resumo proc trabalho i - novo

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  • 8/9/2019 Resumo Proc Trabalho i - Novo

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    CHAMO ATENO QUE CASO NO CONSTE NA BIBLIOGRAFIA TUDO O QUE FOI

    APRESENTADO NESTE RESUMO, ENFATIZO QUE ESTE RESUMO NO SOMENTE DE MINHA

    AUTORIA, MAS CONJUNTAMENTE COM LIVROS DA MATRIA, DE SITES DA INTERNET E DAEXPLICAO DADA PELO PROFESSOR QUE ME LECIONOU A MATRIA DURANTE O ANO

    LETIVO E DE MINHAS PRPRIAS INTERPRETAES.

    NO TENHO INTENO NENHUMA DE PLAGIAR OU COPIAR NINGUM.

    ORGANIZAO DA JUSTIA DO TRABALHOPara que no aja tirania, arbtrio e superposio de poderes, com o Estado moderno surge a teoriada TRIPARTIO DOS PODERES (Legislativo, Executivo e Judicirio).

    O Poder Judicirio tem a funo fundamental na efetivao do Estado, ou seja, ele no se reduzsomente a administrao da Justia, mas passa a ser o guardio da Constituio na preservao dosvalores e princpios que fundamentam o novo Estado Democrtico de Direito.(CF/88) ART 92:

    Art. 92. So rgos do Poder Judicirio:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justia;

    II - o Superior Tribunal de Justia;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais;

    IV - os Tribunais e Juzes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juzes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juzes Militares;

    VII - os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.

    1 O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justia e os Tribunais Superiores tm sede na Capital Federal.

    2 O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tm jurisdio em todo o territrio nacional.

    OBS: o STF e os Tribunais superiores assim como o Conselho Nacional de Justia tem sede na capital federal, mas apenas os dois primeiros tem jurisdio em todo territrio

    nacional.

    OBS: o Conselho Nacional de Justia uma forma mitigada de controle externo administrativo e financeiro da atuao dos rgos que compem o prprio Judicirio.

    GARANTIAS E VEDAES DOS JUIZESOsjuizes so membros do Poder Judicirio que tem a funo principal de julgar, ou seja, de decidiras questes e os conflitos que lhes so submetidas pelos jurisdicionados.

    ... a satisfao do interesse de uma pessoa implica no descontentamento de outra....(CF/88) ART 95: Os juzes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s ser adquirida aps dois anos de exerccio, dependendo a perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juiz

    estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentena judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsdio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I.

    Pargrafo nico. Aos juzes vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio;

    II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo;

    III - dedicar-se atividade poltico-partidria.IV receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei;

    V exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao.

    OBS: Tais garantias no servem apenas para os juizes em questo, mas tambm a sociedade, ou seja, necessrio que os juizes ajam com independncia e imparcialidade

    na hora de decidir um caso concreto.

    OBS: ATIVIDADE JURIDICA considera-se como o efetivo exerccio por prazo no inferior a trs anos, ainda que no consecutivos:

    a) da advocacia, sob inscrio na Ordem dos Advogados do Brasil.

    b) de cargo, emprego ou funo publica, ou magistrio jurdico, privativos de bacharel em Direito, sejam efetivos, permanentes ou de confiana.

    c) na condio de bacharel em direito, de cargo, emprego ou funo publica de nvel superior, com atividades eminentemente jurdicas.

    A JUSTIA DO TRABALHO

    formada pelos seguintes rgos:I --- o Tribunal Superior do TrabalhoII os Tribunais Regionais do TrabalhoIII os Juizes do Trabalho

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    Ela esta estruturada em trs graus de jurisdio.Primeiro grau: Varas do TrabalhoSegundo grau: TRT Tribunal Regional do TrabalhoExistem 24 TRTs, distribudos da seguinte forma:Regio

    Localizao

    (Cidade - Estado)Jurisdio

    1 Regio Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro 13 Regio Joo Pessoa - PB Paraba

    2 Regio So Paulo - SPSo Paulo,

    Capital/ + 45 municpios14 Regio Porto Velho - RO Acre e Rondnia

    3 Regio Belo Horizonte - MG Minas Gerais 15 Regio Campinas - SPSo Paulo,

    599 municpios do interior / litoral

    4 Regio Porto Alegre - RS Rio Grande do Sul 16 Regio So Lus - MA Maranho

    5 Regio Salvador - BA Bahia 17 Regio Vitria - ES Esprito Santo

    6 Regio Recife - PE Pernambuco 18 Regio Goinia - GO Gois

    7 Regio Fortaleza - CE Cear 19 Regio Macei - AL Alagoas

    8 Regio Belm - PA Par e Amap 20 Regio Aracaju - SE Sergipe

    9 Regio Curitiba - PR Paran 21 Regio Natal - RN Rio Grande do Norte

    10 Regio Braslia - DF Distrito Federal e Tocantins 22 Regio Teresina - PI Piau

    11 Regio Manaus - AM Amazonas e Roraima 23 Regio Cuiab - MT Mato Grosso

    12 Regio Florianpolis - SC Santa Catarina 24 Regio Campo Grande - MS Mato Grosso do Sul

    Terceiro grau: TST - Tribunal Superior do TrabalhoRegimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho - RITST - RA-000.908-2002

    (RITST) Art. 61: Sao rgos do TST.

    I - Tribunal Pleno; Ministros da Corte / Maioria Absoluta.

    II - Seo Administrativa;

    III - Seo Especializada em Dissdios Coletivos; Presidente e Vice-presidente do Tribunal, Corregedor Geral da Justia do Trabalho, seis Ministros / quorum oito

    Ministros / Maioria Absoluta.

    IV - Seo Especializada em Dissdios Individuais, dividida em duas subsees; Presidente e Vice-presidente do Tribunal, Corregedor Geral da Justia do Trabalho, dezoito

    Ministros / quorum onze Ministros / Maioria Absoluta.

    Subseo I: quatorze Ministros Presidente e Vice-presidente do Tribunal, Corregedor Geral da Justia do Trabalho, onze Ministros / quorum oito Ministros.

    Subseo I: Presidente e Vice-presidente do Tribunal, Corregedor Geral da Justia do Trabalho, sete Ministros / quorum seis Ministros.

    V - Turmas. trs Ministros / quorum trs Magistrados.

    EMBARGOS DE DECLARAO 08.10.2009

    EMBARGOS: O termo tem vrias conotaes, mas, em sntese, significa autorizao legal parasuspender um ato de defesa de um direito, como embargos do executado ou do devedor, ou, aindacomo recurso (embargos de declarao ou embargos infringentes).(TST Smula 353) : No cabem embargos para a Seo de Dissdios Individuais de deciso de Turma proferida em agravo, salvo: a) da deciso que no conhece de agravo

    de instrumento ou de agravo pela ausncia de pressupostos extrnsecos; b) da deciso que nega provimento a agravo contra deciso monocrtica do Relator, em que se

    proclamou a ausncia de pressupostos extrnsecos de agravo de instrumento; c) para reviso dos pressupostos extrnsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja

    ausncia haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo; d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento; e) para impugnar a

    imposio de multas previstas no art. 538, pargrafo nico, do CPC, ou no art. 557, 2, do CPC.

    Histrico: Smula alterada - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    N 353 Embargos. Agravo. Cabimento.

    No cabem embargos para a Seo de Dissdios Individuais de deciso de Turma proferida em agravo, salvo para reexame dos pressupostos extrnsecos do recurso a que se

    denegou seguimento no Tribunal Superior do Trabalho.

    Redao original - Res. 70/1997, DJ 30.05, 04, 05 e 06.06.1997

    N 353 Embargos. Agravo de instrumento. Agravo regimental. Cabimento - Reviso dos Enunciados ns 195 e 335

    No cabem embargos para a Seo de Dissdios Individuais contra deciso de Turma proferida em Agravo de Instrumento e em Agravo Regimental, salvo para reexame dos

    pressupostos extrnsecos dos Agravos ou da Revista respectiva.

    (CPC) Art. 557. O relator negar seguimento a recurso manifestamente inadmissvel, improcedente, prejudicado ou em confronto com smula ou com jurisprudncia

    dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.

    1o-A Se a deciso recorrida estiver em manifesto confronto com smula ou com jurisprudncia dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relatorpoder dar provimento ao recurso.

    1o Da deciso caber agravo, no prazo de cinco dias, ao rgo competente para o julgamento do recurso, e, se no houver retratao, o relator apresentar o processo

    em mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso ter seguimento.

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pessoahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADbahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Velhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rond%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Geraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Campinashttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Lu%C3%ADshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Bahia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Bahiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito_Santohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Recifehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambucohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fortalezahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Macei%C3%B3http://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bel%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Amap%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Aracajuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Curitibahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Natalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Nortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Federalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantinshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teresinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%ADhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Manaushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Roraimahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cuiab%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grossohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Florian%C3%B3polishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Grandehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pessoahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADbahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Velhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rond%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Geraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Campinashttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Lu%C3%ADshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Bahia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Bahiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito_Santohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Recifehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambucohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fortalezahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Macei%C3%B3http://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bel%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Amap%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Aracajuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Curitibahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Natalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Nortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Federalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantinshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teresinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%ADhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Manaushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Roraimahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cuiab%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grossohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Florian%C3%B3polishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Grandehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul
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    2o Quando manifestamente inadmissvel ou infundado o agravo, o tribunal condenar o agravante a pagar ao agravado multa entre um e dez por cento do valor

    corrigido da causa, ficando a interposio de qualquer outro recurso condicionada ao depsito do respectivo valor.

    EMBARGOS DE DECLARAO: Recurso contra deciso que contm obscuridade, omisso oucontradio, tendo como finalidade esclarecer, tornar clara a deciso. Em qualquer caso, asubstncia do julgado, em princpio, ser mantida, visto que os embargos de declarao no visam amodificar o contedo da deciso, embora precedentes autorizem efeito infringencial e modificaoda questo de mrito quando flagrante equvoco. Recurso horizontal (continua na mesma instancia, no subindo deinstancia por isso horizontal).(CLT) Art. 897-A Cabero embargos de declarao da sentena ou acrdo, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audincia ou sesso

    subseqente a sua apresentao, registrado na certido, admitido efeito modificativo da deciso nos casos de omisso e contradio no julgado e manifesto equvoco no

    exame dos pressupostos extrnsecos do recurso.

    Pargrafo nico. Os erros materiais podero ser corrigidos de ofcio ou a requerimento de qualquer das partes.

    DOS EMBARGOS DE DECLARAO

    (CPC) Art. 535. Cabem embargos de declarao quando:

    I - houver, na sentena ou no acrdo, obscuridade ou contradio;

    II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal.

    (CPC) Art. 536. Os embargos sero opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petio dirigida ao juiz ou relator, com indicao do ponto obscuro, contraditrio ou omisso, no

    estando sujeitos a preparo.

    (CPC) Art. 537. O juiz julgar os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentar os embargos em mesa na sesso subseqente, proferindo voto.

    (CPC) Art. 538. Os embargos de declarao interrompem o prazo para a interposio de outros recursos, por qualquer das partes.

    Pargrafo nico. Quando manifestamente protelatrios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o so, condenar o embargante a pagar ao embargado multa noexcedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiterao de embargos protelatrios, a multa elevada a at 10% (dez por cento), ficando condicionada a

    interposio de qualquer outro recurso ao depsito do valor respectivo.

    Dos Embargos de Declarao Juizado Especial Civil

    (Lei 9.099/95) Art. 48. Cabero embargos de declarao quando, na sentena ou acrdo, houver obscuridade, contradio, omisso ou dvida.

    Pargrafo nico. Os erros materiais podem ser corrigidos de ofcio.

    (Lei 9.099/95) Art. 49. Os embargos de declarao sero interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da cincia da deciso.

    (Lei 9.099/95) Art. 50. Quando interpostos contra sentena, os embargos de declarao suspendero o prazo para recurso.

    OBS: Acrdo a deciso proferida pelo Tribunal de Justia.

    OBS: Agravo de Instrumento Tipo de recurso contra deciso do juiz proferida durante o andamento do processo.

    OBS: Sentena Deciso do juiz, passvel de recurso.

    OBS: Deciso Interlocutria Qualquer deciso tomada pelo juiz durante o processo, decide questo incidente.

    No Processo Civil Brasileiro, podem ser opostos embargos de declarao no prazo de cinco dias. Igual prazo vlido para o Processo do Trabalho (ainda que a CLT tenhaunificado os prazos de todos os recursos trabalhistas em oito dias, uma vez que embargos de declarao no so considerados formalmente um recurso).

    Perante o Superior Tribunal de Justia e o Supremo Tribunal Federal, o prazo de cinco dias, seja a matria cvel ou criminal (art.337 do Regimento Interno do STF).

    Os embargos de declarao interrompem o prazo de outro recurso, aplicando-se analogicamente o disposto no artigo 538, do Cdigo de Processo Civil e sero deduzidos

    em requerimento, de que constem os pontos em que a deciso judicial ou acrdo ambguo, obscuro , contraditrio, omisso ou duvidoso. Ressalte-se que perante os

    Juizados Especiais, os embargos de declarao no interrompem o prazo do recurso, e sim suspende, decorrendo o restante do prazo a partir da publicao do

    julgamento do mesmo.

    (CPC) Art. 538. Os embargos de declarao interrompem o prazo para a interposio de outros recursos, por qualquer das partes.

    Pargrafo nico. Quando manifestamente protelatrios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o so, condenar o embargante a pagar ao embargado multa

    no excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiterao de embargos protelatrios, a multa elevada a at 10% (dez por cento), ficando

    condicionada a interposio de qualquer outro recurso ao depsito do valor respectivo.

    Da deciso do relator que indeferiu os embargos de declarao, caber agravo regimental.

    1. TIPOS DE EMBARGOS1.1 EMBARGO INFRIGENTESRecurso de natureza ordinria de competncia da Seo Especializada em Dissdios Coletivos,tratando de recurso cabvel para impugnar deciso no unnime proferida em dissdio coletivo decompetncia originaria do TST. Comportam devolutibilidade (devoluo) ampla, abrangendo matriaftica e jurdica, desde que restritas a clausula em que no tenha havido julgamento unnime epossuem efeito meramente devolutivo (Diz-se do efeito de um recurso que, embora interposto e processado, no impede a execuo daquiloque foi julgado na deciso recorrida, e apenas entrega ao tribunal superior o pleno conhecimento da causa).Recurso que cabe quando no for unnime o julgado proferido pelo tribunal, em apelao ou ao rescisria (art. 530 do CPC) recurso cabvel nas execues fiscais (Lei

    6.830180).

    (CPC) Art. 530. Cabem embargos infringentes quando o acrdo no unnime houver reformado, em grau de apelao, a sentena de mrito, ou houver julgado procedente

    ao rescisria. Se o desacordo for parcial, os embargos sero restritos matria objeto da divergncia. Maioria de votos proferidas em sede do tribunal.

    (CPC) Art. 531. Interpostos os embargos, abrir-se- vista ao recorrido para contra-razes; aps, o relator do acrdo embargado apreciar a admissibilidade do recurso.

    (CPC) Art. 532. Da deciso que no admitir os embargos caber agravo, em 5 (cinco) dias, para o rgo competente para o julgamento do recurso.

    (CPC) Art. 533. Admitidos os embargos, sero processados e julgados conforme dispuser o regimento do tribunal.

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    (CPC) Art. 534. Caso a norma regimental determine a escolha de novo relator, esta recair, se possvel, em juiz que no haja participado do julgamento anterior.

    (CPC) Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:

    I - de deciso no unnime de julgamento que:

    a) conciliar, julgar ou homologar conciliao em dissdios coletivos que excedam a competncia territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as

    sentenas normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei;

    II - das decises das Turmas que divergirem entre si, ou das decises proferidas pela Seo de Dissdios Individuais, salvo se a deciso recorrida estiver em consonncia

    com smula ou orientao jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal.

    (Lei 7701/88) Art 2:Compete seo especializada em dissdios coletivos, ou seo normativa:

    I - originariamente:

    a) conciliar e julgar os dissdios coletivos que excedam a jurisdio dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever suas prprias sentenas normativas, nos casos

    previstos em lei;

    b) homologar as conciliaes celebradas nos dissdios coletivos de que trata a alnea anterior;

    c) julgar as aes rescisrias propostas contra suas sentenas normativas;

    d) julgar os mandados de segurana contra os atos praticados pelo Presidente do Tribunal ou por qualquer dos Ministros integrantes da seo especializada em processo de

    dissdio coletivo; e

    e) julgar os conflitos de competncia entre Tribunais Regionais do Trabalho em processos de dissdio coletivo.

    II - em ltima instncia julgar:

    a) os recursos ordinrios interpostos contra as decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em dissdios coletivos de natureza econmica ou jurdica;

    b) os recursos ordinrios interpostos contra as decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em aes rescisrias e mandados de segurana pertinentes a

    dissdios coletivos;

    c) os embargos infringentes interpostos contra deciso no unnime proferida em processo de dissdio coletivo de sua competncia originria, salvo se a deciso atacadaestiver em consonncia com procedente jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou da Smula de sua jurisprudncia predominante;

    d) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos e os agravos regimentais pertinentes aos dissdios coletivos;

    e) as suspeies argidas contra o Presidente e demais Ministros que integram a seo, nos feitos pendentes de sua deciso;

    f) os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatrio de recurso ordinrio nos processos de sua competncia.

    1.2 EMBARGO DIVERGNTESRecurso cabvel quando ocorre divergncia de turmas (2 instncia) ou sees no STF, STJ e TRF.Tem natureza extraordinria.OBS: Em matria de ordem constitucional a ultima palavra sobre a uniformizao jurisprudencial cabe ao STF.

    Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, o objeto do recurso de revista consiste apenas em impugnar acrdo regional que contenha determinados vcios. Trata-se, portanto

    de recurso eminentemente tcnico, cuja admissibilidade est subordinada ao atendimento de determinados pressuposto.

    Do que se v, o recurso de revista no se destina a corrigir a m apreciao da prova produzida, ou a injustia da deciso, mas to somente, a interpretao correta da lei,

    pelos tribunais do trabalho.J os embargos de divergncia so admitidos sempre que houver divergncia de decises entre turmas do TST, entre turmas do TST e turmas da SDI, ou divergncia de

    turma do TST e prpria smula do TST.

    Portanto, o momento processual para interposio do recurso de revista, aps proferido acrdo no TRT que viole lei federal, constituio ou d interpretao divergente de

    julgados, j o momento processual para interposio de embargos de divergncia aps o proferimento de acrdo do Recurso de Revista no TST, desde que haja

    divergncia de turmas e para que seja julgado pela SDI, visando uniformizar a jurisprudncia interna do TST.

    2. EFEITOS DE EMBARGOS2.1 EFEITO MODIFICATIVODeve se limitar a declarar o contedo da deciso embargada, no podendo para isso inovar na essncia. O que se pede que se declare o que foi decidido, porque o meio

    empregado para exprimi-lo deficiente ou imprprio. No se pede que se re-decida; pede-se que re-exprima.

    2.2 EFEITO INFRIGENTEO efeito infringente, para ser legtimo, s ter lugar quando a alterao da deciso for conseqncia necessria do acolhimento dos embargos.A infringncia do julgado pode ser apenas a conseqncia do provimento dos EDcl, mas no o seu pedido principal, pois isso caracteriza pedido de reconsiderao,

    finalidade estranha aos EDcl. Arrematam, mais adiante, que o objetivo e a finalidade dos embargos no podem ser a infringncia; esta encontra-se o momento posterior

    ao do julgamento do mrito dos embargos: na conseqncia decorrente daquilo que j foi julgado. A propsito, no foi outro o motivo que levou o e. STJ a decidir que a

    possibilidade de atribuio de efeitos infringentes ou modificativos a embargos de declarao sobrevm como resultado da presena de omisso, obscuridade ou contradio

    a serem corrigidas no acrdo embargado, e no da simples interposio do recurso (Edcl no

    2.3 EFEITO INTERRUPTIVO

    3. RECURSO X EMBARGO

    Falta copiar o que tem no cadernoPegar outro livro sobre o assunto

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  • 8/9/2019 Resumo Proc Trabalho i - Novo

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