resenha do livro - oque é patrimônio histórico

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Oque é Patrimônio Histórico

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O autor inicia o livro com tema, PATRIMNIO CULTURAL e fala que patrimnio histrico recebe um nome genrico e que tambm aposta a palavra Artstico, o Patrimnio Cultural de uma nao ou de um povo. Foi o mestre ocasional Hugues de Varine Boham, ele sugere que o Patrimnio Cultural seja dividido em trs grandes categorias pertencentes natureza ao meio ambiente: Os recursos naturais: os rios, a gua desses rios, os peixes, as carne desses peixes, as suas cachoeiras e corredeiras. Ao conhecimento, s tcnicas, ao saber e ao saber fazer: vai desde uma caa na floresta, at s mais altas elocubraes matemticas apoiadas nos computadores de ultima gerao. Bens culturais: onde engloba objetos, artefatos e construes obtidas a partir do meio ambiente e do saber fazer.Agora por conta da classificao de Boham, ele refleti sobre tema DOS ARTEFATOS, sempre devemos verificar e prestar ateno nas relaes que existem entre o meio ambiente, o saber e o artefato; entre artefato e o homem; entre o homem e a natureza. Assim o objeto tem todo seu contexto para ser entendido de dependncias e entrelaamentos de necessidades e interesses satisfeitos dentro das possibilidades locais da sociedade e que ele pertence ou pertenceu. Podemos encarar os artefatos segundo a sua utilidade imediata ou segundo a sua durabilidade ou persistncia segundo o autor Lemos.Ento uma srie de exemplares j definidos como brasileiros vindo da firmao cultural da colnia, onde o ndio e o negro puderam deixar a sua marca como instrumentos de trabalho de tecelagem rstica, a rede de dormir, o pote de gua, o fogo no cho e outras grandes srie de artefatos deixados pela necessidade. Lemos cita que existe o artefato cidade onde ela se renova sobre si mesmo e assim o sistema articulado de bens culturais dentro da cidade permanentemente alterado. O autor deixa claro que o patrimnio cultural de uma sociedade ou de uma regio ou de uma nao bastante diversificado.Por que preservar? Lemos nesse capitulo cita o que diz, O metre Aurlio, que preservar livrar de algum mal, manter livre de corrupo, perigo ou dano, conservar, livrar, defender e resguardar. Que preservar salvaguarda da nossa identidade cultural e deveriam ter prioridade de ateno os elementos componentes dos recursos materiais e todos os outros ligados ao conhecimento e a tcnica. Preservar tambm no s guardar uma coisa, um objeto, uma construo, um miolo histrico de uma grande cidade velha. Segundo Lemos, preservar tambm gravar depoimentos, sons, msicas populares e eruditas, manter vivos mesmo que alterados, usos e costumes populares. E assim devemos garantir a compreenso de nossa memria social preservando oque for significativo dentro de nosso repertrio de elementos componentes do patrimnio cultural e sendo assim todos temos a obrigao de manter viva a memria e ter os espritos sensveis para poder preservar.O que preservar? A ideia surgiu na dcada dos anos 20, quando se popularizou o estilo neocolonial, foi comum preservao caracterizada pela transposio de elementos de composio arquitetnica de uma construo abandonada para outra nova.O projeto de Mrio de Andrade tornou-se lei somente em novembro de 1937 e desse ano a Memorvel campanha de Paulo Duarte pelas pginas do jornal O Estado de S. Paulo, denominada contra o vandalismo e o extermnio, quando aquele jornalista trouxe a pblico o estado lastimvel e criminoso em que jazia o pouco que sobrou de nosso Patrimnio Cultural Arquitetnico. No seu texto, definia Mrio de Andrade: Entende-se por patrimnio artstico nacional todas as obras de arte pura ou de arte aplicada, popular ou erudita, nacional ou estrangeira, pertencentes aos poderes pblicos, e a organismos sociais e a particulares nacionais, a particulares estrangeiros, residentes no Brasil. Naquela poca Mrio estava tentando resguardar a totalidade dos bens culturais de nosso patrimnio cultural.Ele explica: arte uma palavra geral, que neste seu sentido geral significa a habilidade com que o engenho humano se utiliza da cincia, das coisas e dos fatos. Mrio de Andrade em seu projeto agrupava as obras de arte em oito categorias:1. Arte arqueolgica;2. Arte amerndia;3. Arte popular;4. Arte histrica;5. Arte erudita nacional;6. Arte erudita estrangeira;7. Artes aplicadas nacionais, e8. Artes aplicadas estrangeiras.Mrio inclua tudo, queria catalogar todas as manifestaes culturais do homem brasileiro, no s seus artefatos, mas tambm registrar a sua msica, seus usos, costumes, assim como o seu saber, o seu saber fazer. J se pensava o porqu de preservar, tendo uma viso do sentimento ao patrimnio histrico e cultural, preservar heranas valiosas para o futuro.A primeira cidade a ser preservada foi Ouro Preto, mediante um decreto de 1933. Foi preservada, pois se desejou proteger seus monumentos maiores e acabou sendo preservada a cidade toda. Lemos diz que a cidade tem que ser encarada como artefato, como um bem cultural qualquer de um povo. Mas um artefato que pulsa, que vive, que permanentemente se transforma, se autodevora e expande em novos tecidos recriados para entender a outras demandas sucessivas de programas em permanente renovao. E assim o autor salvaguarda que imprescindvel ordenar e classificar todos os bens que compe um patrimnio cultural.Como preservar: Segundo Lemos, a maior parte do pouco que temos preservado deve-se ao isolada e interesseira de grupos de colecionadores como suas atividades de lazer. Estes so oque podemos chamar de guardies de seus patrimnios setoriais ou patrimnios de classe, e assim o colecionismo se transforma num modo de preservao eficaz. Lemos cita a primeira norma de conduta de como preservar, manter o bem cultural, especialmente o edifcio, em uso constante e sempre que possvel satisfazendo a programas originais. Para Lemos alm de preservar o edifcio ou bem cultural, deve continuar satisfazer os programas originais para que se possa preservar.O Autor narra de forma bem clara os fatos e aborda temas que nos faz refletir sendo bem objetivo com fatos histricos e citaes com referencias importante a respeito preservao patrimonial e cultural se baseando em nossa memria social.