raposinho 6ª edição

40
ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º E 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO EDITORIAL Nesta edição: Julho de 2007 6ª Edição ESCREVER UM JORNAL É Representar uma realidade Uma actividade mental Um acto vulgar e frequente e cada vez mais necessário Um pensamento em evolução Um acto de astúcia e ousadia Uma forma de comunicação social Um desafio renovado Um espelho da vida escolar Um espaço para dar asas à imaginação e criatividade Um trabalho de grupo Uma crítica construtiva Uma mudança de atitudes Um acto de liberdade Por tudo isto, colaborem connosco! Vânia Moita Ficha Técnica Propriedade Coordenação Repórteres/Redactores (alunos): Rafae- la de Sá, Tânia Nascimento, Lucy da Sil- va, turma do 6º ano, Josefina Carreira, João Pita , Raquel Agrião, Rui Agrião, Caroline Santos, Vanessa Ladeira, Pedro Nunes, Ana Jennifer Gonçalves, Sílvia Andreia Francisco, Gracia Francisco, Rosa Pereira, Alexandra Gomes. Repórteres/Redactores (professores/ funcionários): Renato Azevedo, Emília Silva, Verónica Calado, Zélia Gonçalves. Paginação e Esquema Gráfico: profes- sora Vânia Moita. Revisão Textual: professoras Judite Perestrelo e Emília Silva. Colaboração especial nesta edição: pro- fessores Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Rena- to Azevedo, José Carlos Moura, Elisabete Perdigão, Verónica Calado e professores do Departamento de Ciências Exactas, da Natureza e Tecnologia. E M UITA S FL ORES!

Upload: rpadrao30

Post on 06-Jun-2015

1.958 views

Category:

Education


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Raposinho 6ª Edição

ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º E 3º CICLOS/PE PROFESSOR

FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO

EDITORIAL

Nesta edição:

Julho de 2007

6ª Edição

ESCREVER UM J ORNAL É

Representar uma realidade Uma actividade mental Um acto vulgar e frequente e cada vez mais necessário Um pensamento em evolução Um acto de astúcia e ousadia Uma forma de comunicação social Um desafio renovado Um espelho da vida escolar Um espaço para dar asas à imaginação e criatividade Um trabalho de grupo Uma crítica construtiva Uma mudança de atitudes Um acto de liberdade Por tudo isto,

colaborem connosco!

Vânia Moita

Ficha TécnicaPropriedade

Coordenação

Repórteres/Redactores (alunos): Rafae-la de Sá, Tânia Nascimento, Lucy da Sil-va, turma do 6º ano, Josefina Carreira, João Pita , Raquel Agrião, Rui Agrião, Caroline Santos, Vanessa Ladeira, Pedro Nunes, Ana Jennifer Gonçalves, Sílvia Andreia Francisco, Gracia Francisco, Rosa Pereira, Alexandra Gomes.

Repórteres/Redactores (professores/funcionários): Renato Azevedo, Emília Silva, Verónica Calado, Zélia Gonçalves.

Paginação e Esquema Gráfico: profes-sora Vânia Moita.

Revisão Textual: professoras Judite Perestrelo e Emília Silva.

Colaboração especial nesta edição: pro-fessores Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Rena-to Azevedo, José Carlos Moura, Elisabete Perdigão, Verónica Calado e professores do Departamento de Ciências Exactas, da Natureza e Tecnologia.

E MUITAS FLORES!

Page 2: Raposinho 6ª Edição

Página 2 RAPOSINHO

Turma do 6º ano

O S R E I S

Alunos do 1º Ciclo. Alunos do 1º Ciclo e do 6º ano.

Page 3: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 3

Ao s vin te e q ua tro d ia s d o m ê s d e Ja n e iro d e 2007, re a lizo u -s e um a vis ita d e e s tud o a o Ja rd im Tro p ic a l Mo n te Pa la c e , n o Mo n te . A via g e m c o n to u c o m a p a r tic i-p a ç ã o d a s tu r m a s A e B d o o ita vo a n o e d a tu r m a A d o n o n o a n o, a c o m p a n h a d a s p o r vá r io s p ro fe s s o re s .

Saímos d a e scola p or volta d as oito horas e vinte minutos e che g ámos ao d e stino ce rca d e uma hora depois.

Come çámos p or visitar a Cole cção Se g re d os d a Mãe Nature za , inse r id a no Muse u Monte Palace . Aí, a g uia forne ce u-nos informação sob re os mine rais que lá se e ncontravam, exp ostos e m cavid ad e s, te ntand o re cr iar o se u me io natural. São ce rca d e mil exe mp lare s, d os quais faze m p arte tre ze ntas e se te ge mas (d uas d e Portugal), vind as p r inci-p alme nte d o Pe ru e d a Amé rica d o Norte . Existe m tamb é m outros mine rais, como ame tista, quartzo, ágata, calcite , mad e ira p e tr ifica-d a, turmalina, g ranad a, rub e lite , ág uas marinhas e até d iamante , entre outros.

A guia explicou-nos que o

ouro d os tolos, or iund o d o Pe ru, quand o é cortad o che ira a alho. Alé m d isso, contou que o d iaman-te é o mine ral mais d uro e que é atravé s d e le que se cortam os outros mine rais. Os exe mp lare s que se e ncontram no muse u p ro-vê m d a Áfr ica d o Sul. Por outro lad o, o talco é o mine ral mais mole , se g und o a e scala d e d ure za de Mohs.

Quanto à mad e ira p e tr ifica-da, existem no museu nove peças, com ce nto e oite nta a d uze ntos e cinquenta milhões de anos.

Tive mos aind a o p r ivilé g io d e ve r mine rais transformad os p e lo Home m e m jóias d e slum-b rante s, e ntre as quais e sme ral-das e diamantes.

No final, a g uia d istr ib uiu uma ficha d e mod o a consolid ar-mos a informação que tínhamos aprendido. Foram-nos disponibili-zad os sup orte s p ara as folhas e e sfe rog ráficas.

Saímos d a exp osição às d e z horas e trinta e cinco minutos.

Dirigimo-nos e ntão à outra p arte d o muse u, ond e d e corr ia outra exp osição, d e nome Paixão Afr icana , d e sta ve z comp osta por esculturas.

Vi si t a d e Est u d o a o Ja r d i m

Mon t e Pa l a ce

Page 4: Raposinho 6ª Edição

Página 4 RAPOSINHO

Estas ob ras d e arte conte m-p orâne a, 2500 no total, ap e sar d e apenas estarem expostas 1176 (as re stante s e stão e m p roce d ime n-tos d e manute nção), foram re co-lhid as no Zimb ab ué , na comuni-dade de Tengenenge.

A g uia exp licou-nos que foi Canon Pate rson que levou e ste tip o d e arte àque le p aís, che gan-do a abrir uma escola em 1957.

As p e ças e stavam e sculp i-d as e m p e d ra-sab ão, se rp e ntinito e mad e ira. Encontrámos exe m-p lare s d e vár ios e scultore s, como Erina Fanizani, Ramiya Amani, Leman Moses, Paison Chibvembe, e Luizi Purume ro. Tamb é m com-p le támos d uas fichas d e trab alho acerca desta exposição.

De p ois d e sta ag rad áve l visita p e las ob ras afr icanas, ini-ciámos um p asse io p e lo fantásti-co jardim, às 11:45.

Ao longo d o caminho fomo-nos d e p arand o com a b e le za d as p lantas exóticas, até que visuali-zámos um p aine l d e azule jos, constituíd o p or 166 quad ros, inti-tulad o A Ave ntura d os Portug ue -se s no Jap ão .

Visita de Estudo

ao Jardim Monte Palace

Page 5: Raposinho 6ª Edição

Passámos d e p ois p e lo Jar-d im Orie ntal, não nos e sque ce n-d o d e rod ar a b ola colocad a no inte r ior d a b oca d a e státua d o le ão. Ad mirámos os e norme s lagos, ond e p asse avam mag nífi-cos cisne s, e tamb é m as fig uras d e arte que surg iam p or tod o o lad o. Ob se rvámos a antiquíssima olive ira e o imp one nte vaso ce râ-mico, re g istad o no Guiness Book , d evid o à sua altura (mais d e trê s metros).

Tive mos aind a a ocasião d e ve r o Come nd ad or Be rard o, d ono d o e sp aço, a e ntrar no maje stoso p alácio, situad o quase no ce ntro d o jard im (local que não e stá d is-p oníve l aos visitante s). Este acon-te cime nto d e u-se ap ós o lanche que nos foi p rop orcionad o no café do jardim.

Já na re cta final d a visita, apreciámos os peixes Koi.

Aind a nos sob rou te mp o p ara e sp re itarmos as alucinante s viage ns d os carros d e ce sto que p assa p e la Rua d o Comb oio. De s-locámo-nos e ntão até ao autocar-ro, re g re ssand o à e scola p or volta das 14:30.

Foi re alme nte uma viage m deveras proveitosa!

Josefina Carreira, 9º A

6ª Edição Página 5

Visita de Estudo a o J a r d i m Mon t e

Palace

Page 6: Raposinho 6ª Edição

Página 6 RAPOSINHO

ARCHAIS APRESENTAÇÃO

DE NOVO CD

Rafaela de Sá, 7º A

Rafaela de Sá, 7º A

AGENTE X

Page 7: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 7

EQUIPA NACIONAL DE TÉNIS DE MESA FEMININA VISITA A NOSSA ESCOLA

Valor Am bien te

Rafaela de Sá, 7º A

ECOPILHAS

João Pita e Raquel Agrião, 9ºA

Equipa Nacional de Ténis de Mesa Feminina

Page 8: Raposinho 6ª Edição

Página 8 RAPOSINHO

ISA BEL FA GUN D ES NA NOSSA ESCOLA

No passado dia 8 de Março deste ano, a escritora madeirense Isabel Fagundes veio à nossa escola a convite das dinamizadoras da Biblioteca Sofia Aguiar e Carla Lopes, e con-versou com os alunos acerca da sua obra literária.

No que diz respeito à criação literária, a escritora referiu como nasceram as suas duas histórias: a história do Sapo Beltrão e do Lago Mágico, que aguardam publicação este ano.

Um grupo de alunos representou a história de A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor-de-rosa na Biblioteca da nossa escola.

JORNAL - Onde é que nasceu?

ISABEL FAGUNDES - Nasci na Madeira, no Funchal.

J. - Em que área é que se licenciou?

I. F. - Licenciei-me na área de Letras: Línguas e Literatura Modernas, variante de Português e Inglês.

J. - Tem mais alguma formação noutra área? Qual?

I. F. - Tenho uma formação acrescida na área do teatro e escrita criativa. É algo que eu adoro. Tive uma formação em Informática. Neste momento, estou a fazer uma formação na área de Bibliote-cas e tudo o que tem a ver com essa área e mais umas coisitas por aí que eu já não me lembro.

JORNAL - Por que é que escolheu ser escritora?

ISABEL FAGUNDES - Eu acho que não foi escolher. Foi qualquer coisa que eu já tinha de especial desde muito nova. E, então, a partir de uma certa altura pas-sou a revelar-se e eu senti necessidade de escrever, de «fazer» histórias.

J. - Gosta do que faz?

I. F. - Gosto de quase tudo o que faço. Eu normalmente recuso-me a fazer o que não gosto e é, por isso, que sou feliz.

Page 9: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 9

J. - Já escreveu muitos livros?

I. F. - Tendo já publicado dois livros. Hão-de ser ainda publicados dois ou três infantis, bem como um romance. Penso que os de literatura infantil hão-de ser publicados este ano. Estou a trabalhar nesse sentido

J. - Qual foi o livro que gostou mais de escrever?

I. F. - Essa é uma pergunta difícil, porque são todos diferentes e são todos feitos em fases diferentes. De modo que eu não consigo dizer se gostei mais deste ou daquele. O resultado é diferente. Gosto de todos.

J. - Já escreveu algum livro autobiográfi-co?

I. F. - Não propriamente. Embora haja pessoas que digam que o Anjo Azul é autobiográfico, por causa de uma situa-ção semelhante à minha. Todavia, não é propriamente uma autobiografia. É claro que tem muito daquilo que eu penso, mas não é a minha vida que está lá.

J. - Já escreveu algum romance, para além dos livros de Literatura Infantil?

I. F. - Sim, já escrevi o Anjo Azul. Foi o meu primeiro livro e é um romance. E estou a escrever outro, que também é um romance.

J. - Gosta de ler?

I. F. - Eu adoro ler! Adoro! Não passo sem leitura. Faz parte da vida. Uma pes-soa que escreve tem de ler imperativa-mente.

J. - Quais são os tipos de livros que gosta de ler?

I. F. - Gosto de romances, mas não aque-les piegas, aquelas coisinhas assim sem sabor. Não, gosto daqueles mais consis-tentes, mais intensos. Gosto de livros de auto-ajuda, porque esses ajudam a cons-truir o meu interior. Gosto muito de tea-tro. Gosto mesmo de ler e fazer. Escrever teatro, andar por aí.

J. - Costuma escrever artigos para os jor-nais? Que tipo de artigos é que escreve?

I. F. - Sim. Às vezes, escrevo quando sou solicitada. Que tipo de artigos? Tem tudo a ver com a parte sensível. Por exemplo, estou-me a lembrar que, no Natal, escrevi um conto de Natal. Adorei fazê-lo. Fui solicitada para tal e fi-lo. Portanto, os meus artigos têm todos a ver com uma filosofia, a minha filosofia exteriorizada a vários níveis: a nível social e humano. Por aí.

Rafaela Sá, 7º A

A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor-de-rosa.

Page 10: Raposinho 6ª Edição

Página 10 RAPOSINHO

O CA RN A VA L N A N OSSA ESCOL A FOI A SSIM

serpentinas.

VivArte

Alunos, professo-res e funcionários que participaram no cortejo de Carnaval da nossa escola.

Page 11: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 11

Passeio do MascaradoTrilhos da Fajã

Karaoke

CA RN A VA L

Professoras e fun-cionárias da Pré-

Escolar e do 1º

Professores e alunos que se mascararam com grande

entusiasmo para

Page 12: Raposinho 6ª Edição

Página 12 RAPOSINHO

PRIM EIRO EN CON TRO D E GERA ÇÕES

A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor-de-Rosa

Lucy da Silva, 5º B

Page 13: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 13

LEITURA RECREATIVA AUMENTA ESTAÍSTICA

No pre se n te an o le c tivo , os a lu -n os do 8º an o tê m con tribu ído n a Dinamização da biblioteca.

No âm bito da d isc ip lin a de Lín -gu a P ortu gu e sa e sob a orie n tação da doce n te da d isc ip lin a , os a lu n os das tu rm as do 8ºA e 8º B tê m fe ito le itu ras re cre ativas com obje ctivo de prom o-ve r o gosto pe la le itu ra . Os a lu n os , após a le itu ra do livro , se le cc ion a-do, apresentam-no à turma em Power

Point e poste riorm e n te à com u n idade e sco lar, m e dian te a apre se n tação de um cartaz.

Esta activ idade te ve con se -qu ê n cias a n íve l e s tatís tico , u m a ve z que se verificou um aumento na requi-sição de livros, segundo informação da funcionária da biblioteca, D. Zélia.

Rui Agrião e Caroline Santos, 8ºA

«

«SAGA»

UMA LEITURA DIFERENTE,

UMA LEITURA DIVERTIDA!

Page 14: Raposinho 6ª Edição

Página 14 RAPOSINHO

É

Verónica Calado

A Árvore Lógica teve Prémio!

RAPOSINHO

Jogadas em grande no Casino da Matemática.

Grupo de Matemática

N

Casino da

Matemática junta

as Escolas da

Calheta e da

Fajã- da-

Ovelha .

Professores e alunos que participaram no Casino da

Matemática.

Page 15: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 15

No dia vinte e três de Março, na

Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE Professor Francisco Barreto da Fajã da Ovelha, celebrou-se a Páscoa.

À tarde, foi celebrada uma Missa Pascal pelo Padre Paulo, pároco da Igre-ja da Raposeira. Simultaneamente, alguns alunos participaram na segunda eliminatória do concurso Sabe Tudo .

De seguida, os alunos do Clube de Expressão Dramática, orientados pelas responsáveis do mesmo Clube, as pro-fessoras Gabriela Queirós e Alzira Men-des, apresentaram uma pequena peça teatral de modo a comemorar o Dia Mun-dial do Teatro. Simultaneamente os alu-nos viram uma apresentação de diapo-sitvos sobre a história do teatro, elabo-rada pelas professoras Dinamizadoras da Biblioteca, Carla Lopes e Sofia Aguiar.

Logo a seguir, os alunos do Clube da Alimentação entoaram uma canção sobre a alimentação saudável. Foi muito gira!

Os alunos do Clube de Dança tam-bém participaram na festa. Dançaram muito bem. Os alunos do Pré-Escolar colaboraram na festa com uma linda canção e uma bela dança. Estava tudo muito bem ensaiado para animar a esco-la.

Ao final da tarde, os alunos do Clube Brinquedos fizeram uma pequena apresentação de trabalhos e lengalen-gas. Os alunos do 1º Ciclo fizeram ainda um Peddy Papper nos espaços exterio-res da escola.

Todos os alunos regressaram a casa, muito contentes por já terem começado as férias. A festa foi muito divertida e acho que toda a gente se divertiu. E vocês, não gostaram?

Lucy da Silva, 5º B Peddy Papper

Page 16: Raposinho 6ª Edição

No dia 12 de Abril de 2007, alguns alunos do 3.º Ciclo da Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE Pro-fessor Francisco M.S. Barreto da Fajã da Ovelha, fizeram uma visita de estu-do ao Centro das Artes

Casa das Mudas. Os alunos foram acompanhados pelos docentes de Educação Visual, Lurdes Ferro e Patrícia Sumares, pelos docentes de Matemática, João e Ana Catarina, e a professora de Educação Musical, Sandrina Oliveira.

O principal objectivo da visita de estudo foi conhecer melhor o patri-mónio artístico português e além-fronteiras.

Os alunos visitaram três exposi-ções. Na primeira exposição, estavam expostas um núcleo de obras surrealis-tas portuguesas de pintura, desenho, escultura e objectos de vários. Neste espaço de arte, estava também uma exposição de fotografia da artista japo-nesa Kimiko Yoshida. Estava igual-mente patente, no edifício da biblioteca do Centro Cultural da Casa das Mudas, uma exposição de litografias da conhe-cida pintora portuguesa Paula Rego.

A exposição sobre o Surrealis-mo português tinha uma mostra de obras que integram o espólio da Funda-ção Cupertino de Miranda. Foi possível ver obras da fase surrealis-ta do pintor Júlio, seguindo-se vários autores que contribuíram para a afirma-ção do Surrealismo português, como: Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, Antó-nio Pedro e Fernando Lemos, entre outros.

Visita de Estudo ao Centro das Artes Casa da Mudas

Página 16 RAPOSINHO

Page 17: Raposinho 6ª Edição

A exposição que eu mais gostei foi a exposição de litografias de Paula Rego, porque me chamou à atenção a curiosa história do Princípe Porco , que teve três mulheres. Gostei, em par-ticular, de uma litografia em que o prin-cípe porco aparece com as suas três mulheres. Uma está deitada com um vestido amarelo. Outra está crucificada e apresenta, em vez de um rosto huma-no, uma cabeça de cabra. Está com um vestido verde. A última está ao lado da mulher crucificada, e está vestida de encarnado e apresenta no lugar da cabe-ça uma caveira. Quer isto dizer que as duas últimas mulheres acima referidas estariam mortas, de acordo com a histó-ria. Por último, o princípe porco apare-ce em destaque. O chão, onde aparecem estas figuras, é amarelo e vermelho como as chamas a arder no inferno. O céu é cinzento escuro. Talvez retrate a tristeza.

Gostei muito desta visita de estudo, valeu mesmo ir.

Rafaela Sá, 7º A

Posteriormente, foi possível ver as obras de outros artistas associados a este movimento que produziram obras por ele directa ou indirectamente influenciadas, como por exemplo: Mário Botas, Raúl Perez, Paula Rego, António Areal e Ana Hatherly, entre outros. Nesta exposição, estavam algu-mas obras de artistas estrangeiros, que representam o surrealismo em termos internacionais.

A exposição de fotografia da artista japonesa Kimiko Yoshida, cujo tema é Tudo o que não seja eu , tinha noventa e três fotografias. Esta exposi-ção revela que a fotografia tem vindo a ser valorizada no âmbito das artes plás-ticas. Os alunos viram um filme, no qual a artista se maquilhava a ela pró-pria para tirar fotografias.

Seguiu-se a exposição de lito-grafias recentes da artista portuguesa Paula Rego. Os alunos viram 12 lito-grafias de Paula Rego, inspiradas na sátira «The Pillowoman», de Martin McDonag, e na fábula italiana «O Prin-cípe Porco», do século XVI.

Visita de Estudo ao Centro das Artes Casa da Mudas

Litografias de Paula Rego. Alunos da escola na entrada do Centro das Artes.

6ª Edição Página 17

Page 18: Raposinho 6ª Edição

Página 18 RAPOSINHO

Projec t o Com enius em Tongeren

Bé lg ica

Foi a 23 de Abril de 2007 que partimos à aventura. Saímos do Funchal, em Logo do Projecto direcção a Lisboa, pelas 07:50h. Chegámos à capital portuguesa cerca das 9 horas.

O voo para Bruxelas era apenas ao meio-dia e, por isso, decidimos explorar as lojas do aeroporto, dando especial atenção à loja dos chocolates, sabe-se lá porquê! Não esquecemos a óptica e experimentámos inúmeros óculos desde Dior a Giorgio Armani, mas também nos demorámos na loja de revistas.

Chegara a hora. Era ainda difícil acreditar que esta-ríamos em Tongeren daí a umas poucas horas.

Entrámos, então, no avião sem hesitar. Os nossos lugares eram, literalmente, os últimos.

Começámos a folhear as revistas que compráramos, informando-nos de todas as bilhardices do momento.

Aproximadamente uma hora mais tarde, decidimos jogar às cartas com o baralho que solicitáramos durante a travessia Madeira

Lisboa. Entretanto, conseguimos observar os Pirinéus, majesto-samente caiados de branco, oferecendo-nos uma visão absolutamente fenomenal.

Algum tempo depois, o mar voltou a predominar debaixo dos nossos olhos.

Quando olhámos nova-mente pela janelinha, depará-mo-nos com um espectáculo incrível: o mar encontrava-se com a costa, baixa e plana, em que alguém desenhara linhas claras, sobre um verde fantás-tico.

Na altura em que o comandante nos avisou que estávamos a chegar, já víamos melhor. Era tudo tão liso, enormes planícies divididas em extensas parcelas trabalha-das minuciosamente, interca-lando com pequenas, peque-níssimas povoações.

Avistámos, finalmente, Bruxelas, e o primeiro comen-tário que surgiu foi a seme-lhança entre Roma e a capital europeia. Era um círculo, no centro, e todos os caminhos pareciam lá chegar.

Ultrapassada a ansieda-de de conhecer uma nova pai-sagem, surpreendemo-nos com o verde e a agricultura de um país diferente. No entanto, continuámos nervosos pois teríamos famílias à nossa espe-ra, que não conhecíamos.

O aeroporto belga era grande, todavia silencioso, cal-mo e pouco movimentado. Seguiu-se um sobe e desce em busca da bagagem. E lá estava ela, na zona 8.

Em Tongeren, tínha-mos à espera professores e um aluno belga.

A temperatura estava óptima.

Quando chegamos, no dia seguinte, à escola, ficámos estupefactos com a quase ine-xistência de estudantes rapari-gas, apesar de termos sido pre-venidos. Conhecemos alguns alunos, contudo esquecemos rapidamente os seus nomes, pois é difícil percebê-los bem sem serem escritos.

Page 19: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 19

A quarta-feira foi o dia das apresentações. A escola de Tongeren fez uma introdução de boas vindas a todas as escolas participantes.

Após a apresentação Power Point da escola anfitriã, chego o nosso momento. Com a ajuda de suporte informático, falámos um pouco sobre a nos-sa escola e mostrámos no projecto fotografias do Pro-jecto Comenius na nossa esco-la.

De seguida, fomos separados em grupos e visitá-mos aquele enorme edifício.

Ficámos surpresos com o equipamento técnico dispo-nível, assim como com o afin-co dos alunos e a perfeição das peças de madeira e metal con-feccionadas em impressionan-tes oficinas.

Terminada a visita, fomos provar as famosas French fries belgas e, ofi-

cialmente, estão aprovadas! Os alunos locais guia-

ram-nos pela bela cidade, levando-nos a conhecê-la melhor. Mais tarde, dirigimo-nos à Câmara Municipal, onde a presidente nos cumprimen-tou e saudou o projecto.

Na quinta feira, deslo-cámo-nos à escola, e daí de autocarro para Gent. Esperava-nos, Josefina e Vanessa, pois a viagem apenas se destinava às turmas do terceiro ano, uma visita ao majestoso castelo local e uma volta de barco num fantástico lago da cidade.

Projec t o Com enius

Visita à Câmara Municipal de Tongeren

Visita à Câmara Municipal de Tongeren

Grupo de alunos envolvidos no projecto.

Page 20: Raposinho 6ª Edição

Página 20 RAPOSINHO

Começámos pelo castelo, construído há vários séculos atrás. Estava optimamente con-servado. Foi pena não perceber-mos as explicações do guia.Seguimos para o passeio aquático. A paisagem era exube-rante, assim como os edifícios, deveras elaborados.

Posteriormente, pelas 19:30, saímos de casa em direc-ção ao buffet internacional, onde todos os envolvidos no Comenius marcariam presença, inclusiva-mente as famílias. O jantar foi deveras animado e pudemos con-viver com alguns estudantes bel-gas e com os estrangeiros.

Na sexta, saímos mais cedo pela manhã, pois dirigimo-nos a um caféa fim de adquirir uma baguete usual destes dias de semana. Após as aulas, que termi-naram às 15:15 horas, executá-mos diferentes actividades uns dos outros, todas interessantíssi-mas, desde o bowling, a comida grega, aulas de fitness, jogos de ténis até simples passeios de bici-cleta pelas respectivas vizinhan-ças.

O sábado era um dia dedicado exclusivamente às famí-lias, em que não nos encontrá-mos. Além de uma fugaz presen-ça em solo holandês, os passeios de bicicletas, as visitas a locais históricos e marcantes, como o Atomium, a Mini-Europe, em Bruxelas, parques temáticos e algumas rápidas navegações na

Internet preencheram o dia. Já a noite, foi mais animada para uns que para outros, até porque duas de nós tiveram a oportunidade de frequentar festas e até um pub de música anos 80.

O dia final aproximava-se e a vontade de permanecer era forte. Encontrámo-nos todos no domingo. Seguiram-se as difíceis e muito emocionantes despedi-das, com a promessa de um dia voltar.

Na memória, ficam os excelentes momentos vividos e as imagens de um país, apesar de muito evoluído, capaz de conju-gar o desenvolvimento e o ambiente, com demonstram as paisagens verdes. Um país com pessoas muito hospitaleiros e sempre com um sorriso para nos brindar, que vale mesmo a pena visitar.

Resta-nos agradecer ao Projecto Comenius esta viagem maravilhosa e às professoras Nélia de Sousa e Adriana Guer-reiro, que foram incansáveis e indispensáveis a esta aventura!

Despedimo-nos com o desejo de voltar e o convite: visi-tem a Bélgica! E não se esque-çam de cumprimentar as pessoas com três beijos...

Josefina Carreira Vanessa Ladeira

Pedro Nunes

Waffles

Projec t o Com enius

Visita à Câmara Municipal de Tongeren

Atomium Mannekenpis

Catedral de Tongeren

Ambiorix

Page 21: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 21

II FEIRA DO LIVRO NA

NOSSA ESCOLA

Pelo segundo ano consecutivo, o Pro-

jecto Dinamização da Biblioteca Escolar

organizou a II Feira do Livro. Esta decorreu

na sala de sessões, entre os dias 22 e 27 Abril

de 2007.

Foi uma oportunidade única para pro-

fessores, alunos e

f u n c i o n á r i o s

adquirirem publi-

cações a preço

mais económico,

tendo a possibili-

dade de escolher

os seus livros pre-

feridos, desde a

banda desenhada

até à ficção, pas-

sando pelos Atlas, Enciclopédias e Dicioná-

rios. As professoras responsáveis pela iniciati-

va mostraram-se satisfeitas com a adesão dos

alunos, o que vem mostrar que os mais novos

continuam a encontrar nos livros um espaço

de lazer, de descoberta e de formação pessoal.

Tânia Nascimento, 7º A

ENCONTRO COM O ESCRITOR

LÍDIO ARAÚJ O

No dia 26 de Abril de 2007, pelas

onze horas da manhã, o escritor Lídio Araújo

veio à nossa escola. Foi convidado pelas pro-

fessoras responsáveis pelo Projecto

Dinamização da Biblioteca Escolar .

Lídio Araújo levou a cabo uma pales-

tra sobre a sua vida militar e obra literária

(incidindo sobre a obra Os Bravos da Pica-

da ). Estiveram presentes nesta palestra os

6.º e 9.º anos.

Foi convidada, também, toda Comu-

nidade Educativa a visitar a exposição foto-

gráfica A Guerra Colonial patente na sala

de estudo da Biblioteca.

Tânia Nascimento, 7º A

Feira do Livro.

Lídio Araújo.

Cláudia Barradas, alu-no do 9º A e o escritor

Lídio Araújo.

Page 22: Raposinho 6ª Edição

Página 22 RAPOSINHO

D

Departamento da Ciências Exactas, da Natureza e Tecnolo-

gia

Caminhando com as Ciências. . .

Page 23: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 23

Se m an a das Lín gu as

Page 24: Raposinho 6ª Edição

Página 24 RAPOSINHO

Page 25: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 25

FEIRA DA AMIZ ADE Nos passados dias 31 de Maio

e 1 de Junho, das 14.00 às 19.00 horas e das 10.00 às 19.00 horas, res-pectivamente, no Jardim Municipal do Funchal, realizou-se como nos dois anos anteriores a Feira da Amizade.

Ao longo do ano lectivo, crian-ças do ensino pré-escolar, alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, Ensino Secundário e Recorrente, reali-zaram trabalhos que foram disponibili-zados ao público, e que associados ao plano de animação a decorrer parale-lamente à Feira, proporcionaram à população em geral uma visão global e integradora do trabalho realizado nos diversos níveis de ensino e esco-las da Região.

Promover a formação cívica e o desenvolvimento pessoal e social das crianças e jovens é um dos objectivos da Direcção Regional de Educação. Eles pretendem com esta iniciativa, unir esforços e manter vivo o espírito de solidariedade junto das crianças e jovens.

Pesquisa de Rafaela de Sá, 7ºA

VivArte

Lucy da Silva

Tudo Isto e Muito Mais

Entrega de prémios na Casa das Mudas

Page 26: Raposinho 6ª Edição

Página 26 RAPOSINHO

CON CURSO M A RGA RID A M A CED O No dia 15 de Junho de 2007, pelas 10

horas da manhã, alguns alunos dos 2.º e 3.º

Ciclos e Ensino Recorrente da nossa escola,

bem como de todas as outras escolas da RAM

(Região Autónoma das Madeira) foram na

Direcção Regional da Educação

Galerias de

São Pedro, Sede

no Anfiteatro, no Funchal

de modo a receber os prémios do Concurso

Literário Margarida Macedo. Neste evento,

esteve presente o Director Regional da Educa-

ção, Rui Anacleto. Os alunos da nossa escola,

Sr.ª Gracia Sardinha, do ensino Recorrente do

3.º Ciclo, Tânia Nascimento do 7º A, Ana

Nunes do 7º B e Pedro Nunes do 9º A, foram

distinguidos pelo mérito e pela sua criativida-

de e receberam um Diploma de Reconheci-

mento.

A aluna Lúcia Corte ganhou o primei-

ro prémio na modalidade de poesia. A aluna

Josefina Carreira também ganhou o primeiro

prémio na modalidade de narrativa. Este con-

curso teve como objectivo promover o gosto

pela leitura e escrita entre os jovens. O con-

curso englobou as modalidades de prosa e

poesia, incidindo na leitura de obras de escri-

tores madeirenses ou outros autores que abor-

daram tematicamente a Madeira, ou ainda, a

prosa e poesia com tema livre dirigido aos

alunos dos Ensinos Básico e Secundário.

Tânia Nascimento, 7ºA

João Pita, 9ºA

EN TREGA DE PRÉMIOS

Rafaela de Sá, 7º A

Page 27: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 27

Uma crítica valorativa sobre meus pro-fessores

Ser professor, hoje em dia, deve ser das profissões mais difíceis que existem. Só um professor com muito gosto e amor, pelo seu trabalho, consegue desempenhar as suas árduas tarefas. Ao ver a maneira com que os meus professores falam, ensinam e explicam com uma paixão e um gosto conta-giante, que poderíamos levar horas a ouvi-los falar. É com grande pena minha que vejo os alunos de hoje não tirarem partido desse gosto e profissionalismo, quando se faz aquilo que se gosta.

Rosa Pereira

Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis

As novas tecnologias: INTERNET

s vantagens da Internet é que podemos fazer tantas coisas, por exemplo, podemos fazer compras como livros, pny, PC s, etc. e fazendo isso sem sair de casa, podemos tratar de papeladas, comunicarmos com os nossos familiares ou até namorar! Através desta nova tecnologia tudo acontece! Até podemos ver a pessoa virtualmente! Acontecem coisas boas, mas também coisas más.

Os aspectos negativos ou desvantagens são as seguintes: muitos jovens passam o tempo todo na Internet e adquirem determinados vícios: uns no vício dos jogos, outros no vício da con-versa ou até no vício dos sites pornográficos e tudo acontece.

E, deste modo, desperdiçam o seu precioso tempo em vez de estudar para ter uma vida melhor ou praticar exercícios físicos que fazem bem à saúde.

Ana Jennifer Gonçalves

Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis

Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis

CRÍTICA

A CULPA NÃO TEM DONO

Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis

Page 28: Raposinho 6ª Edição

Página 28 RAPOSINHO

O QUE É O PROGRAMA ECO-ESCOLAS?

Page 29: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 29

Page 30: Raposinho 6ª Edição

Página 30 RAPOSINHO

Professor

Renato Azevedo

Page 31: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 31

UMA OPÇÃO DE VI DA

Johan Newron é de origem inglesa. Depois de algumas visitas em passeio à Região, este britânico de cinquenta e cinco anos não resistiu aos encantos da pérola do Atlântico , trocando em definitivo a sua terra natal pela tranquilidade da ilha da Madeira onde se instalou de armas e bagagens , já lá vão dois anos e meio. Casado, pai de dois filhos, o inglês parece não se ter arrependido da opção tomada, tendo para tal muito contribuído, conforme nos confiden-ciou, a adopção de um estilo de vida diferente, longe do reboliço das gran-des metrópoles, e, fundamentalmen-te, o contacto permanente com a Natureza: «Cheguei à Madeira no dia 20 de Janeiro de 2005. Vim à procura de uma melhor qualidade de vida, de um modo de vida mais saudável e de um contacto mais próximo com a Natureza» começou por adiantar, num característico sotaque denunciador das suas origens. Sem se deter: «optei então por construir a minha residência aqui na freguesia da Fajã da Ovelha local que, considero, reúne excelentes condições para os amantes da Natureza».

Instado a comentar a opção pelas formas de energias renováveis na sua casa recém-construída, o inglês foi pronto na resposta: «A prin-cipal razão foi querer viver bem e gas-tar pouco» disse, soltando uma sono-ra gargalhada. «Há quem considere ser esta uma opção dispendiosa e reconheço que, numa fase inicial, até o é. Contudo, fiz as minhas contas e cheguei à conclusão de que esta é uma aposta segura e rentável a médio prazo» asseverou. Quando questiona-do acerca das reacções dos familiares mais próximos, Johan acabou por confessar que a opção não reuniu consenso no seio familiar: «a minha mulher, a princípio, não gostou muito da ideia. Mas com o tempo lá se foi acostumando.

Interrogado sobre quando lhe surgiu o interesse pelas formas de energia ditas alternativas Sir Johan Newron surpreendeu na resposta: «curiosamente foi cá na Madeira que tomei contacto directo com esta opção de vida. Naturalmente que já tinha ouvido falar deste tipo de ener-gias mas, pelo que sei, esta não é uma prática muito comum lá na

Page 32: Raposinho 6ª Edição

Página 32 RAPOSINHO

ECO-CASA

Inglaterra, até pelo próprio clima» esclareceu, prosseguindo o raciocínio: «enquanto estrangeiro, sinto-me satisfeito por viver numa Região que, apesar de limitada geograficamente, tem este t ipo de preocupações ambientais. Penso que o facto da eco-nomia da ilha ter forte dependência do turismo, nomeadamente do cha-mado Eco-turismo poderá explicar esta opção dos governantes locais» opinou.

Solicitámos ao nosso entrevista-do uma breve explicação do funciona-mento da sua casa ecológica , pedido ao qual o britânico acedeu de imedia-to, convidando-nos a uma visita guia-da por algumas divisões da residên-cia: «como pode ver, a principal fonte de alimentação energética de toda a casa é o painel solar instalado no telhado. A energia captada é armaze-nada numa espécie de bateria, o que me permite ter energia durante todo o dia, inclusive à noite» explicou, prosseguindo de imediato enquanto nos encaminhávamos para uma pequena divisão na rés-do-chão: «aqui ficam as caldeiras, que é onde a água é aquecida. Assim, temos sem-pre água quente.» Aproveitando o repto, pusemos, então, em prática alguns conhecimentos adquiridos nas

lições de Ciências e lançámos uma questão que julgámos pertinente. Saber se, à semelhança das células fotovoltaicas que utilizámos naquelas aulas, os painéis solares também falham nos períodos de menor

exposição solar: «naturalmente que à noite, não havendo luz solar, os pai-néis estão praticamente inactivos. Por isso mesmo é que existe um acumula-dor ligado ao sistema para suprir as necessidades nessas horas. Pior é no Inverno, quando ocorrem longos períodos de céu encoberto, aí sim a energia solar não é suficiente para fazer face às necessidades sendo então accionado, pelo próprio siste-ma, a alimentação eléctrica. Esse é contudo um problema que quase não se coloca aqui nesta zona já que, como pode constatar, a exposição solar é muito grande» asseverou. Ao terminar a visita guiada, Mr. Newron mostrou-nos também os isolamentos térmicos de portas e janelas e o siste-ma de ventilação que consiste no are-jamento natural dos quartos, razão pela qual, afirma, não precisa de ar condicionado.

E porque os ponteiros do relógio denunciavam a aproximação do final de tarde, despedimo-nos do nosso simpático entrevistado, retribuindo o bye-bye do britânico que, recostado

na cadeira do seu jardim, sorria a contemplar o pôr-do-sol.

Alexandra Gomes, 7º A

Page 33: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 33

VIDRO

A ener gia poupada pela r eci-

clagem de uma gar r af a de vidr o é suf icient e par a mant er acesa uma lâmpada de 100 wat t s dur ant e 4 horas.

Quando se inclui vidr o de embalagens usadas na f usão das matérias-pr imas que ent r am no f abr ico do vidr o poupa-se combus-t ível, pois há menos mat ér ia par a fundir.

Por cada t onelada de vidr o usado incluída no f abr ico de vidr o poupam-se 1,2 t oneladas de mat é-rias-primas originais.

PAPEL/CARTÃO

Uma t onelada de papel r eci-clado evit a o abat e de 15 a 20 árvores.

A pr odução de papel r eciclado per -mit e poupar água necessár ia na pr odução de papel e diminuir o cor -t e de ár vor es, cont r ibuindo assim para uma floresta sustentável.

O papel higiénico e os lenços de papel cont êm ent r e 60 a 70% de papel r eciclado e os j or nais podem usar até 100%.

A produção de papel recicla-do consome 2 a 3 vezes menos

ener gia que a pr odução de papel a partir da fibra vegetal.

PLÁSTICO

Cinco gar r af as de plást ico r ecicladas dão or igem a poliést er suf icient e par a uma camisola de manga cur t a XL. Par a um par de cal-ças chegam 10 gar r af as. Se f or em 25, f or necem mat er ial par a uma camisola.

Cada 100 t oneladas de plást ico r eciclado evit am a ext r acção de uma tonelada de petróleo.

No caso do PET, a r eciclagem ut iliza (em média) apenas 30% da ener gia que ser ia necessár ia par a a produção de matéria-prima virgem.

A r eciclagem de plást icos per mit e poupar pet r óleo e gás nat ur al, as duas mat ér ias-pr imas neles mais ut i-lizadas.

METAL

Uma lata de bebida pode ser infinitamente reciclada sem perda de qualidade.

O alumínio obtido a partir de embalagens usadas consome apenas 5% da energia necessária na produ-ção de alumínio a partir de matérias-primas minerais.

CLUBE NATUREZA

CURIOSIDADES DA RECICLAGEM

Page 34: Raposinho 6ª Edição

Página 34 RAPOSINHO

1 - Mudar as lâmpadas

Substituir uma lâmpada normal por uma lâmpada fluorescente pou-pa 68 kg de carbono por ano. Se for uma lâmpada de baixo consumo, melhor.

2 - Andar menos de carro

Caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou usar os transpor-tes públicos com mais frequência poupará 0,5 kg de dióxido de carbo-no por cada 1,5 km que não se andar de carro!

3 - Reciclar mais

Pode evitar-se a emissão de 1000 kg de dióxido de carbono por ano, reciclando apenas metade do desperdício (lixo) de cada casa.

4 - Verificar os pneus

do automóvel

Manter os pneus do carro devi-damente calibrados pode melhorar o consumo de combustível em mais de 3%. Cada 4 litros de combustível poupados retiram 9 kg de dióxido de carbono da atmosfera!

5 - Usar menos água quente

Aquecer água consome imen-sa energia. Usar menos água quen-te, instalando um chuveiro de baixa pressão, evita a emissão de 160 kg de CO2 (dióxido de carbono) por ano. Lavar a roupa em água fria ou morna evita a emissão de 230 kg por ano.

6 - Evitar produtos com dema-siada embalagem

Pode evitar-se a emissão de 545 kg de dióxido de carbono se se reduzir o lixo em 10% (e reciclar o que se produz, claro).

7 - Ajustar o termóstato

Acertar o termóstato apenas dois graus para baixo no Inverno e dois graus para cima no Verão pode evitar a emissão de cerca de 900 kg de dióxido de carbono por ano.

8 - Plantar uma árvore

Uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono durante o tempo de vida médio de uma pessoa.

9 - Ser parte da solução

É importante saber mais e tornar-se activo!

10 - Espalhar a mensagem

No final, é bom pensar nisto: Antes de imprimir este documento, vale a pena pensar se é mesmo necessário. Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 10 a 20 árvores, 10 000 litros de água e 5 MWh de energia. Em média, por ano, uma família gasta em papel o equiva-lente ao abate de seis árvores.

A protecção do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós.

(adaptado pelo Júnior de um alerta lançado pelo Oceanário de Lisboa

para ajudar a combater o aquecimen-to global), CLUBE NATUREZA

DEZ COISAS A FAZER PELO AMBIENTE

Page 35: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 35

Droga, narcótico, estupefaciente são

termos que denominam substâncias químicas

que produzem alterações dos sentidos.

Droga é toda e qualquer substância,

natural ou sintética que, introduzida no organis-

mo modifica suas funções. As drogas naturais

são obtidas através de determinadas plantas,

de animais e de alguns minerais. Exemplo a

cafeína, a nicotina, o ópio e o THC tetrahidroca-

nabiol. As drogas sintéticas são fabricadas em

laboratório, exigindo para isso técnicas espe-

ciais. O termo droga, presta-se a várias inter-

pretações, mas ao senso comum é uma subs-

tância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indiví-

duo, modificando-lhe as funções, as sensações,

o humor e o comportamento.

TIPOS

Depressoras - podem dificultar o processamen-

to das mensagens que são enviadas ao cére-

bro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes,

cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina, etc.

Psicodislépticas ou alucinógenas

têm

por característica principal a despersonalização

em maior ou menor grau. Exemplos: maconha,

skunk, LSD, psilocibina, heroína, ayahuasca.

Psicoanalépticas ou estimulantes

pro-

duzem aumento da actividade cerebral, Droga,

diminuem a fadiga, aumentam a percepção

ficando os demais sentidos activadas. Por

exemplo: cocaína, crack, cafeína, teobromina,

MDMA ou ecstasy, anfetaminas, etc.

USO DE DROGAS

É comum distinguir o abuso do uso de

drogas de seu consumo normal. Esta classifica-

ção refere-se à quantidade e periodicidade em

que ela é usada.

Outra classificação, se refere ao uso das dro-

gas em desvio de seu uso habitual, como por

exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter,

lóló, dentre outras substâncias químicas.

Os usuários podem ser classificados

em: experimentador, usuário ocasional, habitual

e dependente.

Os motivos que normalmente levam

alguém a provar ou a usar ocasionalmente dro-

gas incluem:

- problemas pessoais;

- influência de amigos, traficantes assim

como da sociedade e publicidade

de fabrican-

tes de drogas lícitas;

- sensação imediata de prazer que pro-

duzem;

- a facilidade de acesso e obtenção; -

desejo ou impressão de que elas podem resol-

ver todos os problemas, ou aliviar as ansieda-

des;

- ficar acordado ou dormir;

- emagrecer ou engordar;

- aliviar dores, tensões, angústias,

depressões;

- aguentar situações difíceis, privações

e carências;

- encontrar novas sensações, novas

satisfações.

Pesquisa de Rafaela de Sá, 7º A

DROGAS

Page 36: Raposinho 6ª Edição

Página 36 RAPOSINHO

Vin_e

Arit__tica

E___tística

E____ração

Equa_ões

Pro___cionali__de di___ta

A__lise

Á___bra

Ge___tria

Bi__ectriz

Polie__o

Hipot__usa

In___nita

Descobre a solução e

entrega-a ao teu Professor de

Matemática!

Quem é quem? As cinco

modelos desfilam na passerelle

uma de cada vez. A Ana, que está

imediatamente à frente da Beatriz

e imediatamente atrás da Cláudia,

tem uma saia curta e um cinto

igual ao da Débora. A Helena ves-

te uma saia comprida. Afinal

quem é quem? Faz corresponder

o nome ao número.

Page 37: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 37

MICKAEL CARREIRA

Mickael Carreira é um jovem que após alguns anos de formação musical se inicia agora a solo no mundo<da<música.

Aos onze anos começa a estudar piano no conservatório. "...O estudo não demorou muito tempo, mas assim que comecei a aprender uns acordes tive vontade de escrever algumas coisas. Tinha eu treze, catorze anos, na altura

Decorria o ano de 2001 quando se estreia no palco do Olympia de Paris acompanhando à guitarra um tema com o seu pai. Aqui teve perfeita consciência da sua vocação, tinha afinal quinze anos.

Em Março de 2002 Mickael é posto à prova, e enfrenta um público de três mil pessoas cantando num Coliseu de Lis-boa que rebentava pelas costuras.

Conquistou o público e sempre que se proporcionava lá estava ele no palco dando assim asas ao seu<sonho.

Foi já em 2006, mais precisamente a 13 de Maio que Mickael, a convite do seu Pai, se estreou a solo no Pavilhão Atlântico.

Tânia Nascimento, 7º A

Nome: Luciana Abreu Sodré Costa Real. Data de Nascimento: 25 de Maio de 1985. Local onde nasceu: Vila Nova de Gaia. Signo: Gémeos. Clube: Futebol Clube do Porto. Perfume: CK, Calvin Klein. Prato preferido: Empadão de carne; Carne estufada com

ervilhas e outros desde que sejam prepa-rados pela mãe.

Flor: Girassol (por causa da cor e do seu signi-ficado).

Cores preferidas: Azul e Branco. Actores favoritos: Angelina Jolie e John Depp. Livro favorito: "Cavaleiro da Dinamarca" de Sophia de

Mello Breyner Andersen, porque nele per-manecem sempre a fé e a magia.

Banda favorita: The Queen. Animais de Estimação: Gata Rita Maria de 9 anos, de cor preta,

e olhos verdes.

Page 38: Raposinho 6ª Edição

Página 38 RAPOSINHO

Macarrão com Nozes Tipo de Culinária: Cozinha Mediterrânea Categoria: Pratos Principais Subcategorias: Massas Rendimento: 6 porções

I

NGREDIENTES:

- 1 tablete(s) de caldo de carne esfarelado(s) - quanto baste de sal - quanto baste de pimenta preta - 3 colher(es) (sopa) de margarina Qualy Sadia - 1 unidade(s) de cebola ralada(s) - 4 unidade(s) de tomate sem pele(s), sem sementes - 1 caixinha(s) de creme de leite sem soro - 1 xícara(s) (chá) de nozes moída(s) - 1/2 xícara(s) (chá) de uva passa sem semente(s) - 1/2 copo(s) de vinho madeira seco(s)

MODO DE PREAPRAÇÃO

Doure a cebola na margarina. Junte o tomate picado, as passas, a pimenta-do-reino, o tablete de caldo de car-ne esfarelado e o sal. Deixe formar o molho em fogo bem fraco. Desligue o fogo e acrescente o creme de leite, as nozes moídas e o vinho. Escorra o macarrão e coloque em uma vasilha própria com o molho por cima e um pouco de queijo parmesão ralado. Servir em seguida.

ANANÁS COM ESPECIARIAS

Ingredientes: 1 ananás 0,5 dl de vinho branco-doce 1 colher (sopa) de adoçante

em pó raspa de 1 limão 2 cravinhos-da-Índia 1 vagem de baunilha 8 grãos de pimenta 4 grãos de cardamomo uma pitada de canela noz-moscada q.b.

MODO DE PREPARAÇÃO

Comece por descascar cuidadosamente o ananás e, depois, corte-o ás rodelas. De seguida, leve um tacho ao lume com o vinho, o adoçante, a ras-pa do limão e as especiarias. Depois de levantar fervura, jun-te as rodelas de ananás e deixe cozer, durante aproximadamen-te 20 minutos, em lume brando. Findo esse tempo, escorra a fruta e volte a deixar o molho ferver, desta vez.

Page 39: Raposinho 6ª Edição

6ª Edição Página 39

TOP LEITORES - 1º CICLO

Desde Outubro de 2006 até

Abril de 2007

Utilizadores

Número de Requisi-

ções

Quanti-dade de

livros

1º Ana Sofia Nascimento 3º ano nº 63

30

60

2º Marisa Gomes 2º ano nº 88

24

35

3º Tânia Pinto 4º ano nº 12

12

29

Colecções mais requisitadas

Alunos

1º Disney

2º Ruca

3º Adivinha quem é?

Utilizadores

Número de Requi-

sições

Quantidade de

livros

1º Lúcia Silva 5º ano nº 53

48

115

2º Carina Soares 5º ano nº 171

35

55

3º Tina Jardim 6º ano nº 22

34

82

4º Sofia Gonçalves 6º ano nº 21

34

70

5º Carina Freitas 5º ano nº 93

24

56

TOP LEITORES - 2º CICLO

Desde Outubro de 2006 até

Abril de 2007

TOP LEITORES - PROFESSORES

Utilizadores

1º Raquel Elis Reis (Pré)

2º Maria Lucinda Pereira (1º Ciclo)

3º Paula Sacramento (3º Ciclo)

Colecções mais requisitadas

Professores

2º Manuais

3º Romances

Page 40: Raposinho 6ª Edição

É com12 consoantes que chamo as minhas 12 pérolas do Atlântico, as alunas da turma dos Blocos Capitalizáveis, do Ensino Recorrente: Cármen

Carmina

Diana

Fátima

Filomena

Gracia

Jennifer

Margarita

Marília

Purificação

Rosa

Sílvia. Todas ganharam um lugar especial no meu coração

e sei que também ganhei um lugar no delas! São todas diferentes e todas iguais:

corajosas, trabalhadoras e com vontade de saber mais! É um querer prolongar os estudos

É um não querer prejudicar a família

Trata-se de uma antítese que eu bem compreendo!

Entre nós criou-se uma amizade, uma lealdade e uma admiração tão profundas que até hoje não encontrei igual

Muito obrigado por serem minhas amigas, por terem colaborado, trabalhado e partilhado as minhas ideias e projectos

Se hoje sou uma melhor Professora e pessoa Devo-o às minhas 12 Pérolas do Atlântico!

Elas provaram-me que um trabalho em equipa pode ser árduo, divertido, sincero, mas com gosto

pode dar muitos frutos e deixar boas sementes! Continuem a espalhar boas sementes nas vossas vidas

e deixem que os outros as colham. Esses outros só agradecerão,

tal como eu agradeço-vos do fundo do meu coração!

ESCOLA BÁSI CA DOS 1º , 2º

E 3º CI CLOS/ PE PROFESSOR

FRANCI SCO MANUEL

SANTANA BARRETO