relatório de conclusão eletrotécnica

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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE GEIZON FREITAS SANTOS RELATÓRIO DE ESTÁGIO: TÉCNICO ELETROTÉCNICA

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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

GEIZON FREITAS SANTOS

RELATRIO DE ESTGIO:TCNICO ELETROTCNICA

Aracaju, outubro de 2014INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

GEIZON FREITAS SANTOS

Relatrio de estgio

SENGE SERVIOS DE ENGENHARIA LTDA Setor: ENGENHARIA Perodo: 01/04/2014 a 15/10/2014 Carga horria: 816Horas

____________________________GEIZON FREITAS SANTOS____________________________Ass. do Coord. do Curso Tcnico ____________________________ Ass. do Supervisor ____________________________ Ass. do Engenheiro

Aracaju, outubro de 2014SUMRIO

1. OBJETIVO2. INTRODUO3. APRESENTAO4. ATIVIDADES REALIZADAS5.1 VISITAS5.2 REUNIO5.3 CURSO5.4 ACOMPANHAMENTO DE OBRA5. DESCRIO DAS ATIVIDADES6.1 CONSTRUO DA AS-BUILT6.1.1 DEFINIO6.1.2 CARACTERSTICAS DA EXECUO DA AS-BUILT6.1.3 DESENHO DA AS-BUILT6.2 INSTALAO DE RELES HORRIOS6.2.1 CARACTERSTICAS DO EQUIPAMENTO6.2.2 DESCRIO DO SERVIO REALIZADO6.2.3 FERRAMENTAL UTILIZADO6.3 INSTALAO DE PERFILADO PARA ILUMINAO6.3.1 CARACTERSTICAS DO EQUIPAMENTO6.3.2 DESCRIO DO SERVIO REALIZADO6.3.3 FERRAMENTAL UTILIZADO6.4 SUBSTITUIO DE DISJUNTOR TRIFSICO6.4.1 DADOS TCNICOS DO EQUIPAMENTO6.4.2 DESCRIO DO SERVIO REALIZADO6.4.3 FERRAMENTAL UTILIZADO7 NORMAS TCNICAS E DE SEGURANA8 CONCLUSO9 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

1. Objetivo

Relatrio de estgio realizado na empresa Senge Servios de Engenharia Eltrica LTDA, tem por objetivo obter o aprendizado na prtica das atividades desenvolvidas no curso estabelecendo laos entre a prtica e a teoriaO objetivo especfico do trabalho foi de demonstrar atravs de atividades juntamente com o embasamento terico as melhorias possveis e necessrias dentro da empresa e a importncia dos equipamentos no setor de instalao industrialE conseqentemente realizando o cumprimento curricular do curso Tcnico em Eletrotcnica realizado no IFS- INSTITUTO- FEDERAL DE SERGIPE, no perodo de 2012 2014. Concluindo 1228 horas aulas e 816 horas de estgio na empresa

2. Introduo

O assunto abordado neste relatrio ser sobre instalao e manuteno industrial, o tema foi escolhido pelo motivo de estagiar numa empresa de manuteno e instalao industrial, o objetivo aqui descrever algumas das atividades feitas no cenrio industrial, e exemplificar algumas dessas atividades. O estgio foi feito na Senge Servios de Engenharia Eltrica Ltda. Totalizando 816 horas de estgio. O trabalho composto basicamente pelas etapas abaixo: projeto, oramento e execuo de uma obra nas indstrias.Projeto: Um Projeto Eltrico a representao escrita da instalao, com todos os seus detalhes, localizao dos pontos de utilizao da energia eltrica, comandos, trajeto dos condutores, diviso em circuitos, seo dos condutores, dispositivos de manobra, carga de cada circuito, carga total, etc. O projeto a primeira etapa de qualquer instalao eltrica quer seja residencial ou industrial por ele que os eletricistas, tcnicos e engenheiros se oriento na execuo de uma instalao. Alm disso, indispensvel para uma industria ter o seu projeto eltrico disponvel para que a qualquer momento num servio de manuteno ele possa ser usado para facilitar e orientar os profissionais da rea eltrica

Oramento: a descrio ou lista de materiais que sero usados na instalao de acordo com o projeto, no oramento fundamental que se tenha um detalhamento valores dos itens. . no oramento onde as empresas ganham ou perdem na concorrencia de licitaes para fecharem negcio com os clientes industriais. O oramento um fator importantssimo na empresa pois por ele onde se pode medir o lucro que a empresa ira ganhar ou se mal planejado representar um prejuzo para a empresa, ento de fundamental importncia que um tcnico saiba criar um oramentoExecuo: a etapa final de uma instalao eltrica industrial,onde ser construdo ou montado todo o esquema eltrico descrito no projeto. Nessa etapa de extrema importncia que o tcnico em eletrotcnica acompanhe a execuo do trabalho do incio ao fim da obra estando este responsvel para observar qualquer erro que seja verificado durante a instalao, ou visualizar uma forma melhor de execuo do servio do que aquela descrita no projeto. As execues das instalaes so feitas por profissionais da rea eltrica tais como: eletricistas, auxiliares e ajudantes e o numero de profissionais na obra depende do tamanho desta e do prazo de trmino da mesma

.3. Apresentao

A atividade de instalao eltrica a pea fundamental que faz com que as indstrias modernas recebam a energia de que tanto preciso para funcionar, pois cerca de 80% da energia consumida (revista o Setor Eltrico 1999) nas indstrias vem de origem eltrica. Por isso torna-se indispensvel que as indstrias modernas tenham uma boa instalao eltrica e que tambem seja de fcil manuteno.Este relatrio vem apresentar alguns casos de servio comumente feito em fbricas e indstrias, sendo que detalhamos aqui alguns eventos que acontecem no dia-a-dia das empresas quando falamos em instalao e manuteno dessa instalao. Neste relatrio de estgio supervisionado, estou descrevendo as atividades que pude desenvolver, para aprimorar os conhecimentos tericos e prticos, que obtive em sala de aula e para me aperfeioar como tcnico eletrotcnico. Todas as atividades realizadas neste relatrio foram supervisionadas pelo eletrotcnico- responsvel que assina este relatrio de estgio.

5. Atividades realizadas

5.1 Visitas: Durante o estgio foram realizadas visitas tcnicas aos locais das fbricas onde seriam realizados os servios de manutenes eltricas.

5.2 Reunio:Antes de se iniciar uma obra fora do estado foi necessrio fazer uma reunio com os funcionrios para que estes tambm estivessem de acordo.

5.3 Curso: A empresa ofereceu a reciclagem do curso de NR-10 para todos os funcionrios com o perodo de 8 horas, realizado pelo Instrutor Tcnico de Segurana do Trabalho que a Senge fechou contrato para ministrar o curso.

5.4 Acompanhamentos de Servio:Durante o estgio me foi solicitado fazer o acompanhamento de servios que estavam em andamento nas instalaes das fbricas.

5. Descrio das Atividades

As atividades descritas abaixo correspondem aquelas que foram realizadas durante o tempo de estgio que passei na Senge Servios de Engenharia Eltrica Ltda.

5.1 Construo da As-built de Projetos Eltricos

figura 01- exemplo projeto de as-built

5.1.1 Definio

As-built uma expresso inglesa que significa como construdo, isto , a situao ou o estado como foi construdo o projeto. Na arquitetura e na engenharia, as-built refere-se a um levantamento das medidas existentes, transformando em desenhos tcnicos todas as informaes encontradas relacionadas. O processo de levantamento de medidas na construo, quando comparado com o projeto original, na maioria das vezes exibe tantas distores de medidas que se chega frequentemente a ficar irreconhecvel o projeto inicial.A reviso final nos desenhos de projeto, incorporando todas as adaptaes feitas no canteiro de obras, para espelharem fielmente o que foi efetivamente construdo, isto , como fora construdo ("as-built").5.1.2 Caractersticas da execuo da as-built:A as-built foi feita nas instalaes eltricas da fabrica de sorvetes gellitos onde houve alteraes no projeto original e teve que ser refeita a representao grfica do desenho do projeto. O servio de construo da as-built feito fazendo todas as medies e encaminhamentos eltricos da fabrica, e tambm os diagramas unifilares dos quadros de distribuio da fabrica. Nesse processo necessrio o uso do multmetro para identificar a que cargas os disjuntores esto e tambm a trena para as medies de distncias para a localizao da maquina na as-built. As figuras abaixo representam os desenhos completo do encaminhamento da as-built (figura 02) e o quadro unifilar geral (figura 03)Figura 02

Figura03

5.1.3 Equipamentos utilizados:

Multmetro.

Trena 50 metros.

5.2 Instalao de Reles Horrios

Figura 04 rele horrio Siemens (7LF4 101) e esquema de ligao

5.2.1 Caractersticas tcnicas do equipamento:So aplicados para gerenciar o tempo de funcionamento em sistemas de iluminao, painis luminosos bombeamento dgua, aquecimento, etc.Tenso nominal Ue 250 VCA Corrente nominal I 16 A.Com um canal de sada, programvel em at 28 manobras semanais diferentes ou iguais para cada dia da semana.Tenso de comando Uc 230 VCA 2 7LF4 111 Com dois canais de sada, programvel em at (2x) 21 manobras semanais ou dirias.Tenso de comando Uc 230 VCA 2 7LF4 120 Em reduzido tamanho ( 1 mdulo ), com um canal de sada, programvel em at 42 manobras dirias ou semanais.Tenso de comando Uc 230 VCA 1 7LF4 101Energizando-se a bobina, os contatos levam um tempo predeterminado para mudar de posio. Ao desligar, instantaneamente os contatos assumem a posio normal.Tenso de alimentao 12VCC, 24VCC/VCA,42 VCA,48VCA/VCC, 110VCA E 220VCA.Freqncia de rede 48 63 HzTolerncia -15 % +10Tempo de reset 100msEscala 0 a 3sCorrente mxima nos contatos 15, 16 e 18(220 v) 55.2.2 Caractersticas da execuo do servio: A instalao foi necessria, pois o rel quando desenergisando, atravs do contato 3 e 4, inibe a passagem de energia eltrica desligando a cmera refrigeradora no incio do horrio de ponta (05h30min as 08h30min). Foi constatado que o rel a ser substitudo no estava desenergisando no horrio programado ento foi feita a substituio por um rel da marca Siemens que ficou 3 dias em teste de uso, para se avaliar se era algum problema eltrico ou se era defeito do rel atual. O local da Manuteno e Equipamento: caixa de reles na cmera refrigeradora.

5.2.3 Ferramental utilizado: Chave de fenda cruzada isolada Alicate eletricista 8. Fita isolante 3M Chave de borne simples isolada

5.3 Instalao de Perfilado para iluminao

Figura 05 modelo de perfilado para iluminao e caractersticas5.3.1Caractersticas tcnicas do equipamento:

Perlados perfurados 38x38mm Vincados pr-galvanizados PG Perl de ao perlado com vincos que aumentam a resistncia ao esforo mecnico 3m ou 6m Chapa N Peso aproximado p/ 6m Kg

5.3.2 Descrio do servio realizado:Devido necessidade de iluminao de uma rea ao redor do filtro de algodo da fabrica Tritex houve a instalao de um novo perfilado para que pudesse ser feita a instalao eltrica da luminria, pois a eletro calha existente j estava com o seu limite de condutores permitidos pela norma.

5.3.3 Ferramental utilizado: Chave de fenda isolada Alicate eletricista 8 Fita isolante 3M Cabos condutores 4mm Alicate eletricista 8 (Belzer)5.4 Substituio de disjuntor trifsico

5.4.1 Caractersticas tcnicas do equipamento: Os disjuntores em caixa moldada 3VT constituem uma forma inteligente e eficiente em termos de custo, para se obter alto desempenho e disponibilidade.Os disjuntores 3VT incorporam um design compacto destinado a economizar espao, graas sua versatilidade modular que vai de 12,5 A at 1600 A.Voc pode escolher entre os disparadores de sobre corrente termomagntico ou eletrnico fixo ou ajustveis. Alm disso, toda a linha tem apenas trs famlias de acessrios internos - contatos auxiliares e de alarme e bobinas de desligamento e de subtenso.Com a nova linha bsica de disjuntores 3VT, a Siemens oferece uma soluo econmica e inteligente para proteger as instalaes eltricas.Tanto nas aplicaes de infra-estrutura, como na rea industrial, os disjuntores 3VT podem ser utilizados como disjuntores de entrada ou sada, na distribuio da energia de baixa tenso.Disponveis em diversas variaes de especificao, os disjuntores modulares so extremamente prticos, oferecendo simultaneamente elevados nveis de segurana e confiabilidade.Disjuntores com disparador de sobrecorrente termomagntico:3VT1(160 A)- Faixa de regulagem de 12,5 a 16 A at 125 a 160 ADisparadores de sobrecorrente eletrnicos intercambiveis: 3VT2(250 A)at 3VT5(1600 A)- Ampla linha de disparadores de sobrecorrente eletrnico, combinando com os vrios tipos de aplicaes- Disparadores de sobrecorrente eletrnico facilmente substituvel por pessoas qualificadas- Faixa de regulagem de 40 a 100 A at 630 a 1600 A- Pode ser utilizado um mdulo seccionador no lugar do disparador de sobrecorrente eletrnico como um disjuntor caixa moldada com funo de seccionamento, com amplo acesso a toda a linha de acessrios da famlia 3VT.Ampla variedade de mecanismos de operao e proteo-Acionamentos rotativos internos ou externos com possibilidade de bloqueio da porta para toda famlia 3VT, montagem frontal (3VT1, frontal ou lateral )- Acionamentos motorizados- Dispositivos de bloqueio da manopla e coberturas de proteo para as conexes.Caractersticas tcnicas-Corrente nominal de 12,5 a 1600 A- Tenso nominal de operao at 690 V- Capacidade nominal de interrupo mxima de curto-circuito: Icu / Ue: 25kA - 36 kA - 65 kA / 380 Vca- Disparador de sobrecorrente com sobrecarga e curto-circuito fixo (In 40 a 630 A)- Disparador de sobrecorrente com sobrecarga e curto-circuito ajustvel (In 12,5 a 1600 A)- Disparador de sobrecorrente eletrnico, a partir do modelo 3VT2- Verso tripolar- Verses para montagem fixa, plug-in ou extravel- Ampla linha de acessrios internos e externos padronizados- Atendem s normas: ABNT NBR IEC 60947-1, ABNT NBR IEC 60947-2, ABNT NRB IEC 60947-3Energizando-se a bobina, os contatos levam um tempo predeterminado para mudar de posio. Ao desligar, instantaneamente os contatos assumem a posio normal.Tenso de alimentao 12VCC,24VCC/VCA,42 VCA,48VCA/VCC, 110VCA E 220VCA.Frequncia de rede 48 63 HzTolerncia -15 % +10Tempo de reset 100msEscala 0 a 3sCorrente mxima nos contatos 15, 16 e 18(220V) 5

5.4.2 Descrio do servio realizado:

A mudana do disjuntor trifsico foi necessria, pois no quadro geral de alimentao da fbrica de fiao Sergifil houve um superaquecimento dos cabos condutores de eletricidade (devido resistncia de contato do disjuntor) o que causou um derretimento da isolao dos cabos, pois ultrapassou o limite aceitvel do cabo aonde veio danificar o borne do disjuntor. Devido danificao do borne o disjuntor trifsico Soprano teve que ser trocado, pois foi totalmente danificado. A mudana do disjuntor foi realizada s pressas devido fbrica ter carga horria de trabalho de 24 horas e no poder parar as mquinas por muito tempo. Para essa mudana foi necessrio que se desligasse um dos dois transformadores que trabalham em paralelo unido pela chave seccionadora. Esse desligamento parou a metade da fbrica e desenergizou o local que seria feita a manuteno, sendo necessria uma iluminao de emergncia alimentada por uma extenso. A substituio do disjuntor foi realizada pelos eletricistas da empresa e foi acompanhada pelo tcnico eletrotcnico da Senge e pelo supervisor da Sergifil. O procedimento de troca seguiu os seguintes passos:

1- Desligamento das mquinas ligadas ao quadro;2- Desligamento dos disjuntores do quadro;3- Manobra da chave seccionadora (Paralelismo);4- Desligamento do transformador;5- Verificao da tenso (conforme NR10),6- Retirada do disjuntor (Conforme procedimento),7- Cortes dos cabos onde as isolaes estavam derretidas;8- Prensar terminais no cabo;9- Instalao do disjuntor novo;10- Religao do transformador ao quadro;11- Manobra da chave seccionadora;12- Religao dos disjuntores;13- Desligamento das maquinas.

Ao total foram necessrias 4 horas de trabalho para remover o disjuntor danificado e substitu-lo por um novo.5.4.3 Ferramental utilizado: Terminal de compresso de 120mm Furadeira Bosch Fitas isolantes (cada uma de uma cor) Chave de fenda Prensa terminal Luva isolante de alta tenso

5.5 Troca de muflas de entrada na subestao

Figura 07 muflas e detalhe de mufla5.5.1 Caractersticas de uma mufla- Terminal Contrtil a Frio:A Mufla (terminao/terminal) constitui um sistema simples e rpido para terminar cabos de potncia com isolao extrudada, unipolar ou tripolar at 35kV e seo at 630mm (1250 MCM)

Caractersticas:O sistema modular dos componentes, permite variar o comprimento da linha de fuga tornando a muflas (terminal) adequado s tenses de 5 a 35kV.Composto de tubo de alvio de campo eltrico (TVR) em EPDM, cobertura de aterramento e saias isolantes em borracha base de silicone.

Aplicao:Instalao em espaos limitados, ambientes internos, externos, reas poludas ou de elevada salinidade.Pode ser montado na posio invertida.Resistente a radiao UV, ao trilhamento (tracking) e eroso.Rapidez e simplicidade de montagem (dispensa o uso de massas de preenchimento e maarico).

Especificao:A mufla(Terminal) Modular supera os ensaios de tipo previstos na Norma NBR 9314.Atende tambm os requisitos gerais das Normas EDF HN 33 E 01, VDE 0278, ANSI/ IEEE 48, CEI 20/24 e IEC 540.Uma mufla uma terminao nos cabos de alta tenso, aplicada onde existe uma transio do tipo de isolamento. A rigor deve existir uma mufla em cada ponto de mudana de tipo de isolamento, mas na maioria das vezes a mufla est em uma transio de isolamento slido (ou liquido) para ar.

O objetivo da mufla fazer uma transio suave nos campos eltricos nestas transies, j que a simples interrupo do isolamento cria um estresse ( linhas de campo muito densas) que danificam o isolamento naquela regio (devido brusca mudana de permeabilidade eltrica, que muito diferente do isolante slido para o ar).

Adicionalmente, as muflas so projetadas para fazer tambm a impermeabilizao no ponto de trmino do isolamento, para evitar a entrada de umidade, que tambm pode danificar o cabo naquele ponto.

5.5.2 Descrio do servio realizado:Devido baixa isolao medida nos cabos condutores de ligao do ponto de entrada com a subestao da Sergifio, foi-se necessria troca dos condutores eltricos e conseqentemente a troca de muflas para a ligao da subestao. Para a troca dos cabos condutores foi necessrio que houvesse uma escavao no terreno. Depois de escavado e instalao dos eletrodutos ao terreno e posto os condutores dentro da subestao, a equipe de eletricistas tiveram que fazer a colocao das muflas para ligar os cabos na entrada da subestao e no ponto de entrada da Energisa. As trocas das muflas foram feitas logo aps a entrada dos geradores para que a fbrica no parasse. A troca das muflas seguiram os seguintes passos:

1- Pedido de desenergizao do ponto de entrada da Energisa;2- Ligao dos Geradores para entrar em funcionamento;3- Preparao das muflas para instalao;4- Instalao das muflas;5- Reenergizao do ponto de entrada da Energisa.

5.5.3 Ferramental utilizado: Serra de corte Alicate eletricista Manual de instrues da mufla

9. Normas tcnicas e de segurana

Para as tarefas realizadas durante o estgio foram utilizadas as normas: NORMA REGULAMENTADORA - NR 12Mquinas e Equipamentos NORMA REGULAMENTADORA - NR 6Equipamento de proteo individual NORMA REGULAMENTADORA - NR10Segurana em instalaes e servios em eletricidade NORMA REGULAMENTADORA - NBR-5410Instalaes de baixa tenso NORMA REGULAMENTADORA NR 13 Segurana em unidades de processos Norma Europia (E.N) de segurana e riscos do equipamento Manual de Instalao dos Equipamentos fornecido pelo fabricante;A utilizao das Normas foi conforme a necessidade que cada tarefa exigia.

10. Concluso

Conclu que o estgio de extrema importncia na finalizao do curso, pois a troca de experincias de outros companheiros no cotidiano da instalao industrial torna mais produtiva o aprendizado do estagirio e atende uma grande expectativa do empresariado no cenrio industrial. A tecnologia da eletroeletrnica industrial vem se aprimorando no passar dos tempos, e isso pra quem almeja obter conhecimento na rea profissional, no pode ficar parado no tempo, mas sim, caminhar junto com a tecnologia aperfeioando o conhecimento pra ser um bom profissional.O verdadeiro profissional no aquele que s tem a prtica, e sim aquele que tem a teoria aplicada com a prtica, o tcnico tem a capacidade de resolver os problemas simples aos mais complexos.Os conhecimentos adquiridos no IFS - Sergipe Unidade de Aracaju juntamente com as atividades aqui relatadas, foi essencial para meu crescimento profissional e capacidade de pensar e solucionar problemas no setor de Instalao Industrial. Ao termino deste estgio percebi que um caminho de aprendizagem e adaptao no campo profissional constante, pois de nada adianta teoria sem a prtica.

10. Referncias Bibliogrficas

MAMEDE FILHO, Joo Instalaes Eltricas Industriais, 7 edio, Rio de Janeiro, 2008 CREDER, Helio - Instalaes Eltricas - 15 Edio, 2007, Rio de Janeiro, 2007CREDER,Helio Manual do Instalador Eletricista, 2 edio Rio de Janeiro, 2008BALDAM, Roquemar de Lima AutoCAD 2009 Utilizando Totalmente, So Paulo,2010ALVES CRUZ, Eduardo Cesar Instalaes Eltricas Fundamentos, Prtica e Projetos em Instalaes Residenciais e Comerciais 2011MOREIRA, Vinicius de Arajo Iluminao Eltrica, So Paulo, 2006GUERRINI, Dlio Perreira Iluminao Teoria e Projeto, So Paulo, 2010CAPUANO, Francisco Gabriel Elementos de Eletrnica Digital, 38 edio, So Paulo, 2008

Sites pesquisados: www.abnt.org.br www.siemens.com www.weg.com.br www.steck.com.br www.coel.com.br www.stemac.com.br www.pirreli.com.br