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Catanduva, 21 de março de 2006 - Edição extraordinária nº 19b - Ano I Capítulo I Da Instituição Art. 1º - O presente Regimento Interno regula as atividades e atribuições do Conselho Municipal de Saúde do Município de Catanduva, Estado de São Paulo (C.M.S. / Catanduva), instituído pela Lei n.º 2.708 de 08 de Maio de 1991, alterada pela Lei n.º 3093 de 15 de Dezembro de 1994, nos termos do seu artigo 1º, inciso XIII. Art. 2º - O Conselho Municipal de Saúde identifica-se, também, pela sigla C.M.S. cabendo a seus Componentes o tratamento de “Conselheiros”. Capítulo II Dos Objetivos Art. 3º - O C.M.S., com funções deliberativas, normativas fiscalizadoras e consultivas, tem como objetivo básico o acompa- nhamento, controle e avaliação da Política Municipal de Saúde na conformidade da Lei Orgânica do Município, constituindo-se no órgão colegiado máximo do Setor de Saúde. Art. 4º - O C.M.S. observará, no exercício de suas atribuições, as seguintes diretrizes básicas e prioritárias: I. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção recuperação e reabilitação. II. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: a. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, com destaque para os serviços assistenciais. b. Participação da Comunidade III- Uma política de saúde pública que assegure o desenvolvimento e a complementaridade entre dimensões preventivas (saneamento básico, gestão ambiental, educação sanitária e ambiental e assistenciais), garantindo a universalização e o acesso igualitário a um ambiente sadio e aos serviços de saúde a toda população do município de Catanduva. IV. O aprofundamento da integralidade e melhoria da qualidade ambiental e dos cuidados com a saúde pública nos âmbitos coletivos e individuais. Capítulo III Das Atribuições Art. 5º - São atribuições do C.M.S.: REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE - CATANDUVA 1. Estabelecer, controlar e avaliar a Política Municipal de Saúde. 2. Desenvolver propostas e ações dentro do quadro de diretrizes básicas e prioritárias previstas na lei, que venham em auxílio da implementação e consolidação do SUS no âmbito municipal. 3. Deliberar, analisar, fiscalizar e apreciar no nível municipal o funcionamento e a qualidade do SUS. 4. Possibilitar amplo conhecimento do SUS municipal à população e às instituições públicas e entidades privadas. 5. Estabelecer instruções e diretrizes gerais para a formação de Comissões de nível local. 6. Definir, controlar e avaliar o Plano Diretor de Saúde do Município. 7. Apreciar e deliberar, mensalmente, sobre a prestação de contas do nível municipal, encaminhada pela Secretaria Municipal de Saúde. 8. Fiscalizar a alocação dos recursos econômicos, financeiros e operacionais e de recursos humanos dos órgãos institucionais integrantes do SUS, para que assim possam os mesmos conforme prioridades orçamentárias, melhor exercitar suas atividades e atender eficientemente as necessidades previstas nesta área. 9. Solicitar, dentre outras, todas as informações de caráter técnico administrativo, econômico-financeiro, orçamentário e operacional, recursos humanos, convênios, contratos e termos aditivos, de direito público, que digam respeito a estrutura e pleno funcionamento de todos os órgãos públicos vinculados ao SUS. 10. Articular a soma de esforços das diversas instituições, entidades privadas e organizações afins com o intuito de evitar- se a diluição dos recursos e atividades na área da saúde. 11. Avaliar e controlar os órgãos prestadores de serviços na área de saúde, através de Comissão Especial, na forma do Artigo 8, no sentido de que suas ações proporcionem desempenho efetivo de alto grau de resolutividade. 12. Promover contato com várias instituições, entidades privadas e organizações afins, responsáveis pela ações ligadas às necessidades de saúde da população, para atuação conjunta. 13. Estabelecer critérios gerais de controle e avaliação do SUS, com base em parâmetros de cobertura, cumprimento de metas estabelecidas, produtividade, recomendando mecanismos claramente definidos para correção das distorções, tendo em vista o atendimento pleno das necessidades populacionais. 14. Solicitar aos órgãos integrantes do SUS, a colaboração de servidores de qualquer graduação funcional para parti- ciparem da elaboração de estudos, de assessoramento às Comissões Especiais, no esclarecimento de dúvidas, para proferir palestras técnicas ou ainda prestarem esclarecimentos sobre as atividades desenvolvidas nos órgãos a que pertencem. 15. Normatizar as ações de saúde implementadas com base nas deliberações da Conferência Municipal de Saúde para

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Catanduva, 21 de março de 2006 - Edição extraordinária nº 19b - Ano I

Capítulo IDa InstituiçãoArt. 1º - O presente Regimento Interno regula as atividades e atribuições do Conselho Municipal de Saúde do Município de

Catanduva, Estado de São Paulo (C.M.S. / Catanduva), instituído pela Lei n.º 2.708 de 08 de Maio de 1991, alterada pela Lei n.º 3093de 15 de Dezembro de 1994, nos termos do seu artigo 1º, inciso XIII.

Art. 2º - O Conselho Municipal de Saúde identifica-se, também, pela sigla C.M.S. cabendo a seus Componentes o tratamentode “Conselheiros”.

Capítulo IIDos ObjetivosArt. 3º - O C.M.S., com funções deliberativas, normativas fiscalizadoras e consultivas, tem como objetivo básico o acompa-

nhamento, controle e avaliação da Política Municipal de Saúde na conformidade da Lei Orgânica do Município, constituindo-se noórgão colegiado máximo do Setor de Saúde.

Art. 4º - O C.M.S. observará, no exercício de suas atribuições, as seguintes diretrizes básicas e prioritárias:I. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução

do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteçãorecuperação e reabilitação.

II. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistemaúnico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

a. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, com destaque para os serviços assistenciais.b. Participação da ComunidadeIII- Uma política de saúde pública que assegure o desenvolvimento e a complementaridade entre dimensões preventivas

(saneamento básico, gestão ambiental, educação sanitária e ambiental e assistenciais), garantindo a universalização e o acessoigualitário a um ambiente sadio e aos serviços de saúde a toda população do município de Catanduva.

IV. O aprofundamento da integralidade e melhoria da qualidade ambiental e dos cuidados com a saúde pública nos âmbitoscoletivos e individuais.

Capítulo IIIDas AtribuiçõesArt. 5º - São atribuições do C.M.S.:

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE - CATANDUVA

1. Estabelecer, controlar e avaliar a Política Municipal de Saúde.2. Desenvolver propostas e ações dentro do quadro de diretrizes básicas e prioritárias previstas na lei, que venham em

auxílio da implementação e consolidação do SUS no âmbito municipal.3. Deliberar, analisar, fiscalizar e apreciar no nível municipal o funcionamento e a qualidade do SUS.4. Possibilitar amplo conhecimento do SUS municipal à população e às instituições públicas e entidades privadas.5. Estabelecer instruções e diretrizes gerais para a formação de Comissões de nível local.6. Definir, controlar e avaliar o Plano Diretor de Saúde do Município.7. Apreciar e deliberar, mensalmente, sobre a prestação de contas do nível municipal, encaminhada pela Secretaria

Municipal de Saúde.8. Fiscalizar a alocação dos recursos econômicos, financeiros e operacionais e de recursos humanos dos órgãos

institucionais integrantes do SUS, para que assim possam os mesmos conforme prioridades orçamentárias, melhor exercitarsuas atividades e atender eficientemente as necessidades previstas nesta área.

9. Solicitar, dentre outras, todas as informações de caráter técnico administrativo, econômico-financeiro, orçamentárioe operacional, recursos humanos, convênios, contratos e termos aditivos, de direito público, que digam respeito a estrutura epleno funcionamento de todos os órgãos públicos vinculados ao SUS.

10. Articular a soma de esforços das diversas instituições, entidades privadas e organizações afins com o intuito de evitar-se a diluição dos recursos e atividades na área da saúde.

11. Avaliar e controlar os órgãos prestadores de serviços na área de saúde, através de Comissão Especial, na forma doArtigo 8, no sentido de que suas ações proporcionem desempenho efetivo de alto grau de resolutividade.

12. Promover contato com várias instituições, entidades privadas e organizações afins, responsáveis pela ações ligadasàs necessidades de saúde da população, para atuação conjunta.

13. Estabelecer critérios gerais de controle e avaliação do SUS, com base em parâmetros de cobertura, cumprimento demetas estabelecidas, produtividade, recomendando mecanismos claramente definidos para correção das distorções, tendo emvista o atendimento pleno das necessidades populacionais.

14. Solicitar aos órgãos integrantes do SUS, a colaboração de servidores de qualquer graduação funcional para parti-ciparem da elaboração de estudos, de assessoramento às Comissões Especiais, no esclarecimento de dúvidas, para proferirpalestras técnicas ou ainda prestarem esclarecimentos sobre as atividades desenvolvidas nos órgãos a que pertencem.

15. Normatizar as ações de saúde implementadas com base nas deliberações da Conferência Municipal de Saúde para

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Catanduva, 21 de março de 2006 - Edição extraordinária nº 19b - Ano I

Imprensa Oficial do Município de CatanduvaLei nº 3833, de 27 de dezembro de 2002,

regulamentada pelo Decreto Municipal nº 4653,de 25 de outubro de 2005.

Publicação centralizada e coordenada pela Assessoria deComunicação Social da Prefeitura de Catanduva.

Praça Conde Francisco Matarazzo, s/nº - Catanduva - SP.Tel.: (17) 3531-1313 e 3531-1317.

Circulação: órgãos públicos e bancas.Tiragem: 3500 exemplares.

EXPEDIENTE

que o funcionamento do SUS seja ordenado e seqüencial.16. Apreciar quaisquer outros assuntos que lhe sejam submetidos.Art.6º - Cabe a Secretaria Municipal de Saúde tomar as medidas necessárias para efetivação das decisões do C.M.S. .Art. 7º - A Divisão Administrativa da Secretaria Municipal de Saúde será responsável:I. Pela convocação e coordenação de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias do C.M.S.II. Organizar a pauta de reuniões e encaminhar a pauta das reuniões com antecedência para todos os membros do C.M.S. .III. Pelo registro das reuniões do C.M.S. Remeter cópia das atas para todos os membros do C.M.S. .IV. Dar ciência de todas as correspondências recebidas e enviadas.V. Por todos os assuntos administrativos, econômicos, financeiros e técnico-operacionais, submetidos a apreciação e delibe-

ração do C.M.S. dentro de suas atribuições específicas.VI. Por amplo conhecimento público de todas as atividades e deliberações do C.M.S. .VII. Proceder ao encaminhamento e execução de todas as atividades e deliberações do C.M.S. .VIII. Representar oficialmente o C.M.S. .IX. Indicar os integrantes das Comissões Especiais, de que trata o artigo 7º na forma disposta no artigo 8º.Capítulo IVDa ComposiçãoArt. 8º - O C.M.S. terá composição tripartite com representação de usuários, prestadores de serviços de saúde e instituições

governamentais.Parágrafo 1 - A representação dos usuários será sempre paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos represen-

tados no C.M.S. .Parágrafo 2 - Dentre os representantes da Prefeitura um será o Secretário de Saúde do Município, membro nato.Parágrafo 3 - O C.M.S. será presidido pelo Secretário como membro não tendo direito a voto, a não ser para desempate, após

duas votações sucessivas de seus membros.Art. 9º - Representação dos usuários, num total de 10 (dez) indicados pelas suas representações, sendo:a) um (1) de Sindicatos dos trabalhadores;b) um (1) de Sindicatos Patronais;c) um (1) de Associações de Bairros;d) um (1) dos Servidores Públicos Municipais;e) um (1) do Lions Club Internacional;f) um (1) do Rotary Club;g) um (1) da Maçonaria;h) um (1) da Igreja;i) um (1) da Associação dos Aposentados;j) Um (1) do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.Art. 10º - Representantes do Governo, Administração Pública e Prestadores de Serviços, num total de 10 (dez), sendo:I. um (1) representante do Governo Municipal, integrante do atendimento secundário em saúde;II. um (1) representante da Secretaria de Estado da Saúde;III. um (1) representante da FAMECA - Faculdade de Medicina de Catanduva;IV. dois (2) representantes de prestadores de serviços de saúde hospitalares, sendo um de entidades filantrópicas e um de

entidades com fins lucrativos;V. um (1) representante de prestadores de serviços na área de serviços auxiliares de diagnósticos e terapia com fins

lucrativos;VI. dois (2) representantes do conjunto de entidades de representação de profissionais da área de saúde, sendo um da área

médica e um da área odontológica;VII. um (1) representante do Sindicato de trabalhadores da saúde.VIII. um (1) representante da Secretaria Municipal de Saneamento.Art. 11º - O C.M.S., para bem poder exercer suas funções, poderá criar Comissões especiais, permanentes ou temporárias,

para acompanhar assuntos como Plano Diretor de Saúde Municipal, Prestação de Contas mensal, Avaliação e Controle dosPrestadores de Serviços e outras que forem necessárias para apreciação em profundidade de assuntos de maior relevância.

Art. 12º - As Comissões Especiais serão compostas por membros escolhidos através de plenária do C.M.S. .Parágrafo 1 - A Constituição de uma Comissão Especial será comunicada a todos os conselheiros imediatamente.Art. 13º - Não haverá impedimento à acumulação de funções em mais de uma Comissão especial.Art. 14º - As Comissões Especiais poderão solicitar o concurso de técnicos em qualquer nível para subsidiar sua atuação.Art. 15º - As Comissões Especiais apresentarão seus relatórios com parecer conclusivo para apreciação em plenária do

C.M.S. .Capítulo VDas Indicações e SubstituiçõesArt. 16º - Os Responsáveis pelas Entidades ou Órgãos Públicos que compõem o C.M.S. deverão indicar seus respectivos

Representantes através de correspondência específica ao C.M.S.Art. 17º - A substituição do(s) Representante(s) Titular(es) ou Suplente(s), também se processará nos termos do Artigo

anterior.Art. 18º - No caso de afastamento temporário ou definitivo de um dos Representantes Titulares, o Suplente assumirá imedi-

atamente, de modo automático.Parágrafo Único - No caso de vacância, um novo Suplente deverá ser indicado no prazo máximo de 30 (trinta) dias;Art. 19º - Os Representantes Suplentes, quando presentes às reuniões das Plenárias do C.M.S., tem assegurado o direito

à voz, mesmo na presença dos Titulares.Art. 20º - Os Representantes que faltarem a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas ficarão,

automaticamente, destituídos do cargo de Conselheiros.# 1º - São consideradas como faltas as ausências não justificadas com antecedência de, pelo menos, um dia.# 2º - Quando o previsto no Artigo anterior for referente a faltas justificadas, o Representante faltoso será interpelado pelo

Presidente do C.M.S. sobre sua disponibilidade para continuar a exercer a função de Conselheiro, cabendo ao Conselho Municipalde Saúde deliberar pela destituição ou não do Conselheiro.

Art. 21º - Entenda-se que a falta computada será aquela em que faltarem o Titular e o Suplente respectivo. Quando destituído,o Conselheiro só poderá ser reconduzido à sua condição, após 01 (um) ano de seu afastamento.

Capítulo VIDa Gestão, da Eleição e da Posse dos Membros do CMSArt. 22º - A gestão dos Membros do C.M.S., é de 02 (dois) anos, sendo permitida uma única recondução.# 1º - As indicações e/ou eleições dos Membros para renovação do C.M.S., ocorrem no primeiro trimestre do ano em que findar

o mandato.# 2º - A posse dos Conselheiros, eleitos e/ou indicados, é dada em reunião da Plenária de Saúde ou em Conferência Municipal

de Saúde, com validade após o encerramento do mandato da gestão em vigor.# 3º - No caso de substituição durante o mandato a posse será efetivada na 1ª reunião ordinária do C.M.S.Capítulo VIIDa Competência, Direito e Deveres:Atr. 23º - Compete ao C.M.S.:a) estabelecer, controlar, acompanhar e avaliar a política de saúde do município;b) desenvolver propostas e ações, que venham em auxílio da implementação e consolidação do Sistema Municipal de Saúde;c) garantir a participação e o controle popular através da sociedade civil organizada nas instâncias colegiadas gestoras

das ações de saúde;d) deliberar, analisar, fiscalizar e supervisionar, a nível Municipal, o funcionamento do Sistema de Saúde, apreciando e

deliberando sobre prestação de contas, sobre a incorporação ou exclusão de serviços privados e/ou pessoas físicas, de acordo comos objetivos do C.M.S. e da disponibilidade orçamentária;

e) possibilitar o amplo conhecimento do Sistema Municipal de Saúde à população e às Instituições Públicas e EntidadesPrivadas;

f) definir as diretrizes de sua Diretoria;g) estabelecer instruções e diretrizes gerais para formação das Comissões de nível, local, municipal e regional;h) participar da elaboração, aprovar, acompanhar e controlar a aplicação do Plano Diretor de Saúde do Município;i) exercer ampla fiscalização nas Entidades Prestadoras de Serviço na área da Saúde, com acesso integral (mediante

solicitação prévia escrita) a todas as informações que digam respeito à estrutura e pleno funcionamento de todas as informações

e Entidades vinculadas, por qualquer forma de convênio, ao Sistema Municipal de Saúde;j) fiscalizar a alocação dos recursos econômicos, financeiros, operacionais e de recursos humanos das Instituições

integrantes do Sistema Municipal de Saúde, para que, assim, possam melhor exercitar suas atividades e atender eficientemente àsnecessidades populacionais da área;

k) manter audiências com Dirigentes das Instituições vinculadas ao Sistema Municipal de Saúde, sempre que entendernecessário para debater encaminhamento de assuntos de interesse coletivo e relacionados diretamente às suas atividades espe-cíficas;

l) coligir e divulgar amplamente dados e estatísticas, relacionados com a saúde;m) promover contatos entre todas as instituições responsáveis pelas ações ligadas as necessidades de saúde da população,

visando a soma racionalizada de esforços, objetivando o aumento do grau de resolutividade de cada uma dessas Instituições, eevitando-se a diluição de recursos e atividades na área da saúde;

n) acompanhar e fiscalizar critérios gerais de controle e avaliação do Sistema Municipal de Saúde, com base em parâmetrosde cobertura definidos, cumprimento das metas estabelecidas, produtividade, recomendando mecanismos claramente definidospara correção das distorções;

o) aprovar as alterações que se fizerem necessárias no Regimento Interno do C.M.S.p) formar Comissões ou Grupos de Trabalho para Assessorias específicas, em áreas de saúde onde isso se fizer neces-

sário.Art. 24º - As decisões do C.M.S. ao interpretar dispositivos regimentais, serão anotadas e constituirão precedentes a serem

respeitados e incluídos nas revisões do Regimento Interno.Art. 25º - Compete ao Presidente, a supervisão Geral dos Serviços do CMS e, especificamente;a - representar o CMS em juízo ou fora dele;b - convocar, abrir, presidir, suspender e encerrar as reuniões do CMS;c - empossar Conselheiros e Suplentes, bem como convocar estes últimos;d - resolver questões de ordem surgidas durante os debates;e - apor nos processos concluídos o despacho final do CMS; ef - trabalhar pela integração entre o CMS e os níveis estadual e federal de participação popular na saúdeArt. 26º - É garantido ao Presidente os seguintes direitos:a - participar de debates em plenários;b - votar nas reuniões do CMS;c - voto de qualidade; ed - deliberar “ad-referendum” do Plenário.Art. 27º - São deveres específicos do Presidente do C.M.S.:a - cumprir e fazer cumprir este Regimento;b - superintender os serviços de Secretaria do CMS.Art. 28º - Assiste aos Conselheiros os seguintes direitos:a - renunciar ao cargo, comunicando ao CMS por escrito;b - solicitar afastamento provisório do cargo, comunicando ao CMS por escrito;c - requerer, justificando, a convocação de reunião extraordinária, no prazo de 72 (setenta e duas) horas;d - propor ao Plenário as providências que julgar convenientes; ee - apresentar e defender proposições na forma regimental.Art. 29º - Cabe aos Conselheiros, além dos deveres definidos em lei, os seguintes:a - comparecer às reuniões do CMS nos dias e horas fixadas;b - elaborar dentro dos prazos estabelecidos, os pareceres e informações solicitadas;c - participar, colaborando ativamente de Comissões ou Grupos de trabalhos para os quais sejam designados;d - garantir a presença do Suplente, em caso de não comparecimento;e - justificar o não comparecimento; ef - descompatibilizar-se, obrigatoriamente, do cargo de Conselheiro em caso de candidatura a cargo eletivo junto aos Tribu-

nais Eleitorais. A descompatibilização deverá ocorrer na prazo máximo de 07 (sete) dias após a confirmação da candidatura.Capítulo VIIIDas ReuniõesArt. 30º - O C.M.S. reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês.#1º.: As reuniões do C.M.S. realizar-se-ão na Terceira quarta-feira de cada mês. Se ocorrer em dia de feriado, ponto facultativo

ou houver outro impedimento, será agendado outro dia favorável.#2º.: As reuniões extraordinárias do C.M.S. serão convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, através

de telegrama, telefone, fac-símile, ofício com AR, ou outra modalidade de comunicação, descriminando o assunto a ser apreciado.#3.: As reuniões do C.M.S. serão presididas por seu Presidente, e na ausência deste, um dos Conselheiros presentes.#4.: Os assuntos tratados e as deliberações tomadas em cada reunião devem ser registrados em ata contendo as posições

majoritárias e as posições minoritárias com seus respectivos votantes, quando solicitado.Art. 31º - Haverá divulgação na imprensa das reuniões e decisões do C.M.S.Art. 32º - O C.M.S. reunir-se-á nas dependências que lhe forem destinadas em reuniões mensais ordinárias, e extraordina-

riamente quando houver convocação formal de 1/3 de seus membros titulares.Art. 33º - O C.M.S. disporá de instalação adequada para seu funcionamento, contendo sala com telefone, mobiliário e demais

equipamentos e materiais de consumo necessários, além de uma secretária, cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde.Art. 34º - Diante de qualquer decisão do C.M.S. cabem recursos apresentados por qualquer cidadão à Presidência do C.M.S.Capítulo IXDisposições Gerais:Art. 35º - É vedado aos Conselheiros:a - a utilização do cargo para benefícios próprios;b - apresentar-se em qualquer lugar, com conduta inadequada e/ou inconveniente que venha a ferir o decoro, sua responsa-

bilidade de Conselheiro e o nome do CMS.#1º.: Mediante denúncia, o Conselheiro será argüido pela Presidência CMS, sendo-lhe dado amplo direito de defesa e

explicações.#2º.: Se as denuncias forem julgadas procedentes, o Conselheiro será afastado do cargo até a completa apuração dos fatos.#3º.: Comprovada a desobediência deste Artigo, o Conselheiro será destituído do CMS.Art. 36º - Os casos omissos deste regimento serão resolvidos pelo C.M.S. em reunião.Art. 37º - Este regimento entrará em vigor a partir de sua aprovação pela plenária do C.M.S. .

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Catanduva, 21 de março de 2006 - Edição extraordinária nº 19b - Ano I

DECRETO Nº 4.716, DE 17 DE MARÇO DE 2.006

SUBSTITUI MEMBROS DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

AFONSO MACCHIONE NETO, Prefeito do Município de Catanduva, Estado de São Paulo, referindo-se ao Ofício nº 061/2006 – CMS, de 08 de março de 2.006, oriundo da Secretaria Municipal de Saúde, protocolado sob nº 4.641/06, de 13 de marçode 2.006, observando-se o disposto na Lei nº 2.708, de 08 de maio de 1.991, com suas alterações posteriores e, no uso de suasatribuições legais, DECRETA:

Art. 1º Ficam SUBSTITUIDOS os membros que especifica do CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE, conforme segue:. . .IV - Representante da FAMECA - Faculdade de Medicina de Catanduvao Titular, Senhor Eduardo Carlos da Silveira Mendes Júnior, pelo Senhor RICARDO SANTAELLA ROSAo Suplente José Alves de Freitas, pelo Senhor CARLOS ROBERTO SURIAN

V - Representantes de prestadores de Serviços de Saúde Hospitalares, sendo um de Entidades Filantrópicas eum de Entidades com Fins Lucrativos:

a - (Hospital Padre Albino)o Titular, Senhor Sinval Sinter Bravin Banhos, pelo Senhor REINALDO CÂNDIDOo Suplente Reinaldo Cândido, pelo Senhor JOSÉ REINALDO MARQUESb - (Hospital São Domingos) . . .

VI - Representante de prestadores de Serviços na área de Serviços Auxiliares de diagnósticos e Terapia com FinsLucrativos:

o Titular, Senhor Armindo Mastrocola Júnior, pelo Senhor JOSÉ CÁSSIO MANZANO o Suplente Roberto Salomão Uchôa, pelo Senhor RICARDO JOSÉ ASSIS PELLIZZON

VII - Representantes do Conjunto de Entidades de Representação de Profissionais da Área de Saúde, sendo umda Área Médica e um da Área Odontológica:

a - (A.P.M. - Associação Paulista de Medicina)o Titular, Senhor José Antonio Sanches, pelo Senhor JUAREZ FORTUNATO BRAGAo Suplente Durval Ribas Filho, pelo Senhor MARCUS LARKSb - (A.P.C.D. - Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas)o Titular, Senhor Eduardo José Costa, pelo Senhor ADILSON DOS ANJOS . . .

VIII - Representante do Sindicato de Trabalhadores da Saúdeo Titular, Senhor José Benedito Vendramini, pelo Senhor NEWTON FERNANDO VETERI . . .

IX - Representante da Secretaria Municipal de Saneamento Básico. . .o Suplente João César Meneghelli, pelo Senhor EVANDRO EDUARDO BOBADILHA

X - Representantes dos Usuários

a - Indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores:. . .o Suplente José Carlos da Cruz Prates, pelo Senhor SÉRGIO AUGUSTO URIZEb - Indicado pelos Sindicatos Patronais:o Titular, Senhor Antonio Reginaldo Morandin, pelo Senhor MARCO CÉSAR PERUCHIo Suplente João Francisco Martinez, pelo Senhor MANUEL CASTRO LAHÓZc - Indicado pela Associação de Bairros:o Titular, Senhor Daniel Francisco Raymundo, pelo Senhor AIRTON ANTUNES DE PAIVAo Suplente José Miron Maia, pelo Senhor DANIEL FRANCISCO RAYMUNDOd - Indicado pelos Servidores Públicos Municipais: . . .o Suplente Isaque Pereira da Silva, pelo Senhor ORIVALDO BENEDITO DE LIMAe - Indicado pelo Lions:o Titular, Senhor Antonio Mário Zancaner Paoli, pelo Senhor ROBERTO AUGUSTO DA SILVEIRA FRANCOo Suplente Roberto Augusto da Silveira Franco, pela Senhora FABIANA ZOCHI DARMEf - Indicado pelo Rotary:o Titular, Senhor Carlos Rodrigues, pelo Senhor JOACYR VARGASo Suplente Carlos Elyseo de Castro Corrêa, pelo Senhor RODRIGO TEIXEIRA MACRIg - Indicado pela Maçonaria:o Titular, Senhor Mauro Fernando Foster, pelo Senhor AMIL EDUARDO LIMA ZAKIAo Suplente Marcelo Fernandes dos Santos, pelo Senhor SINVAL PAINh- Indicado pela Igreja:o Titular, Senhor Pe. Sylvio Fernando Ferreira, pelo Senhor JOSÉ WERNECK DE CASTRO JÚNIORo Suplente João Antonio Costa Vivi, pela Senhora HELOÍSA REGINA EUCHIQUE MARASSI GIACOMELLOi - Indicado da Associação dos Aposentados:o Titular, Senhor Warley Martin Gonçalles, pelo Senhor NELSON FERRAZ DE ALMEIDAo Suplente Osmar de Jesus Fernando, pelo Senhor GERALDO SCHINCAGLIA

DECRETO Nº 4.717, DE 17 DE MARÇO DE 2.006

CONVALIDA ATOS DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE, HOMOLOGA SEUREGIMENTO INTERNO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

AFONSO MACCHIONE NETO, Prefeito do Município de Catanduva, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuiçõeslegais, DECRETA:

Art. 1º Ficam CONVALIDADOS os atos praticados pelos Membros do Conselho Municipal de Saúde, criado pela Lei nº2.708, de 08 de maio de 1.991 e alterada pelas Leis nº 3.093, de 15 de dezembro de 1.994 e nº 3.343, de 23 de dezembro de 1.997,até a presente data.

Art. 2º Fica HOMOLOGADO o REGIMENTO INTERNO do Conselho Municipal de Saúde, com supedâneo na delibe-ração do Conselho, aprovada em reunião realizada no dia 21 de janeiro de 1.998.

Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, retroagindo seusefeitos à data da realização da reunião constante do artigo anterior.

PAÇO MUNICIPAL “JOSÉ ANTÔNIO BORELLI”, AOS 17 DIAS DO MÊS DE MARÇO DO ANO DE 2.006.

AFONSO MACCHIONE NETOPREFEITO MUNICIPAL

PUBLICADO NESTA SECRETARIA NA DATA SUPRA

JORGE LUIS STEFFENSECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

j - Representante do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente de Catanduva:o Titular, Odair José Augusto, pelo Senhor JOSÉ MAURO ROSAo Suplente Daniel Volpi, pelo Senhor EDERALDO JEAN BERTOZZI

Art. 2º Os novos Membros ora nomeados passam a fazer parte integrante do referido Conselho e devem desempenhar suasrespectivas funções até o final do mandato previsto para o dia 11 de fevereiro de 2.007.

Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PAÇO MUNICIPAL “JOSÉ ANTÔNIO BORELLI”, AOS 17 DIAS DO MÊS DE MARÇO DO ANO DE 2.006.

AFONSO MACCHIONE NETOPREFEITO MUNICIPAL

PUBLICADO NESTA SECRETARIA NA DATA SUPRA

JORGE LUIS STEFFENSECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

E R R A T ANA

CONVOCAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA, DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE,publicada no Jornal “Imprensa Oficial do Município de Catanduva”, edição nº 19 – Ano I, em 17.03.2006, pág.5

Para constar, na nova publicação da referida convocação, que:

“CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDEAUDIÊNCIA PÚBLICA

Ficam convocados os senhores (as) membros efetivos para participarem da Audiência Pública, do Conselho Municipal deSaúde, que se fará realizar no dia 22 de março de 2006 às 19:00 horas, na Câmara Municipal, localizada na Praça Conde FranciscoMatarazzo s/nº, com a seguinte pauta a ser deliberada:

1) Apresentação do Conselho;2) Votação da recondução;3) Votação das comissões;4) Ratificação das reuniões anteriores:

a) Reunião do dia 17/01/2005 com a seguinte pauta:1) Apresentação do Secretário Municipal da Saúde.b) Reunião do dia 31/03/2005 com as seguintes aprovações:1) Aprovação da ata da reunião anterior;2) Aprovação da prestação de contas de janeiro/2005;3) Aprovação e elaboração do Plano Diretor;4) Aprovação da aquisição de veículos e ambulâncias;5) Aprovação da PPI - Vigilância em Saúde/2005 indicadores.c) Reunião do dia 07/06/2005 com as seguintes aprovações:1) Aprovação das atas dos meses de fevereiro e abril/2005;2) Aprovação da prestação de contas dos meses de março e abril/2005;3) Aprovação da modificação da primeira redação;4) Aprovação da implantação do CAPS II na UBS – Jardim Sales;5) Aprovação do Plano de Ações e Metas do Programa Municipal de DST/AIDS.d) Reunião do dia 06/07/2005 com a seguinte aprovação:1) Aprovação do Termo Aditivo nº 01/2004 – fluoretação da água.e) Reunião do dia 31/08/2005 com as seguintes aprovações:1) Aprovação da prestação de contas de junho/2005;2) Aprovação da relação dos delegados para a Conferência Estadual de Saúde dos Trabalhadores.f) Reunião do dia 21/09/2005 com as seguintes aprovações:1) Aprovação da ata da reunião anterior;2) Aprovação da prestação de contas de julho/2005;3) Aprovação do PAM/2006 – Plano de Ações e Metas;4) Aprovação de parcerias com OSCIP;5) Aprovação de instalação de núcleo de atendimento ao paciente com anomalias palatais.g) Reunião do dia 19/10/2005 com as seguintes aprovações:1) Aprovação da ata da reunião anterior;2) Aprovação da prestação de contas de agosto/2005;3) Aprovação dos protocolos operacionais – normas e diretrizes;4) Aprovação do consórcio intermunicipal;5) Aprovação do repasse dos valores á profissionais e fornecedores da alta complexidade.h) Reunião do dia 30/11/2005 com as seguintes aprovações:1) Aprovação do Centro de Referência do Tabagismo;2) Aprovação do Termo Aditivo nº 01/2005 para controle de glicemia.i) Reunião do dia 22/02/2006 com a seguinte aprovação:1) Aprovação do Plano Diretor 2006/2009.Que serão ratificados na primeira reunião ordinária da nova composição do Conselho, pois não houve quorum para que os

mesmos fossem deliberados.

5) Assuntos diversos.”

Catanduva, 20 de março de 2006.

Dr. Renato Eugênio MacchionePresidente do Conselho Municipal de Saúde e

Secretário Municipal de Saúde

C O M U N I C A D O

Nos termos da Concorrência nº 03/2006, a Empresa Alimentar Comércio de Produtos Alimentícios Ltda.informa que as Cestas Básicas, referentes ao mês de fevereiro/2006, serão entregues no período de 21/03/2006 a 31/03/2006, das 08:00 às 18:00 horas, exceto sábado e domingo, em caminhão próprio da Empresa, que estará estaci-onado na Rua São Paulo nº 777 (antigo galpão da CEAGESP).