revista 12ª edição

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EMBARGO RUSSO CRISE DIPLOMÁTICA GERA OPORTUNIDADE PARA CARNE SUÍNA BRASILEIRA PSC MAPA INDICA RS E SC PARA RECONHECIMENTO MERCADO SUINOCULTURA VIVE MOMENTO DE ALTA RENTABILIDADE PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS • ANO 3 • Nº 12 • SET/OUT • 2014 Revista da S uinocultura da SNCS: INOVAÇÃO COMO MARCA REGISTRADA SNCS: INOVAÇÃO COMO MARCA REGISTRADA

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Page 1: Revista 12ª edição

Embargo russoCrisE diplomátiCa gEra oportunidadE para CarnE suína brasilEira

psCmapa indiCa rs E sC para rEConhECimEnto

mErCadosuinoCultura vivE momEnto dE alta rEntabilidadE

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS • ANO 3 • Nº 12 • SET/OUT • 2014

Revista daSuinoculturada

SNCS: iNovação Como marCa regiStrada

snCs: inovação Como marCa rEgistrada

Page 2: Revista 12ª edição

60 anos de históriac o m e m o r a d o s e m g r a n d e e s t i l o !

( 01 - 03 / julho / 2015 )( cumbuco / CEará / Brasil )

Mais Informaçoes: (61) 3030-3200 / [email protected]

Page 3: Revista 12ª edição

Depois de meses de trabalho e apoio de todos os elos da suinocultura, a carne suína brasileira mostrou todo seu sabor, qualidade e praticidade a centenas de milhares de consumidores na 2ª edição da

Semana Nacional da Carne Suína, “a maior vitrine da história do setor” em todo Brasil. A parceria entre ABCS, GPA e Sebrae Nacional chegaram as mais de 500 lojas Pão de Açúcar e Extra de cara nova, buscando estimu-lar ainda mais o consumo do produto e trazer maior sustentabilidade para toda suinocultura no Brasil.

Neste ano, a campanha encantou os clientes por meio de uma série de ações de publicidade, marke-ting e conscientização nos espaços de venda e na mídia. A capa desta edição destaca a inovação propos-ta por essa parceria e também as peças produzidas para diferençar e destacar a carne suína. Tais mate-riais, aliados aos esforços de comunicação da ABCS em seus canais, de empresas amigas da suinocultura e de associações estaduais, levaram a mensagem sobre a qualidade, a saudabilidade e o sabor da carne suína a milhares de consumidores em todo o Brasil.

A edição deste mês também aborda as prioridades para o reconhecimento de estados e zonas bra-sileiras como livres de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), com entrevista exclusiva do diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do MAPA, Guilherme Marques.

Ainda discutimos a crise diplomática entre Rússia e apoiadores da OTAN, por conta de divergências a respeito dos movimentos separatistas na Ucrânia, que gerou uma oportunidade para a suinocultura brasileira com a habilitação de mais de 80 frigoríficos nacionais a fim de atender esta nova demanda russa. Ouvimos o Secretário de Relações Internacionais MAPA, Marcelo Junqueira Ferraz e o especialista Osler De-souzart sobre o tema.

O bom momento da suinocultura brasileira também não poderia ficar de fora desta edição. Depois de uma das maiores crises experimen-tadas pelo setor em 2012, quando milhares de produtores abandonaram a atividade, o suinocultor tem a oportunidade de recuperar prejuízos e, também, investir em eficiência produtiva.

Já sobre o PNDS, que tem se mostrado um divisor de águas quando o assunto é desmistificar a carne suína para os brasileiros, percorremos os estados este mês e selecionamos as principais ações de capacitação, sensibilização e fomento do consumo da proteína.

Boa leitura! Marcelo LopesPresidente da Associação Brasileira

dos Criadores de Suínos

Editorial

Expediente

ABCS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS

Sede Brasília / Setor de Indústrias GráficasQuadra 01 | Lote 495 |Ed. Barão do Rio Branco Sala 118 | CEP: [email protected]

DIRETOR EXECUTIVO

Nilo Chaves de Sá

CONSELHEIRO PRESIDENTE

Marcelo Lopes (DF)

CONSELHEIRO FINaNCEIRO

José Arnaldo Cardoso Penna/MG

CONSELHEIRO TéCNICO

Paulo Lucion/MT

CONSELHEIRO DE RELaçõES DE MERCaDO

Valdecir Folador/RS

CONSELHEIRO aDMINISTRaTIVO

Paulo Hélder Braga/CE

JORNaLISTa RESPONSÁVEL

Tayara Beraldi

REPóRTER

Adriana Araújo e Daniel Azevedo

PROJETO GRÁFICO

Cannes Publicidade / Duo Design

DIaGRaMaçÃO

Duo Design

Page 4: Revista 12ª edição

Índice

5 Giro ABCSInformação: tema é destaque na Conferência INFO 360 da Agriness / 5ABCS participa do Encontro dos Suinocultores na 42° Expoleite Arapoti / 5ABCS conquista redução de ex-tarifário para importação de maquinário / 6

12 mArketinG Carne suína ganha “nova cara” em centenas de lojas e grandes mídias

16 SABor e quAlidAde A redenção da carne suína:

gostosa e saudável

20 WorkShop pSC ABCS e MAPA alinham ações para

reconhecimento de áreas livres de PSC

24 emBArGo ruSSo Crise entre Rússia e Otan abre

espaço para carne suína brasileira

28 merCAdo e CotAçõeS

Suinocultor experimenta rentabilidade recorde

46 SABor SuBlimeEscalope de alcatra suína ao molho madeira / 46

7 CApAInovação marca a

2ª Semana Nacional da Carne Suína

31 reSultAdoS pndS Goiás / AGS promove palestra de saudabilidade para estudantes de nutrição / 28 Minas Gerais / Saudali investe na capacitação de colaboradores / 30 Assuvap realiza 3º módulo do PCT sobre manejo de maternidade / 31

Mato Grosso / Palestra sobre saudabilidade da carne suína é sucesso em Cuiabá / 32

rio Grande do sul / Vitrine da carne suína e eventos gastronômicos são destaques na 37ª Expointer / 34 distrito Federal / DFSUIN está de casa nova / 36

40 entre AmiGoSSeminário Internacional Agroceres PIC Génétiporc projeta futuro da suinocultura / 44Nova Estação Eletrônica de Alimentação-WEDA para gestação coletiva / 44INFO360: Conferência em Florianópolis conecta a suinocultura através da informação e da gestão / 45

espírito santo / Palestra sobre saudabilidade da carne suína marca estreia do PNDS no Conbran / 38

serGipe / Sergipe recebe módulo do PCT sobre Manejo e Tecnologia na Maternidade / 40

Ceará / Vitrine da Carne e Boteco Suíno da ASCE atraem público na Expoece / 424

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Giro ABCS

O presidente da Associação Bra-sileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, participou dos deba-tes da Conferência INFO 360 realizada pela Agriness de 23 a 25 de setembro, em Jurerê Internacional Florianópolis (SC). Lopes apresentou, juntamente com outros líderes do setor, o painel “Visão de especialistas do setor sobre as oportunidades que a informação trará para o avanço da suinocultura nos próximos anos”.

Com o tema “ I n for mação : a nova fronteira para a suinocultura”, a INFO360 é o primeiro evento do setor, totalmente dedicado a apresentar, debater e avaliar a suinocultura pela lente da informação. A Conferência começou no dia 23 com o lançamento do primeiro livro da Agriness sobre mo-delo de gestão especialmente criado para a produção de suínos. A coorde-nada do Projeto Nacional de Desenvol-

vimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado, também esteve presente para prestigiar o evento.

Para Marcelo Lopes esse tipo de debate é essencial para que cadeia consiga avançar em relação a geração, compilação, acesso e aplicação da informação de maneira estratégica. “É preciso facilitar o acesso a informa-ções de mercado e a forma de fazer isso é debater com o setor. Existe um vácuo em relação ao conhecimento

que precisa ser preenchido para que possamos criar perspectivas reais e conhecer o que está acontecendo no setor. Dessa forma podemos fazer pre-visões: É preciso aumentar o rebanho? Diminuir? Em vez de ficar esperando apenas pelo equilíbrio de preço. Para tanto, é necessário que as empresas atuem com transparência facilitando o acesso as informações produzidas para que possamos confrontá-las e obter uma análise da conjuntura econômica do mercado”, avaliou.

Durante o encontro, Lopes apre-sentou aos participantes o trabalho da ABCS para promover o desenvol-vimento da suinocultura brasileira e ampliar o consumo da carne suína. “A ABCS hoje é um grande banco de dados, a experiência com o PNDS gerou uma gama de informação para o sistema, sobre produção, varejo e indústria”, concluiu.

O diretor-executivo da Asso-ciação Brasileira do Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, parti-cipou dos debates do Encontro de Suinocultores realizado na 42° Expoleite Arapoti (PR), no Parque de Exposições da Cooperativa Agroindustrial (Capal) no mês de setembro.

Com o painel “Panorama da Suinocultura e a atuação da ABCS”, Sá abordou o cenário atual do

mercado de consumo nacional e internacional, perspectivas para suinocultura brasileira e as ações da ABCS para o desenvolvimento do setor. A Expoleite ocorreu entre os dias 04 e 06 de setembro, a feira traz julgamento de animais da raça holandesa, torneio leiteiro, balcão de negócios e palestras técnicas. Este ano, a grande novidade foi o Encontro de Suinocultores, que ocorreu pela primeira vez.

informação: tEma é dEstaquE na ConfErênCia info 360 da agrinEss

abCs partiCipa do EnContro dos suinoCultorEs na 42° ExpolEitE arapoti

ABCS marca presença e discute sobre as oportunidades no avanço da suinocultura

Presidente da ABCS defendeu acesso à informação de mercado

Sá apresentou panorama do setor em Encontro de Suinocultores

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Giro ABCS

abCs Conquista rEdução dE Ex-tarifário para importação dE maquinário

Após pedido da Associação Bra-sileira dos Criadores de Suínos (ABCS), o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) incluiu a estação de alimentação eletrônica para suínos no ex-tarifário, regime destinado à aquisição de bens de capital para o quais não exista pro-duto nacional equivalente. Até 31 de dezembro 2015 o suinocultor poderá importar o maquinário com redução da alíquota do imposto de impor-tação de 14% para 2%. A decisão foi anunciada no Diário Oficial da União no dia 12 de setembro.

A iniciativa da ABCS visa diminuir os custos para o produtor que queira importar esse tipo de equipamento. Dessa forma, a importação de máqui-nas de alimentação eletrônica passa a pagar: 2% de imposto de importação; 1,65% PIS/PASEP; 7,6% de COFINS e 5,6% de ICMS, já que por resolução do Conselho Nacional de Política Fazen-dária (Confaz) bens de capital impor-tados sob o regime de ex-tarifário têm a base de cálculo reduzida, tornando a alíquota 5,6% ao invés do usual 17% (confira na tabela).

A estação de alimentação ele-

Alíquota do imposto para importar estação de alimentação eletrônica reduziu de 14% para 2%

trônica otimiza recursos facilitando o manejo de matrizes no período de gestação e diminuindo possíveis des-perdícios de ração. O sistema, que tem capacidade para alimentar em torno de 60 animais, permite o arraçoamen-to individual de matrizes mantidas em sistema de gestação coletiva, além de otimizar manejos reduzindo a deman-da por mão-de-obra.

“Essa é uma conquista importante para o setor. Lutar pela modernização da cadeia é uma das missões da ABCS para que sejamos cada vez mais efi-cientes e assim oferecermos ao consu-midor um produto de baixo custo, com qualidade e que atenda às exigências relacionadas a meio ambiente, bem--estar animal e responsabilidade so-cial”, mencionou o diretor-executivo da ABCS, Nilo de Sá.

Com esses equipamentos a téc-nica se mostrou muito eficiente na produção e na obtenção de vanta-gens econômicas pelo aumento da produtividade, “o controle exato da alimentação de cada porca indivi-dualmente durante a gestação, sem desperdícios, e a redução da mão de obra necessária, além de atender

desejos dos consumidores”, explica o produtor de suínos do DF, Rubens Valentini. Ainda segundo ele, as má-quinas de alimentação de porcas com controle eletrônico propiciam melho-ria das condições técnicas da criação e do aumento da rentabilidade da atividade e “permitem atender o que vem progressivamente sendo exigido pelo consumidor na melhoria das condições de bem-estar na suinocul-tura que têm sua expressão maior na eliminação das gaiolas de gestação”, reforça Valentini.

A mesma opinião divide o pro-dutor de suínos do Mato Grosso e diretor da Nutribras Alimentos, Pau-lo Lucion, “é uma decisão positiva para os produtores, pois este tipo de equipamento é de grande importância para a criação mais eficiente de suínos e, assim, abre-se a oportunidade de modernizar granjas com um investi-mento menor” explicou o produtor e ressaltou: “gostaria de reconhecer o mérito da ABCS por haver apresentado os argumentos do setor ao CAMEX que, enfim, inclui as estações eletrôni-cas no ex-tarifário”, avaliou.

A ABCS também pleiteia junto ao Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC), a inclusão no ex-tarifário de placas para aquecimento de leitões operadas com água quente. Este equipamento também beneficiará aqueles produ-tores que querem se modernizar e substituir os sistemas de lâmpada in-candescente para aquecer os leitões nas maternidades.

Custo Até 02/09/2014 Até 31/12/2015

Imposto de Importação 14% 2%*

PIS/PASEP Importação 1,65% 1,65%

COFINS Importação 7,60% 7,60%

ICMS 17% 5,60%*

*Valores fixados até 31/12/2015

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Inovação marca a 2ª sEmana naCional da CarnE suína

Capa

Afim de buscar o aumento no consumo, ação permanecerá nas lojas até o final do ano

A 2ª Semana Nacional da Carne Suí-na, realizada de 03 a 17 de setem-

bro, é a coroação da estratégia inédita de ação conjunta entre a suinocultura, o Sebrae Nacional e a maior rede de varejo do país, o GPA. Com objetivo de reposicionar a carne suína no varejo

nacional e promover a sustentabilidade da suinocultura brasileira, um amplo trabalho de qualificação e sensibilização foi desenvolvido junto a todos os elos do setor.

De março a agosto deste ano, a parceria entre a Associação Bra-

Segunda edição da SNCS comprova sucesso da ação nacional

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Capa

sile i ra dos Cr iadores de Suínos (ABCS), Sebrae Nacional e o GPA realizou um total de 105 ações de capacitação de profissionais de carnes (Cursos de Cortes), sensibilização de consumidores f inais (Oficinas Gastronômicas) e conscientização de formadores de opinião (Palestras de Saudabilidade) que chegaram, direta-mente, a mais de 4 mil profissionais em todo o Brasil.

A capacitação alcançou centenas de colaboradores de açougue do GPA e foi dividida em conteúdo teórico (com informações sobre a história, indicado-res de consumo e qualidade da produ-ção de suínos no Brasil), prático (cursos de cortes para demonstrar variedade e as possibilidades de apresentação do produto) e motivacional para gerar co-

nhecimento e comprometimento nas equipes de loja com a campanha.

Além das equipes do GPA, forma-dores de opinião e consumidores finais também foram foco de ações espe-cíficas. As Palestras de Saudabilidade, por exemplo, chegaram a centenas de estudantes, nutricionistas, médicos e donas de casa em diferentes estados do Brasil para derrubar os preconceitos sobre a proteína.

Já os consumidores finais tiveram a oportunidade de participar das Ofi-

cinas Gastronômicas em 16 estados. Além de desmistificar o consumo da proteína, os clientes do Pão de Açúcar e do Extra puderam saborear novos pratos à base de carne suína e receber dicas de receitas e preparo do produto.

“O trabalho do PNDS começou em 2010 com produtores e frigoríficos e, nos últimos anos, chegamos a outra ponta que é o varejo, os consumidores e os formadores de opinião. Neste ano, fizemos um trabalho ainda mais abran-gente em busca do nosso objetivo de 18 kg de consumo per capita por habi-tante e maior sustentabilidade para o produtor”, detalha a coordenadora do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) Sustentabilida-de, Lívia Machado.

Desde 2010, a ABCS capacitou centenas de produtores, atuou com consultorias em dezenas de frigorífi-cos, atualizou milhares de profissionais de carnes e sensibilizou mais de 1 milhão de consumidores. Na ação de maior representatividade desenvolvi-da diretamente com o varejo nacional, preparou centenas de profissionais das lojas do Extra e Pão de Açúcar e alcan-çou um aumento de 77% nas vendas do produto durante a primeira edição

realizamos um trabalho ainda mais abrangente em busca do objetivo de 18 kg

de consumo per capita

A ação é resultado de uma parceria estratégica da ABCS com o GPA e o Sebrae

Lançamento da 2ª SNCS reuniu dezenas de parceiros do setor

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da Semana Nacional da Carne Suína, realizada em 2013.

Para a 2ª Semana Nacional da Carne Suína, a inovação foi a aposta da ABCS e do GPA a fim de igualar e superar esta expressiva marca e, assim, várias novida-des foram preparadas com objetivo de conquistar os clientes e melhorar o po-sicionamento da carne suína da maior rede varejista da América Latina.

Entre elas, estão a ampliação do período da campanha “A Carne Suína é 10!”, novidades nas ações de trei-namento das equipes de loja, uma campanha específica para o produto na bandeira Pão de Açúcar e outra dire-cionada para as unidades do Extra.

“Sabíamos que o desafio era inovar e foi isso que buscamos. A primeira edição da Semana Nacional da Carne Suína no Brasil reforçou o que acreditamos: o brasileiro prefere a carne suína e se a levamos a ele em formato e conveniência consegui-mos inserir em seu cotidiano. Bus-camos, junto a equipe de marketing do maior grupo de varejo da América Latina, diferenciar a apresentação e informações sobre a carne suína de acordo com as especificidades de cada bandeira nessa edição e o resul-tado foi surpreendente. Estou muito confiante nos resultados dessa ação”, reforça Lívia Machado.

o final do ano mas, também, perenizar o nível de demanda.

“Decidimos ampliar a campanha até o final do ano pois, dado o sucesso da primeira Semana Nacional, perce-bemos o potencial de vender mais carne suína em um período maior. Além disso, acreditamos que, assim, o consumidor vai incluir o consumo do produto na sua rotina e não apenas nas promoções”, explica o gerente comer-cial do GPA, David Buarque.

Foi desenvolvida uma série de ações de publicidade, marketing e conscientização nos espaços de venda e na mídia (leia reportagem na página 12). Tais materiais, aliados aos esforços de comunicação da ABCS em seus canais, de empresas amigas da sui-nocultura e de associações estaduais, levaram a mensagem sobre a qualida-de, a saudabilidade e o sabor da carne suína a milhares de consumidores em todo o Brasil.

PNDSO PNDS é o mais completo progra-

ma já realizado para promover o desen-volvimento de todo o setor de suínos na-cional, que conta atualmente com 43 mil produtores, respondeu por 1 milhão de

a inovação foi a aposta da aBCs a fim de igualar

e superar o sucesso da primeira edição

Por exemplo, a ampliação do tem-po de campanha de 16 dias durante na primeira Semana Nacional da Carne Suína para cinco meses na segunda edição (de agosto a dezembro) visa au-mentar as vendas totais do produto até

Com gôndolas repletas de cortes suínos, lojas do GPA fomentam o consumo

ABCS e GPA ampliam duração da campanha “A Carne Suína é 10!”

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palavra dE parCEiroO GPA, maior rede de varejo da

América Latina, reconheceu no tra-balho da ABCS uma boa oportunida-de para aumentar as vendas de carne suína. Ciente do grande potencial da proteína, que é a mais consumida no mundo, o GPA abriu suas portas e mobilizou sua equipe para trabalhar pelo objetivo da suinocultura.

A seguir, o gerente comercial do GPA, David Buarque, comenta como a rede enxerga o trabalho conjunto com a ABCS e o potencial da carne suína junto aos consumi-dores de todo o Brasil:

Revista da Suinocultura - Como o Sr. avalia o trabalho conjunto entre ABCS e GPA?

David Buarque - Tenho muito prazer em participar deste trabalho com a ABCS deste o início. Uma atu-ação muito séria, realizada por pro-fissionais incríveis que acreditam na categoria como um todo, não somente visando um player, mas todo o sistema. Quando o projeto foi apresentado para nós do GPA, não tivemos dúvidas, deveríamos apoiar e participar ativamente.

Esperamos colher excelentes resultados nos próximos anos, pois este trabalho não pode parar. A sui-nocultura tem que crescer no Brasil e, para isso, devemos cada vez mais intensificar nossos programas de divulgação, seja mercado interno ou externo.

RS - Quais as principais novidades preparadas para este ano na cate-goria de suínos, além da 2ª Sema-na Nacional da Carne Suína?

David Buarque - Para a 2º Semana, preparamos diversas novidades, desde os treinamentos das equipes de lojas, que agora são vendedores de carne suína, até a sensibilização dos clientes, com oficinas gastronômicas em ambiente externo (fora de nossas lojas) com estrutura adequada para uma boa degustação dos pratos. Para destacar a categoria nas lojas, construímos um enxoval para di-vulgar a carne suína, respeitando o posicionamento de cada bandeira. Este enxoval que será permanente

Capa

empregos diretos e indiretos e gerou, em 2013, US$ 1,35 bilhão em exportações além de um PIB de R$ 28 bilhões.

Desde 2010, o PNDS realizou mais de 1,2 mil ações em 16 estados, ca-pacitou mais de 60 mil profissionais e sensibilizou mais de 1,4 milhões de

sível a fim de reposicionar o produto. Com apoio do Sebrae Nacional, traba-lhamos todos os elos e conseguimos mobilizar o setor. Em 2013, conquista-mos a parceria do GPA e, enfim, chega-mos ao consumidor final de todo o país. Já avançamos bastante, mas há muito o que fazer”, diz a coordenadora do PNDS.

Neste período, o projeto contribuiu para um aumento no consumo per ca-pita de 13 kg em 2010 para alcançar 15,4 kg em 2013. Tais resultados conquista-ram o apoio de empresas do setor e o engajamento de milhares de pessoas. A nova meta do PNDS é elevar o consumo para 18 kg por habitante.

a realização da snCs é um esforço conjunto de todo o

setor da suinocultura

consumidores. O trabalho exigiu gran-de capilaridade para desmistificar de-zenas de mitos e preconceitos contra o produto e uma mudança de cultura em todos os elos envolvidos.

“Visamos todas as interfaces da suinocultura e a maior capilaridade pos-

Até dezembro a carne suína terá espaço de destaque nas lojas de todo o país

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até o final deste ano, irá mostrar claramente para os clientes que naquele espaço estão mais de 30 cortes de carne suína. Iremos en-cantar nossos clientes.

RS - Quais são as expectativas em termos de resultados?

David Buarque - Estamos com uma expectativa de crescimento de 30% em valor durante a 2º Semana Nacional da Carne Suína. E traba-lhamos, no médio prazo, com um aumento na participação da carne suína próxima a 20%, ou seja, no médio prazo vamos aumentar nossa penetração nos tickets das lojas.

RS - O que o Sr. apontaria como os principais benefícios para o GPA por apostar na carne suína?

David Buarque - Acredito e estou confiante que iremos nos tornar referência em disponibilizar a maior variedade e os melhores cortes suínos para nossos clientes. Quando alguém pensar em comer carne suína, nossas lojas serão a referência.

RS - Como o Sr. classificaria esta ação da suinocultura como setor organizado?

David Buarque - O nível de detalhe e abrangência deste movi-mento, porque não é apenas uma ação e sim um movimento do setor, ainda não vi em nenhuma outra categoria de produto. Existem pon-tos a serem tratados e fortalecidos como, por exemplo, orçamento. Precisamos criar uma maneira con-sistente de arrecadação do setor, pois assim, poderemos contribuir com o desenvolvimento da produ-ção, mais espaço para o consumo (merenda escolar, por exemplo),

de alianças para exportação, entre outros avanços.

RS – Qual o maior desafio para o varejo no aumento de consumo da proteína?

David Buarque - Temos regiões com potencial de consumo muito forte, como no Norte e no Nordeste, onde temos pouca oferta de carne

suína. Precisamos evoluir na criação, produção, abate e distribuição de carne suína para estas regiões do país, já que a suinocultura está muito concentrada no Sul e Sudeste. Desta forma, teremos novos consumidores.

O mix de oferta de produto pre-cisa de ajustes, os frigoríficos devem ampliar o sortimento de carne suína pensando no varejo.

GPA quer tornar lojas Pão de Açúcar e Extra referência em carne suína

Page 12: Revista 12ª edição

Marketing

CarnE suína ganha “nova Cara” Em CEntEnas dE lojas E grandEs mídias

A 2ª Semana Nacional da Carne Su-ína é a maior vitrine da história da

suinocultura brasileira já que conquis-tou espaços em volume, quantidade e tempo nunca antes logrados pelo setor. Neste aspecto, a publicidade e o marketing sobre o produto são tema central para que o contato frente a frente com o consumidor final poten-cialize os resultados da campanha.

Assim, a Associação Brasileira

ABCS e GPA definem em conjunto a comunicação da campanha

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Com estas novidades, a carne suína brasileira poderá mostrar todo seu sabor, qualidade e praticidade

dos Criadores de Suínos (ABCS), por meio do Projeto Nacional de Desen-volvimento da Suinocultura (PNDS), trabalhou em conjunto com o GPA para definir as identidades visuais, os slogans da promoção de carne suína nas lojas e as inserções de publicida-de em diferentes veículos impressos, digitais e televisivos durante os cinco meses da ação.

“Foram vários meses de traba-lho com o empenho de dezenas profissionais de grande experiência e qualidade para criar as peças que pudessem, e fet ivamente, a t ra i r clientes e reposicionar a carne suína. Estamos muito satisfeitos com o tra-balho e seguros de que a suinocul-tura, agora, também avançou muito no quesito publicidade”, avalia Lívia Machado.

O resultado é uma campanha elogiada pelo setor e uma exposição ampla e positiva da carne suína. Por exemplo, para as lojas do Pão de Açú-car, foi criado uma nova identidade nas cores laranja, preto e branco, que conta como selo de bandeja “Espe-cial Suínos”, adesivos para balcões, divisores de gôndolas, placas de car-rinhos, placas de contato, régua de gôndola e outros materiais.

Esta identidade está presente em revistas, folheteria de loja, site do Pão de Açúcar e, mesmo, nas in-serções publicitárias em veículos de

Maior vitrine da suinocultura foi destaque em jornais, revista e na televisão

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grande circulação como a Folha de S. Paulo, Veja e outros veículos.

Na bandeira Extra, o trabalho estabeleceu um mascote (um sim-pático porquinho com roupa de chef de cozinha) e outros itens de ident idade v isual como selo de bandeja “Carne Suína é 10”, adesivos para balcões, divisores de gôndolas, placas de carrinhos, placas de con-tato, régua de gôndola, cartaz de cavalete e outros materiais.

A “nova cara” da carne suína para as lojas Extra está presente em uma revista exclusiva sobre a carne suína, folheteria de loja, site da bandeira e, mesmo, nas inserções publicitárias em veículos de grande circulação como o jornal Destak e outros veícu-los, assim como nas divulgações do Clube Extra. Além disso, a campanha conta com anúncios na Rede Globo, nos horários da novela das 21h.

“Apenas 55% dos lares mostram aceitação à carne suína. Queremos reverter esse quadro. Com todas estas novidades, a carne suína brasileira po-derá mostrar todo seu sabor, qualidade e praticidade a centenas de milhares de consumidores finais em todo Brasil”, finaliza David Buarque.

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Sabor e qualidade

A carne suína é saborosa, segura e saudável. É assim que a ciên-cia avalia o produto, depois de

anos de mitos e mal-entendidos. A teo-ria de que a proteína animal poderia ser prejudicial à saúde foi descartada com o resultado de inúmeras pesquisas so-bre o tema nos últimos anos.

Por exemplo, a revista Época, dis-tribuída em agosto, trouxe em sua matéria de capa “Gordura sem medo” a conclusão dos mais consistentes estudos científicos que derrubam o

“dogma” contra o consumo de gordura, presente na carne suína e outros pro-dutos, na alimentação.

A publicação tem base no livro “Big Fat Surprise”, de grande repercussão nos EUA e Europa, ao comprovar que o “vilão” da saúde é o excesso de car-boidrato, os alimentos industrializados e o sedentarismo, mas não a gordura. Como diz o subtítulo: “Novas pesquisas reabilitam a manteiga, o torresmo, o ovo – e outras tentações deliciosas que os médicos mandam evitar”.

A redenção dA cArne suínA:

gostosa E saudávElEspecialistas, como o Dr. Drauzio Varella, recomendam proteína animal

Dr. Drauzio fala a autoridades do agronegócio e líderes da suinocultura

Pesquisas derrubam dogmas contra a gordura

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A reportagem da Época se alinha a várias outras revistas como a Time, Veja, The New York Daily News e explica que a fobia contra a gordura surgiu a partir das teses de um biólogo e patologista americano chamado de Benjamin Keys. Segundo ele, os países com maior consumo de gordura tinham maiores índices de problemas cardíacos.

Mas o livro o livro da jornalista ame-ricana Nina Teicholz, lançado em abril passado, esmiúça a história da gordura na alimentação ocidental com base em pesquisas, números e fatos, para de-fender uma tese provocativa: a gordura animal foi injustamente condenada.

É a mesma opinião do médico Drauzio Varella, famoso por seus qua-dros sobre saúde no programa Fan-tástico da Rede Globo, que palestrou no evento de abertura da 2ª Semana Nacional da Carne Suína, no início de setembro, em São Paulo.

Admirador de carne suína, o Dr. Drauzio falou sobre a desinformação contra o produto e as carnes em geral durante a palestra “Qual a dieta ideal? Carne, um veneno para o coração ou um mito dos anos 70?” para um público de autoridades do agronegócio nacio-nal e líderes da suinocultura brasileira.

Ele explicou que a crença de que o consumo de carne poderia ser prejudi-cial à saúde consolidou-se na década

de 1960 ou 1970, quando pesquisas médicas estadunidenses se apressa-ram em encontrar um “culpado” para os problemas do coração.

“Tais médicos, pressionados pela opinião pública, relacionaram a gordu-ra da carne ao colesterol e, por fim, aos problemas cardíacos. A partir daí, os americanos começaram a comer mui-to mais carboidratos e criou-se uma geração de obesos”, disse.

O médico detalhou que a ciência já reviu este entendimento com base em milhares de estudos. “Criou-se quase um dogma de que a carne eleva a possibilidade de problemas no co-ração. Isso não é assim, é um mito. Na

Sabor e qualidade

verdade, o único tipo de gordura que faz mal é a trans que não existe na natu-reza, pois é criada de maneira artificial, e não está nas carnes”, detalhou.

Ainda explicou que a alimentação é um dos fatores mais importantes para cuidar da saúde, mas não o único. “As pessoas devem comer comida de verdade, aquilo que seus avós comiam. A carne está incluída nisso. Mas, além de comer comida de verdade, devem praticar atividade física e manter ou-tros hábitos saudáveis. Não existe ne-nhum estudo científico que demons-tre que a carne tem impacto negativo na saúde humana”, indicou.

O Dr. Drauzio detalhou que o corpo humano foi “planejado” para durar cerca de 30 anos e, como atu-almente a expectativa de vida é bem maior, devemos nos prevenir dos problemas com uma dieta variada e exercícios físicos.

“Os problemas do coração estão muito mais associados ao sedentaris-mo e a alta ingestão de carboidratos, açúcar e gordura trans do que ao con-sumo de carne. Antes se utilizava mui-to mais gordura animal na dieta e não havia tantos problemas cardíacos. Eles eram mais ativos e tinham uma dieta de comida de verdade”, finalizou. O médico afirma: “consumo de carne é saudável”

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Workshop PSC

A suinocultura brasileira e o Minis-tério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA) definiram, no Workshop “Defesa Sanitária e a Peste Suína Clássica (PSC) no Brasil”, realizado em setembro, as prioridades para o reconhecimento do maior número de estados e zonas brasileiras como livres de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O tema tem grande importância pois, a partir de 2015, a doença será de reconhecimento internacional pela organização, o que obrigará países, estados e zonas a adequar serviços de inspeção sanitária e vigi-lância epidemiológica às exigências da entidade.

Assim, os países, zonas e estados devem atender a novos requisitos além dos atualmente exigidos pelo MAPA para o reconhecimento nacional como área livre de PSC. Dentre eles o monitoramento das populações de ja-valis e suínos asselvajados e o fortaleci-mento de barreiras fixas e móveis para controlar o trânsito de suínos entre as zonas livres internacionalmente e as zonas livres nacionalmente. Os estados reconhecidos pelo Ministério mantêm o status em âmbito nacional, o que, no futuro, poderá ou não continuar aceito por importadores.

A indicação de estados para apro-vação da assembleia da OIE sobre o tema cabe ao MAPA, mas as solicita-ções devem seguir critérios técnicos definidos no Código Sanitário de Animais Terrestres da OIE e da Norma Interna 05/2009 do Departamento de Saúde Animal do Ministério. Por isso, serão solicitados somente os reconhe-cimentos internacionais do Rio Grande

abCs E mapa alinham açõEs para rEConhECimEnto dE árEas livrEs dE psC

Workshop, realizado pela associação e a ABEGS,

orientou setor sobre o tema

rio Grande do sul e de santa Catarina pleitearão o

reconhecimento internacional da oie em 2015

Para debater as exigências da OIE, o evento reuniu técnicos do MAPA, suinocultores e executivos do setor

Wokshop foi encerrado com debate entre palestrantes, instituições e participantes

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do Sul e de Santa Catarina no primeiro pleito à OIE sobre o tema, que será en-viado em outubro.

Conforme informou o Diretor do DSA durante sua palestra, o pleito é complexo e passa por várias fases de análise até ser aprovado. No primeiro estágio, os documentos são analisa-dos pelo grupo da organização que tem apenas essa finalidade (Ad hoc), em seguida a análise é feita pelo Co-mitê Científico e, posteriormente, o Diretor Geral da OIE encaminha o plei-to aos 180 países membros para que se manifestem, somente depois desta consulta pública e de considerações finais é que é aceito o reconhecimen-to daquele país, zona ou estado como livre da doença.

“Somente submetemos pleitos dessa natureza quando estamos ple-namente convencidos e convictos de que os estados fizeram o “dever de casa”, o que reduz drasticamente a pos-sibilidade de rejeição do nosso pleito

no âmbito internacional”, reforçou Marques.

Segundo o diretor-executivo da ABCS, Nilo de Sá, a orientação da ABCS é que cada estado realize uma rigorosa avaliação do Código Sanitário de Ani-mais Terrestres da OIE e da NI 05/2009, para verificar os pontos não contem-plados em suas áreas, e busque auxílio na iniciativa privada regional para exe-cução das atividades previstas.

“Para os outros estados, é de suma importância o aumento dos controles sobre suspeitas de doença hemorrá-gica ou de mortalidade. Na visão da OIE, não ter suspeita é um sinal de que o país/estado não está procurando o problema e não um sinal de que não o tenha”, explica.

WorkshopO evento, promovido pela ABCS

em parceria com a Associação Brasi-leira das Empresas de Genética Suína (ABEGS) e o MAPA, teve a abertura do

presidente da ABCS, Marcelo Lopes; do presidente da ABEGS, Alexandre Rosa; e da Chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella.

Além deles, o Workshop contou com a palestra “Peste Suína Clássica: Avanços e Desafios” do diretor do Departamento de Sanidade Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques; a apresentação “Gestão Compartilhada de Programas de Sanidade Suídea” de Jader Nones, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC); e um debate entre os participantes e o público.

O encontro teve presença de mais de 80 profissionais entre fiscais agro-pecuários, coordenadores regionais do Programa Nacional de Sanidade de Suídea (PNSS), diretores de defesa sa-nitária de diferentes estados, técnicos e pesquisadores da Embrapa, produto-res, presidentes de associações de cria-dores de suínos estaduais e executivos de empresas do setor.

O reconhecimento na visão do MAPA

O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, concedeu entrevista so-bre as novas exigências da OIE para o reconhecimento internacional de áreas livres de Peste Suína Clássica (PSC). Confira a seguir:

Revista da Suinocultura - Quais as exigências da OIE, além das já feitas pelo MAPA, para o reconhecimen-to de uma área livre de PSC?

Dr. Guilherme Marques – Os principais pontos são o monitoramento e a vigilância de animais selva-gens (como javalis) e suínos asselvajados, bem como a comprovação anual de que não houve a circulação do vírus na área. Estes são os novos tópicos introduzidos pela OIE e que diferem do que já exigimos para o reco-nhecimento nacional. Ou seja, estes são requisitos tanto

para conseguir o reconhecimento internacional como para mantê-lo anualmente.

Em outros pontos, o MAPA chega a ser mais exigen-te, por entender que o Brasil, como um dos principais produtores e exportadores de carne suína, deve dotar suas estruturas da melhor condição possível, sob pena de não corresponder às expectativas dos mercados importadores, quando das auditorias técnicas que siste-maticamente vem ao País.

RS - Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão a indi-cação do MAPA para o pleito na assembleia da OIE. Estes estados têm boas chances de conseguir?

Marques - Previamente ao envio dos relatórios de submissão à OIE para o reconhecimento internacional são promovidas auditorias técnicas “in loco” para ave-

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riguar o cumprimento das exigências internacionais, ou seja, somente submetemos pleitos dessa natureza quando estamos plenamente convencidos e convictos de que os estados fizeram o “dever de casa”, o que reduz drasticamente a possibilidade de rejeição do nosso plei-to no âmbito internacional.

RS - E quanto aos outros estados? Marques - Em relação aos demais estados temos

percebido o esforço para atingir as condições necessá-rias à obtenção desse status sanitário internacional de livre de peste suína clássica. Lamentavelmente, nesse momento, não temos condição de submeter o pleito para a OIE envolvendo-os, embora todos ainda se man-tenham com o reconhecimento nacional de livre para essa doença.

Independentemente se o reconhecimento é nacio-nal ou internacional, a condição sanitária que o estado se encontra é dinâmica, pois, se os investimentos e a prioridade nessas ações não seguirem sendo aportados pelos estados, e culminar com o comprometimento da qualidade do serviço veterinário oficial, não nos restará outra alternativa a não ser suspender o reconhecimento nacional e, consequentemente, restrições ao comércio serão impostas devido à quebra da confiança do sistema de sanidade animal daqueles estados.

RS - O Sr. acredita que poderá haver outros estados aptos a pleitear o status já no próximo ano? 

Marques - Estamos convictos de que teremos condição de avançar nos próximos anos. Inclusive, con-vocamos para o mês de outubro todo o setor público e privado do Brasil, que trabalha direta e indiretamente no setor da suinocultura, para uma grande reunião técnica sobre o tema. Nela serão expostas as situações de cada estado brasileiro que atualmente detém o re-conhecimento nacional como livre de PSC e as etapas que terão que superar nos próximos anos para que possamos pleitear a área livre com reconhecimento in-ternacional.

RS - Qual impacto as novas regras da OIE sobre a PSC podem ter para a suinocultura nacional?

Marques - Seguramente, no futuro próximo, o reconhecimento internacional da OIE para essa doença

será pré-requisito para a manutenção das exportações de suínos e seus produtos.

RS - Qual recado o Sr. deixa para as autoridades estaduais responsáveis no que se refere ao reconhe-cimento?

Marques - Praticamente todos os estados brasilei-ros são detentores de um satisfatório serviço veterinário oficial, o que favorece sobremaneira o cumprimento das exigências com vistas a avançarmos no reconhecimento internacional do Brasil como livre de PSC, a exemplo de que já fizemos em relação à febre aftosa. Porém, há necessidade premente de que as autoridades estaduais considerem esse assunto como de suma prioridade e, consequentemente, dote o setor de sanidade suína com toda a estrutura e condições de cumprir integralmente a Norma Interna 5/2009 do Departamento de Saúde Animal, que trata do sistema de vigilância para PSC, e as recomendações técnicas a respeito desse assunto.

Workshop PSC

Serviço veterinário do Brasil, contribuirá para avanço no reconhecimento como área livre da PSC

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Embargo russo

A crise diplomática entre Rússia e apoiadores da OTAN (Organização

do Tratado do Atlântico Norte), por conta de divergências a respeito dos movimentos separatistas na Ucrânia, gerou uma oportunidade para a suino-cultura brasileira.

Após sofrer sanções comerciais de membros da organização, o presidente russo Vladimir Putin retaliou com a proibição da importação de alimentos e outros produtos de países como Es-tados Unidos, os 27 integrantes da UE, Canadá e Austrália pelo prazo de um ano a partir de 6 de agosto de 2014.

Como consequência, ainda no mesmo mês, a autoridade sanitária russa comunicou a habilitação de

mais de 80 frigoríficos brasileiros a fim de atender esta nova demanda do país. A Rússia é o principal destino da carne suína brasileira e, também, tradicional cliente de carne bovina e de aves nacionais.

O presidente da ABCS, Marce-lo Lopes, vê o interesse russo pela produção nacional com otimismo, mas recomenda cautela. “Devemos aproveitar, pois somos a bola da vez para fornecer carne. Mas é preciso ter bastante cuidado, já que a Rússia tem histórico de embargos puramente comerciais de acordo com a necessi-dade deles”, situa.

O secretário de Relações Interna-cionais do Ministério da Agricultura,

Crise entre rússia e Otan abrE Espaço para

CarnE suína brasilEiraPutin embargou seus principais fornecedores,

como Estados Unidos e União Europeia

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Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcelo Junqueira Ferraz, visitou Moscou duas vezes nas últimas semanas para conhecer melhor este quadro e negociar as me-lhores condições para o forne-cimento de carne brasileira.

“É um mercado importan-te que depende de grandes importações ao fechar o for-necimento da Europa. Temos assim uma opção de novas vendas por lá. De qualquer forma, o cenário é muito diferente de quando eles embargavam as plantas. É um bom momento para a suinocultura, com preços maiores e custos meno-res”, comenta.

Segundo o especia-lista Osler Desouzart, ao

banir as importações dos Estados Unidos, Canadá,

UE-27 e Austrália, a Rússia elimina seus principais forne-

cedores, mas com a consciência de que essa medida não afetará

seu abastecimento. “Países como o Brasil, Argenti-

na, Nova Zelândia e Bielorrússia serão capazes de substituir os volumes que deixarão de ser fornecidos pelas outras e tradicionais fontes de impor-tação”, explica o consultor.

No entanto, a Rússia tem exigên-cias específicas como a proibição do uso de ractopamina. Quanto a isso, frigoríficos brasileiros possuem linhas

de produção sem uso do produto. “De qualquer maneira, nossa produção não vai aumentar de uma hora para outra. Por isso, negociamos para que aceitem animais com peso maior”, diz Ferraz.

Cliente instável Apesar da oportunidade, o his-

tórico de instabilidade da demanda russa pela carne suína brasileira gera dúvidas no setor. Quanto a isso, o se-cretário de Relações Internacionais do MAPA lembra que o embargo russo a tais países é de um ano, mas prefere não especular sobre o que pode acon-tecer depois deste prazo.

“É difícil responder, pois envolve uma questão geopolítica muito com-plexa. Mas acredito que os russos vão valorizar esta garantia de fornecimento que países como o Brasil podem dar. Isso é valorizado no comércio exterior. Vejo uma chance para a suinocultura brasileira consolidar um mercado maior na Rússia”, analisa o representan-te do MAPA.

Para Osler, há razões para otimis-mo, já que a Rússia precisou suspender medidas protecionistas disfarçadas de defesa sanitária e aumentou rapida-

rússia embargou seus principais fornecedores

“É um bom momento para suinocultura, com preços maiores e menores custos”, comenta Ferraz

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mente o número de estabelecimentos autorizados a exportar em potenciais fornecedores. “Houve um festival de aprovação a abatedouros e plantas brasileiras, com mais rapidez em um trimestre do que nos últimos dez anos”, observa.

No entanto, o especialista lembra que “a glória do mundo é passageira”.

De acordo com ele, o produtor brasileiro pode comemorar o crescimento da demanda durante algum período, mas os tradicionais fornecedores da Rússia voltarão. “Nações não brigam para sempre e farão as pazes, pois a guerra de retaliações não interessa a ninguém. Enquanto persistir a troca de retaliações seremos favorecidos”, opina.

ProspecçãoO novo quadro levou o setor de

carnes brasileiro a se mobilizar sobre o tema. O MAPA, inclusive, liderou uma delegação 37 empresas e associações que participou, em setembro, da 23ª World Food Moscow. Segundo o se-cretário do MAPA, ao menos US$ 100 milhões foram prospectados em negó-cios com produtos brasileiros.

Ferraz destaca ainda que a carne brasileira é muito apreciada entre os importadores russos e os exportadores brasileiros já têm boa experiência com a Rússia, assim como conhecem bem a logística para atender àquele mercado.

Ainda assim, outros países são vis-tos pelos russos como alternativa aos produtores brasileiros, que experimen-tam um momento de alta nos preços. “Temos preço e qualidade competiti-vos com qualquer país. Isso é mérito do suinocultor brasileiro. É com alegria que vemos o momento rentável da ati-vidade que traz tantos benefícios para a sociedade”, finaliza.

Embargo russo

Para Osler, há razões para otimismo, já que a Rússia precisou suspender medidas protecionistas

disfarçadas de defesa sanitária

Crise diplomática entre Rússia e apoiadores da OTAN gerou oportunidade para a carne suína brasileira.

temos preço e qualidade competitivos com

qualquer país. isso é mérito do suinocultor

brasileiro

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A suinocultura brasileira vive o me-lhor momento de remuneração da

atividade em vários anos devido a uma série de fatores que elevaram o preço pago pelo produto e diminuíram as cotações dos principais insumos para a produção.

Depois de uma das maiores crises experimentadas pelo setor em 2012, quando milhares de produtores aban-donaram a atividade, o suinocultor tem a oportunidade de recuperar prejuízos e, também, investir em efici-ência produtiva.

No entanto, os especialistas são unâ-nimes em afirmar que não é o momento de aumentar o alojamento, já que os

mesmos fatores que elevaram os preços podem reverter a sustentação da boa fase no caso de uma oferta crescente.

O presidente da Associação Bra-sileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, lembra que os preços são determinados pela oferta e a demanda do produto. “No momento atual, temos a oferta ajustada à deman-da mas, se os produtores começarem a ampliar o alojamento, certamente sofreremos daqui a alguns meses. O ideal é aumentar a eficiência produtiva e não o plantel. Esse é o melhor investi-mento agora”, detalha.

Com oferta e demanda ajustadas, as cotações chegaram a patamares

recordes em algumas dos principais estados produtores. No final de setem-bro, o preço de referência para o quilo do animal vivo foi de R$ 4,75 em São Paulo, R$ 4,50 em Minas Gerais, R$ 4,35 em Santa Catarina, R$ 4,27 no Paraná, R$ 4,50 em Goiás, R$ 4,47 no Rio Gran-de do Sul, R$ 3,60 no Mato Grosso do Sul e R$ 3,76 no Mato Grosso.

Ao mesmo tempo que o preço do quilo do suíno vivo subiu, as cotações dos principais insumos caíram em razão das previsões de grandes safras em países produtores como Brasil (86,1 milhões de toneladas de soja e 79,9 milhões de toneladas para milho), Esta-dos Unidos e China.

Mercado e cotações

suinoCultor ExpErimEnta rEntabilidadE rECordE

Oferta ajustada é chave para sustentação dos preços

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Segundo o Agrolink, a média na-cional do preço da saca de 60 kg de milho caiu para R$ 19,61 em meados de setembro deste ano. Este foi o me-nor patamar desde setembro de 2010, quando era comprada por R$ 18,32.

O mesmo movimento de baixa ocorreu com a soja. Segundo o Agro-link, a cotação média nacional da saca de 60 kg de soja caiu para R$ 54,37 em meados de setembro deste ano. Este foi o menor nível desde maio de 2013, quando era vendida por R$ 52,75.

O presidente da Associação Catari-nense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, explica que o momento é bastante promissor já que a conjuntura favorável dá sinais de sus-tentação para as próximas semanas. “Eu vejo que ainda não chegamos no topo dos preços, especialmente em Santa Catarina”, opina.

Segundo ele, a proibição do Mi-nistério para a entrada de leitões de outros estados para engorda em Santa Catarina cria bases para novas subidas de preço nas próximas semanas. “Além disso, a maior demanda por carne a partir de outubro, recorde de produ-ção de grãos no Brasil e em outros países e a demanda externa apontam para mais rentabilidade em Santa Cata-rina e outros estados”, avalia.

O vice-presidente da ASEMG, José Arnaldo Cardoso Penna, avalia que o momento

é “confortável”, mas acrescenta “espe-cialmente para o suinocultor que tiver juízo”. Ele citou que a crise de 2012, em boa parte, foi gerada por um aumento imprudente da oferta.

“O produtor tem a oportunidade de recuperar. O momento é bom mas, para preservá-lo, é preciso ter ganho de produtividade sem aumento do número de matrizes. O mercado indica que manteremos a rentabilidade se não aumentarmos o alojamento ou as granjas”, alerta.

Relação de trocaUma das melhores maneiras de

expressar o bom momento da suino-cultura está na relação de troca entre o quilo do suíno vivo e seus principais insumos, soja e milho.

A relação de troca suíno e milho bateu recorde em São Paulo, no mês de agosto, quando o produtor podia comprar mais de 13 kg de milho para cada quilo de suíno vendido. A mesma comparação feita em julho de 2012 apresentava uma relação de menos de 5 kg.

A razão entre o preço do suíno e da soja também melhorou para o suinocultor. Em agosto deste ano, era possível conseguir mais de 4 kg de soja pelo preço de cada quilo de carne suína. Pouco mais de dois anos antes, no auge da crise de

2012, o produtor obtinha menos de 2 kg da oleoginosa.

O quadro positivo para a suino-cultura brasileira deve prosseguir nos próximos meses, pois a oferta e a demanda seja interna ou externa indicam estabili-dade, e as boas safras de milho e soja ao redor do planeta geram uma pressão bai-xista no preço destes grãos.

preços do suíno subiram e dos grãos caíram nos

últimos meses

Mercado e cotações

Para o presidente da ACCS preços ainda vão aumentar em SC Vice-presidente da ASEMG recomenda

cautela no ajuste da oferta

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Uma nova meta Um novo objetivoUm novo caminho

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ags promovE palEstra dE saudabilidadE para EstudantEs dE nutrição

Com apoio do PNDS e da DFsuin foram capacitados cerca de 1.000 universitários

Universidades de Brasília recebe-ram nos meses de agosto e setem-

bro palestras de saudabilidade com o tema “Carne Suína: consumindo com mais sabor e saúde”, ações promovidas pela Associação dos Suinocultores de Goiás (AGS), em parceria com a Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSUIN) e Sebrae Nacional, por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). Ao todo as palestras capaci-taram cerca de 1.000 estudantes de nutrição da Universidade Católica de Brasília (UCB), da Universidade Paulista (UNIP) e do Centro Universitário Planal-to do Distrito Federal (UNIPLAN).

Com palestra da médica veteri-nária Anny Santos e da nutricionista Thaliane Dias, a AGS e DFsuin apre-sentaram aos estudantes aspectos nutricionais relativos à carne suína, seu consumo e seus benefícios para a saúde humana. Ponto alto do even-to a oficina gastronômica do Chef

André Rabelo encantou os univer-sitários. O profissional preparou um estrogonofe especial à base de carne suína, além de compartilhar dicas e receitas. A ações ocorreram simultâ-neas à 2ª Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) de 03 a 17 de setembro, uma realização da ABCS em parceria com Sebrae e GPA.

A diretora executiva da AGS, Cre-nilda Neves, disse que desde 2009 a entidade com apoio do PNDS leva esse debate para dentro das universidades. “Este ano ainda vamos realizar mais três palestras de saudabilidade em faculda-des de nutrição de Goiânia, Anápolis e Rio Verde”, informou.

Para a gestora executiva da DFSUIN, Daniela Albuquerque, levar informação aos estudantes de nutrição é uma forma de disseminar o consumo. “Com a sen-sibilização desse público formador de opinião podemos aumentar a aceitabili-dade da proteína”, enfatizou.

Em Goiânia, a AGS também levou a palestra de saudabilidade ao Con-selho Regional de Nutrição de Goiás (CRN) no 2º Encontro em Comemora-ção ao Dia do Nutricionista, realizado no dia 29 de agosto. O evento reuniu estudantes das universidades de Goi-ás e profissionais da área que assisti-ram painel da consultora em nutrição, Gleiva Staciarini.

Goiás

Estudantes conheceram aspectos nutricionais relativos à carne suína e o seu consumo

este ano ainda vamos realizar mais

três palestras de saudabilidade em

faculdades de nutrição de Goiânia, anápolis e

rio Verde28

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em mais uma ação organizada pela aGs, os funcionários do restaurante antônia Bistrô, em Goiânia, conheceram todo o sabor e a saudabilidade da carne suína. dias após o evento, a Chef de Cozinha da casa, Marcia pinchemel, lançou o prato “abadiânia” a base de filé suíno. o cardápio do estabelecimento é uma homenagem a cidades turística e históricas de Goiás.  

“o prato a base de carne suína está sendo bem aceito pelos clientes, por isso, já pensamos em oferecer outras opções no nosso menu”, declarou a proprietária do estabelecimento, Marly siqueira.

segundo a gerente executiva da aGs, Crenilda neves, fomen-tar o consumo é essencial para que a população de Goiás insira de-finitivamente a carne suína em sua alimentação diária.   “Queremos expandir esse modo de atuação, pois os resultados foram muito bons”, defendeu.

na ocasião, a palestra: “Carne suína, parceira do Cardápio saudável” ministrada pela consultora em nutrição, Gleiva staciarini, apresentou aspectos relativos à carne suína e seu consumo, além de desmistificar conceitos e oferecer informações a esses profissionais sobre a produção, composição e potencial da carne suína para uma alimentação saudável.

a ação já tradicional na região é realizada pela associação dos Granjeiros integrados do estado de Goiás (aGiGo) e nesta edi-ção com o apoio da associação Brasileira dos Criadores de suínos (aBCs) por meio do projeto nacional de desenvolvimento da suino-cultura (pnds).

“o Festival se consolidou, atrai muitos participantes e é bastante esperado pelos rio-verdenses e suinocultores das proximidades pois está em uma região relevante para atividade, que possui 70 mil matrizes. esse ano como sempre, o debate foi um sucesso, pois a aGiGo primou pela qua-lidade técnica das apresentações”, comentou o diretor executivo da aBCs, nilo de sá, que abriu os debates do Festival.

os temas biosseguridade, manejo de matrizes, fabricação de ração, uso de ácidos em leitões e bem-estar animal marcaram os debates do fes-tival que contaram com palestras de especialistas renomados. o médico veterinário e diretor-executivo da aGiGo, iuri Machado, que coordenou a organização do evento, explicou que a entidade deu prioridade a questões atuais e relevantes para os produtores do município.

a aGs é uma das parceiras da aGiGo na realização do festi-

val. a gerente-executiva da entidade, Crenilda neves, que esteve presente na ocasião, destacou o sucesso do evento, “marcado por debates de qualidade”.

Após ação da AGS, restaurante lança prato a base de carne suína

14º Festival do Leitão de Rio Verde (GO) reúne mais de 300 participantes

Colaboradores do restaurante conheceram todo o sabor e a saudabilidade da carne suína

Diretor executivo da ABCS abriu os debates no 14º Festival do Leitão

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Minas Gerais

Cerca de 70 colaboradores do Frigorifico Saudali participaram,

no mês de setembro, do 3º módulo do Treinamento de Líderes, em Ponte Nova (MG), com o tema “Liderança e Gestão para Resultados”.  A ação faz parte das ações do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), que ocorre na região por meio da parceria do Saudali com a Associa-ção dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (As-suvap) e Sebrae/MG.

O objetivo do treinamento é orien-tar, motivar e preparar os líderes do Saudali para situações recorrentes ao desenvolvimento de seus trabalhos, melhorando o convívio em equipe, além de agregar conhecimento a esses profissionais. A gerente de RH do frigo-rífico, Maria Elisa Polesca, comentou

o sucesso da ação.  “Este treinamento superou minhas expectativas e tenho certeza de que a equipe absorveu mui-to conteúdo, levando os participantes as reflexões necessárias para o seu de-senvolvimento”, destacou.

O curso, ministrado pelo consultor Noé Gomes Neto, abordou os temas re-lacionados ao dia a dia dos líderes como autoconhecimento, relacionamento com a equipe, clima organizacional, so-lução de conflitos e motivação.

O especialista detalhou os pontos chave para motivar e formar equipes vencedoras como “ter pessoas dife-rentes”, “compreender seus estilos”, “focar nos pontos fortes do grupo”, “perceber o ponto fraco de outra ma-neira”, entre outros.

Para ele, as situações econômi-cas e políticas positivas ou negativas sempre existirão, mas uma equipe vencedora pode se diferenciar de outras concorrentes mesmo nestas condições.

O palestrante ressaltou a im-portância de focar as energias nos pontos fortes da equipe. “Quanto aos pontos fracos, temos algumas a l ternat ivas : de ixar a at iv idade, reforçar a equipe, posicionar um ponto for te para esta fragil idade ou perceber o ponto fraco de outro ponto de vista”, sugeriu.

saudali invEstE na CapaCitação dE ColaboradorEs

Com apoio do PNDS, treinamento para líderes qualificou cerca de 70 colaboradores no 3° módulo

o bom objetivo talvez não seja crescer só nos números

e sim nas oportunidades abertas

Empresa treina para motivar, melhorar o desempenho e o convívio no dia a dia

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A Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) realizou

em Ponte Nova (MG), o 3º módulo do Programa de Capacitação Total (PCT) com o tema “Manejo de Maternidade e Imunidade: o que fazer para desmamar 13 leitões por porca?”. A ação faz parte do plano de trabalho do Projeto Na-cional de Desenvolvimento da Suino-cultura (PNDS) no estado e qualificou cerca de 60 gerentes de granjas, líderes do setor e produtores.

O PCT tem objetivo de capacitar e direcionar profissionais a um processo de educação e informações sobre a atualidade do setor. Para a gestora executiva da Assuvap, Paula Gomides, a formação é uma maneira de valorizar os colaboradores das granjas, além de proporcionar oportunidade de cresci-mento profissional no setor.

“As capacitações contribuem com orientações que permitem aos profis-sionais melhorar seus desempenhos das atividades e corrigir possíveis fa-lhas que possam existir na produção”, destacou Gomides.

Conduzido pela médica veteri-

assuvap rEaliza 3º módulo do pCt sobrE manEjo dE matErnidadECom o apoio do PNDS o curso qualificou cerca de 60 profissionais

nária e consultora da Integrall, Djane Dallanora, o 3º módulo do PCT no estado enfatizou a importância dos três primeiros dias de vida do leitão, importância do manejo adequado com limpeza, desinfecção e vacinação das matrizes.  O cuidado com a ma-nutenção da temperatura corporal, a quantidade de colostro ingerido pelos leitões e produção de leite pelas matrizes também foram pontos deba-tidos na palestra.

Segundo Dallanora, o grande desafio da fase de maternidade é a redução das perdas por mortalidade, especialmente por esmagamento e refugo e o peso dos leitões ao nascer determinado pelo manejo das matri-

zes durante a gestação. “A maternidade é uma fase relativamente curta do ciclo de produção, porém tem um impacto significativo sobre o desempenho sub-sequente, tanto das matrizes como dos leitões”, explicou Dallanora.

O gerente estratégico da Granja Soares, Felipe Polesca Soares, co-mentou a participação na capacita-ção: “O curso foi excelente. A Djane é uma profissional de extrema com-petência. Ela abordou os termos de maternidade e gestação de maneira bem prática fazendo com que os participantes pudessem assimilar a rotina diária do serviço de maneira bem real possibilitando fazermos correções e atualizar o manejo da produção”, avaliou.

Para a coordenadora do PNDS, Lívia Machado, a formação da mão de obra é fundamental para o cres-cimento e modernização da sui-nocultura brasileira. “O PNDS vem ampliando as ações de capacitação com foco na aplicação de técnicas de acordo com padrões internacionais de qualidade”, explicou.

o grande desafio da fase de maternidade é a redução das

perdas por mortalidade

Capacitação valoriza profissionais e proporciona oportunidade de crescimento

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Cerca de 100 estudantes de nu-trição participaram da palestra

“Carne Suína: Consumindo com mais Sabor e Saúde”, no Centro Universitá-rio Univag, em Cuiabá (MT). O evento foi promovido pela Associação Brasi-leira de Criadores de Suínos (ABCS), por meio do Projeto Nacional do Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), e em parceria com a Asso-ciação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) no mês de setembro.

A iniciativa faz parte das atividades que marcaram a 2ª Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), que ocorreu de 03 a 17 de setembro. Organizada pela a ABCS em parceria com GPA e Sebrae nacional, a Semana Nacional articulou ações em todo o país para promover a qualidade e o sabor da carne suína entre os brasileiros e elevar o consumo da proteína no país.

Para o diretor executivo da Acris-mat, Custódio Rodrigues, informar os profissionais da nutrição sobre a saudabilidade da carne suína é estra-tégico, visto que esse é um público formador de opinião e que tem po-tencial para fomentar o consumo da proteína. “Com ações como essa conseguimos aumentar considera-velmente o consumo da carne suína”, mencionou.

A palestra foi ministrada pela consultora da ABCS, Thaliane Dias, que é especialista em Obesidade e Síndrome Metabólica e pós-graduada em Nutrição Esportiva Funcional. A profissional abriu os trabalhos da tar-de falando um pouco sobre a história da criação de suínos no Brasil e como

palEstra sobrE saudabilidadE da CarnE suína é suCEsso Em Cuiabá

A ação capacitou cerca de 100 estudantes de nutrição do Centro Universitário Univag

hoje em dia as técnicas modernas tornam a carne brasileira tão bem conceituada mundialmente.

Thaliane ainda apontou que após uma pesquisa encomendada pela ABCS, foi verificado que a principal cau-sa do baixo consumo da carne suína no Brasil é o preconceito. “Como pro-fissionais da nutrição, a nossa principal função é apresentar as funcionalidades e benefícios dos alimentos aos pacien-tes. Por isso é importante saber sobre a proteína que gera tantas dúvidas e desmistificar esse preconceito na hora de consumir”, ressaltou.

Assim como outros tantos ali-mentos, a profissional salientou que o nutricionista deve sim alertar sobre a procedência do alimento e ficar atento aos selos de qualidade da carne suína, assim como as demais proteínas. “O Brasil ocupa lugar importante no ce-nário mundial e tem potencial para se

tornar o maior fornecedor de proteína animal e vegetal”, revelou.

Para o consumo diário, a consul-tora ainda passou dicas. Para inserir no churrasco, os cortes ideais são alcatra, picanha, costela. Cortes para o forno são lombo envelopado, costela (ribs) e alcatra. Para a merenda escolar o indi-cado é lombo em iscas, bisteca e cortes moídos. “Assim como todos os alimen-tos, devemos dominar os cortes indi-cados e as formas mais saudáveis para o preparo para que nossos pacientes mantenham a alimentação balancea-da”, destacou.

“A Acrismat é uma grande parceira que tem contribuído para alcançar o nosso objetivo de mostrar ao con-sumidor que a carne suína é versátil, saborosa, saudável e que existem muitas opções de cortes no varejo”, disse a coordenadora do PNDS, Lívia Machado.

Mato Grosso

Iniciativa fez parte das ações que marcaram 2ª SNCS

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Rio Grande do Sul

vitrinE da CarnE suína E EvEntos gastronômiCos são os

dEstaquEs da 37ª ExpointErAs ações desenvolvidas pela ACSURS e Sebrae RS na feira contaram com o apoio do PNDS

como paella, risoto, feijoada e pernil à Califórnia. As ações desenvolvidas pela ACSURS na feira contaram com o apoio do Projeto Nacional de Desenvolvi-mento da Suinocultura (PNDS).

“As atividades elaboradas pela ACSURS e por empresas parceiras tive-ram como foco comprovar que a carne suína pode enriquecer a dieta das famí-lias, pois é uma proteína saudável. Com cursos de corte mostramos a praticida-de e variedade de cortes oferecidos no

A Vitrine da carne suína e mini even-tos gastronômicos foram duas das

principais atrações da 37ª Expointer, realizada em Esteio (RS), no mês de se-tembro. Com o objetivo de incentivar o consumo da proteína, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) recebeu, no Centro de Convívio da entidade no Pavilhão de Suínos do Parque de Exposições Assis Brasil, visitantes para degustações de diversos pratos à base de carne suína

mercado”, disse o presidente da entida-de, Valdecir Folador.

A demonstração de cortes suínos atraiu o público para a Vitrine da Carne Gaúcha, no Pavilhão Internacional da Expointer. Em área envidraçada e refri-gerada, o público pode acompanhar as desossas e cortes, além do preparo de pratos na cozinha experimental, onde também foram apresentadas dicas de preparo, com receitas rápidas e degus-tação aos presentes. A interação entre

Demonstração de cortes atraiu visitantes da feira 34

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o consultor de cortes e a chef trouxe ao público um pouco da história da transformação do porco-banha em porco--carne e os benefícios do consumo dessa proteína.

Para Miriam de Lourdes Menezes, representante da Gerência Setorial do Agrone-gócio do Sebrae/RS, a oficina tem como principal objetivo desmistificar o consumo da carne suína. “Por meio dessa atividade, o público da Expointer teve a oportu-nidade de ver como a carne pode ser preparada de forma rápida e simples, e também provar o resultado de cada prato”, explica.

A inciativa é uma realização da Federação da Agricultura do Estado do

Rio Grande do Sul (Farsul), Sebrae/RS e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS) dentro do Programa Juntos para Competir.

O presidente da Associação Bra-sileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, esteve presente na Expointer para prestigiar as ações de-senvolvidas no Centro de Convívio da

ACSURS.  Para Lopes, a qualidade da ação e re-sultados se confirma pelo sucesso de público que aumenta cada ano. “Re-petir essa ação na Expoin-ter é sempre garantia de muitos participantes. Os presentes se interessam pelos cortes, aprendem receitas diferentes de car-

ne suína, das quais muitas não conhe-cem, e retornam satisfeitas”, comentou.

A 37ª edição da EXPOINTER – a maior feira de agropecuária da Amé-rica Latina – contou 502.074 partici-pantes.  Foram R$ 2, 729 bilhões em prospecção de negócios com desta-que para máquinas agrícolas, animais e produtos da agroindústria familiar.

Presidente da ABCS esteve presente no Centro de Convívio da ACSURS na Expointer

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dfsuin Está dE Casa nova

Distrito Federal

A Associação dos Criadores de Su-ínos do Distrito Federal (DFSUIN)

está de casa nova. A mudança pro-porcionou mais estrutura para às ati-vidades da entidade. O prédio de três andares localizado na W3 sul, região central de Brasília, abriga a Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (SENAR-DF) e entidades filiadas à FAPE-DF.

No local, além da estrutura admi-nistrativa há sala de treinamento, duas salas de reuniões e um auditório com capacidade para 50 pessoas. A gestora executiva da DFSUIN, Daniela Albu-

A localização da nova sede é estratégica para receber os parceiros da entidade

querque, disse que a localização da nova sede é estratégica para receber os parceiros da entidade. “A mudança facilitará a realização das ações da DF-SUIN para promoção da suinocultura local”, disse.

A nova sede da FAPE-DF e do Senar é um anseio antigo da Federação que iniciou com a compra de um terreno em 2006. Hoje o novo prédio abriga nove entidades filiadas ao sistema, in-cluindo à DFSUIN.

“Estou com a consciência do de-ver cumprido e a autoestima renova-da para a realização de novos projetos que tenham compromisso com o setor rural. E não há meio de fazermos

isso se não estivermos organizados”, declarou o presidente da FAPE-DF, Renato Simplício.

O superintendente do SENAR/DF, Mansueto Lunardi, destaca que a nova sede oferecerá melhores condições de trabalho para os colaboradores da entidade, assim como ampliará a possibilidade de realização de cursos e atividades de aprendizagem.

A coordenadora do Projeto Nacio-nal de Desenvolvimento da Suinocul-tura (PNDS), Lívia Machado, felicitou a DFSUIN pela mudança. “Essa realização é importante para a suinocultura do Dis-trito Federal e vai aumentar ainda mais a capacitação do PNDS na região”, avaliou.

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Espírito Santo

palEstra sobrE saudabilidadE da CarnE suína marCa EstrEia do pnds no Conbran

Mais de 200 nutricionistas e estudantes da área acompanharam o debate

O médico cardiologista e nutró-logo, Daniel Magnoni, reforçou a sau-dabilidade da carne suína em apre-sentação no XXIII Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), realizado em Vitória (ES) de 17 a 20 de setembro. A palestra com o tema – “Atualização sobre Consumo de Carne Suína na Nutrição Humana” – promovida pela Associação de Suinocultores do Es-pírito Santo (ASES) em parceria com Sebrae/ES –, marcou a estreia do Pro-jeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) no maior evento de nutrição do Brasil, que reuniu mais de 4 mil participantes.

Segundo o diretor executivo da ASES, Nélio Hand, a participação no Conbran potencializa a atuação do PNDS no estado, contribui para disse-minar os benefícios da carne suína e desmistificar mitos. “Com a informação correta, o nutricionista pode ser um forte aliado para esclarecer aspectos relacionados a saudabilidade da carne suína”, mencionou.

Mais de 200 nutricionistas e estu-dantes da área acompanharam a apre-

com a presença de profissionais da área de nutrição e alimentação de diversos estados do Brasil, além de es-trangeiros vindos principalmente dos países ibero-americanos. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) inseriu a monografia médica sobre a saudabilidade da carne suína na pasta de todos os participantes do Congresso.

A coordenadora do PNDS, Lívia Machado, destacou a articulação da ASES e de parceiros como o Sebrae/ES o que possibilitou a inserção da carne suína na programação do encontro. “Certamente foi uma oportunidade ímpar falar aos nutricionistas por meio de um especialista como o Dr.  Daniel Magnoni. O interesse e participação deles em toda a palestra confirmou o que estamos entendendo nos últimos anos: é necessário informar e dissemi-nar todas as qualidades da carne mais consumida do mundo para aos profis-sionais que cotidianamente opinam e indicam aos brasileiros as opções sau-dáveis para a alimentação”, ressaltou.

sentação do especialista. Magnoni fa-lou da evolução da produção suinícola, nos últimos 60 anos, que resultou na oferta de uma carne bem mais magra e com baixo teor de colesterol. O médico também informou ao público presente que não há restrição à inclusão da pro-teína na dieta de idosos, crianças, e dos pacientes em geral, além de reforçar os valores nutritivos da carne suína.

O XXIII Conbran teve como tema central “Alimentação e nutrição nos ex-cessos e na fome oculta: onde estamos e para onde vamos?” O evento contou

O médico cardiologista e nutrólogo, Daniel Magnoni recomendou carne suína na alimentação diária

Articulação da Ases e PNDS incluiu carne suína em debate no Conbran

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o programa anual de Capacitação de suinocultores (Qua-lificases) realizado pela ases em parceria com o pnds chega ao 6º módulo no mês de setembro. a ação que já capacitou mais de 400 profissionais este ano. nesta ação treinou cerca de 100 pro-dutores capixabas sobre o tema “Manejo nutricional da repro-dutora moderna: um grande desafio” em Conceição do Castelo (es), no dia 25 de setembro.

o Qualificases conta com uma programação extensa com diversas capacitações voltadas para o setor suinícola buscando sempre auxiliar na produção de qualidade com foco na rentabilida-de do suinocultor.

a palestra deste 6º módulo foi ministrada pela médica veteri-nária da poli-nutri alimentos, izabel Muniz, que abordou a evolu-ção da atividade e das características da matriz suína. “de maneira geral são fêmeas mais férteis, mais prolíficas, que conferem a leite-gada, aos seus filhos um alto potencial de ganho de peso. Quando falamos em fertilidade, antes havia um percentual de 78% de taxa de parição, índice que atualmente pode chegar aos 92%. por outro lado, o aumento de prolificidade que ocasionou um menor peso dos leitões ao nascimento”.

erivelton Gomes Garcia atua no setor de maternidade da Granja são sebastião do Grupo Cofril, em Vargem alta (es), para o profissional a capacitação oferecida pela ases é importante para atualizar os colaboradores das granjas de técnicas de manejos mo-dernas aplicadas no setor.

“Creio que acertamos no formato de qualificação e isso é fortalecido com a credibilidade que as empresas dão ao programa, trazendo temas relevantes com profissionais muito experientes nos assuntos”, enfatizou o diretor executivo da ases, nélio Hand.

nos dias 17 e 20 de setembro, a ases, em parceria com o Grupo Mos-quini e o sebrae/es, promoveu o 2ª Festival do leitão no rolete de Vargem alta (es), que atraiu cerca de 1.500 participantes para a cidade capixaba, localizada à aproximadamente 130 km de Vitória.

em parceria com o pnds, a ases realizou o Workshop de Cortes espe-ciais de Carne suína, ministrado pelo mestre açougueiro daniel Furtado, voltado para gestores e colaboradores de restaurantes, supermercados, açougues e mini fábricas.

Como parte tradicional da festa, mais de 20 leitões no rolete foram assados para o almoço especial, preparado pelo restaurante Mosquini, que contou ainda com apresentação musical de artistas da região.

o diretor executivo da associação Brasileira dos Criadores de suínos (aBCs), nilo de sá, esteve presente no almoço e destacou a importância do festival para a região, onde a suinocultura é bastante desenvolvida. “o almoço comemorativo foi um momento para brindarmos o sucesso da parceria com a ases que tem realizado diversas ações para fomentar o

consumo da carne suína”, mencionou. para a coordenadora do pnds, lívia Machado, a ação colabora para a

disseminação da qualidade da carne suína e da importância da atividade para a região. “o festival junta a tradição local com o que há de mais mo-derno e versátil em relação aos cortes suínos”, mencionou.

Qualificases é destaque na capacitação da suinocultura capixaba

2º Festival do Leitão no Rolete oferece capacitações em cortes e gastronomia suína

Qualificases já capacitou mais de 400 produtores em 2014

Festival reuniu lideranças em almoço especial

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Sergipe

Mais de 40 produtores participa-ram, no dia 16 de setembro, do 2º mó-dulo do Programa Capacitação Total (PCT), com o tema Manejo e Tecnolo-gia de Maternidade, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em parceria com a As-sociação de Suinocultores de Sergipe (SUINSE), em Campo do Brito (SE).

Realizado por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Sui-nocultura (PNDS), o módulo destinado a gerentes de granjas tem como ob-jetivo capacitar os participantes para alcançarem melhores desempenhos na fase de maternidade.

Para o presidente da SUINSE, José Evairton Brito, o debate do tema é vital para o desenvolvimento do trabalho no dia a dia da granja. “Hoje o maior pro-blema nessa fase é a mortalidade, mas estamos melhorando”, disse. Evairton

sErgipE rECEbE módulo do pCt sobrE manEjo E tECnologia na matErnidadE

contou ainda que o treinamento atraiu o interesse de associados e não associados.

O módulo sobre maternidade foi ministrado pelo consultor da Integral e médico veterinário, Ronie Pinheiro. Na ocasião, foram abordadas as principais causas de morte nessa fase. Pinheiro detalhou as rotinas que podem reduzir estas perdas e ainda a importância do desmame de leitões com bom peso e

com as matrizes em condições físicas que permitam um bom resultado re-produtivo no parto subsequente.

Segundo o especialista, o principal

desafio no manejo de maternidade é a formação dos colaboradores. “É preciso formar uma mão de obra que consiga implantar as rotinas para redução dos esmagamentos, uniformização na ingestão de colostro e correto arraçoa-mento das matrizes”, mencionou.

O produtor Roque Elias das Cha-gas, representante da Granja Rancho Lêelá, informou que colocará em prática os conhecimentos adquiridos durante o treinamento. “Vou aplicar as orientações para adequar alguns pro-cedimentos na minha granja. A pales-tra foi excelente, consegui esclarecer várias dúvidas”, destacou.

A edição do PCT contou com o apoio do Senar e Sebrae de Sergipe. Atento a demanda por formação, a SUINSE já orga-niza a terceira etapa com o tema Manejo e Tecnologia da Creche e Terminação, prevista para o dia 21 de outubro.

Mais de 40 profissionais participaram do Programa de Capacitação Total

Hoje o maior problema nessa fase é a mortalidade

PCT contribui para a formação da mão de obra no setor

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A carne suína teve espaço privi-legiado na 60ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial do Ceará (Ex-poece), a maior feira agropecuária do estado aconteceu de 21 a 28 de setem-bro, no Parque de Exposições Governa-dor César Cals, no Bairro São Gerardo, em Fortaleza. A Vitrine da Carne e dos Sabores Nordestino e o Boteco Suíno da Associação dos Suinocultores do Ceará (ASCE) em parceria com o PNDS atraíram a atenção de quem passou pela feira. A Expoece deste ano rece-beu mais de 250 mil visitantes.

Com informações sobre a sauda-bilidade da carne suína, o estande da entidade com foco no Boteco Suíno, recebeu centenas de visitantes que puderam degustar petiscos à base de carne suína. A proposta do ambiente é apresentar ao consumidor as diferentes formas de consumo da proteína. Já a

Ceará

vitrinE da CarnE E botECo suíno da asCE atraEm públiCo na ExpoECE

Vitrine da Carne e dos Sabores Nordes-tinos ofereceu oficinas gastronômicas, com destaque para o preparo da carne suína, receitas práticas para o dia a dia, quebrando preconceitos e informando os participantes sobre as qualidades da proteína. “O espaço da suinocultura já se consolidou na Expoece e é bastante procurado pelo público que compare-ce a feira”, disse o presidente da ASCE, Paulo Helder Braga. A entidade participa do evento desde 2011.

Segundo a gestora executiva da ASCE, Paula Braga, a participação na Expoece 2014 contribui para o desen-volvimento da suinocultura no estado. “O evento já é tradicional e muito im-portante para todos setores agrícolas, em espacial a suinocultura”, enfatizou.

As oficinas gastronômicas conta-ram com a participação dos chefes de cozinha Regina Zago da Faculdade de

Tecnologia Intensiva (FATECI) e Johab Ferreira e Mayara Sales da Universidade Federal do Ceará (UFC).  A estudante de gastronomia Ana Ketti Guedes disse que as dicas passadas foram bem práticas. “Eu adorei a oficina. Consumo bastante, bem mais que as outras. Vou utilizar todas essas receitas no meu dia a dia”, disse. 

“Trabalhamos com objetivo de aprimorar a qualidade da produção e aumentar o consumo no nordeste, por isso, estar num encontro como este significa reforçar laços, fechar parcerias e mais do que isso, mostrar ao consumidor o quanto a carne suína é saudável e saborosa”, destacou a co-ordenadora do PNDS, Lívia Machado. As ações da ASCE e do PNDS contaram também com apoio da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) e do Sebrae/CE.

A maior feira agropecuária do Ceará contou com mais de 250 mil visitantes

Participação da ASCE consolida espaço da suinocultura na Expoece

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Alimentação Eficiente para Gestação Coletiva

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estudantes de nutrição da univer-s i d a d e d e Fo r t a l ez a ( un i fo r ) p u d e ra m conhecer as qualidades da carne suína, tirar dúvidas e eliminar o preconceito, por meio de palestra realizada pela asCe junto ao pnds no dia 16 de setembro. Com o tema “Carne suína: Consumindo com Mais sabor e saúde, o encontro contou com mais de 70 participantes.

a iniciativa aconteceu simultânea à 2ª semana nacional da Carne suína (snCs) de 03 a 17 de setembro. uma realização da as-sociação Brasileira dos Criadores de suínos (aBCs) em parceria com o Gpa e sebrae nacional.

durante a palestra, ministrada pela nutricionista thaliane dias, foram apresentados aspectos relativos ao consumo da carne suína e os seus benefícios para a saúde humana.  thaliane desmis-

tificou mitos que afastam os consumidores da carne suína e ainda reforçou o baixo teor de gordura e os aspectos nutricionais da proteína, que ainda é pouco consumido no Brasil quando comparada a outras opções como carne bovina e de frango.

a gestora executiva da asCe, paula Braga, disse que por meio do pnds a enti-dade tem atuado para ampliar o consumo

e ao mesmo tempo aprimorar tecnologias na produção e indústria. além disso, a entidade leva informações corretas ao consumidor final e aos profissionais da área de alimentação e saúde. “Capacitar os estudantes de nutrição para reconhecerem os benefícios da car-ne suína para a saúde humana contribui para fomentar o consumo, desfazer mitos e insere a proteína de vez na alimentação diária do brasileiro”, reforçou.

Estudantes da Unifor conhecem saudabilidade da carne suína

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 Os próximos dez anos serão de desafios, mas também de grandes opor-tunidades para a suinocultura brasileira. A análise resulta dos debates e painéis promovidos durante o 11º Seminário Internacional de Suinocultura Agroceres PIC Génétiporc, evento-referência no calendário suinícola nacional por sempre apontar tendências e panoramas futuros em questões produtivas, econômico--conjunturais e de mercado. “O espírito do seminário é sempre ir além, criar pon-tes que contribuam efetivamente para o nosso futuro, com uma suinocultura mais eficiente, rentável e de respostas sempre melhores para as demandas alimentares da sociedade”, explica Ale-

xandre Furtado da Rosa, diretor Superin-tendente da Agroceres PIC Génétiporc.

Com o tema “Brasil 2025 – Reflexões, Caminhos e Agenda Estratégica”, o en-contro promoveu uma ampla análise do cenário econômico global, da conjuntura macroeconômica brasileira e do mercado de grãos e carnes, além de discutir temas capitais para o desenvolvimento da suino-cultura brasileira, como os impactos das doenças emergentes sobre o setor e os desafios impostos pela evolução das exi-gências de bem-estar animal. Realizado entre 27 e 29 de agosto, em Florianópolis (SC), o Seminário Agroceres PIC Généti-porc completou 20 anos nesta edição e reuniu cerca de 450 participantes.

sEminário intErnaCional agroCErEs piC génétiporC projEta futuro da suinoCultura

Entre Amigos

nova Estação ElEtrôniCa dE alimEntação-WEda para gEstação ColEtiva A WEDA desenvolveu a nova esta-

ção eletrônica Sow-Comp, com uma visualização aperfeiçoada, na qual po-derão ser conectados até 30 estações de alimentação. Com o novo sistema, o produtor terá maior flexibilidade e efi-ciência no seu manejo. No futuro, esses novos instrumentos se tornarão cada vez mais importantes, uma vez que influenciam positivamente no sucesso da produção de leitões.

Por meio de um “transponder” fixado à orelha, cada animal é identi-ficado no computador de comando, que define a demanda de ração se-gundo os dados individualizados de cada animal. A quantidade de ração é determinada de acordo com o es-core corporal e tempo de gestação, ajustando-se automaticamente. O sis-

tema então dosa a quantidade de ra-ção, de acordo com a prescrição para cada matriz, interrompendo o forne-cimento no momento que o animal esgota seu limite. Além de controlar a alimentação, a estação automática WEDA funciona como um sistema gerenciador de produção.

A estação permite ainda uma fácil conexão com o computador Excellent

4PX-WEDA, o qual controla e acompa-nha o funcionamento a partir da sala de comando. Para evitar excedentes, o computador requisita a exata quanti-dade de ração à estação de alimenta-ção. Cada estação está apta a fornecer as rações líquida, seca e aditivos. Para as marcações, é possível instalar até três cores em cada estação.

Uma ampla documentação abas-tece o produtor com dados relevantes, que lhe permitem uma completa ava-liação da situação de seus animais. Ao lado do consumo de ração dos últimos dez dias, armazena-se também o nú-mero de passagens da fêmea pela es-tação, com isso, o caminho percorrido por cada matriz e o seu consequente grau de atividade e seu condiciona-mento são registrados.

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Com o tema “Informação: a nova fronteira para a suinocultura”, a confe-rência INFO360, realizada pela Agriness com apoio exclusivo da Zoetis, reuniu nos dias 23 a 25 de setembro em Flo-rianópolis cerca de 250 profissionais da área para apresentar e debater concei-tos e casos práticos sobre gestão e infor-mação. Durante o encontro ainda foram realizados dois eventos: o lançamento do livro “Suíno.Cultura”, elaborado pela empresa com conteúdo especialmen-te dedicado à gestão na produção de suínos; e a premiação do Melhores da Suinocultura Agriness, com mais de mil participantes na edição Brasil e agora com uma edição Argentina.

A programação trabalhou 15 temas sobre como a gestão ajuda a suinocultura, reunindo 18 palestrantes e promovendo 3 debates sobre o setor. O último debate trouxe como tema o futuro da suinocultura e contou com a participação de Douglas Cazzolato Mor-gonni, mestre em nutrição de suínos pela ESALQ/USP e diretor da BRNova; do médico veterinário Alexandre Rosa, pre-

sidente da Associação Brasileira das Em-presas de Genética de Suínos (ABEGS) e diretor da Agroceres; Marcelo Miele, Chefe Adjunto de Transferência de Tec-nologia EMBRAPA Suínos e Aves; Juran-di Soares Machado, diretor da Divisão de Suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA); Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS); e Everton Gubert, Diretor de Inovação e Negócios da Agriness.

Douglas Cazzolato Morgonni trou-xe uma visão sobre as oportunidades que a informação trará para o avanço da suinocultura nos próximos anos em relação à nutrição. Do ponto de vista da genética, Alexandre Rosa afirmou que “Um sólido programa de melhoramen-to genético depende de especifica-ções, particularidades e tendências do mercado ou cadeia produtiva de valor no qual está inserido”. Everton Gubert ressaltou a importância da unificação de informações para que o mercado da suinocultura consiga avaliar cenários e tomar decisões.

Para Marcelo Miele, um dos desa-fios da cadeia é promover a segmenta-ção das informações sobre a produção

info360: ConfErênCia Em florianópolis ConECta a suinoCultura através da informação E da gEstão

de suínos. Jurandi Soares Machado apresentou um pouco das experiên-cias na coleta, análise e publicação de dados de plantel e oferta do mercado de suínos, e reforçou que é necessário a cadeia dar um passo mais consisten-te rumo à informação sistematizada da oferta de animais. Marcelo Lopes garantiu que a articulação política, o marketing e a organização da produção nas granjas são pilares importantes, mas entende que outro tipo de mobilização é urgente para dar segurança ao setor. “Toda a insegurança precisa ser traba-lhada com a gestão da informação, para que não se repitam os efeitos de crises graves como a que ocorreu em 2012 no setor”, pontuou Lopes.

Ao final da conferência, ficou cla-ro que a suinocultura brasileira possui condições técnicas para ter índices maiores de produtividade, pois conta com excelente material genético, técnicas de manejo avançadas, ex-celentes insumos e granjas cada vez mais tecnificadas. “A suinocultura tem de fazer as pazes com a informação. É preciso estruturar as granjas, controlar os processos e compartilhar com as equipes, ressaltou Gubert.

INFO360 destaca papel da gestão e da informação para o crescimento da suinocultura

Giovane Gávio, bicampeão olímpico do vôlei brasileiro, falou da informação aliada à excelência

no esporte

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Sabor Sublime

Escalope de alcatra suína ao molho madeira

Outra solução de sucesso que

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de custo e de apresentação. a ele

pode ser incorporado o vinho

Izidro, tradicional substituto

brasileiro ao vinho madeira. as

grandes indústrias de alimentos

já oferecem o demi-glace pronto,

faltando apenas acrescentar a

água. a carne suína apresenta-

se suculenta e saborosa. Sem

dominar totalmente a cena, aceita

o molho madeira com muitas

vantagens.

Modo de preparo1. Para o molho, processar cebola, cenoura, alho poró, alho e salsão e reservar,

2. Aquecer o azeite, dourar bem as carnes, acrescentar os legumes pro-cessados, e dourar mais.

3. Acrescentar o vinho tinto e deixar reduzir, acrescentar o louro, a pimen-ta do reino em grão,

4. Aguar e cozinhar em temperatura baixa por 6 horas

5. Acrescentar o vinho madeira e o sal,

6. Fazer um caramelo com o açúcar e acrescentar ao caldo

7. Preparar um roux escuro com a manteiga e a farinha e espessar o molho

8. Temperar os escalopes com sal grosso e selar em chapa, servir ao pon-to, regado com o molho madeira

rendimento: 10 porções

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Page 48: Revista 12ª edição

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