raposinho 12

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ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA Telefone: 291870040 email: [email protected] Site: escolas.madeira.edu.pt/eb123pepfmsbarreto O RAPOSINHO 03 de Fevereiro de 2009 12ª Edição Olá! O Raposinho está de volta à nossa comunidade educativa pela décima segunda vez! Depois de o merecido descanso natalício, esperava-nos um longo e frio mês de Janeiro. Chegou Fevereiro e, com ele, estamos perto do Carnaval. Será sempre um óptimo momento para extravertermos fantasias, críticas, ou mesmo, simplesmente, mascararmo-nos. Dia vinte e um de Fevereiro é Dia Internacional da Língua Materna. O nosso caro Português! Talvez seja bom reflectirmos o quão maltratada é a nossa língua e esforçarmo-nos por valorizar um dos nossos maiores Patrimónios, se não mesmo o maior. Um bem-haja a todos os elementos desta comunidade escolar e votos renovados de sucesso para que o Ano Lectivo corra da melhor maneira. Eduardo Oliveira EDITORIAL Escola@Notícias 2 YouClube 6 ArteCool 8 Gráphos (Γράφος) 10 LudoTime 18 NESTA EDIÇÃO COLABORADORES Professores: Carla Lopes, Cláudia Magalhães, Eduardo Oliveira, Élia Rodrigues, Emília Silva, Judite Perestrelo, Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Ricardo Padrão, Renato Azevedo, Teresa Chá-Chá, Vânia Moita. Educadora de Infância: Alexandra Ribeiro Alunos: Alexandre Nóbrega, Alexandre Pereira, Alfredo Agrela, Ana Nunes, André Fernandes, André Gomes, Artur Agostinho, Bárbara Faria, Carina Soares, Carlos Rodrigues, Catarina Silva, Cláudio Fernandes, Cristina Pestana, Cristiano Sousa, Daniela Ascenço, Fátima Márcia Freire, José Luís Barradas, José Paredes, Jéssica Castro, Jéssica Calaça, Laura Matos, Lúcia Silva, Luísa Ferreira, Mário Pestana, Micaela Freitas, Nídia Andrade, Paulo Sousa, Pedro Mendes, Rafaela Sá, Tatiana Correia, Vanessa Dantas, Vanda Freitas. Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves. Clubes: Baú de Leitura, Raposinho, Dinamização da Biblioteca. FESTA DE NATAL PROJECTO ESCOLA ELECTRÃO ENSAIO DA ORQUESTRA DO FUNCHAL TRIATLO LITERÁRIO ORTOGRAFÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

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Jornal escolar da EB123/PE PFMSBARRETO

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Page 1: Raposinho 12

ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA

Telefone: 291870040

email: [email protected]

Site: escolas.madeira.edu.pt/eb123pepfmsbarreto

O RAPOSINHO

03 de Fevereiro de 2009

12ª Edição

Olá! O Raposinho está de volta à nossa comunidade educativa pela

décima segunda vez! Depois de o merecido descanso natalício, esperava-nos

um longo e frio mês de Janeiro. Chegou Fevereiro e, com ele, estamos perto

do Carnaval. Será sempre um óptimo momento para extravertermos

fantasias, críticas, ou mesmo, simplesmente, mascararmo-nos.

Dia vinte e um de Fevereiro é Dia Internacional da Língua Materna.

O nosso caro Português! Talvez seja bom reflectirmos o quão maltratada é a

nossa língua e esforçarmo-nos por valorizar um dos nossos maiores

Patrimónios, se não mesmo o maior.

Um bem-haja a todos os elementos desta comunidade escolar e

votos renovados de sucesso para que o Ano Lectivo corra da melhor

maneira. Eduardo Oliveira

EDITORIAL

Escola@Notícias 2

YouClube 6

ArteCool 8

Gráphos (Γράφος) 10

LudoTime 18

NESTA EDIÇÃO

COLABORADORES

Professores:

Carla Lopes, Cláudia Magalhães,

Eduardo Oliveira, Élia Rodrigues,

Emília Silva, Judite Perestrelo, Lurdes

Ferro, Nélia Sousa, Ricardo Padrão,

Renato Azevedo, Teresa Chá-Chá,

Vânia Moita.

Educadora de Infância:

Alexandra Ribeiro

Alunos:

Alexandre Nóbrega, Alexandre

Pereira, Alfredo Agrela, Ana Nunes,

André Fernandes, André Gomes,

Artur Agostinho, Bárbara Faria,

Carina Soares, Carlos Rodrigues,

Catarina Silva, Cláudio Fernandes,

Cristina Pestana, Cristiano Sousa,

Daniela Ascenço, Fátima Márcia

Freire, José Luís Barradas, José

Paredes, Jéssica Castro, Jéssica Calaça,

Laura Matos, Lúcia Silva, Luísa

Ferreira, Mário Pestana, Micaela

Freitas, Nídia Andrade, Paulo Sousa,

Pedro Mendes, Rafaela Sá, Tatiana

Correia, Vanessa Dantas, Vanda

Freitas.

Técnica Profissional de Biblioteca e

Documentação: Zélia Gonçalves.

Clubes: Baú de Leitura, Raposinho,

Dinamização da Biblioteca.

FESTA DE NATAL PROJECTO

ESCOLA

ELECTRÃO

ENSAIO DA ORQUESTRA DO

FUNCHAL

TRIATLO LITERÁRIO

ORTOGRAFÍADAS DE

LÍNGUA PORTUGUESA

Page 2: Raposinho 12

Página 2 O RAPOSINHO

Escolas@Notícias

PRÉMIOS PARA OS ALUNOS COM MELHOR DESEMPENHO

Para dar resposta às

exigências da sociedade actual,

temos de apostar cada vez mais

numa formação de qualidade.

Nesta óptica, o conhecimento é um

instrumento importante para um

desenvolvimento económico,

cultural e social sustentado.

No sentido de reconhecer e de

valorizar o mérito, a dedicação, o

esforço e desempenho escolares, a

escola irá atribuir prémios aos

melhores alunos de cada ano escolar.

O prémio é atribuído ao aluno

que tenha obtido, relativamente a

todas as disciplinas, a

melhor média da

classificação, arredondada até às

décimas. O Regulamento deste

Concurso será brevemente

divulgado.

Professor Ricardo Padrão

FESTA DE NATAL

No último dia de aulas do 1º

período, realizou-se nesta escola a

Festa de Natal. Houve muitas

actividades, entre elas: danças, peças

de teatro, Peddy Paper, Música e

Corta-Mato.

Os apresentadores foram o

Jonas e a Diana, do 8ºB.Houve

ainda tempo, para a entrega de

prémios. Como gostei muita desta

festa, daí que resolvi perguntar a

alguns elementos desta escola a sua

opinião sobre a mesma.

Alguns alunos pediram que

esta pesquisa servisse para melhorar

os inventos da próxima festa da

escola.

André Fernandes, 6ºB

DIA DE REIS

No dia 6 de Janeiro, os

alunos do 1º Ciclo e Pré Escolar

colocaram as suas coroas na cabeça

e encantaram a Raposeira com as

suas canções, cumprindo mais uma

tradição: O cantar os Reis.

Ainda que o sol teimasse em

espreitar e a chuva em cair, isso não

desanimou os mais pequenos, que

saíram determinados em alegrar os

habitantes com a sua presença e

visitar as lapinhas da freguesia.

As portas das casas

abriram-se com um sorriso animado,

ao som das vozes dos alunos. Estes

encheram as suas algibeiras com as

doçarias típicas desta época.

Com este tipo de actividade,

os docentes e alunos desta escola dão

continuidade às tradições da sua terra

e gente!

Professora Cláudia Magalhães

Page 3: Raposinho 12

12ªEdição Página 3

Escolas@Notícias

Inserida no projecto Escola

Electrão, a

nossa escola

está a levar

a cabo uma campanha de recolha de

Equipamentos Eléctricos e

Electrónicos (EEE), aberta a toda a

comunidade local. Apesar de ainda

não termos recebido o nosso ponto

electrão (contentor de recolha),

decidimos avançar já com a

campanha visto que, infelizmente,

já várias vezes constatámos

diversos

―monstros‖ (electrodomésticos ou

mobiliário de grandes

dimensões) abandonados nas

vertentes de ribeiros e escarpas. E

porque sabemos que os autores

destas proezas, por vezes, até nem

fazem de propósito, simplesmente

ignorando o que fazer com a sua

televisão velha ou o rádio

estragado, preferimos agir a

condenar. Por esse facto, e em

virtude de estarmos inseridos num

meio eminentemente rural, com a

agravante de uma grande fatia da

população pertencer a uma faixa

etária superior, nós, escola,

resolvemos ajudar contribuindo não

só na recolha dos ―monstros‖, mas

também procurar informação a

respeito dos procedimentos a adoptar

nestas situações.

Cumpre-nos primeiramente, e

porque sabemos subsistirem algumas

dúvidas relativamente a este conceito,

esclarecer o que são afinal EEE.

Assim, EEE são

equipamentos cujo funcionamento

depende de correntes eléctricas ou

campos electromagnéticos, ou seja,

electrodomésticos, equipamentos de

tecnologias da informação e de

telecomunicações (computadores, pen

drives, disquetes, CDs, telefones),

equipamentos de iluminação

(candeeiros, gambiarras), ferramentas

eléctricas e electrónicas, brinquedos

com componentes eléctricas, sistemas

de equipamentos, instrumentos de

monitorização e controlo (balanças,

medidores de tensão arterial).

Então, já sabe, se tem em casa

algum EEE inutilizado do qual se quer

desfazer (aquela televisão a preto e

branco que só dá ―arroz‖, aquele

relógio-despertador que anda sempre

quinze minutos atrasado, o radiozinho

que já nem dá para ouvir ―a bola‖)

basta dirigir-se à nossa escola e

entregá-lo à funcionária de serviço no

PBX ou, em alternativa, ligar para o

nosso número de telefone para que os

nossos alunos possam ir à sua casa

recolhê-lo – naturalmente

acompanhados de um professor.

Já agora, se tiver tampinhas de

plástico, pilhas, toners, tinteiros ou

tecidos em ganga, traga-os também

porque nós aqui recolhemos (quase)

tudo.

CAMPANHA DE RECOLHA DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS

E ELECTRÓNICOS

Page 4: Raposinho 12

Página 4 O RAPOSINHO

Escolas@Notícias

Fantástico! Sinceramente

não nos ocorre forma melhor para

adjectivar a adesão da comunidade

da nossa escola à campanha de

recolha de tampinhas de plástico

encetada pelo Clube Eco este ano

lectivo. Prova disso é o facto de

neste mês de Janeiro, muito em

parte por se seguir a uma quadra

dominada pelo consumismo, o

índice de recolhas (quase) ter

duplicado relativamente ao

acumulado do primeiro período.

Dezanove tampões destes resíduos

foram-nos entregues no corrente

mês o que, aditado ao saldo

anterior, perfaz já quarenta

recipientes de 5 litros ―cheiinhos a

deitar por fora‖ num total de cerca

de duzentos litros de tampinhas de

plástico. Alunos, funcionários e

professores, todos, cada um à sua

maneira e dentro das respectivas

«NÃO DÊS TAMPA. DÁ DE TAMPINHAS»

(QUASE) DUPLICOU RECOLHAS EM JANEIRO!

possibilidades, têm contribuído de

forma entusiástica para o sucesso

desta campanha. A todos, em nome

dos beneficiários desta campanha os

nossos sinceros agradecimentos.

Recorde-se que o produto da recolha

será posteriormente entregue à

Associação Tampa Amiga para

reciclagem, revertendo o mesmo em

material ortopédico (cadeiras de

rodas e outros) para uma instituição a

indicar, ajudando, desta forma, quem

mais precisa.

Atingido este patamar é

importante agora não refrear. A meta

– porque, como em tudo na vida, é

sempre bom definir objectivos – são

agora os cem tampões. Estamos

porém cientes de que tal só será

possível com a continuação da

imprescindível colaboração de todos:

vamos guardar as tampinhas lá de casa

(de qualquer cor, forma ou tamanho) e

colocá -las num dos diversos tampões

disponíveis na escola. Mais, vamos

pedir ao vizinho e à vizinha para não

deitar este importante recurso no lixo

e, se possível, entregarem-no na nossa

escola.

Nunca é demais lembrar o

lema desta campanha: Não dês tampa

ao Ambiente e à solidariedade. Dá

tampinhas!

Professor Renato Azevedo

PROJECTO: “BRINCAR COM A MATEMÁTICA”

PRÉ - ESCOLAR

Este Projecto surgiu da

necessidade constatada pelo grupo

de explorar e dinamizar ainda mais o

cantinho da Matemática criado no

ano lectivo transacto e a qual

suscitou o interesse nas crianças.

Desta forma, pretendemos

incentivar e alargar ainda mais o

conhecimento e o gosto pela

Matemática e colmatar algumas

lacunas ou dificuldades nas crianças.

Assim, o ponto de partida

para esta acção será a exploração das

actividades lúdicas e situações do

quotidiano para incentivar o

desenvolvimento do pensamento

lógico-matemático, intencionalizando

momentos de consolidação e

sistematização de noções

matemáticas.

A manipulação aliada ao

prazer de jogar possibilitará a todas as

crianças, através da verbalização

dessas noções matemáticas, o

domínio, no final do ano, das

primeiras etapas do raciocínio

matemático: descobrir, observar e

reflectir para resolver.

As crianças no cantinho da Matemática.

Educadora de Infância Alexandra

Ribeiro

Page 5: Raposinho 12

12ªEdição Página 5

Escolas@Notícias

Actuação dos músicos no Centro de

Congressos do Funchal.

Antes de regressarmos à

escola, houve um lanche muito

saboroso. André Fernandes, 6ºB

No dia 23 de Janeiro, os

alunos do 2º Ciclo, acompanhados

por alguns professores,

participaram numa visita de estudo

ao Centro de Congressos do

Funchal. Lá, assistiram a um ensaio

da Orquestra do Funchal.

Alunos e Professores

acompanhantes a caminho do Centro

de Congressos do Funchal.

VISITA DE ESTUDO À ORQUESTRA DA MADEIRA

Os músicos estavam muito

concentrados e, por isso, os alunos

estiveram de estar caladinhos. No

final, os alunos colocaram algumas

questões ao maestro

Os alunos a assistirem ao ensaio da

Orquestra.

aprende!!!

Alexandre Pereira, 6ºC

CASINO DA MATEMÁTICA

No dia 29 de Janeiro, todos

os alunos e professores puderam

participar na actividade ―Casino da

Matemática‖, no Ginásio da escola.

Ao longo de todo o dia, os alunos

tiveram oportunidade de experimentar

vários jogos: damas, reversi, uno e

outros jogos matemáticos. Com esta

experiência, puderam aprender,

brincando. A brincar também se

de Francês e escrever um poema nesta

língua estrangeira. Depois, é

necessário informar a Professora

Emília que queres participar no

concurso e entregar-lhe o poema.

No dia 13, será escolhido um

júri para eleger o poema vencedor.

CONCOURS “LE PLUS BEAU POÈME D`AMOUR”

A Professora de Francês está

a dinamizar o concurso "Le plus

beau poème d'amour", e as

inscrições estarão abertas desde o dia

2 até ao dia 13 de Fevereiro, a todos

os alunos da Escola. Para isso, basta

ter alguma inspiração, um dicionário

O aluno vencedor receberá

um prémio-surpresa relacionado com

a disciplina de Francês!

Professora: Emília Silva

Page 6: Raposinho 12

O RAPOSINHO Página 6

YouClube

A organização do evento

esteve a cargo das professoras

responsáveis pela Dinamização da

Biblioteca – Nélia de Sousa e Judite

Perestrelo.

As provas versaram sobre a

escritora do mês de Outubro Isabel

Fagundes. A Prova de Cultura Geral

incidiu sobre a vida e obra da

escritora. As provas de leitura e

escrita, sobre o livro Anjo Azul.

A aluna vencedora foi Ana

Sofia Fernandes Nunes, da 9.º Ano,

Turma B.

Aluna Vencedora do Triatlo Literário -

Ana Nunes

Professora Judite Perestrelo

TRIATLO LITERÁRIO

O Triatlo Literário é um

concurso de bibliotecas escolares

em que os alunos do primeiro e

terceiro ciclos competem em três

modalidades: Leitura, Escrita e

Cultura.

O Triatlo Literário pretende

atingir os seguintes objectivos:

estimular um maior conhecimento

no domínio da Língua Portuguesa;

incutir o gosto pela leitura de livros

de cariz infanto-juvenil; promover a

vida e a obra de escritores regionais

e nacionais; desenvolver a

componente de escrita recreativa

como prática pedagógica; publicitar

a página da internet do projecto e

congregar alunos, dinamizadores de

bibliotecas e entidades públicas e

privadas, em torno de uma

actividade cultural inédita.

O concurso destina-se a

todos os alunos de escolas

participantes no Projecto Baú de

Leitura, no presente ano lectivo,

pertencentes ao 1º e ao 3º ciclos e

contempla três fases - a primeira

prova desenrola-se na escola, a

seguinte ao nível concelhio (1º

ciclo/Pré-escolar) ou grupo de

escolas (3º ciclo) e a última apura o

vencedor do concurso, em termos

regionais.

A Calendarização das

O BAÚ DA LEITURA

provas obedecem à lógica dos

períodos escolares, ou seja, cada

prova efectua-se em cada período

escolar. Assim, a primeira prova no

primeiro período, a segunda no

segundo e, no terceiro período, a

última prova.

A nível do terceiro ciclo, a

prova realizou-se no passado dia 4 de

Dezembro, pelas 08:30m, na sala de

estudo da Biblioteca Escolar.

Alunas concorrentes

O júri foi composto pelos

seguintes elementos – professores:

Elisabete Perdigão, Teresa Chá-chá,

Lurdes Ferro e Judite Perestrelo, e

pela D. Zélia Gonçalves, Técnica

Profissional de Biblioteca e

Documentação.

Aluna Michelle durante a prova de

Leitura.

Page 7: Raposinho 12

Página 7 12ªEdição

YouClube

ORTOGRAFÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 2008/2009

As Ortografíadas são um

concurso de exercícios ortográficos,

dirigidos aos estudantes dos 1º, 2º e

3º Ciclos de Língua Portuguesa.

2º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

3º Ciclo

Este concurso, da

responsabilidade da Direcção

Regional de Educação, através da

sua Divisão de Projectos

Extracurriculares, tem por objectivo a

promoção da escrita e da leitura.

Esta actividade, dividida em

duas eliminatórias e uma final, para o

1º Ciclo, e uma eliminatória e uma

final para o 2º e 3º Ciclos, pretende

apurar, entre todos os alunos inscritos,

aqueles que revelaram uma maior

sensibilidade para a correcção

ortográfica.

As Ortografíadas visam

essencialmente incentivar e promover

o intercâmbio entre escolas da região,

numa perspectiva lúdica. Trata-se de

uma iniciativa que pretende fomentar

o gosto pela utilização da Língua

Portuguesa.

Tal como aconteceu nos anos

transactos, a nossa escola participou

nas Ortografíadas. A adesão a este

projecto foi muito positiva, uma vez

que foram, no total, sessenta e um

alunos da nossa escola que nele

participaram. A primeira eliminatória

realizou-se no dia 28 de Janeiro, com

participação dos alunos dos 1º, 2.º e

3.º ciclos.

Foram apurados os seguintes

alunos

1.º Ciclo – José Filipe Leça e

Ricardo Abreu

2.º Ciclo – Mariana da Silva e

Margarida Dória

3.º Ciclo – Michelle de

Gouveia e Tânia Nascimento

Dinamização da Biblioteca

Page 8: Raposinho 12

O RAPOSINHO Página 8

ArteCool

TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 7º ANO

Pedro Mendes, 7ºB

Jéssica Andrade, 7ºB José Paredes, 7ºB

Mário Pestana, 7ºB

Cláudio Fernandes, 7ºB

Paulo Sousa, 7ºB

TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 8º ANO

Fátima Márcia Freire, 8ºA José Luís Barradas, 8ºB Vanda Freitas, 8ºB

Professora Lurdes Ferro

Page 9: Raposinho 12

Página 9

ArteCool

12ªEdição

TELLING THE TIME

Alexandre Nóbrega,

André Gomes, Jéssica

C a l a ç a e A r t u r

Agostinho, 7ºA

Cristiano Sousa, Cristina

Pestana e José Paredes

7ºB

Daniela Ascenço, Lúcia

Silva, Micaela Freitas e

Vanessa Dantas, 7ºA

Carina Soares, Cláudio

Fernandes, Jéssica

Castro e Laura Matos 7ºB

Professora Nélia Sousa

Cristiano Ronaldo tornou-se

igualmente o segundo jogador a

conquistar no mesmo ano a Bota de

Ouro, a Bola de Ouro e o troféu da

FIFA, depois do brasileiro Ronaldo,

em 1997.

Alfredo Agrela, 5ºC

MELHOR JOGADOR DO MUNDO EM 2008

O futebolista internacional

português Cristiano Ronaldo ,

jogador do Manchester United , foi

eleito o melhor jogador do Mundo

de 2008 pela Federação

Internacional de Futebol (FIFA), na

Gala do organismo, em Zurique,

Suíça. Cristiano Ronaldo, que já

havia ganho a ―Bola de Ouro― do

France Futebol, tornou-se o

segundo português a receber o

troféu, depois de Figo, em 2001.

Em 2008, o extremo luso,

de 23 anos, venceu o Mundial de

clubes, a Liga dos Campeões e a Liga

Inglesa, sendo eleito o melhor jogador

da ―Chapions‖ (também o melhor

avançado) e da ―Premier League‖,

provas em que foi igualmente o

melhor marcador.

Com os 31 golos apontados

na edição 2007/2008 do campeonato

inglês, Cristiano Ronaldo conquistou

também a ―Bota de Ouro‖, num ano

em que só lhe faltou brilhar pela

Selecção das ―quinas‖ (eliminação

nos quartos-de-final do Europeu, face

à Alemanha).

Page 10: Raposinho 12

Página 10 O RAPOSINHO

Γράφος

O NATAL MADEIRENSE

Profundamente crente, o madeirense não se contentou com o celebrar do Natal, reunindo a

família em alegre e farta consoada, descansando pacatamente em casa das lides quotidianas, ornando uma

Árvore de Natal, com muitos e ricos brinquedos, ou armando um frio presépio, para alegria dos miúdos. Foi mais

além. Deu largas à sua fé e acrescentou, desde tempos recuados, aos ofícios litúrgicos do dia, um folclore cristão,

cheio de piedade e beleza, que muito honra a Ilha e, bem compreendido, a própria fé.

Preparativos para o Natal

Véspera do Natal

O pai matou o porco; ajudou os vizinhos em idêntica matança; cavou as «semilhas» novas para os dias do

Natal e foi à cidade comprar os arranjos da Festa.

A mãe amassou o pão, fez a «carne de vinho e alhos», lavou, remendou e engomou a roupa que estava

guardada na caixa e que só sai neste grande dia: — a colcha vermelha e a toalha de renda da «lapinha», os

guardanapos e a toalha de jantar.

Os filhos varreram os terreiros e a calçada do caminho; foram levar a galinha ao padrinho; buscar o «Bolo

de Mel» e foram à «venda» comprar as coisas esquecidas e imprevistas. E até o mais pequeno, no berço, está

cansado de chorar e gritar, sem que ninguém o atendesse, pois, nesse dia, não há tempo para «baboseiras».

A noite vai subindo pelos vales.

Em casa do lavrador, todos estão cansados, mas ninguém tem sono, a não ser o do berço, para quem o

Natal é um dia, como os outros.

Para os maiores, o melhor está para vir: — o armar o presépio, a «Missa do Galo», a entrada dos pastores,

o beijar o Menino.

Por isso, ninguém dorme.

A ida para a igreja

Quando tudo está «apastorado»— o gado, a casa e o campo, — «apastora-se» a família, para ir ao Natal

que começa às dez da noite.

Todos esperam pela mãe.

É ela quem abre a caixa; quem dá a roupa a cada um, — as calças e as jalecas, os barretes de orelhas, que

ela teceu; as camisas de linho branco, as saias vermelhas, as blusas e os lenços.

Os rapazes não usam gravata, nem as raparigas «baton».

Bastam-lhes as rosas vermelhas das faces.

De ouvido à escuta, ouvem o repique do sino; contam as últimas badaladas e os foguetes.

À cabeça duma filha, vai a oferta para o Menino Jesus, que reverterá depois em benefício do Senhor

Vigário, que catequiza os filhos e a todos orienta para Deus.

Page 11: Raposinho 12

Página 11

Γράφος

12ªEdição

Lá vão laranjas, maçãs, carne de porco, galinhas, muita alegria e fé.

A uma ordem da mãe, todos se põem a caminho da Igreja, onde passarão a noite mais bela do ano.

Ninguém fica em casa.

O mais pequeno vai ao colo e o pai já partiu, há muito.

Ladrões, nessa noite, só por excepção. Pelo caminho, estoiram bombas, sobem foguetes ao ar e ouvem-se

«bailinhos».

Passam grupos, trovando ao som dos ferrinhos e castanholas.

A Missa do Galo

A Igreja está repleta de fiéis.

Ramos de «alegra-campo» revestem as paredes e uma cortina branca cerra o camarim, onde ao «Glória» da

Missa aparecerá o Menino Jesus, rodeado de anjos.

Num altar lateral está armado o presépio, — um Menino deitado sobre palhas, anjinhos e flores de papel, os

três Reis do Oriente, a Estrela, que os guia, muitas searinhas, muitas laranjas, anonas, maçãs, castanhas, nozes,

enfim, um mundo de fruta.

Ao lado, a cadeira paroquial, onde o padre, sentado, receberá as ofertas.

No coro, cantam-se «matinas» e todos estão impacientes por que acabem, pois delas nada percebem e o mais

bonito está para vir.

Os homens, envergando fatos novos e sustentando uma bengala de buxo, puxam, um relógio, herdado dos

pais e preso à lapela do casaco ou a uma casa do colete, por uma corrente de prata ou de oiro, com uma libra

dependurada, para ver se a meia-noite está a bater.

Já são cinco para a meia-noite.

Acabaram as «matinas» e a missa já começou.

O coro canta os «Kiries».

Nota-se que, por detrás da cortina do camarim, se acendem as últimas velas.

Está perto o «Glória», o cântico que recorda o momento, em que Cristo nasceu.

O celebrante rezou os «Kiries» e dirige-se, agora, para o meio do altar.

«Gloria in excelsis Deo», canta o celebrante. E ainda o «Deo» não tinha sido pronunciado, quando se rasgou

a cortina do camarim e apareceu o Menino, rodeado de anjos.

Acenderam-se todas as luzes; tocaram todos os sinos e campainhas; subiram dezenas de foguetes ao ar; o

órgão tocou; abraçaram-se os ministros do altar e os irmãos da Confraria; a filarmónica tocou, à porta da Igreja, o

«Hino da Sociedade»; caíram pétalas do alto e, pelo ar, como se fossem vozes angélicas, espalharam-se as vozes dos

Page 12: Raposinho 12

Página 12 O RAPOSINHO

Γράφος

anjos do camarim, entoando louvores ao Deus Menino, —«GLÓRIA IN EXCELSIS DEO».

Na «Elevação», todos são recordados. Por todos se pede a Deus, — pelos vivos, pelos mortos,

pelos ausentes. Ninguém é esquecido, porque todos estão sentados à roda da fogueira da saudade, acesa no

coração dos presentes.

«Domine, non sum dignus. . . » reza o celebrante.

Todos se ajoelham e batem no peito.

A missa está a acabar.

Volta-se o sacerdote e dá a bênção.

Recolhem-se à sacristia os ministros do altar, com excepção do Pároco, que avança para a cadeira paroquial.

Vai começar a «Entrada dos Pastores».

Depois da «Anunciação do Menino» e da «Entrada dos Pastores».

São quatro horas da manhã.

Pelo caminho acima, vai a mulher do lavrador, com a sua ninhada.

O do colo dorme-lhe nos braços; dois outros seguram-se-lhe aos vestidos, porque, assim, tontos de sono,

mais facilmente se guiam no caminho, quando os olhos se fecham.

Dum lado para outro, andam Boas Festas, pelos ares.

Estoiram bombas.

Grupos de gente nova trocam impressões sobre o Natal e aguentam a conversa, para que o amor não fuja.

Pelos vidros das janelas abertas sai luz dourada, de muitas casas.

O frio incomoda.

Atrás da mãe, vai um dos filhos mais velhos, — nove anos apenas — com as mãos, nas algibeiras, as orelhas

do barrete caídas e a assobiar, para dar que fazer aos beijos enregelados, como o nariz, pelo frio da noite.

Até que enfim, chegaram ao portal.

A mãe estendeu o filho do colo sobre a cama e deixou-o de ―papo para o ar‖ e braços abertos a dormir, para

ir acender a luz e aquecer o estômago da família com fatias de bolo, pão com carne e aguardente com mel.

Depois, todos para a cama, excepto a mãe, que ficará na cozinha a preparar o almoço.

Começou o grande dia da família, o Dia do Natal.

Adaptação do site:

http://www.nesos.net/imgdocs/nesos_publicar/ebooks/Natal/Natal.pdf

Page 13: Raposinho 12

Página 13

Γράφος

12ªEdição

Lapinha

Madeira, desde há muitos séculos que designam-se os presépios por «lapinhas». Vem do

diminutivo de «lapa» com o significado de furna, gruta ou cavidade aberta num rochedo, por analogia ou

semelhança com o local do nascimento de Jesus. É possível que em outros tempos conservassem essa analogia ou

semelhança, mas, ao presente e na generalidade, as «lapinhas» madeirenses são armadas sobre uma mesa, tendo

como centro uma pequena escada de poucos decímetros de altura e no topo da qual se coloca a imagem do Menino

Jesus. Em todos os degraus da escada e em torno dela estão dispostos os «pastores», vários frutos, como laranjas e

alguns ramos de arbusto «alegra-campo» e fetos «cabrinhas». Ainda são muito vulgares as «lapinhas» com as

chamadas «rochinhas», consistindo estas no simulacro de um pequeno trecho de terreno muito acidentado, feito de

«socas» de canavieira e que geralmente conserva na base uma pequena «furna» representando o presépio em

minúsculas figuras de barro.

Existiam, mas hoje são já muito raras, estas mesmas «rochas», talhadas em maiores proporções e em que se

viam igrejas, estradas, pequenas povoações etc., embora sem grande harmonia no conjunto, mas oferecendo um certo

e original pitoresco.

Adaptação do site:

http://www.nesos.net/imgdocs/nesos_publicar/ebooks/Natal/Natal.pdf

Em Família

É nesta época que as famílias se encontram, que os amigos se procuram, levados à ilha com atractivos

fantásticos. Da vivência familiar, a participação na Missa do Galo e nas outras celebrações da quadra são obrigatórias

para todos os católicos.

Em casa, come-se a carne de vinho e alhos e o bolo de mel, único. Não faltam doces e chocolates, bem como

o precioso vinho da Madeira.

Os presépios e a iluminação prolongam-se por mais alguns dias, até o dia de Santo Amaro (15 de Janeiro),

altura de ―varrer os armários‖.

Adaptação do site:

http://www.mensageirosantoantonio.com/messaggero/pagina_articolo.asp?IDX=66IDRX=13

A iluminação

Paralelamente ao presépio, as cidades decoram-se de luz assim que anoitece, tornando a ilha como que um

presépio real, em ponto grande, para quem a vê de longe. Muitas casas estão iluminadas exteriormente, por iniciativa

dos próprios habitantes, transmitindo alegria e cor, luz e festa.

A marina do Funchal e os passeios que a ladeiam, ponto central do turismo, têm motivos especiais, que ligam

o Natal, religioso e interior, à alegria exterior da chegada do Novo Ano, com gigantescas taças e outros motivos.

Page 14: Raposinho 12

Γράφος

Página 14 O RAPOSINHO

POEMAS DE AMOR

Completas-me

Completas-me quando estou contigo.

Sou o que não sou com os outros

Fico sensível, feliz,

Querendo nunca mais sair do teu lado.

Quando não estou contigo

Desejo que chegue a hora de te rever

Querendo agarrar-te, olhar-te nos olhos e beijar-

te…

Fazes-me falta quando não estás…

És tu a pessoa que eu amo

Quem me consegue mudar

Quem me faz feliz

E, às vezes, triste…

És quem me completa. Carlos Rodrigues 8ºB

Acabou tudo depressa…

Quase não deu para perceber.

Queria que o fogo se apagasse,

Que me parasse de doer!

Continuei a amar-te,

Mesmo sem tu saberes…

Tantas vezes me iludiste ?!

E eu a amar-te.

Mais uma vez, traíste-me!

E, da pior forma, acabei por saber.

Tanta dor que me causaste

E eu sem querer saber

Calei meus sentimentos

E tu, sem nada saberes.

Dizendo que me amavas.

Iludiste-me…

Enquanto falavas com a outra

Acabei por saber de tudo.

Com vontade enfrentei-te,

Enganaste-me a valer!

Perdi o meu mundo

Perdi-te, e ao perder-te, perdi-me na solidão!

Bárbara Faria, 8ºA

O Amor

Naquela noite

O meu sono tinha desaparecido

Por tua causa.

Por causa do teu egoísmo.

Por causa do teu cinismo

Que fazia com que eu não te amasse…

Que me perturbava a alma

E frustrava por dentro.

Tu não conseguiste nem tentaste

Entender o que eu sentia,

E ainda dizias que me amavas!

Mentira! Isso não é amor!

É obsessão! Pensas que sou uma “coisa” que possuis!

Mas, nem eu nem o meu coração

Te pertencemos.

O que às vezes me faz pensar em ti

E não me deixa adormecer

É a pena que sinto por não saberes o que é o amor.

O amor não é possuir alguém,

Mas sim, sentir-te nervoso quando

Aquela pessoa está contigo.

E, mesmo quando essa pessoa não está contigo,

Não a consegues esquecer!

Não consegues esconder a dor que sentes

Por ela não saber os teus sentimentos

E quando arranjas coragem para lhe contar,

Fogem-te as palavras que há tanto tempo

Estão escondidas no teu coração.

Por isso, vê se percebes: amar não é sinónimo de posse,

Mas é sinónimo de sentimento mútuo

Que te ilumina e te enche por dentro.

Não te enche de um bem material,

Mas de um bem abstracto precioso que é o AMOR!!!

Nídia Andrade, 8ºA

Page 15: Raposinho 12

Página 15

Γράφος

12ªEdição

O Amor:

Já não te entendo…

Um dia dizes que me amas

E no outro nem olhas para mim!

Será que vivo num mundo

De ilusões,

Desilusões

Ou não tenho direito a opiniões!

É triste viver assim, sabias?

Cheia de incertezas e de

Pontos de interrogação!

Tenta colocar-te no meu lugar.

Vês como é difícil

Saber o que estás a sentir!

Quando estou contigo

Tudo se torna melhor,

Mas quando finges que não me vês,

O chão sai debaixo dos meus pés.

É como se jogasses um balde

De água fria em cima de mim.

Mas quando tu me abraças?

Parece que estou protegida

De tudo e de todos.

E quando sorris para mim?

É como se a chuva que cai agora secasse

E o sol aparecesse do nada.

E quando me falas?

É como se todo o barulho do mundo

Se trancasse num baú para deixar

Que tu me digas o que sentes…

E quando me beijas?

É como se os meus pés flutuassem

Para me levar ao céu e para

Me fazer perceber o quanto eu gosto de ti!

Sei que sou fraca e sonhadora

Mas sou assim por AMOR!

Nídia Andrade, 8ºA

Como te hei-de explicar o meu amor por ti:

Já tentei milhares de vezes

Dizer-te o que sinto

Mas…quando estou contigo,

As palavras fogem…

Quando estou contigo

Tudo à minha volta desaparece.

Tudo se torna um mundo

Muito melhor quando estás

Por perto.

Não sei se sentes o mesmo

Por mim, mas se não sentires

Não faz mal, eu entendo!

Não te vou obrigar a amar-me!

Só para saberes o quanto te amo,

Não consigo dormir só de pensar em ti…

E se adormeço sonho contigo.

Quando estás perto de mim

As minhas pernas tremem e

O meu coração bate com uma força

Que não sei como aguento.

Parece que o meu coração

Vai saltar de dentro de mim

E vai para às tuas mãos

Para te dizer o quanto te amo!

Eu sei, parece louco mas é

Assim o meu amor por ti.

Tu és a minha vida e

Tudo o que sou.

E se algum dia leres este poema

Lembra-te que algum dia

Eu te AMEI!

Nídia Andrade, 8ºA

O Amor:

Já não te entendo…

Um dia dizes que me amas

E no outro nem olhas para mim!

Será que vivo num mundo

De ilusões,

Desilusões

Ou não tenho direito a opiniões!

É triste viver assim, sabias?

Cheia de incertezas e de

Pontos de interrogação!

Tenta colocar-te no meu lugar.

Vês como é difícil

Saber o que estás a sentir!

Quando estou contigo

Tudo se torna melhor,

Mas quando finges que não me vês,

O chão sai debaixo dos meus pés.

É como se jogasses um balde

De água fria em cima de mim.

Mas quando tu me abraças?

Parece que estou protegida

De tudo e de todos.

E quando sorris para mim?

É como se a chuva que cai agora secasse

E o sol aparecesse do nada.

E quando me falas?

É como se todo o barulho do mundo

Se trancasse num baú para deixar

Que tu me digas o que sentes…

E quando me beijas?

É como se os meus pés flutuassem

Para me levar ao céu e para

Me fazer perceber o quanto eu gosto de ti!

Sei que sou fraca e sonhadora

Mas sou assim por AMOR!

Nídia Andrade, 8ºA

Como te hei-de explicar o meu amor por ti:

Já tentei milhares de vezes

Dizer-te o que sinto

Mas…quando estou contigo,

As palavras fogem…

Quando estou contigo

Tudo à minha volta desaparece.

Tudo se torna um mundo

Muito melhor quando estás

Por perto.

Não sei se sentes o mesmo

Por mim, mas se não sentires

Não faz mal, eu entendo!

Não te vou obrigar a amar-me!

Só para saberes o quanto te amo,

Não consigo dormir só de pensar em ti…

E se adormeço sonho contigo.

Quando estás perto de mim

As minhas pernas tremem e

O meu coração bate com uma força

Que não sei como aguento.

Parece que o meu coração

Vai saltar de dentro de mim

E vai para às tuas mãos

Para te dizer o quanto te amo!

Eu sei, parece louco mas é

Assim o meu amor por ti.

Tu és a minha vida e

Tudo o que sou.

E se algum dia leres este poema

Lembra-te que algum dia

Eu te AMEI!

Nídia Andrade, 8ºA

Page 16: Raposinho 12

Página 16 O RAPOSINHO

Γράφος

BIBLIODICAS

A Geografia da Felicidade

Durante um ano, o jornalista Eric Weiner viajou

por todo o mundo. A partir de Roterdão, onde se encontra o

maior centro de estudos mundial da felicidade, o autor

definiu o seu itinerário. Escolheu os países que figuram no

ranking dos mais felizes do mundo e decidiu explorar os

casos intrigantes. Como a Islândia, uma ilha feliz apesar

dos longos e penosos Invernos. Ou o Butão, terra

paupérrima, onde nem sequer existe um único semáforo,

mas que é o cume da felicidade. A Geografia da Felicidade

oferece aos leitores uma volta ao mundo em 300 páginas,

através de dez países e de dez maneiras diferentes de viver

a felicidade.

Edições Lua de Papel

As Professoras: Emília Silva e Carla Lopes

Princesa Mia,

O Diário da Princesa

Mia precisa de discursar num baile de gala

da Domina Rei, uma sociedade de elite, cheia de

poderosas mulheres de negócios. O que diabo ela

teria a dizer? Agora que Michael terminou com ela

de vez, Mia não consegue sair da cama, a sua melhor

amiga odeia-a e todas as suas roupas estão a ficar

apertadas. Como é que uma princesa poderia resolver

tantos problemas?

Editora Galera

As Professoras: Emília Silva e Carla Lopes

O mar

O mar…

O velho paraíso,

O velho amigo.

Onde estão as ondas,

Que batem no gigante Adamastor,

É um grande cantor.

Lá está o melhor som do mundo,

O silêncio…

Que rapidamente se transforma

numa grande agitação,

Como o bater do coração,

A saltitar dentro de mim.

Catarina Silva, 9ºA

Chove

Chove …

Mas que importa!

Se estou aqui contigo,

A ouvir a chuva a cair do céu,

Como a melodia do nosso amor,

Que mais ninguém consegue ouvir,

Senão nós os dois.

Continua a chover…

É o destino,

Ficarmos aqui para sempre abraçados,

A ouvir a melodia do nosso amor.

Catarina Silva, 9ºA

PEQUENOS ESCRITORES

Page 17: Raposinho 12

Página 17

Γράφος

12ªEdição

TOP DE LEITORES— MÊS DE NOVEMBRO

Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas: Utilizadores

1º Élvio — 6ºB

2º Alexandre — 5ºB

3º Tânia Pinto — 6ºB

4º Diana — 5ºB

5º Alexandra Nascimento — 6ºB

1º Saber Português Hoje

2º A casa da areia

3º A colecção Ratolândia

RESUMOS.NET

O Resumos.net é um espaço que disponibiliza resumos de várias disciplinas

para vários anos de escolaridade desde o 5.º ao 12.º ano, bem como, acesso a todos os

exames nacionais realizados até ao momento pelos alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos.

O site disponibiliza também um fórum onde poderão ser discutidas dúvidas, reclamações e sugestões

(apenas para utilizadores registados).

In Moodle

CURIOSIDADE

TOP DE LEITORES— MÊS DE DEZEMBRO

Utilizadores

1º Andreia Sousa—7ºB

2º Carina Soares—7ºB

3º Cátia Luís— 6ºB

4º Mário Pina—2ºAno

5º Renato Calaça—5ºC

Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas:

1º Era uma vez ...

2º A colecção Ratolândia

3º winnie

Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação:Zélia Gonçalves

SABIA QUE...

... docente e discente têm origem no Latim? Docente vem do verbo docere, que significava ensinar ou

educar. Também ducere significava ensinar e conduzir e deu origem ao verbo educar. Logo, o docente pode ser

educador e este também pode ser o primeiro. Digamos que educação, etimologicamente falando, é uma simbiose

entre conduzir e ensinar, entre docente e educador.

Por sua vez, discente vem do verbo discere, que significava aprender, sendo o discente aquele que aprende,

que é ensinado. Docente é o que ensina.

Docendo docere disces... (Aprendes a ensinar ensinado)

Professor Eduardo Oliveira

TOP DE LEITORES— MÊS DE NOVEMBRO

Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas: Utilizadores

1º Élvio — 6ºB

2º Alexandre — 5ºB

3º Tânia Pinto — 6ºB

4º Diana — 5ºB

5º Alexandra Nascimento — 6ºB

1º Saber Português Hoje

2º A casa da areia

3º A colecção Ratolândia

CURIOSIDADE

TOP DE LEITORES— MÊS DE DEZEMBRO

Utilizadores

1º Andreia Sousa—7ºB

2º Carina Soares—7ºB

3º Cátia Luís— 6ºB

4º Mário Pina—2ºAno

5º Renato Calaça—5ºC

Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas:

1º Era uma vez ...

2º A colecção Ratolândia

3º winnie

Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação:Zélia Gonçalves

SABIA QUE...

... docente e discente têm origem no Latim? Docente vem do verbo docere, que significava ensinar ou

educar. Também ducere significava ensinar e conduzir e deu origem ao verbo educar. Logo, o docente pode ser

educador e este também pode ser o primeiro. Digamos que educação, etimologicamente falando, é uma simbiose

entre conduzir e ensinar, entre docente e educador.

Por sua vez, discente vem do verbo discere, que significava aprender, sendo o discente aquele que aprende,

que é ensinado. Docente é o que ensina.

Docendo docere disces... (Aprendes a ensinar ensinado)

Professor Eduardo Oliveira

Page 18: Raposinho 12

Página 18

LudoTime

O RAPOSINHO

SOPA DE LETRAS

Descobre na «sopa de letras» o nome dos nove planetas principais do Sistema Solar.

Professora Teresa Chá-Chá

QUEBRA-CABEÇAS

Tenta descobrir, na grelha de letras, os nomes das figuras. Tem em atenção que se encontram escritos em

todos os sentidos menos na diagonal.

Tatiana Correia, 5ºA

Page 19: Raposinho 12

Página 19 12ªEdição

LudoTime

1 — Parte superficial da Terra, rochosa, onde assenta a biosfera.

2 — Veículo utilizado para lançamento de sondas.

3 — Teoria que explica a formação do Sistema Solar.

4 — Conjunto de espécies que vivem num determinado ambiente.

5 — Sistema que inclui toda a água existente. Professora Élia Rodrigues

CRUCIGRAMA

Resolve o crucigrama.

T

E

R

R

A

DIA DE S. VALENTIM

No dia 14 de Fevereiro, comemora-se o dia dos namorados ou de S. Valentim. As

comemorações deste dia têm várias explicações possíveis: umas de tradição cristã, outras de

tradição romana, pagã. Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Este queria

constituir um exército romano grande e forte. Não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que

tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a

guerra. E a solução que encontrou, foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a

ordem imperial e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos pares em segredo. Quando foi descoberto, foi preso,

torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.

Luísa Ferreira, 6ºC

RECEITA DE BOLO DE MEL

INGREDIENTES:

Farinha: 90 gr

Mel: 2 colheres de sopa

Leite: 1 chávena

Açúcar: 150 gr

Ovo: 3

Canela: 1 colher de café

Manteiga: 40 gr

Fermento: 1 colher de chá

PREPARAÇÃO:

Junta-se o açúcar com os

ovos, a manteiga derretida, a canela e

o mel, batendo-se muito bem.

Adiciona-se o leite e a farinha com o

fermento e mexe-se. Deita-se em

forma redonda, untada com manteiga

e polvilha-se com farinha, indo ao

forno.

Page 20: Raposinho 12

ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE

PROFESSOR FRANCISCO MANUEL

SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA

Telefone: 291870040

email: [email protected]

Site: escolas.madeira.edu.pt//eb123pepfmsbarreto

Já todos ouvimos falar do cavalo alado chamado Pégaso. Mas a sua história, acompanhada por

personagens com nomes estranhos ao ouvido português, tem tanto de fantástico quanto a sua própria

imagem. Vejamos o que nos diz a tradição grega…

Pégaso, o cavalo alado, nasceu da cabeça de Medusa quando Perseu a matou. O seu pai foi

Poseidon e, algum tempo antes, esperou pela morte da Górgon para aparecer. A deusa Atena deu

Pégaso a Belarofonte (um neto de Sísifo), que o usou na sua luta contra a Quimera (um monstro

fêmea com três cabeças). Belarofonte disparou setas ao monstro à medida que voava montado em

Pégaso e, depois, prendeu nas suas mandíbulas um grande pedaço de chumbo. O próprio hálito de

Quimera derreteu o chumbo, que escorreu pela sua garganta e queimou o monstro até à morte.

Depois, Belarofonte foi noutra missão, em que conseguiu uma vitória idêntica. Como um

grande herói, voou até ao Olimpo, lar dos deuses, como se fosse imortal. Zeus enviou um monstro que

fez com que Belarofonte caísse de Pégaso. Belarofonte, devido à sua presunção de grandeza, vagueou

pela Terra para o resto da sua vida, cego, coxo, e envergonhado, até que morreu de velhice.

Pégaso foi então sozinho até ao Olimpo, onde foi usado por Zeus para carregar os seus trovões.

Fantástico, não?

Professor Eduardo Oliveira

PÉGASO