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Relatório de Gestão do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação – DPP (2009-2012)

DPP – Campus Universitário Darcy Ribeiro – Gleba A /Prédio da Reitoria – Sala B2-39 – Asa Norte – Brasília/DF

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Relatório de Gestão do

Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação – DPP

(2009-2012)

Universidade de Brasília – UnB


UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB





Reitor: Prof. Dr. José Geraldo de Sousa Júnior

Vice-Reitor: Prof. Dr. João Batista de Sousa


Decana: Profa. Dr

a. Denise Bomtempo Birche de Carvalho (novembro 2008 a julho

2012)

Decano: Prof. Dr. Isaac Roitman (julho 2012 a novembro de 2012)

Diretoria de Pesquisa – DIRPE

Direção: Profa. Dr

a. Márcia de Aguiar Ferreira

Diretoria de Pós-Graduação – DIRPG


a. Georgete Medleg Rodrigues

Diretoria de Fomento à Iniciação Científica – DIRIC

Direção: Prof. Dr. Mário César Ferreira

Diretoria de Desenvolvimento Institucional e Inovação – DIRDI


a. Célia Ghedini Ralha

Secretaria do DPP: Maria Socorro Costa

Secretaria da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação – CPP

Secretária: Raimunda Nonata Sousa Vieira

Coordenação de Cursos Lato Sensu – CCLS

Coordenação: Kênia Maria Martins de Alvarenga

Coordenação de Acompanhamento Financeiro – CAF

Coordenação: Maria Helena da Silva

Este Relatório foi organizado com base nas informações prestadas pelas unidades acadêmicas e

administrativas e sistemas eletrônicos de dados da Universidade de Brasília.

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reproduzida sem autorização do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB.

Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB – DPP

Campus Universitário Darcy Ribeiro – Gleba A /Prédio da Reitoria – Sala B2-39

Asa Norte – Brasília/DF – 70.910-970

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I



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Sumário

1. Introdução ................................................................................................................. 12

2. Eixo da Pós-Graduação ............................................................................................ 13

2.1 Linhas gerais de ações desenvolvidas no quadriênio 2008-2012 ..................................... 15 2.2 Os cursos de pós-graduação: evolução no quadriênio ..................................................... 15 2.3 Cursos novos ............................................................................................................... 20 2.4 O pós-doutorado na UnB ........................................................................................... 21 2.5 A UnB e a cooperação nacional e regional ........................................................................ 22 2.6 Cooperação e Inserção Internacional ......................................................................... 24 2.7 Participação em programas de atração de docentes seniores ................................... 30 2.8 Promoção de eventos científicos ...................................................................................... 31 2.9 Financiamento e gerenciamento de recursos ............................................................. 31 2.10 Inserção Social ................................................................................................................. 35 2.11. Acompanhamento dos Programas de Pós-Graduação da UnB ...................................... 36 2.12. Produção Intelectual da UnB ......................................................................................... 40 2.13. Pontos fortes e expectativas .......................................................................................... 42 2.14. Pontos fracos e ameaças ................................................................................................ 43

3. Eixo de Pesquisa e Iniciação Científica .................................................................. 44

3.1 Pesquisa ............................................................................................................................. 44 3.1.1 Objetivos .................................................................................................................... 45 3.1.2 Metas .......................................................................................................................... 45 3.1.3 Recursos Humanos ..................................................................................................... 48 3.1.4 Editais internos do DPP .............................................................................................. 49 3.1.5 Programa de reestruturação dos cursos classificados como 3 e 4 ............................ 86 3.1.6 Captação de Recursos ................................................................................................ 87 3.1.7 Grupos de Pesquisa Certificados ................................................................................ 95

3.2 Iniciação Científica............................................................................................................. 96 3.2.1 Concepção Programática de Referência do ProIC...................................................... 96 3.2.2 Breve História do Fomento à IC na UnB ..................................................................... 97 3.2.3 Importância do Fomento Nacional à IC Pelo CNPq .................................................... 97 3.2.4. Objetivos do Programa de Iniciação Científica da UnB ............................................. 98 3.2.5 Principais Indicadores da Evolução do ProIC no Período 2008-2010 ......................... 99 3.2.6. Perspectivas do ProIC Para os Próximos Anos ........................................................ 103

4 Eixo de Inovação Institucional ............................................................................... 103

4.1 Sobre a Criação da DIRDI ................................................................................................. 104 4.2 Atividades Realizadas ...................................................................................................... 105 4.3 Análise das Perspectivas ................................................................................................. 113

5 Boas Práticas do DPP (2009-2010) ......................................................................... 115

6 Desafios e Perspectivas para 2011-2014................................................................. 123

7 Próximo PNPG da Pós-Graduação 2011-2020 ...................................................... 124

II




Tabela

Gráfico 1: Evolução dos cursos de Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu na UnB

números absolutos (2009 a 2012) ................................................................................. 16

Gráfico 2: Número de matrículas na Pós-Graduação, em números absolutos ....... 17

Gráfico 3: Programa de bolsas de estágio de doutorando (PDEE) em números

absolutos (2009 – 2010) ................................................................................................ 29


absolutos (2011 – 2012) ................................................................................................ 29

Fonte: DPP/2012 ........................................................................................................... 29

Gráfico 5: Evolução de bolsas de mestrado e doutorado em percentuais (2009-

2012) ............................................................................................................................... 33

Gráfico 6: Evolução dos recursos programas PROF e PROAP no quadriênio (2009

- 2012) ............................................................................................................................ 35

Gráfico 7: Produção intelectual em números absolutos (2009 - 2010) .................... 42

Gráfico 8: Evolução dos Editais do DPP (2009 - 2012) ............................................. 50

Gráfico 9: Evolução dos Editais do DPP (2009) ........................................................ 51

Gráfico 10: Edital de Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa (Edição de 2009) . 52

Gráfico 11: Edital de Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa por

Instituto/Faculdade (2009) ........................................................................................... 53

Gráfico 12: Edital de Apoio à Pesquisa (Edição de 2009) ......................................... 53

Gráfico 13: Edital de Apoio à Pesquisa por Instituto/Faculdade (Edição de 2009) 54

Gráfico 14: Edital de Apoio aos Programas de Pós-Graduação com Conceito 3 e 4

(Edição de 2009) ............................................................................................................ 55


(Edição de 2009) ............................................................................................................ 56

Gráfico 16: Edital de Apoio a Publicação de Revistas, Livros e Coletâneas (Edição

de 2009) .......................................................................................................................... 56


de 2009) .......................................................................................................................... 57

Gráfico 18: Edital de Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese (Edição de 2011) 65

III




Gráfico 19: Edital de Participação de pós-graduandos em eventos científicos no

País (Edição de 2011) .................................................................................................... 66

Gráfico 20: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no país

(Edição de 2011) ............................................................................................................ 67

Gráfico 21: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no exterior

(Edição de 2011) ............................................................................................................ 68

Gráfico 22: Edital de apoio à publicação em periódicos (Edição de 2011) ............. 69

Gráfico 23: Edital de apoio à pesquisa de campo de pós-graduandos (Edição de

2011) ............................................................................................................................... 70

Gráfico 24: Edital de participação de pós-graduandos em eventos científicos no

exterior (Edição de 2011) ............................................................................................. 71

Gráfico 25: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2011) .......................................... 73

Gráfico 26: Edital de apoio à inclusão de novos docentes à pesquisa (Edição de

2011) ............................................................................................................................... 74

Gráfico 27: Total dos editais de 01 a 07 (Edição de 2011) ........................................ 76

Gráfico 28: Edital de Apoio à reprodução de dissertação/tese (Edição 2012) ........ 78


País (Edição de 2012) .................................................................................................... 80


2012) ............................................................................................................................... 81



Gráfico 32: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2012) .......................................... 84


2012) ............................................................................................................................... 85

Gráfico 34: Evolução dos recursos captados via propostas insitucionais CT-INFRA

e Pró-equipamentos (2008 - 2012) ............................................................................... 88

Gráfico 35: Crescimento do número de bolsas de iniciação científica (2008 - 2012)

...................................................................................................................................... 101

IV




Quadro

Quadro 1: Evolução da Avaliação Trienal da CAPES (2004/2006 – 2007/2009) .... 38

V




Tabela

Tabela 1: Evolução dos cursos de Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu na UnB,

em números absolutos (2009 a 2012)........................................................................... 16

Tabela 2: Número de matrículas na Pós-Graduação, em números absolutos e

percentuais (2009 – 2012) ............................................................................................. 17

Tabela 3: DINTER aprovados na UnB ....................................................................... 19

Tabela 4: MINTER aprovados na UnB ...................................................................... 19

Tabela 5: Cursos novos aprovados pela CAPES (2010) ............................................ 20

Tabela 6: Cursos novos aprovados pela CAPES (2011) ............................................ 20

Tabela 7: Cursos novos aprovados pela CPP aguardando aprovação CAPES

(2012) ............................................................................................................................. 21

Tabela 8: Projetos aprovados no Edital PNPD (Edição de 2009 e 2012)................. 22

Tabela 9: Projetos aprovados em diferentes editais com as respectivas unidades

acadêmicas envolvidas (Edição de 2009 – 2012*) ...................................................... 23


acadêmicas envolvidas (Edição 2009 – 2012*) ........................................................... 25

Tabela 11 : Programa de bolsas de estágio de doutorando (PDEE) em números

absolutos (2009 – 2010) ................................................................................................ 27

Tabela 12: Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior

(PDSE) em número de parcelas utilizadas e/ou previstas (2011 – 2012) ................. 28

Tabela 13: Evolução de bolsas de mestrado e doutorado em números absolutos

(2009) ............................................................................................................................. 31


(2010) ............................................................................................................................. 32


(2011) ............................................................................................................................. 32


(2012) ............................................................................................................................. 32

Tabela 17: Evolução dos recursos programas PROF e PROAP no quadriênio (2009

- 2012) ............................................................................................................................ 35

Tabela 18: Produção intelectual em números absolutos (2008) ............................... 40

VI






Tabela 21: Evolução dos Editais do DPP (Edição de 2009 e de 2012) ..................... 49

Tabela 22: Recursos aplicados em editais do DPP no ano de 2009 .......................... 50

Tabela 23: Edital de Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa (Edição de 2009) ... 51

Tabela 24: Edital de Apoio à Pesquisa (Edição de 2009) .......................................... 53

Tabela 25: Edital de Apoio aos Programas de Pós-Graduação com Conceito 3 e 4

(Edição de 2009) ............................................................................................................ 55

Tabela 26: Edital de Apoio a Publicação de Revistas, Livros e Coletâneas (Edição

de 2009) .......................................................................................................................... 56

Tabela 27. Recursos aplicados em editais do DPP no ano de 2010 .......................... 58

Tabela 28: Edital de Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese (Edição de 2010) . 58

Tabela 29: Edital de Auxílio Participação de Pós-Graduandos em Eventos no País

(Edição de 2009 e de 2010) ........................................................................................... 59

Tabela 30: Edital de Auxílio Participação de Docentes em Eventos no País (Edição

de 2009 e de 2010) ......................................................................................................... 59

Tabela 31: Edital de Auxílio Participação de Docentes em Eventos no Exterior

(Edição de 2009 e de 2010) ........................................................................................... 60

Tabela 32: Edital de Apoio à Publicação em Periódicos (Edição de 2010) ............. 61

Tabela 33: Edital de Auxílio à Pesquisa de Campo Pós-Graduandos (Edição de

2009 e de 2010) .............................................................................................................. 62

Tabela 34: Edital de Participação de Pós-Graduandos em Eventos Científicos no

Exterior (Edição de 2010) ............................................................................................ 63


Tabela 36: Edital de Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese (Edição de 2011) . 64

Tabela 37: Edital de Participação de pós-graduandos em eventos científicos no País

(Edição de 2011) ............................................................................................................ 65

Tabela 38: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no país

(Edição de 2011) ............................................................................................................ 66

Tabela 39: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no exterior

(Edição de 2011) ............................................................................................................ 67

Tabela 40: Edital de apoio à publicação em periódicos (Edição de 2011) ............... 68

VII




Tabela 41: Edital de apoio à pesquisa de campo de pós-graduandos (Edição de

2011) ............................................................................................................................... 69

Tabela 42: Edital de Participação de pós-graduandos em eventos científicos no


Tabela 43: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2011) ........................................... 72

Tabela 44: Edital de apoio à inclusão de novos docentes à pesquisa (Edição de

2011) ............................................................................................................................... 73

Tabela 45: Total dos editais de 01 a 07 (Edição de 2011) .......................................... 75


Tabela 47: Edital de Apoio à reprodução de dissertação/tese (Edição 2012) ......... 77


(Edição de 2012) ............................................................................................................ 79


2012) ............................................................................................................................... 80

Tabela 50: Edital de participação de pós-graduandos em eventos científicos no


Tabela 51: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2012) ........................................... 83


2012) ............................................................................................................................... 84

Tabela 53. Recursos captados via editais institucionais CT-INFRA e Pró-

equipamentos (2008 – 2012). ........................................................................................ 88

Tabela 54. Recursos obtidos pelos PPGs no edital Pró-Equipamentos em 2008 .... 89





Tabela 59. Recursos obtidos pelas unidades acadêmicas no edital CT-INFRA em

2008 ................................................................................................................................ 93


2009 ................................................................................................................................ 93

Tabela 61. Recursos obtidos pela FGA no edital CT-INFRA NOVOS CAMPI em

2010 ................................................................................................................................ 93

VIII





2010 ................................................................................................................................ 94


2011 ................................................................................................................................ 94

Tabela 64. Quantidade de bolsas de IC no conjunto de bolsas a serem concedidas

pelo CNPq – 2010 .......................................................................................................... 98

Tabela 65. Crescimento do número de bolsas de iniciação científica (2008-2012) 101

Tabela 66. Evolução dos recursos em R$ aplicados em bolsas de iniciação científica

nas cotas do CNPq e recursos próprios da UnB (2008-2012) ................................. 102

Tabela 67. Participantes da CAPES nos GTs do I Seminário de Avaliação da Pós-

Graduação ................................................................................................................... 118

Tabela 68. Resultado edital Pro-Centro-Oeste/MCT/CNPq (2010) ....................... 121

12





1. Introdução

O presente Relatório apresenta as atividades realizadas pelo Decanato de

Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) da Universidade de Brasília (UnB), durante o período

de novembro de 2008 a outubro de 2012. Está dividido em sete partes distintas: 1. Na

introdução, apresentando os aspectos filosóficos e programáticos da gestão, incluindo os

eixos norteadores da pós-graduação, pesquisa e inovação; 2. Apresenta um

detalhamento do eixo da pós-graduação; 3. O detalhamento do eixo de pesquisa e

iniciação científica; 4. Descrição do eixo de inovação institucional; 5. Boas práticas do

DPP executadas durante o biênio 2009-2010; 6. Discute os principais desafios e

perspectivas para 2011-2014; 7. Aspectos importantes do Plano Nacional da Pós-

Graduação (PNPG) 2011- 2020.

Em termos estratégicos institucionais, o DPP está direcionado segundo os

parâmetros do Programa UnB Século XXI – Propostas para Reconstruir o Presente e

Inaugurar o Futuro, principalmente no que tange às perspectivas futuras de crescimento

da pós-graduação, pesquisa e inovação, no âmbito nacional e no internacional.

O Programa UnB Século XXI constitui o marco de referência no processo de

gestão institucional, sendo que duas premissas desse Programa têm servido de bússola

na condução das atividades do DPP:

I. Fazer da gestão participativa, com o envolvimento dos diferentes segmentos da

UnB, a busca de uma visão múltipla, integrada e sustentável de

desenvolvimento, assim como uma perspectiva democrática e cidadã do ensino,

da pesquisa e da extensão.

II. Exercer a gestão compartilhada no planejamento, no controle e na fiscalização do

orçamento e das demais práticas acadêmicas e administrativas no âmbito da

UnB, tendo como referencial a qualidade de vida de estudantes, técnico-

administrativos e docentes, de modo a promover efetivamente a construção de

uma Universidade para todos, como espaço de bem-estar e de convivência

solidária. Trata-se de uma gestão compartilhada que se operacionaliza

observando as seguintes diretrizes:

13





Transparência;

Acessibilidade;

Inteligibilidade;

Participação e

Descentralização da gestão dos recursos.

Tendo em vista a proposta da UnB no Século XXI, a atuação do DPP, como um

instrumento facilitador na construção e na disseminação do conhecimento, auxilia a

UnB na atuação acadêmica com competência e compromisso social, buscando respostas

às demandas da comunidade acadêmica e científica da Instituição e do País.

Para possibilitar o alcance da visão de futuro do DPP, para ampliar e aprimorar o

sistema de pesquisa e pós-graduação da UnB, de modo a torná-la referência para a comunidade

acadêmica nacional e internacional, bem como para a sociedade, o DPP conta atualmente

com uma estrutura organizacional composta pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação

(CPP), pela Comissão de Planejamento e Gerenciamento do PROF (CPG-Prof) e por

quatro diretorias: Diretoria de Pesquisa (DIRPE); Diretoria de Pós-Graduação (DIRPG);

Diretoria de Fomento à Iniciação Científica (DIRIC); e Diretoria de Desenvolvimento

Institucional e Inovação (DIRDI); além de duas coordenações: Coordenação de Cursos

Lato Sensu (CCLS) e Coordenação de Acompanhamento Financeiro (CAF).

Em termos programáticos de gestão, o DPP tem alinhado suas ações por meio de

eixos básicos vinculados à sua missão institucional, para executar as melhores práticas

tanto na pós-graduação, quanto na pesquisa, iniciação científica e inovação, como está

apresentado neste Relatório, na descrição detalhada de cada um dos eixos básicos do

DPP.

2. Eixo da Pós-Graduação

O eixo da Pós-Graduação traça um balanço quantitativo e qualitativo das

grandes linhas de ações, incluindo os resultados, desenvolvidas no âmbito da DIRPG,

no período de novembro de 2008 a outubro de 2012. Os dados apresentados destacam a

coerência das ações da DIRPG com as propostas contidas no Programa UnB Século

XXI - Propostas para reconstruir o presente e inaugurar o futuro, bem como as

diretrizes destacadas no Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2005-2010.

14





O pressuposto interno que orientou as ações relacionadas à pós-graduação, no

quadriênio, explicitado no Programa UnB Século XXI, destaca a “importância de

relacionar a excelência acadêmica à aplicabilidade do conhecimento, no sentido de

atender determinadas demandas sociais, seja de políticas públicas ou do setor

produtivo”. Do ponto de vista mais amplo, os aspectos aqui abordados têm como

referência a inserção da UnB no sistema nacional da pós-graduação, basicamente no que

diz respeito aos esforços para a estabilidade do Sistema Nacional de Pós-Graduação,

entendida, no PNPG 2005-2010, como a “manutenção do ritmo de crescimento do

Sistema, tendo em vista sua evolução constante nos últimos anos, a taxas consideráveis,

no que concerne a número de programas, alunos matriculados e alunos concluintes”.

Ademais dos aspectos mencionados, as ações desenvolvidas pelo DPP, no

quadriênio em tela, pautou-se, em grande medida, nas recomendações do PNPG 2005-

2010, particularmente quando este preconiza a “indução de programas, como linha

programática, visando a reduzir as diferenças regionais, intra-regionais e entre estados,

bem como a estabelecer programas estratégicos buscando a sua integração com políticas

públicas de médio e longo prazo”. Nesse sentido, no quadriênio 2008-2012, o DPP

incentivou a criação de novos cursos de pós-graduação, tendo sido aprovados pela

Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação – CPP um total de 24 cursos (mestrado,

doutorado e mestrado profissional). Destes cursos, 7 (sete) foram aprovados pela

CAPES no final de 2010 e estão com editais abertos ou em fase de elaboração. Em

consonância com a orientação do PNPG 2005-2010, dois mestrados profissionais estão

voltados para formação de pessoal pós-graduado bem qualificado para os órgãos de

governo, nas áreas de Educação e Saúde. Dois outros cursos aprovados pela CPP, de

mestrado e doutorado, se inserem na política do PNPG 2005-2010, como o de “Gênero,

feminismo e sociedade” e o de “Direitos humanos e cidadania”, este último

especialmente recomendado no PNPG, estando os mesmos com recursos destinados

junto a CAPES. Dos dois últimos, o de Direitos humanos foi aprovado pela CAPES e já

realizou seu primeiro processo seletivo.

Este eixo também aponta os desafios que devem ser enfrentados para ampliar as

conquistas e incrementar ações inovadoras para a ciência nacional e regional, bem como

destaca os problemas que ainda constituem obstáculos e ameaças para a execução das

metas traçadas no Programa UnB Século XXI.

15





2.1 Linhas gerais de ações desenvolvidas no quadriênio 2008-2012

Nas suas grandes linhas, o DPP foi protagonista nas ações de fomento

juntamente com as agências de financiamento, o que levou a comunidade de

pesquisadores da UnB a se beneficiar de editais específicos, tal como recomendado no

PNPG 2005-2010. Os recursos oriundos do PROF/CAPES no período 2008 a março de

2011 e o seu substituto, o PROAP, permitiram integrar significativamente os discentes

dos programas de pós-graduação (bolsas e auxílios), assim como o desenvolvimento das

atividades inerentes à pós-graduação (bancas de defesa e infraestrutura dos programas).

Em março de 2011, o programa PROF/CAPES foi substituído pelo PROAP/CAPES,

quando foram descentralizados os recursos de custeio para os programas de pós-

graduação (vide Seção 2.9). A sustentabilidade da Pós-Graduação da UnB, embora

ainda distante do ideal, baseia-se nos recursos apontados no PROAP/CAPES, no PDI do

DPP, além daqueles provenientes de editais institucionais como o CT-INFRA (FINEP)

e o Pró-Equipamentos (CAPES).

2.2 Os cursos de pós-graduação: evolução no quadriênio

Em 2009,a meta da UnB previa a expansão em 5% dos Programas Stricto Sensu.

No ano de 2009, foram aprovados pela CAPES 7 (sete) cursos novos, a saber:

Enfermagem (M/D), Engenharia Biomédica (M), Informática (D), Engenharia Elétrica

(M/D), Engenharia Eletrônica e Automação (M/D). Em 2008, haviam sido aprovados 2

(dois) cursos novos: Nutrição Humana (D), na área de Ciências da Saúde, e Lingüística

Aplicada (M), na área de Lingüística, Letras e Artes. O curso de Lingüística Aplicada

resultou da reestruturação do antigo curso de mesmo nome, fechado em 2007. Esses

cursos passaram por uma avaliação quanto à relevância estratégica para a Região.

Em 2012, a pós-graduação da UnB conta com 74 cursos de mestrado acadêmico

em funcionamento, 10 mestrados profissionais e 62 cursos de doutorado, conforme

apresentado na Tabela 1 e na Tabela 2.

16





Tabela 1: Evolução dos cursos de Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu na UnB,

em números absolutos (2009 a 2012)

Número de Cursos de Pós-Graduação/Ano 2009 2012

Doutorado 53 62

Mestrado 62 74

Mestrado Profissional 7 10

Especialização (incluindo cursos a distância) 35 20 Fonte: SIPPOS, Portal UnB.

Gráfico 1: Evolução dos cursos de Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu na UnB

números absolutos (2009 a 2012)

Fonte:SIPPOS, Portal UnB.

No mesmo período, o número de matrículas na pós-graduação evoluiu, conforme

indicado na Tabela 2. Houve um decrescimento na pós-graduação lato sensu

(especialização), fato que pode ser explicado pelo maior controle na aprovação de novos

cursos.

53

6262

74

7 10

35

20

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2009 2012

Qu

an

tid

ad

e

Ano

Evolução dos cursos de Pós-Graduação stricto sensu e

lato sensu na UnB, em números absolutos

(2009 a 2010)

Doutorado

Mestrado

Mestrado

Profissional

Especialização

(incluindo cursos a

distância)

17





Tabela 2: Número de matrículas na Pós-Graduação, em números absolutos e

percentuais (2009 – 2012)

Número de Matrículas/Ano 2009 2010 2011 2012

Doutorado 1.921

21%

2.213

26%

2.480 *

Mestrado 2.778

31%

3.389

41%

3.824 *

Mestrado Profissional 290

3%

170

2%

* *

Especialização

(incluindo cursos a distância)

4.110

45%

2.551

31%

1.847 *

* Dados ainda não disponíveis

Fonte: SIPPOS.

Gráfico 2: Número de matrículas na Pós-Graduação, em números absolutos

1.9

21

2.7

78

29

0

4.1

10

2.2

13

3.3

89

17

0

2.5

51

2.4

80

3.8

24

1.8

47

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Doutorado Mestrado Mestrado

Profissional

Especialização

(Incluindo cursos

a distância)

Qu

an

tid

ad

e

Ano

Número de matrículas na Pós-Graduação, em

números absolutos (2009 - 2010)

2009

2010

2011

Fonte: SIPPOS.

Considerando-se a implantação dos novos cursos de 2010 de Engenharia

Biomédica, Informática, Engenharia de Sistemas Eletrônicos e de Automação atendeu a

demandas específicas em termos de políticas públicas de inovação e de Política

Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), o Plano de Ação de Ciência,

Tecnologia e Inovação (PACTI) do MCT (Engenharias, Agrárias, Exatas, Biológicas,

Ensino de Ciências e Matemática). Da mesma forma, o curso de Enfermagem (M/D)

veio suprir uma lacuna regional, como apontado no PNPG 2005-2010, o qual constatava

18





a “pouca presença regional de programas que ministram cursos de doutorado na grande

área da Saúde, tais como em Medicina, Enfermagem, Farmácia”. A aprovação pela

CPP, em 2010, dos Cursos de Ciências Farmacêuticas (M/D) e o Interdisciplinar em

Saúde (M/D), insere-se, portanto, também nessa perspectiva. Esses dois cursos foram

aprovados na reunião do CTC/CAPES número 122 e 123, respectivamente, no final de

2010. Os quatro cursos novos (Mestrado em Engenharia agrícola, Doutorado em Saúde

Coletiva, Mestrado e Doutorado em Fisioterapia, Mestrado em Design) atualmente em

análise na CAPES, também estão alinhados às metas não somente de expansão da pós-

graduação previstas no PNPG 2005-2010, mas também no sentido de inovação e

resposta às novas demandas sociais.

Os novos cursos aprovados pela CAPES em 2011 já preenchem além das

perspectivas mencionadas o aspecto interinstitucional como o de Nanociência e

Nanobiotecnologia (M/D) em conjunto com a Universidade Federal de Goiás e o de

Biotecnologia e Biodiversidade (D) no âmbito da Rede Pró-Centro Oeste. No total, em

2011 foram aprovados nove cursos. Além das duas propostas interinstitucionais já

citadas, as outras foram: Zoologia (MD), Saúde Animal (D), Biologia Microbiana

(M/D), Tecnologias Química e Biológica (M/D), Direitos Humanos e Cidadania (M),

Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (M) e Computação Aplicada (P). Ainda em

2011, a UnB, via Instituto de Exatas - IE, Programa de Pós-Graduação em Matemática,

aderiu ao mestrado profissional em matemática (PROFMAT), um projeto da Sociedade

Brasileira de Matemática, para formação de professores de escolas públicas na

disciplina, participando da seleção em nível nacional.

Os cursos de mestrado e de doutorado interinstitucional, embora não sejam

considerados cursos novos, devem ser entendidos no âmbito das ações de solidariedade

da UnB com outras regiões do País. Assim, entre 2008 e 2012, a UnB teve 6 DINTER

aprovados (quatro em andamento e dois em fase de implementação) e 1 MINTER

aprovado e concluído, conforme tabelas 3 e 4:

19





Tabela 3: DINTER aprovados na UnB

Promotora Receptora Observações UnB/CDS UEA - FAPAM Em andamento

UnB/SOL UFTO (Unitins) Em andamento

UnB/GEOTECNIA CEFET/MT Em andamento

UnB/IREL UFPA A ser implementado

UnB/IDD Univ. de Rio Verde A ser implementado

UnB/FCI UFES Em andamento.

UnB/ADM UFG Em andamento Fonte: DPP

Tabela 4: MINTER aprovados na UnB

Promotora Receptora Observações

UnB/ENE CEFET/MT Concluído Fonte: DPP

Além disso, diversos cursos, já existentes, vêm respondendo positivamente a

este contexto, inclusive com participações expressivas em editais de fomento

patrocinados por recursos de Câmaras Setoriais.

A expansão, de modo geral, deve-se a um fortalecimento da cultura de

vinculação entre pesquisa e pós-graduação, principalmente pelos órgãos de fomento, o

que incentiva um maior comprometimento dos docentes com a pós-graduação.

Quanto ao surgimento dos novos cursos de doutorado, trata-se de uma

conseqüência natural da assimilação do atual contexto de pesquisa e pós-graduação, em

que os docentes e as unidades acadêmicas buscam aperfeiçoar a base já instalada dos

cursos de mestrado, ampliando para o doutorado naqueles casos em que ainda não o

haviam feito.

É possível afirmar que a tendência nos próximos anos é de consolidação dessa

estratégia, buscando em cada programa de pós-graduação – dependendo da qualidade e

capacidade instalada – a coexistência de cursos de mestrado e doutorado, como forma

de aperfeiçoar a base instalada e estratégia mais segura de aumentar a inserção regional,

nacional e internacional quanto à produção do conhecimento e à formação de pessoal

qualificado.

Os novos cursos de mestrado surgiram em decorrência da necessidade de ocupar

nichos acadêmicos específicos, seja como desmembramento de programas de pós-

20





graduação (PPGs) já existentes, para impulsionar uma maior especialização, seja pelo

reconhecimento da existência de nichos vagos e demandas existentes na sociedade que

necessitavam ser ocupadas. Esses cursos de mestrado deverão ser os embriões de novos

cursos de doutorado, mantendo-se o cenário anteriormente descrito.

2.3 Cursos novos

Trabalhando em estreita parceria com a CPP, o DPP possibilitou, somente em

2010, a apreciação e votação das propostas de 24 (vinte e quatro) cursos novos

(Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissional), enviados para a CAPES cumprindo o

calendário definido por aquela agência de fomento. A Tabela 5 apresenta os cursos

novos de pós-graduação, com seu respectivo nível, unidade de vinculação acadêmica e a

situação atual de aprovação na CAPES. Em 2011 a CPP continuou com um ritmo

acelerado no procedimento de apreciação e votação de propostas e aprovou nove novos

cursos enviados e aprovados na CAPES, conforme apresentado na Tabela 6.

Tabela 5: Cursos novos aprovados pela CAPES (2010)

Curso Nível Unidade

1. Ciência de Materiais M FUP

2. Saúde Coletiva M FS

3. Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação

Internacional M/D CEAM

4. Educação P FE

5. Integridade de Materiais da Engenharia M/D FT/FGA

6. Interdisciplinar em Saúde M/D FCE

7. Ciências Farmacêuticas MD FS/FAR Fonte: DPP/2010.

Tabela 6: Cursos novos aprovados pela CAPES (2011)


1. Zoologia M/D IB

2. Saúde Animal D FAV

3. Nanociência e Nanobiotecnologia M/D IB/UFG

4. Biologia Microbiana M/D IB

5. Tecnologias Química e Biológica M/D IQ/IB

6. Direitos Humanos e Cidadania M CEAM

7. Biotecnologia e Biodiversidade D IB/Rede

8. Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural M FUP

9. Computação Aplicada P IE

21





Tabela 7: Cursos novos aprovados pela CPP aguardando aprovação CAPES

(2012)


Engenharia Agrícola M FAV

Saúde Coletiva D FS

Fisioterapia M/D FCE

Design M IDA Fonte DPP/2012

2.4 O pós-doutorado na UnB

Os PPGs têm participado nos editais da CAPES relacionados a projetos que

visem à inclusão de jovens doutores, como o Programa Nacional de Pós-Doutorado

(PNPD), que, além disso, busca reforçar a pós-graduação e os grupos de pesquisa

nacionais, a renovação de quadros nas universidades e instituições de pesquisa para a

execução de ensino em nível de pós-graduação, orientação e pesquisa.

O DPP apresentou à CPP uma proposta de resolução regulamentando as

atividades de pós-doutorado na UnB que foi discutida e aprovada naquela Câmara e está

aguardando votação no CEPE, diante das demandas crescentes externas junto aos PPGs

da UnB. A Tabela 4 apresenta os PPGs da UnB que tiveram projetos aprovados no

PNPD em 2009; sendo que em 2010, apenas um projeto PNPD da CAPES foi aprovado,

sendo este de PPG do IB.

Em julho de 2011, a CAPES instituiu o Programa Nacional de Pós-Doutorado

institucional (PNPG-Institucional), por meio de uma Chamada Nacional às Instituições

Federais de Ensino Superior- IFES, para a apresentação à CAPES de propostas de projetos de

pesquisa, formação e inovação, organizada na forma de um Projeto Institucional, tendo por

objetivos:

a) A ampliação do número de bolsistas de pós-doutorado nas

IFES para reforçar, com qualidade, as atividades de ensino e

orientação nos níveis de graduação e pós - graduação; b)

Potencializar a pesquisa científica dos grupos de pesquisa nas

IFES por meio da renovação destes grupos com jovens doutores

altamente qualificados;

c) Oportunizar, a jovens doutores, experiência acadêmica em

Pesquisa,Desenvolvimento, Orientação Acadêmica e Inovação,

com vistas a uma futura absorção permanente, via concursos

públicos para docentes, nas IFES e em seus Campi participantes

do Programa Reuni; d) Dar seqüência às orientações contidas na

22





última avaliação trienal da CAPES no sentido de fortalecer áreas

estratégicas dos Programas de Pós-Graduação da Instituição; e)

Criar cenários de inovação na pesquisa, ensino e extensão, com

foco na sua aplicabilidade, no âmbito de uma política de

desenvolvimento local.

O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação recebeu e encaminhou à 16 projetos, e,

desses, 15 foram aprovados, contemplando 21 bolsistas, representando um aumento

considerável no número de projetos e de unidades acadêmicas recebendo pesquisadores

em atividade de pós doutoramento, conforme demonstrado na Tabela 8.

Tabela 8: Projetos aprovados no Edital PNPD (Edição de 2009 e 2012)

Ano Unidade Acadêmica Total

2009 CDS (1), IB (5), IE (1), IH (1),

FAV (1), FT (1), IQ (1)

11

2010 IB (1) 01

2011 IH (3), IP (1), FAV (1), CDS (2), FE

(1), IF (1), IQ (1),IB (3), FS (2)

15

Fonte: DPP/2012

2.5 A UnB e a cooperação nacional e regional

Embora necessitando intensificar-se e ampliar-se, inclusive com o apoio de um

setor dedicado exclusivamente à cooperação internacional na UnB, a Pós-Graduação

tem participado dos editais da CAPES relacionados à inserção acadêmico-científica

regional e nacional, nos seguintes eixos:

a) Programa Nacional de Cooperação Acadêmica – no âmbito da Ação Novas

Fronteiras (PROCAD-NF), este Programa tem por objetivo apoiar projetos conjuntos

de ensino e pesquisa, em instituições distintas, que estimulem a formação pós-graduada,

a mobilidade docente e discente e a fixação de pesquisadores doutores nas Regiões

Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Programa atende ao disposto no PNPG 2005-2010,

que prevê ações visando à diminuição das desigualdades regionais, observadas no

Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Podem participar equipes formadas por

professores e estudantes vinculados aos programas de pós-graduação recomendados

pela CAPES nas instituições de ensino superior (com conceito CAPES igual ou superior

a 5 no doutorado).

23





b) Programa Nacional de Apoio e Desenvolvimento da Botânica – PNADB –

O PNADB tem por objetivo apoiar projetos conjuntos de pesquisa utilizando-se de

recursos humanos e de infraestrutura disponíveis em diferentes instituições de ensino

superior (IES), possibilitando a pesquisa interdisciplinar voltada para a caracterização

de espécies botânicas e a criação de condições estimulantes à associação de projetos

para incremento da formação pós-graduada na área de Botânica no País. Os projetos são

apoiados por meio do financiamento de missões de estudo, missões de docência, de

pesquisa e de estágio pós-doutoral. Na UnB, a participação dos PPGs nesse edital

configura-se com duas aprovações em 2010.

A Tabela 9 apresenta os projetos e editais aprovados no biênio 2009-2010 na

UnB, considerando a cooperação nacional e regional, incluindo as unidades acadêmicas

envolvidas.


acadêmicas envolvidas (Edição de 2009 – 2012*)

Edital Unidade Acadêmica Quantidade CAPES/PROCAD NF 2009 IQ, IB, IE, FT, IB 5

CAPES/DEB - Apoio a Projetos

Extracurriculares/ novos talentos 2010

ICS

1

CAPES/PRODOC 2010 FT, ICS, IQ 3

CAPES/Pró-engenharia 2010 FT 1

CAPESEMBRAPA 2011 FAV, IB, IQ 27

CAPES/CNJ Acadêm 2011 ID 3

CAPES/INCT 2011 FT, IB, IH, FS, IG 10

CAPES/Nanobiotec 2011 IB 16

CAPES/PNADB 2011 IB 7

CAPES/PRÈMIO 2011 IPOL 1

CAPES/PROADM 2011 FACE 3

CAPES/PRÓ-C.OESTE 2011 IB,FAV 5

CAPES/PROCAD 2011 IP, FAV, IB, IL, FE, ICS, FT, IE 14

CAPES/PROCADNF 2011 FAV, IE, IB, IP, IH, FT, 18

CAPES/PROCUL 2011 IL 1

CAPES/PRODEF 2011 IREL 2

CAPES/PRODOC 2011 IQ, ICS, IB, IP, FT 6

CAPES/PRODOUTORAL 2011 IDA, FAU, FE 3

CAPES/PROENG 2011 FT 3

CAPES/PRÓ-SAÚDE 2011 IP 8

CAPES/PROTAX 2011 IB 2

CAPES/REPENSA 2011 FAV 4

CAPES/SISBIOTA 2011 IB, FT 3

TOTAL 146

* Dados 2012 ainda não disponibilizados no site da CAPES.

Fonte: DPP/2012

24





2.6 Cooperação e Inserção Internacional

Ainda de acordo com as estratégias traçadas no PNPG 2005-2010, quando foram

recomendadas a intensificação e ampliação de editais específicos para a pós-graduação,

alguns dentre eles foram bastante significativos para a UnB, embora ainda estejamos

aquém, em termos de participação, considerando-se o corpo docente qualificado da

UnB. No período em exame, a UnB teve aprovadas 11 (onze) propostas em diferentes

editais da CAPES, conforme apresentado na Tabela 6.

a) Escola de Altos Estudos (EAE) – tem como objetivo fomentar a cooperação

acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e PPGs stricto sensu de mestrado,

doutorado e pós-doutorado, trazendo professores e pesquisadores estrangeiros, de

elevado conceito internacional, para a realização de cursos monográficos. Fortalecer,

ampliar e qualificar os programas de pós-graduação de instituições brasileiras é uma das

principais finalidades desse programa.

b) PROBRAL – O Programa desenvolvido pela CAPES em cooperação com o

Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico – DAAD, e seu objetivo é apoiar projetos

conjuntos de pesquisa e o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa brasileiros e

alemães de Instituições de Ensino Superior que promovam a formação em nível de

doutorado e pós-doutorado; está dividido em duas modalidades: a concessão de recursos

para financiamento de missões de trabalho, bolsas de estudos e aquisição de material de

consumo para os projetos; os grupos de pesquisa são incentivados a formar seus

doutorandos em conjunto, conduzindo-os ao duplo-doutorado. Inclui a possibilidade de

viagem do orientador para acompanhar as atividades do bolsista no exterior.

c) MINCYT – Processo Seletivo 2010-Edital CGCI nº 036/2010. O objetivo do

Programa CAPES/ MINCYT é estimular, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, o

intercâmbio de docentes e pesquisadores brasileiros e argentinos, vinculados a

Programas de Pós-Graduação de Instituições de Ensino Superior (IES), visando a

formação de recursos humanos de alto nível no Brasil e na Argentina, nas diversas áreas

do conhecimento.

25





d) COFECUB – Programa que tem como objetivo apoiar projetos conjuntos de

pesquisa entre Instituições de Ensino Superior do Brasil e da França e estimular a formação e o

aperfeiçoamento de doutorandos e docentes. A duração dos projetos é de 4 (quatro) anos,

divididos em 2 (dois) períodos de 2 (dois) anos.

e) NUFFIC – fundamentado no acordo assinado pela CAPES e o NUFFIC

(Netherlands Organization for International Cooperation in Higher Education) da

Holanda, se caracteriza pelo apoio à formação de recursos humanos de alto nível, com

foco na área de Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências Médicas (Ciências da

Saúde), Ciências Agrícolas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Artes. O

programa é destinando ao apoio a projetos conjuntos de pesquisa, de até quatro anos,

para promoção de intercâmbio de docentes e pesquisadores e estudantes.

f) Direção Geral de Universidades (DGU) – programa conjunto da CAPES com a

DGU do Ministério de Educação e Ciências da Espanha (DGU-MEC). É um programa

de cooperação que concede bolsas de estudo em nível de doutorado-sanduíche e pós-doutorado

com a Espanha, para projetos conjuntos de pesquisa e cooperação científica. O programa

concede bolsas para projetos com duração máxima de dois anos, prorrogáveis por mais dois.


acadêmicas envolvidas (Edição 2009 – 2012*)

Edital Unidade Acadêmica Quantidade

EAE-Escola de Altos Estudos

2010 (diversos países)

Ceppac (1), CDS (1), IF (1), IH

(1)

4

PROBRAL 2009 (Alemanha) FS 2

MINCYT 2009 (Argentina) FE 1

COFECUB 2010 (França) IB, IQ 2

NUFFIC 2010 (Holanda) IB 1

DGU (Espanha) IE 1

TOTAL 11 * Dados 2012 ainda não disponibilizados no site da CAPES.

Fonte: DPP/2012

http://www.nesobrazil.org/nuffic-capes

26





g) Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior

(PDSE) – antigo Programa de Doutorado com estágio no exterior (PDEE), o Programa

Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) é um programa de

bolsas, que atende aos alunos matriculados em curso de doutorado com nota 4, 5, 6 e 7,

obtida na última Avaliação Trienal da Capes. Cada Programa de Pós-Graduação possui

uma cota com 12 parcelas. O aluno de doutorado poderá realizar um estágio de 4 até 12

meses para desenvolver atividades no exterior, que sejam complementares e essenciais

ao seu projeto de formação no Brasil. Cabe aos PPGs, dentro de sua política interna,

incentivar a participação de seus doutorandos no PDSE Entretanto, o DPP pode reforçar

a divulgação dessa modalidade de bolsa junto aos Programas. Com a mudança dos

procedimentos administrativos do Programa, a UnB passou a ter 124 cotas que

totalizam 1488 parcelas no biênio 2011-2012. Nas tabelas 11 e 12 apresentamos os

dados relativos ao biênio 2009-2010 e o biênio 2011-2012.

27





Tabela 11 : Programa de bolsas de estágio de doutorando (PDEE) em números

absolutos (2009 – 2010)

PROGRAMA

2009 2010

Nº Parcelas

Utilizadas

Nº Parcelas

Utilizadas Administração 14 0

Antropologia 0 1

Biologia Animal 4 0

Ciências Biológicas (Biologia Molecular) 9 0

Ciências da Informação 4 0

Ciências da Saúde 0 8

Ciências do Comportamento 0 0

Ciências Florestais 0 0

Ciências Mecânicas 10 2

Comunicação 8 1

Desenvolvimento Sustentável 23 14

Direito 0 0

Ecologia 12 7

Economia 0 0

Educação 0 12

Engenharia Elétrica 0 0

Estruturas e Construção Civil 2 10

Estudos Comparados Sobre as Américas 6 10

Física 0 0

Fitopatologia 0 0

Geologia 0 0

Geotecnia 18 0

História 0 4

Linguística 6 11

Literatura 0 0

Matemática 0 0

Medicina Tropical 0 0

Patologia Molecular 6 0

Política Social 0 0

Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde 0 6

Psicologia Clínica e Cultura 0 0

Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações 35 3

Química 0 0

Relações Internacionais 12 0

Sociologia 18 12

Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos 0 0

Transportes 0 0

TOTAL DE COTAS DA UNB 444 444

TOTAL UTILIZADO 187 101

SALDO 257 343

28





Tabela 12: Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior

(PDSE) em número de parcelas utilizadas e/ou previstas (2011 – 2012)

PROGRAMA

2011 2012

Nº de parcelas

utilizadas e/ou

previstas

Nº de parcelas

utilizadas e/ou

previstas

Administração 6 17

Antropologia 14 6

Artes 0 1

Biologia Animal 11 0

Botânica 0 22

Ciência Política 0 8

Ciências Biológicas (Biologia Molecular) 0 19

Ciências da Informação 36 59

Ciências da Saúde 12 18

Ciências do Comportamento 12 28

Ciências e Tecnologias em Saúde 0 12

Ciências Florestais 0 12

Ciências Mecânicas 0 6

Comunicação 12 22

Contabilidade 4 4

Desenvolvimento Sustentável 26 12

Direito 0 4

Ecologia 37 45

Economia 0 6

Educação 12 24

Estruturas e Construção Civil 12 0

Estudos Comparados Sobre as Américas 10 10

Física 12 24

Geociências Aplicadas 0 12

Geologia 12 20

Geotecnia 0 12

História 19 43

Informática 0 6

Linguística 36 12

Literatura 30 41

Matemática 0 4

Patologia Molecular 27 43

Política Social 0 18

Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde 12 12

Psicologia Clínica e Cultura 22 26

Psicologia Social, do Trabalho e das Organizaçõe 9 0

Química 0 18

Relações Internacionais 21 21

Sociologia 23 50

Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos 12 12

TOTAL DE COTAS DA UNB (número de parcelas) 1488 1488

TOTAL UTILIZADA 416 684

SALDO 1072 804

Fonte: DPP/2012.

29






absolutos (2009 – 2010)

Fonte: DPP/2012


absolutos (2011 – 2012)

Fonte: DPP/2012

14

4

9

4

108

23

12

26

18

6 6

35

12

18

1

8

2 1

14

7

1210 10

4

11

63

12

0

5

10

15

20

25

30

35

40

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logia

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anti

dad

e

Programas

Programa de bolsas de estágio de doutorando (PDEE) em números absolutos (2009-2010)

2009

2010

Programa de bolsas de estágio de doutorando (PDEE) em números absolutos (2011-2012)

6

14

0

11

0 0 0

36

12 12

0 0 0

12

4

26

0

37

0

12 12

1012

0

12

0

19

0

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12

22

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12

17

6

10

22

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19

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18

28

12 12

6

22

4

12

4

45

6

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10

24

12

20

12

43

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12

41

4

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18

12

26

0

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10

20

30

40

50

60

70

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curs

os

Híd

rico

s

Programas

Qu

anti

dad

e

2011

2012

30





Ainda de acordo com as recomendações do PNPG 2005-2010, que destacou a

necessidade de estimular a cooperação internacional por intermédio das universidades,

com a institucionalização do intercâmbio entre alunos e professores, e um estreitamento

dos vínculos da graduação e da pós-graduação, bem como a inserção social, a UnB

participou do Programa de Incentivo à Formação Científica de estudantes de Cabo

Verde e Moçambique, e recebeu, nos meses de agosto e setembro, quatro estudantes de

Cabo Verde nesse programa financiado pela CAPES, sendo envolvidos os PPGs em

Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP) e História (IH).

Resultante de um convênio entre a Universidade de Brasília e a Fundação Casa

das Ciências do Homem de Paris, a Cátedra Charles Morazé foi criada na UnB em

2007. Em 2010, por meio de um acordo entre o Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação

e a Embaixada da França, a UnB recebeu o professor francês Johann Chapoutot da

Universidade de Grenoble II. Durante sua estadia na UnB, nos meses de novembro e

dezembro, o professor exerceu atividades acadêmico-científicas no Centro de Estudos

Avançados Multidisciplinares (CEAM) e no Programa de Pós-Graduação em História.

2.7 Participação em programas de atração de docentes seniores

Em 2009 a CAPES lançou o edital Programa Professor Visitante Nacional

Sênior (PVNS) das instituições federais de ensino superior. Esse programa visa atrair

docentes aposentados com larga experiência em pesquisa e orientação para as IFES

criadas a partir do ano 2000, bem como daquelas participantes do Programa de Apoio

ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), com campi

fora da sede.

Os objetivos do programa PVNS são o apoio à execução de planos institucionais

para a criação ou fortalecimento de programas de pós-graduação stricto sensu; o

incentivo à criação ou consolidação de áreas de concentração no âmbito dos programas

de pós-graduação; o apoio à criação ou fortalecimento de grupos e linhas de pesquisa

voltadas para as vocações regionais; a oferta de condições para que professores de

grande competência e capacidade de liderança possam cumprir na instituição

programações científicas relevantes para sua consolidação e seu aprimoramento, e a

contribuição para a execução de planos institucionais de qualificação de docentes do

ensino superior.

31





Em 2009, a UnB apresentou duas candidaturas a essa modalidade de bolsa, com

uma aprovação pela CAPES, um projeto a ser desenvolvido no Campus do Gama.

Sendo um programa que permite a renovação da bolsa, a pesquisadora apresentou em

2012, via DPP, projeto para renovação da bolsa o qual foi aprovado pela CAPES,

sempre para atuação no campus do Gama.

2.8 Promoção de eventos científicos

Além dos editais internos DPP, os docentes podem concorrer aos editais da

CAPES voltados para o apoio a eventos científicos no País como o Programa de Apoio

a Eventos no País (PAEP), que visa impulsionar a realização de eventos científicos no

Brasil e a formação de professores para a educação básica, através da concessão de

auxílio financeiro às Comissões Organizadoras.

2.9 Financiamento e gerenciamento de recursos

As Tabelas 8 e 9 apresentam os dados da evolução de bolsas de mestrado e

doutorado nos períodos de 2009 e 2010, respectivamente, de acordo com verbas PROF,

REUNI e o programa Bolsa Para Todos.


(2009)

Fonte

Bolsa 2009

Nível Total Valor

Mestrado Doutorado

PROF 3.898 2.237 6.135 8.704.200,00

Reuni 411 227 638 901.800,00

Bolsa Para

Todos 57 14 71 93.600,00

Total 4.366 2.478 6.844 9.699.600,00 Fonte: DPP/2009.

32






(2010)

Fonte

Bolsa 2010

Nível Total Valor

Mestrado Doutorado

PROF 6.276 4.092 10.368 14.896.800,00

Reuni 1.154 608 1.762 2.479.200,00

Total 7.430 4.700 12.130 17.376.000,00 Fonte: DPP/2010.


(2011)

Fonte

Bolsa 2011

Nível Total Valor

Mestrado Doutorado

PROF* 1.699 898 2.597 3.633.600,00

PROAP** 6.079 3.187 9.266 12.961.000,00

REUNI 1.811 963 2.774 3.906.600,00

Total 9.589 5.048 14.637 20.501.200,00 (*) Programa de bolsas de Janeiro a Março

(**) Novo Programa de Bolsas de Abril a Dezembro

Fonte: DPP/2012.


(2012)

Fonte

Bolsa 2012* (**)

Nível Total Valor

Mestrado Doutorado

PROAP 6.556 3.665 10.221 14.994.800,00

REUNI 1.534 767 2.301 3.366.150,00

Total 8.090 4.432 12.522 18.360.950,00

* Bolsas de Janeiro a Agosto de 2012.

(**) Aumento da bolsa em junho

Fonte: DPP/2012

33





Gráfico 5: Evolução de bolsas de mestrado e doutorado em percentuais (2009-

2012)

Fonte: DPP/2010 Fonte:DPP/2010

Evolução de bolsas de mestrado e doutorado

em percentuais (2011)

63%

19% 18% PROF

PROAP

REUNI

Fonte: DPP/2012 Fonte:DPP/2012

A redução das assimetrias internas entre os cursos de pós-graduação vem sendo

buscada por meio de um conjunto de ações coordenadas, a saber: revisão da matriz de

alocação de recursos do PROF/CAPES, para minimizar a distribuição desigual de

recursos entre os programas, reestruturação de cursos inclusive com propostas de

desmembramento para fortalecer as identidades específicas de cada grupo,

acompanhamento pelo DPP das discussões sobre reestruturação, inclusive com apoio

financeiro de recursos próprios para custear a vinda de avaliadores ad hoc e membros

do comitê de área e, principalmente, com a edição em 2009/2010 de editais de apoio a

pós-graduação. A participação da UnB nos editais da CAPES significou um aporte de

recursos no total de R$ 442.169, 00 em 2009 e R$ 2.348. 434, 80 em 2010.

85%

15%0%

Evolução de bolsas de mestrado e doutorado em percentuais (2009)

PROF

REUNI

Bolsa paraTodos 90%

9%

1%

Evolução de bolsas de mestrado e doutorado percentuais (2010)

PROF

REUNI

Bolsa paraTodos

Evolução de bolsas de mestrado e

doutorado em percentuais (2012)

82%

18%

PROAP

REUNI

34





Em 25/03/10 foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria nº 64, que

aprovou o novo Programa de Apoio à Pós-Graduação (PROAP), com o objetivo de

proporcionar melhores condições para a formação de recursos humanos, a produção e o

aprofundamento do conhecimento nos cursos de pós-graduação stricto sensu,

ministrados pelas Instituições de Ensino Superior públicas (IES). Desta forma, a

CAPES, além de financiar bolsas para a manutenção de discentes, apóia o

desenvolvimento dos programas de pós-graduação financiando atividades relacionadas

às pesquisas desenvolvidas nas dissertações e teses desses programas com recursos do

PROAP, repassados às pró-reitorias de pós-graduação e pesquisa das IES apoiadas,

responsável por administrá-los internamente. Os recursos do PROAP incluem os

seguintes aspectos:

1. Apoio às atividades inovadoras dos programas de pós-graduação, voltadas para o

seu desenvolvimento acadêmico, visando oferecer formação cada vez mais

qualificada e diversificada aos estudantes de pós-graduação;

2. Utilização dos recursos disponíveis à titulação de mestres e doutores em número

capaz de atender as principais necessidades da demanda nacional e em tempo

adequado;

3. Acesso aos recursos direcionados ao custeio das atividades acadêmicas e de

pesquisa dos programas de pós-graduação relacionadas aos estudos de

dissertação e tese dos estudantes de pós-graduação, e à manutenção e

desenvolvimento desses programas;

4. Apoio ao desenvolvimento dos trabalhos de planejamento, definição e execução

da política Institucional de pós-graduação e a articulação da participação da IES

no PROAP.

A Tabela 10 e o Gráfico 7 apresentam os recursos recebidos pelos programas

PROF e PROAP da CAPES no quadriênio de 2009 a 2012. Note-se que os recursos

PROAP aumentaram mais que 100% de 2011 para 2012, o que compensou a redução de

valores de 2010 para 2011 quando houve a mudança para o novo programa da CAPES.

35





Tabela 17: Evolução dos recursos programas PROF e PROAP no quadriênio (2009

- 2012)

EDITAIS 2009 2010 2011 2012

PROF 1.236.285,60 1.955.878,36

PROAP 1.570.331,85 3.432.433,33

DPP 402.797,58 149.889,20 216.200,00 343.243,33

Total (R$) 1.639.083,18 2.105.767,56 1.786.531,85 3.775.676,66

Fonte:DPP/2012

Gráfico 6: Evolução dos recursos programas PROF e PROAP no quadriênio (2009

- 2012)

Fonte:DPP/2012

2.10 Inserção Social

Quanto à inserção social da Pós-Graduação da UnB, em 2010 três Programas de

Pós-Graduação participaram dos seguintes editais da CAPES:

a) CAPES – CNJ – Programa de apoio à pesquisa Jurídica – parceria entre

o Conselho Nacional de Justiça e a CAPES apóia propostas com objetivo de

promover e fomentar a realização e a divulgação de pesquisas científicas em áreas de

interesse prioritário para o Poder Judiciário nas universidades brasileiras para estimular

a criação de linhas de pesquisas e redes de discussão nessas áreas.

36





b) Observatório da Educação – fruto da parceria entre a CAPES e o Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), fomenta

pesquisas educacionais com interesse especial nos estudos sobre os processos de

alfabetização e de domínio da língua portuguesa e da matemática. Os programas

pertencem às seguintes Unidades: ICS (1), FE (1) e IH (1).

2.11. Acompanhamento dos Programas de Pós-Graduação da UnB

O Sistema de Avaliação da Pós-Graduação foi implantado pela CAPES em 1976

e tem, dentre outros objetivos, o de “estabelecer o padrão de qualidade exigido dos

cursos de mestrado e de doutorado e identificar os cursos que atendem a tal padrão” e

“contribuir para o aprimoramento de cada programa de pós-graduação, assegurando-lhe

o parecer criterioso de uma comissão de consultores sobre os pontos fracos e fortes de

seu projeto e de seu desempenho e uma referência sobre o estágio de desenvolvimento

em que se encontra”.

A Avaliação dos PPGs ocorre por meio do acompanhamento anual e da

avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o

Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG). Como resultado desse processo tem-se a

atribuição de notas de 1 a 7, as quais fundamentam a deliberação CNE/MEC sobre a

renovação de reconhecimento, ou não, a vigorar no triênio subsequente.

Avaliação trienal CAPES 2010

Um dos objetivos do Programa UnB Século XXI foi o de aperfeiçoar o apoio aos

PPGs, objetivando maior eficiência na proposição, aprovação e desenvolvimento de

projetos de pesquisa em todas as áreas de conhecimento, assessorando e incentivando os

PPGs. Um dos aspectos desse aperfeiçoamento é o acompanhamento sistemático dos

Programas, incluindo o processo de avaliação, por meio do Coleta CAPES.

Coincidindo com parte do mandato da gestão atual, a avaliação trienal

compreendeu os anos de 2007 a 2009, sendo o resultado divulgado em setembro de

2010. O DPP, por meio de sua Diretoria de Pós-Graduação, visando ao aprimoramento

da coleta de dados e preenchimento das fichas de avaliação pelos Programas, participou

de treinamento na CAPES em fevereiro de 2010 e, no mesmo mês, promoveu um

37





treinamento das secretarias e dos coordenadores de cursos de pós-graduação, além de

orientar os Programas em todo o processo até o envio dos arquivos para a CAPES.

Após a divulgação do resultado da avaliação trienal em 15 de setembro de 2010,

o DPP promoveu, conjuntamente com a CPP, uma série de reuniões preparatórias com

os programas, divididos por conceitos, cuja programação teve início no dia 27 de

setembro, e foi concluída no dia 8 de novembro de 2010. Além de assessorar os

programas que tiveram seus conceitos rebaixados para a elaboração de recursos, a

programação das reuniões preparatórias teve como objetivo preparar para o seminário

ampliado para debater a avaliação trienal 2007/2009, o qual foi denominado de I

Seminário de Avaliação da Pós-Graduação da UnB, realizado de 6 a 9 de dezembro de

2010 pelo DPP.

O Quadro 1 apresenta a evolução da avaliação trienal da CAPES dos PPGs da

UnB, as quais foram realizadas nos triênios 2004/2006 e 2007/2009. Comparando-se a

última avaliação trienal de 2007/2009 com a de 2004/2006 percebe-se um resultado

favorável, tendo 13 programas com aumento de nota, 37 programas que mantiveram sua

avaliação, e 11 programas que reduziram sua avaliação. Neste resultado já está

considerado os recursos enviados a CAPES, os quais apresentaram resultado favorável à

manutenção da nota ou aumentando-a, como foi o caso do programa de Fitopatologia do

Instituto de Biologia, o qual aumentou sua avaliação de 4 para 5.

38





Quadro 1: Evolução da Avaliação Trienal da CAPES (2004/2006 – 2007/2009)

PROGRAMA Inicio

Avaliações

2004/2006 2007/2009

M D P M D P M D P

ADMINISTRAÇÃO 1976 2006 2004 4 4 4 5 5 3

AGRONEGÓCIOS 2006 - - 4 - - 3 - -

AGRONOMIA 2008 2008 - 4 4 - 4 4 -

ANTROPOLOGIA 1972 1981 - 7 7 - 7 7 -

ARQUITETURA E URBANISMO 1995 2003 - 3 3 - 4 4 -

ARTES 1994 2008 - 4 4 - 4 4 -

BIOÉTICA 2008 2008 - 4 4 - 4 4 -

BIOLOGIA ANIMAL 1998 1998 - 5 5 - 4 4 -

BIOLOGIA MICROBIANA (M/D-4) 2011 2011 - - - - - - -

BIOTECNOLOGIA E BIODIVERSIDADE (D-4) - 2011 - - - - - - -

BOTÂNICA 1993 2007 - 4 4 - 4 4 -

CIÊNCIA POLÍTICA 1984 2008 - 4 4 - 5 5 -

CIÊNCIAS ANIMAIS 2008 2008 - 4 4 - 4 4 -

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (BIOLOGIA MOLECULAR) 1973 1991 - 6 6 - 6 6 -

CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO 1978 1992 - 4 4 - 5 5 -

CIÊNCIAS DA SAÚDE 1995 1995 - 5 5 - 4 4 -

CIÊNCIAS DE MATERIAIS 2011 - - - - - 3 - -

CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO 2006 2006 - 5 5 - 4 4 -

CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS EM SAÚDE 2011 2011 - - - - 4 4 -

CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (M/D-4) 2010 2010 - - - - - - -

CIÊNCIAS FLORESTAIS 1997 2004 - 4 4 - 4 4 -

CIÊNCIAS MECÂNICAS 2002 2005 - 4 4 - 4 4 -

CIÊNCIAS MÉDICAS 2002 2002 - 3 3 - 4 4 -

COMPUTAÇÃO APLICADA (P-3) - - 2011 - - - - - -

COMUNICAÇÃO 1974 2003 - 4 4 - 4 4 -

CONTABILIDADE - UNB - UFPB - UFRN 2008 2008 - 4 4 - 4 4 -

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1998 1996 - 5 5 - 5 5 -

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - - 1998 - - 3 - - 3

DESENVOLVIMENTO, SOCIEDADE E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 2011 2011 - - - - 4 4 -

DIREITO 1975 2003 - 5 5 - 5 5 -

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (M-3) 2011 - - - - - - - -

39





ECOLOGIA 1976 1993 - 5 5 - 5 5 -

ECONOMIA 1973 1996 - 6 6 - 5 5 -

ECONOMIA - - 1999 - - 4 - - 4

EDUCAÇÃO 1974 2005 - 4 4 - 4 4 -

EDUCAÇÃO - - 2011 - - - - - 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2006 - - 3 - - 3 - -

ENFERMAGEM 2009 2009 - 4 4 - 4 4 -

ENGENHARIA BIOMÉDICA 2010 - - 3 - - 3 - -

ENGENHARIA DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E DE AUTOMAÇÃO 2009 2009 - 4 4 - 4 4 -

ENGENHARIA ELÉTRICA - - 1999 - - 4 - - 4

ENGENHARIA ELÉTRICA 2009 2009 - 4 4 - 4 4 -

ENSINO DE CIÊNCIAS - - 2003 - - 3 - - 4

ESTATÍSTICA 2008 - - 3 - - 3 - -

ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL 1992 1999 - 4 4 - 5 5 -

ESTUDOS COMPARADOS SOBRE AS AMÉRICAS 2002 1988 - 4 4 - 3 3 -

ESTUDOS DE TRADUÇÃO 2011 - - - - - 3 - -

FILOSOFIA 1999 - - 3 - - 3 - -

FÍSICA 1969 1990 - 5 5 - 5 5 -

FITOPATOLOGIA 1976 1991 - 4 4 - 5 5 -

GEOCIÊNCIAS APLICADAS 2008 2008 - 4 4 - 4 4 -

GEOGRAFIA 1996 2011 - 4 - - 4 4 -

GEOLOGIA 1975 1988 - 6 6 - 6 6 -

GEOTECNIA 1989 1995 - 6 6 - 6 6 -

HISTÓRIA 1976 1994 - 5 5 - 4 4 -

INFORMÁTICA 2003 2010 - 3 4 - 4 4 -

INTEGRIDADE DE MATERIAIS DA ENGENHARIA 2011 - - - - - 3 - -

LINGÜÍSTICA 1976 2000 - 4 4 - 4 4 -

LINGÜÍSTICA APLICADA 1992 - - 2 - - 3 - -

LITERATURA 1975 1998 - 4 4 - 5 5 -

MATEMÁTICA 1971 1975 - 6 6 - 6 6 -

MEDICINA TROPICAL 1976 1996 - 4 4 - 3 3 -

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL (M-3) 2011 - - - - - - - -

MÚSICA 2004 - - 3 - - 3 - -

NANOCIÊNCIA E NANOBIOTECNOLOGIA (M/D-4) 2011 2011 - - - - - - -

NUTRIÇÃO HUMANA 2000 2009 - 4 4 - 4 4 -

PATOLOGIA MOLECULAR 1988 1988 - 4 4 - 5 5 -

POLÍTICA SOCIAL 1990 2002 - 5 5 - 5 5 -

PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E 2006 2006 - 5 5 - 4 4 -

40





SAÚDE

PROF MAT (P-3)

2011 - - - - - -

PSICOLOGIA CLÍNICA E CULTURA 2006 2006 - 4 4 - 4 4 -

PSICOLOGIA SOCIAL, DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES (PSTO) 2006 2006 - 5 5 - 5 5 -

QUÍMICA 1974 1991 - 5 5 - 5 5 -

REGULAÇÂO E GESTÃO DE NEGÓCIOS (P-3) - - 2012 - - - - - -

RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1984 2002 - 5 5 - 6 6 -

SAÚDE ANIMAL (D-4) 2007 2011 - 3 - - 4 - -

SAÚDE COLETIVA 2011 - 2011 - - - 4 - 3

SISTEMAS MECATRÔNICOS 2003 2008 - 4 4 - 4 4 -

SOCIOLOGIA 1970 1984 - 5 5 - 5 5 -

TECNOLOGIA AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS 1995 2001 - 4 4 - 4 4 -

TECNOLOGIAS QUÍMICA E BIOLÓGICA (M/D-4) 2011 2011 - - - - - - -

TRANSPORTES 1988 2005 - 5 5 - 4 4 -

TURISMO - - 2007 - - 3 - - 3

ZOOLOGIA (M/D-4) 2011 2011 - - - - - - -

2.12. Produção Intelectual da UnB

A produção intelectual docente e discente dos Programas de Pós-Graduação da

UnB foi muito significativa em 2008, destacando-se 5.969 produções bibliográficas

dividas em artigos publicados em Jornal ou Revista (525), artigos publicados em

periódicos nacionais e internacionais (1.963), livros completos e/ou coletâneas (1.097),

publicação de trabalhos científicos em anais de congressos, seminários e outros,

nacionais e internacionais (2.198), 25 traduções, 6 partituras musicais e 155 outras

produções bibliográficas, conforme apresentado na Tabela 10.

Tabela 18: Produção intelectual em números absolutos (2008)

Produção

Intelectual

2008

Teses e

Dissertações

Produção

Técnica

Produção

Artística

Produção

Bibliográfica Total Geral

Total 749 3.699 71 5.969 10.488

Fonte: DPP/2008

A produção intelectual de 2009 foi de 12.407 itens, portanto, superior à de 2008,

em relação a teses e dissertações, à produção técnica e à produção bibliográfica. Este

41





aumento tem relação com a política que o DPP vem desenvolvendo em relação aos

editais, conforme apresentado na Tabela 11.


Produção

Intelectual

2009

Teses e

Dissertações

Produção

Técnica

Produção

Artística

Produção


Total 1.302 4.178 69 6.858 12.407

Fonte: DPP/2009

O eixo de pós-graduação, aqui apresentado, aponta os desafios que devem ser

enfrentados para ampliar as conquistas e incrementar ações inovadoras para a ciência

nacional e regional através dos pontos fortes e fracos, explicitados a seguir.


Produção

Intelectual

2009

Teses e

Dissertações

Produção

Técnica

Produção

Artística

Produção


Total 1.272 3.622 118 7.028 12.040

Fonte: DPP/2012

42





Gráfico 7: Produção intelectual em números absolutos (2009 - 2010)

74

9

36

99

71

59

69

13

02

41

78

69

68

58

12

72

36

22

11

8

70

28

11

09

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

Teses e

Dissertações

Produção

Técnica

Produção

Artística

Produção

Bibliográfica

Qu

an

tid

ad

e

Produção Intelectual

Produção Intelectual em números absolutos (2009-2010)

2008

2009

2010

2011

Fonte: DPP/2012

2.13. Pontos fortes e expectativas

A UnB possui uma pós-graduação consolidada e reconhecida nacional e

internacionalmente e um corpo docente com excelente formação. Os Programas de pós-

graduação abrangem um amplo espectro de áreas do conhecimento, traduzidos na

variedade contemplada. Possui uma razoável inserção internacional. Os Programas de

Pós-Graduação na área interdisciplinar cresceram nos últimos quatro anos, indo ao encontro do

que é recomendado no Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020, para as áreas inter,

multidisciplinar o qual enfatiza a necessidade de se criar “programas, áreas de concentração e

linhas de pesquisa que promovam a convergência de temas e o compartilhamento de

problemas”. Atualmente, são 11 programas de pós-graduação na área interdisciplinar, a maioria

com mestrado e doutorado e um mestrado profissional. A maioria desses programas (06) foi

criada entre 2008 e 2012.

Das áreas destacadas como estratégicas no PNPG 2011/2020 - Água, Energia,

Transporte, Controle de fronteiras, Agronegócio, Amazônia, Mar, Saúde, Defesa,

Justiça, segurança pública e criminologia, Programa espacial brasileiro, Desequilíbrio

regional – a UnB já possui alguns programas de pós-graduação com essas temáticas.

43





2.14. Pontos fracos e ameaças

Persistência dos problemas relacionados à infraestrutura tecnológica e de

laboratórios, secretarias e recursos humanos na área administrativa.

Ausência de um incentivo monetário para a função de coordenador.

Baixa comunicação entre coordenadores que saem e os seus substitutos;

Baixa integração entre coordenadores de pós, comissão de pós e colegiados.

Ausência de um planejamento das atividades inerentes aos programas.

Desconhecimento e/ou resistência dos PPG em relação à regulamentação interna

da UnB.

Sistema muito burocratizado, que provoca aumento dos processos de trabalho.

Inserção internacional prejudicada pela ausência de uma política institucional que

promova uma transformação na assessoria internacional. A estrutura atual desta

não comporta os novos desafios impostos nesse domínio.

Visibilidade da UnB na web está comprometida, pois o portal é apenas em

português.

A fragilidade da agência de apoio à pesquisa do DF (FAP-DF), sujeita às

atribulações cada vez mais constantes da política do GDF, diminui as chances

dos pesquisadores da UnB em relação aos estados em que essas agências já estão

consolidadas e asseguram uma parte significativa das verbas para projetos.

Nesse sentido, a UnB encontra-se em desvantagem e não alcança um dos

objetivos preconizados tanto pelo PNPG 2005-2010 quanto pelo PNPG 2011-

2020 que recomenda o estreitamento dos laços entre as agências de fomento

federal, as universidades e as fundações estaduais de apoio à pesquisa. Os dois

PNPGs citados recomendam que se busque “junto aos governos estaduais, o

cumprimento das determinações constitucionais com relação às Fundações de

Apoio a Pesquisas (FAPs), assim como uma maior eficiência no uso dos

recursos disponíveis através de um desembolso previamente agendado”.

Necessidade de revisão do Regulamento da Pós-Graduação da UnB,

particularmente quanto à orientação sobre os créditos, conforme recomendado

pelo PNPG 2005-2010, o qual sugere uma “redefinição do papel do mestrado”,

de modo a “reforçar a iniciação científica na formação de pesquisador,

sugerindo-se a atribuição de créditos às atividades que resultem em produção

44





científica ou tecnológica. Para a consolidação de determinadas áreas do

conhecimento deve-se atribuir créditos às atividades de pesquisa, além daqueles

das disciplinas formais. A forma e o elenco das disciplinas deverão ser

dimensionados de acordo com as necessidades do estudante e da área de

formação”. O modelo atual ainda está muito engessado em créditos e em

disciplinas.

Baixa liderança ainda da UnB na Região Centro-Oeste e mesmo na região Norte,

a qual melhoraria muito com maiores incentivos aos MINTER e DINTER, que

ainda são poucos, bem como às redes.

Falta de avaliação institucional do impacto do REUNI na pós-graduação.

Falta de avaliação da participação da UnB na formação de quadros para o governo

federal, em áreas estratégicas, incluindo a social.

Inadequação do espaço físico onde se encontra atualmente o DPP constitui uma

ameaça importante porque dificulta, sob todos os aspectos, o desempenho

exigido de um decanato de pesquisa e pós-graduação. A complexidade e

amplitude das ações do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação, bem como o

crescimento dos programas de pós-graduação não encontram correspondência no

atual espaço ocupado no prédio da reitoria.

3. Eixo de Pesquisa e Iniciação Científica

Este eixo está representado pela atuação da Diretoria de Pesquisa – DIRPE no

escopo de Pesquisa, bem como pela Diretoria de Fomento à Iniciação Científica – DIRIC no

escopo de Iniciação Científica, as quais serão apresentadas separadamente neste

Relatório.

3.1 Pesquisa

Um dos objetivos deste eixo é apresentar a atuação da DIRPE na formulação de

projetos institucionais que possibilitam a captação de recursos por meio de editais das

principais agências de fomento, voltados para a adequação da infraestrutura física e

aquisição de equipamentos, para atender as demandas diagnosticadas pelas unidades

acadêmicas da UnB. Os dados apresentados buscam destacar a coerência das ações com

45





as propostas contidas no documento do Programa UnB Século XXI - Propostas para

reconstruir o presente e inaugurar o futuro.

Além da captação de recursos via agências de fomento a DIRPE, tendo em vista

reconfiguração das diretorias do Decanato em 2010, ficou responsável por coordenar a

elaboração e o gerenciamento dos editais internos do DPP, visando a consolidação dos

Programas de Pós-Graduação (PPGs) por meio de apoio aos docentes e discentes de

cursos pós-graduação. Ainda, foi responsável pela certificação dos Grupos de Pesquisa

da UnB junto ao Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) do CNPq.

3.1.1 Objetivos

Como principais objetivos da DIRPE para cumprimento de seu papel de apoio a

pesquisa no DPP e na UnB, podemos citar:

Assessorar a Administração Superior nos assuntos relativos à pesquisa

científica e tecnológica, bem como estimular a atividade de pesquisa.

Atuar junto aos órgãos de fomento à pesquisa, no sentido de promover a

inserção e continuidade de projetos de pesquisa.

Planejar, coordenar e executar atividades relativas ao desenvolvimento de

pesquisas na Universidade.

Desenvolver ações que visem o acompanhamento e o melhoramento da

pesquisa na Universidade.

Coordenar projetos institucionais submetidos às agencias de fomento.

Atuar junto aos grupos de pesquisa, sendo responsável pelo acompanhamento

das atividades necessárias à participação da Instituição no Diretório dos Grupos de

Pesquisa no Brasil/CNPq.

3.1.2 Metas

As metas a serem atingidas pela DIRPE de acordo com o Programa UnB Século

XXI, proposto pela nova gestão, bem como as ações conduzidas desde o início da

gestão, a partir de novembro de 2008, estão apresentadas a seguir.

“Construir por meio de um processo de discussão com os programas de pós-

graduação da UnB um projeto institucional para a modernização e ampliação

da infraestrutura e dos serviços de apoio à pesquisa, no qual será baseada a

46





política de utilização dos recursos da FUB e projetos institucionais de captação

de recursos.”

Vale ressaltar que esta meta foi alcançada com a formulação de Projetos

Institucionais, como, por exemplo, os PROINFRAS e PRÓ-EQUIPAMENTOS, os quais

possibilitaram a captação de recursos para a realização de obras e a aquisição de

equipamentos.

Nesse sentido, foram diagnosticadas as demandas das unidades a partir de

discussões com a comunidade científica, como foi feito, nas Chamadas Públicas CT

INFRA 2008/2009/2010 e 2011, Pró-equipamentos/CAPES 2008/2009/2010/2011 e

2012 e Chamadas Públicas CT INFRA Novos Campi /2009 e 2010. Deve-se destacar,

que a partir do CT INFRA 2008, a UnB praticamente dobrou o valor aprovado em

relação aos projetos institucionais anteriormente submetidos à FINEP.

“Expandir o programa de apoio à publicação em revistas indexadas nacionais e

internacionais, visando dar visibilidade à produção científica da Universidade

de Brasília, em todas as áreas de conhecimento.”

Para atingir essa meta, foram lançados editais internos e com recursos próprios,

destinados a apoiar a publicação de resultados de pesquisas, em periódicos

internacionais e com classificações nos principais estratos estabelecidos pela CAPES,

além do fomento à publicação de livros e coletâneas.

“Apoiar os cursos de pós-graduação com notas 3 e 4 na avaliação CAPES,

propiciando condições adequadas de funcionamento, com o objetivo de

possibilitar a imediata elevação dos referidos conceitos.”

Além das propostas de diversos editais específicos do DPP com alocação de

recursos próprios, voltados para apoiar docentes e discentes de pós-graduação, foi

estabelecida política de inserção desses programas em editais das agências de fomento.

Uma das estratégias adotadas foi estabelecer como critério de avaliação interna para as

propostas, a associação de grupos consolidados (de programas com conceito ≥ a 5), com

os grupos emergentes (com conceito 3 e 4), assim como com aqueles que considerados

47





estagnados; essa política agregativa visa apoiar e elevar gradativamente os conceitos

dos PPGs e consolidar os grupos de pesquisa.

“Dotar os programas de pós-graduação da UnB de condições de infra estrutura

de laboratórios e sala de aulas visando assegurar a qualidade do ensino e da

pesquisa.”

É possível observar uma maior participação de unidades de todas as grandes

áreas do conhecimento, em editais de grande porte sendo que para isso, considera-se

que tenha sido fundamental, apoiar e orientar os PPGs para que atingissem maior

eficiência na proposição, aprovação e desenvolvimento de projetos de pesquisa em

todas as áreas do conhecimento. Historicamente, observava-se que na UnB predominava

uma maior participação nesse tipo de edital, de alguns poucos grupos já consolidados.

Como uma estratégia, foram realizadas diversas reuniões, propositivas e

técnicas, que objetivaram fornecer subsídios suficientes para que grupos ainda não

consolidados adquirissem maior grau de competitividade e para que os projetos

institucionais refletissem as reais demandas de toda a Instituição.

“Atuar junto a agências de fomento à pesquisa (locais, regionais e nacionais) e

aos comitês gestores dos fundos setoriais em ciência e tecnologia, no sentido de

ampliar a abrangência dos editais para todas as áreas de conhecimento e

garantir a plena utilização de seus recursos.”

A DIRPE atuou diretamente nas discussões internas e externas, que estabelecem

as prioridades temáticas para a elaboração de editais pelas agências de fomento, no

sentido de interferir positivamente, para possibilitar uma abrangência maior que

contemplasse as diversas áreas do conhecimento e para permitir a participação dos

vários grupos de pesquisa, além de gerenciar a aplicação e execução dos recursos

captados.

Como exemplo de participação externa, a DIRPE participou de todos os

Workshops CT-INFRA realizados pelas instituições das regiões Norte, Nordeste e

Centro-Oeste, com a participação da FINEP, no sentido de buscar e transmitir

48





experiências que pudessem contribuir com a eficiência das propostas apresentadas à

agência.

A DIRPE também foi responsável por programar ações que possibilitassem o

alcance da meta seguinte, tanto no gerenciamento de projetos CT INFRAs anteriores,

como na apresentação de novas propostas.

“Expansão e adequação da infra estrutura dos Campi da UnB através do

incentivo à participação em editais das agências de fomento assim como capacitar os

novos grupos de pesquisa para a apresentação de projetos de pesquisa cada vez mais

consolidados e articulados com a realidade e necessidade dos Campi.”

3.1.3 Recursos Humanos

No início da gestão (novembro de 2008), a DIRPE contava com apenas um

funcionário, e somente a partir do ano de 2011, devido à demanda de ações/atividades

desenvolvidas, a Diretoria passou a contar com três funcionários, sendo dois do quadro

efetivo da UnB. Ainda, a Decana em exercício, criou a Coordenadoria de Finanças do

DPP, que conta com quatro funcionários do quadro inclusive dois técnicos auditores.

Esse aumento de recursos humanos possibilitou fortalecer a atuação da DIRPE e

ampliar suas expectativas, como mostrado a seguir.

Pontos fortes e expectativas

Aumento na capacidade de viabilização das propostas de consolidação dos cursos

de PG por meio de editais de fomento à pesquisa e do apoio à divulgação e

melhoria dos índices de publicação de discentes e docentes.

Maior agilidade na gerência de editais institucionais.

Implantação de modelo eletrônico para os editais.

Maior agilidade no atendimento à demanda e maior eficiência na gestão dos

recursos.

Dessa forma foi possível verificar os pontos fracos da atuação da DIRPE e as

ameaças sobre seu desempenho.

49





Pontos fracos e ameaças

Instalações físicas inadequadas para o DPP que impactam na melhoria da

eficiência dos serviços prestados à comunidade universitária.

Como ameaça, destaca-se a ainda, insuficiente consonância de setores

administrativos de atividade meio, no auxílio aos trâmites para melhor gestão de

recursos próprios e aqueles advindos de agências de fomento.

Desconhecimento, por parte de técnicos administrativos de outros setores, sobre

as especificidades no acompanhamento e gerenciamento de projetos

institucionais financiados por agências como FINEP e CAPES, criando trâmites

burocráticos desnecessários que colocam em risco os prazos de execução.

3.1.4 Editais internos do DPP

Os editais internos do DPP representam um diferencial da UnB no âmbito das

universidades federais no País. A Tabela 12 apresenta a evolução referente aos recursos

dos editais do DPP, considerando o quadriênio 2009 e 2012. Podemos observar que o

total de demanda por recursos aumentou mais de 46% entre 2009 e 2010, sendo que por

restrições orçamentárias relativas à arrecadação de recursos próprios em 2010, o total

aplicado se manteve em torno de 2 milhões de reais, uma vez que o recurso alocado

diminuiu em cerca de 19 % entre 2009 e 2010.

No biênio 2011 e 2012 o total da demanda está contido na tabela 21. Também

ressaltamos que com a mudança do programa PROAP/CAPES em 2011 foi viabilizado

a aplicação de recursos nos editais DPP ultrapassando o recurso próprio da UnB alocado

em 2011 e 2012.

Tabela 21: Evolução dos Editais do DPP (Edição de 2009 e de 2012)

Editais DPP 2009 2010 2011 2012

Recurso Alocado 2.500.000,00 2.025.000,00 2.500.000,00 2.500.000,00

Total de Demanda 2.201.361,00 3.223.429.51 3.916.281,72 4.609.133,92

Total de Recursos Aplicados 1.873.270,36 2.024.890,65 2.560.085,59 2.625.448,23 Fonte: DPP/2012

Em relação à Tabela 12, vale ressaltar que o recurso em 2009 foi repassado ao

DPP somente no mês de setembro, sendo que devido ao repasse tardio foi executado no

prazo de apenas três meses o montante de R$ 1.873.270,36, justificando o aumento de

recursos solicitados em 2010 (46%), devido à demanda apresentada. Cabe ainda

50





esclarecer que, além dos recursos próprios, o DPP utilizou em 2010 recursos do PROF

(cota DPP) para atender a demanda, conforme apresentado na Tabela 18.

Em 2009 o DPP executou 10 editais internos com recurso próprio, totalizando

R$1.873.270,36, conforme apresentado na Tabela 22.

Gráfico 8: Evolução dos Editais do DPP (2009 - 2012)

2.5

00

.000

,00

2.2

01

.361

,00

1.8

73

.270

,36

2.0

25

.000

,00

3.2

23

.429

,51

2.0

24

.890

,65

2.5

00

.000

,00

3.9

16

.281

,72

2.5

60

.085

,59

2.5

00

.000

,00

4.6

09

.133

,92

2.6

25

.448

,23

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

4.500.000,00

5.000.000,00

Recurso Alocado Total de Demanda Total de Recursos

Aplicados

Va

lor (

R$

)

Recursos

Evolução dos Editais do DPP (2009-2012)

2009

2010

2011

2012

Fonte: DPP/2010

Tabela 22: Recursos aplicados em editais do DPP no ano de 2009

EDITAIS Recursos

(R$) fonte

0250

01/2010 – Apoio para confecção de teses e dissertações 45.600,00

02/2010 – Apoio à participação de pós-graduandos em eventos no País 86.182,57

03/2010 – Apoio à participação de docentes em eventos no País 43.979,25

04/2010 – Apoio à participação de docentes em eventos no exterior 240.894,77

05/2010 – Apoio à publicação em periódicos internacionais 18.739,70

06/2010 – Apoio à pesquisa de campo 228.513,43

Apoio a novos docentes na pesquisa 450.607,02

Apoio à pesquisa 484.575,10

Apoio aos programas de pós-graduação com conceito 3 e 4 140.134,37

Apoio à publicação de revistas, livros e coletâneas 198.383,85

TOTAL (R$)* 1.873.270,36

As Tabelas 14, 15, 16 e 17 apresentam os recursos aplicados em 2009,

discriminados por unidade acadêmica, referentes aos editais de inclusão de novos

docentes na pesquisa, apoio à pesquisa, apoio aos programas de pós-graduação com

conceito 3 e 4 e apoio à publicação de revistas, livros e coletâneas, respectivamente.

51





Gráfico 9: Evolução dos Editais do DPP (2009)

Fonte: DPP/2009.

Tabela 23: Edital de Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa (Edição de 2009)

Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa 2009

Recurso Alocado 500.000,00

Total de Demanda 555.554,24

Total de Recursos Aplicados 450.607,02 Fonte: DPP/2010.

52





Gráfico 10: Edital de Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa (Edição de 2009)

Fonte: DPP/2010.

Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa 2009

IE 63.084,98

FCE 59.795,55

IB 51.684,63

FUP 34.696,74

FGA 34.110,95

FAV 32.128,28

FS 27.937,64

IQ 27.802,45

FT 22.845,78

IH 16.987,88

IP 14.870,03

FACE 12.887,36

FE 8.651,65

IL 8.110,93

IF 7.750,44

IDA 7.525,14

ICS 6.623,92

FM 4.641,25

IG 3.604,86

FEF 3.379,55

IPOL 1.487,00 Fonte: DPP/2010

53





Gráfico 11: Edital de Inclusão de Novos Docentes na Pesquisa por

Instituto/Faculdade (2009)

Fonte: DPP/2010

Tabela 24: Edital de Apoio à Pesquisa (Edição de 2009)

Edital Apoio à Pesquisa 2009



Total de Recursos Aplicados 484.575,10 Fonte: DPP/2010

Gráfico 12: Edital de Apoio à Pesquisa (Edição de 2009)

Fonte: DPP/2010

54





Edital Apoio à Pesquisa 2009

IB 114.068,98

FS 77.047,44

FAV 53.836,29

FT 45.501,60

IQ 34.792,49

FM 19.286,09

IF 16.184,81

ICS 15.167,20

IE 14.779,54

IH 14.343,42

FCE 13.180,44

FEF 11.145,23

FUP 7.753,20

IDA 7.317,08

FACE 7.220,17

FGA 7.123,25

FAU 7.026,34

FE 4.264,26

IL 4.021,97

IPOL 3.925,06

IG 3.295,11

FAC 3.295,11 Fonte: DPP/2010

Gráfico 13: Edital de Apoio à Pesquisa por Instituto/Faculdade (Edição de 2009)

Fonte: DPP/2010

55





Tabela 25: Edital de Apoio aos Programas de Pós-Graduação com Conceito 3 e 4

(Edição de 2009)

Apoio aos Programas de Pós-Graduação com Conceito 3 e 4 2009





(Edição de 2009)

Fonte: DPP/2010

Apoio aos Programas de Pós-Graduação com Conceito 3 e 4 2009

FT 30.829,56

FM 26.625,53

FAV 15.414,78

FEF 8.408,06

IB 8.408,06

IDA 8.408,06

IL 8.408,06

IQ 8.408,06

FAC 8.408,06

FAU 8.408,06

FS 8.408,06 Fonte: DPP/2010

56






(Edição de 2009)

Fonte: DPP/2010

Tabela 26: Edital de Apoio a Publicação de Revistas, Livros e Coletâneas (Edição

de 2009)

Apoio a Publicação de Revistas, Livros e Coletâneas 2009





de 2009)

Fonte: DPP/2010

57





Apoio a Publicação de Revistas, Livros e Coletâneas 2009

IL 55.547,48

ICS 33.725,25

FAC 21.822,22

IH 15.870,71

IPOL 9.919,19

IDA 9.919,19

FE 9.919,19

IB 9.919,19

FACE 7.935,35

IP 5.951,52

FAV 5.951,52

FUP 3.967,68

CDS 3.967,68

FAU 1.983,84

FS 1.983,84 Fonte: DPP/2010


de 2009)

55

.54

7,4

8

33

.72

5,2

5

21

.82

2,2

2

15

.87

0,7

1

9.9

19

,19

9.9

19

,19

9.9

19

,19

9.9

19

,19

7.9

35

,35

5.9

51

,52

5.9

51

,52

3.9

67

,68

3.9

67

,68

1.9

83

,84

1.9

83

,84

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

IL

ICS

FA

C IH

IPO

L

IDA

FE IB

FA

CE IP

FA

V

FU

P

CD

S

FA

U FS

Va

lor (

R$)

Instituto/Faculdade

Edital de Apoio a Publicação de Revistas, Livros e Coletâneas por

Institutos/Faculdades (Edição de 2009)

Fonte: DPP/2010

Em 2010 foram relançados sete editais de apoio, com recurso próprio, além de

recurso PROF/CAPES, conforme apresentado na Tabela 18, bem como os recursos

discriminados por unidade acadêmica nas Tabelas 19 a 25.

58





Tabela 27. Recursos aplicados em editais do DPP no ano de 2010

EDITAIS Recursos

(R$)

fonte 0250

Recursos

PROF

(R$)

TOTAL

(R$)

01/2010 – Apoio à reprodução de dissertação/tese 82.200,00 82.200,00

02/2010 – Participação de pós-graduandos em

eventos científicos no País

426.602,61 143.625,00 570.227,61

03/2010 – Participação de docentes em eventos

científicos no país

322.671,00 322.671,00


científicos no exterior

841.625,57 841.625,57

05/2010 – Apoio à publicação em periódicos 34.255,11 34.255,11

06/2010 – Apoio à pesquisa de campo de pós-

graduandos

101.036,36 101.036,36


eventos científicos no exterior

216.500,00 17.000,00 233.500,00

TOTAL (R$) 2.024.890,65 160.625,00 2.185.515,65 Fonte: DPP/2010

Tabela 28: Edital de Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese (Edição de 2010)

Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese 2010




Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese 2010

IB 12.900,00

IP 11.100,00

IE 9.900,00

FAV 9.000,00

FEF 9.000,00

FT 4.800,00

IH 3.600,00

FE 3.300,00

ICS 3.000,00

FS 2.100,00

FM 1.800,00

IDA 1.800,00

IQ 1.800,00

FCI 1.500,00

IF 1.200,00

IG 1.200,00

IL 1.200,00

CDS 900,00

FACE 900,00

FAC 600,00

IPOL 600,00 Fonte: DPP/2010

59





Tabela 29: Edital de Auxílio Participação de Pós-Graduandos em Eventos no País

(Edição de 2009 e de 2010)

Auxílio Participação de Pós-Graduandos em Eventos no País 2009 2010

Recurso Alocado 100.000,00 100.000,00

Total de Demanda 130.500,00 569.102,61

Total de Recursos Aplicados 86.182,57 425.477,61 Fonte: DPP/2010

Auxílio Participação de Pós-

Graduandos em Eventos no País 2009

Auxílio Participação de

Pós-Graduandos em

Eventos no País

2010

FAC 861,83 FAC 3.375,00

FACE 12.065,56 FACE 10.875,00

FAU 861,83 FAU 6.000,00

FAV 5.170,95 FAV 22.125,00

FD 2.585,48

FM 2.585,48 FM 17.250,00

FS 8.618,26 FS 8.750,00

FT 21.545,64 FT 33.375,00

IB 6.032,78 IB 67.875,00

ICS 861,83 ICS 21.000,00

IDA 861,83 IDA 15.477,61

IE 1.723,65 IE 1.500,00

IF 861,83 IF 18.750,00

IH 4.309,13 IH 24.375,00

IL 861,83 IL 39.750,00

IP 7.756,43 IP 44.625,00

IQ 6.032,78 IQ 23.250,00

IREL 861,83 - -

- - CDS 12.000,00

- - FCI 4.500,00

- - FE 9.000,00

- - FEF 7.875,00

- - IG 20.625,00

- - IPOL 11.250,00 Fonte: DPP/2010

Tabela 30: Edital de Auxílio Participação de Docentes em Eventos no País (Edição

de 2009 e de 2010)

Auxílio Participação de docentes em Eventos no País 2009 2010

Recurso Alocado 100.000,00 200.000,00

Total de Demanda 55.800,00 540.000,00


Auxílio Participação de 2009 Auxílio Participação de 2010

60





Docentes em Eventos no

País

Docentes em Eventos no País

FAC 1.319,38 FAC 6.500,00

FACE 2.638,77 FACE 11.000,00

FAU 4.397,95 FAU 11.000,00

FCE 7.036,71 FCE 6.000,00

FE 1.319,38 FE 3.000,00

FEF 2.638,77 FEF 3.500,00

FT 2.638,77 FT 9.000,00

IB 2.638,77 IB 18.000,00

ICS 2.638,77 ICS 5.500,00

IDA 4.397,95 IDA 17.500,00

IE 2.638,77 IE 15.500,00

IF 2.638,77 IF 8.000,00

IH 1.319,38 IH 23.546,00

IP 2.638,77 IP 40.000,00

IQ 3.078,56 IQ 14.000,00

- - CEPPAC 2.000,00

- - FAV 17.000,00

- - FCI 6.000,00

- - FGA 4.500,00

- - FM 9.625,00

- - FS 32.000,00

- - FUP 12.500,00

- - IG 11.000,00

- - IL 31.500,00 IPOL 4.500,00

Fonte: DPP/2010

Tabela 31: Edital de Auxílio Participação de Docentes em Eventos no Exterior

(Edição de 2009 e de 2010)

Auxílio Participação de docentes em Eventos no

Exterior

2009 2010

Recurso Alocado 250.000,00 300.000,00

Total de Demanda 303.815,04 1.275.000,00


61





Auxílio Participação de Docentes em Eventos no Exterior 2010

CDS 16.000,00

CET 4.000,00

CDT 4.000,00

CEPPAC 3.000,00

FAC 31.250,00

FACE 26.500,00

FAU 25.000,00

FAV 33.500,00

FCE 6.750,00

FCI 10.250,00

FD 4.000,00

FE 16.000,00

FEF 30.000,00

FGA 12.000,00

FM 23.000,00

FS 80.250,00

FT 87.000,00

FUP 19.750,00

IB 63.500,00

ICS 25.250,00

IDA 23.000,00

IE 44.000,00

IF 33.500,00

IG 19.000,00

IH 60.485,00

IL 53.500,00

IP 46.500,00

IPOL 36.640,57

IQ 4.000,00 Fonte: DPP/2010

Tabela 32: Edital de Apoio à Publicação em Periódicos (Edição de 2010)

Apoio à Publicação em Periódicos 2010




62





Apoio à Publicação em Periódicos 2010

IB 10.139,00

FS 8.771,31

FT 4.941,30

FAV 3.848,50

ICS 3.000,00

FM 2.000,00

FAC 800,00

IQ 555,00

IF 200,00 Fonte: DPP/2010

Tabela 33: Edital de Auxílio à Pesquisa de Campo Pós-Graduandos (Edição de

2009 e de 2010)

AUXÍLIO À PESQUISA DE CAMPO PÓS-

GRADUANDOS

2009 2010

Recurso Alocado 200.000,00 200.000,00

Total de Demanda - 196.859,62


AUXÍLIO À PESQUISA DE

CAMPO PÓS-

GRADUANDOS

2009 AUXÍLIO À

PESQUISA DE

CAMPO PÓS-

GRADUANDOS

2010

IB 75.694,57 IB 29.910,62

FAV 41.132,42 FAV 7.735,24

FM 25.136,48 FM 4.236,00

FT 25.136,48 FT 18.531,02

FS 15.995,94 FS 2.947,24

ICS 6.855,40 ICS 8.880,00

IQ 4.570,27 IQ 2.000,00

CDS 4.570,27 CDS 4.000,00

IP 2.285,13 IP 1.912,00

IDA 2.000,00 IDA 486,00

FEF 9.140,54 - -

IG 9.140,54 - -

FAU 4.570,27 - -

FD 2.285,13 - -

- - IH 9.200,00

- - IL 5.963,24

- - IPOL 1.800,00

- - FCI 1.465,00

- - IG 980,00 Fonte: DPP/2010

63





Tabela 34: Edital de Participação de Pós-Graduandos em Eventos Científicos no

Exterior (Edição de 2010)

Participação de Pós-Graduandos em Eventos Científicos no

Exterior

2010




Participação de Pós-Graduandos em Eventos Científicos no Exterior 2010

FT 54.750,00

IB 25.750,00

IF 20.000,00

IP 19.500,00

IL 15.000,00

FAC 13.000,00

FAV 12.750,00

ICS 12.000,00

FS 10.000,00

FAU 6.000,00

IG 4.500,00

IH 4.250,00

FD 4.000,00

IPOL 4.000,00

FACE 3.000,00

FM 3.000,00

IQ 3.000,00

FCI 2.000,00 Fonte: DPP/2010

Em 2011 foram lançados dez editais de apoio, com recurso próprio, além de

recurso PROAP/CAPES, conforme apresentado na Tabela 35, bem como os recursos

discriminados por unidade acadêmica nas Tabelas 27 a 35 e Gráficos 17 a 25.

64






EDITAIS

Recursos

(R$)

fonte 0250

Recursos

PROAP

(R$)

TOTAL

(R$)



eventos científicos no País

231.753,54 231.753,54



156.235,00 156.235,00



231.245,92 231.245,92



graduandos

101.046,45 101.046,45


eventos científicos no exterior

268.855,94 268.855,94

08/2011 - Apoio à publicação de revistas, livros e

coletâneas

334.696,50 334.696,50

09/2011 – Apoio à pesquisa 536.959,44 536.959,44

10/2011 – Apoio à inclusão de novos docentes à

pesquisa

624.642,38 624.642,38

TOTAL (R$) 2.024.890,65 60.085,59 2.560.085,59 Fonte: DPP/2011

Tabela 36: Edital de Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese (Edição de 2011)

Apoio à reprodução de dissertação/tese 2011

FEF 3.600,00

IL 2.700,00

IB 2.100,00

FAV 1.800,00

IF 1.200,00

IP 1.200,00

CDS 900,00

IH 600,00

FS 600,00

FE 600,00

FM 600,00

Total Geral 15.900,00

Fonte: DPP/2011

65





Gráfico 18: Edital de Apoio à Reprodução de Dissertação/Tese (Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011


(Edição de 2011)

Participação de pós-graduandos em eventos científicos no País 2011

IB 30.154,54

ICA 27.842,00

IQ 23.223,00

IL 21.920,00

FE 19.716,00

IH 18.210,00

IF 15.750,00

FT 12.475,00

IG 10.250,00

IE 9.048,00

FS 8.835,00

FA 6.000,00

IPOL 5.125,00

IP 4.500,00

FEF 4.500,00

FCE 3.575,00

IDA 3.350,00

FAV 2.780,00

FM 2.250,00

FAC 1.125,00

FCI 1.125,00

Total Geral 231.753,54 Fonte: DPP/2011

66






País (Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011

Tabela 38: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no país

(Edição de 2011)

Participação de docentes em eventos científicos no país 2011

FT 26.500,00

ICA 18.620,00

IB 15.132,50

IL 14.650,00

IQ 11.275,00

IREL 10.000,00

FA 7.846,50

FEF 7.300,00

IDA 6.850,00

IH 5.800,00

FS 4.500,00

FAV 4.321,00

IPOL 4.000,00

FE 4.000,00

FAU 2.940,00

FCI 2.000,00

IP 2.000,00

IE 2.000,00

FD 2.000,00

FCE 1.500,00

IG 1.500,00

FM 1.500,00 Fonte: DPP/2011

67





Gráfico 20: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no país

(Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011

Tabela 39: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no exterior

(Edição de 2011)

Participação de docentes em eventos científicos no exterior 2011

FT 46.000,00

IP 24.200,00

IL 21.740,00

IE 20.000,00

IH 19.779,62

IG 16.000,00

FS 14.634,30

IDA 13.500,00

FEF 8.000,00

ICA 8.000,00

FA 7.525,00

FAU 7.273,00

FE 7.000,00

IREL 4.000,00

FM 4.000,00

FD 4.000,00

FAC 4.000,00

IB 1.594,00


68





Gráfico 21: Edital de Participação de docentes em eventos científicos no exterior

(Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011

Tabela 40: Edital de apoio à publicação em periódicos (Edição de 2011)

Apoio à publicação em periódicos 2011

FT 7.655,24

FS 5.582,00

IB 4.450,00

FAV 3.947,18

IH 2.000,00

IP 1.668,00

FM 1.645,00

FEF 1.440,00

IE 1.075,00

IL 1.000,00

FE 989,00


69





Gráfico 22: Edital de apoio à publicação em periódicos (Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011


2011)

Apoio à pesquisa de campo de pós-graduandos 2011

IB 31.882,30

FT 17.973,98

ICA 17.339,40

IL 7.000,00

IP 5.492,00

IH 4.500,00

CDS 4.500,00

FM 4.197,95

IG 2.482,00

FE 1.500,00

FAV 1.498,82

FAC 1.180,00

IQ 1.000,00

FEF 500,00


70






2011)

Fonte: DPP/2011

Tabela 42: Edital de Participação de pós-graduandos em eventos científicos no

exterior (Edição de 2011)

Participação de pós-graduandos em eventos científicos no exterior 2011

FT 58.403,20

IB 38.497,50

IP 26.000,00

IL 22.781,24

FS 21.000,00

FEF 16.500,00

IH 14.000,00

FE 13.750,00

FAV 9.000,00

FAC 8.500,00

IE 8.000,00

IPOL 6.500,00

FA 5.674,00

IF 4.500,00

ICA 4.500,00

IQ 3.000,00

FAU 3.000,00

FD 3.000,00

FM 2.250,00


71







Fonte: DPP/2011

72





Tabela 43: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2011)

Apoio à pesquisa 2011

QUÍMICA 46.691,10

CIÊNCIAS DA SAÚDE 33.034,57

SAÚDE ANIMAL 28.354,27

NUTRIÇÃO HUMANA 24.991,98

BIOLOGIA MOLECULAR 24.941,59

BOTÂNICA 22.862,76

CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS EM SAÚDE 21.481,00

INFORMÁTICA 19.827,00

BIOLOGIA ANIMAL 18.688,69

EDUCAÇÃO 14.999,97

CIÊNCIAS ANIMAIS 14.992,40

SISTEMAS MECATRÔNICOS 14.950,00

ENGENHARIA BIOMÉDICA 14.903,00

LITERATURA 14.794,00

CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 14.614,35

ENGENHARIA ELÉTRICA 14.558,53

EDUCAÇÃO FÍSICA 13.798,00

ESTATÍSTICA 13.441,35

ECOLOGIA 12.700,00

CIÊNCIAS DE MATERIAIS 9.993,40

ENSINO DE CIÊNCIAS 9.992,00

AGRONOMIA 9.988,30

CIÊNCIAS MÉDICAS 9.604,16

FÍSICA 9.240,00

CIÊNCIAS FLORESTAIS 9.169,99

CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO 8.849,00

TECNOLOGIA AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS 7.699,00

ARTE 5.000,00

FILOSOFIA 5.000,00

PATOLOGIA MOLECULAR 5.000,00

POLÍTICA SOCIAL 5.000,00

SOCIOLOGIA 5.000,00

COMUNICAÇÃO 5.000,00

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL 5.000,00

MATEMÁTICA 5.000,00

INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE 4.999,00

INTEGRIDADE DE MATERIAIS DA ENGENHARIA 4.988,70

ARQUITETURA E URBANISMO 4.964,13

ENGENHARIA DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E DE AUTOMAÇÃO 4.938,20

FITOPATOLOGIA 4.900,00

GEOGRAFIA 4.900,00

CEPPAC 3.000,00

ENFERMAGEM 1.960,00

LETRAS 1.799,00

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS 1.350,00


73





Gráfico 25: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011


2011)

Apoio à inclusão de novos docentes à pesquisa 2011

FGA 86.160,78

FAV 81.399,38

IQ 72.318,96

FUP 63.548,71

FS 59.041,29

FCE 56.135,49

IB 44.635,03

IE 33.072,20

IF 32.477,80

FT 23.591,92

FAU 15.440,07

FM 14.996,95

IG 12.274,90

FCI 8.000,00

FAC 7.251,40

IH 4.770,00

IL 3.458,00

ICS 2.400,00

IDA 1.999,00

IREL 1.670,50


74






2011)

Fonte: DPP/2011

Considerando os sete editais de 01/2011 a 07/2011, conforme apresentados na

Tabela 26, a Tabela 36 e o Gráfico 26 totalizam os recursos discriminados por unidade

acadêmica em ordem decrescente de valor, não considerando os de maior valor

financeiro: 08/2011- Apoio à publicação de revista, livros e coletâneas, 09/2011 –

Apoio à pesquisa e 10/2011 – Apoio à inclusão de novos docentes à pesquisa.

75





Tabela 45: Total dos editais de 01 a 07 (Edição de 2011)

Editais de 01/2011 a 07/2011 2011

FT 172.606,42

IB 124.310,84

IL 91.791,24

ICA 76.301,40

IP 65.060,00

IH 64.889,62

FS 55.151,30

FE 47.555,00

FEF 41.840,00

IE 40.123,00

IQ 38.498,00

IG 30.232,00

FA 27.045,50

IDA 23.700,00

FAV 23.347,00

IF 21.450,00

FM 16.442,95

IPOL 15.625,00

FAC 14.805,00

IREL 14.000,00

FAU 13.213,00

FD 9.000,00

CDS 5.400,00

FCE 5.075,00

FCI 3.125,00

Total Geral 1.040.587,27 Fonte: DPP/2011

76





Gráfico 27: Total dos editais de 01 a 07 (Edição de 2011)

Fonte: DPP/2011

Em 2012 foram lançados nove editais de apoio, com recurso próprio, além de

recurso PROAP/CAPES, conforme apresentado na Tabela 37, bem como os recursos

discriminados por unidade acadêmica nas Tabelas 38 a 42 e Gráficos 27 a 31. Vale

ressaltar que os editais que se apresentam sem recurso ainda continuam abertos em 31

agosto 2012.

77






EDITAIS

Recursos

(R$)

fonte 0250

Recursos

PROAP

(R$)

TOTAL

(R$)


02/2012 – Participação de pós-graduandos em eventos

científicos no País

64.282,16 141.532,04 205.814,20



222.114,37 222.114,37



674.054,28 674.054,28



graduandos

80.853,32 80.853,32

07/2012 – Participação de pós-graduandos em eventos


261.048,64 261.048,64

09/2012 – Apoio à pesquisa 395.684,00 395.684,00

10/2012 – Apoio à inclusão de novos docentes à

pesquisa

708.443,44 708.443,44

TOTAL (R$) 2.483.916,19 141.532,04 2.625.448,23

Fonte: DPP/2012

Tabela 47: Edital de Apoio à reprodução de dissertação/tese (Edição 2012)

Edital de Apoio à reprodução de dissertação/tese (Edição 2012) Total

FS R$ 5.400,00

IP R$ 4.400,00

FEF R$ 4.200,00

FT R$ 2.600,00

IE R$ 1.800,00

FE R$ 1.500,00

FA R$ 1.400,00

ICS R$ 1.400,00

IDA R$ 1.400,00

FAV R$ 1.400,00

IGD R$ 1.200,00

IL R$ 800,00

IB R$ 800,00

IREL R$ 600,00

IQ R$ 600,00

IF R$ 600,00

FM R$ 600,00

Total Geral R$ 30.700,00

Fonte: DPP/2012

78





Gráfico 28: Edital de Apoio à reprodução de dissertação/tese (Edição 2012)

Fonte: DPP/2012

79






(Edição de 2012)

Unidades Total

IL R$ 30.341,51

FS R$ 26.051,25

FT R$ 17.775,00

FA R$ 14.612,04

IP R$ 12.934,00

IF R$ 12.406,94

IB R$ 10.830,00

IQ R$ 10.744,00

IH R$ 9.740,00

FAV R$ 9.685,00

ICS R$ 9.250,00

FE R$ 8.610,00

IDA R$ 6.733,00

FEF R$ 6.375,00

IE R$ 3.932,32

FM R$ 3.750,00

FCE R$ 3.494,14

IREL R$ 2.250,00

IPOL R$ 2.125,00

FCI R$ 1.925,00

CDS R$ 1.125,00

FAC R$ 1.125,00

Total Geral R$ 205.814,20 Fonte: DPP/2012

80






País (Edição de 2012)

Fonte: DPP/2012


2012)

Unidades Total

IB R$ 25.559,43

FT R$ 22.053,50

IH R$ 6.999,85

ICS R$ 5.498,65

FAV R$ 5.460,00

IP R$ 3.000,00

IL R$ 2.900,00

IQ R$ 1.500,00

IF R$ 1.500,00

CDS R$ 1.495,00

FAC R$ 1.460,00

FS R$ 998,75

FCI R$ 928,14

FE R$ 500,00

FA R$ 500,00

FM R$ 500,00

Total Geral R$ 80.853,32

81






2012)

Fonte: DPP/2012

Tabela 50: Edital de participação de pós-graduandos em eventos científicos no


Edital de participação de pós-graduandos em eventos científicos no exterior

(2012) Total

ICS R$ 40.169,00

FE R$ 38.992,08

IP R$ 28.902,88

FS R$ 20.767,07

IB R$ 19.773,60

IPOL R$ 17.823,00

IE R$ 17.000,00

IL R$ 13.600,00

FT R$ 12.000,00

FAC R$ 11.523,00

IH R$ 11.240,00

IDA R$ 8.975,01

FEF R$ 6.933,00

FA R$ 3.000,00

FM R$ 3.000,00

FCI R$ 3.000,00

IREL R$ 3.000,00

CDS R$ 1.350,00

Total Geral R$ 261.048,64 Fonte: DPP/2012

82







Fonte: DPP/2012

83





Tabela 51: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2012)

Apoio à pesquisa 2012

CIENCIAS FLORESTAIS 29.250,15

PATOLOGIA MOLECULAR 19.993,13

CIENCIAS DA SAUDE 19.981,40

BIOLOGIA ANIMAL 19.900,44

FÍSICA 19.442,36

BIOLOGIA MOLECULAR 16.794,00

SAUDE ANIMAL 14.996,00

GEOGRAFIA 14.700,00

CIENCIAS MEDICAS 14.626,71

ENGENHARIA ELÉTRICA 14.197,36

EDUCAÇÃO FISICA 13.347,70

CIENCIAS FARMACEUTICAS 10.000,00

SISTEMAS MECATRÔNICOS 9.962,99

CIÊNCIAS MECÂNICAS 9.952,09

ZOOLOGIA 9.784,00

TECNOLOGIA AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS 9.200,00

GEOLOGIA 8.600,00

CIENCIAS E TECNOLOGIAS EM SAUDE 8.396,44

MATEMÁTICA 7.359,00

PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES 7.199,00

INFORMÁTICA 5.000,00

ADMINISTRAÇÃO 5.000,00

ODONTOLOGIA 5.000,00

ENFERMAGEM 5.000,00

BIOLOGIA CELULAR 5.000,00

INTEGRIDADE DE MATERIAIS 5.000,00

CIÊNCIA POLÍTICA 5.000,00

BOTÂNICA 5.000,00

ENGENHARIA FLORESTAL 5.000,00

SOCIOLOGIA 4.999,00

QUÍMICA 4.998,50

BIOLOGIA MICROBIANA 4.997,98

ARTE 4.993,00

AGRONOMIA 4.953,65

HISTÓRIA 4.950,00

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 4.942,00

DESENVOLVIMENTO SOCIEDADE E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 4.870,50

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL 4.500,00

ESTATÍSTICA 3.999,00

ENGENHARIA DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E AUTOMAÇÃO 3.999,00

ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL 3.950,00

CEPPAC 3.799,00

EDUCAÇÃO 3.300,00

SAUDE COLETIVA 3.055,00

ECONOMIA 2.493,00

PSICOLOGIA CLÍNICA E CULTURA 2.480,00

FILOSOFIA 1.721,60


84





Gráfico 32: Edital de apoio à pesquisa (Edição de 2012)

Fonte: DPP/2012


2012)

Apoio à inclusão de novos docentes à pesquisa 2012

FUP 74.906,89

FS 67.565,42

FCE 61.313,77

FAV 53.887,03

FT 50.984,45

IE 50.923,10

IB 48.642,41

FGA 45.184,00

IH 37.489,49

FAU 33.235,55

FE 22.820,91

IG 22.550,00

IQ 19.856,91

IP 18.131,12

FACE 16.169,90

FEF 12.440,49

IL 10.829,20

IDA 9.999,00

FCI 9.248,00

ICS 9.016,60

IPOL 8.789,00

IF 8.700,00

FM 8.371,20

FAC 7.389,00


85






2012)

Sobre os editais internos do DPP, os desafios (pontos fortes e fracos) que devem

ser enfrentados para ampliar os recursos e investimento interno, com a finalidade de

apoiar os PPGs da UnB, são listados abaixo.


Os editais internos do DPP, representam um diferencial da UnB em relação à

outras universidades, sendo esta política de fomento interno aprovada pela

comunidade acadêmica.

Representam uma forte contribuição para consolidar pesquisadores, grupos de

pesquisa e cursos de pós-graduação da UnB, por meio da internacionalização e

do aumento na quantidade e na qualidade da produção científica realizada e

publicada.

Promovem o incentivo à defesa de dissertações e teses em prazos regulares.

Promovem a inserção de novos docentes pesquisadores na PG.

Expectativa de resultados com impactos positivos na próxima avaliação da

CAPES (TRIÊNIO 2009-2011).

86






Dependência anual de aprovações de recursos.

Demora na liberação desses recursos.

Incerteza sobre possibilidades de manutenção da política de fomento do DPP, por

parte da Administração Superior, com conseqüente não lançamento de outros

editais, frustrando a comunidade científica.

A demanda apresentada, é significativamente maior em relação aos recursos

alocados, obrigando a inserção de critérios que resultam em exclusões.

3.1.5 Programa de reestruturação dos cursos classificados como 3 e 4

Como estratégia para atingir a meta do programa de reestruturação dos cursos

classificados como 3 e 4 foram adotadas diferentes providências. No ano de 2009 foi

disponibilizado apoio financeiro a estes programas por meio de edital do DPP, com

recurso próprio totalizando R$ 140.134,37.

Ainda, foi executada a política denominada de agregativa, incluindo-se critérios

de inserção desses cursos nos editais institucionais da UnB, como os CT INFRAs (2008

e 2009) da FINEP e o edital Pró-equipamentos (2008, 2009 e 2010) da CAPES – para

aquisição de equipamentos e para realização de obras.

Sobre o programa de reestruturação dos cursos classificados como 3 e 4, os

desafios (pontos fortes e fracos) que devem ser enfrentados para ampliar os recursos e

investimento interno, com a finalidade de apoiá-los, estão descritos a seguir.


Expressiva participação de cursos de pós-graduações e de pesquisadores

emergentes.

Maior inserção de novos pesquisadores na PG.

Oportunidade de incremento da produção com conseqüente aumento de novos

docentes em atividades de orientações, tanto de iniciação científica quanto PG.

Impacto positivo na melhoria da qualidade dos PPGs com conseqüente elevação

dos conceitos pela CAPES.

87






Orçamento disponibilizado insuficiente para permitir o relançamento em 2010 dos

editais de apoio aos cursos conceitos 3 e 4 e de apoio a novos docentes.

Essa insuficiência orçamentária persistiu nos anos seguintes, inviabilizando a

manutenção da política do DPP para essa diretriz.

3.1.6 Captação de Recursos

As principais agências de fomento para projetos institucionais são a FINEP por

meio dos editais CT-INFRA e, a CAPES por meio do edital Pró-equipamentos, sendo o

primeiro voltado para aquisição de equipamentos de médio e grande porte, além de

obras e, o segundo para aquisição de equipamentos de médio e pequeno porte.

Desde a posse da nova gestão foram captados recursos conforme apresentados

na Tabela 26. Podemos perceber um aumento nos recursos obtidos durante o quadriênio

2008 e 2012, conforme apresentado no Gráfico 17. O total aprovado na Chamada

Pública MCT/FINEP/CT-INFRA 02/2010 sofreu redução nos valores para todos as

instituições participantes, conforme estabelecido pela FINEP.

Nas edições do Edital Pró-equipamentos da CAPES, DE 2008, 2009 e 2010, o

valor máximo a ser solicitado pela UnB era de R$ 2milhóes de reais e a partir da versão

de 2011 passou a ser de R$ 3milhões de reais. Vale ressaltar que todos PPGs foram

convidados a participar dos referidos editais, propondo projetos, e em todas as edições,

as avaliações internas foram realizadas por Comitês externos compostos por

pesquisadores bolsistas do CNPq, de outras instituições, com reconhecido mérito

acadêmico e nas áreas de pesquisa respectiva as propostas.

88





Tabela 53. Recursos captados via editais institucionais CT-INFRA e Pró-

equipamentos (2008 – 2012).

EDITAIS 2008 2009 2010 2011 2012

CT-INFRA 8.764.672,00 8.958.053,00 7.837.887,00 9.585.667,00 Edital Previsto

Dez 2012

CT-INFRA

NOVOS

CAMPI

-- --

1.092.126,00

-- Não há

previsão pela

agência

Pró-

equipamentos

1.998.523,06 1.939.249,80 1.999.999,02 2.924.219,49 3.000.000,00

Total (R$) 10.763.195,06 10.897.302,80 10.930.012,02 12.509.886,49 3.000.000,00

Fonte: DPP/2012

Gráfico 34: Evolução dos recursos captados via propostas insitucionais CT-INFRA

e Pró-equipamentos (2008 - 2012)

Fonte: DPP/2012

As Tabelas 27, 28, 29, 30 e 31 apresentam os totais das propostas contempladas

pelo edital Pró-Equipamentos, no quinquênio 2008 a 2012, respectivamente; estando as

informações das tabelas discriminadas por programa de pós-graduação (PPG), e listadas

por ordem alfabética.

89





Tabela 54. Recursos obtidos pelos PPGs no edital Pró-Equipamentos em 2008

Seq. PPG Valor

1 Agronomia e Medicina Veterinária R$ 165.000,00

2 Antropologia R$ 17.217,77

3 Arquitetura e Urbanismo R$ 104.726,00

4 Artes Visuais R$ 34.300,00

5 Biologia Animal R$ 48.000,00




9 Biologia Molecular R$ 105.000,00

10 Botânica R$ 80.000,00

11 Centro de Desenvolvimento Sustentável R$ 25.000,00

12 Ciências da Saúde R$ 200.000,00

13 Engenharia Florestal R$ 94.000,00

14 Faculdade de Tecnologia R$ 196.060,54

15 Filosofia R$ 11.296,00

16 Física R$ 80.384,00

17 Física R$ 87.800,00

18 Geociências R$ 57.000,00

19 Instituto de Biologia R$ 81.600,00

20 Instituto de Humanas R$ 48.500,00

21 Instituto de Psicologia R$ 54.300,00

22 Instituto de Sociologia R$ 18.054,75

23 Matemática R$ 64.000,00

24 Medicina R$ 200.000,00

25 Saúde Animal R$ 69.300,00


TOTAL R$ 1.998.523,06

Fonte: DPP/2010

90






Seq PPG Valor

1 Agronomia R$ 69.671,82





6 Ciências Exatas R$ 176.228,00

7 Ciências Mecânicas R$ 82.157,00

8 Ciências Médicas R$ 184.904,00

9 Estruturas e Construção Civil R$ 187.120,00

10 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo R$ 72.457,62

11 Física R$ 85.044,00

12 Geologia R$ 60.000,00

13 Psicologia Social do Trabalho e das

Organizações R$ 39.250,00

14 Química R$ 182.711,87


16 Sistemas Mecatrônicos R$ 143.280,72

17 Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos R$ 74.100,00

TOTAL R$ 1.939.249,80

Fonte: DPP/2010


Seq. PPG Valor



3 Botânica R$ 141.535,80



6 Educação Física R$ 135.000,00

7 Engenharia de Sistemas Eletrônicos e Automação R$ 135.800,00

8 Engenharia Elétrica R$ 135.300,00

9 Física R$ 139.510,00

10 Medicina Tropical R$ 136.414,00

11 Nutrição Humana R$ 140.000,00

12 Patologia Molecular R$ 139.337,38

13 Política Social R$ 25.300,00

14 Química R$ 126.517,30


16 Sociologia R$ 67.300,00

R$ 1.999.999,02

Fonte: DPP/2010

91






Seq. PPG Valor


2 Ciências do Comportamento R$ 125.288,98

3 Artes R$ 39.167,38


5 Informática R$ 125.140,00


7 Química R$ 152.640,00


9 Ciências de Materiais R$ 152.922,00

10 Medicina Tropical R$ 144.760,52

11 Ciências de Saúde R$ 226.543,06

12 Saúde Coletiva R$ 30.051,50

13 Ecologia R$ 153.998,36


15 Botânica R$ 128.255,85

16 Matemática R$ 29.500,00

17 Integridade de Materiais da Engenharia R$ 149.875,10


19 Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos R$ 116.283,60

20 Ciências Florestais R$ 138.600,00


22 Agronomia R$ 96.270,57

23 Engenharia Elétrica R$ 138.599,20

24 Política Social R$ 34.850,00

25 Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde R$ 15.349,76

R$ 2.924.219,49

Fonte: DPP/2011

92






Seq. PPG Valor

1 Biologia Microbiana R$ 200.000,00

2 Nanobiotecnologia R$ 101.600,00

3 Botânica R$ 150.896,58


5 Ciências Farmacêuticas R$ 129.138,48


7 Ciências e Tecnologias em Saúde R$ 137.950,00



10 Ciências de Materiais R$ 241.500,00

11 Ciências Florestais R$ 116.739,00

12 Integridade de Materiais da Engenharia R$ 165.815,03

13 Antropologia R$ 57.407,00

14 Geografia R$ 145.500,00


16 Nutrição Humana R$ 221.104,77


18 Ciências Animais R$ 65.804,96

19 História R$ 75.000,00

20 Educação R$ 100.000,00


R$ 3.000.000,00

Fonte: DPP/2012

As Tabelas 32 e 33 apresentam os totais das propostas contempladas pelo edital

CT-INFRA, no biênio 2008 a 2009, respectivamente, estando as mesmas discriminadas

por unidade acadêmica da UnB. Destaca-se que o edital CT-INFRA 2010 foi publicado

em janeiro de 2010. A Tabela 34 apresenta o recurso obtido pela Faculdade do Gama,

via edital institucional CT INFRA NOVOS CAMPI em 2010. As Tabela 35 e 36

apresentam os totais das propostas contempladas por unidade acadêmica da UnB pelo

edital CT-INFRA no biênio 2010 e 2011, respectivamente.

93






2008

Instituto/Unidade Valor

1 Biologia 1.023.575,00

2 Física 1.504.017,00

3 Geociências 1.847.406,00

4 IB/FAV 753.080,00

5 IHD/ICS/IREL 636.805,00

6 Medicina 715.705,00

7 Psicologia 773.486,00

8 Química 172.216,00

9 Saúde 1.338.382,00

TOTAL 8.764.672,00 Fonte: DPP/2010


2009


1 Biologia R$ 539.800,00


3 Engenharia Mecânica R$ 671.567,00

4 Física R$ 2.339.961,00

5 Química R$ 2.274.885,00

6 Saúde/Medicina R$ 1.592.450,00

7 Tecnologia R$ 950.987,00

TOTAL R$ 8.958.053,00 Fonte: DPP/2010

Tabela 61. Recursos obtidos pela FGA no edital CT-INFRA NOVOS CAMPI em

2010

Faculdade Valor apoiado

1 Gama (FGA) R$ 1.092.126,00

TOTAL R$ 1.092.126,00 Fonte: DPP/2010

94






2010


1 Biologia R$ 1.600.000,00

2 Biologia R$ 829.409,00

3 Biologia R$ 1.010.556,00

4 Química R$ 1.266.608,00

5 FAV R$ 438.980,00

6 Tecnologia R$ 1.097.637,00

7 Física R$ 1.206.058,00

8 Ciência da Informação (FCI) R$ 388.639,00

TOTAL R$ 7.837.887,00


2011


1 Geociências R$ 1.529.646,00

2 Biologia R$ 2.281.801,00

3 Saúde (FS) R$ 1.683.555,00

4 FAV R$ 1.291.832,00

5 Medicina (FM) R$ 1.526.783,00

6 Tecnologia R$ 1.272.050,00

TOTAL R$ 9.585.667,00

Sobre a captação de recursos, os desafios (pontos fortes e fracos) que devem ser

enfrentados para ampliar os recursos e investimento interno, com a finalidade de apoiar

os PPG, são descritos a seguir.


Apoio os PPGs, em todas as áreas de conhecimento promovendo maior eficiência

na proposição, aprovação e desenvolvimento de projetos de pesquisa às agências

de fomento.

Incentivo e assessoria a todos os PPGs objetivando maior participação dos grupos

de pesquisa emergentes em todas as áreas de conhecimento.

Ampliação da qualidade dos projetos com consequente aumento nos recursos

aprovados.

95





Estímulo ao desenvolvimento de pesquisas institucionais multidisciplinares que

sejam elementos catalisadores de projetos estratégicos do desenvolvimento

local, regional e nacional.

Promoção da adequação da infraestrutura física para realização de pesquisas.

Aquisição/renovação de equipamentos para execução de pesquisas de ponta.

Melhoria na gerência dos projetos institucionais graças a contratação de recursos

humanos especializados.

A experiência adquirida pela DIRPE na formulação e gerência acadêmica dos

projetos CT INFRAs apresentados, permitirá aumentar o volume de recursos

captados.


Devido a ausência de fundação de apoio credenciada no período de 2008 a 2010,

coube à FUB, a execução dos projetos. O DPP por meio da DIRPE é

responsável pela gestão como um todo, cabendo aos decanatos de administração

e planejamento, a gerência financeira. Nesse período, constatou-se que ainda há

dificuldades na gerência desse tipo de projeto, com risco de comprometer o

padrão adquirido pelo DPP, na coordenação e na gestão destes projetos.

3.1.7 Grupos de Pesquisa Certificados

A certificação de grupos de pesquisa (GPQ) pela instituição está baseada nos

conceitos estabelecidos pelo CNPq e em critérios que visam estimular a criação de GPQ

que realmente reflitam a qualidade e a excelência da pesquisa desenvolvida na

instituição. Esses critérios visam evitar a criação de grupos denominados de atípicos

pelo CNPq, priorizando a qualidade e não a quantidade.

Até julho de 2010, foram contabilizados 296 GPQ certificados, 21 GPQ não

certificados, 64 GPQ em preenchimento e 134 GPQ não atualizados, que representou

uma redução de 5,73% em relação aos GPQ certificados até 2009. Essa redução pode

ser atribuída ao grande número de GPQs em preenchimento e/ou não atualizados.

Até outubro de 2012, foram contabilizados 386 GPQ certificados, 28 não

certificados, 84 em preenchimento e 165 não atualizados. Acreditamos que o aumento

nas certificações seja decorrente da política de incentivo à criação de GPQ, voltada em

especial, para os pesquisadores dos novos Campi, e para grupos emergentes de

96





expressão. Ainda, devido à atualização da base de dados do CNPq, a DIRPE solicitou

que todos os líderes de GPQ concluíssem tanto o preenchimento, quanto as atualizações

de forma a serem inseridos no Censo de 2012.

Entretanto, foram observadas diversas dificuldades na apresentação e criação de

grupos por parte dos pesquisadores, talvez por falta de intimidade com os formulários

eletrônicos do CNPq resultando em diversas duplicidades (“rascunhos”) que ficam

constando como grupos em preenchimento ou como não atualizados, já que o líder ao

apresentar nova proposta, geralmente não elimina a anterior.

Assim, a DIRPE apresentou à CPP, minuta de Resolução que estabelece normas

para a certificação de grupos de pesquisa no Diretório do CNPq Certificação, que foi

aprovada por unanimidade, e em vigor a partir de 26/10/2012.

Com relação à certificação dos grupos de pesquisa os pontos fortes que devem

ser bem aproveitados são os seguintes:

Ponto fortes

O cenário atual reflete a excelência dos GPQs da UnB.

A Resolução aprovada deverá auxiliar na proposição de novos GPQs.

3.2 Iniciação Científica

Outro objetivo do eixo de Pesquisa e Iniciação Científica é apresentar a atuação

da DIRIC no DPP, por meio de uma visão panorâmica e atualizada do Programa de

Iniciação Científica (ProIC) da UnB, no período de novembro de 2008 a outubro de

2012, sob a responsabilidade do DPP.

3.2.1 Concepção Programática de Referência do ProIC

A diretriz estabelecida no Programa UnB Século XXI - Propostas para

Reconstruir o Presente e Inaugurar o Futuro no âmbito da iniciação científica que,

igualmente, serve de referência na condução do ProIC é a seguinte:

“Aumentar os recursos do Programa da Iniciação Científica para abranger um

maior número de estudantes vinculados.”

Com base nessa diretriz é que o ProIC buscou, ao longo dos quase quatro anos

alargar sua concepção, abrangência e características.

97





3.2.2 Breve História do Fomento à IC na UnB

A história da Iniciação Científica (IC) na UnB não é recente. Ela se estrutura

oficialmente a partir de 1994, após diversas iniciativas (ex. seminários) que buscavam,

fundamentalmente, aprimorar o ensino de graduação e estreitar os laços da pós-

graduação (pesquisa) com os alunos da graduação (ensino). Seis anos antes, em 1988, o

CNPq já havia criado o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic).

Isto contribuiu fortemente para impulsionar a IC em todo o Brasil.

Ao longo de 18 anos, a IC na UnB se consolidou como política institucional de

fomento à pesquisa na graduação, integrando professores-pesquisadores e alunos das

três grandes áreas do conhecimento: ciências da vida; artes e humanidades; e ciências

exatas e tecnológicas. A consolidação da IC na UnB se expressa por meio de diversos

indicadores empíricos, merecendo destaque:

Realização de 18 Congressos de Iniciação Científica (CICs).

Apresentação de cerca de 17 mil trabalhos nos CICs.

Indução à produção bibliográfica.

Participação em eventos científicos, principalmente nas Reuniões Anuais da

SBPC.

O fomento à IC na UnB é uma iniciativa bem sucedida. Tal sucesso se inscreve

num cenário mais global do País que tem no CNPq sua referência central.

3.2.3 Importância do Fomento Nacional à IC Pelo CNPq

A Tabela 33 apresenta a importância nacional do fomento à IC sob a condução

do CNPq, considerando o total de investimento nas diversas modalidades de bolsas

durante o ano de 2010. Podemos notar que as bolsas de IC, no conjunto de bolsas

concedidas pelo CNPq, apresentam importância significativa de investimento na

política de fomento do órgão.

98





Tabela 64. Quantidade de bolsas de IC no conjunto de bolsas a serem concedidas

pelo CNPq – 2010

BOLSAS 2010

Iniciação C&T Jr 46.000

Apoio a Pesquisa 3.000

Produtividade em Pesquisa 14.000

Pós-doutorado 1.700

Bolsas no Exterior 600

Doutorado 9.550

Mestrado 11.150

Desenvolvimento Tecnológico

Extensão e Inovação

7.000

Total (R$) 93.000

Fonte: CNPq.

Outro aspecto importante reportado pelo CNPq está relacionado à experiência de

iniciação científica dos egressos dos programas, o qual sugere ser um fator de

alavancagem do ingresso e da conclusão de cursos de mestrado.

Segundo dados do CNPq, no período de 1996-2008, considerando os bolsistas

PIBIC no período 1994-2006 houve um crescimento de 8% para 18% no total de

discentes titulados no mestrado, entre as idades de 25 a 27 anos.

3.2.4. Objetivos do Programa de Iniciação Científica da UnB

A política de fomento à IC na UnB se orienta pelos seguintes objetivos:

Despertar a vocação científica e desenvolver talentos para a pesquisa, mediante

a participação de docentes/pesquisadores e estudantes de graduação em projetos de

nível reconhecido;

Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, reduzindo o

tempo médio de titulação de mestres e doutores;

Incentivar a consolidação de uma política de pesquisa para iniciação científica

nos cursos de graduação da UnB, reforçando a integração entre graduação e pós-

graduação, por meio da qualificação dos melhores estudantes para os PPGs; e

99





Estimular pesquisadores a engajarem estudantes de graduação nas atividades

de iniciação científica e tecnológica, integrando-os em grupos de pesquisa, de forma a

acelerar a expansão e renovação do quadro de pesquisadores, docentes e discentes e,

conseqüentemente, estimular a produção científica em co-autoria docente/discente e o

envolvimento de novos orientadores.

O alcance desses objetivos se operacionaliza por meio do lançamento de Editais

do ProIC/DPP, cuja elaboração se fundamenta em normatização específica tanto da

UnB (Resoluções 04/2006/DPP e 04/2009/DPP) quanto do CNPq (Anexos II e III da

RN-017/2006 do CNPq).

3.2.5 Principais Indicadores da Evolução do ProIC no Período 2008-2010

Ao longo desses dois anos de gestão do ProIC, merecem destaque as seguintes

realizações:

Normalização de rotinas e processos no funcionamento administrativo do

Programa frente às dificuldades que foram geradas durante a grave crise institucional

vivida na Universidade de Brasília. Nesse campo, cabe destacar:

O restabelecimento da relação institucional com CNPq, principal órgão de

fomento parceiro da Universidade de Brasília.

A realização de pesquisa com usuários (pontos positivos, negativos e

sugestões) para aprimorar o processo de gestão do programa.

Os ajustes e a evolução dos aplicativos SIBOL e SIBOLWEB que

permitem aos usuários a participação em todas as etapas de vigência das

bolsas do Programa.

Renovação e ampliação do Comitê Institucional Gestor do Programa,

constituído por quinze integrantes de grande área de conhecimento, operacionalizando

as premissas de “gestão participativa” e “gestão compartilhada”.

Atualização da Resolução 04/2006, adaptando-a às mudanças do Edital 2009

(ex. supressão de artigo que concedia automaticamente uma bolsa IC para candidatos

PQ/CNPq), e alterando a sigla do programa de PIC para ProIC.

Reformulação dos Editais do ProIC, incorporando mudanças positivas como:

100





Diretrizes de Fomento com a cota institucional de bolsas da UnB: 60%

para recém-doutores e 40% docentes lotados nos campi, democratizando

o acesso de docentes e discentes à iniciação científica;

Aprimoramento do processo de seleção e classificação das candidaturas,

feito com base na análise do perfil acadêmico docente e de mérito

científico das propostas.

Criação do concurso de escolha

das marcas dos congressos anuais de

Iniciação Científica, aberto a todos os alunos

da UnB e instituições de ensino superior

parceiras (UCB, UniCEUB e FEPECS)

valorizando os talentos das instituições

participantes e proporcionando aos

professores da área a oportunidade de

integrarem às comissões julgadoras de

candidaturas.

Realização dos XV, XVI, XVII e XVIII Congressos de Iniciação Científica

da Universidade de Brasília e dos 6º, 7º, 8º e 9º Congressos de Iniciação Científica

do Distrito Federal em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), o

Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e a Fundação de Ensino e Pesquisa em

Ciências da Saúde (FEPECS), cuja participação foi de 1063 em 2009, 1037 em 2010 e

1447 em 2011.

A participação de avaliadores externos nos XV, XVI, XVII e XVIII

Congressos de Iniciação Científica da Universidade de Brasília e dos 6º, 7º, 8º e 9º

Congressos de Iniciação Científica do Distrito Federal, oriundos de outras IFES

brasileiras, atesta o cuidado com a qualidade e a imparcialidade no processo de

avaliação dos trabalhos avaliados.

Criação de evento de premiação dos melhores pôsteres apresentados nos XV,

XVI, XVII e XVIII Congressos de Iniciação Científica da Universidade de Brasília

e dos 6º, 7º, 8º e 9º Congressos de Iniciação Científica do Distrito Federal em

parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), o Centro Universitário de

101





Brasília (UniCEUB) e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

(FEPECS), reconhecendo e valorizando o trabalho científico de professores e alunos.

Apoio, organização e coordenação da participação da Universidade de

Brasília nas Jornadas de IC das 61ª, 62ª, 63ª e 64ª Reuniões Anuais da SBPC que

vem crescendo, sendo 49 participantes em 2009, 115 em 2010 e 41 em 2011 (Jornada

IC, SBPC, Manaus, Goiânia e Natal respectivamente).

Crescimento do número efetivo de bolsas, cumprindo uma meta importante

da Gestão UnB Século XXI, conforme pode ser visto na Tabela 34, lembrando que o ano

de 2008 é anterior à Gestão UnB Século XXI. O Gráfico 18 apresenta a evolução do

número de bolsas de iniciação científica relacionados ao CNPq, MCTI e FUB.

Tabela 65. Crescimento do número de bolsas de iniciação científica (2008-2012)

ANO

BOLSAS

FUB

BOLSAS

CNPq

AÇÕES

AFIRMATIVAS

CNPq

EDITAL UnB

CERRADO

MCTI

TOTAL

2008

413

150

-

-

563

2009 453 250 - - 703

2010 347 453 32 20 852

2011 447 462 31 36 976

2012 447 462 31 36 976

Fonte: DPP/2012

Gráfico 35: Crescimento do número de bolsas de iniciação científica (2008 - 2012)

Fonte: DPP/2012

102





Crescimento dos investimentos financeiros em bolsas de IC, conforme

apresentado na Tabela 35, indicando a importância que a atual gestão da UnB atribuiu a

essa área para a excelência acadêmica.

Tabela 66. Evolução dos recursos em R$ aplicados em bolsas de iniciação científica

nas cotas do CNPq e recursos próprios da UnB (2008-2012)

ANO

BOLSAS

2008 1.630.800,00

2009 2.991.360,00

2010 3.680.640,00

2011 4.216.320,00

2012 4.216.320,00

Fonte: DPP/2012

Abertura de novos editais no ProIC, cabendo nesse caso assinalar:

Participação e aprovação do Edital de Ações Afirmativas do CNPq

agregando mais trinta e duas bolsas para o Programa e possibilitou criar

um grupo gestor de professores que trabalha com nessa temática;

UnB Cerrado destinado a contribuir para o mapeamento de questões

ambientais, históricas, culturais, socioeconômicas (turismo, economia

solidária), de educação, saúde, qualidade de vida, segurança alimentar,

biodiversidade e seu uso e conservação na Chapada dos Veadeiros

(especificamente nos municípios de Alto Paraíso, Cavalcante, Colinas do

Sul, São João D’Aliança e Teresina de Goiás – GO).

Implementação do projeto de pesquisa multidisciplinar, intitulado “História

e Mapeamento da Iniciação Científica na Universidade de Brasília: Trajeto, Limites e

Desafios”, que teve por objetivo conhecer a história e o perfil dos indicadores

quantitativos que caracterizam a IC na UnB visando gerar subsídios confiáveis para uma

evolução positiva do ProIC nos próximos anos.

103





Pela primeira a nossa participação no Edital do PIBITI, obtendo 10 bolsas do

CNPq.

3.2.6. Perspectivas do ProIC Para os Próximos Anos

Com base nas premissas e diretrizes da Gestão UnB Século XXI, é de

fundamental importância avançar no aprimoramento do ProIC/DPP alargando sua

concepção, abrangência e características. Como orienta as premissas de gestão

participativa e de gestão compartilhada, qualquer mudança mais profunda deverá ser

coletivamente planejada, discutida e aprovada para que se torne uma política

sustentável.

No arco de ações possíveis, três projetos estão sendo desenhados para o

crescimento e o aprimoramento do ProIC nos próximos anos:

Aprimoramento do aplicativo de gestão informatizada do ProIC,

agregando maior eficiência, eficácia e, sobretudo, usabilidade para os usuários do

sistema (professores, alunos, técnicos, gestores).

Lançamento de editais específicos de pesquisas aplicadas que produzam

tecnologias e soluções para os problemas internos da UnB (ex. condições de trabalho

adequadas em sala de aula).

Eis, portanto, de modo resumido um balanço das atividades do ProIC no período

2008-2012 e as primeiras reflexões sobre o futuro do Programa.

4 Eixo de Inovação Institucional

Este eixo está relacionado à perspectiva de inovação institucional no âmbito da

pesquisa e pós-graduação da UnB, para a qual foi criada a DIRDI vinculada diretamente

ao DPP.

Neste eixo o Relatório apresenta as atividades realizadas no período de março a

dezembro de 2010, e refletir a atuação do DPP sob o prisma do desenvolvimento e

inovação institucional, apresentando alguns pontos fortes e fracos da análise de

diagnóstico institucional, priorizando a visão do ambiente interno.

A atuação da DIRDI será apresentada em três seções, a saber: 1. A concepção

usada para a criação da DIRDI; 2. As principais atividades realizadas no período em

104





referência; 3. Uma análise resumida dos aspectos específicos da DIRDI com base no

marco estratégico, político e filosófico estabelecido na Proposta da UnB no Século XXI.

4.1 Sobre a Criação da DIRDI

Com base na importante missão do DPP, como instrumento promotor de

desenvolvimento institucional, através de estímulo à construção e disseminação do

conhecimento acadêmico, foi implantada a DIRDI. Neste sentido, o objetivo principal

da DIRDI é coordenar de forma integrada as atividades relacionadas à pesquisa e pós-

graduação no âmbito da instituição, atuando com perspectivas de inovação tecnológica

de forma transversal em relação às demais diretorias do DPP – DIRPE, DIRPG e

DIRIC.

Podemos citar as seguintes atribuições estabelecidas na criação da DIRDI,

conforme divulgação na página do DPP http://www.unb.br/administracao/decanatos/

dpp/diadi.html:

a) Organizar Seminários Internacionais de Pesquisa e Inovação (P&I), tendo sua

primeira edição em abril 2010.

b) Organizar os Seminários de Avaliação da Pós-Graduação , com periodicidade

anual, sempre no segundo semestre de cada ano.

c) Organizar os Seminários dos Alunos de Pós-graduação (APG), com a

finalidade de discutir de forma integradora e participativa os assuntos pertinentes aos

PPGs da UnB.

d) Realizar o levantamento e definir processos de sistematização de avaliação

dos grupos de pesquisa da UnB, para certificação institucional no Diretório dos Grupos

de Pesquisa no Brasil/CNPq, trabalhando em conjunto com a DIRPE.

e) Integrar a comunidade da UnB com relação às atividades de Ciência e

Tecnologia do País, como a participação nas Conferências Nacionais de Ciência,

Tecnologia e Inovação (CNCTI).

f) Participar e coordenar as atividades relacionadas à elaboração do

planejamento estratégico do DPP junto à SPL.

g) Divulgar e coordenar as atividades de premiação e homenagens aos membros

da comunidade da UnB por entidades externas à instituição.

http://www.unb.br/administracao/decanatos/%20dpp/diadi.html

http://www.unb.br/administracao/decanatos/%20dpp/diadi.html

105





h) Desenvolver ações que visem à inovação tecnológica na pesquisa e pós-

graduação, juntamente com a DIRPE, DIRPG e DIRIC, como exemplo podemos citar o

Projeto de Implantação do Parque Tecnológico da UnB.

4.2 Atividades Realizadas

Diferentemente das demais diretorias do DPP, devido ao fato da criação da

DIRDI ter sido em 2010, metas específicas para esta diretoria não constam do PDI/DPP

de 2007-2010. Esclarecemos que, em termos de recursos de pessoal, os servidores

ligados a DIRDI, além da direção com posse em 18/03/2010, conta a partir de

13/09/2010 com uma servidora assistente administrativa do quadro da UnB, com

atribuições de apoio logístico às atividades da direção. Tendo em vista os recursos

existentes na DIRDI, a seguir estão apresentadas as atividades realizadas no período de

março a dezembro de 2010.

Atualização da Página do DPP

Esta demanda foi priorizada pela Decana como a primeira atividade a ser

concluída no âmbito da DIRDI. Para sua realização, contamos com a participação do

estagiário graduando em Computação João Cherulli, que trabalha no suporte técnico no

DPP. Para realização desta atividade foram executados os seguintes passos:

Levantamento e modelagem das informações institucionais existentes no

DPP – período de 18/03/10 a 11/06/10.

Estudo e definição da tecnologia a ser adotada no desenvolvimento da

página através de reuniões com o CPD e a SECOM.

Desenvolvimento do novo site com uso do template definido pela

SECOM, realizado por João Cherulli com supervisão da direção da

DIRDI.

Disponibilização da nova página do DPP em 29/07/10.

Organização de Seminários Internacionais de Pesquisa e Inovação (P&I)

O objetivo desta série de seminários é reunir a comunidade científica para

discussão de temas transversais de pesquisa, sempre com convidados internacionais e

nacionais, ligados a área de pesquisa em discussão. Os eventos realizados em 2010

foram:

106





I Seminário P&I - 27/04/2010 – 08:45 às 17:00h

TROCAS GENÉTICAS INTERESPÉCIES, EVOLUÇÃO E PATOLOGIA

O evento contou com a participação de dois palestrantes internacionais - Julius

Lukes (Bohemia) & NancySturm (UCLA), cinco palestrantes nacionais - Antonio

Teixeira e Nadjar Nitz (UnB), Juliana de Assis (UFMG), Luiz Rizzo (USP), Henrique

Lenzi (FioCruz) e Prof. Isaac Roitman como chair, com 64 participantes no auditório da

reitoria da UnB.

II Seminário P&I – 20/05/10 – 09:00 às 12:00h

BIOTECNOLOGIA: PERSPECTIVAS DE PESQUISA E INOVAÇÃO

O evento contou com a participação de dois palestrantes internacionais - Joseph

Martial (University of Liège, Belgium) e João Carlos Setúbal (Virginia Tech, USA), um

palestrante nacional - Fernando Araripe Gonçalves Torres (UnB), com 46 participantes

no auditório da reitoria da UnB. A Embaixada da Bélgica possibilitou a vinda do

pesquisador Joseph Martial.

III Seminário P&I – 17/08/10 – 09:00 às 12:00h

PROPRIEDADE INTELECTUAL E DIREITOS AUTORAIS NA ERA DA

INTERNET

O evento contou com a participação de um palestrante internacional – Philippe

Gaudrat (University of Law and Social Sciences of Poitiers, France), dois palestrantes

nacionais – Rafael Pereira Oliveira (Diretoria de Direitos Intelectuais da Secretaria de

Políticas Culturais do Ministério da Cultura), Luis Afonso Bermudez

(NUPTEC/CDT/UnB), com 26 participantes no Auditório I do Instituto de Biologia

(IB/UnB).

IV Seminário P&I – 06/10/10 – 09:00 às 13:00h

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – PROJETOS

EUROPEUS

O evento contou com a participação de dois palestrante internacionais – James

Clarke (Waterford Insittute of Technology - WIT, Ireland) e Flavio Oquendo (Université

Européenne de Bretagne, Université de Bretagne-Sud, France), um palestrante

107





nacional – Tadao Takahashi (Pesquisador Associado da PUC-Rio), Prof. Isaac Roitman

como chair do evento. Contou com a importante presença da secretária-adjunta da

SEPIN/MCT e Diretora do Departamento de Políticas e Programas Setoriais em

Tecnologia da Informação e Comunicação, Sra. Marylin Peixoto da Silva Nogueira,

bem como a do Sr. Paulo César Siqueira – Coordenador de Cooperação Multilateral

(COCMI) e Assessoria de Cooperação Internacional (ASCIN) do CNPq, com 73

participantes no auditório da reitoria da UnB.

Participação na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação (CNCTI)

O DPP, representada pela Direção da DIRDI, participou intensamente da 4ª

CNCTI, realizada em Brasília, de 26 a 28/05/10, bem como da Conferência Preparatória

Regional do Centro-Oeste, de 22 a 23/03/10, realizada em Cuiabá/MT. A finalidade da

participação do DPP foi trazer à comunidade acadêmica da UnB as discussões

realizadas nos eventos, bem como fomentar a participação da comunidade nas

definições das políticas e das ações governamentais em Ciência, Tecnologia e Inovação

para os próximos 10 anos. O foco dos desafios, incluídos na CNCTI foram: a utilização

sustentável da biodiversidade, mudanças climáticas, energia, recursos naturais,

desigualdades regionais, educação científica de qualidade em todos os níveis, uso da

Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento social, entre outros. Informamos que

todos os documentos resumos das sessões realizadas na 4ª CNCTI, bem como outros

documentos disponíveis nos stands da 4ª CNCTI estão à disposição da comunidade no

site do DPP, desde maio 2010, no seguinte endereço a seguir, e informamos ainda que o

evento teve uma página na CGEE, a saber: www.cgee.org.br/cncti4:

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/diadi/cncti.html.

Em abril de 2010 após a participação na Conferência Regional do Centro-Oeste,

a qual foi realizada com o objetivo de coletar informações da comunidade da UnB para

definir um panorama institucional em Ciência, Tecnologia e Inovação, frente aos quatro

eixos centrais do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o

Desenvolvimento Nacional (PACT&I) 2007-2010, foi elaborado um questionário com

24 questões, o qual deveria ser distribuído de forma eletrônica para o preenchimento

pelos pesquisadores da UnB, antes da realização da 4ª CNCTI. No entanto, pela

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/diadi/www.cgee.org.br/cncti4

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/diadi/cncti.html

108





inviabilidade tecnológica frente ao tempo exíguo de avaliação dos resultados, bem como

a impossibilidade de apresentação na 4ª CNCTI, esta iniciativa não pode ser

operacionalizada.

Análise da Proposta de Criação do Parque Tecnológico da UnB (PCTec)

Tendo em vista a importância do PCTec para o desenvolvimento de pesquisa e

pós-graduação na UnB, foram realizadas as seguintes atividades:

Coordenação de reunião para discussão da proposta PCTec, com a

presença dos diretores das Unidades Acadêmicas, na sede do CDT, em

09/06/10.

Estudo do projeto PCTec, elaborado em 2007 com a coordenação do

CDT/UnB, e respectiva elaboração de sugestão de modelo de governança

do PCTec, em conjunto com a DIRPE/DPP. O foco da proposta de

governança estava no acompanhamento democrático das atividades a

serem desenvolvidas pelo PCTec, com apoio e estímulo institucional e

garantia da inserção da comunidade acadêmica nos novos Campi, com

base no monitoramento técnico, gerencial e financeiro com participação

de membros do CONSUNI e sob a presidência do DPP.

Workshop da Rede Centro Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação,

O DPP, representada pela direção da DIRDI, participou intensamente do

Workshop da Rede PRÓ CENTRO-OESTE, realizada em Brasília, dias 09 a 10/08/10.

A finalidade da participação do DPP foi trazer à comunidade acadêmica da UnB as

discussões realizadas no evento previamente ao lançamento do edital. Documentos do

evento estão disponíveis para a comunidade na página do DPP, desde agosto 2010, no

seguinte endereço: http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/novinformes.html.

Organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de

2010,

A semana foi realizada de 18 a 24 de outubro de 2010 em Brasília, sob a

coordenação geral do MCT, sendo que a direção da DIRDI participou como

representante do DPP da comissão organizadora para a participação da UnB. Diversas

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/novinformes.html

109





reuniões foram realizadas a partir de junho 2010 para tomar providências institucionais

diversas.

Levantamento dos processos do DPP

Com a finalidade de avaliar e compreender os processos de trabalho do DPP,

bem como para propor melhorias e automatizações, foram definidos dez grupos de

alunos de graduação, na disciplina de Sistemas de Informação, do período 2010/1

(vinculada ao Departamento de Ciência da Computação – CIC), ministrada pela Profa.

Célia Ghedini Ralha, que trabalharam com foco nos seguintes setores/processos,

selecionados pela Decana:

Protocolo geral de documentos, recepção e apoio a secretaria.

gestão de recursos PROF e PDI/DPP.

secretaria geral do DPP, com agendamentos e homologações de bancas de

defesa de pós-graduação.

bolsas de pós-graduação PROF, REUNI e PEC-PG.

fluxo de cursos de pós-graduação (novos e já credenciados no APCN).

credenciamento de novos cursos de pós-graduação.

Editais DPP de apoio a pesquisa e editais externos (CT-Infra, Pro-

Equipamentos).

Emissão de cartas de apoio institucional a pesquisadores participantes em

editais externos a UnB.

Programa de monitoria II, desligamento, trancamento, prorrogação de

prazo para discentes de pós-graduação, controle de envio de dissertações

e teses à BCE.

Programa de Iniciação Científica (ProIC)

Como resultado das modelagens de processos realizadas pelos alunos, bem como

da implementação de protótipos para automatizar os processos de diversos setores do

DPP, foram escolhidos dois grupos de alunos para implantação das propostas de solução

no DPP, a partir de 2010/2, a saber:

110





Projeto “Onde Estou”, que possibilitará o acompanhamento por parte da

comunidade pela Internet, de todos os processos em andamento no DPP. Este projeto foi

escolhido por manter as diretrizes de transparência, acessibilidade, inteligibilidade e

participação, vinculadas ao princípio de gestão compartilhada na proposta do Programa

UnB Século XXI.

Definição e implantação de um banco de dados das cartas de apoio DPP à

participação de docentes em chamadas de editais externos a UnB. Esse banco servirá

para um melhor mapeamento dos grupos de pesquisa com apoio financeiro externo.

Operacionalizar a Participação da UnB na Concessão de Prêmios

Externos

A UnB recebe freqüentemente convites para participar de premiações nacionais,

em todos os domínios de conhecimento, que são promovidos por diferentes instituições

externas a UnB. Neste caso, a DIRDI analisa a possibilidade de participação da UnB,

informa à comunidade prazos e condições referentes a cada prêmio, e coleta as

indicações das unidades acadêmicas, caso seja necessário, para possibilitar a efetiva

participação da instituição nos diversos convites. As participações da UnB de março a

outubro de 2010 são:

Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW) 2010, nas áreas de Ciência,

Medicina e Cultura, com prazo final até 15 de novembro de 2010, com

divulgação por e-mail para os diretores das unidades acadêmicas, em

12/08/10. Neste caso, as indicações serão enviadas diretamente à FCW.

10ª edição do Prêmio Péter Murányi 2011 – Desenvolvimento Científico e

Tecnológico, no valor de R$ 150 mil, divulgado em 02/08/10 e 23/09/10

via [email protected], com prazo final de envio ao DPP 28/09/10. A

UnB já participou deste prêmio nas edições de 2002, 2003, 2005, 2007 e

2009. Na data final de submissão, em 30/09/10, via OF Nº 189/DPP

foram encaminhadas duas propostas, conforme recomendação das

unidades acadêmicas, a saber:


111





FGA – Dispositivo Alternativo de Pressão Positiva Contínua em

Vias Aéreas, de autoria de Mirella L. Altoé e Profa. Sueli de S. R.

Fleury Rosa.

ENC/FT – Avaliação do Impacto de Ações de Saneamento

Ambiental na Melhoria das Condições de Saúde de Populações

Rurais na Amazônia, de autoria do Prof. Ricardo S. Bernardes.

V Prêmio SEAE 2010 – Monografias sobre os temas de Concorrência e

Regulação Econômica promovido pelo Ministério da Fazenda, com

patrocínio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo realizado pela

Escola de Administração Fazendária (Esaf). O prazo final das inscrições

foi dia 13/09/10 e a divulgação foi em 30/07/10 via [email protected].

Prêmio Fundação BUNGE – Ciências Florestais, Medicina Preventiva e

Saúde Pública, com prazo de indicação em 30/05/10 até dois

participantes por ramo da categoria juventude. Foi enviado Circular Nº

011/2010/DPP em 06/05/10 às coordenações de cursos de pós-graduação

em Ciências Médicas e Medicina Tropical (FM), Saúde Animal (FAV),

Ciências da Saúde (FS) e Engenharia Florestal (FT), solicitando

indicações até 26/05/10. Em 31/05/10 foram indicados dois trabalhos via

OF Nº 085/2010/DPP, conforme indicações das unidades acadêmicas, a

saber:

Programa de Medicina Tropical (FM) – Infecção Assintomática

Subpatente por Plasmodium Falciparum, no Município do

Careiro, Área Endêmica da Amazônia Brasileira, de autoria do

Dr. Roberto Carlos Reyes Lecca (dissertação de mestrado).

Programa de Ciências da Saúde (FS) - Correlação entre Índices de

Radiografias Panorâmicas, Densidades Minerais Ósseas e a

Ocorrência de Fraturas por Osteoporose em Mulheres e Homens

com Idade Igual ou Acima de 60 anos, de autoria do Dr. André

Ferreira Leite (tese de doutorado).


112





Estudo e Avaliação do Sistema da UFRN

O DPP, representado pela direção da DIRDI, juntamente com o DEG e SAA

ficaram responsáveis durante o mês de julho 2010, pela análise funcional e técnica das

soluções acadêmica do software desenvolvido pela UFRN para gestão universitária.

Foram realizadas diversas reuniões com o CPD para definição de metodologia e análise

do sistema.

No DPP a análise e elaboração do relatório, encaminhado ao CPD em

14/07/10, foram realizadas pela Profa. Célia Ghedini Ralha, incluindo os

aspectos funcionais globais de usabilidade – identidade visual,

navegabilidade, suporte à decisão, extração de dados, documentação de

usuário, auditoria; e avaliação específica funcional – com funcionalidade

e necessidades de automação não contempladas. Fizeram também

avaliação em relação aos aspectos funcionais citados acima a estagiária

técnica DPP Aline Suares, em relação à monitoria, e Tânia Batista da

Silva, em relação ao Programa de Iniciação Científica.

Atividades de Planejamento Estratégico junto a SPL

Conforme definido na criação da DIRDI, esta diretoria participou ativamente das

atividades de planejamento estratégico junto a SPL. As diversas tarefas desenvolvidas

foram:

Acompanhamento trimestral PDI/DPP 2007-2010 – levantamento das metas

anuais incluindo o período de janeiro a junho de 2010, junto às diretorias DIRPE,

DIRPG e DIRIC. Notamos que a SPL não realizou o acompanhamento trimestral em

2010, mas o semestral. Período dedicado a este trabalho: de 25/08 a 03/09/10, com

lançamento dos dados na página da SPL.

Elaboração do diagnóstico institucional do DPP 2010-1014, incluindo visão do

ambiente externo (ameaças e oportunidades), ambiente interno (pontos fortes e fracos),

realizado em Março/2010, com sugestões dos demais diretores e da Decana. Revisão do

diagnóstico em Setembro/2010, tendo sido mantido o mesmo anteriormente definido.

Coleta e informação à SPL dos dados DPP para compor o Relatório do 1º

Semestre de 2010 da UnB.

113





Participação nas reuniões de definição das bases estratégicas do PDI/UnB

como representante do DPP em 09/07/10 e 30/08/10.

Coleta de dados do DPP referente ao período 2008/2009, em 26 planilhas da

SPL, que comporão o anuário estatístico da UnB. A data de envio é 30/10/10.

Atividades de Reestruturação da UnB

Participação como relatora de informações na 3ª etapa da pesquisa sobre a

avaliação de Gestão de Meios da Universidade – Área de Tecnologia da Informação,

para formulação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI/UnB). Entrevista

realizada em 14/06/10.

4.3 Análise das Perspectivas

Com base nas premissas e diretrizes da Gestão UnB Século XXI, é de

fundamental importância avançar no aprimoramento dos processos de gestão, bem

como na automatização do DPP, facilitando o cumprimento da missão institucional de

favorecimento do crescimento de pesquisa e pós-graduação da UnB, no nível nacional e

internacional.

Como preconizam as premissas de gestão participativa e compartilhada na

instituição, as mudanças deverão ser analisadas, discutidas, planejadas e então

implementadas no ambiente institucional.

Como diagnóstico institucional e análise do ambiente interno do DPP, podemos

citar como:


A manutenção dos princípios da gestão compartilhada no âmbito do DPP, onde

haja transparência, participação e acessibilidade no processo decisório,

valorizando todos os membros da equipe de colaboradores.

A importância da pesquisa e pós-graduação para a autonomia institucional

relacionado à excelência acadêmica de seus pesquisadores, envolvendo o

tratamento do conhecimento para atender as demandas sociais, seja através de

políticas públicas ou do setor produtivo.

114





Aumento de recursos via participação institucional em editais públicos para

infraestrutura de pesquisa e inovação, como exemplo CT-INFRA, Pro-

Equipamento, Implantação de Parques Tecnológicos, entre outros.

Incentivo e apoio à criação de consórcios, redes e cooperações nacionais e

internacionais em Ciência e Tecnologia, com visitas, palestras e intercâmbio de

pesquisadores.

Manutenção e/ou expansão dos programas de apoio a publicações em revistas

indexadas nacionais e internacionais, bem como em eventos científicos de

docentes e discentes.

Criação de veículos de discussão com visitas de membros do CTC e CA da

CAPES para melhoria dos PPGs.

Para alcançar os objetivos do DPP, alguns pontos fracos foram percebidos.


Alta rotatividade dos membros da equipe DPP, dificultando o tratamento dos

processos de forma continuada e progressiva. Este problema está muito ligado a

carência de recursos humanos na UnB.

Informações sobre o DPP são muito requisitadas, com a cobrança constante de

dados via SPL e SECOM, entre outras unidades, mas a carência de um banco de

dados atualizado que possibilite a geração destas informações de forma

automatizada e rápida, faz com que o trabalho seja repetitivo.

Os compromissos financeiros internos para apoio a pesquisa não são mantidos

regularmente, via publicação de docentes e discentes, tendo em vista a falta de

entendimento coletivo do poder estratégico institucional, da importância do

DPP, para a autonomia da instituição em termos de sua finalidade básica.

A dificuldade na criação de parcerias e intercâmbios nacionais e internacionais

pela falta de cultura na instituição.

Falta de recursos de pessoal e de infraestrutura na quantidade e qualidade

necessária para o cumprimento das metas institucionais com eficiência e

eficácia.

A ausência de cultura de investimento em Tecnologia da Informação e

Comunicação, que é na verdade a base de qualquer pirâmide organizacional.

115





Como conclusão de uma análise sucinta e com foco nas ações futuras da DIRDI,

que podem auxiliar no alcance das metas do DPP, podemos citar:

Estudo e melhoria dos processos do DPP, reduzindo redundâncias e melhorando a

utilização dos recursos escassos na instituição, com vistas à automatização do

que for possível no escopo do DPP.

Melhoria na infraestrutura tecnológica do DPP, em termos de rede, sistemas e

demais recursos automatizados, que possibilite a tomada de decisão com base

em Sistemas de Informação Gerencial, a partir de base de dados institucionais.

Esta ação para ser completada depende da melhoria de infraestrutura tecnológica

da UnB, com sistemas integrados de gestão acadêmica, financeira, de pessoas,

de contratos, entre outros.

Projeto de coordenação e implantação do PCTec UnB.

Com vistas de um futuro a mais longo prazo, fica o projeto de tratamento do

conhecimento institucional, quando os dados e as informações estejam sendo

adequadamente tratadas no âmbito do DPP e da UnB.

Assim, a aplicação de tecnologia e inovação para integração das demais

diretorias do DPP é outro papel importante da DIRDI, embora esta atuação dependa de

outros centros da UnB.

Por fim, fortalecer a atuação do DPP no apoio, consolidação e fomento da

pesquisa e da inovação na UnB certamente apoiará a plena realização do projeto Gestão

UnB Século XXI, tendo a DIRDI sido criada, sobretudo, para integrar e permitir

discussões de temas transversais de pesquisa, o que é essencial para a P&I no contexto

da própria Instituição e do País.

5 Boas Práticas do DPP (2009-2010)

Estando o DPP totalmente direcionado segundo os parâmetros do Programa

UnB Século XXI – Propostas para Reconstruir o Presente e Inaugurar o Futuro,

principalmente no que tange as perspectivas futuras de crescimento de pós-graduação,

pesquisa e inovação, no nível nacional e internacional, podemos citar como principais

boas práticas do DPP as seguintes iniciativas:

Editais com recursos próprios

116





Na Seção 3 – Eixo de Pesquisa e Iniciação Científica, Sub-seção 3.1- Pesquisa,

Tabela 10, encontramos uma descrição sobre os editais DPP com recursos próprio nos

anos de 2009 e 2010, com o objetivo de apoiar a produção científica dos PPGs da UnB.

Captação de recursos via editais externos

Na Seção 3 – Eixo de Pesquisa e Iniciação Científica, Sub-seção 3.1 – Pesquisa,

Tabela 24, podemos encontrar os resultados de captação de recursos do DPP. Vale

ressaltar que o DPP tem captado recursos em proporção cinco vezes maior do que tem a

UnB investido em pesquisa e pós-graduação com recursos próprios. O DPP participa

desde 2008 nos editais da FINEP com CT-INFRA e CAPES com Pró-Equipamentos, o

que tem permitido uma captação de recursos para a UnB na ordem de R$ 10 milhões

ano, sem considerar os recursos de Emenda Parlamentar, que só em 2010 esteve na

ordem de R$ 15 milhões.

Seminários de Pesquisa e Inovação (P&I)

Na Seção 4 - Eixo de Inovação Institucional com o objetivo de integrar e

internacionalizar os PPGs da UnB, tendo sido organizados em 2010, 4 (quatro)

seminários internacionais de P&I com participação de mais de duzentas pessoas, sendo

que o dispêndio de recursos nesta iniciativa está na ordem de R$ 40 mil.

Realização do I Seminário de Avaliação da Pós-Graduação

No ano de 2010 o DPP organizou o I Seminário de Avaliação da Pós-Graduação

da UnB, no período de 6 a 9 Dezembro com a participação de 391 docentes,

pesquisadores e estudantes compondo nove GTs por grande área de conhecimento.

O referido Seminário teve uma programação intensa com a realização de três

conferências nacionais e uma internacional, durante o período matutino, a saber:

Diretrizes do Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020,

Prof. Dr. Francisco César de Sá Barreto (Presidente da Comissão

Nacional de Elaboração do PNPG 2011-2020).

Avaliação da CAPES: Passado, Presente e Futuro, Prof. Robert Evan

Verhine (Pró-Reitor de Ensino de Pós-Graduação da UFBA).

117





Apresentação do Portal de Periódicos da CAPES, Helenara Chaves,

(Coordenadora Geral do Portal de Periódicos)

Strategic Planning for Research University Graduate Programs, Prof.

Michael John Dooris (Penn State University, USA).

Para as atividades no período vespertino foram formados 9 (nove) GTs por

Grande Área de Conhecimento, para discutir os aspectos relevantes dos PPGs, conforme

consta da programação prevista disponível no site do DPP:

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/avpg.html.

Todos os GTs tiveram a presença de um representante de área da CAPES para

atuar como debatedor nas discussões dos grupos, conforme apresentado na Tabela 36.

No mesmo período do seminário, ocorreu a reunião da CAPES para a análise dos

recursos referentes à avaliação trienal, os representantes de área estiveram em Brasília,

mas não puderam participar do Seminário na UnB. Mesmo com este imprevisto apenas

o GT3 ficou sem a figura do debatedor externo, conforme apresentado na Tabela a

seguir.

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/avpg.html

118





Tabela 67. Participantes da CAPES nos GTs do I Seminário de Avaliação da Pós-

Graduação

GT - GRANDE ÁREA PROGRAMAS

PRESENTES DEBATEDOR

GT1 – Humanas

(12 PPGs)

Antropologia,

Ciência Política,

Ciências do Comportamento,

Educação,

Filosofia,

Geografia,

História,

Processos de Des. Humano e

Saúde,

Psic. Social do Trabalho e das

Organizações,

Psicologia Clínica e Cultura,

Relações Internacionais,

Sociologia

54

Antonio Virgílio

Bittencourt

Bastos (UFBA)

GT2 – Ciências Sociais

Aplicadas

(9 PPGs)

Administração,

Arquitetura e Urbanismo,

Ciências Contábeis,

Ciências da Informação,

Comunicação,

Direito,

Economia,

Política Social,

Regulação e Gestão de Negócios

29

Mônica

Cavalcanti Sá de

Abreu (UFC)

GT3 – Letras,

Linguística e Arte

(5 PPGs)

Arte,

Linguística,

Linguistica Aplicada,

Literatura,

Música

27

Heloisa Maria

M. de Almeida

Salles (UnB)

GT4 – Ciências da

Saúde

(7 PPGs)

Ciência da Saúde,

Ciências Médicas,

Educação Física,

Enfermagem,

Medicina Tropical,

Nutrição Humana,

Patologia Molecular

44

Gisélia Alves

Pontes da Silva

(UFPE)

GT5 – Ciências

Biológicas

(5 PPGs)

Biologia Animal,

Biologia Molecular,

Botânica,

Ecologia,

Fitopatologia

25

Cláudia Ida

Brodskin

(Fiocruz) e

Augusto

Schrank

(UFRGS)

GT6 – Ciências Agrárias

(5 PPGs)

Agronegócios,

Agronomia,

Ciências Animais,

Ciências Florestais,

Saude Animal

20

Lêda Rita

D'Antonino

Faroni (UFV)

GT - GRANDE ÁREA PROGRAMAS

PRESENTES DEBATEDOR

119





GT7 – Ciências Exatas

(7 PPGs)

Estatística,

Física,

Geociências Aplicadas,

Geologia,

Informática,

Matemática,

Quimíca

29

Alberto

Vazquez Saa

(Unicamp)

GT8 – Tecnológicas (9

PPGs)

Ciências Mecânicas,

Engenharia Biomédica,

Engenharia de Sistemas

Eletrônicos e de Automação,

Engenharia Elétrica,

Estrutura e Construção Civil,

Geotecnia,

Sistemas Mecatrônicos,

Tec. Ambiental e Rec Hídricos,

Transporte

32

Edgar Nobuo

Mamiya (UnB)

em substituição

a Nei Yoshiriro

Soma (ITA)

GT9 – Multidisciplinar

(6 PPGs + APG)

Interdisciplinar em Saúde,

Estudos Comparados sobre as

Américas,

Turismo,

Bioética,

Desenvolvimento Sustentável,

Ensino de Ciências,

APG - Associação de Pós-

Graduandos

28

Terezinha Valim

Oliver

Gonçalves

(UFPA)

TOTAL

288

Fonte: DPP/2010.

A metodologia de trabalho utilizada nos GTs foi definida pelo DPP e incluía

discussão em dois eixos principais: interno e externo. No eixo interno, os GTs

trabalharam em definir metas comuns aos PPGs e elaboraram sugestões ao DPP;

enquanto no eixo externo trabalharam para sugerir melhorias aos órgãos de fomento. Os

resultados de todos os GTs encontra-se disponível no site do DPP:

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/avpg/relatgts.html.

Critérios para distribuição dos recursos de bolsas do PROF para 2010

Na Seção 2 – Eixo de Pós-Graduação, Tabelas 8 e 9 apresentam um aumento

significativo de recursos PROF, na ordem de 70% no último biênio, estando

aproximadamente em R$ 10 milhões no ano de 2009 e R$ 17 milhões em2010. Com o

crescimento da pós-graduação por meio da criação de 7 (sete) cursos novos somente em

2010, conforme Tabela 3, o DPP estabeleceu critérios claros para a distribuição dos

recursos de bolsas com verba PROF, para os PPGs que apresentem as seguintes

características:

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/avpg/relatgts.html

120





PPGs não contemplados com bolsa para todos;

PPGs não contemplados com bolsa DPP em 2009;

Prioridade para os cursos 3 e 4;

Número de alunos no curso;

PPGs que alcançaram 70% em bolsa em 2009 e

Novos cursos.

Formação de redes regionais – Rede PRO- CENTRO-OESTE de Pós-

Graduação, Pesquisa e Inovação (Biodiversidade, Biotecnologia e

Geodiversidade)

A integração das IES através de iniciativas de criação de redes nacionais de

pesquisa e pós-graduação tem sido recomendada pelas diretrizes dos PNPGs. O DPP

participou ativamente da criação da Rede Centro Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e

Inovação (Rede Pro-Centro-Oeste). Foram organizados workshops para discutir e

propor redes cooperativas para o desenvolvimento do Centro-Oeste, considerando as

linhas temáticas aprovadas pelo Conselho Diretor da Rede Pró-Centro-Oeste:

biotecnologia, bioeconomia e sustentabilidade. A Seção4 - Eixo de Inovação

Institucional, Sub-seção 4.2, apresenta os documentos referentes a participação do DPP

nos eventos da Rede, os quais estão disponíveis para a comunidade desde agosto 2010:

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/novinformes.html.

Como resultado da criação da rede foi publicado edital no Diário Oficial da

União dia 28/09/10 para concessão de apoio financeiro a projetos de pesquisa científica

e tecnológica que visem à implantação e consolidação da Rede Pro-Centro-Oeste com

as inscrições até 11 de novembro. O edital contribuiu para a instalação,

operacionalização e consolidação da Rede, assim como para a integração e cooperação

entre os PPGs consolidados e os PPGs não-consolidados do Centro-Oeste. Um dos

objetivos da Rede é o desenvolvimento de bioprodutos e bioprocessos voltados para as

áreas de saúde, agropecuária, industrial e ambiental, criando condições para o

estabelecimento de um pólo de biotecnologia na região que possa agregar valor a

produtos oriundos do Cerrado e do Pantanal.

Os recursos na ordem de R$ 45 milhões são provenientes de uma ação conjunta

do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por intermédio do Conselho Nacional de

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/novinformes.html

121





Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o Fundo Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), as Fundações de Amparo à

Pesquisa da Região Centro-Oeste, o Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Maiores detalhes estão no site

da CAPES:

http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/4094-lancado-edital-da-

rede-pro-centro-oeste.

O resultado do edital contempla 19 pesquisadores vinculados a UnB, conforme

apresentado na Tabela 69.

Tabela 68. Resultado edital Pro-Centro-Oeste/MCT/CNPq (2010)

http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/4094-lancado-edital-da-rede-pro-centro-oeste

http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/4094-lancado-edital-da-rede-pro-centro-oeste

122





Pesquisador Programa de Pós-

Graduação

Adriana Lofrano Alves Porto Ciências da Saúde

Aline Mondini Calil Racanicci Faculdade de Agronomia e Veterinária

Aline Pic-Taylor Genética eMorfologia

Andrea Queiroz Maranhao Biologia Molecular

Edivaldo Ximenes Ferreira Filho Biologia Molecular

Elisabeth Nogueira Ferroni Schwartz Biologia Animal

Fernando Araripe Gonçalves Torres Biologia Molecular

Fernando Pacheco Rodrigues Genética eMorfologia

Francisco de Assis Rocha Neves Ciências da Saúde

Guarino Rinaldi Colli Biologia Animal

Ildinete Silva Pereira Biologia Molecular

Lidia Maria Pepe de Moraes Biologia Molecular

Mariana de Souza Castro Biologia Animal

Pérola de Oliveira Magalhães Ciências da Saúde

Renato de Oliveira Resende Biologia Molecular

Rosana Tidon Biologia Animal

Sergio Koide Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos

Sergio Lucio Salomon Cabral Filho Ciências Animais

Sonia Maria de Freitas Biologia Molecular

Fonte: CNPq/2010.

123





6 Desafios e Perspectivas para 2011-2014

Como desafios e perspectivas para o período de 2011 a 2014 podemos destacar

os seguintes:

Projeto do Observatório do Conhecimento denominado “Observe-UnB”. Este

projeto está sendo desenvolvido em conjunto com a equipe da Profa. Raquel Naves

(LACIS), a qual coordena hoje o projeto de resíduos recicláveis com inovação e

tecnologia (www.residuos.reciclaveis.un.br). O objetivo geral deste projeto é

desenvolver um repositório do conhecimento institucional em formato digital, incluindo

os Grupos de Pesquisa certificados pela instituição, aqueles relacionados ao repositório

do CNPq, bem como as pesquisas em andamento, centros e excelência, projetos

internacionais de projeção, os quais deverão estar à disposição da comunidade para

consulta através de uma ferramenta de busca via Internet.

Planejamento 2011-2020 deverá ser definido para estabelecimento de metas a

serem alcançadas pela pós-graduação e pesquisa no âmbito da UnB e dirigidas pelo

DPP. A primeira iniciativa para colher subsídios para a elaboração do planejamento foi

feita através da realização do I Seminário de da UnB, de 6 a 9 dezembro de 2010.

A área de TICS é vital para o desenvolvimento do País e está sendo discutida

também na UnB, a qual deve integrar IFES e empresas na criação de uma rede de TICS

na região do Distrito Federal, dentro da região Centro-Oeste. Com a implantação da

cidade digital em Brasília esta iniciativa terá uma maior abrangência de

operacionalização, tendo em vista a integração academia empresas digitais do DF.

http://www.residuos.reciclaveis.un.br/

124





7 Próximo PNPG da Pós-Graduação 2011-2020

As diretrizes do PNPG 2011-2020 foram apresentadas pelo Prof. Francisco

César de Sá Barreto na reunião do Conselho Pleno da Andifes, realizada em São Luís,

MA em 07/10/10. Em linhas gerais o conteúdo do PNPG inclui desde os antecedentes

estabelecidos pelos planos anteriores, os quais estabelecem a situação atual da pós-

graduação no País, passando pelas perspectivas de crescimento assimétrico da pós-

graduação no Brasil, com foco na importância da interdisciplinaridade, a discussão dos

desafios da educação básica, os recursos humanos para as empresas visando a obtenção

de patentes, aspectos de internacionalização e cooperação internacional, financiamento

da CAPES e seu papel de órgão indutor e finalizando com as diretrizes básicas do

PNPG 2011-2010.

Como diretrizes gerais do PNPG 2011-2010, o DPP tem seguido as

recomendações, como o estímulo a formação de redes de pesquisa e pós-graduação, na

qual o DPP participou através da criação da Rede Pro-Centro-Oeste.

Outro aspecto importante é a garantia do crescimento e apoio ao SNPG, para o

qual o DPP com auxílio da CPP, submeteu 24 propostas de cursos novos de Mestrado,

Doutorado e Mestrado Profissional, somente em 2010, tendo ampliado o auxílio

financeiro para os PPGs da UnB de forma inclusiva para estes novos programas. Vale

ressaltar que nos cursos novos algumas propostas já trazem a característica importante

da interdisciplinaridade, como, por exemplo, os programas recém criados de mestrado e

doutorado Interdisciplinar em Saúde, no Campus da Ceilândia e o programa de

Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional no Campus Darcy Ribeiro da

UnB.

Em relação à internacionalização e cooperação internacional, o DPP tem

estimulado a visita de pesquisadores estrangeiros através de diversas iniciativas de

apoio aos PPGs, como podemos citar a visita de um prêmio Nobel em 2010, além do

Seminário de P&I:

Outra diretriz muito importante do PNPG 2011-2020 está relacionada ao apoio e

valorização das publicações em periódicos nacionais e internacionais de qualidade,

sendo que o DPP publica anualmente edital específico para auxílio a publicações

125





classificadas no Qualis/CAPES nos estratos A1, A2, B1 ou B2, sendo que desde 2008 o

montante da demanda nunca superou o montante aplicado pelo DPP.

Concluímos, ressaltando que o DPP encontra-se consoante com algumas

diretrizes do PNPG 2011-2020, principalmente no que concerne a formação de recursos

humanos; seja no apoio e valorização da pós-graduação e pesquisa no País, por meio de

diversas iniciativas como as apresentadas nas melhores práticas do DPP.

Brasília, 14 de novembro de 2012

Isaac Roitman

Decano de Pesquisa e Pós-Graduação

relatório de gestão do - unb€¦ · coordenação de acompanhamento financeiro – caf...

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