raposinho 18
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Jornal escolar da EB123PEPFMSBARRETOTRANSCRIPT
EDITORIAL
teve seu corpo colocado num
sepulcro onde permaneceu até o
dia da ressurreição. É o dia mais
santo do ano para os cristãos.
A festa tradicional asso-
cia a imagem do coelho e de
ovos pintados com cores bri-
lhantes à Páscoa. São dados às
pessoas queridas como presen-
tes. Desejo-vos uma boa Páscoa
e, não esquecendo esta festa
cristã, desejo-vos também mui-
tas guloseimas!
Professora: Vânia Moita
O coelho da Páscoa
tem origem no Antigo Egipto.
O coelho simbolizava o nasci-
mento, a nova vida e a fertili-
dade. Alguns povos da anti-
guidade consideravam o coe-
lho como o símbolo da Lua. O
certo é que os coelhos são
notáveis por sua capacidade de
reprodução, e geram grandes
ninhadas.
Actualmente, Páscoa é
sinónimo de ovos de chocolate
ou de feriado prolongado.
Todavia, Páscoa é muito mais
que coelhos e chocolates... É
uma festa cristã que celebra a
ressurreição de Jesus Cristo.
Depois de morrer na cruz, ele
COLABORADORES
Professores:
Bento Silva, Bruno Castro, Carlos
Constante, Eduardo Oliveira, Fátima
Agrela, Filomena Reis, Joana Mene-
zes, Elisabete Perdigão, Lurdes Fer-
ro, Nélia Sousa, Patrícia Brito, Patrí-
cia Sumares, Ricardo Padrão, Teresa
Chá-Chá e Vânia Moita.
Alunos:
Alunos dos 3º e 4º Anos, Carina
Soares, Gonçalo Neto, Jéssica Cala-
ça, Jéssica Castro, Margarida Agrela
Dória, Nídia Andrade.
Técnica Profissional de Biblioteca
e Documentação: Zélia Gonçalves.
Clubes e Projectos: Baú de Leitura,
Clube da Alimentação em Acção,
Clube Eco, Clube Europeu, Atlante.
NESTA EDIÇÃO
Escola@Notícias 2
YouClube 6
ArteCool 13
Gráphos (Γράφος) 14
LudoTime 28
ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA
Telefone: 291870040
email: [email protected]
Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto
24 de Março de 2010
18ª Edição
Concurso de fotografia “O melhor resíduo é
o resíduo não produzido”
Intercâmbio de Clubes Europeus
Página 2 O RAPOSINHO
Escolas@Notícias
docente prestou esclarecimentos às
dúvidas dos alunos e permitiu o
debate de ideias.
Alunos na visitas de estudo à
Galeria dos Prazeres.
Realizaram um trabalho
escrito, de interpretação de uma obra.
Esse trabalho foi entregue às docen-
tes de Educação Visual, para avalia-
ção.
Na segunda parte da visita de
estudo, os discentes foram até à
Quinta Pedagógica e aproveitaram
para ver este espaço.
Professora: Lurdes Ferro
O grupo de Artes Visuais
realizou, nos dias 13 e 20 de
Janeiro, uma visita de estudo à
Galeria dos Prazeres, para visuali-
zar a exposição “Les Planches
Courbs e Outras Histórias de Pau-
la Rego”.
Recorde-se que este espa-
ço é dinamizado por uma profes-
sora desta escola e está a servir de
trampolim para o reconhecimento
dos Prazeres, enquanto localidade
anfitriã das Artes.
A exposição teve como principais
objectivos: dar a oportunidade,
aos alunos e docentes acompa-
nhantes, de verem a grandeza da
obra desta artista; permitir-lhes
maior sensibilidade para as ques-
tões ligadas às Artes; e dar-lhes a
possibilidade de crescerem a nível
criativo e crítico.
Os alunos foram distribuí-
dos em vários grupos, que ordena-
damente, se dirigiram às Salas de
Exposições, sob a supervisão da
Professora Patrícia Sumares. Esta
18ªEdição Página 3
Escolas@Notícias
A criatividades dos alunos não
nos passou despercebida. Pois não!
No âmbito da disciplina
de Educação Tecnológica, os alu-
nos das turmas dos sétimos e oita-
vos anos do primeiro semestre,
realizaram trabalhos práticos com
recurso a madeiras, tintas e mate-
riais reutilizáveis. Os trabalhos
foram realizados ao longo do pri-
meiro semestre no decorrer das
aulas.
Numa primeira fase, os
alunos seleccionaram o projecto a
concretizar após um trabalho de
pesquisa e vários esboços. Segui-
damente, os alunos deram início
ao trabalho prático com o objecti-
vo de aplicarem mais do que uma
técnica abordada nas aulas.
Com o fim do primeiro
semestre, os alunos concluíram os
seus trabalhos que se encontram
expostos na Escola do dia dois de
Fevereiro a cinco de Fevereiro de
dois mil e dez.
Exposição na nossa Escola dos
trabalhos dos alunos frequentadores da
disciplina de Educação Tecnológica.
Exposição na nossa Escola dos
trabalhos dos alunos frequentadores da
disciplina de Educação Tecnológica.
Professora: Patrícia Brito
Página 4 O RAPOSINHO
Escolas@Notícias
De máscaras postas, com
muita alegria e boa disposição saí-
mos da escola e fomos fazer o nosso
cortejo.
“Cortejo carnavalesco” dos Alu-
nos do Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo.
Entre serpentinas e confetis
espalhamos, e encontrámos, boa dis-
posição juntos dos habitantes da nos-
sa aldeia.
Depois, regressamos à escola
onde um lanche especial nos aguar-
dava….especial porque não podiam
No passado dia 12 de
Fevereiro, celebrámos na nossa
escola o Carnaval.
Foi com muita alegria e
empenho que todos os alunos do
Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo
se empenharam na criação das
suas máscaras e disfarces de car-
naval.
Chegado o tão esperado
dia, a nossa tarde começou com a
apresentação de uma peça de tea-
tro “ A descoberta da Dona Joani-
nha”, onde participaram alunos
do Pré-Escolar e do Primeiro
Ciclo.
Alunos do Pré-Escolar e do
Primeiro Ciclo.
faltar as famosas malassadas para
celebrar esta quadra de folia.
Aluno: Gonçalo Neto, 2.º ano
18ªEdição Página 5
Escolas@Notícias
paração e consagração do 31 de
Janeiro de 1891.
Relativamente à esfera armilar,
esta consagra a epopeia marítima por-
tuguesa. Sobre a esfera armilar assen-
ta o escudo branco com as quinas,
perpetuando o “milagre humano da
positiva bravura, tenacidade, diplo-
macia e audácia que conseguiu atar
os primeiros elos da afirmação social
e política da lusa nacionalidade.”
Finalmente, o escudo e as quinas
são rodeados de uma faixa carmezim,
com sete castelos, um dos símbolos
“mais energéticos da integridade e
independência nacional”.
“A Bandeira Nacional, é símbolo
da soberania da República, da inde-
pendência, unidade e integridade de
Portugal, é adoptada pala República
instaurada a 5 e Outubro de 1910. O
Hino Nacional é A Portuguesa.”
Artigo 11º da Constituição Portugue-
sa.
O Hino Nacional será objecto de
análise na próxima edição do jornal.
A escolha das cores e da compo-
sição da Bandeira não foi pacífica,
tendo dado origem a acesas polémi-
cas e à apresentação de várias pro-
postas. No entanto, a Comissão
nomeada para a escolha da Bandeira
tentou expressar de uma forma emi-
nentemente patriótica este Símbolo
Nacional.
Assim o branco representa
“uma cor fraternal, em que todas as
outras se fundem, cor de singeleza,
de harmonia e paz”, e sobre ela,
“salpicada pelas quinas se ferem as
rijas batalhas pela lusa nacionali-
dade”. Também é a cor branca que,
avivada de entusiasmo e de fé pela
Cruz vermelha de Cristo, assinala o
ciclo épico das nossas descobertas
marítimas.
O vermelho é uma das cores
fundamentais da nossa Bandeira. É
uma cor combativa, quente, viril; é
a cor da conquista e do riso, can-
tante, alegre, lembra o sangue e
incita à vitória.
Em relação ao verde, cor da
esperança, não se encontra uma jus-
tificação unânime na inclusão da
Bandeira, contudo tem sido rebusca-
da uma explicação para ela na pre-
No ano comemorativo do Cen-
tenário da República, o grupo dis-
ciplinar de História irá desenvol-
ver uma série de actividades a fim
de mobilizar a participação da
comunidade escolar, bem como, o
conhecimento da História da
República em Portugal.
Neste sentido, começo por
apresentar a simbologia da Ban-
deira Nacional Portuguesa, basea-
do na interpretação cedida pelo
Gabinete de Relações Públicas do
Estado-Maior-General das Forças
Armadas.
A Bandeira Nacional é biparti-
da verticalmente em duas cores
fundamentais, verde-escuro e
escarlate, ficando o verde do lado
da tralha. Ao centro, e sobreposto
à união das duas cores, tem o
escudo das armas nacionais, orla-
do de branco e assentando sobre a
esfera armilar manuelina, em
amarelo e avivada de negro.
Professor: Bento Silva
Página 6 O RAPOSINHO
YouClube
cionados os famosos “Sonhos Car-
navalescos”, cujo principal ingre-
diente foi a abóbora. Os “Sonhos
Carnavalescos” foram acompanha-
dos por um delicioso “Sumo de Ana-
nás Natural” e “Tarte Carnavales-
ca de Espinafres”.
“Sonhos Carnavalescos” confec-
cionados pelos alunos do Clube Alimenta-
ção em Acção.
Para a comemoração do dia
de São Valentim, os alunos e as pro-
fessoras responsáveis decoraram o
bar com elementos alusivos a esse dia
com rosas e buquês de rosas. Os alu-
nos distribuíram, no respectivo dia,
rosas elaboradas com recurso a papel
de crepe junto da comunidade esco-
lar. A ementa seleccionada para esse
dia foi: “Sumo Natural de Laranja
e Cenoura” com “Tarte do Amor
com Pimentos”.
cional, os alunos tiveram a oportuni-
dade de optar pelo consumo do
Sumo Natural e da Tarte com Vege-
tais pelo custo de 0,60€, ou então,
consumir o Sumo Natural (0,30€)
ou a Tarte com Vegetais (0,40€)
separadamente. Os alunos do Clube,
para além da elaboração de cartazes
ajudaram na confecção dos Sumos
Naturais no bar dos alunos.
No decorrer da Semana, os
alunos também comemoram o Car-
naval no dia onze e o dia de São
Valentim no dia doze de Fevereiro
na escola. No dia de Carnaval afixa-
ram máscaras no bar dos alunos alu-
sivas ao Carnaval elaboradas com
materiais reutilizáveis, como por
exemplo: o cartão das caixas de
cereais. Os alunos tiveram o particu-
lar cuidado de ilustrar as máscaras
com imagens características da boa
alimentação.
Decoração alusiva ao Carnaval e
ao Dia de São Valentim no bar dos alunos
da nossa Escola.
Para este dia, foram confec-
A Semana Promocional
dos Sumos Naturais e das Tartes
com Vegetais decorreu na Escola
Básica 1º, 2º e 3º Ciclos/PE Pro-
fessor Francisco Manuel Santana
Barreto nos dias oito a doze de
Fevereiro.
Os alunos do Clube da
Alimentação em Acção dinamiza-
ram esta Semana Promocional
com a elaboração de cartazes a
fim de divulgar a promoção da
respectiva semana junto dos alu-
nos. Os cartazes foram afixados
no bar dos alunos com o objectivo
principal de promover o respecti-
vo Sumo Natural, bem como a
Tarte Vegetal para os diferentes
dias da semana.
Cartazes a divulgar a promo-
ção da respectiva semana junto dos
alunos.
Durante a Semana Promo-
Professoras: Joana Menezes
Patrícia Brito
18ªEdição Página 7
YouClube
orgânicos da cantina e papel, e atra-
vés da acção de minhocas, apropria-
das para o efeito, é acelerado o pro-
cesso de decomposição dos resíduos,
transformando-os em matéria orgâni-
ca. Esta matéria orgânica produzida é
depois utilizada nos jardins da Escola
e no canteiro do Clube da Alimenta-
ção em Acção.
A Escola foi premiada com
um diploma e com uma pendrive.
através do Centro de Tratamentos
de Resíduos Orgânicos (CTRO).
Fotografia alusiva à prevenção
da produção de resíduos através do Cen-
tro de Tratamentos de Resíduos Orgâni-
cos (CTRO).
Neste local, as funcionárias
da Escola despejam os resíduos
A Escola Básica do 1º, 2º
e 3º Ciclos/PE Professor Francis-
co Manuel Santana Barreto parti-
cipou, através do Clube ECO,
num concurso intitulado “O
Melhor Resíduo é o Resíduo Não
Produzido” promovido pelo ECO-
ESCOLAS, no âmbito da Semana
Europeia da Prevenção de Resí-
duos, que decorreu de vinte e um
a vinte e nove de Novembro.
A nossa Escola concorreu
com uma fotografia alusiva à pre-
venção da produção de resíduos
Flashes Literários
Passatempo de Fotografia
preencher a Ficha de Inscrição e tirar
dúvidas.
Consulta também o blogue: http://
flashesliterarios.blogspot.com
Pega na tua câmara fotográfi-
ca ou telemóvel e participa!
-se à iniciativa oferecendo prémios
muito aliciantes: 100 euros (1º clas-
sificados); 75 euros (2º classifica-
dos); 50 euros (3º classificados), em
vales de oferta FNAC-Madeira.
Estes prémios são para os alunos
vencedores do 1º Ciclo e para os
alunos vencedores do 2º, 3º Ciclos e
Secundário.
Os melhores trabalhos esta-
rão patentes ao público no Madeira
Shopping em Junho.
Se queres participar contac-
ta as Professoras dinamizadoras do
Baú de Leitura, Fátima Agrela e
Nélia Sousa. Desta forma poderás
O Baú de Leitura acaba de
abrir as inscrições para o passa-
tempo de fotografia "Flashes Lite-
rários".
O objectivo principal é
que os alunos possam captar cenas
ou momentos, nas quais o livro e a
leitura são o tema principal.
A FNAC-Madeira associa
Baú de Leitura
Professoras: Joana Menezes
Patrícia Brito
Página 8 O RAPOSINHO
YouClube
DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA CONCURSO
Público Alvo:
Alunos do 2º e 3º ciclo da Escola Básica 123 Ciclos Professor Francisco Barreto – Fajã da Ovelha
Objectivos:
desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de
informação;
contribuir para a progressiva autonomia do aluno na aprendizagem;
promover a autonomia na construção do saber e do fazer, recorrendo a diversos meios;
desenvolver a consciência cívica e de participação;
reforçar o sentido de pertença ao grupo de trabalho e à comunidade escolar;
contribuir e privilegiar a Educação para a cidadania,
integrar e articular experiências de aprendizagem diversificadas
Normas da Actividade:
A actividade terá início no dia 11 de Março sendo, pois, a 1ª questão afixada nesse mesmo dia na bibliote-
ca;
As questões, que serão afixadas semanalmente, às quartas-feiras (na biblioteca), dirão respeito às seguintes
áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa, Inglês, Francês, Alemão, Matemática, Ciências da Natu-
reza, Ciências Naturais, História e Geografia de Portugal, História, Ciências Físico-Química, Educação
Musical, Educação Visual e Tecnológica, Educação Visual e Educação Física;
Será lançada uma questão todas as semanas;
As respostas às questões lançadas deverão ser colocadas na “CAIXA DA CHAVE DO CONHECIMEN-
TO” que se encontrará na Biblioteca, junto ao placar, até à quarta-feira da semana seguinte;
As respostas deverão ser entregues na folha facultada para o efeito, que deve ser adquirida junto da D.
Zélia, na Biblioteca..
A cada resposta correcta será atribuída a classificação de 5 pontos;
A actividade terminará a 17 de Junho 2010, último dia em que poderão ser entregues as respostas à última
questão;
Será afixada uma lista, na Biblioteca, na qual constará a pontuação de todos os participantes;
No último dia de aulas (terceiro período) irão ser atribuídos prémios aos 3 participantes que possuírem as
classificações mais altas e um diploma a todos os participantes.
Baú de Leitura
18ªEdição Página 9
YouClube
INTERCÂMBIO DE CLUBES EUROPEUS
(22- 26 Março 2010)
po de alunos e professores do Clube
Europeu da Escola BI/JI FIALHO
DE ALMEIDA (Agrupamento de
Escolas de Cuba do Alentejo) irá
estar na Madeira para a concretização
deste projecto.
O grupo é constituído por 18 alu-
nos (16 alunos do 3º Ciclo do ensino
básico e 2 alunos do ensino recorren-
te nocturno-EFA’s), 4 professores, o
Director da Escola e o Presidente da
Câmara Municipal de Cuba do Alen-
tejo.
de âmbito social existentes na
comunidade.
O projecto atingiu uma fase em
que é necessário estabelecer um
intercâmbio com os Clubes Euro-
peus das escolas parceiras com o
propósito de dinamizar actividades
organizadas pelos clubes, promoto-
ras da aprendizagem pela descoberta
desenvolvendo, assim, o espírito
crítico e a criatividade.
Como tal, entre os dias 22 e 26
de Março do ano em curso, um gru-
No âmbito do Projecto de
Intercâmbio de Clubes Europeus,
a Escola Básica 123 Ciclos/PE
Professor Francisco Barreto – Fajã
da Ovelha está a desenvolver um
intercâmbio com Clubes Europeus
de outras escolas, a nível regional
(Escola Básica de 2º e 3º Ciclos
Cónego João Jacinto Gonçalves
Andrade) e nacional (Escola BI/
JI Fialho De Almeida). Este
intercâmbio tem como objectivo
principal promover actividades de
interacção com outras valências
Clube Europeu
Página 10 O RAPOSINHO
YouClube
Publica-se a classificação após a prova 2ª prova do Triatlo de Matemática.
Felicito mais uma vez, todos os participantes.
Todos os resultados disponíveis em http://www.fmsbarreto.com/moodle/.
Continuação de um bom trabalho!
O Grupo de Matemática
18ªEdição Página
YouClube
No passado dia 9 de Março, pelas 18 horas, foi realizada a acção
de sensibilização “Relações em família, como as vemos hoje”. Esta acção
contou com a presença dos encarregados de educação dos alunos dos três
ciclos de ensino e contamos com a presença do Comissário Dário San-
guedo, comandante da esquadra da Calheta, e da Dra. Teresa Carvalho,
Psicóloga da Segurança Social do Funchal, responsável pela Equipa de
apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, como oradores.
O Senhor Comissário começou por apresentar os dados estatísti-
cos referentes a actos de violência doméstica, referindo que 81% das
queixas apresentadas na polícia ou Ministério Público são referentes a
actos de violência contra mulheres, enquanto que 19% das queixas repor-
tam para violência sofrida por parte de elementos do sexo masculino.
Importante salientar que, e como demonstram as estatísticas, o maior
número de vitimas é do sexo feminino, mas o numero de agressões a
homens tem vindo a aumentar substancialmente. Isto deve-se, essencial-
mente, ao facto de os homens começarem a perder a “vergonha” e passarem a denunciar os actos de violência
de que são alvos.
Estes actos bárbaros variam, desde as agressões físicas, normalmente praticadas pelos homens, até a
pressões, coações e violência psicológica, esta mais praticada pelas mulheres. Quem pratica estes actos, geral-
mente sofre de qualquer perturbação emocional ou dependência alcoólica ou de
outras substâncias. As vítimas de violência doméstica tendem a perdoar estes
actos, pois acreditam no amor que sentem pelo seu companheiro/a, namorado/a,
marido/esposa, e como tal acreditam sempre na possibilidades dele/a mudar e a
relação ser salva. No entanto as estatísticas mostram o contrário, a vítima geral-
mente tem que abandonar a sua casa e as suas coisas levando consigo os filhos
para casas abrigo colocadas à disposição pela segurança social, permanecendo
incógnitas e refugiadas/escondidas para estarem a salvo do agressor.
A segurança social disponibiliza uma sério de apoios para as vítimas de violência, que vão desde
apoios jurídicos, financeiros, psicológicos e alojamento na região e/ou continente, tudo gratuito. Mas, os
apoios não se restringem às vítimas, também o/a agressor/a pode usufruir de apoios para tratamentos a depen-
dências e consultas de psicologia para tornar os seu comportamentos adequados e responsáveis, podendo assim
“salvar uma relação”.
Página 12 O RAPOSINHO
YouClube
A segurança social disponibiliza uma sério de apoios para as vítimas de violência, que vão desde
apoios jurídicos, financeiros, psicológicos e alojamento na região e/ou continente, tudo gratuito. Mas, os
apoios não se restringem às vítimas, também o/a agressor/a pode usufruir de apoios para tratamentos a depen-
dências e consultas de psicologia para tornar os seu comportamentos adequados e responsáveis, podendo assim
“salvar uma relação”.
A Violência Doméstica é um crime público, é dever de todos e de cada um de nós denunciar qualquer
caso que tenhamos conhecimento. Quem denuncia estes casos pode permanecer anónimo, preservando a sua
integridade física e salvando um ser humano que está agrilhoado a um/a agressor/a que teima em maltratar e
humilhar só para se sentir mais “Homem” ou superior ao seu companheiro/a.
Uma em cada três mulheres é vítima de violência doméstica, cerca de 60 mulheres morrem todos os
anos, em Portugal, vítimas de actos bárbaros dos seus companheiros, não podemos nem devemos ficar indife-
rentes. Temos o dever cívico de denunciar e combater este flagelo.
Se tens conhecimento de algum caso contacta as autoridades da tua
zona de residência, procura o teu director de turma ou alguém do
Conselho Executivo da tua escola e DENUNCIA só assim podere-
mos melhorar a nossa sociedade. As crianças e jovens de lares com
violência doméstica são também eles maltratados e sentem-se res-
ponsáveis pelo que se passa em suas casas e o comportamento que
evidenciam na escola é o reflexo de tudo isto. Violência gera Vio-
lência e traz infelicidade, revolta, medo e sofrimento.
A mensagem que se tentou transmitir com esta acção foi que há sempre uma saída para uma vida
melhor, uma vida feliz, cabe-nos o papel de agentes da mudança, DENUNCIEM.
O dinamizador do Projecto EQUAL
Prof. Bruno Castro
Comissário Dário Comandante
Esquadra Calheta Dra. Teresa Carvalho Segurança Social Equipa de apoio às Mulheres vítimas de
Violência Doméstica.
Página 13 18ªEdição
ArteCool
Carina Soares, 8ºB Jéssica Calaça, 8ºA
Jéssica Castro, 8ºB Paulo Gonçalves, 8ºB
Professora Lurdes Ferro
Γράφος
Página 14 O RAPOSINHO
Lisboa, 30 de Novembro
Querida Marta,
Eu embora tenha sido influenciada pelos outros a seguir este caminho, já consegui travá-lo.
Consegui começar os tratamentos para deixar as drogas, embora ache que tu também deverias ter feito o
mesmo.
Quem me dera que estivesses aqui para me dares apoio. Toda a minha família está a ajudar-me a ultra-
passar este momento complicado da minha vida.
Já faço os tratamentos há algumas semanas e uma boa novidade surgiu: consegui deixar as drogas e agora
estou muito mais feliz.
Quem me dera estar contigo e voltar a ser tudo como era dantes.
Mas, agora como não podemos voltar atrás no tempo, vou seguir com a minha vida em frente sem drogas
e… sem ti.
Faz muito tempo que morreste e eu já ultrapassei esse facto, por isso vou seguir com a minha vida e vou
tentar de ser feliz.
Mas não deixo de te escrever.
Um beijo da tua amiga Joana
Lisboa, 25 de Dezembro
Querida Marta,
Como reparaste hoje é dia de Natal e como sabes não é o mesmo sem ti! Adorava ter-te aqui comigo mas a
vida é assim. Sei que estás curiosa por saber como correram as minhas férias de Natal! Olha, para ser sin-
cera foram melhores do que estava à espera. Falei como meu pai sobre o meu problema (que já o sabes) e
ele aconselhou-me um médico especializado para fazer um tratamento. Já faço este tratamento há duas
semanas e está a resultar.
A minha família (mas o meu pai com mais frequência) dá-me mais atenção e agora jantamos todos juntos.
O meu irmão já não é tão pré-histórico como pensava. Até é fixe quando quer e deixou de ser o mimado
da família.
A tua família também está bem. O Diogo já se abre mais com as pessoas e ele e eu somos grandes amigos!!
Resumindo, está tudo a melhorar, só é pena não estares aqui para veres e sentires, também, o alivio que
sinto. Sabes que sinto muito a tua falta, mas estás melhor assim!
Vou-te confessar uma coisa!! Eu decidi fazer o tratamento porque não queria que acontecesse comigo o
que te aconteceu e também queria continuar a enviar-te estas cartas que são escritas com muito amor e
saudade.
Espero que tudo continue a melhorar!!
Com muitos beijos da tua amiga Joana.
Jéssica Calaça, 8ºA
Nídia Andrade, 9ºB
Página 15 18ªEdição
Γράφος
Circe e Minerva são duas personagens que marcaram a vida de Ulisses. Circe a feiticeira que se
apaixonou por Ulisses e Minerva a sua deusa protectora. Estas duas fuguras femininas estão presentes
tanto nas obras da antiguidade greco-latina, como na obra Ulisses de maria Alberta Menéres.
Circe é uma figura legendária da mitologia grega é retratada como filha de Hélio, deus-sol e da
deusa Hécate. Por ter evenenado seu marido, o rei dos “Saramatas” que morava no Causado, foi
obrigada a exilar-se na ilha Eana localizada no litoral a oeste da Itália. O nome da ilha “Eana” se traduz
como “prantear” e dela emanava uma luz fúnebre. Esta luz identificava Circe como a “Deusa da
Morte”, Horrenda e de terror. Era também associada aos voos mortais dos falcões, pois, assim como
estes, ela rodeava suas vítimas para depois enfeitiçá-las. Era capaz de criar filtros e venenos que
transformavam homens em animais, fazia mover florestas e o dia virar noite. Crê-se que essa ilha
corresponde ao que hoje é o Monte Circeu.
Minerva também chamada por Atena, deusa da inteligência e da razão, feia mas sábia imagina-
da como uma guerreira, porque também representa a arte da guerra e a guerra. Minerva era filha de
Zeus, tendo nascido da sua cabeça, já completamente desenvolvida e armada pronta para defender o seu
pai. É a deusa da guerra justa, da sabedoria, das artes, da estratégia e ofícios. É a deusa protectora de
Ulisses e do seu filho Telémaco, na Odisseia de Homero. O Partenon, situado na acrópole da cidade é o
maior templo dedicado à deusa Minerva (Atena).
Como é que estas duas figuras são representadas na obra de Maria Alberta Meneres? Após
vários dias a navegar, Ulisses e a sua tripulação avistaram uma nova ilha e aportaram. Os marinheiros
foram dar uma volta pela ilha, mas Ulisses ficou no barco. Os marinheiros ficaram espantados ao verem
animais ferozes que em vez de mostrarem bravura, se aproximaram deles com um ar triste e suave e até
acompanharam ao longo do caminho. Encontraram um palácio no meio da floresta e junto à porta uma
lindíssima mulher, ou deusa ou feiticeira, sorrindo. Convidou-os a entrar e serviu comida. No fim ofere-
ceu-lhes um licor. Seguidamente, os marinheiros beberam-no e ficaram esquecidos de tudo. Então, a
deusa com a varinha transformou-os em porcos. Isto tudo Euríloco contou a Ulisses, porque tinha visto o
que tinha acontecido, escondido atrás de uma cortina. Ulisses resolveu lá ir e, no caminho, a deusa
Minerva avisou-o dos grandes perigos que poderia compadecer. Deu-lhe uma erva que o livraria da má
sorte. Circe quando viu Ulisses apaixonou-se por ele, mas estava disposta a transformá-lo também num
animal. Deu-lhe comida, o licor, tocou-lhe com a varinha, mas Ulisses não se transformou em nenhum
animal. Circe ficou assombrada e depois descobriu que o homem que estava à sua frente era Ulisses.
Pediu-o em casamento. Ulisses rejeitou, mas Circe não o deixou partir. Após algum tempo, Circe vendo
Γράφος
Página 16 O RAPOSINHO
Margarida Agrela Dória, 6ºC
Ulisses sempre triste, deixou-o partir juntamente com os marinheiros. Fez com que os marinheiros vol-
tassem à sua forma humana. Ainda lhes pediu que fossem primeiro à Ilha dos Infernos falar com o Pro-
feta Tirésias sobre o que se estava passando em Ítaca. Também deu outro conselho, quando chegassem
ao princípio do mar das sereias, deveriam tapar os ouvidos com cera, caso contrário ninguém os poderia
salvar do canto das sereias. Estas poderiam atraí-los para o fundo do mar. E lá foram Ulisses e os seus
marinheiros rumo à Ilha dos Infernos.
Circe é uma lindíssima mulher feiticeira, mas é muito má que é considerada a “Deusa da Mor-
te”, de terror. Por sua vez, Minerva, sempre vestida de guerreira, é muito sábia e protectora. Circe na
obra Ulisses é uma feiticeira de grande poder, transformava os homens em animais, mas também mos-
trou ter compaixão por Ulisses, uma vez que preferiu vê-lo feliz, deixando-o partir. São as duas deusas
inteligentes e de grande beleza física e psicológica.
Vendo pensamentos…
Seduzo vontades…
Destruo famílias…
É só escolher…
Pois é, sou o conteúdo de uma bela garrafa. Como quero ser rapidamente despachada, colocaram-me
um belo rótulo, com cores atractivas e nomes pomposos!
Depois de colocarem o precioso (e destrutivo) conteúdo alcoólico, sou enviada para as distribuidoras e
a caminho dos supermercados vou eu.
Quando me arrumarem no expositor… EhEhEhEh!!! Lá estarei eu, pronta a aliciar a população; todas
as garrafas com bebida alcoólica estarão numa luta contra os valores e contra quem quer fugir a vícios… já
imagino a decadência de alguns que só conseguem começar o dia depois de um gole do líquido que transporto.
Se tenho problemas de consciência?
Não tenho, nem terei! A minha função é servir de contentor a bebidas alcoólicas, logo estou a cumprir
com o meu destino!!!
Claro que cabe ao Ser Humano dizer NÃO!
Mas nem todos conseguem o fazer e mesmo que tentem fugir, eu apanho-os!
Vejo alguns a olharem para mim e para as outras garrafas e calmamente fazemos frente aos olhares
desejosos de consumo, é uma questão de tempo… e alguém não nos resistirá!
Claro que também temos as batalhas que perdemos, mas são raras e os nossos amigos alcoólicos é que
se tramam, passam por nós e… já está!
Vemos os que pertencem aos Alcoólicos Anónimos a travarem lutas diárias para fugir a uma recaída,
acredito que é uma luta terrível; por vezes voltam, por vezes escapam… mas são sempre alvo de maior tenta-
ção e uma escorregadela poderá significar a perda de todo o trabalho que tentaram fazer, de toda uma vida que
querem recuperar.
Se tenho pena? Não me foi destinado tal sentimento, sou um objecto, logo as emoções ficam longe de
mim e limito-me a cumprir as minhas funções!
Também nos aparecem os bebedouros de ocasião… só em épocas festivas… esses desesperam-nos,
são controlados, sabem parar e pertencem ao grupo que sabe dizer NÃO às tentações!!! Atlante
Página 17 18ªEdição
Γράφος
Utilizadores mais Assíduos
1º - Marcelino Sousa
2º- César Rodrigues - 5ºA
3º - João Abreu 5ºA
4º - Arlete Sardinha 1ºAno
5º - Dinarte Pita 6ºA
Colecções/Livros mais requisitadas:
1º Colecção Andersen
2º Colecção Disney
3º Colecção Asterix
Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves
Total de utilizadores
152 Utilizadores
Total de livros requisitados:
218 Livros
FICHA TÉCNICA
TITULO: Nabo Gigante
AUTOR: ANTÓNIO MOTA
EDITORA: GAILIVRO
SINOPSE: narra a história de dois velhi-
nhos que tentam colher um imenso nabo.
Como não conseguem arrancar o legume
desproporcional da horta, pedem ajuda para
todos os animais da fazenda, mas somente
quando entra cena um pequeno rato é que,
pop! O nabo gigante se solta da terra, pro-
vando que o menor de todos faz a diferença.
A situação comprova que o companheirismo
é o elemento fundamental para o sucesso da
empreitada.
Professora: Filomena Reis
Γράφος
Página 18 O RAPOSINHO
Alunos: 3.º e 4 .º anos
O Carnaval é um período de folia próprio dos costumes ocidentais. Este período é constituído pelos
três dias que antecedem a quarta-feira de cinzas, no calendário religioso ocidental, em que se inicia o
período de abstinência (jejum) da Quaresma, que tem a duração de 40 dias. Daí o nome de Carnaval,
«adeus carne» Em Portugal, utiliza-se também a designação de Entrudo, nome que recorda a entrada na
Quaresma.
As suas raízes encontram-se nos velhos cultos romanos que celebravam o fim do Inverno e o
começo da Primavera. A data do Carnaval varia de acordo com a data do dia de Páscoa.
As comemorações do Carnaval estenderam-se para fora da Europa com a difusão do cristianismo.
Ao longo dos tempos, o Carnaval foi sendo aproveitado para inúmeras brincadeiras, muitas delas troçando
das autoridades, dos costumes e de certas personalidades. Batalhas de água, ovos e outras coisas são
comuns nesta época, tornando este um período um pouco agitado. Já então era válido o ditado português:
«É Carnaval, ninguém leva a mal!».
O Carnaval é festejado tradicionalmente numa terça-feira - terça-feira gorda - com desfiles,
máscaras e brincadeiras. Actualmente, as celebrações são muitas vezes grandes eventos organizados por
associações ou mesmo pelos municípios.
Em Portugal, as máscaras e brincadeiras permitem que homens, mulheres, ricos e pobres, façam
crítica política e social, ao longo dos corsos em todo o país
Os Caretos usam máscaras rudimentares, onde sobressai o nariz
pontiagudo, feitas de couro, madeira ou de vulgar latão, pintadas de verme-
lho, preto, amarelo, ou verde. A cor é também um dos atributos mais visíveis
das suas vestes: fatos de colchas franjados de lã vermelha, verde e amarela,
com enfiadas de chocalhos à cintura e bandoleiras com campainhas. Da sua
indumentária, faz também parte um pau que os apoia nas correrias e saltos.
A rusticidade do ambiente é indissociável desta figura misteriosa. Mergu-
lhando na raiz profana e carnal, o verdadeiro motivo que move o Careto é
apanhar raparigas para as poder chocalhar.
Página 19 18ªEdição
Γράφος
Alunos: 3.º e 4 .º anos
O Carnaval de Veneza surge a partir da tradição
do século XVII, onde a nobreza se disfarçava para sair e
misturar-se com o povo. Desde então as máscaras são o
elemento mais importante deste carnaval.
A festa carnavalesca de Veneza tem duração de 10 dias.
Durante as noites realizam-se bailes em salões e as compa-
nhias conhecidas como compagnie della calza realizam
desfiles pela cidade.
Os trajes que se usam são característicos do século XVIII, e são comuns as maschera nobile, ou
seja, máscaras nobres, caretas brancas com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Des-
de 1979 foram sendo somadas outras cores aos trajes, embora as máscaras continuem a ser brancas,
prateadas e douradas.
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século
XVII.
A partir desse período, os primeiros blocos carnava-
lescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos)
foram criados, mas só se popularizaram no começo do sécu-
lo XX.
As pessoas decoravam seus carros, se fantasiavam e
em grupos desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. A primeira
escola de samba foi criada no dia 12 de Agosto de 1928. Nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo,
foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas de Escolas de Samba e iniciaram os
primeiros campeonatos para escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada.
Γράφος
Página 20 O RAPOSINHO
O Dia Internacional da Mulher, celebrado um pouco por todo o mundo a 8 de Março, tem origem nas
manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, que marcaram o início do sécu-
lo XX, na Europa e nos Estados Unidos.
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocu-
pando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas
operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábri-
ca onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em
homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para
cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do
mundo.
Em 1975, as Nações Unidas resolveram instituir a data como forma de lembrar, quer as conquistas
sociais, políticas e económicas das mulheres, quer as discriminações e as violências a que muitas mulheres
ainda estão sujeitas um pouco por todo o mundo. No entanto, comemorar o dia da mulher é muito mais do que
tudo isto. Na actual sociedade, e face à actual crise económico-social que se vive, a mulher gere, concilia e
agrega várias facetas ao longo do dia: é esposa/companheira, mãe, filha, dona de casa, profissional, e tudo mais
que seja necessário.
O facto é que, infelizmente, 35 anos após a instituição da data, as mulheres continuam a sofrer descri-
minações, mais ou menos graves, de acordo com as sociedades em que estão inseridas. No mundo Ocidental,
continuam a ser uma minoria as que conseguem aceder a cargos de topo, muitas vezes barrados pelo facto de
serem... Mulheres! Porque Mulher implica a possibilidade de ser mãe, de constituir família - como se os
homens não tivessem também responsabilidades familiares…
A Comissão Europeia lançou recentemente uma campanha em todos os países da União Europeia
sobre as diferenças salariais existentes entre homens e mulheres. Sabiam que as mulheres na Europa ganham,
em média, menos 17,6% do que os homens pelo mesmo trabalho?(Dados do Eurostat para 2007)
A taxa de pobreza para as mulheres portuguesas com 65 anos ou mais é de 24%. Nos homens, 19%.
Para as famílias monoparentais - e 90% são encabeçadas por mulheres - é de 39%. O que revela que a pobreza
é mais persistente entre as mulheres.
Ainda nos números referentes ao papel da mulher na sociedade, de acordo com um inquérito da Deco
Proteste a 2.009 pais, metade das mães responderam ter optado por ficar 5 meses em casa com o bebé, com
salário reduzido. No entanto, o regresso ao trabalho, após o final da licença de maternidade, não foi fácil e cer-
ca de 20% das mulheres que gozaram a sua licença de maternidade, encontraram problemas no regresso ao
trabalho. As hostilidades vêem tanto dos patrões como dos colegas de trabalho, que não compreendem as alte-
rações familiares das mães.
Página 21 18ªEdição
Γράφος
Por tudo isto, é importante lembrar que o dia 8 de Março é o Dia Internacional da Mulher. Neste dia,
pretende-se chamar a atenção para o papel / dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor
da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo
impostos à mulher.
1822 - Primeira Constituição Liberal. Tanto esta Constituição como as seguintes afirmam. que a lei é igual para
todos, sem referência especial às mulheres.
1691 -Estados Unidos
As mulheres votam no Estado do Massachussetts. Perdem este direito em 1789.
1788 - França
Condorcet, filósofo e homem político francês, reclama para as mulheres o direito à educação, à participação na
vida política e ao acesso ao emprego.
1792 - Reino Unido
Mary Wollstpnecraft pioneira da acção feminista, publica uma vindicta das Mulheres.
1840 - Estados Unidos
Lucrécia Mott lança as bases de Equal Rights Association pedindo a igualdade de direitos para as mulheres e
para os negros.
1857 - Estados Unidos
No dia 8 de Março, em Nova Iorque, greve das opcrárias têxteis para obter a igualdade de salários e a redução das horas dc trabalho, para 10 horas por dia.
1859 - Rússia
Aparecimento de um movimento feminino em St. Pctersburgo para a emancipação da mulher.
Γράφος
Página 22 O RAPOSINHO
1862 - Suécia
As mulheres votam nas eleições municipais.
1865 - Alemanha
Louise Otto funda a Associação Geral das Mulheres AIemãs.
1866 - Reino Unido
John Stuart MIII, filósofo e economista inglês, reclama o direito de voto para as mulheres.
1868 - Reino Unido
Criação da Sociedade Nacional para o Sufrágio Feminino.
1869 - Estados Unidos
Nascimento da Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres. O estado dc Wyoming concede o direito de
voto às mulheres para atingir o número de eleitores necessário para entrar na União.
1870 - França e Suécia
As mulheres têm acesso aos estudos médicos. - Turquia
Inauguração de urna Escola Normal destinada a formar professoras para as escolas prirnárias e secundárias para
raparigas.
1874 - Japão
Abertura da primeira Escola Normal para raparigas.
1878 - Rússia
Abertura da primeira Universidade feminina em St. Petersburgo.
1882 -. Estados Unidos
Susan B. Anthony funda o Conselho Nacional de Mulheres, tendo como patrono Victor Hugo; o célebre escritor
era então um dos chefes do Partido Republicano.
1893 - Nova Zelândia
Concedido o direito de voto às mulheres.
1901.- França
O deputado socialista René Viviani, sustenta pela primeira vez um debate sobre o direito de voto das mulheres.
Professora: Fátima Agrela
Página 23 18ªEdição
Γράφος
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas
as datas a ideia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respei-
to por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha
do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de cele-
brar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear o seu próprio pai, que viu a sua esposa falecer em 1898 ao dar
a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e os seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fon-
tes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce
Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda
de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade
localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos
da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de Junho daquele ano, aniver-
sário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedica-
das aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington.
Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a ideia de um Dia dos Pais nacional e, final-
mente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o tercei-
ro domingo de Junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard
Nixon em 1972).
No Brasil, a ideia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela
primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Professora Teresa Chá-Chá
Página 24 O RAPOSINHO
Γράφος
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de Março.
Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de Junho, sem
muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos
agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de Junho com reuniões em famí-
lia e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se come-
mora o Dia dos Pais em 21 de Junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de Março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é
comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de Junho. Não há muitas reuniões
familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os pais alemães comemoram o seu
dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para
andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de Junho. Lá as festas são como no Brasil,
reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de Junho. Não é uma data muito espe-
cial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de Setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em
23 de Fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).
Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para
dizer um simples "Obrigado Pai" !
Professora: Teresa Chá-Chá
Página 25 18ªEdição
Γράφος
Professora Teresa Chá-Chá
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o seu
corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando o seu espírito e corpo foram
reunificados. É a data mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam nas ceri-
monias religiosas. Muitos costumes ligados ao período pascal tiveram origem nos festivais pagãos da Primavera.
Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do
calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egipto durante o reinado do
faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da
morte para a vida. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pes-
sach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. Assim se escreve
"Feliz Páscoa" em diferentes idiomas:
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes,
que representam a luz solar, oferecidos como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do facto de que os
coelhos são notáveis pela sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada
melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade! O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia
que ocorre no dia ou depois de 21 Março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas
a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de
Nice em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica"). A
Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes
da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas. Com esta definição, a data da
Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronómico. Mas a sequência de datas varia de ano para
ano, sendo no mínimo a 22 de Março e no máximo a 24 de Abril, transformando a Páscoa numa festa
"móvel".De fato, a sequência exacta de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso
calendário Gregoriano.
Aí estão as datas da Páscoa até o ano de 2010:
2000 - 23 de Abril 2004 - 11 de Abril 2008 - 23 de Março
2001 - 15 de Abril 2005 - 27 de Março 2009 - 12 de Abril
2002 - 31 de Março 2006 - 16 de Abril 2010 - 04 de Abril
2003 - 20 de Abril 2007 - 08 de Abril
Página 26 O RAPOSINHO
Γράφος
Os ovos de Páscoa são famosos no mundo inteiro. Os mais comuns são os ovos de chocolate, recheados
com balas, confeitos e bombons. Mas qual seria o significado do ovo de Páscoa? O ovo também simboliza o nas-
cimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e
coloridos começou na antiguidade. Eram verdadeiras obras de arte! O ovo é um símbolo de vida nova, de vida
que está para nascer; é um símbolo de começo. Daí sua associação à Páscoa: a Ressurreição de Jesus também
indica o princípio de uma nova vida, a redenção da própria humanidade e a promessa de um futuro cheio de ale-
gria e felicidade para os que tem fé e esperança. Dentro do ovo é gerado uma vida, a vida é o Dom mais precioso
de Deus. Ressuscitando para uma vida nova, Jesus revela a preciosidade que é a vida. Os egípcios e persas costu-
mavam tingir ovos com as cores primaveris e os davam aos seus amigos. Os persas acreditavam que a Terra saíra
de um ovo gigante. Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa.
Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha,
costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às
crianças junto de outros presentes na Páscoa. Na Arménia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Vir-
gem Maria e de outras imagens religiosas. No século XIX, ovos de confeito decorados com uma janela em uma
ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares. Mas os ovos ainda não eram comestíveis. Pelo menos
como os conhecemos hoje, com todo aquele chocolate. Actualmente, as crianças encontram ovos de chocolate ou
"ninhos" cheios de doces nas mesas na manhã de Páscoa. No Brasil, as crianças montam seus próprios "cestinhos
de Páscoa", enchem-nos de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada. Nos
Estados Unidos e outros países as crianças saem na manhã de Páscoa pela casa ou pelo quintal em busca dos ovi-
nhos escondidos. Em alguns lugares os ovos são escondidos em lugares públicos e as crianças da comunidade
são convidadas a encontrá-los, celebrando uma festa comunitária.
Página 27 18ªEdição
Γράφος
Professora Teresa Chá-Chá
Tradicional e popularmente costuma-se dizer que é o coelhinho quem traz os ovos da Páscoa.
Por isso, todos os anos, as crianças vão dormir na véspera do Domingo de Páscoa pensando nos lugares em que
poderão procurar seus ovos. Coelho é um dos primeiros animais que saem das tocas ao chegar a primavera, após
um longo Inverno de recolhimento. Ora, no hemisfério norte, a Páscoa ocorre nos primeiros dias da Primavera e
os coelhos logo se põem a correr pelos campos verdes, repletos de flores, dando, portanto, a ideia de renovação
da vida, que parecia estar morta durante o Inverno. O que mais interessa religiosamente, é que os coelhos são
animais que reproduzem com extrema facilidade e em grande quantidade. Vem daí a identificação com uma vida
abundante, um processo de restauração, um ciclo que se renova todos os anos. E é isto exactamente que se
relembra na Páscoa: a Ressurreição de Jesus, que traz consigo um novo tempo de paz e de esperança a toda a
humanidade.
A tradição do coelho da Páscoa foi levada para a América por imigrantes alemães em meados de 1700.
O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Pás-
coa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu num ninho para dá-los
aos filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou corren-
do. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trazia os ovos. É a mais pura verdade, alguém duvida? No
antigo Egipto, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade o consideravam o
símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao facto da Lua determinar a data da
Páscoa. Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos
possuem. Geram grandes ninhadas!
Página 28 O RAPOSINHO
LudoTime
Leve o coelhinho até aos ovos de Páscoa.
Encontra as 7 diferenças entre as duas imagens abaixo.
Professora Teresa Chá-Chá
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LudoTime
Altas ou baixas, em Abril vêm a Páscoa.
Carnaval na eira, Páscoa à lareira.
Não há Entrudo sem Lua Nova nem Páscoa sem Lua Cheia.
Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira.
Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.
Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso.
Natal na praça e Páscoa em casa.
No Natal à janela, na Páscoa à panela.
Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.
Ramos molhados, carros quebrados.
Professora Teresa Chá-Chá
Página 30 O RAPOSINHO
LudoTime
ANEDOTA - Camaradagem
Um menino apresentou-se no consultório do dentista acompanhado por
um grupo de amigos da sua idade.
-Venho para o senhor doutor me tirar este dente.
- E vós, que vindes fa
zer Perguntou o dentista, dirigindo-se aos
restantes.
- Vimos ouvi-lo gritar!
ANEDOTA - Não há diferença
Durante a guerra, um inspector italiano anda a visitar freguesias da região de
Veneza. - Então - pergunta o inspector a um regedor que se apresentou a cum-
primentá-lo - Os senhores por aqui ficaram sem médico?
- É verdade, senhor; foi chamado para a guerra.
- E como se arranjam?
- Vai-se morrendo, mesmo sem ele!...
ANEDOTA - Muito trabalho... A dona de casa, exasperada com a empregada doméstica que tem ao seu serviço, exclama: - Voçê sempre é uma desajeitada! Estou a ver que tenho de arranjar outra empregada? - E faz a senhora muito bem, que o trabalho cá em casa chega bem para duas!..
Professora: Teresa Chá-Chá
Página 31 18ªEdição 11ª Edição
LudoTime
Professora Teresa Chá-Chá
A cidade de Tróia, no final de um guerra sangrenta, foi tomada graças ao artifício concebido
por Ulisses: fingindo terem desistido da guerra, os gregos embarca-
ram nos seus navios, deixando na praia um enorme cavalo de madei-
ra, que os troianos decidiram levar para o interior de sua cidade,
como símbolo de sua vitória. À noite, quando todos dormiam, os sol-
dados gregos, que se escondiam dentro da estrutura oca de madeira
do cavalo, saíram e abriram os portões para que todo o exército
(cujos navios haviam retornado, secretamente, à praia), invadisse a
cidade. Apanhados de surpresa, os troianos foram vencidos e a cidade incendiada. Todas as mulheres
foram escravizadas. O rei Príamo e a maioria dos homens foram mortos. E assim, Menelau recuperou
a sua esposa, Helena, e levou-a de volta para Esparta. Agamémnon foi morto pela própria esposa que
lhe roubou o trono e Ulisses, como profetizado, passou com o fim da guerra mais dez anos vagando
pelo mar, até chegar a Ítaca vestido de mendigo para provar a fidelidade de Penélope sua esposa, que
estava cheia de pretendentes ao casamento e consequentemente ao trono. Porém, ela enganara-os
durante 20 anos até ao retorno do marido que, ao descobrir tudo o que se passou durante a sua ausên-
cia, matou os seus inimigos com a ajuda de seu filho.
Professor: Eduardo Oliveira