://criatuprecortados.blogspot.com/http://criatuprecortados.blogspot.com/http://criatuprecortados.blogspot.com/http://criatu-mixturinhacriativa.blogspot.com/http://criatu-mixturinhacriativa.blogspot.com/http://mixturinhacriativa.blogspot.com/mailto:[email protected]://susanagmes.blogspot.com/mailto:[email protected]://crochedajulinha.blogspot.com/
  • 8/7/2019 Revista 2a Edio

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    Os fruns so espaos de troca de ideias, troca de conhecimentos mas tambm de

    discusso e de partilha.

    Foi com este esprito que nasceu o Frum Atelier Das Artes, e ao longo destes

    quase 2 anos de existncia temos sempre crescendo mantendo o mesmo esprito

    com que iniciamos.

    Tem sido um trajecto muito compensador tendo em conta que nestes quase 2 anos

    fomos um dos fruns (sobre Artesanato) que mais cresceu em nmero de temas

    discutidos e em membros participativos. Temos tambm um dos maiores, se no o

    maior, esplio de esquemas/Passo a Passo, tanto em quantidade quer como quali-

    dade.

    Como o principal objectivo do frum a partilha, nasceu a Revista Atelier Das

    Artes que vai na 2 Edio.A Revista Atelier Das Artes a primeira Revista sobre Artesanato (ligada a um

    frum) disponibilizada em formato digital que pode ser consultada online e com

    possibilidade de download em formato PDF. A nossa Revista tem o objectivo de

    partilhar e dar a conhecer o Artesanato e Artes Decorativas, mas tambm novas

    ideias e tcnicas. Disponibilizamos em todas as edies esquemas e passo a passo,

    algumas dicas sobre como poupar no dia-a-dia, divulgamos inmeros trabalhos dos

    membros do nosso frum e, como somos um Frum/Revista Portugus, no pod-

    amos deixar de partilhar e dar a conhecer um pouco do nosso pais e da nossa cul-tura.

    Depois de tanto falar em partilha no podia deixar de partilhar com todos vs o

    enorme sucesso que foi a 1 Edio da Revista Atelier Das Artes.

    Em apenas 3 meses a nossa revista foi lida por mais de 18.000 pessoas em mais

    de 25 pases dos 4 continentes, ultrapassando todas as nossas melhores expectati-

    vas.

    Por todos estes motivos s nos resta dizer:PARABNS A TODOS

    Grupo AARTES.

    Agradecimento

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