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Rede de Referenciação Hospitalar NEUROLOGIA

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Rede de Referenciação Hospitalar

NEUROLOGIA

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Rede de Referenciação Hospitalar

Neurologia

Grupo de Trabalho

RR de Neurologia 2016

Coordenador Prof. José Barros [email protected]

ARS LVT Dr.ª Laura Silveira [email protected]

ARS Norte

Dr. Fernando Tavares [email protected]

Dr.ª Fernanda Oliveira [email protected]

ARS Alentejo Dr. Adriano Natário [email protected]

ARS Centro Prof. Luís Cunha [email protected]

ARS Algarve Dr. Carlos Basílio [email protected]

DGS

Prof. Carlos Moreira [email protected]

Prof. Cristina Ribeiro [email protected]

ACSS Dr.ª Gabriela Maia [email protected]

Ordem dos Médicos

Prof. Vítor Tedim Cruz

Dr. Gustavo Cordeiro Santo

Dr. Miguel Rodrigues

[email protected]

[email protected]

[email protected]

15 de novembro de 2017

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ÍNDICE

Índice ............................................................................................................................................................. i

Índice Tabelas .............................................................................................................................................. ii

Índice Figuras .............................................................................................................................................. iii

1 – Enquadramento legislativo e histórico .................................................................................................... 4

2 – Âmbito da Especialidade hospitalar ........................................................................................................ 8

3 – Epidemiologia das Condições Clínicas mais frequentes ...................................................................... 11

4 – Caraterização da Situação Nacional Atual............................................................................................ 16

5 – Necessidades previsíveis de cuidados e de recursos .......................................................................... 22

6– Caracterização e definição dos diferentes níveis................................................................................... 27

6.1. Definição dos tipos de patologias, procedimentos, equipamentos e tecnologias esperados, por

nível ........................................................................................................................................................ 27

6.2. Localização Esperada dos Serviços de Urgência da Especialidade ............................................... 30

6.3. Caracterização Esperada das Equipas ........................................................................................... 31

6.4. Arquitetura das RRH ....................................................................................................................... 32

7- Monitorização da RRH ............................................................................................................................ 46

7– Anexos ................................................................................................................................................... 48

8 – Bibliografia ............................................................................................................................................ 64

9 – Abreviaturas, siglas e acrónimos .......................................................................................................... 66

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ÍNDICE TABELAS

Tabela 1. Número de anos de vida perdidos por incapacidade (DALY) para as doenças neurológicas mais

importantes em todo o mundo e na Europa em 2005. Valores absolutos (em milhares) e percentagem do

valor global para os anos de 2005, 2015 e 2030

Tabela 2. Prevalência e incidência dos principais grupos de doenças neurológicas em Portugal e custos

anuais por doente ajustados por poder de compra (€PPP)

Tabela 3. Consultas por 100.000 habitantes, por ano, no triénio 2013-2015

Tabela 4. Doentes saídos por 100.000 habitantes, por ano, no triénio 2013-2015

Tabela 5. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região Norte

Tabela 6. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região Centro

Tabela 7. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Tabela 8. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região do Alentejo

Tabela 9. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região do Algarve

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ÍNDICE FIGURAS

Figura 1 – Percentagem de anos de vida perdidos por incapacidade (DALY) para as doenças

neurológicas e outras doenças relevantes

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1 – ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E HISTÓRICO

Atualmente o Serviço Nacional de Saúde (SNS) depara-se com diversos desafios desencadeados,

sobretudo, pelas alterações demográficas, mudanças nos padrões de doença, inovação tecnológica e

mobilidade geográfica.

Considerando as vertentes do acesso e a equidade em saúde, intrínsecas à prestação de cuidados no

seio do SNS, e a necessidade de assegurar cuidados de saúde a todos os cidadãos, importa que as

diferentes instituições hospitalares garantam a prestação de forma coordenada e articulada entre si, e

com os restantes níveis de cuidados. Neste âmbito, as Redes de Referenciação Hospitalar (RRH)

assumem um papel orientador e regulador das relações de complementaridade interinstitucionais,

perspetivando-se a implementação de um modelo de prestação de cuidados de saúde centrado no

cidadão.

Em termos históricos, as RRH tiveram origem no Programa Operacional da Saúde – SAÚDE XXI, na

sequência das principais recomendações do Subprograma de Saúde 1994-1999, constituindo-se, na

altura, como o quadro de referência de suporte ao processo de reforma estrutural do sector da saúde. No

eixo prioritário relativo à melhoria do acesso a cuidados de saúde de qualidade, a medida 2.1 do referido

programa (“Rede de Referenciação Hospitalar”) objetivava implementar RRH pelas áreas de

especialização tidas como prioritárias, visando a articulação funcional entre hospitais, mediante a

diferenciação e identificação da carteira de serviços, de modo a responder às necessidades da

população, garantindo o direito à proteção e acesso na saúde.

Deste modo, as RRH instigaram um processo de regulação e de planeamento da complementaridade

entre instituições hospitalares, contribuindo para a otimização e gestão eficiente da utilização de recursos,

com vista a assegurar um quadro de sustentabilidade a médio e longo prazo do SNS.

Vários são os normativos legais e documentos técnicos que abordam a temática das redes hospitalares e

a sua importância estratégica como garante da sustentabilidade e eficiência do SNS. A Lei n.º 64-A/2011,

de 30 de dezembro, que aprovou as Grandes Opções do Plano para 2012-2015, bem como o

Programa do XIX Governo Constitucional, preconizavam a melhoria da qualidade e acesso dos

cidadãos aos cuidados de saúde, mediante a reorganização da rede hospitalar através de uma visão

integrada e mais racional do sistema de prestação de cuidados.

Na sequência do Memorando de Entendimento celebrado com a União Europeia, o Banco Central

Europeu e o Fundo Monetário Internacional, foi criado o Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar

(GTRH) - Despacho do Ministro da Saúde n.º 10601/2011, de 16 de agosto, publicado no Diário da

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República, II Série, n.º 162, de 24 de agosto - cujo relatório final intitulado “Os Cidadãos no Centro do

Sistema, Os Profissionais no Centro da Mudança” definiu oito Iniciativas Estratégicas, corporizadas, cada

uma, por um conjunto de medidas, cuja implementação e monitorização, promoverão o cumprimento de

um programa de mudança, com a extensão, profundidade e densidade exigidas numa verdadeira reforma

estrutural do sector hospitalar português.

No seu relatório, o GTRH defendia que na reorganização da rede hospitalar deviam ser considerados

diversos fatores, nomeadamente: (i) critérios de qualidade clínica; (ii) proximidade geográfica; (iii) nível de

especialização; (iv) capacidade instalada; (v) mobilidade dos recursos; (vi) procura potencial; (vii)

acessibilidades; (viii) redes de referenciação por especialidade; (ix) equipamento pesado de meios

complementares de diagnóstico e terapêutica disponível; (x) benchmarking internacional e (xi) realidade

sócio-demográfica de cada região.

O GTRH elencou, ainda, um conjunto de fragilidades inerentes às RRH existentes à data,

designadamente: (i) desatualização da maioria das redes (a maioria tinha sido elaborada até 2006 e

nunca ajustada); (ii) inexistência de um modelo único e homogéneo do documento; (iii) inexistência de

aprovação ministerial para algumas das RHH publicadas; (iv) ausência de integração entre RRH de

diferentes especialidades que se interpenetram; (v) inexistência de inclusão dos setores convencionados

e privados (nos casos em que se possa aplicar), contemplando apenas o universo do SNS; (vi) falta de

integração do conceito de Centros de Referência e (vii) indefinição quanto ao prazo de vigência das RRH.

No primeiro Eixo Estratégico “Uma Rede Hospitalar mais Coerente”, o GTRH propôs a elaboração da

Rede de Referenciação Hospitalar de forma estruturada e consistente e dotada de elevados níveis de

eficiência e qualidade dos cuidados prestados. Para o efeito, e com o desígnio de redesenhar a rede

hospitalar naqueles pressupostos, foi proposta a revisão das RRH em vigor, bem como a elaboração das

redes inexistentes, promovendo-se uma referenciação estruturada e consistente entre os cuidados de

saúde primários e os cuidados hospitalares (considerando toda a rede de prestação, desde os cuidados

de primeira linha aos mais diferenciados), assegurando uma melhor rentabilização da capacidade

instalada aos níveis físico, humano e tecnológico.

De igual forma, o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 apresenta um conjunto de orientações, nos eixos

estratégicos “Equidade e Acesso aos Cuidados de Saúde” e “Qualidade em Saúde”, propondo o reforço

da articulação dos serviços de saúde mediante a reorganização dos cuidados de saúde primários,

hospitalares e continuados integrados, cuidados pré-hospitalares, serviços de urgência, entre outros,

consolidando uma rede de prestação de cuidados integrada e eficiente. Ademais, O Plano Nacional de

Saúde – Revisão e extensão a 2020 sugere, no eixo “Equidade e Acesso Adequado aos Cuidados de

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Saúde”, “O desenvolvimento de redes de referenciação de cuidados não apenas de base geográfica, mas

também de hierarquia de competências técnicas”. Pretende-se, deste modo, uma rede hospitalar

coerente, racional e eficiente, consubstanciada num sistema integrado de prestação de cuidados.

Por outro lado, a Portaria n.º 82/2014, de 10 de abril, veio estabelecer os critérios que permitem

categorizar os serviços e estabelecimentos do SNS, de acordo com a natureza das suas

responsabilidades e quadro de valências exercidas, bem como o seu posicionamento na rede hospitalar,

procedendo à sua classificação. Tratava-se de um normativo legal que definia, predominantemente,

orientações estratégicas para a construção de uma rede hospitalar coerente, assegurando a resposta e

satisfazendo as necessidades da população.

Acresce que a carteira de valências de cada instituição hospitalar seria operacionalizada através do

contrato-programa, de acordo com o respetivo plano estratégico. Perante um quadro de reorganização

das instituições de saúde hospitalares (no que se refere à disponibilização e coordenação da carteira de

valências, aos modelos organizativos e de integração de cuidados), a redefinição do que devem ser os

cuidados hospitalares e como se devem integrar com os diferentes níveis de cuidados com a garantia de

uma melhor articulação e referenciação vertical, permite intervir complementarmente no reajuste da

capacidade hospitalar.

Desta forma, as RRH desempenham um papel fulcral enquanto sistemas integrados, coordenados e

hierarquizados que promovem a satisfação das necessidades em saúde aos mais variados níveis,

nomeadamente: (i) diagnóstico e terapêutica; (ii) formação; (iii) investigação e (iv) colaboração

interdisciplinar, contribuindo para a garantia de qualidade dos cuidados prestados pelas diferentes

especialidades e subespecialidades hospitalares.

Assim, as RRH permitem a: (i) articulação em rede, variável em função das características dos recursos

disponíveis, dos determinantes e condicionantes regionais e nacionais e o tipo de especialidade em

questão; (ii) exploração de complementaridades de modo a aproveitar sinergias, concentrando

experiências e permitindo o desenvolvimento do conhecimento e a especialização dos técnicos com a

consequente melhoria da qualidade dos cuidados e (iii) concentração de recursos permitindo a

maximização da sua rentabilidade.

Nesta conformidade, a Portaria n.º 123-A/2014, de 19 de junho, estabeleceu os critérios de criação e

revisão das RRH, bem como as áreas que estas deviam abranger. De acordo com o número 2 do artigo

2.º daquele diploma, foram determinados os princípios aos quais as RRH deviam obedecer,

nomeadamente: “a) permitir o desenvolvimento harmónico e descentralizado dos serviços hospitalares

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envolvidos; b) eliminar duplicações e subutilização de meios humanos e técnicos, permitindo o combate

ao desperdício; c) permitir a programação do trânsito dos utentes, garantindo a orientação correta para o

centro indicado; d) contribuir para a melhoria global da qualidade e eficácia clínica pela concentração e

desenvolvimento de experiência e competências; e) contribuir para a diminuição dos tempos de espera,

evitando a concentração indevida de doentes em localizações menos adequadas; f) definir um quadro de

responsabilização dos hospitais face à resposta esperada e contratualizada; g) permitir a programação

estratégica de investimentos, a nível nacional, regional e local e h) integrar os Centros de Referência.”

No sentido de dar cumprimento ao disposto na portaria supramencionada, o Despacho n.º 10871/2014,

de 18 de agosto, veio determinar os responsáveis pela elaboração e/ou revisão das RRH. Com efeito, o

processo iniciou-se com a elaboração das seguintes RRH: Oncologia Médica, Radioterapia e

Hematologia Clínica; Cardiologia; Pneumologia; Infeção pelo VIH e SIDA; Saúde Mental e Psiquiatria; e

Saúde Materna e Infantil, incluindo Cirurgia Pediátrica. Posteriormente, o Despacho n.º 6769-A/2015, de

15 de junho, veio designar os responsáveis pela elaboração ou revisão das RRH de Anatomia

Patológica, Anestesiologia, Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Geral, Gastrenterologia, Hepatologia,

Medicina Física e de Reabilitação, Medicina Intensiva, Medicina Nuclear, Nefrologia, Oftalmologia,

Ortopedia, Patologia Clínica, Neurorradiologia, Radiologia, Reumatologia e Urologia.

Também o XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, preconiza a redução das

desigualdades entre os cidadãos no que respeita ao acesso à prestação de cuidados, bem como o

reforço do papel do cidadão no SNS. Ora, a capacitação do cidadão pressupõe a disponibilização de

informação relevante para a sua tomada de decisão, por forma a optar pela instituição do SNS onde

pretende ser assistido, de acordo com as suas preferências, critérios de conveniência pessoal e da

natureza da resposta das instituições.

Com a publicação da Portaria n.º 147/2016, de 19 de maio, que surge precisamente com o intuito de

reforçar o papel do cidadão no SNS, contribuir para a melhoria da sua governação bem como para a

melhoria da gestão hospitalar, são revogadas as Portarias n.ºs 82/2014, de 10 de abril, e a 123-A/2014,

de 19 de junho. Nesta perspetiva, foram definidas como medidas fulcrais a “promoção da disponibilidade

e acessibilidade dos serviços” aos utentes e “a liberdade de escolherem em que unidades desejam ser

assistidos”, mediante a articulação com o médico de família e cumprindo a hierarquização técnica e as

regras de referenciação em vigor, indo ao encontro do preconizado na Lei n.º 7-B/2016, de 31 de março,

que aprova as Grandes Opções do Plano para 2016 -2019.

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A referida Portaria objetiva: (i) definir o processo de classificação dos hospitais, centros hospitalares e

unidades locais de saúde do SNS (independentemente da sua natureza jurídica e tendo como princípio a

definição das RRH) e (ii) continuar o processo de criação e revisão das RRH.

Por último, o Despacho n.º 6696/2016, de 12 de maio, veio designar os responsáveis pela elaboração

das RRH nas especialidades de: Angiologia e Cirurgia Vascular, Cirurgia Maxilo-Facial, Cirurgia Plástica,

Reconstrutiva e Estética, Dermatovenereologia, Endocrinologia e Nutrição, Estomatologia, Genética

Médica, Imunoalergologia, Imuno-hemoterapia, Infeciologia, Medicina Interna, Neurocirurgia, Neurologia,

Otorrinolaringologia e Psiquiatria da Infância e da Adolescência

No que respeita à especialidade de Neurologia a Rede de Referenciação Hospitalar em vigor foi aprovada

por Despacho de Sua Excelência o Ministro da Saúde, Prof. Doutor António Correia de Campos, em 18

de Julho de 2001. O documento está disponível para consulta na Internet (www.acss.min-saude.pt/wp-

content/uploads/2016/09/Neurologia_2001.pdf)

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2 – ÂMBITO DA ESPECIALIDADE HOSPITALAR

Âmbito da Neurologia

A Neurologia é a especialidade médica que lida com doenças do sistema nervoso (central, periférico,

autónomo), da junção neuromuscular e do músculo, sejam inatas, de desenvolvimento ou adquiridas,

agudas, subagudas ou crónicas (contínuas ou recorrentes).

A Neurologia contempla a exploração semiológica, o diagnóstico, a compreensão dos mecanismos

biológicos, o tratamento e a orientação dos doentes. É uma área de conhecimento em evolução

acelerada, em simbiose com o extraordinário desenvolvimento das Neurociências básicas. A prática da

Neurologia assume sobreposições e interfaces com outras especialidades médicas, com ênfase para a

Neurocirurgia, a Neurorradiologia, a Psiquiatria, a Genética, a Pediatria, a Fisiatria, a Medicina Interna, a

Medicina Familiar e a Saúde Pública.

Os métodos clínicos dos neurologistas estão ancorados a técnicas semiológicas singulares, distintas das

outras áreas da Medicina. O processo de diagnóstico assenta na localização da lesão, obtida de modo

indireto, pela precisão da anamnese e do exame neurológico, e sua integração anatomofisiológica. A

Neurologia faz-se junto ao doente, aos familiares e às testemunhas, prestando-se pouco à consultoria à

distância ou ao primado dos exames complementares.

A especificidade da Neurologia levou ao desenvolvimento de técnicas complementares próprias e ao

advento de outras especialidades ou áreas subespecializadas, médicas e não médicas (Neurorradiologia,

Neurofisiologia, Neuropediatria, Neuropatologia, Neurossonologia, Neuroquímica, Neuro-oftalmologia,

Neuro-otologia, Neuropsicologia, Neurorreabilitação, Neuroepidemiologia).

A prática da Neurologia exerce-se a diferentes níveis:

Cuidados neurológicos agudos – doenças de instalação abrupta, aguda ou rapidamente

progressiva, exigindo diagnósticos precisos e prontos, salvando a vida ou evitando sequelas

permanentes. Por exemplo, os acidentes vasculares cerebrais, as infeções do sistema nervoso

central, as epilepsias inaugurais ou as polirradiculonevrites agudas.

Cuidados neurológicos continuados – doenças específicas, pouco frequentes ou com grau de

complexidade elevado, pelo que é desejável que sejam tratadas por um neurologista. Por

exemplo, doenças neurológicas como a esclerose múltipla, a miastenia gravis ou a

paramiloidose familiar, que ocorrem em jovens, habitualmente sem outras patologias, e que

requerem terapêutica diferenciada e acompanhamento específico.

Cuidados neurológicos periódicos – doenças neurológicas crónicas, mas que podem e devem

também ser acompanhados no dia-a-dia pelo seu médico de família, com a supervisão periódica

ou ocasional do neurologista. Por exemplo, alguns tipos de cefaleias crónicas raras, nevralgias

cranianas, epilepsias ou doenças neurodegenerativas muito prevalentes (doença de Parkinson,

doença de Alzheimer).

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Cuidados neurológicos pontuais – doenças sistémicas com compromisso neurológico eventual,

necessitando de esclarecimento e que, uma vez estabelecido o diagnóstico, podem prescindir da

necessidade de acompanhamento no futuro. Por exemplo, as neuropatias periféricas associadas

a perturbações metabólicas, tóxicas ou carenciais, as complicações neurológicas de doenças

oncológicas ou da SIDA.

Patologias do âmbito da Neurologia

Definimos as patologias que estão no âmbito da especialidade de acordo com as áreas de treino

definidas pela UEMS, no currículo base de treino na União Europeia (UEMS, Core Curriculum for a

Specialist Training Program in Adult Neurology, 2014). De forma complementar, dividimos estas

patologias de acordo com o grau de impacto de saúde pública, de acordo com a Organização Mundial de

Saúde, considerando países europeus de baixa mortalidade infantil e no adulto (OMS, Neurological

Disorders - Public Health Challenges, 2006).

Grupos nosológicos com maior impacto na população

Enxaqueca e cefaleias

Neuropatias periféricas

Neurotraumatologia*

Doenças neurovasculares

Demências e outras perturbações cognitivas

Epilepsias e outras síndromes paroxísticas

Doença de Parkinson e outras doenças do movimento

Doenças neurodegenerativas

Infeções do sistema nervoso central*

Esclerose múltipla e outras doenças neuroimunológicas

(*) - grupos de responsabilidade eventualmente delegada noutras especialidades (Neurocirurgia,

Infeciologia) consoante as regiões e as instituições.

Grupos nosológicos de menor impacto global

Neuro-oncologia

Perturbações da circulação do líquido cefalorraquidiano

Patologias do sono

Perturbações da medula espinhal

Perturbações dos nervos cranianos

Miopatias

Perturbações da transmissão neuromuscular

Manifestações neurológicas e complicações de outras patologias não neurológicas

Alterações da consciência

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3 – EPIDEMIOLOGIA DAS CONDIÇÕES CLÍNICAS MAIS FREQUENTES

1 – Impacto global das doenças neurológicas

As doenças neurológicas, no seu conjunto, representam a maior contribuição para o impacto global das

doenças a nível mundial (6,3%) (Figura 1). Este valor atinge 11,2% na Europa e estima-se, que em 2020

chegue aos 14,7%. Estes valores correspondem à perda de um período de 15 a 30 anos de vida livre de

incapacidade em cada 1000 habitantes por ano[1]. Para além de serem o principal responsável atual pelo

impacto das doenças (Figura 1), as doenças neurológicas e nomeadamente as de origem degenerativa e

vascular (e.g. doença de Alzheimer, doença de Parkinson, demência vascular, AVC isquémico)

apresentam as maiores tendências de crescimento associadas ao envelhecimento da população e

índices de desenvolvimento socioeconómico (Tabela 1) [1].

Figura 1 – Percentagem de anos de vida perdidos por incapacidade (DALY) para as doenças

neurológicas e outras doenças relevantes

As doenças do sistema nervoso estão associadas a uma elevada mortalidade, mas sobretudo a uma

enorme variedade de sequelas cognitivas, comportamentais, motoras, sensitivas, autonómicas, que

0

1

2

3

4

5

6

7

Doençasneurológicas

Tuberculose HIV/SIDA Doençasoncológicas

Doençacardíaca

isquémica

DoençasRespiratórias

Doençasdigestivas

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originam as maiores taxas de incapacidade e uma procura crescente por cuidados de saúde[1]. A

tendência à escala global e no espaço europeu está explicitada na tabela 1, que nos permite perceber

para os próximos anos a evolução dos principais grupos de doenças neurológicas e o peso progressivo

das doenças vasculares (55%) e degenerativas (14%).

Tabela 1. Número de anos de vida perdidos por incapacidade (DALY) para as doenças neurológicas mais

importantes em todo o mundo e na Europa em 2005. Valores absolutos (em milhares) e percentagem do valor

global para os anos de 2005, 2015 e 2030[1].

Grupo de doenças 2005 2015 2030

N % EUR N % N %

Doenças cerebrovasculares 50785 3,46 7,23 53815 3,63 60864 3,99

Doença de Alzheimer e

outras demências

11078 0,75 2,04 13540 0,91 18394 1,20

Doença de Parkinson 1617 0,11 0,30 1762 0,12 2015 0,13

Esclerose múltipla 1510 0,10 0,20 1586 0,11 1648 0,11

Epilepsia 7308 0,50 0,40 7419 0,50 7442 0,49

Enxaqueca 7660 0,52 0,80 7736 0,52 7596 0,50

Meningite 5337 0,36 0,24 3528 0,24 2039 0,13

Totais 85295 5,8 11,21 89386 6,03 99998 6,55

Considerando o espaço Europeu, o conjunto das doenças neurológicas e ponderando a sua prevalência e

incidência relativas, distribuição etária e sequelas que provocam, as doenças cerebrovasculares são

responsáveis por cerca de 64% do impacto produzido pelas doenças neurológicas. Segue-se a doença

de Alzheimer e outras demências com cerca de 20% [1]. Nos países de maior rendimento é espectável

até 2030 uma redução do peso ao nível dos anos de vida perdidos por incapacidade provocados por

doenças cerebrovasculares, doenças infeciosas do sistema nervoso central, traumatismo cerebral e

medular e doenças carenciais. No entanto, estima-se que os anos de vida perdidos por doença de

Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas subam cerca de 38%[1].

A mortalidade atribuível às doenças neurológicas é também um aspeto fundamental. A nível global as

doenças neurológicas representam cerca de 13% de todas as mortes, sendo as doenças

cerebrovasculares responsáveis por 85%[1]. De notar que no âmbito da mortalidade não são esperadas

grandes variações no peso relativo dos vários grupos de doenças nas próximas décadas nos países mais

desenvolvidos onde Portugal se insere[1]. Isto acontece porque se espera que o peso das doenças

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crónicas associado ao envelhecimento seja contrabalançado pelas intervenções no âmbito da prevenção,

tratamento e acesso a cuidados de saúde estruturados.

As análises do impacto das doenças permitem perceber a sua importância relativa e orientar políticas de

saúde pública e estruturação de cuidados. Ajudam a identificar o impacto relativo em termos de

mortalidade das doenças mas também as sequelas e comorbilidades não fatais das doenças que são

particularmente relevantes nas doenças neurológicas. No seu conjunto, as doenças neurológicas

condicionam um enorme impacto na comunidade, muito fruto de doenças não comunicáveis como são a

doença cerebrovascular e as doenças neurodegenerativas (e.g., doença de Alzheimer, demência

vascular, doença de Parkinson). Como grupo condicionam um impacto superior ao das doenças

cardiológicas, oncológicas, respiratórias ou digestivas[1]. As projeções do impacto até 2030 transmitem-

nos uma mensagem clara e asseguram-nos que as doenças neurológicas vão continuar a representar

uma ameaça clara à saúde pública dos países desenvolvidos como Portugal.

2 – Epidemiologia dos principais grupos nosológicos em Portugal continental

A epidemiologia, a par do impacto na qualidade de vida e o custo económico das doenças, têm assumido

um papel cada vez mais relevante na definição de políticas de saúde e investigação. Considerando um

conjunto de fontes estatísticas internacionais, europeias e nacionais elaboramos a tabela 2 onde estão

documentados os valores de incidência e prevalência dos principais grupos de doenças neurológicas em

Portugal bem como o custo estimado por doente expresso em euros e ajustado por poder de compra

(€PPP) [1-11].

Para a maior parte das doenças neurológicas, dada a sua cronicidade e necessidade permanente de

cuidados, foi escolhida a prevalência como medida do n.º de pessoas afetadas pela doença na

sociedade. No entanto, em doenças de instalação aguda e abrupta como o acidente vascular cerebral e o

traumatismo craniano, também foi incluída a incidência anual (para além da prevalência), devido à

necessidade de organização dos cuidados de fase aguda e internamento especializado em função do

número de novos caso verificados em cada ano.

De seguida é comentada a realidade nacional para cada um dos grupos nosológicos mais relevantes.

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Tabela 2. Prevalência e incidência dos principais grupos de doenças neurológicas em Portugal e custos anuais por

doente ajustados por poder de compra (€PPP)

Grupo de doenças N.º de pessoas afetadas Custos agregados por doente

(€PPP/ano) Valor absoluto (N)

Por 100 000 habitantes (N)

Acidente vascular cerebral Incidência Prevalência

166 000 26 000 140 000

1 566 245 1 320

5 799 21 000

Demência 134 000 1 283 8 498

Doença de Parkinson 25 000 226 7 512

Cefaleias Enxaqueca Cefaleia de tensão

3 184 000 998 000 1 688 000

288 111 9 415 15 924

190

Epilepsia 52 000 490 3 641

Esclerose múltipla 5 000 47 18 111

Doenças neuromusculares ELA CIDP SGB Distrofias musculares Miastenia Gravis

5 320 1 000 297 154 2 000 85

50 10 2,8 1,45 19 0,8

22 315

Doenças do sono Insónia Hipersonia Narcolepsia Apneia do sono

898 000 580 000 2 000 250 000

8 471 5 471 19 2 358

599

Tumores cerebrais 4 000 38 17 082

Traumatismo cranioencefálico Incidência Prevalência

74 000 24 000 48 000

698 226 452

6519

Adaptada de Economic cost of brain disorders in Europe 2011 EFNS European Journal of Neurology 19,

155–162 e complementada com outras fontes[1-7].

Em Portugal, as doenças neurológicas representam no seu conjunto um custo per capita anual de 1 234

euros e um total anual de 13 130 milhões de euros[2]. Destes custos, 34% representam custos diretos em

cuidados de saúde, 40% custos diretos não médicos e 26% custos indiretos[2].

3 – Particularidades epidemiológicas das doenças neurológicas em Portugal

3.1 Acidente vascular cerebral

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A doença vascular cerebral é a primeira causa de incapacidade em Portugal, constituindo um dos seus

mais importantes problemas de saúde pública. É previsível que venha a diminuir a sua incidência com a

implementação de medidas preventivas eficazes. No entanto, o envelhecimento da população poderá

aumentar só por si a incidência deste tipo de patologias, compensando o efeito da redução ao nível da

incidência[5]. Os casos prevalentes tenderão a aumentar como acontece a nível global com a melhoria da

estruturação dos cuidados e a esperança média de vida[5].

3.2 Doenças neurológicas hereditárias relevantes

As doenças neurológicas hereditárias têm muitas etiologias, podendo manifestar-se em vários escalões

etários, representando no seu conjunto um número importante de doentes. Ao nível do indivíduo adulto

existem duas doenças hereditárias autossómicas dominantes com particular relevância em Portugal e

maior expressão em algumas regiões do país: a Paramiloidose Familiar (prevalência de 20 : 100 000

habitantes), que pertence ao grupo das neuropatias, estando o processo de diagnóstico e tratamento

organizado em dois grandes centros de referência no Centro Hospitalar do Porto e no Centro Hospitalar

de Lisboa Norte[12]; a Doença de Machado-Joseph (prevalência 3,1 : 100 000 habitantes), que pertence

ao grupo das doenças do movimento e com maior expressão na região autónoma dos Açores, região

Centro e Vale do Tejo[13].

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4 – CARATERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL ATUAL

4.1 Demografia das regiões e das áreas de atração direta dos hospitais

Consideraram-se os dados constantes no anexo 4.1 Demografia das regiões e das áreas de atração

direta dos hospitais (Excel.)

4.2 Médicos e outros profissionais nos hospitais da ARS

4.2.1 ARS Norte

Catorze hospitais da ARS Norte têm 115 neurologistas clínicos (entre 1 e 16), sendo 15 também

subespecialistas (neurofisiologistas, neuropatologistas e neuropediatras). Quinze especialistas poderão

aposentar-se nos próximos 5 anos.

Na região há 41 internos de formação específica de Neurologia, distribuídos pelos 7 hospitais com

idoneidade formativa.

Anexo 4.2.1 Recursos da ARS Norte (Excel)

4.2.2 ARS Centro

Oito hospitais da ARS Centro têm 60 neurologistas clínicos (entre 1 e 37), sendo 4 também

subespecialistas; 62% dos neurologistas clínicos trabalham no CHUC. Catorze especialistas poderão

aposentar-se nos próximos 5 anos.

Na região há 21 internos de formação específica de Neurologia, todos no CHUC.

Anexo 4.2.2 Recursos da ARS Centro (Excel)

4.2.3 ARS LVT

Quinze hospitais da ARS LVT têm a colaboração de 104 neurologistas clínicos (entre 1 e 14), sendo 16

também subespecialistas. Dezassete especialistas poderão aposentar-se nos próximos 5 anos.

Na região há 61 internos de formação específica de Neurologia, distribuídos pelos 9 hospitais com

idoneidade formativa.

Anexo 4.2.3 Recursos da ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve (Excel)

4.2.4 ARS Alentejo

O Hospital do Espírito Santo (Évora) tem a colaboração de 2 neurologistas.

Na região há 1 interno de formação específica de Neurologia.

Anexo 4.2.3 Recursos da ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve (Excel)

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4.2.5 ARS Algarve

O Centro Hospitalar do Algarve tem a colaboração de 10 neurologistas, podendo 3 aposentar-se nos

próximos 5 anos.

No Centro Hospitalar do Algarve há 4 internos de formação específica de Neurologia.

Anexo 4.2.3 Recursos da ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve (Excel)

4.2.6 Outros profissionais

A prática da Neurologia é apoiada por muitos outros profissionais de saúde. Para além dos profissionais

partilhados com toda a estrutura dos hospitais, destacam-se médicos (neurorradiologistas,

neurocirurgiões, fisiatras, psiquiatras, cardiologistas, internistas, infeciologistas, reumatologistas),

enfermeiros de reabilitação, técnicos superiores de saúde (psicólogos, neuropsicólogos, nutricionistas),

técnicos superiores de diagnóstico (radiologia, neurofisiografia, cardiopneumologia, anatomia patológica)

e terapêutica (fisioterapia, terapêutica da fala, terapêutica ocupacional). Embora as realidades sejam

variáveis, de hospital para hospital, raramente estes profissionais estão integrados em serviços de

Neurologia ou dedicam a maioria do seu trabalho aos doentes neurológicos.

4. 3 Valência de Neurologia nos hospitais da ARS

4.3.1 Estrutura assistencial

4.3.1.1 ARS Norte

Existem serviços ou unidades de Neurologia em 14 hospitais, cobrindo todos os distritos do Norte e parte

do distrito de Aveiro, estando metade sediadas no distrito do Porto. A estrutura assistencial é muito

heterogénea, influenciada pelos recursos, pela dimensão e pela diferenciação, mas também pela

organização local no que respeita ao internamento convencional, às unidades de AVC, à “Via Verde do

AVC” e ao Serviço de Urgência. Os serviços de Neurologia do Hospital de Braga (I) e do Centro

Hospitalar do Porto assumem a assistência neurológica integral e permanente; a maioria dos hospitais

partilha-a com a especialidade de Medicina Interna (em graus muitos variáveis); em alguns os

neurologistas são essencialmente consultores. Na região estão sediados centros nacionais de referência

(Epilepsia Refratária e Paramiloidose Familiar), centros especializados em tratamento (cirurgia de

doenças do movimento), unidades de subespecialidades neurológicas (Neurofisiologia e Neuropatologia)

e outras valências (Neurossonologia, Neuropsicologia).

Oito hospitais têm idoneidade para o internato de formação específica de Neurologia.

Anexo 4.3.1.1 Estrutura assistencial da ARS Norte (Word)

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4.3.1.2 ARS Centro

Existem serviços ou unidades de Neurologia em 8 hospitais, cobrindo todos os distritos. Na região

predomina o CHUC, em estruturas e diferenciação. A estrutura assistencial dos restantes hospitais é

heterogénea, influenciada pela escassez de recursos, pela dimensão e pela diferenciação, mas também

pela organização local no que às unidades de AVC e ao apoio ao Serviço de Urgência diz respeito. Nos

HUC estão sediados centros nacionais de referência (Epilepsia Refratária e Doenças Hereditárias do

Metabolismo), centros especializados em tratamento (cirurgia de doenças do movimento), unidades de

subespecialidades neurológicas (Neurofisiologia e Neuropatologia) e outras valências (Neurossonologia,

Neuropsicologia). A região possui um sistema integrado de consultadoria à “Via Verde do AVC”

(Teleconsulta), prestado por neurologistas do CHUC; nos restantes hospitais a assistência à Unidade de

AVC é assegurada essencialmente por internistas.

Anexo 4.3.1.2 Estrutura assistencial da ARS Centro (Word)

4.3.1.3 ARS LVT

Na área da ARS LVT existem serviços, unidades ou consultadorias de Neurologia em 15 hospitais, nos

três distritos da região, estando os de maior dimensão sediados no distrito de Lisboa. A estrutura

assistencial é muito heterogénea, influenciada pelos recursos, pela dimensão e pela diferenciação, mas

também pela organização local no que respeita ao internamento convencional, às unidades de AVC, à

“Via Verde do AVC” e ao Serviço de Urgência. Os serviços de Neurologia do CHLN, do CHS e do HGO

assumem a assistência neurológica integral e permanente; a maioria dos hospitais partilha-a com a

especialidade de Medicina Interna (em graus muitos variáveis); em alguns hospitais os neurologistas são

essencialmente consultores. Na região estão sediados centros nacionais de referência (Epilepsia

Refratária, Paramiloidose Familiar e Doenças Hereditárias do Metabolismo), centros especializados em

tratamento (cirurgia de doenças do movimento), unidades de subespecialidades neurológicas

(Neurofisiologia e Neuropatologia) e outras valências (Neurossonologia, Neuropsicologia).

Nove hospitais têm idoneidade para o internato de formação específica de Neurologia.

Anexo 4.3.1.3 Estrutura assistencial ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve (Word)

4.3.1.4 ARS Alentejo

Os neurologistas podem internar doentes em enfermarias de Medicina Interna, garantem consulta externa

e consultadoria interna.

Anexo 4.3.1.3 Estrutura assistencial ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve (Word)

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4.3.1.5 ARS Algarve

O Serviço de Neurologia do CHA tem responsabilidades diretas em todos os cenários assistenciais, mas

apenas garante apoio parcial ao Serviço de Urgência.

Anexo 4.3.1.3 Estrutura assistencial ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve (Word)

4.3.2 Produção clínica

A atividade clínica poderá traduzir-se em números e taxas de consultas e internamentos, no entanto com

limitações no que diz respeito:

Ao universo de patologias tratadas ou delegadas noutras especialidades médicas (doenças

infeciosas ou vasculares, por exemplo);

À complexidade e à diferenciação clínicas;

À carteira de serviços disponíveis;

Mobilidade livre ou condicionada de doentes entre áreas primárias de atração;

Gestão das áreas de internamento (camas próprias, partilhadas ou alheias).

4.3.2.1 Consulta externa

Consideramos as primeiras consultas, as consultas subsequentes, as consultas totais por 100.000

habitantes da região e por ano, no triénio 2013-2015.

Tabela 3. Consultas por 100.000 habitantes, por ano, no triénio 2013-2015

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

Primeiras 867 881 840 277 413

Subsequentes 2848 2710 2360 553 825

% de Primeiras 30 33 36 50 50

Extraída do Anexo 4.3.2.1 Produção clínica (consulta externa) (Excel)

A razão entre primeiras consultas e subsequentes traduz o peso das doenças neurológicas crónicas.

A análise de dados de 2015 da Unidade Central Consulta a Tempo e Horas (UCCTH) permite constatar

dificuldades no cumprimento do Tempos Máximo de Resposta Garantido (TMRG): 76% a nível nacional,

78,9% no Norte, 81,7% no Centro, 70,4% na região de Lisboa e Vale do Tejo, 89% no Alentejo e 59,7%

no Algarve. Estas dificuldades traduzem-se numa enorme variação, sendo mais expressivo em hospitais

do interior (Norte e Centro), Aveiro e alguns hospitais da área metropolitana de Lisboa.

Dados extraídos do Anexo 4.3.2.1a TMRG (Excel)

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4.3.2.2 Internamento

Consideramos o número de doentes saídos por 100.000 habitantes da região (tabela), as taxas de

ocupação e a demora média, no triénio 2013-2015:

Tabela 4. Doentes saídos por 100.000 habitantes, por ano, no triénio 2013-2015

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Doentes saídos 123 203 167 1,5 116 147

Ocupação (%) 108 81 94 - 96 93

Demora média 12 10,6 9 19,4 10,3 11

Dados extraídos do Anexo 4.3.2.2 Produção clínica (internamento) (Excel)

Constatamos desequilíbrios acentuados entre as regiões. O internamento no Alentejo foi praticamente

inexistente. O Norte e o Algarve estão abaixo da média em número de doentes saídos. A taxa de

ocupação é muito elevada no Norte, em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.

4.3.3 Ensino, formação e investigação

Quinze hospitais (37,5%) têm idoneidade completa, 4 (10%) têm idoneidade parcial para fins de formação

de neurologistas; 52,5% dos hospitais com neurologista não têm idoneidade formativa (com destaque

para a região Centro). No conjunto, o SNS pode acolher até 135 internos de formação específica em

simultâneo: 53 no Norte, 25 no Centro, 56 na região de LVT e 3 no Algarve (tabela).

A regência ou responsabilidade de unidades curriculares de Neurologia é assumida por neurologistas de

7 hospitais associados a escolas médicas: HB/ UM, CHSJ/ FM da UP, CHP/ ICBAS da UP, CHUC/ FM da

UC, CHCB/ UBI, CHLN/ FM da UL e CHLO/ FCM da UNL.

A participação em ensaios clínicos multicêntricos internacionais e a publicação de artigos científicos em

revistas internacionais indexadas são muito heterogéneas, tende a acompanhar a capacidade formativa

para fins de formação de neurologistas, sendo reduzidíssima nos hospitais da região Centro (à exceção

dos CHUC), no Alentejo e no Algarve.

4.3.4 MCDT

Os neurologistas, particularmente os subespecializados, são responsáveis pela produção de MCDT em

doentes neurológicos ou de outras especialidades (Ortopedia, Fisiatria, ORL, por exemplo). Destacam-se

os da área da neurofisiologia: eletroencefalograma (EEG), cartografia de EEG, monitorização vídeo-EEG,

potenciais evocados, estudos eletromiográficos, monitorização neurofisiológica intraoperatória, estudos

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de sono, estudos de disautonomia e SPECT (com medicina nuclear). Os neuropatologistas garantem a

anatomia patológica do sistema nervoso, com ênfase no periférico e músculo. Alguns neurologistas

executam exames ultrassonográficos dos vasos do pescoço e intracerebrais.

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5 – NECESSIDADES PREVISÍVEIS DE CUIDADOS E DE RECURSOS

As necessidades previsíveis de cuidados e de recursos para o próximo lustro deverão estabelecer-se na

perspetiva de consolidação, crescimento e diferenciação da especialidade, na articulação com as

subespecialidades e especialidades afins, no alastramento territorial dos serviços de Neurologia. Os

planos deverão condicionar-se com realismo às disponibilidades e limitações de recursos humanos.

A estimativa de necessidades previsíveis em Neurologia é dificultada por vários fatores:

1. Sobreposição de competências e responsabilidades com outras especialidades, variáveis conforme os

países, as regiões e as “escolas” (exemplos: doenças vasculares cerebrais, infeções dos sistema

nervoso, traumatologia crânio-encefálica, demências ou neurologia da infância e adolescência).

2. Políticas hospitalares díspares no que respeita ao internamento de doenças vasculares cerebrais (de

hospitais que admitem todos os doentes com acidente vascular cerebral no Serviço de Neurologia a

outros com internamento condicionado ou residual).

3. Nos grandes hospitais verifica-se uma notável dissociação entre as suas áreas geográficas de

referenciação primária (tendencialmente contidas) e as carteiras reais de doentes (volumosas e

robustas), o que dificulta a estimativa com base na demografia. A desejada materialização do princípio do

livre acesso do cidadão (LAC) poderá acentuar esta dissociação tradicional.

4. Avanço permanente do conhecimento, disponibilização de novas tecnologias e terapêuticas

emergentes.

5. Consumo de exames de Neurorradiologia e Neurofisiologia por outras especialidades, além da

Neurologia, o que dificulta a estimativa com base em dados históricos de produção. Exemplos:

Neurocirurgia (consome imagiologia encefálica e vertebral; eletromiografia); Ortopedia (consome

imagiologia vertebral; eletromiografia); ORL e Oftalmologia e Neurocirurgia (consomem imagiologia

encefálica; potenciais evocados).Uma mescla semelhante verifica-se na produção de exames

(Neurossonologia e Neuropsicologia) que podem ser gerados por neurologistas, cirurgiões vasculares,

radiologistas ou neuropsicólogos, respetivamente.

INDICADORES E ESTIMATIVAS

5.1. Número de neurologistas por 100.000 habitantes.

O número apropriado de neurologistas depende da filosofia e estrutura de cada sistema nacional de

saúde, da vocação e robustez dos cuidados primários, da geografia e da mobilidade dos cidadãos, das

fronteiras temáticas partilhadas entre a Neurologia e outras especialidades em cada um dos países

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(exemplos: epilepsia, demências, cefaleias e dor, doenças vasculares cerebrais, infeções do SNC,

doenças pediátricas).

O Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos tem defendido uma cobertura neurológica nacional, que

garanta serviços de Neurologia robustos em todas as regiões do país e que a “distribuição de

neurologistas no país deverá ser equitativa, mas nunca igualitária; a demografia médica deverá ter as

assimetrias naturais decorrentes da existência de centros de referência, com funções clínicas,

académicas, formativas e de investigação”.

A demografia neurológica é extraordinariamente variável, em diferentes regiões do mundo e mesmo

dentro de alguns países1,2. Organizações e autores defendem que o número de neurologistas é

insuficiente para lidar com as tendências neuroepidemiológicas, com destaque para o envelhecimento da

população e as novas oportunidade de tratamento do AVC agudo (trombólise endovenosa e

trombectomia mecânica).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calculou em 2004, para um conjunto de 109 países, uma média

de 0,91 neurologistas por 100.000 habitantes, variando de 0,03 em África a 4,84 na Europa3. A nível

global 25% dos países (75% na Europa) tinham mais do que 1/ 100.000 habitantes. Outro estudo da OMS

mostrou as variações entre países europeus. No entanto, a maioria dos países tinham entre 2 e 5/

100.000 e 2/3 dos países tinham entre 2 e 7/ 100.000 habitantes. Exemplos (/100.000): Alemanha: 2,4;

Áustria: 7; Bélgica: 1; Bulgária: 15; Dinamarca: 3; Espanha: 2,5; Finlândia: 4; Grécia: 4; Holanda: 3,7;

Hungria: 7; Irlanda: 0,38; Islândia: 7; Luxemburgo: 4; Noruega: 5; Polónia: 7; Portugal: 2,3; Reino Unido:

1; República Checa: 12 Rússia: 1,3 Suécia: 4 Suíça: 3,4

Em Portugal, em 1999, haveria 3,16 neurologistas/100.000 habitantes4. No entanto, o numerador foi o

número bruto de membros do Colégio de Neurologia, incluindo especialistas sem atividade.

Em 2012 o Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos assumiu que o número de neurologistas

(incluindo subespecialistas) em Portugal deverá aproximar-se de 4/ 100.000 habitantes. Este número

adquiriu algum consenso informal em mandatos anteriores do Conselho Diretivo do Colégio de

Neurologia e foi proposto em documento da Entidade Reguladora da Saúde5. O envelhecimento da

população, o desenvolvimento exponencial das neurociências, a expansão dos tratamentos agudos do

AVC e a disponibilidade futura de jovens neurologistas recomendam e permitem reformular-se a proposta

para 4,5/ 100.000 habitantes.

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5.2. Outros indicadores

5.2.1 Elevada diferenciação

Recomenda-se que a rede neurológica do SNS inclua alguns serviços de elevada diferenciação, líderes

de conhecimento e de opinião, incorporando centros de referência e programas especiais, integrados em

projetos internacionais.

5.2.1 Massa crítica

Recomenda-se que a maioria dos serviços de Neurologia progridam para a criação ou consolidação de

massa crítica que lhes permita autossuficiência assistencial na maioria das situações clínicas (8

neurologistas ou mais).

5.2.3 Cooperação

Recomenda-se que as ARS e os hospitais desenvolvam modelos de cooperação e complementaridade,

podendo culminar na afiliação.

5. 2.4 Cobertura territorial

Recomenda-se que o SNS garanta neurologistas em hospitais de todos os distritos de Portugal

continental, com atenuação das marcadas assimetrias regionais.

5.2.5 Assistência neurológica de urgência

Recomenda-se que seja garantida assistência neurológica de urgência a todos os cidadãos,

preferencialmente presencial (permanente ou em prevenção com prontidão), independentemente da

localização e do tipo do hospital. A teleconsulta entre hospitais poderá ser útil nos casos de escassez de

recursos ou de muito baixa densidade demográfica. A teleconsulta será uma alternativa de segunda linha,

dado que a Neurologia é alicerçada na especificidade e rigor do exame neurológico (físico, objetivo e

presencial); a sua prática exige que seja feita em tempo real, com presença do doente (ou com dados

clínicos objetivos) e interlocutores treinados em semiologia neurológica.

5.2.6 Neurologista no AVC

Recomenda-se que a “Via Verde do AVC” e as unidades de AVC incorporem, sempre que possível, a

intervenção de neurologistas em presença física (permanente ou em prevenção com prontidão), em

cooperação com outros especialistas. A teleconsulta será uma alternativa de segunda linha.

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5.2.7 Consulta a Tempo e Horas e liberdade de escolha

Recomenda-se que a rede neurológica nacional cumpra os tempos máximos de resposta garantida em

consulta externa, programando o seu encurtamento e respeitando a liberdade de escolha do cidadão.

5.2.8 Subespecialização neurológica

Recomenda-se que a prática neurológica corrente e a formação sejam apoiadas através do acesso

atempado aos meios complementares de diagnóstico e à consultadoria de subespecialidades da

Neurologia.

Recomenda-se também que os serviços de Neurologia desenvolvam consultas subespecializadas

(monotemáticas ou multidisciplinares), consoante o seu grau de diferenciação, e promovam a sua

divulgação junto da comunidade. Ver anexo 5.2.8 Subespecialização neurológica.

Recomenda-se ainda que os hospitais mais diferenciados sejam dotados de recursos robustos (humanos

e tecnológicos), ajustados à sua diferenciação, garantindo-lhes condições de eficácia e liderança efetivas.

Os restantes hospitais deverão ter recursos ajustados à sua complexidade e à demografia.

5.2.9 Idoneidade formativa

Recomenda-se que os serviços de Neurologia com massa crítica assistencial criem condições para a

atribuição de idoneidade formativa para fins de formação de neurologistas.

5.2.10 Investigação clínica

Recomenda-se que todos os serviços de Neurologia com massa crítica assistencial criem condições para

a investigação clínica, designadamente através de ensaios clínicos multicêntricos internacionais.

Recomenda-se ainda que os hospitais com maior complexidade expandam os seus investimentos em

investigação, garantindo a publicação regular de artigos científicos em revistas internacionais indexadas.

5.3 Estimativas de consumo

Aparte as considerações expressas em 5.1, fazem-se as seguintes estimativas de consumo, por 1000

habitantes, por ano, no limite superior para os hospitais de tipo I, no limite inferior para os hospitais de

tipo IV e valores intermédios para os hospitais de tipo II e III.

Internamento convencional: 1,2 a 1,8.

Consultas externas: 30 a 80 (20% primeiras)

Ressonância magnética encefálica e vertebral: 3 a 10

TAC encefálica: 10 a 20

Eletromiografia: 3 a 8

Eletroencefalograma: 2 a 5

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26

Angiografia encefálica: 0 a 3

EcoDoppler: 3 a 10

5.4. Normas de Orientação Clínicas

O desenvolvimento de programas de controlo da qualidade, que garantam a segurança dos doentes,

conforme orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), é essencial ao desenvolvimento de boas

práticas clínicas, para maior eficiência da rede, havendo necessidade de assegurar a formação na área.

Devem existir mecanismos e ferramentas que permitam avaliar ciclicamente a estrutura, os processo e os

resultados, promovendo as correções inerentes à melhoria contínua.

É essencial cumprir e implementar as normas de orientação clínica (NOC) e organizacional da DGS, bem

como os programas de assistência integrados (PAI), contribuindo para uma melhor qualidade da

prestação de cuidados, tendo em conta o doente e a doença, numa prática custo efetiva. Atualmente

estão em vigor as seguintes NOC, direta ou indiretamente associadas à Neurologia:

Norma n.º 005/2012 de 04/12/2012 atualizada a 31/07/2015 Terapêutica Modificadora da Esclerose Múltipla na Idade Pediátrica e no Adulto

Norma n.º 054/2011 de 27/12/2011 Acidente Vascular Cerebral: Prescrição de Medicina Física e de Reabilitação

Norma n.º 053/2011 de 27/12/2011 Abordagem Terapêutica das Alterações Cognitivas

Norma n.º 043/2011 de 23/12/2011 atualizada a 28/10/2014 Tratamento Farmacológico da Dor Neuropática no Adulto e Idoso

Norma n.º 031/2011 de 30/09/2011 Ecodoppler Cerebrovascular

Norma n.º 014/2011 de 14/07/2011 (em atualização) Utilização e seleção de Antiagregantes Plaquetários em Doenças Cardiovasculares

O processo assistencial no contexto da rede de referenciação deve ser integrado e guiar-se sempre que

possível, por protocolos e NOC, sendo avaliado por auditorias clínicas, supervisionado ao longo do tempo

e deve assegurar-se também um ambiente de notificação de acidentes e incidentes.

Deve ainda ser garantida uma prática de registos da atividade clinica, informatizada, com sistemas

adequados e compatíveis, com registo da monitorização clínica, que permitam uma gestão clínica e

epidemiológica de toda a informação de forma integrada e facilitadora da prestação de cuidados.

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6– CARACTERIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DOS DIFERENTES NÍVEIS

6.1. DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE PATOLOGIAS, PROCEDIMENTOS, EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS

ESPERADOS, POR NÍVEL

Os hospitais com assistência neurológica sistematizar-se-ão em cinco níveis de complexidade e

diferenciação:

Nível I

Maior diferenciação da rede de referenciação (referenciação terciária).

Corpo clínico de neurologistas diferenciado e com massa crítica, incluindo neurologistas

subespecializados em Neurofisiologia (sistema nervosos central, periférico e autónomo), Neuropatologia

(facultativo) e Neuropediatria (facultativo).

Todas as práticas e procedimentos da especialidade.

Unidade com monitorização vídeo-EEG de 24 horas, eletromiografia e potenciais evocados.

Centros nacionais de referência ou centros de tratamentos especializados.

Neurorradiologia, incluindo intervenção vascular, Neurocirurgia, Fisiatria e Cirurgia Vascular.

Neuropsicologia.

Consultas subespecializadas em todas as áreas temáticas epidemiologicamente relevantes e em

doenças raras.

Hospital de Dia, com área neurológica.

Consultas descentralizadas incorporando tecnologias de comunicação e trabalho de enfermeiros e

psicólogos com formação e treino em doenças neurológicas.

Articulação dos cuidados neurológicos de ambulatório com os planos de reabilitação.

Planos de Medicina Física e de Reabilitação, integral e intensiva (podendo ser protocolada com outras

instituições).

Compromisso permanente na assistência neurológica de urgência.

Compromisso na unidade de AVC.

Idoneidade formativa total para formação de neurologistas.

Ensino universitário de Neurologia no âmbito do Mestrado Integrado em Medicina.

Ensaios clínicos multicêntricos internacionais.

Investigação clínica, traduzida em publicações com fator de impacto.

Programa de educação para a saúde focado na prevenção das principais doenças neurológicas.

Programas de apoio a cuidadores das principais doenças neurológicas crónicas.

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Nível II

Responsabilidade de áreas de atração direta e de referenciação secundária.

Corpo clínico de neurologistas diferenciado, incluindo neurologistas subespecializados em

Neurofisiologia.

Práticas e procedimentos correntes da especialidade.

Acesso fácil a Neurorradiologia, Neurocirurgia, Fisiatria e Cirurgia Vascular.

Consultas subespecializadas na maioria das áreas temáticas epidemiologicamente relevantes.

Consultas descentralizadas incorporando tecnologias de comunicação e trabalho de enfermeiros e

psicólogos com formação e treino em doenças neurológicas.

Hospital de Dia.

Articulação dos cuidados neurológicos de ambulatório com os planos de reabilitação.

Planos de Medicina Física e de Reabilitação, integral e intensiva (podendo ser protocolada com outras

instituições).

Compromisso permanente na assistência neurológica de urgência.

Compromisso na unidade de AVC.

Idoneidade formativa total para formação de neurologistas.

Ensaios clínicos multicêntricos internacionais.

Investigação clínica, traduzida em publicações com fator de impacto.

Programa de educação para a saúde focado na prevenção das principais doenças neurológicas.

Programas de apoio a cuidadores das principais doenças neurológicas crónicas.

Nível III

Responsabilidade de áreas de atração direta e eventualmente de referenciação secundária.

Corpo clínico diferenciado, podendo incluir neurologistas subespecializados em Neurofisiologia.

Práticas e procedimentos correntes da especialidade.

Acesso fácil a Neurofisiologia e a Neurorradiologia, Neurocirurgia, Fisiatria e Cirurgia Vascular.

Consultas subespecializadas em algumas áreas temáticas,

Compromisso na assistência neurológica de urgência,

Articulação dos cuidados neurológicos de ambulatório com os planos de reabilitação,

Compromisso na unidade de AVC,

Idoneidade formativa total ou parcial para formação de neurologistas,

Investigação clínica.

Programa de educação para a saúde focado na prevenção das principais doenças neurológicas.

Programas de apoio a cuidadores das principais doenças neurológicas crónicas.

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Planos de Medicina Física e de Reabilitação, integral e intensiva (podendo ser protocolada com outras

instituições).

Nível IV

Responsabilidade de áreas de atração direta.

Corpo clínico diferenciado.

Práticas e procedimentos correntes da especialidade.

Compromisso na unidade de AVC.

Planos de Medicina Física e de Reabilitação, integral e intensiva (podendo ser protocolada com outras

instituições).

Nível V

Sem papel definido na referenciação externa.

Neurologista isolado (ou pequena equipa) em hospital geral ou em hospital monotemático (oncológico,

psiquiátrico ou afim).

Casos particulares

1. Neuropatologia

As unidades de Neuropatologia deverão estar sediadas em hospitais de Nível I (uma unidade em cada

uma das três principais regiões do país):

- Centro Hospitalar do Porto

- Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

- Centro Hospitalar de Lisboa Norte

2. Neuropediatria

As unidades de Neuropediatria, idealmente com neurologistas e pediatras em coabitação, deverão estar

previstas na Rede de Referenciação Nacional da Especialidade de Pediatria.

3. Centros de referência

O processo de reconhecimento de Centros de Referência em Portugal iniciou-se em 2015. Para os

centros de referência serão referenciadas as patologias que pela sua complexidade ou raridade deverão

apenas ser objeto de intervenção nestes centros. Atualmente existem 113 os centros especializados em

Portugal, sendo que 40 localizam-se na região norte, 21 no centro, 50 em Lisboa e Vale do Tejo, 1 no

Alentejo e 1 no Algarve.

No âmbito da Neurologia existem centros de referência para três patologias, nomeadamente:

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Epilepsia Refratária

Centro Hospitalar Lisboa Ocidental

Centro Hospitalar de São João

Centro Hospitalar do Porto

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Centro Hospitalar Lisboa Norte

Paramiloidose Familiar

Centro Hospitalar do Porto

Centro Hospitalar Lisboa Norte

Neurorradiologia de Intervenção na Doença Cerebrovascular

Centro Hospitalar Lisboa Norte

Centro Hospitalar do Porto, conjuntamente com o Centro Hospitalar de São João

Centro Hospitalar de Lisboa Central

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, conjuntamente com o Hospital Garcia de Orta

Outras áreas da Neurologia e das Neurociências clínicas merecem atenção das autoridades de saúde

nesta matéria, designadamente a neuroestimulação cerebral profunda, a neuroimunologia, as doenças

neuromusculares de crianças, adolescentes e adultos (incluindo a esclerose lateral amiotrófica) e as

patologias do sono.

6.2. LOCALIZAÇÃO ESPERADA DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA

Poderão considerar-se hospitais com Serviço de Urgência de Neurologia as instituições com

neurologistas e dotadas de capacidade técnica e meios para integrar as redes de “Via Verde do AVC”,

garantindo o acesso imediato e permanente a trombólise endovenosa e a trombectomia mecânica, ou o

seu encaminhamento imediato e protocolado para outros hospitais da rede.

Os restantes hospitais poderão ter apoio neurológico ao serviço de urgência, mas não deverão constar

dos fluxogramas de encaminhamento do Instituto Nacional de Emergência Médica.

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6.3. CARACTERIZAÇÃO ESPERADA DAS EQUIPAS

Nível I

Quinze ou mais neurologistas, incluindo 3 a 6 neurologistas dedicados maioritariamente a procedimentos

de Neurofisiologia.

Oito ou mais internos de formação específica de Neurologia.

Neurorradiologistas, neurocirurgiões, cirurgiões vasculares, fisiatras, neuropsicólogos, enfermeiros de

reabilitação, fisioterapeutas e terapeutas da fala. Neuropediatras e Neuropatologistas (não obrigatório).

Nível II

Oito ou mais neurologistas, incluindo 2 a 4 neurologistas dedicados parcialmente a procedimentos de

Neurofisiologia.

Quatro ou mais internos de formação específica de Neurologia.

Neurorradiologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas, neuropsicólogos, fisiatras, neuropsicólogos,

enfermeiros de reabilitação, fisioterapeutas e terapeutas da fala.

Nível III

Cinco ou mais neurologistas, podendo incluir neurologistas dedicados maioritariamente a procedimentos

de Neurofisiologia.

Um ou mais internos de formação específica de Neurologia (em formação total ou parcial).

Enfermeiros de reabilitação e terapeutas da fala.

Nível IV

Três ou mais neurologistas.

Nível V

Um ou dois neurologistas com funções de consultadoria ou

Número variável de neurologistas e internos de formação específica em hospital monotemático.

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6.4. ARQUITETURA DAS RRH

A rede deverá ser entendida como uma referência, dotada de notável plasticidade, adaptável a novas

realidades e respeitadora da liberdade de escolha do binómio “cidadão doente-médico de família” (ou

outro clínico assistente). No seu desenho presume-se a formação de cerca de 135 neurologistas e a

aposentação de 49, até finais de 2021. A rede não traduz necessariamente a realidade atual, mas o

modelo que deverá guiar o desenvolvimento do SNS no próximo lustro (2017-2021), podendo ajustar-se a

contratos de associação ou de filiação entre instituições, conforme as orientações futuras do Ministério da

Saúde ou a iniciativa e autodeterminação das ARS e dos hospitais.

A arquitetura da rede pode sistematizar-se tendo por base 4 níveis (I a IV), de complexidade decrescente,

já atingidos ou a atingir com verosimilhança até finais de 2021. Prevê-se e preconiza-se que alguns

hospitais transitem para um nível mais elevado, possivelmente apenas a partir de 2022 (símbolo “→”).

As propostas de níveis basearam-se na caraterização das equipas e em critérios assistenciais (correntes

e de excelência), formativos (internatos e ensino universitário de Neurologia) e de investigação clínica

(ver 6.1 e 6.3).

Tabela 5. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região Norte

ACeS ou ULS Atração direta Referenciação

secundária

Referenciação terciária

Alto Minho ULS Alto Minho (III) Hospital de Braga (I)

Cávado I Hospital de Braga (I)

Cávado II Hospital de Braga (I)

Cávado III Hospital de Braga (I)

Alto Ave Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães (III) Hospital de Braga (I)

Ave Famalicão CH Médio Ave (III) Hospital de Braga (I)

Trás-os-Montes II CH Trás-os-Montes e Alto Douro (II) CH Porto (I)

Douro I CH Trás-os-Montes e Alto Douro (II) CH Porto (I)

Douro II CH Trás-os-Montes e Alto Douro (II) CH Porto (I)

Nordeste ULS Nordeste (IV) CH Porto (I)

Grande Porto I CH Médio Ave (III) CH São João (I)

Grande Porto II CH Porto (I)

Grande Porto III CH São João (I)

Grande Porto IV ULS Matosinhos (II) CH São João (I)

Grande Porto V CH Porto (I)

Grande Porto VI CH São João (I)

Grande Porto VII CH Vila Nova Gaia (II) CH Porto (I)

Grande Porto VIII CH Vila Nova Gaia (II) CH Porto (I)

ULS Matosinhos ULS Matosinhos (II) CH São João (I)

Tâmega I CH Tâmega e Sousa (III) CH São João (I)

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Tâmega II CH Tâmega e Sousa (III) CH São João (I)

Tâmega III CH Tâmega e Sousa (III) CH São João (I)

Entre Douro e Vouga I CH Entre Douro e Vouga (II) CH Vila Nova Gaia (II) CH Porto (I)

Entre Douro e Vouga II CH Entre Douro e Vouga (II) CH Vila Nova Gaia (II) CH Porto (I)

Tabela 6. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região Centro

ACeS Atração direta Referenciação

secundária

Referenciação

terciária

Baixo Vouga CH Baixo Vouga (III) CH Universitário Coimbra (I)

Cova da Beira CH Cova da Beira (III→II) CH Universitário Coimbra (I)

Baixo Mondego (Coimbra)* CH Universitário Coimbra (I)

Baixo Mondego (F. Foz)* HD da Figueira da Foz (IV) CH Universitário Coimbra (I)

Pinhal Interior Norte CH Universitário Coimbra (I)

Dão-Lafões CH Tondela-Viseu (III→II) CH Universitário Coimbra (I)

Pinhal Litoral CH Leiria (III) CH Universitário Coimbra (I)

Ourém (ARS LVT)* CH Leiria (III) CH Universitário Coimbra (I)

Oeste Norte (ARS LVT)* CH Leiria (III) CH Universitário Coimbra (I)

Castelo Branco ULS Castelo Branco (IV) CH Cova da Beira CH Universitário Coimbra (I)

Guarda ULS Guarda (IV) CH Cova da Beira CH Universitário Coimbra (I)

*ver freguesias no esquema

Tabela 7. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região de Lisboa e Vale do Tejo

ACeS ou ULS Atração direta Referenciação

secundária

Referenciação

terciária

Oeste Norte CH Oeste (IV) CH Lisboa Norte (I)

Oeste Sul CH Oeste (IV) CH Lisboa Norte (I)

Oeste Sul H Beatriz Ângelo (III) CH Lisboa Norte (I)

Loures/ Odivelas* H Beatriz Ângelo (III) CH Lisboa Norte (I)

Amadora H Prof. Fernando da Fonseca (II) CH Lisboa Norte (I)

Sintra H Prof. Fernando da Fonseca (II) CH Lisboa Norte (I)

Cascais H Cascais (IV) CH Lisboa Ocidental (I)

Lisboa Norte CH Lisboa Norte (I)

Loures/ Odivelas (Sul)* CH Lisboa Central (I)

Lisboa Central CH Lisboa Central (I)

Lisboa Ocidental e Oeiras CH Lisboa Ocidental (I)

Almada-Seixal H Garcia de Orta (II) CH Lisboa Central (I)

Arco Ribeirinho H. Barreiro Montijo (IV) H Garcia de Orta (II) CH Lisboa Central (I)

Arrábida CH Setúbal (III) H Garcia de Orta (II) CH Lisboa Central (I)

Estuário do Tejo H Vila Franca de Xira (III) CH Lisboa Central (I)

Lezíria H Santarém (III) CH Lisboa Central (I)

Médio Tejo CH Médio Tejo (IV) CH Lisboa Central (I)

*ver freguesias no esquema

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Tabela 8. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região do Alentejo

ACeS ou ULS Atração direta Referenciação secundária Referenciação

terciária

Alentejo Central H Espírito Santo (III→II) CH Lisboa Central (I)

Baixo Alentejo ULS Baixo Alentejo (IV) H Espírito Santo (III→II) CH Lisboa Central (I)

Litoral Alentejano ULS Litoral Alentejano (IV) H Espírito Santo (III→II) CH Lisboa Central (I)

Norte Alentejano ULS Norte Alentejano (IV) H Espírito Santo (III→II) CH Lisboa Central (I)

Tabela 9. Arquitetura da Rede de Referenciação da Região do Algarve

ACeS Atração direta Referenciação secundária Referenciação

terciária

Algarve I CH Algarve (III→II) CH Lisboa Norte (I)

Algarve II CH Algarve (III→II) CH Lisboa Norte (I)

Algarve III CH Algarve (III→II) CH Lisboa Norte (I)

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ARS Norte

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ARS Centro

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ARS LVT

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ARS Alentejo

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ARS Algarve

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7- MONITORIZAÇÃO DA RRH

A rede deverá ser monitorizada em permanência e ajustada sempre que recomendável, devendo

participar nesse esforço a Unidade Central Consulta a Tempo e Horas, A Direção-Geral da Saúde, as

Administrações Regionais de Saúde, o Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, os Agrupamentos

de Centros de Saúde, as Unidades Locais de Saúde e os Centros Hospitalares.

Indicadores

Os indicadores respeitam ao ano civil anterior.

7.1. Atividade clínica

7.1.2 Internamento (números)

Total de doentes saídos

Demora média ajustada

Mortalidade ajustada

7.1.3 Acessibilidade à Consulta Externa

Mediana do tempo decorrido entre a referenciação e a efetivação

Percentagem de Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) “IN”

Percentagem de doentes oriundos de ACeS de áreas demográficas alheias

7.1.4 Atividade de Consulta Externa

Leque de consultas subespecializadas (monotemáticas ou multidisciplinares)

Consultas médicas (primeiras e subsequentes)

Consultas de Neuropsicologia (primeiras e subsequentes)

Percentagem de primeiras consultas

7.1.5 Atividade de Hospital de Dia (número)

Doentes e sessões em Hospital de Dia.

Número de punções lombares

7.1.6 Exames complementares (nº de exames)

Ultrassonografia dos vasos do pescoço

Doppler transcraniano

Vídeo-EEG

Eletromiografia

Potenciais Evocados

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Estudos de Sono

Neurofisiologia avançada (monitorização intracraniana, SPECT, neuroestimulação magnética)

Biópsias cerebrais e neuromusculares

7.2 Atividade Científica

Somatório dos fatores de impacto dos artigos publicados e indexados na Medline, sendo o 1º

autor profissional da instituição.

Comunicações a reuniões científicas nacionais e internacionais com processos de avaliação

entre pares.

Número e complexidade de ensino clínicos multicêntricos internacionais finalizados.

Número e complexidade de ensino clínicos da iniciativa do investigador.

7.3 Integração de Cuidados e Relação com a Comunidade

Protocolos de articulação e cooperação (discriminados)

Programas de educação para a saúde e apoio a cuidadores (discriminados)

Cargos de direção ou de representação em instituições, organizações profissionais, científicas

ou autoridades de saúde.

7.4. Ensino

Responsabilidades no ensino universitário de Neurologia.

Número de internos de formação específica de Neurologia formados.

7.5. Centro de Referência

Centros de Referência Portugal.

Centro European Reference networks.

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8– ANEXOS

4.1 Demografia das regiões e das áreas de atração direta dos hospitais

ALENTEJO 509 849

HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO, E.P.E. - ÉVORA 166 726

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO BAIXO ALENTEJO, E.P.E. 126 692

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO LITORAL ALENTEJANO, E.P.E. 97 925

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO NORTE ALENTEJANO, E.P.E. 118 506

ALGARVE 451 006

CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE, E.P.E. 451 006

CENTRO 1 846 954

CENTRO HOSPITALAR COVA DA BEIRA, E.P.E. 87 869

CENTRO HOSPITALAR DO BAIXO VOUGA, E.P.E. 314 996

CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA, E.P.E. 337 192

CENTRO HOSPITALAR TONDELA-VISEU, E.P.E. 267 633

HOSPITAL ARCEBISPO JOÃO CRISÓSTOMO - CANTANHEDE 49 060

HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ, E.P.E. 107 541

HOSPITAL DR. FRANCISCO ZAGALO - OVAR 55 398

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA, E.P.E. 155 466

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE CASTELO BRANCO, E.P.E. 108 395

CENTRO HOSPITALAR DE LEIRIA E.P.E. 363 404

LISBOA E VALE DO TEJO 3 557 442

CENTRO HOSPITALAR BARREIRO-MONTIJO, E.P.E. 213 584

CENTRO HOSPITALAR DO OESTE 290 782

CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE, E.P.E. 226 229

HOSPITAL BEATRIZ ÂNGELO - LOURES, P.P.P. 288 883

HOSPITAL DE CASCAIS DR. JOSÉ DE ALMEIDA, P.P.P. 206 479

HOSPITAL DE VILA FRANCA DE XIRA, P.P.P. 244 377

HOSPITAL DISTRITAL DE SANTARÉM, E.P.E. 196 620

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL, E.P.E. 240 328

HOSPITAL PROFESSOR DOUTOR FERNANDO FONSECA, E.P.E. 552 971

CENTRO HOSPITALAR MÉDIO TEJO, E.P.E. 182 067

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, E.P.E. 349 307

HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. 332 299

CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. 233 516

NORTE 3 682 370

CENTRO HOSPITALAR DE SÃO JOÃO, E.P.E. 330 386

CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO AVE, E.P.E. 244 361

CENTRO HOSPITALAR ENTRE DOURO E VOUGA, E.P.E. 274 856

CENTRO HOSPITALAR PÓVOA DO VARZIM - VILA DO CONDE, E.P.E. 142 941

CENTRO HOSPITALAR TÂMEGA E SOUSA, E.P.E. 519 769

CENTRO HOSPITALAR TRÁS OS MONTES E ALTO DOURO, E.P.E. 273 263

CENTRO HOSPITALAR VILA NOVA DE GAIA - ESPINHO, E.P.E. 335 589

HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA, GUIMARÃES, E. P. E. / HOSPITAL DE SÃO JOSÉ - FAFE 256 660

HOSPITAL DE BRAGA, P.P.P. 290 443

HOSPITAL DE SANTA MARIA MAIOR, E.P.E. - BARCELOS 154 645

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS, E.P.E. 175 478

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO ALTO MINHO, E.P.E. 244 836

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO NORDESTE, E.P.E. 136 252

CENTRO HOSPITALAR DO PORTO, E.P.E. 302 891

Total Geral 10 047 621

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4.2.1 Recursos da ARS Norte

0-29 30-39 30-39 40-49 50-59 60-64 65+ Total 30-39 40-49 50-59 60-64 65+ Total 30-39 40-49 50-59 60-64 65+

ARS Norte 34 7 41 2 2 6 4 1 15 43 21 27 6 2 99 44 23 33 11 4 115 156

Centro Hospitalar Trás os Montes e Alto Douro, E.P.E. 3 3 1 1 5 1 1 7 5 1 2 8 11

Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia - Espinho, E.P.E. 4 1 5 1 1 3 2 4 1 1 11 3 2 4 2 1 12 17

Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, E.P.E. 5 1 6 0 5 2 2 1 10 5 2 2 1 10 16

Centro Hospitalar de São João, E.P.E. 7 2 9 1 3 1 5 2 5 3 3 1 14 2 6 6 4 1 19 28

Centro Hospitalar do Porto, E.P.E. 8 2 10 2 3 1 1 7 7 4 5 16 8 4 8 1 1 23 33

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E. 0 0 4 1 5 4 1 1 1 7 7

Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães, E. P. E. / Hospital de São José - Fafe 0 0 1 3 4 1 3 4 4

Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E. 0 0 1 1 1 1 1

IPO do Porto, E.P.E. 0 0 1 1 2 1 1 2 2

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. 2 2 0 2 2 2 6 2 2 2 6 8

Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. 0 0 1 2 3 1 2 3 3

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. 2 2 0 6 1 7 6 1 7 9

Hospital de Braga 3 1 4 1 1 6 3 3 12 6 4 3 13 17

Centro Hospitalar do Médio Ave 0 0 1 1 1 1 1

Total Geral 41 15 99 115 156

Fonte: ACSS. RHV

ARS/ Instituição

Médicos Existências

2015

Internos Internos

Total

Subespecialistas Neurologistas gerais Total Neurologistas Total Total

Geral

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RRH NEUROLOGIA

50

4.2.2 Recursos da ARS Centro

0-29 30-39 30-39 40-49 50-59 60-64 65+ Total 30-39 40-49 50-59 60-64 65+ Total 30-39 40-49 50-59 60-64 65+

ARS Centro 18 3 21 0 0 3 1 0 4 12 10 21 11 2 56 12 10 24 12 2 60 81

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. 18 3 21 0 0 3 1 0 4 6 5 15 5 2 33 6 5 18 6 2 37 58

Centro Hospitalar Baixo Vouga, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 3 0 1 0 2 0 3 3

Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 1 0 0 6 4 1 1 0 0 6 6

Centro Hospitalar Leiria-Pombal, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 0 0 5 2 1 2 0 0 5 5

Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 1 1 0 2 2

Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 3 0 1 1 1 0 3 3

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1

Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1

IPOCFG, E.P.E. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 1 1 0 2 2

Total Geral 21 4 56 60 81

Fonte: ARS-Centro. Hospitais

ARS/ Instituição

Médicos Existências

2015

Internos Internos

Total

Subespecialistas Neurologistas gerais Total Neurologistas Total Total

Geral

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RRH NEUROLOGIA

51

4.2.3 Recursos da ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve

0-29 30-39 30-39 40-49 50-59 60-64 65+ Total 30-39 40-49 50-59 60-64 65+ Total 30-39 40-49 50-59 60-64 65+

ARS Lisboa e Vale do Tejo 46 15 61 1 6 5 2 2 16 30 24 21 10 3 88 31 30 26 12 5 104 165

Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. 7 2 9 1 1 2 3 3 4 3 1 14 4 4 4 3 1 16 25

Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, E.P.E. 0 0 2 1 3 0 0 2 1 0 3 3

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. 10 1 11 0 4 2 1 7 4 2 1 0 0 7 18

Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. 1 2 3 0 3 2 1 1 7 3 2 1 0 1 7 10

Centro Hospitalar Médio Tejo, E.P.E. 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1

Centro Hospitalar do Oeste 0 0 1 1 2 0 1 0 1 0 2 2

Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. 12 4 16 3 3 1 7 2 7 3 2 14 2 10 6 3 0 21 37

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, E.P.E. 0 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 3 3

Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. 0 0 1 1 2 4 1 1 2 0 0 4 4

Hospital Garcia de Orta, E.P.E. 4 3 7 0 2 3 1 6 2 3 0 1 0 6 13

Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, E.P.E. 5 3 8 2 2 2 2 2 1 7 2 2 4 1 0 9 17

Hospital Beatriz Ângelo 2 2 1 1 5 1 1 7 5 2 1 0 0 8 10

Hospital de Cascais 2 2 0 1 2 1 4 1 2 1 0 0 4 6

Hospital de Vila Franca de Xira 0 1 1 4 4 4 1 0 0 0 5 5

IPO de Lisboa, E.P.E. 3 3 1 1 2 2 3 1 6 2 0 3 1 2 8 11

ARS Alentejo 1 1 0 2 1 3 2 1 3 4

Hospital do Espírito Santo, E.P.E. - Évora 1 1 0 2 2 2 2 3

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. 0 1 1 1 1 1

ARS Algarve 2 2 4 0 4 1 2 3 10 4 1 2 3 10 14

Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. 2 2 4 0 4 1 2 3 10 4 1 2 3 10 14

Total Geral 66 16 101 117 183

Fonte: ACSS. RHV

ARS/ Instituição

Médicos Existências

2015

Internos Internos

Total

Total Neurologistas Total Total

Geral

Subespecialistas Neurologistas gerais

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RRH NEUROLOGIA

52

4.3.1.1 Estrutura assistencial da ARS Norte

Camas

convenciona

is

Camas de

UAVC

Hospital de

Dia

(sim ou não)

SU

(horas/

semana)

Via Verde

do AVC

Consultas temáticas

(listar)

Unidades de

monitorização ou

outras

Centros de

Referência ou

afins

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Neu

roló

gico

Pol

ival

ente

Pre

senç

a

Con

sulta

doria

Res

pons

abili

dade

Con

sulta

doria

CHTAD 6 - - 12 - S 16/7 - S - Movimento, Epilepsia, Cefaleias, Toxina botulínica, Neuromusuclares, Esclerose Múltipla, Vasculares

Neurofisiologia -

CHVNGE 6 - - 14 - S 12/7 - S - Memória e cognição, Movimento, Epilepsia, Cefaleias, Neuroimunologia, Neuromusuclares, AVC e AIT

Neurossonologia Neurofisiologia

-

CHEDV 6 - 12 - - S 16/7 - S - Memória, Movimento, Neuromusculares, Epilepsia, Esclerose múltipla, Toxina botulínica, Vasculares

Laboratório de Neuropsicologia Neurossonologia EEG

-

CHSJ 22 - - 9 - S 12/7 - S - Desmielinizantes, Inflamatórias e Metabólicas, Demências, Epilepsia, Cefaleias, Movimento, Dor neuropática

Neurossonologia Neurofisiologia Monitorização vídeo EEG

Epilepsia refratária

Cirurgia doenças do movimento

CHP 10 - 15 - S - 24/7 - S - Epilepsia, Cefaleias, Movimento, Distonias/Toxina botulínica, Ataxias hereditárias, Cerebrovasculares, Neuroimunologia,

Monitorização vídeo EEG Neurofisiologia Unidade de Sono Neuropatologia

Epilepsia refractária

Paramiloidose familiar

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RRH NEUROLOGIA

53

Neuromusculares, Sono, Demências, Paramiloidose, Sintomas neurológicos transitórios

Neurossonologia Neuropsicologia

Cirurgia doenças do movimento

CHTS - - - - - S - - - - - -

HSO 14 - - - - S - - - - - -

HML - - - - - - - - - - - - -

IPO Porto - - - - - S - - - - - - -

ULSAM 6 - - - - S 12/5 - S - Movimento, Epilepsia, Demências, Desmielinizantes, Neuromusculares

- -

ULSN 4 - - - - S - - - - - -

ULSM 8 - - 2 - S 12/7 - S - Movimento, Distonias, Demências, Neuromusculares, Desmielinizantes, Epilepsia, Cefaleias, Cerebrovasculares

Neurofisiologia Neurossonologia

-

HBraga 12 - 6 - - S 24/7 - S - Cerebrovasculares, Epilepsia, Movimento, Toxina botulínica, Esclerose Múltipla, Neuroimunologia, Cefaleias, Demências

Neurofisiologia Neurossonologia

-

CHMA - - - - - - - - - - - - -

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RRH NEUROLOGIA

54

4.3.1.2 Estrutura assistencial da ARS Centro

Camas

convencionais

Camas de

UAVC

Hospital de Dia

(sim ou não)

SU

(horas/

semana)

Via Verde do

AVC

Consultas temáticas

(listar)

Unidades de

monitorização ou outras

Centros de Referência

e afins

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Neu

roló

gico

Pol

ival

ente

Pre

senç

a

Con

sulta

doria

Res

pons

abili

dade

Con

sulta

doria

CHBV 6 - - 5 - S - - N TC Doenças desmielinizantes, Doenças

degenerativas

laboratório de EEG -

CHCB 2 - - - - S - - N TC Desmielinizantes, Doenças

cognitivas, epilepsia

Laboratório de

Neurofisiologia (EEG e

EMG)

-

HDFF 4 - - 3 - - - - N TC Cefaleias, Epilepsia,

Cerebrovasculares

- -

CHUC 79 - 8 - S - 24/7 - S - Risco Vascular, Teleconsulta (TC),

da Via Verde do AVC,

Desmielinizantes Neurometabólicas,

Demência, Epilepsia, Cefaleias,

doenças do Movimento, Estimulação

Cerebral Profunda, Neurogenética,

Distonias Focais, doenças

Neuromusculares.

Unidade de Monitorização

de Epilepsia e Sono

Laboratório de EEG

Laboratório de EMG

Laboratório de

Neurossonologia

Epilepsia refractária,

doenças metabólicas,

Cirurgia doenças do

movimento.

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RRH NEUROLOGIA

55

CHL 9 - - - - S 10/2

4h

5

dia/s

em

- N TC Desmielinizantes, Epilepsia, doenças

do Movimento

Laboratório de EEG e

Funções Nervosas

Superiores

CHTV 4 --------- ------- 8 ------- sim 72 ------- ------- TC ----------------------------------- ------------------------------

ULS-CB 3 - - - - S - - - TC Esclerose Múltipla Laboratório de EMG -

ULS-G 4 0 0 8 - S - - - TC - - -

Definições utilizadas:

TC-Teleconsulta

Doenças degenerativas: demência, doença de Parkinson, outras

Laboratório de EEG – existência de espaço físico, equipamento e técnico superior de saúde para a realização de EEG (não exige a existência, na instituição, de um médico

neurofisiologista com diferenciação em EEG)

Laboratório de EMG – existência de espaço físico e equipamento para a realização de EMG (não exige a existência, na instituição, de um médico neurofisiologista com

diferenciação em EMG)

Laboratório de Neurofisiologia – existência de espaço físico e equipamento para a realização de EEG e EMG (não exige a existência, na instituição, de um médico

neurofisiologista com diferenciação em EEG e EMG)

Laboratório de Funções Nervosas Superiores - existência de espaço físico e neuropsicólogo

Laboratório de Neurossonologia - existência de espaço físico e profissionais de saúde com diferenciação em neurossonologia ( médico +/- técnico superior de saúde)

Unidade de Monitorização: existência de espaço físico que inclui leitos para internamento, equipamentos e recursos humanos adequados

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RRH NEUROLOGIA

56

4.3.1.3 Estrutura assistencial ARS LVT, ARS Alentejo e ARS Algarve

ARS Lisboa e Vale do Tejo

Camas

convencionais

Camas de

UAVC

Hospital de Dia

(sim ou não)

SU

(horas/

semana)

Via Verde do AVC Consultas temáticas

Unidades de

monitorização ou outras

Centros de

Referência e afins

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Neu

roló

gico

Pol

ival

ente

Pre

senç

a

Con

sulta

doria

Res

pons

abili

dad

e

Con

sulta

doria

CHLC

20 - - 8 S 24/7 Unidade

autónom

a

Cefaleias, Esclerose Múltipla,

Doenças do Movimento, Epilepsia,

Doenças Memoria,

Neuromusculares

Unidade de Sono Unidade de Cirurgia

de Doenças do

Movimento, Epilepsia

Pediátrica

CHBM 3 - - - N N N N Doença Vascular Cerebral - -

CHLO

16 - - 6 16/7 - S - Doenças Desmielinizantes,

Doenças Cerebrovasculares,

Doenças da Cognição, Epilepsia,

Cefaleias, Doenças do Movimento

Monitorização Video-EEG Epilepsia refratária

CHS.

12 - 4 - S 24/7 S - Doenças Desmielinizantes,,

Doenças Cognitivas, Doenças do

Movimento

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RRH NEUROLOGIA

57

CHMT - - - - S N N N N

CHO - - - - S N 8/5 N N Esclerose Múltipla

CHLN

14 - 13 - S 24/7 - S - Cefaleias, AVC, AIT, Epilepsia,

Doenças Neuromusculares,

Esclerose Múltipla, Doenças do

Movimento, Doença de Parkinson,

Demências, Doenças do Sono,

Anticoagulação Oral

Neuropatologia Paramiloidose

familiar, Epilepsia

refratária, Doenças

hereditárias do

metabolismo

CHPL - - - - S - - - -

HDS 3 - - - S N 12/5 N N

HGO

14 - 4 - S 16/7 - S - Neurologia do Comportamento,

Doenças do Movimento, Epilepsia,

Doenças Cerebrovasculares,

Esclerose Múltipla, Apoio Decisão

Cirúrgica na Doença Carotídea

Toxina Botulínica,

Neurossonologia,

Neurofisiologia

HFF 29 - - 4 S 12/7 - S - Esclerose Múltipla, Patologia do

Sono

Toxina Botulínica

HBA

12 - - 6 - S 12/5 - S - Cognição e Movimento, Epilepsia e

Sono, Cefaleias, Doenças

cerebrovasculares, Doenças

desmielinizantes

-

HC 12 - - - S - 12/5 - - Urgente, Epilepsia,

Esclerose Múltipla

Toxina Botulínica,

Neurossonologia

-

HVFX

2 - - - S - 12/5 S - Doenças Desmielinizantes,

Doenças Cerebrovasculares

Exames de

Neurossonologia,

EEG (rotina e com prova

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RRH NEUROLOGIA

58

de sono) 3 dias/semana

EMG 1dia/semana

IPO Lis 12 - - - S - - - - Consulta de Epilepsia, Consulta de

Dor, Neuro-Oncologia

ARS Alentejo

Camas

convencionais

Camas de

UAVC

Hospital de Dia

(sim ou não)

SU

(horas/

semana)

Via Verde do AVC Consultas temáticas

Unidades de

monitorização ou outras

Centros de

Referência e afins

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Neu

roló

gico

Pol

ival

ente

Pre

senç

a

Con

sulta

doria

Res

pons

abili

dade

Con

sulta

doria

HES - - - 6 N N N N

ULSBA - - - - N N N N - -

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RRH NEUROLOGIA

59

ARS Algarve

Camas

convencionais

Camas de

UAVC

Hospital de Dia

(sim ou não)

SU

(horas/

semana)

Via Verde do AVC Consultas temáticas

Unidades de

monitorização ou outras

Centros de

Referência e afins

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Pró

pria

s

Par

tilha

das

Neu

roló

gico

Pol

ival

ente

Pre

senç

a

Con

sulta

doria

Res

pons

abili

dade

Con

sulta

doria

CHA

14 - 6 - 12/7 - S - Cefaleias, AIT, Epilepsia, Doenças

do Movimento, Demências,

Doenças do Sono, Esclerose

Múltipla

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RRH NEUROLOGIA

60

4.3.2.1 Produção clínica (consulta externa)

dez/13 dez/14 dez/15 dez/13 dez/14 dez/15 dez/13 dez/14 dez/15

ARS Norte 31 230 31 531 32 968 98 780 106 051 109 780 130 010 137 582 142 748

Centro Hospitalar de São João, E.P.E. 3 713 3 917 4 641 15 294 15 577 16 469 19 007 19 494 21 110

Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E. 797 738 712 1 731 2 061 2 249 2 528 2 799 2 961

Centro Hospitalar do Porto, E.P.E. 4 084 4 355 3 816 16 857 17 766 17 855 20 941 22 121 21 671

Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, E.P.E. 2 905 2 792 2 861 6 339 6 862 6 697 9 244 9 654 9 558

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E. 1 328 2 087 2 543 2 199 2 836 4 120 3 527 4 923 6 663

Centro Hospitalar Trás os Montes e Alto Douro, E.P.E. 2 675 2 742 2 830 12 017 12 918 13 264 14 692 15 660 16 094

Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia - Espinho, E.P.E. 3 835 4 299 4 252 9 782 10 687 10 795 13 617 14 986 15 047

Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães, E. P. E. / Hospital de São José - Fafe 1 910 1 487 1 657 6 259 6 421 6 204 8 169 7 908 7 861

IPO do Porto, E.P.E. 338 398 332 1 673 990 923 2 011 1 388 1 255

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. 1 332 1 551 1 750 4 419 4 634 4 942 5 751 6 185 6 692

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. 3 494 2 582 2 831 5 061 6 786 7 267 8 555 9 368 10 098

Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. 1 309 1 440 1 253 7 176 7 763 7 588 8 485 9 203 8 841

Hospital de Braga, P.P.P. 3 406 3 053 3 405 9 625 10 452 11 099 13 031 13 505 14 504

Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E. 104 90 85 348 298 308 452 388 393

ARS Centro 16 948 15 895 15 950 47 236 50 416 52 553 64 184 66 311 68 503

Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. 1 956 1 615 1 258 3 088 3 763 2 984 5 044 5 378 4 242

Centro Hospitalar de Leiria E.P.E. 1 257 1 569 1 417 4 475 4 254 3 821 5 732 5 823 5 238

Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. 1 235 1 027 743 2 927 3 050 3 117 4 162 4 077 3 860

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. 8 935 7 702 8 174 26 918 29 400 31 087 35 853 37 102 39 261

Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E. 1 377 1 722 1 895 3 491 3 624 4 762 4 868 5 346 6 657

Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. 759 846 851 1 886 2 019 2 101 2 645 2 865 2 952

IPO de Coimbra, E.P.E. 605 550 571 2 340 2 356 2 357 2 945 2 906 2 928

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. 406 438 551 1 251 1 211 1 506 1 657 1 649 2 057

Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E. 418 426 490 860 739 818 1 278 1 165 1 308

ARS Lisboa e Vale do Tejo 29 732 29 308 30 554 82 838 82 542 86 524 112 570 111 850 117 078

Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, E.P.E. 1 117 952 1 197 2 757 2 542 3 157 3 874 3 494 4 354

Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. 4 090 3 351 3 603 13 352 12 806 12 059 17 442 16 157 15 662

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. 2 670 2 712 2 894 7 440 7 912 8 337 10 110 10 624 11 231

Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. 1 740 1 229 1 568 6 347 6 172 6 165 8 087 7 401 7 733

Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. 6 193 5 875 6 180 16 041 15 114 17 071 22 234 20 989 23 251

Centro Hospitalar Médio Tejo, E.P.E. 673 973 1 025 1 425 1 398 1 275 2 098 2 371 2 300

Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. 929 956 1 098 2 465 2 469 2 549 3 394 3 425 3 647

Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, E.P.E. 3 243 3 472 2 912 8 790 9 312 8 626 12 033 12 784 11 538

Hospital Garcia de Orta, E.P.E. 2 612 2 352 2 221 7 789 6 858 6 523 10 401 9 210 8 744

IPO de Lisboa, E.P.E. 891 998 1 049 5 245 5 730 6 231 6 136 6 728 7 280

Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, P.P.P 1 631 1 784 1 789 2 238 2 399 2 896 3 869 4 183 4 685

Hospital Beatriz Ângelo - Loures, P.P.P 2 600 2 579 2 530 4 862 5 155 5 924 7 462 7 734 8 454

Hospital de Vila Franca de Xira, P.P.P 896 1 097 1 214 1 142 1 936 2 240 2 038 3 033 3 454

Centro Hospitalar do Oeste 237 880 1 109 1 079 1 335 2 053 1 316 2 215 3 162

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, E.P.E. 210 98 165 1 866 1 404 1 418 2 076 1 502 1 583

ARS Alentejo 851 1 856 1 531 1 832 3 058 3 572 2 683 4 914 5 103

Hospital do Espírito Santo, E.P.E. - Évora 314 1 366 974 495 1 647 2 183 809 3 013 3 157

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. 537 490 543 1 337 1 411 1 385 1 874 1 901 1 928

Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E. 14 4 0 0 18

ARS Algarve 1 953 1 794 1 852 3 796 3 442 3 924 5 749 5 236 5 776

Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. 1 953 1 794 1 852 3 796 3 442 3 924 5 749 5 236 5 776

Total (Continente) 80 714 80 384 82 855 234 482 245 509 256 353 315 196 325 893 339 208

Fonte: ACSS. Sistema de Informação para Contratualização e Acompanhamento (SICA).

ARS/ Instituição

Primeiras Consultas

(Base + Adicional)

Consultas Subsequentes

(Base + Adicional)Total

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RRH NEUROLOGIA

61

4.3.2.1a TMRG

ARS Hospital de destino do pedido

% consultas

dentro TMRG

Média do

grupo

CHTS - Hosp. Padre Américo-Vale do Sousa 99,6%

ULSAM - Viana do Castelo 99,5%

CHEDV - Hospital S. Sebastião 98,4%

ULSM - Hospital Pedro Hispano, E.P.E. 97,9%

CHAA - Unidade de Guimarães 95,7%

CHP - Hospital Geral de Santo António 90,4%

CH de Vila Nova de Gaia/Espinho 90,2%

CHSJ - Hospital de São João 80,7%

ULSN - Bragança 33,5%

Hospital de Braga 25,3%

CHTMAD - Hospital de São Pedro de Vila Real 24,7%

CHTMAD - Hospital de Chaves 10,9%

ULSN - Mirandela 10,8%

Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. 100,0%

Instituto Português de Oncologia de Coimbra 100,0%

CHUC - Hospitais da Universidade de Coimbra 99,9%

ULSCB - Hospital Amato Lusitano 99,0%

CHTV - Hospital São Teotónio 79,7%

Centro Hospitalar Leiria 75,7%

CHCB - Covilhã 57,0%

ULSG - Hospital Sousa Martins 38,4%

CHBV - Aveiro 20,7%

CHUC - Hospital Geral 16,7%

ULSG - Hospital de Nossa Senhora da Assunção 0,0%

Instituto Português de Oncologia de Lisboa 100,0%

Hospital de Vila Franca de Xira 97,5%

CHLC - Hospital dos Capuchos 96,2%

Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. 95,7%

CHLO - Hospital de Egas Moniz 95,0%

CHBM - Hospital Nossa Senhora do Rosário, E.P.E 94,0%

CHO - Torres Vedras 88,5%

CHLN - Hospital de Santa Maria 74,1%

CHO - Caldas da Raínha 66,1%

CHMT - Hospital Rainha Santa Isabel - Torres Novas 56,7%

HPP - Hospital de Cascais 50,7%

Hospital Garcia de Orta, E.P.E. 46,8%

Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca 45,4%

CH de Setúbal, E.P.E. 26,7%

Hospital Beatriz Ângelo 3,7%

ULSBA - Hospital José Joaquim Fernandes 100,0%

Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E. 81,8%

CHA - CH do Barlavento Algarvio 86,0%

CHA - Hospital de Faro 51,7%

Total 76,4%

ARS

Algarve59,7%

Neurologia 2015

ARS Norte 78,9%

ARS

Centro81,7%

ARS LVT 70,4%

ARS

Alentejo 89,0%

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RRH NEUROLOGIA

62

4.3.2.2 Produção clínica (internamento)

dez/13 dez/14 dez/15 dez/13 dez/15 dez/13 dez/14 dez/15

ARS Norte 4 405 4 407 4 788 102% 114% 12,25 11,98 11,62

Centro Hospitalar de São João, E.P.E. 686 794 799 84% 98% 9,83 8,57 8,99

Centro Hospitalar do Porto, E.P.E. 671 680 684 117% 123% 12,14 14,19 13,82

Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, E.P.E. 644 545 669 131% 80% 9,63 10,52 9,14

Centro Hospitalar Trás os Montes e Alto Douro, E.P.E. 855 904 868 117% 138% 11,03 11,53 12,16

Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia - Espinho, E.P.E. 148 126 171 88% 123% 13,10 18,03 15,80

Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães, E. P. E. / Hospital de São José - Fafe 635 608 716 96% 125% 7,70 8,69 8,26

IPO do Porto, E.P.E. 1 0 21,00

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. 177 10,85

Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. 291 278 269 79% 8,95 9,82 9,74

Hospital de Braga, P.P.P. 474 472 435 16,88 14,52 15,85

ARS Centro 3 898 3 757 3 610 84% 77% 10,28 10,62 10,91

Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. 218 194 140 82% 46% 5,52 5,40 4,79

Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. 469 396 425 136% 120% 11,65 14,88 14,43

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. 2 791 2 776 2 700 86% 82% 10,34 10,27 10,16

Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E. 103 120 114 44% 102% 12,49 10,88 13,10

Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. 101 104 102 34% 48% 7,45 6,77 6,84

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. 92 94 83 91% 96% 14,47 14,74 16,86

Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E. 124 73 46 114% 43% 10,04 11,38 10,20

ARS Lisboa e Vale do Tejo 6 050 5 933 5 789 83% 104% 8,55 9,65 8,69

Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, E.P.E. 147 143 179 97% 135% 14,41 16,88 16,47

Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. 1 492 1 409 1 362 93% 97% 6,82 7,06 7,27

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. 401 456 493 92% 86% 13,37 11,29 10,20

Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. 323 340 323 84% 90% 11,40 11,40 12,16

Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. 843 804 752 91% 148% 9,02 8,82 7,90

Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. 67 59 76 44% 85% 7,18 11,24 12,18

Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, E.P.E. 1 001 1 028 907 88% 93% 9,30 9,61 10,83

Hospital Garcia de Orta, E.P.E. 583 540 573 92% 106% 11,52 11,95 9,48

IPO de Lisboa, E.P.E. 311 290 264 71% 99% 10,79 13,49 10,99

Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, P.P.P 534 495 521 7,77 7,29 7,49

Hospital Beatriz Ângelo - Loures, P.P.P 343 359 322 6,57 5,58 8,79

Hospital de Vila Franca de Xira, P.P.P 5 10 17 6,00 13,20 0,00

ARS Alentejo 0 13 9 26% 17,85 20,89

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. 13 9 26% 17,85 20,89

ARS Algarve 601 473 494 84% 108% 9,15 10,45 11,23

Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. 601 473 494 84% 108% 9,15 10,45 11,23

Total (Continente) 14 954 14 583 14 690 89% 96% 10,54 11,25 11,27

Fonte: ACSS. Sistema de Informação para Contratualização e Acompanhamento (SICA).

Demora MédiaARS/ Instituição

Nº Doentes Saídos Taxa de Ocupação

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RRH NEUROLOGIA

63

5.2.8 Subespecialização neurológica

Grupo nosológico

Designação

proposta

Consulta de:

Objectivos primários Subespecializações

Doenças vasculares cerebraisDoenças

Cerebrovasculares

Revisão clínica após AVC ou AIT

Estudo diagnóstico, orientação terapêutica

e prevenção secundária de casos complexos

AIT

Doenças neurodegenerativas com

demência

Demências

Cognição

Memória

Estudo diagnóstico e orientação terapêutica

de demências

Diagnóstico inicial

Alívio sintomático

Epilepsia Epilepsia Estudo diagnóstico e terapêutica de crises

epilépticas e epilepsias

Infância

Gravidez

Epilepsia refractária

Doenças do MovimentoDoenças do

Movimento

Estudo diagnóstico e terapêutica das

principais doenças do movimento (doença

de Parkinson, parkinsonismos, tremores,

ataxias, coreias)

Cirurgia funcional de

Parkinson

Distonias

Estudo diagnóstico e terapêutica de

síndromos distónicos incluindo técnicas de

aplicação de toxina botulínica

Cirurgia funcional

Espasticidade

Estudo diagnóstico e orientação terapêutica

de síndromos onde domina a espasticidade

incluindo técnicas de aplicação de toxina

botulínica e bombas de baclofeno

Doenças hereditárias Neurogenética Estudo e orientação terapêutica de doenças

neurológicas hereditárias do adulto

Neuroimunologia Esclerose múltipla

Estudo diagnóstico e orientação terapêutica

de doentes com esclerose múltipla e outros

onde é essencial o diagnóstico diferencial

Doenças

neuroimunológicas

Doenças metabólicas

do adulto

Cefaleias CefaleiasEstudo diagnóstico e orientação terapêutica

dos diferentes subtipos de cefaleias

Dor neuropática Dor neuropática

Estudo diagnóstico e orientação terapêutica

de quadros de dor neuropática, incluindo o

acesso a técnicas como: estimuladores

medulares, cirurgia funcional, bombas de

baclofeno

Doenças Neuromusculares Neuromusculares

Estudo diagnóstico e orientação terapêutica

de doenças do neurónio motor, nervo

periférico, placa neuromuscular e músculo

Esclerose lateral

amiotrófica

Doenças

neuroimunológicas

do sistema nervoso

periférico

Paramiloidose

familiar

Cuidados paliativos neurológicos Cuidados paliativos

Orientação terapêutica integrada dos

cuidados paliativos no âmbito das doenças

neurológicas graves

Neuro-oncologia Neuro-oncologia

Estudo e orientação terapêutica de tumores

primários do sistema nervoso central e

periférico

Abordagem das complicações terapêuticas

associadas ao tratamento da doença

oncológica sistémica

Doenças do sono Sono

Estudo diagnóstico e orientação terapêutica

de doenças primárias do sono, secundárias

a doenças neurológicas comuns (AVC,

Parkinson, ELA) e diagnóstico diferencial

com síndromo de apneia obstrutiva do

sono.

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RRH NEUROLOGIA

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8 – BIBLIOGRAFIA

Bibliografia

1. World Health Organization, Neurological disorders: public health challenges2006, Geneva: World Health Organization.

2. Gustavsson, A., et al., Cost of disorders of the brain in Europe 2010. European neuropsychopharmacology : the journal of the European College of Neuropsychopharmacology, 2011. 21(10): p. 718-79.

3. Olesen, J., et al., The economic cost of brain disorders in Europe The economic impact of dementia in Europe in 2008-cost estimates from the Eurocode project. European journal of neurology, 2012. 19(1): p. 155-62.

4. Wittchen, H.U., et al., The size and burden of mental disorders and other disorders of the brain in Europe 2010. European neuropsychopharmacology : the journal of the European College of Neuropsychopharmacology, 2011. 21(9): p. 655-79.

5. OECD, Health at a Glance 2015: OECD Publishing.

6. Nunes, B., et al., Prevalence and pattern of cognitive impairment in rural and urban populations from Northern Portugal. BMC Neurol, 2010. 10: p. 42.

7. Santana, I., et al., [The Epidemiology of Dementia and Alzheimer Disease in Portugal: Estimations of Prevalence and Treatment-Costs]. Acta medica portuguesa, 2015. 28(2): p. 182-8.

8. Coordenação Nacional para a Saúde Mental, M.d.S., Plano Nacional de saúde mental 2007 - 20162008, Lisboa: Alto Comissariado da Saúde.

9. Análise, D.G.d.S.D.d.S.d.I.e., ed. Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014. 2014, DGS: Lisboa.

10. Correia, M., et al., Prospective community-based study of stroke in Northern Portugal: incidence and case fatality in rural and urban populations. Stroke; a journal of cerebral circulation, 2004. 35(9): p. 2048-53.

11. Correia, M., et al., Stroke types in rural and urban northern portugal: incidence and 7-year survival in a community-based study[A community-based study of stroke code users in northern Portugal]. Cerebrovascular diseases extra, 2013. 3(1): p. 137-49.

12. Inês, M., et al., Prevalence of Transthyretin Familial Amyloid Polyneuropathy In Portugal. Value in Health. 18(7): p. A662.

13. Coutinho, P., et al., Hereditary ataxia and spastic paraplegia in Portugal: a population-based prevalence study. JAMA neurology, 2013. 70(6): p. 746-55.

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RRH NEUROLOGIA

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14. Recent Studies and Reports on Physician Shortages in the US . August 2011. Center for Workforce

Studies Association of American Medical Colleges (www.aamc.org)

15. Atlas Country Resources for Neurological Disorders. World Health Organization, Geneve, 2004

(www.who.int)

16. Atlas of Mental Health Resources in World. World Health Organization, Geneve, 2001 (www.who.int)

17. Redes de Referenciação em Neurologia. Direção Geral de Saúde, Lisboa 2001. ISBN 972-675-077-6.

18. Estudo Para a Carta Hospitalar/ Especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Neurologia,

Pediatria, Obstetrícia e Infeciologia. Entidade Reguladora Da Saúde. Porto, abril 2012 (www.ers.pt em

4/10/12).

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RRH NEUROLOGIA

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9 – ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS

ACeS Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.

AVC Acidente Vascular Cerebral

CH Centro Hospitalar

CHA Centro Hospitalar do Algarve

CHBM Centro Hospitalar de Barreiro-Montijo

CHBV Centro Hospitalar de Baixo Vouga, Aveiro

CHCB Centro Hospitalar da Cova da Beira

CHEDV Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, Feira

CHL Centro Hospitalar de Leiria

CHLC Centro Hospitalar Lisboa Central

CHLO Centro Hospitalar Lisboa Ocidental

CHMA Centro Hospitalar de Médio Ave

CHMT Centro Hospitalar de Médio Tejo

CHO Centro Hospitalar de Oeste

CHP Centro Hospitalar do Porto

CHPL Centro Hospitalar de Psiquiátrico de Lisboa

CHS Centro Hospitalar de Setúbal

CHSJ Centro Hospitalar de São João, Porto

CHTMAD Centro Hospitalar de Trás os Montes e Alto Douro

CHTS Centro Hospitalar de Tâmega e Sousa

CHTV Centro Hospitalar de Tondela-Viseu

CHUC Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

CHVNGE Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

CIDP Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica

CTH Consulta a Tempo e Horas

DGS Direção Geral da Saúde

DGS Direção-Geral da Saúde

ELA Esclerose Lateral Amiotrófica

EPE Entidade Pública Empresarial

ET Especificações Técnicas

FCM Faculdade de Ciências Médicas da UNL

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RRH NEUROLOGIA

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FM Faculdade de Medicina

GTRH Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar

HB Hospital de Braga

HBA Hospital Beatriz Ângelo

HC Hospital de Cascais

HDFF Hospital Distrital da Figueira da Foz

HDS Hospital Distrital de Santarém

HES Hospital Espírito Santo, Évora

HFF Hospital Fernando da Fonseca, Amadora

HGO Hospital Garcia de Orta, Almada

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

HML Hospital de Magalhães Lemos, Porto

HSO Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães

HVFX Hospital de Vila Franca de Xira

ICBAS Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da UP

INE Instituto Nacional de Estatística

IPO Lis Instituto Português de Oncologia de Lisboa

IPO Porto Instituto Português de Oncologia do Porto

IPO Instituto Português de Oncologia

LAC Livre Acesso do Cidadão ao SNS

LVT Lisboa e Vale do Tejo

NOC Norma de Orientação Clínica

OMS Organização Mundial de Saúde

ORL Otorrinolaringologia

PAI Programas de Assistência Integrados

RR Redes de Referenciação

RRH Rede de Referenciação Hospitalar

SGB Síndrome de Guillain-Barré

SNS Serviço Nacional de Saúde

SPECT Tomografia por emissão de fotão simples

TMRG Tempo Máximo de Resposta Garantido

UBI Universidade da Beira Interior

UC Universidade de Coimbra

UCCTH Unidade Central Consulta a Tempo e Horas

UE União Europeia

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UEMS União Europeia de Médicos Especialistas

UL Universidade de Lisboa

ULS Unidade Local de Saúde

ULSAM Unidade Local de Saúde do Alto Minho

ULSBA Unidade Local de Saúde de Baixo Alentejo

ULS-CB Unidade Local de Saúde de Castelo Branco

ULS-G Unidade Local de Saúde da Guarda

ULSM Unidade Local de Saúde de Matosinhos

ULSN Unidade Local de Saúde do Nordeste

UM Universidade do Minho

UNL Universidade Nova de Lisboa

UP Universidade do Porto

Vídeo-EEG Eletroencefalograma com vídeo

WHO Organização Mundial de Saúde

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