raposinho 20
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Jornal escolarTRANSCRIPT
NESTA EDIÇÃO
COLABORADORES
Professores:
Bruno Castro, Carlos Constante,
Eduardo Oliveira, Fátima Nunes,
Filomena Reis; Joana Menezes, Lur-
des Almeida, Lurdes Ferro, Nélia
Sousa, Patrícia Brito, Ricardo
Padrão, Sónia Bastos, Teresa Chá-
Chá e Vânia Moita.
Alunos:
Alunos do 5ºB; Andres Gonçalves,
6ºA; Ana Paula Agrião, 2ºAno;
Anthony Silva, 6ºC; Bárbara Lou-
renço, 6ºC; Carolina Faria, 6ºA; José
Maurício, 6ºA; José Paredes, 8ºB;
Laura Gonçalves, 6ºA; Mariana Jar-
dim, 3.ºAno; Mariana Silva, 6ºB;
Margarida Dória, 6ºC; Miguel Tei-
xeira, 3.ºAno; Nídia Andrade, 9ºB;
Sofia Gonçalves, 9ºB e Susana Gou-
Técnica Profissional de Biblioteca
e Documentação: Zélia Gonçalves.
Clubes e Projectos: Baú de Leitura;
Clube da Alimentação em Acção;
Clube Europeu; Casino da Matemá-
tica e Atlante
Escola@Notícias 2
YouClube 6
ArteCool 17
Gráphos (Γράφος) 20
LudoTime 38
ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA
Telefone: 291870040 email: [email protected]
Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto
28 de Junho de 2010
20ª Edição
entre os indivíduos e o social. A Escola é o local onde os nossos jovens apren-dem e se apropriam dos ver-dadeiros valores sociais, tais como a amizade, a liberdade, a autonomia, a cooperação, o diálogo, a solidariedade, o trabalho, a responsabilidade, a partilha… Concluída a Escola, os jovens enfrentam o mundo do trabalho e fazem as suas últimas aprendizagens no seio da sociedade. A sociedade tem de acreditar na Escola como a verdadeira e sincera fonte de partilha e transmissora de saber e de valores. Todos os professores da nossa Escola desejam contribuir para que todos os seus aprendizes, no futuro, possam honrar esta herança e que a possam enri-quecer tal como nos diz Eins-tein. Finalizo com uma despedida e desejando a todos umas boas férias. O Raposinho agradece a todos os seus colaboradores e a todos os que trabalham na bruma e no mistério silencio-sos.
Vânia Moita
Numa sociedade de mudanças repentinas e sucessivas, onde quase nada é exacto, talvez fosse propício reflectir seriamen-te sobre esta frase de Albert Einstein: «Tenha em mente que tudo o que aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acres-cente-a e, um dia, fielmen-te, deposite-a nas mãos de seus filhos». Sem dúvida que, hoje em dia, a Educação tem de se assumir como uma herança que cresce constantemente. Ela é, de facto, a base da nossa sociedade, uma vez que tudo o que dela advém é o passado, o presente e o futuro do homem. A Escola e toda a Comunidade Educativa têm um papel indispensável, primordial e indubitavel-mente necessário, uma vez que a família consagra o espaço de socialização; a Escola é um espaço insubs-tituível, onde se defrontam
os relacionamentos
EDITORIAL
Página 2 O RAPOSINHO
Escolas@Notícias
barco, ver um documentário em 3D
sobre a formação do Universo, ver e
aprender um pouco mais sobre a His-
tória da nossa Ilha, fazer uma viagem
ao futuro e experimentar um simula-
dor de sensações. Esta última foi sem
dúvida uma experiencia única…. e
fantástica.
Já no exterior, brincamos no
parque infantil, experimentamos a
“cama de elásticos” e passeamos no
imenso jardim…
Alunos em Santana.
Depois lanchamos regressá-
mos à escola….Foi sem dúvida um
passeio fantástico!!!
Para o ano temos que repe-
tir!!!
No dia 26 de Maio saí-
mos da escola às 9.30 da manhã
em direcção a Santana. Pela
frente aguardava-nos um dia
cheio de emoções e de coisas
para ver.
No autocarro viajaram
as turmas do 1.º Ciclo e do Pré-
Escolar.
A nossa primeira para-
gem foi em Machico. Aqui,
acompanhados pelos nossos pro-
fessores, formamos diversos
grupos e cada um foi fazer uma
coisa diferente. Uns preferiram
ir ver o mar, que estava muito
calmo e azul, outros preferiram
ir brincar para parque infantil,
onde haviam diversas atracções,
e outros andaram pelo parque a
admirar os recantos e um lago
cheio de lindos e coloridos
nenúfares. Pudemos também
observar os girinos e uma enor-
me rã que por aqui se
“passeava”. Ela era muito engra-
çada, até pousou para a nossa
máquina fotográfica…
Alguns alunos do 1ºCiclo e do
Pré-Escolar no parque infantil.
Alguns alunos do 1ºCiclo e do
Pré-Escolar junto ao lago cheio de
nenúfares.
Em seguida almoçámos no
parque e depois fomos visitar uma
exposição de carros de bombeiros que
estava no Fórum Machico.
Seguimos viagem até Santana,
já no parque temático, começamos por
fazer uma visita de comboio ao mes-
mo. Em seguida fomos visitar os dife-
rentes pavilhões que aqui existem.
Nestes pudemos fazer uma viagem de
Filomena Reis
Escolas@Notícias
20ªEdição Página 3
Escolas@Notícias
Fizemos ainda um lanche con-
vívio com todos os alunos participan-
tes, do concelho da Calheta.
Foi um dia muito divertido!!
Momentos vividos nos jogos
especiais que se realizaram na Ponta
Gorda, no Funchal.
No passado dia 27 de
Maio, nós: Miguel Teixeira e
Mariana Jardim participámos
nos Jogos Especiais que se reali-
zaram na Ponta Gorda, no Fun-
chal.
Neste evento, que se
realiza anualmente, participaram
alunos de todas as escolas da
ilha. Foi uma oportunidade úni-
ca para conhecermos e convi-
vermos com outras crianças.
Tivemos a oportunida-
de de praticar diversas activida-
des desportivas, entre as quais:
andar de caiaque, fazer rappel, e
passar momentos bastante diver-
tidos na piscina do complexo.
Miguel Teixeira
Mariana Jardim, 3.ºAno
Momentos vividos no Dia Mun-
dial da Criança.
No passado dia 1 de
Junho, comemorámos mais um
dia Mundial da Criança nas nos-
sa escola, Recebemos a Malta
do Diário, fizemos um passeio
pela Raposeira, escrevemos tex-
tos sobre os direitos das crianças
e ilustrámos, e recebemos dos
nossos professores um bonequi-
nho muito fofo…
Ana Paula Agrião, 2.ºAno
Página 4 O RAPOSINHO
Escolas@Notícias
Alunos num momento de des-
contracção a mostrarem os seus dotes
musicais.
Neste dia especial contamos com a presença do Grupo de Rock
da escola E.B. 2,3 Dr. Alfredo Fer-reira Nóbrega Júnior, sob coordena-ção artística do Professor Humberto
Pedras, que animou toda a comuni-dade escolar com um fantástico con-certo, onde os alunos e alunas vibra-
ram com os instrumentos e vozes, ao som de conhecidas músicas que a
todos agradaram. No final o espectá-culo foi abrilhantado com a presença dos professores Francisco Serafim,
na bateria, Bento Silva, Guitarra, Eduardo Oliveira no Baixo, José Fer-nandes e Humberto Pedras no piano
e com a colaboração da voz muito bonita da aluna Daniela do Grupo
Rock da Escola da Camacha.
Momentos vividos no concer-
to.
A manhã terminou a actua-ção das alunas da Ginástica Acrobá-
tica e com um jogo de futebol entre
Pelo 3º ano consecutivo
a Escola E. B. 1,2,3/PE Prof. Francisco M. S. Barreto levou a cabo o Dia das Expressões.
Foram realizadas actividades diversas, no âmbito do desporto,
das Artes Plásticas e da Musica.
O grupo de Educação Física, professores Nelson Man-
gana, José Carvalho, Marco Alves e Francisco Serafim, con-vidaram o Núcleo de KARATÉ
da Associação da Madeira que encetou uma demonstração da modalidade na qual os alunos e
alunas da escola participaram de
forma activa e empenhada.
Núcleo de KARATÉ da
Associação da Madeira.
No que concerne ao gru-po de Educação Visual e Tecno-
lógica, sob a responsabilidade dos professores Bruno Castro,
João Alves e Susana Sousa, levou a cabo uma intervenção na cantina da escola. Contamos
com a participação dos Profes-sores Rui Soares, da escola da Torre, e Paulo Sérgio Béju, da
Casa de Cultura de Câmara de Lobos, que com os seus dotes artísticos acrescentaram valor à
actividade. Os alunos e alunas puderam, também, experimentar técnicas de pintura em diversos
suportes dando um colorido especial à festa. O grupo de Educação Visual, com a coorde-
nação das professoras Patrícia
Sumares, Lurdes Ferro e Susana Sou-
sa, realizou uma exposição dos traba-lhos realizados pelos alunos, do 3º ciclo, durante o presente ano lectivo.
A professora Patrícia Sumares tam-bém foi a responsável pela pintura dos rostos das alunas da Ginástica
Acrobática e do clube RitmoMania, que abrilhantaram o Dia das Expres-sões com as suas coreografias, da
responsabilidade do Professor Marco
Alves.
Alunos durante uma sessão de
pintura.
Exposição dos trabalhos dos
alunos de 3º Ciclo.
O grupo de Educação Musi-cal, na pessoa do professor José
Manuel Fernandes, organizou jogos musicais que permitiram aos alunos o contacto com diversos instrumentos
musicais. Houve, também, lugar à realização de um KARAOKE onde os alunos e alunas tiveram a oportu-
nidade de mostrar os seus dotes musi-
cais.
Escolas@Notícias
20ªEdição Página 5
Escolas@Notícias
que estes pudessem estar presentes nas
actividades. Por fim um agradecimento à Professora Patrícia Brito e ao Clube de Alimentação pelo lanche que con-
feccionaram para todos os convidados.
O Departamento de Expres-
sões está muito grato à Associação de KARATÉ, ao Grupo Rock e aos Professores Humberto Pedras, Rui
Soares e Paulo Sérgio Béju pela sua presença e disponibilidade para par-ticipar nesta iniciativa. Aproveita-
mos para agradecer à Casa do Povo da Camacha, à Casa do Povo da Fajã da Ovelha, à Câmara Municipal da
Calheta e de Câmara de Lobos e Às Escolas E.B. 2,3 da Torre e E.B. 2,3
Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior – Camacha pela disponibilização de transportes para o Grupo Rock e por
terem dispensado os docentes para
professores e alunos, em que os
professores levaram de vencida por 3-2, pela primeira vez desde
que se realiza este jogo.
Alunas na sua actuação
na ginástica acrobática.
Bruno Castro
tes, ao Palácio de S. Lourenço e à
Quinta Monte Palace pela disponibili-dade e simpatia com que nos recebe-
ram.
Alunos dos 6ºAnos de escolari-
dade que fizeram parte da visita de
estudo.
A todos os alunos e Professo-res o Grupo de EVT deseja umas exce-
lentes férias.
lução da máquina fotográfica e con-
tactar com as primitivas técnicas de revelação de fotografia. Tiveram também a possibilidade de ver a evo-
lução dos transportes na Região Autónoma da Madeira. A tarde foi passada na Quinta Monte Palace, um
local muito aprazível e com uma riqueza cultural e natural muito gran-
de.
Alunos durante a visita de
estudo ao Museu Vicentes.
A Visita terminou com um lanche convívio entre os professores e alunos, regressado o grupo, poste-
riormente, à escola.
Aproveitamos a oportunida-de para agradecer ao Museu Vicen-
No dia 17 de Junho de
2010 o Grupo de E.V.T. levou os alunos dos Sextos anos de escolaridade a uma visita de
estudo ao Palácio de S. Louren-ço, ao Museu Vicentes, museu de fotografia, e também à Quin-
ta Monte Palace.
Os alunos saíram da
escola pelas 8:30 em direcção ao Palácio de S. Lourenço, onde puderam visitar as principais
salas e contemplar as magnificas obras de arte e a arquitectura
muito característica do edifício.
Palácio de S. Lourenço.
De seguida o grupo foi
visitar o Museu Vicentes onde puderam observar in loco a evo-
Bruno Castro
Página 6 O RAPOSINHO
Elementos do Júri.
Momentos finais do Triatlo
Literário.
Estas discentes irão represen-
tar as suas escolas, na final deste con-
curso, que decorrerá na Praça da Res-
tauração, no próximo dia 24 de Maio,
pelas 14:30.
Alunas participantes do
Triatlo literário na Escola B+S da
Ponta do Sol.
O júri, composto por cinco
elementos da comunidade educati-
va, tendo como um dos convidados,
a Dr.ª Vanda Martins da DRE, apu-
rou os três alunos para a final deste
concurso: Adriana Monteiro da
Escola B+S da Calheta, Fátima
Sousa da Escola B+S do Car-
mo e Matilde Gonçalves da Escola
B+S Padre Manuel Álvares.
No dia 14 de Abril, pelas
14:30, decorreu, na Escola Básica
e Secundária da Ponta do Sol, a 2ª
fase do Concurso Triatlo Literário,
destinada a alunos do 3º ciclo. Para
esta fase, foi escolhida e proposta
para leitura a obra Corre! Michael!
Corre! de Álva-
ro Magalhães.
Par tici-
param, neste
evento, seis alu-
nos das seguin-
tes escolas:
Escola B+S do Carmo, Escola
Básica do 2º e 3º Ciclos da Torre,
Escola B+S Padre Manuel Álvares,
Escola B+S da Ponta do Sol, Esco-
la B+S da Calheta e Escola Básica
do 2º e 3º Ciclos Professor Fran-
cisco M.S. Barreto (Fajã da Ove-
lha) .
Ao longo do concurso,
estes alunos tiveram que realizar
três provas: leitura expressiva de
um excerto da obra, escrita criativa
a partir do fim da história e resolu-
ção da modalidade de cultura (dez
perguntas de escolha múltipla
sobre o livro acima referido).
Fátima Nunes
YouClube
20ªEdição Página 7
YouClube
Que ir a final e tiveram que competir
entre si e os jogadores, aos poucos,
foram eliminados até que houve um
verdadeiro vencedor que foi o Fran-
cisco Franco do 5ºA. Nesse momen-
to, a professora Sónia Bastos entre-
gou o prémio ao aluno vencedor.
Resta dizer que este torneio foi diver-
tido, porque aprendemos um novo
jogo e tivemos a possibilidade de
competir com colegas das outras tur-
mas.
Alunos durante o Jogo da
Bisca.
Em todos os grupos, o pri-
meiro jogador a obter 3 vitórias ven-
ceria. No final, os vencedores
foram: o Francisco do 5ºA, o Nélson
do 6ºC, o Diogo do 5ºA, o José
Armando do 6ºA e o Anthony do
6ºC. Estes cinco jogadores tiveram
No dia 27 Maio participá-
mos num torneio de cartas no Ate-
lier de Matemática, organizado
pela professora Sónia Bastos com
a ajuda das professoras Sandra
Meneses e Joana Meneses. As
professoras começaram por regis-
tar os nossos nomes e depois fize-
ram um sorteio. Organizámos a
sala de maneira a ficarem 4 joga-
dores em cada mesa e cada um
jogou por si. Depois a professora
Sónia explicou-nos o funciona-
mento e as regras do jogo da bisca
e também nos disse o nome de
cada naipe do baralho (copas,
ouros, espadas e paus). Toda esta
informação também estava afixa-
da na sala da Biblioteca. Começá-
mos por fazer um jogo de prepara-
ção para que todos os jogadores
percebessem as regras. Passado
algum tempo começámos a jogar a
sério.
Sónia Bastos
Alunos do 5ºB
Página 8 O RAPOSINHO
YouClube
acompanhantes, também recebemos
uma camisola.
“Agente mini” Duarte Gonçal-
ves.
Às 10h30m, o Duarte e os outros
agentes (de outras escolas) foram
fazer a sua prova. Estavam lá 80 fina-
listas.
po D. Manuel Ferreira Cabral, em
Santana.
São apurados para a Investi-
gação Final os melhores Agentes da
edição, classificados no conjunto
das respostas aos Casos em Investi-
gação (com todas as respostas certas
ou uma errada). Da nossa escola,
tivemos poucos alunos a participar e
apenas um foi apurado para a final,
os restantes foram ficando pelo
caminho.
O aluno da nossa escola que
foi a Santana é um Agente mini,
chama-se Duarte Gonçalves e é do
6º ano, turma C.
Chegado o grande dia, 15
de Junho, fomos para Santana logo
às 8h30m: eu, o Duarte e a professo-
ra que nos acompanhou e orientou
nesta actividade, a Professora Sónia
Bastos. Chegamos a Santana por
volta das 10h, o Duarte foi receber a
sua camisola oferecida pelo Banif e
o seu cartão de identificação como
Agente. Eu e a professora, como
Vários alunos das diferen-
tes escolas da Madeira inscreve-
ram-se no concurso Agente X.
O campeonato subdivide-
se em dois: o “Agente Xmini” –
para Agentes do 5.º e 6.º ano de
escolaridade; e o “Agente XMAX”
– para Agentes do 7.º e 8.º anos de
escolaridade.
Cada campeonato tem a
sua própria operação (problema de
investigação), adequada aos res-
p ec t iv o s co n h ec im en to s .
A operação tem duas
fases: uma "Fase de Investigação"
e uma "Investigação Final".
A Fase de Investigação
consiste na resolução de 10 Casos
em Investigação, ou seja, na reso-
lução de situações problemáticas.
Os Casos em Investigação são
colocados quinzenalmente. A pri-
meira fase foi lançada no dia 2 de
Novembro. A Investigação Final
é uma prova de carácter presencial
que teve lugar na Escola B+S Bis-
20ªEdição Página 9
YouClube
Logo a seguir lanchamos e,
finalmente, houve a entrega de pré-
mios. O nosso agente não ficou nos
primeiros lugares, mas já foi bom ter
chegado à final de um concurso, onde
participaram 1600 alunos. Como
recompensa, recebeu uma entrada
gratuita no Parque Temático e no
Aquaparque. Depois de todas as emo-
ções, regressamos à nossa escola!
Momentos vividos no Parque
Temático da Madeira.
Professora Sónia Bastos
orientadora do aluno no concurso
“Agente X”
A prova era composta por
4 casos e tinham que resolvê-los
em 90 minutos. Tenho que dizer
que não eram assim tão fáceis…
Almoçamos na escola e
fomos para o Parque Temático
fazer algumas actividades até às
15h.
Sónia Bastos
Bárbara Lourenço, 6ºC
Página 10 O RAPOSINHO
YouClube
Alunos durante os vários jogos
no Casino da Matemática.
sa foi a que teve mais pontuação
neste jogo.
Na aula de Ciências da
Natureza, fomos ao Casino da
Matemática com a professora
Sónia Bastos e lá tínhamos o pro-
fessor Carlos Constante para nos
receber. No ginásio existiam
mesas com vários jogos: do galo,
do moinho, das damas, de xadrez,
de cartas, do uno, do jungle speed
entre outros.
Alguns já conhecíamos,
outros nem por isso. Tivemos
curiosidade em experimentar
todos os jogos e para isso, anda-
mos a saltar de mesa em mesa.
Tivemos o apoio dos
docentes, nos jogos que desconhe-
cíamos, na aplicação das regras
dos mesmos.
Além disso, alguns cole-
gas da nossa turma estiveram a
treinar o jogo do moinho porque
ao meio-dia iriam competir com
outros alunos de outras turmas. Na
competição participaram o Diogo
Alves, o José Filipe, a Marisa, o
Michael e o João Carlos. A Mari-
Sónia Bastos
Alunos do 5ºB
20ªEdição Página 11
YouClube
Carlos Constante
Publicação da classificação final após a prova 3ª prova do Triatlo de Matemática.
Felicito mais uma vez, todos os participantes.
Todos os resultados disponíveis em http://www.fmsbarreto.com/moodle/.
Agradecemos a colaboração!
O Grupo de Matemática
Página 12 O RAPOSINHO
YouClube
Alunos do Clube Alimentação
em Acção trabalhando numa barra-
quinha.
Todas as actividades realiza-
das culminaram numa tarde saudável
e divertida…
equipa RBES.
Por sua vez, a nossa escola
colaborou com sandes de omeleta
com vegetais, laranjas e sacos de
pipocas.
No passado dia vinte e
oito de Maio, alguns alunos e pro-
fessores responsáveis pelo Clube
da Alimentação em Acção da nos-
sa Escola participaram na VI Edi-
ção da “Feira da Amizade”, uma
iniciativa promovida pela Rede de
Bufetes Escolares Saudáveis. As
actividades decorreram no Jardim
Municipal do Funchal, e este ano
os fundos reverteram para apoios
aos doentes com Alzheimer.
Os alunos do Clube da
Alimentação em Acção trabalha-
ram na barraquinha, vendendo os
produtos alimentares recolhidos
por todas as escolas pertencentes à
Joana Menezes
Patrícia Brito
20ªEdição Página 13
YouClube
desenvolvimento de relações de res-
peito e reconhecimento mútuo, em
especial entre docentes, alunos e
comunidade envolvente, através de
uma dinâmica colaborativa no âmbito
do empreendorismo.
O Projecto apresentado por
esta turma foi distinguido com uma
menção honrosa “Integração Cultu-
ral”.
sentação do Projecto “LudoTeca –
Por uma Escola Melhor”.
Encontro Regional dos Pro-
jectos CEL
Neste projecto foram reali-
zadas actividades que favoreceram a
criação de laços de cooperação e
A turma do 8ºA colaborou
e participou nas actividades
“Empreendorismo na Área de Pro-
jecto”, no âmbito do Projecto
CEL, ao longo do ano lectivo
2009/2010.
Alunos da turma 8ºA que
participaram nas actividades de
Empreendorismo na Área de Pro-
jecto”, no âmbito do Projecto CEL.
No dia 2 de Junho estive-
ram presentes no Encontro Regio-
nal dos Projectos CEL, realizado
no Centro de Congressos do
Madeira Tecnopólo, para a apre-
Patrícia Brito
Página 14 O RAPOSINHO
YouClube
Momentos vividos no decorrer
da Feira do Livro.
Durante a Feira do Livro, o
escritor Francisco Fernandes visitou a
nossa escola e os nossos alunos reali-
zaram várias actividades no sentido
de dar as boas vindas ao escritor. Foi
no dia 8 de Junho. Eis alguns
momentos mais importantes:
Aqui vos deixo a minh’alma – livro,
homem -, mundo verdadeiro.
Quando vibras todo inteiro,
Sou eu, leitor, que em ti vibro.
Miguel de Unamuno
técnico-científicos, pela banda dese-
nhada, entre outros.
Decorreram em simultâneo
algumas outras actividades que enri-
queceram o certame, tais como
exposição de trabalhos dos alunos,
sessões de leitura dramatizada e a
construção de puzzles (capas dos
livros do escritor Francisco Fernan-
des). Ao longo dos quatro dias da
exposição, por lá passaram muitos
alunos de diferentes níveis e idades
(desde o Pré-escolar até ao 9º ano);
tal como professores e funcionários,
tendo estes a oportunidade de ver,
tocar, folhear e comprar os livros
das suas preferências.
Como já é tradição na
nossa Escola, decorreu, entre os
dias 7 e 11 de Junho, a Feira do
Livro, vocacionada prioritaria-
mente para a comunidade escolar.
Feira do Livro.
Com esta iniciativa, de
responsabilidade partilhada entre
o Baú de Leitura e Dinamização
da Biblioteca, em colaboração
com o Grupo Disciplinar de Lín-
gua Portuguesa, pretendeu-se pro-
mover o contacto dos leitores de
diferentes idades com o livro e,
deste modo, estimular o gosto pela
leitura.
A actividade disponibili-
zou uma diversidade de títulos,
desde a literatura portuguesa à
literatura estrangeira, passando
pelos livros infanto-juvenis, pelos
livros pedagógicos, pelos livros
Nélia Sousa
20ªEdição Página 15
YouClube
Nélia Sousa
Lurdes Almeida
Página 16 O RAPOSINHO
YouClube
A sessão de encerramento do projecto 'Baú de Leitura', da responsabilidade da Secretaria Regional de
Educação e Cultura/Direcção Regional de Educação, referente às actividades do ano lectivo 2009/2010, decor-
reram no dia 9 de Junho, pelas 14 horas, no auditório do Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, e con-
tou com a presença do Secretário Regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes.
O 'Baú de Leitura' tem por principal objectivo motivar para a leitura e a escrita, utilizando diversas
metodologias, sempre numa perspectiva lúdico-didáctica. Os estabelecimentos de ensino que fazem parte do
projecto (69 escolas) trocam mensalmente entre si baús contendo livros e kits de animação, seleccionados de
acordo com as idades e preferências dos alunos. Durante o período em que os baús estão nas escolas, animado-
res socioculturais de bibliotecas, educadores e professores dinamizam diversas actividades de forma a cativar
os alunos para o prazer da leitura e escrita. Algumas das escolas participantes apresentaram actividades de ani-
mação desenvolvidas com os alunos. Procedeu-se também, nesta sessão de encerramento, à entrega de prémios
aos "melhores leitores da RAM, a nível do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico". Para além destas actividades,
esteve patente uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos das escolas envolvidas no projecto, ao longo
do ano lectivo, que ilustram claramente a expressão criativa e o desenvolvimento das competências de leitura
recreativa.
Baú de Leitura
20ªEdição Página 17
ArteCool
Os alunos de 8º Ano
Ao longo do Ano Lectivo tivemos a oportunidade de revelar jovens talentos na área das Artes Visuais.
Para isso temos que agradecer a capacidade de trabalho dos alunos dos oitavos anos. Alguns revelaram
condições para desenvolver trabalhos bons e com qualidade.
Como docente de Educação Visual destes discentes, foi agradável ver e acompanhar o seu crescimento
como alunos.
Espero que mantenham o espírito de trabalho e a boa vontade em participar activamente no Jornal da
Escola.
José Paredes, 8ºB
Professora Lurdes Ferro
boa sorte e longos e proveitosos per-
cursos – com as Artes de mãos dadas!
Um agradecimento aos alu-
nos do CEF, aos Professores e aos
Funcionários que colaboraram para a
montagem da Exposição; que uma
vez mais revelaram um espírito de
entre ajuda fabuloso!
de observação, desenho criativo e
design, entre outras.
As docentes tentaram moti-
var os alunos, ao longo do ano, para
as Artes e para todo o seu potencial,
enquanto área do seu desenvolvi-
mento pessoal e, talvez, profissio-
nal.
Alguns alunos revelam des-
treza e qualidades apuradas a nível
do desenho e do tratamento cromáti-
co; esperemos que continuem a tra-
balhar e a desenvolver mais traba-
lho.
Em relação aos alunos de 9º
Ano, esta actividade será uma das
últimas enquanto discentes deste
estabelecimento de ensino, logo,
No dia 9 de Junho de
2010, o Departamento de Expres-
sões desenvolveu uma série de
actividades no âmbito do Dia das
Expressões.
O Grupo de Educação
Visual seleccionou trabalhos dos
discentes para uma exposição no
Hall de Entrada da Escola.
Esta actividade reflecte
parte do trabalho desenvolvido
pelas docentes de Educação
Visual desta escola, com os alu-
nos.
Nos trabalhos expostos,
podemos observar a aplicação de
várias técnicas em várias áreas das
Artes Visuais, tais como desenho
Página 18 O RAPOSINHO
Lurdes Ferro
ArteCool
20ªEdição Página 19
ArteCool
Γράφος
Página 20 O RAPOSINHO
José Tolentino Mendonça nasceu em 1965 na ilha da Madeira (Machico). É
licenciado em teologia e doutorado em Ciências Bíblicas. É capelão da Universidade
Católica de Lisboa, onde dá aulas de teologia bíblica. Sobre a sua vocação religiosa já
confessou que "foi uma coisa de juventude, inconsequente, imprudente, inesperada, que
eu procuro manter. Ser padre é um nomadismo interior constante. É aceitar a pobreza
como condição. E a pobreza é uma coisa chata de viver. É achar que isso pode ser uma
forma de dizer alguma coisa ao seu tempo".
Publicou vários livros de poemas (Os dias contados, S.R.T.C./Madeira, 1990;
As estratégias do desejo, Ed. Cotovia, 1995, Longe não sabia, Ed. Presença, 1997; A que distância deixaste o
coração, Ed. Assírio e Alvim, 1998; Baldios, Ed. Assírio e Alvim, 1999 De igual para igual, Ed. Assírio e
Alvim, 2001 e A Estrada Branca,2005 Assírio & Alvim,). Escreveu, entre outros, o ensaio "As Estratégias do
Desejo: Um Discurso Bíblico sobre a Sexualidade", Livros Cotovia (1994), traduziu o "Cântico dos Cânti-
cos" (1997). É autor da peça de teatro Perdoar Helena, Assírio & Alvim, 2005.
Livros:
Os Dias Contados, 1990 (poesia);
As estratégias do desejo: um discurso bíblico sobre a sexualidade, 1994 / 2ª edição acrescida: 2003
(ensaio);
Longe não sabia, 1997 (poesia);
A que distância deixaste o coração, 1998 (poesia);
Se eu quiser falar com Deus, 1996 (textos pastorais);
Baldios, 1999 (poesia);
De Igual para Igual, 2000 (poesia);
A construção de Jesus: uma leitura narrativa de LC 7,36-50, 2004 (ensaio);
A Estrada Branca, 2005 (poesia);
Perdoar Helena, 2005 (teatro);
A Noite abre os meus Olhos, 2006 (poesia reunida);
La Notte apre i miei Occhi, 2006 (tradução italiana de uma antologia de poesia do autor; tradução e organi-
zação de Manuele Masini);
A leitura infinita. Bíblia e Interpretação, 2008 (ensaio);
O Viajante sem Sono, 2005 (poesia).
Página 21 20ªEdição
Γράφος
Anda. Vem olhar a cidade
branca um cais onde as aves
se juntassem
Anda. vem ver o silêncio
crescer na pequena praça
de São Lourenço
Vê. tão perto o sol nasce
da planície que
o esconde
vem sentir o cheiro das amendoeiras escapar-se
pelas ameias daquelas casas guerreiro ágil
Anda atravessar os velhos pórticos
e depois fica
sem saber em que tempo
estamos
ou se teremos ainda
que morrer
Anda, é manhã
sim mas já é tarde
e tu sabes
Quietos fazemos as grandes via-gens
tu sabes
só a alma convive com as paragens
estranhas
Lembro-me de uma janela
na Travessa da Infância
onde seguindo o rumor dos autocar-ros
olhei pela primeira vez
o mundo
Não sei se poderás adivinhar
a secreta glória que senti
por esses dias
Só mais tarde descobri que o últi-mo apeadeiro de todos os autocar-ros era ainda antes do mundo
Mas isso foi
muito depois
repito
José António Gonçalves (de seu nome completo José António de Freitas Gonçalves), natural de S. Mar-
tinho, Funchal, nascido a 13 Junho de 1954, falecido a 30 de Março de 2005, pertenceu aos órgãos directivos da
Associação Portuguesa de Escritores (APE) e foi presidente da Associação de escritores da Madeira (AEM), da
qual foi co-fundador (1989).
Desde muito jovem publica textos na imprensa e tornou-se Jornalista profissional em 1971 (Jornal da
Madeira), tendo sido co-fundador e dirigente da secção regional do Sindicato dos Jornalistas na Região e da
Associação dos Jornalistas da Madeira. Presidiu também, desde 1991, à Associação dos Desportos da Madeira.
Vânia Moita
Γράφος
Página 22 O RAPOSINHO
Diz-me se
na água reconheces o rumor
adormecido nos búzios
Diz-me se o Outono tem
a ver com as algas
com a incerteza das folhas
e se há um sentido oculto
no rodar das estações
Diz-me se
toda a imagem é engano
ou filha enjeitada
do fogo
Diz-me se é certo
que o tempo
é um único olhar
prolongado nos dias
se a vida é o avesso da vida
e se há morte
Entrar na casa. Percorrê-la como
quem
viaja pelo mundo. Olhá-la, atenta-
mente, de alto
a baixo. Deixar pelos cantos, na
poeira dos móveis,
no rasto das aranhas, um dedo mar-
cando um livro, a voz
ecoando nos corredores sombreados
dos invernos,,
a sensação tremida de uma memória
esquecida
nos altos contrastes das fotografias a
preto
e branco, a dor das mortes dos
parentes próximos
e as alegrias escondidas nos sótãos
do passado.
Esta é a viagem imprópria. A nossa.
Ilusória.
A verdadeira é a do passageiro des-
conhecido
que dorme em silêncio,
no mistério do apaziguamento,
sentado ao nosso lado.
Página 23 20ªEdição
Γράφος
Isto é, às vezes esqueço-me de mim
e surpreendo-me quando me lembro do infinito
silêncio das pimpinelas. Das pimpinelas verdes
desarrumadas nas latadas da vinha por sobre
as janelas verdes da casa. Das pimpinelas persistentes
de que ninguém particularmente cuidava
e nasciam, morriam e renasciam em estações incógnitas e
sempre verdes como as vinhas das latadas. Pimpinelas
aguadas - como devem ser todas as pimpinelas -
e verdes para se confundirem com as sombras verdes
de todos os vinhedos do meu avô. Verdes e silenciosas
como as folhas dos vinhedos que deitavam
sombra no quintal e cheiravam a nada, como aliás creio
devem cheirar todas as outras pimpinelas que se misturam
com outros vinhedos nos inúmeros quintais
de todas as outras velhas casas rotuladas de vizinhança.
Pimpinelas que só deixavam de vestir
a sua importância aguada e verde, às vezes branca,
quando chegava a Páscoa e a mãe começava a falar
de inhame. Nessas alturas faltava-nos água na boca
e iniciava-se o ciclo da transformação da festa da pimpine-
la no dia a dia do inhame. Então a mãe ria-se e o pai disfar-
çava: lá venha agora o inhame, resignando-se, enquanto o
prato recebia a cor lilás e a gente varria para trás da porta
as esquecidas folhas do vinhedo.
Γράφος
Página 24 O RAPOSINHO
Esta história, Muitos deles
É a de uma foca-monge, Ficaram tão surpreendidos,
Um certo dia Que não conseguiram fugir
as gaivotas gritavam: Para as grutas
- Monstro! Monakus e Castanha,
- Caminhando! As duas focas-monge,
- Perigo! Decidiram fugir
- Longe! Para a ilha comprida.
- Perto! Ai uma pequena colónia
E as focas-monge, De lobos marinhos foi crescendo.
- Que se passa? Que se passa? Hoje os homens
- É um monstro desconhecido! Visitam essa ilha,
Mas são vigilantes
Delfinus, um golfinho dizia: E amigos da Natureza.
- Não são peixes nem são aves! Hoje as gaivotas gritam:
- Barco!
Aquele monstro estranho - Amigos!
Aproximava-se lentamente. - Barco!
Eram os homens nos - Amigos!
Seus barcos
Que repentinamente
Espetaram paus
Nos lobos marinhos.
Que coisa horrível!
Bárbara Lourenço, 6ºC
Página 25 20ªEdição
Γράφος
Monakus, De repente,
É um lobo-marinho. Apareceram os estranhos
Com paus
Esta história, começou E o calhau ficou coberto de sangue
Já há quase 600 anos. E de lobos mortos
Monakus e Castanha
Monakus vivia no mar, Conseguiram fugir.
Embora também lhe Dentro da gruta,
Agradassem as grutas à beira-mar. Viam os seus amigos
A serem levados pelos estranhos.
No ano de 1419,
Só havia mar e céu. Durante vários dias,
Mar caprichoso, Os estranhos (monstros)
Umas vezes muito calmo, Voltavam e matavam
Outras vezes muito agitado. Os que estavam escondidos.
No Inverno, Monakus e Castanha,
Os ventos aumentam Foram para a ilha comprida (Desertas)
E o mar ficava muito revolto. Ai, Castanha teve uma filha, a Desertinha.
Festejaram o acontecimento
Nessas horas de grande agitação,
Os lobos-marinhos Passaram muitos anos
Ficavam recolhidos nas grutas, Felizes e livres.
Ouvindo aquela música A história de Monakus
Que só o mar sabia tocar. E Castanha passou
de geração em geração.
Numa manhã, ao nascer o sol,
As águas acalmaram, Certo dia, apareceram
As gaivotas voavam pelo céu, De novo estranhos,
Alegres a anunciar. Mas estes estranhos
Os lobos-marinhos saíram das grutas Eram bons (eram os guardas).
À procura de comida. Afinal, nem todos os homens são maus,
Estes são amigos.
Cá fora,
As gaivotas davam sinal Amigos, amigos
Que havia estranhos. Para sempre,
Os lobos-marinhos Dos animais e da Natureza.
Estavam todos amontoados nos calhaus.
Margarida Dória, 6ºC
Γράφος
Página 26 O RAPOSINHO
José Maurício, 6º A
Monakus Foram para a ilha comprida
Era um lobo-marinho! Com ajuda de Delfinos e Delfis.
Vivia no mar. Ao chegar a ilha, Castanha deu a luz,
Um pequeno lobo-marinho nasceu.
Nas grutas à beira-mar, Deram-lhe o nome de Desertinha.
Um certo dia, Passados muitos anos,
Algo terrível aconteceu, foram nascendo
Que deixou os lobos assustados E crescendo
Diziam eles... Um monstro. E crescendo
Lobos-marinhos.
Monstro esse que matou, Esses monstros
Os irmãos de Monakus e a Castanha. Eram os homens
Mas estes dois sobrevivem que queriam acabar
a triste esta história, com os lobos que ali viviam,
conseguindo fugir daquele horror, tornaram-se seus amigos.
daquele sofrimento, daquela dor. Esta espécie de animais,
que são tão lindos,
Serão sempre lobos-marinhos.
Página 27 20ªEdição
Γράφος
Era uma foca-monge, A ver o que acontecia.
Um lobo-marinho Foi então que se deu
Que nadava no mar Uma coisa horrível:
E vivia nas grutas à beira-mar. A matança dos lobos aconteceu.
Um mar caprichoso, Monakus grunhia
Calmo como um espelho De dor e de revolta.
Com ondas pequenas Monakus parte
Indo e vindo. Juntamente com a sua companheira,
Vivia numa colónia A Castanha.
De lobos-marinhos. Parte para a ilha Comprida
Porém, um certo dia, Que era muito parecida
Um estranho monstro Com a ilha grande.
Apareceu. Ao chegar ao destino,
Não era amistoso. Castanha gemeu baixinho
Ficaram curiosos Pouco depois nasceu
E um pouco assustados, Um pequeno lobo-marinho.
quando viram E a espécie crescia...
os “bichos” desconhecidos
descer em direcção ao mar.
Monakus e a Castanha
Não estavam descansados.
Distantes ficaram
Andres, 6ºA
Γράφος
Página 28 O RAPOSINHO
A foca-monge
Talvez a mais apreciada
Pelos turistas
Com uma história de 600 anos.
O mar tem um papel
Importante
Nas vidas do mar caprichoso,
Outras vezes, calmo,
como um espelho .
O mar a bater nas rochas
Parece música
E as focas ouvem-na.
Monakus é uma foca-monge
Que vivia no mar calmo.
No inverno, os ventos aumenta-
vam
E os lobos escondiam-se na gruta
Bem longe da ventania.
As focas-monge esperavam
Que o mar acalmasse
E o sol voltasse.
As ondas aguardavam-nos.
Anthony Silva, 6 C
Susana Gouveia, 6º B
Página 29 20ªEdição
Γράφος
Carolina Faria, 6º A
Laura Gonçalves, 6ºA
Monakus, lobo-marinho
Já és velhinho
Mas muito queridinho.
O sinal foi dado
Pelas gaivotas que voavam
E gritavam...
Eram dois golfinhos
O Delfis e Delfinus
Estavam brincando,
E fugindo...
E apareceu Larus
Era uma gaivota
Muito, ela gostava de insistir.
Monakus…
Um sábio, um sobrevivente,
São algumas das características
Deste velho lobo-marinho.
Depois de tantos anos
Bem passados na ilha grande,
Foi obrigado a fugir para outro habi-
tat.
Depois de tanto sofrimento
E de tanta maldade, partiu
Com uma mágoa e com uma má
Ideia dos "homens".
Pobre lobo-marinho,
como gostava de o conhecer!
Γράφος
Página 30 O RAPOSINHO
Vida de foca não é fácil.
É preciso lutar pela vida
Para sobreviver.
E agora irás entender.
Nos tempos de Inverno,
Os lobos-marinhos recolhiam-se
Nas suas grutas para se proteger
E ouviam o som do mar.
Nos dias de calor aproveitam,
Para capturar comida
Para os dias mais frios.
É muito maçador.
Ser foca é divertido,
Ser feliz e amigável,
Mas o mais importante,
É saber que podemos contar com
os outros.
Um animal muito curioso que
adora o mar,
apesar de ser muito raro de os encon-
trar,
quando o vemos, até estranhamos!
Tem uns bigodes simpáticos,
um olhar atrevido
e umas barbatanas compridas.
É coberto por um pêlo escuro
e tem pregas à volta do pescoço.
Escolheram as grutas e as ilhas desertas
como esconderijo, habitat e refugio.
Este animal parece ser
muito afável para com os seus
E até já despertou em mim
uma grande curiosidade de o conhecer!
Mariana Silva, 6ºB
Carolina Faria, 6º A
Página 31 20ªEdição
Γράφος
Nídia Andrade, 9ºB
Sofia Gonçalves, 9ºB
Para mim, a amizade é um sentimento muito complexo porque só com um sorriso pode alimentar-se,
mas só com uma mentira pode simplesmente ser destruído. Infelizmente, neste mundo, há muitas pessoas que
são mentirosas e falsas e por isso são muito solitários, pois ninguém gosta de gente falsa e mentirosa.
Penso que o amigo verdadeiro tem que ser fiel, confidente, um bom ouvinte e bom conselheiro. Se eu
tiver um amigo só com estas quatro qualidades, sou uma sortuda. Um amigo não é apenas aquele que nos ouve
mas também é aquele que, se não fosse mesmo nosso amigo, não queria saber dos nossos problemas e não quere-
ria estar ali sempre a ouvir-nos a lamentar. Existem muitas pessoas cheias de amigos, mas será que essas pes-
soas, de entre esses amigos todos, têm pelo menos um amigo verdadeiro? Para quê tantos amigos e se nenhum é
ou for verdadeiro? Por isso digo sempre: “É melhor poucos e bons, do que muitos e maus”.
Pessoalmente, considero que não é preciso ter novos amigos. O mais importante é conservar os velhos
amigos. É claro que podemos fazer novas amizades, mas se conservarmos as velhas amizades, melhor. É basica-
mente isto que é para mim a amizade.
A amizade pode ser boa, mas também pode ser má, ao ponto de prejudicar as pessoas que estão ao nosso
redor.
A amizade tem de envolver sinceridade, confiança, lealdade, porque para a amizade durar muitos e mui-
tos anos, é preciso que haja respeito uns pelos outros, baseado nessa confiança, lealdade e sinceridade.
Se a amizade é alimentada à base de desconfianças, faltas de respeito entre as pessoas, então não é ami-
zade, mas sim outra coisa qualquer.
Em relação aos amigos, eles têm de se ajudar uns aos outros, seja nos momentos bons ou nos momentos
maus, mas principalmente nos momentos maus, porque têm que nos dar força para ultrapassar o momento mau
da nossa vida.
Os nossos amigos são pessoas de confiança, de quem gostamos e com quem contamos para desabafar
praticamente, todas as coisas da nossa vida.
Em síntese, a amizade cresce, amadurece e torna-se cada vez mais forte ao longo dos anos.
Γράφος
Página 32 O RAPOSINHO
Clube Europeu
Página 33 20ªEdição
Γράφος
Olhar para uma folha em branco e começar a ponderar as palavras e o seu sentido…
Pois é, o ano lectivo está a acabar e os alunos já andam com o espírito das Aventuras de Verão. A
paciência para ler já é pouca, para ler mais um “sermão” ainda menor é.
Mas será este texto um sermão?
Cabe aos leitores encontrarem uma resposta.
Se perderem tempo suficiente a pensar no assunto… ainda bem, significa que já interiorizaram alguma
coisa e que têm vontade de aprender.
Acabam as aulas, o tempo está quente, os colegas querem ir até à praia, depois querem ir até ao café…
mas ir ao café não implica beber café ou sumo… começam as tentações: com este calor apetece uma cerveja…
os amigos fumam, eu quero pertencer ao grupo, logo peço um cigarro e torno-me “fixe”…
Se este é o conceito de ser “fixe”… mais vale ser original e manter-se à distância de comportamentos de
risco. A base da aprendizagem não passa obrigatoriamente pela experimentação. Ter a capacidade de aprender
através da observação indirecta também é uma mais-valia.
A célebre frase: “Não quero morrer estúpido(a)…” serve de pretexto a muitas coisas; mas por vezes mais
vale “morrer” estúpido(a) do que o fazer por inconsequência e porque estava na moda experimentar uma ou
outra droga… lícita ou ilícita!
Se consideram que são muito novos para se preocuparem com o futuro, têm alguma razão. Mas convém
não esquecer que algumas das opções que tomamos em adolescentes, marcam o resto da nossa vida.
Aproveitem o Verão, aventurem-se na vida, com a vida e para a vida!
Promovam a vossa condição de Seres Humanos ao máximo e mantenham a mente livre; assim poderão
celebrar o Verão sempre que quiserem e com a liberdade de escolha. Para isso basta manterem uma vida de hábi-
tos saudáveis e sorrirem para a vida.
Boas e saudáveis aventuras de Verão!
Lurdes Ferro
Projecto Atlante
Utilizadores mais Assíduos
1º - Ana Paula Agrião, 2ºAno
2º- Cláudia Lourenço, 2ºAno
3º - Sofia Jardim, 2ºAno
4º - José Filipe Jesus, 5ºA
5º - Jéssica Calaça, 8ºA
Colecções/Livros mais requisitadas:
1º Colecção Andersen
2º Colecção Disney
3º Colecção
Total de livros requisitados:
281 livros
Total de utilizadores:
180 Utilizadores
Zélia Gonçalves
Γράφος
Página 34 O RAPOSINHO
O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle
Filho teve a ideia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 20.
Os deputados aprovaram e o dia 12 de Outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente
Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de Novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a
Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do
Bebé Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. Desde então o dia das Crianças é
comemorado com muitos presentes! Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para
aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a pro-
moção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de Outubro é uma data importante para o sector
de venda de brinquedos.
Alguns países comemoram o dia das Crianças em outras datas.
Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de Novembro.
Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de Junho.
No dia 5 de Maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem.
Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o Dia da Criança a 20 de Novembro, já que a ONU (Organização das Nações
Unidas) reconhece esse dia como o Dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a apro-
vação da Declaração dos Direitos das Crianças. Esta Declaração estabelece que todas as crianças devem ter pro-
tecção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.
Teresa Chá-Chá
Página 35 20ªEdição
Γράφος
Imóveis lembranças.
Tu que me agarraste
Só no fim me deixarás.
Lembro-me
Dos momentos de infância,
Onde corria livremente.
Olhei para o futuro,
O futuro que não sei.
Não sei se vai ser fácil
De visões que senti.
Por mais que pense
Só mais tarde percebi
Que era bem difícil.
Era ainda assim.
A luta lutarei
E a vida vencerei.
Diz-me se
alguma vez a criança deixará
de ter o seu sorriso.
Diz-me se a vida teria sentido
Sem nós crianças,
Felizes e calmas.
Diz-me se há alguma maneira
de as crianças não terem passado.
É gozarem o presente.
Diz-me se a cara
de cada criança mente sobre si.
Não, as crianças são puro amor.
Diz-me se
a vida de criança
não é bela,
pois é belíssima.
Se a vida fosse uma brincadeira
e se as crianças fossem fantasia.
Mariana Silva, 6ºB
Margarida Dória, 6ºC
Γράφος
Página 36 O RAPOSINHO
Dia 10 de Junho é a consagração dos homens e do poeta, da pátria e do povo,
da nossa cultura e tradição, que se espera continuar a ser enaltecida por exten
sos anos. Celebra-se o dia da pátria, do nosso grande e eterno poeta Luís Vaz
de Camões e dos portugueses, que por esses recantos de todo o mundo dignifi
cam e não esquecem a sua cultura. O português faz parte de um povo, de uma
cultura e de uma componente de tradição, que tenta manter bem acesas as suas
marcas de glória e de identidade nacional. A mulher e o homem português nutrem por si mesmos, orgulho de
serem descendentes de um povo conquistador e aventureiro, que delimitou rotas e rasgou mares em busca do
tesouro da glória. Essa é a saudade mais nobre e invocada do povo português.
Todos, sem distinção alguma, vivemos numa comunidade livre, herdeira de trunfos e de desilusões,
fantasiadora de histórias e criadora de realidades, e única responsável pelo seu próprio destino. Detentora de
um lugar físico e geográfico, repleto de histórias, de vontades e de soberanias, a pátria é o local onde se reflec-
te a identidade e a língua de um povo. E é assim que nós somos, ou pelo menos, que o tentamos ser.
A pátria não é só a exposição destas palavras espelhadas no nosso rosto. A pátria foi também a musa
mais evidente do grande poeta Luís Vaz de Camões, que sobre ela e sempre para ela, escreveu. "As armas e os
barões assinalados, que sobre a ocidental praia lusitana (...)" é o início inesquecível do primeiro dos X Cantos
da obra dos Lusíadas, escrita por o homem cuja naturalidade não é ainda totalmente credível.
Camões, o eterno poeta português, é um marco da nossa cultura e nas palavras de seus versos, nos
retratamos forçosamente com todo o espírito de um povo, que ele tão bem soube decifrar pormenorizadamente.
Camões falou do fracasso, do mar e ódio, do mito, da ilusão e do sonho, de um real glorioso e de todas as
interrogações do povo português.
Camões foi o poeta e homem que viajou pelo mundo, tornando-se o poeta português que era também o
"cantador de poesia" de toda a humanidade. A sua mensagem correu mundo e hoje, séculos volvidos após a
sua partida, a obra de Camões continua actual no nosso tempo e quotidiano. Talvez porque ele não tenha escri-
to a sua visão pessoal, mas as arestas e os orgulhos vincados na alma de um povo para todo o sempre. A estas
noções de pátria portuguesa e Camões está implícito o conceito de comunidade, e a obrigação de mantermos a
coesão entre o nosso povo onde quer que as restantes pessoas se encontrem. Abstraídos de qualquer rivalidade
ou presunção ridícula, compete a toda a comunidade prosseguir com o projecto de união e de equilíbrio entre
todos, privilegiando a solidariedade e os valores morais, tal como os sociais.
Página 37 20ªEdição
Γράφος
Margarida Dória, 6ºC
A fidelidade às tradições e à cultura é importante, mas o nosso horizonte deve ser sempre o do pro-
gresso. Os avanços na educação, nas artes, economia, comércio e indústria são imprescindíveis, mas a conser-
vação do meio ambiente, das mais antigas raízes da nossa tradição e da identidade colectiva de todo um leque
de pessoas que a dignificaram, não pode ser jogada à indiferença do passar dos anos. Por esta vasta imagem de
simbolismo histórico e cultural, enaltecemos portanto o nosso dia, o dia da nossa pátria, do nosso eterno
Camões e de todo um conjunto de pessoas que, tal como nós, procuram a essência equilibrada da alma saudo-
sista do passado com os olhos direccionados para o futuro. E viva Portugal.
Página 38 O RAPOSINHO
LudoTime
Página 39 20ªEdição
LudoTime
Hoje é um dia muito especial na vida de uma das crianças. É o aniversário de 8 anos!
Quatro crianças estão ao redor de um labirinto. O aniversariante é aquele que deve percorrer o caminho
com maior produto, ou seja, o caminho onde tem o maior resultado da multiplicação de todos números.
Descobre quem faz aniversário hoje …
Encontra sete erros entre os desenhos
Página 40 O RAPOSINHO
LudoTime
Resolve a Cruzadinha seguindo as pistas abaixo
Página 41 20ªEdição
LudoTime
O que será, que é feito de vidro e mostra tudo o que vê?
É bom para se comer, mas não se come assado nem cru, nem cozinhado, o que é?
Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem pés mas não anda?
Tem coroa e não é rei, tem escamas e não é peixe?
Um bêbado ia passando em frente a uma igreja quando escutou o
padre celebrando a missa. Curioso, ele entrou na igreja e viu que
todos estavam de pé rezando, quando de repente o padre disse:
- Quem aqui já deixou o vício da bebida pode se sentar.
Todos se sentam, menos o bêbado que fala:
- É padre... Pelo visto só sobrou nós dois.
Teresa Chá-Chá
A Equipa do Raposinho agradece a todos aqueles
que contribuíram com as suas notícias para a elabo-
ração do Raposinho. Boas Férias!
Quando Teseu chegou a Atenas já era conhecido pelos seus feitos, mas o rei Egeu não sabia que
este era o seu filho. Antes de se tornar rei, Teseu precisou de enfrentar a sua própria fúria animal na for-ma de um touro, que foi o responsável pelo encontro entre Teseu e Ariadne, e que pode ter sido o início
da sua derrocada.
Durante a guerra, uma peste enviada por Zeus contra os atenien-ses provocou a derrota de Egeu, o que levou o rei Minos a cobrar uma taxa a cada nove anos. A taxa foi em forma de 7 rapazes e 7 moças
atenienses enviados para Creta, onde seriam colocados no labirinto para serem devorados pelo seu filho monstruoso, o Minotauro, metade
homem e metade touro. Na terceira remessa de jovens, Teseu estava presente e resolveu intervir. Entrou no lugar de um jovem e partiu para Creta para entrar no Labirinto. Na partida, usou velas pretas para nave-
gar e seu pai entregou-lhe um jogo de velas brancas, para usar caso
saísse vitorioso da missão.
Já em Creta, a linda Ariadne, filha do poderoso Minos, apaixo-
nou-se por Teseu e combinaram um meio de encontrar a saída do terrí-vel labirinto: usar um novelo de lã. Ariadne ficaria à entrada do palá-cio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando à medida que fosse avançando pelo labirinto. Para
voltar ao ponto de partida, teria apenas que ir seguindo o fio que
Ariadne seguraria firmemente.
Teseu avançou e matou o monstro com um só golpe na
cabeça. No caminho de volta, pára na ilha de Naxos e de lá zarpa
deixando Ariadne a dormir.
A escala seguinte foi na ilha de Delos, onde consagrou uma estátua
a Afrodite, presente de Ariadne.
Em seguida, com os seus com-panheiros, realizou uma dança circular que se tornou um rito na ilha de Apolo.
Ao aproximar-se de Atenas, Teseu esqueceu-se de trocar as velas negras pelas velas brancas e o seu pai, quando viu o navio, achou que ele havia morrido na empreitada, atirando-
se do penhasco e precipitando-se no mar, que então passou chamar-se Mar
Egeu. Eduardo Oliveira