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ESCOLA TCNICA PR IMAGEM EDUCAO PROFISSIONAL CURSO TCNICO EM SEGURAA DO TRABALHO

RELATRIO DE ESTGIO SUPERVISIONADO

FABULA KAROLLINE APARECIDA SILVA FIGUEIREDO

NM ENGENHARIA E CONSTRUES LTDA

IPATINGA/MG FEVEREIRO 20111

ESCOLA TCNICA PRO IMAGEM EDUCAO PROFISSIONAL

ESTGIO SUPERVISIONADO

Relatrio de Estgio Supervisionado, Curso Tcnico em Segurana do Trabalho. Coordenador: Prof. Celso Coelho Incio

IPATINGA/MG FEVEREIRO 20112

Sumrio 1 - RESUMO ...................................................................................................................... 6 2- INTRODUO ................................ ................................ ................................ ......... 6 3 - OBJETIVOS ................................ ................................ ................................ .......... 8 3.1.1- Gerais ................................ ................................ ................................ ............. 8 3.1.2-Especficos ................................ ................................ ................................ ...... 8 4 -CRONOGRAMA ................................ ................................ ................................ ....... 8 5 - DESENVOLVIMENTO ..10 5.1 - Segurana................................ ................................ ................................ ....... 10 5.2 - Treinamentos................................ ................................ ................................ ..... 10 5.2.1 - Treinamento Introdutrio................................ ................................ ............. 10 5.2.2 - Treinamento Especfico ................................ ................................ ............... 10 5.2.3 - Treinamento de Mudana de Funo ................................ .......................... 111 5.2.4 - Treinamento sobre as Normas da Empresa................................ ..................111 5.3 - Equipamento de Proteo Individual (EPI) ................................ ....................... 111 5.4 Equipamento de Proteo Coletiva EPC ................................ ......................... 122 5.5 - Anlises de Risco (AR) / Ata de Planejamento de Servio ................................ 133 5.5.1 - Finalidade................................ ................................ ................................ ...144 5.5.2 - Observar e Alertar para os Riscos Existentes ................................ ..............144 5.5.3 - Principais resultados ................................ ................................ ...................144 5.5.4 - Recomendaes de Seguranas ................................ ................................ ...155 5.5.5 - Divulgao de Anlise de Risco ................................ ................................ .155 5.6 - Monitoramento ................................ ................................ ................................ .155 5.7 - Dilogo Dirio de Segurana (DDS) ................................ ................................ .166 5.8- Segurana do Trabalho ................................ ................................ ...................... 166

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5.8.1- Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT) ................................ ................................ ................................ ................ 16 5.8.2- Preveno de Acidente ................................ ................................ ................. 16 5.9 - Segurana do Trabalho Racionalmente Aplicada ................................ ............... 16 5.10 - Acidente do Trabalho ................................ ................................ ..................... 17 5.10.1- Classificao de Acidentes ................................ ................................ ......... 17 5.10.2 - Investigao de Acidente/Incidente................................ ............................ 17 5.10.3 - Comunicao de acidente do trabalho CAT ................................ ............ 18 5.10.4 - Hipteses de acidente ................................ ................................ ................ 18 4.10.5 - Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA) ................................ 18 5.10.6- Reunio para Cipistas ................................ ................................ ................. 19 5.11-Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA)................................ ...... 19 5.11.1- Elaborao do PPRA ................................ ................................ .................. 19 5.11.2 - Objetivo ................................ ................................ ................................ ... 19 5.11.3 - Viso ................................ ................................ ................................ ......... 20 5.11.4 - Misso ................................ ................................ ................................ ....... 20 5.12 - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) ..................... 20 5.13 - Semana Interna de Preveno de Acidente do Trabalho (SIPAT) ..................... 20 5.14 - Inspeo em rea ................................ ................................ ......................... 20 5.14.1- Inspeo em Ferramentas................................ ................................ ............... 21 5.14.2- Inspeo de segurana ................................ ................................ ................ 21 5.14.3 - Objetivo da Inspeo ................................ ................................ ................. 21 5.14.4 - Fases da Inspeo ................................ ................................ ...................... 21 5.14.5 - Clculos Estatsticos ................................ ................................ .................. 22 5.15 - Plano de Controle Ambiental (PCA) ................................ ................................ 22 4.16 - Permisso Para Trabalho (PPT) ................................ ................................ ...... 224

5.17 -Treinamento Introdutrio................................ ................................ .................. 23 6 - CONCLUSO ................................ ................................ ................................ ........ 24

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1 - Resumo Este relatrio apresenta atividades desenvolvidas durante o estgio realizado na Empresa NM Engenharia e Construes LTDA, na rea interna da USIMINAS, cidade de Ipatinga, vale do ao MG, passando primeiramente por um treinamento introdutrio, abrangendo todo o processo e normas internas da USIMINAS. O Estagirio acompanhou os Tcnicos de Segurana, foi obtendo conhecimento sobre todas as reas. Estes estudos possuem fundamentos e objetivos voltados identificao, classificao e qualificao dos riscos existentes no Ambiente de Trabalho. A Preveno de Acidentes como conhecida e praticada, exige grande equilbrio entre conhecimentos tericos e prticos. Foi proporcionado estagiria, condies de trabalho e amplos espaos para colocar em prtica os conhecimentos tcnicos adquiridos durante sua formao acadmica, alm de demonstrar claramente, a importncia e a necessidade da conscientizao dos trabalhadores no que diz respeito Segurana e Higiene do Trabalho. As atividades foram desenvolvidas nos setores de Obra Montagem e desmontagem de andaimes e no escritrio de Segurana e Meio Ambiente . O acompanhamento e participao nas atividades dirias de Segurana permitiram vivenciar e assimilar de forma plena a aplicao deste conceito.

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2 Introduo Em atendimento ao Decreto n. 87.497/82, a estagiria Fabula Karolline Aparecida Silva Figueiredo, aluna do Curso Tcnico em Segurana do Trabalho, da escola tcnica Pro Imagem educao profissional - Unidade Ipatinga, realizou seu Estgio Curricular Supervisionado na Empresa NM Engenharia e Construes LTDA, CNPJ: 51.594.950/001-22, No ramo da atividade: Montagem e desmontagem de andaimes, TAC Tratamento anticorrosivo, Sinalizaes e no Escritrio de Segurana. Durante o perodo de 16 de Novembro 15 de Dezembro, concluindo 120 horas trabalhadas. O estgio foi realizado sob a orientao da Supervisora de Estgio, Rosngela Ribeiro da Silva, Engenheira de Segurana do Trabalho, e teve como objetivo principal aperfeioar o aprendizado do curso Tcnico em Segurana do Trabalho.

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3 - Objetivo 3.1.1- Geraisy y y

Aperfeioar o aprendizado terico do curso Tcnico em Segurana do trabalho; Participar de atividades de aprendizagem profissional em situaes reais de trabalho; Aplicar os conhecimentos tericos e prticos de Segurana do Trabalho ao ambiente e a todos seus componentes, de modo a reduzir ou eliminar os riscos existentes sade e integridade fsica do trabalhador;

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Identificar e adaptar ao real perfil profissional a que a formao se destina; Conhecer os tipos de reunies, os instrumentos e as tcnicas de controle e acompanhamento.

3.1.2-Especficosy

Promover a realizao de atividades de conscientizao, educao e orientao dos trabalhadores, no intuito de prevenir Acidentes no Trabalho e Doenas Ocupacionais;

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Identificar as no-conformidades com relao segurana, conforme estabelecido nas Normas Regulamentadoras de acordo com o Ministrio do Trabalho, atravs de Inspees e acompanhamentos realizados nos locais de trabalhos;

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Participar, acompanhar Palestras, Treinamentos e Auditorias relacionados Segurana do Trabalho;

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Analisar e registrar em documento especfico, os riscos de acidentes presentes em cad a atividade realizada, garantindo a segurana atravs da adoo de medidas de proteo.

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4 - Cronograma EMPRESA: NM ENGENHARIA E CONSTRUES LTDA ESTAGIARIA: Fabula Karolline Aparecida Silva Figueiredo CURSO: Segurana do Trabalho ASSINATURA DO COORDENADOR: ______________________________DATA 16/11/2010 17/11/2010 18/11/2010 19/11/2010 22/11/2010 23/11/2010 24/11/2010 25/11/2010 26/11/2010 29/11/2010 30/11/2010 01/12/2010 02/12/2010 03/12/2010 06/12/2010 07/12/2010 08/12/2010 09/12/2010 10/12/2010 13/12/2010 14/12/2010 15/12/2010 TOTAL DE HORAS ASSINATURA HORAS 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas 6 horas

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5 Desenvolvimento O estgio desenvolvido na rea interna da Usina Siderrgica de Minas Gerais (USIMINAS), por intermdio da Empresa NM ENGENHARIA E CONSTRUOES LTDA veio a proporcionar condies de aprendizagem, prtica e aplicaes tericas dos conhecimentos adquiridos na ESCOLA TCNICA PR IMAGEM EDUCAO PROFISSIONAL, assim como, favorecendo a vivncia de determinadas situaes que envolvem o relacionamento humano. 5.1 - Segurana O sucesso da Empresa depende do seu bem estar e da segurana de seus empregados. Atentos a isso e preocupados com o consenso das normas que regem a segurana no trabalho, se empenham sempre para que todos executem as atividades com estabilidade, confiabilidade e com objetivo de proteger a sade e a integridade fsica de todos os empregados. 5.2 - Treinamentos So meios utilizados para instrurem os empregados quanto aos riscos na qual eles esto expostos e as melhores dicas de elimin-los ou neutraliz-los. 5.2.1 - Treinamento Introdutrio Consiste em orientar aos empregados recm-admitidos quanto aos riscos existentes nas reas de trabalhos, seus direitos e deveres, utilizao correta e freqente dos EPI`s, uniformes, posturas nas reas de trabalhos, procedimentos em caso de ocorrncia de acidentes, normas de segurana do trabalho e ordem de servio da empresa. 5.2.2 - Treinamento Especfico So destinados a todos os empregados de acordo com a necessidade de sua funo, que relata temas que aumente o conhecimento dos mesmos em todos os aspectos, inclusive o aspecto social, expandindo o conhecimento em diversas reas, proporcionando um relacionamento inter-pessoal e assim a empresa ter maior objetividade voltada para prtica de suas atividades especificas.

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5.2.3 - Treinamento de Mudana de Funo Treinamento ministrado para instruir aos empregados que executam uma atividade e o mesmo passa a exercer outra, informando-lhe dos riscos e procedimentos de segurana da nova funo a ser executada pelo mesmo. 5.2.4 - Treinamentos sobre as Normas da Empresa Trata-se de normas, procedimentos e critrios que visam manter a conduta na rea da empresa no tocante a prestao de servio com segurana e qualidade visando prevenir acidentes, e o objetivo s ser alcanado com a colaborao de todos no cumprimento do plano de segurana e normas da empresa e o no cumprimento destas normas, consiste em falta grave. 5.3 - Equipamento de Proteo Individual (EPI) Para fins de aplicao da NR-6, portaria 3214 de 08 de junho de 1978, o EPI todo o dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade fsica do trabalhador. um complemento usado quando os recursos de origem geral no trazem resultados satisfatrios, no havendo outras medidas aplicveis ou aguardando soluo para determinados riscos. O empregado recebe os equipamentos de proteo para execuo de suas tarefas, e todos os equipamentos devero possuir certificados de aprovao, ficando o empregado obrigado a usar os EPIs fornecidos, se o mesmo recusar-se a usar, cometer falta grave (infrao) e poder ser punido na forma da legislao, ate com a dispensa por justa causa do empregado faltoso. O Empregador assume a obrigatoriedade de fornecer gratuitamente, sem nenhum nus para o trabalhador, o EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento como meio de neutralizar os agentes agressivos. O EPI, s poder ser colocado venda, comercializado ou utilizado, quando possuir o Certificado de Aprovao CA, expedido pelo Ministrio do Trabalho. Dentre Vrios tipos de EPIS o estagirio teve conhecimento e prtica com vrios na empresa, com participao na distribuio e controle de ficha dos EPIs nos quais so citados abaixo: 1. Proteo da Cabea Devem ser usados capacetes com jugular por todo o pessoal envolvido no projeto. 2. Proteo dos Olhos11

Devem ser usados culos de segurana no canteiro de obras, pelo pessoal envolvido no projeto, de acordo com a indicao do cargo. 3. Proteo das Mos Nas atividades que envolvam contato com peas cortantes, manuseios de tubos e produtos qumicos, deve-ser usar luvas apropriadas. Exemplo de contatos:y y y y

Cabos de ao raspa de couro; Tubos - raspa de couro; Madeiras raspa de couro; Substncias corrosivas PVC ou borracha. 4. Proteo dos Ps Devem ser usadas botinas com biqueira de ao por todo pessoal envolvido no projeto. 5. Proteo em Alturas Para as atividades em locais acima de 2(dois)m. de altura e que ofeream risco de

queda do empregado, dever ser usado o cinto de segurana do tipo pra-quedista. Os cintos de segurana devem dispor de 2(dois) talabartes com alma de ao. Para os servios em altura com eletricidade dever ser usado o cinto de segurana sem alma de ao. 6. Equipamentos Obrigatrios Alm da uniformizao que deve ser usada, todo pessoal envolvido no projeto, independente da funo, devero utilizar:y y y y y

Capacete de segurana com jugular; culos de segurana com proteo lateral; Botina de couro com biqueira de ao; Perneira de lona ou raspa; Protetor auricular

5.4 - Equipamento de Proteo Coletiva - EPC So dispositivos no ambiente laboral com objetivo de proteger um grupo de trabalhadores dos riscos inerentes aos processos.y

Para os trabalhos em altura e com movimento de carga as reas devem ser isoladas e sinalizadas.12

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Manter a iluminao suficiente, principalmente em recintos fechados, lembrando sempre de aterrar as luminrias. Para trabalhos na rea de corrida, com o forno em marcha, ou em reas confinadas, devero ser instalados ventiladores, exaustores e sopradores exaustores, visando baixar o ndice de concentrao de gases presentes. Caso seja necessrio, aps leitura, deve ser usado aparelho de ar mandado. Em todas as atividades que ofeream riscos de vazamento de gs deve ser usado o detector de CO. Para trabalhos em periferias com risco de queda de ferramental, devero ser amarradas todas as ferramentas, protegendo os trabalhadores dos nveis inferiores. A comunicao entre plataforma e operao poder ser feita via rdio ou telefone. Barreiras Fsicas para proteo de valas.

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5.5 - Anlises de Risco (AR) / ATA de Planejamento de Servio uma das tcnicas mais efetivas para a preveno das ocorrncias de acidente. No deve ser tratada como uma obrigao, pois uma Anlise de Riscos/ Ata de planejamento de servio bem elaborada capaz de minimizar, controlar ou eliminar os riscos de acidentes durante a execuo de uma atividade. a ferramenta utilizada para identificao dos perigos, aspectos e avaliao dos riscos e impactos com a proposio de recomendaes para minimizao, controle e ou eliminao dos mesmos. o mtodo eficiente e seguro de se executar o servio e assinalar os riscos e impactos inerentes tarefa. O tempo de arquivamento da Anlise de Risco no mnimo, 48 horas aps o trmino do servio. Vantagens: Eficiente ferramenta utilizada na preveno;y y y y y

Refletir e sintonizar-se antes de iniciar o trabalho; Discutir maneiras seguras para executar a tarefa; Planejar a melhor metodologia de execuo (senso para planejamento); Evidenciar os riscos atravs de debates; Conhecer o local, equipamento e interferncia e relativas ao trabalho;

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Propor aes que minimizem, controlem ou eliminem a possibilidade de acidente pessoal ou com equipamento; Desenvolver autoconfiana para executar o trabalho; Matria para orientao a novatos na funo.

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5.5.1 - Finalidade Diagnosticar a situao da Segurana da Informao na organizao e recomendar aes (contramedidas) para cada tipo de atividade exercida. O conhecimento dos riscos um importante marco para o alcance de um nvel de segurana adequado aos propsitos da organizao. o desmembramento ordenado e gradativo das etapas de uma operao, unificando os riscos existentes, com objetivo de determinar um mtodo seguro e eficiente para a sua execuo. feita antes do incio de cada servio. O treinamento fundamental para realizao de uma tarefa bem sucedida, atravs deste que sero tiradas as dvidas relativas ao local de trabalho a ser executado, dar oportunidade ao empregado para que o mesmo conhea com clareza o seu local de trabalho. 5.5.2 - Observar e Alertar para os Riscos Existentes Todo trabalho deve ter boa compreenso das tarefas a executar, como deve conhecer os riscos que poder encontrar e os meios ou aes possveis para eliminar ou atenuar tais riscos. A realizao da Anlise de Risco/ Ata de Planejamento de Servio deve contar com a participao de todos os envolvidos na execuo da tarefa que devero debater trocar informaes, conhecimentos e experincias pessoais. 5.5.3 - Principais resultados A informao gerada por uma anlise de Risco constitui uma fonte extremamente significativa, porque no seu desenvolvimento h participao dos trabalhadores, que fazem observaes relativas aos riscos das operaes diretamente ligadas diretamente a eles, assim como: Oferecer as bases para a incorporao da segurana, permitindo que os acidentes seja menos provvel;y

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Eliminao ou diminuio dos riscos mais significativos, descobertos mediante anlise que procura ajustar as situaes critica;14

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Reduo ou controle dos perigos que no podem ser eliminados; Isolamento de operaes perigosas que demande maior risco; Adoo de medidas de controle onde os riscos possam afetar o sistema de operao sem causar acidentes.

5.5.4 - Recomendaes de Seguranas So recomendaes gerais da Anlise de riscos/ Ata de Planejamento de Servio: Inspecionar equipamento e ferramentas manuais antes de us-las; No dispersar do local de trabalho sem autorizao; Realizar DDS (Dilogo Dirio de Segurana) antes do inicio da jornada de trabalho; Manter a rea limpa e usar passagens devidas; Usar os EPIs indicados; S iniciar os servios aps a liberao da fiscalizao /operao; A Anlise de risco/Ata de Planejamento de Servio dever ser divulgada pelo encarregado, para sua equipe antes do incio das atividades. 5.5.5 - Divulgao de Anlise de Risco O principal objetivo da divulgao da anlise de risco mostrar os riscos inerentes atividade a ser realizada e a importncia do cumprimento das recomendaes de segurana para os participantes do servio. Aps lida e compreendida esta anlise, assinada pelos empregados e posicionada na frente de servio onde sero desenvolvidas as atividades. 5.6 - Monitoramentoy

Monitoramento com audiodosmetro para medio de rudo por funo nas reas e frentes de servios;

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Monitoramento com bomba gravimtrica para Avaliao Quantitativa de poeira no Canteiro de Obra;

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Acompanhamento e monitoramento com uso de Medidor de CO (Carboxmetro) nas frentes de servios, para detectar e levantar a presena de gases;

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Monitoramento de calor com termmetro de bulbo mido natural, termmetro de bulbo seco e termmetro de Globo, nas frentes de servios em que haja necessidade.15

5.7 - Dilogo Dirio de Segurana (DDS) Todos os dias, antes do incio do trabalho os tcnicos em segurana do trabalho, Encarregado realizam um dilogo de no mximo 15 minutos com os empregados da empresa, com a finalidade de direcionar a ateno do empregado para riscos existente em suas respectivas atividades, e nas demais e apontar os meios mais eficazes para que sejam eliminados tais riscos e conscientizar a todos sobre o real valor da vida e a execuo de tarefas sem danos fsicos e materiais, informando-os sobre o uso e conservao dos EPI`s. 5.8- Segurana do Trabalho 5.8.1 - Servios Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT) O Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho tm a responsabilidade de implantar e coordenar programas de segurana em toda a empresa, bem como examinar as prticas ou condies inseguras que possam causar, ou contribuir para a ocorrncia de acidentes, podendo, quando da constatao de algum risco, atravs do supervisor da rea, embargar os servios. Os supervisores, dentro de seu nvel de competncia, so responsveis pela promoo e conservao de atitudes corretas dos empregados com respeito segurana do trabalho, dentro das suas respectivas reas e por manter seu pessoal treinado para o exerccio de suas funes. 5.8.2 - Preveno de Acidente O objetivo de qualquer preveno verificar os resultados futuros das provveis ocorrncias, dentro do menor lapso de tempo, e que permita colher o melhor proveito do fenmeno, assim sendo, a preveno uma atividade que consiste em evitar a casualidade, atravs do estudo da mesma, buscando sistematicamente fatores determinantes dos fenmenos, identificando as causas e explicando os efeitos. 5.9 - Segurana do Trabalho Racionalmente Aplicada Resulta em: Maior produo principalmente em funo da estabilidade de mo de obra; Menor perda de tempo e de materiais, menos reparos em mquinas e equipamento; Maior equilbrio emocional e mais nimo entre os colaboradores;16

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Maior estabilidade nos custos operacionais; Melhor ambiente social no trabalho e comunidade.

5.10 - Acidente do Trabalho aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho, a servio da empresa, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, perda ou reduo, permanente ou temporria da capacidade do trabalho. 5.10.1 - Classificao de Acidentes Acidente SPT o acidente com leso corporal, que no impede o acidentado de retornar para o trabalho no dia imediato do acidente; Acidente CPT o acidente com leso corporal, que impede ao trabalhador de retornar ao trabalho imediato, ou que resulte em incapacidade permanente; Acidente sem leso aquele que no causa leso corporal podendo causar ou no danos aos equipamentos; Acidente de trajeto aquele sofrido pelo empregado no percurso da residncia para o trabalho ou vice-versa. 5.10.2 - Investigao de Acidente/Incidente A investigao de incidente/acidente parte integrante e fundamental do programa de segurana do trabalho da empresa. a forma de procurar informaes, estudar e pesquisar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas corretivas para eliminao dessas causas, evitando novas ocorrncias semelhantes. Todo incidente/acidente de real importncia, independente de sua gravidade, e atravs da anlise de cada ocorrncia, chega-se a concluso que impediro a repetio do acidente com maior prejuzo. As investigaes de segurana so uma das mais importantes do Servio Especializado de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT) e da CIPA, e devem ser efetuadas de maneira objetiva, com base somente nos fatos, sem implicaes disciplinares. O estagirio participou das investigaes de acidentes/incidentes, participando na tomada de medidas para eliminar as causas em que eles ocorreram.

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5.10.3 - Comunicao de acidente do trabalho CAT um documento bsico que esta disposio dos membros de segurana, pois a sua elaborao obrigatria por lei. A empresa necessita fazer uma comunicao dos acidentes ao INSS no prazo de 24 horas e utilizar se de impresso CAT Se ocorrer morte do empregado a comunicao deve vir junto tambm para autoridade policial. Importante tambm so as medidas que devem ser colocadas em execuo para se evitar que outros acidentes semelhantes venham a ocorrer. Para tanto fundamental o envolvimento e a sensibilidade do maior nmero possvel de pessoas dentro da empresa. 5.10.4 - Hipteses de acidente toda e qualquer condio de risco que posteriormente poder resultar em um acidente com ou sem leso. 5.10.5 - Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA) As empresas ficam obrigadas a organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento, uma Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA. A CIPA tem como objetivo observar e relatar condies de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir e/ou at eliminar os riscos existentes, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando ao SESMT e ao empregador o resultado da discusso, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e ainda, orientar os demais trabalhadores quanto preveno de acidentes. A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com as propores mnimas estabelecidas, baseado no grau de risco da empresa e nmero de empregados. A composio dos membros da CIPA, representantes do empregador, se d atravs de indicaes. A composio de representantes dos empregados definida atravs de eleio, feita em escrutnio secreto, sendo eleitos os mais votados. O mandato ter durao de um ano sendo permitida uma reeleio.

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A estagiria teve participao da CIPA, tomando conhecimento dos assuntos apresentados e sendo certificada pela empresa na participao no curso de formao da comisso. 5.10.6 - Reunio para Cipistas O treinamento da CIPA realizado no prazo mximo de 30 dias, contados a partir da data da posse. O treinamento dever contemplar no mnimo os seguintes itens: Estudo do ambiente, das condies de trabalho bem como dos riscos originados do processo produtivo; Metodologia de investigao e anlise de acidentes de doenas do trabalho; Noes sobre acidentes e doenas do trabalho decorrente de exposio aos riscos existentes na empresa; Noes sobre legislao trabalhistas e previdenciria relativas segurana e sade no trabalho; Princpios gerais de higiene do trabalho e de medida de controle dos riscos; Organizao da CIPA e outros assuntos necessrios ao exerccio das atribuies da comisso; O treinamento ter a carga horria de 20 horas, distribudas em no mximo 8 horas dirias e ser realizado durante o expediente normal da empresas. 5.11 - Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA) 5.11.1 - Elaborao do PPRA A norma regulamentadora (NR-9) estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implementao por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA. 5.11.2 - Objetivo Preservar a sade e integridade fsica dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqncia controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.

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5.11.3 - Viso O PPRA visa alcanar um ambiente de trabalho seguro e saudvel, promovendo a segurana e bem estar dos empregados atravs da orientao, conscientizao e educao no que tende proteo e sade dos empregados. 5.11.4 - Misso Estabelecer atividades a serem desenvolvidas com o intuito de corrigir, eliminar ou alertar para os riscos existentes e/ou providncias a serem tomadas durante a execuo dos servios, criando o desenvolvimento de um ambiente de trabalho seguro e saudvel para evitar que nossos empregados exponham as suas sade a riscos ambientais. 5.12 - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) Todas as empresas que possuam empregados, independente do tamanho e grau de risco, desde que regidos pela CLT, so obrigadas a implantar o PCMSO. Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua sade de acordo com os riscos a que exposto. O PCMSO deve possuir diretriz mnima que possam realizar as aes desenvolvidas, de acordo com o procedimento em relao conduta dentro dos conhecimentos cientficos atualizados e da boa prtica mdica. Algum procedimento cientfico atualizado para cada empresa, englobando sistemas de registro de informaes e referncia que possam assegurar sua execuo de forma coerente e dinmica. 5.13 - Semana Interna de Preveno de Acidente do Trabalho (SIPAT) A SIPAT tem como objetivo conscientizar o trabalhador e sensibiliz-lo. Quanto segurana no ambiente de trabalho, tem a durao de uma semana sendo promovida atravs de teatros, debates e palestras, abrangendo assuntos relacionados Segurana e Medicina do Trabalho ministrada por pessoas habilitadas e capacitadas. 5.14 - Inspeo em rea Essa inspeo teve como objetivo o uso correto dessa ferramenta, analisando diversos itens como: condies ferramentas danificadas. Todos os dados foram registrados em check list e arquivados em pastas para o controle do SESMT, este documento contm a assinatura do tcnico e do estagirio de segurana do trabalho.

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5.14.1 - Inspeo em Ferramentas Este trabalho foi realizado com intuito de observar as condies de funcionamento das ferramentas em uso na rea de trabalho. Foram feitos inspeo, todos os dados foram registrados em check list e arquivados em pastas para o controle do SESMT. Este documento contm a assinatura de um encarregado, do tcnico e do estagirio de segurana do trabalho. 5. 14.2 - Inspeo de segurana As inspees de segurana constituem uma importante fonte de informaes, auxiliando na localizao de causas de acidentes e ajudando na determinao de medidas necessrias para eliminao dos riscos. Foram executadas diversas inspees, feitas pelo Tcnico em Segurana e fiscal de obras com o acompanhamento do estagirio, onde o objetivo principal verificar os pontos perigosos, arrumao, limpeza e o uso de EPI, verificar uso correto da Anlise de risco/Ata de planejamento de servio, preenchimento correto de check list de ferramentas e coleta seletiva. 5. 14.3 - Objetivo da Inspeo Como processo preventivo, a inspeo de segurana de importncia fundamental para o bom desempenho do trabalho. Elas tm por objetivos: - Localizar as condies inseguras, para eliminar as causas dos acidentes; - Diminuir a ocorrncia de atos inseguros; - Estreitar o relacionamento entre agentes de segurana e empregados; - Implantar mtodos seguros; estimular e cobrar a utilizao correta dos procedimentos tais como: Analise de risco/Ata de planejamento de servio, check list, DDS e PPT. - Propor medidas preventivas, antes da ocorrncia dos incidente/acidente; - Fiscalizar o cumprimento das medidas preventivas. 5.14.4 - Fases da Inspeo Para que a inspeo tenha xito, recomenda-se que ela se desenvolva nas seguintes fases: Programao: Elaborar um calendrio mensal de inspeo com o nome dos responsveis pelos diversos setores. Observao: Tudo que possa trazer risco, as condies e atos inseguros: Fundamental que a inspeo se faa dentro de uma tica prevencionista.21

Informao: Rpida de qualquer irregularidade observando ao responsvel pelo setor ou seo, para que o problema seja solucionado com maior brevidade. Registro: Registrar os itens observados na inspeo, em impresso prprio, dando detalhes de localizao, risco provvel, pessoal envolvido e sugesto para eliminao do problema; Encaminhamento: do relatrio da inspeo de segurana aos setores competentes para ser acionada a preveno adequada; Acompanhamento: do processo correo/preveno at a execuo final, independente de tempo a ser gasto para assessorar o desenvolvimento do servio. 5.14.5 - Clculos Estatsticos Durante o perodo em que ficou na empresa o estagirio teve a oportunidade de acompanhar a execuo de clculos estatsticos da empresa. Estes dados so de grande importncia, pois se prestam a comparaes destinadas a acompanhar a evoluo dos problemas relativos a acidentes. Com os dados do acompanhamento da obra elaboramos mensalmente o relatrio de Estatstica para ser entregue ao fiscal da USIMINAS. 5.15 - Plano de Controle Ambiental (PCA) A estagiria acompanhou o responsvel por supervisionar o controle de resduos gerados pela obra. Certificando a destinao correta de cada resduo. Para atender a esse requisito fundamental preservao da vida, sob a orientao da USIMINAS para a identificao de no-conformidades, anlise e tomada de deciso no sentido de minimizar os impactos ambientais. 5.16 - Permisso Para Trabalho (PPT) A estagiria acompanhava a programao da PPT necessria para o dia posterior, para a emisso da PPT (Permisso Para Trabalho) o empregado da USIMINAS devidamente credenciado providenciava a liberao de atividades especiais juntamente com todos os envolvidos. A emisso de PPP dever estar contemplada previamente na anlise de risco descritiva. Para efeito de aplicao de PPT, considera-se a seguinte condio:

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Trabalhos prximos a linha dos equipamentos da linha de produo acionados eletro e mecanicamente. Trabalho em ambiente confinado; Trabalho em subestao e sala eltrica com energizada. Trabalho em rede de gases inflamveis, explosivos produto qumicos e outros. 5.17 -Treinamento Introdutrio O Treinamento Introdutrio realizado para todos os empregados novatos, so abordados neste treinamento: Acidente de trabalho, sua classificao, causas, conseqncias e preveno, EPI, EPC, Normas internas da Usiminas, manuseio de equipamentos e ferramentas, trabalhos em altura, montagem e desmontagem de andaimes, coleta seletiva e outros. Aps o trmino, os participantes assinam ordens de servio e lista de presena que so arquivados pelo SESMT para seu respectivo controle.

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6 - Concluso Conforme o mencionado neste relatrio, todas as atividades e operaes executadas dentro de uma siderrgica expem os trabalhadores aos riscos que varia do simples aos mais graves, necessitando de acompanhamento contnuo dessas atividades por profissionais capazes de identificar e propor medidas corretivas ou de controle de maneira antecipada e eficaz. As Tcnicas de Segurana no Trabalho devem ser bem planejadas e implantadas, necessitando de aperfeioamento e adaptaes quanto a inovaes tecnolgicas que a cada dia esto mais presentes nas indstrias siderrgicas aumentando a existncia e a gravidade dos riscos. A Segurana no Trabalho a parte vital para o desenvolvimento e satisfao dos objetivos de qualquer empresa. O estgio uma das formas mais eficiente de complementar os ensinamentos tericos que so passados ao aluno. Contribui para enriquecimento profissional e cultural. Tendo chance de aprofundar mais tecnicamente, aplicando conhecimento terico, adquirido na escola, ao estgio, aumentando os conhecimentos tcnicos prticos na rea da segurana do trabalho, o estgio ora concludo, portanto foi de fundamental importncia para que os conhecimentos adquiridos na teoria pudessem ser colocados em prtica. A preveno de acidentes uma atividade que exige do profissional de Segurana um grande conhecimento, educao, experincia e habilidade. Atravs da divulgao dos riscos, com treinamentos, palestras e mais incentivos para o setor da Segurana do Trabalho para se tornar mais atuante, necessrio que haja um esprito de preveno em cada colaborador para que assim sejam alcanados os objetivos de todos. Muito falamos, pouco pensamos e, aparentemente, pouco fazemos para concretizar a melhoria da Segurana do Trabalho, embora j tenhamos evoludo bastante. No Brasil, parece que mais do que nunca precisamos de profissionais de segurana do trabalho preparados para reduzir os inmeros acidentes que vm ocorrendo. O estgio foi de grande importncia para o meu aprendizado, pois serviu para ampliar os meus conhecimentos na rea de segurana e medicina do trabalho, contribuindo assim, para o meu crescimento pessoal e profissional. Percebi que para desempenhar a funo de Tcnico em Segurana do Trabalho, necessitamos de um grande conhecimento das atividades desenvolvidas na rea, bom24

relacionamento e confiana junto ao trabalhador, pacincia e perseverana para desempenhar bem as atividades de multiplicadores prevencionista.

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