relatório de estagio - medicamentos 2014

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CENTRO UNIVERSITRIO DO NORTE UNINORTEESCOLA DE SADECURSO DE FARMCIA

Relatrio Final de Estgio

Estgio Supervisionado em Medicamentos

Jackson Pereira Alagoas

Manaus-AM2014CENTRO UNIVERSITRIO DO NORTE UNINORTEESCOLA DE SADECURSO DE FARMCIA

Jackson Pereira Alagoas

Estgio Supervisionado em Medicamentos

Relatrio Final de Estgio Supervisionado, apresentado para a disciplina de Estgio Curricular Obrigatrio Coordenao do Curso de Farmcia do Centro Universitrio do Norte - UNINORTE.

Supervisora de Estgio: Camila Fabbri.Preceptor de Estgio: Carlos Rogrio S. Rocha.Coordenador do Curso de Farmcia: Marcio Luis Lombardi Martinez.Instituio/Local de Estgio: Drogaria Manaus.Perodo do Estgio: 17/02/2015 a 30/05/2014.

Manaus-AM2014SUMRIOSUMRIO51.INTRODUO32.OBJETIVOS53.JUSTIFICATIVA64.CARACTERIZAO DO ESTGIO74.1.Local do Estgio74.2.Estrutura do estgio85.ATIVIDADES REALIZADAS105.1.Resoluo - RDC ANVISA n 44, de 17 de agosto de 2009.105.2.Portaria n 344 de 12 de maio de 1998.155.2.1.Denominao das Listas de substncias sujeitas a controle especial.195.2.2.Resumo do Receiturio, Prescrio e Balanos de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial.205.2.3.Modelos de Notificao de Receita.215.2.4.Listas da Portaria 344/1998.235.3.Resoluo - RDC n 58, de 5 de setembro de 2007.475.4.Resoluo - RDC n 25, de 30 de junho de 2010.475.5.Resoluo - RDC N 52, de 6 de outubro de 2011.485.6.Resoluo - RDC n 20, de 17 de agosto de 2009.485.6.1.Lista de Antimicrobianos Registrados na ANVISA (No se aplica aos antimicrobianos de uso exclusivo hospitalar)505.7.Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC525.8.Responsabilidade Tcnica545.9.Farmcia Popular555.9.1.Relao dos medicamentos e correlatos disponibilizados pela rede prpria do Programa Farmcia Popular do Brasil.575.10.Ateno Farmacutica596.CONCLUSO617.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS628.ANEXOS649.APNDICES66

1. INTRODUOPor definio legal, Drogaria estabelecimento de dispensao e comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos em suas embalagens originais (BRASIL, 1973).A assistncia farmacutica o conjunto de aes e servios com vistas a assegurar a assistncia teraputica integral, a promoo e a recuperao da sade em estabelecimentos pblicos ou privados que desempenham atividades de projeto, pesquisa, manipulao, produo, conservao, dispensao, distribuio, garantia e controle de qualidade, vigilncia sanitria e epidemiolgica de medicamentos, cabendo ao farmacutico responsvel tcnico, responsabilizar-se pelos princpios de administrao e gesto (CFF, 1997). um conceito de prtica profissional no qual o paciente o principal beneficirio das aes do farmacutico. A ateno o conjunto das atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores ticos, das funes, dos conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacutico na prestao da farmacoterapia, com objetivo de alcanar resultados teraputicos definidos na sade e na qualidade de vida do paciente (OPAS/OMS, 1993).Quem afirmou que os farmacuticos deveriam ser responsveis pelo controle do uso dos medicamentos foram Brodie e Benson no ano de 1960, e foi a partir da que surgiu o conceito e o modelo de prtica farmacutica, que seria aplicado especialmente em hospitais, denominado, na poca, farmcia clnica. A prtica da Ateno Farmacutica viria ento aps a introduo definitiva de que o farmacutico seria sim capaz de responder pelas responsabilidades do conceito de sade (AGONESI & SEVALHO, 2010).Segundo a OPAS (OPAS, 2002), a Ateno Farmacutica refere-se s atividades especficas do farmacutico no cuidado do paciente ou usurio do medicamento: um modelo de prtica farmacutica, desenvolvida no contexto da Assistncia Farmacutica. Compreende atitudes, valores ticos, comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na preveno de doenas, promoo e recuperao da sade, de forma integrada equipe de sade. a interao direta do farmacutico com o usurio, visando uma farmacoterapia racional e a obteno de resultados definidos e mensurveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interao tambm deve envolver as concepes dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades biopsicossociais, sob a tica da integralidade das aes de sade.Hoje em dia, no Brasil, o farmacutico no tem sua atuao muito destacada no meio comercial e no acompanhamento de utilizao de medicamentos, seu trabalho pouco reconhecido tanto pela prpria equipe de sade quanto pela sociedade (OPAS, 2002). Destacando tambm que aqui no Brasil, a Ateno Farmacutica vista como uma atividade ainda incipiente e alguns fatores dificultam sua implantao, dentre os quais pode-se destacar a dificuldade de acesso ao medicamento por parte dos usurios do Sistema nico de Sade (SUS) (PEREIRA & FREITAS, 2008).O estgio supervisionado em medicamentos um ato educativo curricular consolidado por processos de ensino-aprendizagem que oferecem ao estudante situaes prticas vivenciadas em ambientes reais de atuao profissional, com foco na aplicao de conhecimentos tericos na prtica em servios, com aproximao integral ao mercado de trabalho. A realizao do estgio permite a consolidao de competncias, habilidades e valores, mobiliza o saber. Compreende um momento mpar no qual o acadmico aprimora sua formao, e atividade fundamental, no s para a formao tcnica, mas tambm para a social e pessoal (MARINI, 2012).A formao do farmacutico deve garantir o desenvolvimento de estgios curriculares sob superviso docente. Este estgio dever ser desenvolvido de forma articulada e com complexidade crescente ao longo do processo de formao. A carga horria mnima do estgio curricular supervisionado dever atingir 20% da carga horria total do Curso de Graduao em Farmcia proposto, com base no Parecer/Resoluo especfico da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de Educao (BRASIL, 2003).O estgio curricular poder ser realizado na Instituio de Ensino Superior e/ou fora dela, em instituio/empresa credenciada, com orientao docente e superviso local, devendo apresentar programao previamente definida em razo do processo de formao (BRASIL, 2003).2. OBJETIVOSO objetivo do Estgio Supervisionado em Medicamentos foi inserir o acadmico na rotina de um estabelecimento dispensador (comrcio varejista de medicamentos - drogaria) de medicamentos, de forma a desenvolver a compreenso e a prtica de ateno e assistncia farmacutica, compreendendo a aquisio de medicamentos, monitoramento da movimentao de todos os medicamentos compreendendo a aquisio, incluso em sistema de controle, disponibilizao na prateleira, venda; conhecer o Manual de Boas Prticas e os procedimentos padro das atividades, inclusive o de descarte de resduos (medicamentos e outros).Conhecer os medicamentos em todos os seus aspectos, incluindo os grupos aos quais pertencem, medicamentos classificados como de referncia, similares, genricos, fitoterpicos, ervas medicinais e produtos para sade.Compreender a aplicao prtica das legislaes e regulamentos a que esto sujeitas as atividades de comrcio varejista de medicamentos (drogarias), a saber: Lei Federal n. 5.991 de 17/09/1973, que dispe sobre o comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticose correlatos, e d outras providncias; Lei Federal n. 6.360 de 23/09/1976, que dispe sobre a vigilncia sanitria a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e outros produtos, e d outras providncias; Portaria n. 344 de 12/05/1998 que aprova o Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial; RDC/ANVISA n. 44 de 17/08/2009 que dispe sobre o Regulamento Tcnico de Boas Prticas Farmacuticas em Farmcias e Drogarias e as Instrues Normativas a ela relacionadas (n9 e n10); RDC n 44 de 26/10/2010 que dispe sobre o controle de medicamentos base de substncias classificadas como antimicrobianas, de uso sob prescrio mdica, isoladas ou em associao e d outras providncias; RDC n 20 de 05/05/2011 que dispe sobre o controle de medicamentos base de substncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrio, isoladas ou em associao; RDC n. 22 de 22/04/2014 que dispe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGP, revoga a RDC n. 27 de 30/03/2007 e outros os dispositivos, incluindo os relacionados ao exerccio do profissional farmacutico em farmcias e drogarias.3. JUSTIFICATIVAO Estgio Supervisionado em Medicamentos, como parte grade curricular do Curso de Farmcia do UNINORTE, fundamental no processo de formao profissional do acadmico. justamente durante o estgio que o acadmico inserido no contexto real do profissional farmacutico que pretende se tornar, inclusive, nessa fase que cada aluno suprime suas dvidas sobre a rea do vasto campo de atuao deseja seguir. Ou seja, o estgio em medicamentos permite ao aluno o contato necessrio tanto para o aprendizado das atividades que o profissional farmacutico desenvolve em uma drogaria, como para nortear a tomada de deciso do caminho profissional a seguir. no estgio supervisionado em medicamentos que o acadmico iniciar sua vida na prtica da ateno farmacutica, atividade esta, a base da profisso, onde o profissional fica frente a frente com o principal beneficirio que justamente o paciente, o cliente. E desenvolver essa prtica durante a fase de formao tornar o futuro farmacutico preparado para iniciar sua carreira profissional e o entendimento do futuro que o aguarda no mercado de trabalho.Alm da ateno farmacutica, o estgio supervisionado em medicamentos iniciar o acadmico em outra prtica fundamental no processo de formao que a assistncia farmacutica, atribuio base que faz toda a diferena na vida profissional e no mercado de trabalho. Todo farmacutico deve ter o mnimo de compreenso do funcionamento de uma drogaria ou de uma farmcia, das suas atribuies nesse contexto e das praticas comerciais e de dispensao dos produtos sob sua responsabilidade; deve sempre ter em mente que os estabelecimentos dispensadores de medicamentos, sejam eles pblicos ou privados, s podem funcionar sob sua responsabilidade tcnica. Esse entendimento configura mais que a simples responsabilidade tcnica por um estabelecimento, mas a responsabilidade social de destaque que possui num contexto comunitrio.Sendo assim, o acadmico de farmcia deve ter a compreenso de que os medicamentos e os produtos farmacuticos esto na essncia de sua formao, ainda que opte por atuar em outras reas.

4. CARACTERIZAO DO ESTGIO4.1. Local do EstgioO estgio supervisionado em medicamentos ocorreu na Droga Manaus (Nilton Santos de Oliveira ME 05.524.224/0001-16), localizada na Rua Alexandre Amorim s/n Aparecida, CEP 69.010-300 Manaus-AM. A drogaria possui 60m2 (figura 1), e propriedade do Sr. Nilton Santos de Oliveira desde a sua fundao em 2003. O funcionamento ocorre todos os dias de 07h00minh as 22h00minh, sendo que o servio de entrega ocorre at as 20h00minh. Todo o horrio de funcionamento coberto por dois responsveis tcnicos, um pela manh at as 14h00minh e outro at as 22h00minh.A Droga Manaus comercializa produtos para sade, artigos de higiene pessoal, cosmticos e alguns alimentos permitidos pela legislao vigente. Comercializa medicamentos, excetos os controlados constantes das listas da Portaria SVS/MS n 344/98.

Figura 1: Lay-out com disposio das principais estruturas.4.2. Estrutura do estgioO estgio ocorreu no perodo de 17/02 a 30/05/2014, no horrio de 17h00minh as 22h00minh diariamente, totalizando 320 horas de carga horria.O estgio se deu por meio de Cooperao Tcnica onde o Farmacutico Carlos Rogrio S. Rocha (CRF/AM n 02967) foi o preceptor responsvel por conduzir todo o estgio que, inclusive, ocorreu durante o seu horrio de trabalho no estabelecimento. O referido preceptor conduziu toda a sequncia do estgio, definindo atividades, estudos, pesquisas, controlando frequncia e conduzindo as aes e o comportamento de cada estagirio frente aos clientes.De maneira geral uma sequncia de estgio foi estabelecida de forma a maximizar o aproveitamento e garantir que pontos importantes sejam observados e outros no esquecidos, conforme segue.a) Ateno farmacutica: contato direto com os clientes atravs da audio das dvidas e as suas respectivas orientaes acerca dos medicamentos envolvidos, atendimento telefnico; prtica de balco para desenvolver a capacidade de vendas e ter o contato necessrio com o cliente.b) Assistncia farmacutica: organizao e conservao dos medicamentos e do estabelecimento, contemplando suas gndolas, prateleiras, estoques, produo de lista de compra, processo de aquisio de medicamentos, avaliao de novos medicamentos, avaliao dos medicamentos em suas demandas, rtulos, integridade de produtos, monitoramento dos prazos de validade.c) Administrao, economia farmacutica: balano, consolidao das vendas, metas, tendncia de mercado, monitoramento dos medicamentos mais vendidos; sistema de controle acompanhamento e gesto.d) Deontologia e legislao farmacutica: leitura, estudos, conversas e debates sobre as legislaes relacionadas com a atividade de comrcio varejista de medicamentos; legislao relacionada com a responsabilidade tcnica, licenciamento sanitrio, autorizao de funcionamento junto ANVISA, sistemas de controle, acompanhamento e gesto.e) Farmacologia: levantamento e estudo das classes de medicamentos, leitura de bula, observao dos medicamentos vendidos com a doena do (cliente), riscos, erros de prescrio, estudo dos riscos.OBSERVAO: A Drogaria Manaus no comercializa medicamentos controlados pela Portaria SVS/MS n 344/98, mas comercializa medicamentos antimicrobianos dispostos no anexo da RDC n 20, de 17 de agosto de 2009.

5. ATIVIDADES REALIZADAS5.1. Resoluo - RDC ANVISA n 44, de 17 de agosto de 2009. Dispe sobre Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias e drogarias e d outras providncias.Esta resoluo estabelece critrios e condies mnimas para o cumprimento das Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias e drogarias. Nesse contexto BPF (Boas Prticas Farmacuticas) o conjunto de tcnicas e medidas que visam assegurar a manuteno da qualidade e segurana dos produtos disponibilizados e dos servios prestados em farmcias e drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usurios.Segundo a RDC as drogarias devem possuir Autorizao de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA, de forma eletrnica; licena sanitria local; certido de regularidade tcnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmcia (CFR) que devero permanecer exposto em local visvel ao pblico e deve possuir, ainda, um Manual de Boas Prticas Farmacuticas.As farmcias e drogarias devem ter, obrigatoriamente, a assistncia de um farmacutico durante todo o horrio de funcionamento.A estrutura deve ser compatvel com a sua proposta de trabalho, ou seja, deve possuir ambientes para atividades administrativas, recebimento e armazenamento dos produtos, dispensao, exposio adequada e rea de circulao de funcionrios e clientes compatvel. Esses locais devem possuir boas condies estruturais, de higiene e segurana para os funcionrios e usurios. As instalaes eltricas, hidrulicas e iluminao devem ser compatveis com a demanda e dimenses dos ambientes, que inclusive, devem estar devidamente includos no programa de sanitizao, desratizao e desinsetizao.O ambiente destinado aos servios farmacuticos deve ser diverso das demais reas, deve ser limpo e dotado de lavatrio contendo gua corrente; deve dispor de estrutura para tolhas de papel, sabonete lquido, gel bactericida e lixeira com acionamento por pedal.Os funcionrios devem fazer uso de uniforme e identificao funcional. O uniforme do farmacutico deve distingui-lo dos demais funcionrios para facilitar sua identificao pelos usurios.As atribuies do farmacutico devem estar bem descritas no Manual de Boas Prticas Farmacuticas e devem estar em acordo com as definies dos conselhos regionais e federal de farmcia e observada legislao sanitria vigente. Algumas dessas atribuies podem ser delegadas a outro farmacutico, observando-se as responsabilidades indelegveis, conforme legislao especfica. Os demais trabalhadores e auxiliares devem realizar apenas as atividades no privativas do farmacutico. Por isso todos devem ter a total compreenso das atribuies do farmacutico responsvel tcnico, que so: prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessrios ao funcionamento do estabelecimento; prover as condies necessrias para o cumprimento das legislaes pertinentes; assegurar as condies necessrias promoo do uso racional de medicamentos no estabelecimento; prover as condies necessrias para capacitao e treinamento de todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento.Os funcionrios devem ser capacitados quanto ao cumprimento das legislaes pertinentes e vigentes, aplicveis s farmcias e drogarias, bem como dos Procedimentos Operacionais Padro (POPs) do estabelecimento. Deve haver treinamento inicial e contnuo quanto ao uso de EPIs, de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade-PGRSS.Alm de medicamentos, o comrcio e dispensao de determinados correlatos podero ser extensivas s farmcias e drogarias em todo territrio nacional, conforme relao, requisitos e condies estabelecidas em legislao sanitria especfica. Somente podem ser adquiridos produtos regularizados junto ANVISA, seja por meio de registro, notificao ou cadastro, conforme exigncia determinada em legislao para cada categoria de produto. Deve-se estabelecer critrios para garantir a origem e qualidade dos produtos que, inclusive, s podero ser adquiridos de distribuidores legalmente autorizados e licenciados pela vigilncia sanitria. Todos os medicamentos e produtos adquiridos para comercializao devem ser criteriosamente analisados quanto a sua integridade, informaes, transporte utilizado e prazos de validade, afim de que produtos falsificados, corrompidos, adulterados, imprprios no sejam adquiridos.Os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as especificaes do fabricante e sob condies que garantam a manuteno de sua identidade, integridade, qualidade, segurana, eficcia e rastreabilidade. Os locais de armazenamento devem ter capacidade suficiente para assegurar o adequado armazenamento e devem estar limpos, protegido da ao direta da luz solar, umidade e calor e em temperatura adequada s especificaes do fabricante. Todas as condies de armazenamento devem estar descritas em POP especfico. Os medicamentos sujeitos a controle especial devem estar armazenados em local separado (armrio resistente ou sala prpria) com chave, sob a guarda do farmacutico e acesso restrito.Os produtos de dispensao e comercializao permitida s farmcias e drogarias, nos termos da legislao vigente, devem ser organizados em rea de circulao comum ou em rea de circulao restrita aos funcionrios, conforme o tipo e categoria do produto. Os medicamentos devero permanecer em rea de circulao restrita aos funcionrios, no sendo permitida sua exposio direta ao alcance dos usurios do estabelecimento. A drogaria deve instalar inscries em locais de fcil visualizao com orientaes aos consumidores informando que MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAO: INFORME-SE COM O FARMACUTICO. Os medicamentos sujeitos prescrio somente podem ser dispensados medicante a apresentao da respectiva receita e o farmacutico dever avaliar a legibilidade, existncia de rasuras e emendas, correta identificao do paciente, identificao do medicamento, concentrao, dosagem, forma farmacutica, quantidade, modo de usar ou posologia, durao do tratamento, local, data e assinatura do prescritor. A dispensao de medicamentos genricos no que tange intercambialidade, fracionamento, medicamentos sujeitos ao controle especialdevem ser realizada observando-se as legislaes relacionadas.Somente farmcias e drogarias abertas ao pblico, com farmacutico responsvel presente durante todo o horrio de funcionamento, podem realizar a dispensao de medicamentos por telefone, fax e internet. Esse tipo de venda no suprime a necessidade de apresentao de receita mdica. proibida a venda de medicamentos sujeitos a controle especial por meio remoto. O servio de venda remota deve pertencer a estabelecimento fsico e no poder funcionar de forma desvinculada. proibida a veiculao de imagens e propaganda de medicamentos em sites. A entrega dos medicamentos adquiridos pelos canais remotos de responsabilidade do estabelecimento, que deve garantir a sua integridade e segurana at a entrega ao cliente.A resoluo permite s farmcias e drogarias a prestao de alguns servios farmacuticos como a perfurao de lbulo auricular para colocao de brincos, aferio de parmetros fisiolgicos e bioqumicos e a administrao de medicamentos. Os servios farmacuticos devero estar escritos na licena sanitria.A ateno farmacutica deve ter como objetivos a preveno, deteco e resoluo de problemas relacionados a medicamentos, promover o uso racional dos medicamentos, a fim de melhorar a sade e qualidade de vida dos usurios. Para a prtica de servios farmacuticos devem ser elaborados protocolos relacionados ateno farmacutica, includas as referncias bibliogrficas. O farmacutico deve sempre orientar os usurios a buscarem assistncia de outros profissionais de sade e deve contribuir para a farmacovigilncia, notificando a ocorrncia ou suspeita de evento adverso ou queixa tcnica s autoridades sanitrias. A aferio dos parmetros fisiolgicos ou bioqumicos oferecidos na farmcia e drogaria dever ter como finalidade fornecer subsdios para a ateno farmacutica e o monitoramento da terapia medicamentosa, visando melhoria as sua qualidade de vida, no possuindo, em nenhuma hiptese, o objetivo de diagnstico. A aferio de glicemia capilar em farmcias e drogarias realizadas por meio de equipamentos de autoteste no contexto da ateno farmacutica no considerado teste laboratorial remoto, devendo-se ter os registros das manutenes e calibraes peridicas dos aparelhos, segundo instrues do fabricante. permitida a perfurao do lbulo auricular e dever ser feita com aparelho especfico para esse fim e jamais utilizar agulhas de aplicao de injeo para esse fim. Os brincos e a pistola a serem usadas devem estar regularizados junto ANVISA.Deve ser elaborado o Manual de Boas Prticas Farmacuticas, especfico para o estabelecimento, ainda que faa parte de uma rede de drogarias. Devem ser elaborados Procedimentos Operacionais Padro (POPs) conforme previsto no Manual de Boas Prticas. Esses POPs devem ser atualizados e contemplar as aes de manuteno das condies higinicas; aquisio, recebimento e armazenamento dos produtos de comercializao permitida; exposio e organizao dos produtos para comercializao; dispensao de medicamentos; destino dos produtos com prazos de validade vencidos; destinao dos produtos prximos ao vencimento; prestao de servios permitidos; utilizao de materiais descartveis e sua destinao aps o uso.O estabelecimento deve manter registro, no mnimo, referentes ao treinamento de pessoal; servios farmacuticos prestados; divulgao do contedo dos POPs aos funcionrios, de acordo com as atividades por eles realizadas; execuo do programa de combate a insetos e roedores; manuteno e calibrao de aparelhos ou equipamentos, quando exigidos. Toda documentao deve ser mantida no estabelecimento por no mnimo cinco anos, permanecendo, nesse perodo, disposio do rgo sanitrio competente para fiscalizao. vedado utilizar qualquer dependncia da farmcia ou da drogaria como consultrio ou outro fim diverso do licenciamento. vedada, tambm, a oferta de outros servios que no estejam relacionados com a dispensao de medicamentos, a ateno farmacutica e a perfurao do lbulo auricular, nos termos da RDC. A promoo e a propaganda de produtos sujeitos s normas da vigilncia sanitria realizadas em farmcias e drogarias devem obedecer s disposies normativas descritas em legislao especfica. O mesmo regulamento dever ser observado quanto s regras para programas de fidelizao realizados em farmcias e drogarias, dirigidos ao consumidor, e anncios de descontos para medicamentos. permitido s farmcias e drogarias participar de programa de coleta de medicamentos a serem descartados pela comunidade, com vistas a preservar a sade pblica e a qualidade do meio ambiente, considerando os princpios da biossegurana de empregar medidas tcnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes, preservando a sade pblica e o meio ambiente. As farmcias e drogarias que realizem a manipulao ou a dispensao de produtos sujeitos ao controle especial devem atender, complementarmente, as disposies de legislao especfica vigente sobre o tema. A dispensao de medicamentos, na forma fracionada, a partir de suas embalagens originais, alm dos requisitos estabelecidos, devem a tender s Boas Prticas para Fracionamento de Medicamentos, conforme legislao especfica. Todas as farmcias e drogarias devem possuir Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS, conforme a RDC 306/2004.

5.2. Portaria n 344 de 12 de maio de 1998.Aprova o Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial.Esta Portaria da ento Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS) foi um marco na regulao e regulamentao para os medicamentos e substncias farmacolgicas, e que est em vigor antes mesmo da criao da ANVISA (1999). Na dcada de 90 o Brasil passava por grandes mudanas e avanos comerciais, dentre eles, a instalao e crescimento das indstrias e laboratrios farmacuticos, que trouxeram um brusco crescimento e disponibilizao de diversos medicamentos no mercado interno.Com a Portaria, os estabelecimentos que desejassem extrair, produzir, fabricar, beneficiar, distribuir, transportar, preparar, manipular, fracionar, importar, exportar, transformar, embalar, reembalar, para qualquer fim, as substncias constantes das listas do seu Anexo I, deveriam obrigatoriamente, obter a autorizao especial que, na poca, era concedida pela SVS/MS. Para isso, os estabelecimentos passaram a requerer a autorizao a SVS/MS e esta solicitava ao rgo de Vigilncia Sanitria competente no estado sede da empresa, a devida inspeo para verificao das condies sanitrias, o que gerava um relatrio tcnico com parecer que era encaminhado quela Secretaria Federal que, com base nas informaes, concedia ou no a Autorizao Especial. Atualmente esse trmite ainda existe, s que no mbito do Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria (SNVS), coordenado pela ANVISA.Ficou definido que empresas importadoras devero solicitar a SVS/MS fixao de cota para importao das substncias constantes das listas A1 e A2 (entorpecentes), A3, B1 e B2 (psicotrpicas), C3 (imunossupressoras) e D1 (precursoras) at 30 de novembro de cada ano, para uso no ano seguinte. A cota autorizada poder ser importada de uma s vez ou parcelada. Em carter excepcional e com a devida justificativa, a empresa poder solicitar cota suplementar.Para importar e exportar substncias constantes das listas da Portaria e das suas atualizaes (RDCs), bem como os medicamentos que a contenham, a empresa depender de anuncia prvia da SVS/MS, na Licena de Importao (LI) ou Registro de Operaes de Exportao (ROE). E as substncias entorpecentes (A1 e A2) e psicotrpicas (A3, B1 e B2) tero sua importao dependentes de Autorizao de Importao. As substncias das listas C1, C2, C4 e C5 independem de autorizao de importao.Toda movimentao de compra e venda deve ser controlada por meio de nota fiscal e as trocas por meio de transferncia de substncias, de modo que se tenha o registro e o controle das movimentaes.As empresas que realizam o transporte devem obter a licena sanitria do rgo local de vigilncia sanitria e a licena especial junto a SVS/MS e dever obter e manter em arquivo a cpia das autorizaes das empresas para as quais prestam servios. totalmente proibido transporte das substncias constantes das listas por pessoas fsicas em viagens nacionais e internacionais, salvo em casos de medicamentos de uso pessoal, para o qual obrigatria a apresentao da prescrio mdica.A dispensao dos medicamentos base de substncias constantes das listas entorpecentes (Listas A1 e A2), psicotrpicas (A3, B1 e B2), retinicas para uso sistmico (C2) e imunossupressoras (C3) s poder ocorrer na presena de Notificao de Receita que acompanha a receita mdica. As notificaes eram fornecidas em bloco pela autoridade sanitria responsvel, mas atualmente, esta autoridade emite a sequncia numrica conforma as listas ao profissional ou estabelecimento de sade devidamente licenciado para que encomende a fabricao de talonrio juntamente a uma empresa grfica devidamente cadastrada. As folhas dos talonrios devem ser numeradas pela grfica, conforme numerao concedida. Os talonrios devem ser confeccionados conforme as listas, ou seja, cada lista ter seu talonrio especfico com inscrio no dome da lista cujos medicamentos sero receitados. Cada talonrio poder ter no mximo 50 numeraes.Toda vez que um paciente receber a prescrio de talidomida (lista C3), o paciente dever receber um termo de esclarecimento e assinar um termo de responsabilidade, pelo mdico que receitou o medicamento. Os estabelecimentos dispensadores dos medicamentos cujos princpios ativos esteja nas Listas da Portaria 344/98 devero analisar a correta prescrio, ou seja, verificar se o medicamento escrito pertence a lista indicada na notificao de receita apresentada. Caso haja divergncia a receita no poder ser atendida.A Portaria traz nos seus anexos os modelos de cada tipo de receita e notificao de recita para cada Lista que devero ser seguidos na ntegra.Em caso de perda ou roubo de talonrios de treta a Portaria, o responsvel dever comparecer a um rgo de polcia e registrar em Boletim de Ocorrncia e informar ao rgo de vigilncia sanitria que emitiu a sequncia.Deve-se ter a mxima ateno quanto a disponibilizao das receitas e ao seu preenchimento, evitando a prescrio de quantidades excessivas e proibidas de medicamentos bem como a prescrio em local inapropriado a substncia prescrita.Todo estabelecimento, entidade ou rgo oficial que produzir, comercializar, distribuir, beneficiar, preparar, fracionar, dispensar, utilizar, extrair, fabricar, transformar, embalar, reembalar, vender, comprar, armazenar ou manipular substncia ou medicamento de que trata este Regulamento Tcnico e de suas atualizaes, com qualquer finalidade dever escriturar e manter no estabelecimento para efeito de fiscalizao e controle, livros de escriturao. Atualmente apenas alguns estabelecimentos utilizam livros. As farmcias, drogarias, distribuidores e indstrias, utilizam o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Estabelecimentos ambulatoriais ainda continuam a escriturao dos registros de entrada e sada de medicamentos controlados em livros especficos.Todas as substncias constantes das listas e os medicamentos que as contenham devero ser armazenados em local com chave ou dispositivo que oferea segurana, em local especfico para este fim, sob a responsabilidade do farmacutico.Trimestralmente os estabelecimentos de que trata a Portaria 344/98 devero apresentar o balano das movimentaes dos estoques das substncias de que tratam as Listas do Anexo I e entregar ao rgo de Vigilncia Sanitria local at o dia 15 do ms subsequente ao fechamento do trimestre e dever, tambm, apresentar um balano anual que dever ser entregue at o dia 31 de janeiro do ano seguinte. Os balanos trimestrais e o anual devero estar em acordo com os registros realizados em livros. As farmcias de unidades hospitalares, clnicas mdicas e veterinrias ficam dispensadas da apresentao do balano de Medicamentos Psicoativos e de Outros Sujeitos a Controle Especial (BMPO).A padronizao de bulas e embalagens dos medicamentos que contenham substncias constantes das listas da Portaria de responsabilidade da SVS/MS. Portanto, proibida abertura das embalagens e o fracionamento do medicamento contedo. Os rtulos dos medicamentos a base de substncias das listas B1 e B2 (psicotrpicas) devero ter faixa horizontal de cor preta abrangendo todos os seus lados, na altura do tero mdio e com largura no inferior a um tero da largura do maior lado da face maior, contendo os dizeres: Venda sob prescrio mdica, O abuso deste medicamento pode causar dependncia. No caso dos medicamentos contendo Anfepramona (B2 psicotrpicos-anorexgenos) dever constar a frase: Ateno, este medicamento pode causar hipertenso pulmonar. J as embalagens dos medicamentos a base de outras substncias sujeitas a controle especial (C1), retinides de uso tpico (C2), antirretrovirais (C4), anabolizantes (C5) devero ter uma faixa horizontal de cor vermelha abrangendo todos os seus lados na altura do tero mdio e com largura no inferior a um tero da largura do maior lado da face maior. A faixa vermelha deve possuir a inscrio: Venda sob prescrio mdica e s pode ser vendido com a reteno da receita.A bula dos medicamentos antirretrovirais (C4) devem possuir, obrigatoriamente e em destaque inscrio que informe que o medicamento s pode ser vendido sob prescrio mdica que o uso incorreto pode causar resistncia do vrus da AIDS e falha no tratamento. Os medicamentos a base de substncia da lista C2 (retinicas) para uso tpico devem possuir em suas embalagens e bulas a expresso: Venda sob prescrio mdica, Ateno, no use este medicamento sem antes consultar o seu mdico, caso esteja grvida. Ele pode causar problemas ao feto. Medicamentos a base de misoprostol (lista C1) devem ter nas suas embalagens o desenho de uma mulher grvida dentro do circulo cortado ao meio e as seguintes expresses inscritas na tarja vermelha: Ateno: uso sob prescrio mdica S pode ser utilizado com reteno de receita Ateno: risco para mulheres grvidas Venda e uso restrito em hospital.A Portaria probe distribuio de amostras grtis de medicamentos a base de substncias das suas listas, exceto para os das listas C1 e C4, exclusivamente por profissionais mdicos, que assinam o comprovante de distribuio emitido pelo fabricante. proibida a distribuio de amostras grtis de medicamentos a base de misoprostol.

5.2.1. Denominao das Listas de substncias sujeitas a controle especial.

ListaDenominao

A1Lista das substncias entorpecentes

A2Lista das substncias entorpecentes de uso permitido somente em concentraes especiais

A3Lista das substncias psicotrpicas

B1Lista das substncias psicotrpicas

B2Lista das substncias psicotrpicas anorexgenas

C1Lista das outras substncias sujeitas a controle especial

C2Lista das substncias retinicas

C3Lista das substncias imunossupressoras

C4Lista das substncias antirretrovirais

C5Lista das substncias anabolizantes

D1Lista das substncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrpicos

D2Lista de insumos qumicos utilizados para fabricao e sntese de entorpecentes e/ou psicotrpicos

ELista de plantas proscritas que podem originar substncias entorpecentes e/ou psicotrpicas

Lista F - Lista das substncias de uso proscrito no Brasil

F1Substncias entorpecentes

F2Substncias Psicotrpicas

F3Substncias Precursoras

F4Outras substncias

Tabela 1: Listas das substncias de controle especial do anexo I da Portaria 344/98.

5.2.2. Resumo do Receiturio, Prescrio e Balanos de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial.

Figura 2: Resumo das Listas com os tipos de substncias, receiturios e notificaes, limites de prescrio, quantidades por receita e tipo de escriturao.Legenda: NR=Notificao de Receita; Inj: apresentao injetvel; BSPO=Balano de Substncias Psicoativas e outras Sujeitas a Controle Especial; BMPO = Balano de Medicamentos Psicoativos e outros Sujeitos a Controle Especial; RMNRA = Relao Mensal de Notificaes de Receita A; RMNRB2 = Relao Mensal de Notificaes de Receita B2; MCPM = Mapa do Consolidado das Prescries de Medicamentos. (CRF-PR, 2012).

5.2.3. Modelos de Notificao de Receita.Notificao de Receita A.

Figura 3: Notificao de Receita da Lista A em cor amarela.

Notificao de Receita B.

Figura 4: Notificao de Receita da Lista B em cor azul.

Notificao de Receita B2.

Figura 5: Notificao de Receita da Lista B2 em cor azul.

Receiturio de Controle Especial.

Figura 6: Receiturio de Controle Especial.

Notificao de Receita Especial para Retinides Sistmicos.

Figura 7: Notificao de Receita Especial par Retinides Sistmicos. Detalha da proibio para mulheres grvidas.5.2.4. Listas da Portaria 344/1998.Lista A1: Lista das substncias entorpecentes - Sujeitas a Notificao de Receita A.1. ACETILMETADOL2. ALFACETILMETADOL3. ALFAMEPRODINA4. ALFAMETADOL5. ALFAPRODINA6. ALFENTANILA7. ALILPRODINA8. ANILERIDINA9. BEZITRAMIDA10. BENZETIDINA11. BENZILMORFINA12. BENZOILMORFINA13. BETACETILMETADOL14. BETAMEPRODINA15. BETAMETADOL16. BETAPRODINA17. BUPRENORFINA18. BUTORFANOL19. CLONITAZENO20. CODOXIMA21. CONCENTRADO DE PALHA DE DORMIDEIRA22. DEXTROMORAMIDA23. DIAMPROMIDA24. DIETILTIAMBUTENO25. DIFENOXILATO26. DIFENOXINA27. DIIDROMORFINA28. DIMEFEPTANOL (METADOL)29. DIMENOXADOL30. DIMETILTIAMBUTENO31. DIOXAFETILA32. DIPIPANONA33. DROTEBANOL34. ETILMETILTIAMBUTENO35. ETONITAZENO36. ETOXERIDINA37. FENADOXONA38. FENAMPROMIDA39. FENAZOCINA40. FENOMORFANO41. FENOPERIDINA42. FENTANILA43. FURETIDINA44. HIDROCODONA45. HIDROMORFINOL46. HIDROMORFONA47. HIDROXIPETIDINA48. INTERMEDIRIO DA METADONA (4-CIANO-2-DIMETILAMINA-4,4-DIFENILBUTANO)49. INTERMEDIRIO DA MORAMIDA (CIDO 2-METIL-3-MORFOLINA-1,1-DIFENILPROPANO CARBOXLICO)50. INTERMEDIRIO "A" DA PETIDINA (4 CIANO-1-METIL-4-FENILPIPERIDINA)51. INTERMEDIRIO "B" DA PETIDINA (STER ETLICO DO CIDO 4-FENILPIPERIDINA-4-CARBOXILCO)52. INTERMEDIRIO "C" DA PETIDINA (CIDO-1-METIL-4-FENILPIPERIDINA-4-CARBOXLICO)53. ISOMETADONA54. LEVOFENACILMORFANO55. LEVOMETORFANO56. LEVOMORAMIDA57. LEVORFANOL58. METADONA59. METAZOCINA60. METILDESORFINA61. METILDIIDROMORFINA62. METOPONA63. MIROFINA64. MORFERIDINA65. MORFINA66. MORINAMIDA67. NICOMORFINA68. NORACIMETADOL69. NORLEVORFANOL70. NORMETADONA71. NORMORFINA72. NORPIPANONA73. N-OXICODENA74. N-OXIMORFINA75. PIO76. ORIPAVINA77. OXICODONA78. OXIMORFONA79. PETIDINA80. PIMINODINA81. PIRITRAMIDA82. PROEPTAZINA83. PROPERIDINA84. RACEMETORFANO85. RACEMORAMIDA86. RACEMORFANO87. REMIFENTANILA88. SUFENTANILA89. TAPENTADOL90. TEBACONA91. TEBANA92. TILIDINA93. TRIMEPERIDINA

Adendo:Ficam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros (exceto os ismeros dextrometorfano, (+)3-metoxi-N-metilmorfinan, e o Dextrorfano, (+) 3-hidroxi-N-metilmorfinan), das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros (exceto os ismeros dextrometorfano, (+)3-metoxi-N-metilmorfinan, e o Dextrorfano, (+) 3-hidroxi-N-metilmorfinan), das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Preparaes base de DIFENOXILATO, contendo por unidade posolgica, no mais que 2,5 miligramas de DIFENOXILATO calculado como base, e uma quantidade de Sulfato de Atropina equivalente a, pelo menos, 1,0% da quantidade de DIFENOXILATO, ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA".Preparaes base de PIO, contendo at 5 miligramas de morfina anidra por mililitros, ou seja, at 50 miligramas de PIO, ficam sujeitas a prescrio da RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA".Fica proibida a comercializao e manipulao de todos os medicamentos que contenham PIO e seus derivados sintticos e CLORIDRATO DE DIFENOXILATO e suas associaes, nas formas farmacuticas lquidas ou em xarope para uso peditrico (Portaria SVS/MS n. 106 de 14 de setembro de 1994).Preparaes medicamentosas na forma farmacutica de comprimidos de liberao controlada base de OXICODONA, contendo no mais que 40mg dessa substncia, por unidade posolgica, ficam sujeitas a prescrio da RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA".

Lista A2: Lista das substncias entorpecentes de uso permitido somente em concentraes especiais - Sujeitas a Notificao de Receita A.

1. ACETILDIIDROCODEINA2. CODENA3. DEXTROPROPOXIFENO4. DIIDROCODENA5. ETILMORFINA6. FOLCODINA7. NALBUFINA8. NALORFINA9. NICOCODINA10. NICODICODINA11. NORCODENA12. PROPIRAM13. TRAMADOL

AdendoFicam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Preparaes base de ACETILDIIDROCODENA, CODENA, DIIDROCODENA, ETILMORFINA, FOLCODINA,NICODICODINA, NORCODENA, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade de entorpecentes no exceda 100 miligramas por unidade posolgica, e em que a concentrao no ultrapasse a 2,5% nas preparaes de formas indivisveis ficam sujeitas prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA ".Preparaes base de TRAMADOL, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade no exceda 100 miligramas de TRAMADOL por unidade posolgica ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA ".Preparaes base de DEXTROPROPOXIFENO, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade de entorpecente no exceda 100 miligramas por unidade posolgica e em que a concentrao no ultrapasse 2,5% nas preparaes indivisveis, ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA ".Preparaes base de NALBUFINA, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade no exceda 10 miligramas de CLORIDRATO DE NALBUFINA por unidade posolgica ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA ".Preparaes base de PROPIRAM, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, contendo no mais que 100 miligramas de PROPIRAM por unidade posolgica e associados, no mnimo, a igual quantidade de metilcelulose, ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devero apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA ".

Lista A3: Lista das substncias psicotrpicas - Sujeitas a Notificao de Receita A.1. ANFETAMINA2. ATOMOXETINA3. CATINA4. CLOBENZOREX5. CLORFENTERMINA6. DEXANFETAMINA7. DRONABINOL8. FENCICLIDINA9. FENETILINA10. FEMETRAZINA11. LEVANFETAMINA12. LEVOMETANFETAMINA13. LISDEXANFETAMINA14. METILFENIDATO15. MODAFINILA16. TANFETAMINA

Adendo:Ficam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.

Lista B1: Lista das substncias psicotrpicas - Sujeitas a Notificao de Receita B.1. ALOBARBITAL2. ALPRAZOLAM3. AMINEPTINA4. AMOBARBITAL5. APROBARBITAL6. BARBEXACLONA7. BARBITAL8. BROMAZEPAM9. BROTIZOLAM10. BUTALBITAL11. BUTABARBITAL12. CAMAZEPAM13. CETAZOLAM14. CICLOBARBITAL15. CLOBAZAM16. CLONAZEPAM17. CLORAZEPAM18. CLORAZEPATO19. CLORDIAZEPXIDO20. CLORETO DE ETILA21. CLOTIAZEPAM22. CLOXAZOLAM23. DELORAZEPAM24. DIAZEPAM25. ESTAZOLAM26. ETCLORVINOL27. ETILANFETAMINA (N-ETILANFETAMINA)28. ETINAMATO29. FENOBARBITAL30. FLUDIAZEPAM31. FLUNITRAZEPAM32. FLURAZEPAM33. GHB - (CIDO GAMA - HIDROXIBUTRICO)34. GLUTETIMIDA35. HALAZEPAM36. HALOXAZOLAM37. LEFETAMINA38. LOFLAZEPATO DE ETILA39. LOPRAZOLAM40. LORAZEPAM41. LORMETAZEPAM42. MEDAZEPAM43. MEPROBAMATO44. MESOCARBO45. METILFENOBARBITAL (PROMINAL)46. METIPRILONA47. MIDAZOLAM48. NIMETAZEPAM49. NITRAZEPAM50. NORCANFANO (FENCANFAMINA)51. NORDAZEPAM52. OXAZEPAM53. OXAZOLAM54. PEMOLINA55. PENTAZOCINA56. PENTOBARBITAL57. PINAZEPAM58. PIPRADROL59. PIROVARELONA60. PRAZEPAM61. PROLINTANO62. PROPILEXEDRINA63. SECBUTABARBITAL64. SECOBARBITAL65. TEMAZEPAM66. TETRAZEPAM67. TIAMILAL68. TIOPENTAL69. TRIAZOLAM70. TRIEXIFENIDIL71. VINILBITAL72. ZALEPLONA73. ZOLPIDEM74. ZOPICLONA

Adendo:Ficam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Os medicamentos que contenham FENOBARBITAL, METILFENOBARBITAL (PROMINAL), BARBITAL e BARBEXACLONA, ficam sujeitos a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA".Em conformidade com a Resoluo RDC n. 104, de 6 de dezembro de 2000: fica proibido o uso do CLORETO DE ETILA para fins mdicos, bem como a sua utilizao sob a forma de aerosol, aromatizador de ambiente ou de qualquer outra forma que possibilite o seu uso indevido; o controle e a fiscalizao da substncia CLORETO DE ETILA, ficam submetidos ao rgo competente do Ministrio da Justia, de acordo com a Lei n 10.357, de 27 de dezembro de 2001, Lei n. 9.017, de 30 de maro de 1995, Decreton. 1.646, de 26 de setembro de 1995 e Decreto n. 2.036, de 14 de outubro de 1996.Preparaes a base de ZOLPIDEM e de ZALEPLONA, em que a quantidade dos princpios ativos ZOLPIDEM e ZALEPLONA respectivamente, no excedam 10 miligramas por unidade posolgica, ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA".Preparaes a base de ZOPICLONA em que a quantidade do princpio ativo ZOPICLONA no exceda 7,5 miligramas por unidade posolgica, ficam sujeitas a prescrio da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIO MDICA - S PODE SER VENDIDO COM RETENO DA RECEITA".

Lista B2: Lista das substncias psicotrpicas anorexgenas - Sujeitas a Notificao de Receita B2.

1. AMINOREX2. ANFEPRAMONA3. FEMPROPOREX4. FENDIMETRAZINA5. FENTERMINA6. MAZINDOL7. MEFENOREX8. SIBUTRAMINA

AdendoFicam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Excetua-se dos controles referentes a esta Lista, o ismero proscrito metanfetamina que est relacionado na Lista "F2" do regulamento.

Lista C1: Lista das outras substncias sujeitas a controle especial - Sujeitas a receita de controle especial em duas vias.

3

1. 2. ACEPROMAZINA3. CIDO VALPRICO4. AGOMELATINA5. AMANTADINA6. AMISSULPRIDA7. AMITRIPTILINA8. AMOXAPINA9. ARIPIPRAZOL10. ASENAPINA11. AZACICLONOL12. BECLAMIDA13. BENACTIZINA14. BENFLUOREX15. BENZOCTAMINA16. BENZOQUINAMIDA17. BIPERIDENO18. BUPROPIONA19. BUSPIRONA20. BUTAPERAZINA21. BUTRIPTILINA22. CAPTODIAMO23. CARBAMAZEPINA24. CAROXAZONA25. CELECOXIBE26. CETAMINA27. CICLARBAMATO28. CICLEXEDRINA29. CICLOPENTOLATO30. CISAPRIDA31. CITALOPRAM32. CLOMACRANO33. CLOMETIAZOL34. CLOMIPRAMINA35. CLOREXADOL36. CLORPROMAZINA37. CLORPROTIXENO38. CLOTIAPINA39. CLOZAPINA40. DAPOXETINA41. DESFLURANO42. DESIPRAMINA43. DESVENLAFAXINA44. DEXETIMIDA45. DEXMEDETOMIDINA46. DIBENZEPINA47. DIMETRACRINA48. DISOPIRAMIDA49. DISSULFIRAM50. DIVALPROATO DE SDIO51. DIXIRAZINA52. DONEPEZILA53. DOXEPINA54. DROPERIDOL55. DULOXETINA56. ECTILURIA57. EMILCAMATO58. ENFLURANO59. ENTACAPONA60. ESCITALOPRAM61. ETOMIDATO62. ETORICOXIBE63. ETOSSUXIMIDA64. FACETOPERANO65. FEMPROBAMATO66. FENAGLICODOL67. FENELZINA68. FENIPRAZINA69. FENITOINA70. FLUFENAZINA71. FLUMAZENIL72. FLUOXETINA73. FLUPENTIXOL74. FLUVOXAMINA75. GABAPENTINA76. GALANTAMINA77. HALOPERIDOL78. HALOTANO79. HIDRATO DE CLORAL80. HIDROCLORBEZETILAMINA81. HIDROXIDIONA82. HOMOFENAZINA83. IMICLOPRAZINA84. IMIPRAMINA85. IMIPRAMINXIDO86. IPROCLOZIDA87. ISOCARBOXAZIDA88. ISOFLURANO89. ISOPROPIL-CROTONIL-URIA90. LAMOTRIGINA91. LEFLUNOMIDA92. LEVOMEPROMAZINA93. LISURIDA94. LITIO95. LOPERAMIDA96. LOXAPINA97. LUMIRACOXIBE98. MAPROTILINA99. MECLOFENOXATO100. MEFENOXALONA101. MEFEXAMIDA102. MEMANTINA103. MEPAZINA104. MESORIDAZINA105. METILNALTREXONA106. METILPENTINOL107. METISERGIDA108. METIXENO109. METOPROMAZINA110. METOXIFLURANO111. MIANSERINA112. MILNACIPRANO113. MINAPRINA114. MIRTAZAPINA115. MISOPROSTOL116. MOCLOBEMIDA117. MOPERONA118. NALOXONA119. NALTREXONA120. NEFAZODONA121. NIALAMIDA122. NOMIFENSINA123. NORTRIPTILINA124. NOXIPTILINA125. OLANZAPINA126. OPIPRAMOL127. OXCARBAZEPINA128. OXIBUPROCANA (BENOXINATO)129. OXIFENAMATO130. OXIPERTINA131. PALIPERIDONA132. PARECOXIBE133. PAROXETINA134. PENFLURIDOL135. PERFENAZINA136. PERGOLIDA137. PERICIAZINA (PROPERICIAZINA)138. PIMOZIDA139. PIPAMPERONA140. PIPOTIAZINA141. PRAMIPEXOL142. PREGABALINA143. PRIMIDONA144. PROCLORPERAZINA145. PROMAZINA146. PROPANIDINA147. PROPIOMAZINA148. PROPOFOL149. PROTIPENDIL150. PROTRIPTILINA151. PROXIMETACAINA152. QUETIAPINA153. RASAGILINA154. REBOXETINA155. RIBAVIRINA156. RIMONABANTO157. RISPERIDONA158. RIVASTIGMINA159. ROFECOXIBE160. ROPINIROL161. SELEGILINA162. SERTRALINA163. SEVOFLURANO164. SULPIRIDA165. SULTOPRIDA166. TACRINA167. TERIFLUNOMIDA168. TETRABENAZINA169. TETRACANA170. TIAGABINA171. TIANEPTINA172. TIAPRIDA173. TIOPROPERAZINA174. TIORIDAZINA175. TIOTIXENO176. TOLCAPONA177. TOPIRAMATO178. TRANILCIPROMINA179. TRAZODONA180. TRICLOFS181. TRICLOROETILENO182. TRIFLUOPERAZINA183. TRIFLUPERIDOL184. TRIMIPRAMINA185. TROGLITAZONA186. VALDECOXIBE187. VALPROATO SDICO188. VENLAFAXINA189. VERALIPRIDA190. VIGABATRINA191. ZIPRAZIDONA192. ZOTEPINA193. ZUCLOPENTIXOL

AdendoFicam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Os medicamentos base da substncia LOPERAMIDA ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIO MDICA SEM RETENO DE RECEITA.Fica proibido a comercializao e manipulao de todos os medicamentos que contenham LOPERAMIDA ou em associaes, nas formas farmacuticas lquidas ou em xarope para uso peditrico (Portaria SVS/MS n. 106 de 14 de setembro de 1994).S ser permitida a compra e uso do medicamento contendo a substncia MISOPROSTOL em estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados junto a Autoridade Sanitria para este fim;Os medicamentos base da substncia TETRACANA ficam sujeitos a: VENDA SEM PRESCRIO MDICA quando tratar-se de preparaes farmacuticas de uso tpico odontolgico, no associadas a qualquer outro princpio ativo; VENDA COM PRESCRIO MDICA SEM A RETENO DE RECEITA - quando tratar-se de preparaes farmacuticas de uso tpico otorrinolaringolgico, especificamente para Colutrios e Solues utilizadas no tratamento de Otite Externa e VENDA SOB PRESCRIO MDICA COM RETENO DE RECEITA - quando tratar-se de preparaes farmacuticas de uso tpico oftalmolgico.Excetuam-se das disposies legais do Regulamento Tcnico as substncias TRICLOROETILENO, DISSULFIRAM, LTIO (metlico e seus sais) e HIDRATO DE CLORAL, quando, comprovadamente, forem utilizadas para outros fins, que no as formulaes medicamentosas, e, portanto no esto sujeitos ao controle e fiscalizao previstos nas Portarias SVS/MS n. 344/98 e 6/99.

Lista C2: Lista das substncias retinicas - Sujeitas a Notificao de Receita Especial.1. ACITRETINA2. ADAPALENO3. BEXAROTENO4. ISOTRETINONA5. TRETINONAAdendoFicam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Os medicamentos de uso tpico contendo as substncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIO MDICA SEM RETENO DE RECEITA.

Lista C3: Lista de substncias imunossupressoras - Sujeitas a Notificao de Receita Especial.1. FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA)Adendo:Ficam tambm sob controle, todos os sais e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.

Lista C4: Lista das substncias antirretrovirais - Sujeitas a Receiturio do Programa da DST/AIDS ou Sujeitas a receita de Controle Especial em duas vias.1. ABACAVIR2. AMPRENAVIR3. ATAZANAVIR4. DARUNAVIR5. DELAVIRDINA6. DIDANOSINA (ddI)7. EFAVIRENZ8. ENFUVIRTIDA9. ESTAVUDINA (d4T)10. ETRAVIRINA11. FOSAMPRENAVIR12. INDINAVIR13. LAMIVUDINA (3TC)14. LOPINAVIR15. MARAVIROQUE16. NELFINAVIR17. NEVIRAPINA18. RALTEGRAVIR19. RITONAVIR20. SAQUINAVIR21. TENOFOVIR22. TIPRANAVIR23. ZALCITABINA (ddc)24. ZIDOVUDINA (AZT)AdendoFicam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Os medicamentos base de substncias anti-retrovirais acima elencadas, devem ser prescritos em receiturio prprio estabelecido pelo Programa de DST/AIDS do Ministrio da Sade, para dispensao nas farmcias hospitalares/ambulatoriais do Sistema Pblico de Sade.Os medicamentos base de substncias anti-retrovirais acima elencadas, quando dispensados em farmcias e drogarias, ficam sujeitos a venda sob Receita de Controle Especial em 2 (duas) vias.

Lista C5: Lista das substncias anabolizantes - Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias.1. ANDROSTANOLONA2. BOLASTERONA3. BOLDENONA4. CLOROXOMESTERONA5. CLOSTEBOL6. DEIDROCLORMETILTESTOSTERONA7. DROSTANOLONA8. ESTANOLONA9. ESTANOZOLOL10. ETILESTRENOL11. FLUOXIMESTERONA OU FLUOXIMETILTESTOSTERONA12. FORMEBOLONA13. MESTEROLONA14. METANDIENONA15. METANDRANONA16. METANDRIOL17. METENOLONA18. METILTESTOSTERONA19. MIBOLERONA20. NANDROLONA21. NORETANDROLONA22. OXANDROLONA23. OXIMESTERONA24. OXIMETOLONA25. PRASTERONA (DEIDROEPIANDROSTERONA - DHEA)26. SOMATROPINA (HORMNIO DO CRESCIMENTO HUMANO)27. TESTOSTERONA28. TREMBOLONAAdendoFicam tambm sob controle:Os sais, teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Os sais de teres, steres e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Os medicamentos de uso tpico contendo as substncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIO MDICA SEM RETENO DE RECEITA.

Lista D1: Lista de Substncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrpicas Sujeitas a Receita Mdica sem Reteno.1. 1-FENIL-2-PROPANONA2. 3,4 - METILENDIOXIFENIL-2-PROPANONA3. ACIDO ANTRANLICO4. CIDO FENILACETICO5. CIDO LISRGICO6. CIDO N-ACETILANTRANLICO7. DIIDROERGOTAMINA8. DIIDROERGOMETRINA9. EFEDRINA10. ERGOMETRINA11. ERGOTAMINA12. ETAFEDRINA13. ISOSAFROL14. LEO DE SASSAFRS15. LEO DA PIMENTA LONGA16. PIPERIDINA17. PIPERONAL18. PSEUDOEFEDRINA19. SAFROLAdendoFicam tambm sob controle, todos os sais das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia;Ficam tambm sob controle as substncias: mesilato de diidroergotamina, tartarato de diidroergotamina, maleato de ergometrina, tartarato de ergometrina e tartarato de ergotamina.Excetua-se do controle estabelecido nas Portarias SVS/MS n.344/98 e 6/99, as formulaes no medicamentosas, que contm as substncias desta lista quando se destinarem a outros seguimentos industriais.leo de pimenta longa obtido da extrao das folhas e dos talos finos da Piper hispidinervum C.DC., planta nativa da Regio Norte do Brasil.

Lista D2: Lista de Insumos Qumicos Utilizados para a Fabricao e Sntese de Entorpecentes e/ou Psicotrpicos Sujeitos a Controle do Ministrio da Justia.1. ACETONA2. CIDO CLORDRICO3. CIDO SULFRICO4. ANIDRIDO ACTICO5. CLORETO DE ETILA6. CLORETO DE METILENO7. CLOROFRMIO8. TER ETLICO9. METIL ETIL CETONA10. PERMANGANATO DE POTSSIO11. SULFATO DE SDIO12. TOLUENOAdendoProdutos e insumos qumicos, sujeitos a controle da Polcia Federal, de acordo com a Lei n 10.357 de 27/12/2001, Lei n. 9.017 de 30/03/1995, Decreto n. 1.646 de 26/09/1995, Decreto n. 2.036 de 14/10/1996, Resoluo n. 01/95 de 07/11/1995 e Instruo Normativa n. 06 de 25/09/1997;O insumo qumico ou substncia CLOROFRMIO est proibido para uso em medicamentos.O CLORETO DE ETILA, por meio da Resoluo n. 1, de 5 de fevereiro de 2001, foi incluido na relao de substncias constatntes do artigo 1 da Resoluo n. 1-MJ, de 7 de novembro de 1995.Quando os insumos desta lista, forem utilizados para fins de fabricao de produtos sujeitos a vigilncia sanitria, as empresas devem atender a legislao sanitria especfica.

Lista E: Lista de Plantas Proscritas que podem originar substncias entorpecentes e/ou psicotrpicas.1. CANNABIS SATIVA L..2. CLAVICEPS PASPALI STEVENS & HALL.3. DATURA SUAVEOLENS WILLD.4. ERYTHROXYLUM COCA LAM.5. LOPHOPHORA WILLIAMSII COULT.6. PAPAVER SOMNIFERUM L..7. PRESTONIA AMAZONICA J. F. MACBR.8. SALVIA DIVINORUM

AdendoFicam proibidas a importao, a exportao, o comrcio, a manipulao e o uso das plantas enumeradas acima.Ficam tambm sob controle, todas as substncias obtidas a partir das plantas elencadas acima, bem como os sais, ismeros, steres e teres destas substncias.A planta Lophophora williamsii Coult. comumente conhecida como cacto peyote.Excetua-se do controle estabelecido nas Portarias SVS/MS n. 344/98 e 6/99, a importao de semente de dormideira (Papaver Somniferum L.) quando, comprovadamente, for utilizada com finalidade alimentcia, devendo, portanto, atender legislao sanitria especfica.Lista F: Lista das substncias de uso proscrito no BrasilLista F1: Substncias entorpecentes1. 3-METILFENTANILA (N-(3-METIL 1-(FENETIL-4-PIPERIDIL)PROPIONANILIDA)2. 3-METILTIOFENTANILA (N-[3-METIL-1-[2-(2-TIENIL)ETIL]-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)3. ACETIL-ALFA-METILFENTANILA (N-[1--METILFENETIL)-4-PIPERIDIL]ACETANILIDA)4. ALFA-METILFENTANILA (N-[1--METILFENETIL)-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)5. ALFAMETILTIOFENTANIL (N-[1-[1-METIL-2-(2-TIENIl)ETIL]-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)6. BETA-HIDROXI-3-METILFENTANILA7. BETA-HIDROXIFENTANILA8. COCANA9. DESOMORFINA (DIIDRODEOXIMORFINA)10. ECGONINA11. HERONA (DIACETILMORFINA)12. MPPP (1-METIL-4-FENIL-4-PROPIONATO DE PIPERIDINA (ESTER))13. PARA-FLUOROFENTANILA (4-FLUORO-N-(1-FENETIL-4-PIPERIDIL)PROPIONANILIDA)14. PEPAP (1-FENETIL-4-FENIL-4-ACETATO DE PIPERIDINA (ESTER))15. TIOFENTANILA (N-[1-[2-TIENIL)ETIL]-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)

AdendoFicam tambm sob controle:Todos os sais e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Todos os steres e derivados da substncia ECGONINA que sejam transformveis em ECGONINA E COCANA.

Lista F2 Substncias Psicotrpicas1. (+)-LISRGIDA ou LSD; LSD-25; 9,10-DIDEHIDRO-N,N-DIETIL-6-METILERGOLINA-8BETA -CARBOXAMIDA2. 2C-B ou 4-BROMO-2,5 - DIMETOXIFENILETILAMINA3. 2C-C ou 4-CLORO-2,5 - DIMETOXIFENILETILAMINA4. 2C-D ou 4-METIL-2,5 - DIMETOXIFENILETILAMINA5. 2C-E ou 4 - ETIL- 2,5 - DIMETOXIFENILETILAMINA6. 2C-F ou 4 - FLUOR - 2,5 - DIMETOXFENILETILAMINA7. 2C-I ou 4 - IODO - 2,5 - DIMETOXIFENILETILAMINA8. 2C-T-2 ou 4 - ETIL - TIO - 2,5 - DIMETOXIFENILETILAMINA9. 2C-T-7 ou 2,5-DIMETOXI-4-PROPILTIOFENILETILAMINA (2C-T-7)10. 4 - METILAMINOREX ou () - CIS - 2 - AMINO - 4 - METIL - 5 - FENIL - 2 - OXAZOLINA11. 4 - MTA ou 4-METILTIOANFETA MINA12. 5-IAI ou 2,3-DIHIDRO-5-IODO-1H-INDENO-2-AMINA13. 25B-NBOMe ou 2-(4-BROMO-2,5-DIMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFE-NIL)METIL]ETANOAMINA14. 25C-NBOMe ou 2-(4-CLORO-2,5-DMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFE-NIL)METIL]ETANOAMINA15. 25D-NBOMe ou 2 - (4-METIL-2,5 - DIMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFE-NIL)METIL]ETANOAMINA16. 25E-NBOMe ou 2-(4-ETIL-2,5-DIMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFE-NIL)METIL]ETANOAMINA17. 25H-NBOMe ou 2 - (2,5-DIMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFENIL)ME-TIL]ETANOAMINA18. 18 25I-NBOMe ou 2 - (4-IODO-2,5-DIMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFE-NIL)METIL]ETANOAMINA19. 25N-NBOMe ou 2 - (4-NITRO-2,5-DIMETOXI-FENIL)-N-[(2-METOXIFE-NIL)METIL]ETANOAMINA20. 25P - NBOMe ou 2 - (4 PROPIL - 2,5 DIMETOXI - FENIL) - N - [(2-METOXIFENIL)21. METILETANOAMINA22. 25T2-NBOMe ou 2 - (4 - TIOETIL - 2,5 - DIMETOXI - FENIL) - N - [(2-METOXIFENIL)23. METILETANOAMINA24. 25T4-NBOMe ou 2-[4-(1-METIL-TIOETIL)-2,5-DIMETOXI-FENIL ]-N-[ (2-METO XIFENIL)METIL ]ETANOAMINA25. 25T7-NBOMe ou 2 - ( 4 - TIOPROPIL - 2,5 - DIMETOXI - FENIL) - N - [(2-METOXIFENIL)26. METILETANOAMINA27. BENZOFETAMINA ou N-BENZIL-N,ALFA DIMETILFENETILAMINA28. BBROLANFETAMINA ou DOB; ()-4-BROMO-2,5-DIMETOXI- ALFA METILFENETILAMINA29. BZP ou 1-BENZILPIPERAZINA30. CATINONA 0u (-)-(S)-2-AMINOPROPIOFENONA31. DET ou 3-[2-(DIETILAMINO)ETIL]INDOL32. DMA ou ()-2,5-DIMETOXI- ALFA -METILFENETILAMINA33. DMAA ou 4-METILHEXAN-2-AMINA34. DMHP ou 3 - (1,2 - DIMETILHEPTIL) - 7,8,9,10 TETRAHIDRO - 6,6,9 -TRIMETIL-6H-DIBENZO[B,D]PIRANO-1-OL35. DMT ou 3-[2-(DIMETILAMINO)ETIL] INDOL ; N,N-DIMETILTRIP-TAMINA36. DOC ou 4-CLORO-2,5-DIMETOXIANFETA MINA37. DOET ou ()-4-ETIL-2,5-DIMETOXI- ALFA -METILFENETILAMINA38. DOI ou 4-IODO-2,5-DIMETOXIANFETA MINA39. ERGINA ou LSA (AMIDA DO CIDO D-LISRGICO)40. ETICICLIDINA ou PCE ; N-ETIL-1-FENILCICLOHEXILAMINA41. ETRIPTAMINA ou 3-(2-AMINOBUTIL)INDOL42. JWH 018 ou 1-NAFTALENIL-(1-PENTIL-1H-INDOL-3-IL)-ME TANONA43. mCPP ou 1-(3-CLOROFENIL)PIPERAZINA44. MDE ou N-ETIL MDA; ()-N-ETIL-ALFA-METIL-3,4-(METILENEDIOXI) FENETILAMINA45. MDMA ou ()-N,ALFA -DIMETIL-3,4-(METILENODIOXI)FENETILAMINA;46. 3,4 METILENODIOXIMETANFETAMINA47. MECLOQUALONA ou 3 - (O - CLOROFENIL) - 2 - METIL - 4(3H) - QUINAZOLINONA48. MEFEDRONA ou 2 - METILAMINO-1-(4-METILFENIL)-PROPAN-1-ONA49. MESCALINA ou 3,4,5-TRIMETOXIFENETILAMINA50. METANFETAMINA51. METQUALONA ou 2-METIL-3-O-TOLIL-4(3 H)-QUINAZOLINONA52. METCATINONA ou 2 -(METILAMINO)-1-FENILPROPAN-1-ONA53. 49 METILONA ou 1-(1,3-BENZODIOXOL-5-IL)-2-(METILAMINO)-1- PROPANONA54. MMDA ou 5-METOXIALFAMETIL-3,4-(METILENODIOXI) FENETILAMINA55. MXE ou METOXETAMINA; 2-(ETILAMINO)-2-(3-METOXIFENIL)-CICLOHEXANONA56. PARAHEXILA ou 3-HEXIL-7,8,9,10-TETRAHIDRO-6,6,9-TRIMETIL-6H-DIBENZO[B,D]PIRANO-1-OL57. PMA ou P-METOXI- ALFA -METILFENETILAMINA58. PSILOCIBINA ou FOSFATO DIIDROGENADO DE 3-[2-(DIMETILAMINOETIL)]INDOL-4-ILO59. PSILOCINA ou PSILOTSINA ; 3-[2-(DIMETILAMINO)ETIL]INDOL-4-OL60. ROLICICLIDINA ou PHP; PCPY ; 1-(1-FENILCICLOHEXIL)PIRROLIDINA61. SALVINORINA A ou METIL (2S,4AR,6AR,7R,9S,10AS,10BR)-9-ACETOXI-2-(3-FURIL)-6A,10B-DIMETIL-4,10-62. DIOXODODECAHIDRO-2HBENZO[F]ISOCROMENO-7-CARBOXILATO63. STP ou DOM ; 2,5-DIMETOXI-ALFA ,4-DIMETILFENETILAMINA64. TENAMFETAMINA ou MDA; ALFA-METIL-3,4-(METILENODIOXI)FENETILAMINA65. TENOCICLIDINA ou TCP ; 1-[1-(2-TIENIL)CICLOHEXIL]PIPERIDINA66. TETRAHIDROCANNABINOL ou THC67. TMA ou ()-3,4,5-TRIMETOXI- ALFA -METILFENETILAMINA68. TFMPP ou 1-(3-TRIFLUORMETILFENIL)PIPERAZINA69. ZIPEPROL ou ALFA-(ALFA-METOXIBENZIL)-4-(BETA-METOXIFENETIL) -1-PIPERAZINAETANOL

AdendoFicam tambm sob controle:Os sais e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Os seguintes ismeros e suas variantes estereoqumicas da substncia TETRAHIDROCANNABINOL: 7,8,9,10-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol(9R,10aR)-8,9,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,9R,10aR)-6a,9,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,10aR)-6a,7,10,10a-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol6a,7,8,9-tetrahidro-6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-ol(6aR,10aR)-6a,7,8,9,10,10a-hexahidro-6,6-dimetil-9-metileno-3-pentil-6H-dibenzo[b,d]pirano-1-olExcetua-se dos controles referentes a esta Lista, o ismero fentermina que est relacionado na Lista "B2".

LISTA F3: Substncia Precursoras1. FENILPROPANOLAMINAADENDO:1) ficam tambm sob controle todos os sais e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.

Lista F4: Outras Substncias1. ESTRICNINA2. ETRETINATO3. DEXFENFLURAMINA4. FENFLURAMINA5. LINDANO6. TERFENADINAAdendoFicam tambm sob controle todos os sais e ismeros das substncias enumeradas acima, sempre que seja possvel a sua existncia.Fica autorizado o uso de LINDANO como padro analtico para fins laboratoriais ou monitoramento de resduos ambientais, conforme legislao especfica.

5.3. Resoluo - RDC n 58, de 5 de setembro de 2007.Dispe sobre o aperfeioamento do controle e fiscalizao de substncias psicotrpicas anorexgenas e d outras providncias.A resoluo determina que a prescrio, o aviamento e a dispensao de medicamentos ou frmulas que contenham substncias psicotrpicas anorexgenas ficam sujeitas Notificao de Receita B2. Essa Notificao deve ser concedida conforme a Portaria 344/98, inclusive as demais regras existentes para a Lista, e ser vlida somente no territrio onde est localizada a Unidade Federativa que concedeu a numerao e com validade de trinta dias.Fica vedada a prescrio, a dispensao e o aviamento de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham substncias psicotrpicas anorexgenas com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade acima das Doses Dirias Recomendadas (DDR),conforme a seguir especificado: Femproporex (50,0mg/dia); Fentermina (60,0mg/dia); Anfepramona (120,0mg/dia); Mazindol (3,0mg/dia).Fica vedada a prescrio, a dispensao e o aviamento de frmulas de dois ou mais medicamentos, seja em preparaes separadas ou em uma mesma preparao, com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade, que contenham substncias psicotrpicas associadas entre si ou com substncias ansiolticas, antidepressivas, diurticas, hormnio ou extratos hormonais e laxantes; simpatolticas ou parassimpatolticas. A no observncia desses preceitos configura infrao aos termos ticos e sanitrios.

5.4. Resoluo - RDC n 25, de 30 de junho de 2010.Altera a RDC N 58, de 5 de setembro de 2007, que dispe sobre o aperfeioamento do controle e fiscalizao de substncias psicotrpicas anorexgenas e d outras providncias.Os pargrafos 1 e 2 passam a vigorar no Art. 2. 1 A Notificao de Receita B2 contendo medicamento base da substncia sibutramina deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a 60 (sessenta) dias. 2 Fica vedada a prescrio, a dispensao e o aviamento de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham substncias psicotrpicas anorexgenas com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade acima das Doses Dirias Recomendadas (DDR), conforme a seguir especificado:I - Femproporex: 50,0 mg/dia;II - Fentermina: 60,0 mg/ dia;III - Anfepramona: 120,0 mg/dia;IV - Mazindol: 3,00 mg/dia, eV - Sibutramina: 15 mg/dia" (NR)

5.5. Resoluo - RDC N 52, de 6 de outubro de 2011.Dispe sobre a proibio do uso das substncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e ismeros, bem como intermedirios e medidas de controle da prescrio e dispensao de medicamentos que contenham a substncia sibutramina, seus sais e ismeros, bem como intermedirios e d outras providncias.5.6. Resoluo - RDC n 20, de 17 de agosto de 2009.Dispe sobre o controle de medicamentos base de substncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrio, isoladas ou em associao. Esta Resoluo revogou a RDC n 44/2010 (antimicrobianos).A resoluo estabelece os critrios para a prescrio, dispensao, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos base de substncias classificadas como antimicrobianos de uso sob prescrio, isoladas ou em associao, conforme seu anexo I. As normas abrangem tambm se aplica a sais, teres, steres e ismeros das substncias antimicrobianas.As farmcias e drogarias privadas, assim como as unidades pblicas de dispensao municipais, estaduais e federais que disponibilizam medicamentos mediante ressarcimento, a exemplo das unidades do Programa Farmcia Popular do Brasil, devem dispensar os medicamentos contendo as substncias antimicrobianas, isoladas ou em associao, mediante reteno de receita e escriturao nos termos da RDC.As unidades de dispensao municipais, estaduais e federais, bem como as farmcias de unidades hospitalares ou de quaisquer outras unidades equivalentes de assistncia mdica, pblicas ou privadas, que no comercializam medicamentos devem manter os procedimentos de controle especfico de prescrio e dispensao j existentes para os medicamentos que contenham substncias antimicrobianas, observando que as prescries devero ser feitas por profissional legalmente habilitado.A prescrio de medicamentos antimicrobianos dever ser realizada em receiturio privativo do prescritor ou do estabelecimento de sade, no havendo, portanto modelo de receita especfico. A receita deve ser prescrita de forma legvel, sem rasuras, em 2 (duas) vias e contendo a identificao do paciente (nome completo, idade e sexo); nome do medicamento ou da substncia prescrita sob a forma de Denominao Comum Brasileira (DCB), dose ou concentrao, forma farmacutica, posologia e quantidade (em algarismos arbicos); identificao do emitente (nome do profissional com sua inscrio no Conselho Regional ou nome da instituio, endereo completo, telefone, assinatura e marcao grfica - carimbo); e data da emisso.A receita de antimicrobianos vlida em todo o territrio nacional, por 10 (dez) dias a contar da data de sua emisso, podendo contar vrios medicamentos antimicrobianos. Pode conter, ainda, a prescrio de outras categorias de medicamentos desde que no sujeitas a controle especial. Em caso de tratamentos prolongados a receita poder ser utilizada para aquisies posteriores, desde que contenha a indicao de uso contnuo, com a especificao da quantidade para cada trinta dias, dentro de um perodo de noventa dias.A dispensao em farmcias e drogarias ocorrer mediante apresentao de receita, em duas vias, sendo que a primeira do paciente e a segunda a de reteno, sendo proibida a aviao da receita fora do prazo de validade. Estas receitas devero ser legveis e compreensveis e s podero ser dispensadas pelo Farmacutico. No ato da dispensao devem ser registrados nas duas vias da receita a data da dispensao, quantidade aviada, nmero do lote do medicamento e a rubrica do farmacutico.As bulas e rtulos dos medicamentos contendo substncias antimicrobianas devem conter, em caixa alta, a frase: VENDA SOB PRESCRIO MDICA S PODE SER VENDIDO COM A RETENO DA RECEITA.

Figura 8 Prescrio mdica de um antimicrobiano.

5.6.1. Lista de Antimicrobianos Registrados na ANVISA (No se aplica aos antimicrobianos de uso exclusivo hospitalar)

1. 2. cido clavulnico3. cido fusdico4. cido nalidxico5. cido oxolnico6. cido pipemdico7. Amicacina8. Amoxicilina9. Ampicilina10. Axetilcefuroxima11. Azitromicina12. Aztreonam13. Bacitracina14. Brodimoprima15. Capreomicina16. Carbenicilina17. Cefaclor18. Cefadroxil19. Cefalexina20. Cefalotina21. Cefazolina22. Cefepima23. Cefodizima24. Cefoperazona25. Cefotaxima26. Cefoxitina27. Cefpodoxima28. Cefpiroma29. Cefprozil30. Ceftadizima31. Ceftriaxona32. Cefuroxima33. Ciprofloxacina34. Claritromicina35. Clindamicina36. Clofazimina37. Cloranfenicol38. Cloxacilina39. Daptomicina40. Dapsona41. Dicloxacilina42. Difenilsulfona43. Diidroestreptomicina44. Diritromicina45. Doripenem46. Doxiciclina47. Eritromicina48. Ertapenem49. Espectinomicina50. Espiramicina51. Estreptomicina52. Etambutol53. Etionamida54. Fosfomicina55. Ftalilsulfatiazol56. Gatifloxacina57. Gemifloxacino58. Gentamicina59. Imipenem60. Isoniazida61. Levofloxacina62. Linezolida63. Limeciclina64. Lincomicina65. Lomefloxacina66. Loracarbef67. Mandelamina68. Meropenem69. Metampicilina70. Metronidazol71. Minociclina72. Miocamicina73. Moxifloxacino74. Mupirocina75. Neomicina76. Netilmicina77. Nitrofurantona78. Nitroxolina79. Norfloxacina80. Ofloxacina81. Oxacilina82. Oxitetraciclina83. Pefloxacina84. Penicilina G85. Penicilina V86. Piperacilina87. Pirazinamida88. Polimixina B89. Pristinamicina90. Protionamida91. Retapamulina92. Rifamicina93. Rifampicina94. Rifapentina95. Rosoxacina96. Roxitromicina97. Sulbactam98. Sulfadiazina99. Sulfadoxina100. Sulfaguanidina101. Sulfamerazina102. Sulfanilamida103. Sulfametizol104. Sulfametoxazol105. Sulfametoxipiridazina106. Sulfametoxipirimidina107. Sulfatiazol108. Sultamicilina109. Tazobactam110. Teicoplanina111. Telitromicina112. Tetraciclina113. Tianfenicol114. Ticarcilina115. Tigeciclina116. Tirotricina117. Tobramicina118. Trimetoprima119. Trovafloxacina120. Vancomicin

5.7. Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPCAs aes de controle e fiscalizao do uso lcito de substncias que compem medicamentos sujeitos ao controle especial, inclusive as entorpecentes, psicotrpicas e precursoras, historicamente foram atribudas com exclusividade ao Ministrio da Sade. Hoje estas atividades so desenvolvidas pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, rgo vinculado ao Ministrio, e tem como objetivo, sobretudo, coibir o uso abusivo e indevido, proteger e promover a sade e o bem-estar da populao brasileira. Ao longo dos anos, o consumo de medicamentos, de forma geral, e em particular os psicotrpicos, se tornou um problema de sade pblica no Brasil. E para diminuir o consumo abusivo e indiscriminado dessas substncias, medidas de controle e fiscalizao vem sendo adotadas pelos rgos sanitrios. A Portaria SVS/MS n 344, de 12 de maio de 1998, continua sendo o instrumento legal sanitrio que define as diretrizes de uso das substncias e medicamentos sujeitos ao controle especial no Pas. De acordo com o relatrio anual de 2005 Da Junta Internacional de Fiscalizao de Entorpecentes (JIFE) o Brasil maior consumidor mundial per capita de anfetaminas com finalidade emagrecedora: 9,1 doses dirias/1000 habitantes (2002 e 2004).O modelo de controle de substncias sujeitas a controle especial era baseado apenas em portaria e regulamentos tcnicos, sem a implementao de uma estrutura tcnico-operacional capaz de acompanhar os avanos tecnolgicos, dificultava o cumprimento de metas e acordos internacionais de monitoramento e controle de consumo desses produtos. Foi necessrio, portanto, fazer frente ao uso abusivo e indiscriminado dos medicamentos entorpecentes, psicotrpicos e seus precursores, fortalecimento da ao fiscalizatria dos rgos competentes.Para fazer frente a esta crescente demanda por informao confivel e consistente que permitisse ao Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria - SNVS (rgos sanitrios das esferas federal, estadual e municipal) realizar suas aes fundamentadas no gerenciamento do risco da utilizao indevida dos medicamentos controlados, a Anvisa iniciou o desenvolvimento do Sistema Nacional para Gerenciamento de Produtos Controlados SNGPC. Em sua fase inicial o sistema possibilitaria um controle efetivo da movimentao da dispensao (entradas e sadas) dos medicamentos sujeitos ao controle especial conforme o regime da Portaria n SVS/MS 344/98 e Portaria SVS/MS n 6/99 e suas atualizaes, nas drogarias e farmcias comerciais do pas. O SNGPC para farmcias e drogarias foi a primeira etapa de um projeto maior integrante da Poltica da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria que, mais tarde, englobaria toda a cadeia de produo (indstrias e distribuidoras), bem como promoveria o uso racional dos medicamentos que podem causar dependncia fsica e/ou psquica. A primeira verso do SNGPC se deu com a publicao da RDC n 27, de 30 de maro de 2007. Essa resoluo estabeleceu a implantao do mdulo para drogarias e farmcias. O padro para transmisso de dados para farmcias e drogarias foi aprovado pela Instruo Normativa n 7 de 24 de abril de 2007.Sendo assim o SNGPC um conjunto de instrumentos informatizados utilizados para realizar o monitoramento da movimentao de medicamentos e substncias sujeitos a controle especial. O SNGPC no um sistema fornecido pela ANVISA, mas um ambiente de recebimentos de dados no formato *.xml. Ento, os estabelecimentos desenvolveriam seus prprios sistemas de computador que fosse capaz de realizar o controle de toda a movimentao dos produtos controlados pela legislao vigente e gerar um arquivo com a extenso XML para posterior envio. Somente farmcias e drogarias detentoras de Autorizao de Funcionamento (AFE) junto a ANVISA podem proceder ao envio dos arquivos ao SNGPC. O Sistema a ser utilizado pelas farmcias e drogarias pode ser desenvolvido por qualquer profissional de informtica ou empresa que dever verificar as regras de transmisso e realizar os testes necessrios.O SNGPC tem como principais objetivos:Monitorar a dispensao de medicamentos e substncias entorpecentes e psicotrpicas e seus precursores; Aperfeioar o processo de escriturao; Permitir o monitoramento de hbitos de prescrio e consumo de substncias controladas em determinada regio para propor polticas de controle; Captar dados que permitam a gerao de informao atualizada e fidedigna para o SNVS para a tomada de deciso; Dinamizar as aes da vigilncia sanitria. Nesse aspecto, o desenho informtico do SNGPC adotado nesta verso privilegia a adoo de padres na transmisso de dados proporcionando meios de realizar a escriturao das movimentaes de forma totalmente digital e buscando a integrao com os sistemas de gerenciamento j existentes nas farmcias. Para garantir esta caracterstica, foi estabelecido um padro de transmisso de dados, com o qual os sistemas das farmcias e drogarias devero ser compatveis para permitir a transmisso eletrnica ANVISA, cujo detalhamento consta em outra seo nesse site.As regras de escriturao dos medicamentos sujeitos a controle especial da Portaria SVS/MS n 344/98 no SNGPC esto, atualmente, dispostas na Resoluo - RDC n 22 de 29 de abril de 2014 que, alm de revogar a RDC n 27/2007, passou a contemplar o disposto na RDC 20/2011, ou seja, passou a incluir os medicamentos antimicrobianos na obrigatoriedade de escriturao em farmcias e drogarias.

5.8. Responsabilidade TcnicaFarmacutico Diretor Tcnico ou Farmacutico Responsvel Tcnico o Farmacutico titular que assume a direo tcnica ou responsabilidade tcnica da empresa ou estabelecimento perante o respectivo Conselho Regional de Farmcia (CRF) e os rgos de vigilncia sanitria, nos termos da legislao vigente, ficando sob sua responsabilidade a realizao, superviso e coordenao de todos os servios tcnico-cientficos da empresa ou estabelecimento, respeitado ainda, o preconizado pela legislao laboral ou acordo trabalhista (CFF, 2013).A farmcia e a drogaria devem ter, obrigatoriamente, a assistncia de tcnico responsvel, inscrito no Conselho Regional de Farmcia, e sua presena obrigatria durante todo o horrio de funcionamento do estabelecimento, podendo este, manter outro profissional substituto, em casos de ausncia ou impedimento. A responsabilidade tcnica deve ser comprovada por meio de contrato de trabalho profissional ou por declarao de firma, caso o responsvel seja scio ou proprietrio (BRASIL, 1973).Na prtica, o estabelecimento e o farmacutico responsvel tcnico celebram um contrato convencional de trabalho, na forma da lei trabalhista vigente e observando a legislao do conselho de classe profissional, e solicitam o reconhecimento desse contrato ao Conselho Regional de Farmcia, atravs de formulrio de Solicitao de Responsabilidade Tcnica, (ANEXO) informando a categoria da responsabilidade a ser averbada, se diretor tcnico, assistente tcnico ou substituto. Aps o reconhecimento cartorial do CRF-AM o farmacutico requerer Vigilncia Sanitria de Manaus (DVISA) a averbao desse contrato, para que o rgo sanitrio tenha conhecimento legal do exerccio de atividade tcnica pelo profissional farmacutico no estabelecimento.

5.9. Farmcia PopularO Governo Federal criou o Programa Farmcia Popular do Brasil paraampliar o acessoaos medicamentos para as doenas mais comuns entre os cidados. O Programa possui uma rede prpria de Farmcias Populares e a parceria com farmcias e drogarias da rede privada, chamada de "Aqui tem Farmcia Popular".O Programa Farmcia Popular do Brasil uma iniciativa do Governo Federal que tem objetivo de ampliar o acesso de toda populao aos medicamentos cumprindo uma das principais diretrizes da Poltica Nacional de Assistncia Farmacutica. Foi implantado por meio daLei n 10.858, de 13 de abril de 2004, que autoriza a Fundao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, e peloDecreto n 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa Farmcia Popular do Brasil.As unidades prprias contam com um elenco de 112 medicamentos, mais os preservativos masculinos, os quais so dispensados pelo seu valor de custo representando uma reduo de at 90% do valor de mercado. A condio para a aquisio dos medicamentos disponveis nas unidades, neste caso, a apresentao do CPF juntamente com uma receita mdica ou odontolgica.Em 09 de maro de 2006, por meio daPortaria n 491, o Ministrio da Sade expandiu o Programa Farmcia Popular do Brasil, chamado Aqui Tem Farmcia Popular, mediante o credenciamento da rede privada de farmcias e drogarias com o objetivo de levar o benefcio da aquisio de medicamentos essenciais a baixo custo a mais lugares e mais pessoas, aproveitando a dinmica da cadeia farmacutica (produo - distribuio - varejo), por meio de parceria do Governo Federal com o setor privado varejista farmacutico.No Brasil, a hipertenso arterial diagnosticada em cerca de 33 milhes de brasileiros. Destes, 80% (ou aproximadamente 22,6 milhes de hipertensos) so atendidos na rede pblica de sade. Entre os 7,5 milhes de diabticos diagnosticados no pas, seis milhes (o equivalente a 80% do total) recebem assistncia no SUS. Dessa maneira, em fevereiro de 2011 foi lanada a campanha Sade No Tem Preo (SNTP), aps um intenso trabalho de articulao do Ministrio da Sade com produtores e distribuidores da Indstria Farmacutica, com o objetivo de viabilizar a gratuidade dos medicamentos para hipertenso e diabetes disponveis no Programa Farmcia Popular do Brasil, beneficiando os brasileiros hipertensos e diabticos, alm de ajudar no oramento das famlias mais humildes que comprometem 12% de suas rendas com medicaes.A partir de 4 de junho de 2011, o Ministrio da Sade tambm passou a disponibilizar para a populao, por meio do SNTP, trs medicamentos para o tratamento da asma, disponveis em oito apresentaes de forma totalmente gratuita. Os medicamentos disponveis para asma so: brometo de ipratrpio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Nas unidades da Rede Prpria est disponvel somente o medicamento sulfato de salbutamol em trs apresentaes.Alm dos medicamentos gratuitos para hipertenso, diabetes e asma, o Programa oferece sociedade mais 13 tipos de medicamentos com preos at 90 % mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, alm de contraceptivos e fraldas geritricas para incontinncia.Atualmente, o Programa Farmcia Popular regulamentado pelaPortaria n 971, de 17 de maio de 2012 (BRASIL, 2014).

5.9.1. Relao dos medicamentos e correlatos disponibilizados pela rede prpria do Programa Farmcia Popular do Brasil.MEDICAMENTO / CORRELATOAPRESENTAOUNIDADE DE CADASTROPREOR$

Acetato de medroxiprogesterona150 mg/mLAmpola1,24

Aciclovir200mg/comp.Comprimido0,28

cido Acetilsaliclico500mg/comp.Comprimido0,035

cido Acetilsaliclico100mg/comp.Comprimido0,03

cido Flico5mg/comp.Comprimido0,054

Albendazol400mg/comp. mastigvelComprimido0,56

Alendronato de Sdio70 mg/comp.Comprimido0,37

Alopurinol100mg/comp.Comprimido0,08

Amiodarona200mg/comp.Comprimido0,2

Amitriptilina(Cloridrato)25mg/comp.Comprimido0,22

Amoxicilina500mg/cps.Cpsula0,19

Amoxicilina250mg/5mL/p p/susp. OralFrasco 60 mL1,96

Amoxicilina250mg/5mL/p p/susp. oralFrasco 150 mL4,9

Atenolol25mg/comp.Comprimido0

Azatioprina50mg/comp.Comprimido1,4

Azitromicina500mg/comp.Comprimido2,64

Benzilpenicilina Benzatina1.200.000ui/p p/sus. inj.Frasco-ampola1,5

Benzilpenicilina Procana+Potssica300.000+100.000ui/p/sus. inj.Frasco-ampola1,5

Benzoato de Benzila200mg/mL/emulsoFrasco 100 mL1,4

Benzoato de Benzila200mg/mL/emulsoFrasco 60 mL1,1

Biperideno2mg/comp.Comprimido0,073

Brometo de n-butilescopolamina10 mg/frascofrasco de 20 mL3,9

Carbamazepina200mg/comp.Comprimido0,13

Carbidopa + Levodopa25mg + 250mg/comp.Comprimido0,48

Cefalexina(Cloridrato ou Sal Sdico)500mg/cps.Cpsula0,4

Cefalexina(Cloridrato ou Sal Sdico)250mg/5mL/susp. oralFrasco 60 mL4,96

Cefalexina(Cloridrato ou Sal Sdico)250mg/5mL/susp. oralFrasco 125 mL10

Cetoconazol200mg/comp.Comprimido0,23

Captopril25mg/comp. SulcadoComprimido0

Ciprofloxacino500mg/comp.Comprimido0,38

Clonazepam2mg/compComprimido0,06

Cloreto de Potssio60mg/mL/xpe.Frasco 100 mL1,88

Cloreto de Sdio 0,9%9mg/mL/sol. nasalFrasco0,95

Clorpromazina25mg/comp.Comprimido0,1

Clorpromazina100mg/comp.Comprimido0,125

DexametazonaCrem.0,1%Tubo1

Dexclorfeniramina(Maleato)2mg/comp.Comprimido0,06

Dexclorfeniramina(Maleato)0,4mg/sol. OralFrasco 120 mL2,07

Diazepam5mg/comp.sulcadoComprimido0,04

Diazepam10mg/comp.sulcadoComprimido0,08

Digoxina0,25mg/comp.Comprimido0,06

Dipirona500mg/mL gtsFrasco 10 mL0,7

Doxiciclina100mg/comp.Comprimido0,38

Enalapril10mg/comp.Comprimido0

Enalapril20mg/comp.Comprimido0

Enantato de Noretisterona+Valerato de Estradiol50mg+5mg/injetvelSeringa 1 mL1,13

Eritromicina(Estearato ou Etilsuccinato)125mg/5mL/susp. oralFrasco 60 mL2,3

Eritromicina(Estearato ou Etilsuccinato)500mg/comp./cps.Comprimido0,54

Etinilestradiol+Levonorgestrel0,03mg+0,15mg/compCart. c/ 21 cp.0,42

Fenitona100mg/comp.compimido0,1

Fenobarbital100mg/comp.Comprimido0,06

Fluconazol100mg/rev.Cpsula0,95

Fluconazol150mg/rev.Cpsula0,95

Fluoxetina20mg/comp.Comprimido0,06

Fosfato de Oseltamivir75mg/compcomprimido0

Furosemida40mg/comp.Comprimido0

Glibenclamida5mg/comp.Comprimido0

Haloperidol1mg/comp.Comprimido0,08

Haloperidol5mg/comp.Comprimido0,12

Haloperidol2mg/mL/sol. oralFrasco 20 mL1,94

Hidroclorotiazida25mg/comp.Comprimido0

Ibuprofeno300mg/comp.Comprimido0,16

Levonorgestrel0,75mg/comp.Comprimido3,47

Loratadina10mg/comp.Comprimido0,05

Losartana50mg/comp.Comprimido0

Mebendazol100mg/comp.Comprimido0,05

Mebendazol100mg/5mL/sup. OralFrasco 30 mL1,1

Metformina500mg/comp.Comprimido0

Metformina850mg/comp.Comprimido0

Metildopa250mg/comp.revComprimido0

Metildopa500mg/comp.revComprimido0

Metoclopramida (Cloridrato)10mg/comp.Comprimido0,04

Metoclopramida (Cloridrato)4mg/mL/sol.oralFrasco 10 mL0,75

Metronidazol250mg/comp.Comprimido0,1

Metronidazol5% creme vaginalTubo 50 gramas2,15

Metronidazol (Benzoato)200mg/5mL/susp. oralFrasco 100 mL2,4

Miconazol (Nitrato)2%/locoFrasco 30 mL1,86

Miconazol (Nitrato)2%/pFrasco 30 mL4,95

Monitrato de Isossorbida20mg/comp.Comprimido0,1

Neomicina (Sulfato) + Bacitracina (Zncica)5mg + 250ui/g/pom.Tubo 10 gramas1,35

Neomicina (Sulfato) + Bacitracina (Zncica)5mg + 250ui/g/pom.Tubo 15 gramas2,02

N|ifedipina20mg/cop.lib.cont.Comprimido0

Nistatina25.000 UI/crem. VaginalTubo 60 gramas2,28

Nistatina25.000 UI/crem. VaginalTubo 50 gramas1,9

Nistatina100.000 UI/mL/ susp. OralFrasco 30 mL3,62

Noretisterona0,35mg/comp.Cart. c/ 35 comp.0,5

Omeprazol20mg/cps.Cpsula0,23

Paracetamol500mg/comp.Comprimido0,09

Paracetamol200mg/mL/sol. Oral gtsFrasco 10 mL0,85

Paracetamol200mg/mL/sol. Oral gtsFrasco 15 mL1,27

Paracetamol100mg/mL/sol. oral gts.Frasco 10 mL0,7

Paracetamol100mg/mL/sol. oral gts.Frasco 15 mL1

Prednisona20mg/comp.Comprimido0,18

Prednisona5mg/comp.Comprimido0,08

Prometazina (Cloridrato)25mg/comp.Comprimido0,12

Propranolol (Cloridrato)40mg/comp.Comprimido0

Ranitidina150mg/comp.Comprimido0,12

Sais p/ Reidratao Oralp p/sol. OralEnv. 27,9 g0,6

Salbutamol (Sulfato)2mg/comp. SulcadoComprimido0,04

Salbutamol (Sulfato)2mg/5mL/xpe.Frasco 120 mL1,15

Salbutamol (Sulfato)2mg/5mL/xpe.Frasco 125 mL1,2

Sinvastatina20mg/comp.Comprimido0,38

Sulfametoxazol + Trimetoprima400mg + 80mg/comp.Comprimido0,08

Sulfametoxazol + Trimetoprima200mg + 40mg/5mL/susp. OralFrasco 50 mL1,45

Sulfametoxazol + Trimetoprima200mg + 40mg/5mL/susp. OralFrasco 60 mL1,74

Sulfametoxazol + Trimetoprima200mg + 40mg/5mL/susp. OralFrasco 100 mL2,9

Sulfasalazina500mg/comp.Comprimido0,4

Sulfato Ferroso40mg Fe(II)/comp. rev.Comprimido0,04

Sulfato Ferroso25mg/mL Fe(II)/sol. OralFrasco 30 mL0,75

Tiabendazol5%/pom.Tubo 20 gramas2,89

Valproato de Sdio50mg/mL/xpe.Frasco 100 mL4,05

Verapamila (Cloridrato)80mg/comp.Comprimido0

Preservativo Masculino-Unidade0,3

Fonte: (BRASIL, 2014)

5.10. Ateno FarmacuticaAteno Farmacutica refere-se s atividades especficas do farmacutico no cuidado do paciente ou usurio do medicamento: um modelo de prtica farmacutica, desenvolvida no contexto da Assistncia Farmacutica. Compreende atitudes, valores ticos, comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na preveno de doenas, promoo e recuperao da sade, de forma integrada equipe de sade. a interao direta do farmacutico com o usurio, visando uma farmacoterapia racional e a obteno de resultados definidos e mensurveis, voltados para a melhoria da qualidade