repercussÕes das prÁticas clÍnicas na uti neonatal uti neonatal: sala de intenso desenvolvimento...
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REPERCUSSÕES DAS PRÁTICAS CLÍNICAS NA UTI NEONATAL
UTI NEONATAL: SALA DE INTENSODESENVOLVIMENTO CEREBRAL
Paulo R. MargottoEscola Superior de Ciências da
Saúde (ESCS)/SES/DF
www.paulomargotto.com.br
27/11/2008
Desde 1950: grandes avanços na medicina perinatal marcos: Surfactante pulmonar, CPAP, Corticoterapia pré-natal
Redução da mortalidade em 78%(RN < 1000g): 20,5/1000 – 4,5/1000 (2004)
Muito destes prematuros: com lesão permanente em seus
órgãos vitais: Olhos, Pulmões, Cérebro, Trato gastrintestinal
Prematuridade? Suporte de vida? Novos tratamentos? (não comprovados)
(nova epidemia de distúrbios iatrogênicos)
Causas?
Neoiatroepidemia
Ramachandrappa,Jain,2008)
Erro médico: importante parte da iatrogenia
-Erro de execução: ação planejada não se completou
-Erro de planejamento: uso de um plano errado
Eventos adversos: 3,7% pacientes hospitalizados – 13,6% - morte (50% preveníveis)
Sistema de Saúde Americano: 180.000/ano por erro médico preveníveis
Queda de 3 jumbos a cada 2 dias
: economia de 17 – 29 bilhões/dólares/ano
Margotto,PR (ESCS) Ramachandrappa,Jain,2008
Prevenção
Probabilidade de evento adverso: ↑ 6% para cada dia de Hospital 47% dos eventos adversos na UTI Neonatal -1,2 /100 altas de prematuros (0,6% <2000-2400g x 5,2% em 500-749g)
-Ocorre mais em Hospitais de ensino
-Medicação (10vezes a dose
-Produtos no sangue
-Agentes nutricionais
Lerner et al(2008): UTI Neonatal: 1 erro/4 dias de internação (84,2%: medicação!)
Suresh,2004; Kanter,2004 Snijders, 2007 Ramachandrappa,2008
Nutrição Parenteral(NP)
-Introduzida nos anos 70/nos anos 80:lipídios- Nos RN < 1500g: AA na 1ª prescrição-melhora tolerância a glicose, previne o ↑ K+ e o ↑ da insulina
- Colestase: -40 – 60% com NP prolongada
redução:introdução precoce da nutrição enteral(NE)
Leone 2007 , Boher 2007
-menos sepse-atinge mais rápido a NE plena-menos enterocolite necrosante
Previne hiperglicemia
Cateteres vasculares centrais
-Cianose de extremidade distal – risco de gangrena
(cateter umbilical arterial em L3 – L4)
-Trombose (venosa e arterial)
-59% (C. venoso umbilical e 30% cateter arterial umbilical)
-Infecção: S.epidermidis, gram-,fungo,
-Tamponamento cardíaco: 1 – 3% (30-50% mortalidade)
A ponta do cateter deve ficar 1- 2 cm antes do átrio (na VC)
- Derrame pleural: cateter em artéria pulmonar Pereira F, Noronha,N,2007
Tamponamento Cardíaco em Recém-nascidocom Cateter Percutâneo Venoso Central
Alta osmolaridade da solução de nutrição parenteral (1319mOsmol/l)
Pereira,F, 2007
Efusão pericárdica associada com cateter venoso umbilical colocado apropriadamente
A Sehgal,2007
A posição correta do cateter não garante uma cateterização memorável, isenta de possíveis complicações.
Margotto,PR (ESCS)
TAMPONAMENTO CARDÍACO:PICC• -1-3% (mortalidade:30-50%)• -migração para o coração• -Nadroo et al (2001):390 PICCs -perfuração do miocárdio: 29% -efusão do pericárdica: 43%• PREVENÇÃO: ponta do catéter 1-2 cm antes do átrio
(RN prematuro e a termo), porém na veia cava• Nowlen(2002): rápida piora cardiorrespiratória
irresponsiva
Pericardiocentese (Mortalidade caiu de 75% para 8%)
Derrame Pleural
Raio X :-derrame pleural à direita-ponta do cateter na artéria pulmonar direita
-Reavaliar a posição do cateter diversas vezes
-Evento cardio-respiratório inesperado
Mensagens
Pereira,FD
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE (RP) A maior iatroepidemia vista ma medicina moderna
Descrita a 1º vez em Boston por Clifford (1941) Prematuridade e a exposição ao O2: principais fatores
A retinopatia severa necessitando de crioterapia ocorreu 4 vezes
no alvo de Sat 88 - 98% , além de maior necessidade de VM
(31 x 13,9 dias) e maior incidência de peso < P3 na alta (45% x 17%)Tin, 2001
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
Chow L C(2003)
Alvo de Sat: 85 – 96% (≥ 32 sem);
85 – 93% (< 32 sem)
Desmame de O2 (Sat 93 – 95%)
Calibrar o oxímetro entre 80 – 95%
Enfermagem: assinar o protocolo / monitorada
Margotto,PR (ESCS)
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
Resultados:
-queda dramática da RP ou RP com cirurgia a laser:500-999g
-eliminação da severa RP:750-999g
Aschner, 2008
Alvos sugeridos: 85 – 92 – 93% RN com DBP, HPP: 92 – 96%
Chow, 2003
“Exposição à hiperóxia leva à morte celular no desenvolvimento cerebral”
Hyperoxic exposure leads to cell death in the developing brain
Uluc Yis a,*, Semra Hız Kurul a, Abdullah Kumral b, Serap Cilaker c,
Kazım Tug˘yan c, Sermin Genc d, Osman Yılmaz e
Brain & Development 2008 Oct ;30 (9): 556–562
Resultados • Efeitos da densidade neuronal em hiperoxia:
Estudo sugere que a morte neuronal induzida pela hiperoxia pode ter
parte na responsabilidade da deficiência cognitiva e
motora desenvolvida posteriormente em prematuros.
CA1-hipocampo
Margotto,PR (ESCS)
Efeitos da hiperoxia na densidade neuronal no córtex pré-frontal. Ampliações de secção coronal partir do córtex pré-frontal tecidos cerebrais de ratos do grupo controle (A) e grupo de hiperoxia (B), coradas com cresilo violeta. A densidade neuronal é significativamente menor no grupo de hiperoxia.
Margotto,PR (ESCS)
• Efeitos da hiperoxia sobre a morte celular (A) e Peso dos cérebros (B)
A B
Hiperoxemia/Hipocapnia (1ª 2 h) x Paralisia Cerebral (PC) em
RN com asfixia perinatal: Apgar < 5 – 5º min
Morte, severa PC, cegueira, surdez e atraso do desenvolvimento
-Hiperoxemia severa (> 200 mmHg): OR: 3,85 (1,67- 8,8- p =0,002)
-Se associada a hipocapnia severa (20mmHg): OR: 4,56 (1,4-14,9-
P=0,0012)
Klinger G, 2005Margotto,PR (ESCS)
Sala de Parto: 1º horas de ouro
Não buscar a cor rósea (Sat O2 > 90%)
- Kamlin CO (2006): ↑ progressivo da Sat O2 (começa com 60%)
- Rabi Yet al (2006): cesariana x parto normal
8 min: Sat O2 média de 85%
Sala de Parto: 1º horas de ouroOximetria de Pulso (OP)da Sala de Parto
Pulso direito (Mariani G et al, 2007)
Diferença significativa nos 1º 15 min
Colin Morley(2008): A OP fornece: - FC/ SatO2 Nomograma: 5”: SatO2 < 60 – 70% Oxigênio
(nova ferramenta na reanimação neonatal)
Impacto ambiental na UTI NeonatalO Nascimento prematuro
desvia para UTI o crescimento do cérebro fetal (período rápido e crítico do desenvolvimento cerebral)
rompe a progressão do desenvolvimento das estruturas cerebraisAfeta várias áreas críticas do cresc.cerebral:
Migração celular Sinaptogênese Mielinização Organização do cérebro
Cérebro sem habilidade de interaçãoCom o estress, ruido, luz
O desenv. Sensorial neonatal amadurece em uma seqüência especifica:audição visão
Na UTI: desenvolvimento ao mesmo tempo
VandenBerg KA, 2007
Impacto ambiental na UTI NeonatalCuidados do Desenvolvimento
Objetivo: minimizar o estresse para o cérebro Visão: rápido desenv. conexões neuronais visuais (28 – 34 sem)
a luz impacto direto na organização do SNC Cobrir pálpebras luminosidade permitir ritmo circadiano
Audição: prematuros são vulneráveis a altos ruídos Hiperatividade Alterações dos sinais vitais Hipertensão arterial hemorragia intraventricular
Monitorar níveis de ruídoConversas Telefone (80 decibéis) Bater na isolete (80decibéis)Alarme (80 decibéis)
VandenBerg KA, 2007
Hipotensão arterial
PAM (pressão arterial média) < 30 mmHg: 98%
tratados
(derivado de estudo confuso: Watkins, 1989)
PAM < I.G> : 87,5% usam
(Associação Britânica de Perinatologia, 1992)
Clínicos do Canadá: combinam com sinais clínicos
perfusão
diurese Dempsey, Barrington, 2006Barrington, 2008
Hipotensão arterialTratamento: Inotrópicos Dopamina: ↑ PA por vasocontricção (Estimula receptores α 1 – α2) -pode ↓ D. Cardíaco
-profundo efeito endócrino
Importante neurotransmissor - pára a prod de prolactina modulador do sistema límbico - desaparece pulso GH
- inibe TSH e ↓ T3
- ventilação/”drive” respiratório
Alerta: uso de dopamina por longos dias
em cérebro em desenvolvimento numa fase críticaBarrington, 2008
(deficiente neurodesenvolvimento)
Alerta: uso de dopamina por longos dias em cérebro em desenvolvimento numa fase crítica
Receptores da dopamina: importantes no Desenvolvimento do cérebro!
Corioamnionite e Lesão Cerebral: 1º Golpe
Prováveis Mecanismos (Wu Y, 2003)
Lesão direta no cérebro neonatal (citocinas)
Inflamação da placenta interrupção da troca
gasosa e fluxo lesão hipóxica isquêmica
cerebral
Febre Materna (prejudicial ao desenvolvimento
do cérebro)
Corioamnionite e Lesão Cerebral: 1º Golpe
Rocha G,2007: Efeitos da citocinas pró-inflamatórias
Hipotensão
Obstrução vasos sangüíneos
Efeito adversos nos oligodendrócitos, mielina
PREMATURIDADE? BAIXO PESO?
Rocha G,2007:LPV:
OR:1,94 (1,03 – 4,61)
Wu Y,2003: Paralisia Cerebral
RN a termo/ próximo termo: OR: 4,1 (1,6 – 0,1)
controle
LPV: leucomalácia periventricular
• Corioamnionite: 1º Golpe
Nova Displasia x Citocinas pró-inflamatóriasA corioamnionite: o risco de DBP (se o RN não for
ventilado)A exposição a endotoxina amadurecimento
pulmonar
Por efeito direto no trato respiratório (corticóide : efeito aditivo)
V. Mecânica > 7 dias: amplifica a resposta pró-inflamatória Displasia broncopulmonar
(OR: 13,4)
Libera mediadores inflamatórios Circulação Sistêmica
Lesão Cerebral Jobe (2000); Jobe (2001), Jobe (2002) Van Marter (2002), Jobe A (2004)
o inicio da VM é a chance que temos de lesar o pulmão do RNPT, principalmente se
inflamação pré-natal
2º Golpe
corioamnionite : Como evitar o 2º golpe
Corticosteróide pré-natal:
-potente inibidor da síntese de citocinas pró-inflamatórias
-aumenta o desenvolvimento dos oligodendrócitos
Ventilação mecânica:
excelente oportunidade de lesar o pulmão (OR:13,4 > 7 dias)
-recrutar granulócitos aos pulmões
-aumenta a expressão das citocinas pró-inflamatórias no pulmão
parada da septação alveolar e inibição do desenv.vascular
Usar com objetivos : Extubar mais precoceO’ Shea M, 2002 Kadhin H, 2001 Van Marter, 2002 Jobe H, 2002 Tremblay H, 1999 Margotto P, 2004Margotto,PR (ESCS)
Hipercapnia permissiva : ventilação mecânica
estratégia de PaCO2 50-55mmHg-pH >7,20
Objetivo: ventilação menos agressiva:
-desvio da Curva de dissociação da Hb para a direita
(melhor extração de O2 aos tecidos)
-melhor débito cardíaco
(devido a menor pressão média de vias aéreas)
-menor pressão de pico/menor volume corrente
EVITA A HIPOCAPNIA
Carlos WA,2007
Margotto,PR (ESCS)
Hipercapnia permissiva: Hemorragia Intraventricular
Hagen EV et al (2008): 371 RN < 32 sem
129 RN (45 – 55 mmHg) x 242 RN (35 – 44 mmHg)
Carlos MA, 2007
Hemorragia intraventricular OR IC 95%
Qualquer hemorragia 1,0 0,59 – 1,80
Severa Hemorragia 1,2 0,52 – 2,80
Severa Hemorragia ou morte 1,10 0,53 – 2,40
Com Apgar 1 min de 1 3,60 1,10 – 11,20
Com Apgar 1 min de 2 2,50 1,0 – 6,30
Margotto,PR (ESCS)
Corticosteróide Pós-Natal
Do pequeno ganho a curto prazo dor a longo prazo
Melhora clínica significativa riscos clínicos significativos
Murphy (2001): ↓35% volume substância cinzenta
Barrington (2001): Metanálise com 1052 RN
Paralisia Cerebral (RR :2,86; 1,95 - 4,19) NNT:7 Distúrbio Neurológico (RR: 1,66; 1,26 - 2,10) NNT: 11
Buiner M, 2008:Agrava a hipotiroxinemia da prematuridade 6 – 9 h: ↓ TSH e T3
(a hipotiroxinemia da prematuridade está associada a deficiente desenvolvimento)
- Uso de Esteróide pós-Natal
- Os estudos diferem , principalmente na dosagem e no tempo de uso
- Estudos iniciais: Altas doses, longo tempo (42 dias)
- Quais RN devem receber esteróide?
- RN com 14 – 21 dias de vida, dependentes do respirador, lesão pulmonar progressiva
-Objetivo extubar: dentro de 3 dias
-Se não ocorrer extubação, suspender
Nova Displasia Broncopulmonar
Margotto PRMargotto,PR (ESCS)
- Corticosteróide pós-natal:- Dose preconizada por Alan Jobe
- Dexametasona: 0,1 mg/Kg/dia por 3 dias- Evolução: a extubação foi possível – O RN respondeu!
- 0,1 mg/Kg/dia: 3 dias- 0,05 mg/Kg/dia: 3 dias
Tem estudos de follow-up com estas doses?- Experimentos animais:
- apoptose neuronal - redução da divisão celular- redução da diferenciação das cel. neuronais- redução da mielinização
Corticosteróides pós-natais para a displasia broncopulmonar: para onde devemos ia partir de agoraautor(es): Paulo R. Margotto
USAR PARA EXTUBAR!!!
- Corticosteróide pós-natal- Dados de 2007 com uso destas pequenas doses
(regime conservador)- Parikh Na et al (2007): Resultados:
- ↓ volume tecidual cerebral: 10,2%- ↓ volume tecidual cortical: 8,7%- ↓ substância cinzenta subcortical: (19,9%)- ↓ cerebelo: 20,6%
(Alterações significativas mesmo com o controle da IGpc, peso ao nascer e DBP)
Pode explicar anormalidades neuromotoras e cognitivas
Corticosteróide pós-natal: qual é o melhor?
-2004 (Watterberg): 360 pacientes: hidrocortisona precoce com indometacina
estudo terminou devido a perfuração gástrica
-2007 (Rademaker): 226 RN com hidrocortisona x 164 RN controles
-5mg/kg/dia: 4x (7 dias); 3x (5dias); 2x (5dias);1x (5dias)
Seguimento:
-Ressonância magnética: lesões cerebrais semelhantes
-Paralisia cerebral/Disfunção Motora: semelhante aos grupos
A HIDROCORTISONA É UM ESTERÓIDE SEGURO
Corticosteróide pós-natal: qual é o melhor?
(2008): DEXAMETASONA X HIDROCORTISONA
-Karemaker (Holanda): 156 RN (52 casos com dexa/52 casos com hidrocortisona, 52 casos controles): UTIs diferentes
DOSES: Hidrocortisona: 5mg/Kg/dia com diminuição de 1mg/kg/dia (22 d) Dexametasona: 0,5mg/kg/dia com diminuição de 0,1mg/kg;dia (21d)
Efeitos clínicos semelhantes -IDADE ESCOLAR:
-Supressão do eixo hipófise-adrenal com a dexametasona
-Problemas comportamentais (atenção e social) em meninas com dexametasona -Alterações na resposta imunomoduladora com maior risco de doenças autoimunes na vida adulta com
a dexametasona -Ratos tratados com dexametasona:severo curso da encefalomielite experimental autoimune, modelo
animal para esclerose múltiplo no adulto -
Corticosteróide pós-natal: qual é o melhor?
Por que a hidrocortisona pode não estar relacionada ao déficit neurológico a longo prazo?
-dexa: potente ação antinflamatória (25 a 30 x a da hidrocortisona efeitos neurológicos adversos
-dexa:se liga a receptores de glicocor./hidrocortisona se liga a receptores mineralocor.
-menor vida média da hidrocortisona (8-12hs x36-72hs)-dexa:preservativo bissulfito (tóxico aos neurônios)-não afeta o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (dificuldades
do aprendizado)
Uso de esteróides : situações excepcionais,
baixas doses, menor tempo,esteróide menos tóxicoHidrocortisona:1mg/kg/dose 3x/dia- 5-7 dias
Rademaker, 2008Margotto,PR
Analgesia e Sedação
Morfina
-898 RN entre 23 – 32 sem , ventilados
( 449 – placebo/449 – morfina)
Tendência a maior incidência de LPV
Maior intolerância alimentar
Maior duração da ventilação mecânica (mais pneumotórax))
Maior incidência de hipotensão arterialAnanda KJ, 2004 , 200
Hall R, 2005Bandharr, 2005Margotto,PR (ESCS)
MidazolamNão recomendado para RN pré-termo 3 ensaios clínicos randomizados (Arya, Jacqz-Airgraw, Anand)Inconclusivo quanto a segurança e efetividade na sedação do RN
Efeitos adversos Deficiente nível de consciência Movimentos discinéticos Mioclonia Atividade epileptiforme ↓ do FSC (devido a queda da PA) pior se associado ao fentanil Dirige os neurônios paras o suicídio!
Margotto, PR,2006, Olney,2004, Farber,2003
Suicídio Neuronal
Refluxo Gastroesofágico
-imaturidade do esfíncter esofagiano inferior
-Apnéia x Refluxo: estimulação de quimioreceptores
(3-3,5% do refluxo chega a orofaringe)
Djeddi (2008):
31 RN e lactentes
do intervalo QT
-a hipercalemia (fator significante)
-RN >32 semanas
DOMPERIDONA:
Margotto,PR (ESCS)
-Na Reanimação: pH intramiocárdico, reduzindo a probabilidade de êxito reanimação.
perfusão coronariana
nenhuma alteração nas taxas de mortalidade
paciente hipoventilado acúmulo CO2 acidose intracelular
AHA: ventilação com oxigênio, massagem cardíaca e o retorno da circulação espontânea, são os pilares do equilíbrio ácido-base
durante o reanimação cardíaca.
Bicarbonato de sódio: terapia basicamente inútil
Aschner J, Poland R (Outubro, 2008)
-Apesar de > 50 anos de experiência com o NaHCO3 não há suporte de benefícios em RN com acidose metabólica
-Possíveis efeitos adversos:
flutuação nos níveis sanguíneos cerebrais, hemorragia intracraniana, diminuição de oferta de oxigênio aos tecidos, acidose intracelular incontrolável, agravos á injúria miocárdica e deterioração da função cardíaca
Portanto clínicos devem resistir ao impulso e deixar o uso rotineiro de bicarbonato em RN com acidose
metabólica
Bicarbonato de sódio: terapia basicamente inútil
Hipócrates, ao redor do ano 430 aC, propôs aos médicos, no parágrafo 12 do primeiro livro da sua obra Epidemia:
"Pratique duas coisas ao lidar com as doenças; auxilie ou não prejudique o paciente".
Uso profilático de fenobarbital após resolução da convulsão neonatal: Guillet R (2008):avaliação
• Farwell et al (1990):Convulsão febril (8-36 meses idade): estudo randomizado de fenobarbital profilático
-sem diferenças no follow-up na recorrência de conv. febris ou não febris
-crianças tratadas: pior desenvolvimento neurocomportamental
• Exposição do cérebro em desenvolvimento ao fenobarbital consequências deletérias (Sulzbacher, 1999;van der Pol,1991)
• Estudos observacionais: sem diferenças na recorrrência de convulsões (epilepsia) com suspensão precoce x tardia do fenobarbital (Gal, 1985;Clancy, 1991)
• 1/4 das crianças com conv. neonatal >=1conv. adicional na infância a despeito da profilaxia (Guillet, 2007)
-O Cuidado Intensivo é uma experiência dolorosa com repercussões no amanhã para o RN prematuro
-Devemos estar atentos ao intenso desenvolvimento cerebral que está ocorrendonestes prematuros
Devemos ser facilitadores nesta difícil travessia:-ser menos invasivos
-propiciar ambiente sem ruído, sem luz excessiva-menos agressivos nas drogas
A DIFERENÇA ESTÁ NO AMANHÃ: SÃO INDIVÍDUOS COM POTENCIALDE 70-80 ANOS DE VIDA!
www.paulomargotto.com.br Margotto,PR (ESCS)
REPERCUSSÕES DAS PRÁTICAS CLÍNICAS NA UTI NEONATAL
UTI NEONATAL: SALA DE INTENSODESENVOLVIMENTO CEREBRAL!
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27/11/2008Pense agoraem tudo isso...