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TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATAL NEONATAL Dra Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira – UTI NEONATAL/HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br 23/7/2008

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TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Dra Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira – UTI NEONATAL/HRAS/SES/DF

www.paulomargotto.com.br 23/7/2008

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Um pouco de história...Um pouco de história...

Early Neonatal Transport Technology Dr Julius H. Hess – Chicago 1923

Early Neonatal Transport Technology. Dr Julius H. Hess – Chicago 1923

Early Neonatal Transport Technology. Dr Julius H. Hess – Chicago 1923

Harlem Hospital,New York 1940, published in Morris Gleich's 1942 book "The Premature Infant."

Usher, 1970, Canadá:Usher, 1970, Canadá:

A transferência de RN criticamente A transferência de RN criticamente doentes para centros de maior doentes para centros de maior

complexidade de atenção significou complexidade de atenção significou aumento de 100% na sobrevida.aumento de 100% na sobrevida.

O período neonatal envolve doenças O período neonatal envolve doenças de curso rapidamente progressivode curso rapidamente progressivo

A organização do sistema A organização do sistema assistencial com Centros de assistencial com Centros de Tratamento Especializado: Tratamento Especializado: Necessária e BenéficaNecessária e Benéfica

Realizá-lo da forma mais planejada e Realizá-lo da forma mais planejada e segura possível.segura possível.

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL O transporte envolve riscos ao O transporte envolve riscos ao

paciente, sempre analisar se os paciente, sempre analisar se os benefícios potenciais superam benefícios potenciais superam estes riscosestes riscos

Dar preferência ao transporte Dar preferência ao transporte INTRA-ÚTEROINTRA-ÚTERO

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

INDICAÇÕES Insuficiência respiratória grave (SAM, Insuficiência respiratória grave (SAM,

DMH, PN, HPP, PTX)DMH, PN, HPP, PTX) Asfixia perinatal graveAsfixia perinatal grave Prematuridade : IG < 32 e/ou peso < Prematuridade : IG < 32 e/ou peso <

15001500 Cardiopatia congênita suspeitaCardiopatia congênita suspeita Isoimunização RhIsoimunização Rh Malformações congênitasMalformações congênitas Patologias cirúrgicasPatologias cirúrgicas Sepse neonatal graveSepse neonatal grave

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

ASPECTOS LEGAIS QUE ASPECTOS LEGAIS QUE ANTECEDEM O TRANSPORTE ANTECEDEM O TRANSPORTE

Resolução CFM nº 1.672, de 09 de julho de Resolução CFM nº 1.672, de 09 de julho de 20032003::

Realizar diagnóstico médico, com Realizar diagnóstico médico, com obrigatória avaliação e atendimento obrigatória avaliação e atendimento básico respiratório e hemodinâmicobásico respiratório e hemodinâmico

Contatar o médico receptor ou Contatar o médico receptor ou diretor técnico no hospital de destino, diretor técnico no hospital de destino, e ter a concordância do(s) mesmo(s)e ter a concordância do(s) mesmo(s)

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATAL NEONATAL

ASPECTOS LEGAIS QUE ANTECEDEM O ASPECTOS LEGAIS QUE ANTECEDEM O TRANSPORTE TRANSPORTE

Resolução CFM nº 1.672, de 09 de julho de 2003Resolução CFM nº 1.672, de 09 de julho de 2003:: obter o consentimento após obter o consentimento após

esclarecimento, por escrito, assinado pelo esclarecimento, por escrito, assinado pelo paciente ou seu responsável legal paciente ou seu responsável legal (dispensável se houver risco de morte – (dispensável se houver risco de morte – documentar no prontuário)documentar no prontuário)

Encaminhar relatório completo, legível e Encaminhar relatório completo, legível e assinado (com número do CRM)assinado (com número do CRM)

NÃO ESQUECER:NÃO ESQUECER:– CONVERSAR COM OS PAIS SEMPRE CONVERSAR COM OS PAIS SEMPRE

QUE POSSÍVELQUE POSSÍVEL– COLHER MATERIAL SE NECESSÁRIOCOLHER MATERIAL SE NECESSÁRIO– ANEXAR ANAMNESE MATERNA, ANEXAR ANAMNESE MATERNA,

CONDIÇÕES DE NASCIMENTO E CONDIÇÕES DE NASCIMENTO E EVOLUÇÃO DO RN, ALÉM DE EVOLUÇÃO DO RN, ALÉM DE CÓPIAS DOS EXAMES, PRESCRIÇÃO CÓPIAS DOS EXAMES, PRESCRIÇÃO E RXE RX

– DOCUMENTAÇÃO DO RNDOCUMENTAÇÃO DO RN

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

EQUIPEEQUIPE Sempre com dois elementos, usualmente Sempre com dois elementos, usualmente

um médico e uma enfermeira, um médico e uma enfermeira, familiarizados aos procedimentos de familiarizados aos procedimentos de atendimento emergencial ao RNatendimento emergencial ao RN

A falta de pessoal treinado pode aumentar A falta de pessoal treinado pode aumentar a mortalidade ao invés de diminuí-laa mortalidade ao invés de diminuí-la

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATALVeículo de TransporteVeículo de Transporte

Local para colocação de uma incubadora Local para colocação de uma incubadora de transporte, com sua fixação segurade transporte, com sua fixação segura

Fonte de luz e calor junto ao pacienteFonte de luz e calor junto ao paciente Fonte de oxigênio e ar comprimidoFonte de oxigênio e ar comprimido Sistema de vácuoSistema de vácuo Espaço mínimo para manipulação do RN Espaço mínimo para manipulação do RN Cintos de segurança para a equipeCintos de segurança para a equipe

Resolução CFM nº 1.672, de 09 de julho de 2003Resolução CFM nº 1.672, de 09 de julho de 2003

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL Modo de Transporte:Modo de Transporte:

Ambulância Ambulância HelicópteroHelicóptero AviãoAvião

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

AMBULÂNCIAAMBULÂNCIA

Tipo D - Ambulância de Suporte Tipo D - Ambulância de Suporte Avançado (ASA)Avançado (ASA)

(MS - PORTARIA Nº 824, DE 24 DE JUNHO DE 1999)(MS - PORTARIA Nº 824, DE 24 DE JUNHO DE 1999) Para distâncias de até 200 kmPara distâncias de até 200 km Menor CustoMenor Custo Permite parar, se necessário, Permite parar, se necessário,

para procedimentopara procedimento

AMBULÂNCIAAMBULÂNCIA

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

NÃO HÁ NECESSIDADE DE NÃO HÁ NECESSIDADE DE VELOCIDADES EXCESSIVAS SE O VELOCIDADES EXCESSIVAS SE O PACIENTE ESTIVER ESTABILIZADOPACIENTE ESTIVER ESTABILIZADO

VELOCIDADE DE 60 KM/H, VELOCIDADE DE 60 KM/H, RESPEITANDO OS SINAIS E REGRAS RESPEITANDO OS SINAIS E REGRAS DE TRÂNSITO DE TRÂNSITO

APÓS COLOCAR RN NA AMBULÂNCIA, APÓS COLOCAR RN NA AMBULÂNCIA, UTILIZAR A FONTE DE O2 E ELÉTRICA UTILIZAR A FONTE DE O2 E ELÉTRICA DA PRÓPRIA AMBULÂNCIADA PRÓPRIA AMBULÂNCIA

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Modo de Transporte: AÉREOModo de Transporte: AÉREO

Tipo E - Aeronave de Transporte Tipo E - Aeronave de Transporte Médico Médico (MS - PORTARIA Nº 824, DE 24 (MS - PORTARIA Nº 824, DE 24 DE JUNHO DE 1999)DE JUNHO DE 1999)

Apesar do custo extremamente Apesar do custo extremamente elevado, esse tipo de transporte elevado, esse tipo de transporte deve ser utilizado para deve ser utilizado para distâncias superiores a 200 kmdistâncias superiores a 200 km

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Modo de Transporte: AÉREOModo de Transporte: AÉREO HelicópteroHelicóptero:: bons para o bons para o

transporte urbano, porém transporte urbano, porém apresentam um nível elevado apresentam um nível elevado de ruído e vibração, não há de ruído e vibração, não há pressurização da cabine. pressurização da cabine. Distância máxima = 300KmDistância máxima = 300Km

HELICÓPTEROHELICÓPTERO

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATALModo de Transporte : AÉREOModo de Transporte : AÉREO AviãoAvião: rápido, com pouca : rápido, com pouca

vibração e ruído, mas necessita vibração e ruído, mas necessita do apoio de ambulâncias ou de do apoio de ambulâncias ou de helicópteros para transporte do helicópteros para transporte do paciente do hospital ao paciente do hospital ao aeroporto e vice-versaaeroporto e vice-versa

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Sobre o Transporte Aéreo:Sobre o Transporte Aéreo:

altura altura Pressão Barométrica Pressão Barométrica Pressão Parcial de O2 Pressão Parcial de O2

altura altura Pressão Barométrica Pressão Barométrica volume dos gases (Lei de Boyle) volume dos gases (Lei de Boyle)

Impactos da Força de aceleração e Impactos da Força de aceleração e desaceleraçãodesaceleração

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATALEQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

Incubadora de Incubadora de transporte parede transporte parede dupla, bateria e dupla, bateria e fonte de luzfonte de luz

Cilindros de O2 (2 Cilindros de O2 (2 p/ transporte) e ar p/ transporte) e ar comprimidocomprimido

Sist. de ventilação Sist. de ventilação manual - CFRmanual - CFR

Sistema de vácuoSistema de vácuo

Aparelho de VMAparelho de VM Monitor cardíaco Monitor cardíaco

ou oxímetro de ou oxímetro de pulso com bateria pulso com bateria recarregávelrecarregável

Monitor de PAMonitor de PA Termômetro e Termômetro e

estetoscópioestetoscópio Fitas para controle Fitas para controle

da glicemia capilarda glicemia capilar

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

CFR de Transporte

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS Material para Material para

entubação traquealentubação traqueal Material para Material para

obtenção de acesso obtenção de acesso intravascular e intravascular e infusão venosa infusão venosa (Bombas de (Bombas de infusão)infusão)

Material para Material para cateterização cateterização umbilicalumbilical

Material para Material para drenagem torácicadrenagem torácica

Material para Material para coleta de sangue : coleta de sangue : tubos secos, tubos secos, frascos com EDTA frascos com EDTA e para hemoculturae para hemocultura

Sondas (de Sondas (de aspiração, aspiração, gástricas e gástricas e vesicais)vesicais)

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS S. Fisiológico 0,9%S. Fisiológico 0,9% S.G. 5, 10% e 50%S.G. 5, 10% e 50% Água destiladaÁgua destilada NaCl 20%NaCl 20% Gluc. Cálcio 10%Gluc. Cálcio 10% Bicarbonato de NaBicarbonato de Na KCL 10%KCL 10%

Adrenalina Adrenalina 1:10001:1000

AdenosinaAdenosina AmiodaronaAmiodarona Ampicilina ou Ampicilina ou

penicilinapenicilina Amicacina ou Amicacina ou

gentamicinagentamicina

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS NaloxoneNaloxone DopaminaDopamina DobutaminaDobutamina PGE1 (prostin)PGE1 (prostin) Vitamina KVitamina K PancurônioPancurônio AtropinaAtropina NoradrenalinaNoradrenalina

FurosemidaFurosemida DexametasonaDexametasona HeparinaHeparina Fenobarbital Fenobarbital

sódicosódico DifenilhidantoínaDifenilhidantoína MidazolanMidazolan

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

ESTABILIZANDO O RN

PARA O TRANSPORTE

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATALO RN ESTABILIZADO APRESENTA:O RN ESTABILIZADO APRESENTA:

1.1. Via Aérea patente e Ventilação Via Aérea patente e Ventilação adequadaadequada

2.2. Pele e lábios rosadosPele e lábios rosados3.3. FC = 120-160 bpmFC = 120-160 bpm4.4. Temperatura axilar = 36,5 a 37Temperatura axilar = 36,5 a 37°C°C5.5. Problemas metabólicos corrigidosProblemas metabólicos corrigidos6.6. Situações especiais controladasSituações especiais controladas

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

VENTILAÇÃO E VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃOOXIGENAÇÃO

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

PERMEABILIDADE VIAS PERMEABILIDADE VIAS AÉREASAÉREAS

Aspirar secreções da boca, Aspirar secreções da boca, nariz e faringe antes de iniciar nariz e faringe antes de iniciar o transporteo transporte

Posicionar corretamente o RN Posicionar corretamente o RN evitando flexão da cabeçaevitando flexão da cabeça

Em caso de dúvidas quanto a Em caso de dúvidas quanto a permeabilidade, é preferível permeabilidade, é preferível entubar o RN antes de iniciado entubar o RN antes de iniciado o transporteo transporte

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATALOXIGENAÇÃOOXIGENAÇÃO

Utilizar O2 suplementar em caso de cianose central:

SO2< 90% Gasometria Arterial – Manter

PaO2 entre 50-80 mmHg

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

VENTILAÇÃO ASSISTIDAVENTILAÇÃO ASSISTIDA Respiração arrítmica, irregular Respiração arrítmica, irregular

ou superficial ou superficial PaO2 < PaO2 < 50 mmHg50 mmHg e/ou PCO2 > e/ou PCO2 > 45 45

mmHg (nas primeiras 72 horas de mmHg (nas primeiras 72 horas de vida)vida)

FiO2 > 0,6 em HOOD e/ou FiO2 > 0,6 em HOOD e/ou CPAP para manter PaO2 normalCPAP para manter PaO2 normal

RN < 1500 g com risco de fadiga RN < 1500 g com risco de fadiga respiratória respiratória

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Tamanho do Tubo EndotraquealTamanho do Tubo Endotraqueal

Peso (g)Peso (g) Diâmetro do tubo Diâmetro do tubo (mm)(mm)

<1000g<1000g 2,52,51000 - 20001000 - 2000 3,03,02000 - 30002000 - 3000 3,53,5

> 3000> 3000 4,04,0Fixação do TOT: 6 + peso do RN

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Tamanho recomendado do TOT de acordo com a IGPC e peso atual:

Kempley et al - Resuscitation 2008

PNEUMOTÓRAX PNEUMOTÓRAX

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

PNEUMOTÓRAX PNEUMOTÓRAX Obrigatoriamente praticar a Obrigatoriamente praticar a

drenagem torácica, sob selo drenagem torácica, sob selo d’água e fixação segurad’água e fixação segura

Vantagens : evitar piora do Vantagens : evitar piora do barotrauma e compressão de barotrauma e compressão de estruturas mediastinaisestruturas mediastinais

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

PNEUMOTÓRAX PNEUMOTÓRAX Contra-indicadoContra-indicado o transporte o transporte

apenas com jelco (perfuração apenas com jelco (perfuração pulmonar + drenagem ineficaz pulmonar + drenagem ineficaz do escape)do escape)

No transporte No transporte aéreoaéreo as coleções as coleções aéreas se distenderão em aéreas se distenderão em altitudes elevadas, tornando-se altitudes elevadas, tornando-se imperativa a drenagem torácicaimperativa a drenagem torácica

Conjunto utilizado para drenagem de pnumotórax, constituído por catéter tipo pigtail com mandril para sua introdução, tubo conector e a válvula de Hemlich

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

CONTRA-INDICADO O CONTRA-INDICADO O TRANSPORTE EM BRADICARDIAS TRANSPORTE EM BRADICARDIAS (FC < 100 bpm)(FC < 100 bpm)

O risco iminente de PCR não O risco iminente de PCR não será abreviado pelo transporte. será abreviado pelo transporte. PCR durante o transporte é, PCR durante o transporte é, quase sempre, fatalquase sempre, fatal

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Diagnóstico de choque/hipovolemia Diagnóstico de choque/hipovolemia expansores de volume – 10 ml/Kg expansores de volume – 10 ml/Kg

em bolus o quanto for necessárioem bolus o quanto for necessário Instalar drogas vasoativas Instalar drogas vasoativas

(Dopamina/dobutamina) em bomba (Dopamina/dobutamina) em bomba de infusão para assegurar de infusão para assegurar condições hemodinâmicas condições hemodinâmicas adequadas durante o transporteadequadas durante o transporte

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Providenciar acesso venoso confiável:Providenciar acesso venoso confiável: Dois acessos periféricos ou Dois acessos periféricos ou

cateterismo venoso umbilical com cateterismo venoso umbilical com fixação adequadafixação adequada

Suspeita de Cardiopatia Congênita Suspeita de Cardiopatia Congênita Canal-Dependente Canal-Dependente Iniciar PGE1 Iniciar PGE1 0,05-0,1 mcg/Kg/min e 0,05-0,1 mcg/Kg/min e oferta de O2oferta de O2

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

MONITORIZAÇÃO MONITORIZAÇÃO CARDIOVASCULAR:CARDIOVASCULAR:

Perfusão periféricaPerfusão periférica DiureseDiurese Pressão arterialPressão arterial SO2SO2

Bucci et al., 1972

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

TEMPERATURATEMPERATURA

Radiação Convecção

ConduçãoEvaporação

Os quatro tipos de perda de calor no Os quatro tipos de perda de calor no RNRN

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Transportar RN Transportar RN NORMOTÉRMICO: NORMOTÉRMICO:

TAX = 36,5 a 37°CTAX = 36,5 a 37°C Secar adequadamente o RNSecar adequadamente o RN Manter a incubadora de Manter a incubadora de

transporte transporte ligada à rede elétrica ligada à rede elétrica até o momento do transporte. até o momento do transporte. Só usar bateria a partir desse Só usar bateria a partir desse momentomomento

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Ajuste da Temperatura da IsoleteAjuste da Temperatura da Isolete

Peso (g)Peso (g) Limites Limites °C°C<1200g<1200g 34 - 35,434 - 35,4

1201 - 15001201 - 1500 33,9 – 34,433,9 – 34,41501 - 25001501 - 2500 32,8 – 33,832,8 – 33,8

> 2500 e > 36 s> 2500 e > 36 s 32,9 – 33,832,9 – 33,8

Zonas de Temperatura Neutra SCOPES & AHMED, 1966

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

FLUIDOS E GLICOSEFLUIDOS E GLICOSE

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Infusão de glicose - 4 -6 Infusão de glicose - 4 -6 mg/kg/min com controle capilar mg/kg/min com controle capilar periódico se RN de risco p/ periódico se RN de risco p/ hipoglicemia (30-30 min)hipoglicemia (30-30 min)

< 1000g ou 28 sem < 1000g ou 28 sem 100 100 ml/Kg/diaml/Kg/dia

>1000g ou 28 sem >1000g ou 28 sem 80 80 ml/Kg/diaml/Kg/dia

As infusões EV devem ser As infusões EV devem ser realizadas com bomba de realizadas com bomba de infusão infusão

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICOEQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Estabelecer o equilíbrio antes Estabelecer o equilíbrio antes do transportedo transporte

Manter pH sangüíneo > 7,25Manter pH sangüíneo > 7,25 Correção de bicarbonato se:Correção de bicarbonato se: pH < 7,2 e BE < -10 apesar pH < 7,2 e BE < -10 apesar

de ventilação adequadade ventilação adequada

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

INFECÇÃO SUSPEITAINFECÇÃO SUSPEITA

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

Suspeita de SepsisSuspeita de Sepsis

Hemocultura Hemocultura

Antibioticoterapia de largo Antibioticoterapia de largo espectroespectro

Dar preferência aos esquemas Dar preferência aos esquemas simples (penicilina/Ampicilina e simples (penicilina/Ampicilina e

gentamicina) e iniciar o mais rápido gentamicina) e iniciar o mais rápido possívelpossível

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

SITUAÇÕES ESPECIAISSITUAÇÕES ESPECIAIS

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICAHÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICAHÉRNIA DIAFRAGMÁTICA– NÃO UTILIZAR VENTILAÇÃO POR NÃO UTILIZAR VENTILAÇÃO POR

MÁSCARAMÁSCARA– ENTUBAR IMEDIATAMENTEENTUBAR IMEDIATAMENTE– INSTALAÇÃO DE SONDA OROGÁSTRICA INSTALAÇÃO DE SONDA OROGÁSTRICA

PARA DESCOMPRESSÃOPARA DESCOMPRESSÃO– TRANSPORTAR EM DECÚBITO LATERAL TRANSPORTAR EM DECÚBITO LATERAL

(LADO DA HÉRNIA) (LADO DA HÉRNIA)

ATRESIAS E FÍSTULAS TRAQUEOESOFÁGICAS

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATALATRESIAS E FÍSTULAS

TRAQUEOESOFÁGICAS– DECÚBITO ELEVADO (30DECÚBITO ELEVADO (30°), SEDAR °), SEDAR

SE NECESSÁRIO (EVITAR REFLUXO SE NECESSÁRIO (EVITAR REFLUXO GÁSTRICO P/ TRAQUÉIA)GÁSTRICO P/ TRAQUÉIA)

– INSTALAR SONDA (REPLOGUE) NO INSTALAR SONDA (REPLOGUE) NO COTO PROXIMAL SOB ASPIRAÇÃO COTO PROXIMAL SOB ASPIRAÇÃO CONTÍNUA (VÁCUO OU ASPIRAR C/ CONTÍNUA (VÁCUO OU ASPIRAR C/ SERINGA 5-5 MIN)SERINGA 5-5 MIN)

DEFEITO DO TUBO NEURAL

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATAL

DEFEITOS TUBO NEURALDEFEITOS TUBO NEURAL– COBRIR LESÃO COM GAZE COBRIR LESÃO COM GAZE

ESTÉRIL EMBEBIDA EM SF MORNO ESTÉRIL EMBEBIDA EM SF MORNO SE HOUVER PLACA NEURAL SE HOUVER PLACA NEURAL EXPOSTA E, SOBRE O CURATIVO, EXPOSTA E, SOBRE O CURATIVO, APLICAR FILME DE PVC. EVITAR APLICAR FILME DE PVC. EVITAR CONTATO C/ SECREÇÕESCONTATO C/ SECREÇÕES

– TRANSPORTAR EM DECÚBITO TRANSPORTAR EM DECÚBITO VENTRALVENTRAL

OBSTRUÇÃO INTESTINAL

TRANSPORTE NEONATAL

OBSTRUÇÃO INTESTINAL– OBRIGATÓRIA A COLOCAÇÃO DE

SONDA OROGÁSTRICA CALIBROSA– INICIAR HIDRATAÇÃO VENOSA– REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA,

SE NECESSÁRIO– MONITORIZAR ELETRÓLITOS

SANGÜÍNEOS

DEFEITOS DO FECHAMENTO DA PAREDE ABDOMINAL

TRANSPORTE NEONATAL

DEFEITOS DO FECHAMENTO DA PAREDE ABDOMINAL

– COBRIR LESÃO COM GAZE ESTÉRIL COBRIR LESÃO COM GAZE ESTÉRIL EMBEBIDA EM SF MORNOEMBEBIDA EM SF MORNO

– ACIMA DO CURATIVO COLOCAR UM ACIMA DO CURATIVO COLOCAR UM FILME TRANSPARENTE DE PVCFILME TRANSPARENTE DE PVC

– GASTROSQUISE GASTROSQUISE TH = 120 A 140 TH = 120 A 140 ML/KG/DIAML/KG/DIA

– TRANSPORTAR EM DECÚBITO TRANSPORTAR EM DECÚBITO DORSALDORSAL

TRANSPORTE NEONATAL

MONITORIZAR DURANTE O TRANSPORTE:

TRANSPORTE NEONATAL

VIAS AÉREAS : VIAS AÉREAS : PERMEABILIDADE PERMEABILIDADE (POSIÇÃO DO RN, (POSIÇÃO DO RN,

PRESENÇA DE SECREÇÕES, POSIÇÃO E PRESENÇA DE SECREÇÕES, POSIÇÃO E FIXAÇÃO DO TOT)FIXAÇÃO DO TOT)

RITMO RESPIRATÓRIORITMO RESPIRATÓRIO EXPANSIBILIDADE TORÁCICA EXPANSIBILIDADE TORÁCICA CIANOSE E SATURAÇÃO DE OXIGÊNIOCIANOSE E SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

FREQÜÊNCIA CARDÍACA - FREQÜÊNCIA CARDÍACA - MONITORES, ESTETOSCÓPIOS OU MONITORES, ESTETOSCÓPIOS OU PULSOSPULSOS

PRESSÃO ARTERIALPRESSÃO ARTERIAL TAX A CADA 15 MINUTOSTAX A CADA 15 MINUTOS MANTER CONDIÇÕES DE ASSEPSIA MANTER CONDIÇÕES DE ASSEPSIA

AO MANUSEIO DO RNAO MANUSEIO DO RN

TRANSPORTE NEONATAL

PERMEABILIDADE DO ACESSO PERMEABILIDADE DO ACESSO VENOSO, FUNCIONAMENTO DA VENOSO, FUNCIONAMENTO DA BOMBA DE INFUSÃO OU BOMBA DE INFUSÃO OU GOTEJAMENTO CORRETOGOTEJAMENTO CORRETO

CONEXÃO ADEQUADA DOS CONEXÃO ADEQUADA DOS EQUIPAMENTOS À FONTE DE ENERGIAEQUIPAMENTOS À FONTE DE ENERGIA

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL EM CASO DE EM CASO DE

INTERCORRÊNCIAS INTERCORRÊNCIAS

PARAR A AMBULÂNCIA E PARAR A AMBULÂNCIA E REALIZAR PROCEDIMENTOS REALIZAR PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS COM CALMANECESSÁRIOS COM CALMA

TRANSPORTE TRANSPORTE NEONATALNEONATAL

EM CASO DE ÓBITO NA

AMBULÂNCIA RETORNAR

AO HOSPITAL DE ORIGEM

COM O PACIENTE

O transporte deve ser seguro para o RN e para a equipe de

transporte

Obrigada!

Do editor do site www.paulomargotto.com.br, Dr. Paulo R. MargottoConsultem:

Índice de Estabilidade Fisiológica para Risco no Transporte (TRIPS) : um sistema prático no cuidado do transporte do recém-nascido

Autor(es): Shoo K. Lee et al. Apresentação:Julianna Moura C. da Silveira

    

Tamanho do tubo endotraqueal para a intubação neonatal Autor(es): Stephen T. Kempley et al. Apresentação:Leonardo Rodrigues da Cruz, Lucas Sampaio V. F. de Miranda, Helder Nogueira Aires, Paulo R. Margotto

    

Uso de CPAP nasal durante transporte neonatalAutor(es): Bomont RK, Cheema IU.Apresentação:Bárbara Costalonga, Carlos Zaconeta