raposinho 23
DESCRIPTION
Jornal escolar da EB123/PE Prof. Francisco M. S. BarretoTRANSCRIPT
COLABORADORES
Professores:
Lurdes Ferro, Luís Quintal, Nélia Sousa,
Patrícia Brito, Carina Vale, Sara Ferrei-
ra, Aurora Sousa, Énio Camarinho,
Pedro Oliveira, Sónia Bastos, Judite
Perestrelo
Alunos:
Diogo Alves 6ºA, Laura Freitas 6ºC,
Alexis Dantas 7ºA, José Armando
Ladeira 7ºA, Diogo Caldeira 7ºA, Maria
Silva 7ºA, Liliana Nóbrega 7ºA, Mariana
Silva 7ºA, Moisés Freitas 7ºA, Bárbara
Lourenço 7ºA, Jorge Sousa 7ºA,
Johnny Henrique 7ºA, Duarte Gonçal-
ves 7ºA, Francisco Gouveia 8ºB, Daniel
Jardim 8ºB, Filipe 8ºB, Tatiana Oliveira
8ºB, Valter Fernandes 8ºB, André 1ºA,
Pedro 1ºA, Henriqueta 1ºA, Diego 1ºA,
Rúben 1ºA, Arlete 2ºA, Igor 2ºA, João
2ºA, Leo 2ºA, Rui 2ºA, Diogo 2ºA, Luis
Filipe 2ºA
Técnica Profissional de Biblioteca e
Documentação: Zélia Gonçalves
23ª Edição
18 de Fevereiro de 2011
NESTA EDIÇÃO
Escola@Notícias 2
ArteCool 14
Gráphos (Γράφος) 18
Ludo Time 27
Raposinho
Escola Básica 1º2º3º Ciclos/PE Professor F. M. S. Barreto Escola Básica 1º2º3º Ciclos/PE Professor F. M. S. Barreto Escola Básica 1º2º3º Ciclos/PE Professor F. M. S. Barreto
Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto
Email: [email protected]
Telefone: 291870040
Dia dos namorados, dia em que se celebra o Amor. E quando
falamos de amor, falamos nas mais diversas formas: amor físico, amor platónico, amor materno, amor a vida… e pode revestir diferen-tes roupagens - pode significar afeição, compaixão, misericórdia, atra-cão, paixão, desejo, conquista, libido… O conceito mais popular envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém. Assim, Amor não é nada mais que a descoberta de nós mes-mos nos outros, e o grande prazer que sentimos desse reconheci-mento.
Uma Verdade sobrepõe-se – todos procuramos o Amor. Todos procuramos o aconchego do sentimento. Todos precisamos do olhar, do carinho, do abraço, do sentimento. E as palavras podem traduzir ou esconder este sentimento universal, tão ambicionado e tão acari-nhado pelos vates. Provavelmente a escritora Fernanda Castro con-densou magnificamente bem a nossa necessidade intrínseca do amor, quando afirmou:
“O segredo é amar. Amar a Vida com tudo o que há de bom e mau em nós. Amar a hora breve e apetecida, ouvir os sons em cada voz e ver todos os céus em cada olhar. Amar por mil razões e sem razão. Amar, só por amar, com os nervos, o sangue, o coração. Viver em cada instante a eternidade e ver, na própria sombra, claridade. O segredo é amar, mas amar com prazer, sem limites, fronteiras, horizonte. Beber em cada fonte, florir em cada flor, nascer em cada ninho, sorver a terra inteira como o vinho.
(…)”
Dinamização da Biblioteca
Página 2 O RAPOSINHO
Escola@Notícias
23ª Edição Página 3
Escolas@Notícias
Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais
Escola@Notícias
Na semana de 3 a 10 de Dezembro de 2010, a equipa de educação especial
do segundo e terceiro ciclos organizou algumas actividades, enquadradas no
âmbito da Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais, com o lema
«Reconhecer a Diferença, construir a Igualdade». Foram realizados momentos
de sensibilização para a problemática das necessidades especiais, nas aulas de
História e Geografia de Portugal do 6.º ano e nas sessões de apoio da Educação
Especial. O evento contou ainda com exibições e demonstrações: a exposição
das ilustrações dos alunos e a exposição e oficina de pintura com uma aluna
autista convidada. Os professores de educação especial e os alunos tiveram o
auxílio dos professores de História e Geografia de Portugal e de Educação Visual
e Tecnológica.
Página 4
Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais
O RAPOSINHO
Escola@Notícias
Escola@Notícias
Dia da Ciência
No dia 15 de Dezembro realizou-se uma actividade, cuja o tema era “Dia da Ciência” realizado pela Prof. Sónia Bastos e a Prof. Sara Ferreira.
Na sala 203, Sala de Ciências, foram dinamizadas várias experiências.
Na primeira, num guardanapo dobrado a meio, fazíamos duas riscas com duas cores diferentes. Depois, numa lâmina de vidro, colocámos água e o guardanapo em cima da água. Observámos que as duas riscas de cores.
Numa segunda experiência, tínhamos que esmagar giz de várias cores e deitar óleo. A mistura que se obteve, deitava-se sobre um tabuleiro com muita água. Colocámos uma folha branca no tabuleiro e ao retirarmos, reparámos que apareceram vários desenhos.
Fizemos mais duas experiências: com uma vela escrevemos ou desenhamos por cima de uma folha branca. Depois, pincelamos com tintura de iodo e conseguimos ver o que um dos alunos desenhou.
Por último fizemos uma experiência que foi uma simulação de um vulcão em erupção. Com o vinagre, sabão e mais um ingrediente fizemos uma explosão falsa parecida com a lava a sair do vulcão.
Depois de realizadas as diferentes experiências, circulámos pela sala e observámos mais actividades relacionadas com as Ciências.
Ivana Freitas Nº6, 6ºB
23ª Edição Página 5
Dia da Ciência
No dia 15 de Dezembro de 2010, a nossa teve uma aula de Ciências muito
diferente. Passámos a aula a fazer várias experiências. Na primeira, fizemos
desenhos com a física, em que esmagamos giz de várias cores até ficar em pó,
depois juntámos óleo vegetal e misturámos tudo. Quando pusemos essa mistura
na água, obtivemos várias formas e vários desenhos. A segunda chamava-se
“Vulcão” e consistia em juntar bicabornato de sódio, uma especiaria (que lhe dava
a cor, e vinagre. Esta mistura fazia com que passado pouco tempo, houvesse uma
reacção muito semelhante à de um vulcão em erupção. A terceira chamava-se
“Escrita Invisível”. Nesta experiência, fazíamos um desenho qualquer com uma
vela, depois pincelávamos tintura de iodo por cima da folha e conseguíamos ver o
que escrevemos. A última chamava-se “Efeito Arco-íris”. Aqui, fizemos várias pintas
num guardanapo com marcadores e depois colocamos em água. Conseguimos
observar que as cores do arco-íris apareciam passado algum tempo. Além disso,
vimos um powerpoint que falava sobre todos os ramos da Ciência.
Diogo Alves nº3 / 6ºA
YouClube
Dia da Ciência
No dia 15 de Dezembro de 2010, o Grupo de Ciências realizou o dia da Ciência.
A sala de Ciências estava decorada com cartazes e neles, existiam curiosidades
e informações sobre ciência e cientistas famosos. Nesse dia, também a sala
funcionou como laboratório, onde fizemos experiências. Ficamos, durante algum tempo, a fazer algumas coisas: fazer experiências, ler informação e identificar
rochas.
Fizemos quatro experiências: na primeira experiência tínhamos que afiar a
base de uma vela até se parecer com um lápis e fazer algo com essa ponta no papel. De seguida, juntamos água e algumas gotas de tintura de iodo e espalhámos no
papel. O que desenhamos apareceu na folha.
Na segunda experiência, colocámos bicarbonato de sódio com corante e vinagre num vulcão, um molde. Desta combinação, dá-se uma reacção que se
parece com um vulcão em erupção.
Na terceira experiência triturámos paus de giz em copos separados e juntamos
em cada copo 10ml de óleo. De seguida, deitámos tudo num recipiente com água e
mexemos. Posteriormente, colocámos uma folha de papel branco na solução. A folha ficou colorida!
Na quarta experiência, pintámos duas manchas num papel de filtro e depois deitámos água nas manchas. Esperamos que a tinta começasse a escorrer e
observámos que apareceram outras cores.
Este dia foi muito divertido!
Laura Freitas,6ºC
Página 6 O RAPOSINHO
Escola@Notícias
Dia da Ciência
No dia 15 de Dezembro de 2010, a nossa teve uma aula de
Ciências muito diferente. Passámos a aula a fazer várias experiências.
Na primeira, fizemos desenhos com a física, em que esmagamos giz de
várias cores até ficar em pó, depois juntámos óleo vegetal e misturámos
tudo. Quando pusemos essa mistura na água, obtivemos várias formas e
vários desenhos. A segunda chamava-se “Vulcão” e consistia em juntar
bicabornato de sódio, uma especiaria (que lhe dava a cor, e vinagre.
Esta mistura fazia com que passado pouco tempo, houvesse uma
reacção muito semelhante à de um vulcão em erupção. A terceira
chamava-se “Escrita Invisível”. Nesta experiência, fazíamos um desenho
qualquer com uma vela, depois pincelávamos tintura de iodo por cima da
folha e conseguíamos ver o que escrevemos. A última chamava-se
“Efeito Arco-íris”. Aqui, fizemos várias pintas num guardanapo com
marcadores e depois colocamos em água. Conseguimos observar que as
cores do arco-íris apareciam passado algum tempo. Além disso, vimos
um powerpoint que falava sobre todos os ramos da Ciência.
Diogo Alves nº3 / 6ºA
23ª Edição Página 7
Escola@Notícias
No dia da festa de encerramento do 1º Período, dia 17 de Dezembro, foi dinamizada uma actividade a que se chamou “Barraquinha da Amiza-de”.
Esta actividade tinha como objectivo a venda de diversos objectos,
peças de artesanato, e trabalhos manuais, cuja receita será encaminha-da para um fim solidário. Para este efeito contou-se com uma colabora-ção acima do esperado dos Encarregados de Educação dos alunos do 2º e 3º Ciclos, que participaram quer através da entrega de objectos feitos pelos mesmos, quer através da compra de alguns artigos, dando, a maioria das vezes, um valor monetário acima do inicialmente estabeleci-do, que era meramente simbólico. Salienta-se ainda a colaboração do Clube Europeu, que também entregaram diversos materiais para vender na Barraquinha.
Na “Barraquinha da Amizade” estavam a venda diversos trabalhos, como toalhas pintadas com a técnica do guardanapo, garrafas decorati-vas pintadas à mão, marcadores de livros, molduras, carteiras feitas de sacos de café, sabonetes decorativos, entre outros. Considero que esta actividade foi muito satisfatória, tendo resultado plenamente e cumprido o seu principal objectivo: a angariação de fundos para solidariedade,
com a participação da comunidade edu-cativa.
Sara Ferreira
A Barraquinha da Amizade
Página 8 O RAPOSINHO
Escola@Notícias
Entre os dias 10 e 14 de Janeiro, das 9 horas às 17.30 horas, esteve na nossa
escola, no pátio à frente da escola a antiga carrinha Calouste Gulbenkian, que é atual-
mente dinamizada pelo Baú de Leitura, com a actividade Animação Itinerante. Contém
livros, jogos didácticos e dois computadores.
Este projecto visa concretizar a animação itinerante com potencialidades para
divulgar, promover livros e conteúdos TIC, visando o aumento do conhecimento da Lín-
gua portuguesa, junto de alunos e população geral. E tem como objectivos específicos,
convidar organismos extra-curriculares, nomeadamente, centros de dia, lares de 3ª
idade, IPSS, bibliotecas públicas, museus ou casas da cultura a assistir/participar nas
actividades de animação da leitura desenvolvidas pelas escolas integradas no projecto
e permitir o fácil acesso a recursos de cariz cultural, por parte de toda a comunidade
em geral.
Durante estes dias desenvolveram-se actividades para a comunidade educativa,
tais como:
- Sessão de Leitura
- Hora do conto
- Pesquisa de informação
- Leitura Expressiva
- Escrita criativa
- Jogos de leitura
- Expressão Plástica
- Dramatização
- Construção de materiais lúdicos
Dinamização da Biblioteca
Baú da Leitura
Animação Itinerante
Escola@Notícias
23ª Edição Página 9
Escola@Notícias
Animação Itinerante
Página 10 O RAPOSINHO
Escola@Notícias
Actividade São Valentim
Dia de São Valentim, também conhecido por Dia dos Namorados. Uma data que
visa a comemoração da união amorosa entre casais. Tradicionalmente, neste dia (14
de Fevereiro em Portugal), os casais trocam entre si cartas amorosas e oferecem-se
caixas de bombons em forma de coração.
Para não fugir a tradição, decidiu-se comemorar na Escola esta data e foi colocada
na Biblioteca da escola uma caixa de correio, personalizada. Desta forma, os apaixo-
nados mais envergonhados puderam expressar os seus sentimentos pela pessoa
amada, escrevendo uma declaração de amor.
Os professores do Departamento de Línguas também não quiseram deixar pas-
sar este dia em claro. Decidiram então fazer uns corações muito lindos e coloridos,
onde os alunos escreveram a suas mensagens, e cartas relacionadas com o amor e a
amizade, que foram afixados no corredor em frente à Biblioteca. Os trabalhos dos
alunos foram elaborados nas quatro línguas leccionadas: Alemão, Francês, Inglês e
Português. Os alunos do 1º Ciclo e do Pré-escolar também colaboraram nesta activi-
dade e contaram com a ajuda dos professores Aurora Sousa e Luís Quintal.
O resultado de tudo isto foi uma cortina cheia de corações. Podíamos até dizer:
Love is in the air.
23ª Edição Página 11
Escola@Notícias
Página 12 O RAPOSINHO
Escola@Notícias
Top de Leitores
1º Joana Neto — 3º Ano
2º Sofia Jardim 3º Ano
3º Ana Castro 5º B
4º Luís Pombo 6º A
5º Francisco França 6ºA
Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas:
1º Colecção Disney 1º Colecção Disney
2º Colecção Labirinto 2º Colecção Labirinto
3º Colecção Anita 3º Colecção Anita Total de utilizadores:
204 Utilizadores
Total de livros requisitados:
319 Livros
Zélia Gonçalves
23ª Edição Página 13
ArteCool
Uma vez mais os alunos do 3º Ciclo, revelam as suas capacidades na disciplina de Educação Visual.
Este conjunto de trabalhos reflecte o trabalho desenvolvido ao lon-go de algumas aulas.
Fazer um retrato é algo complexo, pois exige que o(a) seu(sua) autor(a) consiga interpretar os traços faciais que caracterizam o(a) modelo(a).
A maior dificuldade revela-se a tentativa de captar a personalidade de quem está a ser representado(a). As pequenas características pes-soais têm de ser captadas e representadas.
É preciso esclarecer que um retrato pode ser considerado “perfeito” quando reconhecemos os traços faciais de imediato, mas captar a essên-
cia é o mote para a real qualidade de um trabalho do género.
Professora Lurdes Ferro
O Retrato
Andreia 9ºB José Paredes 9ºB
Paulo Gonçal-
Página 14 O RAPOSINHO
Página 15 23ª Edição
ArteCool
José Paulo 9ºB
Cristiano 9ºB
Mário Luís 9ºB
Carlos 9ºB
Laura J.9ºB
ArteCool
Любовь
IGOR
ARLETE
AMORE
LIEBE
DIEGO
Sevmek
Diogo
Love
Henriqueta Moita
愛
Rui
Aula de TIC — 1º e 2º ano
Página 16 O RAPOSINHO
Página 17 23ª Edição
ArteCool
AYÁTTN LÉO
Rakastaa João
AMOUR
PEDRO
Amor
Ruben
LÁSKA
LUÍS FILIPE
KARL
ANDRÉ
Aula de TIC — 1º e 2º ano
Γράφος
Durante as aulas de Formação Cívica, no 1º Período, a turma do 7ºA realizou uma acti-
vidade que teve como objectivo aferir a importância que o nome tem no desenvolver da identidade de cada um. Esta actividade advém do facto dos alunos utilizarem muito fre-
quentemente alcunhas para chamarem os colegas, esquecendo-se, por vezes, do nome do colega e do contexto em que se encontram. Parte da actividade consistia em elaborem uns versos com o seu próprio nome, para depois lerem à turma e justificarem o que escreve-
ram. Em seguida, através de uma breve pesquisa na internet, teriam de procurar o signifi-
cado dos seus nomes.
A actividade foi satisfatória, todos os alunos participaram e alguns demonstraram bastante
criatividade. É pena que nem todos guardaram o trabalho, e por isso não é aqui mostrado.
Sara Ferreira
Alexis bonitão, agarra a bola com a mão.
Alexis Dantas, 7ºA José Armando Jardim: sou bonito e todas as
raparigas gostam de mim.
José Armando Ladeira, 7ºA
O Diogo é uma boa companhia
Põe todos a rir
Que parece
Uma cantoria.
O Diogo quando
Joga PC fica com os olhos arregalados
Até parece um japonês!
Diogo Caldeira, 7ºA
Sou a Liliana,
Gosta muito de estar na cama,
Quando vejo a Hannah Montana
Depois como banana.
Liliana Nóbrega, 7ºA
A Mariana gosta de cantar
Rir e brincar,
Sem nunca parar,
E aos amigos gosta de animar.
Mariana Silva, 7ºA
Bárbara Lourenço,
Não gosta de se assoar
A um lenço.
Bárbara Lourenço, 7ºA
Moisés,
É um grande fã
De Rámses.
Moisés Freitas, 7ºA
Jorge Macedo de Sousa,
anda cá ver uma coisa!
Jorge Sousa, 7ºA
Aula de Formação Cívica
Página 18 O RAPOSINHO
Página 19 23ª Edição
Γράφος
Mc pimpolho,
O Duarte entra,
E toda a gente,
Assenta.
Venho da Maloeira,
Venho de “bazicla”,
Não corro,
Porque não tenho pica.
Duarte Gonçalves, 7ºA
Eu sou Johnny pedrada,
vou caindo pela estrada.
Sou o Johnny pestana,
vou daqui até Santana…
Eu sou Johnny de triciclo,
vou a pedalar para o terceiro ciclo.
Johnny Henrique, 7ºA
Significado dos Nomes:
Duarte: Variante de “Edward”. Guardião próspero.
Diogo: Origem latim, significa instruído e indica uma pessoa dotada de forte magnetismo e muita
capacidade de liderança. Quem tem esse nome, em geral, se revela um ser humano preocupado com o
bem-estar colectivo.
Liliana: Do inglês Lilian, que significa pura, inocente. Variantes:Liliane, Liliam, Liliosa. É dotada de um
temperamento impulsivo, que não cede diante de nenhum tipo de pressão. Luta para alcançar suas
metas. Investe sempre com sabedoria e precaução.
Mariana: Aglutinação de Maria e Ana. Ver esses nomes. Indica inteireza de ânimo e espírito aberto e
próprio de pessoas que amam a sua profissão e os seus afazeres. Preocupam -se com os demais na
medida em que deles necessitam e, em geral, são pessoas receptivas.
Bárbara: Significa estrangeira e se associa a uma pessoa original, que está sempre em busca de novi-
dades. Por isso, quando sente que suas tarefas estão ficando rotineiras, trata logo de mudar de activi-
dade. Criativa, pode fazer sucesso nas artes ou na literatura, mas não se preocupa muito em ganhar
dinheiro com isso.
Jorge: Significa agricultor e indica um homem determinado e seguro de si. Pode ser um pouco arro-
gante e impetuoso, mas sempre respeita os limites das pessoas à sua volta. Palavra usada na antigui-
dade para designar os que não pertenciam ao império greco-romano".
Moisés: Do hebraico: "o que foi salvo pelas águas".
Γράφος
Às vezes tu morrias nos meus olhos
E eu desmaiava
Desmaiava,
Porque estava ao teu lado
Todos os dias eram finos.
Mas isso era a tua vida do dia-a-dia.
Era no meu tempo em que teu amor baia junto do meu
coração
Éramos um coração em pensamento
Hoje, os dias são apenas dias
E é muito pouco tempo
Um dia como todos os outros.
Já gastámos a nossa vida
Quando agora quero encontrar-te
Já não te procuro
E há o silêncio…
Escuto o silêncio…
Francisco Gouveia 8B
Às vezes tu morrias nos meus olhos
Página 20 O RAPOSINHO
Página 21
Às vezes tu dizias: os teus lábios são escorpiões vermelhos!
E eu acreditava
Acreditava,
Porque ao teu lado
Todas as coisas eram impossíveis
Mas isso era o tempo de Júlio César
Era no tempo em que teu corpo era um universo
Era no tempo que os teus lábios
Eram realmente escorpiões vermelhos
Agora são apenas os teus lábios
Não é muito, mas é verdade
Uns lábios como todos os outros
Já gastámos os adjectivos
Quando agora digo: meu diabinho
Já não se passa absolutamente nada:
E, no entanto, antes dos adjectivos gastos,
Tenho a certeza
De que todas as coisas estremeciam
Só de sussurrar os teus defeitos
No barulho do teu coração
Não temos já nada para oferecer
Fora de ti
Não há nada que me peça ouro
O futuro é inútil como uma professora de língua portuguesa
E já te disse: os adjectivos estão gastos
Adeus
José Daniel Correia Jardim
8ºB Nº9
23ª Edição
Γράφος
Às vezes tu dizias: os teus lábios são escorpiões
Γράφος
No mundo incerto
encontra-se o infiel silêncio,
Pois as mil cores destinaram
A minha morte.
A magenta traição cobriu-se
Encontrar a paixão agora
É impossível
pois agora ela está
Imersa, ausente, sem cor
Como estivesse debaixo de água
No profundo silêncio.
Só encontro o azul profundo
Do mar,
não encontro o mapa
Para o caminho do brilho do
sol.
Mas quando o encontrar
Sei que estará alguém
Para me levar.
Filipe jardim 8B
Página 22 O RAPOSINHO
Página 23 23ª Edição
Γράφος
Mar infiel
Como a morte da paixão
Como os mudos ausentes
Mar infiel
Cúmplice de traição
Mar fiel
Como mil cores silenciosas
Amarelo, azul e magenta
Como formas incertas
Mar fiel
Mar infiel e fiel
Como um imenso mapa de traição
Mar infiel e fiel de morte de paixão
Como um mar imerso no azul
José Daniel Correia Jardim
8ºB
Mar infiel
Γράφος
Incerto mar que é infiel
Nas vagas azuis
Silenciosas como o mel
Ausente estais lá
Meu barco naufragado
Paixão que se afundou
Como cúmplice amargurado
Fiel foi a vida, imersa distante
Mil cores sobrevoaram o céu belo e mirante
Agora és mudo, agora és imensidão
Traído pelas ondas, traído por teu Lar
Teu mapa foi curto, teu mapa foi concretizado
És a magenta e o amarelo
O ar e o luar
És paixão de uma vida
Levada pelo mar.
Valter 8B
Paixão imersa
Página 24 O RAPOSINHO
Página 25 23ª Edição
Γράφος
Às vezes tu dizias os teus lábios. São rosas.
Às vezes tu dizias os teus lábios. São rosas.
E eu acreditava,
Acreditava,
Porque ao teu lado
Todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era tempo das mentiras
Era no tempo que teu rosto era um labirinto
Era no tempo que os teus lábios
Não eram realmente rosas
Hoje são apenas os teus lábios
É pouco mas é verdade.
Uns lábios como todos os outros.
Já gastámos as palavras e olhares.
Quando agora digo: meu amor,
Já não se passa absolutamente nada
E, no entanto, antes das palavras gastas,
Tenho a certeza
De que todas as coisas floriam
Só de te beijar
No silêncio de um olhar.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
Não há nada que me fascine.
O presente é inútil como um papel amarrotado.
E já te disse, tudo acabou.
Adeus.
Tatiana Oliveira 8ºB Nº19
Γράφος
Às vezes tu dizias, teus lábios são duas maçãs
E eu acreditava
Imaginava-os assim
Pois a teu lado
Tudo era possível e real.
Mas isso era no tempo dos segredos
No tempo em que teus lábios
Eram encarnados
Eram realmente duas maçãs
Agora, são apenas pedaço de carne pintada
Apenas isso, tão pouco, mas real
Uns lábios como qualquer outro
Já gastamos os olhares
E quando te digo: amo-te
Meu coração diz-me: Já não te quero
E, simultaneamente, todo meu ser relembra
A beleza do teu rosto
De ti retirada
Já não temos nada
Dentro de mim, és o passado
Um passado inabitado
Um passado desejado
Inútil, que nem um pedaço de papel amarrotado
Os olhares já se cansaram
E agora te digo:
Adeus
Valter Fernandes 8ºB
Às vezes tu dizias, teus lábios são duas maçãs
Página 26 O RAPOSINHO
LudoTime
”O Número Extra do Bilhete de Identidade ”
Em Portugal, os Bilhetes de Identidade possuem um
misterioso número extra que normalmente não serve
para nada. Costuma dizer-se que este é número de
pessoas com o mesmo nome do dono do cartão.
Mas será isto verdade?
O número extra é um algarismo de controlo de erros.
Para um número típico: abcdefg h em que h é o algarismo extra é válida a seguinte condição:
No caso do número 9383310 - 5b teríamos:
Conclui-se que 176 é múltiplo de 11 e assim sendo, o número do Bilhete de Identidade é válido.
Verifique se o seu Bilhete de Identidade é válido.
Prof. Sónia Bastos
1112345678 demúltiplohgfedcba
1765102133435863798
23ª Edição Página 27
LudoTime
Às folhas tantas do livro matemático
um Quociente apaixonou-se um dia
doidamente por uma Incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide, corpo rectangular, seios esferóides. Fez de sua uma vida
paralela à dela até que se encontraram
no infinito. "Quem és tu?", indagou ele em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos. Mas pode chamar-me de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram (o que em aritmética corresponde a almas irmãs)
primos entre si. E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando
ao sabor do momento e da paixão
rectas, curvas e círculos nos jardins da quarta dimensão. Escandalizaram os ortodoxos das fórmu-
las euclidianas e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar, mais que um lar, um perpendicular.
Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro sonhando com uma felicidade
integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e
três cones muito engraçadinhos. E foram felizes
até aquele dia em que tudo vira afinal
monotonia. Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum frequentador de círculos concêntricos, viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum. Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais um todo,
uma unidade. Era o triângulo,
tanto chamado amoroso. Desse problema ela era uma fracção, a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser moralidade como aliás em qualquer
sociedade.
Millôr Fernandes
Prof. Sónia Bastos
A Matemática e o S. Valentim — Poesia Matemática
Página 28 O RAPOSINHO
LudoTime
Aprende, Brincando…
1.Completa o crucigrama.
1. Saída do ar dos pulmões
2. Gás combustível indispensável à libertação de energia nas célu-
las.
3. Órgão formado por anéis incompletos.
4. Ramificações da traqueia.
5. Órgãos respiratórios dos peixes.
6. Os peixes retiram dela o oxigénio necessário à sua respiração.
7. Cavidade do corpo humano onde estão alojados os pulmões.
8. Entrada de ar nos pulmões.
9. Órgãos esponjosos e elásticos situados na cavidade torácica.
10. Local onde ocorre a hematose pulmonar.
11. Membrana que protege os pulmões.
12. Troca gasosa que se dá nos alvéolos pulmonares.
23ª Edição Página 29
LudoTime
Menu Matemático
Não deixe que a inteligência desfaleça, nutra matematicamente a sua capaci-
dade para encontrar soluções.
Este menu apresenta uma série de sugestões para alimentar a capacidade de
raciocínio, enriquecer o intelecto e nutrir a curiosidade, tudo com um sabor de
divertimento e alegria.
Desde as entradas às sobremesas, passando pelos pratos principais, delicie-se
e deixe-se contagiar pelas emoções de uma viagem matemática.
Pode experimentar o que quiser. Aqui, o perigo de indigestões não existe. É até
fartar, sem medo do colesterol ou do excesso de açúcar.
Bom apetite!
Carta
Entradas
- Quantas fatias consegues cortar de um pão inteiro?
- Na sequência de números 1, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 5,... o que acon-
tece é que cada um dos números naturais vai aparecer tantas vezes quantas o seu
valor numérico.
Qual é o número natural que se encontrará na posição 101ª, nesta sequência?
-Quantos números de dois algarismos podemos encontrar que tenham o algarismo
das dezenas maior que o algarismo das unidades?
Pratos Principais
Sardinha grelhada
- Se um pescador e meio pesca uma sardinha e meia em hora e meia, quantas sar-
dinhas pescará em 6 horas?
Página 30 O RAPOSINHO
LudoTime
23ª Edição Página 31
LudoTime
Lulas à Romana
(Torne estas igualdades possíveis)
Secretos de porco
(Com os sinais + e -, torne as afirmações verdadeiras)
5 5 5 5 5 = 10
1 2 3 4 = 4
5 5 5 5 5 = 0
5 6 7 8 = 12
Sobremesa
Crescente de Números
(Coloque por ordem crescente os seguintes números)
990909 900999 990099 900909 909009
Decrescente de números
(Coloque por ordem decrescente os seguintes números)
2,101 2,9 2,09 2,11 2,909 2,019 2,001
Prof. Sónia Bastos
Página 32 O RAPOSINHO
LudoTime
O MITO
O mito constituía nos tempos antigos a base para a explicação dos fenómenos naturais. Com o pas-
sar do tempo e o desenvolvimento do pensamento racional é notória a sua dessacralização. Todo e qual-
quer fenómeno estranho ao ser humano passa a ser teorizado e explicado segundo uma análise crítica e
empírica. Consequentemente o mito quase desaparece, mantendo-se num posto secundário enquanto
realidade imanente ao espírito humano.
Mas nos tempos que correm, o mito e a sua respectiva aplicação sofrem nova metamorfose. De ser
praticamente nulo evolui para uma entidade generalizadora, matizadora de aspectos vários da sociedade
em geral (como a beleza, o sucesso, a riqueza, a fama). Adquire de forma coadjuvante um nível de esca-
la comparativa de eventos e factos, por vezes epocalmente longínquos. Dito de outro modo, torna-se
algo banal.
Vivemos actualmente numa sociedade cuja vitalidade económica advém em grande parte da conju-
gação dos factores tecnologia e racionalidade. O constante desenvolvimento de técnicas promotoras de
melhorias económicas e sociais tem fomentado um laborioso estudo quer da problemática do mito quer
dos seus reflexos na psique individual e colectiva, por antropólogos, filósofos, psicólogos e escritores. Ao
mesmo tempo que procura perceber qual o seu lugar no universo, o homem tenta percepcionar qual a
entidade ou as entidades que contribuíram e contribuem para a sua evolução contínua.
Por outro lado, ao generalizar o conceito de mitos a aspectos mais ou menos descontínuos ou de
importância relativa, o homem contemporâneo acaba por procurar no estudo do passado as bases para
uma compreensão do que erradamente faz no presente, tendo sempre em vista um futuro mais próspero
e equilibrado para cada um e para todos. Ao mesmo tempo contribui para o surgimento de modas, ten-
denciosamente desagregadoras da entidade nacional colectiva
Enquanto no passado os homens se serviam das modas como meio de transmissão de uma imagem
ou de uma ideia relativa a problemas sociais, actualmente estas reflectem uma perda gradativa da capa-
cidade individual de criação. Como as massas podem aceder a produtos e ideias até então apenas ao
alcance de grupos restritos, cai-se por vezes, num círculo competitivo vicioso. Por exemplo, quando
alguém procura adquirir uma novidade do mercado, tem em vista o granjear de fama e de respeito.
Todavia, como raramente alguém quer ficar em posição de subalternidade, desencadeiam-se conflitos
que em muitos casos representam a busca do mito da fama.
Neste sentido, os traços imanentes a cada indivíduo e a cada sociedade revelam algo pontual em
detrimento de uma ideia objectiva. Contribuem igualmente para uma compreensão do mundo, indepen-
dentemente do seu carácter racional, negativo ou crítico. Cada um procura desmistificar ou desmitologi-
zar aquilo que o rodeia, mesmo podendo ou não destruir os frutos de outrem. Esta ideia foi a base consti-
tutiva do espírito de missão adjacente a certas sociedades identificadas com ideais ecuménicos. A título
de exemplo, os colonizadores europeus, ao imporem as suas crenças, achavam que cumpriam uma mis-
são divina de destruição de velhas tradições e de velhos mitos, considerados pagãos. Substituíam-nos
por elementos artificiais e incompreensíveis para os povos colonizados, ou desenvolviam um decalque do
que pretendiam anular, atribuindo-lhe um suposto carácter inovador.
Todos estes factos contribuíram para uma crescente decadência da religião coadjuvada por um pro-
cesso de questionamento dos valores tradicionais. Os milagres e as crenças foram aos poucos substituí-
dos por factos provados pela ciência. A fé, durante muito tempo ponto central da vida em sociedade do
homem, vai-se aos poucos convertendo num refúgio. Em conjunto com o mito muito contribui para a for-
mulação de uma ideia de segurança, fornecendo ao homem enquanto ser humano uma escala de valores
pelas quais se rege nos mais diversos actos vivenciais, a qual lhe permite de igual modo integrar-se quer
numa comunidade específica, quer no universo humano em geral.
Pedro Oliveira
23ª Edição Página 33