resumo contabilidade publica

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  • 8/3/2019 resumo contabilidade publica

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    A lei institui normas gerais, para balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do DistritoFederal, somente! ?!?! o que diz a lei

    Art. 3 A Lei de Oramentos compreender tdas as receitas, inclusive as de operaes decrdito autorizadas em lei.

    Os princpios oramentrios esto previstos nessa lei, escritos em forma de artigo, mas semidentificao, ao exemplo do artigo:

    Art. 6 Tdas as receitas e despesas constaro da Lei de Oramento pelos seus totais,vedadas quaisquer dedues. (principio do oramento bruto)

    Art. 7 A Lei de Oramento poder conter autorizao ao Executivo para:

    I - Abrir crditos suplementares at determinada importncia obedecidas asdisposies do artigo 43; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    II - Realizar em qualquer ms do exerccio financeiro,operaes de crdito por antecipao da receita , para atender a insuficincias de caixa. Receita extra oramentriacom previso em oramento

    CAPTULO II

    Da Receita

    Art. 9 Tributo e a receita derivada instituda pelas entidades de direito publico,compreendendo os impostos, as taxas e contribuies nos termos da constituio e das leisvigentes em matria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ouespecificas exercidas por essas entidades

    Pela 4320, a o supervit do Oramento Corrente receita de CAPITAL, mas noconsiderar item da receita oramentria (?!?!!?!?)

    E as despesas se classificam assim:

    Da Despesa

    Art. 12. A despesa ser classificada nas seguintes categorias econmicas:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de CusteioTransferncias Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

  • 8/3/2019 resumo contabilidade publica

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    InvestimentosInverses FinanceirasTransferncias de Capital

    Despesas correntes:

    1 Classificam-se como D espesas de Custeio as dotaes para manuteno deservios anteriormente criados , inclusive as destinadas a atender a obras de conservao eadaptao de bens imveis.

    2 Classificam-se como Transferncias Correntes as dotaes para despesas as quaisno corresponda contraprestao direta em bens ou servios, inclusive para contribuiese subvenes destinadas a atender manifestao de outras entidades de direito pblico ouprivado.

    visar a prestao de servios essenciais de assistncia social, mdica e educacional,

    3 Consideram-se subvenes, para os efeitos desta lei, as transferncias destinadas acobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenes sociais , as que se destinem a instituies pblicas ou privadas de carter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa ;

    II -subvenes econmicas , as que se destinem a emprsas pblicas ou privadas decarter industrial, comercial, agrcola ou pastoril .

    Despesas de capital:

    4 Classificam-se como investimentos as dotaes para o planejamento e a execuo deobras , inclusive as destinadas aquisio de imveis considerados necessrios realizao destas ltimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisio de

    instalaes , equipamentos e material permanente e constituio ou aumento do capital deemprsas que no sejam de carter comercial ou financeiro .

    5 Classificam-se como Inverses Financeiras as dotaes destinadas a:

    I - aquisio de imveis, ou de bens de capital j em utilizao ;

    II -aquisio de ttulos representativos do capital de emprsas ou entidades dequalquer espcie, j constitudas , quando a operao no importe aumento do capital;

    III - constituio ouaumento do capital de entidades ou emprsas que visem aobjetivos comerciais ou financeiros , inclusive operaes bancrias ou de seguros.

    6

    So Transferncias de Capital as dotaes para investimentos ou inversesfinanceiras que outras pessoas de direito pblico ou PRIVA DO devam realizar ,independentemente de contraprestao direta em bens ou servios, constituindo essastransferncias auxlios ou contribuies, segundo derivem diretamente da Lei de Oramento oude lei especialmente anterior, bem como as dotaes para amortizao da dvida pblica .

    Art. 13. Observadas as categorias econmicas do art. 12, a discriminao ouespecificao da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou rgo degovrno, obedecer ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

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    Despesas de Custeio

    Pessoa CivilPessoal Militar Material de ConsumoServios de TerceirosEncargos Diversos

    Transferncias Correntes

    Subvenes SociaisSubvenes EconmicasInativosPensionistasSalrio Famlia e Abono Familiar Juros da Dvida PblicaContribuies de Previdncia SocialDiversas Transferncias Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras PblicasServios em Regime de Programao EspecialEquipamentos e InstalaesMaterial PermanenteParticipao em Constituio ou Aumento de Capital de Emprsas ou Entidades Industriais ou Agrcolas

    Inverses Financeiras

    Aquisio de ImveisParticipao em Constituio ou Aumento de Capital de Emprsas ou Entidades Comerciais ouFinanceiras Aquisio de Ttulos Representativos de Capital de Emprsa em FuncionamentoConstituio de Fundos RotativosConcesso de EmprstimosDiversas Inverses Financeiras

    Transferncias de Capital

    Amortizao da Dvida Pblica Auxlios para Obras Pblicas Auxlios para Equipamentos e Instalaes Auxlios para Inverses FinanceirasOutras Contribuies.

    . Em casos excepcionais, sero consignadas dotaes a unidades administrativassubordinadas ao mesmo rgo.

    2 Para efeito de classificao da despesa, considera-se material permanente o de duraosuperior a dois anos.

  • 8/3/2019 resumo contabilidade publica

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    TTULO II

    Da Proposta Orcamentria

    CAPTULO I

    Contedo e Forma da Proposta Oramentria

    Ter:

    com demonstrao da dvida fundada e flutuante

    , saldos de crditos especiais

    restos a pagar

    - Projeto de Lei de Oramento;

    Tabelas explicativas, das quais, alm das estimativas de receita e despesa

    CAPTULO II

    Da Elaborao da Proposta Oramentria

    Art. 32. Se no receber a proposta oramentria no prazo fixado nas Constituies ou nas LeisOrgnicas dos Municpios, o Poder Legislativo considerar como proposta a Lei deO ramento vigente.

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas no pagas at odia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das no processadas.

    Pargrafo nico. Os empenhos que sorvem a conta de crditos com vigncia plurienal,que no tenham sido liquidados, s sero computados como Restos a Pagar no ltimo ano de

    vigncia do crdito.

    Art. 37. As despesas de exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivoconsignava crdito prprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenhamprocessado na poca prpria, bem como os Restos a Pagar com prescrio interrompida e oscompromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente podero ser pagos conta de dotao especfica consignada no oramento, discriminada por elementos,obedecida, sempre que possvel, a ordem cronolgica.

    Art. 38. Reverte dotao a importncia de despesa anulada no exerccio, quando aanulao ocorrer aps o encerramento dste considerar-se- receita do ano em que seefetivar.

    Do Exerccio Financeiro

    F os restos a pagar

    Dos crditos adicionais

    Da execuo do oramento

  • 8/3/2019 resumo contabilidade publica

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    CAPTULO II

    Do Contrle Interno

    Art. 76. O Poder Executivo exercer os trs tipos de contrle a que se refere o artigo 75,sem prejuzo das atribuies do Tribunal de Contas ou rgo equivalente.

    Art. 77. A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser prvia,concomitante e subseqente.

    Art. 78. Alm da prestao ou tomada de contas anual, quando instituda em lei, ou por fim de gesto, poder haver, a qualquer tempo, levantamento, prestao ou tomada de contasde todos os responsveis por bens ou valores pblicos.

    Art. 79. Ao rgo incumbido da elaborao da proposta oramentria ou a outro indicadona legislao, caber o contrle estabelecido no inciso III do artigo 75.

    Pargrafo nico. sse controle far-se-, quando fr o caso, em trmos de unidades demedida, prviamente estabelecidos para cada atividade.

    Art. 80. Compete aos servios de contabilidade ou rgos equivalentes verificar a exataobservncia dos limites das cotas trimestrais atribudas a cada unidade oramentria, dentrodo sistema que fr institudo para sse fim.

    CAPTULO III

    Do Contrle Externo

    Art. 81. O contrle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter por objetivoverificar a probidade da administrao, a guarda e legal emprgo dos dinheiros pblicos e ocumprimento da Lei de Oramento.

    Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestar contas ao Poder Legislativo, no prazo

    estabelecido nas Constituies ou nas Leis Orgnicas dos Municpios.

    1 As contas do Poder Executivo sero submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prvio do Tribunal de Contas ou rgo equivalente.

    2 Quando, no Municpio no houver Tribunal de Contas ou rgo equivalente, aCmara de Vereadores poder designar peritos contadores para verificarem as contas doprefeito e sbre elas emitirem parecer.

    TTULO IX

    Da Contabilidade

    CAPTULO I

    Disposies Gerais

    Art. 83. A contabilidade evidenciar perante a Fazenda Pblica a situao de todosquantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardembens a ela pertencentes ou confiados.

    Art. 92. A dvida flutuante compreende:

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    I - os restos a pagar, excludos os servios da dvida;

    II - os servios da dvida a pagar;

    III - os depsitos;

    IV - os dbitos de tesouraria.

    Pargrafo nico. O registro dos restos a pagar far-se- por exerccio e por credor distinguindo-se as despesas processadas das no processadas.

    Art. 93. Tdas as operaes de que resultem dbitos e crditos de natureza financeira,no compreendidas na execuo oramentria, sero tambm objeto de registro, individuaoe contrle contbil.

    Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a dozemeses, contrados para atender a desequilbrio oramentrio ou a financeiro de obras eservios pblicos

    Dos Balanos

    Art. 101. Os resultados gerais do exerccio sero demonstrados no Balano Oramentrio,no Balano Financeiro, no Balano Patrimonial, na Demonstrao das Variaes Patrimoniais,segundo os Anexos nmeros 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos nmeros 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

    Art. 103. O Balano Financeiro demonstrar a receita e a despesa oramentrias bemcomo os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-oramentria, conjugados com ossaldos em espcie provenientes do exerccio anterior , e os que se transferem para oexerccio seguinte.

    Pargrafo nico. Os Restos a Pagar do exerccio sero computados na receita extra -oramentria para compensar sua incluso na despesa oramentria.

    Art. 104. A Demonstrao das Variaes Patrimoniais evidenciar as alteraesverificadas no patrimnio, resultantes ou independentes da execuo oramentria, e indicaro resultado patrimonial do exerccio.

    Art. 105. O Balano Patrimonial demonstrar:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensao.

    1 O Ativo Financeiro compreender os crditos e valores realizveisindependentemente de autorizao oramentria e os valores numerrios.

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    2 O Ativo Permanente compreender os bens, crditos e valores, cuja mobilizao oualienao dependa de autorizao legislativa.

    3 O Passivo Financeiro compreender as dvidas fundadas e outros pagamentoindependa de autorizao oramentria.

    4 O Passivo Permanente compreender as dvidas fundadas e outras que dependamde autorizao legislativa para amortizao ou resgate.

    5 Nas contas de compensao sero registrados os bens, valores, obrigaes esituaes no compreendidas nos pargrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente,possam vir a afetar o patrimnio.

    Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes:

    I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita aconverso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano;

    II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou deconstruo;

    III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras.

    1 Os valores em espcie, assim como os dbitos e crditos, quando em moedaestrangeira, devero figurar ao lado das correspondentes importncias em moeda nacional.

    2 As variaes resultantes da converso dos dbitos, crditos e valores em espciesero levadas conta patrimonial.

    3 Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

    Das Autarquias e Outras Entidades

    Art. 107. As entidades autrquicas ou paraestatais, inclusive de previdncia social ouinvestidas de delegao para arrecadao de contribuies para fiscais da Unio, dos Estados,dos Municpios e do Distrito Federal tero seus oramentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposio legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo

    Art. 108. Os oramentos das entidades referidas no artigo anterior vincular-se-o ao oramentoda Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, pela incluso:

    I - como receita, salvo disposio legal em contrrio, de saldo positivo previsto entre ostotais das receitas e despesas;

    II - como subveno econmica, na receita do oramento da beneficiria, salvo disposiolegal em contrrio, do saldo negativo previsto entre os totais das receitas e despesas.

    1 Os investimentos ou inverses financeiras da Unio, dos Estados, dos Municpios edo Distrito Federal, realizados por intermdio das entidades aludidas no artigo anterior, seroclassificados como receita de capital destas e despesa de transferncia de capital daqueles.

    2 As previses para depreciao sero computadas para efeito de apurao do saldolquido das mencionadas entidades.

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