relatÓrio final e e b pericles fernandes teixeira env scb

5/17/2018 RELATÓRIO FINAL E E B PERICLES FERNANDES TEIXEIRA env SCB - slidepdf.com

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Núcleo de Tecnologias Educacionais & Educação a Distância / IFCE / NTEAD

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Pólo: Itapipoca

Relatório Final do Estágio Supervisionado II na Escola de Educação Básica Dr. PériclesFernandes Teixeira

Aluno: Fábio José Tabosa Muinz

Matrícula: 2009 2 603 UAB 1702

Disciplina: Estágio II

Orientador: Adriano Silveira machado

ITAPIPOCA 2011



SUMÁRIO

1. Introdução

2. Análise Diagnóstica do Campo do Estágio2.1. Aspecto Situacional

2.1.1. Localização da Escola

2.1.2. Infra – Estrutura da Unidade Escolar

2.1.3. Perfil Sócio – Econômico da Comunidade

2.2. Aspecto Doutrinal

2.2.1. Filosofia da Escola (PPP)

2.2. 2. Tendência ou tendências adotadas

2.3. Aspectos Operacionais

2.3.1. Modalidade de ensino (com números de alunos)

2.3.2. Regimento Escolar (quadro de alunos por série constando a matrícula inicial,aprovados, reprovados ou evadidos)

2.3.3. Corpo Docente

2.3.3.1. Quadro de Professores

2.3.3.2. Planejamento Escolar

2.3.3.3. Sistemática de Avaliação (adotada pela escola e docentes)

3. Análise da Observação de Sala de Aula

4. Análise da Regência

5. Conclusão

6. Referências Bibliográficas

7. Anexos

7.1 Ofício de apresentação do estagiário

7.1.1 Declaração de realização do estágio

7.1.3 Registro de freqüência

7.1.4 Fotos

7.1.5 Plano de aula



1. Introdução

Este documento intenta relatar as atividades da disciplina de Estágio II emMatemática, desenvolvidas na Escola de Educação Básica Péricles Fernandes Teixeira; tendo

como objetivo proporcionar ao acadêmico a oportunidade de conhecer um ambiente escolar

em seu espaço, organização e funcionamento; vivenciar a rotina de uma organização de

ensino; compreender os elementos que a mobilizam e a tornam significativa; refletir sobre

práticas pedagógicas e vivenciar essas práticas inserindo-se no espaço da sala de aula no

ensino de Matemática.

Realizei o estágio em uma escola da rede municipal, geograficamente localizada emum bairro periférico da cidade, com estudantes de bairros da periferia circunvizinha do lado

norte da cidade.

A prática do Estágio II de Matemática constitui – se em um trabalho de campo

relevante para nossa experiência e aplicação prática de estudos realizados no processo

acadêmico. Muitos elementos servirão para refletirmos sobre a atividade docente e

particularidades da nossa futura profissão. É uma oportunidade segundo a qual poderemos

produzir elementos para a definição da postura profissional que adotaremos em nossa prática.

O relatório está apresentando dados e informações sobre a escola, e descreve a

observação e regência acadêmica na referida escola.

Utilizei como suporte teórico acerca do ensino da Matemática os PCNs que orientam o

trabalho pedagógico da disciplina.

A observação, anotações, entrevista e aplicação prática, foram os método utilizadospara o levantamento de dados, análise e regência. Este trabalho é de suma importância para

nossa formação, portanto utilizei o tempo máximo que dispunha, tentando apresentar o

melhor resultado possível.



2. Análise Diagnóstica do Campo do Estágio

2.1. Aspecto Situacional

2.1.1. Localização da Escola

Estabelecimento de ensino: Escola de Educação Básica Dr. Péricles Fernandes

Teixeira;

Endereço: Rua Caio Prado, s/n, Cep: 62.500-000, Bairro Nova Aldeota, Itapipoca –

Ceará;

Telefone: Não dispõe de linha telefônica.

2.1.2. Infra – Estrutura da Unidade Escolar

A estrutura física da escola oferece instalações favoráveis ao trabalho desenvolvido.

Trata-se de uma instituição de ensino que entrou em atividade no segundo semestre do ano em

curso e recebeu um grande número de alunos da Escola de Educação Básica José Lins de

Albuquerque, onde realizei o estágio I. Os alunos só ganharam com a mudança para a nova

escola, pois saíram de uma escola com uma estrutura antiga para outra com uma estrutura

bem mais moderna; que ainda não está funcionando em tempo integral, devido à falta de um

transformador que atenda as necessidades de energia elétrica para a escola, mas logo que a

Companhia Energética solucionar esse problema entrará em atividade de tempo integral. A

nova escola conta com vinte salas, onde são distribuídos os 740 alunos do fundamental; uma

diretoria, uma secretaria, uma sala de professores, um laboratório de informática, que ainda

não está funcionando devido ao problema elétrico já mencionado, uma biblioteca e um

refeitório bem amplo com escovódromo. Conta também com uma área reservada para

construção de uma quadra de esportes e campo de areia.

2.1.3. Perfil Sócio – Econômico da Comunidade

Por estar localizada em um bairro periférico, a comunidade estudantil é formada por

estudantes de bairros vizinhos da região norte da cidade, advindos de famílias de perfis sócio

– econômico diferenciados: agricultores, garis, pedreiros, serventes e funcionários das

fábricas existentes na cidade. A maioria apresenta problemas econômicos que geram a



exploração do trabalho desses jovens, são de famílias simples, mas vale ressaltar que todos

são dignos e tem seu papel na sociedade; embora alguns sejam filhos de pais envolvidos na

marginalidade.

2.2. Aspecto Doutrinal

2.2.1. Filosofia da Escola (PPP)

O processo de construção do PPP – Projeto Político – Pedagógico se dá numa

dinâmica participativa, com a participação efetiva dos professores, funcionários, estudantes,

“pais”, núcleo gestor e conselho escolar. Assim, a visão do seu Projeto Político Pedagógico

baseia – se numa visão de mundo, educação e ser humano pluridimensional, valorizando e

trabalhando em prol de uma formação integral do educando, preparando – o para o mercado

de trabalho, e sobretudo para a vida.

Nesse sentido, a escola concebe um currículo Multicultural, Flexível e Constituído

mediante um processo de Gestão Democrática, a partir das orientações dos ParâmetrosCurriculares Nacionais, Matrizes Curriculares e Referenciais Curriculares para o Ensino

Fundamental do Estado do Ceará.

Por isso, a Escola de Educação Básica Péricles Fernandes Teixeira trabalha em torno

da construção de Competências, Habilidades, Posturas e Valores. Em cada série, prioriza e

direciona práticas pedagógicas especificas a fim de consubstanciar processos de intervenção

eficazes, capazes de legitimar espaços de aprendizagens significativas.

2.2.2. Tendência ou tendências adotadas

A abordagem sócio-interacionista na escola acerca do ensino das disciplinas, em

especial acerca do ensino da Matemática, são concepções de ensino presentes nos Parâmetros

Curriculares, são essas concepções e abordagens que orientam o trabalho pedagógico docorpo docente, funcionários e do Núcleo Gestor da escola.



A escola dá ênfase e faz valer o seu papel na interação social ao longo do

desenvolvimento do homem em função de características do meio social em que vive dando

prioridade absoluta ao aluno como foco de todas as ações educativas dentro do processo de

ensino – aprendizagem.

2.3. Aspectos Operacionais

2.3.1. Modalidade de Ensino (com números de alunos)

Modalidade de ensino da escola: Fundamental.

Número total de alunos da Escola: 740 alunos.

2.3.2. Regimento Escolar (quadro de alunos inicial e atual)

A escola tem seus alunos matriculados distribuídos em 20 turmas do Ensino

fundamental, totalizando 740 alunos do 4º ao 9º ano, que recebem uma formação em tempo

integral, com início as 7 horas, estendendo-se ás 16 horas, embora atualmente não esteja

sendo cumprido a rigor devido a deficiência de energia elétrica.

O número de matriculas inicial e atual permanece o mesmo, embora tenha ocorrido uma

desistência da ordem de 2,7%; mas logo que é comprovada a desistência do aluno,

providencia-se a substituição por um aluno da lista de espera, que por sinal já é extensa para o

ano de 2012.

2.3.3. Corpo Docente

2.3.3.1. Quadro de Professores

Não é possível determinar com precisão o número de funcionários da escola, pois a

mesma ainda está no período de adequação e lotação de profissionais recém concursados.Vale salientar que a maioria desses profissionais são efetivos, embora haja alguns contratados.

Todos são qualificados e atuam em áreas especificas do conhecimento, trabalhando em torno



da construção de Competências, Habilidades, Posturas e Valores. E em cada série priorizam e

direcionam práticas pedagógicas especificas a fim de consubstanciar processos de

intervenções eficazes, capazes de legitimar espaços de aprendizagens significativas e de

inserção no meio em que vivem.

2.3.3.2. Planejamento Escolar

O planejamento é anual, mensal e semanal, coletivo e por área de ensino, buscando

contextualizar conteúdos e considerando as experiências do cotidiano. Enfatizando ainterdisciplinaridade e resgatando os conhecimentos prévios do aluno.

2.3.3.3. Sistema de Avaliação adotada pela escola e docentes

O sistema de avaliação da aprendizagem da Escola de Educação Básica Péricles

Fernandes Teixeira baseia – se nos pressupostos de avaliação do Regimento Interno da escola

que prevê uma avaliação libertadora, construtiva baseada na avaliação Diagnóstica, Formativa

e Cooperativa, cujo principal objetivo é o ensino aprendizagem. Assim, o processo avaliativo

que a escola desenvolve é simples, contínuo e baseado em observações diárias e bimestrais.

3. Análise da Observação de Sala de Aula

A turma observada é de alunos do 7º ano do ensino fundamental com idade média de

12 anos. O professor observado tem formação específica em matemática, embora seja recém

concursado, já conta com 12 anos de experiência em sala de aula, o mesmo sempre

demonstrou zelo e compromisso em suas práticas docentes. A disposição das carteiras facilita

o desenvolvimento das atividades, a interatividade e o acesso do professor aos alunos.

As salas de aula da escola são amplas, a mobília é nova e adequada à faixa etária do

público, a iluminação é melhorada com luz artificial, a temperatura é amenizada pelo uso de

ventiladores. Os professores dispõem de lousa verde para giz.



4. Análise de Regência

Tentei interagir e motivar os alunos fazendo – os assimilarem os conhecimentos das

quatro operações básicas; desenvolvendo um plano de aula que estimulasse o calculo mental,para facilitar o ensino de maneira que a assimilação de certos conteúdos favoreça a aquisição

de outros conhecimentos posteriores, e que possibilitem a comunicação com as disciplinas das

diversas áreas de conhecimento.

As dificuldades encontradas foram a dispersão e desconcentração que é característica

de alguns alunos da turma, a falta de acompanhamento por parte da maioria dos pais dos

alunos e a dificuldade que encontram nas quatro operações fundamentais, dificuldades essas

que o professor da turma já vem tentando compensar desde que assumiu essa e as demais

turmas nas quais leciona.



5. Conclusão

Conclui esta etapa do estágio compreendendo os desafios a serem enfrentados por um

professor educador. Que o aprendizado matemático requer o despertar dos alunos, gosto e

interesse em aprender a disciplina, pois, isso irá garantir a autonomia de seu aprendizado.

Percebi que o professor por sua vez precisa ser um entusiasta do processo ensino –

aprendizagem, deve adotar uma postura de estudioso e pesquisador, apropriar – se dos

diversos aspectos que envolvem o ensino da disciplina. E que é necessário no decorrer de sua

prática desenvolver metodologias eficazes para o ensino da disciplina catalogando

experiências e analisando resultados.

Vi que os alunos apresentam um perfil próprio da idade, com interesses e idéias e

personalidades bem diversificadas. Que o nível de concentração de algumas turmas é relativo,

obedecendo às características particulares de cada uma. Alguns alunos mantêm um bom nível

de concentração enquanto que outros se distraem com mais facilidade, chegando até a

dificultar o processo de ensino aprendizagem. Aprendi que a convivência de uma maneira

geral é boa, havendo conduta adequada ao ambiente e comunicação respeitosa.

Compreendi que a prática didática de cada professor compreende as formas através

das quais os professores irão trabalhar os diversos conteúdos com a finalidade de atingirem os

objetivos propostos. Que a prática didática ainda compreende estratégias e procedimentos

adotados no ensino que se caracterizam por ações conscientes, planejadas, controladas e que

visem o alcance de objetivos.

Enfim, que o ambiente físico tem forte influência sobre os processos que sedesenvolvem. Condições climáticas, iluminação, acústica, conservação, repercutem

diretamente no aproveitamento escolar do aluno. E da mesma forma que os recursos didáticos

possibilitam ao professor um bom trabalho à medida e ele pode produzir, expressar e

comunicar suas idéias atendendo os diferentes contextos de comunicação.



6. Referências Bibliográficas

FIORENTINI, D. (1995). Alguns modos de ver e conceber o Ensino da Matemática noBrasil. Revista Zetetiké, 1995.

CarraheR, T. N. Aprender pensando. São Paulo: Vozes, 1984.

MACEDO, L. A importância dos jogos para a construção do conhecimento na escola, 1994(mimeo).

FRANCHI, A. Compreensão das situações multiplicativas elementares. Tese de doutorado,PUC-SP, 1965 (mimeo).



7. Anexos

7.1 Ofício de apresentação do estagiário



7.1.1 Declaração de realização do estágio



7.1.3 Registro de freqüência



7.1.4 Fotos



7.1.5 Plano de aula

PLANO DE AULA

CALCULO MENTAL

Objetivos

Revisar e estimular o desenvolvimento de habilidades para resolução de problemas que

envolvam as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão).

Conteúdos

As quatro operações fundamentais.

Ano

7º

Tempo necessário

Flexível ao número de aulas disponíveis.

Material necessárioFolhas de papel e lápis.

Desenvolvimento

O trabalho de cálculo mental com as quatro operações segue a mesma lógica das contas com

números naturais. Porém, o reflexo dos alunos vai depender da familiaridade que tiverem com

a tabuada.

1ª etapa

Discorrer sobre a importância do conhecimento sobre as quatro operações, inclusive sobre a

influência desses conhecimentos no dia a dia, em casa, na padaria, na sorveteria, etc.

2ª etapa

Chamar um aluno à lousa e pedir para o mesmo escrever alguns números aleatórios espaçados

entre si, depois colocar sinais aleatórios das quatro operações entre esses números e buscar o

resultado da operação mentalmente, podendo usar os dedos, riscos na lousa, ou seja, criar seu

método próprio de resolução.



3ª etapa

Discorrer para os colegas como ele chegou ao resultado apresentado.

4ª etapa A partir das etapas anteriores estimular a discussão na sala sobre as possibilidades deresolução da proposição resolvida na lousa e pedir que os alunos busquem uma maneira de

resolver e depois expliquem como encontraram o resultado. Organizar uma discussão entre o

grupo a fim de analisar a proposição. Aproveitar o momento para explorar também as

diferentes respostas apresentadas e os erros mais comuns. Os alunos devem buscar

argumentos a favor ou contra para cada resultado.

5ª etapaApresentar outra série de proposições para que os alunos encontrem maneiras de resolver

adições, subtrações, multiplicações e divisões, levando-os a estabelecer relações as

propriedades das mesmas.

Avaliação

Pedir aos alunos para criarem proposições e descreverem como procederam para

solucionarem essa proposição. Verificar o aprendizado com novos cálculos.

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