relatorio 1 fis413 - campo eletrostatico e potencial eletrico
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Laboratório de Física III – FIS413
Relatório 1 – CAMPO E POTENCIAL ELETROSTÁTICOS
Prof. Farnézio de Carvalho
ENGENHARIA ELETRÔNICA
Alunos: Matricula:
Filipe Henrique Leite dos Reis 21107
1. INTRODUÇÃO
Campo elétrico é uma região do espaço de influência de uma carga Q
que quando se coloca um pequeno corpo eletrizado, chamado carga de
prova, estará sob a ação de uma força de origem elétrica.
O conceito de campo elétrico foi introduzido por Faraday, que o
representava pelas chamadas linhas de força. Estas linhas de força
estabelecem um modo muito prático de se visualizar o campo elétrico, pois
são linhas imaginarias contínuas de tal modo que o campo elétrico é tangente
e a intensidade do campo é proporcional à densidade de linhas em cada
ponto. As linhas de força se originam nas cargas positivas e terminam na carga
negativa. Estas linhas nunca se cruzam, pois isso provocaria dois vetores
campo elétrico diferentes no mesmo ponto.
Potencial elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de
realizar trabalho, ou seja, atrair ou repelir outras cargas elétricas.
O gerador de Van de Graaff
Construído em 1930 por Robert Jamison Van de Graaff, o gerador de Van
de Graaff é um dispositivo que permite a obtenção de voltagens muito
elevadas para serem utilizadas em experiências de física.
No gerador, um motor movimenta uma correia isolante que passa por
duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se
movimentar. A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca.
Através de pontas metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador
de alta tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da
esfera metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas
para a superfície externa da esfera.
1.1. OBJETIVO
O objetivo do experimento consiste em duas etapas:
(i) Determinar as linhas equipotenciais para algumas distribuições de
cargas, relacionando-as com as linhas de forças (ou linhas de
campo elétrico).
(ii) Determinar o vetor campo elétrico E(r), a partir do potencial eletrostático V(r).
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1. Equipamentos e Materiais utilizados
Os seguintes equipamentos e materiais foram utilizados durante todo o
experimento:
Gerador de Van de Graaff
Fonte de tensão (0 a 50 V)
Bandeja circular não graduada
Bandeja retangular graduada
Óleo
Farinha de mandioca
Eletrodos planos
Eletrodos retos
Eletrodos puntiformes
Sondas metálicas
Voltímetros de corrente contínua
Cabos
2.2. Execução do Experimento O experimento foi dividido em duas partes para melhorar o
entendimento:
2.2.1. Parte A - Visualização das Linhas de Força:
i. Inicialmente a bandeja circular foi enchida com o óleo e em seguida,
polvilhou-se a farinha de mandioca sobre ela.
ii. Em seguida, foi introduzido no centro da bandeja um eletrodo
puntiforme conectado à esfera do gerador de Van de Graaff. Depois de ligar
o gerador, foi possível observar que a farinha de mandioca havia formado
linhas.
iii. Posteriormente, foi introduzido um segundo eletrodo puntiforme a 5 cm
do primeiro. Ao ligá-lo, foi possível observar novamente a forma que a farinha
de mandioca havia tomado.
iv. Depois, foi invertido o potencial elétrico do segundo eletrodo,
desconectando-o da esfera e ligando-o ao terra do gerador, e novamente
foi observado que a farinha de mandioca havia tomado uma forma.
v. Por último, os eletrodos puntiformes foram substituídos por eletrodos
planos, com um deles ligado à esfera e o outro ligado ao terra do gerador.
Mais uma vez foi possível observar que a farinha de mandioca havia tomado
uma forma.
2.2.2. Parte B: Determinação das Linhas Equipotenciais
i. Na segunda parte do experimento, a bandeja retangular foi enchida
com água e os dois eletrodos foram posicionados de forma a ficarem
paralelos entre si e separados por aproximadamente 18 cm, atentando para
que os pontos médios dos eletrodos ficassem sobre a reta central longitudinal
da bandeja.
ii. Em seguida, com a fonte de tensão, foi estabelecida uma diferença
de potencial de 24 V entre os dois eletrodos. A diferença de potencial foi
medida com o uso de um multímetro conectado aos eletrodos, devido à
maior precisão em relação á fonte.
iii. Com uma sonda reta, foi executada a varredura sobre os pontos
situados na linha central longitudinal da bandeja para determinar os valores
do potencial a cada intervalo de 1 cm. A leitura foi feita com o multímetro no
menor fundo de escala que permitiu a leitura de todos os potenciais.
iv. Com a sonda móvel, foi necessário encontrar sete pontos onde o
potencial seria igual a 3,0 V. A sonda foi colocada sobre a linha central
longitudinal da bandeja e foram determinados três pontos à esquerda e os
outros três a direita dessa linha, sempre levando em conta que cada ponto
devia ser espaçado de pelo menos 3 cm dos outros. Foram anotadas as
coordenadas de cada um destes sete pontos.
v. O procedimento anterior foi repetido para os potenciais de 6,0; 9,0;
12,0; 15,0; 18,0 e 21,0 V.
2.3. DADOS OBTIDOS Parte A
Para a parte A, foi observado os seguintes acontecimentos com a farinha
de mandioca de acordo com as próximas imagens.
Figura 01: Relação de linhas de 1 carga puntiforme.
Figura 02: Relação de linhas de 2 cargas puntiformes de mesmo sinal.
Figura 03: Relação de linhas de 2 cargas puntiformes de sinais opostos.
Figura 04: Relação de linhas de 2 eletrodos planos paralelos de sinais opostos
gerando um campo elétrico E.
Parte B
Para a parte B, foi seguido as instruções e preencheu as tabelas 1 e 2 com
os valores obtidos.
x (cm) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
V (V) 0,0 2,0 3,5 5,0 6,0 7,0 8,0 9,5 11,0 12,0 13,0
x (cm) 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 Erro: ± 0,2 cm
V (V) 14,5 16,0 17,0 18,0 19,5 20,5 22,0 24,0 Erro: ± 0,5 V
Tabela 01: Potencial a diferentes distancias entre os eletrodos ao longo da
linha longitudinal.
OBS: Fundo de escala = 50 [V];
Para a próxima tabela, foi preenchido considerando que o eixo x é a linha
longitudinal entro os eletrodos e o eixo y é perpendicular ao eixo x e paralelo
aos eletrodos planos.
Potencial (V) (x1,y1)(cm) (x2,y2)(cm) (x3,y3)(cm) (x4,y4)(cm)
3,0 (1,5;0,0) (1,5;0,1) (1,5;6,0) (1,5;9,0)
6,0 (4,0;0,0) (4,0;3,0) (4,0;6,0) (4,2;8,8)
9,0 (6,5;0,0) (6,5;3,0) (6,5;6,0) (6,4;8,0)
12,0 (8,9;0,0) (8,9;3,0) (8,9;6,0) (8,5;9,0)
15,0 (11,0;0,0) (10,9;3,0) (11,0;6,0) (10,8;9,2)
18,0 (13,5;0,0) (13,4;3,0) (13,1;6,0) (13,4;9,2)
21,0 (16,0;0,0) (16,1;3,0) (16,0;6,0) (16,1;9,0)
Potencial (V) (x5,y5)(cm) (x6,y6)(cm) (x7,y7)(cm)
3,0 (1,5;-3,1) (1,5;-6,1) (1,5;-8,9)
6,0 (4,0;-3,0) (4,1;-6,0) (4,2;-9,1)
9,0 (6,5;-3,0) (6,6;-6,2) (6,6;-9,2)
12,0 (8,6;-3,0) (8,7;-6,0) (8,8;-8,8)
15,0 (10,8;-3,0) (11,0;-6,2) (11,1;-9,0)
18,0 (13,3;-3,0) (13,4;-6,0) (13,5;-9,2)
21,0 (15,9;-3,2) (15,9;-6,0) (16,1;-9,0)
Tabela 02: Coordenadas dos pontos de mesmo potencial.
OBS: Incerteza das coordenadas: xi = yi = ± 0,2 cm
2.3.1. Gráficos da Parte B
iii. Potencial a diferentes distâncias entre os eletrodos ao longo da linha
longitudinal.
Gráfico 01: Potenciais da linha longitudinal referente à tabela 01.
0
2,5
5
7,5
10
12,5
15
17,5
20
22,5
25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Po
ten
cial
(V
)
x (cm)
Potenciais da linha longitudinal
v. Coordenadas dos pontos de mesmo potencial.
Gráfico 02: Pontos equipotenciais referente à tabela 02.
3. ANALISE DE DADOS Parte A
Na relação de linhas com uma carga puntiforme, foi percebido que a
farinha de mandioca formava linhas perpendiculares à circunferência do
eletrodo, de tal modo que ficava semelhante a seguinte figura.
Na relação de linhas com duas cargas puntiformes de mesmo sinal
distanciadas em 5 cm uma à outra, percebe-se que a farinha de mandioca
formava linhas curvas com comportamento repulsivo entre elas. Esse
comportamento se dá ao fato de ambas as cargas serem de mesmo sinal. E
Pode-se afirmar que estas linhas representam o campo elétrico gerado por
estas duas cargas e semelha-se a seguinte figura.
-15
-10
-5
0
5
10
15
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18y (c
m)
x (cm)
Pontos Equipotenciais
3 [V]
6 [V]
9 [V]
12 [V]
15 [V]
18 [V]
21 [V]
Na relação de linhas com duas cargas puntiformes de sinais contrários
distanciadas em 5 cm uma à outra, percebe-se que a farinha de mandioca
formava linhas curvas com comportamento atrativo entre si. Este
comportamento se dá ao fato de as cargas serem opostas. E pode-se afirmar
que estas linhas representam o campo elétrico gerado por estas duas cargas
e semelha-se a seguinte figura.
Na relação de linhas com dois eletrodos planos paralelos de sinais
contrários distanciados em 5 cm uma à outra, percebe-se que a farinha de
mandioca formava linhas curvas com comportamento atrativo entre si.
Percebe-se também que na região entre uma placa e a outra, as linhas são
retas e não curvas, e na região externa, eram linhas curvas. Pode-se afirmar
que estas linhas representam o campo elétrico gerado por estes dois eletrodos
planos paralelos e semelha-se a seguinte figura.
Parte B
Com os eletrodos planos, paralelos e com cargas opostas, foi posta uma
diferença de potencial de 24 V entre eles. Analisando o potencial em vários
pontos entre os dois eletrodos, foi possível observar que o potencial
aumentava na medida em que a sonda móvel caminhava do eletrodo
negativo para o positivo e que o potencial permanecia constante em uma
linha imaginária paralela aos eletrodos.
Estudo do campo e potencial eletrostático:
A relação entre o campo elétrico e o potencial eletrostático é dada pela
seguinte fórmula:
� = � . �
Onde V é o potencial elétrico, E é o campo e d é a distância entre dois
pontos.
O valor do campo eletrostático é oferecido pelo coeficiente angular da
reta no gráfico 01. Para determinar este coeficiente angular é necessário
analisar dois pontos. Escolhendo os pontos x = 0,0 cm e x = 18,0 cm, tem-se:
� = ∆�
∆� → � =
(24,0 − 0,0)
(18,0 − 0,0) → � =
24
18 → � = 1,333 …
Assim E(r) = 1,333 [V/cm].
O campo elétrico também pode ser calculado pela fórmula:
�(�) = −∇[�(�)] → �(�) =24
18� → ∇[V(x)] ≅ 1,33
Assim, é possível provar a fórmula V = E.d.
Incerteza:
Para as grandezas de distância (x) e potencial eletrostático (V), as
incertezas já foram especificadas, sendo os erros de ± 0,1 e ± 0,5,
respectivamente.
Para calcular o erro relativo à propagação desses dois valores é
necessário considerar a fórmula anterior:
� = �. � → � =�
�
Levando em conta a fórmula do erro relativo de uma divisão c = a/b:
∆� =�
�. (
∆�
�+
∆�
�)
Assim, utilizando as grandezas V, E e d:
∆� =�
�. (
∆�
�+
∆�
�)
Para obter os valores de E, basta dividir cada valor de V pelo seu
respectivo valor em d. Já para obter os valores do erro de E, é necessário
utilizar esta fórmula. O valor de d nesta seção se refere ao valor de x na seção
2.3.
Assim, calculando cada valor necessário, chega-se à tabela:
(d ± Δd) cm (V ± ΔV) V (E ± ΔE) V/cm
1,0 ± 0,2 2,0 ± 0,5 2,000 ± 0,900
2,0 ± 0,2 3,5 ± 0,5 1,750 ± 0,425
3,0 ± 0,2 5,0 ± 0,5 1,667 ± 0,278
4,0 ± 0,2 6,0 ± 0,5 1,500 ± 0,200
5,0 ± 0,2 7,0 ± 0,5 1,400 ± 0,156
6,0 ± 0,2 8,0 ± 0,5 1,333 ± 0,128
7,0 ± 0,2 9,5 ± 0,5 1,357 ± 0,110
8,0 ± 0,2 11,0 ± 0,5 1,375 ± 0,097
9,0 ± 0,2 12,0 ± 0,5 1,333 ± 0,085
10,0 ± 0,2 13,0 ± 0,5 1,300 ± 0,076
11,0 ± 0,2 14,5 ± 0,5 1,318 ± 0,069
12,0 ± 0,2 16,0 ± 0,5 1,333 ± 0,064
13,0 ± 0,2 17,0 ± 0,5 1,308 ± 0,059
14,0 ± 0,2 18,0 ± 0,5 1,286 ± 0,054
15,0 ± 0,2 19,5 ± 0,5 1,300 ± 0,051
16,0 ± 0,2 20,5 ± 0,5 1,281 ± 0,047
17,0 ± 0,2 22,0 ± 0,5 1,294 ± 0,045
18,0 ± 0,2 24,0 ± 0,5 1,333 ± 0,043
Tabela 3: Intervalo de valores do campo elétrico E para cada ponto medido.
Observação da tabela 3: O número de casas decimais em E ± ΔE
precisou ser aumentado para melhor visualização do erro de propagação.
Não é o correto a se fazer, porém se isso não fosse feito, os arredondamentos
fariam com que alguns valores de erros fossem iguais à zero.
O valor médio para o campo elétrico obtido pela tabela anterior é
calculado fazendo a média aritmética dos dados, mas é necessário excluir
alguns dados que podem se referir a erros grosseiros no experimento. Assim,
desconsideram-se as três primeiras medidas, pois estas possuem uma margem
de erro muito grande em relação às outras medidas. Assim, o valor médio é:
��é� =1
15� �
��,�
���,�
→ ��é� = 1,337 [�
��]
Assim, comprova-se que o raciocínio utilizado na seção “Estudo do
campo e potencial eletrostático” está correto.
Também é possível provar a fórmula V = E.d através da análise do gráfico
2 de pontos equipotenciais, visto que a diferença de potencial é igual para
dois pontos diferentes situados à mesma distância dos eletrodos planos.
4. CONCLUSÃO
Na primeira parte do experimento, com a ajuda da farinha de mandioca,
foi observado o comportamento de cargas puntiformes quando colocadas
em prova e foi possivel através da visualização do campo elétrico em cada
caso, provar as conclusões teóricas na prática. Assim, afirma-se que cargas
de mesmo sinal se repelem (afastam) enquanto cargas de sinais opostos se
atraem (aproximam). Foi possível também verificar o comportamento do
campo elétrico ao longo de um plano, sendo facilmente observado que há
uma interação vetorial entre as cargas, onde as linhas representam o campo
resultante em cada ponto.
Na segunda parte do experimento, com o auxílio da sonda móvel foi
anotado os valores em tabelas e após analisar as tabelas e gráficos, é
plausível afirmar que as linhas de força são paralelas entre si e perpendiculares
aos eletrodos e às linhas equipotenciais.
Analisando todos os valores, tabelas e gráficos, foi admissível comprovar
a teoria através da prática. Ainda que existam algumas incoerências entre
valores devido à baixa precisão dos equipamentos utilizados e pela
dificuldade em se obter uma leitura precisa, não houve uma perda de
informações significativa, visto que esses desvios são, na maioria das vezes,
pequenos e acabam não causando um erro expressivo na leitura final.
Portanto, com tais averiguações feitas neste experimento, foi presumível
determinar as linhas equipotenciais e relacioná-las com as linhas de campo
elétrico. Também foi determinado o vetor campo elétrico a partir do potencial
eletrostático, cumprindo com os objetivos propostos no início da experiência.
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