relatório 5 cromatografia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA LICENCIATURA EM QUÍMICA EXTRAÇÃO E ANÁLISE DE PIGMENTOS DE PIMENTÕES POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

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Relatório sobre cromatografia

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Page 1: Relatório 5 cromatografia

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA

LICENCIATURA EM QUÍMICA

EXTRAÇÃO E ANÁLISE DE PIGMENTOS DE PIMENTÕES POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

Serra Talhada, 03 de julho de 2015.

Page 2: Relatório 5 cromatografia

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Autor:

José Cleuton da Silva Belarmino

EXTRAÇÃO E ANÁLISE DE PIGMENTOS DE PIMENTÕES POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

Serra Talhada, 03 de julho de 2015.

Page 3: Relatório 5 cromatografia

Sumário

Introdução

Procedimento experimental

Resultados e discursão

Conclusão

Referências Bibliográficas........................................................................................

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Page 4: Relatório 5 cromatografia

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Introdução

A cromatografia é um método físico-químico de separação. Ela está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias a torna uma técnica extremamente versátil e de grande aplicação. (DEGANI, A. L., 1998)

O termo cromatografia foi primeiramente empregado em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos componentes de extratos de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica é conhecida como cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita), podendo levar à errônea ideia de que o processo seja dependente da cor. (COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO, 1993)

Apesar deste estudo e de outros anteriores, que também poderiam ser considerados precursores do uso dessa técnica, a cromatografia foi praticamente ignorada até a década de 30, quando foi redescoberta. A partir daí, diversos trabalhos na área possibilitaram seu aperfeiçoamento e, em conjunto com os avanços tecnológicos, levaram-na a um elevado grau de sofisticação, o qual resultou no seu grande potencial de aplicação em muitas áreas. (LOUGH, W.J. e WAINER, I.W., 1995)

A cromatografia envolve uma série de processos de separação de misturas, acontece pela passagem de uma mistura através de duas fases: uma estacionária (fixa) e uma móvel. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade. (CHAVES, M.H., 1997)

A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura. As diferentes formas de cromatografia podem ser classificadas considerando-se diversos critérios: (ANDRADE, J.B.; PINHEIRO, H.L.C.; LOPES, W.A.; MARTINS, S.; AMORIM, A.M.M. e BRANDÃO, A.M., 1995)

1. Classificação pela forma física do sistema cromatográfico;

2. Classificação pela fase móvel empregada;

3. Classificação pela fase estacionária utilizada;

4. Classificação pelo modo de separação;

1. Classificação pela forma física do sistema cromatográfico

Em relação à forma física do sistema, a cromatografia pode ser subdividida em:cromatografia em coluna (cromatografia líquida, gasosa e supercrítica) e cromatografia planar (Centrífuga, em papel e camada delgada:

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A c ro m a t ogra f i a e m p ap e l (CP) é uma técnica de partição líquido–líquido. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos. Este método é muito útil para a separação de compostos polares, sendo largamente usado em bioquímica.

A c ro m a t ogra f i a e m c a m ada delgada (CCD) é uma técnica de adsorção líquido– sólido. Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária.

A c ro m a t ogra f i a l í q ui da c l áss i c a é muito utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias mais utilizadas são sílica e alumina, entretanto estes adsorventes podem servir simplesmente como suporte para uma fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases estacionárias líquidas por partição.

A C r o m a t ogra f i a L í q u i da de Alt a E f i c i ê n c i a (CLAE) é uma técnica analítica usada para separar e quantificar componentes numa mistura líquida. A utilização de suportes com partículas diminutas são os responsáveis pela alta eficiência desse método de cromatografia. A fase móvel (líquida) movimenta-se continuamente através da coluna contendo a FASE ESTACIONÁRIA (sólido). O soluto interage com as fases estacionária e móvel por adsorção, partição, exclusão molecular, troca iônica. As separações em CLAE podem se dar por adsorção (separação sólido-líquido), partição (separação líquido-líquido) ou ambos. O detector mais utilizado para separações por CLAE é o detector de ultravioleta

(Absorção da luz na faixa UV – visível), sendo também empregados detectores de fluorescência, de índice de refração, e eletroquímicos, entre outros.

A C r o m a t ogra f i a gaso s a é uma técnica de separação e análise de misturas por interação dos seus componentes entre uma fase estacionária e uma fase móvel. O principal mecanismo de separação da cromatografia gasosa está baseado na partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária líquida. A utilização de fases estacionárias sólidas, as quais levariam à separação por adsorção, apresenta poucas aplicações. A cromatografia gasosa é uma das técnicas analíticas mais utilizadas. Além de possuir um alto poder de resolução, é muito atrativa devido à possibilidade de detecção em escala de nano a picogramas. A diferença entre CG e CGAR está na coluna (tubos longos de metais como aço ou cobre, vidro ou teflon). Colunas de CGAR são maiores em comprimento, menores em diâmetro, possuem a fase líquida como um filme aplicado diretamente às paredes do tubo da coluna e são mais eficientes.

2. Classificação pela fase móvel empregada

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São de 3 tipos: a cromatografia gasosa, a cromatografia líquida e a cromatografia supercrítica (CSC). A cromatografia líquida apresenta uma importante subdivisão: a cromatografia líquida clássica (CLC) e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). No caso de fases móveis gasosas, separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR).

3. Classificação pela fase estacionária utilizada

Quanto à fase estacionária, distingue- se entre fases estacionárias sólidas, líquidas e quimicamente ligadas. No caso da fase estacionária ser constituída por um líquido, este pode estar simplesmente adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele. Suportes modificados são considerados separadamente, como fases quimicamente ligadas, por normalmente diferirem dos outros dois em seus mecanismos de separação.

4. Classificação pelo modo de separação

Separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou misturas desses mecanismos.

Objetivo

Extrair os componentes dos pigmentos de pimentões, e separar por ccd esses componentes.

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Procedimento experimental

Materiais e reagentes:

01 Pimentão amarelo;01 vidro relógio;01 almofariz;01 pistilo;01 funil;01 béquer01 papel de filtro;01 Suporte universal;Etanol;Ciclohexano;Balança analítica;02 pipetas graduadas;01 pera de sucção;

Método:

Inicialmente, pesou-se 22,461 g do pimentão picado em um vidro relógio, depois

colocou-se o pimentão picado e 5 ml de etanol com auxilio de uma pipeta graduada em

um almofariz, feito isso macerou-se com auxilio de um pistilo. Depois de feita essa

etapa colocou-se 25 ml de ciclohexano sobre esse pimentão e etanol macerado.

Depois de feito isso, esperou-se cerca de 30 minutos, e essa solução foi filtrada com

auxilio de um papel de filtro e um funil no suporte universal, despejando essa solução

filtrada sobre um béquer.

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Resultados e discussão

A prática não demonstrou resultados significativos visto que não houve tempo, e

nem disponibilização do laboratório, para ser feita cromatografia em camada delgada. O

que se pode falar é que a extração dos componentes do pimentão foi realizada com

sucesso, obtendo uma cor amarelada. Esperava-se que a extração dos pimentões com

ciclohexano/etanol fornece extratos contendo os principais pigmentos dos pimentões:

carotenos, criptoxantinas, capsantinas e capsorubina, algo que não pode ser confirmado.

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Conclusão

Diante deste experimento, pôde-se concluir como pode ser extraído um pigmento de

cor do pimentão, e como pode ser feita a analise desses pigmentos por cromatográfica

em camada delgada.

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Referências

DEGANI, A. L. Um Breve Ensaio Sobre Cromatografia. SP, Química Nova na Escola, numero 17. 1998.

COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO, P.S. Introdução a métodos cromatográficos. 5ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.

LOUGH, W.J. e WAINER, I.W. High Performance liquid chromatography: fundamental principles and practice. Blackie Academic and Professional, 1995.

CHAVES, M.H.; Análise de extratos de plantas por CCD: uma metodologia aplicada à disciplina “Química Orgânica”. Química Nova, v. 20, n. 5, p. 560-562, 1997.

ANDRADE, J.B.; PINHEIRO, H.L.C.; LOPES, W.A.; MARTINS, S.; AMORIM, A.M.M. e BRANDÃO, A.M. Determinação de cafeína em bebidas através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Química Nova, v. 18, n. 4, p. 379-381, 1995.

NETO, F.R.A.; CGAR em análise de resíduos. Química Nova, v. 18, n. 1, p.65-67, 1995