raposinho 20

42
NESTA EDIÇÃO COLABORADORES Professores: Bruno Castro, Carlos Constante, Eduardo Oliveira, Fátima Nunes, Filomena Reis; Joana Menezes, Lur- des Almeida, Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Patrícia Brito, Ricardo Padrão, Sónia Bastos, Teresa Chá- Chá e Vânia Moita. Alunos: Alunos do 5ºB; Andres Gonçalves, 6ºA; Ana Paula Agrião, 2ºAno; Anthony Silva, 6ºC; Bárbara Lou- renço, 6ºC; Carolina Faria, 6ºA; José Maurício, 6ºA; José Paredes, 8ºB; Laura Gonçalves, 6ºA; Mariana Jar- dim, 3.ºAno; Mariana Silva, 6ºB; Margarida Dória, 6ºC; Miguel Tei- xeira, 3.ºAno; Nídia Andrade, 9ºB; Sofia Gonçalves, 9ºB e Susana Gou- Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves. Clubes e Projectos: Baú de Leitura; Clube da Alimentação em Acção; Clube Europeu; Casino da Matemá- tica e Atlante Escola@Notícias 2 YouClube 6 ArteCool 17 Gráphos (Γράφος) 20 LudoTime 38 ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA Telefone: 291870040 email: [email protected] Site : escolas .made ira-e du.pt/eb123pe pfmsbarre to 28 de Junho de 2010 20ª Edição entre os indivíduos e o social. A Escola é o local onde os nossos jovens apren- dem e se apropriam dos ver- dadeiros valores sociais, tais como a amizade, a liberdade, a autonomia, a cooperação, o diálogo, a solidariedade, o trabalho, a responsabilidade, a partilha… Concluída a Escola, os jovens enfrentam o mundo do trabalho e fazem as suas últimas aprendizagens no seio da sociedade. A sociedade tem de acreditar na Escola como a verdadeira e sincera fonte de partilha e transmissora de saber e de valores. Todos os professores da nossa Escola desejam contribuir para que todos os seus aprendizes, no futuro, possam honrar esta herança e que a possam enri- quecer tal como nos diz Eins- tein. Finalizo com uma despedida e desejando a todos umas boas férias. O Raposinho agradece a todos os seus colaboradores e a todos os que trabalham na bruma e no mistério silencio- sos. Vânia Moita Numa sociedade de mudanças repentinas e sucessivas, onde quase nada é exacto, talvez fosse propício reflectir seriamen- te sobre esta frase de Albert Einstein: «Tenha em mente que tudo o que aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acres- cente-a e, um dia, fielmen- te, deposite-a nas mãos de seus filhos». Sem dúvida que, hoje em dia, a Educação tem de se assumir como uma herança que cresce constantemente. Ela é, de facto, a base da nossa sociedade, uma vez que tudo o que dela advém é o passado, o presente e o futuro do homem. A Escola e toda a Comunidade Educativa têm um papel indispensável, primordial e indubitavel- mente necessário, uma vez que a família consagra o espaço de socialização; a Escola é um espaço insubs- tituível, onde se defrontam os relacionamentos EDITORIAL

Upload: news-eb123pe-pfmsbarreto

Post on 22-Mar-2016

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Jornal escolar

TRANSCRIPT

Page 1: RAPOSINHO 20

NESTA EDIÇÃO

COLABORADORES

Professores:

Bruno Castro, Carlos Constante,

Eduardo Oliveira, Fátima Nunes,

Filomena Reis; Joana Menezes, Lur-

des Almeida, Lurdes Ferro, Nélia

Sousa, Patrícia Brito, Ricardo

Padrão, Sónia Bastos, Teresa Chá-

Chá e Vânia Moita.

Alunos:

Alunos do 5ºB; Andres Gonçalves,

6ºA; Ana Paula Agrião, 2ºAno;

Anthony Silva, 6ºC; Bárbara Lou-

renço, 6ºC; Carolina Faria, 6ºA; José

Maurício, 6ºA; José Paredes, 8ºB;

Laura Gonçalves, 6ºA; Mariana Jar-

dim, 3.ºAno; Mariana Silva, 6ºB;

Margarida Dória, 6ºC; Miguel Tei-

xeira, 3.ºAno; Nídia Andrade, 9ºB;

Sofia Gonçalves, 9ºB e Susana Gou-

Técnica Profissional de Biblioteca

e Documentação: Zélia Gonçalves.

Clubes e Projectos: Baú de Leitura;

Clube da Alimentação em Acção;

Clube Europeu; Casino da Matemá-

tica e Atlante

Escola@Notícias 2

YouClube 6

ArteCool 17

Gráphos (Γράφος) 20

LudoTime 38

ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA

Telefone: 291870040 email: [email protected]

Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto

28 de Junho de 2010

20ª Edição

entre os indivíduos e o social. A Escola é o local onde os nossos jovens apren-dem e se apropriam dos ver-dadeiros valores sociais, tais como a amizade, a liberdade, a autonomia, a cooperação, o diálogo, a solidariedade, o trabalho, a responsabilidade, a partilha… Concluída a Escola, os jovens enfrentam o mundo do trabalho e fazem as suas últimas aprendizagens no seio da sociedade. A sociedade tem de acreditar na Escola como a verdadeira e sincera fonte de partilha e transmissora de saber e de valores. Todos os professores da nossa Escola desejam contribuir para que todos os seus aprendizes, no futuro, possam honrar esta herança e que a possam enri-quecer tal como nos diz Eins-tein. Finalizo com uma despedida e desejando a todos umas boas férias. O Raposinho agradece a todos os seus colaboradores e a todos os que trabalham na bruma e no mistério silencio-sos.

Vânia Moita

Numa sociedade de mudanças repentinas e sucessivas, onde quase nada é exacto, talvez fosse propício reflectir seriamen-te sobre esta frase de Albert Einstein: «Tenha em mente que tudo o que aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acres-cente-a e, um dia, fielmen-te, deposite-a nas mãos de seus filhos». Sem dúvida que, hoje em dia, a Educação tem de se assumir como uma herança que cresce constantemente. Ela é, de facto, a base da nossa sociedade, uma vez que tudo o que dela advém é o passado, o presente e o futuro do homem. A Escola e toda a Comunidade Educativa têm um papel indispensável, primordial e indubitavel-mente necessário, uma vez que a família consagra o espaço de socialização; a Escola é um espaço insubs-tituível, onde se defrontam

os relacionamentos

EDITORIAL

Page 2: RAPOSINHO 20

Página 2 O RAPOSINHO

Escolas@Notícias

barco, ver um documentário em 3D

sobre a formação do Universo, ver e

aprender um pouco mais sobre a His-

tória da nossa Ilha, fazer uma viagem

ao futuro e experimentar um simula-

dor de sensações. Esta última foi sem

dúvida uma experiencia única…. e

fantástica.

Já no exterior, brincamos no

parque infantil, experimentamos a

“cama de elásticos” e passeamos no

imenso jardim…

Alunos em Santana.

Depois lanchamos regressá-

mos à escola….Foi sem dúvida um

passeio fantástico!!!

Para o ano temos que repe-

tir!!!

No dia 26 de Maio saí-

mos da escola às 9.30 da manhã

em direcção a Santana. Pela

frente aguardava-nos um dia

cheio de emoções e de coisas

para ver.

No autocarro viajaram

as turmas do 1.º Ciclo e do Pré-

Escolar.

A nossa primeira para-

gem foi em Machico. Aqui,

acompanhados pelos nossos pro-

fessores, formamos diversos

grupos e cada um foi fazer uma

coisa diferente. Uns preferiram

ir ver o mar, que estava muito

calmo e azul, outros preferiram

ir brincar para parque infantil,

onde haviam diversas atracções,

e outros andaram pelo parque a

admirar os recantos e um lago

cheio de lindos e coloridos

nenúfares. Pudemos também

observar os girinos e uma enor-

me rã que por aqui se

“passeava”. Ela era muito engra-

çada, até pousou para a nossa

máquina fotográfica…

Alguns alunos do 1ºCiclo e do

Pré-Escolar no parque infantil.

Alguns alunos do 1ºCiclo e do

Pré-Escolar junto ao lago cheio de

nenúfares.

Em seguida almoçámos no

parque e depois fomos visitar uma

exposição de carros de bombeiros que

estava no Fórum Machico.

Seguimos viagem até Santana,

já no parque temático, começamos por

fazer uma visita de comboio ao mes-

mo. Em seguida fomos visitar os dife-

rentes pavilhões que aqui existem.

Nestes pudemos fazer uma viagem de

Filomena Reis

Escolas@Notícias

Page 3: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 3

Escolas@Notícias

Fizemos ainda um lanche con-

vívio com todos os alunos participan-

tes, do concelho da Calheta.

Foi um dia muito divertido!!

Momentos vividos nos jogos

especiais que se realizaram na Ponta

Gorda, no Funchal.

No passado dia 27 de

Maio, nós: Miguel Teixeira e

Mariana Jardim participámos

nos Jogos Especiais que se reali-

zaram na Ponta Gorda, no Fun-

chal.

Neste evento, que se

realiza anualmente, participaram

alunos de todas as escolas da

ilha. Foi uma oportunidade úni-

ca para conhecermos e convi-

vermos com outras crianças.

Tivemos a oportunida-

de de praticar diversas activida-

des desportivas, entre as quais:

andar de caiaque, fazer rappel, e

passar momentos bastante diver-

tidos na piscina do complexo.

Miguel Teixeira

Mariana Jardim, 3.ºAno

Momentos vividos no Dia Mun-

dial da Criança.

No passado dia 1 de

Junho, comemorámos mais um

dia Mundial da Criança nas nos-

sa escola, Recebemos a Malta

do Diário, fizemos um passeio

pela Raposeira, escrevemos tex-

tos sobre os direitos das crianças

e ilustrámos, e recebemos dos

nossos professores um bonequi-

nho muito fofo…

Ana Paula Agrião, 2.ºAno

Page 4: RAPOSINHO 20

Página 4 O RAPOSINHO

Escolas@Notícias

Alunos num momento de des-

contracção a mostrarem os seus dotes

musicais.

Neste dia especial contamos com a presença do Grupo de Rock

da escola E.B. 2,3 Dr. Alfredo Fer-reira Nóbrega Júnior, sob coordena-ção artística do Professor Humberto

Pedras, que animou toda a comuni-dade escolar com um fantástico con-certo, onde os alunos e alunas vibra-

ram com os instrumentos e vozes, ao som de conhecidas músicas que a

todos agradaram. No final o espectá-culo foi abrilhantado com a presença dos professores Francisco Serafim,

na bateria, Bento Silva, Guitarra, Eduardo Oliveira no Baixo, José Fer-nandes e Humberto Pedras no piano

e com a colaboração da voz muito bonita da aluna Daniela do Grupo

Rock da Escola da Camacha.

Momentos vividos no concer-

to.

A manhã terminou a actua-ção das alunas da Ginástica Acrobá-

tica e com um jogo de futebol entre

Pelo 3º ano consecutivo

a Escola E. B. 1,2,3/PE Prof. Francisco M. S. Barreto levou a cabo o Dia das Expressões.

Foram realizadas actividades diversas, no âmbito do desporto,

das Artes Plásticas e da Musica.

O grupo de Educação Física, professores Nelson Man-

gana, José Carvalho, Marco Alves e Francisco Serafim, con-vidaram o Núcleo de KARATÉ

da Associação da Madeira que encetou uma demonstração da modalidade na qual os alunos e

alunas da escola participaram de

forma activa e empenhada.

Núcleo de KARATÉ da

Associação da Madeira.

No que concerne ao gru-po de Educação Visual e Tecno-

lógica, sob a responsabilidade dos professores Bruno Castro,

João Alves e Susana Sousa, levou a cabo uma intervenção na cantina da escola. Contamos

com a participação dos Profes-sores Rui Soares, da escola da Torre, e Paulo Sérgio Béju, da

Casa de Cultura de Câmara de Lobos, que com os seus dotes artísticos acrescentaram valor à

actividade. Os alunos e alunas puderam, também, experimentar técnicas de pintura em diversos

suportes dando um colorido especial à festa. O grupo de Educação Visual, com a coorde-

nação das professoras Patrícia

Sumares, Lurdes Ferro e Susana Sou-

sa, realizou uma exposição dos traba-lhos realizados pelos alunos, do 3º ciclo, durante o presente ano lectivo.

A professora Patrícia Sumares tam-bém foi a responsável pela pintura dos rostos das alunas da Ginástica

Acrobática e do clube RitmoMania, que abrilhantaram o Dia das Expres-sões com as suas coreografias, da

responsabilidade do Professor Marco

Alves.

Alunos durante uma sessão de

pintura.

Exposição dos trabalhos dos

alunos de 3º Ciclo.

O grupo de Educação Musi-cal, na pessoa do professor José

Manuel Fernandes, organizou jogos musicais que permitiram aos alunos o contacto com diversos instrumentos

musicais. Houve, também, lugar à realização de um KARAOKE onde os alunos e alunas tiveram a oportu-

nidade de mostrar os seus dotes musi-

cais.

Escolas@Notícias

Page 5: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 5

Escolas@Notícias

que estes pudessem estar presentes nas

actividades. Por fim um agradecimento à Professora Patrícia Brito e ao Clube de Alimentação pelo lanche que con-

feccionaram para todos os convidados.

O Departamento de Expres-

sões está muito grato à Associação de KARATÉ, ao Grupo Rock e aos Professores Humberto Pedras, Rui

Soares e Paulo Sérgio Béju pela sua presença e disponibilidade para par-ticipar nesta iniciativa. Aproveita-

mos para agradecer à Casa do Povo da Camacha, à Casa do Povo da Fajã da Ovelha, à Câmara Municipal da

Calheta e de Câmara de Lobos e Às Escolas E.B. 2,3 da Torre e E.B. 2,3

Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior – Camacha pela disponibilização de transportes para o Grupo Rock e por

terem dispensado os docentes para

professores e alunos, em que os

professores levaram de vencida por 3-2, pela primeira vez desde

que se realiza este jogo.

Alunas na sua actuação

na ginástica acrobática.

Bruno Castro

tes, ao Palácio de S. Lourenço e à

Quinta Monte Palace pela disponibili-dade e simpatia com que nos recebe-

ram.

Alunos dos 6ºAnos de escolari-

dade que fizeram parte da visita de

estudo.

A todos os alunos e Professo-res o Grupo de EVT deseja umas exce-

lentes férias.

lução da máquina fotográfica e con-

tactar com as primitivas técnicas de revelação de fotografia. Tiveram também a possibilidade de ver a evo-

lução dos transportes na Região Autónoma da Madeira. A tarde foi passada na Quinta Monte Palace, um

local muito aprazível e com uma riqueza cultural e natural muito gran-

de.

Alunos durante a visita de

estudo ao Museu Vicentes.

A Visita terminou com um lanche convívio entre os professores e alunos, regressado o grupo, poste-

riormente, à escola.

Aproveitamos a oportunida-de para agradecer ao Museu Vicen-

No dia 17 de Junho de

2010 o Grupo de E.V.T. levou os alunos dos Sextos anos de escolaridade a uma visita de

estudo ao Palácio de S. Louren-ço, ao Museu Vicentes, museu de fotografia, e também à Quin-

ta Monte Palace.

Os alunos saíram da

escola pelas 8:30 em direcção ao Palácio de S. Lourenço, onde puderam visitar as principais

salas e contemplar as magnificas obras de arte e a arquitectura

muito característica do edifício.

Palácio de S. Lourenço.

De seguida o grupo foi

visitar o Museu Vicentes onde puderam observar in loco a evo-

Bruno Castro

Page 6: RAPOSINHO 20

Página 6 O RAPOSINHO

Elementos do Júri.

Momentos finais do Triatlo

Literário.

Estas discentes irão represen-

tar as suas escolas, na final deste con-

curso, que decorrerá na Praça da Res-

tauração, no próximo dia 24 de Maio,

pelas 14:30.

Alunas participantes do

Triatlo literário na Escola B+S da

Ponta do Sol.

O júri, composto por cinco

elementos da comunidade educati-

va, tendo como um dos convidados,

a Dr.ª Vanda Martins da DRE, apu-

rou os três alunos para a final deste

concurso: Adriana Monteiro da

Escola B+S da Calheta, Fátima

Sousa da Escola B+S do Car-

mo e Matilde Gonçalves da Escola

B+S Padre Manuel Álvares.

No dia 14 de Abril, pelas

14:30, decorreu, na Escola Básica

e Secundária da Ponta do Sol, a 2ª

fase do Concurso Triatlo Literário,

destinada a alunos do 3º ciclo. Para

esta fase, foi escolhida e proposta

para leitura a obra Corre! Michael!

Corre! de Álva-

ro Magalhães.

Par tici-

param, neste

evento, seis alu-

nos das seguin-

tes escolas:

Escola B+S do Carmo, Escola

Básica do 2º e 3º Ciclos da Torre,

Escola B+S Padre Manuel Álvares,

Escola B+S da Ponta do Sol, Esco-

la B+S da Calheta e Escola Básica

do 2º e 3º Ciclos Professor Fran-

cisco M.S. Barreto (Fajã da Ove-

lha) .

Ao longo do concurso,

estes alunos tiveram que realizar

três provas: leitura expressiva de

um excerto da obra, escrita criativa

a partir do fim da história e resolu-

ção da modalidade de cultura (dez

perguntas de escolha múltipla

sobre o livro acima referido).

Fátima Nunes

YouClube

Page 7: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 7

YouClube

Que ir a final e tiveram que competir

entre si e os jogadores, aos poucos,

foram eliminados até que houve um

verdadeiro vencedor que foi o Fran-

cisco Franco do 5ºA. Nesse momen-

to, a professora Sónia Bastos entre-

gou o prémio ao aluno vencedor.

Resta dizer que este torneio foi diver-

tido, porque aprendemos um novo

jogo e tivemos a possibilidade de

competir com colegas das outras tur-

mas.

Alunos durante o Jogo da

Bisca.

Em todos os grupos, o pri-

meiro jogador a obter 3 vitórias ven-

ceria. No final, os vencedores

foram: o Francisco do 5ºA, o Nélson

do 6ºC, o Diogo do 5ºA, o José

Armando do 6ºA e o Anthony do

6ºC. Estes cinco jogadores tiveram

No dia 27 Maio participá-

mos num torneio de cartas no Ate-

lier de Matemática, organizado

pela professora Sónia Bastos com

a ajuda das professoras Sandra

Meneses e Joana Meneses. As

professoras começaram por regis-

tar os nossos nomes e depois fize-

ram um sorteio. Organizámos a

sala de maneira a ficarem 4 joga-

dores em cada mesa e cada um

jogou por si. Depois a professora

Sónia explicou-nos o funciona-

mento e as regras do jogo da bisca

e também nos disse o nome de

cada naipe do baralho (copas,

ouros, espadas e paus). Toda esta

informação também estava afixa-

da na sala da Biblioteca. Começá-

mos por fazer um jogo de prepara-

ção para que todos os jogadores

percebessem as regras. Passado

algum tempo começámos a jogar a

sério.

Sónia Bastos

Alunos do 5ºB

Page 8: RAPOSINHO 20

Página 8 O RAPOSINHO

YouClube

acompanhantes, também recebemos

uma camisola.

“Agente mini” Duarte Gonçal-

ves.

Às 10h30m, o Duarte e os outros

agentes (de outras escolas) foram

fazer a sua prova. Estavam lá 80 fina-

listas.

po D. Manuel Ferreira Cabral, em

Santana.

São apurados para a Investi-

gação Final os melhores Agentes da

edição, classificados no conjunto

das respostas aos Casos em Investi-

gação (com todas as respostas certas

ou uma errada). Da nossa escola,

tivemos poucos alunos a participar e

apenas um foi apurado para a final,

os restantes foram ficando pelo

caminho.

O aluno da nossa escola que

foi a Santana é um Agente mini,

chama-se Duarte Gonçalves e é do

6º ano, turma C.

Chegado o grande dia, 15

de Junho, fomos para Santana logo

às 8h30m: eu, o Duarte e a professo-

ra que nos acompanhou e orientou

nesta actividade, a Professora Sónia

Bastos. Chegamos a Santana por

volta das 10h, o Duarte foi receber a

sua camisola oferecida pelo Banif e

o seu cartão de identificação como

Agente. Eu e a professora, como

Vários alunos das diferen-

tes escolas da Madeira inscreve-

ram-se no concurso Agente X.

O campeonato subdivide-

se em dois: o “Agente Xmini” –

para Agentes do 5.º e 6.º ano de

escolaridade; e o “Agente XMAX”

– para Agentes do 7.º e 8.º anos de

escolaridade.

Cada campeonato tem a

sua própria operação (problema de

investigação), adequada aos res-

p ec t iv o s co n h ec im en to s .

A operação tem duas

fases: uma "Fase de Investigação"

e uma "Investigação Final".

A Fase de Investigação

consiste na resolução de 10 Casos

em Investigação, ou seja, na reso-

lução de situações problemáticas.

Os Casos em Investigação são

colocados quinzenalmente. A pri-

meira fase foi lançada no dia 2 de

Novembro. A Investigação Final

é uma prova de carácter presencial

que teve lugar na Escola B+S Bis-

Page 9: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 9

YouClube

Logo a seguir lanchamos e,

finalmente, houve a entrega de pré-

mios. O nosso agente não ficou nos

primeiros lugares, mas já foi bom ter

chegado à final de um concurso, onde

participaram 1600 alunos. Como

recompensa, recebeu uma entrada

gratuita no Parque Temático e no

Aquaparque. Depois de todas as emo-

ções, regressamos à nossa escola!

Momentos vividos no Parque

Temático da Madeira.

Professora Sónia Bastos

orientadora do aluno no concurso

“Agente X”

A prova era composta por

4 casos e tinham que resolvê-los

em 90 minutos. Tenho que dizer

que não eram assim tão fáceis…

Almoçamos na escola e

fomos para o Parque Temático

fazer algumas actividades até às

15h.

Sónia Bastos

Bárbara Lourenço, 6ºC

Page 10: RAPOSINHO 20

Página 10 O RAPOSINHO

YouClube

Alunos durante os vários jogos

no Casino da Matemática.

sa foi a que teve mais pontuação

neste jogo.

Na aula de Ciências da

Natureza, fomos ao Casino da

Matemática com a professora

Sónia Bastos e lá tínhamos o pro-

fessor Carlos Constante para nos

receber. No ginásio existiam

mesas com vários jogos: do galo,

do moinho, das damas, de xadrez,

de cartas, do uno, do jungle speed

entre outros.

Alguns já conhecíamos,

outros nem por isso. Tivemos

curiosidade em experimentar

todos os jogos e para isso, anda-

mos a saltar de mesa em mesa.

Tivemos o apoio dos

docentes, nos jogos que desconhe-

cíamos, na aplicação das regras

dos mesmos.

Além disso, alguns cole-

gas da nossa turma estiveram a

treinar o jogo do moinho porque

ao meio-dia iriam competir com

outros alunos de outras turmas. Na

competição participaram o Diogo

Alves, o José Filipe, a Marisa, o

Michael e o João Carlos. A Mari-

Sónia Bastos

Alunos do 5ºB

Page 11: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 11

YouClube

Carlos Constante

Publicação da classificação final após a prova 3ª prova do Triatlo de Matemática.

Felicito mais uma vez, todos os participantes.

Todos os resultados disponíveis em http://www.fmsbarreto.com/moodle/.

Agradecemos a colaboração!

O Grupo de Matemática

Page 12: RAPOSINHO 20

Página 12 O RAPOSINHO

YouClube

Alunos do Clube Alimentação

em Acção trabalhando numa barra-

quinha.

Todas as actividades realiza-

das culminaram numa tarde saudável

e divertida…

equipa RBES.

Por sua vez, a nossa escola

colaborou com sandes de omeleta

com vegetais, laranjas e sacos de

pipocas.

No passado dia vinte e

oito de Maio, alguns alunos e pro-

fessores responsáveis pelo Clube

da Alimentação em Acção da nos-

sa Escola participaram na VI Edi-

ção da “Feira da Amizade”, uma

iniciativa promovida pela Rede de

Bufetes Escolares Saudáveis. As

actividades decorreram no Jardim

Municipal do Funchal, e este ano

os fundos reverteram para apoios

aos doentes com Alzheimer.

Os alunos do Clube da

Alimentação em Acção trabalha-

ram na barraquinha, vendendo os

produtos alimentares recolhidos

por todas as escolas pertencentes à

Joana Menezes

Patrícia Brito

Page 13: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 13

YouClube

desenvolvimento de relações de res-

peito e reconhecimento mútuo, em

especial entre docentes, alunos e

comunidade envolvente, através de

uma dinâmica colaborativa no âmbito

do empreendorismo.

O Projecto apresentado por

esta turma foi distinguido com uma

menção honrosa “Integração Cultu-

ral”.

sentação do Projecto “LudoTeca –

Por uma Escola Melhor”.

Encontro Regional dos Pro-

jectos CEL

Neste projecto foram reali-

zadas actividades que favoreceram a

criação de laços de cooperação e

A turma do 8ºA colaborou

e participou nas actividades

“Empreendorismo na Área de Pro-

jecto”, no âmbito do Projecto

CEL, ao longo do ano lectivo

2009/2010.

Alunos da turma 8ºA que

participaram nas actividades de

Empreendorismo na Área de Pro-

jecto”, no âmbito do Projecto CEL.

No dia 2 de Junho estive-

ram presentes no Encontro Regio-

nal dos Projectos CEL, realizado

no Centro de Congressos do

Madeira Tecnopólo, para a apre-

Patrícia Brito

Page 14: RAPOSINHO 20

Página 14 O RAPOSINHO

YouClube

Momentos vividos no decorrer

da Feira do Livro.

Durante a Feira do Livro, o

escritor Francisco Fernandes visitou a

nossa escola e os nossos alunos reali-

zaram várias actividades no sentido

de dar as boas vindas ao escritor. Foi

no dia 8 de Junho. Eis alguns

momentos mais importantes:

Aqui vos deixo a minh’alma – livro,

homem -, mundo verdadeiro.

Quando vibras todo inteiro,

Sou eu, leitor, que em ti vibro.

Miguel de Unamuno

técnico-científicos, pela banda dese-

nhada, entre outros.

Decorreram em simultâneo

algumas outras actividades que enri-

queceram o certame, tais como

exposição de trabalhos dos alunos,

sessões de leitura dramatizada e a

construção de puzzles (capas dos

livros do escritor Francisco Fernan-

des). Ao longo dos quatro dias da

exposição, por lá passaram muitos

alunos de diferentes níveis e idades

(desde o Pré-escolar até ao 9º ano);

tal como professores e funcionários,

tendo estes a oportunidade de ver,

tocar, folhear e comprar os livros

das suas preferências.

Como já é tradição na

nossa Escola, decorreu, entre os

dias 7 e 11 de Junho, a Feira do

Livro, vocacionada prioritaria-

mente para a comunidade escolar.

Feira do Livro.

Com esta iniciativa, de

responsabilidade partilhada entre

o Baú de Leitura e Dinamização

da Biblioteca, em colaboração

com o Grupo Disciplinar de Lín-

gua Portuguesa, pretendeu-se pro-

mover o contacto dos leitores de

diferentes idades com o livro e,

deste modo, estimular o gosto pela

leitura.

A actividade disponibili-

zou uma diversidade de títulos,

desde a literatura portuguesa à

literatura estrangeira, passando

pelos livros infanto-juvenis, pelos

livros pedagógicos, pelos livros

Nélia Sousa

Page 15: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 15

YouClube

Nélia Sousa

Lurdes Almeida

Page 16: RAPOSINHO 20

Página 16 O RAPOSINHO

YouClube

A sessão de encerramento do projecto 'Baú de Leitura', da responsabilidade da Secretaria Regional de

Educação e Cultura/Direcção Regional de Educação, referente às actividades do ano lectivo 2009/2010, decor-

reram no dia 9 de Junho, pelas 14 horas, no auditório do Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, e con-

tou com a presença do Secretário Regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes.

O 'Baú de Leitura' tem por principal objectivo motivar para a leitura e a escrita, utilizando diversas

metodologias, sempre numa perspectiva lúdico-didáctica. Os estabelecimentos de ensino que fazem parte do

projecto (69 escolas) trocam mensalmente entre si baús contendo livros e kits de animação, seleccionados de

acordo com as idades e preferências dos alunos. Durante o período em que os baús estão nas escolas, animado-

res socioculturais de bibliotecas, educadores e professores dinamizam diversas actividades de forma a cativar

os alunos para o prazer da leitura e escrita. Algumas das escolas participantes apresentaram actividades de ani-

mação desenvolvidas com os alunos. Procedeu-se também, nesta sessão de encerramento, à entrega de prémios

aos "melhores leitores da RAM, a nível do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico". Para além destas actividades,

esteve patente uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos das escolas envolvidas no projecto, ao longo

do ano lectivo, que ilustram claramente a expressão criativa e o desenvolvimento das competências de leitura

recreativa.

Baú de Leitura

Page 17: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 17

ArteCool

Os alunos de 8º Ano

Ao longo do Ano Lectivo tivemos a oportunidade de revelar jovens talentos na área das Artes Visuais.

Para isso temos que agradecer a capacidade de trabalho dos alunos dos oitavos anos. Alguns revelaram

condições para desenvolver trabalhos bons e com qualidade.

Como docente de Educação Visual destes discentes, foi agradável ver e acompanhar o seu crescimento

como alunos.

Espero que mantenham o espírito de trabalho e a boa vontade em participar activamente no Jornal da

Escola.

José Paredes, 8ºB

Professora Lurdes Ferro

Page 18: RAPOSINHO 20

boa sorte e longos e proveitosos per-

cursos – com as Artes de mãos dadas!

Um agradecimento aos alu-

nos do CEF, aos Professores e aos

Funcionários que colaboraram para a

montagem da Exposição; que uma

vez mais revelaram um espírito de

entre ajuda fabuloso!

de observação, desenho criativo e

design, entre outras.

As docentes tentaram moti-

var os alunos, ao longo do ano, para

as Artes e para todo o seu potencial,

enquanto área do seu desenvolvi-

mento pessoal e, talvez, profissio-

nal.

Alguns alunos revelam des-

treza e qualidades apuradas a nível

do desenho e do tratamento cromáti-

co; esperemos que continuem a tra-

balhar e a desenvolver mais traba-

lho.

Em relação aos alunos de 9º

Ano, esta actividade será uma das

últimas enquanto discentes deste

estabelecimento de ensino, logo,

No dia 9 de Junho de

2010, o Departamento de Expres-

sões desenvolveu uma série de

actividades no âmbito do Dia das

Expressões.

O Grupo de Educação

Visual seleccionou trabalhos dos

discentes para uma exposição no

Hall de Entrada da Escola.

Esta actividade reflecte

parte do trabalho desenvolvido

pelas docentes de Educação

Visual desta escola, com os alu-

nos.

Nos trabalhos expostos,

podemos observar a aplicação de

várias técnicas em várias áreas das

Artes Visuais, tais como desenho

Página 18 O RAPOSINHO

Lurdes Ferro

ArteCool

Page 19: RAPOSINHO 20

20ªEdição Página 19

ArteCool

Page 20: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 20 O RAPOSINHO

José Tolentino Mendonça nasceu em 1965 na ilha da Madeira (Machico). É

licenciado em teologia e doutorado em Ciências Bíblicas. É capelão da Universidade

Católica de Lisboa, onde dá aulas de teologia bíblica. Sobre a sua vocação religiosa já

confessou que "foi uma coisa de juventude, inconsequente, imprudente, inesperada, que

eu procuro manter. Ser padre é um nomadismo interior constante. É aceitar a pobreza

como condição. E a pobreza é uma coisa chata de viver. É achar que isso pode ser uma

forma de dizer alguma coisa ao seu tempo".

Publicou vários livros de poemas (Os dias contados, S.R.T.C./Madeira, 1990;

As estratégias do desejo, Ed. Cotovia, 1995, Longe não sabia, Ed. Presença, 1997; A que distância deixaste o

coração, Ed. Assírio e Alvim, 1998; Baldios, Ed. Assírio e Alvim, 1999 De igual para igual, Ed. Assírio e

Alvim, 2001 e A Estrada Branca,2005 Assírio & Alvim,). Escreveu, entre outros, o ensaio "As Estratégias do

Desejo: Um Discurso Bíblico sobre a Sexualidade", Livros Cotovia (1994), traduziu o "Cântico dos Cânti-

cos" (1997). É autor da peça de teatro Perdoar Helena, Assírio & Alvim, 2005.

Livros:

Os Dias Contados, 1990 (poesia);

As estratégias do desejo: um discurso bíblico sobre a sexualidade, 1994 / 2ª edição acrescida: 2003

(ensaio);

Longe não sabia, 1997 (poesia);

A que distância deixaste o coração, 1998 (poesia);

Se eu quiser falar com Deus, 1996 (textos pastorais);

Baldios, 1999 (poesia);

De Igual para Igual, 2000 (poesia);

A construção de Jesus: uma leitura narrativa de LC 7,36-50, 2004 (ensaio);

A Estrada Branca, 2005 (poesia);

Perdoar Helena, 2005 (teatro);

A Noite abre os meus Olhos, 2006 (poesia reunida);

La Notte apre i miei Occhi, 2006 (tradução italiana de uma antologia de poesia do autor; tradução e organi-

zação de Manuele Masini);

A leitura infinita. Bíblia e Interpretação, 2008 (ensaio);

O Viajante sem Sono, 2005 (poesia).

Page 21: RAPOSINHO 20

Página 21 20ªEdição

Γράφος

Anda. Vem olhar a cidade

branca um cais onde as aves

se juntassem

Anda. vem ver o silêncio

crescer na pequena praça

de São Lourenço

Vê. tão perto o sol nasce

da planície que

o esconde

vem sentir o cheiro das amendoeiras escapar-se

pelas ameias daquelas casas guerreiro ágil

Anda atravessar os velhos pórticos

e depois fica

sem saber em que tempo

estamos

ou se teremos ainda

que morrer

Anda, é manhã

sim mas já é tarde

e tu sabes

Quietos fazemos as grandes via-gens

tu sabes

só a alma convive com as paragens

estranhas

Lembro-me de uma janela

na Travessa da Infância

onde seguindo o rumor dos autocar-ros

olhei pela primeira vez

o mundo

Não sei se poderás adivinhar

a secreta glória que senti

por esses dias

Só mais tarde descobri que o últi-mo apeadeiro de todos os autocar-ros era ainda antes do mundo

Mas isso foi

muito depois

repito

José António Gonçalves (de seu nome completo José António de Freitas Gonçalves), natural de S. Mar-

tinho, Funchal, nascido a 13 Junho de 1954, falecido a 30 de Março de 2005, pertenceu aos órgãos directivos da

Associação Portuguesa de Escritores (APE) e foi presidente da Associação de escritores da Madeira (AEM), da

qual foi co-fundador (1989).

Desde muito jovem publica textos na imprensa e tornou-se Jornalista profissional em 1971 (Jornal da

Madeira), tendo sido co-fundador e dirigente da secção regional do Sindicato dos Jornalistas na Região e da

Associação dos Jornalistas da Madeira. Presidiu também, desde 1991, à Associação dos Desportos da Madeira.

Vânia Moita

Page 22: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 22 O RAPOSINHO

Diz-me se

na água reconheces o rumor

adormecido nos búzios

Diz-me se o Outono tem

a ver com as algas

com a incerteza das folhas

e se há um sentido oculto

no rodar das estações

Diz-me se

toda a imagem é engano

ou filha enjeitada

do fogo

Diz-me se é certo

que o tempo

é um único olhar

prolongado nos dias

se a vida é o avesso da vida

e se há morte

Entrar na casa. Percorrê-la como

quem

viaja pelo mundo. Olhá-la, atenta-

mente, de alto

a baixo. Deixar pelos cantos, na

poeira dos móveis,

no rasto das aranhas, um dedo mar-

cando um livro, a voz

ecoando nos corredores sombreados

dos invernos,,

a sensação tremida de uma memória

esquecida

nos altos contrastes das fotografias a

preto

e branco, a dor das mortes dos

parentes próximos

e as alegrias escondidas nos sótãos

do passado.

Esta é a viagem imprópria. A nossa.

Ilusória.

A verdadeira é a do passageiro des-

conhecido

que dorme em silêncio,

no mistério do apaziguamento,

sentado ao nosso lado.

Page 23: RAPOSINHO 20

Página 23 20ªEdição

Γράφος

Isto é, às vezes esqueço-me de mim

e surpreendo-me quando me lembro do infinito

silêncio das pimpinelas. Das pimpinelas verdes

desarrumadas nas latadas da vinha por sobre

as janelas verdes da casa. Das pimpinelas persistentes

de que ninguém particularmente cuidava

e nasciam, morriam e renasciam em estações incógnitas e

sempre verdes como as vinhas das latadas. Pimpinelas

aguadas - como devem ser todas as pimpinelas -

e verdes para se confundirem com as sombras verdes

de todos os vinhedos do meu avô. Verdes e silenciosas

como as folhas dos vinhedos que deitavam

sombra no quintal e cheiravam a nada, como aliás creio

devem cheirar todas as outras pimpinelas que se misturam

com outros vinhedos nos inúmeros quintais

de todas as outras velhas casas rotuladas de vizinhança.

Pimpinelas que só deixavam de vestir

a sua importância aguada e verde, às vezes branca,

quando chegava a Páscoa e a mãe começava a falar

de inhame. Nessas alturas faltava-nos água na boca

e iniciava-se o ciclo da transformação da festa da pimpine-

la no dia a dia do inhame. Então a mãe ria-se e o pai disfar-

çava: lá venha agora o inhame, resignando-se, enquanto o

prato recebia a cor lilás e a gente varria para trás da porta

as esquecidas folhas do vinhedo.

Page 24: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 24 O RAPOSINHO

Esta história, Muitos deles

É a de uma foca-monge, Ficaram tão surpreendidos,

Um certo dia Que não conseguiram fugir

as gaivotas gritavam: Para as grutas

- Monstro! Monakus e Castanha,

- Caminhando! As duas focas-monge,

- Perigo! Decidiram fugir

- Longe! Para a ilha comprida.

- Perto! Ai uma pequena colónia

E as focas-monge, De lobos marinhos foi crescendo.

- Que se passa? Que se passa? Hoje os homens

- É um monstro desconhecido! Visitam essa ilha,

Mas são vigilantes

Delfinus, um golfinho dizia: E amigos da Natureza.

- Não são peixes nem são aves! Hoje as gaivotas gritam:

- Barco!

Aquele monstro estranho - Amigos!

Aproximava-se lentamente. - Barco!

Eram os homens nos - Amigos!

Seus barcos

Que repentinamente

Espetaram paus

Nos lobos marinhos.

Que coisa horrível!

Bárbara Lourenço, 6ºC

Page 25: RAPOSINHO 20

Página 25 20ªEdição

Γράφος

Monakus, De repente,

É um lobo-marinho. Apareceram os estranhos

Com paus

Esta história, começou E o calhau ficou coberto de sangue

Já há quase 600 anos. E de lobos mortos

Monakus e Castanha

Monakus vivia no mar, Conseguiram fugir.

Embora também lhe Dentro da gruta,

Agradassem as grutas à beira-mar. Viam os seus amigos

A serem levados pelos estranhos.

No ano de 1419,

Só havia mar e céu. Durante vários dias,

Mar caprichoso, Os estranhos (monstros)

Umas vezes muito calmo, Voltavam e matavam

Outras vezes muito agitado. Os que estavam escondidos.

No Inverno, Monakus e Castanha,

Os ventos aumentam Foram para a ilha comprida (Desertas)

E o mar ficava muito revolto. Ai, Castanha teve uma filha, a Desertinha.

Festejaram o acontecimento

Nessas horas de grande agitação,

Os lobos-marinhos Passaram muitos anos

Ficavam recolhidos nas grutas, Felizes e livres.

Ouvindo aquela música A história de Monakus

Que só o mar sabia tocar. E Castanha passou

de geração em geração.

Numa manhã, ao nascer o sol,

As águas acalmaram, Certo dia, apareceram

As gaivotas voavam pelo céu, De novo estranhos,

Alegres a anunciar. Mas estes estranhos

Os lobos-marinhos saíram das grutas Eram bons (eram os guardas).

À procura de comida. Afinal, nem todos os homens são maus,

Estes são amigos.

Cá fora,

As gaivotas davam sinal Amigos, amigos

Que havia estranhos. Para sempre,

Os lobos-marinhos Dos animais e da Natureza.

Estavam todos amontoados nos calhaus.

Margarida Dória, 6ºC

Page 26: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 26 O RAPOSINHO

José Maurício, 6º A

Monakus Foram para a ilha comprida

Era um lobo-marinho! Com ajuda de Delfinos e Delfis.

Vivia no mar. Ao chegar a ilha, Castanha deu a luz,

Um pequeno lobo-marinho nasceu.

Nas grutas à beira-mar, Deram-lhe o nome de Desertinha.

Um certo dia, Passados muitos anos,

Algo terrível aconteceu, foram nascendo

Que deixou os lobos assustados E crescendo

Diziam eles... Um monstro. E crescendo

Lobos-marinhos.

Monstro esse que matou, Esses monstros

Os irmãos de Monakus e a Castanha. Eram os homens

Mas estes dois sobrevivem que queriam acabar

a triste esta história, com os lobos que ali viviam,

conseguindo fugir daquele horror, tornaram-se seus amigos.

daquele sofrimento, daquela dor. Esta espécie de animais,

que são tão lindos,

Serão sempre lobos-marinhos.

Page 27: RAPOSINHO 20

Página 27 20ªEdição

Γράφος

Era uma foca-monge, A ver o que acontecia.

Um lobo-marinho Foi então que se deu

Que nadava no mar Uma coisa horrível:

E vivia nas grutas à beira-mar. A matança dos lobos aconteceu.

Um mar caprichoso, Monakus grunhia

Calmo como um espelho De dor e de revolta.

Com ondas pequenas Monakus parte

Indo e vindo. Juntamente com a sua companheira,

Vivia numa colónia A Castanha.

De lobos-marinhos. Parte para a ilha Comprida

Porém, um certo dia, Que era muito parecida

Um estranho monstro Com a ilha grande.

Apareceu. Ao chegar ao destino,

Não era amistoso. Castanha gemeu baixinho

Ficaram curiosos Pouco depois nasceu

E um pouco assustados, Um pequeno lobo-marinho.

quando viram E a espécie crescia...

os “bichos” desconhecidos

descer em direcção ao mar.

Monakus e a Castanha

Não estavam descansados.

Distantes ficaram

Andres, 6ºA

Page 28: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 28 O RAPOSINHO

A foca-monge

Talvez a mais apreciada

Pelos turistas

Com uma história de 600 anos.

O mar tem um papel

Importante

Nas vidas do mar caprichoso,

Outras vezes, calmo,

como um espelho .

O mar a bater nas rochas

Parece música

E as focas ouvem-na.

Monakus é uma foca-monge

Que vivia no mar calmo.

No inverno, os ventos aumenta-

vam

E os lobos escondiam-se na gruta

Bem longe da ventania.

As focas-monge esperavam

Que o mar acalmasse

E o sol voltasse.

As ondas aguardavam-nos.

Anthony Silva, 6 C

Susana Gouveia, 6º B

Page 29: RAPOSINHO 20

Página 29 20ªEdição

Γράφος

Carolina Faria, 6º A

Laura Gonçalves, 6ºA

Monakus, lobo-marinho

Já és velhinho

Mas muito queridinho.

O sinal foi dado

Pelas gaivotas que voavam

E gritavam...

Eram dois golfinhos

O Delfis e Delfinus

Estavam brincando,

E fugindo...

E apareceu Larus

Era uma gaivota

Muito, ela gostava de insistir.

Monakus…

Um sábio, um sobrevivente,

São algumas das características

Deste velho lobo-marinho.

Depois de tantos anos

Bem passados na ilha grande,

Foi obrigado a fugir para outro habi-

tat.

Depois de tanto sofrimento

E de tanta maldade, partiu

Com uma mágoa e com uma má

Ideia dos "homens".

Pobre lobo-marinho,

como gostava de o conhecer!

Page 30: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 30 O RAPOSINHO

Vida de foca não é fácil.

É preciso lutar pela vida

Para sobreviver.

E agora irás entender.

Nos tempos de Inverno,

Os lobos-marinhos recolhiam-se

Nas suas grutas para se proteger

E ouviam o som do mar.

Nos dias de calor aproveitam,

Para capturar comida

Para os dias mais frios.

É muito maçador.

Ser foca é divertido,

Ser feliz e amigável,

Mas o mais importante,

É saber que podemos contar com

os outros.

Um animal muito curioso que

adora o mar,

apesar de ser muito raro de os encon-

trar,

quando o vemos, até estranhamos!

Tem uns bigodes simpáticos,

um olhar atrevido

e umas barbatanas compridas.

É coberto por um pêlo escuro

e tem pregas à volta do pescoço.

Escolheram as grutas e as ilhas desertas

como esconderijo, habitat e refugio.

Este animal parece ser

muito afável para com os seus

E até já despertou em mim

uma grande curiosidade de o conhecer!

Mariana Silva, 6ºB

Carolina Faria, 6º A

Page 31: RAPOSINHO 20

Página 31 20ªEdição

Γράφος

Nídia Andrade, 9ºB

Sofia Gonçalves, 9ºB

Para mim, a amizade é um sentimento muito complexo porque só com um sorriso pode alimentar-se,

mas só com uma mentira pode simplesmente ser destruído. Infelizmente, neste mundo, há muitas pessoas que

são mentirosas e falsas e por isso são muito solitários, pois ninguém gosta de gente falsa e mentirosa.

Penso que o amigo verdadeiro tem que ser fiel, confidente, um bom ouvinte e bom conselheiro. Se eu

tiver um amigo só com estas quatro qualidades, sou uma sortuda. Um amigo não é apenas aquele que nos ouve

mas também é aquele que, se não fosse mesmo nosso amigo, não queria saber dos nossos problemas e não quere-

ria estar ali sempre a ouvir-nos a lamentar. Existem muitas pessoas cheias de amigos, mas será que essas pes-

soas, de entre esses amigos todos, têm pelo menos um amigo verdadeiro? Para quê tantos amigos e se nenhum é

ou for verdadeiro? Por isso digo sempre: “É melhor poucos e bons, do que muitos e maus”.

Pessoalmente, considero que não é preciso ter novos amigos. O mais importante é conservar os velhos

amigos. É claro que podemos fazer novas amizades, mas se conservarmos as velhas amizades, melhor. É basica-

mente isto que é para mim a amizade.

A amizade pode ser boa, mas também pode ser má, ao ponto de prejudicar as pessoas que estão ao nosso

redor.

A amizade tem de envolver sinceridade, confiança, lealdade, porque para a amizade durar muitos e mui-

tos anos, é preciso que haja respeito uns pelos outros, baseado nessa confiança, lealdade e sinceridade.

Se a amizade é alimentada à base de desconfianças, faltas de respeito entre as pessoas, então não é ami-

zade, mas sim outra coisa qualquer.

Em relação aos amigos, eles têm de se ajudar uns aos outros, seja nos momentos bons ou nos momentos

maus, mas principalmente nos momentos maus, porque têm que nos dar força para ultrapassar o momento mau

da nossa vida.

Os nossos amigos são pessoas de confiança, de quem gostamos e com quem contamos para desabafar

praticamente, todas as coisas da nossa vida.

Em síntese, a amizade cresce, amadurece e torna-se cada vez mais forte ao longo dos anos.

Page 32: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 32 O RAPOSINHO

Clube Europeu

Page 33: RAPOSINHO 20

Página 33 20ªEdição

Γράφος

Olhar para uma folha em branco e começar a ponderar as palavras e o seu sentido…

Pois é, o ano lectivo está a acabar e os alunos já andam com o espírito das Aventuras de Verão. A

paciência para ler já é pouca, para ler mais um “sermão” ainda menor é.

Mas será este texto um sermão?

Cabe aos leitores encontrarem uma resposta.

Se perderem tempo suficiente a pensar no assunto… ainda bem, significa que já interiorizaram alguma

coisa e que têm vontade de aprender.

Acabam as aulas, o tempo está quente, os colegas querem ir até à praia, depois querem ir até ao café…

mas ir ao café não implica beber café ou sumo… começam as tentações: com este calor apetece uma cerveja…

os amigos fumam, eu quero pertencer ao grupo, logo peço um cigarro e torno-me “fixe”…

Se este é o conceito de ser “fixe”… mais vale ser original e manter-se à distância de comportamentos de

risco. A base da aprendizagem não passa obrigatoriamente pela experimentação. Ter a capacidade de aprender

através da observação indirecta também é uma mais-valia.

A célebre frase: “Não quero morrer estúpido(a)…” serve de pretexto a muitas coisas; mas por vezes mais

vale “morrer” estúpido(a) do que o fazer por inconsequência e porque estava na moda experimentar uma ou

outra droga… lícita ou ilícita!

Se consideram que são muito novos para se preocuparem com o futuro, têm alguma razão. Mas convém

não esquecer que algumas das opções que tomamos em adolescentes, marcam o resto da nossa vida.

Aproveitem o Verão, aventurem-se na vida, com a vida e para a vida!

Promovam a vossa condição de Seres Humanos ao máximo e mantenham a mente livre; assim poderão

celebrar o Verão sempre que quiserem e com a liberdade de escolha. Para isso basta manterem uma vida de hábi-

tos saudáveis e sorrirem para a vida.

Boas e saudáveis aventuras de Verão!

Lurdes Ferro

Projecto Atlante

Utilizadores mais Assíduos

1º - Ana Paula Agrião, 2ºAno

2º- Cláudia Lourenço, 2ºAno

3º - Sofia Jardim, 2ºAno

4º - José Filipe Jesus, 5ºA

5º - Jéssica Calaça, 8ºA

Colecções/Livros mais requisitadas:

1º Colecção Andersen

2º Colecção Disney

3º Colecção

Total de livros requisitados:

281 livros

Total de utilizadores:

180 Utilizadores

Zélia Gonçalves

Page 34: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 34 O RAPOSINHO

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle

Filho teve a ideia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 20.

Os deputados aprovaram e o dia 12 de Outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente

Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de Novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a

Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do

Bebé Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. Desde então o dia das Crianças é

comemorado com muitos presentes! Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para

aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a pro-

moção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de Outubro é uma data importante para o sector

de venda de brinquedos.

Alguns países comemoram o dia das Crianças em outras datas.

Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de Novembro.

Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de Junho.

No dia 5 de Maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem.

Dia Universal da Criança

Muitos países comemoram o Dia da Criança a 20 de Novembro, já que a ONU (Organização das Nações

Unidas) reconhece esse dia como o Dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a apro-

vação da Declaração dos Direitos das Crianças. Esta Declaração estabelece que todas as crianças devem ter pro-

tecção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Teresa Chá-Chá

Page 35: RAPOSINHO 20

Página 35 20ªEdição

Γράφος

Imóveis lembranças.

Tu que me agarraste

Só no fim me deixarás.

Lembro-me

Dos momentos de infância,

Onde corria livremente.

Olhei para o futuro,

O futuro que não sei.

Não sei se vai ser fácil

De visões que senti.

Por mais que pense

Só mais tarde percebi

Que era bem difícil.

Era ainda assim.

A luta lutarei

E a vida vencerei.

Diz-me se

alguma vez a criança deixará

de ter o seu sorriso.

Diz-me se a vida teria sentido

Sem nós crianças,

Felizes e calmas.

Diz-me se há alguma maneira

de as crianças não terem passado.

É gozarem o presente.

Diz-me se a cara

de cada criança mente sobre si.

Não, as crianças são puro amor.

Diz-me se

a vida de criança

não é bela,

pois é belíssima.

Se a vida fosse uma brincadeira

e se as crianças fossem fantasia.

Mariana Silva, 6ºB

Margarida Dória, 6ºC

Page 36: RAPOSINHO 20

Γράφος

Página 36 O RAPOSINHO

Dia 10 de Junho é a consagração dos homens e do poeta, da pátria e do povo,

da nossa cultura e tradição, que se espera continuar a ser enaltecida por exten

sos anos. Celebra-se o dia da pátria, do nosso grande e eterno poeta Luís Vaz

de Camões e dos portugueses, que por esses recantos de todo o mundo dignifi

cam e não esquecem a sua cultura. O português faz parte de um povo, de uma

cultura e de uma componente de tradição, que tenta manter bem acesas as suas

marcas de glória e de identidade nacional. A mulher e o homem português nutrem por si mesmos, orgulho de

serem descendentes de um povo conquistador e aventureiro, que delimitou rotas e rasgou mares em busca do

tesouro da glória. Essa é a saudade mais nobre e invocada do povo português.

Todos, sem distinção alguma, vivemos numa comunidade livre, herdeira de trunfos e de desilusões,

fantasiadora de histórias e criadora de realidades, e única responsável pelo seu próprio destino. Detentora de

um lugar físico e geográfico, repleto de histórias, de vontades e de soberanias, a pátria é o local onde se reflec-

te a identidade e a língua de um povo. E é assim que nós somos, ou pelo menos, que o tentamos ser.

A pátria não é só a exposição destas palavras espelhadas no nosso rosto. A pátria foi também a musa

mais evidente do grande poeta Luís Vaz de Camões, que sobre ela e sempre para ela, escreveu. "As armas e os

barões assinalados, que sobre a ocidental praia lusitana (...)" é o início inesquecível do primeiro dos X Cantos

da obra dos Lusíadas, escrita por o homem cuja naturalidade não é ainda totalmente credível.

Camões, o eterno poeta português, é um marco da nossa cultura e nas palavras de seus versos, nos

retratamos forçosamente com todo o espírito de um povo, que ele tão bem soube decifrar pormenorizadamente.

Camões falou do fracasso, do mar e ódio, do mito, da ilusão e do sonho, de um real glorioso e de todas as

interrogações do povo português.

Camões foi o poeta e homem que viajou pelo mundo, tornando-se o poeta português que era também o

"cantador de poesia" de toda a humanidade. A sua mensagem correu mundo e hoje, séculos volvidos após a

sua partida, a obra de Camões continua actual no nosso tempo e quotidiano. Talvez porque ele não tenha escri-

to a sua visão pessoal, mas as arestas e os orgulhos vincados na alma de um povo para todo o sempre. A estas

noções de pátria portuguesa e Camões está implícito o conceito de comunidade, e a obrigação de mantermos a

coesão entre o nosso povo onde quer que as restantes pessoas se encontrem. Abstraídos de qualquer rivalidade

ou presunção ridícula, compete a toda a comunidade prosseguir com o projecto de união e de equilíbrio entre

todos, privilegiando a solidariedade e os valores morais, tal como os sociais.

Page 37: RAPOSINHO 20

Página 37 20ªEdição

Γράφος

Margarida Dória, 6ºC

A fidelidade às tradições e à cultura é importante, mas o nosso horizonte deve ser sempre o do pro-

gresso. Os avanços na educação, nas artes, economia, comércio e indústria são imprescindíveis, mas a conser-

vação do meio ambiente, das mais antigas raízes da nossa tradição e da identidade colectiva de todo um leque

de pessoas que a dignificaram, não pode ser jogada à indiferença do passar dos anos. Por esta vasta imagem de

simbolismo histórico e cultural, enaltecemos portanto o nosso dia, o dia da nossa pátria, do nosso eterno

Camões e de todo um conjunto de pessoas que, tal como nós, procuram a essência equilibrada da alma saudo-

sista do passado com os olhos direccionados para o futuro. E viva Portugal.

Page 38: RAPOSINHO 20

Página 38 O RAPOSINHO

LudoTime

Page 39: RAPOSINHO 20

Página 39 20ªEdição

LudoTime

Hoje é um dia muito especial na vida de uma das crianças. É o aniversário de 8 anos!

Quatro crianças estão ao redor de um labirinto. O aniversariante é aquele que deve percorrer o caminho

com maior produto, ou seja, o caminho onde tem o maior resultado da multiplicação de todos números.

Descobre quem faz aniversário hoje …

Encontra sete erros entre os desenhos

Page 40: RAPOSINHO 20

Página 40 O RAPOSINHO

LudoTime

Resolve a Cruzadinha seguindo as pistas abaixo

Page 41: RAPOSINHO 20

Página 41 20ªEdição

LudoTime

O que será, que é feito de vidro e mostra tudo o que vê?

É bom para se comer, mas não se come assado nem cru, nem cozinhado, o que é?

Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem pés mas não anda?

Tem coroa e não é rei, tem escamas e não é peixe?

Um bêbado ia passando em frente a uma igreja quando escutou o

padre celebrando a missa. Curioso, ele entrou na igreja e viu que

todos estavam de pé rezando, quando de repente o padre disse:

- Quem aqui já deixou o vício da bebida pode se sentar.

Todos se sentam, menos o bêbado que fala:

- É padre... Pelo visto só sobrou nós dois.

Teresa Chá-Chá

Page 42: RAPOSINHO 20

A Equipa do Raposinho agradece a todos aqueles

que contribuíram com as suas notícias para a elabo-

ração do Raposinho. Boas Férias!

Quando Teseu chegou a Atenas já era conhecido pelos seus feitos, mas o rei Egeu não sabia que

este era o seu filho. Antes de se tornar rei, Teseu precisou de enfrentar a sua própria fúria animal na for-ma de um touro, que foi o responsável pelo encontro entre Teseu e Ariadne, e que pode ter sido o início

da sua derrocada.

Durante a guerra, uma peste enviada por Zeus contra os atenien-ses provocou a derrota de Egeu, o que levou o rei Minos a cobrar uma taxa a cada nove anos. A taxa foi em forma de 7 rapazes e 7 moças

atenienses enviados para Creta, onde seriam colocados no labirinto para serem devorados pelo seu filho monstruoso, o Minotauro, metade

homem e metade touro. Na terceira remessa de jovens, Teseu estava presente e resolveu intervir. Entrou no lugar de um jovem e partiu para Creta para entrar no Labirinto. Na partida, usou velas pretas para nave-

gar e seu pai entregou-lhe um jogo de velas brancas, para usar caso

saísse vitorioso da missão.

Já em Creta, a linda Ariadne, filha do poderoso Minos, apaixo-

nou-se por Teseu e combinaram um meio de encontrar a saída do terrí-vel labirinto: usar um novelo de lã. Ariadne ficaria à entrada do palá-cio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando à medida que fosse avançando pelo labirinto. Para

voltar ao ponto de partida, teria apenas que ir seguindo o fio que

Ariadne seguraria firmemente.

Teseu avançou e matou o monstro com um só golpe na

cabeça. No caminho de volta, pára na ilha de Naxos e de lá zarpa

deixando Ariadne a dormir.

A escala seguinte foi na ilha de Delos, onde consagrou uma estátua

a Afrodite, presente de Ariadne.

Em seguida, com os seus com-panheiros, realizou uma dança circular que se tornou um rito na ilha de Apolo.

Ao aproximar-se de Atenas, Teseu esqueceu-se de trocar as velas negras pelas velas brancas e o seu pai, quando viu o navio, achou que ele havia morrido na empreitada, atirando-

se do penhasco e precipitando-se no mar, que então passou chamar-se Mar

Egeu. Eduardo Oliveira