relatório de conclusão

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CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PAROBÉ CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA NOME: EDER SILVEIRA DEL MESTRE TURMA: 402N2 PORTO ALEGRE, NOVEMBRO DE 2011

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Page 1: Relatório de Conclusão

CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PAROBÉ

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

NOME: EDER SILVEIRA DEL MESTRE

TURMA: 402N2

PORTO ALEGRE, NOVEMBRO DE 2011

Page 2: Relatório de Conclusão

SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................... 02

1.1 Identificação do Aluno ....................................................................................... 02

1.2 Identificação da Empresa .................................................................................. 02

1.3 Cronologia do Estágio ....................................................................................... 02

2. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 03

3. RELATO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS ............................................ 04

3.1 Inspeção por Caixa de Vácuo ........................................................................... 04

3.2 Inspeção de Vasos de Pressão ......................................................................... 06

3.3 Medição de Espessuras por Ultrassom ............................................................. 08

3.4 Inspeção por Líquidos Penetrantes ................................................................... 09

3.5 Inspeção por Teste Hidrostático ........................................................................ 12

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 14

APÊNDICE ............................................................................................................... 15

Page 3: Relatório de Conclusão

1. DADOS DE INDENTIFICAÇÃO

1.1. Identificação do Aluno

Nome: Eder Silveira del Mestre

Idade: _________

Curso: Técnico em Mecânica

Ano de conclusão: 2011

Endereço: ______________________________________________________

Telefone residencial:________________ celular: _________________

e-mail: _____________________________

1.2. Identificação da Empresa

Nome: MKS Serviços Especiais de Engenharia

Ramo de atividade: Metalúrgica

Endereço: Rua Ângelo Dourado nº 275, Anchieta, Porto Alegre.

Telefone: (51) 3371 1777

1.3. Cronologia do Estágio

Período do estágio: 08/09/2011 a 11/12/2011

Total de horas trabalhadas: 500 horas

Data de entrega do relatório: 26/12/2011

Page 4: Relatório de Conclusão

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2. INTRODUÇÃO

Para a Escola é importante o período de estágio do aluno(a), a fim de verificar

o desenvolvimento dos conhecimentos dele(a), adquiridos em aula, avaliar sua de-

senvoltura profissional e a aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos. A exi-

gência da Escola quanto à realização do estágio, julgo ser de importância relevante,

pois assim, o aluno tem o acompanhamento profissional dos professores.

2.1 Encaminhamento à Empresa

Fui encaminhado à Empresa através de um amigo que a indicou como possí-

vel oportunidade de trabalho. Ele me passou o endereço eletrônico para encami-

nhamento do currículo e, dois dias após encaminhar o currículo à Empresa, fui cha-

mado para fazer entrevistas.

2.2 Histórico da Empresa

A MKS Serviços Especiais de Engenharia trabalha há 35 anos no ramo de

inspeção de equipamentos de processos petroquímicos e de celulose. Executa ativi-

dades como consultorias, inspeção e avaliação da integridade de equipamentos,

testes e ensaios de componentes.

Possui aproximadamente 40 funcionários efetivos. Atende clientes como:

Braskem S/A, Petrobrás, Suzano Celulose, Klabin, Veracel, entre outros.

Hoje, a MKS conta com uma sede localizada na cidade de Porto Alegre e está

expandindo suas instalações para a cidade de Triunfo.

Page 5: Relatório de Conclusão

3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS

Atualmente atuo como inspetor de equipamentos. Faço parte do setor de pro-

dução da empresa, onde existe a equipe que executa as tarefas solicitadas pelos

clientes. Trabalho sob a carga horária de 220 (duzentos e vinte) horas mensais. O

material de trabalho que geralmente utilizo durante a execução de minhas tarefas é

máquina fotográfica, lanterna e folhas de papel A4 para rascunho. Demais materiais

são específicos das atividades executadas distintamente, como, por exemplo: indica-

dor de pressão; bomba de pressurização para executar testes hidrostáticos; aparelho

de medição de espessuras modelo DM4 ou DM5E da GE (General Electric), entre

outros.

3.1 Inspeção por Caixa de Vácuo

A inspeção por caixa de vácuo é um END (ensaio não destrutivo) que tem por

finalidade verificar descontinuidades passantes em soldas do piso e teto de tanques

de armazenagem, ou seja, verificação de estanqueidade por formação de bolhas à

pressão negativa.

Este ensaio tem como base a instrução de trabalho SGQ099ITT, elaborado

pela MKS e tem como referência as normas:

• API RP-575 – Inspection of Atmospheric and Low-Pressure Storage

Tanks (Inspeção de Tanques de Armazenamento Atmosféricos e de

Baixa Pressão).

• API Std 650 – Welded Steel Tanks for Oil Storage (Tanques de Aço

Soldado para Estocagem de Óleo).

Page 6: Relatório de Conclusão

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• Código ASME (Seção V) – Ensaios Não Destrutivos.

• N-2318 da PETROBRÁS – Inspeção de Tanque de Armazenamento

Atmosférico.

Princípio básico

O princípio básico desta inspeção consta no princípio de Venturi.

Os dispositivos são quatro: Caixa de Vácuo, manômetro, dispositivo gerador

de vácuo e solução à base de detergente ou sabão líquido, glicerina e água.

Execução do ensaio

O trabalho foi solicitado pela empresa Cenibra e autorizado através da ordem

de serviço nº 2981, da empresa MKS.

Para executar este ensaio, fiz a solução de detergente, conforme procedimen-

to de inspeção elaborado pela empresa MKS, contratada para a sua execução. A

solução constou da mistura de uma parte de detergente e uma parte de glicerina pa-

ra 4,5 de água.

No ato da inspeção, dispondo de todos os equipamentos necessários, descri-

tos anteriormente, comecei a execução montando o dispositivo gerador de vácuo e o

manômetro na caixa de vácuo que é feita de acrílico (Fotos 01 e 02 do apêndice).

Após, verifiquei se as soldas estavam preparadas para o teste, em atendimento ao

procedimento da MKS. A região a ser ensaiada deveria ter uma área de no mínimo

vinte e cinco centímetros de largura, sendo metade dessa medida para cada lado da

solda. A limpeza da solda foi feita com escova rotativa e solvente, eliminando possí-

veis resíduos de óleo, graxa ou escória, evitando o comprometi-mento da interpreta-

ção do resultado.

Após a limpeza das soldas, comecei aplicando a solução de detergente nos

trechos que iriam ser inspecionados por caixa de vácuo. Com o detergente aderido à

Page 7: Relatório de Conclusão

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superfície, coloquei a caixa sobre a solda e abri a válvula do ar comprimido a fim de

gerar o vácuo a uma pressão de 0,1426 kgf/cm², conforme solicitado pelo procedi-

mento.

Durante a execução do ensaio, pude visualizar que houve vazamento em uma

das soldas, pois na união de duas chapas, não houve a fusão necessária do material.

Como na solda havia um defeito passante, formou-se então uma bolha de sabão no

local, devido ao vácuo gerado dentro do dispositivo, caracterizando o defeito.

Solicitei ao encarregado da manutenção que providenciasse um soldador para

reparar a solda e, após a execução do reparo, repeti o ensaio e constatei que o defei-

to havia sido eliminado.

No término da atividade, chamei o responsável da empresa contratante, infor-

mei-o das ocorrências e afirmei que, após o reparo executado, as soldas do piso do

tanque estavam aprovadas.

Terminada a tarefa, retornei para a sede da empresa MKS, onde elaborei o re-

latório da inspeção, formalizando o resultado dos problemas ocorridos, embora já

informado verbalmente à empresa contratante, providenciando a entrega do docu-

mento.

3.2 Inspeção de Vasos de Pressão

A inspeção em vasos de pressão tem por finalidade verificar a integridade físi-

ca de equipamentos de processos como: permutadores; reatores; acumuladores de

ar comprimido; e também as condições de instalação como sustentação; bases de

concreto ou onde estiver fixado; isolamento térmico, caso houver, escadas e plata-

formas de acesso, entre outros.

Page 8: Relatório de Conclusão

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Outra finalidade dessa inspeção está em cumprir com a norma regulamenta-

dora do ministério do trabalho NR-13.

Segue algumas normas que servem de base técnica para as inspeções:

• Código ASME (Seção VIII) – Pressure Vessels

• ABNT NBR 15417 – Vasos de pressão – Inspeção de Segurança em

serviço;

• NR-13 – Caldeiras e vasos de pressão

Tomei como base uma inspeção visual externa e interna executada na empre-

sa Suzano Papel e Celulose sob uma ordem de serviço que autorizou a execução da

tarefa.

Entre vários equipamentos inspecionados, nesse relatório foi descrita a inspe-

ção realizada em um reservatório de ar comprimido.

Para essa inspeção, iniciei verificando se a documentação do equipamento es-

tava em conformidade com o exigido com a norma regulamentadora NR-13, que

descreve todos os documentos necessários e exigidos pelo ministério de trabalho.

Após ter verificado que todos os documentos estavam atendendo à norma, parti para

a área industrial da fábrica portando todos os EPI’s necessários, tais como capacete

de proteção; óculos de segurança; protetor auricular e sapato de segurança.

Na inspeção visual, normalmente utiliza-se pouco material, como lanterna,

máquina fotográfica e prancheta para anotações. Dispondo desse material, cheguei

ao local da inspeção e comecei a verificar as condições do reservatório de ar com-

primido, tais como base de sustentação, suportes metálicos, corpo do equipamento,

soldas, identificação, pintura e instrumentos de operação. Todas essas característi-

cas estavam em boas condições, faziam parte da sua inspeção externa. Para a ins-

peção interna, foi solicitada à operação da área industrial, a sua liberação, pois esta-

Page 9: Relatório de Conclusão

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va fechado devido a estar em operação. Após o operador parar e despressurizá-lo,

foi emitido o documento de permissão de trabalho. Com o equipamento parado e li-

berado pela operação, os mecânicos fizeram a abertura da boca de visita, que é o

acesso ao seu interior. Realizei a inspeção visual interna verificando a condição su-

perficial do material do vaso de pressão, pintura, soldas e conexões. Durante a ins-

peção da superfície, verifiquei que o costado da calota inferior possuía corrosão leve

dispersa, como mostra a foto 03 do apêndice. Os outros itens verificados na inspeção

encontravam-se em boas condições.

No relatório de inspeção, foi recomendada para a próxima parada, a remoção

da corrosão encontrada e aplicação de pintura, evitando assim novo processo corro-

sivo.

3.3 Medição de Espessuras por Ultrassom

A medição de espessuras é realizada com um aparelho de display digital, e

um transdutor que transforma energia elétrica em energia acústica e vice-versa e um

líquido acoplante que serve para fazer a aderência entre o transdutor e a peça a ser

inspecionada.

Neste tipo de inspeção foi utilizado como base técnica o procedimento interno

da empresa que tem como referência as seguintes normas:

• Código ASME - Seção V - Edição 2007.

• ASTM E 797 - Standard Practice for Measuring Thickness by Manual Ultrason-

ic Pulse-Echo Contact Method.

• Norma Petrobrás N-2371 - Inspeção em Serviço - Medição de Espessura a

Quente.

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• Manuais de operação de aparelhos medidores de espessura.

O serviço de medição de espessuras foi executado em um vaso de pressão da

empresa Lanxess, que possuía histórico de redução de espessura. O motivo da ins-

peção era verificar a espessura atual da chapa, a fim de calcular a vida útil do equi-

pamento. O cálculo da vida residual é feito pelo dono do equipamento.

Para executar essa tarefa foi necessário dispor de lixa para aço nº80, o apare-

lho de medição de espessuras junto com o transdutor, folhas para rascunho a fim de

anotar as dimensões encontradas e fazer um croqui do equipamento e máquina foto-

gráfica. Antes de iniciar a inspeção, verifiquei o último relatório de medição de espes-

suras para verificar os pontos que deveriam ser medidos. Como a tarefa foi executa-

da dentro da área industrial, foi necessário utilizar EPI’s, tais como capacete de pro-

teção, óculos de segurança, protetor auricular e sapato de segurança, pois o uso era

obrigatório.

Chegando ao local da inspeção, identifiquei os pontos que deveriam ser medi-

dos e parti para a calibração do aparelho de medição de espessuras, que é feito a-

través de um bloco padrão, com várias espessuras conhecidas.

Consultei o relatório anterior e verifiquei que o vaso de pressão possuía quatro

pontos de medição. Fiz a medição de todos os pontos, registrando no croqui os resul-

tados encontrados. Dispondo dessas informações, pude elaborar o relatório, a fim de

formalizar a inspeção realizada, registrando as dimensões encontradas para que o

proprietário do equipamento possa comparar as dimensões anteriores com as atuais,

e calcular a sua vida residual.

3.4 Inspeção por Líquidos Penetrantes

Page 11: Relatório de Conclusão

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Finalidade do ensaio

O ensaio por líquidos penetrantes presta-se a detectar descontinuidades su-

perficiais e que sejam abertas na superfície, tais como trincas, poros, dobras, etc.,

podendo ser aplicado em todos os materiais sólidos e que não sejam porosos ou

com superfície muito grosseira.

É muito usado em materiais não magnéticos como alumínio, magnésio, aços

inoxidáveis austeníticos, ligas de titânio, e zircônio, além dos materiais magnéticos.

É também aplicado em cerâmica vitrificada, vidro e plásticos.

Princípios básicos

O método consiste em fazer penetrar na abertura de uma descontinuidade um

líquido com capacidade peculiar de penetração.

Após a remoção do excesso de líquido da superfície, faz-se sair da desconti-

nuidade o líquido retido através de um revelador. A imagem da descontinuidade fica

então desenhada sobre a superfície.

Execução do ensaio

Esta tarefa foi executada na empresa Arauterm que fabricou uma caldeira de

recuperação, e necessitava realizar a inspeção das soldas que foi realizada por líqui-

dos penetrantes. Como base técnica, foi utilizado o procedimento interno da MKS

que possui como referência as normas:

• ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section V - Nondestructive Examina-

tion, Article 6 e Article 24, Edição 2007.

• ASTM E 165 - Standard Test Method for Liquid Penetrant Examination.

• ASTM E 1209 -Test Method for Fluorescent Liquid Penetrant Examination Us-

ing the Water-Washable Process.

Page 12: Relatório de Conclusão

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• ASTM E 1210 - Test Method for Fluorescent Liquid Penetrant Examination Us-

ing the

• Hydrophilic Post Emulsification Process.

• ASTM E 1219 - Test Method for Fluorescent Liquid Penetrant Examination Us-

ing the Solvent-Removable Process.

• ASTM E 1220 - Test Method for Visible Penetrant Examination Using the Sol-

vent-Removable Process.

• ASTM E 1418 - Test Method for Visible Penetrant Examination Using the Wa-

ter-Washable Process.

Antes de sair da sede da MKS para ir ao cliente executar a tarefa, solicitei ao

setor de almoxarifado, os seguintes materiais: líquido penetrante VP30 e revelador

D70, ambos da marca Metal Check; panos; escova de aço manual; luva de látex; bor-

rifador e máquina fotográfica.

Chegando à empresa, dispondo de todos os EPI’s necessários, como óculos

de proteção, protetor auricular, luva de látex e sapato de segurança, solicitei a pre-

sença do encarregado do setor, para que mostrasse o equipamento que deveria ser

inspecionado. Identificado o equipamento, solicitei a limpeza das soldas, pois con-

forme procedimento, elas devem estar livres de graxa, óleo ou escória. Após as sol-

das estarem limpas e secas, comecei aplicando o líquido penetrante, conforme foto

04 do apêndice. Aguardei o tempo indicado pelo procedimento, recomendado por um

período nunca inferior a 10 min nem superior a 60 min. Após aguardar 30 min de pe-

netração, executei a remoção do excesso do líquido penetrante sobre as soldas com

o borrifador de água, eliminando todo o excesso. Depois, utilizei os panos para secar

as superfícies que estavam sendo inspecionadas. O revelador, que é o produto que

indica se há descontinuidades nas soldas, foi aplicado, como mostra a foto 05 do a-

Page 13: Relatório de Conclusão

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pêndice. Assim verifiquei que as soldas estavam em boas condições, sem apresentar

descontinuidades ou defeitos.

Encerrada a inspeção e registrada com fotos, elaborei o relatório formalizando

e registrando os resultados obtidos.

3.5 Inspeção por teste hidrostático

Finalidade do teste

Testes hidrostáticos (TH’s) ou testes de pressão são aplicados em vasos de

pressão e outros equipamentos industriais pressurizados como tanques ou tubula-

ções, com o objetivo de aferir se haverá ocorrência de vazamentos ou ruptura. A rea-

lização de testes hidrostáticos também atende um requisito legal do Ministério do

Trabalho (NR-13) e eles testes hidrostáticos são realizados com os equipamentos

fora de serviço, através de sua pressurização com água (teste hidrostático); ar com-

primido (teste pneumático) ou outro fluido disponível, em pressões superiores às o-

peracionais ou de projeto, normalmente na ordem de 1,5 vezes a PMTA (pressão

máxima de trabalho admissível). Simula-se, então, uma condição operacional mais

rigorosa, objetivando a garantia de que em serviço normal (pressões mais baixas)

não ocorrerão falhas ou vazamentos.

Execução do teste hidrostático

Antes de me dirigir à empresa Arauterm, contratante da inspeção e fabricante

da caldeira que foi inspecionada, solicitei os seguintes materiais: bomba de pressuri-

zação; caixa de conexões; dois indicadores de pressão e máquina fotográfica.

Dispondo desse material, cheguei ao cliente e verifiquei a situação do equipa-

mento constatando que ele estava cheio de água e com os bocais bloqueados, iniciei

Page 14: Relatório de Conclusão

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acoplando a bomba de pressurização. Porém, para acoplá-la, foi necessário encon-

trar uma conexão com rosca correspondente à existente no equipamento. Também

foi necessário acoplar o indicador de pressão.

Com esses dispositivos instalados, iniciei a pressurização do equipamento,

obedecendo o procedimento interno da Arauterm que recomendava acréscimo de 5

kgf/cm² a cada 5 min de pressurização. O valor da pressão de teste hidrostático do

equipamento era de 25.4 kgf/cm².

Quando a pressão de teste atingiu o valor de 19,0 kgf/cm², as soldas de sela-

gem de três tubos, que são as mais propensas a defeitos de fabricação, apresenta-

ram vazamento. Despressurizei o equipamento e solicitei ao encarregado da produ-

ção que disponibilizasse um soldador a fim de executar os reparos necessários. O

soldador foi disponibilizado e os reparos executados.

Comecei nova etapa de pressurização, respeitando a curva determinada pela

empresa contratante. No novo teste realizado, verifiquei que as soldas que anterior-

mente apresentaram vazamentos, estavam devidamente reparadas, pois não foram

constatados vazamentos. Quando a pressurização alcançou o valor de teste deseja-

do e projetado, comecei verificando todos os locais possíveis de vazamento, tais co-

mo soldas em geral. As soldas mais críticas e com possibilidade maior de vazamento

por defeito de fabricação eram as de selagem dos tubos, como mostra a foto 06 do

apêndice. O tempo de teste aplicado foi de 60 min. Ao seu término, comuniquei ao

engenheiro responsável pelo equipamento que ele encontrava-se em boas condições

e que os reparos foram suficientemente eficazes para eliminar os defeitos.

Terminada a tarefa, retornei a sede da empresa MKS, onde elaborei o relatório

da inspeção, a fim de formalizar a inspeção realizada. Após a conclusão do relatório,

ele foi assinado pelo engenheiro da MKS e encaminhado via correio ao cliente.

Page 15: Relatório de Conclusão

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluído o período de estágio obrigatório e o relatório de conclusão, obser-

vei sua importância, pois assim coloquei em prática muitos conhecimentos adquiri-

dos no Curso Técnico em Mecânica. Vivenciando o cotidiano das tarefas executa-

das, exercitei as teorias ensinadas pelos meus professores.

Fico satisfeito pelo conhecimento adquirido na Escola, porém, meu desejo é

que fosse considerado para o Curso de Mecânica mais carga horária em alguns

componentes curriculares, como Resistência dos Materiais, pois considero um com-

ponente de difícil desenvolvimento devido à sua complexidade, porém, com pouco

tempo disponibilizado para desenvolvimento o da matéria.

Page 16: Relatório de Conclusão

APÊNDICE

Foto 01 – Caixa de Vácuo para solda angular. Foto 02 – Caixa de Vácuo para solda de topo.

Foto 03 – Corrosão encontrada no fundo do

equipamento.

Foto 04 – Aplicação de líquido penetrante nas

soldas do equipamento.

Foto 05 – Aplicação do revelador nas soldas do

equipamento.

Foto 06 – Soldas com maior possibilidade de

vazamento.