uti neonatal parte 1

UTI Neonatal

Enfº Eduardo Gomes da Silva – COREN 001790

Enfª Juliana Lopes Figueiredo – COREN 99792

Conceitos

Neonatologia : é a área da saúde que presta assistência ao recém-nascido até 28 diasAdaptação do Neonato: o período de transição, engloba as primeiras 24 horas,onde a adaptação do neonato da vida intra-uterina para vida extra uterina, é mais crítico

Conceitos

Nascido vivo: ao nascimento ocorre a expansão pulmonar e batimento cardíacoÓbito fetal: não apresenta sinais de vidaNatimorto: óbito fetal após 28ª semana de gestação

Classificação do Rn quanto ao Peso

Rn pequeno para idade gestacional (PIG): < que 2.700 Kg; abaixo do percentil ou 2 desvios padrão abaixo da média; resultado de crescimento intra-uterino retardadoRn nascido vivo com peso de 2.500 Kg ou menos: baixo pesoRn com peso < que 1000 Kg: muito baixo peso

Classificação do Rn quanto ao Peso

Rn com peso Apropriado para Idade Gestacional (AIG): pesa entre 2.700 Kg e 4000 KgRn Grande para Idade Gestacional (GIG): pesa mais de 4000 Kg; 2 desvios padrão acima da média

Classificação do Rn quanto a Idade Gestacional

Rn pré-termo: viável após o nascimento até completar 37 semanasPré-termo limítrofe: entre 35 e 36 semanas, onde geralmente não apresenta intercorrências e não necessita de cuidados especiaisPré-termo moderado: entre 30 e 34 semanasPré-termo extremo: abaixo de 30 semanas. Apresenta imaturidade dos seus órgãos e necessita de cuidados altamente especializados


Rn a Termo: nasce entre 37 semanas completas até 42 semanas. Essa idade gestacional possui características anatômicas e fisiológicas que permitem sua adaptação perfeita ao meio externo


Rn pós-termo: nascido após 42 semanas de gestação podendo ter perda de peso e insuficiência placentária

Características Fisiológicas do RN

Sistema CardiovascularA conversão da circulação fetal para neonatal ocorre quando há clampeamento do cordão umbilical e o neonato tem sua primeira respiraçãoO volume sanguíneo do Rn a termo varia de 80 a 90ml/Kg de peso corporal


Sistema CardiovascularO clampeamento tardio do cordão umbilical pode evoluir para complicações como crepitações e cianose


Sistema CardiovascularO débito cardíaco, a pressão arterial e o volume sanguíneo de uma criança diferem do adultoUma perda sanguínea de 30 ml na criança é muito mais


Sistema RespiratórioDurante a gestação, as características respiratórias bioquímicas se desenvolvem progressivamente, preparando o feto para as alterações respiratórias abruptas trazidas pelo nascimentoEntre as 24 e 30 semanas de gestação os pneumócitos do tipo 2 começam a secretar surrfactante


Sistema RespiratórioO surfactante é um fosfolipídeo que diminui a tensão superficial e evita o colapso alveolar ao final da expiraçãoEssa redução facilita trocas gasosas e dimini o trabalho respiratório


Sistema RespiratórioOs músculos intercostais que auxiliam a respiração ainda não se desenvolveram completamente na criançaRespiração do Rn é frequentemente irregularLuz traqueal é menor nos Rns, sendo mais facilmente obstruídas por secreções mucosas que nos adultosA irritação da traquéia com sondas maiores pode provocar laringoespasmo e PCR


Sistema HematopoiéticoTal como outros sistemas, o sistema hematopoiético não está totalmente desenvolvido após o nascimentoApós nascimento, as características hematológicas precisam ser substituídas por alguns elementos mais maduros após o nascimento para garantir a oxigenação tissular


Sistema HematopoiéticoA eritropoiese – produção de eritrócitos – ou hemácias é estimulada pelo hormônio renal eritropoietinaNo feto, a baixa saturação de oxigênio causa aumento da liberação da eritropoietina; mecanismo de compensação para garantir a oxigenação dos tecidos, produzindo assim, mais hemácias


Sistema HematopoiéticoAs hemácias fetais tem vida útil de cerca de 90dias, comparadas com 120 dias em hemácias normais nos adultos, podendo levar à uma discreta anemia fisiológica


Sistema HematopoiéticoAs células de defesa do neonato, os leucócitos, que protegem o neonato contra as infecções, existem cinco tipos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos Linfócitos são defesas humorais, através das imunoglobulinasMonócitos, neutrófilos são células fagocitárias


Sistema HepáticoNo neonato é imaturoA bilirrubina é um pigmento biliar amarelo e subproduto da heme, após degradação das hemáciasÀ medida que envelhecem são eliminadas da circulação pelo sistema fagocitárioPorções de ferro e proteínas são removidas e recicladas para uso posterior


Sistema HepáticoApós deixar o sistema fagocitário, a bilirrubina se liga à albumina plasmática, tornando-se insolúvel em água, denominada bilirrubina indiretaA bilirrubina indireta precisa ser conjugada (convertida em bilirrubina direta), juntamente ao ácido glicurônico e atuação da enzima glicorunil transferase, tornando-se hidrossolúvel


Sistema HepáticoO resultado desse processo resulta em urobilinogênio e o estercobilinogênio, compostos hidrossolúveis, podem ser eliminados pela urina e pelas fezesA bilirrubina não conjugada leva o Rn a desenvolver uma coloração amarelada conhecida como icterícia

Tipos de Icterícia

Icterícia FisiológicaIcterícia PatológicaEncefalopatia Bilirrubínica

Icterícia Fisiológica

Manifesta-se 48 a 72 horas após nascimentoValores séricos podem atingir o pico de 4 a 12 mg/dlCausas: circulação hepática diminuída, carga de bilirrubina aumentada, conjugação da bilirrubina diminuída, excreção da bilirrubina diminuída, captação hepática da bilirrubina diminuída

Icterícia Patológica

Manifesta-se nas primeiras 24 horas após nascimento e o nível de bilirrubina sérica se eleva acima de 13 mg/dl As causas estão relacionadas com incompatibilidade sanguínea ABO ou Rh, anormalidades hepáticas, biliares, metabólicas ou infecção

Encefalopatia Bilirrubínica

Denominada de Kernicterus ou icterícia nuclearOs níveis séricos de bilirrubina não conjugada eleva-se aproximadamente 20 mg/dl, levando à encefalopatia por excesso de bilirrubina no sangueEssa condição potencialmente fatal, caracteriza-se por depósitos de bilirrubina nos gânglios basais do cérebroPode ser necessário exanguineotransfusões


Coagulação SanguíneaNos primeiros dias , o sistema gastrointestinal não tem atividade bacteriana para sintetizar vitamina K suficiente A vitamina K catalisa a síntese de protrombina pelo fígado, ativando os fatores de coagulação, o que coloca o Rn a risco de hemorragiasDevido esses fatores, o RN recebe administração profilática de Vitamina K injetável logo após o nascimento


Metabolismo Principal fonte de energia durante as primeiras 4 e 6 horas após nascimento é a glicose90% é usado dentro das primeiras 3 horasCaso não receba glicose exógena suficiente para manter o nível sérico de 60 mg/dl , o Rn poder entrar em um processo de hipoglicemia


MetabolismoFerro: na gestação a termo o fígado do Rn contém ferro o suficiente para produzir hemácias até a idade de 5 meses (desde que a mãe tenha recebido suplemento durante a gestação)Removido e destruída as hemácias, o ferro é armazenado no fígado e depois reciclado em novas hemácias


Sistema RenalO sistema renal do Rn é imaturo, o que coloca em risco para desidratação, acidose e desequilíbrio eletrolítico, em processos diarréicos e vômitosO equilíbrio hídrico após o nascimento sofre alterações no Rn a termo, onde a água corresponde à cerca de 78% da sua composição corporalOs prematuros corresponde a cerca de 80% do seu peso corporal e na idade adulta 58%


Sistema RenalO neonato urina dentro de 24 horas após o nascimentoA primeira urina poderá ter coloração vermelho-escura e nebulosa devido presença de uratos e muco, lanugem, não tendo significado clínicoO débito normal é em média de 15 a 20 ml/dia, seguindo-se 1 a 2 ml/Kg/hora e quando a ingesta hídrica do neonato aumenta, o débito urinário aumenta e a urina se torna mais clara


Sistema DigestórioAo nascer, o Rn precisa assumir as funções digestivas previamente realizadas pela placenta, incluindo o metabolismo de quantidades suficientes de água, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais para crescimento e desenvolvimento adequado


Sistema DigestórioCapacidade gástrica é de 40 a 60 ml no primeiro dia após o nascimento, o que repercute em alimentações mais frequentes e tempo de esvaziamento gástrico em geral de 2 a 4 horasA regurgitação geralmente ocorre em pequenas quantidades (1 a 2 ml) de matéria ingerida devido o esfíncter cárdia imaturoAs regurgitações persistentes e forçadas ou de grandes volumes é anormal, necessitando investigação


Sistema DigestórioA síntese de vitamina K por meio da atividade bacteriana é outra função gastrintestinal importante, no qual estabelece dentro da primeira semana após o nascimento, permitindo síntese adequada de vitamina K


Sistema DigestórioO início da alimentação deve começar o mais precocemente possível, fisicamente estável e exiba coordenação adequada de reflexos de sucção e deglutiçãoA demora em iniciar a alimentação pode esgotar as reservas limitadas de glicogênio no neonato, resultando em hipoglicemia, que coloca em risco o cérebro que é altamente dependente de glicose


Sistema DigestórioO mecônio, substância fecal espessa, verde-escura e inodora, consiste em líquido amniótico, bile, células epiteliais e cabelo, geralmente é eliminado dentro das primeiras 24 horas após o nascimentoApós presença de alimento no intestino, a cor, odor e a consistência das fezes se alteram, para marrom-esverdeado e o teor de água é maior que o mecônio


Sistema DigestórioNeonatos alimentados somente com leite materno, as fezes geralmente são liquefeitas, de odor adocicado e cor amarelo-vivo; contrariando os neonatos alimentados com fórmulas lácteas onde as fezes são pastosas, amareladas e odor forte


Sistema ImunológicoÉ deficiente ao nascimento, onde a exposição aos microorganismos como bactérias e vírus, não estão presentes comumente no úteroA exposição ativa os componentes da resposta imune, geralmente no primeiro ano de vida, onde a vulnerabilidade a infecções é maiorAlgumas vezes as barreiras naturais de proteção(pele e membranas mucosas)não impedem invasão dos antigênica


Sistema ImunológicoA resposta sobre a invasão é iniciada pela imunidade humoral, chamada de imunoglobulinas Imunoglobulinas são proteínas sintetizadas pelos Linfócitos B, no qual reagem com o antígeno ativando o sistema complemento e uma série de reações químicas que remove o antígeno do corpo


Sistema ImunológicoImunoglobulina G (IgG) é a imunoglobulina mais abundante e é sintetizada em resposta à bactérias, vírus e fungosA IgG materna, transferida para o feto por meio da placenta, confere a imunidade adquirida (imunidade de curta duração na qual não há produção de anticorpos)


Sistema ImunológicoA igG fetal aparece em torno da 12ª semana de gestação e os níveis crescem significativamente no último trimestreEla é ativa contra cocos Gram-positivos (pneumococos e estreptococos)


Sistema ImunológicoO Rn tem proteção contra a maioria das doenças infantis desde que a mãe tenha anticorpos contra essas doençasO IgG não age contra bacilos Gram-negativos (Escherichia coli e Enterobacter)Em torno de três meses, a IgG da mãe se esgota


Sistema ImunológicoA imunoglobulina M (IgM) é a primeira imunoglobulina produzida pela estimulação antigênicaA IgM é o principal anticorpo na incompatibilidade do tipo sanguíneo e em infecções por bactérias Gram-negativasA IgM materna não atravessa a placenta e em torno da 20 semana de gestação em resposta à exposição ao antígeno


Sistema ImunológicoA IgM promove imunidade permanente resultante da estimulação antigênica por meio da inoculação ou da ímunidade naturalNíveis elevados de IgM podem indicar infecção perinatal


Sistema ImunológicoA Imunoglobulina A (IgA) é o principal anticorpo do revestimento mucoso dos intestinos e brônquiosAparece nas secreções corpóreas, não atravessa a placenta e está comumente ausente no RnCombinada com uma proteína mucosa a IgA é secretada sobre as superfícies mucosas como um anticorpoEstá presente no leite materno conferindo imunidade passiva ao lactente


Sistema ImunológicoA imunidade celular indireta é mais aparente nas inflamações e são realizadas pelos Linfócitos TEssas reconhecem o antígeno, mobilizam os macrófagos tissulares e na presença de fator de inibição migratória, desencadeia reações químicas, convertendo os macrófagos em fagócitos que irão destruir os antígenos


Sistema ImunológicoA imunidade celular indireta também é adquirida passivamente ao neonato, através do aleitamento materno


Sistema ImunológicoInfecções congênitas: adquiridas no útero e resultam da exposição a vírus como citomegalovírus, rubéola, hepatite B, herpes simples, herpes-zoster, varicela e Epstein-BarrAgentes virais como toxoplasmose, sífilis, tuberculose, tripanossomíase e malária: são denominados TORCH (toxoplasmose, outros [tripanossomíase,malária], rubéola, citomegalovírus, herpes)


Sistema ImunológicoPodem causar ampla faixa de sequelas, desde aborto espontâneo e morte fetal até infecção explícita ou assintomática ao nascerO feto pode ser infectado por organismos que chegam à bolsa amniótica por meio da cérvice materna ou pela placenta

Um neonato infectado pode estar gravemente enfermo ao nascer com septicemia,pneumonia ou ambos


Sistema NeurológicoNão totalmente desenvolvido, podendo realizar funções complexas necessárias para regular a adaptação: estimular respirações iniciais, manter equilíbrio ácido-básico e regular temperatura corporalÉ controlada principalmente pelo tronco cerebral e pela medula espinalSistema autônomo e o tronco cerebral coordenam as funções respiratórias e cardíacas


Sistema NeurológicoTodos os nervos cranianos estão presentes ao nascimento, porém não são totalmente recobertos com mielina, que é uma substância essencial para a transmissão dos impulsos nervososTem um córtex funcionante, porém o grau de utilização ainda é desconhecidoO cérebro necessita de um suprimento constante de glicose como fonte de energia e de um nível relativamente alto de oxigênio


Sistema NeurológicoOs níveis de glicose e oxigênio devem ser constantemente monitorados, com a finalidade de detectar comprometimento de trocas gasosas e hipoglicemias, podendo comprometer um metabolismo celular adequado


Sistema NeurológicoNo desenvolvimento do sistema neurológico, as vias sensoriais, cerebelar e extrapiramidal são as primeiras a se desenvolverem, por isso, o forte senso de audição, paladar e olfato do neonatoO cerebelo governa os movimentos involuntários e o equilíbrioO trato extrapiramidal controla os movimentos grosseiros e ajuste postural


Sistema NeurológicoOs reflexos neonatais classificados como alimentares, protetores, posturais e sociais, incluem os reflexos primitivos como sucção e reflexo de procuraEsses reflexos são cruciais para sobrevivência e servem como base para exames neurológicos do Rn


Sistema EndócrinoLogo após a interrupção da circulação placentária ao nascer, o suprimento de oxigênio, nutrientes, eletrólitos e outras substâncias que antes eram supridos pela mãe, implicam alterações metabólicas significativas e imediatasApós o nascimento, os níveis de cálcio sérico e de glicose mudam rapidamente


Sistema EndócrinoA glicose do recém-nascido a termo ao nascer é em geral de 60 a 70% do nível de glicose sérica materna, cujo nível diminui entre 35 e 40 mg/dl nas duas horas seguintesApós 6 horas do nascimento, se eleva novamente para cerca de60 mg/dl, a não ser que o Rn seja prematuro, ou sofra de estresse por frio, alimentação retardada, anomalias metabólicas ou sepse


Sistema EndócrinoOs níveis de cálcio sérico diminui ao nascer, mas geralmente se estabiliza 24 a 48 horas após o nascimento (um nível abaixo de 7 mg/dl caracteriza hipocalcemia e pode resultar em hipoxemia)


Sistema TermorreguladorA manutenção da temperatura corporal é essencial para uma adaptação extra-uterina bem sucedidaRegulada por interações complexas entre a temperatura ambiental e a perda e a produção de calorO neonato tem uma capacidade termorreguladora limitada, obtida por mecanismos de aquecimento e esfriamento corporal


Sistema TermorreguladorO mecanismo de termorregulação pode levar à morte do Rn quando não pode mais manter a temperatura corporal, devido alterações nos mecanismos de aquecimento ou esfriamento naturalÀ medida em que neonato faz a transição para a vida extra-uterina, a temperatura central diminui em quantidades que variam com a ambiental


Sistema TermorreguladorEsse ambiente, em condições normais de parto, a temperatura do recém-nascido poderá cair 3ºC, antes mesmo de sair da sala de parto


Sistema TermorreguladorA prevenção da hipotermia está em uma das mais importantes prioridades da assistência de enfermagem neonatalA hipotermia não tratada pode ter várias consequências, resultando em morte do Rn


Sistema TermorreguladorO processo da hipotermia leva à liberação de norepinefrina, resultando em vasoconstrição periféricaComo consequência, ocorre um aumento da resistência vascular pulmonar, resultando em hipóxiaCom a hipóxia, o metabolismo anaeróbio, leva ao aumento da acidose que resulta em pouco tempo a morte


Sistema TermorreguladorEm um processo agudo, a hipotermia pode levar à vasoconstrição pulmonar, acarretando em aumento da acidose e consequentemente à mortePortanto, um ambiente térmico neutro, requer menor quantidade de energia para manter uma temperatura central estável, para o Rn à termo


Sistema TermorreguladorPara manter a temperatura dentro desse ambiente térmico neutro (32 a 34ºC), o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono é menor, onde o Rn faz ajustes vasomotores como a vasoconstrição para manter calor e vasodilatação para liberar calorTemperaturas ambientais acima ou abaixo do ambiente neutro, aumentam o metabolismo e a taxa de oxigênio


Sistema TermorreguladorEssa desvantagem fisiológica correspondem à algumas características do RN para a hipotermia: superfície corporal maior que a massa; deposição limitada de gordura subcutânea para prover isolamento; instabilidade vasomotora e capacidade metabólica limitada


Sistema TermorreguladorOs mecanismos de perda do calor pode ocorrer por 4 mecanismosEvaporaçãoConduçãoRadiaçãoConvecção


Sistema TermorreguladorEvaporação: perda de calor por evaporação quando os fluidos se tornam vapor ao ar secoQuanto mas seco o ambiente, maior a perda de calor por evaporaçãoA perda acentuada de calor por evaporação que ocorre no parto pode ser minimizada secando-se imediatamente o RN e removendo-se os campos molhados


Sistema TermorreguladorCondução: ocorre quando a pele entra em contato direto com um objeto mais frio, por exemplo, uma mesa ou balança friasPortanto, qualquer superfície metálica ao qual o Rn será colocado deverá ser forrada


Sistema TermorreguladorRadiação: perda de calor sem contato direto com o Rn pode causar perda de calor por radiaçãoAs fontes comuns de perda incluem as paredes e janelas da incubadora, mesmo em temperaturas quentesPode ser minimizada através do uso de uma cobertura de calor termoplástica


Sistema TermorreguladorConvecção: perda de calor da superfície corporal para o ar circunjacente mais frioÉ maior em ambientes refriados, como a sala de parto resfriada para conforto da equipe de saúde


Sistema Termorregulador -DefesasControle vasomotor

Isolamento térmicoAtividade muscularTermogênese não espasmogênica


Sistema TegumentarO Rn saudável é úmido ao toquePodem presenciar lanugem (cabelo fino e felpudo sobre as costas e os ombros), servindo como primeira linha de defesa contra infecçõesA camada mais externa contém o vérnix caseoso que consiste em uma substância gordurosa branca produzida pelas glândulas sebáceas e que protege a pele do Rn do fluído amniótico


Sistema TegumentarA pele do Rn parece eritematosa (avermelhada) por várias horas após o nascimento, assumindo sua coloração normal, horas apósA acrocianose (coloração azulada das mãos e dos pés)

uti neonatal parte 1

Self Improvement