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• Distribuição de Energia Elétrica - 5DIEE

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professor Luiz Bizerra

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  • Distribuio de Energia Eltrica - 5DIEE

  • Setor Eltrico no Brasil - Legislao bsica

    A legislao bsica se formou ao longo de mais de 70 anos de histria.

    uma soma de artigos da Constituio, leis complementares e ordinrias, decretos, portarias interministeriais, portarias do Ministrio de Minas e Energia e do (extinto) Departamento Nacional de guas e Energia Eltrica (DNAEE) e de resolues da ANEEL.

  • Setor Eltrico no Brasil - Legislao bsica

    Verticalizao da Industria de Energia:Gerao/Transmisso: controle federal Empresas Estatais Federais do grupo Eletrobrs;Companhia Hidro Eltrica do So Francisco Chesf (1945); Furnas (1963), Eletronorte, Eletrosul.

    Distribuio: controle estadualEmpresas Estatais Estaduais criadas entre 1956 a 1961;Nordeste: Coelba, Cosern, Coelce, Celpe,

    Controle e Fiscalizao:Departamento Nacional de guas e Energia - DNAE (1965), Vinculado ao MME.

  • Setor Eltrico no Brasil - Legislao bsicaModelo atual implantado a partir de 1995;

    Privatizao do Setor Eltrico:Empresas de Distribuio de Energia Eltrica

    Desestatizao do setor eltrico:Inicia com privatizao da Escelsa/grupo Eletrobrs em 1995;Perodo 1997 a 2000;Estado da Bahia: Coelba 1997 Grupo Guaraniana.

  • Modelo do Setor Eltrico Brasileiro

    Estado Regulador e Normatizador;

    Separao do Produto do Transporte;

    Desverticalizao do Setor;Separao das atividades:Gerao/Transmisso/Distribuio/Comercializao.

    Concorrncia de mercado: Gerao e Comercializao - Concorrncia de mercado; Transmisso e Distribuio Monoplio natural

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Ministrio de Minas e Energia - MMECoordenao do setor eltrico;Exerccio do Poder Concedente.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Eletrobrs uma empresa de economia mista e de capital aberto.

    O governo federal possui 52% das aes ordinrias da companhia (controle acionrio da empresa).

    As empresasEletrobrsatuam de forma integrada, com polticas e diretrizes definidas pelo Conselho Superior do SistemaEletrobrs.

    A Eletrobrs d suporte a programas estratgicos do governo, como o Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia Eltrica (Proinfa), o Programa Nacional de Universalizao do Acesso e Uso da Energia Eltrica (Luz para Todos) e o Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica (Procel).

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Na condio de holding,a Eletrobrs controla grande parte dos sistemas de gerao e transmisso de energia eltrica do Brasil por intermdio de seis subsidirias: Eletrobrs Chesf; Eletrobrs Furnas; Eletrobrs Eletrosul; Eletrobrs Eletronorte; Eletrobrs CGTEE (Companhia de Gerao Trmica de Energia Eltrica); e Eletrobrs Eletronuclear.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    CMSE Comit de Monitoramento do Setor Eltrico (2004)

    Em 2004, foi criado pela Lei 10.848 o Comit de Monitoramento do Setor Eltrico (CMSE), cuja funo acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurana do suprimento eletroenergtico em todo o territrio nacional.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    EPE Empresa de Pesquisa Energtica (2003)

    Em 15 de maro de 2004, por meio da Lei n10.847, foi autorizada a criao da Empresa de Pesquisa Energtica (EPE). Vinculada ao Ministrio de Minas e Energia, a EPE tem por finalidade prestar servios na rea de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energtico.

  • EPE Empresa de Pesquisa Energtica

    Estudos de Planejamento Energtico;Planejamento do setor eltrico de longo prazo;

    Plano Decenal de expanso da energia eltrica:PDEE 2006/2015;Prope diretrizes e metas para expanso dos sistemas de gerao e transmisso;Atualizado anualmente.

    Estudos:Longo Prazo: Estratgia de expanso. Mdio Prazo: Economicidade das alternativas. Curto Prazo: Ajustes necessrios.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Cmara de Comercializao de Energia Eltrica - CCEE:Ambiente de Contratao Regulada ACR:Agentes de gerao e de distribuio de energia;Leiles: como instrumento de compra de energia eltrica pelas distribuidoras utilizando o critrio do menor preo.

    Ambiente de Contratao Livre ACL.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Operador do Sistema Interligado ONSLei 9648/1998

    Responsvel pela coordenao da operao de usinas e redes de transmisso do Sistema Interligado Nacional (SIN);

    Realiza estudos e projees com base em dados histricos, presentes e futuros da oferta de energia eltrica e do mercado consumidor;

    Para decidir quais usinas devem ser despachadas, opera um programa computacional que com base em projees, elabora cenrios para a oferta de energia eltrica.

  • Operador do Sistema Interligado ONS

    Atribuies:Planejamento de Curto Prazo ( 1 a 5 anos);Segurana do Suprimento;Operao do Sistema Interligado;Despacho das Usinas.

    Estratgia de Operao:Mxima Produo/Mnimo de Insumos; Custos Mnimos finais.

    Relaes Contratuais.

  • Operador do Sistema Interligado ONSOperao do Sistema Interligado:

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Agencia Nacional de Energia Eltrica - ANEELInstituda pela Lei 9427/96 e Decreto 2335/97

    Uma autarquia em regime especial, com personalidade jurdica de direito publico e autonomia patrimonial, administrativa e financeira, com sede no Distrito Federal, vinculada ao MME, foi criada para regular e fiscalizar o setor eltrico brasileiro (produo, transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica) em conformidade com as polticas e diretrizes do governo federal.

  • Agencia Nacional de Energia Eltrica

    Atribuio:Regular a produo, transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica;Fiscalizar, diretamente ou mediante convnios com rgos estaduais, as concesses, as permisses e os servios de energia eltrica;Por delegao do governo federal, promover as outorgas de concesso, permisso e autorizao de empreendimentos e servios de energia eltrica;Implementar as polticas e diretrizes do governo federal relativas explorao da energia eltrica e ao aproveitamento dos potencias hidrulicos;Estabelecer tarifas;Mediar, na esfera administrativa, os conflitos de entre os agentes e entre esses agentes e os consumidores do setor eltrico.

  • Agencia Nacional de Energia Eltrica

    ANEEL - Resolues Normativas:

    Regularmente a Agencia Nacional de Energia Eltrica emite e pblica no Dirio Oficial da Unio resolues voltadas as atividades do setor de energia eltrica;

    Estas resolues so numeradas sequencialmente por ano e tem carter normativo;

    So atos regulamentares de alcance e interesse geral, voltados as atividades do setor eltrico e tem por objeto o estabelecimento de diretrizes, obrigaes, encargos, condies, limites, regras, procedimentos, requisitos ou quaisquer direitos e deveres dos agentes e usurios desse servio pblico.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Auto-Produtor:Pessoa fsica ou jurdica ou empresas reunidas em consorcio que recebem concesso ou autorizao para produzir energia eltrica destinada ao seu uso exclusivo.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Produtor Independente de Energia Eltrica PIE:Pessoa jurdica ou empresas reunidas em consorcio que recebem concesso ou autorizao do poder concedente para produzir energia eltrica destinada ao comercio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Comercializador:Pessoa jurdica especialmente constituda para exercer a atividade de comercializao de energia eltrica, que compreende a compra e a venda de energia eltrica para concessionrios, autorizados ou a consumidores que tenham livre opo de escolha do fornecedor, regulamentado pela Resoluo 265 de 13 de agosto de 1998.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Concessionrio de Servio Pblico (ou Permissionria)Agente Titular de Servio Pblico Federal delegado pelo Poder Concedente mediante licitao, na modalidade de concorrncia, a pessoa jurdica ou consrcio de empresas para explorao e prestao de servios pblicos de energia eltrica, regulamentado pela Lei 8987, de 13 de fevereiro de 1995.

    Concessionrias de Gerao de Energia Eltrica;

    Concessionrias de Transmisso de Energia Eltrica;

    Concessionrios de Distribuio de Energia Eltrica.

  • Lei n 8987, de 13 de fevereiro de 1995

    Dispe sobre o regime de concesso e permisso da prestao de servios pblicos previsto no art. 175 da Constituio Federal, e d outras providncias.

  • Lei n 8987, de 13 de fevereiro de 1995

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a Unio, o Estado, o Distrito Federal ou o Municpio, em cuja competncia se encontre o servio pblico, precedido ou no da execuo de obra pblica, objeto de concesso ou permisso;

    II - concesso de servio pblico: a delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

  • Lei n 8987, de 13 de fevereiro de 1995DO SERVIO ADEQUADOArt. 6o Toda concesso ou permisso pressupe a prestao de servio adequado ao pleno atendimento dos usurios, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 1o Servio adequado o que satisfaz as condies de regularidade, continuidade, eficincia, segurana, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestao e modicidade das tarifas. 2o A atualidade compreende a modernidade das tcnicas, do equipamento e das instalaes e a sua conservao, bem como a melhoria e expanso do servio. 3o No se caracteriza como descontinuidade do servio a sua interrupo em situao de emergncia ou aps prvio aviso, quando:I - motivada por razes de ordem tcnica ou de segurana das instalaes; e,II - por inadimplemento do usurio, considerado o interesse da coletividade.

  • Lei n 8987, de 13 de fevereiro de 1995DOS ENCARGOS DA CONCESSIONRIA Art. 31. Incumbe concessionria:

    I - prestar servio adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas tcnicas aplicveis e no contrato;

    II - manter em dia o inventrio e o registro dos bens vinculados concesso;

    III - prestar contas da gesto do servio ao poder concedente e aos usurios, nos termos definidos no contrato;

    IV - cumprir e fazer cumprir as normas do servio e as clusulas contratuais da concesso;

    V - permitir aos encarregados da fiscalizao livre acesso, em qualquer poca, s obras, aos equipamentos e s instalaes integrantes do servio, bem como a seus registros contbeis;

  • Lei n 8987, de 13 de fevereiro de 1995DOS ENCARGOS DA CONCESSIONRIA Art. 31. Incumbe concessionria:

    VI - promover as desapropriaes e constituir servides autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato;

    VII - zelar pela integridade dos bens vinculados prestao do servio, bem como segur-los adequadamente; e

    VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessrios prestao do servio.Pargrafo nico. As contrataes, inclusive de mo-de-obra, feitas pela concessionria sero regidas pelas disposies de direito privado e pela legislao trabalhista, no se estabelecendo qualquer relao entre os terceiros contratados pela concessionria e o poder concedente.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Concessionrios de Distribuio de Energia Eltrica (Distribuidora)Explorao do servio pblico de distribuio de energia eltrica em sua rea de concesso onde detm o monoplio do fornecimento de energia eltrica.

    Caracteriza-se pela entrega de energia para o consumidor final.

    Contratos de concesso celebrados entre as companhias com a unio.Prazos determinados;Sujeitos a renovao.

    Atividades desenvolvidas reguladas e fiscalizadas pela ANEEL:TarifasQualidade do servio

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Concessionrios de Distribuio de Energia Eltrica (Distribuidora)

    Distribuidoras: 63 concessionrias do servio pblico de distribuio de energia eltrica (estatais ou privadas);

    Mercado nacional:Mais de 60 milhes de unidades consumidoras;85% consumidores residenciais.

  • Concessionrios de Distribuio de Energia Eltrica (Distribuidora)

    Exemplo - Coelba:Constituda em 28 de maro de 1960Controle do governo do estado da BahiaPrivatizao em 31 de julho de 1997Grupo Guaraniana adquiriu a concesso por R$1,73 bilho de reais.Concesso na rea do estado da Bahiarea de 563.000 km2

  • CoelbaFonte: Relatrio de Sustentabilidade 2012

  • CoelbaFonte: Relatrio de Sustentabilidade 2012

  • CoelbaFonte: Relatrio de Sustentabilidade 2012

  • CoelbaFonte: Relatrio de Sustentabilidade 2012

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Consumidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento, a contratao de energia ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, ......

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Consumidor Livre:Consumidores, cuja carga seja igual ou maior que 3.000 kW, atendidos em qualquer tenso, podem escolher o fornecedor com quem contratar sua compra de energia eltrica. Consumidor livre: aquele que em qualquer tenso, tenha exercido a opo de compra de energia eltrica conforme as condies previstas nos arts. 15 e16 da Lei 9074, de 7. julho. 1995, Decreto 5163 de 30 julho 2004.

    Consumidor potencialmente livre:Pessoa jurdica cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica no ambiente de contratao livre.

  • Principais Agentes do Setor Eltrico Brasileiro

    Consumidor especial:Agente da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEE, da categoria de comercializao, que adquira a energia eltrica proveniente de empreendimentos de gerao enquadrados no pargrafo 5 do art. 26 da Lei 9427, de 26 de dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por comunho de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que no satisfaam, individualmente, os requesitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei 9074, de 7 de julho de 1995.

    Consumidor Cativo:

  • Relao entre os agentes e consumidores do setor de energia eltrica

  • ANEEL - Resolues Normativas

    Regularmente a Agencia Nacional de Energia Eltrica emite e pblica no Dirio Oficial da Unio resolues voltadas as atividades do setor de energia eltrica;

    Estas resolues so numeradas sequencialmente por ano e tem carter normativo;

    So atos regulamentares de alcance e interesse geral, voltados as atividades do setor eltrico e tem por objeto o estabelecimento de diretrizes, obrigaes, encargos, condies, limites, regras, procedimentos, requisitos ou quaisquer direitos e deveres dos agentes e usurios desse servio pblico.

  • Algumas das Resolues Normativas da ANEEL referentes a Distribuio de Energia Eltrica

  • ANEEL - Resoluo Normativa 414, de 9 de setembro de 2010Disponivel em: www.aneel.gov.br

    Estabelece as condies gerais de fornecimento de energia eltrica de forma atualizada e consolidada, cujas disposies devem ser observadas pelas distribuidoras de energia eltrica e consumidores

  • Itens principais da Resoluo 414/2010

    XVII - consumidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento, a contratao de energia ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, ......

    XXV distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica;

  • Itens principais da Resoluo 414/2010

    XXXVII - Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em tenso secundria, caracterizado pela tarifa binmia e subdividido nos seguintes subgrupos:A1 Tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV;A2 Tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV;A3 Tenso de fornecimento de 69 kV;A3a Tenso de fornecimento de 30 a 44 kV;A4 Tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV a 25 kV; eAS tenso de fornecimento inferior a 2,3 KV, atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio.

  • Itens da Resoluo 414/2010

    XXXVIII - Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monmia, e subdividido nos seguintes subgrupos:B1 Residencial;B2 Rural;B3 Demais classes; eB4 Iluminao pblica.

  • Itens da Resoluo 414/2010Tenso de Fornecimento:

    Art. 12 - Compete a distribuidora informar ao interessado a tenso de fornecimento para a unidade consumidora, com observncia dos seguintes critrios:

    I - Tenso secundria em rede area: quando a carga instalada da unidade consumidora for igual ou inferior a 75kW;

    II - Tenso secundria em sistema subterrneo: ate o limite da carga instalada conforme padro de atendimento da distribuidora;

  • Itens da Resoluo 414/2010Tenso de Fornecimento, continuao:

    III - Tenso primria de distribuio inferior a 69 kV: quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser contratada pelo interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW; e

    IV - Tenso primria de distribuio igual ou superior a 69 kV: quando a demanda a ser contratada pelo interessado, para o fornecimento, for superior a 2500 kW;

  • Itens da Resoluo 414/2010Tenso de Fornecimento, continuao:

    Art. 13 A distribuidora pode estabelecer tenso de fornecimento sem observar os critrios referidos no art.12, quando:I a unidade consumidora tiver equipamento que, pelas caractersticas de funcionamento ou potencia, possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores;

    1 O interessado pode optar por tenso diferente das estabelecidas no art.12, desde que haja viabilidade tcnica do subsistema eltrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessrios ao atendimento.

  • Itens da Resoluo 414/2010

    Ponto de Entrega:Art. 14 - O ponto de entrega a conexo do sistema eltrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pblica com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando:

    II a unidade consumidora, em ea rural, for atendida em tenso secundria de distribuio, caso em que o ponto de entrega se situar no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor, observadas as normas e padres a que .....

  • Itens da Resoluo 414/2010Ponto de Entrega:Art. 14 III a unidade consumidora, em area rural, for atendida em tenso primria de distribuio e a rede eltrica da distribuidora no atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega se situar na primeira estrutura na propriedade do consumidor;

    VIII tratar-se de fornecimento a edificaes com mltiplas unidades consumidoras, em que os equipamentos de transformao da distribuidora estejam instalados no interior da propriedade, caso em que o ponto de entrega se situar na entrada do barramento geral.

  • Itens da Resoluo 414/2010Solicitao de Fornecimento:

    Art. 27 - Efetivada a solicitao de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o interessado quanto a I - obrigatoriedade de:a) Observncia, na unidade consumidora, das normas e padres disponibilizados pela distribuidora, assim como daquelas expedidas pelos rgos oficiais competentes, naquilo que couber e no dispuser contrariamente regulamentao da ANEEL;

    b) Instalao, pelo interessado, quando exigido pela distribuidora, em locais apropriados de livre acesso, de caixas, quadros, painis ou cubculos destinados instalao de medidores, transformadores de medio e outros aparelhos da distribuidora necessrios medio de consumo de energia eltrica e demanda de potncia, quando houver, e proteo destas instalaes

  • Itens da Resoluo 414/2010Solicitao de Fornecimento:

    Art. 27 - Efetivada a solicitao de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o interessado quanto a II - necessidade eventual de:a) execuo de obras, servios nas redes, instalao de equipamentos da distribuidora ou do interessado, conforme a tenso de fornecimento e a carga instalada a ser atendida;

    b) construo pelo interessado, em local de livre e fcil acesso, em condies adequadas de iluminao, ventilao e segurana, de compartimento destinado, exclusivamente, instalao de equipamentos de transformao e proteo da distribuidora ou do interessado, necessrios ao atendimento das unidades consumidoras da edificao;

  • Itens da Resoluo 414/2010Solicitao de Fornecimento:

    Art. 27 - Efetivada a solicitao de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o interessado quanto a II - necessidade eventual de:e) participao financeira do interessado, nos termos desta Resoluo;

    i) aprovao de projeto das instalaes de entrada de energia, de acordo com as normas e padres da distribuidora, observados os procedimentos e prazos estabelecidos nos incisos III e IV do art. 37;

  • Itens da Resoluo 414/2010Solicitao de Fornecimento:

    Art. 27 - Efetivada a solicitao de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o interessado quanto a II - necessidade eventual de: 1 O prazo para atendimento, sem nus de qualquer espcie para o interessado, deve obedecer, quando for o caso, ao plano de universalizao aprovado pela ANEEL ou aos prazos estabelecidos pelos programas de eletrificao rural implementados por rgo da administrao pblica federal do Distrito Federal, dos estados ou dos municipios.

  • Itens da Resoluo 414/2010, Dos Prazos de Ligao

    Art. 31. A ligao de unidade consumidora deve ser efetuada de acordo com os prazos mximos a seguir fixados:

    I dois dias teis para unidade consumidora do Grupo B localizada em area urbana;

    II cinco dias teis para unidade consumidora do Grupo B localizada em area rural; e

    III - sete dias teis para unidade consumidora do Grupo A.

  • Itens da Resoluo 414/2010, Do Oramento e das Obras para Viabilizao do Fornecimento

    Art. 32. A distribuidora tem o prazo de trinta dias, contados da data de solicitao de fornecimento, de aumento de carga ou de alterao da tenso de fornecimento, para elaborar os estudos, oramentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando:I inexistir rede de distibuio que possibilite o pronto atendimento da unidade consumidora;

    II a rede necessitar de reforo ou ampliao;

    III o fornecimento depender de construo de ramal subterrneo; ou

    IV a unidade donsumidora tiver equipamentos que , pelas caracteristicas de funcionamento ou potencia, possam prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores.

  • Itens da Resoluo 414/2010, Das Obras de Responsabilidade da Distribuidora

    Art. 40. A distribuidora deve atender gratuitamente, a solicitao de fornecimento para a unidade consumidora, localizada em propriedade ainda no atendida, cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, a ser enquadrada no grupo B, que possa ser efetivada:

    I - mediante extenso de rede, em tenso inferior a 2,3 kV, inclusive instalao ou substituio de transformador, ainda que seja necessrio realizar reforo ou melhoramento na rede em tenso igual ou inferior a 138 kV; ou

    II - em tenso inferior a 2,3 kV, ainda que seja necessria a extenso de rede em tenso igual ou inferior a 138 kV.

  • Itens da Resoluo 414/2010, Das Obras de Responsabilidade da Distribuidora

    Art. 41. A distribuidora deve atender gratuitamente, a solicitao de aumento de carga de unidade consumidora do Grupo B, desde que a carga instalada aps o aumento no ultrapasse 50 kW, e no seja necessrio necessrio realizar acrscimo de fases da rede em tenso igual ou superior a 2,3 kV.

  • Itens da Resoluo 414/2010, Do Atendimento aos Empreendimentos de Mltiplas Unidades Consumidoras e da Regularizao Fundiria de Assentamentos em reas Urbanas

    Art. 47. A distribuidora responsavel pelos investimentos necessrios e pela construo das redes e instalaes de distribuio de energia eltrica para o atendimento das unidades consumidoras situadas em empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social e na regularizao fundiria de interesse social, que estejam em conformidade com a legislao aplicvel.

  • Itens da Resoluo 414/2010, Do Atendimento aos Empreendimentos de Mltiplas Unidades Consumidoras e da Regularizao Fundiria de Assentamentos em reas Urbanas

    Art. 48. A distribuidora no responsavel pelos investimentos necessrios para a construo das obras de infraestrutura bsica das redes de distribuio de energia eltrica destinadas regularizao fundiria de interesse especifico e ao atendimento dos empreendimentos de mltiplas unidades consumidoras no enquadraos no art. 47.

  • Resoluo 223, de 29 de abril de 2003

    Estabelece as condies gerais para elaborao dos Planos de Universalizao de Energia Eltrica visando ao atendimento de novas unidades consumidoras com carga instalada de at 50 kW, regulamentando o disposto nos arts. 14 e 15 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, alterada pelas Leis no 10.762, de 11 de novembro de 2003, e no 10.848, de 25 de maro de 2004, e fixa as responsabilidades das concessionrias e permissionrias de servio pblico de distribuio de energia eltrica.

    (*) Vide alteraes e incluses no final do texto.

  • Resoluo 223, de 29 de abril de 2003

    Art. 3 A partir da data de publicao desta Resoluo, a concessionria dever atender, sem qualquer nus para o solicitante, ao pedido de nova ligao para unidade consumidora cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, com enquadramento no Grupo B, que possa ser efetivada mediante extenso de rede em tenso inferior a 2,3 kV, inclusive instalao ou substituio de transformador, ainda que seja necessrio realizar reforo ou melhoramento na rede em tenso igual ou inferior a 138 kV.

  • Resoluo Normativa 223/2003

    Art. 4 A partir de 1 de janeiro de 2004, a concessionria tambm dever atender, sem qualquer nus para o solicitante, ao pedido de nova ligao para unidade consumidora cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kW, com enquadramento no Grupo B, que possa ser efetivada em tenso inferior a 2,3 kV, ainda que seja necessria extenso de rede em tenso igual ou inferior a 138 kV, observado o respectivo Plano de Universalizao de Energia Eltrica.

  • Resoluo Normativa 175/2005

    Estabelece as condies para a reviso dos Planos de Universalizao de Energia Eltrica, visando antecipao de metas, considerando os objetivos dos Termos de Compromisso firmados com o Ministrio de Minas e Energia MME, no mbito do Programa LUZ PARA TODOS. (*) Vide alteraes e incluses no final do texto.

  • Resoluo Normativa 488, de 15 de maio de 2012

    Estabelece as condies para reviso dos planos de universalizao dos servios de distribuio de energia eltrica na rea rural.

  • Resoluo Normativa 488/2012

    Art. 4 O plano de universalizao, observado o disposto no art. 3, deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:........VI quantidade e custo mdio de atendimento das novas unidades consumidoras localizadas no meio rural, a serem atendidas por meio de extenso de rede convencional com recursos do Programa LUZ PARA TODOS;

    5 O ano limite de universalizao na rea rural em cada distribuidora ser definido pela ANEEL aps a anlise do plano de universalizao, considerando a vigncia do Programa LUZ PARA TODOS estabelecidos do Anexo I e o prazo mximo de 2014.

  • PROGRAMA LUZ PARA TODOS Executado:

    ANO2005200620072008Total20092010Coelba Metas de Atendimento20.39476.89491.89476.894357.97060.000100.000

  • Resoluo Normativa 488/2012ANEXO IPROGRAMA LUZ PARA TODOS - METAS

  • Resoluo Normativa 488/2012

    Art. 8 A obra a ser executada para atendimento ao interessado deve observar os seguintes critrios:

    .............

    5 A distribuidora deve efetuar o atendimento por meio de extenso de rede convencional quando a obra for rentvel ou a unidade consumidora estiver localizada at 5 (cinco) quilmetros da rede de distribuio mais prxima, exceto nas seguintes situaes:

  • Resoluo Normativa 482, de 17 de Abril de 2012

    Estabelece as condies gerais para o acesso de microgerao e minigerao distribuda aos sistemas de distribuio de energia eltrica, o sistema de compensao de energia eltrica, e d outras providncias.

  • Resoluo Normativa 482/2012

    Art. 2 Para efeitos desta Resoluo, ficam adotadas as seguintes definies:

    I microgerao distribuida: central geradora de energia eltrica, com potncia instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidrulica, solar, eolica, biomassa ou cogerao qualificada, conforme regulamentao da ANEEL, conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades consumidoras;

  • Resoluo Normativa 482/2012

    Art. 2 Para efeitos desta Resoluo, ficam adotadas as seguintes definies:

    II minigerao distribuida: central geradora de energia eltrica, com potncia instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidrulica, solar, eolica, biomassa ou cogerao qualificada, conforme regulamentao da ANEEL, conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades consumidoras;

  • Resoluo Normativa 482/2012

    Art. 4 Fica dispensada a assinatura de contratos de uso e conexo na qualidade de central geradora para a microgerao e minigerao distribuida .....

    1 A potncia instalada da microgerao ou minigerao distribuda participante do sistema de compensao de energia eltrica fica limitada carga instalada, no caso de unidade consumidora do grupo B, ou demanda contratada, no caso de unidade consumidora do grupo A.

  • Resoluo Normativa 395 de 2009;

    Aprova os Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST, e da outras providencias.

    Resoluo Normativa 517, de 2012

    Altera a Resoluo Normativa n 482, de 17 de abril de 2012 e o Mdulo 3 dos Procedimentos de Distribuio PRODIST.

  • Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST

    Os Procedimentos de Distribuio so documentos elaborados pela ANEEL, com a participao dos agentes de distribuio e de outras entidades e associaes do setor eltrico nacional, que normatizam e padronizam as atividades tcnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuio de energia eltrica.

  • PRODIST objetivos:Garantir que os sistemas de distribuio operem com segurana, eficincia, qualidade e confiabilidade;

    Propiciar o acesso aos sistemas de distribuio, assegurando tratamento no discriminatrio entre agentes;

    Disciplinar os procedimentos tcnicos para as atividades relacionadas ao planejamento da expanso, operao dos sistemas de distribuio, medio e qualidade da energia eltrica;

    Estabelecer requisitos para os intercmbios de informaes entre os agentes setoriais;

    Assegurar o fluxo de informaes adequadas ANEEL;

    Disciplinar os requisitos tcnicos na interface com a Rede Bsica, complementando de forma harmnica os Procedimentos de Rede.

  • Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional - PRODIST

    O PRODIST contmatualmente 9 Mdulos;

    A verso vigente e as verses anteriores esto disponibilizadas no site da ANEEL:www.aneel.gov.br

  • Mdulos do PRODIST.

    Mdulo 1 - Introduo;Mdulo 2 Planejamento da expanso do sistema de distribuio;Mdulo 3 Acesso ao sistema de distribuio;Mdulo 4 Procedimentos operativos do sistema de distribuio;Mdulo 5 Sistemas de medio;Mdulo 6 Informaes requeridas e obrigaes;Mdulo 7 Clculo de perdas na distribuio;Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica;Mdulo 9 Ressarcimento de Danos Eltricos.

  • Aplicao do PRODIST

    Concessionrias, permissionrias e autorizadas dos servios de gerao distribuda e de distribuio de energia eltrica;

    Consumidores de energia eltrica com instalaes conectadas ao sistema de distribuio em BT, MT e AT.

  • Normas das Concessionrias de Distribuio de Energia Eltrica

    Normas disponveis no site pblico das Distribuidoras:Normas de Fornecimento de energia Eltrica: Padronizar as entradas de servio, medio e proteo geral e estabelecer as condies para o fornecimento de energia eltrica para as unidades consumidoras.

    Normas Internas:Normas diversas de uso interno.

  • Normas pblicas da Coelba: www.coelba.com.br

    Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria de Distribuio a Edificaes Individuais SM04.14-01.001

    Fornecimento de Energia Eltrica em Baixa Tenso a Edificaes de Uso Coletivo SM04.14-01.003

    Fornecimento de Energia Eltrica em Mdia Tenso de Distribuio a Edificao Individual SM04.08-01.003

    Fornecimento de Energia Eltrica em Mdia Tenso a Edificaes de Uso Coletivo SM04.08-01.002

  • Normas pblicas da Coelba:

    Conexo de Microgeradores ao Sistema de Distribuio em Baixa Tenso SM04.14-01.011Fornecer orientaes bsicas e os requisitos tcnicos para as novas conexes ou alteraes de conexes existentes, de unidades consumidoras que faam a adeso ao sistema de compensao energia com micro gerao distribuda.

    Conexo de Minigeradores ao Sistema de Distribuio em Mdia Tenso SM04.08-01.009Fornecer orientaes bsicas e os requisitos tcnicos para as novas conexes ou alteraes de conexes existentes, de unidades consumidoras que faam a adeso ao sistema de compensao energia com micro gerao distribuda.

  • Normas internas da Coelba:

    Elaborao de Projetos de Rede de Distribuio Area Urbana - VR01.02-01.001Estabelecer critrios para a elaborao de projetos de rede de distribuio urbana primria, area, em cruzeta com condutores nus ou protegidos para 15 ou 36,2 kV e rede secundria isolada para 1 kV.

    Elaborao de Projeto de Rede de Distribuio Subterrnea VR01.02-01.006Estabelecer critrios para a elaborao de projetos de distribuio urbana subterrnea de at 36,2 kV.

  • Normas internas da Coelba:

    Elaborao de Projetos de Rede de Distribuio Area Rural - VR01.02-02.001Estabelecer critrios para a elaborao de projetos de rede de distribuio area rural com condutores nus em tenso at 36,2 kV

    Montagem de Rede Area de Distribuio Rural VR01.02-02.002Estabelecer procedimentos para montagem de redes areas de mdia tenso de distribuio rural, com condutores nus.

  • Fonte:

    Resoluo Normativa 223/2003 - ANEEL Resoluo Normativa 175/2005 - ANEEL Resoluo Normativa 395/2009 - ANEEL Resoluo Normativa 414/2010 - ANEEL Resoluo Normativa 482/2012 ANEELResoluo Normativa 488/2012 ANEELPRODIST - ANEELRelatrio Sustentabilidade 2012 - Coelba

  • FIM